IFTSJProfessora: Maria AnaAluno: Gabriel Ignácio Cardoso Christovão.

Os olhos não veem o coração sente

Existe um famoso ditado popular: “O que os olhos não veem o coração não sente.” Este faz o que se chama generalização apressada, pois subjetivamente, não é só a faculdade da visão que “o coração sente”. Existem outros sentidos. Desta forma, eles também percebem e enviam ao “coração”. Assim, percebe-se que esta frase é usada como desculpa para um erro, no caso, pode ser um adultério. Se o marido ou a esposa não virem o seu parceiro no ato da traição, não estarão sendo traídos ou sofrendo adultério.

O “coração” é capaz de sentir o que os olhos não veem, o ser humano não é só visão. O homem possui outros sentidos que pela experiência podem fazer “o coração sentir”. Como a audição que pela música motiva o nosso “coração” a sentir, e da mesma forma os outros sentidos, quando damos significação às experiências.

Desta maneira, esta frase é uma falácia que quer justificar um erro, no caso em específico um adultério. Deixa de ser errado, aquilo que não vejo. Contudo, não deixa de ser erro porque não vejo. Mas, sim, no ato que não é ético e nem leal com o meu parceiro, no caso, do homem com uma mulher, ou de uma mulher com um homem.

Em suma, é necessário olhar para este ditado e analisá-lo, percebendo o que está por detrás disto, que é uma falácia e precisa ser combatida. Dá assim, o seu verdadeiro efeito. Porque é possível os olhos do outro não verem e o coração sentir. O coração afetado é do sujeito que cometeu o erro. Este terá consciência disto, portanto o “seu coração sentirá”.