os legados de tecnologia dos jogos olímpicos para o brasil
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Os legados de tecnologia dos Jogos Olímpicos para o Brasil
Por Alexandre Gouvêa
A TI no Brasil é tão desenvolvida quanto em outros países. Somos inclusive referência de
serviços de offshore, com excelentes profissionais certificados internacionalmente. A realização dos
Jogos Olímpicos Rio 2016 deixará ainda mais evidente essa realidade. Os Jogos Olímpicos
constituem um evento que envolve milhares de pessoas e possibilitará, pela primeira vez, que os
profissionais possam trabalhar com a tecnologia de cloud computing de forma estruturada e em
grande escala.
Parte dos sistemas de TI do evento será administrada em cloud. Após o término dos Jogos,
essa infraestrutura permanecerá no país para ser utilizada em outras situações. Isto faz com que a
entrega das informações fique cada vez mais rápida e flexível. A partir dos Jogos de Peyonchong
2018, a infraestrutura será completamente migrada para a nuvem.
A estrutura tecnológica do Brasil está totalmente preparada para receber os Jogos Olímpicos.
Empresas como a Atos, juntamente ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e seus parceiros para
construírem e realizarem 200 mil horas de testes, garantindo que a infraestrutura funcione
perfeitamente.
Por se tratar de um evento de escala global e pelo maior volume de informação disponível
livremente na internet, o aumento do número de alertas de segurança é alarmante. Os sistemas de
segurança implementados são capazes de avaliar e correlacionar mais de 200 eventos de segurança
de TI por segundo, em tempo real. Esses eventos são tratados e os riscos avaliados, evitando
impactar os Jogos. A tecnologia desenvolvida pela Atos desde 2002 permite identificar possíveis
ameaças e mais importante: preveni-las.
*Alexandre Gouvêa é presidente da Atos para a América Latina