os eléctricos de lisboa

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Os Eléctricos de Lisboa Escola Artística António Arroio Bruno Pedroso, Nº9 11ºJ

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Page 1: Os Eléctricos de Lisboa

Os Eléctricos de Lisboa

Escola Artística António ArroioBruno Pedroso, Nº9 11ºJ

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Na segunda metade do séc. XIX surge em Lisboa a necessidade de criar uma rede de transportes públicos. Assim, nascem as primeiras companhias de carros puxados por cavalos desconfortáveis e sujos. Existiam cerca de 20 empresas, as principais eram os carros do “Chora” (o proprietário tinha esta alcunha por andar sempre a lamentar-se) e os carros do Simplício.

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Nesta altura existiam, nas calçadas mais íngremes, sistemas de ascensores, que mais tarde, tal como os carros puxados a cavalo, acabariam com a inauguração do Americano/Eléctrico.

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Surge então, no Brasil, a Companhia Carris de Ferro de Lisboa (actual Carris) em 1873, e que viria a implementar em Lisboa a rede de Carros puxados a cavalos sobre carris. Chegaram a ter problemas com os outras companhias, pois estas para terem viagens mais confortáveis aproveitavam-se dos carris do americano.

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Surgem, a 31 de Agosto de 1901, as primeiras experiências com carros eléctricos entre o Cais do Sodré e Algés ( a actual linha 15), com carros importados dos E.U.A. Na altura da construção as pessoas consideravam o eléctrico uma obra do Diabo devido à enorme quantidade de cabos aéreos electrificados.

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Surgem os primeiros carros grandes, antepassados dos actuais articulados. De referir que a rede se expandia um pouco por toda a cidade, pelo que as velhas empresas de carros a cavalo só subsistiam onde não houvesse eléctricos.

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Surgem também os primeiros carros fechados pequenos com a alcunha de “São Luís” devido ao nome do seu fabricante nos E.U.A.

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Surgem igualmente os carros grandes fechados que circularam quase sem grandes alterações durante 90 anos

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A partir da década de 20/30, a Carris começa a apostar na produção feita por si mesma, e surgem os primeiros carros semelhantes aos que hoje conhecemos.E na década de 50, com a rede no seu auge, os eléctricos já chegavam à periferia da cidade – a sítios como:

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Carnide

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Campo Grande

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Lumiar

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Areeiro

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e Benfica

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Na década de 60 surge o metropolitano. Começa, assim, o golpe final na rede de eléctricos, assinalada com justificações mesquinhas por parte da C.M.L. e da Carris.

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Mesmo assim, a Carris decide apostar num design moderno para os seus eléctricos, inspirando-se nos eléctricos alemães dos anos 40 e 50. Cá tiveram a alcunha de “Caixotes” e apenas a carroçaria era nova, os motores provinham de eléctricos já abatidos, muitas vezes com motores com mais de 30 anos.

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Com o 25 de Abril de 1974, a crise do petróleo e a criação do passe social em 76, a Carris recebe um fluxo enorme de passageiros durante esta época e decide continuar com os eléctricos que já tinham o fim anunciado desde a década anterior.

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Após tentativas falhadas e outras concretizadas durante a década de 80, a Carris decide construir novos eléctricos em 1992 através de carroçarias clássicas com motores com a tecnologia de ponta da época da reconstrução.

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Surgem também, em 1995, os primeiro eléctricos articulados na história da Carris, fabricados na Amadora sob licença da Siemens.

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A partir de 1990, surge de novo o “pesadelo”: a Carris decide encerrar uma quantidade razoável de linhas que se prolongará até Maio de 1997. A partir daqui, a rede estabilizou.

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Gráfico com a rede em 1958, e a rede actual (respectivamente).