os efeitos da drenagem linfÁtica manual corporal...

10
1 OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL CORPORAL NO PERÍODO GESTACIONAL Aline Quintas Takeda 1 , Fabiana de Cássia Tozo 2 1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR). 2. Fisioterapeuta. Professora Orientadora Adjunto da Universidade Tuiuti. Endereço para correspondência: Aline Quintas Takeda, [email protected] ___________________________________________________________________________ RESUMO: A gestação é um período de intensas adaptações fisiológicas, preparando o organismo materno para receber o feto em crescimento até que esteja em condições de nascer. Essas alterações ocorridas pelo desenvolvimento do feto provocam inúmeros desconfortos relatados por um grande número de gestantes como o edema, e consequente dificuldade nas atividades de vida diária. O Tecnólogo em Estética pode atuar através da drenagem linfática manual corporal, contribuindo com a redução do edema e melhora da qualidade de vida. Palavras-chave: gestação, edema, drenagem linfática manual. __________________________________________________________________________ ABSTRACT: The pregnancy is a period of intense physiological adaptations, which prepares the maternal organism to receive the growing fetus until it is in condition to be born. This changes caused by the fetus development stimulate innumerable discomforts described by a great number of pregnant women like the edema, and consequent difficulty to perform daily activities. The Aesthetic Technologist may work by the corporal manual lymphatic draining, contributing with the reduction of the edema and improving life quality. Keywords: pregnancy, edema, manual lymphatic draining. ___________________________________________________________________________

Upload: hadieu

Post on 05-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL CORPORAL NO PERÍODO

GESTACIONAL

Aline Quintas Takeda1, Fabiana de Cássia Tozo

2

1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba,

PR).

2. Fisioterapeuta. Professora Orientadora Adjunto da Universidade Tuiuti.

Endereço para correspondência: Aline Quintas Takeda, [email protected]

___________________________________________________________________________

RESUMO: A gestação é um período de intensas adaptações fisiológicas, preparando o

organismo materno para receber o feto em crescimento até que esteja em condições de nascer.

Essas alterações ocorridas pelo desenvolvimento do feto provocam inúmeros desconfortos

relatados por um grande número de gestantes como o edema, e consequente dificuldade nas

atividades de vida diária. O Tecnólogo em Estética pode atuar através da drenagem linfática

manual corporal, contribuindo com a redução do edema e melhora da qualidade de vida.

Palavras-chave: gestação, edema, drenagem linfática manual.

__________________________________________________________________________

ABSTRACT: The pregnancy is a period of intense physiological adaptations, which prepares

the maternal organism to receive the growing fetus until it is in condition to be born. This

changes caused by the fetus development stimulate innumerable discomforts described by a

great number of pregnant women like the edema, and consequent difficulty to perform daily

activities. The Aesthetic Technologist may work by the corporal manual lymphatic draining,

contributing with the reduction of the edema and improving life quality.

Keywords: pregnancy, edema, manual lymphatic draining.

___________________________________________________________________________

2

INTRODUÇÃO

A gestação normal está associada a

ajustes fisiológicos e anatômicos que

acarretam acentuadas mudanças no

organismo materno. Provavelmente, em

nenhuma outra fase do ciclo vital exista

maior mudança no funcionamento e forma

do corpo humano em tão curto espaço de

tempo (PASTORE, 2007).

É necessário durante a gravidez,

que ocorram modificações no organismo

da mulher para proporcionar um perfeito

crescimento e desenvolvimento do feto, o

que poderá levá-la a relatar como

consequência dor e limitações em suas

atividades diárias (SOUZA, 2000).

O objetivo deste artigo é discutir os

efeitos da drenagem linfática manual

corporal no período gestacional e revisar a

fisiologia do período gestacional, através

de revisão bibliográfica baseada em uma

pesquisa de artigos científicos já

publicados, livros da Universidade Tuiuti

do Paraná – Campus Sidney Lima, e sites

de busca.

PERÍODO GESTACIONAL

Os hormônios são os responsáveis

por todas as modificações no corpo da

gestante, trabalhando para que o bebê se

desenvolva bem, e também são os

responsáveis por provocar diversas

alterações físicas e emocionais

(REZENDE, 1999).

A mais aparente dentre as diversas

reações da mãe ao feto e ao excesso de

hormônios da gravidez é o aumento de

tamanho de vários órgãos sexuais. Além

disso, os diversos hormônios podem causar

mudanças acentuadas na aparência de uma

gestante, às vezes resultando no

desenvolvimento de edema, acne e traços

masculinos (GUYTON; HALL, 2006).

As alterações vasculares

representam uma adaptação fisiológica à

produção hormonal durante a gravidez

com consequente aumento do volume

sanguíneo circulante, maior vascularidade,

congestão, hiperemia a instabilidade

vasomotora, proliferação ou dilatação dos

vasos (COSTA et al., 2009).

O edema gestacional decorre do

aumento de substâncias hormonais

(maternas, placentárias e fetais) retentoras

de sódio. Em adição, o aumento da pressão

intra-abdominal decorrente do crescimento

uterino provoca hipertensão da veia cava

inferior e estase venosa nos membros

inferiores (BEVILACQUA et al., 1995).

É comum o aparecimento de edema

nos pés e pernas no final da gestação

devido a dificuldade de retorno venoso o

que resulta em extravasamento de líquido

para os interstícios do tecido (CARDOSO,

2003).

3

Mudanças no organismo, segundo Souza

(2002)

O útero tem seu eixo vertical e

exige da parede abdominal uma

sustentação total, deslocando o centro de

gravidade da mulher, o que ocasiona dores

e desconfortos nas costas e na região

lombar.

A cintura pélvica (quadril) aumenta

seu tamanho para ampliar o espaço e

abrigar o bebê, e a gestante para andar tem

que voltar os pés para fora.

O diafragma (músculo responsável

pela atividade respiratória) fica

pressionado pelo aumento uterino,

dificultando a respiração da gestante,

passando a respirar mais no peito do que

no abdômen, no final da gestação.

O estômago tem seu eixo alterado

de vertical para horizontal, tornando o

processo digestivo alterado e mantendo por

mais tempo a presença de enzimas

digestivas. Durante a gravidez, o estômago

desloca-se para cima e para trás, para

poder dar espaço para o bebê; isso

ocasiona mal-estar às gestantes.

As glândulas mamárias têm seu

volume aumentado pela presença do leite,

além de mudanças na postura, existe um

desconforto em manter posições por muito

tempo. Por exemplo, ficar muito tempo em

pé ou sentada causa grande desconforto.

Os tecidos cutâneo e subcutâneo

distendem-se alterando consideravelmente

a silhueta feminina.

A musculatura, impregnada de

líquido, tem seus ligamentos e tendões

afrouxados, os quais se tornam incapazes

de funcionar como sustentadores.

Os tecidos cartilaginoso e ósseo

sofrem também modificações, mais

acentuadas na cartilagem da sínfise púbica,

nas articulações sacro-ilíacas e nos discos

intervertebrais, que recebem carga

aumentada durante todo o processo

gravídico. Os ossos estão bem mais frágeis

e com seus ligamentos mais frouxos.

O aparelho locomotor apresenta

dificuldades devido à diminuição da

rigidez do aparelho ligamentoso, o andar

da gestante é modificado, passa a andar

com os pés para fora, e ao ficar parada

passa a empurrar a barriga para a frente,

alterando sua postura e ocasionando dores

e desconfortos.

Alterações Metabólicas, segundo Souza

(2002)

Aumento no metabolismo basal: a

mulher que não está grávida tem em

repouso, seus batimentos cardíacos

estabelecidos entre 70 e 80 por minuto; já a

gestante, tem, em repouso, por volta de 80

e 90 em média. Isso mostra que ela está em

frequente estado de "exercício".

4

Os rins, devido a sua localização

próximo ao diafragma, curvam-se para a

frente durante a inspiração e voltam ao

normal durante a expiração. Esses

movimentos estimulam a eliminação da

urina.

Aumento do consumo de oxigênio:

com a gravidez, o consumo de ar é

aumentado em função de ele estar sendo

também absorvido pelo bebê, por isso e

também pela respiração, a gestante está

sempre cansada.

Aumento da capacidade inspiratória

e queda na reserva expiratória: pode

ocasionar incômodos como tonturas e

dores de cabeça.

Aumento do débito cardíaco, pois

uma parte está dirigida a tecidos não

musculares. Com isso, as taquicardias e a

mudança nos batimentos cardíacos são

uma constante.

Declínio da atividade do trato

gastrointestinal: acontece pela alteração na

posição dos intestinos, que ficam

"apertados" com o aumento do volume da

barriga.

Alterações no sistema endócrino:

aumento na produção de resíduos,

intolerância ao calor, instabilidade

emocional, devido a disfunção nos

hormônios.

Aumento do volume sanguíneo e

do volume plasmático: as gestantes

costumam ter as mãos e rosto com

coloração modificada em função dessa

mudança circulatória.

SISTEMA LINFÁTICO

Além do sistema circulatório para o

sangue, o corpo ainda possui outro sistema

de fluxo de líquido, o sistema linfático.

Este representa uma via acessória pela qual

o líquido pode fluir dos espaços

intersticiais para o sangue. E, mais

importante, os linfáticos podem transportar

proteínas e material particulado grande

para fora dos espaços teciduais, nenhum

dos quais poderia ser removido por

absorção diretamente pelos capilares

sanguíneos (GUYTON; HALL,2002).

Consiste de: 1) um sistema

vascular, constituído por um conjunto

particular de capilares linfáticos, vasos

coletores e troncos linfáticos; 2)

linfonodos, que servem como filtros do

líquido coletado pelos vasos; e 3) órgãos

linfóides, que incluem tonsilas, baço e o

timo, encarregados de recolher o líquido

intersticial e reconduzi-lo ao sistema

vascular sangüíneo. Possui várias funções

importantes: retorno do líquido intersticial

para a corrente sanguínea, destruição de

microrganismos e partículas estranhas da

linfa, e respostas imunes específicas, como

5

a produção de anticorpos (GUIRRO;

GUIRRO, 2004).

Circulação linfática

A linfa absorvida nos capilares

linfáticos é transportada para os vasos pré-

coletores e coletores, passando através de

vários linfonodos, sendo aí filtrada e

colocada na circulação até atingir os vasos

sanguíneos. No membro superior, os vasos

linfáticos atingem os linfonodos axilares.

No membro inferior os vasos superficiais e

profundos fluem para os linfonodos

inguinais superficiais. Toda a linfa do

organismo acaba retornando ao sistema

vascular sanguíneo através de dois grandes

troncos: o ducto torácico e o ducto

linfático direito (GUIRRO; GUIRRO,

2004).

Quando o líquido intersticial passa

para dentro dos capilares linfáticos, recebe

o nome de linfa, quer dizer água limpa,

cristalina (BORGES, 2006).

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

CORPORAL

A drenagem linfática manual é uma

técnica massoterápica, criada e

desenvolvida pelo biólogo e fisioterapeuta

Dr. Phil Emil Vodder, no início da década

de 1930, que favorece a drenagem da linfa

da periferia do organismo para o coração.

Desenvolve sua ação principal sobre o

sistema circulatório linfático (LOPES,

2002).

Conviver bem com as

transformações geradas pela gravidez é

fundamental para a saúde da mãe e do

bebê. Fazer atividade física e seguir uma

dieta equilibrada são orientações básicas

que a mulher deve seguir antes, durante e

depois da gestação. Entre as opções

complementares que prometem garantir o

bem-estar da futura mãe, a drenagem

linfática é uma das mais procuradas para

ativar a circulação e combater os efeitos

incômodos das mudanças que

acompanham os meses de gravidez

(LOPES, 2002).

Durante a gestação, pode-se aplicar

técnicas de massoterapia, que ajudam no

relaxamento muscular e melhoram a

drenagem linfática, sendo a drenagem

linfática manual uma das técnicas mais

eficazes no tratamento do edema (SOUZA,

2002).

Os objetivos da drenagem linfática

manual são: recolocar em movimento o

líquido intersticial e permitir uma maior

reabsorção dos excessos de líquido e das

macromoléculas por intermédio do sistema

linfático, favorecer a abertura dos capilares

linfáticos e, com isso, a eliminação dos

resíduos provenientes do metabolismo

celular, aumentar a regeneração celular e

6

estimular o sistema imunológico

(JAQUEMAY, 2000).

As manobras de drenagem linfática

manual seguem dois princípios básicos: a

evacuação que tem como objetivo auxiliar

a remoção da linfa dos pré-coletores e

coletores linfáticos e desobstruir os pontos

proximais, ou seja, as áreas de entrada para

os linfonodos regionais, criando assim a

possibilidade de “aspiração” da linfa em

direção centrípeta; e a captação que tem

como objetivo auxiliar a absorção do

líquido intersticial excedente para dentro

dos capilares linfáticos terminais e o

aumento do fluxo em direção aos

linfonodos regionais (RIBEIRO, 2004).

A drenagem linfática manual está

representada principalmente por duas

técnicas: a de Leduc e a de Vodder

(GUIRRO; GUIRRO, 2004).

Manobras Básicas da Massagem de

Drenagem Linfática – Leduc, segundo

Guirro; Guirro (2004)

Drenagem dos linfonodos: inicia-se

a drenagem dos linfonodos pelo contato

direto dos dedos indicador e médio do

terapeuta com a pele da paciente, ou com

as mãos sobrepostas. A manobra é

realizada com uma pressão moderada e

rítmica, estando baseada no processo de

evacuação.

Movimentos circulares com os

dedos: os movimentos são realizados de

forma circular e concêntrica, utilizando-se

desde o dedo indicador até o mínimo. Os

movimentos são leves, rítmicos e

obedecem a uma pressão intermitente na

área edemaciada, seguindo o sentido da

drenagem fisiológica. Deve-se executar de

5 a 7 movimentos no mesmo local.

Movimentos circulares com o

polegar: a única diferença desta manobra

com a descrita anteriormente é o fato desta

ser realizada somente com o polegar.

Movimentos combinados: é a

combinação entre os dois movimentos

anteriormente descritos, tomando-se o

cuidado para não pinçar o tecido entre os

dedos.

Bracelete: esta manobra é exigida

quando o edema atinge grandes áreas. O

procedimento pode ser uni ou bimanual,

envolvendo o segmento a ser tratado, e o

sentido deve ser de distal para proximal ou

vice-versa, sendo que a pressão deve ser

intermitente.

Manobras Básicas de Drenagem

Linfática – Vodder, segundo Guirro;

Guirro (2004)

Círculos fixos: coloca-se a mão

espalmada sobre a pele e com os dedos

realizam-se movimentos circulares, que

promovem um estiramento do tecido,

7

efetuando uma pressão/descompressão. Os

movimentos são realizados de 5 a 7 vezes

no mesmo lugar.

Movimentos de bombeamento: as

mãos são acopladas no tecido a ser

drenado, iniciando-se movimentos

ondulatórios, com pressões decrescentes da

palma para os dedos, de forma intermitente

num total de 5 a 7 movimentos. A direção

e o sentido da pressão da drenagem é

determinada pela localização das vias.

Movimento do “doador”: o

movimento é iniciado com as palmas das

mãos posicionadas perpendicularmente às

vias de drenagem, sendo a técnica baseada

em manobras de arraste envolvendo uma

combinação de movimentos. Primeiro

toca-se com a borda medial da mão a área

a ser drenada, seguido dos movimentos de

pronação do antebraço e abdução do braço.

Na seqüência, a outra mão com o polegar

em extensão realiza um movimento de

arraste com a borda lateral associando

movimentos de supinação do antebraço

com adução do braço. O movimento é

repetido novamente na região

imediatamente adjacente à região

manipulada.

Movimento giratório ou de rotação:

este movimento é empregado em

superfícies planas. O braço é posicionado

em leve abdução no plano da escápula,

com o antebraço em máxima pronação. A

mão que inicia o movimento toca a

superfície do segmento com a face palmar

e realiza um movimento de desvio ulnar na

direção e sentido da drenagem proposta,

simultaneamente aos movimentos de

supinação e adução. A outra mão terá o

mesmo posicionamento e realizará os

mesmos movimentos descritos

anteriormente, tendo-se o cuidado para que

os movimentos sejam seqüenciais e

rítmicos, alternando-se as mãos para a

região imediatamente adjacente. O

posicionamento das mãos depende da

seqüência realizada, e podem ser

posicionadas proximal ou distalmente,

seguindo sempre o fluxo da linfa

As manobras são lentas, rítmicas e

suaves, devendo sempre direcionar sua

pressão obedecendo ao sentido da

drenagem linfática fisiológica. Para que o

objetivo da drenagem da linfa estagnada

seja atingido, é imprescindível obedecer a

uma sequência específica de regiões do

corpo onde as manobras são executadas

(MADRUGA, 2002).

A pressão adequada é aquela

suficientemente forte para propulcionar o

líquido intersticial para dentro dos

capilares linfáticos, e aumentar sua

absorção através dos capilares. No entanto

ela deve se manter abaixo do valor da

pressão interna dos capilares linfáticos e

8

sanguíneos, para não obstruí-los

(WINTER, 1995).

Efeitos da Drenagem Linfática Manual

Segundo Maio (2004):

- Fornecimento de nutrientes às células.

- Oxigenação dos tecidos.

- Desintoxicação do tecido intersticial.

- Desintoxicação da musculatura

esquelética.

- Melhor cicatrização.

- Produz relaxamento das fibras

musculares esqueléticas.

- Move o fluido tissular para dentro dos

linfáticos iniciais (aumenta a formação da

linfa).

- Favorece a evacuação de

macromoléculas.

- Estimula o peristaltismo dos coletores

linfáticos.

- Aumenta a capacidade de transporte do

sistema linfático.

- Previne a formação de fibrose.

- Aumenta a reabsorção de uma fração do

edema no nível do capilar venoso

sanguíneo.

- Melhora da resposta defensivo-

imunitária.

Contra-indicações absolutas

Segundo Borges (2006):

- Tumores malignos.

- Tuberculose.

- Infecções agudas reações alérgicas

agudas.

- Edemas sistêmicos de origem cardíaca ou

renal.

- Insuficiência renal.

- Trombose venosa.

Contra-indicações relativas

Segundo Borges (2006):

- Hipertireoidismo.

- Insuficiência cardíaca descompensada.

- Asma e bronquite.

- Flebite.

- Hipotensão arterial.

CONCLUSÃO

A drenagem linfática manual

corporal no período gestacional é eficaz no

combate dos efeitos que acompanham os

meses de gravidez, como a redução do

edema, que é uma das alterações que mais

traz desconforto a gestante, estimulando a

circulação venosa e linfática, pois vem de

encontro as alterações metabólicas que

causam a retenção de líquidos. Além de

promover o relaxamento, eliminar a

sensação de pernas cansadas e estimular o

sistema imunológico. É uma técnica que

possui vantagens por ser manual e por não

utilizar produtos, não ocorrendo alterações

químicas.

9

REFERÊNCIAS

BEVILACQUA, F.; BENSOUSSAN, E.;

JANSEN, J. M.; SPINOCASTRO, F.

Fisiopatologia Clínica, 5ª ed. Editora

Atheneu, Rio de Janeiro, 1995.

BORGES, F. S. Modalidades Terapêuticas

nas Disfunções Estéticas. Editora Phorte,

São Paulo, 2006.

CARDOSO, C.M. Drenagem Linfática

Manual no Edema de Membros Inferiores

de uma Paciente no Terceiro Trimestre de

Gestação. Trabalho de Conclusão de

Curso, Universidade do Sul de Santa

Catarina – UNISUL, Tubarão, 2003.

COSTA, A.; ALVES, G.F.; ABULAFIA,

L.A. Dermatologia e Gravidez. Editora

Elsevier, Rio de Janeiro, 2009.

GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia

Dermato Funcional, 3ª ed. Editora Manole,

São Paulo, 2004.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de

Fisiologia Médica, 10ª ed Editora

Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de

Fisiologia Médica, 11ª ed. Editora

Elsevier, Rio de Janeiro, 2006.

JAQUEMAY, D. A Drenagem –

Vitalidade: a Drenagem Linfática

Associada à Energia Chinesa. Editora

Manole, São Paulo, 2000.

LOPES, M. Drenagem Linfática Manual e

a Estética. Editora Odorizzi, Blumenau,

2002.

MADRUGA, A. C. R. Linfoterapia na

oncologia,2002. Disponível em:

http://www.evirt.com.br/artigos/anacris01.

htm. Acesso em: 03 jun. 2010.

MAIO, M. Tratado de Medicina Estética,

Vol 1. Editora Roca, São Paulo, 2004.

MAIO, M. Tratado de Medicina Estética,

Vol 3. Editora Roca, São Paulo, 2004.

PASTORE, S. Hipertensão Gestacional –

Uma Revisão de Literatura. Trabalho de

Conclusão de Curso, Universidade do Sul

de Santa Catarina – UNISUL, Tubarão –

2007. Disponível em: http://www.fisio-

tb.unisul.br/Tccs/07b/simone/Simone_artigo.p

df. Acesso em: 01/05/2010.

REZENDE, J. Obstetrícia fundamental.

Editora Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 1999.

RIBEIRO, D. R. Drenagem Linfática

Manual Corporal, 6ª ed. Editora Senac,

São Paulo, 2004.

SOUZA, E. L. B. L. Fisioterapia Aplicada

à Obstetrícia e Aspectos de Neonatologia:

10

Uma Visão Multidisciplinar, 2ª Ed. Editora

Health, Belo Horizonte, 2000.

SOUZA, E.L.B.L. Fisioterapia Aplicada à

Obstetrícia e Aspectos de Ginecologia e

Neonstologis, 3ª Ed. Editora Health, Belo

Horizonte, 2002.

WINTER, W.R. Drenagem Linfática

Manual, 2ª ed. Editora Vida Estética, Rio

de Janeiro, 1995.