os desafios da mobilidade - transportes & negócios · os desafios da mobilidade e a resposta...

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Os Desafios da Mobilidadee a Resposta Intermodal

Mário Coutinho dos [email protected] de 2 de Junho de 2006

TIP – Transportes Intermodais do Porto, ACE

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Estrutura da apresentação

Desafios da mobilidade na AMPProcuraOferta

Resposta intermodalCaracterização, fundamentos e requisitosCondicionantes e dificuldades de implantaçãoPonto de situação

Implicações em termos de políticas públicasEfeitos redistributivosEficiência na afectação de recursosAcção regulatória

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Mobilidade e competividade

Modo 1991 2001 VariaçãoTransporte Público 41,8% 28,1% -13,7%Transporte Privado 30,9% 52,0% 21,1%A pé 26,7% 19,1% -7,6%Outros 0,6% 0,8% 0,2%

Fonte: INE 2003

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1991 2001

Outros A PéT. Individual (TI) T. Colectivo (TC)

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Deslocações na AMP + Valongoperiferia centro

periferia periferiaperiferia centro

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Procura de mobilidade na AMP

Novo padrão de fluxos de mobilidadeAumento da importância dos fluxos periferia – periferiaCrescimento urbano das zonas periféricas

Desenvolvimento de novas centralidades

Deslocações periferia-periferiaQuota do transporte individual é mais elevada!

Novos motivos justificativos da mobilidadeMenor peso relativo das viagens pendulares casa – trabalhoMaior complexidade das viagens

Maior grau de exigência de mobilidade

Disfunção entre a rede e as necessidades de mobilidade

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Distribuição modal

23,1%3,3%49,2%47,5%4,0%5,3%90,8%V. Nova Gaia

5,1%-75,9%24,1%15,2%21,2%63,6%Vila Conde

8,3%2,0%45,8%52,2%15,3%23,5%61,3%Valongo

1,5%-61,9%38,1%13,9%23,8%62,4%Trofa

3,5%1,1%67,0%31,9%12,9%12,9%74,2%Póvoa Varzim

21,2%0,6%38,3%61,1%4,4%5,1%90,6%Porto

13,9%1,9%48,0%50,1%5,2%9,9%84,9%Matosinhos

11,1%2,5%56,8%40,8%5,3%6,8%87,9%Maia

10,6%1,4%46,2%52,4%5,3%5,0%89,8%Gondomar

1,6%-56,3%43,8%7,1%42,9%50,0%Espinho

AMBOSFERROVIÁRIORODOVIÁRIOConcelhoTOTALAMBOSPRIVADOPÚBLICO

PÚBLICO

Base: 1.085.279 utilizadores

População Móvel Motorizada por Modo de Transporte segundo Concelho de Residência

Fonte: estudo “Avaliação das preferências dos habitantes da AMP relativamente aos atributos do sistema de transportes” realizado pela Qmetrics

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Distribuição modalCorredor

Operador de TransportesTrofa Povoa Douro Norte Porto

Total

STCP 63,0% 50,6% 52,5% 43,6% 88,8% 59,1%Outros Rodoviários 14,7% 27,5% 24,2% 40,7% 1,4% 23,4%CP 8,5% 3,2% 12,0% 7,5% 1,0% 5,8%Metro 3,1% 8,5% - - 4,1% 3,0%

Total 1 O perador 89,3% 89,8% 88,7% 91,7% 95,3% 91,4%

STCP e CP 5,2% 0,4% 6,7% 2,1% 1,0% 2,6%STCP e Outros Rodoviários 2,3% 2,8% 2,7% 4,2% 0,3% 2,4%STCP e Metro 1,5% 3,2% 0,3% - 3,4% 1,7%Outros Rodoviários e Metro 0,6% 2,1% - 0,4% - 0,7%Outros Rodoviários e CP - 0,7% 0,9% 1,2% - 0,7%CP e Metro - - 0,3% - - 0,1%

Total 2 Operadores 9,6% 9,2% 11% 7,9% 4,8% 8,2%

STCP, CP e Metro 0,6% 0,7% - 0,4% - 0,3%STCP, Outros Rodoviários e CP 0,4% - 0,5% - - 0,1%Outros Rodoviários, CP e Metro 0,2% - - - - 0,1%STCP, Outros Rodoviários e Metro - 0,4% - - - 0,0%

Total 3 Operadores 1,2% 1,1% 0,5% 0,4% 0,5%

Fonte: estudo “Avaliação das preferências dos habitantes da AMP relativamente aos atributos do sistema de transportes” realizado pela Qmetrics

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Desarticulação tarifária

Zonamentos

Operadores privados: base quilométrica

Operadores públicos base zonal:

STCP por grandes zonas

CP Porto por troços extensos

Excessiva variabilidade e diferenciação tarifária

Tarifário social variáveis por operador

Normativos de fiscalização diferenciados por operador

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Desarticulação tarifária

30.715.0Passe0.880.85Bilhete

STCPUSGPErmesinde – Baixa

26.015.0Passe0.500.85Bilhete

STCPUSGPCoimbrões – Baixa

Tarifas 2002

Ligação Ermesinde – BaixaPasse STCP 32,40Assinatura CP 18,50Passe combinado 40,20

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Resposta intermodal

Objectivos:Promover a complementaridade das redesOptimizar as condições de rebatimento físico e tarifárioPromover a utilização do sistema de transporte público

Estratégia de implantaçãoFase experimentalRoll-out

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Resposta intermodal

Modo e o percurso mais cómodos, em vez do modo e do percurso mais baratosMelhoria da mobilidade dos passageiros (integração de redes)Reforço da competitividade do transporte públicoPromoção da eficiência dos operadores, através da focalização na sua verdadeira vocação

Modo ferroviário: distribuidor axialModo rodoviário: distribuidor tangencial

Passagem de um modelo de concorrência para um de co-opetition

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Requisitos da intermodalidade

ZonamentoPapel estruturante na oferta intermodal

Estrutura tarifáriaDe base zonalTarifário social

Sistema de bilhéticaRede de vendas comumModelo de repartição da receita (equitativo)

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Estrutura da oferta intermodal

RadialModo ferroviário (ligeiro e pesado)

Póvoa de Varzim (MP)Trofa (CP Porto e MP)Gaia (CP Porto MP)Espinho (CP Porto MP)Valongo (CP Porto)

TangencialModo rodoviário (assegurar capilaridade à rede)

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Requisitos do tarifário intermodal

Estrutura tarifáriaZonamentoIncentivo para a integração dos operadores versus a compreensão dos clientesTítulos oferecidosTarifário

FiscalizaçãoNormativo comum

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Modelo de repartição da receita

Indicador de procuraPassageiro / Zona ou Passageiro / KmPonderador: qualidade de serviço percepcionada pelos clientes (observatório)

Indicador de ofertaVeículo / Km ou lugar / KmPonderador: custo teórico (padrão) do veículo / Kmou lugar / Km

Homogeneização do custo de produção modal

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Implicações do tarifário intermodal

Redução de custosComerciaisCom a rede de vendasCom a emissão / produção de títulos de transporte

Custos operacionaisPercursos mais curtos possibilitados pelo rebatimento intermodalInduz reduções de produção

Fomenta maior procura decorrente da complementaridade das redes e da melhoria do serviço prestado

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Implicações em termos de mobilidade

Externalidades negativas na economia e no ambiente da regiãoConcorrência em vez de “coopetition” entre operadoresDeficiências no planeamento e na gestão da rede

Insuficiências na articulação modal e inter operadoresRedundâncias (ineficientes) na oferta de mobilidade

Inconsistências no ordenamento urbano da periferiaCrescimento das necessidades e das expectativas de mobilidade

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Implicações para políticas públicas

Efeitos redistributivosAceitabilidade

Percepção da existência de ganhos de utilidade e de equidade na sua distribuição

Eficiência na afectação de recursosModelo de financiamento

Willingness to pay versus insuficiência tarifáriaContratualização do serviço público

Modelos de repartição de receita equitativosAcção regulatória

Processos de reajustamento de redesDefinição de políticas e estruturas tarifárias

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Contratualização do serviço público

Conceito:

Prestação de serviços de transporte em condições de procura reduzida por motivos territoriais ou de horário

Contratualização do serviço público da procura por operador e segmento:

Horário

Geográfico