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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Título: LEITURA E SIGNIFICADOS EM HISTÓRIA

Autor MARILUZ LIMA SANTIAGO

Disciplina/Área HISTÓRIA

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

C.E. WOLFF KLABIN

Município da escola TELÊMACO BORBA

Núcleo Regional de Educação

TELÊMACO BORBA

Professor Orientador CLAUDIO LUIS DENIPOTI

Instituição de Ensino Superior

UEPG

Relação Interdisciplinar

LINGUA PORTUGUESA

Resumo

Desenvolver a habilidade de leitura significativa, através de diversas mídias, com alunos do 6º ano do C.E.Wolff Klabin, através de diferentes linguagens e diversidades textuais, possibilitando a formação de uma consciência cidadã de forma prazerosa, através de leituras orientadas, teatros, vídeos e jogos, pretende-se dar significado à compreensão e contextualização com a cultura local e as relações sociais no tempo.

Palavras-chave Leitura – Tempo – Aulas de História

Formato do Material Didático

Unidade Didática

Público Alvo

Alunos do 6º ano.

APRESENTAÇÃO "A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da

busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da

alegria." (Paulo Freire)

O início do ano letivo sempre traz novas expectativas, principalmente para os

novos alunos que ao realizarem a passagem dos Anos Iniciais, para os Anos Finais do

Ensino fundamental se deparam, com muitas novidades, nova escola, novos colegas,

novos professores, etc., trazendo para muitos dificuldades de adaptação inicial, aliando a

este impacto, a passagem da infância para a adolescência.

Então... muitas novidades, estão para acontecer.

É constante a preocupação dos professores a respeito de falta de compreensão

textos nas diversas áreas do conhecimento, principalmente dos recém- chegados do 5º

ano.

Através do tema Tempo Histórico, pretende-se com esta Unidade Didática uma

reflexão sobre a diferentes temporalidades da diferentes sociedades, redimensionando

um fazer pedagógico de forma a contemplar a importância do trabalho com diversidades

textuais no processo de compreensão de leitores através do desenvolvimento de leituras

expressivas nas aulas de história.

Esta Unidade Didática está fundamentada na obra de Alberto Manguel, Uma

História da Leitura, na qual de forma agradável, apresenta como ocorre o processo da

leitura nos mais diferentes tempos históricos, baseando-se também no estudo sobre como

era realizado o ensino da leitura no Paraná no final do século XIX inicio XX, realizado por

Claudio Denipoti (1996).

Desta forma pretende-se utilizar das diferentes mídias para a realização de

leituras, como atividades, reflexivas e dialógicas trazendo suporte enriquecedor para as

aulas de História. Para tanto serão utilizados diferentes textos, imagens, vídeos e

documentos antigos, que contribuirão na construção do conhecimento significativo para

os alunos.

MARILUZ LIMA SANTIAGO

1º Encontro

Apresentação da proposta aos alunos.

Viver em sociedade requer respeito, tolerância e troca, o que podemos demonstrar

através de atitudes e da linguagem oral. Para que nossas atividades sejam significativas

no processo de apropriação de conhecimento, e constituição enquanto sujeitos é

importante nos fortalecermos enquanto grupo.

Embora não seja fácil, pois convivemos com diferenças de opiniões, anseios, sonhos,

temores, saberes, etc., porém, precisamos ter conhecimento mútuo, através de conceitos

aprendidos, troca de opiniões e de impressões e pontos de vista diferentes.

Somos todos sujeitos de uma Sociedade.

Atividades

O que eu tenho a ver com a História?

Frequentemente nos deparamos com situações, que ocorrem com os “outros”

pensamos não nos dizer respeito e pouco nos importamos com elas, e eu com isso, não é

mesmo?

Embora seja uma postura comum diante de fatos, ocorridos em nossa cidade, ou

país ou no mundo, se não estamos envolvidos, e daí? “Nada ver” será?

É preciso nos encontrar em uma determinada situação para fazermos parte dela? Nossas

ações individuais podem interferir no coletivo? Sim, elas interferem positiva ou

negativamente, pois fazemos parte construção da história de um povo, o povo brasileiro.

Peça que comecem a registrar dados de sua vida como idade, data de nascimento,

nome dos pais, endereço, etc. solicite que conversem com familiares para que os

mesmos, relacionem fatos importantes da historia se sua família não esquecendo de

informar datas, e se lembram de fatos ocorridos na sociedade, local, estadual ou nacional.

Informe que vão fazendo todos os apontamentos e que os mesmos serão retomados no

último encontro.

História Vivida, história de vida! Vamos ler com atenção algumas Histórias de vida.

Conheça a história de Vida de um importante jogador brasileiro, a história de Manuel

Francisco dos Santos, conhecido como Garrincha:

http://worldcupfifa7.tripod.com/id5.html

Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha :

Nasceu em Pau Grande, 28 de outubro de 1933 e, faleceu no Rio de Janeiro, 20 de

janeiro de 1983, foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por

seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado

por alguns o maior jogador de futebol de todos os tempos e o mais célebre ponta-

direita da história do futebol. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel dos

Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é

amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.

Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas", foi um dos heróis da conquista da Copa do

Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a

contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro.

De origem humilde, com quinze irmãos na família, Manuel dos Santos era natural

de Pau Grande, um distrito de Magé, no estado do Rio de Janeiro. Sua irmã o

teria apelidado de Garrincha, fazendo uma associação com o pássaro de mesmo

nome, muito comum na região.

Uma das características marcantes que envolvem a figura de Garrincha relaciona-se a

uma distrofia física: as pernas tortas. Sua perna direita, seis centímetros mais curta que

a esquerda, era flexionada para o lado esquerdo, e a perna esquerda apresentava o

mesmo desenho. Ambas as pernas eram, pois, tortas para o seu lado esquerdo.

Garrincha era destro. Afirma Ruy Castro em seu livro que já teria nascido assim, mas

há vários depoimentos no sentido que tal característica tenha sido sequela de uma

poliomielite.

Com quatorze anos de idade, começou a jogar amadoramente no Esporte Clube Pau

Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati: um ex-jogador

do Botafogo. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no Botafogo,

mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton

Santos, o qual já era um renomado jogador.

Garrincha casou-se com Nair, namorada da infância, com quem teve nove filhas. Suas

filhas Tereza e Nadir já estão falecidas. Separou-se de Nair e foi casado com Elza

Soares por 15 anos, de 1968 a 1983. Os dois tiveram um filho, Manuel Garrincha dos

Santos Júnior (9 de julho de 1977 morto em, 11 de janeiro de 1986 aos 9 anos de idade

num acidente automobilístico. Neném, o filho dele com Iraci, anterior ao casamento

com Elza, também morreu num acidente em Portugal em 20 de janeiro de 1992, aos 28

anos. Garrincha também é pai de um filho sueco: Ulf Lindberg, fruto de um

relacionamento com uma sueca da cidade de Umeå, durante uma excursão do

Botafogo à Europa em 1959.

Por praticamente toda a sua carreira (95% das partidas), Garrincha defendeu

o Botafogo (no período de 1953-1965), além da Seleção Brasileira (de 1957-1966).

Já em fim de carreira jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista, (1966),

no Clube de Regatas do Flamengo, (1969), e no Olaria Atlético Clube, porém já estava

longe de seu auge. Integrou o elenco do Vasco, em um amistoso contra a seleção da

cidade de Cordeiro (RJ), marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi

fechada pela equipe cruz maltina devido a sua má condição física e foi devolvido

ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso.

Enquanto esteve no Corinthians, o Jornal da Tarde de 26 de outubro de 1966 assim

escreveu sobre Garrincha: "Mané veio para ser a alegria do Corinthians, não foi. É um

homem triste que só vê a bola em treino no Parque São Jorge".

Jogou sessenta partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos,

participou de apenas uma derrota (de 3 a 1 para a Hungria na Copa de 66). Com

Garrincha e Pelé jogando junto, o Brasil nunca perdeu.

Mesmo na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de

jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que

desnecessariamente, só pela brincadeira em si.

Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo e sua carreira

profissional se prolongou de 1953 a 1972.

O último gol de Garrincha aconteceu no empate do Olaria Atlético Clube em 2 a 2 com

o Comercial, dia 23 de março de 1972, no Estádio Palma Travassos em Ribeirão Preto.

Foi, inclusive, o único gol de Mané pelo Olaria Atlético Clube.

Garrincha faleceu aos 49 anos em 20 de janeiro de 1983, vítima de cirrose hepática,

tendo sido velado num caixão sob a bandeira do Botafogo.

Em seu epitáfio lê-se "Aqui jaz em paz aquele que foi a Alegria do Povo – Mané

Garrincha (...)

Tudo indica que talvez uma das causas de sua morte precoce foi o excesso de bebida

alcoólica, principalmente cachaça, por ele ingerida ao longo de sua vida. O fato do seu

gosto pela branquinha era tão conhecido que algumas marcas traziam seu nome.

Em 2010, torcedores do Botafogo custearam uma estátua de quatro metros e meio e

cerca de 300kg, ao custo de R$ 56.000,00 pagos ao artista plástico Edgar Duvivier.

Essa estátua encontra-se hoje em frente ao Estádio João Havelange, onde

o Botafogo manda seus jogos.

Já em novembro de 2011 durante a convenção mundial de futebol Soccerex, Eusébio,

maior jogador português e contemporâneo tanto de Pelé quanto Garrincha, declarou

abertamente que considerava Garrincha o melhor jogador de todos os tempos.

Garrincha foi considerado o mais habilidoso jogador que já existiu em todos os tempos,

pois sua capacidade de driblar e envolver seus adversários era impressionante.

Pelo Brasil perdeu apenas uma das 61 partidas que fez com a camisa da Seleção.

Em 1998, foi escolhido para a seleção de todos os tempos da Fifa, em eleição que

contou com votos de jornalistas do mundo inteiro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Garrincha acesso 17/11/2013

Com base na história vivida por Manuel Francisco dos santos responda:

1. Quem foi Manuel Francisco dos Santos?

2. Quando e onde ele nasceu?

3. Por quanto tempo jogou na seleção brasileira?

4. Quais times defendeu?

5. Quantos gols marcou pelo Botafogo?

No quadro abaixo temos uma lista de alguns fatos importantes que marcaram

a vida de Mané Garrincha, a idade que ele tinha e o ano ocorreram.

IDADE ANO ACONTECIMENTO

0 1933 Nascimento

20 1953 Jogou no Botafogo

25 1958 Conquista Copa do Mundo

29 1962 Conquista Copa do Mundo

33 1966 Jogou no Corinthians

36 1969 Jogou no Flamengo

39 1972 Ultimo gol

49 1983 Faleceu

Vocês já ouviram falar de Carlos Marighella? Certamente ainda não, então iremos agora

conhecer a História de vida, dele:

http://historica.com.br/hoje-na-historia/4-de-novembro-de-1969-carlos-marighella-e-morto-em-

emboscada

Carlos Marighella: Nasceu em Salvador, 5 de dezembro de 1911 e faleceu em São

Paulo, 4 de novembro de 1969, foi um político, guerrilheiro e poeta brasileiro, um dos

principais organizadores da resistência contra o regime militar a partir de 1964. Chegou

a ser considerado o inimigo "número um" no regime militar.

Um dos sete filhos do operário Augusto Marighella, imigrante italiano da região

da Emília, terra de destacados líderes italianos, e da baiana Maria Rita do Nascimento,

negra e filha de escravos africanos trazidos do Sudão (negros hauçás), nasceu na

capital baiana, residindo na Rua do Desterro 9, Baixa do Sapateiro, onde concluiu o seu

curso primário e o secundário e, em 1934 abandonou o curso de Engenharia Civil da

Escola Politécnica da Bahia para ingressar no PCB). Tornou-se então, militante

profissional do partido e se mudou para o Rio de Janeiro, trabalhando na reorganização

do PCB. Conheceu a prisão pela primeira vez em 1932, após escrever um poema

contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria na militância

política, interrompendo os estudos universitários no terceiro ano, em 1932, quando

deslocou-se para o Rio de Janeiro.

Em 1º de maio de 1936, durante a ditadura na Era Vargas, foi preso por subversão e

torturado pela polícia de Filinto Müller. Permaneceu encarcerado por um ano. Foi solto

pela “macedada” (nome da medida que libertou os presos políticos sem condenação).

Ao sair da prisão entrou para a clandestinidade, até ser recapturado, em 1939.

Novamente foi torturado e ficou na prisão até1945, quando foi beneficiado com a anistia

pelo processo de redemocratização do país.

Elegeu-se deputado federal constituinte pelo PCB baiano em 1946. Nesse período teve

um breve relacionamento com Elza Sento Sé, operária da Light, com quem acabou

tendo um filho, Carlos Augusto Marighella, nascido a 22 de maio de 1948 no Rio de

Janeiro. Neste mesmo ano Marighella voltou a perder o mandato, em virtude da nova

proscrição do partido. Voltou para a clandestinidade e ocupou diversos cargos na

direção partidária. Convidado pelo Comitê Central passou os anos de 1953 e 1954 na

China, a fim de conhecer de perto a recente Revolução Chinesa. Em maio de 1964,

após o golpe militar, foi baleado e preso por agentes do DOPS dentro de um cinema, no

Rio. Libertado em 1965 por decisão judicial, no ano seguinte optou pela luta armada

contra a ditadura, escrevendo A Crise Brasileira. Em dezembro de 1966, renunciou à

Comissão Executiva Nacional do PCB. Em agosto de 1967, participou da I Conferência

da OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade), realizada

em Havana, Cuba, a despeito da orientação contrária do PCB. Aproveitando a estada

em Havana, redigiu Algumas questões sobre a guerrilha no Brasil, dedicado à memória

do guerrilheiro Che Guevara e tornado público pelo Jornal do Brasil em 5 de setembro

de 1968. Foi expulso do partido em 1967 e em fevereiro de 1968 fundou o grupo

armado Ação Libertadora Nacional. Em setembro de 1969, a ALN participou do

sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em uma ação conjunta com

o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).

Com o recrudescimento do regime militar, os órgãos de repressão concentraram

esforços em sua captura. Na noite de 4 de novembro de 1969 Marighella foi

surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista. Ele foi

morto a tiros por agentes do DOPS, em uma ação coordenada pelo delegado Sérgio

Paranhos Fleury. A ALN continuou em atividade até o ano de 1974. O sucessor de

Marighella no comando da ALN foi Joaquim Câmara Ferreira, que também foi morto por

Fleury no ano seguinte. Os militantes mais atuantes em São Paulo eramYuri Xavier

Ferreira, Ana Maria Nacinovic, Marco Antonio Valmont e Gian Mercer que continuaram

fazendo panfletagem contra a ditadura até meados de 1972, quando também foram

mortos numa emboscada no bairro da Mooca, ao saírem do restaurante Varela. Dezoito

de seus militantes foram mortos e cinco foram considerados desaparecidos. O último

líder da ALN foi Carlos Eugênio Sarmento da Paz, que sobreviveu auto exilando-se na

França, voltando ao Brasil após a anistia.

Em uma emboscada preparada contra Marighella, foram detidos Tito e seus amigos de

convento (exceto Frei Oswaldo). Frei Fernando foi obrigado a combinar um encontro

com Marighella. Eles tinham um código que auxiliou na emboscada: "Aqui é o Ernesto,

vou à gráfica hoje". O encontro foi marcada na Alameda Casa Branca, uma rua próxima

ao centro da cidade de São Paulo.

No dia do encontro, havia uma caminhonete com policiais e um automóvel, com

supostos namorados (onde Fleury disfarçou-se), além do fusca com Fernando e Ivo.

Ao chegar na Alameda, às 20h00, dirigiu-se ao Fusca e entrou na parte traseira. Freis

Ives e Fernando saíram rapidamente do carro e se jogaram no chão. Percebendo a

emboscada, imediatamente reagiu à prisão e foi morto. Marighella seguiu as normas de

seu manual. Portava um revólver e levava duas cápsulas de cianureto.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal acesso

17/11/2013 22:50

Baseados no quadro acima, vamos preencher o seguinte com os dados de Carlos

Marighella de acordo com o que se pede:

IDADE ANO ACONTECIMENTO

0 Nascimento

1932

Ingressou no PCB

43/44

1964

46

I Conferencia da OLAS

Faleceu

História de vida de Francisco Alves Mendes Filho:

http://www.gorgulho.com/?sessao=materia&idMateria=153&titulo=CHICO-MENDES

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes, nasceu em

Xapuri ,Acre em 15 de dezembro de 1944. Foi um seringueiro, sindicalista e ativista

ambiental brasileiro. Ele lutou pelos seringueiros da Bacia Amazônica, cujos meios de

subsistência dependiam da preservação da floresta e suas seringueiras nativas. Esse

ativismo ecológico lhe valeu fama internacional

Filho do migrante cearense, Francisco Alves Mendes e de Maria Rita Mendes,

começou no ofício de seringueiro ainda criança, acompanhando o pai em excursões

ela mata. Só aprendeu a ler aos 19 e 20 anos, já que na maioria dos seringais não

havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas

propriedades.3 . Chico Mendes afirmou que só aprendeu a ler quando ensinado pelo

militante comunista Euclides Távora, que participara no levante comunista de

1935 em sua cidade, Fortaleza e na Revolução de 1952 na Bolívia. Em seu retorno ao

Brasil pelo Acre, Euclides Távora, fixa residência em Xapuri aí tornando-se

alfabetizador de Chico Mendes. .

Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do Sindicato dos

Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas

dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" -

manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus

próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos

habitantes nativos.1

Em 1977 participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, e

foi eleito vereador pelo MDB local. Recebe então as primeiras ameaças de morte, por

parte dos fazendeiros, e começa a ter problemas com seu próprio partido, que não se

identificava com suas lutas.

Em 1979 Chico Mendes reúne lideranças sindicais, populares e religiosas na Câmara

Municipal, transformando-a em um grande foro de debates. Acusado de subversão, é

submetido a interrogatórios. Sem apoio, não consegue registrar a denúncia

de tortura que sofrera em dezembro daquele ano.

Representantes dos povos da floresta (seringueiros, índios, quilombolas) apresentam

reivindicações durante 2º Encontro Nacional, em Brasília

Chico Mendes foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos seus

dirigentes no Acre, tendo participado de comícios com Lula na região.

Em 1980 foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da

região, que procuraram envolvê-lo no assassinato de um capataz de fazenda,

possivelmente relacionado ao assassinato do presidente do Sindicato dos

Trabalhadores de Brasiléia, Wilson Sousa Pinheiro.7

Em 1981 Chico Mendes assume a direção do Sindicato de Xapuri, do qual foi

presidente até sua morte. Candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de

1982, não consegue se eleger.

Acusado de incitar posseiros à violência, foi julgado pelo Tribunal Militar de Manaus, e

absolvido por falta de provas, em 1984.

Liderou o 1º Encontro Nacional dos Seringueiros, em outubro de 1985, durante o qual

foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que se tornou a principal

referência da categoria. Sob sua liderança, a luta dos seringueiros pela preservação

do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A

proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica busca

unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores,

quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de

reservas extrativistas. Essas reservas preservam as áreas indígenas e a floresta,

além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros: Chico

Mendes formou uma aliança entre sua gente e os índios amazônicos, o que persuadiu

o governo a criar reservas florestais para a colheita não predatória de produtos como

o látex e a castanha do pará. Em 1986, concorre às eleições pelo PT (Acre) como

candidato a deputado estadual ao lado de outros candidatos, entre eles Marina Silva,

para deputada federal, José Marques de Sousa, o Matias, como senador, e Hélio

Pimenta para governador, não sendo eleitos.

Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri,

que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros

causados por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois leva

estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador,

o BID. Os financiamentos a esses projetos são logo suspensos. Na ocasião, Chico

Mendes foi acusado por fazendeiros e políticos locais de "prejudicar o progresso", o

que aparentemente não convence a opinião pública internacional. Alguns meses

depois, Mendes recebe vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500,

oferecido pela ONU, por sua luta em defesa do meio ambiente e viajou aos EUA para

promover sua causa.

Ao longo de 1988 participa da implantação das primeiras reservas extrativistas

criadas no Estado do Acre. Ameaçado e perseguido por ações organizadas após a

instalação da UDR no Estado, Mendes percorre o Brasil, participando de seminários,

palestras e congressos onde denuncia a ação predatória contra a floresta e as

violências dos fazendeiros contra os trabalhadores da região.

Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves

da Silva, agravam-se as ameaças de morte contra Chico Mendes que, por várias

vezes, denuncia publicamente os nomes de seus prováveis responsáveis. Deixa claro

às autoridades policiais e governamentais que corre risco de perder a vida e que

necessita de garantias. No 3º Congresso Nacional da CUT, volta a denunciar sua

situação, similar à de vários outros líderes de trabalhadores rurais em todo o país.

Atribui a responsabilidade pela violência à UDR. A tese que apresenta em nome do

Sindicato de Xapuri, Em Defesa dos Povos da Floresta, é aprovada por aclamação

pelos quase seis mil delegados presentes. Ao término do Congresso, Mendes é eleito

suplente da direção nacional da CUT. Assumiria também a presidência do Conselho

Nacional dos Seringueiros a partir do 2º Encontro Nacional da categoria, marcado

para março de 1989, porém não sobreviveu até aquela data.

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos,

Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de

sua casa,9 quando saía de casa para tomar banho. Chico anunciou que seria morto

em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia e buscou proteção, mas

as autoridades e a imprensa não deram atenção.

Casado com Ilzamar Mendes (2ª esposa), deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na

época com dois e quatro anos de idade, respectivamente. Em 1992, foi reconhecida,

através de exames de DNA, uma terceira filha.

Após o assassinato de Chico Mendes mais de trinta entidades sindicalistas, religiosas,

políticas, de direitos humanos e ambientalistas se juntaram para formar o "Comitê

Chico Mendes". Eles exigiam providências e através de articulação nacional e

internacional pressionaram os órgãos oficiais para que o crime fosse punido.

Em dezembro de 1990, a justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da

Silva e Darcy Alves Ferreira, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão. Darly

fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do INCRA, no interior

do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia sob

falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-

lhe uma segunda condenação: mais dois anos e 8 meses de prisão.

Em julho de 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos" em concurso http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Mendes acesso 17/11/2013 20:24

Baseados no quadro acima, vamos preencher o seguinte com os dados de Chico Mendes

de acordo com o que se pede:

IDADE ANO ACONTECIMENTO

0 Nascimento

2º Encontro Analisando os quadros trabalhados no encontro anterior, contendo dados referentes às

histórias de vida de, Garrincha, Marighella, e Chico Mendes viveram num mesmo espaço

e período? Qual? Quem era o presidente da República nesta época? Qual a conjuntura

política do Brasil neste tempo?

Quais os principais acontecimentos da época em questão?

Vamos ao laboratório de informática par pesquisar, oriente os alunos sobre sites onde

poderão fazer a consulta. Posteriormente fazer o registro no caderno.

Entrar no Portal Dia a Dia, mostrando que existe um canal destinado à alunos onde

podem acessar recursos que lhes são úteis.

Após realizarem a pesquisa, acessarem em recursos de pesquisa, na categoria

simuladores e animações Simulador disponibilizado pelo site Navegamundo sobre as

Missões Jesuíticas : O Tesouro Perdido das Missões, após concluírem solicitar que

registrem no caderno o que aprenderam com a atividade.

A Linha Mágica (Lenda Francesa - autoria desconhecida).

Era uma vez uma viúva que tinha um filho chamado Pedro. O menino era forte e

são, mas não gostava de ir à escola e passava o tempo todo sonhando acordado.

- Pedro, com o que você está sonhando a uma hora destas? - perguntava-lhe a

professora:

- Estava pensando no que serei quando crescer - respondia ele.

- Seja paciente. Há muito tempo para pensar nisso. Depois de crescido nem tudo é

divertimento, sabe? - dizia ela.

Mas Pedro tinha dificuldades para apreciar qualquer coisa que estivesse fazendo

no momento, e ansiava sempre pela próxima. No inverno, ansiava pelo retorno do

verão; e no verão, sonhava com os passeios de esqui e trenó, e com as fogueiras

acesas durante o inverno. Na escola, ansiava pelo fim do dia, quando poderia voltar

para casa; e nas noites de Domingo, suspirava dizendo: "Ah, se as férias chegassem

logo!" O que mais o entretinha era brincar com a amiga Lise. Era companheira tão boa

quanto qualquer menino, e a ansiedade de Pedro não a afetava, ela não se ofendia.

"Quando crescer, vou casar-me com ela", dizia Pedro consigo mesmo.

Costumava perder-se em caminhadas pela floresta, sonhando com o futuro. Às

vezes, deitava-se ao sol sobre o chão macio, com as mãos postas sob a cabeça e

ficava olhando o céu através das copas altas das árvores. Uma tarde quente, quando

estava quase caindo no sono, ouviu alguém chamando por ele. Abriu os olhos e sentou-

se. Viu uma mulher idosa em pé à sua frente. Ela trazia na mão uma bola prateada, da

qual pendia uma linha de seda dourada.

- Olhe o que tenho aqui Pedro - disse ela, oferecendo-lhe o objeto.

- O que é isso? perguntou, curioso, tocando a fina linha dourada.

- É a linha da sua vida - retrucou a mulher. - Não toque nela e o tempo passará

normalmente. Mas se desejar que o tempo ande mais rápido, basta dar um leve puxão

na linha e uma hora passará como se fosse um segundo. Mas devo avisá-lo: uma vez

que a linha tenha sido puxada, não poderá ser colocada de volta dentro da bola. Ela

desaparecerá como uma nuvem de fumaça. A bola é sua. Mas se aceitar meu presente,

não conte para ninguém; senão morrerá no mesmo dia. Agora diga, quer ficar com ela?

Pedro tomou-lhe das mãos o presente, satisfeito. Era exatamente o que queria.

Examinou-a. Era leve e sólida, feita de uma peça só. Havia apenas um furo de onde

saía a linha brilhante. O menino colocou-a no bolso e foi correndo para casa. Lá

chegando, depois de certificar-se da ausência da mãe, examinou-a outra vez. A linha

parecia sair lentamente de dentro da bola, tão devagar que era difícil perceber o

movimento a olho nu. Sentiu vontade de dar-lhe um rápido puxão, mas não teve

coragem. Ainda não.

No dia seguinte na escola, Pedro imaginava o que fazer com sua linha mágica.

A professora repreendeu-o por não se concentrar nos deveres. "Se ao menos",

pensou ele, "já fosse a hora de ir para casa!" Tateou a bola prateada no bolso. Se desse

apenas um pequeno puxão, logo o dia chegaria ao fim. Cuidadosamente, pegou a linha

e puxou. De repente, a professora mandou que todos arrumassem suas coisas e

fossem embora, organizadamente. Pedro ficou maravilhado. Correu sem parar até

chegar em casa. Como a vida seria fácil agora! Todos seus problemas haviam

terminado. Dali em diante, passou a puxar a linha, só um pouco, todos os dias.

Entretanto, logo apercebeu-se que era tolice puxar a linha apenas um pouco

todos os dias. Se desse um puxão mais forte, o período escolar estaria concluído de

uma vez. Ora, poderia aprender uma profissão e casar-se com Lise. Naquela noite,

então, deu um forte puxão na linha, e acordou na manhã seguinte como aprendiz de um

carpinteiro da cidade. Pedro adorou sua nova vida, subindo em telhados e andaimes,

erguendo e colocando a marteladas enormes vigas que ainda exalavam o perfume da

floresta. Mas às vezes, quando o dia do pagamento demorava a chegar, dava uma

pequeno puxão na linha e logo a semana terminava, já era a noite de Sexta-feira e ele

tinha dinheiro no bolso.

Lise também mudara-se para a cidade e morava com a tia, que lhe ensinava os

afazeres do lar. Pedro começou a ficar impaciente acerca do dia em que se casariam.

Era difícil viver tão perto e tão longe dela, ao mesmo tempo.

Perguntou-lhe, então, quando poderiam se casar.

- No próximo ano - disse ela. - Eu já terei aprendido a ser uma boa esposa.

Pedro tocou com os dedos a bola prateada no bolso.

- Ora, o tempo vai passar bem rápido - disse, com muita certeza.

Naquela noite, não conseguiu dormir. Passou o tempo todo agitado, virando de um

lado para outro na cama. Tirou a bola mágica que estava debaixo do travesseiro.

Hesitou um instante; logo a impaciência o dominou, e ele puxou a linha dourada. Pela

manhã, descobriu que o ano já havia passado e que Lise concordara afinal com o

casamento. Pedro sentiu-se realmente feliz.

Mas antes que o casamento pudesse realizar-se, recebeu uma carta com aspecto

de documento oficial. Abriu-a, trêmulo, e leu a notícia de que deveria apresentar-se ao

quartel do exército na semana seguinte para servir por dois anos. Mostrou-a,

desesperado, para Lise.

- Ora, - disse ela - não há o que temer, basta-nos esperar. Mas o tempo passará

rápido, você vai ver. Há tanto o que preparar para nossa vida a dois!

Pedro sorriu com galhardia, mas sabia que dois anos durariam uma eternidade

para passar.

Quando já se acostumara à vida no quartel, entretanto, começou a achar que

não era tão ruim assim. Gostava de estar com os outros rapazes, e as tarefas não eram

tão árduas a princípio. Lembrou-se da mulher aconselhando-o a usar a linha mágica

com sabedoria e evitou usá-la por algum tempo. Mas logo tornou a sentir-se irrequieto.

A vida no exército o entediava com tarefas de rotina e rígida disciplina. Começou a

puxar a linha para acelerar o andamento da semana a fim de que chegasse logo o

Domingo, ou o dia da sua folga. E assim se passaram os dois anos, como se fosse um

sonho.

Terminado o serviço militar, Pedro decidiu não mais puxar a linha, exceto por uma

necessidade absoluta. Afinal, era a melhor época da sua vida, conforme todos lhe

diziam. Não queria que acabasse tão rápido assim. Mas ele deu um ou dois pequenos

puxões na linha, só para antecipar um pouco o dia do casamento. Tinha muita vontade

de contar para Lise seu segredo; mas sabia que se contasse, morreria.

No dia do casamento, todos estavam felizes, inclusive Pedro. Ele mal podia

esperar para mostrar-lhe a casa que construíra para ela. Durante a festa, lançou um

rápido olhar para a mãe. Percebeu, pela primeira vez, que o cabelo dela estava ficando

grisalho. Envelhecera rapidamente. Pedro sentiu uma pontada de culpa por Ter puxado

a linha com tanta frequência. Dali em diante, seria muito mais parcimonioso com seu

uso, e só a puxaria se fosse estritamente necessário.

Alguns meses mais tarde, Lise anunciou que estava esperando um filho. Pedro

ficou entusiasmadíssimo, e mal podia esperar. Quando o bebê nasceu, ele achou que

não iria querer mais nada na vida. Mas sempre que o bebê adoecia ou passava uma

noite em claro chorando, ele puxava a linha um pouquinho para

que o bebê tornasse a ficar saudável e alegre.

Os tempos andavam difíceis. Os negócios iam mal e chegara ao poder um

governo que mantinha o povo sob forte arrocho e pesados impostos, e não tolerava um

simples boato bastava para se condenar um homem. Pedro sempre fora conhecido por

dizer o que pensava, e logo foi preso e jogado numa cadeia. Por sorte, trazia a bola

mágica consigo e deu um forte puxão na linha. As paredes da prisão se dissolveram

diante dos seus olhos e os inimigos foram arremessados à distância numa enorme

explosão. Era a guerra que se insinuava, mas que logo acabou, como uma tempestade

e verão, deixando o rastro de uma paz exaurida. Pedro viu-se de volta ao lar com a

família. Mas era agora um homem de meia-idade.

Durante algum tempo, a vida correu sem percalços, e Pedro sentia-se

relativamente satisfeito. Um dia, olhou para a bola mágica e surpreendeu-se ao ver que

a linha passara da cor dourada para a cor prateada. Foi olhar-se no espelho. Seu

cabelo começava a ficar grisalho e seu rosto apresentava rugas onde nem se podia

imaginá-las. Sentiu um medo súbito e decidiu usar a linha com mais cuidado ainda do

que antes. Lise dera-lhe outros filhos e ele parecia feliz como chefe da família que

crescia. Seu modo imponente de ser fazia as pessoas pensarem que ele era algum tipo

de déspota benevolente.

Possuía um ar de autoridade como se tivesse nas mãos o destino de todos.

Mantinha a bola mágica bem escondida, resguardada dos olhos curiosos dos filhos,

sabendo que se alguém a descobrisse, seria fatal.

Cada vez tinha mais filhos, de modo que a casa foi ficando muito cheia de gente.

Precisava ampliá-la, mas não contava com o dinheiro necessário para a obra. Tinha

outras preocupações, também. A mãe estava ficando idosa e parecia mais cansada com

o passar dos dias. Não adiantava puxar a linha da bola mágica, pois isto só aceleraria a

chegada da morte para ela. De repente, ela faleceu, e Pedro, parado diante do túmulo,

pensou como a vida passara tão rápido, mesmo sem fazer uso da linha mágica.

Uma noite, deitado na cama, sem conseguir dormir, pensando nas suas

preocupações, achou que a vida seria bem melhor se todos os filhos já estivessem

crescidos e com carreiras encaminhadas. Deu um fortíssimo puxão na linha, e acordou

no dia seguinte vendo que os filhos já não estavam mais em casa, pois tinham arranjado

empregos em diferentes cantos do país, e que ele e a mulher estavam sós. Seu cabelo

estava quase todo branco e doíam-lhe as costas e as pernas quando subia uma escada

ou os braços quando levantava uma viga mais pesada. Lise também envelhecera, e

estava quase sempre doente.

Ele não aguentava vê-la sofrer, de tal forma que lançava mão da linha mágica

cada vez mais frequentemente. Mas bastava ser resolvido um problema, e já outro

surgia em seu lugar. Pensou que talvez a vida melhorasse se ele se aposentasse.

Assim, não teria que continuar subindo nos edifícios em obras, sujeito a lufadas de

vento, e poderia cuidar de Lise sempre que ela adoecesse. O problema era a falta de

dinheiro suficiente para sobreviver.

Pegou a bola mágica, então, e ficou olhando. Para seu espanto, viu que a linha

não era mais prateada, mas cinza, e perdera o brilho. Decidiu ir para a floresta dar um

passeio e pensar melhor em tudo aquilo.

Já fazia muito tempo que não ia àquela floresta. Os pequenos arbustos haviam

crescido, transformando-se em árvores frondosas, e foi difícil encontrar o caminho que

costumava percorrer. Acabou chegando a um banco no meio de uma clareira. Sentou-se

para descansar e caiu em sono leve. Foi despertado por

uma voz que chamava-o pelo nome: "Pedro! Pedro!"

Abriu os olhos e viu a mulher que encontrara havia tantos anos e que lhe dera a

bola prateada com a linha dourada mágica. Aparentava a mesma idade que tinha no dia

em questão, exatamente igual. Ela sorriu para ele.

- E então, Pedro, sua vida foi boa? - perguntou.

- Não estou bem certo - disse ele. - Sua bola mágica é maravilhosa.

Jamais tive que suportar qualquer sofrimento ou esperar por qualquer coisa em minha

vida. Mas tudo foi tão rápido. Sinto como se não tivesse tido tempo de apreender tudo

que se passou comigo; nem as coisas boas, nem as ruins. E agora falta tão pouco

tempo! Não ouso mais puxar a linha, pois isto só anteciparia minha morte. Acho que seu

presente não me trouxe sorte.

- Mas que falta de gratidão! - disse a mulher - Como você gostaria que as coisas

fossem diferentes?

- Talvez se você tivesse me dado uma outra bola, que eu pudesse puxar a linha

para fora e para dentro também. Talvez, então, eu pudesse reviver as coisas ruins.

A mulher riu-se. - Está pedido muito! Você acha que Deus nos permite viver nossas

vidas mais de uma vez? Mas posso conceder-lhe um último desejo, seu tolo exigente.

- Qual? - perguntou ele.

- Escolha - disse ela. Pedro pensou bastante.

- Depois de um bom tempo, disse: - Eu gostaria de tornar a viver minha vida, como

se fosse a primeira vez, mas sem sua bola mágica. Assim poderei experimentar as

coisas ruins da mesma forma que as boas sem encurtar sua duração, e pelo menos

minha vida não passará tão rápido e não perderá o sentido como um devaneio.

- - Assim seja! - disse a mulher. - Devolva-me a bola.

Ela esticou a mão e Pedro entregou-lhe a bola prateada. Em seguida, ele se

recostou e fechou os olhos, exausto.

Quando acordou, estava na cama. Sua jovem mãe se debruçava sobre ele,

tentando acordá-lo carinhosamente.

- Acorde, Pedro. Não vá chegar atrasado na escola. Você estava dormindo como

uma pedra!

Ele olhou para ela surpreso e aliviado.

- Tive um sonho horrível, mãe. Sonhei que estava velho e doente e que a vida

passara como num piscar de olhos sem que eu sequer tivesse algo para contar. Nem ao

menos algumas lembranças.

A mãe riu-se e fez que não com a cabeça.

- Isso nunca vai acontecer - disse ela. - As lembranças são algo que todos temos,

mesmo quando velhos. Agora, ande logo, vá se vestir. A Lise está esperando por você,

não deixe que se atrase por sua causa.

A caminho da escola em companhia da amiga, ele observou que estavam em

pleno verão e que fazia uma linda manhã, uma daquelas em que era ótimo estar

vivendo. Em poucos minutos, estariam encontrando os amigos e colegas, e mesmo a

perspectiva de enfrentar algumas aulas não parecia tão ruim assim.

Na verdade, ele mal podia esperar..

BENNET, William J.O Livro das Virtudes, Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1993. P.31 Atividade Linha do tempo de Pedro Divididos em grupos e com auxilio do texto, façam o levantamento dos principais

acontecimentos da vida de Pedro. Provavelmente, será necessário que você leia mais

uma vez o texto e, desta vez, proponha aos alunos que atentem para os fatos que

marcam a história de vida do personagem em diferentes períodos de sua vida:

Na infância, na adolescência, na juventude, na vida adulta e na velhice. Vamos apontar

oralmente os fatos marcantes registra-los no quadro de giz e Solicitando que os registrem

no caderno, de forma sintética e de forma cronológica a medida em que ocorreram os

fatos na vida de Pedro.

Cortar o Tempo Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente Carlos Drummond de Andrade

http://pensador.uol.com.br/poemas_sobre_o_tempo/ acesso 17/11/2013

Atividade DIVIDINDO E PLANEJANDO O PERÍODO ESCOLAR

É importante que os alunos aprendam a sequenciar fatos, não só Cronologicamente,

construindo a noção de sequência para a realização de determinadas tarefas.

Especialmente no que se refere às atividades escolares, a noção de sequência é

imprescindível à organização. O planejamento da rotina diária, feito junto com os alunos,

favorece o interesse, a responsabilidade e a autonomia: sabendo o que vão fazer, e tendo

participado do planejamento do dia, podem envolver-se mais nas tarefas e controlar

melhor seu próprio tempo. Esta atividade é uma sugestão para fazer tal planejamento pela

primeira vez, preferivelmente no começo do dia ou da semana. Inicialmente, sugira que os

alunos contem como organizam seu dia: o que fazem antes e depois de vir para a escola.

Observe nos relatos se têm dificuldade para organizar o tempo e explicitar a sequência de

suas atividades, anunciando que vão organizar, coletivamente, o que a classe irá fazer no

dia. Faça um quadro num canto da lousa. Divida-o em faixas (duas maiores, para indicar

antes e depois do recreio, subdivididas em outras tantas para indicar aulas ou atividades).

Veja com os alunos como pode ser dividido o período escolar e o que se faz em cada um

desses intervalos representados nas faixas.

É importante que o aluno perceba a organização temporal do trabalho e saiba que ela

pode ser mudada pelos participantes. Dê oportunidade para que os alunos sugiram

mudanças possíveis na organização das atividades da classe. Nessas discussões, é

importante incentivar o aluno a justificar sua sugestão, evitando respostas vagas como

.tanto faz., .não sei por quê., .porque sim., .sei lá.... Essas atitudes de neutralidade não

devem ser encorajadas; devem ser trabalhadas sempre no sentido

de levar o aluno a perceber que é importante contribuir.

No final do dia, faça um fechamento: Fizemos tudo o que planejamos?

O que teremos que deixar para o próximo encontro? Nosso planejamento foi bom?

Por quê? Poderíamos ter sido mais rápidos em alguma atividade? Qual?

Podemos organizar nossa semana?

COMO ORGANIZO MEU DIA Como extensão da atividade anterior, proponha esta para ampliar a percepção da

sequência temporal ao longo do dia. Com os alunos em círculo, converse sobre a forma

como distribuem suas atividades ao longo do dia: a que horas se levantam, o que fazem

antes e depois de ir a escola, se trabalham, durante qual período, se fazem alguma outra

atividade...

Propondo em seguida que se sentem com as carteiras agrupadas (por exemplo, em

grupos de quatro), distribua folhas de sulfite, pedindo que cada um a divida em quatro

partes. Solicite que desenhem, em cada parte, uma atividade que realiza todos os dias.

Depois, peça que indiquem, com setas, a sequência dessas atividades, escrevendo,

embaixo de cada uma, o nome do período em que as realizam. Escreva em letras

maiúsculas, na lousa, as palavras .manhã., .tarde., .noite. e outras que perguntem, para

copiarem. Finalmente, proponha que comparem as sequências com os colegas do grupo;

incentive-os a observar as diferenças de rotina de cada um, promovendo a troca de

informações entre todos os grupos.

Essas folhas deverão ir para as pastas dos alunos: constituirão uma espécie de

.documento histórico., para fazerem comparações ao final do ano.

Calendários

Nessa atividade pretendemos aprofundar o conhecimento dos educandos sobre as

regularidades do calendário, principalmente sobre a localização e previsão de datas

passadas ou futuras.

Providencie, para cada aluno, o Calendário Escolar de 2013 e solicite que registrem no

caderno os fatos marcantes que ocorreram com eles durante o ano que passou.

Proponha a construção de um calendário. Distribua folhas de papel quadriculado com

sete quadradinhos de largura e vários de comprimento. Cada quadradinho corresponderá

a um dia da semana.

Faça com que identifiquem o primeiro dia da semana e os demais. Explique

que no primeiro quadradinho será registrado o domingo, no seguinte a segunda-feira e

assim sucessivamente. Peça então que marquem no quadriculado o dia em que estão (do

mês em curso).

D S Q Q S S

1 2 3

4 5 6 7 8 9 JANEIRO

10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27

28 29 30 31 1 2 FEVEREIRO

3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26

27 28

A partir dessa indicação os alunos poderão continuar registrando todos

os dias do mês em curso e saber, sem consultar o calendário oficial, em que dia da

semana cairá o ultimo dia do mês em questão.

Aproveitando que em 2014 ocorrerá a Copa do Mundo, no Brasil, solicite que identifiquem

os dias da semana em que cairão jogos. Ainda verifiquem os feriados, e outros fatos

importantes (como as Eleições), até o final do ano.

Para tanto, poderão continuar construindo o calendário no quadriculado, emendando

novas folhas de papel e pintando os intervalos dos meses com cores diferentes. Pode-se

solicitar também que construam o calendário correspondente ao período do ano já

transcorrido, chegando assim ao primeiro dia do ano em curso.

Essa forma de organizar o calendário é interessante porque evidencia para os educandos

que o ano é uma sucessão de meses e dias sem interrupção (o que não aparece

representado no calendário convencional). Também ficam evidenciadas algumas

regularidades do calendário: semana de sete dias, mês de trinta e 31 dias

alternadamente, salvo fevereiro.

Certifique-se de que os educandos compreenderam essa organização do calendário e se

a utilizam para resolver situações-problema como: Daqui a quanto tempo iniciarão os

jogos da Copa? Quanto tempo falto para as férias de julho? E para as Eleições, mês

encerram-se as aulas. Quando será o último dia de aula e em que dia da semana cairá?

3º Encontro

Senhor do Tempo

Charlie Brown Jr

(...)

Eu vi o tempo passar e pouca coisa mudar Então tomei um caminho diferente Tanta gente equivocada faz mau uso da palavra Falam, falam o tempo todo, mas não tem nada a dizer Mas eu tenho um santo forte, é incrível a minha sorte Agradeço todo tempo ter encontrado você O tempo é rei, a vida é uma lição E um dia a gente cresce, e conhece nossa essência e ganha experiência E aprende o que é raiz, então cria consciência

(...)

Link: http://www.vagalume.com.br/charlie-brown-jr/senhor-do-tempo.html#ixzz2lCaZqX5q.

http://noticias.r7.com/economia/fotos/filho-unico-e-ex-mulher-vao-dividir-grana-de-chorao-veja-

patrimonio-20130312-15.html

Charlie Brown Jr. (também abreviada como CBJR) foi uma banda brasileira formada

em Santos no ano de 1992. Misturou vários ritmos como o rock, hardcore, o reggae,

o rap, o skate punk, criando um estilo próprio. Suas letras fizeram críticas à sociedade

da perspectiva do universo jovem contemporâneo. Todos os membros da banda eram

naturais da cidade de Santos, exceto o vocalista Chorão, que nasceu em São Paulo.

No dia 6 de março de 2013, o membro-fundador Chorão morreu em seu apartamento

em São Paulo devido a uma overdose de cocaína e álcool. Os membros remanescentes

da banda decidiram não mais usar o nome Charlie Brown Jr., assim mudando-se para A

Banca, na intenção de preservar a memória de Chorão com o antigo nome e

homenageá-lo.

Na madrugada de 9 de setembro de 2013, após pouco mais de seis meses da morte

de Chorão, o ex-baixista da banda Charlie Brown Jr. e até então vocalista da recém-

fundada banda A Banca, Champignon foi encontrado morto em sua casa, em São

Paulo com um tiro na cabeça, com grande probabilidade de suicídio.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Chor%C3%A3o_(cantor) Acesso em 01/11/2013 20:10

Vocês conhecem esta música?

Já ouviram alguma musica desta banda?

Do que fala a letra,?

A letra está relacionada com fatos da nossa sociedade? Se sim quais?

O Tempo Não Para

Cazuza (...)

A tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para Eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades O tempo não para Não para, não, não para

(...)

Link: http://www.vagalume.com.br/cazuza/o-tempo-nao-para.html#ixzz2lCb3EwNn

http://www.simplesmente.poeta.nom.br/cazuza_homenagem/cazuza_homenagem.htm

Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de

abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um

cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro. Ganhou fama como vocalista e

principal letrista da banda Barão Vermelho.1 Sua parceria com Roberto Frejat foi

criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão

"Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete

Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus

sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor",

"Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a

Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico,

tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser

soropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador

da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS - no sangue) e sucumbiu

à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cazuza acesso 01/11/203 19:20

Lendo Imagens

“ As imagens que formam nosso mundo são símbolos, sinais, mensagens e alegorias. Ou talvez sejam apenas presenças vazias que completamos com o nosso desejo, experiência questionamento e remorso. Qualquer que seja o caso, as imagens, assim como as palavras, são a matéria de que somos feitos” MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.p.21.

A leitura de imagens possibilitou fazia com que os iletrados compreendessem leituras da

Bíblia durante a Idade Média, porém São Nilo no século V, imaginava crentes analfabetos

aproximando de cenas das escrituras como se fossem palavras d um livro.

Convidar aos alunos a fazerem leituras das imagens que poderão ser apresentadas na TV

Multimídia e registrarem em seus cadernos:

Leitura de Imagens

Pinturas Rupestres

http://www.essaseoutras.xpg.com.br/tudo-sobre-pinturas-rupestres-o-que-sao-principais-

cavernas-e-fotos/ 21/11/2013 11;45

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Alexandria ACESSO 21/11/13 10:14

Hornbook

PARENTE REMOTO DO I PAD

O Hornbook, utilizado entre os séculos XVI e XIX, com a função de cartilha, via de regra era o primeiro livro que ia às mãos do estudante. Consistia numa fina armação de madeira, geralmente de carvalho, com cerca de 23 cm de comprimento e 12 ou 15 de largura, sobre o qual ficava uma folha onde era impresso o alfabeto e, as vezes os nove números e o padre-nosso.

MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras,1997.p.164.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40602013000300003&script=sci_arttext

Máquina de Leitura

http://www.christies.com/lotfinder/books-manuscripts/ramelli-agostino-le-diverse-et-artificiose-

5331985-details.aspx

Cenas da Bíblia dos Afrescos de Michelangelo na Capela Sixtina.

http://estopim-online.blogspot.com.br/2012/01/o-juizo-do-afresco.html

Escola na Idade Média.

http://pedagogiavida.blogspot.com.br/2011/11/educacao-infantil-na-idade-media.html

21/11/2013 11;35

Mobiliários da Escolas usados até meados do século XIX

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40602013000300003&script=sci_arttext

4º Encontro

Vamos observar fotos antigas de nossa cidade.

http://pro-ciliar.blogspot.com.br/2010/03/fotos-antigas-de-telemaco-borba.html

Atividade

Descreva, evidenciando mudanças e permanências nas fotos acima, registre no caderno.

Descreva o bairro onde você mora, há quanto tempo você reside na mesma rua? Houve

mudanças na sua rua, no seu bairro ou na cidade que você percebeu?

Converse com seus pais, avós, familiares e vizinhos e registre as mudanças que eles

peceberam na cidade.

5º Encontro

Atividade

Explore a compreensão dos alunos acera das matéria que poderá ser lida coletivamente,

com o seguinte questionamento:

Comparem estas duas matérias, elas tratam de histórias de vida?

Do que tratam?

São da mesma época? Que semelhanças e diferenças possuem?

As pessoas envolvidas na matéria, estão em idade escolar?

Qual a semelhança e ou diferença possuem com a história da família de vocês?

INFÂNCIA

Trabalho infantil no fumo cai a passos lentos

Fumicultores são orientados a não usar filhos nas lavouras por meio de cartilhas e

reuniões

Publicado em 12/06/2010 | MARIA GIZELE DA SILVA, DA SUCURSAL DE PONTA

GROSSA

Prudentópolis - Vani Antonio Pereira da Luz é produtor de fumo na zona rural de

Prudentópolis, na região Centro-Sul do Paraná. Ele aprendeu a lidar com agricultura

ainda na infância com os pais. Mas, se depender dele, os filhos, de 7 e 14 anos terão

outro destino. “Não quero que eles mexam com fumo. Quero que eles estudem e

trabalhem na cidade”, afirma. Assim como Vani, boa parte dos produtores de tabaco da

região está afastando os filhos da lavoura. Depois de denúncias de trabalho infantil no

fumo, feitas em 2008 pela Gazeta do Povo e pela RPCTV, foi criado o Fórum

Permanente da Cultura do Tabaco no Paraná, que promove reuniões com fumicultores

no interior do estado. A indústria fumageira também está reforçando as orientações

junto aos produtores. O trabalho de menores de 16 anos é proibido no Brasil, e neste

sábado se comemora o Dia Mundial de Erradicação do Trabalho Infantil.

Em 2000, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mediu o trabalho

infantil no Paraná e comprovou que 4 mil crianças entre 10 e 17 anos trabalhavam nas

plantações de tabaco no estado. Hoje o número é desconhecido. Conforme a

procuradora do Ministério Público do Trabalho Margaret Matos de Carvalho, o trabalho

infantil ainda existe no início da safra, em outubro, e na colheita, em fevereiro. Agora, a

maioria dos produtores da região Centro-Sul está terminando a classificação das folhas

de tabaco e repassando-as à indústria.

Campanha

Hora do cartão vermelho

Para marcar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, neste sábado, o Fórum

Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, o governo federal e a

Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram nesta semana a campanha

“Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”, estrelada pelo jogador Robinho.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), de 2008, revelou que 92,5 milhões de pessoas com mais

de 5 anos estavam de certa forma envolvidas no trabalho infantil. Dessas, 4,5 milhões

tinham entre 5 e 17 anos. Mas, apesar dos números, o Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome acredita que houve um avanço nos últimos anos e que mais

de 3 milhões de crianças já deixaram o trabalho precoce.

Para a secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho

Infantil, Isa Maria de Oliveira, a redução tem sido muito lenta. “A infância é um período

muito curto e então quando estamos falando no trabalho infantil, que é uma violação dos

direitos da criança e do adolescente, é preciso um tempo muito grande de recuperação.

O trabalho infantil acaba comprometendo o presente e o futuro da criança”, considera.

O Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Peti) atende atualmente 820,2 mil

crianças e adolescentes no Brasil, sendo 31,9 mil no Paraná. O benefício foi inserido no

programa Bolsa Família e o valor transferido varia de R$ 22 a R$ 200 por família. (MGS)

Para Margaret, muito mais que a conscientização dos pais, um fator preponderante para

a redução efetiva da mão de obra infantil no fumo é a mudança no sistema de integração

das fumageiras. “Elas exigem qualidade e quantidade”, aponta a procuradora. Como a

produção da matéria prima para a indústria tabagista é basicamente familiar, os

produtores acabam reunindo a família inteira para todas as etapas da safra, que ocorre

uma vez por ano. Uma alternativa, segundo a procuradora, é diversificar a produção para

e vitar a mão de obra familiar.

Luiz Ferreira dos Santos, que produz fumo há 19 anos em seu sítio na zona rural de

Guamiranga, também na região Centro-Sul, afirma que somente o filho de 27 anos

trabalha com ele na produção, já que as duas filhas de 25 e 18 anos trabalham na cidade

e a caçula, de 8 anos, só estuda. “Eu me criei trabalhando na lavoura, agora as crianças

de hoje não querem”, afirma. Para a secretária-executiva do Fórum Nacional de

Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Maria de Oliveira, normalmente os pais

que permitem que os filhos menores trabalhem têm baixa escolaridade e repetem a

infância vivida. “O sistema de proteção não é dado geneticamente, é construído. Se os

adultos não têm esses valores, não vão proteger seus filhos”, comenta.

Acordo

Um termo de compromisso firmado entre o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande

do Sul e o Sinditabaco promoveu o início da distribuição de uma cartilha aos fumicultores

dos estados do Sul, no começo de 2009. A publicação, que é repassada a 186 mil

produtores de fumo, traz ilustrações informativas sobre a proibição do uso de mão de

obra infantil no campo e a necessidade de as crianças estudarem.

O vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Heitor Álvaro Petry,

diz que, junto com a cartilha, está havendo uma intensificação na orientação aos

produtores para que eles não coloquem crianças e adolescentes para trabalhar nas

lavouras. “No entanto, a Constituição diz que um direito da criança e do adolescente é a

profissionalização. Então, nós pedimos bom-senso aos nossos produtores para que não

coloquem seus filhos pequenos para trabalhar, mas também não vedem as chances de

aprendizado. Muitos vão trabalhar na cidade, mas outros preferem ficar no campo e eles

precisam conhecer o trabalho dos pais”, argumenta.(Gazeta do Povo, 12 de junho de

2010).

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1013259

03 DEC FEIRA, LUGAR DE CRIANÇA TRABALHAR?

Crianças e adolescentes carregadores, empacotadores e vendedores passam despercebidos em meio aos adultos que compram e

vendem nas feiras livres

Por Denise Galvani, da Repórter Brasil

A feira livre leva o nome de Cidade da Esperança, o mesmo do bairro na zona oeste de Natal, mas muitas crianças da

vizinhança sofrem com a falta de perspectivas. Um ano depois de afastar do trabalho 42 crianças que passavam os

domingos carregando encomendas para os clientes da feira, fiscais do Ministério do Trabalho no Estado (MTE)

encontraram, em outubro, outras 39 fazendo o mesmo serviço.

“São crianças de 8 a 15 anos, muitas visivelmente em situação de abandono, com bicho de pé, problemas dentários, vê-

se que não têm assistência nenhuma. A família muitas vezes aluga ou compra o carrinho para os meninos poderem

trabalhar”, conta a auditora fiscal Marinalva Cardoso Dantas.

Depois da ação em 2011, as crianças que trabalhavam na feira foram encaminhadas para a rede de proteção social

local. Muitas famílias passaram então a receber o Bolsa Família, que exige um nível de 85% de frequência escolar das

crianças do domicílio, uma forma de mantê-las longe do trabalho. Na ação deste ano, duas das 49 crianças encontradas

pelos fiscais em 2011 continuavam na feira de Cidade da Esperança; as demais começaram de um ano para

cá. A situação particular de um menino chamou a atenção de

Marinalva. Com os pés machucados e infectados, ele circulava, arrastando sandálias grandes demais, em busca de

clientes. Esperava desde as 6h para levar as compras de alguém. “Eram 9h e ele ainda não tinha ganhado nada,

precisamos pagar fretes para ele poder comer”, lembra. “Ele só sabia o primeiro nome, estava completamente alheio a

tudo”.

Enquanto lavravam os autos de infração, responsabilizando a prefeitura de Natal pela situação das crianças na feira, os

fiscais foram abordados por feirantes de Cidade da Esperança. É uma situação frequente nos trabalhos de fiscalização

feito pelo MTE, mas a atitude na segunda visita, segundo Marinalva, foi de especial agressividade. “Diziam que

estávamos nos metendo numa coisa que era certa, que era bom criança trabalhar pra não virar marginal… Na verdade

essa situação é muito confortável para eles, que gostam de ter os meninos carregadores por perto, para atrair e

convencer o cliente a levar mais”.

Crianças vítimas de trabalho infantil estão mais sujeitas a ter problemas com aproveitamento escolar, saúde e socialização do

que as demais.

Crianças pelas feiras do Brasil

Clique no mapa para ver infográfico interativo com a distribuição do trabalho infantil no Brasil

É recorrente o emprego de crianças e jovens, por uns poucos trocados, em feiras livres de grandes centros urbanos.

Ação em junho deste ano afastou 32 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos de atividades de venda, carregamento

de mercadorias e lavagem de veículos no Ceasa do Recife. Em audiência com o Ministério Público Estadual, o Ceasa

informo que menores de 18 anos não entram no complexo desacompanhados de um responsável, e se comprometeu a

aprimorar a fiscalização do problema.

No Recife, o problema de crianças trabalhando no comércio informal extrapola as feiras e chega também a outro

ambiente, onde a situação é tão comum que quase não chama atenção: a praia. De janeiro a setembro de 2012, só na

Praia de Boa Viagem, a fiscalização identificou 73 crianças e jovens, entre 7 e 17 anos, que trabalhavam como

ambulantes. Paula Neves, editora fiscal do Estado, conta da dificuldade em se fiscalizar. “A gente sabe que alguém

fornece material para as crianças venderem – picolé, bronzeador – , mas não consegue identificar essa pessoa para

lavrar o auto de infração”, conta.

Também em Pernambuco, a feira de Caruaru é famosa, considerada por alguns a maior do mundo. No mesmo mês,

ação dos fiscais localizou, em menos de duas horas, 64 crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos realizando venda e

carregamento de mercadorias. O restante do dia foi dedicado a organizar os dados e a situação de cada criança,

encaminhados ao Conselho Tutelar e à Prefeitura.

Voltar regularmente aos grandes focos de trabalho infantil é considerado essencial para acabar efetivamente com o

problema. Esse trabalho, no entanto, é prejudicado pelo número ainda reduzido de fiscais.

A Superintendência Regional do Rio Grande do Sul obteve sucesso com uma ação dirigida na cidade de Esteio, que

organiza anualmente a feira de agronegócio Expointer. Segundo informações da Secretaria, desde 2006, uma força-

tarefa formada pelo MTE, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Conselho Tutelar de Esteio fiscaliza situações de

trabalho de crianças e jovens e orientam as famílias. Nos primeiros anos, eram mais de 200 crianças trabalhando no

centro de exposições. Na edição de 2012, que aconteceu entre agosto e setembro, foram três casos.

http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/feira-lugar-para-crianca-trabalhar/

Leitura de Jornais

http://www.historia.uff.br/labhoi/node/752 (Acesso_21/11/13)

A sugestão é levar jornais impressos para a sala de aula, com diversas reportagens

solicitando que os educandos leiam, registrem do que trata a reportagem escolhida

previamente por eles (pode ser Esportes, porém é importante que sejam orientados à

escolherem reportagens sobre Meio Ambiente e Cidadania, também).

Se preferir leva-los ao laboratório e acessarem o link de recursos didáticos terá acesso a

vários jornais, porém a riqueza do trabalho está em manusear o jornal impresso.

Atividade Apresentar o jornal para a classe, comentando;

Nome, data e local do Jornal;

Mostrar as manchetes, explicando que é a notícia principal da primeira página, com

assunto atual;

Se optar por levar jornais inteiros, mostras quantos cadernos possui, e cada seção:

Notícias, esporte, arte, cultura, lazer etc.;

Mostrar a seção de anúncios, perguntando a sua utilidade;

Porém pode trabalhar dom recortes previamente selecionados ( neste caso , levar

pelo menos um exemplar inteiro para fazer o exercício anterior);

Dividir a turma em grupos de três alunos, distribuindo à cada grupo uma

reportagem solicitando que leiam, discutam os pontos centrais da notícia, faças

recortes e desenhos, e apresentem aos colegas da classe.

Grifar, anotar e pesquisar palavras e expressões desconhecidas.

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. http://pt.wikipedia.org/wiki/Charges

Vamos fazer leitura de charges:

http://lerparasabermais.wordpress.com/2011/06/02/como-trabalhar-com-jornal-em-sala-de-aula/

Acesso 21/11/2013.

http://tirasdemafalda.tumblr.com/image/47567991197 21/11/13

http://blogdoxandro.blogspot.com.br/2013/04/tiras-n4448-turma-da-monica-mauricio-de.html

http://deixesuamarcanomundo.blogspot.com.br/p/humor-cia.html

Quais os temas das charges acima?

São temas atuais?

Porque a Mafalda chegou aquela questão?

Qual a analogia feita na última charge?

Qual charge trata da comunicação?

Imprimir as charges acima solicitando que a partir delas cada aluno construa uma charge,

retratando uma notícia atual, ou retratando o seu cotidiano.

6º Encontro “Os leitores Silenciosos” Vamos fazer uma leitura silenciosa (praticada no século V por São Ambrósio), do texto a

seguir:

CORRUPÇÃO: A CAUSA DOS PROBLEMAS SOCIAIS DO BRASIL A maioria do povo brasileiro tem tido seus direitos humanos desrespeitados diariamente. Como compreender um país com a sexta economia mundial sendo considerado como um dos piores em qualidade de vida. É muito simples, diariamente casos de corrupção envolvendo autoridades empresariais e governamentais têm sido revelados, sendo mantidos em alta pela impunidade vergonhosa que impera no país. Esse grande mal tem causado variados e complexos problemas sociais como a baixa qualidade da educação pública apresentada nos exames tanto nacionais como internacionais, a violência, o tráfico de drogas nas favelas e o caos na saúde pública, dentre outros. A baixa qualidade da educação pública se deve ao desvalor atribuído ao setor, pois, dos 18% dos Recursos da União que deveriam ser aplicados com responsabilidade fiscal na educação, grande parte é utilizada em negociações comerciais superfaturadas, causando um prejuízo irreparável à educação, sendo este fato social uma grande violência a alunos e professores, visto que aqueles são obrigados a aceitar as irregularidades dos prédios escolares e estes têm que fazer educação com uma remuneração injusta, a qual é considerada pelos mais esclarecidos como uma ajuda de custo para a sobrevivência, sendo muitos destes obrigados a enfrentar três turnos de trabalho para receberem em troca o sustento de suas famílias. Tivemos a oportunidade de assistir no Jornal Nacional em fevereiro de 2008, uma reportagem denunciando o superfaturamento nas negociações comerciais para aquisição de bens públicos, quando um repórter (disfarçando sua identidade) ligou a uma empresa solicitando informação de preço de um produto para pessoa física, ao que recebeu a informação de que o produto custaria R$ 40.000,00; após algumas horas ligou novamente solicitando a mesma informação, porém, se apresentando como uma grande autoridade da Prefeitura, ao que recebeu a informação de que o produto custaria R$ 70.000,00. Essa é uma citação de caso que serve de reflexão de grande relevância para fortalecer o que defendo neste documento. É preciso investir em educação, é de suma importância uma educação de qualidade, capaz de causar um grande impacto na formação de nossas crianças e jovens, afim de que venham a ser cidadãos que respeitam o direito dos seus semelhantes. É preciso urgentemente valorizar o profissional de educação neste país, e isso urgente, a não ser que queiramos continuar tentando resolver os problemas sem olhar a causa, e vendo a cada dia serem mais agravantes. Vamos parar de pagar para ver nossas crianças e jovens sendo assassinados em nome de política pública. A política que tenta matar os "problemas" para esconder a causa. Seria pouco inteligente esperar que um país que violentou a educação desde sua descoberta e que ainda hoje, no século XXI não a considera como principal agente de transformação social, econômica, científica e tecnológica, pudesse apresentar em suas estatísticas a nível nacional um baixo índice de violência, de tráfico de drogas, de prostituição e trabalho infantil, lembrando que o combate ao tráfico de drogas nas favelas tem-se constituído o maior homicida do nosso tempo. Portanto, é preciso dar o nome correto ao monstro que atrasa este país, esse monstro chama-se corrupção. Autor: Raimundo da Silva Santos Júnior (Juruti) [email protected]

Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1780031-corrup%C3%A7%C3%A3o-causa-dos-problemas-sociais/#ixzz1RQnHy14F

Explorar oralmente sobre a compreensão sobre corrupção.

Refletir sobre atitudes corruptas que só percebemos nos outros e não em nós mesmos.

Leitura Ouvida

A leitura Ouvida em público cumpria um papel social na França do século XVIII.

Solicitar que um aluno leia em voz alta para a turma o texto abaixo

Policia, Um Salto Muito Azarado

O ladrão já estava preso há mais de cinco anos numa penitenciária do interior do Estado de São

Paulo e, pela primeira vez, ele havia recebido a oportunidade de ficar em casa por conta do

beneficio do indulto de páscoa.

Assim que o criminoso saiu da cadeia, ele resolveu viajar para uma pequena cidade do interior.

Ali, não resistindo à tentação, na primeira oportunidade que ele teve roubou a carteira e o celular

de uma garota.

Depois do roubo à moça começou a gritar muito alto pedindo socorro. Logo apareceu um policial

para ajudá-la. Prontamente, o policial saiu em perseguição ao rapaz. Depois de correr atrás do

gatuno por mais de quatro quarteirões o policial ficou muito impressionado com a atitude do

esperto ladrão.

O Bandido, correndo em altíssima velocidade, estava fugindo do policial, assim que ele entrou

numa rua ele viu um grande muro e, pensando ser a área de uma empresa ou outra propriedade

qualquer, ela rapidamente escalou o paredão e saltou para o outro lado.

O policial, ao ver aquilo parou de correr imediatamente. Meio atônito e bastante surpreso com a

atitude do picareta, o policial, ainda não acreditando no que estava acontecendo, foi até o portão

daquela propriedade onde o marginal havia pulado para ver o que é que estava acontecendo lá

dentro.

Ao chegar, a primeira coisa que o policial viu foi que o assaltante já havia sido completamente

imobilizado por outro homem, que não por acaso, era outro policial, pois aquele ladrão pra lá de

azarado, pra não dizer outra coisa, havia pulado justamente dentro do Batalhão da Policia Militar

daquela pequena cidade do interior.

Edilson Rodrigues Silva

(http://recantodacronica.blogspot.com.br/2010/04/um-salto-muito-azarado-cronicas-curtas.html-

ACESSO 03/11/2013 23:02)

Encontre as palavras que estão em negrito no texto, anotá-las no abaixo e procurar o

significado das mesmas no dicionário (lembrando que elas podem estar na horizontal

vertical e diagonal):

P B Q U A R T E R Õ E S

R Ç A R C W Q Q M V X U

O V B T E G O F G K U R

P Y J P L A I C I L O P

R P E I U T R I V N C R

I E T C L U H S E D I E

E D N A A N O Ã L M N S

D O A R R O C A O M T O

A T T E P O S B C L E U

D L L T I Z I B I A R T

E U A A I L S T D M I U

L D S L I M A R A I O L

U N S Z Z J O Â D O R F

E I A R N A N D E O M I

G D L I O R I N I C A R

O S E R P R U S L O S C

1.______________________________________________________________ 2.______________________________________________________________ 3.______________________________________________________________ 4.______________________________________________________________ 5.______________________________________________________________ 6.______________________________________________________________ 7.______________________________________________________________ 8.______________________________________________________________ 9.______________________________________________________________ 10._____________________________________________________________ 11._____________________________________________________________ 12._____________________________________________________________ 13._____________________________________________________________ 14._____________________________________________________________ Levar os alunos no Laboratório de Informática e acessaremos o Portal dia a dia Recursos

Didáticos a categoria simuladores e animação O Tesouro Perdido das Missões. Auxilie-os

a navegarem, posteriormente registrarem no caderno o que entenderam da atividade.

7º Encontro Filme Narradores de Javé

http://thiago-opoderdaspalavras.blogspot.com.br/2009/05/resenha-sobre-o-filme-narradores-de.html

Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do

pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode

desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia

devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento

contando todos os grandes acontecimentos heroicos de sua história, para que Javé possa

escapar da destruição. Como a maioria dos moradores é analfabeta, a primeira tarefa é

encontrar alguém que possa escrever as histórias.

Alguma parte do filme ficou incompreendida?

Verifique com os alunos se eles compreenderam que o filme trata da importância das

Fontes Orais.

Cultura, costumes e tradições são é a riqueza de uma Sociedade, pois se constituem na

identidade de um povo.

Questione se fatos contados por pessoas comuns são considerados fontes históricas, ou

só o que estão nos livros ou em documentos?

Verificar se têm conhecimento de alguma situação semelhante onde uma sociedade sofre

as consequências em favor do lucro de poucos. Solicite que exemplifiquem.

Justifiquem a frase de Antônio Biá: “Uma coisa é o fato acontecido, outra coisa é o fato

escrito. O fato acontecido tem de ser melhorado no escrito de forma melhor para que o

povo crêia no acontecido!”

Ainda existem duas funções importantes no Brasil: os escrevedores e os ledores de

cartas, você já ouviu falar disso?

Registre em poucas palavras em seu caderno a sua leitura do roteiro do filme.

8º Encontro

Desconstruindo a História de Heróis!

A construção de heróis, durante muito tempo ensinado nas escolas do Paraná desde o

início do século XX, onde a educação deveria se pautada num “ensino primordialmente

Cívico, compreendendo a tríade _ família, sociedade e pátria” (Trindade, 1990 apud

Denipoti, 1998/1999)” assim ensinava-se em nome dos destinos da nossa pátria” em

amplo sentido cívico e patriótico. Em “narrativas dos “alçando o espírito patriótico de seus

pequenos alumnos”, os feitos ilustres e bravos filhos da pátria”, ensinando com

abnegação os feitos dos ilustres heróis da pátria.

Nós somos os protagonistas da História, e se existe a História de Vencedores e vencidos,

nós devemos escolher a que grupo pertencermos, se optarmos pelo grupo dos vencidos,

é mais fácil e confortável, o que podemos a fazer é unicamente nos submetermos como

coadjuvantes, ou meros espectadores da historia dos outros e “reclamar, somente com a

perversidade imposta”. Porém, se optarmos por em não nos “conformar”, faremos a

diferença, e, se não formos vencedores, certamente estaremos promovendo uma grande

transformação na História da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país.

Sistematize todos os conceitos aprendidos durante o desenvolvimento das atividades

realizadas nos encontros anteriores. Solicite que construam a sua Linha do Tempo,

registrando nela fatos importantes vividos por você utilizando, fotos, documentos e relatos

dos familiares.

Solicitando que os textos sejam reconstruídos pelo professor de Língua Portuguesa.

10. REFERÊNCIAS

DENIPOTI, Cláudio, A Magna Causa da Educação. História, São Paulo,17/18: 71-96,

1989/1999.

DARNTON, Robert, O que é a história do livro? Disponível em

http://www.artcultura.inhis.ufu.br/PDF16/R_Darnton.pdf]> Acesso em 09/05/2013.

FREIRE, Paulo, Paulo Freire – A Importância do ato de Ler.São Paulo: Cortez/Autores Associados,1989

MANGUEL, Alberto, Uma História da Leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? – 3ª Ed – São Paulo: Brasiliense, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da

Educação Básica - História. Curitiba: SEED, 2008.

SILVA, Vitória Rodrigues e. Estratégias de leitura e competência leitora: contribuições para a prática de ensino em História. História, São Paulo. 2004. Disponível em: <www.scielo.br/scielo> Acesso em 19 junho 2013

VARGAS, Suzana. Leitura: Uma Aprendizagem de Prazer, São Paulo: José Olympio,

1993.

ZILBERMANN, Regina. A leitura no Brasil: Sua história e suas instituições. Disponível

em: http://www.uff.br/ppgci/editais/zilbermann.pdf> Acesso em 09/05/2013.

INDICAÇÃO DE SITES

http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/campanha_corrupcao/combate_corrupcao_eleitor

al.pdf

https://moodle.eadesaf.serpro.gov.br/

http://revistaescola.abril.com.br/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=670&evento=4

http://pro-ciliar.blogspot.com.br/2010/03/fotos-antigas-de-telemaco-borba.html