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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

1- FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA –

TURMA 2014

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Turma - PDE/2014

Título: Análise, interpretação e leitura do conceito de paisagem para o entendimento da

transformação do espaço geográfico do Parque Alfredo Werner Nyffeler

Autor: Eliane Lelhis Martins

Disciplina/Área:

(ingresso no PDE)

Geografia

Escola de Implementação do Projeto

e sua localização:

Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes. Ens.

Fund. Médio e Profissionalizante.

Município da escola: Maringá

Núcleo Regional de Educação: Maringá

Professor Orientador: Adélia Aparecida de Souza Haracenko

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá

Relação Interdisciplinar:

(indicar, caso haja, as diferentes

disciplinas compreendidas no trabalho)

Não envolvemos outras disciplinas no trabalho.

Resumo:

(descrever a justificativa, objetivos e

metodologia utilizada. A informação

deverá conter no máximo 1300

caracteres, ou 200 palavras, fonte

Arial ou Times New Roman,

tamanho 12 e espaçamento simples)

O trabalho de pesquisa desenvolvido neste

PDE, é o estudo sobre o processo de

transformação do espaço geográfico, assim,

escolhemos trabalhar com o Parque Alfredo

Werner Nyfeller, localizado no bairro

Morangueira no município de Maringá, pois

este local sofreu em duas décadas

transformações que partiram de um espaço

totalmente degradado pela poluição hídrica e

do solo - já que servia como depósito de lixo

dos arredores, sendo chamado “Buracão” pelos

moradores - transformando-se em um

belíssimo ponto turístico de Maringá. Para

tanto, a Unidade Pedagógica que

desenvolveremos nesta pesquisa em conjunto

com os alunos levará em consideração que este

parque é o ponto de partida para as análises do

espaço geográfico e da paisagem enquanto

conceito que sustenta esta proposta de

pesquisa. Ela será aplicada no Colégio

Estadual Branca da Mota Fernandes, com

alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Seu

desenvolvimento será realizado através de

atividades dinâmicas e práticas, como: Textos,

músicas, poesias, análise de imagens

multimídias, fotografias, produção de textos,

aula de campo, exercícios de fixação, jogos e

trechos de filme. Desta maneira, objetivamos

ao findar a unidade pedagógica aprofundar

com os alunos o conceito de paisagem como

um importante instrumento para o ensino de

Geografia nessa série.

Palavras-chave:

(3 a 5 palavras)

Espaço geográfico, paisagem, lugar,

transformação

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: (indicar o grupo para o qual o

material didático foi desenvolvido:

professores, alunos, comunidade...)

Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

ELIANE LELHIS MARTINS

ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E LEITURA DO CONCEITO DE PAISAGEM PARA

O ENTENDIMENTO DA TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DO

PARQUE ALFREDO WERNER NYFFELER NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ/PR

MARINGÁ

2014

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

ELIANE LELHIS MARTINS

ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E LEITURA DO CONCEITO DE PAISAGEM PARA

O ENTENDIMENTO DA TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DO

PARQUE ALFREDO WERNER NYFFELER NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ/PR

Unidade Didática apresentada à Coordenação do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, em convênio com a Universidade Estadual de

Maringá, como requisito para o desenvolvimento das atividades

propostas para o período de 2014/2015, sob a orientação da Professora

Adélia Aparecida de Souza Haracenko.

MARINGÁ

2014

APRESENTAÇÃO

Este trabalho visa atender algumas das exigências do Programa de Desenvolvimento

Educacional PDE – turma 2014, da Secretaria do Estado de Educação- SEED/PR, possuindo

várias possibilidades de formatos para a realização do material didático dos professores

participantes, dessa maneira optamos por elaborar uma Unidade Didática com abordagem

sobre a temática Análise, interpretação e leitura do conceito de paisagem para o entendimento

da transformação do espaço geográfico do Parque Alfredo Werner Nyffeler.

O principal objetivo do presente trabalho é o de apresentar a Produção Didática

Pedagógica elaborada, enquanto um elemento exigido no processo pedagógico do

desenvolvimento no PDE-2014. Este programa visa à valorização dos profissionais de

educação, contando com a produção de material didático e aporte metodológico direcionado

para a escola pública do Paraná. Entre os pressupostos básicos deste Programa, destacamos a

oportunidade de espaço para discussão teórica, utilizando-se dos suportes tecnológicos, que

oportunizam a interação entre os professores participantes e os demais professores da rede

(PDE, 2014).

A opção por desenvolver este trabalho no formato de Unidade Didática, se justifica por

entendermos ser este formato de material um dos instrumentos que servirá de apoio para

auxiliar o professor no processo ensino-aprendizagem, possibilitando ao educando

acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos ministrados através dos diversos recursos

como: textos e imagens (mapas, ilustrações, fotografias), poesias, músicas, aula de campo e

questionamentos para a problematização dos temas e verificação do conhecimento prévio dos

alunos, além de sugestões de atividades que visam proporcionar a compreensão e ampliação

dos conteúdos estudados.

Nessa perspectiva é que elaboramos a presente Unidade de implementação Pedagógica,

com objetivo de desenvolver um trabalho de ensino-aprendizagem que tem por finalidade

contribuir para a concretização do Projeto “O processo histórico do Parque Alfredo Werner

Nyffeler e suas implicações na transformação da paisagem do Bairro Morangueira, localizado

no município de Maringá/ Pr.”, sendo esta proposta aplicada no próprio parque, por meio de

atividades que viabilizam a aprendizagem dos conteúdos nela discutidos, objetivando assim

que os alunos do 6º ano do Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes - Ensino

Fundamental, Médio e Profissionalizante - tenham consciência sobre a importância da

observação, da análise e da transformação da paisagem para a compreensão do espaço

geográfico. Pois, como sabemos o espaço geográfico refere-se ao espaço de vivência da

humanidade, espaço este, onde todos nós convivemos e nos relacionamos. Portanto,

compreende-lo, é uma maneira de compreender a nós mesmos enquanto membros

participantes de uma sociedade. Sendo assim, a observação, a descrição e análise da paisagem

será o ponto de investigação para compreensão do espaço geográfico.

Esta Unidade Didática está composta por duas partes distintas, divididas da seguinte

forma:

A primeira expõe a abordagem teórica sobre: O processo histórico do Parque Alfredo

Werner Nyffeler e suas implicações na transformação da paisagem do Bairro Morangueira

localizado no município de Maringá/ Pr., com o objetivo de levar ao conhecimento dos

professores os referenciais bibliográficos estudados que possibilitou a elaboração deste

material pedagógico.

A segunda parte apresenta sugestões de atividades com o objetivo de contribuir com o

trabalho dos professores em sala de aula, e o de facilitar a compreensão do conteúdo em

questão pelos alunos. Essas atividades constam de textos, imagens, poesias, músicas, trechos

de filmes, produções de textos, sendo dirigidos aos alunos com o objetivo de:

- Propiciar ao aluno a oportunidade de acompanhar o tema que está sendo estudado

através de atividades variadas;

- Desenvolver as atividades propostas na Unidade Didática para uma melhor

compreensão do conteúdo trabalhado;

- Observar e interpretar figuras e fotos inseridas na unidade didática.

O tema de estudo explorado nesta unidade didática para implementação em sala de aula

foi resultado de reflexões sobre o processo de formação e transformação que deu origem a

atual paisagem do parque Alfredo Werner Nyffeler. Diante dessas reflexões percebeu-se a

importância de se repensar sobre as transformações ocorridas nesse espaço, em especial no

bairro Morangueira, no município de Maringá, fazendo com que os nossos alunos

compreendam como se deu a implantação desse parque naquele espaço, para que possam

dessa forma analisar, questionar, entender como se deu o processo, como sua implantação

influenciou a vida dos moradores do bairro e perceber os acontecimentos através de uma

visão clara, do local para o global.

O estudo da temática acima discutida tem como finalidade atingir os seguintes

objetivos: desenvolver estudos sobre o processo histórico do Parque Alfredo Werner Nyffeler

e suas implicações na transformação da paisagem do Bairro Morangueira localizado no

município de Maringá/PR, levando em consideração que os específicos seguem o seguinte

encadeamento:

- Levantar dados por meio de pesquisas bibliográficas e fontes orais a respeito do

processo histórico e da transformação da paisagem que deu origem ao Parque Alfredo Werner

Nyffeler.

- Analisar o conceito de Paisagem segundo concepções teóricas de diferentes autores.

- Entender o conceito de paisagem como um instrumento para o ensino de Geografia.

- Avaliar a ação antrópica na transformação desse espaço identificando que motivos

foram responsáveis para tal acontecimento.

- Comparar o espaço do atual Parque com o antigo Buracão.

- Oportunizar ao aluno localizar geograficamente a área em estudo no município, no

Estado e no Brasil.

- Possibilitar aos alunos um trabalho de campo com realização de entrevistas com

moradores antigos, para assim interagir e coletar informações de pessoas que vivenciaram o

processo de formação e implantação do parque, com a finalidade de articular as experiências

vivenciadas com o tema em estudo;

- Propiciar aos alunos momentos de debates e reflexões durante as aulas partindo da

análise de fotos ou imagens sobre diferentes paisagens e suas transformações.

- Compreender o fenômeno da especulação imobiliária mediante a valorização do

“lugar” após a transformação da paisagem no bairro Morangueira no município de

Maringá/Pr.

- Ampliar o conhecimento dos alunos sobre o processo histórico do Parque Alfredo

Werner Nyffeler e suas implicações na transformação da paisagem do Bairro Morangueira

localizado no município de Maringá/Pr. Por meio da exposição das informações coletadas

através de produções de textos.

- Proporcionar atividades para o aluno diferenciar os pontos positivos e negativos da

implantação do parque no bairro Morangueira no município de Maringá.

- Propor atividades em que o aluno possa identificar por meio de imagens fixas as

transformações ocorridas na paisagem alterando o espaço do bairro.

- Propiciar aos alunos um momento para a criação de uma ilustração sobre a paisagem

do parque possibilitando de forma criativa a elaboração de ideias sobre o assunto.

- Abordar os conceitos de paisagens topofílicas e topofóbicas.

Após apresentarmos a justificativa pela opção em elaborar está unidade didática e os

seus objetivos, estaremos apresentando no item posterior, a abordagem teórica que salienta a

contribuição dos estudos e levantamentos de dados que possibilitou a realização do material

pedagógico.

DISCUSSÃO CONCEITUAL E METODOLÓGICA

“[...] a Geografia é uma área do conhecimento comprometida em tornar o mundo

compreensível aos alunos, explicável e passível de transformações.” PCNs de

Geografia, (1998, p. 26).

Considerando a importância do ensino de Geografia para o conhecimento do espaço

geográfico as Diretrizes Curriculares de Educação Básica do Estado do Paraná (2008)

trabalha com a idéia de que: “Para a formação de um aluno consciente das relações sócio

espaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das

abordagens críticas dessa disciplina, propondo a análise dos conflitos e das contradições

sociais, econômicas, culturais e políticas, que compõem um determinado espaço”. Portanto

esta proposta visa contribuir com as práticas pedagógicas para o ensino da Geografia a fim de

conscientizar os alunos sobre a importância de compreenderem o espaço em que vivem, bem

como sua transformação. Dessa maneira, a aplicação da metodologia pedagógica será

norteada pelas Diretrizes Curriculares da Geografia (PARANÁ, 2008).

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – Geografia (DCE-

PR, 2008, p. 68) afirma também que: “O ensino da Geografia na Educação Básica deve

contribuir com a formação de um aluno capaz de compreender o espaço geográfico, nas mais

diversas escalas, e atuar de maneira crítica na produção sócio espacial do seu lugar, território,

região, enfim, de seu espaço”.

Ainda refletindo sobre o ensino de Geografia, Pereira (2012) em seu livro

GEOGRAFIA - A Reflexão e Prática no Ensino, destaca que caberá a disciplina de Geografia:

Promover no aluno a capacidade de compreensão, observação e interpretação,

analisando criticamente o meio em que vive, visando contribuir para o ensino

partindo do local para o global, oferecendo subsídios necessários para o

desenvolvimento do raciocínio geográfico, contribuindo na formação de um cidadão

consciente do seu papel crítico na realidade sócio- espacial de sua vivência

(PEREIRA, 2012, p.21).

Ainda na mesma obra o autor supracitado diz que a Geografia é a ciência que estuda a

relação do homem com o meio. E que dessa relação, surgirá o espaço em que vive a

humanidade: o espaço geográfico, produto histórico e social formado pelo conjunto dos

elementos naturais e dos objetos humanos.

Portanto temos a plena consciência de que é papel do ensino da geografia dar subsídios

necessários ao aluno para que este possa refletir sobre o processo de produção e

transformação do espaço geográfico, seja próximo ou distante desde, desde áreas pequenas,

ou ainda atingindo a dimensão global.

Levando-se em consideração as várias possibilidades ou abordagens para se explorar a

transformação do espaço geográfico, optamos por estudar a paisagem deste parque, que será o

ponto de partida para as análises do espaço geográfico e da paisagem enquanto conceito que

sustenta esta proposta de pesquisa, pois o mesmo revela de formas diversas a relação do

homem com a natureza.

Tendo em vista que a paisagem retrata toda a produção e transformação do espaço

geográfico, esta proposta pedagógica objetivará aprofundar o conceito de paisagem como um

importante instrumento para a disciplina de Geografia. Sendo assim, o estudo da paisagem,

assim como os demais conceitos da Geografia é fundamental no processo de educação

geográfica.

Santos (1996)1 citado no documento das Diretrizes Curriculares de Geografia (2008),

afirma que o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, sendo entendido como o

espaço produzido e apropriado pela sociedade, sendo formado por inter-relações entre os

elementos naturais, culturais e técnicos e entre os sistemas de ações, sendo: relações sociais,

culturais, políticas e econômicas. Para Santos (1996, p. 51):

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também

contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados

isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a

natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo

substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com

que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina.

O autor Milton Santos trabalha com os conceitos de paisagem e espaço e também com

os elementos que compõem cada um e como eles vão agir de maneira integrada. Em sua obra

Metamorfose do Espaço Habitado, Santos (1985, p. 26), afirma que o: “Espaço deve ser

considerado como um conjunto indissociável de que participam de um lado, certo arranjo de

objetos geográficos, objetos naturais e objetos sociais e, de outro, a vida que os preenche e os

anima, ou seja, a sociedade em movimento.” O autor citado, também discute o conceito de

paisagem, e afirma que paisagem é:

1 SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,1996.

Tudo aquilo que nós vemos o que nossa visão alcança. Esta pode ser definida como

o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes,

mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. [...] A paisagem é um conjunto

de formas heterogêneas, de idades diferentes, pedaços de tempos históricos

representativos das diversas maneiras de produzir as coisas, de construir o espaço

(SANTOS, 2008, p. 40).

Ainda falando sobre paisagem, Santos (1994) contribui da seguinte forma: “A paisagem

não é dada para todo o sempre, é objeto de mudança. É um resultado de adições e subtrações

sucessivas. É uma espécie de marca da história do trabalho, das técnicas” (SANTOS, 1994, p.

68). Essa afirmação de Santos vem fortalecer nossa proposta de trabalho com o referido

parque.

Cavalcante (1988) também trabalha com o conceito de paisagem, ela destaca que as

paisagens são entendidas como dinâmicas e históricas, e que as mesmas revelam expressões

de uma sociedade em movimento, ocorrendo uma associação entre paisagem e natureza.

Concordamos com as definições dos referidos autores sobre o conceito de paisagem, e

nesse sentido podemos afirmar que através da paisagem encontramos as marcas da sociedade

e na sociedade a influência da paisagem, refletindo todo um processo histórico. A paisagem e

o homem são estudados e vistos juntos, sem separação no processo dinâmico da natureza com

a vida humana. Reforçando está ideia, a autora Lima (2000, p. 7) traz a seguinte colocação:

“Desde os primórdios das civilizações podemos observar que o homem e as paisagens

geográficas se encontram inseparavelmente unidos, revelando assim, interações profundas,

íntimas, sagradas ou profanas, mescla de seu pensamento e sentimento” .

Assim sendo, precisamos mostrar aos nossos alunos que a paisagem não é somente o

que eles acreditam ser, pois os mesmos têm a crença de que a paisagem é somente o que está

ligado ao natural, principalmente ao belo. Ressaltaremos que o espaço geográfico existente

hoje, foi sendo ao longo do tempo, modificado, transformado pela sociedade, levando-se em

consideração o momento histórico e seus interesses, bem como, a disponibilidade de uso

desse espaço pela população.

Diante dessas discussões é que surge a importância de repensar sobre as transformações

ocorridas na paisagem que deu origem ao espaço do Parque Alfredo Werner Nyffeler, e

refletir sobre como ocorreu toda essa transformação, fazendo com os alunos moradores ou

não do bairro onde o parque encontra-se localizado, compreendam como se deu esse processo,

como foi sua implantação, para que possam dessa forma analisar, questionar, e entender como

a implantação desse parque influenciou a vida dos moradores do bairro, percebendo os

acontecimentos através de uma visão clara, do local para o global.

Com base nos conceitos de espaço e paisagem citados anteriormente e analisando toda a

transformação ocorrida no espaço do Parque, não poderíamos deixar de abordar a questão da

especulação imobiliária em torno do parque em função do “lugar” mediante a mudança da

paisagem, pois desde sua fundação em 1988 nota-se uma valorização desordenada nos

imóveis ali localizados, lembrando que o fenômeno da especulação imobiliária em Maringá é

histórico, pois ocorre desde a fundação da cidade.

Portanto, é fundamental ter em mente que para a leitura geográfica do espaço, é

imprescindível fazer uso da paisagem, permitindo-nos determinar as inter-relações existentes

entre os fenômenos que compõem a Natureza e a Sociedade.

Dada a relevância da nossa produção didática, não poderíamos deixar de comentar sobre

a importância da escola no processo de ensino-aprendizagem. No que diz respeito à Escola,

temos conhecimento de que cabe a esta, dentro da disciplina de Geografia, levar o aluno a

analisar e refletir o espaço em que vive e suas diferentes paisagens, bem como, levá-lo a

desvendar todas as relações que a implicam: naturais, sociais, econômicas, políticas entre

outras, em todos os momentos da história partindo da escala local para a global.

Pensando sobre esse processo e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais -

PCNs - a metodologia de ensino de Geografia deve permitir que os alunos se apropriem dos

conceitos fundamentais dessa disciplina e compreendam o processo de produção e

transformação do espaço geográfico, assim propomos um estudo que seja desenvolvido de

maneira crítica e dinâmica, interligados com a realidade do aluno, dessa forma colaborando

para formação do aluno consciente das relações socioespaciais, propondo que o mesmo seja

capaz de analisar, refletir, e se colocar como sujeito transformador deste espaço.

Segundo Pereira2 (2012) apud PCN de Geografia, (1998, p. 30): “[...] é fundamental que

o espaço vivido pelos alunos continue sendo o ponto de partida dos estudos [...]. A

compreensão de como a realidade local relaciona-se com o contexto global é um trabalho a

ser desenvolvido durante toda a escolaridade, de modo cada vez mais abrangente, desde os

ciclos iniciais.”

Pereira também concorda com os PCNs de Geografia, (1998, p. 23) que definem muito

bem como ocorre a relação do homem com a paisagem:

2 PEREIRA. Robson da Silva . São Paulo: Blucher,2012.

As pessoas têm a liberdade de dar significados diferentes para as coisas, e no seu

cotidiano elas convivem com esses significados. Uma paisagem seja de uma rua, de

um bairro, ou de uma cidade, além de representar uma dimensão concreta e material

do mundo, está impregnada de significados que nascem da percepção que se tem

dela. No seu cotidiano os alunos convivem de forma imediata com essas

representações e significados que são construídos no imaginário social. Quando um

aluno muda de rua, de escola, de bairro ou de cidade, ele não sente apenas as

diferenças das condições materiais nos novos lugares, mas também as mudanças de

símbolos, códigos e significados com os lugares. Em cada imagem ou representação

simbólica, os vínculos com a localização e com as outras pessoas estão todo

momento, consciente ou inconscientemente, orientando as ações humanas.

Portanto as atividades que serão desenvolvidas nesta unidade didática são destinadas

aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, mas nada impede que possam ser adaptadas

para as demais séries. Essas atividades pretendem levar o aluno a compreender que os

processos de produção e transformação do espaço geográfico são contínuos, entendendo a

relação existente entre sociedade e natureza, observando e entendendo as transformações

resultantes dessa relação.

Buscaremos contribuir para o desenvolvimento da capacidade de leitura da paisagem

local realizada pelo nosso aluno, propondo atividades que levem à construção de conceitos

geográficos. Dessa maneira, consideraremos como ponto inicial a paisagem que os alunos

observam em seu cotidiano, no seu espaço vivido, para que dessa forma tenha condições para

analisar a paisagem e atingir seu significado.

Nosso objetivo é que nossos alunos compreendam que a paisagem tem muito mais do

que aquilo que observamos num determinado espaço de visão, que ela vai além da aparência,

que ele entenda que ela atende a funções sociais diferentes, porque é formada por um

conjunto de objetos com diferentes significados.

Partindo de uma análise geográfica sobre a paisagem podemos afirmar que esse parque

em estudo está inserido num bairro totalmente urbanizado e densamente habitado, possuindo

equipamentos urbanos básicos como iluminação pública, transporte coletivo, pavimentação

asfáltica, escolas, creches, igrejas, posto de saúde, centro comunitário e outros.

O “Parque Municipal Alfredo Werner Nyffeler” encontra-se localizado na Rua Bogotá,

nas coordenadas geográficas de 23º 24’46” de latitude sul e 51º 55’05” de longitude oeste,

com uma altitude de 520 metros e uma área total de 104.967,82 m2. É reconhecido pela Lei

Municipal no 0162/88, está situado em uma ZP14(Zona de Proteção Ambiental 14), fundo de

vale, contém em seu interior a nascente do Ribeirão Morangueira, inserido no bairro Vila

Morangueira no município de Maringá/Pr.

A origem do nome se deve ao fato de na década de 1950 o gerente da Companhia de

Melhoramentos Norte do Paraná era o senhor Alfredo Werner Nyfeller. Ele possuía grandes

áreas de terra no interior de Maringá, como é o caso da Fazenda Maringá. A saber, a Fazenda

Maringá se transformou na Vila Morangueira e sua sede estava instalada onde hoje está

localizado o Parque Alfredo Werner Nyffeler, popularmente conhecido como Buracão.

Após o surgimento da Vila Morangueira, anos mais tarde, conforme informações

coletadas por meio de fontes escritas e orais, o local que estamos estudando era uma área que

se encontrava muito degradada, pois era o ponto de “bota fora”, isto é, local de descarte de

entulhos principalmente por carroceiros e ainda descarte de ferro velho, ou seja, um

verdadeiro lixão, também conhecido como Buracão.

Segundo relatos de alguns moradores o nome Buracão surgiu há mais ou menos 35 anos

atrás, pois no local havia uma pequena floresta e existia no meio uma nascente com uma

cachoeira que desaguava dentro de um buraco, formando uma pequena lagoa com cerca de

3m X 5m, dando o aspecto de um buracão. E quando as crianças do bairro se dirigiam para

esse local com os amigos diziam: “vamos lá ao Buracão”, justificando o apelido.

Os moradores afirmam também que o antigo “Buracão” servia como local de encontro

para as crianças e adolescentes do bairro, que os mesmos se encontravam todos os dias após o

horário da escola para brincar de escorregar, que o mesmo era cercado de mato por todos os

lados. Dizem ainda, que a paisagem deste local era totalmente diferente da paisagem dos dias

atuais, pois eram ruas de terra, com pouquíssimas moradias ao seu redor.

Para os moradores esse era um espaço destinado ao lazer, usado puramente para as

crianças se divertirem, e com um pouco de tristeza comentam que aos poucos tudo foi ficando

diferente, e sofrendo modificações, sendo transformado, atendendo a interesses de um grupo

de pessoas, mas também propiciando melhorias para a população local.

Maróstica (2010) em seu livro, Gestão Ambiental Municipal Sustentável, diz que por

iniciativa do secretário Municipal de Serviços Urbanos, Antônio Tortato, no ano de 1986, foi

implantado no local um projeto para recuperar toda a área degradada e transformá-la em um

parque.

A autora ainda afirma que o projeto de urbanização de Carlos Augusto Campeiro Lopes,

no momento engenheiro da prefeitura municipal, demorou cerca de dois anos para ser

implantado, pois havia no local muita carcaça e motores de carros abandonados, bem como

muitos objetos descartados por oficinas mecânicas (tambores e baterias, entre outros) e

descarte de lixo hospitalar, sendo necessário realizar uma raspagem do solo que resultou na

retirada de grande parte de sua camada superficial.

Somente após algum tempo é que foram liberados para aterrar com restos de entulhos,

principalmente restos de construções (resíduos de construções e demolição). Em seguida foi

colocada nova camada de terra e implantado o projeto de paisagismo. Até hoje as

características do solo apresentam condições adversas.

Pesquisas relatam que a lateral do parque foi construída com uma mureta contornando

toda a bacia hidráulica (espelho d água) e uma barragem com proteção da parede à montante.

O lago em sua parte central já estava com a rocha totalmente exposta.

A recuperação dessa área resultou em um belo parque municipal urbano, valorizando as

áreas em seu entorno e se tornando um cartão postal da cidade. Finalmente o parque foi

inaugurado em 1988 recebendo o nome de Parque Alfredo Werner Nyffeler em homenagem

ao pioneiro e antigo proprietário do local.

Não diferente de outras paisagens, esse local já serviu também como ponto estratégico

de vários acontecimentos, entre eles, assaltos, mortes, pontos de encontro para consumação de

drogas ilícitas, agressões, entre outras, o que fragilizava a população dos arredores,

impedindo-os de usufruir daquilo que o bairro tinha a lhe oferecer em relação ao lazer,

salientando a necessidade de se revitalizar aquele local com urgência. Ficando claro que toda

paisagem pode conter elementos agradáveis ou desagradáveis em sua essência.

Nesse sentido não poderíamos deixar de abordar a questão da percepção do ser humano

em relação à paisagem, podemos afirmar que em relação à paisagem podem ser desenvolvidos

sentimentos topofilicos ou topofóbicos em relação ao espaço percebido, ou seja, as relações

que o homem tem com o ambiente podem ter um elo afetivo ou não, podendo este demonstrar

afeição ou repulsa por um determinado local.

Segundo o autor Yi Fu Tuan em seu livro Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e

valores do meio ambiente (1980), a topofilia refere-se ao “elo afetivo entre a pessoa e o lugar

ou ambiente físico. Difuso como conceito, vívido e concreto como experiência pessoal”

(TUAN, 1980, p.5).

Já em relação ao conceito de topofobia o autor Amorim Filho (1996, p. 142) define-o

como os sentimentos negativos do homem em relação ao seu meio, isto é, ela conduz a noção

de “paisagem do medo”. Muitos dos elementos presentes na paisagem são valorizados

negativamente pelos indivíduos, que chega até mesmo ter aversão à paisagem. Cabe aqui

voltar no histórico do parque estudado e verificar que o antigo Buracão se encaixa

perfeitamente na definição desse conceito, pois muitos dos moradores ali descreveram

diversas sensações em relação ao referido local. Mediante esses aspectos, podemos afirmar

que, em uma escola, em um bairro ou em qualquer outro local, sempre existem seus espaços

topofílicos e topofóbicos.

Vale ressaltar que essa área mesmo após a implantação do parque necessitava

urgentemente de mudanças e passou então por algumas manutenções em relação à sua

revitalização. Atualmente destaca-se o investimento na infraestrutura contando com a

presença de vários equipamentos instalados na área visando ao melhor atendimento dos

usuários, dentre eles: bancos, iluminação alta e baixa, lixeiras, sanitários, bebedouro,

pavimentação em concreto, palco, canteiros com meio-fio e cerca viva, equipamentos para

exercícios físicos, equipamentos para terceira idade, parque infantil, placa de identificação da

área, mirante, pista de Cooper com 1005 metros de extensão. Esses equipamentos apresentam

bom estado de conservação, visando um melhor atendimento aos usuários das diferentes

faixas etárias. O parque possui ainda uma lanchonete, que se encontra desativada.

Cabe salientar que toda essa estrutura instalada requer uma constante manutenção e

recuperação dos equipamentos por parte da mantenedora, caso contrário se tornará inviável

para os usuários. É importante destacar que este parque encontra-se na periferia e possui no

seu entorno ocupação tanto residencial como comercial.

O Parque Municipal Alfredo Werner Nyffeler apresenta uma estrutura física de boa

qualidade, se comparado com os demais parques maringaenses. Quanto à vegetação,

encontramos espécies nativas e exóticas, sendo 30% formadas pelo estrato arbóreo e 20%

pelo estrato arbustivo. Quanto à cobertura do solo, o gramado reveste 80% da área do parque

onde apenas 20% possuem calçamento. Sua vegetação apresenta aspecto físico e sanitário

considerado bom.

Feita esta abordagem sobre a Transformação da Paisagem do parque Alfredo Werner

Nyffeler, alicerce de nossa pesquisa, e as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Estado do Paraná- Geografia (DCE-PR), norteadora do trabalho de implementação na escola,

apresentaremos no item subsequente as sugestões de atividades que se constitui em um

complemento às atividades do professor.

A proposta desta intervenção pedagógica que apresentaremos a seguir busca a

compreensão de conceitos geográficos através de atividades que valorizem a apreensão do

espaço vivido. Indo de encontro com a proposta da geografia da percepção, ansiamos que a

ciência geográfica ganhe sentido na turma onde será realizada essa intervenção.

Para falar sobre a importância da implementação do resultado da pesquisa sobre o

tema: O processo histórico do Parque Alfredo Werner Nyffeler e suas implicações na

transformação da paisagem do Bairro Morangueira localizado no município de Maringá/ Pr.,

procuramos resgatar a partir de pesquisas e relatos os aspectos históricos do parque e de como

esses acontecimentos e transformações refletiram no bairro Morangueira no município de

Maringá. Desta maneira, procurando contribuir para o aprendizado significativo dos alunos

envolvidos a proposta dessa intervenção pedagógica terá a carga horária de 32 horas aulas e

foi dividida em cinco momentos, de acordo com o objetivo proposto de estimular os alunos a

se desenvolverem e se apropriarem dos conhecimentos geográficos significativos e a

desenvolverem estudos sobre a Análise, interpretação e leitura do conceito de paisagem para o

entendimento da transformação do espaço geográfico do Parque Alfredo Werner Nyffeler,

localizado no bairro Morangueira no Município de Maringá – PR.

Assim sendo, esses momentos constarão de temas que serão trabalhados com várias

atividades, fazendo uso de diferentes recursos metodológicos necessários para o

desenvolvimento e construção do conhecimento do aluno visando à transformação social.

No primeiro momento será realizada a apresentação do Projeto de Intervenção

Pedagógica aos alunos, caracterizando sua estrutura: título, justificativa, problematização,

objetivos, etapas e recursos. Apresentaremos também a Unidade Didática “Análise,

interpretação e leitura do conceito de paisagem para o entendimento da transformação do

espaço geográfico do Parque Alfredo Werner Nyffeler” e comentaremos sobre como se dará

sua realização. Faremos abordagem teórica sobre os conceitos de lugar, espaço geográfico,

paisagem e sua importância no espaço geográfico, bem como o conceito de topofilia e

topofobia. Realizaremos também atividades de observação e leitura da paisagem através de

imagens representando locais do município de Maringá, e de outros locais do Paraná, Brasil e

mundo. Faremos a brincadeira da Máquina e Fotógrafo levando os alunos até o pátio do

colégio e seus arredores com o intuito de que os mesmos observem as paisagens e as

classifiquem em topofílicas e topofóbicas. Trabalharemos neste momento a percepção dos

alunos em relação às paisagens topofílicas e topofóbicas.

No segundo momento iremos assistir a um vídeo: Maringá, 50 anos que mostra nossa

cidade na década de 1990 para que as imagens sejam comparadas com o momento atual e se

observe as mudanças ocorridas no espaço, registrando assim através de uma descrição e

ilustrações os espaços representados. Serão trabalhadas nesse momento algumas atividades

sobre a transformação da paisagem e sua influencia no nosso cotidiano.

No terceiro momento vamos estudar o processo histórico do Parque Alfredo Werner

Nyffeler para o entendimento da transformação do espaço geográfico do qual faz parte,

incluindo dados históricos e estatísticos, fazendo com que os nossos alunos compreendam

como se deu a implantação desse parque naquele espaço, para que possam dessa forma

analisar, questionar, entender como se deu o processo, como sua implantação influenciou a

vida dos moradores do bairro e perceber os acontecimentos através de uma visão clara, do

local para o global.

Neste momento abordaremos também o estudo dos Parques, onde será abordado o que

são os Parques, bem como a sua função social, faremos um levantamento da quantidade de

parques existentes em Maringá e sua localização no município. Desenvolveremos neste

momento diversas atividades para uma melhor aprendizagem do conteúdo em questão.

No que se refere ao quarto momento iremos fazer uma saída de campo até a localização

do Parque onde os alunos observarão e fotografarão a dinâmica existente no local que é nosso

objeto de estudo, onde deverão destacar alguns aspectos, tais como: mobilidade da população,

utilização desse espaço pela população, as construções presentes no parque. Assim será

possível que percebam as transformações ocorridas na paisagem dentro de um mesmo espaço

geográfico, com o decorrer do tempo.

O quinto momento será dedicado à organização dos trabalhos desenvolvidos pelos

alunos com a montagem de um painel no pátio da escola, onde ficarão expostos os registros

desenvolvidos ao longo do projeto como: fotografias, produções de textos, ilustrações,

pesquisas e entrevistas. Neste momento os demais alunos do Colégio serão convidados a

visitarem o trabalho, e caso ocorram dúvidas, estas serão esclarecidas pelos alunos

participantes do projeto.

Segue no item a seguir a descrição de todas as atividades que serão desenvolvidas

durante a implementação do projeto.

1ª ATIVIDADE: APRESENTAÇÃO DO PROJETO

2 aulas

Objetivos: Permitir que o aluno conheça o Projeto a ser desenvolvido e se aproprie dos

conceitos fundamentais da geografia;

Iniciaremos a aula fazendo a apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica aos

alunos, caracterizando sua estrutura: título, justificativa, problematização, objetivos, etapas e

recursos. Neste momento apresentaremos também a Unidade Didática “Análise, interpretação

e leitura do conceito de paisagem para o entendimento da transformação do espaço geográfico

do Parque Alfredo Werner Nyffeler” e comentaremos sobre como se dará sua realização.

Conversaremos com os alunos sobre as diferentes paisagens existentes e também sobre

a importância das mesmas para a humanidade. Utilizaremos imagens fixas como fotografias

ou figuras e também imagens na TV pendrive para problematizar o tema, apresentando

imagens com diferentes paisagens.

Faremos o levantamento prévio dos alunos em relação ao tema em estudo através de

questionamentos sobre o trajeto que os mesmos fazem todos os dias de casa para a escola,

será um momento para discussão onde os mesmos possam comentar sobre fatos relacionados

ao assunto. Nesse momento os alunos deverão fazer uma ilustração do que é Paisagem para

eles.

Para casa:

Observe e desenhe o trajeto que você faz de casa até a escola. Destaque os elementos

que formam as paisagens. Registre-os.

PRIMEIRO MOMENTO

O professor deverá explicar aos alunos que neste trabalho de observação, eles deverão

atentar para os lugares mais marcantes, analisando as construções predominantes, os tipos de

residências, os tipos de comércios existentes, como são as ruas, como ocorre a movimentação

diária pelas pessoas e também pelos veículos, se existem instituições presentes no bairro,

como escolas, creches, igrejas, postos de saúde e outros. Deveremos explicar aos alunos que

eles deverão fazer uma observação bem abrangente das principais características que revelam

o lugar por eles observado. Tudo deverá ser registrado para posterior discussão em sala de

aula.

2ª ATIVIDADE: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DA PAISAGEM LOCAL

2 aulas

Objetivos: Observação da paisagem do bairro;

Analisar, descrever e explicar lugares e paisagens;

Reconhecer o lugar em que se vive como parte de uma identidade espacial coletiva;

Perceber a paisagem como parte do cotidiano.

A aula será realizada mediante a análise da devolutiva dos registros e explanação feita

pelos alunos em relação à observação do trajeto percorrido por eles todos os dias. Faremos os

seguintes questionamentos:

. As ruas que você observou são movimentadas ou tranqüilas?

. Existem mais elementos naturais ou culturais na paisagem observada?

. O lugar transmite a impressão de organização ou de caos?

. Esse lugar tem uma aparência feia ou bonita? Transmite-lhe a sensação de segurança ou de

medo?

Explorar através dos relatos as diferenças socioeconômicas e todos os aspectos que

marcam o espaço de vivência de todos nós e que também caracterizam as paisagens em que

estamos inseridos e das quais historicamente, fazemos parte. Com todos esses

questionamentos esperaremos que os alunos falem sobre o significado que o Lugar tem para

eles.

Após todos os questionamentos e discussões os alunos deverão realizar atividades e

também montar um cartaz em colunas em papel manilha onde esteja exposto tudo que foi dito

de positivo e tudo que foi dito de negativo em relação ao lugar por eles observado.

Agora reflita e responda no seu caderno:

a) Como é a paisagem do bairro onde fica sua casa?

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b) Você sabe como foi formada essa paisagem?

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c) Seu bairro sempre foi assim?

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d) Você acha que seu bairro precisa de alguma melhoria? Se sim, quais?

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f) Comente sobre fatos, atitudes que determinam negatividade ao seu bairro. E positividade

também.

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g) Explique sobre quais as formas naturais e construídas que formam a paisagem do bairro

onde sua casa está localizada.

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h) Existem mais elementos naturais ou elementos construídos?

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i) Você já presenciou alguma mudança em seu bairro? Se sim, qual foi?

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3ª ATIVIDADE: MÁQUINA E FOTÓGRAFO

2 aulas

Objetivos: Observar a paisagem que compõem os

arredores do espaço escolar;

Oportunizar a coleta de impressões para iniciar os

trabalhos sobre conceitos de paisagem, lugar, paisagem

topofílica e paisagem topófobica;

Propiciar aos alunos momentos de debates e reflexões durante a aula partindo da observação

realizada por eles e de análise de fotos ou imagens sobre diferentes paisagens e suas

transformações.

Iniciaremos a aula explicando a brincadeira em questão, ainda em sala dividiremos os

alunos em duplas, onde um aluno será o fotógrafo e o outro a máquina fotográfica. As duplas

deverão sair para o pátio ou os arredores da escola e observarão o que consideram bonito e o

que consideram feio nesse momento. A função do fotógrafo é fazer a escolha da paisagem e a

máquina fotográfica vai representar o que foi escolhido através de desenhos em uma folha de

papel sulfite. Ao terminarem essa etapa, as duplas retornarão para a sala de aula e no coletivo

vão explicar para os demais alunos o porquê escolheram como feio e como bonito as

representações feitas. Estimular os alunos a darem a sua opinião.

Depois da apresentação, expor os desenhos feitos no mural da sala.

4ª ATIVIDADE: O LUGAR E A PAISAGEM COMO OBJETO DE ESTUDO ATRAVÉS DA

ANÁLISE DE IMAGENS

4 aulas

Objetivos: Analisar o conceito de paisagem e suas transformações no Espaço Geográfico;

Tomar ciência de que a paisagem é composta pelos objetos naturais e sociais;

Entender e diferenciar paisagem rural e paisagem urbana;

Propiciar aos alunos momentos de debates e reflexões durante as aulas partindo da análise de

fotos ou imagens sobre diferentes paisagens e suas transformações.

Iniciar a aula trabalhando com as imagens de diversas paisagens, para despertar maior

interesse dos alunos em relação ao conteúdo que será estudado, será abordado às diferenças

existentes entre paisagem natural e paisagem humanizada, possibilitando a exploração do

assunto através de análise e comentários. Será oportunizado nesse momento atividades onde o

aluno possa visualizar os diferentes elementos que formam as paisagens. Neste momento os

questionamentos por parte do professor são fundamentais. Abordaremos também o porquê das

transformações nas paisagens, o que leva o homem a transformar a paisagem, de que maneira

ele altera a paisagem.

Figura 1: Paisagem natural e paisagem transformada

Fonte: geografalando.blogspot.com

Após observar as imagens discuta com seus colegas sobre:

Em qual das paisagens houve maior interferência humana? Explique por quê.

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Como essas paisagens foram transformadas?

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As paisagens são transformadas apenas pela ação do homem? Justifique sua resposta.

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Analise a imagem abaixo:

Figura 2: Transformação da paisagem

Fonte: portalgeo. rio.rj.gov.br

Descreva os elementos naturais e os elementos culturais presentes nessa paisagem.

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Comentar sobre como as imagens e as fotografias são importantes, e como podem e

devem ser utilizadas no ensino de Geografia e particularmente na leitura da paisagem.

Nesse momento os alunos se reunirão em grupos e deverão fazer o registro do que

acham ser Paisagem, e fazer a leitura para os colegas.

O que é paisagem para você?

Paisagens rurais: o que são elas?

Sabemos que as paisagens culturais são divididas em rurais e urbanas, começaremos

vendo o que é uma paisagem rural.

Segundo os conceitos encontrados, paisagem rural é formada pela agropecuária, pela

agricultura, que englobam todos os tipos de lavouras, com a sua infinidade de culturas,

de frutas, de hortaliças. A pecuária que abrange a criação de bovinos, caprinos e ovinos,

tanto para o corte como para a fabricação do leite.

Ou seja, esses elementos que formam a paisagem rural são os elementos que

encontramos em fazendas, sítios e chácaras e no seu dia a dia. Deve-se ficar atento, pois

em muitos locais onde a paisagem rural se encontra, existem zonas protegidas por lei,

para que não haja criação de animais, nem nenhuma plantação.

Figura 3: Paisagem rural

Fonte: cultura. secular.com.br

A paisagem rural se encontra nos locais onde não é denominada zona urbana,

ainda é caracterizada pelo tipo de atividade comercial exercida na região, como foi dito

logo mais acima, agropecuária, extrativismo vegetal, agroindústrias, outros tipos de

criações e a conservação ambiental.

Em muitos casos as paisagens culturais estão mais prejudicadas que as paisagens

urbanas há casos de desmatamento, de queimadas e de desobediência das leis para que

não haja plantio e criações na região.

Por fim, pode-se afirmar que as paisagens culturais rurais são aquelas que têm

interferência humana, mas que não ficam em um meio urbano, onde a região se caracteriza

como meio rural e vivem basicamente de agropecuária.

Paisagens urbanas: O que são elas?

Essas são as paisagens mais próximas que conhecemos, são aquelas que possuem

uma grande interferência humana, constituída por todos os elementos arquitetônicos

existentes, desde postes, a avenidas, estradas, prédios, praças, pontes, viadutos e muitos

outros.

Ainda falando das paisagens culturais urbanas, chegamos ao conceito de municípios

urbanos e tudo o que está incluso dentro deles é sim uma paisagem urbana. Desde seu

espaço aéreo a todos os prédios construídos pelo homem, ainda devemos incluir aqui toda

a infraestrutura de uma cidade, além da segurança entram nessa contagem os veículos, as

placas os equipamentos e tudo mais o que vemos em uma cidade.

Nesse tipo de paisagem os viadutos, as pontes, as torres, os prédios, as casas, as ruas, as

avenidas, as passarelas formam as paisagens urbanas, ou seja, tudo o que tem intervenção

do homem a forma e o que é dito urbano.

Figura 4: Paisagem urbana

Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br

Descreva as diferenças e as semelhanças entre as duas imagens.

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Figura 5: História em quadrinhos

Fonte: alfabetizaçãoeletramentopc.blogspot.com

Após analisar e colorir os quadrinhos resolva as atividades abaixo:

a) Indique quais paisagens foram citadas nos quadrinhos acima.

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b) Em sua opinião qual dos dois espaços é o mais importante? Por quê?

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c) Podemos afirmar que existe uma interdependência entre esses dois espaços? Por quê?

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Agora faça uma ilustração das paisagens citadas nos quadrinhos:

5ª ATIVIDADE: DEFININDO CONCEITOS

4 aulas:

Objetivos: Compreender os conceitos de paisagem, lugar, espaço geográfico, topofilia e

topofobia;

Perceber diferenças entre os conceitos de paisagem natural e cultural;

Dando seqüência ao conteúdo abordado na aula anterior, iniciaremos essa aula

retomando o significado de paisagem por parte dos alunos, dessa maneira os mesmos serão

convidados a falarem a sua opinião sobre o que consideram ser Paisagem, em seguida

trabalharemos teoricamente o conceito de lugar, paisagem e espaço geográfico, exploraremos

a diferença entre paisagem natural e paisagem humanizada e sua importância na compreensão

do espaço geográfico. Daremos ênfase na questão da transformação da Paisagem pela ação

humana, abordando a transformação do Antigo Buracão no atual Parque Alfredo Werner

Nyffeler. Abordaremos também o conceito de paisagens topofílicas e topofóbicas, onde será

proposto um momento para os alunos confeccionarem cartazes. Estimular os alunos a fazerem

as leituras dos textos sobre o assunto e a resolverem as atividades propostas.

Você sabia que a palavra PAISAGEM vem do

francês PAYSAGE, que quer dizer “extensão de

terra que a vista alcança.” É saber que a paisagem

tem um significado geográfico diferente daquele

que costumamos usar no nosso dia a dia, no qual

muitas vezes é associado a beleza ou à natureza.

Agora vamos ver seu significado para a

Geografia?

Você conhece alguma paisagem que lhe transmita sentimentos topofílicos ou topofóbicos? Dê

exemplos.

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PAISAGEM

Para estudarmos a geografia é preciso mais do que somente ver ou descrever

determinada paisagem, é necessário observar, desvendar, analisar, e partir daí tirar

conclusões.

Em nosso dia a dia sempre vemos a paisagem do lugar onde vivemos. De tanto olhar

essa paisagem ela se torna muito conhecida.

Portanto PAISAGEM é Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança. Esta

pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada

apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. [...] A

paisagem é um conjunto de formas heterogêneas, de idades diferentes, pedaços de

tempos históricos representativos das diversas maneiras de produzir as coisas, de

construir o espaço. (SANTOS, 2008, p.40).

Em relação à paisagem podem ser

desenvolvidos sentimentos topo-

fílicos ou topofóbicos em relação ao

espaço percebido, ou seja, as

relações que o homem tem com o

ambiente podem ter um elo afetivo

ou não, podendo este demonstrar

afeição ou repulsa por um

determinado local.

Topofilia refere-se ao “elo afetivo

entre a pessoa e o lugar ou ambiente

físico.

Topofobia é definido como os

sentimentos negativos do homem em

relação ao seu meio, isto é, ela

conduz a noção de “paisagem do

medo”

LUGAR

Espaço onde o homem

vive e tem suas

experiências, onde se

relaciona com outras

pessoas, trabalha.

ESPAÇO GEOGRÁFICO é

É fruto das modificações realizadas pelo

homem ao longo da história. É o objeto de

estudo da Geografia. O espaço geográfico

compreende as diferentes paisagens e lugares.

Ouvindo e analisando a letra da música:

Fonte: geografia espaço e vivência 6º ano

Leia o trecho da música “Paisagem da janela”, de autoria de Lô Borges e Fernando Brant:

Da janela lateral do quarto de dormir

Vejo uma igreja, um sinal de glória

Vejo um muro branco e um voo pássaro

Vejo uma grade, um velho sinal.

Ela descreve a paisagem vista da janela de um quarto. O que é possível observar na paisagem

vista pela janela do seu quarto ( ou do cômodo da casa que você prefere)? Escreva o que você

aprecia e o que você não gosta nessa paisagem.

Em grupos procurem em revistas, jornais ou internet

imagens de paisagens que lhes transmitam sentimentos de

topofilia e topofobia, recorte-os e montem um cartaz.

Faça a leitura do texto que segue e resolva as atividades:

A paisagem construída pela sociedade

Quando você abre a janela e observa a rua, ou o que houver ao redor de sua casa,

você está diante de uma paisagem. Esteja no campo, ou na cidade, você observará

elementos que podem ser naturais ou construídos pelos seres humanos.

Os elementos naturais numa paisagem são, por exemplo: as árvores (e outros tipos

de plantas que não foram cultivadas pelas pessoas), os rios, o solo, os morros, o mar. Há

paisagens nas quais existem muitos elementos naturais, como as que podemos observar em

florestas (a Amazônica, por exemplo, que vem sofrendo com o desmatamento acelerado

nos últimos anos).

Já os elementos culturais da paisagem são os que foram construídos pelos

seres humanos, pelas mulheres e homens, podendo ser chamados de humanizados, culturais

ou mesmo artificiais. São as casas, os edifícios, as ruas, os viadutos, as plantações

(cultivos), as pastagens formadas pelas pessoas. Esses elementos são um resultado da ação

humana, do trabalho de mulheres e homens.

A paisagem pode ser constituída por uma grande variedade de elementos.

Observe a pintura: Paisagem com touro de Tarsila do Amaral

Figura 6: Paisagem com Touro

Fonte: http://roseartseducar.blogspot.com.br/

6ª ATIVIDADE: HORA DO VIDEO

2 horas

Objetivos: Analisar através das imagens do filme a transformação da paisagem ocorrida em

alguns lugares de Maringá.

Pensar e discutir o espaço por meio de outros recursos, como os filmes, por exemplo.

Neste momento iremos assistir a um vídeo: “Maringá, 50 anos” que mostra nossa

cidade na década de 1990 para que os alunos consigam fazer a comparação das imagens

mostradas com o momento atual e observe as mudanças ocorridas no espaço, registrando

assim através de uma descrição e ilustrações os espaços representados. Serão trabalhadas

nesse momento algumas atividades sobre a transformação da paisagem e sua influencia no

nosso cotidiano.

SEGUNDO MOMENTO

a) Que elementos você observa na pintura?

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b) Quais os elementos naturais presentes na pintura?

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c) Quais foram construídos pelos seres humanos?

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d) A paisagem retrata o campo ou a cidade? Explique sua resposta.

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Após assistir o filme converse com seus colegas sobre as paisagens que foram mostradas e

resolvas as questões a seguir:

a) Você consegue identificar quais paisagens foram mostradas no vídeo? Se sim, quais eram?

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b) Como essas paisagens eram?

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c) Faça um comparativo dessas paisagens em relação ao vídeo com os dias atuais.

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De acordo com a Charge de Robert Crumb sobre mudanças na paisagem resolva as questões

abaixo:

Figura 7: Charge sobre modificações na paisagem

Fonte: http://profwladimir.blogspot.com.br/

Faça uma breve descrição em seqüência sobre os acontecimentos representados nos

quadrinhos da charge.

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___________________________________________________________________________

Quais as mudanças ocorridas nesse espaço de acordo com a charge?

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Você considera essas transformações positivas ou negativas para a população? Por quê?

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Podemos dizer que a cidade representada na charge é fruto do trabalho humano? Por quê?

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7ª ATIVIDADE: ANALISANDO A TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM

2 aulas

Objetivos: Leitura e interpretação do poema e de charge a fim de analisar as transformações

ocorridas na paisagem e suas implicações na vida dos moradores.

Avaliar a ação antrópica na transformação da paisagem.

Iniciaremos a aula propondo a leitura da poesia de Carlos Drumond de Andrade,

subsidiando o aluno sobre como o espaço pode ser transformado pela ação humana. Em

seguida sugerem-se algumas atividades envolvendo leitura e análise de charge e atividades.

A RUA DIFERENTE_ CARLOS DRUMOND DE

ANDRADE

Na minha rua estão cortando árvores

Botando trilhos

Construindo casas

Minha rua acordou mudada

Os vizinhos não se conformam

Eles não sabem que a vida

Tem dessas exigências brutas

Só minha filha goza o espetáculo

E se diverte com os andaimes,

A luz da solda autógena

E o cimento escorrendo nas formas.

Agora é sua vez!!!

Faça uma ilustração retratando os acontecimentos citados na poesia

Analisando as transformações do espaço geográfico

Leia os quadrinhos e faça as atividades propostas a seguir:

O que está sendo construído e destruído

na rua?

Resposta: ---------------------------------------

---------------------------------------------------

---------------------------------------------------

Como os moradores da rua enfrentam a

construção e reconstrução desse lugar? Resposta: ---------------------------------------

---------------------------------------------------

---------------------------------------------------

---------------------------------------------------

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Figura 8: História em quadrinhos

Fonte: Projeto Velejar, Manual do Professor Volume 6, Eustáquio de Sene, João Carlos

Moreira, p. 24

Explique a transformação da paisagem mostrada na tirinha, mencionando quem fez a retirada

das árvores e por quê.

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Em sua opinião, a transformação da paisagem e do espaço geográfico é sempre negativa,

como mostra a tirinha? Explique.

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8ª ATIVIDADE: LEITURA DA PAISAGEM E HISTÓRICO DO PARQUE ALFREDO

WERNER NYFFELER

4 aulas

Objetivos: Oportunizar ao aluno através de textos e imagens o processo de formação do

Parque Alfredo Werner Nyffeler

Interpretação de imagens, levantamento de hipóteses e registros sobre as transformações

ocorridas na paisagem que deu origem ao Parque ao longo do tempo.

Propiciar ao aluno o significado de Parque e sua função social.

Identificar os Principais parques de Maringá bem como sua localização.

Daremos inicio na aula com a observação de algumas fotos de parques, faremos

questionamentos para averiguar se os alunos sabem o que são Parques, e qual a sua função

social, questioná-los sobre quais os principais parques de Maringá, em seguida será mostrada

várias imagens que mostrem a paisagem do antigo buracão que deu origem ao atual paisagem

do Parque Alfredo Werner Nyffeler, e solicitar que façam uma descrição identificando as

mudanças significativas da paisagem daquela época com a atual.

Observe as imagens abaixo:

Figura 9: Parque Alfredo Werner Nyffeler

Foto de André Renato em 2007

Você conhece esse Lugar?

Resposta: ------------------------------------

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------------------------------------------------

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TERCEIRO MOMENTO

Agora observe:

Figura 10: Parque Alfredo Werner Nyffeler

Fonte: www 2.maringa.pr.gov.br

Que diferenças você consegue observar

nas duas imagens? E semelhanças?

Resposta: -----------------------------------

-----------------------------------------------

-----------------------------------------------

-----------------------------------------------

-----------------------------------------------

--------------------

Será que ele sempre foi assim?

Resposta: ---------------------------------

----------------------------------------------

----------------------------------------------

----------------------------------------------

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a) Pesquise o significado de parque.

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b) Você conhece algum parque localizado em Maringá? Qual é? Onde está localizado?

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c) Descreva os elementos que constituem um parque.

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d) Qual a função social de um parque?

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PARA CASA!!! Faça uma pesquisa sobre os parques existentes em Maringá e sua localização

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HISTÓRICO DO PARQUE- O Parque Municipal Alfredo Werner Nyffeler encontra-se

localizado na Rua Bogotá, nas coordenadas geográficas de 23º 24’46” de latitude sul e 51º

55’05” de longitude oeste, com uma altitude de 520 metros e uma área total de 104.967,82

m2. É reconhecido pela Lei Municipal no 0162/88, está situado em uma ZP14(Zona de

Proteção Ambiental 14), fundo de vale, contém em seu interior a nascente do Ribeirão

Morangueira, inserido no bairro Vila Morangueira no município de Maringá/Pr.

Na década de 1950, Alfredo Werner Nyffeler era gerente da Companhia de

Melhoramentos Norte do Paraná. Ele possuía grandes áreas de terra no interior de

Maringá, como é o caso da Fazenda Maringá. A saber, a Fazenda Maringá se transformou

na Vila Morangueira e sua sede estava instalada onde hoje está localizado o Parque Alfredo

Werner Nyffeler, popularmente conhecido como Buracão.

Após o surgimento da Vila Morangueira, anos mais tarde, conforme informações

coletadas por meio de fontes escritas e orais, o local que estamos estudando era uma área

que se encontrava muito degradada, pois era o ponto de “bota fora”, isto é, local de

descarte de entulhos principalmente por carroceiros e ainda descarte de ferro velho, ou

seja, um verdadeiro lixão, também conhecido como Buracão.

Segundo relatos de alguns moradores o nome Buracão surgiu há mais ou menos 35

anos atrás, pois no local havia uma pequena floresta e existia no meio uma nascente com

uma cachoeira que desaguava dentro de um buraco, formando uma pequena lagoa com

cerca de 3m X 5m, dando o aspecto de um buracão. E quando as crianças do bairro se

dirigiam para esse local com os amigos diziam: “vamos lá no Buracão”, justificando o

apelido.

Os moradores afirmam também que o antigo “Buracão” servia como local de

encontro para as crianças e adolescentes do bairro, que os mesmos se encontravam todos

os dias após o horário da escola para brincar de escorregar, que o mesmo era cercado de

mato por todos os lados. Dizem ainda, que a paisagem deste local era totalmente diferente

da paisagem dos dias atuais, pois eram ruas de terra, com pouquíssimas moradias ao seu

redor.

Para os moradores esse era um espaço destinado ao lazer, usado puramente para as

crianças se divertirem, e com um pouco de tristeza comentam que aos poucos tudo foi

ficando diferente, e sofrendo modificações, sendo transformado, atendendo a interesses de

um grupo de pessoas, mas também propiciando melhorias para a população local.

De acordo com a autora Lídia Marostica em seu livro - Gestão Ambiental Municipal

Professor neste momento conversar com alunos sobre as transformações ocorridas nesse

espaço que deu origem ao Parque.

Sustentável (2010), diz que por iniciativa do secretário Municipal de Serviços Urbanos,

Antônio Tortato, no ano de 1986, foi implantado no local um projeto para recuperar toda a

área degradada e transformá-la em um parque.

A autora ainda afirma que o projeto de urbanização de Carlos Augusto Campeiro

Lopes, no momento engenheiro da prefeitura municipal, demorou cerca de dois anos para

ser implantado, pois havia no local muita carcaça e motores de carros abandonados, bem

como muitos objetos descartados por oficinas mecânicas (tambores e baterias, entre

outros) e descarte de lixo hospitalar, sendo necessário realizar uma raspagem do solo que

resultou na retirada de grande parte de sua camada superficial.

Somente após algum tempo é que foram liberados para aterrar com restos de

entulhos, principalmente restos de construções (resíduos de construções e demolição). Em

seguida foi colocada nova camada de terra e implantado o projeto de paisagismo. Até hoje

as características do solo apresentam condições adversas.

Pesquisas relatam que a lateral do parque foi construída com uma mureta

contornando toda a bacia hidráulica (espelho d´água) e uma barragem com proteção da

parede à montante. O lago em sua parte central já estava com a rocha totalmente exposta.

A recuperação dessa área resultou em um belo parque municipal urbano, valorizando

as áreas em seu entorno e se tornando um cartão postal da cidade. Finalmente o parque foi

inaugurado em 1988 recebendo o nome de Parque Alfredo Werner Nyffeler em

homenagem ao pioneiro e antigo proprietário do local.

Não diferente de outras paisagens, esse local já serviu também como ponto

estratégico de vários acontecimentos, entre eles, assaltos, mortes, pontos de encontro para

consumação de drogas ilícitas, agressões, entre outras, o que fragilizava a população dos

arredores, impedindo-os de usufruir daquilo que o bairro tinha a lhe oferecer em relação ao

lazer, salientando a necessidade de se revitalizar aquele local com urgência. Ficando claro

que toda paisagem pode conter elementos agradáveis ou desagradáveis em sua essência.

Após a leitura do texto reflita e responda as questões a seguir:

a) Você acha que o texto acima retrata uma paisagem? Por quê?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

b) Por quais elementos esse parque é formado?

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___________________________________________________________________________

c) Como você imagina que era esse lugar há dez anos? E há cem anos?

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d) O que mudou? Como mudou?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

e) Porque mudou? Quem mudou?

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f) Que elementos permaneceram? Quais foram modificados?

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___________________________________________________________________________

g) Quais mudanças positivas e negativas a construção desse parque trouxe para o espaço

local? Em especial aos moradores do Bairro Morangueira.

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Após essa etapa será solicitado aos alunos que façam uma pesquisa junto aos familiares e aos

moradores do bairro Morangueira sobre a transformação da paisagem que deu origem ao atual

Parque Alfredo Werner Nyffeler.

Neste momento os alunos deverão abordar questões relacionadas a especulação

imobiliária e também à percepção que os moradores tem em relação ao ambiente.

Fonte:http:/pt.wikipedia.org/wiki/Especulaçãoimobiliária

Entende-se por especulação imobiliária a formação de estoques de bens imóveis, na

expectativa de que seu valor de mercado aumente futuramente. A especulação imobiliária

aposta na obtenção de maiores lucros no futuro, presumindo que haja elevação dos preços

dos imóveis.

1.Qual é o seu nome?

______________________________________________________________________

2.Há quantos anos mora nesse bairro?

( ) de 01 a 05 anos ( ) de 05 a 10 anos ( ) mais de 10 anos

3.Você conheceu esse local quando ainda era o Buracão?

( ) sim ( ) não

4.Descreve como era a antiga paisagem?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

5.Como o antigo buracão era utilizado pela população?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

6.Você presenciou a transformação do antigo Buracão? Como foi?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

7.O que mudou da antiga paisagem do buracão em relação à paisagem atual?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

8.O que mudou na sua vida com a instalação do Parque?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

9.Você acha que o bairro ficou mais valorizado com a instalação do Parque? Por quê?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

10.Como você usufrui do Parque?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

11.Como é morar nos arredores de um Parque?

_______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

9ª ATIVIDADE: EXPLORANDO OS RESULTADOS

2 aulas

Objetivos: Analisar por meio das informações obtidas através da entrevista a percepção que

os moradores têm em relação ao local em estudo.

Com as informações coletadas será conduzido o processo de aprendizagem de forma

dialogada numa aula expositiva e interativa, possibilitando o questionamento e a participação

dos alunos, onde os mesmos poderão expor os resultados da sua própria pesquisa,

comentando e registrando os pontos positivos e negativos da transformação da Paisagem que

deu origem ao Parque, e resolução de algumas atividades.

Leia o texto com atenção:

Fonte: Para viver juntos, Geografia 6º ano Fernando dos Santos Sampaio

MODIFICAÇÕES NA PAISAGEM

As paisagens transformam-se continuamente, como resultado da interação entre a

ação da natureza e a ação humana.

A paisagem reflete as ações dos elementos naturais, como os rios, as chuvas, os

ventos, os mares, entre outros. Também revela a maneira como as pessoas vivem,

seus costumes e a relação que mantêm com a natureza.

A construção de pontes ou a canalização de um rio, o plantio ou a derrubada de

árvores são exemplos de interferência sociais sobre os elementos naturais das

paisagens. Essas modificações dependem das necessidades e dos interesses dos

diversos grupos da sociedade.

Uma paisagem em que predominam elementos sociais, como uma cidade, também

pode ser transformada por interferências naturais. É o que ocorre, por exemplo,

quando uma chuva forte ou um terremoto destrói partes das construções.

Fonte: Para viver juntos, Geografia 6º ano Fernando dos Santos Sampaio

10ª ATIVIDADE: TRABALHO DE CAMPO

4 aulas

Objetivos: Observar a paisagem no entorno da escola;

Valorizar o sentido que os alunos dão ao seu espaço;

Perceber o espaço de vivência de forma diferenciada;

Perceber as transformações que as ações antrópicas provocam nas paisagens;

Explorar o mapa do bairro para que os alunos possam reconhecer o trajeto percorrido durante

a visita.

Localizar geograficamente o Município de Maringá, bem como o Bairro onde o Parque está

localizado.

QUARTO MOMENTO

1. Uma das frases abaixo não está de acordo com o que você aprendeu sobre paisagem.

Identifique onde está o erro e reescreva a frase com a informação correta:

a) As mudanças da paisagem acompanham as transformações da sociedade.

b) A observação de uma paisagem ajuda a entender o modo como vive a sociedade

que a construiu.

c) Somente a ação humana é responsável pelas mudanças na paisagem.

d) As paisagens são formadas por elementos naturais e por elementos humanos ou

sociais.

Confeccionar mapa mental pós-aula de campo para que os alunos possam expressar quais

foram suas percepções sobre o espaço analisado.

Faremos um trabalho de campo, e nele os alunos visitarão o Parque para observarem e

fotografarem o espaço que lhe pertence, verificando as modificações ocorridas na paisagem,

no mesmo espaço geográfico. Registrarão a paisagem do local através de fotografias.

Teremos como ponto de partida o Colégio Branca da Mota, os alunos deverão observar

toda a paisagem do trajeto, bem como as construções pertencentes a este espaço. Durante o

trabalho de campo os alunos realizarão entrevistas com as pessoas que por ali estiverem.

Abordando dessa maneira a questão da funcionalidade do parque.

Os alunos deverão fotografar toda a área pertencente ao parque bem como explorar o

espaço. O registro fotográfico do local visitado será usado para uma reflexão sobre o que

viram na visita, seguido de uma descrição apontando como se encontra esse local, como são

usados seus arredores e a mobilidade das pessoas nessas proximidades.

De volta ao Colégio os alunos deverão realizar algumas atividades, entre elas: analisar o

mapa do Bairro onde o parque encontra-se localizado para dessa maneira reconhecerem o

espaço que foi percorrido por eles, deverão

também produzir um texto com tudo que foi visto

e discutido durante o trabalho de campo, bem

como uma ilustração da paisagem do Parque.

Deverão levar em conta também as informações

obtidas dos relatos dos moradores conseguidos

com a entrevista sobre o processo de

transformação que originou o Parque, abordando

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico para

analisar a área em estudo [...], de modo que o aluno poderá diferenciar, por

exemplo, paisagem de espaço geográfico. Parte-se de uma realidade local

bem delimitada para investigar a sua constituição histórica e realizar

comparações com outros lugares, próximas ou distantes. Assim, a aula de

campo jamais será um passeio, porque terá importante papel pedagógico no

ensino da Geografia. (DCEB, 2008, p.80-81).

o antes e o depois. Levando em consideração os fatores responsáveis na transformação de

uma Paisagem bem como suas conseqüências.

Figura 15. Localização do município de Maringá.

Fonte: http://www.scielo.br/

Figura 16: Mapa do Bairro Morangueira em Maringá

Fonte:Maringá.com acesso em 28/11/2014

Analisando o mapa e de mãos das anotações feitas durante o trabalho de campo resolva as

atividades abaixo:

a) Quais foram as ruas que percorremos para chegar até o Parque Alfredo Werner Nyffeler?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

b) Trace no mapa o trajeto realizado por nós até chegarmos ao parque e também alguns locais

que lhe chamaram mais atenção.

Qual foi o local visitado?

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Onde se encontra localizado?

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Como as pessoas desfrutam desse lugar?

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Como tem sido o uso dos espaços nas proximidades desse local?

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Você já conhecia esse lugar?

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Do que você mais gostou do local visitado?

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Existe neste espaço mais a predominância de elementos naturais ou construídos?

Por quê?

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Represente por meio de desenhos o ambiente visitado

Agora é com você... Produza seu texto!!!

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12ª ATIVIDADE: EXPLORANDO ALGUMAS PAISAGENS DE MARINGÁ

2 AULAS

Objetivos: Identificar algumas paisagens estudadas no vídeo: Maringá 50 anos e compará-las

com a atualidade analisando sua transformação.

Analisar a influência desses locais na vida da população maringaense.

Para um melhor entendimento do conteúdo abordado até o momento e para melhor

compreender onde estão localizadas algumas paisagens de Maringá, entendidas como pontos

turísticos de Maringá, alguns deles apresentados no filme, iremos ao laboratório de

informática do Colégio e acessaremos o site http://www.maringa.com/turismo/, onde

exploraremos a imagem com os pontos turísticos da cidade de Maringá, para que assim

possamos identificá-los, e, especial o Parque Alfredo Werner Nyffeler.

Figura 17: Paisagens de Maringá

Fonte:Maringá.com acesso em 28/11/2014.

QUINTO MOMENTO

1.Identifique algumas paisagens representadas na imagem.

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2.Você conhece alguma dessas paisagens representadas na imagem? Se sim as descreva.

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3. Descreva a função social do lugares representados na imagem.

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4. Esses lugares são utilizados por você e sua família? Como?

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12ª ATIVIDADE: ORGANIZANDO OS ESTUDOS REALIZADOS

2 horas

Objetivos: Sintetizar os conhecimentos adquiridos sobre paisagem;

Verificar a contribuição das atividades desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem no

ensino da Geografia;

Ampliar a capacidade de análise da realidade;

Avaliar os avanços obtidos pelos alunos.

Finalizando o trabalho desenvolvido através do projeto os alunos dedicarão um tempo

para a organização dos trabalhos desenvolvidos por eles com a montagem de um painel no

pátio da escola, onde ficarão expostos os registros desenvolvidos ao longo do projeto como:

fotografias, produções de textos, ilustrações, pesquisas e entrevistas. Os outros alunos do

Colégio serão convidados a visitarem o trabalho, onde se surgirem dúvidas, estas serão

esclarecidas pelos alunos participantes do projeto.

AVALIAÇÃO

Sabendo da importância da avaliação para a aprendizagem do conteúdo, a mesma será

realizada durante todo o processo de implementação do projeto: “Análise, interpretação e

leitura do conceito de paisagem para o entendimento da transformação do espaço geográfico

do Parque Alfredo Werner Nyffeler”.

Os alunos serão avaliados por meio de observação das atividades realizadas, através do

envolvimento ao longo do processo e caso se faça necessário, será feita a intervenção

pedagógica a fim de melhorar a aquisição do conhecimento e sanar dificuldades, assim

atingindo o objetivo proposto.

Após discorrermos sobre a avaliação, no item seguinte iremos relacionar as referências

bibliográficas, fontes de informações que alicerçou a elaboração desta Unidade Didática.

REFERÊNCIAS

CAVALCANTI, Agostinho; VIADANA, Adler Guilherme. Organização do espaço e análise

da paisagem. Rio Claro: UNESP, 2007.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez editora, 1994.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais -

Geografia. Brasília, Secretaria da educação - SEF, 1997.

SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.

SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. São Paulo.Hucitec,1988.

SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo. São Paulo: Editora Hucitec, 1994.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção, São Paulo:

Hucitec,1996.

SILVA, Armando Corrêa da. O espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.

MAROSTICA. Lídia Maria da Fonseca. Gestão Ambiental Municipal Sustentável.

Maringá: Chicletec, 2010.

CAVALCANTE. Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos.

Papirus Editora 16ª edição.1988.

TUAN, Yi-fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.TUAN,

Yi-fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo:

Difel, 1980.

MARINGÁ. Prefeitura do Município de. História/Economia. Apresenta dados gerais sobre o

Município. Disponível em: < http://www.maringa.pr.gov.br >.

LIMA, Solange Terezinha de. Geografia e literatura: alguns pontos sobre a percepção de

paisagem. Geosul, Florianópolis, v. 15. 2000.

PEREIRA, Robson da Silva. A reflexão e a prática no Ensino - Geografia. Volume 7. 2012

SECRETÁRIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares da

educação básica. Paraná: 2008.

SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Projeto Velejar Geografia 6, Editora

Spcione, São Paulo; 2013.

SAMPAIO, Fernando dos Santos. PARA VIVER JUNTOS: GEOGRAFIA 6ºANO. ENSINO

FUNDAMENTAL, Edições SM.

SITES

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RkjoflsEAM%253A%253BDowFk_Lon1xnqM%253Bhttp%25253A%25252F%2525

https://www.google.com.br/search?q=imagens+parque+do+japão+maringa&espv=2&source=

lnms&tbm=isch&sa=X&ei=EP14VKTON_fdsATWpoK4BQ&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=

1440&bih=799#facrc=_&i

http://www.maringa.com/turismo/parque_nyffeler.php

https://www.google.com.br/maps/place/Parque+Alfredo+Werner+Nyffeler/@-23.4141491,-

51.9159524,1749m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x0:0x5f7b42ac01f1b577