os desafios da escola pÚblica paranaense na … · refletir sobre a relação da arte e as...

43
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

Upload: hoangkien

Post on 10-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

FICHA PARA IDENTIFICAÇÂO

PRODUÇÂO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA

PROFESSOR PDE/2014

Titulo: Arte e Tecnologia: Linguagens e contribuições para a construção de um novo olhar contemporâneo

Autor: Nilcéia Maria Cassias Pereira Mirek

Disciplina/Área: ARTE 2014/ 2015

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

C. E. Dr. Ovande do Amaral Rua: Ignácio Schelbauer nº 139

Município da escola: Rio Negro – PR

Núcleo Regional de Educação: AMsul

Professor Orientador: Profº Ms Jack de Castro Holmer

Instituição de Ensino Superior: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR - CAMPUS -1 (EMBAP)

Relação Interdisciplinar: Não

Resumo

Este material didático tem como objetivo proporcionar uma prática pedagógica, quanto ao instigar o uso das tecnologias digitais, como recurso pedagógico no ensino das Artes Visuais, articulando a teoria e a prática de sala de aula. E investigar o processo de interação quanto ao uso do computador, da internet, o software GIMP, quanto a interferência imagem fotográfica, enquanto recursos didático e, avaliar as possibilidades de uso e contribuição pedagógico para o efetivo aprendizado no ensino da Arte. Essas ações metodológicas e pedagógicas se embasam a nos eixos norteadores do processo ensino aprendizagem em artes visuais, tanto no teorizar, sentir e perceber o fazer artístico, construindo um conhecimento contextualizando. Nesse âmbito possa desencadear um trabalho interdisciplinar e manter diálogo entre as linguagens da Arte tecnológica e a cultura visual no cotidiano contemporâneo, buscando desenvolver por meio da percepção visual crítica e criativa os aspectos, cognitivo, social e afetivo, aproximar da realidade do contexto que o aluno esta inserido.

Palavras-chave: Arte-educação; Tecnologias digitais; Ensino aprendizagem

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público:

Alunos do 7ª Ano séries finais do Ensino fundamental

Este caderno didático, resulta do estudo e referencial da pesquisa

bibliográfica do tema em pauta, intitulado “Arte e Tecnologia: Linguagens e

contribuições para construção de um novo olhar contemporâneo” o qual pretende

refletir sobre a prática pedagógica frente novos paradigmas educacionais. É

composto de unidades que apresentam atividades de arte, e uso das tecnologias

digitais como recurso pedagógico com o objetivo de investigar as possibilidades de

uso e contribuições para o efetivo aprendizado, enfatizando o fazer artístico, a crítica

e estética, e a contextualização do conhecimento histórico. Faz-se necessário um

repensar contínuo do professor diante das mudanças e transformações no cenário

educacional.

O uso das tecnologias digitais contemporâneas como recurso pedagógico na

escola, exigem do profissional da educação uma nova postura no processo de

ensinar e aprender. As atividades contemplam conceitos e conteúdos da

Arte/Tecnologia e sua abordagem teórico - metodológico. Objetivando a construção

de novos conhecimentos artísticos e estéticos contemporâneos de modo á

desenvolver a percepção visual crítica e criativa de forma contextualizada e

significativa para a aprendizagem do aluno.

Nesse propósito busca-se propiciar experiências estética de forma interativa

de modo a integrar o aluno como sujeito ativo e atuante no processo. Torna-se

necessário uma proposta que trabalhe o conhecimento e a criatividade sob vários

pontos de vista: humanístico, artístico, computacional, científico e estético.

Espera-se que este material possa desencadear e auxiliar na ampliação dos

saberes das linguagens da Arte e Tecnologia, bem como oferecer novas

possibilidades para que o aluno conheça diferentes formas de apropriação estética,

e se perceba com agente no processo da construção do conhecimento como

produto da cultura contemporânea.

APRESENTAÇÃO

O material didático, busca estudar e propor atividades que levem o professor,

a instigar e refletir sobre as possibilidades de inserção das linguagens da

Arte/Tecnologia e contribuições pedagógicas, que subsidiem a renovação da práxis

na disciplina de Arte, levando o aluno a interagir de modo que o processo venha

permitir o posicionamento do sujeito face aos aspectos da crítica visual.

Objetivando investigar o uso da tecnologia digital como recurso pedagógico

no processo ensino-aprendizado em Artes Visuais, enquanto forma instigadora da

construção de novos conhecimentos artísticos, estéticos e tecnológicos, de modo a

desenvolver a percepção visual crítica de forma significativa para a aprendizagem

em Arte.

Instigando novas concepções de arte, articulado á teoria e prática como forma

de extensão a sala de aula e laboratório de informática, tendo por base a produção

do aluno, em ação de sua autoria, como um estímulo ao se apropriar de novos

conhecimentos e qualificar novas conceitos e concepções críticas e estéticas

visuais, quanto apreciação, criação e produção de imagem com uso das tecnologias

digitais.

Na perspectiva da diversidade dos saberes culturais e estéticos da Arte, vale

ressaltar a importância de integrar o uso das tecnologias digitais, tais como:

computador e internet, softwares GIMP, câmara digital (Fotografia), como recursos

pedagógicos, que vem contribuir para o desenvolvimento dos aspectos cognitivo e

afetivo dos alunos, e a valorização seu efetivo aprendizado em Arte.

É essencial que tenhamos uma nova visão de ensinar arte, superando os

desafios da utilização de recursos tecnológicos digitais. Buscando ampliar as

possibilidades do aluno, compreender, interpretar, as imagens, a fim de

(re)significarem as leituras poéticas de forma contextualizada, desencadeando a

construção de um novo olhar sobre o visual contemporâneo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Esta atividade didática apresenta uma reflexão sobre o Ensino da Arte,

segundo as bases das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (DCEs). Dentro

desse contexto trataremos a mediação do conhecimento da Arte e a inserção da

Tecnologia como recurso pedagógico no ensino das Artes Visuais, sugere leitura,

reflexão e discussão, nos quais nos levam a Instigar de uso das tecnologias digitais

no processo de ensino e contribuições para o desenvolvimento aspectos cognitivos

do aluno.

Nesse contexto, é importante refletir sobre a prática pedagógica da arte na

escola e, promover a construção do conhecimento artístico e estético e tecnológico,

instigando novos conhecimentos e olhares sob o visual do cotidiano contemporâneo.

Fazer uma breve introdução á abordagem do tema em estudo e objetivos da

integração das linguagens da Arte/Tecnologia no contexto pedagógico no ensino da

Arte. Estabelecer relação com a atual sociedade, onde estamos envolvidos num

contexto sócio-cultural globalizado pela tecnologia, e ocorrem mudanças e

transformações que se configuram novas formas de pensar, ensinar e aprender.

Inicialmente, aguçar clima de diálogo e curiosidade, instigar a reflexão sobre:

O que é Arte? O que é tecnologia?

UNIDADE 1

ARTE E TECNOLOGIA: LINGUAGENS E CONTRIBUIÇÕES PARA UM NOVO OLHAR CONTEMPORÂNEO

ATIVIDADE - 1

ARTE E TECNOLOGIA QUE RELAÇÃO É ESSA?

Propor aos alunos que respondam o questionário diagnóstico, inspirado em

seus conhecimentos prévios. Na sequência, aplique aos alunos os questionário

diagnóstico sugerido (abaixo):

Você professor, também pode elaborar outras questões que venham de

encontro com a necessidade e realidade do seu contexto escolar.

QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO

1. O que é Arte para você?

2. Quais são as diferentes formas de expressar em arte?

3. Como você conceitua Tecnologia?

4. Que relação pode ser estabelecida entre a Arte e a Tecnologia?

5. Quais tecnologias estão presentes no seu dia-a-dia?

6. Você tem acesso ao computador e internet em sua casa?

7. As tecnologias têm provocado mudanças na vida cotidiana das

pessoas? Justifique.

8. No contexto escolar, você desenvolve atividades na interação com

as ferramentas das tecnologias digitais? Quais?

9. Você já fez uso de algum software gráfico de edição tratamento de

imagens?

10. É possível produzir arte, fazendo uso das ferramentas do

computador?

11. Em que contexto diário, encontramos com mais frequência as

imagens digitais?

12. O que você entende por arte contemporânea?

13. Você conhece algum artista contemporâneo que faz uso das

tecnologias digitais no processo de criação e produção de sua

Arte?

Após instigar o conhecimento dos alunos quanto á Arte e a Tecnologia, por

meio do questionário em pauta. Levantar dados e elaborar gráficos. Em Power Point,

elaborar uma apresentação, expondo no coletivo os resultados obtidos.

Este momento é muito importante tanto para o professor como o aluno. A

partir destas questões serão abordados temas que nortearão o trabalho na produção

artística digital.

Promover uma discussão com os alunos para que possam trocar ideias, e

refletir sobre a relação da Arte e as Tecnologias Digitais na prática pedagógica e

articular a construção do conhecimento artístico, estético e tecnológico de maneira

construtiva.

Como fonte de reflexão, partindo da socialização dos conhecimentos e

experiências dos alunos quanto ás linguagens da Arte e Tecnologia em seu

cotidiano.

ATIVIDADE 2 - AULA EXPOSITIVA E DIALOGADA

Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constituído como referência para o professor propor abordagens diferenciadas (2008, p.82).

ATIVIDADE 3 - VÍDEO E REFLEXÃO

Apresente o vídeo “As tecnologias na sala de aula” como forma de

sensibilização e estímulo da percepção e compreensão da importância da

integração e uso das tecnologias digitais, como recurso pedagógico na prática do

ensino das artes visuais em sua contemporaneidade.

O laboratório de informática passa a ser extensão da sala de aula e o

computador estimula alunos e professor a acreditarem na criação de novas

linguagens de interação.

Sugestão de vídeos:

Saiba Mais!

As tecnologias na sala de aula. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=CJWOFbuwiPg>. Acesso em:

08 out 2014.

O uso da tecnologia em sala de aula. Disponível em:

<http://www.youtube.com/watch?v=S0kEIpL7Efs>. Acesso em: 08

out. 2014.

Vídeo: A importância das novas tecnologias no aprendizado das crianças. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=dWHq92t-Pug>. Acesso em: 10 nov. 2014.

Imagens: Arte digital Postal. Disponível em: <http://alexlelis.blogspot.com.br/2011_08_07_archive.html>. Acesso em: 14 out. 2014.

Artigo: REZENDE, Flávia. As novas tecnologias na prática pedagógica sob a perspectiva construtivista. Ensaios: pesquisa em educação em ciências, v. 2, n. 1, mar. 2002. Disponível em: <http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/13/45>. Acesso em: 16 nov. 2014.

Após exibir o vídeo, formar grupos de cinco alunos, para que troquem ideias,

tecnologias digitais como recursos que facilitam o processo de construção do

conhecimento. Ao concluírem o diálogo, o professor como mediador, deve criar

espaço para os grupos socializem seus relatos, onde possam agregar valores e

significados e o professor faça suas considerações no contexto individual para ao

coletivo.

Esta atividade objetiva instigar o conhecimento artístico e estético e estimular

esse percurso educativo, visando trabalhar o olhar apreciativo, o olhar crítico na

identificação da Imagem da arte no contexto histórico contemporâneo.

Estabelecer relações entre as linguagens da Arte e Tecnologia, decodificar a

gramática visual, inspirado na expressividade da estética da imagem digital no

contexto contemporâneo.

É importante colocar os alunos em constante estado de atenção e reflexão

sobre as formas de utilização da imagem na sociedade contemporânea, tanto em

relação ás imagens produzidas com intenção artística, como as que os meios de

comunicação se apoiam para mediar suas mensagens.

Nesse momento deverá motivar os alunos a se sentirem pesquisadores e

apreciadores de um universo visual, visando ampliar seu repertório imagético no

contexto estético e artístico de modo que venha contribuir para a formação de

UNIDADE 2

A CONSTRUÇÃO DO OLHAR SOBRE O VISUAL CONTEMPORÂNEO

ATIVIDADE - 1

AGUÇANDO O OLHAR - APRECIAÇÃO ESTÉTICA

sujeitos críticos quanto a compreensão e a identificação do objeto visual,

identificando em diferentes contextos sociais, mídias audiovisuais televisiva,

cinematográfica, publicidades de modo geral no contexto histórico e atual da

sociedade que estamos inseridos.

Para que o aluno tenha uma real compreensão das imagens em sua

contemporaneidade, selecione imagens digitais do contexto visual diário, e elabore

no PowerPoint um slide e apresente na TV Multimídia, ou poderá acessar outras

fontes e imagens.

Acesse os links:

Este momento é de apreciação e decodificação dos elementos compositivos

que caracterizam o contexto imagético da cultura de massa, publicidade, obras de

arte, midiática, televisiva, cinematográfica, etc.

Após a apresentação, inicie um diálogo fazendo alguns questionamentos

quanto as imagens do nosso cotidiano.

Imagens - Arte digital. Disponível em: <http://korrerya.spaceblog.com.br/r26933/Imagens/70/?precyear=1&month=06&year=2012>. Acesso em: 20 out. 2014.

LELIS, Alex. Arte digital postal, 09 ago. 2011. Disponível em: <http://alexlelis.blogspot.com.br/2011_08_07_archive.html>. Acesso em: 14 out. 2014.

Quanto estas imagens apresentadas onde estão presentes no seu dia-a-dia?

Quais são as características formais?

O que leva você a entender estas imagens como sendo arte?

Há diferenças entre as imagens? Quais? Que elas sugerem?

Todas predominam o mesmo processo de criação?

Que signos estão presentes, o que expressam?

Deixe fluir os comentários no coletivo, e a partir das reflexões e observações

das imagens, os alunos individualmente devem registrar suas respostas como

atividade avaliativa.

Como supostas respostas o professor pode ampliar as abordagens dos

alunos. Expor que as imagens estão presentes na televisão, no cinema, outdoors,

propagandas, revistas, jornais, online, etc. São dinâmicas, instigam sensações,

sensibilizam e prendem a atenção do público, emitem mensagens, harmonia de

cores, movimentos e efeitos gráficos visuais e sonoros. Pelo impacto visual que os

causam, nos levam a imaginar e compreender o processo de criação artístico.

Onde cada uma delas aborda em seu contexto uma mensagem afim de

atingir um determinado público. Que possui um forte poder de comunicação, são

produzidas pelo processo gráfico digital.

Em seu contexto é composto de diferentes signos, como pessoas, objetos,

indumentárias elementos plásticos e efeitos gráficos.

Espera-se que o aluno compreenda o contexto da arte e perceba a diferença

entre a prática artística digital e convencional, enaltecendo as possibilidades de uso

das tecnologias digitais, e reconheça a si mesmo como criador e produtor de

trabalhos em artes visuais.

Na contemporaneidade a arte não nega as técnicas tradicionais, mais esta

cada vez mais aliada aos avanços tecnológicos, a fim de criar novas possibilidades

de representação artística. O artista se realiza ao oferecer ao público um objeto de

arte que gera crítica, requer do observador a reeducação do olhar, do sentir e

perceber a expressividade estética.

ATIVIDADE - 2 A CONCEPÇÃO DA IMAGEM NO CONTEXTO

CONTEMPORÂNEO

A partir da observação das imagens, dentro da condição de espectador, e

agente participativo e reflexivo no processo da alfabetização visual.

Professor você pode articular alguns questionamentos que atente para a

contextualização dos conceitos.

Posteriormente apresente aos alunos na TV Multimídia, os vídeos e aborde os

conceitos em pauta, sugestões de sites:

Acesse os links:

Após assistir o vídeo, explore de modo coletivo, para que os alunos pensem e

elaborem seus conceitos.

Dinâmica de socialização do conhecimento:

Distribua duas tiras de papel em branco, 1 pincel atômico para cada aluno,

para que os mesmos registrem suas concepções sobre os temas em

abordagens.

- O que é Arte Contemporânea?

- O que é Arte Digital?

“O que é Contemporânea?” Disciplina - Arte. Disponível em: <http://www.yotube.com/watch?v=xCIU8ZSObqs > Acesso em: 22 nov. 2014.

BEIGUELMAN, Giselle. O que é Arte Digital? Disponível em: <http://www.tecnoartenews.com/esteticas-tecnologicas/o-que-e-arte-digital-por-giselle-beiguelman/>. Acesso em: 22 nov. 2014.

Organize um espaço (painel) para que na medida que cada um apresentar

suas argumentações, fixe-as para melhor visualização e reflexão no

contexto geral.

Posteriormente ouvir os conceitos prévios e concepções dos alunos quanto a

Arte Contemporânea e Arte Digital, e interagir com os alunos de forma significativa

de modo que se apropriem dos conceitos e características próprias do gênero

artístico.

Espera-se que o aluno compreenda o contexto da arte contemporânea e

estabeleça novas concepções de arte e lance novos olhares na dimensão das

imagens no visual do mundo contemporâneo.

A arte contemporânea estabelece fortes relações estéticas com arte

tecnológica. Os artistas contemporâneos usualmente exploram diferentes elementos

e meios expressivos que variam, por exemplo, do desenho à fotografia ou da

pintura, instalações, performances, onde costumam discutir em suas obras

diferentes questões temáticas e linguagens expressas em suas poética de arte.

Porém, as manifestações artísticas contemporâneas, bem como as

tecnologias digitais, devem emergir no âmbito pedagógico como “linguagens” a

serem apreendidas nas múltiplas relações com a visualidade do mundo

contemporâneo. Segundo, Barbosa,“ para compreender e fruir a arte produzida

pelos meios eletrônicos, o público necessita de uma nova escuta e de um novo

olhar” (BARBOSA, 2005, p. 110).

ATIVIDADE - 3

ARTE DIGITAL: CONHECER OBRAS DE ALGUNS ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS

Professor neste momento para melhor compreensão e apropriação dos

conceitos por parte dos alunos. Proporcione a prática visual apreciativa com o

objetivo do aluno conhecer e compreender a expressividade da linguagem artística

das obras observadas.

É nas relações do processo ensino e aprendizagem em artes visuais, que

encontra - se nesse contexto inegavelmente, um ambiente propício para a discussão

sobre a natureza dessas imagens, observar seu potencial estético e poético

expresso em suas abordagens artísticas.

Nesta atividade será desenvolvida no laboratório de informática, o aluno

deverá pesquisar na web, artistas que representam a arte contemporânea - Arte

Digital.

Pesquisa via sites indicados e nomes de artistas selecionados pelo

professor.

Poderá dividir a turma em (quatro) grupos, onde cada grupo pesquisará um

artista.

Os alunos devem fazer anotações relevantes aos aspectos compositivos e

contextualiza-los.

ATIVIDADE 4 – PESQUISA NA WEB

EDUARDO KAC - http://www.ekac.org

BEM HEINE- Arte digital a Arte em Círculo. Acesso em 10 de nov. de 2014

http://www.arteffinal.com/2010/05/arte-digital-arte-em-circulo.html.

CONHECENDO A ARTE DE ALGUNS ARTISTAS

Se destaca como um dos pioneiros na arte digital e transgênica,

da arte holográfica, arte da telepresença e da bioarte. Eduardo Kac

também realiza experiências com cientistas, testando as relações entre

tecnologia e arte, aos quais denomina “arte transgênica”, como exemplo

o Coelho Fluorescente. Suas obras, integram conhecimentos da

genética e intenção artística, buscando estabelecer relações etnologia.

Para conhecer mais sobre os projetos de Kac acesse o site:

<http://www.ekac.org/nat.hist.enig.port.html>

O artista desenvolveu uma técnica muito interessante a arte em

círculos, que é uma mistura de pop-art e pontilhismo, denominada pelo

artista de "Digital Circlism" ou 'Circulismo Digital”. O desenvolvimento

das obras não há muito mistério, basta ter um software gráfico, criar

círculos através do brush e colocá-los ordenadamente .O resultado

fantástico dessa arte digital, uma ideia simplesmente criativa, pode ser

conferido nas imagens.

ABRAHAM PALATINK. Disponível em: <http://olhosobretela.com/2012/05/21/abraham-palatnik-nosso-genio-cinetico>. Acesso em: 11 nov. 2014

GILBERTO PRADO. Disponível em: <http://www.cap.eca.usp.br/gilbertto/english/index.html>. Acesso em: 11 nov. 2014.

Após a realização da pesquisa, expor os resultados em sala de aula. Abrir

espaço para que os alunos possam manifestar suas impressões como forma de

conhecer, compreender e contextualizá-las.

Considerado um dos primeiros artistas brasileiros a utilizar a

tecnologia no Brasil na década de 1950, destaca-se pelas

experiências com a arte cinética, onde busca relacionar sua obra

com os valores da sociedade brasileira. Insere cores e formas

acionadas por motores elétricos, aparelhos cine cromáticos –

máquina de fazer pintura, com os quais além de quebrar com a

pintura representativa, visava estudar novas maneiras de expressão

para a arte eletrônica. Ao acessar o site conhecer e apreciar as

obras poderá destacar o contexto de sua arte.

É um artista multimídia, considerado um dos maiores talentos no

campo das artes eletrônicas, tirando o máximo de poesia do trabalho

com as tecnologias. Atualmente o artista trabalha com ambientes

virtuais.

Para saber mais sobre o artista acesse:

PRADO. Gilberto. Textos. Disponível em: <http://gilberttoprado.net/projetos/fax_arte/textos.html>. Acesso em 11 de nov. 2014. ITAÚ CULTURAL. Arte e tecnologia. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/arte_tecnologia/expo-06.htm>. Acesso em: 11 nov. 2014.

Como avaliação, ressaltar a importância de buscar conhecer a arte produzida

no contexto tecnológico, para compreender as diferentes formas que são

produzidas e inseridas em determinado tempo e espaço do contexto global da

cultura visual contemporânea.

A arte contemporânea estabelece esta relação, pois artistas contemporâneos

usualmente exploram diferentes elementos e meios expressivos que variam, por

exemplo, do desenho à fotografia ou da pintura, instalações, onde costumam discutir

em suas obras diferentes questões das temáticas e linguagens expressas na

poética das artes.

Espera-se que o aluno perceba a diferença entre a prática artística em mídia

digital e as práticas convencionais, enaltecendo as possibilidades de uso das

tecnologias digitais no processo de criação no ensino das Artes Visuais.

Nesse âmbito há necessidade de proporcionar ao aluno o conhecimento

historicamente produzido na contemporaneidade, inspirada nas diferentes

possibilidades de explorar as ferramentas tecnológicas no processo de criação

artística.

No campo da Arte, percebemos que alguns artistas buscam sugestões para

suas produções estéticas na cultura de massa. Fazem uso das tecnologias digitais

em suas produções vão além do uso do mouse, o teclado, analisam também as

possibilidades de relação poética com as potencialidades tecnológicas.

Há um diálogo entre as linguagens da Arte/Tecnologia capaz de buscar

estabelecer uma maior interação com o público e a maneira de nos relacionarmos

com o mundo, num só contexto.

O movimento Pop Art foi uma das maiores revoluções artísticas do século XX.

Cujo nome vem do inglês e significa “Arte Popular” a década de 60, artistas como

ATIVIDADE - 5

CONHECENDO POP ART

Andy Warhol, ficaram muito famosos ao inovar a arte e informá-la com várias cores,

formas, séries e algumas distorções.

Para conhecer mais o movimento Pop Art, o professor poderá elaborar um

texto complementar. Explanar a leitura em sala de aula, como forma de enriquecer

os conhecimentos e despertar curiosidade e interesse por parte dos alunos.

Professor apresente aos alunos obras significativas do Pop Art, para que o

aluno desenvolva a apreciação estética de forma contextualizada.

Ampliando os conhecimentos da Arte historicamente produzida na

contemporaneidade de movimento Pop Art, e do contexto artístico da arte de Andy

Warhol, o professor pode explanar em sala de aula sua trajetória de vida e obras, e

o reconhecimento de seu potencial artístico na dimensão da arte e da cultura.

ATIVIDADE - 6

TEXTO COMPLEMENTAR – POP ART

PAGANINI, Amanda. Pop Art e Andy Warhol: Video. Disponível em: <https://artemaior.wordpress.com/2010/11/02/pop-arte-e-andy-warhol/Andy Warhol>. Acesso em: 11 nov. 2014.

Artigo - Andy Warhol: o profeta da cultura Pop. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EMI126902-15220,00- ANDY+WARHOL+O+PROFETA+CULTURA+P>. Acesso em: 20 out. 2014.

Site oficial de Romero Britto. Disponível em: <http://www.britto.com.br/port/romero.asp.> Acesso em: 22 out. 2014.

Roy Lichtenstein. Pintor da Pop-Art Americana. Disponível em: <http://www.pinturasemtela.com.br/roy-lichtenstein-pintor-da-pop-art/>. Acesso em: 11 nov. 2014.

INFORMATIVO - ARTISTA POP AT - Andy Warhol - (1928-1987

A arte como fonte de cultura não está livre do processo de construção e

reconstrução constantes. Nas práticas artísticas contemporâneas, a Hibridação1,

tem se mostrado presente cada vez mais. permitem, não somente constituir e

instaurar a imagem, mas também alterar seus elementos.

1Híbridação quer dizer a “fusão entre dois meios” na Arte, é uma característica da arte de nosso tempo e se inscreve na natureza dos processos que envolvem os meios tecnológicos. PAVIN, Fabiane Sartoretto. Processos híbridos na arte contemporânea: uma abordagem a partir da poética de Sandra Rey. Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”, 19. – 20 a 25 set. 2010, Cachoeira. Bahia. 2010. Disponível em: <http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/chtca/fabiane_sartoretto_pavin.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2014.

Um dos precursores da Arte Pop- Andy Warhol utilizou em seu trabalho fontes urbanas antes desprezadas pelos artistas plásticos, como a comunicação de massa, busca comunicar suas ideias e estabelecer uma nova perspectiva do real.

Foi indispensável para a nova interpretação do conceito de arte e de cultura, aproximando a arte de seu público. Produz em sua obra uma visão concreta, transformando a identidade contemporânea em experiência estética.

Tem como forte característica, produziu em série de imagens do cotidiano. Reinventa a Pop Art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos, são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções de latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas, pintou várias personalidades como Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor, Elvis Presley e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram produzidos serialmente com variações de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas.

A arte está presente em nosso dia-a-dia e, a arte tecnológica se concretizou,

por meio da cultura visual de massa. Vivemos num universo repleto de imagens,

onde muitas vezes nos deparamos com efeitos que nos contagiam e não fazemos

ideia de como podem ter sido produzidas.

Diante do advento das tecnologias digitais e da cultura digital muitos artistas

se encontram num processo de experimentação em busca de novas formas de

expressão para sua arte.

ATIVIDADE – 7

PESQUISA WEB CONHEÇA A ARTE DE ANDY WARHOL

Você já usou algum recurso de edição e tratamento de

imagem? Já brincou e descobriu o potencial das

ferramentas tecnológicas? Vamos conhecer o Pop Art

de Andy Warhol.

EXEMPLO DE POP ART

Obra de Andy Warhol - Marilyn Monroe (1967) Fonte: Icone Audiovisual <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/

livro_didatico/arte.pdf>. Acesso em: 23 out. 2014

Fonte: <http://www.baixaki.com.br/download/pop-arstudio.htm#ixzz3GDYBgMCP>. Acesso em: 23 out. 2014.

Nesta imagem é possível que o artista quisesse mostrar que

assim como os objetos, produtos, roupas, tênis, etc. São

produzidos em série para amplo consumo, a imagem de artistas e

celebridades contemporâneos é reproduzida inúmeras vezes nos

meios de comunicação para o consumo de grande público.

APRECIAÇÃO - ARTE-FINAL –PRODUÇÃO POP-ART

Estamos envolvidos numa época de globalidade, onde a tecnologia e a

tendência a massificação, a arte como linguagem simbólica tem propiciado diferença

na vida humana.

Para conhecer melhor o contexto histórico artístico de Andy Warhol, leve os

alunos na sala de informática para fazer uso do computador e internet, realizar uma

Pesquisa visual apreciativa, via sites sugeridos pelo professor.

Acesse os Links:

No entanto, torna-se necessário levar o aluno a compreender a hibridação

como fenômeno constante nas produções digitais da arte contemporâneo.

Visando trabalhar um percurso educativo do olhar perceptível e criador.

Proporcionar aos alunos a prática fotográfica, como estímulo para qualificar novas

concepções críticas visuais, quanto apreciação, criação e produção de imagem com

dispositivo digital. Portanto, tendo por base a produção da imagem (fotografia)

inspirada no contexto de seu convívio, onde a mesma objetiva ser objeto de

aprendizagem na leitura estética e contextualização e construção da narrativa

poética visual.

Conheça Marilyn de Andy Warhol. Disponível em: <http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/28/937543/conheca-marilyn-andy-warhol.html>. Acesso em: 17 nov. 2014 Conhecendo o tutorial GIMP – Pop Art. Disponível em: <http://www.gimpbrasil.org/2009/10/pop-art-ou-warhol.html>. Acesso em: 17 set. 2014.

UNIDADE 3

FOTOGRAFIA ENQUANTO LINGUAGEM E INSTRUMENTO DIDÁTICO

A prática fotográfica permite que o aluno sujeito (autor) elabore uma imagem

a partir de sua intenção no modo de ver e perceber o mundo. Nesse propósito

busca-se integrar o aluno como sujeito ativo e atuante no processo pedagógico de

modo que deixe de ser só um mero espectador de artefatos e passe a ser um sujeito

de autoria de seu próprio objeto de estudo inspirado no contexto de seu convívio.

São muitas as possibilidades de fotografar! Vamos explorar alguns elementos

básicos da Fotografia:

ATIVIDADE - 1

A PRÁTICA FOTOGRÁFICA

O ato de fotografar faz pensar ou... Lançar mão dos elementos da

linguagem fotográfica usando e abusando da composição, do foco, dos

planos, dos ângulos, do movimento, da textura, do contraste, da totalidade

da iluminação, da forma... Atento a estes pontos o aluno poderá fazer o

registro da “foto”.

O processo de captura da imagem fotográfica deve ser orientado pelo

professor, quanto ao uso do dispositivo fotográfico. É importante ressaltar

aqui os cuidados com a temática abordada, tanto quanto a

responsabilidade e liberdade de expressão e postura ética no ato de

fotografar, como das questões relacionadas aos (Direitos autorais) De

acordo com a Lei nº 9610/98. Disponível em:

<www.diaadia.pr.gov.br/ceditec.direitos.autorais>. Acesso em: 17 nov.

2014.

Essa prática se dará como “Tarefa” de forma individual e espontânea, no

espaço de inserção e convívio do aluno, ele poderá fazer uso de qualquer dispositivo

fotográfico que esteja ao seu alcance.

Como temática sugere fazer o registro de detalhes de “Elementos da

Natureza” de forma abstrata e expressiva, que represente a observação da realidade

de sua inserção, poderá capturar várias imagens objetivando selecionar uma, que

atenda as orientações solicitadas.

A foto é sempre o que o fotógrafo esta vendo, ele compõe a

cena, mas, vai além da técnica, é necessária a intenção e clareza do que se quer

comunicar, expressar, chamar atenção, aguçar diferentes olhares.

Fonte: Clipart (2014)

Hoje o aluno precisa ser convidado a exercitar-se nas práticas de aprender

ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre as imagens na área de arte, tendo o

conhecimento artístico e tecnológico como produção.

ATIVIDADE - 2

PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA

PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA

SENSIBILIZANDO

O professor como articulador no processo, deve dispor de alguns dispositivos fotográficos digitais a fim de atender as necessidades dos alunos na execução da tarefa.

Alguma vez você já se posicionou como Fotógrafo? Vale destacar a

importância que há na relação entre o fotógrafo e o (objeto) que é

fotografado?

Agora você na função de fotógrafo, faça uso de um dispositivo fotográfico

que esteja ao seu alcance e sai no espaço do contexto de seu convívio e dê

muitos cliques. Faça o registro fotográfico de cenas do cotidiano, lugar onde

mora, detalhes da paisagem local de modo discreto e significativo e

responsável.

No ato de fotografar, lembre da relação que há entre o fotógrafo e o que é

fotografado. Isso facilitara a análise poética e leitura da memória fotográfica.

Fonte: CASTRO, Dácio Salomão. A percepção da cor.

01 jun. 2013. Disponível em: <http://culturadigital.br/dacio/2013/06/01/a-percepcao-da-cor/>.

Acesso em: 19 nov. 2014.

É NO CONVÍVIO COM O UNIVERSO IMAGÉTICO QUE DESLUMBRAMOS

OLHARES QUE TRADUZEM A LINGUAGEM E A MEMÓRIA FOTOGRÁFICA!

Quanto à coletânea das imagens, o aluno deverá selecionar uma, de

preferência a mais expressiva que contemple sua autoria no ato do registro

fotográfico. Onde serão salvas no dispositivo pendrive, elaborado slides no Power

Point, e disponibilizando para apreciação estética, instigando a construção de

narrativa poética.

Cada aluno receberá uma ficha de identificação de sua imagem, onde deverá

conter o nome do autor, título da fotografia, descrição da narrativa, como registro

real, antes da imagem passar pelo processo de manipulação gráfica.

Espera-se, assim que o aluno inspirado no convívio imagético de seu

cotidiano, possa ser fotógrafo de suas memórias vivenciadas e construir significados

para cada elemento visual, ao realizar narrativas poéticas da cultura a que pertence

e produz.

Apresente aos alunos obras de alguns artistas que apropriam dos dispositivos

fotográficos como suportes técnicos ou artístico de sua arte. Poderá apresentar o

Documentário e Vídeo:

ATIVIDADE - 2

AGUÇANDO OLHARES FOTOGRÁFICOS

Para que os alunos possam realizar suas produções, o

professor deve estipular um prazo maior, para que todos

possam contemplar a prática fotográfica. Assim que

concluírem as mesmas, devem ser apresentadas em sala de

aula, para análise e seleção.

Após exibir algumas imagens de trabalhos fotográficos. O professor poderá

criar espaço para os alunos falem sobre a fotografia. Ouvir as manifestações dos

alunos, quanto suas experiências e vivências em relação ao ato de fotografar, e a

imagem enquanto memória e identidade.

De acordo com o pensamento de (FIEST,1996) o fotografo, ao escolher o que

vai fotografar revela sua sensibilidade ao ver, não se limita ao registro apenas.

Nesse âmbito, pode-se afirmar que fotografia é arte. Ao captar e selecionar os

elementos que considera mais adequados para compor a foto, ele altera a

realidade, imprimindo na mesma a seu modo original de perceber o mundo.

Diante deste apontamento:

Você concorda com a autora na sua forma de expor que fotografia é Arte?

Os alunos devem dar sua opinião! Discutir no grande grupo e chegar a

conclusão.

VINÍCIUS, Marcelo. Por Traz das fotografias de Sebastião Salgado. Disponível em: <http://lounge.obviousmag.org/cafe_nao_te_deixa_mais_cult/ 2014/04/por-de-tras-das-fotografias-de-sebastiao-salgado.html>. Acesso em: 12 nov. 2014.

ESPADA, Cassilda Sandri. A fotografia como estratégia de ensino: a construção do olhar no dia a dia do ambiente escolar. Londrina, 2009. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/ pdebusca/producoes_pde/2009_uel_arte_md_cassilda_sandri.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2014.

FOTOGRAFIA É ARTE? QUE RELAÇÃO É ESSA?

Esta atividade será desenvolvida em sala de aula. Lembrando do contexto da

fotografia enquanto imagem, identidade e memória, onde a mesma será lida e

instigada na construção de narrativa poética.

A fotografia é um recorte subjetivo da realidade, uma imitação, é

representação por conta da intenção do fotógrafo. Pode ter sua mensagem

modificada pela intenção do fotógrafo, criando uma nova reflexão sobre a imagem

principalmente na interação com as ferramentas do dispositivo fotográfico ou

fazendo uso dos softwares de manipulação e edição de imagens. Quanto a leitura,

Persichetti, diz que:

“[...] a fotografia deve ser lida com criticidade da mesma forma como lê-se

um texto, afinal,os resultados da sua decifração espelham bagagem histórica cultural

do leitor” (PERSICHETTI, 2000).

A imagem fotográfica, registra a experiência a realidade, pode provocar novas

concepções, produzir a subjetividade inerente ao ato de olhar.

Em sala de aula, convidar os alunos para se dispor em um grande círculo, em

se disponibilizar a coletânea das imagens na TV multimídia ou projetor multimídia

para visualização e apreciação estética.

Como forma de integrar professor e aluno e estimular o desempenho no

processo da elaboração das narrativas, o professor poderá solicitar aos alunos que

escolham de forma espontânea, duas imagens (fotografia) no coletivo, no qual

serviram de objeto de aprendizagem.

ATIVIDADE - 3

LENDO A IMAGEM FOTOGRÁFICA

ATIVIDADE 4 - LEITURA DE IMAGEM

FOTOGRAFIA: IMAGEM, IDENTIDADE E MEMÓRIA

Os questionamentos, devem ser mediados pelo professor a fim de instigá-los

no coletivo, onde os mesmos, ao decodificarem a gramática visual possam atribuir

novos significados de modo a contribuir para uma aprendizagem significativa.

Após a leitura visual da imagem, o aluno poderá instigar diálogo com as

imagens, e fazer sua análise, redigindo sua narrativa de forma poética.

As produções das narrativas devem ser socializadas, tanto para o

desenvolvimento da subjetividade, quanto ao crescimento nos aspectos cognitivos e

afetivos no ato da criação.

O espaço de apresentação das narrativas pelos alunos:

Deve ser visto como forma de valorização, avaliação e registro dos

elementos decodificados e a expressividade manifestada pelos diferentes

olhares construídos pelos alunos.

QUESTIONAMENTOS

Que intenção levou você registrar essa imagem?

Que temática aborda a imagem?

que você sente ao vê-la?

Todas foram produzidas seguindo o mesmo processo?

Quais os valores e significados você atribui a imagem?

Que elementos compositivos se destacam do fundo imagem, linhas, formas, cores, objetos, textura, perspectiva, luz e sombra, profundidade, etc,

Há contraste na harmonia das cores?

Que critérios você usa para julgar a qualidade da imagem?

Que memórias e lembranças ela carrega?

Que poética expressa essa imagem?

A atividade visa proporcionar uma prática pedagógica que integra ao fazer

artístico com possibilidade de uso das ferramentas do software GIMP no processo

de criação.

Sugere o uso do computador e internet o Software GIMP e do dispositivo

fotográfico, como recursos que podem servir de estímulo para qualificar novas

concepções críticas visuais, enquanto a apreciação, criação e produção de imagens,

e avaliar as possibilidades de uso e contribuição da inserção no ensino

aprendizagem das aulas de artes visuais.

O uso de softwares gráficos ou de edição de imagens, como ferramenta no

processo pedagógico, tem como objetivos auxiliar o ensino dos conteúdos

curriculares em artes visuais, e ampliar as possibilidades de uso e contribui para

uma aprendizagem significativa no ensino das Artes Visuais.

O GIMP2, é um software livre de manipulação e criação de imagens, foi criado

originalmente para a plataforma Linux, e hoje já possui versões para Windows. São

chamados de softwares educacionais, pelo forte potencial pedagógico e oferecem

suporte à expressão artística contemporânea. Segundo Leote (2006):

A tecnologia é usado no processo e não no resultado. Isto equivale diz que a Arte e a Tecnologia designa uma abertura maior e envolve diversos modos de fazer arte utilizando-se processos e tecnologias diversas [...] a interatividade e a ideia de processo, envolvendo produções sonoras, visuais, audiovisuais, táteis, poéticas performances [...] em meios digitais, telemáticos, instalações multimídias interativas, holografia e vídeo (LEOTE, 2006, p. 2).

2GNU Image Manipulation Program.

UNIDADE 4

TUTORIAL DO GIMP

EDITOR DE IMAGEM DIGITAL

MANIPULAÇÃO DE IMAGEM DIGITAL: POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO COM USO DO SOFTWARE GIMP

Suas potencialidades vêm de encontro com os interesses e necessidades de

o repertório imagético da Arte, instiga novas formas do aluno conhecer, produzir,

contextualizar, a imagem digital, como produto da cultura visual contemporânea.

Masetto, considera que: “[...] a escolha das técnicas devem levar em consideração

os objetivos da proposta pedagógica: As técnicas precisam ser escolhidas de acordo

com o que se pretende que os alunos aprendam” (MASETTO, 2007, p. 143).

Na oportunidade de explorá-los nesse contexto, podem levar o aluno a

“pensar” e reconhecer a importância da “Imagem”, tanto para o desenvolvimento da

subjetividade quanto para o crescimento profissional.

Ao optar por usar um ou mais recursos tecnológicos (seja a Câmera

fotográfica, o vídeo, o computador e o softwares gráficos), deve-se analisar dentre

eles ou quais são de maior relevância e levarão o aluno a pensar e a ler o mundo de

forma mais abrangente.

Para Costa: “[...] qualquer que seja a origem da imagem digitalizada, o

importante é essa imagem informatizada é manipulável e plástica, podendo sofrer

processos o mais diversos, acabamento de finalização” (COSTA, 2005, p. 180).

Uma prática integrada a esses meios, leva os alunos a produzir de formas

interessante e significativas, imagens que contribuam na elaboração na elaboração

do pensamento crítico.

Neste momento na sala de aula, o professor deverá apresentar a intenção de

fazer uso do Software GIMP¹ editor de tratamento de imagem, é um recurso que

está disponível na plataforma Linux educacional na versão 2.6 ou 2.8, para uso nos

laboratórios de informática Paraná Digital, hoje já se encontra Windows, são

consideradas ferramentas de aprendizagem.

ATIVIDADE – 1

CONHECENDO O TUTORIAL DO GIMP

Em segundo momento o professor deve promover espaço e apresentar aos

alunos, por meio da TV ou projetor multimídia as informações sobre o Tutorial do

GIMP, funções de aplicabilidade e uso das ferramentas no processo de interação

digital.

.

Expor a relevância de seu uso no processo de criação artística digital e

contribuições para o desenvolvimento das potencialidades da imaginação de forma

criativa na produção de trabalhos pedagógicos no ensino das artes visuais. Onde a

imagem digital permite intervenções como alteração das cores, texturas, saturação,

traços, tipo de fontes, as quais possibilitarão novas formas de expressão artística e

diferentes leituras, atividade que permite o desenvolvimento da capacidade crítica.

Manual: O Tutorial GIMP

Fonte: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Tecnologias Educacionais. Gimp, versão 0.9.92: manipulação e edição de imagens. Curitiba : SEED – Pr., 2010. v. 1. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/ tutoriais/gimp1.pdf>. Acesso em: 25 nov.2014.

CONHEÇA O TUTORIAL GIMP

Fornecer aos alunos um informativo impresso sobre

o Tutorial do GIMP, para que possam sanar dúvidas, que

posteriormente venham surgir

GIMP O GIMP (GNU Image Manipulation Program), em português Programa de Manipulação de Imagens GNU é um software gratuito, de código livre, que possibilita editar imagens digitais com diversos formatos, semelhante o Photoshop. Fonte: Disponível em:

<http://en.wikipedia.org/wiki/GIMP>. Acesso em 25 nov. 2014.

QUER SABER MAIS! Acesse os links abaixo:

Distribuir aos alunos o material informativo impresso sobre o Tutorial GIMP.

Fazer a leitura a explicação sobre os aplicativos básicos que serão utilizados.

Neste momento disponibilizar uma aula no laboratório de informática (de

acordo com a necessidade) para que os alunos possam conhecer e interagir

livremente no tutorial.

Tutorial Gimp Pop Art. Disponível em:

<http://www.gimpbrasil.org/2009/10/pop-art-ou-warhol.html>. Acesso em: 14 out. 2014.

Tutorial Básico de GIMP 2.2. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/arquivos/tutorial-gimp-2-2.pdf>

<http://ftp.unicamp.br/pub/apoio/treinamentos/internet/gimp.pdf>. Acesso em 12 nov. 2014.

Tutorial do software GIMP. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/nre/umuarama/arquivos>. Acesso em: 02 ago. 2014.

Tutoriais em vídeo – Gimp. Disponível em:

<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1297>. Acesso 09 nov. 2014.

Tutorial Básico de GIMP 2.2. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/arquivos/tutorial-gimp-2-2.pdf>

Acesso em 12 nov. 2014.

ATIVIDADE - 2

AMBIENTAÇÃO DO GIMP

Imagem: Tutorial GIMP.

Fonte:GIMP Brasil. Configurando as janelas do GIMP. Disponível

em: <http://www.gimpbrasil.org/2010/04/configurando-as-janelas-do-

gimp.html>. Acesso em: 25 nov. 2014.

Deixar o aluno mexer e descobrir as possibilidades de utilização do editor de

imagem. Ao se inteirar das ferramentas que serão utilizadas na interferência das

imagens tais como: pincel, caneta e borracha, dedinho (borrar), Gota D’agua

(desfocar) e o balde (preenchimento) usar os filtros e camadas. Possam se apropriar

das informações necessárias para posteriormente realizar sua produção digital.

O professor deverá auxiliar os alunos no coletivo e individual, para que cada

um possa sanar suas dúvidas e se sentir seguro ao executar sua atividade,

enquanto experiência artística por meio do uso das tecnologias digitais.

A prática se dará no laboratório de informática com a disponibilização do

Tutorial do GIMP. Após a apropriação das informações e uso das ferramentas, o

aluno deverá:

ATIVIDADE – 3

PRODUÇÃO ARTISTICA DIGITAL

EXPLORANDO AS POTENCIALIDADES DO GIMP

Selecionar uma imagem (fotografia) de seu objeto de estudo;

Criar pasta, designar um título para o trabalho e disponibilizar no tutorial e

reinventar a edição da imagem.

No processo artístico os alunos devem desenvolver sua imaginação e

criatividade ao fazer uso das ferramentas na manipulação dos elementos

compositivos da imagem. Sedo assim poderá obter resultados estéticos com efeitos

de certa forma surpreendentes.

Quando os alunos concluírem suas interferências, deverão salvar em JPG.

Voltar à visualização normal, para verificar o efeito da totalidade do trabalho, fazer a

identificação da imagem com o registro de seu nome.

O professor como mediador no processo ensino aprendizagem deve interagir

com todos, auxiliando nas dificuldades no individual e coletivo, incentivando para a

interação e o desenvolvimento da criatividade com autoria.

OBS: É importante disponibilizar o tempo necessário para que todos os

alunos se apropriem da interação com as ferramentas de edição de imagens e

obtenham seus resultados.

As imagens, devem ser consideradas objetos de aprendizagem e

recursos de fácil manipulação e sua utilização é bastante pertinente e

atrativa, permite montagens de fotografias, remover partes indesejadas,

alterar harmonia de cores, produz animações, desenvolve a criatividade

e a percepção visual.

Nesta atividade teremos uma visão maior da apropriação das linguagens da

Arte/Tecnologia como meio de avaliar as possibilidades de novas formas de

expressão e produções artísticas, com o uso das tecnologias, como recursos no

processo de criação, na atualidade essa apropriação vem gerando a chamada Arte

Tecnológica, por envolver vários meios de criação com recursos tecnológicos.

ATIVIDADE – 4

APRECIAÇÃO ESTÉTICA - AGUÇANDO NOVOS

Como forma de socialização do conhecimento, o professor

deve propor aos alunos, para se dinamizem no espaço da

sala de aula, e formem num grande círculo, objetivando

assim melhor entrosamento e visibilidade do todo.

Viabilizar a apresentação multimídia, objetivando o espaço de apreciação e

análise visual das produções de autoria dos alunos, levando-os a observar e

avaliar os efeitos obtidos, no processo de interação e criação da produção

digital.

APRECIAÇÃO DAS PRODUÇÕES

Após a apresentação, mediante os resultados, o professor deve:

A avaliação se dará de forma diagnóstica e processual durante todo o

processo de implementação das atividades de uma maneira dialógica, interativa,

contextualizada. Observando o envolvimento e a autonomia do aluno no fazer

artístico, no uso dos recursos para criar e interferir nas fotomontagens,

demonstrando a compreensão do significado da arte, identificando e

compreendendo a imagem digital como uma linguagem artística da

contemporaneidade.

As atividades serão realizadas no contexto individual em grupo, e serão

avaliados por meio da observação direta do professor. O que referência a avaliação

na disciplina de Arte são as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (DCEs)-

Arte.

Criar espaço de diálogo com os alunos;

Acatar ideias e conceitos, aguçar diferentes olhares em busca de

reflexões críticas e avaliações contextualizadas;

Estimular para que de forma espontânea os alunos, manifestem seus

ensejos, suas angustias e realizações concretizadas;

Fazer registro dos relatos das experiências vivenciadas na interação com

a arte tecnológica.

UNIDADE 5

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

De modo coletivo o professor deve instigar conceitos mais amplos, que em

sua abordagem, norteiam a prática vivenciada. Buscar formar sujeitos ativos e

críticos na recepção da imagem a fim de (re)significarem as leituras poéticas de

modo a compreender e contextualizar o processo de produção de imagens

contemporâneas.

Professor ao proferir suas considerações de avaliação final da aplicação das

e atividades de intervenção.

Poderá dispor da seguinte estratégia de avaliação:

Elaborar em material impresso, alguns questionamentos que sejam

pertinentes a prática pedagógica vivenciada pelo professor e alunos.

Distribuir, entre os alunos para que os mesmos de forma individual, possam

refletir e registrar suas considerações.

Ao responderem devem depositar as mesmas em uma urna disponibilizada

pelo professor.

A avaliação em Arte (2008) supera o papel de mero instrumento de

mediação da apreensão de conteúdos e busca propiciar a

aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser

processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os

alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da

própria produção, de modo que leve em conta a sistematização dos

conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade

(PARANÁ, 2008, p. 81).

Sendo que as respostas das questões em pauta, também serviram de base

para análise e argumentos no processo de investigar o uso da tecnologia digital

como recurso pedagógico no processo ensino aprendizagem em Artes Visuais.

O resultado esperado com esta intervenção pedagógica, também leve o aluno

a perceber e utilizar o computador não apenas como fonte de lazer e entretenimento,

mas oferecer condições para que possam utilizar o computador de forma reflexiva,

crítica e criativa, conhecendo novas possibilidades de criação e produção artística e

estética contemporânea de forma significativa para o desenvolvimento cognitivo.

Não se pretende esgotar aqui as ações integradas ás práticas de sala de aula

e recursos tecnológicos, mas sim dar subsídios aos alunos e profissionais da

educação e despertar um novo olhar no ensino da Arte no contexto escolar.

QUESTIONAMENTO

Há diferença entre a prática artística convencional e a prática artística digital?

É possível produzir arte fazendo uso das ferramentas tecnológicas digitais?

As imagens fotográficas que passaram pelo processo de interação e manipulação e edição de imagem, tornaram-se objetos comunicativos e significativos?

Quanto ao Software GIMP, você achou que seu uso foi útil na realização do

trabalho artístico?

Como você avalia sua postura como sujeito ativo e atuante no processo e desenvolvimento de sua autoria?

Avalie o processo na prática pedagogia, quanto as possibilidades de uso das ferramentas tecnológicos digitais e contribuições para o ensino aprendizagem e a postura do professor frente á mediação dos conteúdos na interação e incentivo para o ensino aprendizado.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, C.Z. As relações arte/tecnologia no ensino da arte. In: PILLAR, A.D.(Org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 2003.

BAIXAKI. Pop Art Studio: imagem tutorial GIMP. Disponível em: <http://www.baixaki.com.br/download/pop-art-studio.htm#xzz3GDYBqMCP>. Acesso em: 14 nov. 2014.

BARBOSA, Ana Mae. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

______. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1999.

______. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.

______. Dilemas da Arte/Educação com mediação cultural em namoro com a tecnologias contemporâneas In: BARBOSA, Ana Mae (org.). Arte/Educação contemporânea: consonâncias Internacionais. Org. São Paulo: Cortez, 2005, p. 98-112.

BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

BEHRENS, Marilda Aparecida. Projetos de Aprendizagem Colaborativa Num Paradigma Emergente. In: MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6.ed. Campinas,SP: Papirus , 2000.

BEIGUELMAN, Giselle. “O que é Arte Digital?”. 19 mar. 2012. Disponível em: <http://www.tecnoartenews.com/esteticas-tecnologicas/o-que-e-arte-digital-por- giselle-beiguelman>. Acesso em: 22 nov. 2014.

BERTOLETTI, Andrea. Tecnologia digitais e o ensino da arte: algumas reflexões. Florianópolis: UDESC, 2010.

BRASIL. Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em: <diaadia.pr.gov.br/ceditec>. Acesso em: 15 nov. 2014.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC, 1998.v.6.

BRITTO, Romero. Portal. Disponível em: <http://www.britto.com.br/port/ romero.asp>. Acesso em: 22 out. 2014.

CASTRO. Dácio Salomão. Blog Tecnologia & Arte Percepção da Cor. 01 jun. 2013. Disponível em: <http://culturadigital.br/dacio/2013/06/01/a-percepcao-da-cor/> Acesso 19 nov. 2014.

ESPADA, Cassilda Sandri. A fotografia como estratégia de ensino: a construção do olhar no dia a dia do ambiente escolar. Londrina, 2009. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uel_arte_md_cassilda_sandri.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2014.

FERREIRA. Aurora. Arte, tecnologia e educação: as relações com a criatividade. São Paulo: Annablume, 2008.

FIORENZA, Elizangela; BATISTA, Daniele Souza. Novas perspectivas na criação artística: diálogo entre as artes visuais e a arte digital. Curitiba, PDE, 2012. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/ pdebusca/producoes_pde/2012/2012_unicentro_arte_artigo_elisangela_fiorenza.pdf> Acesso em: 11 nov. 2014.

GIMP BRASIL. Tutoriais GIMP POP ART. Disponível em: <http://www.gimpbrasil.org/p/tutoriais-gimp_6.html>. Acesso em: 25 nov. 2014.

HERNANDEZ, F. Cultura visual, mudança, educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.

KAC, Eduardo. Disponível em:< www.ekac.org/nat.hist.enig.port.htm > Acesso em: 15 out. 2014.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus Editora. 4 ed. 2008.

LELIS, Alex. Arte digital postal. 09 ago. 2011. Disponível em: <http://alexlelis.blogspot.com.br/2011_08_07_archive.html>. Acesso em: 14 out. 2014.

LEOTE, Rosangela. Interfaces na relação arte e tecnologia. In: OLIVEIRA et al. (orgs). Território das artes. São Paulo: Ed. EDUC, 2006. Disponível em: <http://hrenatoh.net/curso/textos/arte_tecnologia_rosangela.pdf>. Acesso em: 10 ago.2014.

LIMA,M.L.R.F.V.;LIMA, D.A. A utilização da fotografia no ambiente escolar: possibilidades para práticas pedagógicas. 2010. Disponível em: http://www.cult-vi.uneb./anais/pdf/a-utilização_da-\fotografia_no_ambiente_escolar-possibilidades_para_práticas_pedagogicas.pdf . Acesso em: 12 jul. 2014.

MARTINS, M.C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M.T.T. Didático do ensino de arte: linguagem do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

OLHO SOBRE TELA. Abraham Palatink: nosso gênio cinético, 21 maio 2012. Disponível em: <http://olhosobretela.com/2012/05/21/abraham-palatnik-nosso-genio-cinetico>. Acesso em: 11 nov. 2014.

OLIVEIRA, Riciel. Roy Lichtenstein: pintor da Pop-Art- americana. Disponível em: <http://www.pinturasemtela.com.br/roy-lichtenstein-pintor-da-pop-art>. Acesso em: 11 nov. 2014.

PARANÁ. Dia a dia Educação. “O que é Contemporânea?” Disponível em: <http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17494>. Acesso em: 22 nov. 2014.

______. ______. Tutorial do software livre GIMP. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/nre/umuarama/arquivos>. Acesso em: 22 nov. 2014.

______. ______. Diretrizes curriculares da educação básica: Arte. Curitiba: SEE, 2008. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ arquivos/File/diretrizes/dce_arte.pdf> Acesso em: 20 nov. 2014.

______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: livro didático público de arte. Curitiba: SEED, 2006. Disponível em: <www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/arte.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2014.

______. ______. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Arte. Curitiba: SEED, 2008. Disponível em: <http://www.nre.seed.pr.gov.br/pontagrossa/arquivos/File/ EDUCACAO_BASICA/ARTE/arte.pdf> Acesso em: 25 nov. 2014.

______. ______. ______. Diretoria de Tecnologias Educacionais. Gimp, versão 0.9.92: manipulação e edição de imagens. Curitiba : SEED – Pr., 2010. v. 1. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/ tutoriais/gimp1.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2014.

PAVIN, Fabiane Sartoretto. Processos híbridos na arte contemporânea: uma abordagem a partir da poética de Sandra Rey. Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios”, 19. – 20 a 25 set. 2010, Cachoeira. Bahia. 2010. Disponível em: <http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/chtca/fabiane_sartoretto_pavin.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2014.

PITA, Edmar. Arte digital a arte em círculo: Bem Heine. 20 maio 2010. Disponível em: <http://www.arteffinal.com/2010/05/arte-digital-arte-em-circulo.html>. Acesso em: 10 nov. 2014.

POP-ART. Disponível em: <http://www.baixaki.com.br/download/pop-art-studio.htm#xzz3GDYBqMCP>. Acesso em: 14 out. 2014.

PORTAL DA HISTÓRIA. Biografia de Andy Warhol. Disponível em: <http://www.arqnet.pt/portal/biografias/warhol.html>. Acesso em: 11 nov. 2014.

PRADO. Gilberto. Projetos, fotos, vídeos e textos. Disponível em: <http://gilberttoprado.net/projetos/fax_arte/textos.html> Acesso em: 11 nov. 2014.

REZENDE, Flávia. As novas tecnologias na prática pedagógica sob a perspectiva construtivista. Ensaios: pesquisa em educação em ciências, v. 2, n. 1, mar. 2002. Disponível em: <http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/ viewFile/13/45>. Acesso em: 16 nov. 2014.

SPACE BLOG. Imagens Arte digital. 2012. Disponível em: <http://korrerya.spaceblog.com.br/r26933/Imagens/70/?precyear=1&month=06&year=2012>. Acesso em: 20 out. 2014.

VINICIUS, Marcelo. Por trás das fotografias de Sebastião Salgado. Disponível em: <http://lounge.obviousmag.org/cafe_nao_te_deixa_mais_cult/2014/04/por-de-tras-das-fotografias-de-sebastiao-salgado.html> Acesso em: 15 nov. 2014.