os desafios da escola pÚblica paranaense na … · existentes na escola (tv multimídia, projetor...

41
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

Upload: vuanh

Post on 11-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Ficha para Identificação da Produção Didático-Pedagógica – Turma 2014

Título: Arte: como se apropriar dos meios tecnológicos para fins educacionais

Autor: Elizabete Aparecida da Silva

Disciplina/Área ARTE 2014/2015

Escola de

Implementação do

Projeto e sua

localização

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e

Adultos – Rua Major Sezino Pereira de Souza, 419 – Centro –

Araucária – Paraná

Município da escola: Araucária

Núcleo Regional de

Educação

Área Metropolitana Sul

Professor Orientador Prof.ª Ma. Paula V. Rigo Cuellar Tramujas

Instituição de Ensino

Superior

Universidade Estadual do Paraná – Campus I (Escola de Música e

Belas Artes)

Relação

Interdisciplinar

Não

Resumo

Como o avanço tecnológico tem alterado gradativamente os hábitos

dos jovens, esta Unidade Didática tem por objetivo contribuir com

o conhecimento sobre o valor das tecnologias no ensino da Arte nas

escolas públicas do Paraná. Assim, procurando mostrar algumas

possibilidades de trabalhar Arte e Tecnologia em escolas que não

possuem laboratórios de informática ou encontram-se em situações

precárias, esta proposta vem apropriar-se dos recursos tecnológicos

existentes na escola (TV Multimídia, Projetor Multimídia (Data

Show), DVD, Rádio/CD e Teclado musical), dos recursos trazidos

pelos alunos (Celulares) e pela professora (Notebook, Pen drive,

Microfone e Celular) tendo como base, a aplicação do

conhecimento com estudos sobre o rádio, a televisão, o vídeo, o

teclado, o celular e o notebook e, dando ênfase nos softwares

(Audacity e Windows Movie Maker) que serão utilizados nas

atividades propostas. Algumas destas atividades encontram-se

intercaladas entre si, sendo que, somente serão finalizadas com a

utilização do Notebook e do Projetor Multimídia (Data Show),

onde todos os alunos terão possibilidades de acompanhar e

participar das etapas finais para a montagem dos vídeos e do

programa de rádio produzidos durante a aplicação desta proposta.

Palavras-chave

Arte; Tecnologia; Recursos; Softwares.

Formato do Material

Didático

Caderno Pedagógico

Público

Alunos do Ensino Fundamental – Fase II e Professores.

APRESENTAÇÃO

O avanço tecnológico tem alterado gradativamente os hábitos dos jovens,

fazendo com que os professores busquem novos métodos para desenvolverem

suas aulas.

Muitas vezes, estas metodologias somente serão aplicadas se a escola

possuir recursos tecnológicos para tal.

Assim, dependendo das condições em que a escola se encontra, o

professor necessita explorar todos os recursos disponíveis e usar de criatividade

para transformar "todos os meios em fins".

O uso da tecnologia no plano de aula continua sendo um desafio para os

professores que buscam caminhos de integração do humano com o tecnológico e

da escola com a vida.

Ao comentar sobre as formas de integração das tecnologias na educação,

José Manuel Moran considera o acesso como a primeira etapa de apropriação

das tecnologias nas escolas e universidades.

A apropriação das tecnologias pelas escolas e universidades passa por

quatro etapas, até o momento: a primeira é o acesso, o tê-las à

disposição na secretaria, biblioteca, laboratórios, salas de aula. Muitas

escolas são deficientes, carentes de quase tudo. Apesar dos avanços

nestes últimos anos, ainda reina uma profunda desigualdade: muitas

escolas não têm acesso às novas tecnologias. (BRASIL, 2006, p. 28 e

29).

Entre estas escolas deficientes que Moran comenta, pode-se dizer que,

ainda hoje, esta é a realidade da escola onde será aplicado este projeto.

Por isso, esta Produção Didática Pedagógica, que é direcionada aos

alunos do Ensino Fundamental – Fase II do CEEBJA – Centro Estadual de

Educação Básica para Jovens e Adultos do município de Araucária, tem por

objetivo contribuir com o conhecimento sobre o valor das tecnologias no ensino

da Arte nas escolas públicas do Paraná, procurando mostrar algumas

possibilidades de trabalhar Arte e Tecnologia em escolas que não possuem

laboratórios de informática ou encontram-se em situações precárias.

Na realidade, as tecnologias precisam ser utilizadas como meios de

produção e conhecimento, transformando os alunos em pessoas curiosas, que

valorizem os conhecimentos adquiridos, lembrando sempre que a tecnologia na

educação não necessita estar restritamente ligada ao computador e ao uso da

internet, pois para desenvolver um trabalho artístico com tecnologia, as

características primordiais são criatividade e interatividade.

Do ponto de vista educacional, é necessário que o aluno compreenda que

existem vários recursos tecnológicos e que é bom conhecê-los melhor para um

maior aproveitamento deles na sua vida pessoal e social.

Apropriando-se dos recursos tecnológicos existentes na escola (TV

Multimídia, Projetor Multimídia (Data Show), DVD, Rádio/CD e Teclado musical),

dos recursos trazidos pelos alunos (Celulares) e pela professora (Notebook, Pen

drive, Microfone e Celular) a aplicação do conhecimento sempre terá como base

as unidades temáticas com estudos sobre o rádio, a televisão, o vídeo, o teclado

e a evolução das tecnologias no mundo atual, dando-se, também, ênfase nos

equipamentos como celular, notebook e nos softwares (Audacity e Windows

Movie Maker) que serão utilizados nas atividades propostas.

Algumas atividades propostas encontram-se intercaladas entre si, sendo

finalizadas com a utilização do Notebook e do Projetor Multimídia (Data Show),

onde todos os alunos terão possibilidades de acompanhar e participar das etapas

finais para a montagem dos vídeos e do programa de rádio produzidos durante a

aplicação desta proposta.

Quanto à avaliação, não irá restringir-se aos produtos finais dos

conteúdos, mas será feita durante todo o projeto, em consonância com as

atividades práticas individuais e em grupo, reconhecendo o esforço do aluno no

aprendizado.

Ilustração: Elizabete Aparecida da Silva

UNIDADE TEMÁTICA I

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO

Mesmo na era da informatização, o rádio continua tendo um toque mágico

que encanta todos os ouvintes.

Na realidade, o rádio faz parte da tecnologia e linguagens da mídia e

pode ser utilizado como instrumento de socialização, educação e cidadania,

trabalhando com os mais diversos públicos.

Oferecendo programas de notícias através de radiojornais, de esporte

com transmissões de jogos e comentários esportivos, de teatro com radioteatros e

radionovelas, de educação à distância com palestras e cursos e, principalmente

de músicas, o rádio consegue refletir as características da cultura de cada povo.

Ao fazer um comentário sobre a necessidade de incluir o rádio como

recurso pedagógico, Mathias G. de Souza também orienta para que os

educadores e produtores de programas de rádio evitem aqueles modelos

tradicionais, que não aceitam questionamento ou crítica.

Torna-se necessário, sobretudo, que o rádio possa ser introduzido nas escolas, como recurso pedagógico, propiciando aos educandos a oportunidade de aprender a produzir e selecionar programas educativos

Foto: Elizabete Aparecida da Silva

de qualidade, exercendo um senso crítico sobre o que ouvem e recebem através das diversas mídias. Os educadores e produtores de programas da rádio devem estar atentos para evitar a mera transposição dos modelos educativos tradicionais que ainda oferecem uma educação bancária, sem questionamentos ou crítica. Devem, por outro lado, enfatizar e destacar o uso pedagógico do rádio, valorizando a aprendizagem colaborativa e participativa, que ressalte os valores individuais e coletivos e estimule os indivíduos a serem co-participantes do próprio processo de evolução, aprendendo a conhecer, a fazer, a conviver e a ser. (BRASIL, 2006, p. 36).

Desta maneira, o uso do rádio no processo ensino-aprendizagem de Arte

pode produzir grandes impactos na maneira de pensar e agir do ser humano,

colaborando, assim, para uma sociedade mais crítica e justa.

CONHECENDO A HISTÓRIA DO RÁDIO

Em 1887, com a descoberta das ondas eletromagnéticas, o alemão

Heinrich Rudolf Hertz trouxe o princípio da propagação radiofônica, que colaborou

na criação do rádio.

A partir daí, muitos técnicos e cientistas também demonstraram interesse

nas pesquisas individuais e colaborativas, realizando novas descobertas na área

radiofônica e, em 1896, em Londres, na Inglaterra, o físico italiano Guglielmo

Marconi cria a 1ª Companhia de Rádio, obtendo a patente na transmissão de

sinais sem fio.

Com a criação da Companhia, Marconi explora e utiliza todos os inventos

para a emissão e recepção de sinais, valorizando a importância da companhia de

rádio na telegrafia.

Foi em 1906, quando o norte-americano H. H. C. Dunwoody patenteou a

descoberta de um detector de cristal, a galena, que, ligada a uma antena,

transmitia o som captado por ela.

No Brasil, a primeira transmissão de rádio ocorreu em setembro de 1922,

diretamente do Teatro Municipal, no Rio de Janeiro e, a partir daí, várias

experiências foram sendo realizadas.

Em 1923, passa a ser inaugurada a primeira emissora de rádio, a Rádio

Sociedade e, no ano seguinte surge a Rádio Clube do Brasil.

Apesar de a rádio ser criada com intenção de substituir o telégrafo, a

expansão radiofônica no Brasil, foi modificando os hábitos e as técnicas na

construção da cultura brasileira, passando a interagir entre os homens com

notícias do dia-a-dia, jogos esportivos, radionovelas, músicas, vinhetas e

assumindo também um perfil comercial.

A RADIONOVELA NO BRASIL

Em 1922, o rádio ainda era raridade na casa das famílias brasileiras.

A partir do momento em que esta tecnologia passa a ter um preço mais

acessível, o rádio vem tornar-se popular, dando origem as primeiras radionovelas.

No início, a radiofonização de uma peça teatral ocorria todos os sábados

no programa “Teatro em Casa”, com início e finalização no mesmo dia. Mas, a

partir de 1940, as radionovelas passam a fazer parte da programação das rádios.

A primeira radionovela considerada do gênero no Brasil foi “Em Busca da

Felicidade”, produzida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, com a utilização de

um texto cubano adaptado por Gilberto Martins.

Durante um bom período, as radionovelas não possuíam produção

própria. Foi apenas em 1953, com a criação “Jerônimo, o Herói do Sertão”, que se

obteve a primeira produção.

Com a chegada da televisão, muitas radionovelas passaram a ser refeitas

para serem apresentadas na TV e, mesmo com a tentativa de manter este gênero

radiofônico, em 1970 a radionovela chegou ao fim.

SONOPLASTIA

Uma das características principais da radionovela é a narrativa e a

sonoplastia, pois é necessário passar toda a emoção através de vozes e sons

criados para representar a realidade dos fatos ocorridos na história.

Na radionovela, todo o trabalho com a sonoplastia tem por objetivo trazer

o texto radiofônico mais próximo da realidade, reforçando a percepção sensorial

dos ouvintes.

ATIVIDADE 1:

Objetivos:

Valorizar o uso do rádio na sociedade;

Apresentar a história do rádio, destacando a origem das

radionovelas e o uso da sonoplastia.

Metodologia: 1. Expor um vídeo do Globo Repórter, gravado em

maio de 1983, sobre os 60 anos de rádio.

www.youtube.com/watch?v=gGSjD_G4XUc Duração de 57’:57”. 2.

Complementar o conteúdo com a exposição do vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=vS7urs7516s Jornal Futura – 90

anos do Rádio no Brasil, mostrando a evolução do rádio com as

novas tecnologias. Duração: 4’:20”. 3. Dividir os alunos em grupos

e trabalhar com a sonoplastia, utilizando o estilo antigo. 5. Com os

temas sorteados (ex.: sonoplastia de briga, sonoplastia de terror,

etc.), os alunos devem produzir os sons com criatividade utilizando

os mais diversos materiais.

Recursos utilizados: TV Multimídia, pen drive, materiais diversos.

Duração: 5 horas-aulas.

UNIDADE TEMÁTICA II

A TELEVISÃO COMO RECURSO DIDÁTICO

Com o desenvolvimento tecnológico, a televisão também acompanhou

esta evolução, tornando-se capaz de atender todos os interesses, inclusive na

área educacional. Ela oferece formas de transmitir informações sobre diversos

conteúdos que podem ser trabalhados em sala de aula, estabelecendo conexões

entre o conhecimento, a cultura e a arte.

Na televisão, o movimento é um grande recurso para captar a atenção

dos telespectadores que tendem a olhar fixamente para a tela, multiplicando sua

percepção visual e sonora. Por isso, é uma tecnologia considerada popular e

poderosa nos meios de comunicação social.

Nas escolas públicas do estado do Paraná, a TV Multimídia é um recurso

didático que o professor pode utilizar para exibição de vídeos: MPEG (MPEG1,

MPEG2), DivX® e XviD; áudios: MP3 e WMA; e imagens: JPEG.

Foto: Elizabete Aparecida da Silva

Por ser adaptado com entrada USB, o professor pode preparar suas aulas

utilizando o pen drive para gravar imagens e textos para apresentação em slides

e/ou, expor vídeos relacionados ao conteúdo trabalhado.

Utilizar este meio em projetos pedagógicos significa mergulhar de maneira

cautelosa e alucinante no mundo das imagens e sons, onde o professor passa a

atuar como mediador, transformando esta relação entre televisão e educação

mais produtiva e agradável.

Integrando tecnologia com aprendizagem, o uso da TV Multimídia pode

colaborar no processo de socialização e formação de novas gerações,

combinando o audiovisual com o sensorial, com a lógica e a razão.

UMA BREVE HISTÓRIA DA TELEVISÃO

A televisão surgiu através de pesquisas realizadas por vários estudiosos.

Por isso, não se pode citar com precisão o nome de quem inventou a

televisão.

Sabe-se que na década de 20 os cientistas tentavam unir as ondas

sonoras, já conhecidas com a invenção do rádio, com o acréscimo de imagens

em movimento.

Em 1920, depois de várias pesquisas, o escocês John Logie Baird

montou o primeiro protótipo de televisão. Mas, como a imagem conseguida era

muito ruim, continuaram as pesquisas e, em 1926, a reprodução passou a tornar-

se mais satisfatória.

Também pode ser considerado que foi por meio do sueco Ernst F. W.

Alexanderson, que surgiu a primeira televisão, em janeiro de 1928, em Nova York.

No Brasil, a primeira televisão entrou em funcionamento no mês de

setembro de 1950, com a inauguração da TV Tupi, pelo jornalista Assis

Chateaubriand.

Mesmo enfrentando problemas na transmissão, mais tarde foram surgindo

novas emissoras, como a Globo, a Record e a Bandeirantes.

Hoje, a quantidade de emissoras que oferecem qualidade e nitidez na

transmissão de imagens e sons cresceu e, com o avanço tecnológico a televisão

tem facilitado muito a comunicação e interação entre os povos.

ATIVIDADE 2:

Objetivos:

Valorizar as origens do cinema;

Ampliar a criatividade na elaboração de roteiros

cinematográficos.

Metodologia: 1. Exibir um vídeo de curta duração, com cenas do

filme Charlie Chaplin “THE KID” de 1921, com duração de 4’:35”

http://www.youtube.com/watch?v=u2WHbQ9n6bE; 2. Dividir os

alunos em pequenos grupos e orientar para que observem bem as

cenas, os movimentos, procurando imaginar o que os personagens

estão conversando; 3. Imaginando os diálogos que seguem durante

a sequência do vídeo, os alunos devem dar nome aos personagens

e iniciar a elaboração do roteiro para o vídeo exposto; 4. Rever o

vídeo analisando os roteiros e a diversidade de criação entre os

grupos.

Recursos utilizados: TV Multimídia, pen drive, caderno, caneta.

Duração: 3 horas-aulas.

UNIDADE TEMÁTICA III

O VÍDEO COMO COMPLEMENTO EDUCACIONAL

O vídeo sempre esteve ligado à televisão. E, apesar de ser usado nas

escolas como um complemento educacional, muitas vezes é interpretado pelos

alunos como um entretenimento.

Aproveitando esta visão de lazer que os alunos apresentam quando ficam

sabendo que “vai ter vídeo hoje”, o professor pode expor vídeos que deem maior

ênfase nos conteúdos que estão relacionados ao seu planejamento escolar.

Ao utilizar um vídeo, o professor possibilita ao aluno sair da mesmice, romper barreiras e fugir do abstrato, partindo para o real, o concreto, o que vai levá-lo a ter uma aprendizagem mais significativa, fazendo-o relacionar o televisual com o cotidiano. (SILVA, p. 4).

Ao complementar a proposta pedagógica com exposição de vídeos, o

professor tem a oportunidade de gerar comentários, debates sobre os aspectos

mais significativos do vídeo, assumindo o papel de mediador nas discussões

sobre o tema estudado.

Pode-se citar, como exemplo, a proposta pedagógica para produção de

novos vídeos. Aqui, além da criatividade e a interação entre os alunos, que são

Foto: Elizabete Aparecida da Silva

considerados elementos básicos, também é primordial a exposição de um filme,

onde os alunos possam analisar e comentar sobre os enquadramentos

necessários para se produzir um bom vídeo.

PRODUZINDO O SEU PRÓPRIO VÍDEO

Para produzir um vídeo, é necessário conhecer alguns elementos básicos

que fazem parte da pré-produção do vídeo.

Entre eles, pode-se citar a Escolha do Tema, a Escaleta, o Roteiro e os

Enquadramentos.

ESCOLHA DO TEMA

O vídeo pode ser trabalhado com um tema dirigido ou tema livre.

Em qualquer um dos casos, a escolha do tema ainda apresentará um

conteúdo muito amplo para ser desenvolvido. Por isso, será necessário utilizar a

escaleta.

ESCALETA

São anotações gerais de todas as ideias que surgem sobre o tema

escolhido.

Depois de analisadas e filtradas, ficam poucas palavras que passam a

representar os tópicos a serem seguidos, representando a base estrutural de um

roteiro.

ROTEIRO

É produzido a partir do tema escolhido, descrevendo todo o trajeto a ser

seguido e, utilizando muito a criatividade.

ENQUADRAMENTOS

Enquadrar é a forma de expor na tela determinada parte do cenário,

selecionando o grau de amplitude e ângulos a serem utilizados nos elementos

projetados.

Isso permite que o expectador utilize sua imaginação para interpretar

estas imagens que, muitas vezes, vêm auxiliadas com um fundo sonoro.

Plano Geral

O plano geral permite a visualização ampla e geral do cenário, paisagem

ou local onde o personagem está inserido.

Plano Médio

Neste plano, o personagem é cortado na altura da cintura.

PG – PLANO GERAL

PM – PLANO MÉDIO

Plano Americano

O nome deste plano deriva da típica visualização de personagens em

filmes de faroeste norte-americano, onde o personagem era visto do joelho para

cima.

Primeiro Plano

O primeiro plano serve para visualizar ombros e cabeça do personagem.

PA – PLANO AMERICANO

PP – PRIMEIRO PLANO

Plano Detalhe

Concentra mais atenção em detalhes de uma determinada parte do rosto,

corpo ou objeto pertencente à cena.

PD – PLANO DETALHE

ATIVIDADE 3:

Objetivos:

Explorar os elementos básicos na pré-produção de um

vídeo;

Exercitar a interdisciplinaridade na elaboração de roteiros

cinematográficos;

Metodologia: 1. Expor um filme no estilo faroeste “A volta de

Trinity” para que os alunos analisem e comentem os

enquadramentos. Duração: 1:45’:30”; 2. Dividir os alunos em

grupos e definir o tema que será abordado na pré-produção de um

vídeo; 3. Orientar sobre o uso da escaleta e a elaboração do

roteiro; 4. Analisar o roteiro e discutir sobre os possíveis

enquadramentos.

Recursos utilizados: TV Multimídia, pen drive, DVD player, filme

em DVD, caderno, caneta, mesas, cadeiras.

Duração: 8 horas-aulas.

UNIDADE TEMÁTICA IV

HISTÓRIA DO CELULAR

O uso da telefonia móvel se iniciou em 1947 quando a Bell Company,

empresa americana, passou a desenvolver um sistema que utilizava o conceito de

células, ou áreas de cobertura. E, a partir deste conceito, surgiu, então, o nome

Celular.

Nesta época, a FCC (Federal Communication Commission) disponibilizou

poucas frequências para as empresas trabalharem com a telefonia móvel,

dificultando a conexão e tornando esta tecnologia inviável para a comercialização.

Somente 20 anos mais tarde, foi que a FCC resolveu reconsiderar e

ampliar o número de frequências para a telefonia móvel.

A partir de 1968, as empresas AT&T e Bell Company determinaram o uso

de torres para efetivar o atendimento de usuários por áreas.

A partir daí, o sistema de telefonia móvel foi se desenvolvendo e

propagou-se até os dias de hoje.

Foto: Elizabete Aparecida da Silva

Em novembro de 1990, o Brasil também passa a fazer uso desta inovação

em telefonia celular, mas, começa com poucos usuários devido ao alto custo.

Devido à evolução tecnológica e à queda de preço nos últimos anos, o

celular tornou-se parte da personalidade dos usuários.

O CELULAR COMO MATERIAL PEDAGÓGICO

Sendo capaz de melhorar a produtividade, os relacionamentos e a

criatividade de cada indivíduo, ele pode ser utilizado para se comunicar, criar e

buscar textos, imagens, vídeos e músicas.

Este amplo campo de possibilidades, faz com que o professor de Arte

venha refletir sobre novas tecnologias de trabalhar o audiovisual (imagens, vídeos

e música) na área educacional, passando, assim, a ver o celular como um rico

material pedagógico, principalmente nas escolas que ainda não possuem

laboratórios de informática.

Hoje, ao utilizar o celular na aula de Arte, o professor pode expandir a

criatividade dos alunos possibilitando diferentes formas de expressão nas

representações individuais e em grupo.

ATIVIDADE 4:

Objetivos:

Valorizar a criatividade na produção cinematográfica;

Incentivar o espírito de colaboração em grupo.

Metodologia: 1. Dividir os alunos em grupos (atores, assistente de

produção, cenário, figurino, maquiagem e filmagem); 2. Seguindo o

roteiro elaborado na Atividade 3, os grupos devem organizar os

cenários, maquiagem, roupas e objetos para a gravação do vídeo;

3.Utilizando celulares os alunos devem iniciar a gravação das

cenas, aplicando os enquadramentos escolhidos (obs.: cada cena

pode ser gravada mais de uma vez, para posterior análise e

seleção); 4. Escolher uma música como tema do filme; 5. Salvar

todos os vídeos em arquivo para utilização posterior na Atividade 6.

Recursos utilizados: TV Multimídia, pen drive, celular, notebook,

roupas e objetos para cenários, caderno, caneta, mesas, cadeiras.

Duração: 5 horas-aulas.

UNIDADE TEMÁTICA V

A FLEXIBILIDADE DO TECLADO DIGITAL NA AULA DE ARTE

Além de ser uma ferramenta preciosa para a educação musical, o teclado

é um instrumento de grande flexibilidade que possui capacidade de produzir os

mais variados sons (piano, guitarra, violino, flauta, trombone, etc.).

Também oferece possibilidades para o professor de Arte programar

outros sons que podem fazer parte de uma representação teatral, criação de

vídeos ou de uma radionovela, citando aqui como exemplos:

Helicopter (helicóptero)

Bird (pássaro)

Seashore (beira-mar)

Telephone (telefone)

Gunshot (tiro)

Foto: Elizabete Aparecida da Silva

Tinkle bell (tilintar do sino)

Breath noise (som da respiração)

Entre esta diversidade de sons, é importante lembrar que a lista de estilos

e vozes pode variar muito entre a marca e o modelo do teclado a ser utilizado.

Mas, é explorando todos os sons que o professor pode, mesmo sem ser

praticante da música, utilizar o teclado nas suas aulas de Arte.

A ORIGEM DO TECLADO

Em 1895 o americano Thaddeus Cahill inventou o Telharmonium, o

primeiro teclado elétrico, cujo funcionamento necessitava de um grande gerador

rotativo.

A primeira apresentação desta invenção foi realizada por Cahill em 1906,

em Nova York e, o público reagiu com certa estranheza ao ouvir o som.

Já, em 1920, surge um instrumento de tamanho menor e muito mais leve

do que o Telharmonium. É o Theremin ou Thereminvox, criado pelo russo Leon

Theremin que passou a divulgá-lo por toda a Europa e América.

Em 1936, foi criado pelos alemães o Hellertion, um instrumento com

pedais e seis oitavas, possuindo capacidade de reproduzir sons de outros

instrumentos musicais.

Durante os anos 50 surgiu o órgão eletrônico e, a partir daí, novas

descobertas passaram a contribuir na qualidade e aperfeiçoamento da

sonoridade, como a chegada do sintetizador, em 1955.

Quando o sintetizador foi criado pela RCA (Rádio Corporation of America),

ele ainda era muito difícil de ser operado e, o acesso era restrito aos técnicos

profissionais.

Mas, a partir dos anos 60, Robert A. Moog passou a ser considerado o

inventor do sintetizador, porque lançou um sintetizador mais fácil de operar e com

preço mais acessível, o Minimoog, que, no decorrer dos anos 60 e 70 foi utilizado

pela maioria dos músicos.

Hoje, acompanhando a mesma evolução dos sintetizadores, os teclados

eletrônicos são capazes de reproduzir os mais variados timbres, como a

simulação de sons para a gravação de uma radionovela.

ATIVIDADE 5:

Objetivos:

Explorar os mais diversos timbres produzidos pelo teclado;

Considerar o teclado como uma ferramenta básica nas

produções artísticas.

Metodologia: 1. Conhecer os timbres que o teclado possui e

selecionar os que são possíveis de uso em uma radionovela; 2.

Revisar a Unidade Temática I – A Radionovela no Brasil com a

exposição da radionovela “Jerônimo Herói do Sertão”. Duração de

56’:34”. http://www.youtube.com/watch?v=GSUxWjGXU2Y; 3. Com

base nos timbres escolhidos no teclado, criar o roteiro para

produção de uma radionovela; 4. Analisar o roteiro e dividir entre os

alunos as responsabilidades de narrador, personagens, equipe de

sonoplastia e gravação; 5. Realizar ensaios para futuras gravações

na Atividade 7.

Recursos utilizados: Teclado digital, TV multimídia, pen drive,

papel, caneta e outros materiais (caso haja necessidade de

complementar a sonoplastia).

Duração: 7 horas-aulas.

UNIDADE TEMÁTICA VI

Com a intenção de contribuir na aplicabilidade da tecnologia no ensino de

Arte nas escolas públicas, durante a criação do projeto pedagógico foi realizada

uma pesquisa de campo parcial, direcionada aos professores de arte que

lecionam no município de Araucária. Assim, pôde-se conhecer a realidade no

processo de informatização das escolas públicas do Paraná, os recursos

utilizados no planejamento das aulas e as dificuldades encontradas no ensino da

Arte com tecnologia e informatização.

Pelo gráfico a seguir, pode-se verificar que o CEEBJA Araucária está

entre as instituições de ensino que ainda não possuem laboratórios de informática

e que, algumas das escolas que possuem laboratórios de informática, ainda se

encontram em situações precárias, ou seja, possuem poucos computadores e

mesmo assim, alguns não funcionam. Por isso, achou-se conveniente buscar

novas possibilidades de trabalhar Arte e Tecnologia e, dentre estas

possibilidades, o Notebook passou a ser um recurso pedagógico de grande valia

na aplicação desta proposta pedagógica.

Foto: Elizabete Aparecida da Silva

Gráfico 1 – Situação do laboratório de informática de cada escola¹ entrevistada.

Fonte: Entrevista/2014

HISTÓRIA DO NOTEBOOK

No início dos anos 80, os computadores já faziam parte da vida pessoal

de muitos empresários. Mas, foi em 1981 que Adam Osborne lançou o primeiro

computador realmente considerado portátil.

Muitas empresas passaram a investir no mercado dos computadores

portáteis e, ainda em 1982, a Epson apresentou o primeiro computador portátil

com as dimensões semelhantes a um caderno (em inglês: notebook).

Em 1984, a IBM entra na disputa lançando o IBM 5155, seu primeiro

computador portátil, com 256 Kb de memória RAM.

Com a concorrência em alta, os fabricantes passaram a investir na

variedade de modelos e, em 1985 surge o primeiro notebook dobrável como um

caderno, o TRS-80 model 200 da Radio Shack.

Adotando-se de novas tecnologias, em 1992 a IBM lança o Thinkpad, um

laptop com Windows 3.1 e passa a substituir o mouse pelo trackpoint.

Até 1994 o acesso à internet era através de cabos. Mas, com a chegada

do iBook, primeiro notebook com acesso sem fio, novas tecnologias são

implementadas e, ainda em 1999, surge a internet Wi-Fi.

________________________________

1 A relação de escolas participantes na pesquisa encontra-se disponível no Projeto de Intervenção Pedagógica.

0 5 10 15 20 25 30 35

Escola 12

Escola 11

Escola 10

Escola 09

Escola 08

Escola 07

Escola 06

Escola 05

Escola 04

CEEBJA

Escola 02

Escola 01

Total de computadores no Laboratório

Quantos funcionam

O NOTEBOOK E SUA UTILIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Na área educacional de Arte, o professor pode utilizar o seu notebook

como uma ferramenta pedagógica nas apresentações de slides, exposição de

vídeos e utilização de programas educacionais voltados para a tecnologia na

produção de vídeos e programas de rádio.

Considerando que a maioria dos notebooks tem o sistema operacional

Microsoft Windows, esta produção didática utilizará os programas Windows Movie

Maker e o Audacity para promover atividades interativas entre os alunos.

Assim, utilizando um projetor multimídia como auxiliar expositivo, o

professor assumirá o papel de mediador desde o início até o final do trabalho,

onde todos os alunos terão possibilidades de acompanhar e participar das etapas

necessárias para a montagem dos programas de vídeo e áudio.

O Windows Movie Maker é um software gratuito da Microsoft, utilizado

para criação de vídeos e apresentações de slides que podem ser

complementadas com efeitos, narração ou música.

PROGRAMA WINDOWS MOVIE MAKER

Entre as ferramentas básicas para o trabalho do Windows Movie Maker,

pode-se considerar: os painéis, o storyboard, a linha de tempo e o monitor de

visualização.

PAINÉIS

Existem diversos painéis que podem ser utilizados, variando conforme as

atividades realizadas.

Painel Tarefas: Inclui as tarefas que se podem executar ao criar

um filme.

Painel Coleções: exibe pastas de coleções de clipes.

STORYBOARD

O Storyboard é uma ferramenta utilizada para visualizar a sequência dos

clipes, permitindo alterações na ordem de exibição dos mesmos.

LINHA DE TEMPO

A linha de tempo permite inserir ou modificar intervalos nos videoclipes

inseridos.

MONITOR DE VISUALIZAÇÃO

O Audacity é um software gratuito utilizado para gravar áudio ao vivo,

podendo-se criar, copiar, misturar, colar, alterar a velocidade dos sons e, até

mesmo adicionar efeitos.

Sendo um dos softwares que vem instalado no sistema Linux das escolas

públicas do Paraná que foram contempladas com o laboratório de informática do

PROGRAMA AUDACITY

É utilizado para visualizar clipes

individuais, permitindo revisar por partes, todo o

projeto antes de publicá-lo.

PROINFO (Programa Nacional de Tecnologia Educacional), pode ser utilizado por

todos os professores que lecionam nestas instituições.

Mas, pela tabela a seguir, pode-se observar que apenas 8 (oito) escolas

do município de Araucária fazem parte do Proinfo. Assim, vai do interesse de

cada professor buscar novos meios para trabalhar com o programa Audacity nas

suas aulas de Arte.

Tabela 1 – Relação de estabelecimentos de ensino da rede estadual

contemplados com a distribuição de laboratório de informática do programa

FNDE/PROINFO (PARANÁ, 2014, p.3).

Município UF

INEP Estabelecimento de Ensino/Razão Social Contrato Data de Entrega

135 ARAUCARIA PR 41123387 AGALVIRA B PINTO C E PROFA EF M 61/2011 07/11/2011

136 ARAUCARIA PR 41389247 CLEIDE LENI L KURZAWA C E PROFA EM 61/2011 07/11/2011

137 ARAUCARIA PR 41123506 DIAS ROCHA E E EF 61/2011 09/11/2011

138 ARAUCARIA PR 41360060 HELENA WYSOCKI C E PROFA EF M 61/2011 07/11/2011

139 ARAUCARIA PR 41389565 JOAO NERLI DA CRUZ C E PROF EM 61/2011 07/11/2011

140 ARAUCARIA PR 41123662 JULIO SZYMANSKI C E PROF EM PROFIS N 203/2012 out/2013

141 ARAUCARIA PR 41123662 JULIO SZYMANSKI C E PROF EM PROFIS N 105/2006 11/06/2007

142 ARAUCARIA PR 41123689 LINCOLN S COIMBRA C E EF M 203/2012 out/2013

143 ARAUCARIA PR 41123689 LINCOLN S COIMBRA C E EF M 02/2000 não informado

144 ARAUCARIA PR 41123883 VESPERTINO F PIMPAO C E DEP EF M 61/2011 24/11/2011

Fonte:

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/proinfo/distribuicoes_pro

info2013_1997.pdf

Por possuir licença para as plataformas Windows, Linux e MAC, o

programa Audacity pode ser instalado em qualquer notebook.

Para realizar a instalação do software para áudio, deve-se acessar o site

http://audacity.pt.joydownload.com/?c=58&gclid=CJadpZD0tb0CFUgA7Aodr00AW

w e, selecionando a opção da versão do sistema operacional utilizado, seguir as

informações e clicar no link para baixar o programa.

Entre as atividades que fazem parte da programação do rádio estão a

radionovela, a vinheta, a enquete e as músicas.

O QUE É VINHETA?

É uma curta metragem, utilizada na abertura, encerramento ou intervalo

de programas de rádio ou TV.

No rádio, a maioria das vinhetas utiliza frases curtas que podem identificar

o nome da emissora, do programa que esta para iniciar, incluindo efeitos sonoros

que torna mais interessante e criativa a mensagem transferida ao ouvinte.

O QUE É ENQUETE?

A enquete é uma pesquisa com tema selecionado. Pode ser realizada

com uma única pergunta ao público em geral ou específico.

Ao finalizar, comunica-se o resultado da enquete fazendo um comentário

sobre a conclusão da pesquisa.

REGRAS BÁSICAS PARA SER UM BOM LOCUTOR DE RÁDIO

Como os programas de rádio são meios de comunicação exclusivamente

auditivos, é necessária a presença de um bom locutor de rádio para prender a

atenção do público ouvinte e ganhar simpatia e credibilidade na transmissão das

mensagens.

Mas, para ser um bom locutor de rádio, eis algumas regras a seguir:

Utilizar uma linguagem simples, facilitando o entendimento no comunicado

e, no caso da utilização de siglas, explicar o seu significado. Exemplo:

“CEEBJA que significa Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e

Adultos”;

Falar com naturalidade, sendo você mesmo(a);

Demonstrar certa intimidade ao falar com os ouvintes, como se estivesse

conversando diretamente com seus amigos. Exemplo: “Você, meu amigo,

que está em casa...”;

Criar um ritmo entre as palavras, as músicas e as vinhetas, evitando

espaços em silêncio.

AUDACITY 2.0.5

CONHECENDO AS BARRAS DE FERRAMENTAS DO AUDACITY

Procurando facilitar o entendimento e o acesso às ferramentas do

Audacity, aqui serão apresentadas algumas funções fornecidas pelas barras de

ferramentas.

Barra de menus

Utilizado para criar novos projetos, abrir, salvar, importar e

exportar arquivos de áudio.

Menu utilizado para copiar, duplicar, selecionar, cortar, colar e

excluir textos.

Utilizado para oferecer uma visualização normal, ampliada,

reduzida ou ocultar alguns detalhes do projeto.

Menu utilizado para controlar a reprodução e gravação de

áudio.

Utilizado para adicionar, emudecer, alinhar, editar e ordenar as

faixas de áudio.

Utilizado para criar um novo áudio no projeto, gerando ruído,

silêncio ou tom.

Vários plug-ins são exibidos neste menu, podendo ser utilizado

para manipular os efeitos externos do áudio no projeto.

(Exemplos: alterar tempo, tom, velocidade, inserir eco, etc.).

Analisa o contraste de potência e volume entre duas seleções

de áudio. Também analisa com espectrogramas a frequência

que atua o áudio.

Utilizado na busca de informações sobre o Audacity. Oferece

ajuda rápida e manual sobre o dispositivo de áudio.

Barra de Ferramentas Transporte

A barra de ferramentas transporte é utilizada para controlar e analisar a

gravação e produção do projeto.

Pausa Gravar Reproduzir Ir para o fim Parar Ir para o início

Barra de Ferramentas

Seleção: seleciona a faixa de áudio para reproduzir ou editar.

Envelope: altera o volume em todo o comprimento embutido por pontos

de controle.

Desenhe: ajusta o nível de volume de áudio de amostras individuais.

Zoom: aumenta ou diminui o nível padrão de zoom.

Mover: arrasta as faixas individuais ou clipes de áudio para a direita ou

esquerda. Também é utilizada para mover estes clipes para cima

ou para baixo, alterando as faixas de localização.

Modo Multi-Ferramenta: representa as 5 (cinco) ferramentas combinadas

em uma única.

Barra de Ferramentas Medidor

Mostra os níveis de reprodução e gravação, onde o nível de reprodução é

representado pelas faixas verdes e o nível de gravação pelas faixas vermelhas.

Barra Mixer Toolbar

Ferramenta que controla os níveis de intensidade sonora na reprodução e

gravação do áudio selecionado.

Utilizada para seleção e alteração de volume, tempo de áudio e

zoom.

Barra de Ferramentas Editar

CORTAR

COPIAR

COLAR

APARAR ÁUDIO

SILENCIAR ÁUDIO

DESFAZER

REFAZER

TRANCAR FAIXAS

AMPLIAR ZOOM

DIMINUIR ZOOM

VER SELEÇÃO

VER PROJETO

Toolbar Transcrição

Altera a velocidade de reprodução do áudio para uma velocidade mais

lenta ou mais rápida.

Barra de Ferramentas de Dispositivos

Utilizada para selecionar as combinações necessárias nos dispositivos de

reprodução, gravação e canais de entrada.

Anfitrião de Áudio

MME é considerado como padrão Audacity por ser compatível

com todos os dispositivos de áudio.

Dispositivo de Saída – Auto-falantes

Oferece opções para escolha de sons embutidos

ou acoplados para a reprodução.

Dispositivo de Entrada – Mapeador

Oferece opções para escolha de sons embutidos

ou acoplados para a gravação.

Canais de Entrada

Seleciona os canais Mono ou Estéreo disponíveis no Windows.

Linha de Tempo

É uma régua horizontal situada acima das faixas de áudio.

Com início de medição zero, é utilizada para mostrar o tempo das faixas

de áudio, podendo ter uma visualização ampliada capaz de expor os minutos,

segundos ou frações de segundos do áudio.

Faixa de Onda

Utilizado para exibir formas de onda localizadas nas faixas de som.

No modelo a seguir, vemos um grupo de duas faixas de som, que, unidas,

formam uma faixa de onda.

Faixa de som 1

+ Faixa de som 2

= Faixa de Onda

PAINEL DE CONTROLE DA FAIXA DE ONDA

Localizado à esquerda de cada faixa, controla e

organiza a faixa inteira.

Na régua vertical mostra os níveis das formas de

ondas existentes.

Barra de Ferramentas de Seleção

Exibe a posição do áudio durante a reprodução. Também é utilizado para

programar o início e fim de tempo do áudio quando selecionado.

ATIVIDADE 6:

Objetivos:

Conhecer o programa Windows Movie Maker;

Incentivar a participação em atividades coletivas.

Metodologia: 1. Utilizar o notebook e o projetor multimídia (data

show), para explicar como funcionam as ferramentas básicas do

Windows Movie Maker; 2. Depois de esclarecidas as dúvidas,

assistir, analisar e escolher os melhores, entre os vídeos

produzidos na Atividade 4; 3. Com participação individual ou em

dupla, os alunos serão chamados para incluir os vídeos escolhidos

na pasta de coleções e lançá-los no storyboard; 4. Visualizar o

vídeo na linha do tempo, permitindo que os alunos insiram (o título,

os nomes) ou modifiquem intervalos entre os clips; 5. Revisar os

clips utilizando o monitor de visualização; 6. Concluir o vídeo

inserindo a música nos trechos escolhidos.

Recursos utilizados: TV Multimídia, pen drive, notebook, projetor

multimídia (data show).

Duração: 6 horas-aulas.

ATIVIDADE 7:

Objetivos:

Conhecer o programa Audacity;

Ampliar a capacidade de criação.

Metodologia: 1. Utilizar o notebook e o projetor multimídia (data

show), para explicar como funcionam as ferramentas básicas do

Audacity; 2. Retornar aos ensaios da radionovela (Atividade 5), com

todos os alunos assumindo as suas responsabilidades (narrador,

personagens, equipe de sonoplastia e gravação). 3. Utilizando o

programa Audacity, iniciar as gravações da radionovela, clicando

em gravar e parar, a quantidade de vezes que seja necessária; 4.

Após concluída a radionovela, expor alguns exemplos de vinhetas

em mp3; 5. Criar sugestões para o nome da nova rádio e a frase

que será utilizada na vinheta; 6. Após escolhida a frase da vinheta,

os alunos terão participação individual e em dupla para gravar,

trabalhar com os efeitos e pré-visualizar a vinheta, podendo

explorar e “brincar” com os efeitos; 7. Finalizar com Ok quando

decidirem que a vinheta já está interessante; 8. Escolher uma

música dos arquivos para colocar como efeito de fundo,

trabalhando com a barra de ferramentas; 9. Finalizar e salvar a

vinheta; 10. Iniciar a montagem sequencial dos programas

produzidos (vinheta e radionovela) com o acréscimo de criações

livres (anúncios, notícias, etc.) e músicas; 11. Gravar tudo em CD e

ouvir no rádio/cd.

Recursos utilizados: TV Multimídia, pen drive, celular, notebook,

projetor multimídia (data show), caderno, caneta, roupas e objetos

para cenários, mesas, cadeiras.

Duração: 8 horas-aulas.

REFERÊNCIAS

A história do rádio. Disponível em: http://www.ahistoria.com.br/radio/. Acesso em 17 set. 2014. A linguagem cinematográfica de planos e movimentos. Disponível em: http://educom.fundhas.org.br/pdf/enquadramentos_movimentos_de_camera.pdf. Acesso em: 10 set. 2014. As radionovelas no Brasil. Disponível em: http://cultura.culturamix.com/curiosidades/as-radionovelas-no-brasil. Acesso em: 13 set. 2014. Audacity 2.0.5 Manual. Disponível em: http://manual.audacityteam.org/o/ Acesso em: 02 set. 2014. BARROS, G. C. et al. As tecnologias da informação e comunicação (TIC) nas escolas do Paraná. Disponível em: portaldoprofessor.mec.br/storage/materiais/0000015053.pdf. Acesso em: 20 abr. 2014. BRASIL, Secretaria de Educação a Distância. Debate: mídias na educação. Rio de Janeiro: TVE Brasil, 2006. Disponível em: http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/175900Midiaeducacao.pdf. Acesso em: 20 mai. 2014. FERRÉS, J. Televisão e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. HARDUIM, R. G. O. Como tocar teclado. Disponível em: http://files.comunidades.net/icmbelavista/Teclado__apostila_completa.pdf. Acesso em: 22 mai. 2014. Introdução ao windows movie maker. Disponível em: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/getting-started-with-windows-movie-maker. Acesso em: 22 mai. 2014. PARANA, Seed. Diretrizes para o uso de tecnologias: série cadernos temáticos. Curitiba: Seed, 2010. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015327.pdf. Acesso em: 19 abr. 2014. ______, Seed. Paraná digital: tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas paranaenses. Curitiba: Seed, 2010. Disponível em: www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/parana_digital.pdf. Acesso em: 19 abr. 2014.

______, Seed. Diretrizes curriculares da educação básica: arte. Paraná: Seed, 2008. Disponível em: www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_arte.pdf. Acesso em: 29 abr. 2014. ______, Seed. TV Pendrive. Paraná: Seed, 2007. Disponível em: www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/manual_tvpendrive.pdf. Acesso em: 03 mai. 2014. ______, Seed. Consulta escolas. Disponível em: www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/f/fcls/municipio/visao. Acesso em: 19 abr. 2014. ______, Seed. Relação de estabelecimentos de ensino da rede estadual contemplados com a distribuição de laboratórios de informática do programa FNDE/PROINFO. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/proinfo/distribuicoes_proinfo2013_1997.pdf. Acesso em: 02 jun. 2014. PAULA, M. G. de; NUNES, S. do C. O proinfo na escola pública: apenas uma utopia? o que pensa o inspetor escolar? Disponível em: catolicaonline.com.br/revistacatolica2/artigosn4v2/36-pos-grad.pdf. Acesso em: 24 abr. 2014. PRADA, R. A historia dos notebooks. 2009. Disponível em: http://profleandro.files.wordpress.com/2009/06/a-historia-dos-notebooks.pdf. Acesso em: 22 mai. 2014. PUC. História e evolução dos telefones celulares. Rio de Janeiro: PUC, 2014. Disponível em: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0310214_05_cap_02.pdf. Acesso em: 22 mai. 2014. ROMANCINI, R.; HORTA, P. Íntegra do tópico rádio e história. 2012 . Disponível em: http://www2.unifap.br/midias/files/2012/04/radiohistoria.pdf. Acesso em: 13 set. 2014.

SANTOS, C. V. dos. Teclado eletrônico: estratégias e abordagens criativas na musicalização de adultos em grupo. Belo Horizonte: Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, 2006. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ECOA-7KGN8P/introdu__o_e_cap_tulos_1_2_3_4_de_13_de_julho.pdf?sequence=1. Acesso em: 17 set. 2014. SILVA, M. K. de M. Uso da televisão e do vídeo como tecnologias educacionais na escola estadual professora Benedita de Castro Lima. Alagoas: UFAL. Disponível em: http://dmd2.webfactional.com/media/anais/USO-DA-TELEVISAO-E-DO-VIDEO-COMO-TECNOLOGIAS-NA-ESCOLA-ESTADUAL-PROFESSORA-BENEDITA-.pdf. Acesso em: 30 abr. 2014.