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BOLETIM-SEMANARIO DO ROTARY CLUB DE SAO PAUW AV. IIlGIENúPOLIS, 996 - 59 ANDAR - 01288 - CAPITAL - SP ANO XIX I SAO PAULO, 22 DE MAIO DE 1987 N9 2.828 OS CONDICIONANTES POLÍTICOS DA POLÍTICA ECONÔMICA Prof. Dr. JOS!l!J PASTORE Prof. Dr. José Pastore, nosso orador do dia. A econo mi a brasileira dá sinais de grave desorga- nização: está aí séria ameaça de recessão, hiperinflação e crise cambial terrível. Para o empresário está impossí- ve l investir e até mesmo pagar normalmente sua folha de pagamentos e os intoleráveis juros reais de 30 % ao ano. Para o trabalhador e o consumidor seu poder de compra evapora-se dia-a-dia. Entramos numa situação que exige medidas fortes ao mesmo tempo em que dispomos de um governo fraco. O Pr esidente Sarney, há mais de 6 meses, vem sendo ques- tionado em todos os fronts. Ora questiona-se a sua legi- timidade, ora a sua competência. Em 1986, com o Plano Cruzado a ilegitimidade foi compensada pela competência aos olhos da opinião pública que chegou até a referendar os candidatos do PMDB nas eleições de novembro. Hoje, porém, ele se depara dentro de uma dupla crise de ilegi- timidade e competência. Na tradição brasileira, é dever do Governo promover o progresso econômico. Falhando nisso, a vontade ime- diata do povo é pedir para trocar o Governo. Essa foi a grande virada da op ini ão pública de 1986 para 1987. Em consequência, abriu-se um vácuo no poder de tal modo que a crise econômica passou a a liment ar uma crise polí- tica; e a crise política alimenta a crise econômica. E não é a primeira vez que isso acontece no Brasil .. . Já é tempo, pois, de perguntar por que as crises eco- nôm ic as se transformam tão rapidamente em crises polí- tica neste país? Analisando-se os modelos políticos de várias socieda- des verifica-se que, nas mais avançadas, o povo, além de votar, participa de várias outras maneiras tais como: co mo membro da Associação de Pais e Mestres, sócio do sindicato e da associação profissional, fi el de sua igreja comunitária, participante das campanhas de saúde, educa- ção, etc. A participação nessas inúmeras pequenas insti- tuições permite a resolução de vários problemas sem o encaminhamento para o Governo. São sociedades que, no fundo, possuem uma grande capacidade digestora de con- flitos baseada na operação dessas instituições processa- doras de problemas. É aquilo que se poderia chamar de modelo-liberal-participativo de democracia. Nessas condi- ções, as crises econômicas não se transmitem imediata- mente para o Governo pois várias outros soluções são antes tentadas. Os países em desenvolvimento, como o Brasil, não tem co nseguido entrar nesse modelo liberal-participativo. Aqui, quando muito, a participação se limita ao voto. As instituições digestoras são praticamente inexistentes e o que se chama de participação é a vocalização direta em cima do próprio Governo. Em países como esses, o mo- delo político acaba oscilando entre dois pólos: o tecno- crático e o populista. ATENEU ROTÁRIO - DIA 28 DO CORRENTE, AS 20:00 HORAS, NO 5 9 ANDAR DO EDIFíCIO ROTARY - TEREMOS A REUNIÃO FESTIVA DE ENTREGA DAS LAURE'AS DO ATENEU ROTÁRIO. COMPANHEIROS, NÃO DEIXEM DE COMPARECER. TRAGAM A ESPOSA, FAMILIARES E AMIGOS. SERA UMA BONITA FESTA. NÃO HAVERÁ REUNIÃO NO DIA 29

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BOLETIM-SEMANARIO DO ROTARY CLUB DE SAO PAUW AV. IIlGIENúPOLIS, 996 - 59 ANDAR - 01288 - CAPITAL - SP ANO XIX ISAO PAULO, 22 DE MAIO DE 1987 N9 2.828

OS CONDICIONANTES POLÍTICOS DA POLÍTICA ECONÔMICA

Prof. Dr. JOS!l!J PASTORE

Prof. Dr. José Pastore, nosso orador do dia.

A economia brasileira dá sinais de grave desorga­nização: está aí séria ameaça de recessão, hiperinflação e crise cambial terrível. Para o empresário está impossí­vel investir e até mesmo pagar normalmente sua folha de pagamentos e os intoleráveis juros reais de 30% ao ano. Para o trabalhador e o consumidor seu poder de compra evapora-se dia-a-dia.

Entramos numa situação que exige medidas fortes ao mesmo tempo em que dispomos de um governo fraco. O Pres idente Sarney, há mais de 6 meses, vem sendo ques­tionado em todos os fronts. Ora questiona-se a sua legi­timidade, ora a sua competência. Em 1986, com o Plano Cruzado a ilegitimidade foi compensada pela competência aos olhos da opinião pública que chegou até a referendar os candidatos do PMDB nas ele ições de novembro. Hoje, porém, ele se depara dentro de uma dupla crise de ilegi­timidade e competência.

Na tradição brasileira, é dever do Governo promover o progresso econômico. Falhando nisso, a vontade ime­diata do povo é pedir para trocar o Governo. Essa foi a grande virada da opinião pública de 1986 para 1987. Em consequência, abriu-se um vácuo no poder de tal modo que a crise econômica passou a alimentar uma crise polí­tica; e a crise política alimenta a crise econômica. E não é a primeira vez que isso acontece no Brasil .. .

Já é tempo, pois, de perguntar por que as crises eco­nômicas se transformam tão rapidamente em crises polí­tica neste país?

Analisando-se os modelos políticos de várias socieda­des verifica-se que, nas mais avançadas, o povo, além de votar, participa de várias outras maneiras tais como: como membro da Associação de Pais e Mestres, sócio do sindicato e da associação profissional, fi el de sua igreja comunitária, participante das campanhas de saúde, educa­ção, etc. A participação nessas inúmeras pequenas insti­tuições permite a resolução de vários problemas sem o encaminhamento para o Governo. São sociedades que, no fundo, possuem uma grande capacidade digestora de con­flitos baseada na operação dessas instituições processa­doras de problemas. É aquilo que se poderia chamar de modelo-liberal-participativo de democracia. Nessas condi­ções, as crises econômicas não se transmitem imediata­mente para o Governo pois várias outros soluções são antes tentadas.

Os países em desenvolvimento, como o Brasil, não tem conseguido entrar nesse modelo liberal-participativo. Aqui, quando muito, a participação se limita ao voto. As instituições digestoras são praticamente inexistentes e o que se chama de participação é a vocalização direta em cima do próprio Governo. Em países como esses, o mo­delo político acaba oscilando entre dois pólos: o tecno­crático e o populista.

ATENEU ROTÁRIO - DIA 28 DO CORRENTE, AS 20:00 HORAS, NO 59 ANDAR DO

EDIFíCIO ROTARY - TEREMOS A REUNIÃO FESTIVA DE ENTREGA DAS LAURE'AS

DO ATENEU ROTÁRIO. COMPANHEIROS, NÃO DEIXEM DE COMPARECER. TRAGAM

A ESPOSA, FAMILIARES E AMIGOS. SERA UMA BONITA FESTA.

NÃO HAVERÁ REUNIÃO NO DIA 29

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No modelo tecnocrático, os países põem muita ênfase nos investimentos - nacionais e estrangeiros - e, em pouco tempo, elevam o produto e promovem o crescimento. Mas, do lado socia l, tal modelo pressupõe a mais redu­zida participação popular na sociedade. Na verdade, a esterilização da participação é condição para a aceleração do crescimento. No meio da caminhada, o crescimento desponta mas, com ele surgem também inúmeras desigual­dades sociais que, aos poucos, também vão crescendo, tornando-se intoleráveis. Instala-se um clima de tensão social e demanda para maior participação. Nesse ponto, frequentemente, o pêndulo sáa do modelo tecnocrático e desloca-se para o modelo populista.

No modelo populista, do lado social, os governos abrem amplo . espaço para participação vocalista na im­prensa e outros canais de opinião pública. Do lado eco­nômico, iniciam sua gestão distribuindo inúmeros bene­fícios sociais (campanha do leite, merenda escolar, medi­camentos, etc.) comprometendo severamente os orçamentos públicos. No meio da caminhada, porém, diminuem os investimentos, desacelera-se o crescimento e, geralmente, entra-se em processos de inflação e recessão com desdo­bramentos para a área social na forma de descontenta­mento e revolta. Não raro, tais países chegam próximos da implosão que só não ocorre pela intervenção militar que reconduz o governo para o modelo tecnocrático.

Esse tem sido o destino pendular das sociedades lati­no-americanas e do Brasil. Saímos do modelo tecnocrático depois de 2 décadas de rápido crescimento mas com am­pliação das desigualdades que se tornaram particularmente insuportáveis depois da recessão de 1981-83. Entramos em 1985 com o modelo populista, com pompa e esperança, prometendo reduzir a desigualdade e terminar com a po­breza. Mas, rapidamente, do lado econômico, diminuíram os investimentos, nacionais e estrangeiros, e entramos no atual sufôco econômico com inflação, recessão e crise cambial.

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. Tudo indi_ca que, desta vez, o modelo populista deu sina is de fadiga muito precocemente. Sem instituições realmente processadoras dos problemas, todos eles subiram lJara o Governo que na sua "ilegitimidade" e incompetência fn !stram o povo que, inco_ntinente, lhe tirou o apôio. Os propnos partidos do Presidente, o PMDB e o PFL hoje procuram ficar longe dêle para não serem contaminados com o desgaste e para preservarem o mín imo de prestígio para uma eventual eleição. Em conseqüência o Presidente fica só, sei:1 ap~io. dos pa rt idos, dos políti cos'. da imprensa e . d~ opmiao p~bhca. Falta-lhe fô rça para apoiar seus M1111s tros, especialmente os da área econômica que pre­cisam tomar medidas fortes .

Com esse quadro de fragi lidade política a crise eco­nômica não desata. Ao contrário, se agrava a cada dia. O povo só não foi para a rua porque a lguns poucos amor­tecedores continuam vivos, em particular, o gatilho. O teste acabou de ser fei to na semana passada: os Governos dos Estad_os e das Prefejtura:; que se negaram a pagar o ga­tilho 10.garam o func10nahsmo na p raça pública. A questão agora e saber por quanto tempo as empresas privadas con­seguirão pagar esse gatilho.

De qualquer modo, o modelo populista parece ter se exaurido precocemente. O Presidente naufraaa com ele. Tenta suas_ j_?gadas pessoais, propõe equiparaÇ'ão de man­datos, coahzao com os governadores, estradas mirabolan­tes, tudo isso para amenizar o noticiário sobre a deterio­ração de seu poder. Nada mais do que isso, pois a fonte real da deterioração é a crise econômica para a qual essas pequenas jogadas políticas não tem nenhum efeito.

O processo de deterioração é meteórica· uma veloci­dade incrível. E com isso a economia sofr~ · o povo se desespera; os ministros não conseguem fazer' nada. Ne­nhum plano dá certo nesse vácuo de poder e credibilidade.

O que poderá acontecer? É lamentável ter de lembra r d~ 1.964. Mas, recorde1'.1os que uma pesquisa de opinião public.a reali zada. na noite. de 30 de março daquele ano no. 1310 de janeiro concluw que para o povo a maior af11çao, naquele momento, não era a crise política por que passava o país, mas sim a inflação e a recessão. Ape­nas 5% das pessoas reconheceram uma crise política· a grande maioria insistiu na inflação e recessão; a m~ior

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parte demonstrou desejo de um governo "que fizesse algu­coisa"; uma minúscula minoria preocupou-se com a ms­tribuiçáo de renda; quase todas as pessoas preferiam dei­xar a resolução do problema nas maos do Governo. Ou seja, no ápice do populismo os brasileiros mostraram-se mais preocupados com a crise econômica do que com a crise política partindo da tradição de que compete ao go­verno promover o progresso; se ele falha, que assuma alguém capaz de resolver a crise. Isso foi na noite de 3U de março de 1964!

Será que mudamos muito de lá para cá? É verdade, cm muitos aspectos, o país é outro: estradas, pontes, tele­fonia, televisão, etc. Mas no campo institucwnal somos quase o mesmo. As pequenas instituições processadoras cte problemas não existiam e não existem. O modelo liberal-participativo continua longe de nossas mãos. Os ingredientes não estão presentes. A participação limita-se à mera vocalização que consegue, quando muito protestar mas quase nunca resolver os confli tos por menores que sejam. A párticipação, portanto, continua limitada. Lem­bremos que apenas 50% dos brasileiros votaram nos par­lamentares na última eleição o que dá bem a medida do pouco significado do Congresso para a maioria da popu­lação.

É difícil acreditar pois que mudamos muito nessa área. A situação educacional até piorou. Hoje, em termos abso­lutos, temos mais analfabetos do que em 1964 - sem tocar na questão da qualidade do ensino. O Judiciário continua manietado e dependente do Executivo. Os meios de comunicação são ainda mais massificantes do que eram antes e centrados no consumismo.

Por isso, se fosse feita a mesma pesquisa hoje à rioite no Rio de janeiro, será que o resultado seria muito dife­rente daquele 30 de março de 1964? Volto a dizer que neste momento o gatilho salarial ainda funciona como um supressor da explosão social. Mas êle também começa a dar seus próprios sinais de fadiga e é bem possível que venha a ser esterelizado dentro de pouco tempo. Por outro lado, não há nenhuma garantia que a próxima sis­temática de reajustes salariais venha a ser mais benéfica ao trabalhador do que o gatilho. Se com o gatilho já está havendo perdas, imaginem o que acontecerá com seu substituto se admitirmos realmente a necessidade de imple­mentação de medidas fortes na área econômica.

A paralisia econômica determinada pelo impasse polí­tico e na ausência de instituições processadoras de pro­blemas, coloca o Brasil outra vez na trajetória do movi­mento pendulai'. A cr ise econômica não desata porque o mundo da política embaralhou-se demais. O embara­lhamento é de tal ordem que se aproxima daquele novelo embaraçado que mostra ser muito mais trabalhoso desen­baraçar do que simplesmente comprar um novo. É ~í que chegamos. Uma opção complicadíssima porque não e ape­nas a figura do Presidente que se embaraçou e que está sendo questionada na sua legitimidade e competência. É o próprio PMDB que, em janeiro de 1985 elegeu "ilegiti­mamente" o Presidente Sarney que naquele tempo foi con­siderado legítimo. Agora, seus próprios eleitores o rotulam de ilegítimo. Ademais, é o PMDB e o Sr. Ulysses Gui­marãe que à partir de 1985 praticaram o seu populismo na área econômica, dizendo-se competente. Eles mesmos que hoj e atribuem a Sarney, toda a incompetência na ges-

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tão econômica. Inquestionavelmente, a confusão é tanta que não se salva quase ninguém. Desse jeito ficaremos com um daqueles novelos que dão muito mais trabalho para ser desembaraçado do que trocado por um novo ... Muito obrigado.

Flagrante da reuru.ao: Sr. Augusto Ma!l"condes; compa.­n.hei!ros Durval Rosa Bm·ge·s e João Haikal Helou;

Dr. Fernando Cardoso" Maestro1 Juan Serrano.

Apresentação do Orador Presidente JOÃO RINALDI NETO

Companheiros

Estamos recebendo hoje, na qualidade de orador do dia, o Professor Dr. josé Pastore, Titular da Faculdade de Economia e Adm inistração da USP.

O Professor José Pastore é:

Pesquisador da fundação Instituto ele Pesquisas Eco­nômicas da SEA/U.

Consultor de Empresas na área de Relações do Tra­balho e na de Desenvolvimento Institucional.

Tem vários livros publicados no Brasil e no exterior, seus artigos em nossos periódicos são de extremo inte­resse, traduzindo uma total independência.

Tem também experiência internacional em relações do trabal ho e desenvolvimento institucional:

É ainda consuítor da OIT, FAO, USAID, Inter Ame­rica foundation, National Academy of Science, etc.

Professor Dr. josé Pastore, a tribuna está à sua dis­posição para nos falar sobre o tema "Os Condicionantes Políticos da Política Econômica no Brasil de Hoje".