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1 OS CEGOS E O ELEFANTE uma antiga lenda indiana, muito conhecida mundialmente, e contada em diferentes versões, sobre cegos e um elefante. A versão a seguir foi escrita por Malba Tahan. Conta que achavam-se 6 cegos, sentados à beira de uma estrada, pedindo esmolas, quando aproxima-se deles um homem conduzindo um elefante domesticado. Ouvindo o burburinho, já tendo ouvido falar do animal, mas sem fazer a menor ideia de como ele seria, os cegos pediram ao guia que parasse e lhes permitisse examinar criatura tão rara. Impossibilitados de ver com os olhos, queriam conhecer pelo tato. O primeiro cego apalpou o elefante na barriga e o achou parecido com um muro. O segundo passou as mãos pelas presas achou-o parecido com uma lança. O terceiro correu os dedos pela tromba do paquiderme e declarou ser o elefante parecido com uma grande cobra. Já o quarto cego, porém, abraçando uma das pernas do animal, assegurou ser ele como o tronco de uma palmeira. O quinto cego, homem de elevada estatura, levantando a mão, apanhou a orelha do animal, apalpou-a e afirmou categoricamente ser o elefante uma grande ventarola. Adiantou-se, finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda achou que os demais não perceberam nada, que o elefante é apenas um pedaço de corda. O guia, então, tocou o elefante e os seis cegos ficaram discutindo, exaltados, insultando-se, porque não chegavam a um acordo sobre a forma de descrever o animal. Apesar da antiguidade da lenda, a mensagem que ela traz, permanece atual e nos faz pensar em nós mesmos. Quantas vezes, não nos portamos como os cegos da história? Não conseguindo enxergar o ponto de vista do outro? Achando que nossa maneira de ver as coisas é a única correta? E daí vem as discussões, os desentendimentos, os conflitos, principalmente quando estamos diante de um fato novo, uma descoberta, uma revelação... cada um vai querer preservar suas antigas ideias e teorias, com as quais já está acostumado, vendo a situação apenas por aquele ângulo! Isso acontece em todos os setores da nossa vida!

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OS CEGOS E O ELEFANTE

Há uma antiga lenda indiana, muito

conhecida mundialmente, e contada em

diferentes versões, sobre cegos e um elefante. A

versão a seguir foi escrita por Malba Tahan.

Conta que achavam-se 6 cegos, sentados à

beira de uma estrada, pedindo esmolas, quando

aproxima-se deles um homem conduzindo um

elefante domesticado.

Ouvindo o burburinho, já tendo ouvido falar do animal, mas sem fazer a menor ideia

de como ele seria, os cegos pediram ao guia que parasse e lhes permitisse examinar

criatura tão rara. Impossibilitados de ver com os olhos, queriam conhecer pelo tato.

O primeiro cego apalpou o elefante na barriga e o achou parecido com um muro. O

segundo passou as mãos pelas presas achou-o parecido com uma lança. O terceiro correu os

dedos pela tromba do paquiderme e declarou ser o elefante parecido com uma grande

cobra. Já o quarto cego, porém, abraçando uma das pernas do animal, assegurou ser ele

como o tronco de uma palmeira.

O quinto cego, homem de elevada estatura, levantando a mão, apanhou a orelha do

animal, apalpou-a e afirmou categoricamente ser o elefante uma grande ventarola.

Adiantou-se, finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda achou que os

demais não perceberam nada, que o elefante é apenas um pedaço de corda.

O guia, então, tocou o elefante e os seis cegos ficaram discutindo, exaltados,

insultando-se, porque não chegavam a um acordo sobre a forma de descrever o animal.

Apesar da antiguidade da lenda, a mensagem que ela traz, permanece atual e nos faz

pensar em nós mesmos. Quantas vezes, não nos portamos como os cegos da história? Não

conseguindo enxergar o ponto de vista do outro? Achando que nossa maneira de ver as

coisas é a única correta? E daí vem as discussões, os desentendimentos, os

conflitos, principalmente quando estamos diante de um fato novo, uma descoberta, uma

revelação... cada um vai querer preservar suas antigas ideias e teorias, com as quais já está

acostumado, vendo a situação apenas por aquele ângulo!

Isso acontece em todos os setores da nossa vida!

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RECEITA PÚBLICA

O QUE É O ESTADO?

• O Estado é um poder constituído encarregado de defender e representar os seus cidadãos.

• Numa visão mais ampla, a grande finalidade do Estado é o estabelecimento de regras

para a solução pacífica de conflitos, além da satisfação das necessidades coletivas.

O ESTADO NO SÉCULO XXI

• Educação

• Saúde

• Aposentadoria

• Seguro Desemprego

• Habitação

• Proteção ambiental

• Proteção do consumidor

• Segurança

• Outras

Receitas Derivadas

• A Constituição Federal estabeleceu as Receitas Tributárias oriundas:

• Impostos

• Taxas

• Contribuição de Melhoria

Que podem ser instituídos pela União, Estados e Distrito Federal e Municípios.

Impostos

O Imposto é o tributo mais falado e conhecido de toda a população. É o responsável pela

maior arrecadação das três esferas de Governo.

Exemplos: IR e IPI (União); ICMS e IPVA (Estado); IPTU e ISS (Município)

O imposto é uma exigência que independe de uma atuação estatal específica.

Significa uma retirada de parcela de riqueza pessoal sem que, em contrapartida, haja por parte

do poder público, a obrigação de prestar este ou aquele serviço ou realizar esta ou aquela obra.

• A taxa é geralmente um valor fixo e menor, e se refere a uma atividade específica.

Há dois tipos de taxas:

• Taxas de Serviços:

Cobrada por serviço prestado a alguém ou colocado a sua disposição.

Exemplos: Taxa de Serviço de Protocolo, Taxa de Coleta de Lixo.

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• Taxas de Poder de Polícia:

Cobradas pela autorização para desempenhar alguma atividade que necessite do controle do

governo.

Exemplos:

Taxa de Licença de Localização – Alvará,

Taxa Fiscalização Sanitária, Taxa de Licença para Construção de Imóvel, etc.

• A contribuição de melhoria pode e deve ser cobrada dos proprietários de imóveis

beneficiados pela construção de obras públicas (valorização do imóvel).

Exemplos:

Calçamento, asfaltamento, saneamento, embelezamento, etc...

COMPETÊNCIA , IMUNIDADE E ISENÇÃO

COMPETÊNCIA: PODER DE INSTITUIR, FISCALIZAR E ARRECADAR

CF.: ART. 145, CTN: ART. 6º a 8º

IMUNIDADE= LIBERAÇÃO DO MUNUS =>(encargo, obrigação): VEDAÇÃO DE

COBRAR => SITUA-SE FORA DO CAMPO DE INCIDÊNCIA

CF: ART. 150, VI => As regras de imunidade tem foro exclusivo na CF.

Item a) – patrimônio, renda ou serviços uns dos outros = imunidade recíproca que se aplica

apenas em relação aos IMPOSTOS.

ISENÇÃO= DISPENSA LEGAL DO PAGAMENTO SOMENTE PELO ENTE ESTATAL

COMPETENTE PARA ARRECADAR.

IMPOSTOS DA UNIÃO

Imposto de Renda (IR):

– O mais importante imposto federal;

– Incide sobre a renda auferida e possui alíquota progressiva (quanto maior a renda

=> maior a alíquota incidente)

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI):

– Cobrado das empresas pela saída dos produtos por elas industrializados

REPARTIÇÃO

Imposto de Renda (IRRF): Todo o IR Retido na Fonte por serviços prestados ao

Município, fica no próprio Município, inclusive o retido dos servidores na Folha de

Pagamento. Art. 158, I da CF.

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Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): Um % desse imposto é dividido com os

Municípios e vem através do FPM. Art. 159, I, “b” e II

Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR): Art. 158, II da CF (50%)

Incide sobre a propriedade rural e tem como objetivos desestimular o latifúndio improdutivo e

favorecer a pequena propriedade familiar. Foi firmado um Convênio com a União e todo o

ITR arrecadado no Município volta para o mesmo.

Outros impostos de competência da União:

Imposto de Importação- II, Imposto de Exportação - IE, Imposto sobre Operações Financeiras -

IOF e Imposto sobre Grandes Fortunas - IGF.

IMPOSTOS DO ESTADO

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS):

O Estado deve receber ICMS sempre que, por exemplo, você:

O ICMS é a principal fonte supridora de recursos financeiros dos Estados e do DF.

O Estado fica com 75% da receita de ICMS e divide os 25% com todos os seus Municípios.

Art. 158, IV da CF

A divisão do ICMS para os Municípios é feita, principalmente, de acordo com o volume de

vendas que ali ocorreram com emissão de nota fiscal.

Assim:

+ Nota fiscal =>

+ Dinheiro para a sua cidade.

*Campanhas Cidadão Nota 10 e NFG – Programas de incentivo a emissão de Notas Fiscais

• ‘UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA’

• Para que o Poder Público tenha condições de satisfazer às necessidades da População, os

contribuintes devem cumprir com o dever de pagar os tributos devidos.

• A População em geral tem o direito de saber o que é feito com os tributos arrecadados,

onde é aplicado, como é gasto. Como isso acontece?

Através dos serviços prestados pelo Estado (saúde, educação, saneamento, segurança,

transporte, outros benefícios) e colocados a sua disposição.

• Consiste na arrecadação de Notas e Cupons Fiscais emitidos por estabelecimentos

comerciais e prestadores de serviços, no Município de Bento Gonçalves, a partir de 1º

de janeiro até 19 de dezembro de 2013.

• Quem arrecada?

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• As Entidades cadastradas na Campanha 2013.

• Os consumidores PF trocam suas NFs com a Entidade escolhida. A cada R$ 500,00 em

NF receberão uma Cautela para concorrer ao sorteio, no dia 24 de dezembro, na Via

Del Vino.

• O que é o Programa NFG?

• Consiste em premiar os cidadãos que solicitarem Notas e Cupons Fiscais na hora das

compras e que estejam cadastrados no programa do Estado.

Para concorrer aos prêmios, basta que o cidadão solicite a inclusão do seu CPF na nota ou cupom

fiscal e se cadastre no Programa, habilitando-se a participar dos sorteios

• Site: www.sefaz.rs.gov.br

• Link : NFG – Nota Fiscal Gaúcha

• Login do Cidadão: Faça seu Cadastro

• CPF e Data de Nascimento => digitar

• Seguir conforme a solicitação na tela, escolher uma Entidade de BG que será

beneficiada com os pontos gerados pelas NFs informadas. Concluir o cadastro e registrar

uma senha para o login.

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA):

Quem possui veículo automotor deve pagar o IPVA.

A receita do imposto é dividida da seguinte forma:

Art. 158, III da CF.

50% ESTADO

50% MUNICÍPIOS

Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos

(ITCD)

- Imposto que incide sobre heranças e transmissão de bens por doação em vida. Este imposto

fica todo para o Estado.

IMPOSTOS DO MUNICÍPIO

• Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU):

– É o imposto municipal mais conhecido;

Ele é pago por toda a pessoa que seja dona de um terreno, casa, apartamento ou prédio dentro do

perímetro urbano da cidade

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• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS):

– O imposto é devido pelos prestadores de serviços, sejam eles autônomos,

profissionais liberais ou empresas prestadoras de serviços. Também é uma receita muito

importante e significativa para os Municípios.

• Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI):

• Este imposto deverá ser pago sempre que alguém adquirir um bem imóvel (terreno, casa,

apartamento), antes da lavratura da escritura no Registro de Imóveis.

• Diferença entre os impostos:

• ITCD => herança e doações (3%)

• ITBI => vendas de bens imóveis (2%)

• A Constituição Federal determina que do recolhimento dos impostos, os municípios

deverão gastar, anualmente, com educação e saúde, no mínimo:

• 25% em educação - 15% em saúde

• Art. 198 e 212 da CF

• O Município de Bento Gonçalves aplicou até 31 de outubro de 2013 (5º Bimestre):

• 31,45% em Educação e 20,22% em Saúde

A sonegação é um crime social. Um crime praticado silenciosamente e, muitas vezes, com o

nosso consentimento (quando não se solicita o documento fiscal). Esse crime é contra toda a

sociedade brasileira, mas principalmente contra os mais pobres, os que mais necessitam dos

serviços e dependem das políticas públicas.

EDUCAÇÃO FISCAL

• OBJETIVOS:

• 1) aparelhar o quadro de servidores da Administração Pública municipal transmitindo

conhecimentos, gerais e técnicos, a partir da origem até a aplicação dos recursos

públicos;

ROMANEIO

ORÇAMENTO

COMANDA USO INTERNO

CONTROLE

RECIBO

PEDIDOS

NÃO É DOCUMENTO

FISCAL

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• 2) levar conhecimento à população em geral sobre administração pública, arrecadação,

controle de gastos e aplicação dos recursos públicos;

• 3) contribuir para a formação do indivíduo, visando desenvolver a conscientização sobre

seus direitos e deveres no tocante ao valor social do tributo e ao controle social do Estado

democrático (Escolas);

• 4) Promover a conscientização fiscal de todos os segmentos da sociedade, despertando os

cidadãos para o exercício de cidadania;

• Desenvolvido pelas Secretarias:

• 1. Finanças

• Na articulação, estruturação, regulamentação, orientação técnica, mobilização e

envolvimento do Comércio, Indústria, Serviços e outros.

• 2. Educação

• Junto ao corpo docente e discente da rede de ensino municipal, pública e privada.

• 3. Habitação e Assistência Social

• Na conscientização e envolvimento das Entidades Sociais e Associações do Município,

no Programa.

GEFIM

• Constituição:

02 representantes da SEFIN;

02 representantes da SMED;

01 representante da SEMHAS

Portaria nº 66.017 de 08 de outubro de 2013

PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FISCAL – PROMEF

Lei Municipal nº 5.644 de 13 de agosto de 2013

GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL MUNICIPAL – GEFIM

Decreto nº 8.286 de 05 de setembro de 2013

• Fundo de Participação dos Municípios (FPM):

- Uma das principais fontes de receitas do Município de Bento Gonçalves;

- Calculado pelo Governo Federal em 22,5% do IR e do IPI

- Total do Fundo:

• 10% para Capitais

• 86,4% para o Interior

• 3,6% Reserva

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- Dos 86,4%, temos um coeficiente formado pela população do município aliado a renda per

capita. Nosso coeficiente é 0,681451%

• Alienação de bens:

Venda de bens públicos autorizados por lei específica e estes recursos só podem ser utilizados na

compra de outros bens a fim de não dilapidar o patrimônio municipal

• Demais receitas

Royalties do petróleo, rendimentos de aplicações financeiras, Convênios com a União e com o

Estado para execução específica, Repasses Fundo a Fundo, etc.

• O que acontece quando há o depósito dos valores nas contas bancárias do Município?

• Contabilização conforme fonte de recurso

• Aplicação financeira

• Pagamento de despesas

• Prestações de contas

• FPM, ITR, ICMS, LC87/96, IPI, IR, IPVA, IPTU, ISS, ITBI:

– Constituição Federal: 25% para educação e 15% saúde.

– Lei orgânica Municipal: 30% para educação.

Lei Orçamentária Anual: 34% para educação e 21% para a saúde

• Como é feita a divisão:

• IPTU, ISS, ITBI e IR:

– 45% recursos próprios (0001-Livre)

– 34% recursos MDE (0020-Educação)

– 21% recursos ASPS (0040-Saúde)

• ICMS, IPVA, IPI, FPM, ITR, LC87/96:

– 45% recursos próprios (0001-Livre)

– 20% recursos FUNDEB (0031-FUNDEB)

– 14% recursos MDE (0020-Educação)

– 21% recursos ASPS (0040-Saúde)

• Como é feito o controle:

– Conta bancária específica para recurso.

– Receita orçamentária específica para cada recurso.

– Despesa orçamentária específica para cada recurso.

– Pagamentos somente por fonte de recurso correspondente.

– LOA 2014 com 106 recursos com valores a serem aprovados.

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DESPESA PÚBLICA

– PPA – Plano Plurianual – Estabelece os programas de governo para os próximos 4 anos. Esta

lei define “quais os problemas que pretendemos resolver”.

– LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias – Estabelece diretrizes, ações, metas e objetivos. Esta

lei define “o que será feito e em qual local” para que os problemas sejam resolvidos.

- LOA – Lei Orçamentária Anual – Estima a receita e fixa a despesa. Esta lei define “valores

para cada ação da LDO, entre outros”.

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ESTÁGIO DAS DESPESAS

– Empenho prévio (vou gastar)

– Liquidação (gastei)

– Pagamento (paguei)

– Para efetuar o empenho é necessário ter previsão orçamentária (LOA) e o objetivo

descrito em PPA e LDO.

PCASP – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

3 – Despesas Correntes

– 3.1 – Despesas de pessoal

– 3.2 – Juros e Encargos da Dívida

– 3.3 – Outras Despesas Correntes

São despesas que não contribuem à formação ou aquisição de bens de capital

4 – Despesas de Capital

- 4.4 – Investimentos

- 4.5 – Inversões Financeiras

- 4.6 – Amortização da dívida

São despesas de incorporação de bens de capital sejam eles móveis ou imóveis.

EXEMPLOS:

3.1.7.1.70–Consórcios

3.3.7.1.70–Consórcios

3.3.9.0.30–Material de Consumo

3.3.9.0.32–Material Bem ou serviço de distribuição gratuita

3.3.9.0.33–Passagens e desp. c/ locomoção

3.3.9.0.35–Serviços de consultoria

3.3.9.0.36–Outros Serv. Terceiros-PF

3.3.9.0.37–Locação de Mão de Obra

3.3.9.0.39–Outros Serv. Terceiros-PJ

3.3.9.0.92–Despesas de Exerc. Anteriores

4.4.7.1.70–Consórcios

4.4.9.0.51–Obras e Instalações

4.4.9.0.52–Equipamentos e Material Permanente

4.4.9.0.30–Material de Consumo

4.4.9.0.39–Outros Serv. Terceiros-PJ

4.4.9.0.61–Aquisição de Imóveis

4.6.9.0.71–Pagamento de dívidas

4.4.9.0.92–Desp.de Exercícios Anteriores

ELENCO DE CONTAS DO TCE

http://www1.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/jurisdicionados/sistemas_controle_externo/sia

pc/elenco_contas

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PATRIMÔNIO

Todas as liquidações de empenho incorporam ao patrimônio automaticamente

ESTOQUES

Todas as liquidações de empenho incorporam ao almoxarifado automaticamente e

nenhuma secretaria possui controle do consumo, portanto os almoxarifados se encontram assim:

– Saldo de bens em almoxarifado em 31/10/2013: R$8.622.425,94

– Material de Consumo: R$2.676.211,47

– Gêneros Alimentícios: R$1.877.660,22

– Materiais de Construção: R$951.910,63

– Autopeças: R$574.687,92

– Medicamentos e Mat. Hospit: R$ 1.863.964,60

– Materiais Gráficos: R$131.954,76

– Material de Expediente: R$409.367,56

– Demais: R$136.668,78

CUSTOS

O MCASP institui a partir de 2014 sistema de controle de custos de forma gerencial

O que falta para esta implementação?

– Definição dos centros de custos.

– Reavaliação de bens do patrimônio e consequente depreciação dos bens móveis e

imóveis por centro de custos

– Controle de materiais com contabilização dos consumos por centro de custos

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CRÉDITO ESPECIAL

OFÍCIO PARA ELISIANE COM PEDIDO DE ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL

- Explicar no ofício o MOTIVO da abertura de

crédito;

- Se for aberto ou reduzido de alguma despesa que

envolva Fundos Municipais, deverá “sempre” enviar

juntamente com o ofício a ata que o Conselho

autorizou.

- Enviar cópia da ata para Elisiane e para Milena.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

OS PEDIDOS DE ABERTURA DE CRÉDITO DEVEM SER FEITOS ATÉ SEGUNDA-

FEIRA FINAL DO DIA DE TODAS AS SEMANAS.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

NA TERÇA-FEIRA, A ELISIANE ENVIA PARA MILENA OS PROJETOS DE LEI, PARA

SEREM INSERIDOS NO PROGRAMA, NUMERADOS E LEVADOS AO PREFEITO PARA

ASSINATURA.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

OS PROJETOS DE LEI DEVEM SER ENTREGUES NA CÂMARA DE VEREADORES, NA

QUARTA-FEIRA, CONFORME ART. 57 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE

VEREADORES, QUE PREVÊ QUE OS PROJETOS DE LEI DEVEM ESTAR NA CÂMARA

COM 8 HORAS DE ANTECEDÊNCIA A ORDEM DO DIA (A QUAL ACONTECE NAS

QUINTAS-FEIRAS AS 14HRS.)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

________________________________________________________

1º. Passo:

2º. Passo:

3º. Passo:

4º. Passo:

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5º Passo:

APÓS SER APROVADO NA SESSÃO QUE ACONTECE NAS SEGUNDAS-FÉIRAS ÀS

18HRS, A CÂMARA ENVIA UM OFÍCIO COM OS PROJETOS APROVADOS. (O OFÍCIO

COSTUMA CHEGAR NA PGM NA TERÇA OU QUARTA)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

COM O OFÍCIO EM MÃOS SANCIONAMOS A LEI QUE AUTORIZOU A ABERTURA DO

CRÉDITO ESPECIAL, E FAZEMOS UM DECRETO QUE ABRE O CRÉDITO.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

ENVIAMOS PARA O GABINETE PARA QUE O PREFEITO ASSINE.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

RETORNA A PGM PARA REGISTRO E PUBLICAÇÃO (QUE ENVOLVE ASSINATURA

DO PROCURADOR-GERAL)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

FAZEM-SE AS CÓPIAS PARA AS SECRETARIAS, MURAL E CÂMARA.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

NO SITE AS LEIS E DECRETOS SÓ APARECEM 15 DIAS APÓS A SUA PUBLICAÇÃO.

(CASO PRECISEM DA LEI OU DECRETO COM URGÊNCIA, SÓ PEDIR PARA A

MILENA OU THAÍSE – 7433 OU 7431).

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

6º. Passo:

7º. Passo:

8º. Passo:

9º. Passo:

10º. Passo:

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CRÉDITO SUPLEMENTAR: 1º. Passo:

ENVIAR OFÍCIO PARA ELISIANE COM O PEDIDO DE ABERTURA DE CRÉDITO

SUPLEMENTAR

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

2º. Passo:

ELISIANE COLOCA NO SISTEMA A SUPLEMENTAÇÃO DAS DESPESAS

SOLICITADAS

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

3º. Passo:

ASSIM QUE COLOCA NO SISTEMA ENCAMINHA PARA A MILENA PARA QUE A

MESMA O COLOQUE NO SISTEMA DE LEIS E DECRETOS DA PGM.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

4º. Passo:

ENVIAMOS PARA O GABINETE PARA QUE O PREFEITO ASSINE.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

5º. Passo:

RETORNA A PGM PARA REGISTRO E PUBLICAÇÃO (QUE ENVOLVE ASSINATURA

DO PROCURADOR-GERAL)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

6º. Passo:

FAZEM-SE AS CÓPIAS PARA AS RESPECTIVAS SECRETARIAS, MURAL E CÂMARA.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

7º. Passo:

NO SITE AS LEIS E DECRETOS SÓ APARECEM 15 DIAS APÓS A SUA PUBLICAÇÃO.

(CASO PRECISEM DA LEI OU DECRETO COM URGÊNCIA, SÓ PEDIR PARA A

MILENA OU THAÍSE – 7433 OU 7431).

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

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PROJETOS DE LEI

1º Passo:

A SECRETARIA DEVERÁ ABRIR UM PROCESSO ADMINISTRATIVO, QUE DEVERÁ

CONTER: OFÍCIO SOLICITANDO A ELABORAÇÃO DE PROJETO DE LEI, BEM COMO

OS DOCUMENTOS QUE ACHAR PERTINENTE A CADA SOLICITAÇÃO, E O MOTIVO

PELA QUAL SOLICITAM A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI.

- Se for pertinente a algum conselho, necessário a

cópia da ata que autorizou a alteração da lei.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

** EX: ALTERAÇÃO DE LEI:

- É necessário deixar claro o que precisa ser alterado na lei = Justificativa;

- Juntar cópia da lei que sofrerá a alteração, com as alterações se tiverem;

- Minuta de projeto de lei (ligar para Milena que será encaminhado modelo).

2º Passo:

O PROCESSO É ENCAMINHADO PARA A PGM

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

3º Passo:

É FEITA UMA ANÁLISE DO PEDIDO.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

4º Passo:

O PEDIDO É ENVIADO AO GABINETE DO PREFEITO PARA AUTORIZAÇÃO.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

5º Passo:

RETORNA A PGM PARA ENCAMINHAMENTO DO PROJETO DE LEI AO

LEGISLATIVO.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

6º Passo:

OS PROJETOS DE LEI DEVEM SER ENTREGUES NA CÂMARA DE VEREADORES, NA

QUARTA-FEIRA, CONFORME ART. 57 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE

VEREADORES, QUE PREVÊ QUE OS PROJETOS DE LEI DEVEM ESTAR NA

CÂMARA COM 8 HORAS DE ANTECEDÊNCIA A ORDEM DO DIA (A QUAL

ACONTECE NAS QUINTAS-FEIRAS AS 14HRS.)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

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7ºPasso:

APÓS SER APROVADO NA SESSÃO QUE ACONTECE NAS SEGUNDAS-FÉIRAS ÀS

18HRS, A CÂMARA ENVIA UM OFÍCIO COM OS PROJETOS APROVADOS. (O OFÍCIO

COSTUMA CHEGAR NA PGM NA TERÇA OU QUARTA)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

8º Passo:

COM O OFÍCIO EM MÃOS SANCIONAMOS A LEI E/OU DECRETO.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

9º Passo:

ENVIAMOS PARA O GABINETE PARA QUE O PREFEITO ASSINE.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

10º Passo:

RETORNA A PGM PARA REGISTRO E PUBLICAÇÃO (QUE ENVOLVE ASSINATURA

DO PROCURADOR-GERAL)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

11º Passo:

FAZEM-SE AS CÓPIAS PARA AS SECRETARIAS, MURAL E CÂMARA.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

12ºPasso:

NO SITE AS LEIS E DECRETOS SÓ APARECEM 15 DIAS APÓS A SUA PUBLICAÇÃO.

(CASO PRECISEM DA LEI OU DECRETO COM URGÊNCIA, SÓ PEDIR PARA A

MILENA (7433) OU THAÍSE (7431)).

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

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EXEMPLIFICANDO:

PROJETO DE LEI Nº ......, .......... DE NOVEMBRO DE 2013.

ALTERA DISPOSITIVOS NA LEI

MUNICIPAL Nº ....../.........

Art. 1º Fica alterado o art. ........., da Lei

Municipal n° ........., de ........ de .......... de ..........., que “EMENDA DA

LEI ORDINÁRIA” que passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. ....... – NOVA REDAÇÃO DO ARTIGO/INCISO EM

QUESTÃO.............................................”. (NR)

Art. 2º Fica alterado o inciso ........ da

Lei Municipal n° ..........., de ........... de ................ de ................., que

“EMENDA DA LEI ORDINÁRIA” que passa a vigorar com a seguinte

alteração:

“Art. ...... –

INCISO ..... -

.....................................................................................................................

............”. (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BENTO GONÇALVES,

aos ................. dias do mês de ................. de dois mil e treze.

GUILHERME RECH PASIN

Prefeito Municipal

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CAPTAÇÃO DE RECURSOS

• OGU (Orçamento Geral da União) – encaminhamento e monitoramento junto aos

órgãos federais a partir das prioridades apontadas pela Administração Municipal;

• FINANCIAMENTOS – encaminhamento e monitoramento junto às instituições

financeiras;

• PROGRAMA DE PARCERIAS – organização do programa e encaminhamentos

conjuntos com as Secretarias e Autarquias Municipais;

• LEIS DE INCENTIVO – LIC, Rouanet (utilizam de dedução do imposto de renda).

Passos Iniciais para Cadastro de Projetos

• Identificar as prioridades junto às secretarias municipais, cruzando com Orçamento

Participativo, Plano Diretor, Plano Plurianual, LDO e demandas represadas;

Conhecer o orçamento e as finanças do município e da área de atuação.

• Buscar informações a respeito dos programas e regramentos dos Ministérios, das

instituições de financiamento e das leis de incentivo (cultura, esporte e social );

- Conhecer as necessidades municipais;

- Conhecer todos os ministérios e organismos federais;

- Acompanhamento permanente de sites, editais, etc;

- Capacidade de dialogar com todo o governo.

• Apresentar as possibilidades identificadas ao corpo político para que a decisão seja

tomada a respeito do foco prioritário;

• Organizar a redação do projeto adequando a formatação do mesmo aos formulários e

exigências de cada órgão/ instituição;

• Providenciar a juntada de documentos sempre atentos aos prazos de cada

órgão/instituição e a data de validade de cada documento

O que pode conter no Projeto Básico ou Termo de Referência

Título

Índice

Apresentação

Objetivos

Justificativa

Beneficiados

Metodologia/Memorial Descritivo

Plano de Divulgação (quando for o caso)

Orçamento Detalhado

Cronograma Físico/Financeiro

Resultados Esperados

Monitoramento e Avaliação

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SICONV – O QUE É?

www.convenios.gov.br

• Ênfase na transparência à Sociedade;

• Redução do custo operacional;

• Atender a todo o ciclo das transferências;

• Facilidades para fiscalização e controle;

• Simplificação/agilização de procedimentos;

• Padronização;

• Forte interoperabilidade com demais sistemas estruturadores.

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Onde podem ver os programas - Acesso Livre

• Consultar Programas

• Escolha do Ministério – Órgão Concedente

• Programa (Ex: 5400020130002)

• Descrição do programa, data de início e término de recebimento de propostas, objetos,

regras contrapartida, anexos...)

Diferença entre os programas

• Proposta Voluntária

• Proponente Específico do Concedente

• Proponente de Emenda Parlamentar

• Edital de Chamamento Público

Instrumentos

• Convênio;

• Contrato de Repasse – obras, utiliza da figura do mandatário do governo (Caixa Federal);

• Termo de Cooperação/ Parceria – entre órgãos/ entidades/ instituições federais.

Documentação para o Setor de Captação

• Objeto

• Justificativa de acordo com o que determina o programa federal

• Orçamento (valor de repasse e valor de contrapartida – dependendo do programa, pode

ser estimado)

• Período de execução (mês previsto para o início e término do projeto)

Quando o Programa exige Plano de Trabalho

• Crono Físico - Informar metas e etapas do projeto com valores e data de início e término

(cada projeto deverá ter no mínimo uma meta com uma etapa);

• Cronograma de Desembolso (Mês e valor a ser desembolsado pelo Concedente e

Convenente);

• Plano de Aplicação Detalhado (Orçamento) contendo: descrição do item, unidade de

medida, quantidade, valor unitário e valor total – dependendo do Ministério exigem

memória de cálculo e 3 orçamentos para cada item do plano de aplicação);

• Anexos: Imagens, relatórios, orçamentos (assinados, datados e com CNPJ e logomarca da

empresa), documento do Deputado quando for Emenda Parlamentar.

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Quando for Obra

• Comprovação de titularidade de área ou Termo de Cessão de Uso de no mínimo 20 anos;

• Verificar necessidade de Licenciamento Ambiental;

• Projeto Básico (plantas baixas, cortes, memorial descritivo, orçamento e cronograma

físico – financeiro);

• EVT – Estudo de Viabilidade Técnica – para licitação.

Execução - Atentar

• Verificar se há necessidade de abertura de crédito especial no seu orçamento e fazer o

pedido à Sec. De Finanças se for o caso;

• Solicitar reserva de saldo dos valores do Convênio/Contrato para Finanças;

• Alterações de projeto devem ser solicitadas ao órgão Concedente no SICONV – antes de

serem executadas;

• Enviar para postagem no SICONV os dados do processo licitatório, das notas fiscais

recebidas e dos pagamentos efetuados;

• Atentar para os prazos previstos no Convênio e nos contratos com os fornecedores;

• Não efetuar pagamentos sem autorização.

Prestação de Contas – Atentar

• Manter arquivo documental separado do projeto;

• Verificar prazo para prestação de contas – 30 dias após o término de vigência do

convênio, prorrogável por mais 30;

• No caso de obras, juntar Termos de Recebimento Provisório e Definitivo;’

Justificar qualquer atraso ou modificação efetuada.

Trâmite Caixa Federal

Após Seleção do Projeto pelo Ministério:

• Enviar planta de localização da obra;

• Declaração de Previsão Orçamentária para Contrapartida;

• CAUC e Declarações de regularidade com mesma data;

• Projeto Básico;

• Aguardar autorização para licitar;

• Enviar check-list da licitação para Caixa aprovar;

• Aguardar autorização de Início de Obra;

• Emitir Ordem de Serviço;

• Encaminhar Boletins de Medição (Fiscal de Obra), cópia da nota fiscal e relação de

notas/pagamentos;

• Aguardar Autorização de Saque para efetuar pagamentos;

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CAUC - Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias

(Cadastro Único de Convênios)

http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/transferencias_voluntarias_novosite/index.asp

CADIN

(Cadastro Informativo)

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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

O contrato administrativo se caracteriza por ser um vínculo jurídico formado pela

manifestação de vontade consensual entre no mínimo duas partes, sendo pelo menos uma delas

integrantes da Administração Pública, sujeito ao regime de Direito Público e tendo por objeto

uma prestação economicamente avaliável, consistente em um dar, fazer ou não fazer.

De modo resumido, há que saber que “contrato administrativo é instituído com

contornos próprios, que o tornam distinto das figuras de direito privado”. A Lei nº 8.666/1993

dispõe no artigo 54 e seguintes, as normas legais sobre os contratos.

CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

As principais características dos contratos administrativos são:

- finalidade pública;

- participação da Administração Pública;

- formalismo;

- contrato de adesão;

- natureza “intuito personae”.

DA FORMA

O contrato administrativo deve ser formalizado por escrito, como regra geral, em

termo próprio, exceto quando se trata de contrato relativo a direitos reais sobre imóveis, que são

formalizados por meio de instrumento público (art. 60, caput da Lei nº 8.666/1993).

A ausência de forma escrita pode acarretar a nulidade da avença, não produzindo

efeito algum. À exceção desta regra são os casos de pequenas compras, de pronto pagamento,

feitas em regime de adiantamento, que são aquelas de valor até 5% do limite previsto para os

convites em geral (hoje o limite é de R$ 80.000,00, logo, os contratos verbais podem ser de até

R$ 4.000,00 – Art. 60, parágrafo único da Lei).

Também, como exceção, pode-se dispensar o termo de contrato para as compras com

entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras,

tampouco assistência técnica (art. 62, § 4º da Lei).

CONTEÚDO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

O conteúdo essencial do contrato é, basicamente, determinado em função do Edital, em

decorrência do princípio da vinculação ao instrumento convocatório (art. 3º). Logo, o contrato

não pode inovar as condições essenciais para a licitação, especialmente no que tange à

elaboração das propostas dos licitantes.

O objeto é o núcleo do contrato e deverá ser determinado de modo preciso. É o objeto do

contrato que dará conhecimento acerca do bem jurídico sobre o qual versa a contratação.

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Todos os dados característicos e identificadores do objeto deverão ser indicados, tais

como, especificações técnicas, dimensões, desempenho, entre outros. As características do objeto

são especialmente relevantes, pois é por meio deles que a Administração verificará a

compatibilidade dos produtos entregues ou a execução de um serviço com a descrição contida no

instrumento contratual.

DA VIGÊNCIA DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

Todo contrato administrativo deve ter um prazo determinado e extingue-se ao final

dele. A regra da vigência está prevista no artigo 57 da Lei de Licitações.

Regra geral: O período máximo da eventual contratação é o limite da vigência do

futuro contrato (art. 57). A Lei prevê, como regra, que a vigência dos contratos administrativos

está limitada à vigência do crédito orçamentário que suporta a despesa dele resultante, sendo que

estes, os créditos orçamentários, tem sua vigência vinculada ao exercício financeiro, ou seja, de

1º de janeiro a 31 de dezembro.

Exceções: O artigo 57 da lei prevê exceções à regra, são hipóteses em que se admite

que a vigência do contrato ultrapasse o limite do exercício financeiro em que foi celebrado. São

os casos dos serviços de natureza continuada: vigência prorrogada por iguais e sucessivos

períodos até o máximo de 60 meses e aluguel de equipamentos e locação de software: vigência

prorrogada por iguais e sucessivos períodos até o máximo de 48 meses.

A prorrogação do contrato é a ampliação do prazo inicialmente estabelecido para o

ajuste, consoante previsão legal, devendo-se manter as demais condições ajustadas.

Para viabilizar a prorrogação, é necessário que o contrato ainda esteja em vigor para

que o aditamento de prazo possa ser celebrado, pois, com o advento do termo final da

vigência, o ajuste extingue-se automaticamente, sendo impossível a realização de

prorrogações com efeitos retroativos.

Ressalvadas disposições legais específicas, a prorrogação do prazo contratual deve

observar a consensualidade das vontades das partes contratantes, ser justificada por escrito e

previamente autorizada pela autoridade competente (art. 57, § 2º). Cumpridas essas exigências,

deverá ser celebrado o Termo Aditivo (art. 65, § 8º), o qual também deverá ser publicado

resumidamente como condição de eficácia.

De modo didático, para fins de sistematização das rotinas administrativas, é possível

alinhavar um roteiro básico para a formalização das prorrogações dos contratos, o qual deve

obedecer a seguinte ordem:

- ser o contrato ainda vigente;

- haver consenso entre as partes quanto a prorrogação;

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- existir justificativa, mediante manifestação escrita da autoridade competente, com os

motivos para a prorrogação, evidenciando o interesse público e a vantajosidade da

manutenção desta relação contratual;

- autorização da autoridade competente para celebração do contrato;

- formalização do termo de prorrogação, mediante manifestação solene e escrita das partes;

- assinatura das partes que celebraram o contrato;

- o termo aditivo será lavrado na Administração Pública contratante, salvo os casos da

necessidade de ser por instrumento público;

- aprovação pela assessoria jurídica;

- publicação do extrato do termo de prorrogação na imprensa oficial do Município, o que

deverá ocorrer até o 5º dia útil do mês seguinte ao da sua assinatura.

Contudo, em todos os casos de prorrogação, a hipótese de ampliação da vigência do

contrato deverá ser expressamente prevista no contrato original.

Ausentes as previsões mencionadas, está VEDADA a prorrogação contratual e, se

celebrada, ter-se-á como ilegal, sendo necessário, inclusive, apurar a responsabilidade de quem

lhe tenha dado causa.

DAS ALTERAÇÕES CONTRATUAIS

O artigo 65, incisos I e II da Lei de Licitações prevê as hipóteses de alteração do contrato,

tanto de forma unilateral pela Administração como por acordo entre as partes.

O referido artigo prevê a alteração qualitativa e quantitativa do objeto licitado, ou seja: a

alteração qualitativa reflete apenas na forma de execução do objeto, sem alteração da sua substância

ou quantidade e visa melhor adequar os métodos à finalidade almejada e a alteração quantitativa são

aquelas modificações operadas nas quantidades do objeto, para mais ou para menos, limitadas,

contudo, a 25% do valor inicial atualizado do contrato quando se tratar de obras, serviços ou compras

e 50% quando se tratar de reforma de edifício ou equipamento (art. 65, I c/c § 1º).

DA FISCALIZAÇÃO E EXECUÇÃO DO CONTRATO

A Lei de Licitações expressamente determina que a execução do contrato, por ambas as

partes, deverá ser fiel às cláusulas e condições avençadas e às normas da referida lei, sob pena de

responsabilização dos envolvidos, que deverão responder pelas consequências de sua inexecução

total ou parcial.

Portanto, a melhor maneira de garantir a fiel execução do contrato, é através da

fiscalização. Contudo, esta deve ser realizada de maneira constante e efetiva, inclusive com a

realização de medidas necessárias à correção de efetivos desvios de execução e com a aplicação

de sanções nos casos de descumprimento.

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É poder-dever do Município de fiscalizar a execução dos contratos, designando, desse

modo, um servidor para este fim, que será o fiscal do contrato (art. 67).

A maneira de fiscalizar está vinculada as características e as peculiaridades do objeto

contratado e as obrigações das partes, devendo sempre observar que a execução se dê de forma

satisfatória, na forma e condições prescritas no edital e contrato, em todas as suas etapas. Deve-

se partir do pressuposto de que a fiscalização induz o contratado a executar de modo mais

perfeito os deveres a ele impostos.

O fiscal deverá acompanhar o desenvolvimento da atividade do contratado, anotando as

ocorrências relevantes e documentando eventuais equívocos a serem corrigidos, transmitindo, a

posteriori, suas anotações à Autoridade Competente, a qual competirá adotar as providências

adequadas.

O controle do contrato administrativo fica a cargo da Administração, mesmo que não

expressamente previsto no contrato, eis que é um dos poderes inerentes à Administração e, por

essa razão, implícito em toda contratação pública. Este poder se consubstancia pela faculdade de

supervisionar, acompanhar, fiscalizar e intervir na execução do contrato, tudo a fim de assegurar

a fiel observância das cláusulas e a perfeita realização do objeto, especialmente em relação aos

aspectos técnicos da obra ou do serviço, no cronograma dos trabalhos e na qualidade dos

materiais entregues.

DAS PENALIDADES CABÍVEIS

A aplicação de penalidades ao contratado é prerrogativa conferida à Administração

Pública, consoante artigo 58, IV da Lei de Licitações. Havendo inexecução total ou parcial do

contrato é cabível a aplicação de penalidades independente de intervenção judiciária, apenas,

deverá observar a Administração Pública o procedimento para tanto, ou seja, deve assegurar ao

contratado o direito ao contraditório e a ampla defesa, previstos constitucionalmente (art. 5º,

incisos LIV e LV da CF).

As condutas puníveis e suas respectivas penalidades devem estar previstas no edital e

devem ser repisadas no contrato, pois, embora a Administração Pública detenha a prerrogativa de

aplicar a penalidade, deve observar os princípios da proporcionalidade, contraditório e ampla

defesa, ou seja, não pode, de forma discricionária, simplesmente escolher a sanção que será

aplicada.

A lei também estabelece casos para rescisão do contrato (art. 55, VIII e art. 78), devendo,

também, o contrato especificar e detalhar as hipóteses de sua aplicação.

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As penalidades passíveis de aplicação estão elencadas no art. 87 da Lei de Licitações e

são: advertência, multa, suspensão temporária de participar em licitação e impedimento em

contratar com a Administração e de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com o

Poder Público. Vejamos:

- Advertência: aplicável nas hipóteses de pequenos descumprimentos contratuais, devendo ser

realizada por escrito. O objetivo é corrigir eventuais desvios e retomar a execução adequada do

contrato;

- Multa: refere-se a penalidade pecuniária a ser aplicada em valor ou percentual previsto no

contrato, podendo ser cumulada com outra sanção. Pode, inclusive, ser descontada da garantia

apresentada, nos casos em que houver, ou descontada dos pagamentos ainda devidos pela

Administração;

- Suspensão temporária de participar em licitação e impedimento em contratar com a

Administração: neste caso, deve-se entender que os efeitos dessa penalidade são limitados ao

Município que aplicou a sanção;

- Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com o Poder Público: é a penalidade

mais severa prevista pela lei, pois, sua abrangência abarca todas as esferas de governo (União,

Estados e Municípios).

Importante esclarecer que, para aplicação de qualquer das sanções previstas em lei, será

necessária a instauração de processo administrativo especial, para apurar os fatos e garantir ao

contratado o exercício do contraditório e ampla defesa.

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SISTEMÁTICA DE PAGAMENTOS

Antes de se efetivar o pagamento de qualquer material adquirido ou serviço contratado

pelo município, independentemente da origem dos recursos envolvidos há necessidade de se

observar os seguintes procedimentos:

SETOR DE PAGAMENTOS

a) Procedimentos realizados quando do recebimento da documentação (NF, RPA, etc)

Recebimento de Notas Fiscais

Anexar Nota Fiscal ou RPA ao Empenho correspondente.

Conferência de dados:

- CNPJ

- Razão Social

- Assinaturas dos responsáveis – Secretários das pastas

- Valor

*Compra Direta – precisa apresentar 3 orçamentos

*Tombo

Liquidação no Sistema

b) Programação de pagamentos:

Programação de Pagamentos

Análise de Condições de Pagamento:

*Pagamentos efetuados somente por depósito.

Licitações Conforme Edital - Contrato Verificar documentação necessária – contrato

Locações 5° dia útil ou

dia 10 - Contrato Imobiliárias -> Boleto visado pelo secretário da pasta

Compra Direta Ordem Cronológica -

Prestação de

Serviço – Pessoa

Física

Pagamento no mês de

emissão

De BG – Calcular INSS e IRRF com base na tabela

progressiva

Outras Cidades – Encaminhar à Auditoria para cálculo

do ISSQN

Prestação de

Serviço – Pessoa

Jurídica

De BG – Calcular INSS e IRRF

Outras Cidades – Encaminhar à Auditoria para cálculo

do ISSQN

Luz – Água -

Telefone

Conforme vencimento das

contas Contas devidamente visadas pelo secretário da pasta

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Retenções Tributárias

Prestação de Serviço – Pessoa Jurídica

Reter Recolher Destaque

INSS Conforme serviço Ao INSS – por documento Obrigatório

IRRF Alíquota 1% ou 1,5% Ao Município Não

ISSQN Conforme auditoria Ao Município Não

TESOURARIA

*Recebimento dos empenhos conforme ordem cronológica do setor de pagamentos

*Conferência da documentação

*Análise dos dados bancários

*Análise do recurso empenhado

*Verificação de saldo contábil e financeiro

*Contabilização no sistema TESOURARIA

*Verificação da necessidade de resgate

*Realização do pagamento online (site banco)

*Anexo comprovante ao empenho

*Encaminhamento para o responsável pelo arquivamento.

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SAÚDE

O Site para consulta referente aos dados informados no Sistema de Informação sobre

Orçamento Público em Saúde – SIOPS é:

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarArea&codArea=400

Por intermédio deste site, é possível analisar os dados informados pela União, Estados,

Distrito Federal ou Municípios, podendo visualizar a situação e os indicadores relacionados.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/texto/7055/907/Demonstrativos.html

É possível consultar as demonstrações dos percentuais em ações e serviços públicos de

saúde (ASPS) pelos Estados, Distrito Federal e municípios, tais como demonstrativo da saúde –

RREO e cálculo do mínimo aplicado para fins de verificação do cumprimento do disposto na

Constituição Federal, incluído pela EC 29/2000, e regulamentado pela LC 141/2012.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/texto/7056/908/Dados-Informados.html

É possível visualizar as informações prestadas pelos Estados, Distrito Federal e

municípios, relativas às receitas e despesas, separadas por administração direta e indireta, bem

como aquelas referentes à execução financeira por bloco de financiamento do SUS, consulta por

determinado código contábil, consulta de despesa por fonte e restos a pagar, entre outros.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarTexto&codConte

udo=7638&codModuloArea=909&chamada=indicadores_municipios2

É possível consultar os indicadores que expressam ou quantificam um insumo, um

resultado, uma característica ou o desempenho de um processo, serviço, produto ou organização,

gerando informações úteis à tomada de decisão. O SIOPS gera automaticamente um conjunto de

indicadores que relacionam valores da receita total e da despesa com ações e serviços públicos

de saúde dos entes da Federação.

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http://www.fnde.gov.br/

Site de consulta geral ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação onde são

encontrados os mais diversos assuntos relacionados à educação.

https://www.fnde.gov.br/sigefweb/index.php/liberacoes

Site de consulta dos valores repassados pelo fundo ao município, como o transporte escolar,

alimentação escolar, salário-educação, repasses para construção e ampliação de escolas,

aquisição de ônibus escolares, etc.

http://www.fnde.gov.br/fnde-sistemas/sistema-siope-apresentacao

Página inicial do SIOPE (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação)

onde se obtêm todas as informações sobre o sistema, inclusive a legislação pertinente.

http://www.fnde.gov.br/fnde-sistemas/sistema-siope-apresentacao/siope-relatorios-municipais

Página do SIOPE em que se obtêm os relatórios municipais.

https://www.fnde.gov.br/siope/dadosInformadosMunicipio.do

Página do SIOPE em que se obtêm os dados transmitidos pelo município.

https://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_estimativas_mun

Página da Secretaria da Fazenda do Estado em que se consultam as estimativas de transferências

constitucionais e legais, dentre elas e diretamente ligadas à educação a estimativa do FUNDEB e

do Salário-Educação.

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Licitação é procedimento destinado a obter a proposta de contratação mais

vantajosa ao interesse público.

Para atender às necessidades da população e, ao mesmo tempo, obedecer aos princípios

constitucionais, a Administração precisa ser eficiente, gastando o mínimo possível e atendendo

ao máximo o interesse público. Assim, toda contratação que for fazer deve ser antecedida do

procedimento de licitação.

Como regra, todos os atos ou contratos administrativos que tratem de alienação, compra,

venda e etc. de bens, construção de obras ou prestação de serviços públicos dependem de prévia

licitação, ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

A Lei nº 8.666 de 1993, ao regulamentar o artigo 37, inciso XXI, da Constituição

Federal, estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a

obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Os seguintes princípios básicos que norteiam os procedimentos licitatórios devem ser

observados, dentre outros:

PRINCÍPIOS:

# Princípio da Legalidade: Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes

e a Administração Pública às regras estabelecidas, nas normas e princípios em vigor.

# Princípio da Isonomia: Significa dar tratamento igual a todos os interessados. É condição

essencial para garantir em todas as fases da licitação.

# Princípio da Impessoalidade: Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas

decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o

subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação.

# Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa: A conduta dos licitantes e dos

agentes públicos tem que ser, além de lícita, compatível com a moral, ética, os bons costumes e

as regras da boa administração.

# Princípio da Publicidade: Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu

controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da

licitação.

# Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório: Obriga a Administração e o

licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Nada poderá ser

criado ou feito sem que haja previsão no ato convocatório.

Em síntese, a licitação se inicia com a publicação de um edital, convocando todos os

interessados para a participarem da disputa. Esse edital é chamado de instrumento convocatório e

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é a “lei interna” da licitação. Isso quer dizer que todas as regras da licitação estão expressas no

edital, que é, portanto, obrigatório, por trazer regras básicas e por vincular a todos.

# Princípio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o administrador deve

observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas.

Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos

no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.

A execução de obras, a prestação de serviços e o fornecimento de bens para atendimento

de necessidades públicas, as alienações e locações devem ser contratadas mediante licitações

públicas, exceto nos casos previstos na Lei nº 8.666, de 1993, e alterações posteriores.

A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a

obrigatoriedade de licitar.

O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que

reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em

consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira do licitante, à

qualidade do produto e ao valor do objeto.

Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos

integrantes da administração direta, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas,

as sociedades da economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela

União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Uma vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário estimar o valor total da

obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de mercado. É

necessário, ainda, verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da

despesa.

Após apuração da estimativa, deve ser adotada a modalidade de licitação adequada.

Obs.: A licitação é procedimento formal. A desobediência ao rito previsto na lei gera a sua

nulidade. Dessa maneira, a Administração deve seguir todas as etapas do procedimento

licitatório, exatamente na forma e na ordem previstas em lei. E, ainda, por envolver dinheiro

público, não se admite licitação sigilosa. Qualquer pessoa pode ter acesso a todos os atos do

procedimento.

O Que é Licitar?

Quem deve Licitar?

Como Licitar?

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ETAPAS DA LICITAÇÃO

**Fase Interna:

1) Ofício oriundo das Secretarias**(ver modelo)

solicitação expressa do setor requisitante interessado, com indicação de sua necessidade;

aprovação da autoridade competente (Prefeito) para início do processo licitatório;

protocolo na Secretaria de Finanças;

descrição detalhada do objeto, estimativa do valor da contratação, mediante comprovada

pesquisa de mercado;

indicação de recursos orçamentários para fazer face à despesa;

forma de entrega, pagamento, indicação do responsável/fiscal, prazo de vigência;

elaboração de projeto básico, obrigatório em caso de obras e serviços; cronograma físico-

financeiro, orçamento, estudo de viabilidade e ART.

definição da modalidade e do tipo de licitação a serem adotados.

2) Elaboração do Edital

3) Edital pronto é remetido à Assessoria Jurídica para análise e aprovação

4) Edital aprovado retorna ao Setor de Licitações para designação da data de abertura

**Fase Externa:

5) Publicação Legal nos Jornais e no Site da Prefeitura para convocação dos interessados

(www.bentogoncalves.rs.gov.br – link Consulta a licitações – clique em Consultar)

6) Pode haver impugnações ao edital

7) Abertura da Licitação

8) Possibilidade de recursos e contrarrazões

7) Homologação e Adjudicação

8) Contratação

EXCEÇÃO – NÃO REALIZAR PROCESSO LICITATÓRIO

São hipóteses EXCEPCIONAIS que a lei permite a contratação sem licitação:

*Licitação Dispensada: art.24 da Lei 8.666/93 – situações em que, apesar de haver a

possibilidade de licitar, a lei faculta à Administração promover ou não a licitação. As hipóteses

são, entre outras: guerra, emergência, pequeno valor (R$ 8.000,00 – compra de bens e serviços

ou 15.000,00 – obras e serviços de engenharia), e etc.

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*Licitação Inexigível: art. 25 da Lei 8.666/93 quando a competição é inviável. São três casos:

produtor ou fornecedor exclusivo; serviços técnicos especializados, prestados por profissionais

de notória especialização, salvo publicidade e divulgação e profissionais do setor artístico,

consagrados pela crítica ou pelo público.

****Documentos exigidos para processos de dispensa e/ou inexigibilidade:

a) prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) -

(www.receita.fazenda.gov.br);

b) Contrato Social em vigor, devidamente registrado;

c) prova de regularidade para com a Fazenda Federal, consistente na apresentação da Certidão

Negativa de Débito expedida pela Secretaria da Receita Federal - (www.receita.fazenda.gov.br);

d) certidão que prove a regularidade para com a Fazenda Estadual (www.sefaz.rs.gov.br);

e) certidão que prove a regularidade para com a Fazenda Municipal da jurisdição fiscal do

estabelecimento licitante (www.bentogoncalves.rs.gov.br);

f) certidão que prove a regularidade relativa à Seguridade Social (INSS);

g) certidão que prove a regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

(FGTS) – (www.caixa.gov.br);

h) prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a

apresentação de certidão negativa (CNDT);

i) anexar ao processo, no mínimo, três orçamentos;

i) atestado/justificativa e/ou carta de exclusividade para o caso de inexigibilidade de licitação.

OBS.: A Secretaria, ao solicitar dispensa ou inexigibilidade, DEVE juntar toda a documentação

acima referida. Caso não seja apresentada a documentação, o processo será devolvido à

Secretaria solicitante.

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

*Concorrência – mais ampla, admite quaisquer interessados, utilizado para obras,

serviços e compras de grande valor.

BENS E SERVIÇOS – R$ 650.000,00

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA – R$ 1.500.000,00

*Tomada de Preços – participação de interessados previamente cadastrados. Os não

cadastrados também podem participar, desde que se cadastrem até três dias antes da

abertura da licitação. É utilizada para a contratação de obras, compras e serviços de

médio vulto.

BENS E SERVIÇOS – R$ 650.000,00

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA – R$ 1.500.000,00

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*Convite – pequeno valores, a Administração encaminha carta convite a, no mínimo,

três empresas para que apresentem propostas. Os não cadastrados podem se cadastrar

até 24 horas antes da abertura da licitação

BENS E SERVIÇOS – R$ 80.000,00

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA – R$ 150.000,00

*Concurso – utilizada para a escolha de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos,

mediante a instituição de prêmios ou pagamento.

*Leilão – utilizado para a venda de imóveis adquiridos por dação em pagamento ou

adjudicação judicial, bens móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados.

Caracterizado pela oferta, pelos interessados, de lances, considerando-se vencedor

aquele que ofertar o maior valor.

*Pregão – LEI 10.520/02 – espécie de licitação que pode ser utilizada para aquisição

de produtos e serviços comuns (padrões de qualidade e desempenho possam ser

fixados objetivamente, pelos padrões usuais de mercado). Fases invertidas, primeiro

propostas, após habilitação. Ofertam-se lances para baixar os preços.

TIPOS DE LICITAÇÃO

- O julgamento das propostas deve ser feito de acordo com um dos seguintes critérios

objetivos a ser fixado no edital de acordo com o objetivo da contratação:

MENOR PREÇO (preço mais baixo, geralmente usado para compras).

MELHOR TÉCNICA (independentemente do preço, deve ser escolhida a proposta que

melhor atenda ao interesse público, ou seja, a de melhor qualidade).

TÉCNICA E PREÇO (combinação dos dois critérios anteriores: boa qualidade a preços

adequados).

MAIOR LANCE/OFERTA.

Dispensa e Inexigibilidade

Sabemos que a regra geral que disciplina as contratações públicas tem como premissa a

obrigatoriedade da realização de licitação.

No entanto, como em toda regra há exceções, não seria diferente com a Lei de Licitações, que

tem como hipóteses a licitação dispensada e a inexigibilidade, previstas na Lei 8666/93.

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“São licitáveis unicamente objetos que possam ser fornecidos por mais de uma pessoa, uma vez

que a licitação supõe disputa, concorrência, ao menos potencial, entre ofertantes... Só se licita

bens homogêneos, intercambiáveis, equivalentes. Não se licitam coisas desiguais. Cumpre que

sejam confrontáveis as características do que se pretende e que quaisquer dos objetos em certame

possam atender ao que a Administração almeja”.

Licitação dispensada “é figura que isenta a Administração do regular procedimento licitatório,

apesar de no campo fático ser viável a competição, pela existência de vários particulares que

poderiam ofertar o bem ou serviço. Entretanto, optou o legislador por permitir que, nos casos por

ele elencados, e tão-somente nesses casos, a Administração contrate de forma direta com

terceiros, sem abrir o campo de competição entre aqueles que, em tese, poderiam fornecer os

mesmos bens ou prestar os mesmos serviços”.

Inexigibilidade “se define pela impossibilidade de licitar por inexistirem produtos ou bens que

tenham características aproximadas e que, indistintamente, possam servir ao interesse público,

ou por inexistir pluralidade de particulares que possam satisfazer o fornecimento de bens e

serviços”

“APESAR DE A CONTRATAÇÃO NESSAS HIPOTESES SE DAR DIRETAMENTE COM A

ADMINISTRAÇÃO, SEM PREVIO PROCESSO LICITATORIO NÃO SIGNIFICA QUE

PODE SER FEITA ALEATORIAMENTE. A ADMINISTRAÇÃO DEVE BUSCAR SEMPRE

O QUE FOR MELHOR E MAIS VANTAJOSO, COM O OBJETIVO DE OBTER

MELHORES PREÇOS E CONDIÇÕES, E QUE SE FOR COMPROVADO O

SUPERFATURAMENTO NOS CASOS DE DISPENSA E INEXIGIBILIDADE, TANTO O

PRESTADOR DE SERVIÇO QUANTO O AGENTE PÚBLICO RESPONDERÃO

SOLIDARIAMENTE PELOS PREJUIZOS CAUSADOS”

AGENTE PÚBLICO :A lei 8.429/92 no seu art. 2º define os agentes públicos como toda

pessoa natural que esteja ligada de alguma forma com a Administração Pública (por meio de

vínculo direto), podendo ser este vínculo permanente ou transitório.

Cumpre salientar que, nas hipóteses de dispensa e de inexigibilidade não se realizar o

processo licitatório, não afasta a necessidade de formalização de um procedimento

administrativo de contratação. A licitação não ocorre, mas a administração deve instaurar um

processo interno para contratação, onde concluirá, de acordo com o caso especifico, pela

dispensa ou inexigibilidade.

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O referido processo deve conter: a motivação do afastamento da licitação (justificativa) ,

razão da escolha do fornecedor, justificativa do preço (orçamento) e documentos de

aprovação do projeto. Junta-se toda documentação, monta-se o processo e publica-se para

tornar o ato oficial.

REGRAS E PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS:

Há certos princípios e formalidades especiais a depender do objeto da contratação. Tais

dispositivos denotam a necessidade de elaboração de estudos preliminares e de planejamento

da contratação, INCLUSIVE, com previsão orçamentária de todos os custos.

O § 5º DO ART. 7º, ressalta que é * LÍCITO estabelecer preferência por marca, ou seja, um

bem não pode ser tido como singular somente por preferência de marca se houver similares no

mercado.( *Que se encontra em conformidade com a lei; de acordo com os princípios do direito.

Em que há justiça; que se permite; permitido. Que se pode admitir ou justificar; justificável.

Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.)

Planejar adequadamente as contratações, buscando as propostas mais vantajosas.

A descrição do bem a ser adquirido exige precisão e indicações claras desprezando

características não essenciais ao objeto do contrato, evitando sugerir dirigismo, por afronta

ao principio da isonomia

Outro princípio específico é o da habilitação necessária do contratado ( habilitação jurídica,

qualificação técnica, econômico –financeira , regularidade fiscal), impedindo assim que

pessoas/empresa, sem competência ou idoneidade possam contratar com a administração.

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MODELO DE OFÍCIO

Estado do Rio Grande do Sul

Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves

Of. Nº ........ Bento Gonçalves, ... de ........ de 201...

Exmo. Senhor Prefeito:

Solicitamos abertura de processo licitatório na modalidade ..................... para a

contratação de empresa para prestação de serviços/para aquisição ......................................,

conforme solicitações e descrições que seguem:

1 – DO OBJETO

1.1 – O objeto da presente Licitação é a contratação de empresa para prestação de serviços/para

aquisição ....................................., conforme Anexo I.

1.2 – ................. (detalhamento do objeto)

2 – DOS PRAZOS

2.1 – O prazo para início da prestação dos serviços é de ........ dias após o recebimento da Ordem

de Serviços, expedida pela Secretaria ..................................

2.2 – O prazo máximo para a conclusão dos serviços é de ........ dias após o recebimento da

Ordem de Serviços.

3 – DA ENTREGA E RECEBIMENTO

3.1 – A entrega deverá ocorrer na Secretaria Municipal ......................................., sita na

.........................................., neste Município, sendo designado o servidor ......................................

como responsável pelo acompanhamento dos serviços.

4 – DOS VALORES

4.1 – O valor total aproximado é de R$ ..............................., sendo R$ ................... de material e

R$ ........................ de mão-de-obra.

4.2 – Forma de julgamento: preço unitário/preço global.

5 – DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

5.1 – O pagamento será efetuado ................. dias após a conclusão dos serviços.

6 – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

6.1 – A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária: ..............

Assinatura

Exmo. Sr

Guilherme Rech Pasin

DD. Prefeito Municipal

NESTA

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MANUAL PARA GERAÇÃO DE RELATÓRIOS

BETHA COMPRAS

BETHA SAPO

RELATÓRIO DOS REGISTROS DE PREÇOS VIGENTES

1. RELATÓRIOS

2. PROCESSOS

3. PROCESSOS E LICITAÇÕES

Tela com campos que deverão ser preenchidos

Este relatório lista os processos de licitação na modalidade Registro de Preços que estão

em vigência, e que todas as secretarias e órgãos poderão fazer solicitações.

Lembrando que, os Registros de Preços tem validade de um ano a contar da data da

primeira publicação, e como esta informação não é gerada pelo relatório, utilizaremos a data da

homologação que é o passo anterior a primeira publicação.

Atentar sempre para o período, deve ser alterado sempre que efetuar uma consulta,

pois há alteração dos Registros vigentes com muita frequência.

A data inicial deve ser sempre um ano retroativa a data da consulta.

A ordem de classificação deve ser sempre a “Data da Homologação”

Não esquecer de marcar o ítem “Listar somente Registro de Preços”

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RELATÓRIO DA QUANTIDADE DISPONÍVEL PARA SOLICITAÇÃO

1. RELATÓRIOS

2. PROCESSOSS

3. ITENS DO PROCESSO

Tela com campos que deverão ser preenchidos

O período deve estar relacionado com o ano do processo.

Para facilitar utilizamos “Inicial” sempre dia e mês 01/01 do ano a que se refere o

processo.

O período “Final” é preenchido automaticamente com a data da consulta.

O número do processo e ano desejado é obtido no Relatório de Registros Vigentes.

O relatório disponibilizará as seguintes informações:

Quantidade Licitada

Quantidade Adjudicada

Saldo a Adjudicar

Este quantitativo representa o saldo disponível para solicitação.

RELATÓRIO DOS VALORES DOS ITENS

1. RELATÓRIOS

2. PROCESSOS

3. PARTICIPANTES DA LICITAÇÃO

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Tela com campos que deverão ser preenchidos

O número do processo e ano desejado é obtido no Relatório de Registros Vigentes.

Sempre selecionar “Situação: Vencedor”

O relatório disponibilizará o valor de cada item homologado na licitação.

SOLICITAÇÃO

1. SOLICITAÇÕES

2. INSERIR

3. PREENCHER PÁGINA PRINCIPAL - GRAVAR

4. INSERIR ITENS – GRAVAR – IMPRIMIR NOTA

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ATENÇÃO

Sempre que for uma solicitação de processo licitatório deverá constar o número do

processo e ano no campo IDENTIFICAÇÃO. Qualquer outra informação complementar

deverá ser adicionada junto a justificativa nas observações.

A partir desta data somente serão aceitas solicitações com um único fornecedor, para os

casos de processos licitatórios. Assim, cada empenho estará acompanhado da sua solicitação

com a liberação do Secretário e Prefeito.

Os códigos dos itens deverão ser consultados nos relatórios anteriormente

disponibilizados.

Solicitações de diárias para eventos, cursos, passagens aéreas, transporte de ônibus e van

deverão, obrigatoriamente, apresentar na justificativa a finalidade, data, horários, acompanhar

folder para caso de eventos, programa para caso de cursos/treinamentos.

Materiais gráficos deverão vir acompanhados do layout.

Para solicitação de diárias , constar nome completo do servidor e CPF e dados bancários

(banco, agência e conta), para garantir o empenho ao credor correto.

Adiantamentos da mesma forma.

Na escolha da dotação, observar com atenção as diversas atividades de cada secretaria

constantes no orçamento. O mesmo deve ser observado para a escolha do complemento do

elemento. Consultar o elenco de contas sempre que surgir alguma dúvida, seguindo as

instruções repassadas.

Utilizar sempre letras maiúsculas no campo observação da solicitação.

Fornecedores com débitos, serão automaticamente desclassificados, e o empenho será

feito com o segundo orçamento de menor valor. Se o material e/ou serviço já foi

autorizado/adquirido a despesa será de responsabilidade de quem autorizou.

Acompanhar a situação dos empenhos por estimativa.

Empenhos com contrato deverão ser solicitados até o vencimento do mesmo, e atentar

para o aditamento quando necessário.

Descrição do item deve ser clara e objetiva.

Orçamentos deverão vir com os dados da empresa e assinados, exceto os encaminhados

via e-mail (estes deverão estar acompanhados de todo o corpo do e-mail, não apenas o anexo).

Planejamento de despesas com eventos, ou seja, eventos não acontecem de um dia para o

outro. Existem datas, programação, calendário de eventos.

Quando solicitar cadastro de algum item, explicar a utilização e ser mais específico na

descrição. (ex: escova para caminhão, bobina, ????)

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Modelo de Tela de Cadastro de Fornecedor

Dados obrigatórios para cadastro

Razão Social

Nome Fantasia

CNPJ

Endereço completo ( Logradouro, Bairro, Cidade, CEP, Estado)

Telefone/Fax

E-mail

Dados Bancários

RELATÓRIO DE EMPENHOS EMITIDOS BETHA SAPO

1. RELATÓRIOS

2. DIÁRIOS

3. NOTAS EMITIDAS

4. EMPENHOS

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ESTA TELA NOS DÁ VÁRIAS OPÇÕES DE CONSULTA

1ª – Por credor – relação de empenhos emitidos para determinado credor

2ª – Por dotação – relação de empenhos emitidos para determinada dotação

3ª – Por órgão – relação de empenhos emitidos para determinada secretaria ou órgão.

Basta escolher uma das opções acima, escolher o período, se desejar escolha “mostrar histórico”,

e selecionar a opção desejada no quadro “emitir”.

CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA UNIDADE CENTRAL DE

CONTROLE INTERNO

Base Legal:

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Seção IX - DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante

controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na

forma da lei.

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e

das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,

economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo

Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada

Poder.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de

controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de

governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão

orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem

como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e

haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

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§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer

irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena

de responsabilidade solidária.

§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma

da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO – TCE

RESOLUÇÃO N. 936/2012

Art. 1º A presente Resolução dispõe sobre as diretrizes que devem orientar o sistema de controle

interno municipal, visando ao aperfeiçoamento da fiscalização procedida pelas unidades

centrais de controle interno, em especial sobre a gestão administrativa, financeira e

patrimonial do Município respectivo, nos termos do estatuído nos artigos 31 e 74 da

Constituição da República.

Art. 3º A instituição do sistema de controle interno dar-se-á por meio de lei municipal de

iniciativa do Poder Executivo, a qual deverá contemplar as atribuições previstas no artigo

74, incisos I a IV, da Constituição, e, ainda, dentre outros aspectos:

I – prever que os órgãos e entidades da Administração Municipal, direta e indireta, além do

Poder Legislativo, submetem-se à fiscalização da UCCI;

II – estabelecer a forma de atuação do SCI, mediante:

a) definição da estrutura organizacional da UCCI, de suas atribuições e da respectiva forma de

exercício;

b) indicação dos itens de verificação obrigatória por parte do controle interno, contemplando, em

especial, as áreas da contabilidade, de orçamento, de patrimônio, das finanças públicas, da

gestão administrativa e de pessoal, incluídos os atos de admissão, bem como o atendimento

do parágrafo único do artigo 54 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;

c) elaboração de orientação normativa e fixação de prazos a serem cumpridos pelos órgãos e

entidades auditados internamente para resposta aos questionamentos formulados e aos

relatórios elaborados pela UCCI, assim como para a adoção das medidas corretivas de

mandadas;

d) indicação do dever de os responsáveis pela UCCI darem ciência aos respectivos

administradores e ao Tribunal de Contas das irregularidades ou ilegalidades constatadas no

curso da fiscalização interna, bem como o momento e a forma de adoção dessas

providências, sob pena de sua responsabilização solidária, nos termos do disposto no artigo

74, § 1º, da Constituição.

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Art. 4º Nos itens a que se refere à alínea “b” do inciso II do artigo 3º deverá estar compreendido,

no mínimo:

d) das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Município;

II – quanto às despesas e ao conjunto da gestão:

a) exame da execução da folha de pagamento;

b) exame da manutenção da frota de veículos e equipamentos;

c) exame do controle e acompanhamento dos bens patrimoniais;

d) exame dos procedimentos licitatórios e da execução dos contratos em vigor;

e) acompanhamento dos limites dos gastos com pessoal;

f) acompanhamento das despesas com a manutenção e desenvolvimento do ensino e com as

ações e serviços públicos de saúde;

g) exame da gestão dos regimes próprios de previdência;

h) exame da legalidade e avaliação dos resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão

orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração municipal,

bem como da aplicação de recursos públicos por entidades do direito privado.

III – quanto às admissões de pessoal:

a) manifestação sobre a legalidade dos atos de admissão de pessoal

por concurso,

por processo seletivo público e mediante contratação por tempo determinado;

b) manifestação sobre a legalidade dos atos administrativos derivados de pessoal.

Art. 5º A UCCI deverá ser composta unicamente por servidores investidos em cargos de

provimento efetivo, recrutados entre categorias profissionais distintas, cuja habilitação seja

compatível com a natureza das respectivas atribuições, os quais terão atuação exclusiva na

unidade.

LEI MUNICIPAL Nº 4741, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2009.

INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º Fica instituído, no Município de Bento Gonçalves, o Sistema de Controle Interno, com o

objetivo de promover a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial, no tocante à legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e eficiência

na administração dos recursos e bens públicos, no âmbito dos Poderes Executivo e

Legislativo do Município, nos termos dos Arts. 70 a 75 da Constituição Federal e art. 59 da

Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Parágrafo único. O Sistema de Controle Interno ficará integrado e vinculado, diretamente, à

estrutura do Gabinete do Prefeito.

Art. 2º Entende-se por Sistema de Controle Interno, o conjunto de atividades de controle

exercidas no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal, de forma integrada,

tendo como atribuições:

I – avaliar o cumprimento dos programas, diretrizes, objetivos e metas previstos no Plano

Plurianual;

II – verificar o atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;

III – verificar os limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em

restos a pagar;

IV – verificar, periodicamente, a observância do limite da despesa total com pessoal e avaliar as

medidas adotadas para o seu retorno ao respectivo limite;

V – verificar as providências tomadas para recondução dos montantes das dívidas consolidada e

mobiliária aos respectivos limites;

VI – aferir a destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos;

VII – verificar o cumprimento do limite de gastos totais do Legislativo Municipal;

VIII – controlar a execução orçamentária, financeira e patrimonial;

IX – avaliar os procedimentos adotados para a realização da receita e da despesa pública;

X – verificar a correta aplicação das transferências voluntárias;

XI – controlar a destinação de recursos para os setores público e privado;

XII – avaliar o montante da dívida e as condições de endividamento do Município;

XIII – verificar a escrituração das contas públicas;

XIV – medir e avaliar a eficiência e eficácia dos procedimentos, através das atividades de

auditoria, a serem realizadas nos diversos sistemas administrativos;

XV – apreciar os relatórios de gestão fiscal, assinando-os;

XVI – avaliar os resultados obtidos pelos administradores na execução dos programas de

governo e aplicação dos recursos orçamentários;

XVII – apontar e alertar formalmente a autoridade administrativa, quanto às falhas, atos ou

fatos inquinados de ilegais, ilegítimos ou antieconômicos, que resultem em prejuízo ao

erário, apuradas através das auditorias, sob pena de responsabilidade solidária, além de

indicar as soluções;

XVIII – verificar a implementação das soluções indicadas;

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XIX – criar condições para atuação do controle externo, supervisionando e auxiliando as

unidades executoras no relacionamento com o Tribunal de Contas do Estado - TCE, quanto

ao encaminhamento de documentos e informações, atendimento às equipes técnicas,

recebimento de diligências, elaboração de respostas, tramitação dos processos e

apresentação dos recursos;

XX – orientar e expedir atos normativos para os Setores e Secretarias;

XXI – participar continuamente de treinamentos, seminários, cursos e palestras que tenham

como objetivo o aperfeiçoamento dos membros que fazem parte do Sistema de Controle

Interno;

XXII – verificar a exatidão e a fidelidade das informações, e assegurar a observância de todos os

dispositivos constitucionais, especialmente os dos relativos aos incisos I a VI, do art. 59, da

Lei Complementar n° 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal;

XXIII – verificar através das diversas unidades da estrutura organizacional, a observância à

legislação e às normas gerais que regulam o exercício das atividades auxiliares;

XXIV – controlar o uso e guarda dos bens e pertences do Município, efetuado pelos órgãos

próprios;

XXV – verificar o controle orçamentário e financeiro das receitas e despesas, efetuado pelos

órgãos dos Sistemas de Planejamento e Orçamento, e de Contabilidade e Finanças;

XXVI – manifestar-se, quando solicitado pela administração, acerca da regularidade e

legalidade de processos licitatórios, sua dispensa ou inexigibilidade e sobre o cumprimento

e/ou legalidade de atos, contratos e outros instrumentos congêneres;

XXVII – revisar e emitir parecer sobre os processos de Tomadas de Contas Especiais,

instauradas pela Prefeitura Municipal, inclusive sobre as determinadas pelo Tribunal de

Contas do Estado - TCE;

XXVIII – representar ao TCE, sob pena de responsabilidade solidária, sobre as irregularidades

e ilegalidades que evidenciem danos ao erário não reparados integralmente pelas medidas

adotadas pela administração;

XXIX – emitir parecer conclusivo sobre as contas anuais prestadas pela administração;

XXX – elaborar seu regimento interno, a ser baixado por Decreto do Executivo;

XXXI – desempenhar outras atividades estabelecidas em lei ou que decorram das suas

atribuições.