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CIRCULAR - 00- Instituto de resquisas e hperimentação Agropecuárias do Norte (IPUN) NO. 11 JULHO DE 1968 Os calcários do Estado do Pará e suas possibilidades de utilização na calagem dos solos Q.I. GERALDO DE ASSIS GUIMARAES Técnioo do IPEAN Q.I. JOS~ MARIA SANTANA SANTOS Técnico do IDESP - Trabalho apresentado no XI CONGRESSO BRASILEIRO DE CIíl:NCIA DO SOLO, rea- lizado em Brasília no período de 17/7/67 a 27/7/67. 1968

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CIRCULAR

- 00-

Instituto de resquisas e hperimentação Agropecuáriasdo Norte (IPUN)NO. 11 JULHO DE 1968

Os calcários do Estado do Paráe suas possibilidades de

utilização na calagem dos solos

Q.I. GERALDO DE ASSIS GUIMARAESTécnioo do IPEAN

Q.I. JOS~ MARIA SANTANA SANTOSTécnico do IDESP

- Trabalho apresentado no XI CONGRESSOBRASILEIRO DE CIíl:NCIA DO SOLO, rea-lizado em Brasília no período de 17/7/67 a27/7/67.

1968

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Ministro: Ivo ARZUA PEREIRA r..ESCRITÓRIO DE PESQUISAS E EXPERIMFNT AÇÃO

Diretor Geral: AIRTON ZANON

INSTITUTO DE PESQUISAS E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIASDO NORTE

Diretoria:

Diretor: ALFONSO WISNIEWSKIDiretores Substitutos: VlRGfuo F. LmONATl

lTALO CLAUDIOFALESI

Comissão de Coordenação de Trabalhos de Pesquisas :Alfonso WisniewskiEurico PinheiroVirgílio F. LibonatiNatalina Tuma da PonteFernando Carneiro de AlbuquerqueItalo Claudio Falesi

Serviços de Pesquisas Biológicas:Seção de Botânica AgrícolaSeção de FitopatologiaSeção de Cereais. e LeguminosasSeção de Estimulantes e LactííerasSeção de Oleagínosas e Pimenta do ReinoSeção de Diversas CulturasSeção de Sementes BásicasSeção de HorticulturaSeção de Zootecnia e VeterináriaSeção de Entomologia

Serviços de Tecnologia e Engenharia Rural:Seção de Tecnologia RuralSeção de SolosSeção de Engenharia RuralSeção de Clirnatologia

Õrgãos Auxiliares:Seção Técnica AuxiliarSeção de Estatística e Economia RuralSeção de Documentação e DivulgaçãoBibliotecaSeção de Administração

Estações Experimentais:Estação Experimental de Pedreiras - Pedreiras. - MA.Estação Experimental de Porto Velho - Porto Velho - RondôniaEstação Experimental do Baixo Amazonas - Maicuru - PA.Estação Experimental do Alto Solimões - Tefé - AmazonasEstação Experimental de Manaus - Manaus - Amazonas

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..CIRCULAR

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rnSliíMode_a t Expcrimcntação Agropccuárias do Norte (IPEnN)JULHO DE 1968

Os calcários do Estado do Pará'r e suas possibilidades de

utilização na calagem dos solos

Q.I. GERALDO DE ASSIS GUIMARAES -.Técnico do IPEAN

Q.I. JOSÉ MARIA SANTANA SANTOSTécnico do IDESP

- Trabalho apresentado no XI CONGRESSOBRASILEIRO DE CI1!:NCIADO SOLO, rea-lizado em Brasílla no período de 17/7/67 a27/7/67.

1968

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1~"Rei'mpressão: EMBRAPA - CPATU - 1980..~.

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1. INTRODUÇAO

De maneira geral, pode-se afirmar que os solos do Estadodo Pará são ácidos, com pH variando entre 4,0 e 5,5 (comexceção das Terras Roxas, Solos Calcimórficos e Terra Pretado Idio ) . Possuem fertilidade natural muito baixa, princi-palmente em função dos reduzidos teôres de nutrientes queapresentam. Consequentemente, na maioria das vêzes, comomedida conveniente para o desenvolvimento de atividadesagropecuárias, devem ser efetuadas a calagem e fertilizaçãodos solos respectivos.

No entanto, surgem dificuldades quanto à generalizaçãodessa medida, (fundamentadas principalmente no elevado prê-ço aquisitivo de materiais corretivos e fertilizantes, no Estado,por serem até hoje, os mesmos importados do sul, nordestedo País e também do estrangeiro.

Considerando esta situação, o Govêrno do Estado do Pará(IDESP-GEGM) criou uma nova estrutura que visa a trans-formar a fisionomia dêste problema, através da pesquisa geo-lógica sistemática que está sendo efetuada, em algumas zonasfisiográficas do Estado, no sentido de avaliar a reserva po-tencial em calcário, a fim de orientar e incentivar possíveisinvestimentos industriais que possam traduzir o aproveita-mento racional das jazidas estudadas e selecionadas.

Até o momento, revelam-se perspectivas promissoras, doaproveitamento racional de algumas ocorrências de caleáriono Estado, o que traz a segurança de poder afirmar-se que,num futuro próximo, o Govêrno do Pará poderá ter solucio-nado tão importante problema, com reflexos altamente po-sitivos para a agricultura regional.

2. O CALCARIO COMO CORRETIVODA ACID1l:S DOS SOLOS

2 . 1 - Acidês dos solos :

o calcário é utilizado frequentemente, em trabalhos agrí-colas, como agente neutralizador da acidês dos solos. Sob

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o ponto de vista edafológico, a acídês assume uma impor-tância capital, já que o pH influencia diretamente no desen-volvimento das culturas (7). No entanto, deve-se destacarque, o PH do solo representa somente um fator no conjuntode condições que permitem o desenvolvimento das plantas.

De maneira geral, costuma-se citar como principal fontede acidês dos solos: humus ou matéria orgânica, ácidosinogârnicos, dióxido de carbono, sais ácidos solüveís, óxidoshidratados de ferro e alumínio e argilas silicoahuninatos (8).

A acídês potencial dos solos é estreitamente relacionadacom o teôr de alumínio trocável existente. Em soluçõesmuito ácidas, o alumínio existe formando um composto decoordenação -6Al (H20) 6. Quando o pH é elevado formam-secations hidroxi-aluminicos mono ou dí-valentes, pela perdaem um ou dois grupos de ions H+ formando OH-, tambémpodendo ocorrer troca de uma molécula de água por um ionoxidrila.

As três espécies de cations são absorvidas pelos comple-xos de troca de argila do solo. Com o aumento continuadodo pH ocorre uma perda de um ion H+, no terceiro mol deH20, formando-se finalmente A1203.3H20. Através de al-guns trabalhos específicos, costuma-se afirmar que, a preci-pitação do hidróxido de alumínio pode ocorrer em pH-4, po-rém o seu valor exato varia através da influência de concen-tração iônica na solução, densidade da carga no mineral deargila, e os tipos de ions existentes (8) .

Nos solos ácidos, o alumínio acima de determinado limite,apresenta elevada toxidade para as plantas, razão por que,frequentemente, efetua-se a calagem dêsses solos, visando so-bretudo a inativação dêste elemento (3).

2 .2 - Características e classificação dos calcários:

Pesquisas atuais levam a afirmar-se que o calcário podeser composto de quatro minerais: calcíta, aragoníta, dolo-mita e magnesita. O único ponto ainda não esclarecido re-side no fato da dolomita ser um carbonato duplo de cálcio

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•, e magnésío ou uma mistura puramente mecânica de calcítae magnesita. Como curiosidade científica, pode ser citadaa presença de waterita, ou CaC03gama que ocorre na nature-za. Porém, êste mineral não tem significação comercial, pos-suindo grande instabilidade, transformando-se em calcita poraquecimento ou quando submetida a condições de saturaçãode umidade (2).

A composição dos calcáríos varia principalmente emfunção dos seus respectivos teôres de cálcio e magnésio.:€ste fato ..propicia o aparecimento de várias classificaçõesdêsses corretivos, de acôrdo com asutllizações que lhes vãoser destinadas. Entretanto, para o Uso do calcário na ca-lagem dos solos, parece ainda não ter sido padronizada, noBrasil, alguma classificação correspondente.

A fim de atender às necessidades do presente estudo foiestabelecida uma classificação dos calcáríos, de acôrdo coma variação dos teôres de cálcio e magnésío respectivos. As-sim, considerou-se, como Base para o cálculo, um calcáriocontendo teôr médio de 3% de insolúveis.

Classificação dos calcários para uso na calagemdos solos

TI P O % % % %CaO * CaCÜ13*. MgO* MgC03··

-----_ ..

Calcário calcítico 51,0 90,0 2,5 5,0Calcárío hípo-magnesiano 51,045,0 90,080,0 2,5 7,2 5,015,0Calcárío meso-magnesiano 45,040,0 80,071,0 7,211,5 15,024,0Calcário hiper-magnesiano 40,035,0 71,062,0 11,515,8 24,033,0

35,00 62,0 15,8 33,0

OBS.: A soma dos teôres de insolúveis e demais componentes atinge a cincopor cento.

Esta classificação aplica-se a calcários de boa qualidade dispo-níveis no mercado. Para calcários argilosos ou arenosos - dentrode determinados limites - esta classificação também poderá ser uti-lizada, desde que se façam as adaptações necessárias.

---( • ) - Cálcio e magnésío totais, calculados como óxidos.( •• ) -. Cálcio e magnésio totais, calculados como carbonatos.

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2.3 - Capacidade total de NeutraIízação (CTN)

1tste índíce depende diretamente da quantidade de ácido .'que uma unidade de pêso do calcárlo poderá neutralizar.Lõgicamente que esta propriedade deve ser relacionada tãosõmente à composíção molecular dos calcãríos, excluindo-seos contaminantes inertes como a argila. A CTN é medidaem laboratório, por títulação com ácido padrão. Inicial-mente, atribue-se um valor arbitrário de cem (100) para oCaC03 puro. Assim, por exemplo, calcários calcítícos deverãopossuir CTN a partir do valor noventa,

No entanto, verifica-se que, em face do carbonato deapresenta um valor teórico mais elevado da capacidade totalmagnésío possuir pêso molecular inenor que o do CaC03,de neutrallzação. Pràticamente porém, consideram-se os va-lôres iguais. Como exemplo da aplicação dêstes conceitos aalguns materiais corretivos da acídês do solo, temos :

M AT"E R IA L CTN%

Carbonato de cálcio (CaC03)Dolomita ]CaMg(C03)2[Hidróxido de Cálcio [Ca(OH)2]óxido de cálcio (CaO)eilicato de cálcio (CaSl03)

10010916317986

2 .4 - Dimensão das partieulas dos calcárlos:

1: um fator importante e que ínfluençía diretamente naação efetiva dos calcáríos usados na calagem dos solôs.

Em tese, pode afirmar-se que quanto menor fôr o ta-manho das partículas de um calcárío, maior será a rapidezcom que o mesmo neutralizará a acidês do solo, o que deve-selõgicamente ao aumento respectivo da superfIcle de contacto.

No; entanto, verifica-se que, acima de determinado grau

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de pulverização, o comportamento do calcário como agenteneutralizador da acídês, não se modifica sensivelmente.

Assim é que, deve-se dar preferência a utilização nossolos, de calcáríos que apresentam, na sua composição gra-nulométríca, uma distribuição racional e efetiva de partículasfinas e grossas (8).

Desta maneira, aconselha-se (a exemplo do que é ado-tado em grande número de Estados da América do Norte) quesejam padronizadas para o Brasil, as seguintes normas :

- o calcárío deve passar completamente por uma peneirade 20 mesh (abertura 0,84mm).

- um teôr mínimo de setenta e cinco por cento do cor-retivo, deve atravessar peneira de 100mesh (aber-tura 0,149mm) .

2 .5 - Seleção e utilização econômica:Na seleção e utilização econômica de calcáríos, para uso

na calagem dos solos, deve-se considerar, comparativamente,as seguintes características: valôr de neutralização, teôresde cálcio e magnésio, grau de pulverização e reatividade, como prêço de venda no mercado. 11: oportuno destacar que umcalcárío magnesiano ou dolomítico, quando aplicado ao solo.age de dois modos diferentes: neutralizando a acidês e fer-tilizando o solo (em termos de cálcio e magnésio) .

Para solos deficientes em magnésio, esta medida pareceser a mais viável, sob os pontos de vista econômico e agrícola.No entanto é preciso sempre orientar o uso do corretivo, nosdados fornecidos pela análise química do solo, a fim de seevitar que, pela incorporação de excesso de magnésio, venhama surgir deficiências fisiológicas dos elementos menores nasplantas.

3. AREAS DE OCORR~NCIAS NO ESTAI)O DO PARA3 .1 - Considerações Gerais :As ocorrências de calcárío no Estado do Pará estão dis-

tribuídas geogràf1camente por diferentes zonas Físíográfícas ,Do que se conhece atualmente, pode-se mencionar:

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- Zona do Baixo Amazonas:

No Município de Monte Alegre, cidade de Monte Alegre.à margem esquerda do Rio Amazonas. Encontram-se de-pósitos significativos na Colônía Montenegro, cujas reservasforam calculadas em trinta milhões de toneladas (1).

As camadas calcíferas de Monte Alegre são referidas naliteratura geológica como pertencentes ao Carbonifero Supe-rior - Formação Itaituba (vide mapa anexo).

- Zona do Tapajós :

No município de Itaituba, em locais situados na cidadedo mesmo nome, em Monte Cristo, Santana e no Igarapé BomJardim. Nessas áreas encontram-se depósitos significativos.não tendo sido, até o momento, o seu potencial, embora se-jam conhecidas e mencionadas desde 1898, por vários geó-logos, entre outros PEDRO DE MOURA (1932); SALUS-TIANO OLIVEIRA SILVA (1951:1952); G. G. KREMER(1956).

Essas ocorrências calcíferas são referidas na bibliografiageológica, como pertencentes ao Carbonifero Superior-For-mação Itaituba.

- Zona do Planalto:

No Município de Santana do Araguaia na Fazenda San-ta Fé. A literatura geológica - mesmo as mais recentespublicações - nenhuma referência faz a es~a ocorrência, oupossibilidades de ocorrências significativas nesta área (videMonografia n? XIX da DGM do Departamento Nacional daProdução Mineral - 1966). Nêste trabalho, esta área estáenquadrada, geologicamente, em terreno Pré-Cambriano -Série Tocantins. Esta série apresenta, em seu perfil estra-tigráfico, quartzitos com delgadas lentes de calcário.

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- Zonas Bragantina e Salgado (Região Norte - Pará)

Foram localizadas várias ocorrências nessas áreas. Nomunicípio de Capanema, em vários locais pr6ximos à cidadedo mesmo nome, apresentando destaque a ocorrência que es-tá sendo explorada pelo fábrica de Cimento Portland Comum,alí instalada.

No município de Nova Timboteua, onde situava-se oCampo Experimental do Ministério da Agricultura no mu-nicípio de Primavera, em Quatipurú, e Ilha de Fortaleza.

No município de Salin6polis, na cidade do mesmo nome.No município de Marapanim, no Igarapé Grande.No município de Bragança, na Colônia Montenegro e

Vila de Piabas.No município de Santa Izabel dopará, em Carapurú.As ocorrências calciferas denominadas Formação Pira-

bas e situadas na Região Nordeste do Pará, são provenientesde sedimentos terciários marinhos fossillferos, lançados nacoluna geol6gica, no mioceno inferior, tendo sido originadodo antigo mar de Pirabas.

Deve-seressaltar que estas ocorrências estão situadas sobos sedimentos continentais da Formação Barreiras (6).

3 .2 - Perspectivas atuais e futuras:

o govêrno do Pará, através do IDESP-GEGM, vem de-senvolvendo um trabalho intensivo de ocorrências calcárias,em todo o Estado, detendo-se particularmente na Região Nor-deste paraense, p<j>rser a que apresentá condições sócio-eco-nômicas mais significativas. Nessa área foram selecionadasalguns afloramentos, para estudo de detalhe, inclusivecubagem.

Estas atividades têm, por finalidade principal, obter da-dos que orientem a exploração industrial dos calcários. .Em

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Monte Alegre, está em fase final de estudos, a implantaçãoda Companhia Agro-Industrial de Monte Alegre, a qual visa,além da produção de cimento Portland do tipo Comum, aexploração de calcárío para fim agrícolas.

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4. CONCLUSõES

Existe grande necessidade de serem padronizadas, paratodo o Brasil, normas que regulem a avaliação da qualidadede um calcário que seja destinado à calagem dos solos. Co-mo contribuições específicas do presente trabalho, ressaltam-se a classificação e recomendações sôbre o grau de pulverí-zação dos mesmos.

Embora as atividades de pesquisa geológica sôbre os cal-cários do Estado do Pará estejam em fase preliminar, pode-seconcluir que as Zonas Bragantinas e do Salgado apresentamatualmente melhores condições para o selecionamento de'azidas de calcários calcíticos e magnesianos como matériaprima para uma indústria de corretivos.

As ocorrências de Itaituba ,e Santana do Araguaia pos-suem calcários dolomítícos, razão J por que deverão merecerespecial atenção do Govêrno do-Estado, no sentido de seremestudadas convenientemente.

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5, SUMARIO

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Inicialmente os autores apresentam e discutem aspectosimportantes relativos à acidês dos solos, característícas eclassificação dos calcáríos ,

l!:sugerida adicionalmente a adoção de uma classificaçãode calcáreos baseada nos teôres totais de cálcio e magnésio.Complementarmente, também são apresentadas normas re-lativas ao gráu de pulverização dos corretivos.

Os autores, no presente trabalho, evidenciam a necessi-dade de serem padronizadas, no Brasil, normas relativas àavaliação de calcáríos usados na ealagem dos solos.

Finalmente são mencionadas ocorrências de calcários noEstado do Pará, principalmente nas Zonas Bragantina e doSalgado, bem como depósitos de calcáríos dolomíticos emItaituba e Santana do Araguaía ,

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6. SUMMARY

At first the authors presents and díscuss importantsquestions related to soil acidity, caractheristics and c1assi-fication of limestones.

Is suggested a limestones classification based in calciumand magnesium oxides contents. As complement adotion ofa rule for particle size of limestones is presented.

The authors put in evidence the necessity or standar-dization of general rules in Brazil applied to the evaluationof limestones used in soíl liming.

Are mentioned limestones occurences in state of Pará-Bragantina and Salgado Zones.

Finally are reported deposits of dolomitic limestones inItaituba and Santana do Araguaia.

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7. AGRADECIMENTOS

Os autores externam os seus agradecimentos aos Dr.ALFONSOWISNIEWSKI, Diretor do IPEAN e Dr. ADRIANOMENEZES, Secretário Geral do IDESP, pela colaboração pres-tada à publicação do presente trabalho.

Também agradecem a contribuição do Dr. VIRGILIOFERREIRA LIBONATI, técnico do IPEAN, na parte referenteà redação final dos textos.

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N .o 9) - DA PONTE, Natalina TumaInfluência do estêrc., de Curral e da calagem na produção deFeijão Vigna (Oow-Pea) em latosolo amarelo da Região de Be-lém, 1964.

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AVULSOS

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Capim Br aquiaria .FAiESI, Italo Cl.iudie

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CONDURU, J. M.A Produção de Semente de J uta, 1965.

PINHEIRO, EuricoPropagação Vegetativa da Castanheira.

WISNIBWSKI, Alfonso e LIBONA TI, Virgílio F.Alguns Aspecos de Alimentação na Amazônia, 1967

WISNIBWSKI, Alfonso e LIBONATI, Virgílio F.

Projeto de Agricultura para Produção de Alimentos como Su-porte do Desenvolvimento da Amazônia, 1966.

O IPEAN E A PESQUISA AGROPECUÁRIA NACIONAL, 1967.PESQUISAS AGROPECUÁRIAS NA AMAZÔNIA, 1967.PEREIRA, Francisco Barreira e XA VIER, Terezinha Moreira.

Boletim Agrometeorólogico, 1968.GUIMARÃES, Geraldo de Assis e CONDURU, 1. M.

Aspectos Preliminares da Industrialização do Lixo da Cidadede Belém 1966.

ALBUQUERQUE, Milt'Ün e LIBONATI, Virgílio F.Hisrorico do IPEAN, 1964.

SÉRIf.: SOLOS DA AMAZÔNIA N. o 1 - Solos da Estação Experimental .de Pôrto Velho - T. Federal de Rondônia ,

ÇOMUNICADOS

N.O 1)

N.O 2iN.o 3)

4)

N.O 5)

N.O 6)N.o 7)

N.o 8')

N.O 9)N.a 10)

N.o 11)

- Resultado de Experimento Agrícola - FEIJÃO.

- Resultados de Experiment'Ü Agrícola - ARROZ.

- Contrôle l.eitiero Quantitativo e Qualitativo do Plantel de "BúfaloPreto, Leiteiro e Manso" da Estação Experimental de Be-lém OPEAN).

Podridão das Raízes e do Pé da Pimenta do Reino.

- Contrôle da doença Que ataca as Fôlhas de Pimenteira, denomi-nada "Queima do Fio" (Pellicularia koleroga = Corticiumstevensii) .

- Resultados de Experimento Agrícola = MILHO.

- Resultados de Experimento Agrícola - FEIJÃO COW-PEA(Gênero Vigna)

- Considerações sôbre Solos de Terra Firme da Amazônia.

- Murcha Bacteriana das Solanáceas, no Estado do Pará.- Doenças da Folha do Tomateiro, que ocorrem no Pará.- Situação atual dos estábulos e granjas responsáveis pelo abaste-

cimento do leite "In Natura" em Belém .

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COMPOSIÇAO QUIMICA DE CAlCARIOS DO ESTADO DO PAU

"NEXO J

,.. I P='I'~'Ú'I I M~ IAI\ F.~O, I ILCX:ALIZACAQ '" CLASSIFlCAÇAO ANALISTA COLETOR OBSERVAÇOESam~tn C.O

nlbro

Ilha de Fortaleza, oeste- Guilherme O. da SUVR10 Ptrabaa, Munic1plo de Geraldo Guimarães Jaú M. 8, SantosPrimavera. 41,65 .... 47," 3,"" 1,01 1,82 Calcârio ntpo-magnesteno IPEAN - 19&6 Benedito Silva, OtAvioIlha de Fortaleza. Real· Ferrelr. e Pedrodêncla, Municfplo de Prl- Loevesteln Material misturadoraavere . 37,H 11,83 46,52 O,IH 1.2" ',04 CalcArlo calciUco Idem idem com argUa.Ilha de Fortalna. ReaJ-dêncíe, Municfpio de Prl· Material misturadomavera. 38.80 17,41 se,7. 0,82 0,75 3,34 com argila.19arapl Grande, RIo Ca-Jutuba. Marapanlm. 41,23 IO,<l9 20." 15,21 O." 2,85 Cald.rto hipe-T magne.slano ~teriaJ. rn1sturado

Munidplo de SaUn6polla 40.85 8,78 48,51 O." 1,38 2,55 Calctrlo eercíuco com argila e &rela.

Furo de Baunilha Oran- Material misturadode, Munlclplo de Prima- com grande quanU-vere 30,55 36,64 2e,18 3,68 o.er 2,44 dade de'aralla,Estação Experimental, Nova Timboteua. Fundo doPoço. ,,\unlcipl0 de Peí-xe-Boi. 39,92 8,78 48,30 0,'17 2.08 2.10 Cald.lio cereíncoFazenda Santo Antlmlo,Sitio Cassiano. Muntei-pio de Peixe-Boi. 40,53 4,28 48,87 0.92 1,3& 3.0&Ca!elra. CéUa Lobato, Mu- Mat".rial místuradcniciplo de Capanema. 40,85 12,33 43,18 I." 1,87 0.82 calcirlo ceícttíec com argUa.

10 Rodov1a Belém-Bragança(PA-2S) km 138 - Qua-trc Bocas - Município de- Material misturadoCapanema. 39,40 ",23 43,81 1,03 0,41 2,11 com argUa.

11 lnhangapi _ MunJciplode Castanhal . 41,95 4,90 48,&2 2,81 1,18 0,93 Calwlo hipo-magneslano

12 • Igara~ Caraparu. Mu-Calcálio meso-magnesianoniclplo.."e ata. Imbel. 44," 0,21 48,57 1,28 0,21 0,10

ia Quatipwú, Furo 1, Pro-fundidade: 2.7 m. 41,18 8,92 42." 1,35 1,04 1.06 Caldrlo bípo-megnesteno

1. Quatipurú. Furo 1. Pro-fundldade: 3,6 m. Munl-clp10 de Prtma.ear. 41,56 8,15 42,114 .... 2." 0,'13

•• Quatipuril, Furo I, Pro-tund.k\ade: 5,0 - Muni- Material .misturadocipio de- Prtmavera, 37,M 18,9'l se,41 1,15 2,47 1.03 com argila,

li QuaUpurú, Furo S, Pro-fundidade: 1,8 m. Muni-cipio de PrlmaveTa. 38,3& 18,U 38,31 '.04 0,5'7 I,OS

17 QuaUpurU, Furo 3, Pr0-fundidade: 2,8 m. Muni·cípio de Prlmuera, 38,3'7 15,80 39,48 4,82 0,21 1,23

18 QuaUpur\l, Furo 8, pro- Material misturadofundidade: 1.4 m. Munl- com grande quenu-cipl0 de Primavera. 27,19 ..... 17,58 2,75 O." &,41 dade de argila.

" QuaUpuru. Furo 5, Pro- Material rni&turadorundidade: 2,8 m. Munl- com grande quantl-clplo de Primavera. 27,45 ...... 1'7,10 2,'73 0.38 5,30 dade de argila.

20 Quatlpurú. Furo 8. Pro-fundidade 3,8 m. Muni· Material mJsturadocípio de Primavera. 33,&4 18,28 ...•• 1,04 1.04 O," Calculo calcttico com argila

21 Piabu. Nunleiplo de Bra-Calúrlo meso-megnestenogança. 41,93 3,2S 37,'1S 11:n 1,03 4,78

22 Plabas, Munlciplo de Bra-lança. 41,00 3.50 51,50 0,52 2,75 0,50 CalcArio calcltlco

23 Camplnho Pôço : Profun-didade 1,0 m Municlplo Material misturadode Bragança. 35,46 18,64 41,'71 1.38 0,43 2,38 com argila.

2. Camplnho Póço. Profun-didade : 3,0 m. Munlciplode Bragança, 42.38 3,93 51,78 0.50 0,91 0.52

•• Nova Cantndé - Munid·pio de Bralança. 41.10 5,10 49,2'7 O." 0.50 2,95 Manoel Delgado•• ltaituba, B a I a o Ama- Rhajo",nu. ••. 50 3.10 30,40 !tUO 1,.5 1,01 Calclrto dolomltico... Puenda Santa Ft - Mu·nicfplo de Santana doAraguaia 44,70 2.50 34.30 14,88 1,10 1.90 Italo Faleâ

, ~ •. r- ..•~.;.. •..-1)"pI ••·••• da ._"" •••.•• M•.n't no "",,,•••,, tjudofo

~ :'.I~.,~,. .

'~~E BRAP~\

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E R R A T A'.

pAGINA

pagopagopago

6-4a 1inha6-8ª linha6-18~ 1inha

ONDE ESTA ESCRITO LEIA-SE

1968 8elém-Pará1968

PH pHinogârnicos -inorganicosabsorvidas adsorvidas

Capa

pago 7 - classificação dos calcários

~ ~ MªO ~.TI PO CaO CaC03 MgC03

Calcário calcítico + 51,0 + 90,0 + 2,5 + 5,0Calcário hipo-magn~ 51,O + 45,0 90,0 + 80,0 2,5 + 7,2 5,0 +15,0siano.Ca 1cá rio meso-magn~ 45,0 + 40,0 80,0 + 71,0 7,2 + 11,5 15,O +24,0siano.Calcário hiper-ma-

gnesiano. 40,0 + 35,0 71,0 + 62,0 11,5 + 15,8 24,0 +33,0

Ca 1cá rio dolomítico + 35,0 + 62,0 + 15,8 +33,0

pago 8 1inhas 11 e 12 estao trocadas

,-anexo 3 - amostra 12 % perda ao rubro 44,64 43,94anexo 3 - amostra 26 % perda ao rubro 44,50 43,80anexo 3 - amostra 27 % perda ao rubro 44,70 43,90