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Os Bra~ileiros de Toma-Viagem no Noroeste de Portugal

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Entre Portugal e Brasil:

Ficções e Realidades

A relação entre os dois países e os dois povos plasmou-se em múltiplos registos, tendo

suscitado a escriia de experiências diversas, ora reais ora ficcionadas.

O emigrante port~igiiês que buscava fortuna no Brasil e regressava enriqiiecido i terra natal,

sugeriri desde logo à literatura portuguesa textos mordazes e personagens estereotipadas. A

representação mais recorrente desse novo tipo social veiculava a imagem de homens que

exibiam a riqueza receiite com ostentação, mas sem conseguir disfarçar a sua imensa boça-

lidade, rudeza de maneiras e fealdade tarito física quanto moral. Filinto Elísio (1731-1819)

foi um dos primeiros a fixar esta visio satírica, narrando num Conto versificado a história

de certo pedreiro da Sainardã que nas Minas extraiu o ouro com que tudo compra quando

retorna à terra - vinhas, searas, casas, móveis, baixelas, brocados e lacaios - menos edu-

cação e boas maneiras.

Com a diversificação das fontes de enriquecimento no Brasil, este tipo setecentista do mineiro

cedeu paulatinamente lugar ao brasileiro - emigrante enriquecido nas fazendas de calé ou

cacau, nas lojas de fazendas ou secos e inolhados, nos sertões diamantíferos da Baía - e que

o romantisino elegeu como iiina das suas personagens mais risíveis e inescrupulosas.

É comum considerar-se que Carnilo Castelo Branco foi o escritor que contribuiu decisiva-

mente para a formação daquilo que se convencionou chamar ao mito do brasileiros, aclmi-

tindo-se ou não que a verrina da sua pena se nutria do ressentimento contra o rival impla-

cável, Manuel Pinheiro Nves, um brasileiro, justamente. Não obstante estudos recentes

defenderem que na extensa prosa camiliana a representação do brasileiro tem leituras plu-

rais e por isso também o reverso da medalha, o escritor criou personagens que desfilam em

inúmeros romances e se iinpiiseram no imaginário colectivo pelo seu recorte caricatura1 de

brasileiros torpes e lrurlescos, ávaros e vingativos. Eles deram-lhe título a algumas obras -

Os Brilhantes do Brasileiro (1869) e A Brasileira de Prazins (1882) - mas emergem aos

magotes, com mais ou menos protagonisino, em muitas outras como O quefazem Mirllzeres

(18.58). Anos de Prosa (1863), O Esqueleto (1865), Eusébio Macário (1879), A Corja

(1880), ou ainda em várias 1Vouelas do Minho (1875-1877).

4lkrre ira de Cnslro Er~zi~raiitcs Lisboa, Bibliotcca Nacional [Cat. n." 351

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Júlio Dinis assinalou a presença dos brasileiros no Porto em Uma Familia Inglesa (1868),

mas no mesmo ano contribuiu também para a fixação do tipo do brasileiro minhoto, novo-

-rico e vilão, através das personagens de Eusébio Seabra e siia prole em A Morgadinha dos

Canauiais. A figura tornava-se tão apetecida, tão fácil de moldar e pronta a arrancar reac-

ções ao público que não podia deixar de subir ao palco: Mendes Leal escreveu O Tio André

que vem do Brasil, e Sá de Albergaria compôs O Brasileiro Pancrácio, uma opereta

cómica que no virar do século provocou estrepitosas ovações nas plateias portiienses. De

emigrantes portugueses no Brasil tinham iambém tratado as peças de Gomes de Amorim

que em 1837, com dez anos de idade, tinha seguido esse mesmo destino sofrendo a cruel

experiência de imigrante na Amazónia; regressado à pátria, escreveu Aleijües Sociais,

representado sob o título A Escrauatura Branca que versava o tema do emigrante luso

explorado pelos seus próprios patrícios, e Ódio de Raça, só publicado em 1869, mas repre-

sentado na década anterior.

. Nas Farpas (1872) Eça de Qiieirós deu conta da hilaridade qiie a personagem do brasileiro

continha, afirmando que .o pobre brasileiro, o rico torna-viagem, é hoje, para nós, o

grande fornecedor do nosso riso*, e lembrava a dualidade hipócrita de que era alvo, sendo

tratado na imprensa por .nosso irmão de além-mar. e por xmacacon nas cavaqueiras

informais. Por sua vez, Ramalho Ortigão, ao respigar os vários quadros da vida nacional,

fixou a mira nos inúmeros minhotos andrajosos que partiam para o Brasil, dos quais, só

algiins, vinte ou trinta anos volvidos, regressavam ricos e pejados de lembranças tropicais,

passeando no Porto as roupas caras e vistosas. Para este escritor, quem emigrava para o

Brasil era o filho esperto do lavrador que «ou rebenta por lá, e ninguém mais sabe dele, ou

vem rebentar à terra, e é o Biscondea (Álbum de Cosl~tmes Portugueses, 1888). Transpondo

o cenário para a capital, Fialho de Almeida tamhém pintou os brasileiros, com uma paleta

mesclada de iicção e realidade, no conto O Tio da América (1881), e nas crónicas Lisboa

Calante (1890) e Os Gatos (1889-1894).

Mas por finais da centúria alguma coisa mudou na representação do brasileiro. Não se

pretendia ainda desmistificar a vida árdua de emigrante cujo corpo escangalhado resistia

por antevisão do balsâmico regresso, aspirando ao casamento e sonhando com uma vida

coiifortável que podia até passar pelo restauro de gosto duvidoso do solar dos antigos

fidalgos, irremediavelmente descapitalizados; no entanto, esse homem rude podia ser

profundamente generoso e a sua alma nobre incapaz de qualquer falcatrua, traição ou

ardil. Assim era O Brasileiro Soares (1886) que Luís de Magalhães não quis publicar sem

submeier a prefácio do mestre Eça de Queirós. Este acedeu e explicou o que o romance

produzira: uma verdadeira reabilitação social, a humanização do brasileiro. Todavia, já

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cinco antes Gomes de Amorim tinha criado um brasileiro virtuoso e humano, o Domingos

Rosmaninho, personagem do romance As duasfiandeiras.

Não obstante estas reabilitações pontuais, a intenção caricatiiral de sabor oitocentista

perdiiroii e encostou-se à ficção romanesca de Aquilino Ribeiro, nomeadamente no conto

A Eleição de Sua Senhoria e sobretudo na novela As Minas de Diamantes (1858) que recriava

iun brasileiro retomado, o Dedê, achibante e farsolaa. No mesmo ano da piiblicação desta

obra, Magalhães Basto escrevia no Tripeiro um texto que comprovava a sobrevivência do

estereótipo e cujo título era uma reclamação: Faça-se justiça ao ~Brasileirou que o Roman-

tismo tanto caluniou. Defendendo qtie a caridade e a filantropia foram as .marcantes e nobres

características do caluniado brasileiro do século XiX*, finalizava exclamativamente:

.Abençoado ouro do Brasil, abençoados brasileiros!

Nas primeiras décadas do séciilo XX vislumbraram-se propósitos de ampliar o conheci-

mento recíproco dos dois países; num esforço de esbater o antilusitanismo imperante no

Brasil, a nóvel república portuguesa procurou reforçar os laços de amizade arrelecidos

desde a implantação da república federativa do Brasil, e estimular os intercâmbios ciiltu-

rais. Entre 1915 e 1920 publicou-se a Atlântida: mensário artístico, literário e socialpara

Portugal e Brasil. Esta revista era dirigida naquele país por João do Rio e em Portugal por

Joâo de Barros e afirmou-se então como um periódico autenticamente cuhural, participado

por personalidades rnarcantes de ambos os países e genuinamente empenhado no conheci-

mento mútuo; por estas razões ultrapassou o âmbito quase meramente literário de outras

que a antecederam, nomeadamente A Ilustraçáo Luso-Brasileira (1856-1859) e a Reuista

Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).

Em 1922 Portugal buscava lormas de se associar às comemoraçóes do primeiro centenário

da independência do Brasil; além da viagem aérea entre Lisboa e Rio de Janeiro protago-

nizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a efeméride foi marcada por iima edição

monumental que lembrava o passado comum. Assim surgiu a História da Colonização

Poríuguesa do Brasil, em três volumes, diiigida por Carlos Malheiro Dias, um portuense

qiie no Brasil desenvolveii a actividade não só de historiador, mas também jornalista

(fundou a revista O Cr~lzeiro) e romancista (publicou A Mulata cuja 1" edição portuguesa

data de 1975).

Na primeira metade do nosso século os escritores nacionais testemunhavam outras realidades,

o mito do El Dorado esbatia-se à medida que se impunha a reflexão sobre o dolorbso fenó-

meno migratório, até porqiie muitos dos autores viveram eles próprios a experiência da

emigração brasileira, confrontados com o trabalho braçal ou intelectual. Joaquim Paço

d'Arcos partiu da sua vivência no Rio e em S. Paulo para falar da morte das ilusões em

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Ili6rio drlrlrzi Ernigrarrte (1936). Alberto de Oliveira cornpilou as irripi.essões ele diploiriata

Na Oullu Barzda dr Porlrrgal (1919) e Álvaro Piiito. director da revista A ~írlrlia, assinori

títulos como O Blizsil Actrral (1935) c S. Parilo: Ciclaclc I/rrtigiriosn (1937).

De Ferreira de Castro, irriigraiite adolescente rios seringais cla hiriazóiiia, iinpõe-se a refe-

rêricia a obras qiie versarn o drama do traballio ein tema estraiilia, traçaiido com vigor

dramático persoiiagens pobres c iiiculias: Os Iàiiig,nii/es ( 1 928)., A S r l ~ a (1930) e Itl~titiro

Si~pxrno. A experiêricia de Migiiel Torga i10 Brasil. oiide eritre os 13 e os 18 arios trabalhou

e esiiidou, é evocada rios seus Diários, mas esiá sobreiiido laterite ein A Criação do Milrlrzdo

(1937-1939) e rcflcciida rio T,.aco de Urziüo. Ternas Porlrrgrresr.~ r Rmsi1eiro.s (1955). A

tragédia da eiriigração é ressaltada neste livro que considerou cr1ii.i~ e leviarias as carica-

curas de Carnilo.

Viioriiio Ncinisio dei1 voz a urna ligação siinultaneaineiitc al'cctiva c iiitcleciiial coiii o

Brasil, qiie conlieceu ria qualidade clc confereiicista c professei. visitante de algumas iiiii-

versidades, transposta para obras corno O Segredo de Oirro Preto (1954) ou Ode ao Rio:

A R C rlo Rio de Janeiro, eritre riiuitas outras.

O exílio político no Brasil foi outra foiite dc rima importaiiie prodiição iritelectiial portu-

guesa da 1" metade do século. Corno csqiiecer. por exerriplo, Jairne Cortesão e os estiiclos

historiográ~icos e cartográficos que nesse país desenvolreo~ a partir dc 1940, rias áreas dos

descol~rimentos portrigiieses c roririação territorial, política e ciiltiiral elo Brasil? A Carta cle

Pero I'az de Carr~irrlia é um dos títulos inais conlieciclos deste Iiistoriaclor que 110 Rio ele

Janeiro estudoii e publicou Os Man~rscritos </a Colec~üo dr Arigeli ( I 951 -1 960). Idêriticos

perciirsos de exílio iiessc país fizeram Aiitóiiio Sbrgio c Fidelino de Figueiredo.

Coirio este l~reve roteiro de textos e antores siigere_ O c0111~1exo fenóirierio da eiriigração por-

tuguesa para o Brasil e o seii retorno suscitoii clifererites represeiitações e registos literários,

ao loiigo de sucessivas gerações. Nas suas difcrcriças e ainbi\~alEricias, eles são testemiiiih«s

do desconforto d u n a sociedade que exporta e reintegra os seus fillios, frequentemente tão

desajustados à chegada quai~to à partida.

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BASTO, A. de Magalhães, Fnçn-se j u s t i p ao "Br-asileiro" que o Romantismo ranro cnliiriiou,

.O Tripeiro~, Porto, .i." Série; ri." 8, Dez. 1958, p. 225-228.

CASTRO, AiiíLal Pinta dc, O "Diusileiro" ,ia ficíão cnrniliana, nos Briisilçiros da Erriigraçio.,

Fairialicão, C. M. de Vila Nova de Fainalicáo, 1999, p. 197-205.

C ~ S A R , Giiilhermino, O "Bmsile-i,a"naficção porrugursa. O direi10 e o auerso de uinaperponugeirL-

-tipo, Lisboa, Parcciia A. M. Pereira, I.d.", 1969.

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34 Vitorino Nemésio 35 Ferreira de Castro

EMIGRANTE R O M A N C E

36 Ferreira de Castro

! 'i. :

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O * ~ ~ ~ ~ i I ~ i r ~ , ~ d e T o r n a - V i a g e m t i o \ , I< . i ' i i i i a g i l

37 Jaime Cortesão

14 Cuitu de P61u iír; d~ Cnrrririhu Rio tic JIIIIPUO I.Iv~u> de Porriigiil 1913 Pa1~cl 22 L 14.5 x :3 citi

Lisboa. Blhliolwa haciaiial BK 7967

38 Carlos Maiheiros Dias (dir.) ,

Ilisiório do Coloriirrr~ão Por(qq7'~~a no Rrc~sEl Riu de Juc~rira: Soc. Ed. História da Calar1i7aqia Poi~ugi~esu do Brasil, 19-1 Paprl 38 s 28 x 1..5 cn Lisboa, Bblioieca Naciorrul IIC 8056 A

' . 7%. .., 6 :,i . . . . A ' " .;:$ \ , ,;~.' ' . ' , , . .h"- , . , , '. Jj !I!? :+ , , ,,;

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' , . . . , 8 . .. - >-.. . 3<.-

I ..- .. * FASCICULO I

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39 Camilo Castelo Branco 40 Camilo Castelo Branco 41 Camilo Castelo Branco

CAMILLO C1SWLO BRANW

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42 Eca de Queirós e Ramalho Ortigáo

43 Júlio Dinis

:I .~l0'~f~~/i1lI1(< rim firr,<li.i&

2." rrli<órr. P < ~ T o . Ed. T>~,,t~pxpfiia Jo~rinl do Poixo. 1,872 1'qwl I,i$s>ír. (:olr<:&u Di: Liliuio t;r~rv

44 Alberto d'oliveira

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45 Luís de Magalhães 46 Miguel Torga

T,~tco r/? lirinri. Ti.,ttíir Porlr~g,res#.s .s rWi.c~rilriros Coiml~ra. Goind~rla E d i ~ o i ~ . 1955 Papel 20 x 30 rtii

Purto, Biblioteca I'úbliea >luni<!ipal do Porco. IU!S-XX->\-lh8

Puilo. 5." Stric- Aiio Xl\; X." 8. DPPP~II~XO t 058 Papel 32 r 51 cni

I'orto. Ril,liuiri:ii Píll>lirn 3f1ti1icipal do Poria. P1B1506 1

Faço-rt lurlisi ao ~ B R A 5 1 L E I R 0 , qu* D Romanlirno tanto caluniou i

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48 A Atlântida. Mensário ArtLFtim, Litierario e Soeia1 para Portugal e Brazil

15 dc Derernhn, dr 191.1 Pii,"I 2b x 38,s cri, Pano Hililiirtrcit PÚl,l~ca Aiuniíil~al du Porto. Ti- 1-181

49 Palmatória com a inscrição <Vapor Alves de Freitas*

Filial do Gciilo XIX htl~aca A 1.5 crn !,-R da Pnltneii.a., C;ulcr@o Dr F~anchco Lcitr. de Castro

(Foto: &inu Fwrreiro)

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50 Faqueiro com a inscriçáo *Vapor Alves de Freitas*

c. 1890-111!0 l'iatn (pcualiij 25 çiri

I,&.ca <Ia Pr~lur~ùii (:ol?c& Dlr Prnrrriscu Isitr 'I? castro jFuco. l.uiio Fev~iriioJ

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O s B r a s i l e i r o s d e T a r n n - V i a g e m n n

51. Tabuleiro com a inscrição <Vapor Alves de Freitas,,

Fiiid <I" séctilu XIX Liga ile prata 5 4 ~ 4 2 ~ 1 Çrn

I.cçri da Palmcim, Calerçüo Dr. Francisco Leite de CasLi'o (Foto: Nuno I.'rverci~.o)