os benefícios os quais os servidores podem ter direito (dependendo do seu regime jurídico) são:...
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Os benefícios os quais os servidores
podem ter direito (dependendo do seu regime
jurídico) são:
Adicional por Tempo de Serviço;
Sexta – Parte dos salários;
Licença Prêmio;
Incorporação de Décimos;
Aposentadoria;
Abono de Permanência;
Complementação de Aposentadoria.
A legislação e normas da Contagem de
Tempo deverão ser aplicadas a cada situação
específica.
A CCTS é o principal documento para a concessão
dos benefícios, devendo estar sempre estar atualizada com
todos os eventos da “vida funcional” do servidor, por
exemplo:Férias;Progressões funcionais;Admissões;Rescisões;Coordenação de área;Afastamentos;Faltas;Licenças;Averbações;Inclusões;Transferências e etc.
O modelo da CCTS não deverá ter sua estrutura
alterada, por ser um documento oficial, qualquer
modificação deve ser orientada por este Núcleo Técnico.
Na atualização da CCTS incluir o
enquadramento do Plano de Carreira e
todas as alterações se houver
A Certidão de Contribuição
emitida por outros Órgãos (inclusive
INSS) somente será averbada para fins
de aposentadoria no regime autárquico.
Elaboração da CCTS
A CCTS tem como base para a sua elaboração a
freqüência e os eventos contidos no processo de
admissão.
Estamos apresentando a título de sugestão a
Ficha 100 que é um documento fácil, prático,
elaborado para registrar a freqüência dos servidores
(ausências, afastamentos, férias e demais
ocorrências da vida funcional), a fim de obtermos
um melhor controle dos benefícios a que o servidor tem
direito.
Outra ferramenta que auxilia na elaboração da CCTS, assim
como, na concessão de todos os benefícios é o Quadro de
Faltas. O Quadro define que espécie/tipo de afastamento,
licença ou falta incide na contagem para efeito de
concessão dos benefícios.(Anexo 1)
Identificação Pessoal e Funcional:
Os primeiros campos que constituem a CCTS
referem-se aos dados pessoais e funcionais do servidor
que deverão ser obrigatoriamente preenchidos.
Adicional por Tempo de Serviço:
São preenchidas as datas em que cada adicional
por tempo de serviço foi concedido ao servidor. Os
servidores que possuem o direito a sexta-parte a data
também deverá ser preenchida.
Faltas e Licenças:
Ano a ano nestes campos as faltas e licenças
cometidas/obtidas pelo servidor serão descritas nas
colunas com numerais e no campo de ocorrências/
observações com data e tipo de faltas.
Exemplos: Abonadas: 22/02 e 13/06 Justificadas: 25/09
Inclusão ou Acréscimos:
Estes campos são para descrever a
quantidade de dias que são originários de:
averbações, inclusões e transferências.
E também deverão ser descritos quanto a sua
origem no campo de ocorrências/ observações.
Tempo Líquido Acumulado
Estes campos também deverão ser
preenchidos de acordo com o regime jurídico do
servidor.
Exemplo: Os servidores celetistas
aposentam-se pelo INSS, portanto, não
deverá ser preenchido o campo de
aposentadoria.
CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO:
As informações contidas nesses campos são um
resumo do que foram preenchidos no anverso, a
identificação do servidor, o período trabalhado e a
conversão do tempo de serviço em anos, meses e dias.
Este trecho deverá ser assinado pelo responsável
imediato da diretoria/ seção de pessoal.
CERTIDÃO DE LIQUIDAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
Deverá ser preenchida somente em caso de
aposentadoria no regime autárquico.
As assinaturas na CCTS deverão constar nos locais
indicados no próprio documento, seguidos do
carimbo do responsável.
DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO FUNCIONAL
A declaração de situação funcional também é um dos
documentos principais para a concessão dos benefícios.
Para este núcleo, a declaração tem a função de confirmar a
situação funcional no momento da concessão do benefício,
portanto, é necessário ser atualizada até um mês antes do
encaminhamento do PUCT.
Caso o servidor tenha declarado que percebe
proventos decorrentes de aposentadoria pelo INSS,
deverá solicitar uma declaração (datada e assinada) ao
INSS, em que informe se o tempo de CEETEPS foi
utilizado para fins daquela aposentadoria.
Se o servidor solicitou a aposentadoria e
ainda não foi deferida, o mesmo
deverá apresentar o protocolo, bem
como, assinar a declaração de ciência
do comunicado CRHE nº 06/95 e ofício
circular nº 024/2007 - CRH de
05.07.2007.
ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
O Adicional por Tempo de Serviço, sempre
concedido a cada 1825 dias de efetivo exercício, é
garantido pela Constituição Estadual (C.E./89 - Art. 129).
O adicional por tempo de serviço será calculado
na base de 5% (cinco por cento) por qüinqüênio de
serviço, sobre o valor dos vencimentos, do salário ou da
remuneração. Sua concessão independe de requerimento
do servidor, devendo ser concedido pela autoridade
competente.
Para efeito de adicional por tempo de serviço,
somente poderá ser computado o tempo de serviço
público prestado até 20/12/84, à União, outros estados,
municípios e a suas autarquias, conforme Lei
Complementar nº 437/85.
AUSÊNCIAS
Para as ausências deverá ser dada uma
atenção especial, tendo em vista, que para a
concessão de cada benefício, a mesma apresentará
critérios diferentes na contagem.
Algumas ausências sofreram alterações
com a instituição de determinadas Leis
Complementares. O quadro abaixo discrimina as
faltas alteradas e os seus períodos de vigência para
o regime autárquico.
A PARTIR DE
ANTES DEPOIS
17.10.2000
Falta IAMSPE Falta Médica - L.C nº 883/00
14.04.2008
Falta Médica - L.C nº 883/00
Ausência Médica - L.C nº 1041/08
As faltas IAMSPE e FALTA MÉDICA – L.C Nº
883/00 não se encontravam definidas quanto suas
quantidades no mês ou até mesmo ao ano, mas com a
instituição da L.C nº 1041/08 nos termos do artigo 1º, I:
“deixar de comparecer ao serviço, até o limite de 6
(seis) ausências ao ano, independente da jornada
a que estiver sujeito, ainda que sob o regime de
plantão, não podendo exceder 1 (uma) ao mês”.
A FALTA ABONADA no CEETEPS foi
considerada para os servidores que tinham contrato no
regime da CLT até 31.01.1986 ou no período de
09.03.1993 a 13.07.1994.
Outra alteração que ressaltamos é a Falta Prevista em
Lei outrora usada para Falta Médica no regime da CLT
e atualmente é considerada como FALTA SUS.
Esclarecendo: Averbação ou Inclusão?
Averbação: são tempos de serviços originários de
outros Órgãos Públicos. No caso de órgãos Municipais
e Federais o tempo constante na certidão será contado
somente até 20.12.1984 (Lei Complementar nº
437/85).
Procedimentos:
1) A averbação será computada mediante requerimento do
interessado solicitando a averbação, com protocolo de
recebimento da unidade de ensino;
2) A apresentação da certidão original, não constando que a
referida certidão seja para fins de aposentadoria. A data a
ser considerada será a do protocolo pela unidade.
3) Informar o Órgão expedidor da certidão que o tempo está
sendo averbado junto ao CEETEPS por AR.
Não existe desaverbação de tempo, uma vez averbado
o tempo só sairá do CEETEPS junto com a dispensa do
servidor.
Inclusão: é o tempo de serviço originário de outras
unidades de ensino do CEETEPS.
As inclusões por tempo de serviço são efetuadas mediante
transferência entre unidades do CEETEPS e provimento de
nova função/emprego público ou mudança de regime.
O servidor que exercer cumulativamente cargos
ou funções terá direito aos adicionais por tempo de
serviço, isoladamente, referentes a cada cargo ou função.
Em regime de acumulação, é vedado contar tempo de um
dos cargos/ funções para reconhecer direitos ou
vantagens em outro.
O despacho do adicional por tempo de serviço deverá
fazer parte do Processo Único de Contagem de Tempo
(PUCT).
OBSERVAÇÕES:
1) Para os servidores que possuem dois vínculos, ou
seja, um contrato em ETEC e outro em FATEC,
deverão ser aberto dois PUCT’s.
2) Para os servidores que possuem contrato suspenso
em um dos vínculos poderão utilizar o tempo desta
suspensão no outro vinculo desde que não seja
tempo concomitante.
3) O servidor ao mudar de regime jurídico deverá ter os
seus benefícios anteriores concedidos no novo
emprego público.
4) Adicional por tempo de serviço por período fechado:
este caso abrange aos servidores que estão
afastados de suas secretarias de origem para a
prestação se serviço junto ao CEETEPS. Caso haja
prorrogação do afastamento, deverá ser
providenciado novo ato e conseqüentemente a
publicação do benefício.
5) 4º Adicional por tempo de serviço e sexta – parte
dos salários: o servidor ao completar 20 anos de
efetivo exercício incorporará aos seus vencimentos o 4º
ATS e a sexta parte dos salários, sendo um direito
garantido pela Constituição Estadual de 1989, artigo 129.
6) Concessão de Adicional por tempo de serviço
atrasado: quando a unidade de ensino detectar alguma
situação de ATS ou sexta-parte atrasado, ou seja, a
vigência do benefício tenha excedido a mais de 6 meses,
a mesma deverá elaborar uma justificativa e demais
documentos conforme as orientações gerais de ATS.
Com a instituição da Lei Complementar nº 1044/2008 e a
vista do Ofício Circular nº 13/2009-URH de
27.07.2009, o servidor regido pelo regime da CLT
não fará jus a concessão da concessão da sexta –
parte dos salários.
7) Retificação de adicional por tempo de
serviço: o ato do adicional por tempo de serviço
poderá ser retificado quando apresentar qualquer
tipo de incorreção. Para tanto a unidade de ensino
deverá providenciar um ofício descrevendo o
motivo da retificação, acompanhado do Despacho
correspondente.
8) COMUNICADO CRHE Nº 06/1995: Os servidores
que se aposentarem no INSS e utilizarem o tempo
deste Centro, deverá ser aplicado o Comunicado
CRHE e Ofício nº 024/2007-CRH de 05.07.2007.O
servidor ao solicitar a aposentadoria deverá
preencher a declaração de ciência quanto a
aplicação do referido comunicado.
Os servidores, submetidos ao regime autárquico, e o
servidor celetista cujo contrato de trabalho ocorreu antes de
13.05.74, ou seja, da Lei 200/74 e Despacho do Governador, de 27,
publicado no DOE de 28.02.87, terão direito, como prêmio de
assiduidade, a 90 (noventa) dias de licença em cada período de 5
(cinco) anos de exercício, desde que não tenham sofrido qualquer
penalidade administrativa.
O período de licença-prêmio é considerado de efetivo
exercício.
LICENÇA PRÊMIO – CONCESSÃO
Quando houver mais de 30 (trinta) dias de ausências
no período aquisitivo, poderão ser eliminadas as faltas excedentes
do início do período e na data imediata à exclusão dessas
ocorrências, iniciar a contagem de novo período aquisitivo,
estendendo-se até a data que completar cinco anos (1825 dias),
com o número exato de ocorrências previsto para obtenção do
benefício.
A falta injustificada e a penalidade
administrativa cessam o período aquisitivo, devendo
a contagem de tempo de novo período aquisitivo,
iniciar-se na data imediatamente seguinte ao evento.
Os servidores que ingressaram ou vierem a
ingressar no serviço público estadual sob o regime
estatutário poderão contar para fins de licença-prêmio,
o tempo de serviço público prestado ao Estado ou suas
autarquias, ainda que sob regime diverso, e que não
contemplasse essa vantagem, com ou sem interrupção
de exercício para ingressar no regime estatutário. A
contagem fica condicionada ao preenchimento dos
requisitos exigidos pelos artigos 209 e 210 da Lei
10.261, de 28/10/68 e excluídos os períodos anteriores
a 5/10/88 se houve a percepção de Gratificação de
Natal ou 13º salário (Súmula 21 - P.G.E. - D.O.E. de
27/9/95).
Com a Lei Complementar nº 180/1978
foi instituído a Gratificação de Natal, portanto,
o período compreendido de 01.08.1978 a
04.10.1988 não poderá ser contado para a
concessão da licença prêmio, bem como, o
período de 01.02.1986 a 04.10.1988 não é
contado devido a mudança para o regime
autárquico dos servidores do CEETEPS.
A concessão da licença prêmio para gozo
oportuno se dará mediante Certidão de
Tempo de Serviço, independente de
requerimento do servidor, e será publicada no
Diário Oficial do Estado.
LICENÇA PRÊMIO – FRUIÇÃO (DESCENTRALIZAÇÃO)
Para os casos de fruição de licença-prêmio,
com períodos já concedidos o responsável pela
autorização e publicação no DOE passa a ser o Diretor
da Unidade de Ensino para tanto deverá ser juntado
no PUCT:
1)1) RequerimentoRequerimento do interessado, com manifestação do superior
imediato;
2)2) COMUNICADOCOMUNICADO de fruição, que deverá ser assinado e anexado
ao PUCT;
3)3) COMUNICADOCOMUNICADO de fruição, que será encaminhado por e-mail
ao Núcleo Técnico III – Área de Contagem de Tempo com
posterior envio à Assistência Técnica do URH afim de que seja
publicado no DOE.
4)4) Publicado o Comunicado de fruiçãoPublicado o Comunicado de fruição, se não for iniciado o
gozo no prazo de 30 (trinta) dias, será necessário novo
requerimento acompanhado de justificativa do superior
imediato informando o motivo pelo qual o servidor não
usufruiu o período indicado, bem como uma nova publicação.
O direito ao gozo de períodos de licença-prêmio
concedidos e não usufruídos em razão do prazo previsto na
Lei Complementar nº 857, de 20 de maio de 1999, fica
restabelecido nos termos do disposto no inciso II, do
artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar
nº 1048, de 10 de junho de 2008.
LICENÇA PRÊMIO – INDENIZAÇÃO
O servidor que tiver licença-prêmio
não gozada poderá na mesma data em que
requerer a aposentadoria, solicitar a indenização
das licenças-prêmios concedidas para gozo
oportuno, vencidas até 31/12/85 e desde que não
tenham sido utilizadas para qualquer outro efeito
legal - Decreto. 25.013/86.
Os servidores que tinham 15 anos até
26/12/89, data anterior à vigência da L.C. 644/89
, poderão solicitar a conversão da metade do
bloco da licença-prêmio em pecúnia (L.C.
644/89).
As indenizações por exoneração “ex
officio”, aposentadoria por invalidez
permanente ou falecimento, com ocorrência
posterior a publicação da LC 1048/08, poderão,
observada a prescrição qüinqüenal, serem
requeridas a qualquer tempo, com
fundamentação no artigo 3º da Lei complementar
nº 1048, de 10 de junho de 2008.
Para a publicação da licença prêmio indenizada por
exoneração “ex officio”, deverá ser enviado junto ao
processo de contagem de tempo o ato da dispensa do
servidor e a portaria de indenização.
Nos casos de indenização por morte do servidor
público serão necessários os seguintes
documentos:
1) Requerimento do herdeiro com conta corrente na
Banco Nossa Caixa S/A;
2) Cópia do atestado de óbito;
3) Prova de que o requerente representa todos os
beneficiários, quando for o caso
(Decreto nº 25.353 de 10.06.1986);
4) Declaração relativa à inexistência de reclamação
judicial do mesmo direito ou se houver ação ajuizada,
prova de sua desistência (Decreto nº 25.353/86);
5) Ofício demonstrando cálculo com valor a ser
recebido e ciência do beneficiário;
6) Cópia do RG ou certidão de nascimento/
casamento.
O servidor com mais de 05 (cinco) anos
de efetivo exercício, que tenha exercido ou venha
a exercer função que lhe proporcione remuneração
superior, incorporará 1/10 dessa diferença, por ano,
até o limite de 10/10 décimos (Art. 133 da CE/89;
Decreto. 35.200/92 - Art. 1º; Instrução Conjunta
CRHE/CAF 1/92 - D.O.E. de 12/9/92, Instrução
CRHE/CAF 1/99 - D.O.E. de 16/10/99 e LC-924/2002).
ARTIGO 133 – CE – ADMINISTRATIVOS
(CELETISTAS E AUTÁRQUICOS)
DIFERENÇA DOS SALÁRIOS
Somente nas situações a seguir
mencionadas é que poderão ser
consideradas para fins de Incorporação de
Décimos (Instrução Conjunta CRHE/CAF 1/92
- D.O.E. de 12/9/92):
exercício de função/ emprego em comissão;
para substituição de função/ emprego público;
Se essas situações forem originadas de atos
nomeatórios/designatórios de autoridade
competente, devidamente publicados;
A incorporação de décimos de diferença de
remuneração será processada mediante
requerimento do interessado, dirigido ao Diretor
de Administração de Pessoal, autoridade
competente para decidir sobre os pedidos de
incorporação.
Se houver proporcionado remuneração
superior ao do seu cargo ou função.
O servidor fará jus à incorporação do
décimo da diferença de remuneração que tenha
proporcionado ao longo de todo um ano, ou seja,
cada bloco deverá conter 365 dias de efetivo
exercício.
Se, durante 1 (um) ano, houver exercício
sucessivo, de mais de um cargo ou função que
gere diferença de remuneração, a incorporação
contemplará o décimo da menor diferença
apurada.
O servidor exonerado de seu cargo ou
dispensado de sua função-atividade, que tenha
décimos incorporados no cargo ou na função-
atividade e vier a ser posteriormente nomeado ou
admitido para outro cargo/função, não manterá na
nova situação os décimos já incorporados, isto
porque, rompido o vínculo funcional, cessam os
direitos adquiridos na situação anterior (Instrução
Conjunta CRHE/CAF 1/99 - D.O.E. de 16/10/99).
A data da vigência da incorporação
deverá ser o dia seguinte àquele em que
completar os 365 dias. A concessão se dará quando o servidor
retornar a sua função/emprego público
efetivos, porém quando se tratar de
períodos de substituição a concessão se
dará no dia seguinte ao completar o bloco.
SUBSTITUIÇÕES DE DÉCIMOS
Decreto nº 35.200/92, artigo 4º, incisos I, II e
parágrafo único:
“Artigo 4º - O servidor, que tiver incorporados
décimos de diferença de remuneração e vier a
exercer cargo ou função de remuneração ainda
superior, poderá requerer:
I – a cada ano de exercício, a progressiva
substituição de décimos de menor diferença, desde
que tenha incorporado dez décimos;
II – a recomposição de décimos, incorporados na
forma de parágrafo único do artigo anterior,
mediante a utilização de novos períodos de
exercício em cargo ou função idêntica
denominação.
Parágrafo único – O período de exercício
substituído, para efeito do previsto no inciso II
deste artigo, não poderá ser reutilizado.”
A concessão neste caso se dará a partir da
data do requerimento do interessado.
ARTIGO 133 – CE – DOCENTES
COORDENAÇÃO DE ÁREA ATÉ 31.03.2008
O docente designado a Coordenador de
Área poderá incorporar seus décimos referente a
gratificação de função nos termos do artigo 133 –
CE até 31.03.2008, data anterior a instituição da Lei
Complementar nº 1044/2008.
Este benefício será concedido somente para
docentes com o contrato de prazo
indeterminado, de acordo com a Instrução
Conjunta CRHE/CAF 1/99 – DOE de 16.10.1999.
Os critérios para incorporação desses
décimos são os mesmos mencionados na (diferença
dos salários).
A concessão se dará quando o servidor
retornar a sua função/emprego público
efetivos. Nos casos em que o docente tenha
adquirido os décimos antes da L.C nº
1044/2008, porém tenha deixado de exercer a
coordenação após a instituição da lei, a
concessão será na data em que obteve o
direito, mas os efeitos pecuniários serão na
data em que retornou a sua função/emprego
público efetivos.
Deverão ser descontadas as faltas da
coordenação no bloco aquisitivo (365 dias)
para incorporação, conforme quadro de faltas.
A Gratificação de Função instituída a partir de
01.01.2008 pela L.C nº 1044/2008, nos termos
do “artigo 30 – Aos docentes das FATEC’s e
ETEC’s, que venham a exercer funções de
Coordenador de Curso, de Coordenador de Área,
de Coordenador de Projetos e de Chefe de
Departamento será atribuída Gratificação de
Função.
Parágrafo único – O valor da Gratificação de
Função de que trata o “caput” deste artigo
corresponderá a 50% do valor atribuído à
Gratificação de Direção – GRADI, a que se refere
o inciso I do artigo 28 desta lei complementar”,
será alvo de futura instrução.será alvo de futura instrução.
ARTIGO 133 – CE – DIRETOR DE ETEC
DIFERENÇA DE CARGA HORÁRIA ENTRE
FUNÇÕES
O docente admitido para a função de Diretor
de Escola Técnica poderá incorporar seus décimos
referente a diferença de carga horária entre as
funções de DOCENTE e DIRETOR nos termos do
Artigo 133 – CE.
Este benefício será concedido somente para
docentes com o contrato de prazo
indeterminado, de acordo com a Instrução
Conjunta CRHE/CAF 1/99 – DOE de 16.10.1999.
Os critérios para incorporação desses
décimos são os mesmos mencionados no item
(diferença dos salários).
A incorporação de décimos será
processada mediante requerimento do
interessado e deverá ser elaborado na
data em que o mesmo retornar a sua
função efetiva.
O artigo 28, da Lei Complementar nº 1044/2008, dispõe:
“Artigo 28 – Aos servidores dos empregos públicos em
confiança de Diretor de Faculdade de Tecnologia – FATEC,
de Vice Diretor de Faculdade de Tecnologia – FATEC e de
Diretor de Escola Técnica – ETEC será atribuída
Gratificação de Direção – GRADI, de valor correspondente
aos percentuais adiante especificados, aplicados sobre o
valor do salário fixado para a referência XVIII da Escala de
Salários – Empregos Públicos em Confiança, de que trata a
alínea “c” do inciso IV do artigo 26 desta lei
complementar, na seguinte conformidade:
I. de 22% (vinte e dois por cento), para Diretor de
Faculdade Tecnologia – FATEC e Diretor de Escola Técnica
– ETEC;
II. de 18% (dezoito por cento), para Vice Diretor de
Faculdade de Tecnologia – FATEC”.
O servidor não perderá direito a GRADI quando se afastar em virtude de:
FériasLicença Adoção;Licença Maternidade;Licença Paternidade;Tratamento de Saúde (até o limite de 15 dias);Nojo;Gala;Serviço Obrigatório por Lei;Missão de Interesse da Administração Pública Estadual;Participação em Congressos, Cursos ou demais Certames relacionados com a respectiva Área de Atuação.
Portanto, quaisquer outras faltas e/ou afastamentos são descontadas da contagem
para a concessão da GRADI.
GRATIFICAÇÃO DE DIREÇÃO – CONCESSÃO
Para a concessão da GRADI deverão ser observadas as
seguintes regras:
Possuir mais de 05 (cinco) anos de efetivo
exercício;
A incorporação será feita na proporção de 01/10
(um décimo) do valor da vantagem por ano e sua
percepção até o limite de 10/10 (dez décimos);
Descontar as faltas pertinentes a concessão de
GRADI;
O servidor que, após a incorporação total ou
parcial vier a fazer jus a gratificação de mesma
natureza, perceberá apenas a diferença entre a
vantagem incorporada e a nova gratificação, se
esta for maior.
A Gratificação de Função percebida pelos
Diretores de ETEC até 31.03.2008, será
incorporada nos termos e condições do
Artigo 133 – CE.
A Gratificação pelo Regime de Jornada
Integral – GREJI, instituída a partir de
01.04.2008 pela Lei Complementar nº
1044/2008 nos termos do “Artigo 29 – Os
integrantes da carreira docente das
Faculdades de Tecnologia – FATEC’s que
ingressarem no regime de jornada de
que dispõe o artigo 25 desta lei
complementar farão jus a Gratificação
pelo Regime de Jornada Integral –
GREJI.” - sendo alvo de futura instrução.
Gratificação de Representação – GR
Nos termos da LC-813/1996 até 31.03.2008
(Autárquico)
O servidor público, que recebe ou recebeu a
Gratificação de Representação, terá direito a
incorporá-la ao seu vencimento, observadas as
seguintes regras. (Lei Complementar nº 813, de
16.07.1996 e Instrução Conjunta CRHE/CAF nº 1/96,
publicada no DOE de 17/08/1996)
Gratificação de Representação LC 813/96 – Concessão
a) a incorporação será concedida apenas aos
servidores que contem com mais de cinco anos de
efetivo exercício;
b) a incorporação será feita na proporção de um
décimo (1/10) do valor da vantagem, por ano de sua
percepção, até o limite de dez décimos (10/10);
c) na hipótese de recebimento, durante o período de
doze meses, de gratificações de representação
de valores diferentes, a incorporação será feita
com base na vantagem percebida por mais tempo ou,
se nenhuma delas atender a esse requisito (ou seja,
se os períodos forem iguais), com base na de maior
valor;
d) o servidor que, após a incorporação, total ou
parcial, vier a fazer jus à gratificação da mesma
natureza, perceberá apenas a diferença entre a
vantagem incorporada e a nova gratificação, se esta
for maior;
A incorporação de décimos deverá ser efetuada
no cargo efetivo de que seja ocupante o
servidor.
Se o servidor for titular apenas de função em
comissão/ emprego público em confiança, a
incorporação dar-se-á nessa função/emprego
público.
e) na hipótese do item anterior (d), observado o
disposto nos itens "a", "b" e "c", o servidor fará jus
à incorporação de décimos e abrangerá apenas
a diferença que estiver sendo paga ao
servidor.
Nos termos da LC-813/1996
combinada com a LC 1044/2008 (a
partir de 01.04.2008 (Autárquico)
Os servidores que percebiam a
Gratificação de Representação no momento da
instituição da L.C nº 1044/2008 e continuaram
no regime autárquico deverão ter seus
décimos apostilados, passando a ser
calculados sobre o valor da referência XVIII da
Escala de Salários – Empregos Públicos em
Confiança, de que trata o Anexo IX, a que se
refere a alínea “c”, do inciso IV do artigo 26 da
citada Lei Complementar.
A partir de 01.04.2008 as incorporações
das Gratificações de Representação
deverão ser concedidas nos termos da LC
813/1996 combinada com a LC 1044/2008.
Com a Instituição da LC 1044/2008, a
base de cálculo da Gratificação de
Representação passou a ser calculada
sobre o valor da referência XVIII da
Escala de Salários – Empregos Públicos
em Confiança, portanto, deverá ser
providenciada a Apostila Transformadora
Nos termos da LC-1001/2006
(Celetista)
O servidor público regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho que
recebe ou recebeu a Gratificação de
Representação, terá direito a incorporá-la aos
seus vencimentos, nos termos da
Lei Complementar nº 1001, de 24 publicada e
m 25.11.2006.
Os critérios para incorporação desses
décimos são os mesmos mencionados no item
9.1.1, reportando-se aos artigos 1º e 2º da
LC 813/96.
A Unidade de Ensino deverá fazer um
levantamento com relação aos docentes que
perceberam a GR anteriormente a publicação
da LC 1001/2006, os quais terão direito a
incorporação de décimos, sendo a concessão a
partir da data da publicação da supracitada
lei, ou seja, a partir de 25.11.2006.
Caso algum Diretor de FATEC tenha percebido
a GR nos termos do Decreto nº 17.412/81,
deverá ser comunicado a este Núcleo através
do e-mail
[email protected] para
orientações complementares.
A partir de 01.04.2008, as funções de
Chefe de Departamento de Ensino e
Responsável por Curso e Implantação
que anteriormente percebiam GR
passaram a perceber Gratificação de
Função – Coordenação, portanto, até
31.03.2008 as citadas funções
incorporam GR nos termos da LC
1001/2006, ressaltamos ainda que a
Gratificação de Função – Coordenação
está sendo alvo de futura instrução.
CONDIDERAÇÕES E PROCEDIMENTOS:
De acordo com a manifestação constante na
informação UCRH nº 867/2009 no expediente
CEETEPS nº 197/2009, o qual dispõe:
a) A incorporação da Gratificação de Representação, “
...foi regulamentada pela LC 813/96, de 16 de julho de
1996, tendo sido estendida sua percepção aos
servidores celetistas através da Lei Complementar
1001, de 24 de novembro de 2006....” portanto, por se
tratar da mesma personalidade jurídica e da mesma
espécie de gratificação, os servidores que
passaram por mudança de regime jurídico terão a
respectiva gratificação incorporada no novo
regime jurídico, para tanto a mesma deverá ser
apostilada na função que estiver exercendo e
conseqüentemente na legislação vigente.
b) O servidor que era admitido exclusivamente para
função autárquica em comissão, ou servidor autárquico com
função efetiva, com direito a gratificação de representação,
sem, contudo, ter solicitado incorporação, e quando da
edição da Lei Complementar 1044/2008 (Plano de Carreira),
foi admitido para um emprego público, pode levar o
tempo relativo a aquela Gratificação de
Representação para o regime jurídico da CLT e
incorporar pela Lei Complementar nº 1001/2006.
Procedimentos:
1º passo: Concessão nos termos da LC 813/96
2º passo: Elaborar Apostila Transformadora;
3º passo: Elaborar Apostila Autárquico – Celetista;
c) Os atuais servidores regidos pela CLT e
que em algum momento tiveram décimos
incorporados em alguma função autárquica
farão jus a esta gratificação em seu atual
regime.
Procedimentos:
1º passo: Transformar
2º passo: Elaborar apostila Autárquico –
Celetista
d) O servidor detentor de função autárquica efetiva ou
em comissão com direito a Gratificação de
Representação no regime autárquico e admitido para um
Emprego Público em Confiança no regime da CLT poderão
ter somado os tempos de percebimento em regime
jurídicos diversos por se tratar da mesma personalidade
jurídica e da mesma espécie de gratificação. Na hipótese
de recebimento, durante o período de doze meses de
gratificação de representação de valores diferentes, a
incorporação será feita com base na vantagem percebida por
mais tempo ou se nenhuma delas atender a esse requisito
(ou seja, sendo de períodos iguais), com base na de maior
valor em seu regime jurídico atual.
Procedimentos:
Seguir os mesmos procedimentos discriminados nas
orientações gerais – GR LC 1001/2006.
e) O servidor, detentor de função
autárquica efetiva, admitido para
um emprego público em confiança
(CLT), quando do retorno para a
função titular (autárquica),
poderá levar a Gratificação de
Representação
percebida/incorporada enquanto
no exercício de um emprego público
(CLT).
Os servidores afastados para o exercício de
funções junto ao Poupatempo recebem a
Gratificação pelo Desempenho de Atividades no
Poutatempo – GDAP e poderá ser incorporado nos
termos das Leis Complementares nº 847/98,
1046/08 e 1080/08.
Os critérios para incorporação desses décimos são
os mesmos mencionados na GR. Os décimos são
incorporados aos salários somente quando
completam 10/10.
As funções de Atividades de
Orientação ao Público e Atendimento
ao Público transformaram-se
automaticamente em Atividades de
Apoio, nos termos do artigo 2º das
Disposições Transitórias da L.C nº
1046/2008.
Todos os décimos concedidos até
30.09.2008 deverão ser apostilados
conforme a Lei Complementar nº
1080/2008 – UBV.
A previdência social é um direito constitucional
assegurado aos trabalhadores urbanos, rurais e
domésticos (arts. 6º e 7º da Constituição Federal /1988).
Existem, basicamente, dois sistemas
previdenciários: Regime Geral de Previdência Social
(RGPS) e o Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS).
O Regime Geral é regra para todos os cidadãos
do Brasil, independentemente de área de atuação.
O Regime Próprio é exceção e somente pode
ser criado para operar a previdência dos servidores
públicos titulares de cargos efetivos, desde que
observadas as condições legais para seu funcionamento.
O servidor público do Estado de São Paulo
tem direito garantido à aposentadoria pela
Constituição Federal e Estadual.
(Regras de Aposentadoria)
O servidor após 90 (noventa) dias
decorridos do protocolo do requerimento de
aposentadoria voluntária, instruído com prova de ter
completado o tempo de contribuição necessário à
obtenção do direito, poderá cessar o exercício da
função pública, independentemente de qualquer
formalidade (C.E/89 – artigo 126).
As faltas que incidem neste benefício estão
discriminadas no quadro de faltas.
O tempo de serviço/contribuição anterior
ao CEETEPS pode ser computado para fins de
aposentadoria, desde que o servidor apresente
Certidão de Contagem em via original e faça um
requerimento de averbação:
TIPO DE TEMPO DE SERVIÇO / CONTRIBUIÇÃO E REGIME JURÍDICO
ORGÃO EMISSOR DA CERTIDÃO
FUNDAMENTO LEGAL
Tempo de serviço/ Contribuição de INICIATIVA PRIVADA (Regime Jurídico da CLT), Tempo Rural, etc.
INSS – Instituto Nacional do seguro Social
Lei Complementar nº 269/1981
Tempo de Serviço Público (Não CLT), Municipal, Federal (inclusive Exército, Marinha e Aeronáutica) e outros Estados.
Respectivo órgão.Ex: Prefeitura de Marília, Exército, Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, etc.
Lei Complementar nº 437/1985
Tempo de Serviço Público no Estado de São Paulo (Regime Estatutário, ACT)
Respectivo órgão.Ex: Secretaria de Estado da Educação, Saúde, Fazenda, Meio Ambiente, etc.
Artigo 76 da Lei nº 10.261/1968 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Nos termos do artigo 40, § 1º, I, da C.F./88 alterada pela
E.C. nº 41/03.
Quando o servidor for declarado como inválido
permanente, por intermédio de Laudo Médico, expedido pelo
Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo –
DPME.
Os proventos serão calculados na seguinte
conformidade:
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;
os proventos serão integrais para os laudos médicos
emitidos com a legislação constitucional, aplicando-se o Parecer
PA nº 206/2006, conforme Comunicado UCRH nº 13/2007;
Em ambos os casos, aplicam-se a
Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004 (Média dos
salários).
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
Nos termos do artigo 40, § 1º, II, C.F./88 alterado
pelas Emendas Constitucionais nº 20/98 e nº 41/03.
Quando vier a completar 70 (setenta) anos de
idade.
A unidade de ensino deverá comunicar ao servidor 180
(cento e oitenta) dias antes de completar aniversário.
Os proventos serão calculados na seguinte
conformidade:
proporcionais ao tempo de contribuição: x/35 avos (se
homem) – x/30 avos (se mulher);
aplica-se a Lei nº 10.887/2004 (média dos salários).
A aposentadoria compulsória é automática porque não
depende de requerimento, mas é aplicada a partir do
dia seguinte em que o servidor completar 70 anos de
idade, devendo afastar-se mesmo sem publicação.
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
NOS TERMOS DO ARTIGO 40, § 1º, III, “a” DA
C.F./88 ALTERADO PELAS EMENDAS
CONSTITUCIONAIS Nº 20/98 E Nº 41/03:
Terá assegurado o direito a aposentadoria
voluntária com proventos integrais, quando preencher os
seguintes requisitos:
55 anos de idade
30 anos de contribuição
60 anos de idade
35 anos de contribuição
10 anos de efetivo exercício público
5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria
Os proventos serão calculados, observado o disposto na Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004 (média dos
salários).
NOS TERMOS DO ARTIGO 40, § 1º, III, “b”, DA C.F/88, ALTERADA PELAS EMENDAS
CONSTITUCIONAIS Nº20/98 e Nº 41/03 - POR IDADE (PROPORCIONAL)
Terá assegurado o direito a aposentadoria voluntária
proporcional, quando preencher os seguintes requisitos:
60 anos de idade
65 anos de idade
10 anos de efetivo exercício público
5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria
Os proventos serão calculados, observado o disposto na Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004 (média dos
salários).
Os proventos serão calculados proporcionalmente ao tempo de contribuição homem – x/35 avos e mulher: x/30 avos
NOS TERMOS DO ARTIGO 2º, I, II, III, “a” e “b”, § 1º, II
DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03
Terá assegurado o direito a aposentadoria voluntária
quando preencher os seguintes requisitos:
48 anos de idade
53 anos de idade
5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria
Tempo de contribuição igual, no mínimo à soma de: (PEDÁGIO)
30 anos 35 anos
um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte
por cento) do tempo que, na data de publicação da EC n.º
20/98 (16.12.1998) faltaria para atingir o limite de tempo de
contribuição previsto no item “a”.
O servidor terá os seus proventos de
inatividade reduzidos para cada ano
antecipado em relação aos limites de idade
estabelecidos no artigo 40, § 1º, III, a da
Constituição Federal (homem 60 anos e
mulher 55 anos), na seguinte proporção:
5%, para aquele que completar as
exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.
Os proventos serão calculados, observado
o disposto na Lei n.º 10.887, de 18 de
junho de 2004.
PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO DO
TEMPO QUE FALTA PARA O SERVIDOR
APOSENTAR-SE PELA REGRA DE TRANSIÇÃO,
POR TEMPO INTEGRAL DE CONTRIBUIÇÃO
1) Multiplicar o número de anos necessários para a
aposentadoria integral por 365 (número de dias no ano);
35 x 365 = 12775
Esse resultado corresponde ao número de dias
necessários à aposentadoria integral.
2) Transformar em dias todo o tempo trabalhado até
16.12.98.
3) Do resultado da operação 1 subtrair o resultado
obtido da operação 2.
Multiplicar o resultado obtido dessa operação
pelo fator 1,2 (um vírgula dois), para encontrar
o tempo com acréscimo de 20% (vinte por
cento);
O resultado dessa operação terá uma parte inteira
e poderá ter uma parte decimal. Caso tenha a
parte decimal, arredondar para maior, sempre.
Esse é o mínimo que falta, em dias, para a
aposentadoria integral.
Exemplo:
952 x 1,2 = 1.142,4.
Arredondando-se para maior, obtém-se 1.143.
4) Localizar na “TABELA PARA
CONVERSÃO DE ANOS E MESES EM
DIAS”, um número próximo ao obtido na
operação 3. (Observar que o número mais
próximo é 1126 (equivalente a 3 anos e
1 mês) e que a diferença (1143 – 1126)
corresponde a 17 dias. Assim teremos = 3a
1m 17 dias), ou seja, o servidor deverá
trabalhar a contar da edição da E.C 20/98, 3
anos, 1 mês e 17 dias para adquirir o
direito a aposentadoria voluntária integral,
desde que estejam preenchidos também, os
demais requisitos constitucionais aplicáveis a
espécie.
EXEMPLO
Para um servidor que já conta com 20 anos, 4
meses e 6 dias de serviço, considerados os
anos bissextos, deveremos proceder assim:
1) Multiplicar o número de anos necessários para a
aposentadoria integral por 365:
35 x 365 = 12.775
2) Transformar em dias todo o tempo trabalhado até
16.12.98:
a) Localizar na “TABELA PARA
CONVERSÃO DE ANOS E MESES EM DIAS” :20a
4m 6d = 7426 (20a + 4m = 7420 + 6 =
7426).
3) Do resultado da operação 1 subtrair o resultado da
operação 2:
a) 12775 - 7426 = 5349
b) multiplicar o resultado obtido dessa operação
pelo fator 1,2:
5349 x 1,2 = 6418,8
c) arredondando a parte decimal para maior,
obtém-se 6419.
Esse resultado é o tempo mínimo que falta, em
dias, para a aposentadoria integral.
4) Localizar na “TABELA PARA CONVERSÃO DE ANOS E
MESES EM DIAS”, um número próximo ao obtido na
operação 3 c = 17a 7m 2d (número localizado 6417, a
diferença corresponde aos dias, ou seja, neste caso 2 dias);
Conclusão: Esse servidor irá trabalhar mais 17 anos 7
meses 2 dias.
EXEMPLO
Para uma servidora que tenha trabalhado 20 anos, 4
meses e 6 dias, considerados os anos bissextos,
procederemos assim:
1) Multiplicar o número de anos necessários para a
aposentadoria integral por 365:
30 x 365 = 10.950
2) Transformar em dias todo o tempo trabalhado até
16.12.98:
a) Localizar na “TABELA PARA CONVERSÃO
DE ANOS E MESES EM DIAS”:20a 4m 6d = 7426
( 20a + 4m = 7420 + 6 = 7426)
3) Do resultado da operação 1 subtrair o resultado da
operação 2:
a) 10.950 - 7426 = 3524
b) multiplicar o resultado obtido dessa operação
pelo fator 1,2:
3524 x 1,2 = 4.228,8
arredondando a parte decimal para maior, obtém-se 4.229.
Esse resultado é o tempo mínimo que falta, em
dias, para a aposentadoria integral.
4) Localizar na “TABELA PARA CONVERSÃO DE ANOS E
MESES EM DIAS”, um número próximo ao obtido na
operação 3 c = 11a 7m 2d (número localizado 4227, a
diferença corresponde aos dias, ou seja, neste caso 2
dias);
Conclusão: Essa servidora irá trabalhar mais 11 anos
7 meses e 2 dias.
NOS TERMOS DO ARTIGO 6º, I, II, III E IV DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03 E ALTERADA
PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/05
Terá assegurado o direito à aposentadoria
voluntária com proventos integrais, quando
preencher os seguintes requisitos:
55 anos de idade
30 anos de contribuição
60 anos de idade
35 anos de contribuição
20 anos de efetivo exercício público = 4º ATS e 6ª Parte
5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria
10 anos de carreira
Assegurada a concessão de aposentadoria a qualquer tempo, para aqueles que tenham ingressado no serviço
público até 31.12.2003
NOS TERMOS DO ARTIGO 3º, I, II, III DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/05
Terá assegurado o direito a aposentadoria
voluntária com proventos integrais quando preencher os
seguintes requisitos:
30 anos de contribuição
35 anos de contribuição
25 anos de efetivo exercício público
15 anos de carreira
5 anos no cargo efetivo em que se
dará a aposentadoria
Ter ingressado no serviço público até 16.12.1998
Idade mínima resultante da redução, relativamente
aos limites do art. 40, § 1º, III, alínea “a”, da
Constituição Federal, de um ano de idade para cada
ano de contribuição que exceder a condição prevista
no inciso I do caput deste artigo.
O quadro abaixo demonstra como encontrar a data
resultante na redução de idade somada ao tempo de
contribuição, para aplicação do artigo 3º, I, II, III da E.C nº
47/05.
DATA EM QUE COMPLETOU O TEMPO
DATA DO ANIVERSÁRIO
TEMPO TRABALHADO
IDADE EXIGIDAIDADE DO SERVIDOR
14.12.2003 10.04.2003 35 60 52
14.12.2004 10.04.2004 36 59 53
14.12.2005 10.04.2005 37 58 54
14.12.2006 10.04.2006 38 57 55
14.12.2007 10.04.2007 39 56 56
A soma do TEMPO TRABALHADO e IDADE DO
SERVIDOR terão que resultar em 95 para homem e
85 para mulher.
A aposentadoria voluntária produzirá efeito a
partir da publicação do ato no Diário Oficial do
Estado (Lei n.º 10. 261/68 – art. 228).
Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo
em comissão, declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, bem como de outro cargo temporário,
ou de emprego público, aplica-se o regime geral de
previdência social (§ 13 do artigo 40 da CF/88,
acrescentada pela E.C. nº 20/98).
Os proventos não poderão ser inferiores
ao valor do salário mínimo nem exceder a
remuneração do respectivo servidor no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria. (Lei nº
10.887, de 18 de junho de 2004 – Artigos 1º, 2º e
15).
Os valores dos proventos da Folha Informativa
serão comparados com os do cálculo referente à Lei nº
10.887 de 18.06.2004 (média aritmética simples
das maiores remunerações, correspondentes a
80% (oitenta por cento) do período contributivo
desde julho de 1994).
Acrescentamos também que ao calcular o
valor dos proventos pela média, será considerado
sempre o de menor valor (entre a média e os
proventos descritos na folha informativa).
CONSIDERAÇÕES: CONTAGEM DE TEMPO PARA APOSENTADORIA
1) O servidor que deixar o serviço público
estadual poderá contar o tempo prestado ao
Estado para fins de aposentadoria junto ao
INSS. É a chamada “Contagem Recíproca
de Tempo de Contribuição” (C.F./88 –
Artigo 201).
2)O tempo de serviço público prestado, até 20
de dezembro de 1984, à União, outros
Estados e Municípios, e suas autarquias, será
contado singelamente para todos os fins (Lei
Complementar nº 437/85)
CONSIDERAÇÕES: CONTRIBUIÇÃO PREVIDÊNCIÁRIA
1) Nos termos do artigo 149, § 1º, da CF/88, com redação dada
pela EC n.º 41/03, foi instituída a contribuição
previdenciária, a ser cobrada dos servidores, para o
custeio, em beneficio destes, do regime previdenciário de que
trata o artigo 40, da Constituição, cuja alíquota não será inferior à
da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da
União;
2) A contribuição incide sobre os vencimentos (artigo 149, §
1º, da CF/88, com redação dada pela EC n.º 41/03), proventos e
pensões (artigo 4º da EC n.º 41/2003) dos servidores ativos,
inativos e pensionistas;
3) No Estado de São Paulo, a Lei Complementar n.º 943/2003
(efeitos a partir de 24/09/04), instituiu a contribuição
previdenciária, fixada em 5% (cinco por cento) para custeio de
aposentadoria dos servidores públicos e de reforma dos militares;
4) Com o advento da EC n.º 41/2003 foi editada a Lei
Complementar n.º 954/2003, que fixou essa
contribuição em 11% (onze por cento), compreendidas
as alíquotas relativas de 5% (cinco por cento), instituída
pela LC n.º 943/03, e a contribuição de 6% (seis por
cento), prevista no artigo 137 da LC n.º 180/78;
5) A partir da LC n.º 954/03 (efeitos em 01/04/2004) os
servidores inativos e os pensionistas, os militares
reformados e os de reserva, bem como os servidores
que recebem complementação de aposentadoria e
pensão, passaram a contribuir, para o custeio de que
trata o artigo 40 da Constituição Federal.
6) A alíquota de 11% (onze por cento) incide sobre os
vencimentos, proventos e pensões brutos, inclusive 13º
salário, exceto salário esposa e salário família;
O abono de permanência, previsto no § 19 do
artigo 40 da Constituição Federal de 1988, modificado
pela Emenda Constitucional nº 41, de 19, publicada no
D.O.U de 31 de dezembro de 2003, bem como no § 5º do
artigo 2º e § 1º do artigo 3º, ambos da referida Emenda,
será equivalente ao valor da contribuição previdenciária.
Nesse contexto é importante diferenciar abono de
permanência de contribuição previdenciária:
Em síntese: o servidor beneficiado com o abono de
permanência permanecerá recolhendo a contribuição
previdenciária mensal destinada ao custeio de
aposentadoria e reforma.
A partir de 01/01/2004, aos servidores
que vierem a preencher as referidas
exigências para aposentadoria voluntária, o
abono de permanência dar-se-á a contar
da data em que vier a completá-las, sendo
que sua concessão depende de pedido e o
seu pagamento é devido a partir da data
em que o interessado o requer.
Os servidores, submetidos ao regime jurídico da
CLT, cujo contrato de trabalho tenha sido celebrado antes
da edição da Lei 200/74, ou seja, antes de 13.05.74, e que
não tenham ocorrência de interrupção no regime aqui
citado, e ainda, em face do que dispõe o Despacho do
Governador, de 27, publicado no DOE de 28.02.87 terão
direito a complementação de aposentadoria.
O Benefício será concedido a partir do dia seguinte a
rescisão.
Os beneficiários dos servidores, que
eram regidos pela CLT, cujo contrato de
trabalho tenha ocorrido antes de 13.05.74, ou
seja, da Lei 200/74, artigo 9º da Lei 1.386
de 19.12.1951 e Despacho do Governador,
de 27, publicado no DOE de 28.02.87 terão
direito a complementação de aposentadoria.
O beneficio será concedido a partir de
uma das seguintes das datas: do
falecimento, de início da concessão da
pensão do INSS ou a partir do
requerimento da viúva.
No dia 01/06/2007 foi publicada a Lei Complementar
1.010, que criou a unidade gestora única do Regime Próprio
de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) e o Regime
Próprio de Previdência Militar (RPPM). Vinculada à
Secretaria da Fazenda, a SPPREV, será responsável por
administrar a folha de pagamento de pensões e aposentadorias
da administração direta e indireta do Estado de São Paulo
assim como da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas
do Estado, das Universidades, do Poder Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública.
Para os servidores que pretendem aposentar-se
junto ao INSS (RGPS) e que possuam um tempo de
contribuição no regime autárquico (RPPS), deverá ser
elaborado uma certidão de tempo de contribuição (CTC)
a qual será homologada pela Unidade Gestora do RPPS
(SPPREV).
Há duas normas que disciplinam os procedimentos
para elaboração da Certidão de Tempo de
Contribuição:
1) a Portaria MPS (Ministério da Previdência
Social) nº 154 de 15/05/2008;
2) o Comunicado GT (Grupo de Trabalho) 3, de
19/01/2009 (Secretaria da Gestão Pública).
Os Órgãos de Recursos Humanos só poderão
emitir a Certidão de Tempo de Contribuição para ex-
servidor do regime autárquico.
Deverão ser elaborados em 02 vias, os
seguintes documentos, que compõe o processo que
será encaminhado à SPPREV:
Para ex-servidor autárquico de função
titular:
1) requerimento elaborado pelo ex-servidor
constando a finalidade e a razão do pedido
2) Certidão de Tempo de Contribuição (com
todo o período trabalhado)
3) Relação das Remunerações de Contribuições
(períodos a partir de julho de 1994)
4) Declaração de Tempo de Contribuição
5) cópia da Portaria de Admissão e Apostila de
Dispensa
6) cópia do RG, PIS/PASEP, CPF e Título de
Eleitor
7) Certidão de Contagem de Tempo atualizada
Para ex-servidor autárquico em
comissão:
1) requerimento elaborado pelo ex-servidor
constando a finalidade e a razão do pedido
2) Certidão de Tempo de Contribuição (períodos
somente até 31/12/1998)
3) Relação das Remunerações de Contribuições
(períodos a partir de julho de 1994 até
31/12/1998);
4) Declaração de Tempo de Contribuição;
5) cópia da Portaria de Admissão e Apostila de
Dispensa
6) Cópia do RG, PIS/PASEP, CPF e Título de
Eleitor
7) Certidão de Contagem de Tempo atualizada
Caso o período trabalhado do ex-servidor seja
posterior a 31/12/1998, deverá ser emitida
somente a Declaração de Tempo de
Contribuição, pois a partir desta data as
contribuições foram destinadas ao INSS.
Para servidor que tenha averbado tempo de
outro Órgão neste Centro:
1) deverá solicitar a documentação junto ao
órgão que trabalhou.
Caso o órgão se recuse a emitir a
documentação, a Unidade de Ensino deverá
entrar em contato no e-mail
r
CONSIDERAÇÕES:
1) emitir 02 vias de cada documento, sendo 01 via
anexada ao processo e a outra na contracapa;
2) quando o processo retornar da SPPREV, deverá ser
entregue 01 das vias ao servidor juntando aos autos um
comprovante de entrega;
3) juntar a documentação no PUCT, caso não tenha sido
aberto, no processo de admissão;
4) os documentos não deverão conter numeração, a
SPPREV é quem numera e homologa;
5) no espaço destinado para assinatura do Dirigente
do Órgão de Pessoal, deixar em branco, o
Coordenador Técnico Substituto da Unidade de Recursos
Humanos é quem assinará;
6) o tempo declarado em Certidão, nos termos da
Portaria MPS nº 154/2008 não poderá ser
novamente certificado ou utilizado para fins de
aposentadoria em qualquer regime de previdência diverso
do qual tenha sido averbado