os atos institucionais e a ditadura militar no brasil

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Page 1: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil
Page 2: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Castelo Branco (1964 – 1967)

Page 3: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Costa e Silva (1967 – 1969) Médici (1969 – 1974)

Page 4: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Geisel (1974 – 1979) Figueiredo (1979 – 1985)

Page 5: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Legitimação e legalização das ações políticas dos militares.

De 1964 a 1969 são decretados 17 atos

institucionais regulamentados por 104 atos complementares.

O governo divulgou que seu

objetivo era combater a

"corrupção e a subversão

Page 6: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

AI -1 (09 abr de 1964)

dava ao governo militar o poder de alterar a Constituição

cassar mandatos legislativos

suspender direitos políticos por dez anos

demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a

segurança do país, o regime democrático e a honestidade da administração pública.

Page 7: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

AI-2 (1964)

instituiu a eleição indireta para presidente da República

dissolveu todos os partidos políticos, legitimando apenas o MDB (oposição) e

ARENA (situação)

estabeleceu que o presidente poderia:

decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso

intervir nos estados

decretar o recesso no Congresso

demitir funcionários por incompatibilidade com o regime

baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.

Page 8: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

AI- 3 (05 fev de 1966)

estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador

os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das

assembleias legislativas.

AI-4 (07 dez 1966)convocou ao Congresso Nacional para a votação e

promulgação da Constituição de 1967

Page 9: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

O Ato Institucional nº 5, ou AI-5, é conhecido por ser o mais cruel dos Atos Institucionais

decretados pelo Regime Militar (1964-1985).

Segundo o AI-5, os direitos políticos de qualquer cidadão estariam suspensos por 10 anos em caso de manifestação contrária ao regime.

Além disso, o Congresso Nacional permaneceria fechado por um ano, e só seria reaberto quando

fosse consultado.

O Poder Judiciário também não podia intervir no Poder Executivo, o que deu margem para que o

exercício do magistrado fosse vigiado.

O Poder Executivo também tinha liberdade de confiscar bens materiais que não fossem

devidamente declarados.

Page 10: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Concedia ao Presidente da República enormes poderes, como fechar o Congresso Nacional.

Prerrogativa presidencial: suspender direitos políticos e cassação de mandatos

Ficava extinto, em caso de crimes políticos ou contra a economia, o habeas corpus.

O presidente poderia decretar, a qualquer momento, estado de

sitio.

Plenos poderes para o Presidente arbitrariamente

intervir em estados e municípios

Page 11: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Com o AI – 5, implantou-se um controle mais efetivo aos órgãos de imprensa e entretenimento,

estabelecendo a censura prévia aos jornais, revistas, letras de música, peças de teatro e falas

de cinema.

A repressão se tornaria mais sangrenta e punitiva àqueles que manifestassem oposição ao Regime

Militar suscitando nos anos mais violentos do período, conhecido como ‘anos de chumbo’.

Somente no dia 13 de dezembro de 1978, durante o governo de Ernesto Geisel, os Atos Institucionais foram revogados, através da abertura ‘lenta e

gradual’ que culminaria com o fim da Ditadura em 1985.

Page 12: Os Atos Institucionais e a Ditadura Militar no Brasil

Estado de sítio: é um instrumento que o Chefe de Estado pode utilizar em casos extremos, como agressão efetiva por forças estrangeiras, grave ameaça à ordem constitucional democrática ou calamidade pública.

Habeas corpus: é uma garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por parte de autoridade legítima. Pode ser liberatório, quando tem por âmbito fazer cessar constrangimento ilegal, ou preventivo, quando tem por fim proteger o indivíduo contra constrangimento ilegal que esteja na iminência de sofrer.