ortografia e semantica

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    APRESENTAO

    Bem-vindos aula demonstrativa de Lngua Portuguesa.

    Por se tratar de uma turma terica, como praticamente TODOS osconcursos exigem essa disciplina (a exceo fica por conta de algunscertames jurdicos), nosso estudo no ser dirigido a uma nica banca,mas a maior parte delas, de modo que o aluno esteja preparado paraprestar qualquer prova e obter um timo desempenho. Claro que issovai depender, principalmente, de sua dedicao, acompanhando asaulas, resolvendo os exerccios de fixao e participando ativamente dofrum.

    Estaremos sempre disposio para qualquer esclarecimento. Notenha inibio em expor suas dvidas, pois s as tem quem estuda, no

    mesmo?Nos exerccios de fixao, o aluno ser apresentado s questes deprova das principais bancas examinadoras do pas (Cespe/UnB, ESAF,Fundao Carlos Chagas, Vunesp etc.) e ter a oportunidade deconhecer a forma como elas costumam explorar os conceitos dadisciplina.

    Quem acha que estudar Portugus besteira, que d pra fazer aprova s com o que j sabe, se esquece que, alm do conhecimento, oque a banca busca no candidato agilidade em resolver a prova.

    Recebo muitas mensagens com dvidas sobre como se preparar paraum concurso pblico, especialmente os da rea fiscal. Minha respostacostuma ser a mesma. So dois os elementos fundamentais para apreparao de qualquer candidato a concursos pblicos: DEDICAO eHUMILDADE.

    Normalmente, aquele que chega de salto alto, achando que no preciso estudar a disciplina X ou Y, certamente ter dificuldadesexatamente nessa matria.

    Quem j est nessa estrada sabe que no so poucos os exemplos decandidato que, na hora da prova, no consegue tempo suficiente pararesolver todas as questes e acaba tendo de contar com a sorte. Ouento, erra questes fceis simplesmente porque perdeu tempotentando resolver uma questo mais complicada.

    Quando se trata de prova de Lngua Portuguesa, ento, textos longos equestes de interpretao complexas so suficientes para arruinarqualquer cronograma de prova e aniquilar a estabilidade emocional dosujeito. A ESAF, por exemplo, procura eliminar o candidato pelocansao, com textos longos e complexos. J a Fundao Carlos Chagassegue um padro de prova constante, apresentando, como principal

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    dificuldade, a falta de indicao de linhas dos longos textos, o que acabafazendo com que o candidato perca muito tempo brincando de caa-palavras, ao procurar a passagem ou palavra mencionada na questo.

    Saber o contedo fundamental, sem dvida. Mas tambm o saberfazer prova.

    Por isso, divido a preparao em trs fases: reconhecimento doterreno, em que o aluno apresentado s matrias e recolhe o materialnecessrio ao estudo; fixao do conhecimento, quando fundamentalfazer muitos exerccios, ler comentrios de provas e identificar ametodologia da banca examinadora; e, finalmente, identificao dasnecessidades, em que o candidato, a partir de seu desempenho naetapa anterior, percebe quais as disciplinas ou pontos do programa que

    necessitam de maior ateno. Nessa ltima fase, fazer simulados comquestes inditas vai ajud-lo na fixao do conhecimento e naadministrao do tempo, fator esse decisivo para sua aprovao

    Se o seu interesse for especfico, ou seja, se estiver se preparando paraum determinado concurso, importantssimo que faa provas anterioresda instituio responsvel por esse certame.

    Tudo isso, como se nota, envolve dedicao. No so poucos osobstculos. Quem, alm de estudar, ainda perde tempo trabalhando,enfrenta o cansao e o parco tempo de que dispe para a famlia. Oconcurseiro profissional, ou seja, o que se dedica exclusivamente aos

    estudos, enfrenta o desafio de se organizar, de no perder tempoestudando o que no interessa e, principalmente, de no cair natentao da internet, da Sesso da Tarde, do telefone. Isso sem falarnaquela vizinha fofoqueira que fica falando por a que o sujeito umvagabundo porque no trabalha...rs...

    Nadar contra a mar no fcil. Por isso, estudar em momentos comoesses tarefa rdua aos que se preparam para ocupar um cargo pblicoe exatamente nesse momento que se define um(a) vencedor(a).

    Tudo tem o seu tempo h tempo de descansar (ningum de ferro eo repouso ajuda no aproveitamento do estudo, sem dvida!), mastambm deve haver o tempo de estudar sem ele, no h material,curso ou professor que d jeito. O diferencial, sem dvida, a dedicaodo candidato em casa mesmo.

    E onde entra a tal da humildade? Em saber identificar seus pontosfracos (faz parte da fase de identificao das necessidades) e ter ahumildade de comear do zero. Posso falar por experincia prpria. Omeu maior calo era Matemtica. Sempre odiei essa matria. S que,se quisesse garantir minha aprovao, teria de encarar esse desafio.Ento, como poderia me aventurar a estudar Matemtica Financeira se

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    tinha dvidas bsicas. O passo se d de acordo com o tamanho daspernas. O que fiz? Matriculei-me em um curso terico para Tcnico doTesouro Nacional (por idos de 1996) com o brilhante professor Godinho(RJ). Fui relembrar conceitos fundamentais necessrios para, maisadiante, estar apta a encarar pontos mais avanados da disciplina.Gastei toneladas de papel com exerccios (muitas rvores foramderrubadas para que eu me preparasse!!! rs...). Resultado: gabaritei aprova de Matemtica Financeira no concurso de 2001!

    Nosso objetivo auxiliar os que aqui chegam na busca de um melhordesempenho em Lngua Portuguesa. Se alguns pontos iniciais doprograma de Portugus parecerem um tanto quanto bsicos demais,lembre-se do que falei sobre humildade. Leia, estude, resolva osexerccios de fixao, ou seja DEDIQUE-SE, mesmo que voc ache quej sabe tudo. Pode ter certeza de que alguma coisinha voc sempreacaba aproveitando. Mais adiante, esse conhecimento pode serfundamental para aprender outro assunto.

    Por fim, vire um chato corrija (mentalmente, se no quiser acumularinimigos) o que escuta e l por a, traga para o seu cotidiano as liesque veremos aqui, procure incorporar os conhecimentos de Portugusao seu dia-a-dia. Afinal, no assim que se faz quando se aprende umalngua estrangeira?

    Desarme-se, livre-se dos traumas que carrega at hoje e receba as

    lies de corao aberto.Grande abrao a todos e bons estudos.

    AULA 0 ORTOGRAFIA E SEMNTICA

    Ortografia a parte da gramtica que estabelece normas para a corretagrafia das palavras.

    Nas palavras de Pasquale Cipro Neto, no h quem, vez ou outra, nodepare com uma dvida de grafia. bem verdade que precisamos, emboa parte dos casos, conhecer a etimologia das palavras, mas existe umnmero considervel de situaes em que h sistematizao. Oprofessor afirma tambm que quanto mais se l e quanto mais seescreve, mais se obtm familiaridade com as palavras e sua grafia.

    preciso, tambm, aceitar de peito aberto que no demritodesconhecer a grafia de vocbulos pouco usados. Nessas horas, bastaconsultar um dicionrio.

    Como primeira regra, devemos ter em mente que uma palavra derivadamantm a grafia da palavra primitiva, como acontece com a palavramoada, derivada de moo, e princesinha, derivada de princesa.

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    Parece simples, no ? Ento, por que tanta gente tem dificuldade emescrever o nome do profissional que cuida do cabelo das pessoas?Algum arrisca um palpite a? Vamos seguir o raciocnio de PALAVRAORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA. A partir da palavra originriacabelo, formam-se as demais. O conjunto de cabelos da cabea chamado de cabeleira (CABEL + -EIRA, sufixo latino que indica, dentreoutras coisas, o conjunto ou acmulo de elementos). O profissional quecuida da cabeleira de algum cabeleireiro (CABELEIR + o mesmosufixo EIRO, desta vez indicando o praticante de certo ofcio, profissoou atividade). Agora, d uma volta no seu bairro e perceba a quantidadede cabelereiro ou cabeleleiro que h por a. Um profissional zeloso,na dvida, escreve salo de beleza. S no deve cometer o deslize decolocar na porta de seu estabelecimento uma placa com os seguintes

    dizeres: Corto cabelo e pinto (como vi em uma mensagem virtual),pois a ambigidade pode afastar eventuais clientes.

    Algumas regras ajudam a entender o processo de formao de algumaspalavras, mas o que ajuda mesmo a fixar a grafia a memria visual.Quem tem filho pequeno j percebeu como faz uma criana que acaboude ser alfabetizada: ela tem sede de ler tudo o que passa na sua frente,de out-doora embalagem de biscoito. Vai juntando slaba por slaba atidentificar a palavra e a ela liga o significado. Com o tempo, nosacostumamos a ler o conjunto, a figura que a palavra forma.Identificamos a grafia de uma palavra em seu todo, no lemos mais

    letra por letra, slaba por slaba, a no ser que a palavra seja totalmentedesconhecida para ns.

    Voc capaz de ler rapidamente as palavras que j conhece, ao passoque, as demais, precisa ler com mais cuidado.

    Desafio: leia INEXPUGNABILIDADE. Confesse: voc leu de primeiraou teve de juntar as letrinhas? Mais outra: INEXTINGUIBILIDADE(essa tive de digitar aos poucos pra no errar... e voc, ao ler,pronunciou ou no o udo dgrafo gui ? Viu algum trema ali? Daqui apouco veremos se voc leu certinho...).

    Por que esse bl-bl-bl todo? Para que voc no caia naspegadinhas tradicionais de algumas bancas. Elas omitem acentos(especialmente na letra i), trocam as letras, colocam uma palavraparecida ou at inventada, desde que com o mesmo som (subexistir,no lugar de subsistir, em uma questo da ESAF). Ao ler com pressa, ocrebro identifica a palavra correta e seu significado, sem que perceba aalterao feita pelo examinador. Por isso, nas questes em que a bancapede para marcar o nmero de erros de ortografia, necessrio lerdiversas vezes o texto at identificar TODOS os erros.

    O estudo da ORTOGRAFIAabrange:

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    1 - EMPREGO DE LETRAS (s/z; sc/s/ss; j/g; izar/isar; etc);

    2 - ACENTUAO GRFICA;

    3 - USO DE OUTROS SINAIS DIACRTICOS (principalmente o HFEN e oTREMA).

    EMPREGO DE LETRAS

    O alfabeto da lngua portuguesa compe-se de 23 letras. Alm dessas,existem o K, o W e o Y, que no pertencem ao nosso alfabeto, e s seempregam nos seguintes casos:

    a) em abreviaturas e como smbolos de uso internacional: Km(quilmetro).

    b) em palavras estrangeiras, no aportuguesadas: Know-how, show.

    c) em nomes prprios estrangeiros e seus derivados: Byron,byroniano.

    A letra h usada apenas:

    a) no incio, quando etimolgico: herbvoro

    (derivada de herba = erva).

    b) nos dgrafos CH, LH, NH: chave, malha, minha.

    c) no final, em interjeies: ah! ih!d) quando o segundo elemento, iniciado por h, se une ao primeiro(prefixo) por meio de hfen: anti-higinico. Palavras com prefixo semhfen perdem o h desonesto, desabitado.

    A seguir, vamos apresentar alguns empregos especficos de letras, quepodem auxiliar o aluno na identificao da grafia correta.

    O USO DO...

    - s/- esa e - ez/- eza

    - s/esa: vocbulo que indica naturalidade, procedncia. Exemplos:campons, holands, princesa, inglesa, calabresa (Calbria), milanesa(Milo)

    - ez/eza: substantivos abstratos derivados de adjetivos. Exemplos:acidez (cido), polidez (polido), moleza (mole).

    Por isso, a partir de agora, escolha o restaurante a partir do cardpio.Se uma das opes for pizza CALABREZA, voc poder ter umaindigesto vocabular!

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    - isar/ - izar

    Nesses casos, segue a regra da PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA

    DERIVADA. Se o vocbulo j apresenta a letra s, essa letra mantidano sufixo.

    - isar: pesquisa/pesquisar; anlise/analisar; paralisia/paralisar;improviso/improvisar.

    Se no havia a letra s na palavra originria, o sufixo recebe a letra z.

    - izar: ameno/amenizar; concreto/concretizar.

    A nica exceo fica por conta da palavra: c a t e q u i z a r , que derivadade catequese.

    s:

    a) nos sufixos nominais -OSO(A) (indicativo de cheio de, relativo aou que provoca algo) e -ISA (gnero feminino): gostoso, apetitoso,afetuoso, papisa, poetisa;

    b) verbos formados de vocbulos terminados em s, em decorrncia daregra PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA:pesquisa/pesquisar; anlise/analisar.

    c) aps ditongo: coisa, deusa.

    d) nos adjetivos ptrios terminados em S: regra j mencionada noitem a: ingls, francs.

    e) nas flexes dos verbos PR e QUERER e seus derivados: quiser, pus,quis.

    f) quando a um verbo com a letra d no infinitivo corresponder umsubstantivo com som de /z/: iludir/iluso; defender/defesa;aludir/aluso

    x:

    a) depois de ditongo: feixe, peixe, frouxo.

    b) geralmente depois da slaba inicial EN (exceto nos casos em que seaplica a regra PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA ver oprximo caso): enxugar, enxovalhar, enxoval, enxofre.

    c) em palavras de origem indgena ou africana: abacaxi;

    d) aps slaba inicial m e- ( ex ceo: m ech a ) : mexerica, mexer.

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    ch: aps slaba inicial e n - + palavra iniciada por c h: encher

    (cheio), encharcado (charco)

    :

    a) substantivos e verbos relacionados a adjetivos e substantivos quetm tono final: direto /direo; exceto /exceo; correto /correo;

    b) Substantivos e adjetivos relacionados ao verbo TER (e derivados):deteno (deter), reteno (reter), conteno (conter);

    Esses dois ltimos casos nos levam apresentao da regra doparadigma(que funciona na maior parte das vezes).

    Na dvida com relao grafia de uma palavra que sofreu algumprocesso de transformao (substantivo derivado de verbo ousubstantivo derivado de adjetivo), busque a grafia de outra palavraconhecida sua (que servir de paradigma), tomando o cuidado deobservar se esta sofreu o mesmo processo daquela. Aquilo queaconteceu com uma ir acontecer com a outra tambm.

    Veja os exemplos.

    compreender-> compreenso/ pretender-> pretenso

    permitir-> permisso/ emitir-> emissoconceder-> concesso/ retroceder-> retrocesso

    Cuidado!!! EXCEO derivado de EXCETUAR e no de EXCEDER.Deve ser esse o motivo de tanta gente fazer confuso.

    EMPREGO DO HFEN

    Usa-se o hfen:

    1. nas palavras compostas em que os elementos da composio tm

    acentuao prpria e formam uma unidade significativa: guarda-roupa, beija-flor, bem-te-vi;

    2. com a partcula denotativa eis seguida de pronome pessoal tono:eis-me, eis-vos, eis-nos, ei-lo (com a queda do s);

    3. nos adjetivos compostos: surdo-mudo, afro-brasileiro, sino-luso-brasileiro;

    4. em vocbulos formados por prefixos que tm acentuao: pr-histria, ps-operatrio, pr-socialista;

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    5. com os prefixos do quadro abaixo (mas observe que haver hfendiante de determinadas letras).

    Quem estiver se preparando para provas da ESAF, no deve sepreocupar com essa tabela de hfen, pois raramente a banca exploraesses conhecimentos. uma questo de custo-benefcio. Leia a tabelae suas observaes, mas no se preocupe em decor-la.

    Prefixos Diante de Exemplos: Obs.

    auto,

    contra,

    extra,

    intra,

    infra,

    neo,

    proto,

    pseudo,

    semi,

    supra,

    ultra

    vogal, h, r e s auto-escola,

    contra-ordem,

    extra-oficial,

    intra-renal,

    infra-som,

    neo-republicano,

    proto-revolucionrio,

    pseudo-revelao,

    semi-selvagem,

    supra-humano,

    ultra-som

    Fugindo regra(ai, ai, ai...), apalavra

    ex t r a o r d i nr i o escreve-se semhfen (estaaglutinao foiconsagrada pelouso).

    ante,

    anti,

    arqui,

    sobre

    h, r e s ante-histrico,

    anti-rbico,

    ante-sala,

    anti-higinico,

    arqui-rabino,sobre-solar,

    inter-regional,

    sub-raa

    O prefixosobreapresentaalgumasexcees (ai, ai,ai de novo...).

    Exemplos:sobressair,sobressalto,sobressalente,etc.

    hiper,

    super,

    inter

    h e r Super-heri,

    hiper-realista,

    inter-regional

    RESUMO DO EMPREGO DO H FEN COM PREFIXOS

    Regra bsica:Sempre se usa o hfen diante de h:

    antihiginico, superhomem.

    Outros casos:

    1.Prefi xo terminado em vogal: Sem hfen diante de vogal diferente:

    autoescola, antiareo.

    Sem hfen diante de consoante diferente de r

    e s: anteprojeto, semicrculo.

    Sem hfen diante de r e s. Dobramse essas

    letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.

    Com hfen diante de mesma vogal:

    contraataque, microondas.

    2.Prefi xo terminado em consoante: Com hfen diante de mesma consoante:

    interregional, subbibliotecrio.

    Sem hfen diante de consoante diferente:

    intermunicipal, supersnico.

    Sem hfen diante de vogal: interestadual,

    superinteressante.

    Observaes

    1.Com o prefi xo sub, usase o hfen tambmdiante de palavra iniciada por r subregio,

    subraa etc. Palavras iniciadas por h perdem

    essa letra e juntamse sem hfen: subumano,

    subumanidade.

    2. Com os prefi xos circum e pan, usase ohfen diante de palavra iniciada por m, n e

    vogal: circumnavegao, panamericano etc.

    3. O prefi xo co aglutinase em geral com osegundo elemento, mesmo quando este se

    inicia por o: coobrigao, coordenar, cooperar,

    cooperao, cooptar, coocupante etc.

    4.Com o prefi xo vice, usase sempre o hfen:vicerei, vicealmirante etc.

    5.No se deve usar o hfen em certas palavrasque perderam a noo de composio, como

    girassol, madressilva, mandachuva, pontap,

    paraquedas, paraquedista etc.

    6. Com os prefi xos ex, sem, alm, aqum,recm, ps, pr, pr, usase sempre o hfen:

    exaluno, semterra, almmar, aqummar,recmcasado, psgraduao, prvestibular,

    preuropeu.

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    Sub b e r sub-bosque,

    sub-regio

    circum,

    pan,

    mal

    vogal e h circum-adjacente,

    pan-americano,

    mal-educado,

    mal-humorado

    ad,

    ab,

    sob

    R ad-renal,

    ab-rogar,

    sob-roda

    alm,

    aqum,

    recm,

    sem,

    sota,

    soto,

    vice,

    ex(=anterioridade)

    qualquerpalavra

    alm-mar,

    aqum-mar,

    recm-casado,

    sem-terras,

    soto-capito,

    ex-aluno

    Observaes:

    a) Nos compostos com o prefixo bem, usa-se hfen quando o segundoelemento tem vida autnoma ou quando a pronncia assim o exigir.

    Exemplos: bem-vindo, bem-estar, bem-aventurado, etc.

    Alguns adjetivos so formados a partir da contrao do MAL/BEM com oadjetivo no particpio. A unio dos elementos, em alguns casos, tontida que se emprega o hfen; em outros casos, no (bem-humorado,bem-nascido, bem vestido).

    Em todos esses casos, se o adjetivo estiver precedido do advrbiomais, a norma culta no admite a transformao destes em melhorou pior, mantendo-os separados (mais bem, mais mal):

    Ele o mais bem-vestidoda seo.

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    Ronaldinho Gacho o jogador mais bem pagoda atualidade.

    Os candidatos mais mal preparados so divertimento garantido no

    horrio eleitoral.No uso coloquial, contudo, notam-se muitos registros dessa contrao:O time que for melhor colocado na competio disputar aLibertadores da Amrica..

    O lingista Celso Pedro Luft distingue essas duas estruturas em:

    (1) mais + bem + particpio;

    (2) mais + [bem+particpio].

    No primeiro caso, o advrbio MAIS modifica o advrbio BEM, que, juntocom o primeiro, pode modificar o adjetivo participial. Admitem-se, pois,as duas formas. Havendo a contrao, os dois advrbios modificam oadjetivo (casas melhor construdas); mantendo-os separados, oadvrbio bem modifica o adjetivo, enquanto que o advrbio maismodifica o outro advrbio (bem): casas mais bem construdas.

    J na segunda estrutura, o advrbio BEM forma uma unidade semnticacom o particpio, a ponto de, em alguns casos, estarem ligados porhfen. Neste caso, o advrbio MAIS no pode se contrair com o outroadvrbio, devendo permanecer fora da locuo: mais bem-humorado.

    Infelizmente o uso do hfen no regular o bastante para nos trazer

    tranqilidade.Parece que ouvi algum gritando do outro lado do computador: So c o r r o , Cl a u d i a ! ! ! O q u e e u d e v o f a z e r n a h o r a d a p r o v a ? ? ?? .

    Na prova, todo cuidado pouco. Primeiramente, observe se o enunciadofaz meno a norma culta, caso em que devemos manter os vocbulosseparados (mais bem). Caso negativo, verifique se h outra opo queatenda de forma mais adequada ao que se pede. S em ltimo caso,considere incorretas construes como melhor colocado ou melhorpreparado.

    b) O prefixo co seguido de hfen quando tem o sentido de "a par" ou"juntamente" (ou seja, unio) e o segundo elemento tem vidaautnoma.

    Exemplos: co-aluno, co-autor, co-proprietrio.

    c) Quando o no funciona como prefixo, equivalendo a in ou des, liga-se ao substantivo por hfen. Entende-se, inclusive, que neste caso o no um elemento de composio do vocbulo e no um advrbio.

    Exemplos: no-conformismo, no-pagamento.

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    d) Em vrios casos, a palavra forma, com hfen, uma nova unidade desentido:

    Exemplos: dia a dia= locuo adverbial que significa diariamente:Ela, dia a dia, conserva a chama da paixo acesa.; dia-a-dia =cotidiano: No fcil o dia-a-dia da mulher moderna.

    H palavras que, devido ao uso, mantiveram o seu sentido mais comumsem o sinal: ponto de vista, no sentido de opinio, originalmente eraregistrada com hfen (ponto-de-vista).

    ACENTUAO GRFICA

    Enquanto que, nos primeiros pontos do estudo da Ortografia (Emprego

    de Letras e Hfen), ns no pudemos fugir muito da decoreba,agora, em Acentuao Grfica, vamos dar o pulo do gato!

    Ser apresentado um esquema que ajuda (e muito!) a identificarqualquer erro na acentuao das palavras.

    De uma maneira geral, a regra ACENTUAR O MNIMO DEPALAVRAS. Ento, acentua-se o que h em menor nmero.

    Se buscarmos nos dicionrios, bem menor a quantidade deproparoxtonas. A maior parte das palavras da lngua portuguesa composta de paroxtonas e oxtonas (neste ltimo caso, por exemplo,

    classificam-se todos os verbos no infinitivo impessoal fazer, comer,estabelecer, etc.).

    Por isso, uma das regras de acentuao : TODAS ASPROPAROXTONAS SO ACENTUADAS (como so poucas, peacento em todas elas).

    Por sua vez, pequeno o nmero de oxtonas que terminam em A / E /O / EM, e seus respectivos plurais. Por isso, essas sero acentuadas.

    De acordo com essa regra, as oxtonas terminadas por Rficaram de forae, com isso, todos os verbos no infinitivo impessoal.

    Mas o que , afinal, uma slaba tnica??? a slaba da palavrapronunciada com maior intensidade, com mais fora. Todas as palavrascom duas ou mais slabas apresentam slaba tnica e outra(s) tona(s).

    J os monosslabos (uma slaba) podem ser:

    a) tonos: no possuem acentuao prpria, isto , so pronunciadoscom pouca intensidade. Normalmente, so pronomes oblquos (quasetodos os monosslabos), preposies e conjunes monossilbicas: o, e,se, a, de.

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    b) tnicos: possuem acentuao prpria, isto , so pronunciados commuita intensidade: l, p, mim, ps, tu, l.

    Os vocbulos tonos NUNCA so acentuados. J os tnicos podemreceber acento ou dispens-los.

    Vejamos, agora, os casos em que os vocbulos, sendo tnicos, soacentuados. Vou deixar por sua conta o preenchimento dessas lacunas.Ao fim do material, esto algumas sugestes.

    a) Mo n oss l ab os t n i c os - so acentuados os terminados em - A(S), -E(S), - O(S).

    Exemplos:______________________________________.

    b) Ox t o n o s - so acentuados os terminados em - A(S), - E(S), - O(S),

    - EM (-ENS).Exemplos:_____________________________________.

    c) Pa r ox t o n os - acentuam-se os que NO terminam em -A(S), - E(S),- O(S), - EM (- ENS) exceto ditongos crescentes e palavras terminadasem -o e -o

    Exemplos:______________________________________.

    d) P r o pa r o x t o n o s - todos so acentuados.

    Exemplos:______________________________________.

    e) Gru p os v ocl i c os :Hiatos - I e U, 2 vogal tnica aps hiato, sozinhos na slaba ou com -S,desde que no seguidos de -NH ou outra letra, na mesma slaba, queno o s.

    Exemplo:______________________________________.

    Se as vogais forem iguais, no haver acento. ( e s s a e u q u e r o v e r s ea l g um v a i c o n s e g u i r l em b r a r um e x em p l o ! )

    Exemplo:______________________________________.

    D i t o n g o s - so acentuados os orais abertos tnicos -I, -U, -I:Exemplo:______________________________________.

    Conserva-se, por clareza grfica, o acento circunflexo da 3 pessoa doplural dos verbos LER, CRER, VER e DAR, e seus derivados (lem,crem, vem, dem).

    P, , n, ns

    Vatap, porm

    Fcil, Carter,

    nibus, Ftima, Cartida

    Viva, Cado

    Hiatos:Acentuamse, via de regra, o i e o u tnicos, em hiato com vogal ou

    ditongo anterior, formando slaba sozinhos ou com s:

    Exemplos: sada (sa da), sade (sa de), fasca (fa is ca),

    feira (fei ra), caa (ca a), sara, egosta, herona, ca, Xu,

    Lus, usque, balastre, juzo, pas, cafena, ba, bas, Graja,

    samos, eletrom, rene, construa, probem, Bocaiva, influ, destru

    lo, etc.

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    I MPORTANTE! O Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (que foieditado pela Academia Brasileira de Letras e tem fora de lei - Lei5.765/71) inclui os monosslabos na mesma regra dos oxtonos e osvocbulos terminados em ditongo crescente (srie, tnue), na regra dosproparoxtonos.

    Nesse ponto, algumas bancas, como a Fundao Carlos Chagas, jdeixaram claro seu posicionamento, a partir de questes de prova, comoveremos nos exerccios de fixao. Outras ainda no. Por isso, antes deafirmar que Cludia paroxtona terminada em ditongo crescente ou proparoxtona, o candidato deve verificar as demais opes.

    Para consulta sobre a grafia de qualquer palavra, acesse o stio daAcademia Brasileira de Letras (www.academia.org.br), Vocabulrio

    Ortogrfico Sistema de Buscas. Nessa pgina, voc poder verificar aexistncia de qualquer vocbulo da lngua portuguesa, sua grafia e aclasse gramatical correspondente.

    Essas lies podem ser resumidas no seguinte esquema.

    SO ACENTUADOS:

    Proparoxtonos Paroxtonos Oxtonos Monosslabostnicos

    NO terminados em

    A(S)

    E(S)

    O(S)

    EM(ENS)

    TODAS

    E terminados em:

    . ditongo crescente;

    . -o;

    . -o;

    Terminados em

    A(S)

    E(S)

    O(S)

    EM(ENS)

    Terminados em

    A(S)

    E(S)

    O(S)

    Encontros voclicos:

    - hiato as vogais i e u, como segunda vogal do hiato, sozinhas na slaba ouacompanhadas da letra s, recebem acento agudo.

    - ditongo aberto i,uou i - s lembrar que, sem o acento, escrevem-se ainterjeio ei(Ei, voc a,...), o pronome eu e a interjeio oi(Oi, tudo bem?).

    Terminados emditongos abertos:is,u,us,iis

    (s), i(s), u(s), um

    (uns), ons, ps, r, x,n, l.

    terminadas em

    ditongos

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    D I CA I MPORTANTSSI MA

    Todas essas regras de acentuao devem ser aplicadas, inclusive, nas

    formas verbais, quando houver a colocao de pronomes oblquos. Aanlise para a acentuao recai exclusivamente na forma verbal. Porexemplo: em analis-las-ei, como tonicidade recai na ltima slabade analisa, h necessidade de ser acentuada a vogal para essaindicao. Outro exemplo mais cabeludo: contrabande-las-amos(= iramos contrabandear as mercadorias) - na primeira parte dovocbulo, acentua-se pela mesma regra do exemplo anterior (oxtonaterminada em A); a segunda parte cai na regra das proparoxtonas;mais um exemplo: distribu-lo o i fica sozinho na slaba; logo, acentuado. Perceba, com esse exemplo, que cada pedacinho do verbo,dividido pela colocao pronominal, deve ser analisado isoladamente,como se houvesse dois vocbulos independentes.

    ACENTOS DIFERENCIAIS

    - DE TIMBRE: vogal aberta ou fechada - pde (pret.perf) / pode(pres.indicativo)

    - DE INTENSIDADE OU TONICIDADE - vogal tona ou tnica: ca(verbo e substantivo), para diferenciar de coa (contrao); pr (verbo),para diferenciar de por (preposio); pra (verbo), para diferenciar de

    para (preposio); plo (substantivo), para diferenciar de pelo(contrao); plo (do verbo pelar), para diferenciar de pelo (contrao);plo (substantivo), para diferenciar de polo (contrao de por+o); plo(substantivo = filhote de gavio), para diferenciar de polo (contrao depor+o); pra (substantivo), para diferenciar de pra (preposioantiga).

    - DE NMERO- Alguns gramticos classificam o acento circunflexo dosverbos ter e vir (e derivados) na 3 pessoa do plural (tm, vm,contm, entretm, detm, retm etc.) como ACENTO DIFERENCIAL DENMERO.

    As formas verbais singulares teme vemso monosslabos tnicos e, porisso, dispensariam a acentuao (a regra acentuar somente osmonosslabos tnicos terminados em A / E / O).

    A conjugao na 3 pessoa do singular dos verbos derivados recebeacentuao (detm, contm, entretmetc.) em atendimento regra dosoxtonos terminados por EM.

    Esses gramticos consideram, ento, que o acento circunflexo (tm,vm, detm, contm, entretm) serve to-somente para indicar que overbo est no plural.

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    Dessa forma, a regra de acentuao, segundo eles, :

    tm (acento diferencial de nmero)

    vm (acento diferencial de nmero)detm (oxtona terminada em EM)

    detm (acento diferencial de nmero c/c oxtona terminada em EM).

    TREMA

    Recebe o trema o U dos grupos QUE, QUI, GUE, GUI quando forpronunciado e tono.

    Ex.:_________________________________________.

    Quando o U for tnico, recebe acento agudo.

    Ex.:________________________________________.

    Algumas palavras tm o emprego do trema facultativo:

    Ex.:_________________________________________.

    CUIDADO:

    os verbos DISTINGUIR, EXTINGUIR, ADQUIRIR no registram apronncia do U e por isso so grafados sem trema.

    Voc ainda se lembra da INEXTINGUIBILIDADE? Pois ... por ser umapalavra derivada de EXTINGUIR, no leva o sinal de trema e,conseqentemente, no se registra a pronncia do u do dgrafo gui.

    RESUMO DE TREMA

    Deve ser usado sempre que se escreverem palavras cujo U do grupo[que, qui, gue, gui] seja tono e pronunciado. Em outros casos, quandoo U no pronunciado (guerra, quinto) ou quando semprepronunciado (quadro, longnquo, gua, desguo), no haver trema.

    Antes de passarmos para os exerccios de fixao, vamos falar umpouco sobre Semntica, assunto que tem uma grande relao comOrtografia.

    SEMNTICA

    o estudo do sentido das palavras de uma lngua. Estuda basicamenteos seguintes aspectos: sinonmia, paronmia, antonmia, homonmia,polissemia, conotao e denotao.

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    Sinonmia

    a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que

    apresentam significados iguais ou semelhantes - SINNIMOS.Ex.: Cmico - engraado

    Dbil - fraco, frgil

    Distante - afastado, remoto

    Antonmia

    a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais queapresentam significados diferentes, contrrios - ANTNIMOS.

    Ex.: economizar / gastar; bem / mal; bom / ruim

    nesse ponto HOMONMIA E PARONMIA que verificamos aimportncia da ortografia a depender do significado, a grafiada palavra pode ser alterada.

    Homonmia

    a relao entre duas ou mais palavras que, apesar de possuremsignificados diferentes, possuem a mesma estrutura fonolgica -HOMNIMOS.

    As homnimas podem ser:

    Homgrafas heterofnicas (ou homgrafas) - so as palavras iguaisna escrita e diferentes na pronncia.

    Ex.: gosto (substantivo) - gosto (1 pess. sing. pres. ind. - verbogostar)

    Conserto (substantivo) conserto (1 pess. sing. pres. ind. - verboconsertar)

    Homfonas heterogrficas (ou homfonas) - so as palavras iguaisna pronncia e diferentes na escrita.

    Ex.: cela (substantivo) - sela (verbo)Cesso (substantivo) sesso (substantivo)

    Cerrar (verbo) - serrar (verbo)

    Homfonas homogrficas (ou homnimos perfeitos) - so as palavrasiguais na pronncia e na escrita.

    Ex.: cura (verbo) - cura (substantivo)

    Vero (verbo) - vero (substantivo)

    Cedo (verbo) - cedo (advrbio)

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    Paronmia

    a relao que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem

    significados diferentes, mas so muito parecidas na pronncia e naescrita - PARNIMOS.

    Ex.: cavaleiro - cavalheiro

    Absolver - absorver

    Comprimento cumprimento

    Abaixo, apresentamos uma relao com alguns homnimos eparnimos, acompanhados de seus significados.

    A nossa inteno, ao apresentar essa lista, mostrar as diferentesformas de grafia, a depender do sentido do vocbulo. No quero verningum decorando a lista na frente do espelho. O aluno deve tercincia da existncia dessas palavras e, na medida do possvel,incorpor-las ao seu prprio vocabulrio. Esse o melhor mtodo dememorizao.

    ACENDER: iluminar; por fogo em;

    ASCENDER: subir; elevar (da: ASCENSO, ASCENSORISTA,ASCENDENTE).

    ACIDENTE: ocorrncia casual grave;INCIDENTE: episdio casual sem gravidade, sem importncia.

    AFERIR: conferir ("Ele aferiu o relgio de luz.");

    AUFERIR: colher, obter ("Ele auferiu bons resultados").

    AMORAL: ausncia de moral, que ignora um conjunto de princpios;

    IMORAL: Que contrrio, que desobedece a um conjunto de princpios.

    REA: dimenso, espao;

    RIA: pea musical para uma s voz.

    ARREAR: colocar arreios em;

    ARRIAR: abaixar.

    ACTICO: relativo ao vinagre;

    ASCTICO: relativo ao Ascetismo;

    ASSPTICO: relativo assepsia.

    BROCHA: prego curto, de cabea larga e chata;

    BROXA: tipo de pincel.

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    CAAR: perseguir, capturar a caa;

    CASSAR: anular.

    CAICHOLA: cabea;

    CAIXOLA: caixa pequena.

    CEGAR: tirar a viso de;

    SEGAR: seifar, cortar.

    CELA: aposento de religiosos ou de prisioneiros;

    SELA: arreio de cavalo, 3 p. s., pres. ind., v. selar.

    CENSO: recenseamento;

    SENSO: juzo claro.C(P)TICO: que ou quem duvida;

    S(P)TICO: que causa infeco.

    CERRAR: fechar;

    SERRAR: cortar.

    CERVO: veado;

    SERVO: servente, escravo.

    CESTA: utenslio geralmente de palha para se guardar coisas;SESTA: hora de descanso, normalmente aps o almoo;

    SEXTA: ordinal feminino de seis.

    COMPRIDO: longo;

    CUMPRIDO: particpio passado do verbo CUMPRIR.

    COMPRIMENTO: uma das medidas de extenso (largura e altura);

    CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar algum, saudao, ou decumprir algo.

    CONCERTAR: harmonizar, conciliar.CONSERTAR: pr em boa ordem; dar melhor disposio a; arrumar,arranjar".

    CONCERTO: apresentao ou obra musical;

    CONSERTO: ato ou efeito de consertar, reparar algo.

    CORINGA: tipo de vela que se coloca em algumas embarcaes;

    CURINGA: carta de baralho.

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    COSER: costurar;

    COZER: cozinhar.

    DEFERIMENTO: concesso, atendimento;

    DIFERIMENTO: adiamento; (Assim tambm: DEFERIR = CONCEDER;DIFERIR = ADIAR, DIVERGIR)

    DELATAR: denunciar (delao);

    DILATAR: retardar, adiar (dilao).

    DESCRIO: ato de descrever, tipo de redao, exposio;

    DISCRIO: qualidade daquele que discreto.

    DESCRIMINAR: inocentar, absolver (DESCRIMINAO);DISCRIMINAR: distinguir, diferenciar, separar (DISCRIMINAO).

    DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificao, ou seja, a converso emmito de alguma coisa ou algum;

    DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificao, que significa burla,engano, abuso de credulidade.

    DESPENSA: compartimento para se guardar alimentos;

    DISPENSA: demisso.

    DESTRATAR: insultar;DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato.

    EMINENTE: que se destaca, excelente, notvel;

    IMINENTE: que est prestes a ocorrer, pendente.

    EMITIR: expedir, emanar, enunciar, lanar fora de si;

    IMITIR: fazer entrar, investir.

    EMPOAR: formar poa;

    EMPOSSAR: dar posse a algum.

    ESPECTADOR: aquele que v, que assiste a alguma coisa;

    EXPECTADOR: o que est na expectativa de, espera de algo.

    ESPIAR: espreitar, olhar;

    EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa.

    ESPRIMIDO: particpio do verbo ESPREMER;

    EXPRIMIDO: particpio do verbo EXPRIMIR (tambm EXPRESSO).

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    FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no momento em queocorre;

    FRAGRANTE: que exala cheiro agradvel, aromtico (fragrncia).FLUIR: correr (lquido), passar (tempo);

    FRUIR: desfrutar, gozar.

    INCIPIENTE: iniciante, inexperiente;

    INSIPIENTE: ignorante.

    INFLAO: ato de inflar, aumento de preos;

    INFRAO: desobedincia, violao, transgresso.

    INFLIGIR: aplicar ou determinar uma punio, um castigo;INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir.

    MEAR: dividir ao meio;

    MIAR: dar mios (voz dos gatos).

    RATIFICAR: confirmar, corroborar;

    RETIFICAR: alterar, corrigir.

    RUO: grisalho, desbotado (gria: "difcil");

    RUSSO: relativo Rssia.

    SEO(ou SECO): parte, diviso, departamento, ato de seccionar;

    SESSO: espao de tempo, programa;

    CESSO: doao, ato de ceder.

    SOAR: emitir determinado som;

    SUAR: transpirar.

    SORTIR: abastecer, prover;

    SURTIR: ter como conseqncia, produzir, alcanar efeito.

    TACHAR: censurar, acusar, botar defeito em; s pode ser empregadoem idias pejorativas;

    TAXAR: estabelecer um preo, um imposto, tributar; estipular o preo,o valor de algo - acaba, por analogia, significando tambm "avaliar,julgar". Pode, por isso, ser usado tanto para os atributos bons comopara os ruins.

    VESTIRIO: local para trocar de roupa em clubes, colgios, etc;

    VESTURIO: o traje, a indumentria, as roupas que usamos.

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    VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso;

    VULTUOSO: sofre de inchao, especialmente na face e nos lbios.

    USURIO: o que desfruta o direito de usar alguma coisa;

    USURRIO: o que pratica a usura ou agiotagem.

    Conotao e Denotao

    Conotao o uso da palavra com um significado diferente do original,criado pelo contexto.

    Ex.: Voc tem um corao de pedra.

    Denotao o uso da palavra com o seu sentido original.Ex.: Pedra um corpo duro e slido, da natureza das rochas.

    Polissemia

    a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vriossignificados.

    Ex.: Ele ocupa um alto postona empresa.

    Abasteci meu carro no postoda esquina.

    .....................................................................................................

    Resolva, agora, as questes abaixo.Elas servem tanto para fixar os conceitos como para voc observarcomo as bancas exploram esses conhecimentos.

    Felizmente, h farto material sobre o assunto e pudemos selecionar 25questes. O mesmo pode no acontecer com determinados pontos doprograma.

    Nessa parte, voc encontrar dois tipos de questo: as reproduzidas nantegra, caso em que voc dever indicar a letra referente opocorreta; e as adaptadas, em que apenas um ou alguns itens foram

    selecionados nesses casos, voc dever analisar a correo gramaticalda passagem (item correto ou incorreto).

    O gabarito est no fim do material.

    Bons estudos e at a prxima.

    QUESTES DE FIXAO

    1 - (Fundao Carlos Chagas / TRT 24 Regio Analista Judicirio /2004)

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    Todas as palavras esto corretamente grafadas na frase:

    (A) A obsolecncia das instituies constitue um dos grandes desafios

    dos legisladores, cuja funo reconhecer as solicitaes de suacontemporaneidade.

    (B) Ao se denigrirem as boas reputaes, desmoralizam-se os bonsvalores que devem reger uma sociedade.

    (C) A banalisao dos atos anti-sociais um sintoma da doena donosso tempo, quando a barbrie dissimula-se em rotina.

    (D) Quando, numa mesma ao, converjem defeitos e mritos,confundimo-nos, na tentativa de discrimin-los.

    (E)) Os hbitos que medeiam as relaes sociais so louvveis, quando

    eticamente institudos, e odiosos, quando ensejam privilgios.

    2 - (Fundao Carlos Chagas /Assistente de Defesa Agropecuria MA /Maro 2004)

    H palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

    (A) A expanso da fronteira agrcola no pas mobiliza interessesconflitantes entre o necessrio aumento da produo e a preservaodos recursos naturais.

    (B)) A crecente colaborao entre rgos do governo e entidadesprivadas pode garantir o hsito de aes diversas contra doenas naagricultura.

    (C) Vrios cientistas dedicam-se a pesquisar formas eficazes decontrolar a disseminao de pragas em lavouras espalhadas por todasas regies.

    (D) essencial, na busca de excelncia do agronegcio, a transmissode conhecimento ao homem do campo, alm do uso intensivo detecnologia.

    (E) A exploso do contingente populacional em todo o planeta exigeproduo cada vez maior de alimentos, o que justifica investimentos epesquisas.

    3 - (Fundao Carlos Chagas /TRT 8 Regio Tcnico Judicirio /Dezembro 2004)

    H palavras escritas de maneira INCORRETA na frase:

    (A) Recursos cientficos e tecnolgicos devem oferecer possibilidade deinsero social populao carente e desassistida das grandes cidades.

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    (B)) Um regime de crescente colaborao entre governo, instituiesprivadas e sociedade garantir o hsito de diversos programasdirecionados a adolecentes mais pobres.

    (C) Ao atribuir excessivo valor ao consumo de bens suprfluos, asociedade passa a exigir que as pessoas aparentem poder econmico,mesmo falso.

    (D) Em vrias regies, o inchao urbano, resultante do intenso xodorural, responsvel pelo crescimento desmedido do nmero defavelados.

    (E) Extensas reas, em todo o mundo, encontram-se ocupadas porpopulaes que vivem em situao de misria, destitudas dos direitosbsicos da cidadania.

    4 (Fundao Carlos Chagas / Analista TRT 23.Regio / Outubro 2004)A mesma regra que justifica a acentuao no vocbulo incioaplica-seem

    (A) tcnica.

    (B) idia.

    (C) possvel.

    (D) jurdica.

    (E) vrios.

    5 - (Fundao Carlos Chagas /TRT 3 Regio Tcnico Judicirio /Janeiro 2005)

    As palavras do texto que recebem acento grfico pela mesma razo queo justifica nas palavras ofcio e idias, respectivamente, so

    (A) nico e histria.

    (B) salrios e Nger.

    (C) inteligncias e notvel.

    (D)perodo e memria.

    (E)) agncia e hericas.

    6 - (CESPE UnB /PCDF/ 1998)

    Assinale a opo correta.

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    (a) Uma mesma regra oriente a acentuao de l, Tamandu, a eatravs.

    (b) Os vocbulos notaramos, estirvamos e supnhamos recebemacento grfico por serem formas verbais na primeira pessoa doplural.

    (c) Uma nica regra justifica o acento grfico dos vocbulos lenis erseo.

    (d) O ditongo nasal /w/ pode ser escrito am, como em perturbam,ou o", como em levaro: com a primeira grafia escrevem-seslabas tonas; com a segunda, slabas tnicas ou tonas, aexemplo do que ocorre em rfo.

    7 - (Fundao Getlio Vargas SP/ Fiscal MS/ 2000)

    Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamenteacentuadas.

    (a) juzes, propr, acrdo

    (b) varo, desgua, carter

    (c) papis, hfen, debnture

    (d) polcia, gratuto, sava

    8 -(ESAF / IPEA/ 2004 -adaptada)

    Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo.

    a) A palavra esteretipos acentuada pela mesma regra gramaticalque exige acento em metfora e em cientfica.

    9 -(ESAF / TTN/ 1997 -adaptada)

    Julgue a correo gramatical dos itens abaixo.

    I - As palavras genrica, pblicos e excludos so acentuadas combase na mesma regra gramatical.

    II - Acentuam-se as palavras precrios, previdencirias, tributriosporque so paroxtonas terminadas em ditongo crescente.

    III - Em A perda de receita fiscal (l.11), admite-se como lnguapadro escrita tambm a forma erudita perca.

    Est (o) correto(s):

    a)I e II, somente.

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    b)II, somente.

    c)III, somente.

    d)II e III, somente.e)todos os itens.

    10 -(ESAF / TTN/ 1998 -adaptada)

    Analise a seguinte afirmao.

    d) "perca" uma variante da palavra "perda" na norma culta.

    11 - (FUNDEC / TRT RJ / 2003)

    Assim como os verbos amenizar (linha 3), sinalizar (linha 36) eprotagonizar (linha 12), escrevem-se com a letra Z todos osrelacionados abaixo, porque so derivados com o sufixo -izar. Numa dasrelaes, entretanto, h um verbo com erro de grafia, pois pelas normasortogrficas deve ser escrito com S. Este verbo encontra-se na opo:

    A) minimizar / politizar / pulverizar / catequizar;

    B) amortizar / arborizar / hipnotizar / preconizar;

    C) avalizar / cotizar / indenizar / exorcizar;D) enfatizar / polemizar / paralizar / arcaizar;

    E) contemporizar / fiscalizar / sintonizar / entronizar.

    12 - (Fundao Carlos Chagas /Procurador BACEN/ Janeiro 2006 -adaptada)

    Julgue os itens:

    (I) incipiente tem o mesmo significado da palavra anloga insipiente.

    (II) ganhos mais vultosos o adjetivo grifado admite a forma variantevultuosos.

    13 - (VUNESP/ BACEN/ 1998)

    Assinale a alternativa em que a palavra grifada escreve-se de acordocom o significado expresso pelo contexto geral da frase.

    (A) Aqui por estas paragens encantadoras, os bons momentos fluemcomo as guas cristalinas de um riacho.

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    Nas frases

    I. O mau julgamento poltico de suas aes no preocupa os

    deputados corruptos. Para eles, o mal est na mdia impressa outelevisiva.

    II. No h nenhum mau na utilizao do Caixa 2. Os recursos nocontabilizados no so um mau, porque todos os polticos outilizam.

    III. mau apenas lamentar a atitude dos polticos. O povo poderpuni-los com o voto nas eleies que se aproximam. Nessemomento, como diz o ditado popular, eles estaro em mal lenis.

    o emprego dos termos m a l e m a u est correto APENAS em

    (A)) I.(B) I e II.

    (C) II.

    (D) III.

    (E) I e III.

    17 - (ESAF /AFRF /2002-1 - adaptada)

    Analise se ambos os perodos esto gramaticalmente corretos.

    d) O incitamento discriminao no afasta a possibilidade decometimento tambm de injria, motivada pela discriminao ouqualquer outro crime contra a honra, previsto no CPB ou mesmo na Leide Imprensa. / O incitamento descriminao no afasta a possibilidadede cometimento tambm de injria, motivado pela descriminao ouquaisquer outro crime contra a honra, previsto no CPB ou mesmo na Leide Imprensa.

    18 - (AFC/CGU 2003/2004)

    Assinale a opo que corresponde a palavra ou expresso do texto quecontraria a prescrio gramatical.

    No sculo XX, a arte cinematogrfica introduziu um novo conceito detempo. No mais o conceito linear, histrico, que perspassa(1) a Bbliae, tambm, as pinturas de Fra Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel deCervantes. No filme, predomina a simultaneidade(2). Suprimem-se(3)as barreiras entre tempo e espao. O tempo adquire carter espacial, eo espao, carter temporal. No filme, o olhar da cmara e do

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    espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente para o passadoe, desse, para o futuro. No h continuidade ininterrupta(5).

    (Adaptado de Frei Betto)a) 1

    b) 2

    c) 3

    d) 4

    e) 5

    19 - (CESPE UnB / Cmara dos Deputados / 2002)

    A maioria dos primeiros textos que foram escritos para descrever terra ehomem da nova regio levam a assinatura de portugueses. Respondems prprias perguntas que colocam, umas atrs das outras, em termosde violentas afirmaes eurocntricas. A curiosidade dos primeiroscolonizadores menos uma instigao ao saber do que a repetio dasregras de um jogo cujo resultado previsvel. Os nativos eram decarne-e-osso, mas no existiam como seres civilizados, assemelhavam-se a animais. Na Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita a el-rei D.Manuel, observam-se melhor as obsesses dos portugueses, intrusosassustados e visitantes temerosos, que desembarcam de inusitadas

    casas flutuantes, do que as preocupaes dos indgenas, descritos comomeros espectadores passivos do grande feito e do grande evento que a cerimnia religiosa da missa, realizada em terra. No , pois, porcasualidade que a primeira metfora para descrever a condio doindgena recm-visto a tbula rasa, ou o papel branco. Eis umaboa descodificao das metforas: eles no possuem valores culturaisou religiosos prprios e ns, europeus civilizados, os possumos; nopossuem escrita e eu, portugus que escrevo, possuo. Mas da tbularasa e do papel branco trazia o selvagem, ainda dentro do raciocnioetnocntrico, a inocncia e a virtude paradisacas, indicando que, no

    futuro, aceitariam de bom grado a voz catequtica do missionriojesuta que, ao imp-los em lngua portuguesa, estaria ao mesmo tempoimpondo os muitos valores que nela circulam em transparncia.

    - A palavra espectadores (l.12), em relao forma expectadores,exemplifica, em lngua portuguesa, um dos casos em que h flutuaoortogrfica, com formas homnimas que podem se alternar no mesmocontexto e com o mesmo significado.

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    20 -(ESAF / TCU / 2006 - adaptada)

    Em relao ao texto, analise as assertivas abaixo.

    As barreiras regulatrias vo da dificuldade burocrtica de abrir umempreendimento ao custo tributrio de mant-lo em funcionamento. NoBrasil, representam 11% da muralha antidesenvolvimento e resultam,na maioria das vezes, da mo pesada do Estado criador de labirintosburocrticos, de onerosa e complexa teia de impostos e de barreirascomerciais.

    (Adaptado de Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.)

    d) A expresso mo pesada (l. 5) est sendo empregada em sentido

    conotativo.e) A expresso teia (l. 6) est empregada em sentido denotativo.

    21 - (VUNESP/ BACEN/ 1998)

    Assinale a alternativa que contm palavras empregadasconotativamente.

    (A) A filosofia desce finalmente da torre de marfim em direo praapblica.

    (B) Filosofia se diz de muitas maneiras: um livro de especialista, umatese de doutorado, um texto didtico.

    (C) Atitudes excntricas do filsofo acabaram por popularizar suasidias.

    (D) O sucesso de debates garante a manuteno dos programas deestudos filosficos.

    (E) Passagens dos escritos dos filsofos, apesar de arbitrrios, soresponsveis pelo entusiasmo dos debatedores.

    22 - (ESAF / IPEA/ 2004 - adaptada)

    Depois da Independncia, o Brasil e os demais pases latino-americanos se transformaram, no sculo XIX, nos primeiros estadosnacionais nascidos fora da Europa. Uma exceo notvel, no momentoem que alguns pases europeus comeavam sua segunda e velozexpanso colonial, na frica e na sia.

    Naquele momento, entretanto, esses estados eram centros de podermuito frgeis e no tinham capacidade de exercer suas soberanias,dentro e fora dos seus territrios. Alm disso, no dispunham de

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    economias ou mercados nacionais. Por isso, a Amrica Latina ficoumarginalizada dentro do sistema interestatal de competio entre asGrandes Potncias, e pde ser transformada em um laboratrio deexperimentao do "imperialismo de livre-comrcio", defendido porAdam Smith, e praticado pela Inglaterra, na primeira metade do sculoXIX.

    (Adaptado de Jos L. Fiori Brasil: Insero Mundial e Desenvolvimento)

    Julgue a seguinte afirmao:

    a) Seria gramaticalmente correta, sem necessidade de outras alteraesno texto, a substituio de latino-americanos por latinoamericanos.

    23 - (ESAF/Analista Comrcio Exterior/2002)Entre os males que afligem a sociedade brasileira o contrabando , semdvida, um dos mais srios, sobretudo porque dele decorrem inmerosoutros. Observa-se, no dia-a-dia, que o contrabando j faz parte darotina das cidades, tanto nas atividades informais quanto no suprimentoda rede formal de comrcio, tomando o lugar de produtos legalmentecomercializados. Os altos lucros que essas atividades ilcitasproporcionam, aliados ao baixo risco a que esto sujeitas, favorecem eintensificam a formao de verdadeiras quadrilhas, at mesmo comparticipao de empresas estrangeiras. So organizaes de carterempresarial, estruturadas para promover tais prticas nos mais variadosramos de atividade.

    (Adaptado de www.unafisco.org.br, 30/10/2000)

    Com base no texto acima, julgue a afirmao que segue.

    d) A expresso dia-a-dia(l.3) corresponde idia de o vivercotidiano, e dia a dia corresponde idia de passagem do tempo, ouseja, dia aps dia.

    24 - (ESAF / IPEA/ 2004)

    Assinale a opo que apresenta erro de morfologia, grafia das palavrasou emprego de vocabulrio inadequado.

    a) possvel gerar desenvolvimento em curto prazo. O ganho real desalrios aumenta o consumo. Logo, o comrcio cresce e gera empregos.A indstria, reativada, gera mais empregos. Os servios aumentam ecriam empregos.

    b) Novos empregos geram consumo e, ento, est formada a aspiraldesenvolvimentista do crescimento sustentado. O reverso da medalha

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    Pa r o xt o n o s t e r m i n a d o s em d i t o n g o c r e s c e n t e : Cludia, glria,imundcie, histria, congruncia

    Pa r o x t o n o s t e rm i n a d o s em o : abeno, vo, enjoPa r o x t on o s t e rm i n ad o s em o : bno, rfo

    P r o p a r o x t o n o s oxtona, Matemtica, crtico

    H i a t o s - I e U , 2 v o g a l t n i c a a p s h i a t o , s o z i n h o s n a sl a b a o uc om - S, de s de qu e n o se gu i d o s de NH vivo, razes, veculo,ba, contra-la, Ita, fasca, campainha, Raul, ainda, ruim

    H i a t o s - I e U - s e a s v o g a i s f o r em i g u a i s , no h a c e n t o sucuuba, xiita, niilismo

    D i t o n go s o r a i s ab e r t o s t n i c o s - I , -U , -I chapu, apio,destris, idia, rus

    TREMA

    R e ce b e o t r em a o U d o s g r u p o s QUE, QU I , GUE, GUI q u a n d o f o rp r o n u n c i a d o e t o n o cinqenta, lingia, averigei, tranqilo,qinqelnge, qiproqu

    Qu a n d o o U f o r t n i c o , r e c eb e a c e n t o a g u d o argi, averige

    A l g um a s p a la v r a s tm o em p r e g o d o t r e m a f a cu l t a t i v o (todos os

    derivados de lquido, inclusive este) liquidao/liqidao;antiguidade/antigidade; (todos os derivados de sangue)sanguinrio/sanguinrio; retorquir/retorqir.

    GABA R I TOS COM ENTAD OS DAS QUESTES DE FI XA O

    1 E

    Os erros de ortografia das demais opes so:

    (A) obsolescncia (com sc) e constitui (veremos na aula sobre

    verbos a forma de conjugao verbal dos verbos terminados em uir).(B) O vocbulo denegrir derivado da palavra negro, mantendo agrafia do original, com a letra e.

    (C) O que significa banalizar? Tornar algo banal. Perceba que oadjetivo no apresenta a letra s, devendo o sufixo formador do verboser grafado com a letra z (izar). O substantivo correspondenteguarda a mesma forma do verbo: banalizao. Est correta a grafia deanti-social. Veja na tabela que anti exige o hfen antes de vocbulosiniciados por h, re s, como social.

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    (D) O verbo convergir, bem como seus derivados convergente,convergncia, so grafados com g. Essa consoante mantida naconjugao antes das vogais e (convergem) e i (convergimos). Aalterao grfica s se d nas formas irregulares, antes das vogais a(convirja) e o (convirjo), para que seja mantido o fonema /j/, (comoemjarro).

    2 B

    Os erros esto presentes nos vocbulos: crescente (com sc) e xito.

    Est correta a grafia de agronegcio (D), vocbulo formado a partir daunio do radical agro (equivalente a agri, de agricultura) com

    negcio, assim como acontece em agronomia, agroindstria,agroecologia.

    3 - B

    Note como as questes se repetem. Mais uma vez, a Fundao CarlosChagas apresentou erro na ortografia da palavra xito e omitiu odgrafo de adolescentes.

    4 - E

    Desta vez, a banca deixou claro que segue a mesma linha declassificao da maioria dos gramticos - apresentou incio e a elaassociou o vocbulo vrios, segundo o gabarito.

    Se classificasse esses vocbulos na regra das palavras proparoxtonas(seguindo a posio do V.O.L.P.), a questo seria anulada, pois haveriatrs respostas igualmente vlidas alm de vrios, tambm tcnicae jurdica, que, indubitavelmente, so proparoxtonas.

    Ento, ATENO!!! A partir dessa questo, podemos identificar oposicionamento da banca da FCC para esta polmica incio e vrios

    so paroxtonas terminadas em ditongo crescente.Assim, se voc estiver se preparando para algum concurso a serrealizado por essa instituio, pode ficar tranqilo pelo menos, essaresposta voc poder marcar de olhos fechados.

    As demais palavras so acentuadas de acordo com as seguintes regras:

    (A) tcnica proparoxtona

    (B) idia ditongo aberto (i)

    (C) possvel paroxtona no terminada em a(s), e(s), o(s) e em(ens)

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    (D) jurdica - proparoxtona

    5 - EOfcio segue a mesma regra de acentuao que histria (A),salrios (B), inteligncias (C), memria (D) e agncia (E).

    J idias acentuado por se tratar de um ditongo aberto (u/ i / i),o mesmo ocorrendo em hericas. Por isso, a resposta a letra E.

    As demais palavras so acentuadas de acordo com as seguintes regras:

    - nico e perodo proparoxtonas;

    - Nger e notvel paroxtonas no terminadasem a(s), e(s), o(s)

    e em(ens).

    6 - D

    A opo que foi o gabarito da questo uma verdadeira aula sobreacentuao.

    Tanto am quanto o" formam o fonema /w/.

    Os vocbulos terminados por o" so oxtonos (corao, paixo), omesmo no ocorrendo com os que terminam por am (cantam,destrancaram). Os primeiros s deixam de ser oxtonos em virtude deacentuao, como ocorre em rfo, acrdo, por exemplo.

    Por isso, est correta a afirmao de que as slabas que registram amso tonas (a tonicidade recai em outra slaba), enquanto que as emque se apresenta a forma o" podem ser tnicas (regra) ou tonas(exceo veja no quadro das paroxtonas).

    Alguns exemplos facilitam a compreenso deste conceito:

    acordam (presente do indicativo do verbo acordar slaba tnica: cor)

    acrdo (deciso de um colegiado slaba tnica: cr em virtude do

    acento agudo, que, se no fosse empregado, formaria acordo)acordaro (futuro do presente do indicativo do verbo acordar slabatnica: ro)

    cordo(corrente que se leva no pescoo slaba tnica: do)

    As incorrees das demais opes so:

    (a) l monosslabo tnico; tamandu e atravs so oxtonasterminadas em a(s), e(s), o(s) ou em(ens); a recai na regra deacentuao do hiato a letra i, como segunda vogal de um hiato,sozinha na slaba ou acompanhada da letra s recebe acento agudo.

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    Portanto, no h uma nica regra para a acentuao grfica dessesvocbulos.

    (b) no existe essa regra de acentuao (formas verbais de primeirapessoa do plural). Tais vocbulos so acentuados por seremproparoxtonos.

    (c) lenis recebe o acento agudo por ser um ditongo aberto; jrsea um dos casos de paroxtona terminada em ditongo crescente(ou, segundo o V.O.L.P., proparoxtona).

    7 - C

    Esto corretas as formas dos trs vocbulos desta opo.

    Papis recebe acento agudo em decorrncia do ditongo aberto i.

    Hfen termina com en, e no em, o que justifica o acento por seruma paroxtona no terminada em a(s), e(s), o(s) ou em(ens). J asduas formas plurais possveis so: hfenes (proparoxtona) ou hifens(sem acento, por ser uma paroxtona terminada em ens).

    Os erros das demais opes so:

    a) O acento diferencial do verbo prno alcana as formas derivadasdesse verbo. Assim, est incorreto o emprego do acento circunflexo empropor.

    Esto corretas as formas: juzes (regra do hiato) e acrdo (paroxtonaterminada em o)

    b) A palavra avaro paroxtona, recaindo a slaba tnica em va. Aforma apresentada na questo constitui um erro de pronncia, chamadosilabada, como ocorre em formas diferentes de rubrica(rbrica esterrado!), cateter (catter est errado!) e necropsia (no necrpsia!!!).

    Esto corretas: desgua (paroxtona terminada em ditongo crescente) ecarter (paroxtona no terminada em a/e/o/em).

    d) A palavra gratuito forma um ditongo em ui. A pronncia dela seassemelha de muito. H, nesses casos, uma vogal (u) e umasemivogal (i). A fora tnica recai na vogal (gratuito, muito). Por isso,no existe acento agudo na letra i.

    Est correta a acentuao grfica em: polcia (paroxtona terminada emditongo crescente) e sava (regra do hiato).

    8 ITEM CORRETO

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    Algum a achou que no caa esse assunto nas provas da ESAF? Quempensou assim est redondamente enganado.

    Os trs vocbulos so acentuados por serem proparoxtonas e, comovimos, todas as proparoxtonas recebem acento.

    9 - B

    Somente a assertiva II est correta. Os erros dos demais itens so osseguintes:

    I Enquanto que genrica e pblicos so proparoxtonas, excludos acentuado segundo a regra do hiato letra i, como segunda vogalde um hiato, sozinha na slaba ou acompanhada da letra s recebe

    acento.III No h registro formal do substantivo perca. Essa forma s admitida como conjugao do verbo perder no modo subjuntivo(Tomara que voc perca pontos.).

    10 ITEM INCORRETO

    Como visto na questo anterior, no existe registro dessa forma comosubstantivo equivalente a perda.

    11 - D

    PARALISAR deriva de paralisia, que j apresenta a letra s. Asdemais palavras apresentam a seguinte origem ou formao:

    A) minimizar (mnimo) / politizar (poltica)/ pulverizar (A formaodesse verbo deriva da juno do radical latino pulver-, que significap, poeira, com o sufixo izar) / catequizar (catequese vimos que a exceo);

    B) amortizar (que, por incrvel que possa ser, deriva de morte) /

    arborizar (radical latino arbor(i), relativo a rvore, que d origem apalavras como arbusto, acrescido do sufixo izar) / hipnotizar(hipnose) / preconizar (conserva a grafia da forma latinapraeconizare);

    C) avalizar (aval) / cotizar (cota) / indenizar (indene, adjetivo quesignifica o que no sofreu prejuzo, acrescido do sufixo izar) /exorcizar (equivalente a exorcismar, de exorcismoou exorcista);

    D) enfatizar (enftico) / polemizar (polmica) / arcaizar (arcaico);

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    E) contemporizar (tempo) / fiscalizar (fiscal) / sintonizar (sintonia) /entronizar (trono).

    12 ITENS INCORRETOS

    O assunto a partir de agora homnimos e parnimos. Enquanto queincipiente (com c) significa iniciante ou principiante, insipiente(com s) tem o sentido de ignorante, no sapiente (sapincia sabedoria).

    Uma boa dica para memorizar lembrar que incipiente tem a letra Cde comeo.

    A segunda dupla de parnimos vultoso, assim grafado por derivar

    de vulto, e vultuoso (o que apresenta a face vermelha e os olhossalientes). Assim, no so vocbulos equivalentes.

    13 - A

    O verbo fluir quer dizer correr em estado fluido, e exatamenteesse o significado apropriado ao contexto. Seu parnimo fruir (comr) equivale a gozar, desfrutar, tirar proveito ou possuir.

    (B) O registro formal de estadia de permanncia de um navio emum porto. O dicionrio Aurlio indica, como outra acepo, o mesmo

    sentido de estada, permanncia, com o seguinte comentrio:Muitos condenam o uso, freqentssimo, da palavra nesta ltimaacepo.

    (C) O adjetivo fragrante deriva de fragrncia (perfume). No texto,deveria ser empregado o vocbulo flagrante, que, na acepoutilizada, significa evidente, patente, manifesta.

    (D) Como se refere a uma soma de grande vulto, o adjetivo adequadoseria vultoso. O significado de vultuoso j foi apresentado naquesto anterior.

    14 ITEM CORRETO

    A banca tomou o cuidado de deixar clara a referncia linguagematualmente em vigor, ou seja, a forma como se usa nos dias de hoje.Como vimos, freqente o uso da palavra estadia no sentido deestada.

    Apresentamos essa questo para que voc perceba como diferentesbancas podem adotar posicionamentos opostos em relao a um mesmo

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    assunto, o que refora a necessidade de se fazer provas anteriores daentidade responsvel pelo concurso para o qual se prepara o candidato.

    15 - B

    Nessa questo, foi a vez da ESAF testar o conhecimento de algunsparnimos. Esto incorretas:

    a) INFRINGIR cometer infrao / INFLIGIR (correto) aplicar umapena

    c) Est incorreta a grafia da palavra HOMOGENEIZAR(HOMOGNEO + IZAR). Sobe esse processo de formao da palavra,reveja as observaes iniciais deste ponto.

    d) IMINENTE prestes a acontecer / EMINENTE (correto) importante

    e) AFERIR medir / AUFERIR (correto) ganhar, obter.

    16 - A

    Essa prova foi aplicada em maio de 2006, ou seja, est fresquinha,fresquinha...

    Mau adjetivo antnimo de bom.

    Mal advrbio (Eu dirijo mal), substantivo (No h mal que sempredure nem bem que nunca se acabe.) ou conjuno (Mal botou os pspara fora da casa, comeou a chover.). Nos dois primeiros casos, antnimo de bem.

    I O mau julgamento poltico... pode ser substitudo por O bomjulgamento poltico... mesmo um adjetivo e est corretamenteempregado. Na seqncia, em o mal est na mdia..., est sendousado o substantivo, tanto que o acompanha um artigo definidomasculino.

    II As duas ocorrncias de mau devem ser substitudas pelo

    substantivo mal. Note que em ambas as passagens, o vocbulo vemacompanhado de um determinante primeiramente um pronomeindefinido (nenhum) e, adiante, por um artigo indefinido (um).

    III A primeira orao est correta. Responda como ficaria melhor:isso bom ou isso bem? Acredito que voc tenha escolhido aprimeira forma. Logo, na ordem direta, a orao lamentar a atitudedos polticos MAU.. J na seqncia, o vocbulo acompanha osubstantivo lenis, indicando se tratar de um adjetivo. Assim, elesestaro em mauslenis..

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    d) Mandato a autorizao que se concede a algum para que esterepresente o outorgante. No isso exatamente o que ocorre em umaeleio? Aurliodefine mandato como o poder poltico outorgado pelopovo a um cidado, por meio de voto, para que governe a nao, estadoou municpio, ou o represente nas respectivas assemblias legislativas.Mas tambm apresenta a acepo de procurao, misso ouincumbncia.

    J mandado de segurana voc j viu em Direito Constitucional, no mesmo?

    17 ITEM INCORRETO

    Enquanto que discriminao, no texto, significa o ato ou efeito dediscriminar, distinguir ou segregar, descriminao o ato ou efeito dedescriminar, excluir a criminalidade. Est correta somente a primeiraconstruo. Alm disso, no segundo perodo o pronome quaisquer, queest no plural, acompanha outro pronome e um substantivo no singular,causando prejuzo gramatical. Deve ser substitudo por qualquer.Curiosidade: qualquer a nica palavra da lngua portuguesa que seflexiona no meio, e no no fim, em funo de sua formao (qual + quer/ quais + quer).

    18 - AAurliodefine o verbo perpassar(olha a grafia), como transitivo direto,com o sentido de postergar, preterir. Talvez, a inteno da bancatenha sido promover uma contaminao desse verbo com outros maiscomuns, com o t r a n s p a s s a r , ou at com os substantivosp e r s p e c t i v a ,p e r s p icci a .

    A grafia desse vocbulo foi objeto de questo da mesma banca na provapara o MPOG, em 2003.

    Item (2) registra a forma correta do substantivo derivado de

    simultneo.Se houvesse dvida com relao sua grafia, o candidato poderiabuscar uma outra palavra parecida (ou seja, um paradigma) que tivessepassado pelo mesmo processo:

    IDNEO -> IDONEIDADE

    ESPONTNEO-> ESPONTANEIDADE

    SIMULTNEO-> SIMULTANEIDADE

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    O item (3) explora conceitos de sintaxe de concordncia, assunto a serestudado posteriormente. Por ora, vamos afirmar que essa construoest correta, uma vez que o sujeito da forma verbal as barreiras. Sisso, est bem?

    Item (4) - Espectador o que v ou testemunha, enquanto que seuparnimo expectador o que est na expectativa. O uso daquelevocbulo est certinho de acordo com o contexto.

    Por fim, est correta a forma ininterrupta (item 5), com o prefixo denegao in antecedendo o adjetivo correspondente a interrupo.

    19 ITEM INCORRETO.

    Viu s? Novamente foi explorado o emprego dos parnimos expectadore espectador, dessa vez pela CESPE UnB.

    Relembrando:

    - expectador o que est em expectativa (esperana fundada emsupostos direitos, probabilidades ou promessas, segundo Aurlio). Agrafia idntica ambas com a letra x.

    - espectador o que v ou testemunha.

    So parnimos e, ao contrrio do que se afirma na opo, no podem sealternar sem que haja prejuzo ao texto.

    20 D) ITEM CORRETO

    E) ITEM INCORRETO

    Essa uma das mais recentes provas aplicadas pela ESAF. Continuamosno campo da Semntica, agora falando sobre o sentido das palavras.

    bem fcil memorizar: DENOTATIVO, com D de Dicionrio, o sentidoliteral das palavras. O outro, conotativo, o sentido figurado. Guarde o

    significado do primeiro e lembre do outro por lgica o opostodaquele.

    O item d est CORRETO sentido conotativo. Est sendo usada umaexpresso figurada, equivalente a afirmao de que Estado rgido,extremamente exigente no que se refere aos trmites na regularizaode empresas e manuteno de suas atividades.

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    J o item e est ERRADO teia, em sentido denotativo, ou seja, nosentido do dicionrio, significa emaranhado de fios, trama. No texto, equivalente a conjunto. Por isso, seu emprego tambm conotativo.

    21 - A

    Outra banca (desta vez, a VUNESP) a exigir o mesmo conhecimento. Jpercebeu como esse ponto importante, no ?

    O que se deseja afirmar com a frase da letra A que a filosofia setornou popular. Usou-se, assim, a linguagem figurada de descer datorre de marfim (privilgio de alguns) em direo praa pblica(domnio pblico).

    22 ITEM INCORRETO

    Em latino-americano, h dois adjetivos que se unem formando um s.Contudo, houve a manuteno da unidade grfica e fontica de cada umdeles, a partir do emprego do hfen.

    Nesse caso, como em qualquer adjetivo composto, somente o ltimoelemento varia.

    Uma caracterstica dos adjetivos ptrios que o menor deles deveiniciar a construo (anglo-hispnico, sino-coreano).

    Nesses casos, somente o segundo elemento ir se flexionar em gnero enmero com o substantivo correspondente (pases latino-americanos /cidades latino-americanas).

    23 ITEM CORRETO

    Dia-a-dia, com hfen, um substantivo equivalente a cotidiano,enquanto que dia a dia, sem hfen, uma locuo adverbial quesignifica diariamente.

    Percebe-se, assim, a alterao semntica em virtude do emprego dessesinal diacrtico.

    24 - B

    As ltimas questes exploram um pouco de vocabulrio e,consequentemente, ortografia.

    No existe o vocbulo aspiral, mas espiral, termo empregadoconotativamente no texto que, sob aspecto econmico, significa umprocesso cumulativo em que novos empregos levam a um aumento de

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    consumo, que, por sua vez, faz aumentar os preos e,conseqentemente, uma demanda de reajuste salarial, realizando,assim, um processo sob a forma espiral.

    25 ITEM INCORRETO

    O erro est na grafia do substantivo jus, proveniente do latimjus, cujosignificado direito. Assim, fazer jus a algo equivale a sermerecedor de algo.

    Em tempo: niilista significa o que tudo nega, detm descrenaabsoluta.