orientaÇÕes metodolÓgicas...diagnóstico do aprendizado, entre eles: a construção de maquetes,...

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    ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS FASCÍCULO I

    ELABORADORES

    Sônia Magali Alves de Souza Carlos Antônio Avelar de Melo

    2019

  • 3

    Prezado (a) Professor (a),

    A partir da construção e publicação do Currículo de Pernambuco para o Ensino

    Fundamental, a Secretaria de Educação e Esportes do Estado, em parceria com a

    Undime, apresenta os Cadernos de Orientações Metodológicas como material

    de apoio. Estes cadernos foram elaborados com o objetivo de proporcionar

    sugestões didático-metodológicas que contribuam com a prática docente. Eles se

    constituem em documentos complementares que abordam objetos de

    conhecimento, unidades temáticas e temais contemporâneos, entre outros

    aspectos, contemplando todos os componentes curriculares, com ênfase na

    conexão entre a teoria e a prática, promovendo a articulação ora entre as

    competências gerais e específicas, ora entre estas e as habilidades a serem

    desenvolvidas a cada ano escolar. Ressaltamos que este é o primeiro fascículo de

    uma série de outros cadernos que serão publicados posteriormente.

    As atividades propostas no Caderno de Orientações Metodológicas poderão

    servir de inspiração para a elaboração e o desenvolvimento de outras atividades

    que busquem promover o engajamento dos estudantes no processo de ação e

    reflexão, favorecendo a construção e sistematização dos conhecimentos.

    Esperamos que este material contribua para enriquecer a sua prática de sala

    de aula, auxiliando você, professor, no planejamento das atividades e fortalecendo

    o processo de ensino-aprendizagem.

    APRESENTAÇÃO

    Ana Coelho Vieira Selva Sônia Regina Diógenes Tenório Coordenadora Estadual - SEE Coordenadora Estadual UNDIME/PE

  • 4

    Neste momento, um ciclo importante, dentro do processo de construção de

    nossa proposta curricular, se apresenta como reflexo do trabalho de Espaços e

    Tempos diferentes, possibilitando e garantindo a autonomia docente no fazer

    pedagógico da construção curricular. Vários foram os momentos de debates

    voltados à preocupação com esta questão em nosso país e em nosso Estado.

    Este Caderno de Orientações Metodológicas, assim como o Currículo de

    Geografia, foi construído de acordo com o viés humanista, característico das

    Ciências Humanas, a partir dos princípios da Liberdade, da Solidariedade, da

    Justiça Social e da Democracia. Assim sendo, este material apresenta sugestões

    de atividades para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, com seus

    referidos objetos de conhecimento, conteúdos, habilidades e possibilidades

    interdisciplinares. Há o objetivo de desenvolver teoria e prática pedagógica nas

    aulas de Geografia a partir de situações-problema, contemplar o processo curricular

    e, dentro do desenvolvimento do componente, acompanhar a construção do

    Raciocínio Geográfico a partir da construção do pensamento espacial.

    Neste primeiro fascículo, é importante possibilitar, a partir de uma atividade

    prática voltada para a construção do pensamento geográfico, que o estudante

    vivencie as variáveis “tempo” e “Espaço” em seu dia a dia. Neste sentido, ele tem

    seu(s) tempo(s) e seu(s) espaço(s) a serem preenchidos e esta perspectiva de

    ensino-aprendizagem na Ciência Geográfica se dá a partir de fenômenos de

    vivência do cotidiano mediado pelo conhecimento geográfico no trabalho da

    Geografia Escolar, desenvolvendo o Raciocínio Geográfico de forma a possibilitar

    ao estudante a realização de (re)leituras dos fenômenos contidos em seu dia a dia.

    A estrutura do pensamento seguiu o processo espiralado presente na forma de

    pensar o espaço geográfico a partir de sua construção em sala de aula. Dessa

    forma, ao contemplar os Anos Iniciais e Anos Finais, recorreu-se a um cabedal de

    conhecimentos que se entrecruzam constantemente e de forma relativizada. Essa

    perspectiva em sala de aula enfatiza as categorias que estão mais ligadas ao

    processo de compreensão do mundo e que são muito presentes nas características

    de estruturação cognitiva do pensamento na infância. Esta compreensão se dá a

    partir de escalas em que o espaço é o do detalhe e das características locais.

    Atendem a essa necessidade os conceitos de Paisagem e Lugar, uma vez que

    ambos determinam as ligações individuais para conhecer o mundo do entorno

    nessa fase.

    Para consolidação dessa perspectiva inicial, optou-se por trabalhar a questão

    da Metrópole, com toda riqueza de representações, símbolos, relações e

    influências que esta exerce, mesmo estando o estudante a centenas ou milhares

    de quilômetros de distância. O Urbano, com suas estruturações desiguais e

    1. CAMINHOS METODOLÓGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO

    DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO NA ESCOLA

  • 5

    combinadas, faz parte do cotidiano do estudante já que se trata de Movimento,

    aspecto que vem sendo trabalhado desde a Educação Infantil na perspectiva dos

    campos de experiências. Por estarem muito presentes no dia a dia do estudante,

    essas vivências vão se apresentando em todos os anos do Ensino Fundamental

    (1º ao 9º Ano).

    A questão metropolitana é também contemplada nos Anos Finais, com um

    exemplo de atividade teórico-prática para abranger a sequência cognitiva

    estruturante da construção do Pensamento Espacial e do Raciocínio Geográfico.

    Porém, agora, o estudante é conduzido a pensar não apenas a partir de sua

    perspectiva socioespacial mais próxima, mas também com base em abstrações por

    meio das quais ele pode pensar o mundo. Para tal objetivo, a ênfase é dada nos

    conceitos de Território e Região, já que, agora, o estudante analisará relações

    socioespaciais a partir de um prisma diferenciado, compreendendo que o Espaço

    Geográfico é resultante de inter-relações entre interesses diversos, conflitantes e

    não conflitantes.

  • 6

    O trabalho pedagógico aqui sugerido sobre a cidade se desenvolve em torno

    das categorias de paisagem, lugar, território e região. A escola e os espaços

    educativos de uma cidade possuem uma relação intrínseca com a Geografia, visto

    que tal componente curricular estuda o espaço produzido pelas sociedades

    humanas, que é resultado de movimentos e relações entre grupos sociais e

    natureza em diversos tempos históricos, e aborda as ações humanas construídas

    nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões.

    Mediada pelo conhecimento, essa educação geográfica contribui para a

    formação do conceito de identidade e do raciocínio geográfico expresso na

    compreensão da paisagem, do lugar, da região e do território. Isso se faz a partir

    da vivência dos indivíduos e da coletividade, das relações com os lugares vividos,

    dos costumes que resgatam a nossa memória social, da identidade cultural e da

    consciência de que somos sujeitos da História. Nesse sentido, estudar Geografia

    é uma oportunidade de compreender o mundo em que se vive e, para tal, os

    estudantes necessitam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo

    também o Raciocínio Geográfico.

    O Raciocínio Geográfico é concebido como a capacidade de estabelecer

    relações espaço-temporais entre fenômenos e processos em diferentes escalas

    geográficas. Para seu desenvolvimento, é necessário que o professor exponha os

    (as) estudantes a situações didáticas que lhes permitam desenvolver as

    capacidades de localizar, orientar-se, descrever, relacionar e interpretar

    fenômenos nas mais diferentes escalas geográficas.

    Formas de representação e pensamento espacial, além da ampliação

    gradativa da concepção do que é um mapa e de outras formas de representação

    gráfica, são também aprendizagens que envolvem o raciocínio geográfico. Para o

    desenvolvimento dessa aprendizagem, os estudantes devem desenvolver o

    domínio da leitura e da elaboração de mapas e gráficos (alfabetização

    cartográfica). Fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de satélites,

    audiovisuais, gráficos, entre outras alternativas, podem ser utilizadas nas

    atividades pedagógicas. Saliente-se que quanto mais diversificado for o trabalho

    com linguagens, maior será o repertório construído pelos estudantes, ampliando

    a produção de sentidos na leitura de mundo.

    Tais situações didáticas devem considerar a construção espiralada do

    conhecimento no vai e vem e na retomada das noções, definições e conceitos

    trabalhados em anos e momentos pedagógicos anteriores e posteriores como

    sugerido nas orientações que se seguem.

    2. APRESENTAR E CONHECER A CIDADE/METRÓPOLE NO

    PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

  • 7

    O professor deve pensar formas e instrumentos para avaliar os estudantes

    numa perspectiva crítica, reflexiva e processual, considerando suas singularidades

    e proporcionando oportunidades de construção do conhecimento de maneira

    integral valorizando e apoiando o princípio da equidade, a educação como direito,

    a inclusão, a construção de processos cognitivos e a reflexão do fazer pedagógico.

    A Geografia aborda elementos do dia a dia dos estudantes, dessa maneira

    facilita a relação do conhecimento vivido com o conhecimento escolar geográfico.

    Portanto, a Geografia escolar tem o papel de auxiliar o estudante a tornar-se um

    cidadão a partir da leitura e compreensão do mundo, pois o estudante consegue

    fazer a interpretação espacial mediante o estudo da realidade vivida

    (CAVALCANTI, 1998).

    Com isso, a avaliação no componente curricular Geografia deve ser

    fundamentada em critérios e objetivos que o professor utilizará para acompanhar o

    conhecimento construído pelo estudante; dessa maneira, a relação entre o

    conteúdo trabalhado e os critérios deve ser evidenciada pelo professor,

    demonstrando a mobilidade do processo avaliativo.

    Nesse sentido, o professor deve buscar utilizar novos recursos no

    diagnóstico do aprendizado, entre eles: a construção de maquetes, mapas, plantas,

    manipulação de jogos, seminários, relatórios de trabalho de campo, provas,

    atividades de classe e extraclasse e as discussões escolares em trabalhos

    individuais e coletivos. Utilizar diferentes linguagens como forma de elaborar

    observações, registros, descrições, representações de aspectos naturais, sociais,

    políticos, econômicos e culturais.

    3. AVALIAÇÃO DA, PARA E COMO APREENDIZAGEM NO

    PROCESSO DE ENSINO DA GEOGRAFIA ESCOLAR

  • 8

    4.1 – 1º, 2º. e 3º. Ano do Ensino Fundamental

    A proposta deste Caderno de Orientações Metodológicas é oferecer ao (a)

    professor (a) possibilidades de desenvolvimento dos aspectos do currículo que são

    fundamentais na construção do Raciocínio Geográfico. Objetiva também que o (a)

    estudante dê continuidade às noções de pertencimento e transformação espacial.

    Nessa fase do processo ensino-aprendizagem da Geografia, é de suma

    importância que o estudante tenha o mundo apresentado a si e se apresente ao

    mundo. Para isso, já terão sido trabalhados, durante a Educação Infantil, aspectos

    fundamentais para pensar espacialmente. É importante o resgate de muitas das

    atividades desenvolvidas a partir das perspectivas dos campos de experiência mais

    importantes para pensar o espaço. Destacam-se:

    O Eu, o Outro e o Nós – Na Educação Infantil, a capacidade de desenvolver e

    estimular a criança a compreender que ela se insere num mundo mais extenso do

    que o próprio corpo é fundamental. Com base em tal percepção, ela dará

    continuidade a processos cognitivos que foram bastante trabalhados, os quais

    envolveram relacionamentos interpessoais na família, na escola e na comunidade.

    Esse cotidiano do (a) estudante é riquíssimo para se explorar o desenvolvimento

    do pensar espacialmente a partir do aspecto relacional já estimulado na etapa da

    Educação Infantil. O (a) estudante já tem a capacidade de pensar que o espaço

    não pertence apenas a ele (a), mas que, agora, as relações que ele (a) estabelece

    com as outras crianças resultam em pensamentos espaciais diferenciados, ou seja,

    o estudante é capaz de perceber o mundo de formas diferentes. Sendo assim,

    poderá atuar em sua transformação.

    Corpo, Gestos e Movimentos – Fundamental para o desenvolvimento da

    percepção espacial, o corpo é amplamente utilizado pela criança na Educação

    Infantil. A percepção espacial tem início, fundamentalmente, a partir de seu corpo.

    Com as necessidades que o próprio corpo demanda, ela compreende que a relação

    entre o Espaço e o Corpo é primordial nessa fase. Os primeiros passos do

    pensamento espacial da criança constituem um processo natural que ela realiza a

    partir dos comandos que são definidos pelo cérebro. É, por isso, um processo

    cognitivo a percepção do espaço a partir dos movimentos corporais. Gestos e

    Movimentos são consequências naturais de diversas necessidades, como fome,

    alegria, tristeza, raiva, sono etc. Nesse aspecto, sejam quais forem as

    necessidades, a criança vai se articular de acordo com elas, fazendo gestos,

    movimentos peculiares e, a partir deles, conhecerá os espaços e passará a pensar

    a melhor estratégia para conseguir atingir seus objetivos, desenvolvendo

    4.1 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • 9

    permanências, se assim atender às suas necessidades, ou, simplesmente,

    promovendo mudanças também para os mesmos objetivos. O Espaço vai sendo

    apreendido a partir dessas relações corporais e o (a) estudante desenvolve formas

    específicas de linguagem a partir do corpo.

    Traços, Sons, Cores e Formas – Ao mesmo tempo, o Espaço “fala” para os (as)

    estudantes. É muito importante identificar essas formas de linguagem do Espaço

    para com o indivíduo. Os discentes, a partir de suas relações construídas com o

    Espaço, vão compreendendo e absorvendo as linguagens espaciais para com elas

    identificar os traçados: linhas retas, pontos e curvas. Utilizar-se da associação entre

    cores e formas é muito recorrente nesse aspecto. Captar as cores de um espaço e

    seu formato é de suma importância para a cognição espacial e para iniciar o pensar

    o espaço. A assimilação também deve ser considerada como um processo de

    consolidação desse momento de percepção espacial. A sonorização para

    desenvolver o pensamento do (a) estudante é extremamente estimulante. Eles, não

    apenas na Educação Infantil, mas ao longo de todo processo de ensino-

    aprendizagem, precisam aprender a “Ouvir o Espaço”. Atividades práticas podem

    colaborar com esse objetivo, inclusive envolvendo ludicidade e dinâmicas em

    grupo.

    Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação – A relação que vai ocorrer entre o (a)

    estudante e os aspectos espaciais vai desenvolver nele (a) a necessidade de se

    comunicar com aquele espaço. Para isso, ele (a) passa a compreender as

    diferentes linguagens que se estabelecem no meio. Para expressar seus desejos e

    pensar no que o cerca, o (a) estudante conjectura novos arranjos espaciais,

    desejando ser atendido pelos elementos presentes em seu entorno. Esse

    desenvolvimento cognitivo é fundamental para se conhecer o espaço e

    consequentemente suas inter-relações.

    Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações – As experiências

    construídas pelo (a) estudante o conduzirão a processos relacionais e esses

    processos fomentarão a base para a construção do Raciocínio Geográfico.

    Observar, identificar, relacionar, temporalizar/historicizar, transformar, quantificar e

    qualificar serão processos que ele (a) começará a desenvolver a partir da

    curiosidade. O papel do professor de Geografia é, fundamentalmente, estimulá-lo

    (a), provocá-lo (a) e conduzi-lo (a) a buscar informações, consultar fontes,

    enriquecer seu saber a partir da própria iniciativa. É nessa busca que, além de

    conhecer o mundo em que vive, o (a) estudante vai também construir estrutura para

    nele atuar.

    Neste primeiro fascículo, será abordado o aspecto metropolitano. Este

    congrega uma diversidade de características espaciais bastante densas e que

    podem ser referenciais inclusive para espaços não urbanos, porém passíveis de

    sofrerem processos ligados à urbanização.

  • 10

    4.1.1 - 1º. Ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O Sujeito e seu lugar no mundo

    Objeto de Conhecimento: O Modo de vida das crianças em diferentes

    lugares.

    É importante apresentar o mundo ao estudante. Isso também se dá por

    analogia. É fundamental que ele estabeleça processos comparativos entre os

    ambientes que frequenta em seu dia a dia. Moradia, escola e ambiente coletivo são

    os principais espaços de vivência deles, sendo, portanto, passíveis de análise.

    Pode-se, por exemplo, destacar os elementos presentes em cada espaço e,

    posteriormente, desenvolver um processo dialógico sobre o que foi levantado. No

    meio coletivo, o espaço público é facilmente identificado pelo (a) estudante seja em

    seu caminho casa-escola, seja nos passeios de fim de semana que estabelecem

    importantes laços de afetividade com o lugar.

    Desenhar, descrever a moradia, o ambiente coletivo e a escola

    despertam no (a) estudante a intencionalidade de conhecer seu (s) espaço (s).

    Interligar com o mundo do trabalho: como foi construído tudo isso? Quais os

    materiais utilizados para isso? Quem construiu isso tudo? Como posso me inserir

    nesse processo todo? Esses questionamentos conduzem o (a) estudante a

    compreender o espaço em seu entorno. Perceber o espaço é fundamental nesse

    momento. Sentir seu (s) cheiro (s), ouvir seus sons (atentar para seus silêncios),

    compreender as reações humanas às diferenciações expostas pelas condições

    espaciais, sejam elas humanas ou naturais, tudo isso é de fundamental importância

    para que o (a) estudante possa entender o mundo e se entender neste.

    Conteúdos: O ambiente da moradia. O ambiente da escola. Brinquedos e brincadeiras. Brinquedos de diferentes épocas. Desenho da moradia. Descrição oral da moradia. Desenho da escola. Comparação entre a escola e a moradia enquanto espaços de convivência.

    Habilidades:

    (EF01GE01PE) Descrever por meio das possíveis formas (imagens, linguagem oral, entre outros) características observadas de seus lugares de vivência na zona rural (campo) e zona urbana (cidade) (moradia, escola, comunidade etc.), relacionando-os com o seu cotidiano: vida, família, rua, bairro, espaço urbano e rural etc. e identificando semelhanças e diferenças entre esses lugares.

    (EF01GE02PE) Identificar e comparar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras (em lugares abertos ou fechados; individuais e coletivos) de diferentes épocas (do passado e do presente), do cotidiano ou não, de lugares e grupos sociais e culturais de diferentes épocas e lugares, permitindo ao estudante realizar comparações.

    Sugestões de Atividades:

    Comparar o ambiente da residência/moradia com o ambiente da escola;

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    Comparar brinquedos e brincadeiras; Desenhar brinquedos de diferentes épocas.

    Interdisciplinaridade

    Trabalhar junto ao componente curricular História a questão da temporalidade, duração e registros a partir da abordagem das diferentes épocas e lugares.

    4.1.2 2º. Ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo

    Objetos de Conhecimento: Convivência e interações entre pessoas na comunidade

    Neste momento, o (a) estudante parte para um processo de

    compreensão/entendimento da dinâmica do lugar em que vive. Compreender a (s)

    paisagem (ns), sua estruturação e a dinâmica de seus movimentos, de forma que

    é possível compreender que, em diferentes épocas, elas se modificam, mas que

    também são passíveis de manter alguns aspectos. Como conectar essa dinâmica

    ao seu dia a dia? De que forma suas ações contribuem para a construção daquela

    paisagem? Como o (a) estudante e seus familiares contribuíram para a formação

    daquela comunidade? Como se deu a dinâmica populacional da sua comunidade?

    Quais os tipos de migrações realizadas? Quais os costumes que estão presentes

    no grupo social e quais foram trazidos e perpetuados por meios culturais diversos?

    São questionamentos que podem despertar a sua curiosidade e conduzir a um

    processo investigativo a partir da identificação de migrantes e/ou famílias de

    migrantes dentro de seu próprio grupo social. Os integrantes do grupo social podem

    ser entrevistados pelos estudantes como proposta de atividade.

    Conteúdo: Trajetórias de migração entre os familiares. Costumes de migrantes. Migrantes que vivem no bairro.

    Habilidades:

    EF02GE01: Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

    EF02GE02: Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

    Sugestões de Atividades:

    Descrição oral das trajetórias de migração entre os familiares. Descrição oral dos costumes de migrantes. Identificação dos migrantes que vivem no bairro. Entrevista com um migrante.

    Interdisciplinaridade:

    Aqui o (a) professor (a) pode optar por trabalhar com o componente curricular Língua Portuguesa a partir da descrição dessas “sagas” migratórias, apenas

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    apresentando obras literárias voltadas para a questão das migrações ou até mesmo trabalhar com figuras ilustrativas que remetam a tais obras literárias. Fazer a correlação com a literatura é uma dentre muitas opções de se abordar a temática migratória.

    4.1.3 - 3º. Ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo

    Objetos de Conhecimento: A cidade e o campo: aproximações e diferenças.

    Neste momento, o (a) estudante, para não apenas compreender, mas já relacionar

    aspectos presentes na paisagem cultural e desenvolvimento econômico do lugar

    em que vive, passa a analisar o desenvolvimento econômico do lugar. A partir de

    observações do seu cotidiano na comunidade, o (a) estudante passa a inter-

    relacionar o processo de desenvolvimento econômico e como esse influencia a

    configuração da paisagem local. Identificar, a partir de processos migratórios, se

    grupos sociais específicos contribuíram para a conformação daquela paisagem, é

    de fundamental importância para compreender a dinâmica de seu espaço

    geográfico.

    Conteúdos:

    Aspectos culturais de comunidades migrantes no lugar de vivência do estudante. Atividades econômicas realizadas no lugar de vivência do estudante que tenham sido iniciadas por influência de grupos sociais de diferentes origens. Moradia construída sob influência de determinados grupos e as moradias existentes no lugar de vivência do estudante. Migrantes que vieram de outro país e suas influências no lugar de vivência dos estudantes. Forma como as populações tradicionais se apropriam dos recursos naturais.

    Habilidades:

    (EF03GE01PE) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais, como povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, ciganos etc., de seus lugares de vivência (moradia, escola, comunidade/bairro etc.), seja na cidade ou no campo.

    (EF03GE02PE) Identificar e associar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens, compreendendo as diferenças entre os ambientes culturais e sociais.

    (EF03GE03PE) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades

    tradicionais em distintos lugares, levando em consideração os diversos elementos

    de identidade cultural.

    Sugestões de Atividades:

    Identificar aspectos culturais de comunidades migrantes no lugar de vivência do

    estudante.

  • 13

    Identificar, por meio de pesquisa, atividades econômicas realizadas no lugar de

    vivência do estudante que tenham sido iniciadas por influência de grupos sociais

    de diferentes origens.

    Interdisciplinaridade:

    Junto aos componentes de Linguagens, é pertinente realizar, a partir das formas

    de comunicação desses grupos sociais diferenciados, vocábulos específicos que

    denotam e especificam o processo de formação e transformação do espaço urbano

    de vivência. O (A) professor (a) pode realizar uma pesquisa identificando as

    Palavras da Cidade, no caso enfatizando a temática metropolitana. Com o

    componente curricular História, é possível identificar em que épocas, por quais

    registros e quanto tempo duraram tais processos de consolidação cultural e de

    construção do lugar de vivência do (a) estudante.

    4.2 – 4º e 5º. Ano do Ensino Fundamental

    Pensar o Espaço Geográfico é pensar-se também neste Espaço. É com essa

    finalidade que, ao mesmo tempo em que o (a) estudante analisa o espaço, ele (a)

    também caminha junto com as transformações espaciais, sendo inclusive agente

    importante nesse processo de construção. Momentos de transição serão

    vivenciados ao longo da vida estudantil e tais momentos também farão parte do

    processo do Raciocínio Espacial. A partir do 4º. Ano do Ensino Fundamental, ainda

    com a ênfase nos conceitos espaciais mais próximos de si, o (a) estudante inicia,

    dentro do processo de construção do Raciocínio Espacial, a relativização dos

    fenômenos geográficos. Ele (a) vai compreender que, mesmo estando ainda em

    processo de aprendizagem inicial, pode ir construindo associações com outros

    fenômenos espaciais e inter-relacionando com outros conceitos geográficos, como

    o de Território e Região. Aqui, ele (a) já começa o processo de condução para os

    anos finais, apresentando uma nova perspectiva metodológica, relacional, em que

    aspectos de um mundo não tão próximo estão bastante ligados às suas vivências

    e ações do dia a dia e influenciam sua vida e a de pessoas de seus grupos sociais

    mais próximos.

    4.2.1. – 4º. Ano do ensino Fundamental

    Unidade Temática: O Sujeito e seu lugar no mundo

    Objetos de Conhecimento: Território e diversidade cultural.

    Dentro do processo relacional, o ponto de partida do (a) estudante é seu

    núcleo familiar. Começa na família esse trabalho de investigação por meio da

    identificação da origem do grupo familiar, da pesquisa de sua árvore genealógica,

    relações parentais, como também da observação dos seus locais de origem e

    processos migratórios. No que tange ao último aspecto, saber se a família migrou,

    quais motivos levaram a esse deslocamento e quais foram as pessoas que

    migraram ao longo do tempo são informações primordiais para compreender a

  • 14

    origem dos costumes do lugar de vivência. Se se tratar de grupos de imigrantes,

    fica mais evidenciada essa questão cultural, pois a ênfase dada em trazer costumes

    e tradições para o lugar e transmiti-los, ao longo de gerações, faz parte da

    consolidação da paisagem local.

    Conteúdo:

    Os membros da família do estudante que sejam migrantes. Costumes do lugar de vivência que tenham se originado por influência de grupos de migrantes.

    Habilidades:

    (EF04GE01PE.) Reconhecer e selecionar, em seus lugares de vivência e em suas

    histórias familiares, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de

    outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o

    que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura

    local, regional e brasileira com ênfase nas manifestações e expressões presentes

    no cotidiano.

    Sugestões de Atividades:

    Identificação de membros da família do estudante que sejam imigrantes.

    Descrição de costumes do lugar de vivência que tenham se originado por influência

    de grupos de imigrantes.

    Interdisciplinaridade:

    É bastante enriquecedor trabalhar a questão genealógica em parceria com

    os componentes curriculares de História e Ciências. No caso do componente

    curricular de História, podem ser vislumbrados os aspectos temporais, a questão

    dos fatos históricos na família, seus registros e duração. Em Ciências, pode ser

    abordada a questão da descendência, relações de parentesco e heranças

    genéticas, incluindo aspectos físicos e comportamentais das pessoas de uma

    mesma família.

    4.2.2. – 5º. Ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O Sujeito e seu lugar no mundo

    Objetos de Conhecimento: Dinâmica Populacional.

    No último ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais, o (a) estudante já

    trabalha com as questões específicas do espaço geográfico, particularmente com

    o brasileiro. O (a) professor (a) pode e deve apresentar os primeiros formatos de

    tabelas, gráficos e diagramas para o (a) estudante. Compreender conceitos

    fundamentais, que já podem ter sido trabalhados em anos anteriores, tais como

    natalidade e mortalidade, migrações e qualidade de vida, podem agora ser

    apresentados ao (a) estudante de forma quantificada e qualificada. É de grande

  • 15

    importância apresentar dessa forma, pois reforça o caráter da aplicabilidade do

    pensamento espacial e do raciocínio geográfico.

    Conteúdo:

    Mapa da densidade demográfica do Brasil. Gráfico das taxas brasileiras de

    natalidade e de mortalidade. Mapa dos fluxos migratórios internos no Brasil no

    período de 1950 a 2010. Mapa que mostra o percentual de moradias em que o

    responsável pelo sustento familiar é a mulher. Mapa da taxa de mortalidade infantil

    por unidade da Federação e identificação dessa taxa na unidade da Federação em

    que os estudantes vivem. A relação entre a taxa de mortalidade infantil e a

    qualidade de vida. Emigração, imigração, migração interna, migração externa e

    migração de retorno. Países que receberam grande fluxo de imigrantes brasileiros.

    População natural e população não natural.

    Habilidades:

    (EF05GE01PE) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da

    Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de

    infraestrutura, identificando os fluxos migratórios, os movimentos de migração

    interna e imigração no Brasil, a formação do povo brasileiro e ocupação do território

    através de leitura de gráficos, tabelas e mapas.

    Sugestões de Atividades:

    Leitura e interpretação de mapa da densidade demográfica do Brasil. Análise de

    gráfico das taxas brasileiras de natalidade e de mortalidade. Leitura e interpretação

    de mapa dos fluxos migratórios internos no Brasil no período de 1950 a 2010.

    Leitura e interpretação de mapa que mostra o percentual de moradias em que o

    responsável pelo sustento familiar é a mulher. Análise de mapa da taxa de

    mortalidade infantil por unidade da Federação e identificação dessa taxa na

    unidade da Federação em que os estudantes vivem. Reflexão sobre a relação entre

    a taxa de mortalidade infantil e a qualidade de vida. Distinção entre emigração,

    imigração, migração interna, migração externa e migração de retorno. Pesquisa de

    informações sobre países que receberam grande fluxo de imigrantes brasileiros.

    Distinção entre população natural e população não natural.

    Interdisciplinaridade:

    O componente curricular de Matemática pode ser amplamente explorado junto ao

    componente de Geografia. A partir do trabalho com tabelas, podem ser abordados

    aspectos como organização numérica, sequências (crescente e decrescente),

    associação, proporcionalidade, entre outros. Quando se trata de trabalho com

    gráficos e diagramas, podem ser exploradas questões ligadas a traços e formas,

    conforme a característica espiralada do currículo, resgatando muito da base

    formada na Educação Infantil e nos Anos iniciais, bem como serem iniciadas as

    noções de desenhos geométricos.

  • 16

    4.2 – 6º. Ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo

    Objetos de conhecimento: Identidade sociocultural no espaço

    vivenciado.

    O (a) estudante, a partir desse objeto de conhecimento, deve interpretar os

    diferentes usos dos lugares (urbanos, rurais, industriais, turísticos, religiosos entre

    outros) em épocas distintas, comparando as modificações que ocorrem nesses

    lugares e nos de vivência, bem como identificar e interpretar as mudanças

    ocorridas nas paisagens (rurais e urbanas), no tempo e no espaço, sobretudo a

    partir das suas transformações pelos povos originários.

    Conteúdo:

    Paisagens: modificação e transformações. Lugar: modificação, (trans)formação e

    utilização. Espaço geográfico: agentes naturais e humanos. Povos originários:

    formas de utilização da natureza. Povos originários: relações entre agentes

    sociais. Diversidade cultural.

    Habilidades:

    (EF06GE01PE) Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência e

    os usos desses lugares em diferentes tempos e espaços como resultantes de

    interações entre os agentes naturais e humanos responsáveis pela produção e

    organização do espaço geográfico.

    (EF06GE02PE) Conhecer e analisar modificações de paisagens por diferentes

    tipos de sociedade, com destaque para os povos originários das diversas

    localidades, visando compreender as relações estabelecidas entre os diferentes

    agentes sociais que revelam formas e interesses distintos para utilização da

    natureza e organização da vida em sociedade.

    Sugestões de atividades:

    Utilizar fotografias na apresentação dos lugares e paisagens.

    Solicitar que os estudantes respondam às questões: como era sua região antes

    da colonização? Quem foram os primeiros habitantes e como ocorreu a mudança

    na paisagem?

    4.2 ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • 17

    Considerar que a compreensão da dinâmica da paisagem nos lugares é resultado

    das relações historicamente construídas pela sociedade para se apropriar da

    natureza.

    Propor ao (a) estudante descrever elementos representativos de mudanças e

    permanências em uma dada paisagem.

    (Re) conhecer as diferentes formas de manifestações culturais, naturais e sociais

    presentes no espaço geográfico.

    Interdisciplinaridade:

    Trabalho interdisciplinar com o componente curricular História no que se refere à

    descrição e análise das modificações na natureza e paisagem causadas por

    diferentes sociedades, em especial os povos originários.

    4.3 – 7º ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo

    Objetos de conhecimento: Ideias e concepções sobre a formação

    territorial do Brasil.

    Esse objeto de conhecimento possibilita ao estudante refletir sobre as imagens e

    os estereótipos formados das paisagens no processo de formação territorial do

    país, bem como as características da sua diversidade étnico-cultural.

    Conteúdo:

    Paisagens: estereótipos. Formação territorial do Brasil: processos e estereótipos.

    Diversidade cultural do Brasil. Região/território/territorialidade. Regionalização do

    território brasileiro. Organização política e administrativa do Brasil.

    Habilidades:

    (EF07GE01PE) Conhecer e avaliar criticamente, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial e cultural do Brasil em diferentes tempos históricos.

    Sugestões de atividades:

    Apresentar aos estudantes exemplos advindos dos meios de comunicação com a

    finalidade de discutir e avaliar as ideias a respeito das paisagens no processo de

    formação territorial do país.

    Propor que o estudante reconheça aspectos da formação territorial do Brasil,

    destacando as questões histórico-geográficas.

    Reconhecer os processos migratórios e as características populacionais diante da

    diversidade étnico-cultural presentes e marcadas nos distintos territórios.

    Utilizar a linguagem cartográfica, gráficos e imagens.

    Enfatizar as categorias de paisagem e região, esclarecendo o sentido das diversas

    possibilidades de se regionalizar um espaço.

  • 18

    Interdisciplinaridade:

    Trabalho interdisciplinar com o componente curricular História associado ao estudo

    da formação territorial do Brasil.

    4.4 – 8º ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo

    4.5.1 - Objetos de conhecimento: Distribuição da população mundial e

    deslocamentos populacionais.

    O referido objeto de conhecimento habilita o (a) estudante a reconhecer, apontar

    e debater os fatores (condicionantes) que impulsionaram os fluxos migratórios,

    como os conflitos e as guerras, a necessidade de áreas de cultivo e pastagens, a

    busca por melhores condições físico-climáticas etc.

    Conteúdo:

    População mundial: distribuição, rotas de dispersão, diversidade. Migração: fluxos

    e fatores históricos.

    Habilidades:

    (EF08GE01PE) Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo

    planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história,

    discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à

    distribuição da população humana pelos continentes.

    Sugestões de atividades:

    Apresentar e explicar os fatores naturais e humanos que influenciam a repartição

    mundial da população, considerando diferentes épocas da história.

    Compreender a migração como um movimento de uma pessoa ou grupo de

    pessoas de um lugar para outro através de uma fronteira política ou administrativa

    com o desejo de se instalar definitiva ou temporariamente em um lugar diferente do

    de origem. A migração, portanto, faz parte da história da humanidade.

    Apresentar os motivos para que uma migração ocorra: mudanças climáticas,

    catástrofes naturais, conquistas militares, insegurança em sua terra de origem,

    perseguição, povoamento de um novo território, insatisfação com o governo de seu

    país, esperança de encontrar condições de vida melhores em outro local, alguma

    oportunidade de trabalho ou de estudos, entre outras.

    Os (as) estudantes devem descrever as principais rotas de migração e

    compreender a natureza distinta de cada processo: como a diferença entre os

    processos dos europeus para a América e dos africanos para a América, a

    migração forçada durante a Segunda Guerra Mundial e as migrações recentes de

    refugiados na Ásia e na Europa, entre outras.

  • 19

    Interdisciplinaridade:

    Oportunidade de trabalho interdisciplinar com o componente de História no que se

    refere à descrição e análise dos impactos da Revolução Industrial nos fluxos

    migratórios.

    4.5.2. - Objetos de conhecimento: Diversidade e dinâmica da população mundial e local.

    Esse objeto considera o trabalho pedagógico iniciado na habilidade (EF08GE01PE) sobre o estudo das migrações e possibilita aos estudantes associar as histórias familiares a partir de movimentos dos fluxos migratórios e ocupação de terras do município da escola. Reconhecer e avaliar a dinâmica demográfica com base em aspectos populacionais. Identificar, conhecer e entender os fluxos de migração que acontecem na América Latina.

    Conteúdo:

    Famílias do município: história. Fluxos migratórios da população mundial: permanências e mudanças nos fluxos migratórios locais. Dinâmica demográfica: aspectos (perfil etário, expectativa de vida, gênero, aspectos étnico-raciais, crescimento vegetativo, mobilidade espacial etc.). Migração na América Latina: movimentos voluntários e forçados. Migração na América Latina: fatores e áreas de expulsão. Políticas migratórias da região.

    Habilidades:

    (EF08GE02PE) Relacionar fatos e situações representativas da história das

    famílias do município em que se localiza a escola, considerando a diversidade e os

    fluxos migratórios da população mundial, comparando as permanências e

    mudanças entre os fluxos migratórios locais e mundiais.

    (EF08GE03PE) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica,

    considerando características da população (perfil etário, expectativa de vida,

    gênero, aspectos étnico-raciais, crescimento vegetativo, mobilidade espacial etc.).

    (EF08GE04PE) Compreender os fluxos de migração na América Latina

    (movimentos voluntários e forçados, assim como fatores e áreas de expulsão e

    atração) e as principais políticas migratórias da região.

    Sugestões de atividades:

    Iniciar perguntando de onde vieram as famílias dos estudantes e qual a origem dos

    seus antepassados.

    Apresentar os temas de migração vistos na habilidade (EF08GE01PE), fazendo a

    relação com as histórias familiares do estudante para compreender a dinâmica de

    ocupação do lugar e a importância da diversidade na formação territorial e

    populacional do Brasil.

    Apresentar os indicadores que compõem a dinâmica populacional: população

    absoluta, natalidade, índice sintético de fecundidade, índice de renovação de

  • 20

    gerações, mortalidade, taxa de mortalidade infantil, crescimento natural, taxa de

    crescimento natural, saldo migratório, crescimento efetivo, esperança de vida e

    índice de envelhecimento.

    Recolher informações demográficas, econômicas e sociais sobre a totalidade da

    população de uma área definida para que os estudantes possam exercitar a

    capacidade de analisar os aspectos da dinâmica demográfica e, posteriormente,

    comparar os dados de um lugar com outro para conhecer o comportamento

    populacional de um local, região ou país.

    Trabalhar a compreensão dos conceitos de migração, emigração e imigração.

    Apresentação da caracterização dos diferentes tipos de migração: permanente,

    temporária e sazonal; êxodo rural; externa e interna; intracontinental e

    intercontinental; clandestina e legal a fim de explicar as principais consequências

    das migrações nas áreas de partida e nas áreas de chegada.

    Caracterizar os grandes ciclos migratórios internacionais por meio da interpretação

    de mapas com fluxos migratórios, relacionando com as habilidades (EF08GE18PE)

    e (EF08GE19PE).

    Utilizar os mapas e localização da população migrante, com destaque para a

    América Latina, relacionando-os aos fatores atrativos/repulsivos que influenciam as

    migrações.

    Interdisciplinaridade:

    Com o componente curricular História, tais fenômenos geográficos podem ser

    elucidados a partir dos fatos históricos que ocorreram simultaneamente à

    configuração do Espaço Geográfico no mundo e na América Latina. A questão dos

    fatores naturais pode ser trabalhada em consonância com o componente curricular

    Ciências, bem como as questões demográficas que dizem respeito à tabulação e

    compilação de dados podem ser vistas a partir de conteúdos matemáticos, tais

    como proporcionalidade, probabilidade e noções de estatística.

    4.5 – 9º ano do Ensino Fundamental

    Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo

    4.6.1. - Objetos de conhecimento: A hegemonia europeia na economia,

    na política e na cultura.

    Esse objeto de conhecimento possibilita ao estudante compreender e avaliar

    criticamente a hegemonia europeia, o papel do continente europeu na organização

    do mundo contemporâneo e sua relevante atuação na Guerra Fria e nos momentos

    posteriores.

    Conteúdo:

    Europa: economia, política e cultura. Europa: hegemonia, conflitos, intervenções

    militares e influência cultural em tempos e lugares diferentes.

  • 21

    Habilidades:

    (EF09GE01PE) Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi

    exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito,

    intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares.

    Sugestões de atividades:

    Apresentar aos estudantes e analisar com eles a reestruturação da economia global

    após os anos 1980, a organização toyotista da produção e a organização da

    economia atual (que inclui blocos econômicos, hegemonia compartilhada e domínio

    do capital financeiro).

    Reconhecer o percurso do continente europeu diante das adversidades de

    conflitos, guerras e disputas e sua influência cultural.

    Realizar um levantamento histórico da formação e consolidação do mapa da

    Europa após a Segunda Guerra Mundial para auxiliar o estudante a compreender

    o panorama atual e analisar a hegemonia que a Europa exerce em outras regiões

    do mundo.

    Apresentar a formação e a organização da economia global a partir do continente

    europeu para que os estudantes possam conhecer o percurso de consolidação da

    hegemonia e a formação da União Europeia.

    Analisar as informações geográficas a partir da relação com as habilidades

    (EF09GE14PE) e (EF09GE15PE).

    Interdisciplinaridade:

    A partir dos conflitos mundiais, revoluções burguesas, revolução industrial, conflitos

    mundiais (1ª e 2ª Guerras) é possível traçar uma sequência de atividades com o

    componente curricular História.

    4.6.2. - Objetos de conhecimento: Corporações e organismos

    internacionais.

    Esse objeto possibilita ao estudante compreender e avaliar criticamente a

    atuação das corporações internacionais e das organizações econômicas mundiais

    na vida da população.

    Conteúdo:

    Corporações internacionais: atuação nos países de origem e em desenvolvimento.

    Organizações econômicas mundiais: atuação nos países de origem e em

    desenvolvimento. Vida da população nos países de origem e em desenvolvimento:

    consumo, cultura e mobilidade.

    Habilidades:

    (EF09GE02PE) Analisar a atuação das corporações internacionais e das

    organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao consumo,

  • 22

    à cultura e à mobilidade, tanto nos países de origem quanto nos países em

    desenvolvimento onde atuam.

    Sugestões de atividades:

    Apresentar aos estudantes e debater com eles sobre as organizações

    internacionais como órgãos multilaterais responsáveis pela integração, inter--

    relação e acordos envolvendo diversos países.

    Realizar pesquisas e mapeamento do escopo e da rede de atuação das

    corporações e organizações internacionais para que o estudante compreenda que

    essas organizações surgiram, em sua maioria, na segunda metade do século XX e

    se consolidaram como importantes atores no cenário internacional de integração

    geoeconômica global com a missão de estabelecerem um ordenamento das

    relações internacionais de poder e influência política.

    Interdisciplinaridade:

    Em parceria com o componente curricular Língua Portuguesa, podem ser

    trabalhados diversos gêneros textuais, entre eles o gênero notícia. A partir da

    relação dos fatos econômicos, políticos e culturais do mundo, o gênero notícia pode

    ser trabalhado com o (a) estudante por meio de um trabalho de pesquisa em fontes

    diversas (jornais, revistas, sites etc.).

    4.6.3. - Objetos de conhecimento: As manifestações culturais na

    formação populacional.

    A partir desse objeto de conhecimento, os estudantes conhecem os diferentes

    grupos sociais, bem como as manifestações culturais de cada um deles, a fim de

    reconhecerem a multiplicidade cultural desses grupos em escala mundial e

    perceberem que um grupo étnico é uma categoria social de pessoas que têm a

    mesma ancestralidade, cultura, língua, religião, normas, práticas, valores, história

    etc. Esse objeto favorece o desenvolvimento das competências gerais 3, 9 e 10 da

    BNCC relacionadas à empatia, à cooperação, à responsabilidade, à cidadania e ao

    respeito às diferenças respectivamente.

    Conteúdo:

    Multiplicidade cultural: escala mundial. Manifestações culturais de minorias étnicas.

    Direitos humanos: princípios de respeito às diferenças. Paisagens: diferenças.

    Modos de viver: diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania. Identidade e

    interculturalidade.

    Habilidades:

    (EF09GE03PE) Identificar diferentes manifestações culturais de minorias étnicas

    como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial,

    defendendo o princípio do respeito às diferenças.

  • 23

    (EF09GE04PE) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de

    diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e

    interculturalidades regionais.

    Sugestões de atividades:

    Realizar levantamento com os estudantes dos grupos étnicos e raciais (minorias),

    reiterando que esse termo está associado a fatores sociais e não ao número de

    pessoas que constituem um segmento da sociedade.

    Analisar os critérios que garantem aos grupos étnicos senso de identidade e

    ressaltar os aspectos de valores, crenças e comportamentos que diferenciam esses

    diversos grupos.

    Debater com os (as) estudantes, a partir de pesquisas, sobre o fato de que esses

    grupos minoritários (étnicos, religiosos, sexuais, políticos entre outros) sofrem

    exclusão social, desigualdade, preconceito e discriminação, e que tais

    desigualdades sociais podem causar hostilidades entre setores de uma sociedade.

    Apresentar as matrizes dos grupos sociais da Europa, Ásia e Oceania para que os

    estudantes relacionem as diferenças de paisagens aos diversos modos de viver

    desses povos.

    Demonstrar que a Europa é marcada por territórios independentes, fruto das

    relações históricas de disputas de poder, com sua população constituída por

    diversos grupos étnicos, destacando os anglo-saxões, escandinavos, eslavos,

    germânicos e latinos.

    Incluir trabalho cartográfico para espacializar os diferentes povos em diferentes

    paisagens e regiões da Europa, Ásia e Oceania, relacionando com as habilidades

    (EF09GE14PE) e (EF09GE15PE) para correlacionar as diferenças entre estes

    povos.

    Interdisciplinaridade:

    A partir do trabalho de pesquisa científica, é possível desenvolver interdisciplinaridade com o componente curricular Arte. A cena cultural é muito evidente nos espaços geográficos culturalmente formados, seja nas Artes Cênicas, na Música ou na Dança. Em Língua Estrangeira, também fica evidente a configuração desses espaços culturais, pois o idioma traz consigo reflexos desse processo de formação cultural.

  • 24

    ALMEIDA, Rosângela Doin de. PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico:

    ensino e representação. 15 ed, Editora Contexto, SP, 2010.

    BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional

    Comum Curricular. Brasília, DF, 2017.

    CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção do

    conhecimento. Editora Papirus Campinas, 1998.

    CASTELLAR, Sônia. Educação geográfica: teorias e práticas. Editora Contexto,

    São Paulo, 2005.

    CASTRO, Iná Elias de, GOMES. Paulo César da Costa, CORRÊA. Roberto Lobato,

    organizadores. Geografia: conceitos e temas. Bertrand Brasil, RJ, 1995.

    CARLOS, Ana Fani Alessandri. Apresentando a Metrópole na sala de aula. In:

    CARLOS. Ana Fani Alessandri. Organizadora. A Geografia na sala de aula. Editora

    Contexto, SP, 1999.

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    ALMEIDA, Rosângela Doin. Do desenho ao mapa – iniciação cartográfica na escola. Editora Contexto, São Paulo, 2001.

    ALMEIDA, Rosângela Doin de. PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 15 ed, Editora Contexto, SP, 2010.

    BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS). Diagnóstico do manejo de resíduos sólidos urbanos – 2015. Brasília: Ministério das Cidades, 2017.

    BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Centro de Tecnologia Mineral. O caso de Minamata. Disponível em: . Acesso em: 28/12/2018

    BRASIL. Presidência da República. Política Nacional de Educação Ambiental: lei 9.795, de 27/04/1999. Disponível em: . Acesso em 18/12/2018

    BRASIL. Presidência da República. Política Nacional de Resíduos Sólidos: lei 12.305, de 02/08/2010. Disponível em: . Acesso em: 18/12/2018.

    CARLOS, Ana Fani Alessandri. Apresentando a Metrópole na sala de aula. In: CARLOS. Ana Fani Alessandri. Organizadora. A Geografia na sala de aula. Editora Contexto, SP,1999.

    CASTELLAR, Sônia. Educação geográfica: teorias e práticas. Editora Contexto, São Paulo, 2005.

    CASTRO, Iná Elias de, GOMES. Paulo César da Costa, CORRÊA. Roberto Lobato, organizadores. Geografia: conceitos e temas. Bertrand Brasil, RJ, 1995.

    CARVALHO, José Sérgio Fonseca de. Os ideais da formação humanista e os sentidos da experiência escolar. Educação e Pesquisa, São Paulo, p. 1-12, out. 2016.

    CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção do conhecimento. Editora Papirus, Campinas,1998.

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    SUGESTÕES DE FONTES

    PERNAMBUCANAS PARA CONSULTA

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    REZENDE, A.P. O Recife: histórias de uma cidade. Recife: Fundação de Cultura Cidade do recife, 2002.

    SÁ, Alcindo José de. CRUZ, Luciana Maria. (Org.). Milton Santos e o Universo (Uno Diverso) brasileiro. Ed. Universitária, Recife, 2009. ______. Geografia do Direito: as normas como formas sócio espaciais. Ed. Universitária, Recife, 2009.

    ______. O Brasil encarcerado: das prisões fora dos presídios às prisões internas aos presídios. Ed. Universitária, Recife, 2003.

    ______. Medo urbano e suas novas formas geográficas. Ed. Universitária UFPE, Recife, 2011.

    SOUSA, Alberto. Do mocambo à favela: Recife 1920-1990. Ed. Universitária UFPE, Recife, 2003.

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