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Prêmio Joaquim Guedes Trabalhos Finais de Graduação TFG-Unicamp 2009-2010 A B C D E F G A B C D E F G H I J K L M N O A B H I J K L M Q R S T U V X Piso da habitação Deve ser diferenciado do deck, e há necessidade de pavimentação somente nos caminhos. Podendo ser utilizado material de desconstrução, bloquetes, pisograma ou pavimentos de montagem rápida. Estacionamentos Na região do terreno, o sistema de estacionamentos é condensado e são contratados manobristas. Adotando essa prática, a organização das vagas ocupa menos espaço útil do terreno. Há um estacionamento na entrada principal que permite a alguns usuários estacionarem o próprio carro. Essas vagas também podem ser reservadas para palestrantes, artistas, autoridades. Marco da entrada Principal Piso da entrada Direciona o público para a entrada principal. Composição de brita (estacionamento) e pisos permeáveis nos caminhos: Bloquete, pisograma, materiais de desconstrução. Ponto de ônibus Arborização existente Flamboyants antigos. As árvores auxiliam o direcionamento do público que chega de ônibus Área de banheiros Wc fem: 3 cabines+ 1 deficiente Área de banheiros Wc masc: 3 cabines+ 1 deficiente 3 1 2 5 6 7 4 9 10 11 8 Eixo organizador Com decks modulares, a grande praça forma um eixo que junta e organiza o programa. O objetivo desse espaço é criar um lugar livre onde o público permaneça e aconteçam atividades, como oficinas, apresentações, área de comer. É um local múltiplo de convivência e lazer que propõe em Campinas uma alternativa aos shoppings e bares enquanto promove a cultura mundial. Na cidade não há essa opção de praça segura durante a noite, programa comum nos países europeus, e ainda faz falta no cenário nacional. Disposição das mesas Neste caso, a versão compacta, na qual todas as mesas ficam em local coberto. Em dias propícios, toda essa metade da quadra pode ser ocupada. Ao todo são 48 lugares na área de comer e as mesas e cadeiras são alugadas no local. Estacionamento O estacionamento da entrada comporta um ônibus para excursões e área para ambulância, além de algumas vagas e área para deixar o carro com o manobrista. Área de convívio Área coberta com um toldo alugado na cidade de implantação. Área de exposições A configuração dos containeres possibilita a criação de uma área de apoio para a exposição do acervo digital. As articulações das paredes formam um circuito e diferentes maneiras para expor. Nichos para instalações Criados com o uso de infláveis, eles têm possibilidades diversas de arranjo interno. Sentido do vento Bolha A relação hierárquica entre a bolha e as unidades é contrastante. Pequenos blocos ortogonais x grande estrutura com formato orgânico. Esse contraste coloca a bolha na condição de mãe do centro cultural, contendo as atividades que justificam a sua mobilidade: promover a cultura (exposições) e levar a inovação (instalações) a diferentes localidades são os grandes objetivos deste centro cultural. O contraste entre as caixas e a estrutura inspirada em formas áureas também faz lembrar a relação natureza x homem; grandioso e indomável x pequeno, porém influente: O centro cultural vem em caixas, mas quando é montado, a grande atenção vai para as formas naturais: praça (local livre) com luminárias inspiradas em flores e a cobertura inspirada em um caju. É a maneira de colocar a natureza em contato com o projeto e nos lembrar da sua importância e grandiosidade. Térreo: 1- bilioteca e brinquedoteca 2- unidades de armazenamento 3- lojas 4- área de banheiros 5- oficinas e segurança 6- cozinha e área de comer 7- habitação térreo 8- eixo organizador 9- exposições e instalações 10- teatro e cinema 180° 11- entrada principal Superior: 12- administração 13- habitação superior LEGENDA Topografia A diferença de nível entre a rua e o terreno serve como barreira natural e auxilia o direcionamento dos indivíduos para a entrada principal. O desnível também diferencia o espaço público do privado (habitação). IMPLANTAÇÃO TÉRREO 1:500 CENTRO CULTURAL ITINERANTE Orientador: Prof. Dr. Leandro Silva Medrano Autor: Maria Julia Oller Pereira 1- formação em L 2- formação linear 3- formação linear quebrada 4- estacionamento privativo + habitação 5- estacionamento privativo serve ao público 6- lojas na entrada 7- lojas no final do eixo 8- número máximo de lojas (3) 9- restaurante + oficinas (cobertura comum) 10- restaurante + oficinas (cobertura bem em frente à cobertura principal) 11- restaurante separado da oficina (duas coberturas) 12- grande área de piso liso (quadra) para restaurante 13- biblioteca mais isolada 14- biblioteca no meio 15- biblioteca voltada para a grade 16- biblioteca ao lado das oficinas 17- habitação protegida pela grade do terreno 18- habitação em contato com a rua (há desnível) 19- adm.+bibl.+brinq. Corta a linearidade da praça principal 20- visão privilegiada para a administração 21- diferenciação da área de habitação pelo tipo de piso (quadra) / não necessita da regulagem dos macacos nos pés das unidades 22- área de piso existente perdida atrás da adm.+bibl.+brinq. 23- entrada aberta 24- entrada mais controlada pela recepção 25- espaço da adm.+bibl.+brinq. pode ser usado para apresentações noturnas = uso noturno setorizado Campinas / SP - Estudo de caso Pontos para avaliação Obs. Todas as implantações foram feitas variando a alocação das atividades, mas sempre considerando as limitações do terreno, inclusive o forte vento sudeste. Oficinas Lojas Habitação Armazenamento Cozinha Adm. bibl. brinq. Recepção Estacionamento Cobertura principal Ambulância (-) (Indiferente) 5, 18 (+) 2, 8, 9, 15, 24, 20 (-) (Indiferente) 1,4 (+) 8, 9, 15, 17, 24, 20, 21 (-) 3, 16, 23 (Indiferente) 5, 18 (+) 12, 9, 6 III II I APLICAR DIRETRIZES IMPLANTAR Escolhida a cidade de implantação e o programa para a localidade, um modelo guia de terreno é escolhido, são feitos testes de implantação e é escolhido o mais adequado. TERRENO VIZINHO FLUXO DE VEÍCULOS ALAMBRADO EXISTENTE Entorno próximo VEGETAÇÃO EXISTENTE Vegetação QUADRA DE ESPORTES EXISTENTE DECK MODULAR BRITA Piso adaptado ESPAÇO PRIVADO ESPAÇO PÚBLICO Público x privado FLUXOS Fluxos ÁREA PLANA TRATADA Condições existentes/ Topografia +1 +2 N.R. 0 CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS Pessoas EM ÁREA COBERTA EM ÁREA DESCOBERTA DIREÇÃO DOS VENTOS Ventos N COBERTURAS SE ÁRVORES TARDE 16h Sombras MANHÃ 9h N EIXO ORGANIZADOR Organização EIXO DE IMPLANTAÇÃO EIXO VISUAL DETALHAR Definida a implantação, é feito o detalhamento para compreensão aprofundada do local. São demonstradas nos infográficos do terreno algumas questões do projeto, funcionamento e determinantes de implantação. CENTRO CULTURAL ITINERANTE ( ) CALVINO, 1990, p.16 “A cidade (...) é composta de duas meias cidades. (...) Uma das meias cidades é fixa, a outra é provisória e, quando termina a sua temporada, é desparafusada, desmontada e levada embora, transferida para os terrenos baldios de outra meia cidade (...) e começa-se a contar quantos meses, quantos dias se deverão esperar até que a caravana retorne e a vida inteira recomeçe”. ADMINISTRAR PRODUZIR DIVERTIR COMPRAR MORAR COMER AGREGAR FUNCIONAMENTO Y X 1 2 3 Y X 2.74x14.00m H=2.60 2.74x6.50m H=2.60 2.74x12.50m H=2.60 Vista superior Corte na direção Y Corte na direção X Articulado Semi-articulado Não articulado UNIDADES FLEXÍVEIS 1 2 3 Tipos de unidades Articulações ESTRUTURA O Centro Cultural Itinerante conta com a estrutura organizada e modular dos containeres e com a estrutura orgânica dos infláveis, basicamente. A primeira faz um contraponto com as formas construídas da cidade e a segunda com as formas áureas e orgânicas da natureza. Para ter sucesso nas implantações em diferentes localidades, o sistema de projeto segue as diretrizes: escolha da cidade, escolha do terreno e implantação. Seguindo a ordem: 1 - APLICAR DIRETRIZES 2- IMPLANTAR 3- DETALHAR IMPLANTAÇÃO TEMPO DE MONTAGEM Utilizando a técnica de gerenciamento de obras e empreendimentos, com auxílio do programa Ms- Project, pode-se determinar as atividades do caminho crítico e o tempo total de implantação. O tempo de implantação varia de acordo com as características locais, mas para Campinas, segue o Cronograma de Atividades: 1- preparação do terreno e instalações (2 dias) 2- demarcação do terreno (2 dias) 3- colocação das unidades (2 dias) 4- inflar bolhas (2 dias) 5- organizar espaço interno das bolhas (5 dias) 6- elemento Subir e preparar unidades (1 dia) 7- instalação do pessoal (1 dia) 8- montar decks (6 dias) 9- colocar luminárias (2 dias) 10- finalizar (2 dias) 1 5 10 15 Dias 18 E-motive House Philips Transitions 2007 Estruturas efêmeras - Atenas 2002 Saltwater Pavilion - Neeltje Jans REFERÊNCIAS A arquitetura, cada vez mais, se comunica com o usuário e com o local em que se insere. O usuário pode tocar, alterar e programar ambientes, interagindo com a estrutura; já o lugar, encontra seus pontos comuns com a arquitetura com relações de tipologia, cores, eixos visuais, usos. Uma arquitetura itinerante busca a comunicação com usuários e lugares diferentes, dependendo do seu deslocamento. O vínculo entre o elemento arquitetônico e o meio em que ele se insere continua importante e isso faz com que uma solução de interação seja encontrada: A comunicação da arquitetura com a localidade de inserção é feita com o meio ambiente, reações climáticas e de movimento, não dependendo de uma tipologia. O uso de sensores de temperatura e movimento, interpretação de dados climáticos e sonoros pode ser visto nas referências da E-motive House, Saltwater Pavilion e estruturas efêmeras. A forma de organizar o espaço - uso de um espaço público organizador - gera nas diversas implantações um eixo de visão. Quando se encontra algum foco na paisagem, o projeto pode ter uma comunicação visual com a cidade. Assim, a arquitetura desperta o interesse do usuário, relembra a importância do cuidado com a paisagem, destaca o aproveitamento temporário do espaço com o intuito de gerar uma reflexão sobre o rumo que tomam as disciplinas que gerenciam o meio urbano. Na busca pelo futuro que reflete as expressões da sociedade, a arquitetura itinerante tem a propriedade do dinamismo imprescindível para alcançar o mutável desenvolvimento das cidades contemporâneas. São necessários elementos de fácil transporte, montagem e desmontagem, e, por isso, os elementos infláveis tem grande funcionalidade para o projeto. Na área de exposições, por exemplo, estruturas da Infla formam nichos interessantes para o espaço. Também na área de exposições, há a interatividade da arquitetura com o usuário, usando ambientes mutáveis e o acervo digital. O uso de luzes para dar vida a esses ambientes se inspira nas exposições itinerantes da Philips. CONCEITO

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Prêmio Joaquim Guedes

Trabalhos Finais de Graduação TFG-Unicamp 2009-2010

AB

C

DE

F

G

AB

CD

EF

G

HI

J

KL

MN

O

A

B

HI

J

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LM

Q

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TU

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XPiso da habitaçãoDeve ser diferenciado do deck, e há necessidade de pavimentação somente nos caminhos. Podendo ser utilizado material de desconstrução, bloquetes, pisograma ou pavimentos de montagem rápida.

EstacionamentosNa região do terreno, o sistema d e e s t a c i o n a m e n t o s é condensado e são contratados manobristas. Adotando essa prática, a organização das vagas ocupa menos espaço útil do terreno. Há um estacionamento na entrada principal que permite a alguns usuários estacionarem o próprio carro. Essas vagas também podem ser reservadas para palestrantes, artistas, autoridades.

Marco da entrada Principal

Piso da entradaDireciona o público para a entrada principal. Composição de brita (estacionamento) e p i s o s p e r m e á v e i s n o s caminhos:B l o q u e t e , p i s o g r a m a , materiais de desconstrução.

Ponto de ônibus

Arborização existenteFlamboyants antigos.As árvores auxiliam o d i r e c i o n a m e n t o d o público que chega de ônibus

Área de banheirosWc fem: 3 cabines+ 1 deficiente

Área de banheirosWc masc: 3 cabines+ 1 deficiente

3

1

2

5

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7

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9

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Eixo organizadorCom decks modulares, a grande praça forma um eixo que junta e organiza o programa. O objetivo desse espaço é criar um lugar livre onde o público permaneça e aconteçam atividades, como oficinas, apresentações, área de comer. É um loca l mú l t ip lo de convivência e lazer que propõe em Campinas uma alternativa aos shopp ings e ba res enquanto promove a cultura mundial. Na cidade não há essa opção de praça segura durante a noite, programa comum nos países europeus, e ainda faz falta no cenário nacional.

Disposição das mesasNeste caso, a versão compacta, na qual todas as mesas ficam em local c o b e r t o . E m d i a s propícios, toda essa metade da quadra pode ser ocupada.Ao todo são 48 lugares na área de comer e as mesas e cadeiras são alugadas no local.

EstacionamentoO estacionamento da entrada comporta um ônibus para excursões e área para ambulância, além de algumas vagas e área para deixar o carro com o manobrista.

Área de convívioÁrea coberta com um toldo alugado na cidade de implantação.

Área de exposiçõesA configuração dos containeres possibilita a criação de uma área de apoio para a exposição do acervo digital. As articulações das paredes formam um circuito e diferentes maneiras para expor.

Nichos para instalaçõesCriados com o uso de i n f l á v e i s , e l e s t ê m possibilidades diversas de arranjo interno.

Sentido do vento

BolhaA relação hierárquica entre a bolha e as unidades é contrastante. Pequenos blocos ortogonais x grande estrutura com formato orgânico.Esse contraste coloca a bolha na condição de mãe do centro cultural, contendo as atividades que justificam a sua mobilidade: promover a cultura (exposições) e levar a inovação (instalações) a diferentes localidades são os grandes objetivos deste centro cultural.O contraste entre as caixas e a estrutura inspirada em formas áureas também faz lembrar a relação natureza x homem; grandioso e indomável x pequeno, porém influente:O centro cultural vem em caixas, mas quando é montado, a grande atenção vai para as formas naturais: praça (local livre) com luminárias inspiradas em flores e a cobertura inspirada em um caju. É a maneira de colocar a natureza em contato com o projeto e nos lembrar da sua importância e grandiosidade.

Térreo:1- bilioteca e brinquedoteca2- unidades de armazenamento3- lojas4- área de banheiros5- oficinas e segurança6- cozinha e área de comer7- habitação térreo8- eixo organizador9- exposições e instalações10- teatro e cinema 180°11- entrada principalSuperior:12- administração13- habitação superior

LEGENDA

TopografiaA diferença de nível entre a rua e o terreno serve como barreira natural e auxilia o direcionamento dos indivíduos para a entrada principal. O desnível também diferencia o espaço público do privado (habitação).

IMPLANTAÇÃO TÉRREO 1:500

CENTRO CULTURAL ITINERANTEOrientador: Prof. Dr. Leandro Silva MedranoAutor: Maria Julia Oller Pereira

1- formação em L2- formação linear3- formação linear quebrada4- estacionamento privativo + habitação5- estacionamento privativo serve ao público6- lojas na entrada7- lojas no final do eixo8- número máximo de lojas (3)9- restaurante + oficinas (cobertura comum)10- restaurante + oficinas (cobertura bem em frente à cobertura principal)11- restaurante separado da oficina (duas coberturas)12- grande área de piso liso (quadra) para restaurante13- biblioteca mais isolada14- biblioteca no meio15- biblioteca voltada para a grade16- biblioteca ao lado das oficinas

17- habitação protegida pela grade do terreno18- habitação em contato com a rua (há desnível)19- adm.+bibl.+brinq. Corta a linearidade da praça principal20- visão privilegiada para a administração21- diferenciação da área de habitação pelo tipo de piso (quadra) / não necessita da regulagem dos macacos nos pés das unidades22- área de piso existente perdida atrás da adm.+bibl.+brinq.23- entrada aberta24- entrada mais controlada pela recepção25- espaço da adm.+bibl.+brinq. pode ser usado para apresentações noturnas = uso noturno setorizado

Campinas / SP - Estudo de caso

Pontos para avaliação

Obs. Todas as implantações foram feitas variando a alocação das atividades, mas sempre considerando as limitações do terreno, inclusive o forte vento sudeste.

Oficinas

Lojas

Habitação

Armazenamento

CozinhaAdm.bibl.brinq.Recepção Estacionamento

Cobertura principal

Ambulância

(-) (Indiferente) 5, 18(+) 2, 8, 9, 15, 24, 20

(-) (Indiferente) 1,4(+) 8, 9, 15, 17, 24, 20, 21

(-) 3, 16, 23(Indiferente) 5, 18(+) 12, 9, 6

IIIIII

APLICAR DIRETRIZES IMPLANTAREscolhida a cidade de implantação e o programa para a localidade, um modelo guia de terreno é escolhido, são feitos testes de implantação e é escolhido o mais adequado.

TERRENO VIZINHO

FLUXO DE VEÍCULOS

ALAMBRADO EXISTENTE

Entorno próximo

VEGETAÇÃO EXISTENTE

Vegetação

QUADRA DE ESPORTES EXISTENTE

DECK MODULAR

BRITA

Piso adaptado

ESPAÇO PRIVADO

ESPAÇO PÚBLICO

Público x privado

FLUXOS

Fluxos

ÁREA PLANA TRATADA

Condições existentes/Topografia

+1

+2

N.R. 0

CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS

Pessoas

EM ÁREA COBERTA

EM ÁREA DESCOBERTA

DIREÇÃO DOS VENTOS

Ventos

N

COBERTURAS

SEÁRVORES

TARDE 16h

Sombras

MANHÃ 9hN

EIXO ORGANIZADOR

Organização

EIXO DE IMPLANTAÇÃO

EIXO VISUAL

DETALHARDefinida a implantação, é feito o detalhamento para compreensão aprofundada do local.

São demonstradas nos infográficos do terreno algumas questões do projeto, funcionamento e determinantes de implantação.

CENTRO CULTURAL ITINERANTE

( )CALVINO, 1990, p.16

“A cidade (...) é composta de duas meias cidades. (...) Uma das meias cidades é fixa, a outra é provisória e, quando termina a sua temporada, é desparafusada, desmontada e levada embora, transferida para os terrenos baldios de outra meia cidade (...) e começa-se a contar quantos meses, quantos dias se deverão esperar até que a caravana retorne e a vida inteira recomeçe”.

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FUNCIONAMENTO

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2.74x6.50mH=2.60

2.74x12.50mH=2.60

Vista superior

Corte nadireção Y

Corte nadireção X

Articulado

Semi-articulado

Não articulado

UNIDADES FLEXÍVEIS

1

2

3

Tipos de unidades

Articulações

ESTRUTURA

O Centro Cultural Itinerante conta com a estrutura organizada e modular dos containeres e com a estrutura orgânica dos infláveis, basicamente. A primeira faz um contraponto com as formas construídas da cidade e a segunda com as formas áureas e orgânicas da natureza.

Para ter sucesso nas implantações em diferentes localidades, o sistema de projeto segue as diretrizes: escolha da cidade, escolha do terreno e implantação.

Seguindo a ordem:1 - APLICAR DIRETRIZES2- IMPLANTAR3- DETALHAR IMPLANTAÇÃO

TEMPO DE MONTAGEM Utilizando a técnica de gerenciamento de obras e empreendimentos, com auxílio do programa Ms-Project, pode-se determinar as atividades do caminho crítico e o tempo total de implantação. O tempo de implantação varia de acordo com as características locais, mas para Campinas, segue o Cronograma de Atividades:

1- preparação do terreno e instalações (2 dias) 2- demarcação do terreno (2 dias) 3- colocação das unidades (2 dias)4- inflar bolhas (2 dias)5- organizar espaço interno das bolhas (5 dias)6- elemento Subir e preparar unidades (1 dia)7- instalação do pessoal (1 dia)8- montar decks (6 dias)9- colocar luminárias (2 dias)10- finalizar (2 dias)

1 5 10 15

Dias

18

E-motive House

Philips Transitions 2007

Estruturas efêmeras - Atenas 2002

Saltwater Pavilion - Neeltje Jans

REFERÊNCIAS

A arquitetura, cada vez mais, se comunica com o usuário e com o local em que se insere. O usuário pode tocar, alterar e programar ambientes, interagindo com a estrutura; já o lugar, encontra seus pontos comuns com a arquitetura com relações de tipologia, cores, eixos visuais, usos.

Uma arquitetura itinerante busca a comunicação com usuários e lugares diferentes, dependendo do seu deslocamento. O vínculo entre o elemento arquitetônico e o meio em que ele se insere continua importante e isso faz com que uma solução de interação seja encontrada:

A comunicação da arquitetura com a localidade de inserção é feita com o meio ambiente, reações climáticas e de movimento, não dependendo de uma tipologia. O uso de sensores de temperatura e movimento, interpretação de dados climáticos e sonoros pode ser visto nas referências da E-motive House, Saltwater Pavilion e estruturas efêmeras.

A forma de organizar o espaço - uso de um espaço público organizador - gera nas diversas implantações um eixo de visão. Quando se encontra algum foco na paisagem, o projeto pode ter uma comunicação visual com a cidade.

Assim, a arquitetura desperta o interesse do usuário, relembra a importância do cuidado com a paisagem, destaca o aproveitamento temporário do espaço com o intuito de gerar uma reflexão sobre o rumo que tomam as disciplinas que gerenciam o meio urbano. Na busca pelo futuro que reflete as expressões da sociedade, a arquitetura itinerante tem a propriedade do dinamismo imprescindível para alcançar o mutável desenvolvimento das cidades contemporâneas.

São necessários elementos de fácil transporte, montagem e desmontagem, e, por isso, os elementos infláveis tem grande funcionalidade para o projeto. Na área de exposições, por exemplo, estruturas da Infla formam nichos interessantes para o espaço.

Também na área de exposições, há a interatividade da arquitetura com o usuário, usando ambientes mutáveis e o acervo digital. O uso de luzes para dar vida a esses ambientes se inspira nas exposições itinerantes da Philips.

CONCEITO