Órgão oficial da sociedade brasileira de nefrologia edição ... · receitas diversas 0,00 0,00...

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SBN INFORMA Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Nefrologia edição de maio/junho de 2001 Encontro Paulista destaca atualização científica EVENTO Fechamento de unidade de diálise leva pânico a pacientes de Teresina O 8º Encontro Paulista de Nefrologia e o Encontro Paulista de Enfermagem em Nefrologia, realizado entre os dias 9 e 12 de maio, em Águas de Lindóia, focalizaram a atualização científica. Destaques do evento foram a realização da prova de título de especialista e a participação de convidados internacionais. Pág. 7 A Unidade de Diálise do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HGV) está temporariamente fechada. A denúncia feita por um paciente de que todos os enfermos do HGV tinham contraído hepatite C foi a causadora do problema. Uma vistoria realizada pelo Ministério da Saúde ao constatar inadequações, subsidiou a ação judicial, produzida por Clotilde Carvalho, promotora pública regional. Antes da turbulenta desativação, o responsável técnico da unidade, nefrologista Rubens Nery Costa, havia solicitado contratação de pessoal e aquisição de equipamentos mais modernos, mas não foi atendido. A unidade será reaberta após ampla reforma a ser realizada pelas autoridades municipais e estaduais. SBN realizará Semana de Nefrologia por todo país A atual Diretoria da SBN está desenvolvendo o projeto Educação Médica Continuada. O objetivo é atualizar as informações sobre a ne- frologia e a prática clínica. O projeto proporcionará a Semana de Nefro- logia, entre os dias 19 e 23 de novembro, por todas as regiões do Brasil. Cada região será responsável por um dia de discussão. Pág. 6 O corte médio de 7,5% nas faturas de serviços prestados e pré-autorizados, pro- mulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, pode resultar na falta de tratamento a pa- cientes que necessitam de diálise e dívidas bancárias aos prestadores. As unidades de diálise não possuem condições de financiar os tratamentos e afirmam que a Secretaria de Saúde e o Ministério da Saúde não estão cumprindo suas obrigações. Segundo representantes da SBN, o corte facilita a compra das unidades inde- pendentes pelas megacorporações de diálise. Essas corporações são indústrias internacionais de equipamentos e insumos privilegiadas pela atual situação financeira – desvalorização do real –, já que as nego- ciações de seus insumos com as unidades independentes são realizadas em dólar. No ano passado, a Secretaria de Saúde cortou 20% das verbas destinadas às uni- dades de diálise. As unidades declaram que a devolução dessa verba nunca foi feita e afirmam que , para agravar a situação, a Secretaria realizou um novo corte. De acordo com reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo, em 6 de julho de 2001, o corte persistirá, caso os problemas de caixa não se resolvam. Essa dívida equivale a cerca de 10.500 sessões de diálise, que equivalem a 925 mil reais. A SBN exige o financiamento de trata- mentos de diálise no Estado de São Pau- lo; a devolução do dinheiro confiscado pela Secretaria de Saúde às Unidades Hospitalares; e a investigação de indús- trias de equipamentos e insumos que avançam para o monopólio de serviços financiados com recursos públicos orça- mentados para área de saúde. Pág. 4 Secretaria de Saúde de São Paulo corta verba de unidades de diálise Pág. 5 DIRETORIA SBN atua na renovação de procedimentos nefrológicos A Associação Médica Brasileira está em processo de atualização dos procedimentos nefrológicos juntamente com a FIPE e o Minis- tério da Saúde. A SBN também participa desse processo. O objetivo é ampliar e incluir novos procedimentos nefrológicos. Pág.3

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Page 1: Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Nefrologia edição ... · Receitas diversas 0,00 0,00 3,276.00 0,00 2,000.00 ... pós-transplante renal - por avaliação 15.03.005-9 Punção

�������������Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Nefrologia edição de maio/junho de 2001

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Encontro Paulista destacaatualização científica

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Fechamento de unidade de diáliseleva pânico a pacientes de Teresina

O 8º Encontro Paulista de Nefrologia e oEncontro Paulista de Enfermagem em Nefrologia,realizado entre os dias 9 e 12 de maio, em Águasde Lindóia, focalizaram a atualização científica.Destaques do evento foram a realização da provade título de especialista e a participação deconvidados internacionais.

Pág. 7

A Unidade de Diálise do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HGV) estátemporariamente fechada.

A denúncia feita por um paciente de que todos os enfermos do HGV tinhamcontraído hepatite C foi a causadora do problema.

Uma vistoria realizada pelo Ministério da Saúde ao constatar inadequações,subsidiou a ação judicial, produzida por Clotilde Carvalho, promotora públicaregional.

Antes da turbulenta desativação, o responsável técnico da unidade,nefrologista Rubens Nery Costa, havia solicitado contratação de pessoal eaquisição de equipamentos mais modernos, mas não foi atendido.

A unidade será reaberta após ampla reforma a ser realizada pelas autoridadesmunicipais e estaduais.

SBN realizará Semana deNefrologia por todo país

A atual Diretoria da SBN está desenvolvendoo projeto Educação Médica Continuada. Oobjetivo é atualizar as informações sobre a ne-frologia e a prática clínica.

O projeto proporcionará a Semana de Nefro-logia, entre os dias 19 e 23 de novembro, portodas as regiões do Brasil. Cada região seráresponsável por um dia de discussão.

Pág. 6

O corte médio de 7,5% nas faturas deserviços prestados e pré-autorizados, pro-mulgado pela Secretaria Estadual de Saúde,pode resultar na falta de tratamento a pa-cientes que necessitam de diálise e dívidasbancárias aos prestadores.

As unidades de diálise não possuemcondições de financiar os tratamentos eafirmam que a Secretaria de Saúde e oMinistério da Saúde não estão cumprindosuas obrigações.

Segundo representantes da SBN, ocorte facilita a compra das unidades inde-pendentes pelas megacorporações dediálise. Essas corporações são indústriasinternacionais de equipamentos e insumosprivilegiadas pela atual situação financeira– desvalorização do real –, já que as nego-ciações de seus insumos com as unidadesindependentes são realizadas em dólar.

No ano passado, a Secretaria de Saúde

cortou 20% das verbas destinadas às uni-dades de diálise. As unidades declaram quea devolução dessa verba nunca foi feita eafirmam que , para agravar a situação, aSecretaria realizou um novo corte.

De acordo com reportagem publicada nojornal O Estado de São Paulo, em 6 dejulho de 2001, o corte persistirá, caso osproblemas de caixa não se resolvam. Essadívida equivale a cerca de 10.500 sessõesde diálise, que equivalem a 925 mil reais.

A SBN exige o financiamento de trata-mentos de diálise no Estado de São Pau-lo; a devolução do dinheiro confiscadopela Secretaria de Saúde às UnidadesHospitalares; e a investigação de indús-trias de equipamentos e insumos queavançam para o monopólio de serviçosfinanciados com recursos públicos orça-mentados para área de saúde.

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Secretaria de Saúde de São Paulocorta verba de unidades de diálise

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SBN atua na renovação deprocedimentos nefrológicos

A Associação Médica Brasileira está emprocesso de atualização dos procedimentosnefrológicos juntamente com a FIPE e o Minis-tério da Saúde. A SBN também participa desseprocesso. O objetivo é ampliar e incluir novosprocedimentos nefrológicos.

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EDITOR

Ruy A. Barata

EDIÇÃO EXECUTIVA

Publishing Solutions

SECRETÁRIAS

Adriana PaladiniRosalina Soares

SOCIEDADE BRASILEIRA

DE NEFROLOGIA

DEPARTAMENTO DE

NEFROLOGIA DA ASSOCIAÇÃO

MÉDICA BRASILEIRA

Rua Machado Bittencourt, 205 5o

andar, conj. 53, V. ClementinoCEP 04044-000, São Paulo, SPFONES: (0xx11) 5579-1242 e

(0xx11) 5080-3630FAX: (0xx11) 5573-6000E-MAIL: [email protected]: http://www.sbn.org.br

DIRETORIA

PRESIDENTEJoão Egidio Romão Junior

VICE-PRESIDENTESergio Wyton Lima Pinto

SECRETÁRIA GERALMaria Eugênia F. Canziani

1O SECRETÁRIOJosé Nery Praxedes

TESOUREIROJosé Luiz Santello

DEPARTAMENTOS

DEFESA PROFISSIONALRuy A. Barata

DIÁLISEVanda Jorgetti

TRANSPLANTEValter Duro Garcia

ENSINO, RECICLAGEM E TITULAÇÃONestor Schor

FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIARENALMauricio Younes Ibrahim

HIPERTENSÃO ARTERIALCelso Amodeo

INFORMÁTICA EM SAÚDESérgio Antônio Draibe

NEFROLOGIA CLÍNICAJenner Cruz

NEFROLOGIA PEDIÁTRICANoemia Perli Goldraich

PROJETO GRÁFICO, EDITORAÇÃOELETRÔNICA E ARTE-FINALPublishing SolutionsPUBLICIDADEMarcelo GonçalvesTelefone: (0xx11)214-2681Fax: (0xx11) 3159-0620Os artigos assinados não refletem necessaria-

Tesouraria apresentabalanço de 2001

�������� ����� �� ���� ���� ���� ����Anuidade/mensalidade 425,40 0,00 194.218,35 5.591,75 92.685,94Educ.médica continuada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Patrocínios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Rendim.aplic. financ. 3.754,31 2.951,58 4.305,02 4.959,08 6.212,61Recuperação de despesas 2.400,00 772,50 4.800,00 0,00 5.280,00Exp.tit.especialista 180,00 720,00 1.630,00 6.130,00 1.950,00Receitas diversas 0,00 0,00 3,276.00 0,00 2,000.00Receitas com publicações 17.968,77 885,11 1.265,19 39.764,46 16.417,95XX Congr.Bras.Nefrologia 0,00 33.360,00 0,00 0,00 0,00Total Receitas 24.728,48 38.689,19 209.494,56 56.445,29 124.546,50

Arrecadação referente aos meses de janeiro a maio

�������� ��� ���Salários/outros 4.938,38 2.936,31Benefícios 2.195,76 3.133,93Encargos sociais 1.718,54 1.227,83Provisões férias/13ºsal 1.135,44 3.849,66Água/luz/telefone 1.388,58 385,32Condomínio/IPTU 764,53 704,01Impressos e mat.escritório 1.699,06 0,00Comp.e impressão gráfica 360,00 620,00Viagens/estadas/transporte 10.115,45 3.680,51Despesas com informática 0,00 459,00Despesas com manutenção 0,00 122,70Correios/mala direta 889,00 125,16Cópias e encadernações 0,00 0,00Outras locações (xerox) 864,43 954,60Copa e cozinha 83,00 35,43Repasses para regionais 0,00 68.123,6(anuidade)Assistência contábil 517,00 517,00Desp.publicações ( JBN ) 14.140,91 18.926,45Impostos e taxas diversas 1.139,89 1.404,25Despesas financeiras 125,04 411,79Depreciações 1.457,07 1.596,39XX Congr.Bras.Nefrologia 0,00 0,00Demais despesas 2.358,34 2.173,25Total das despesas 45.890,42 111.387,25

Atesouraria da SBN,dirigida por José LuizSantello, apresenta uma

relação das operações contábeisde 2001 a todos sócios da SBN.

Como pode ser analisado na ta-bela ao lado, cada item possuiequilíbrio de percentuais gastosreferentes aos meses de abril emaio.

Atualmente, as publicaçõesconstituem a maior despesa. Pa-ra sanear esse desequilíbrio, énecessário uma maior venda deanúncios para patrocinar essaspublicações.

Os gastos com viagens tambémpossuem peso considerável nasdespesas. Essas viagens foramdecorrentes de compromissos emBrasília, reuniões de diretoria, doDERT (Departamento de Ensino,Reciclagem e Titulação) e da Ne-frologia Clínica.

A tesouraria está estudandotodas as variáveis envolvidas nositens receitas (tabela abaixo) edespesas (tabela ao lado) paraobter uma melhor relação custo-benefício para associados e paraa própria tesouraria.

Despesas referentes a abril e maio

As despesas de janeiro a março foram apresentadas na edição anterior

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Nefrologistas, médicos de outras especialidades e profissionais de saúde que queiram publicar trabalhosoriginais podem enviar seus artigos para o Jornal Brasileiro de Nefrologia. O JBN é uma publicaçãotrimestral da SBN, que publica trabalhos originais de todas as áreas de nefrologia. Os interessadospodem encaminhar para: R.: Machado Bittencout, 205, conj.53. Vila Clementino. 04044-000,SP. E-mail:[email protected]

JBN solicita artigos científicos

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SBN colabora na atualização deprocedimentos nefrológicos

A Associação MédicaBrasileira está em pro-cesso de atualização de

procedimentos médicos de di-versas especialidades juntamen-te com a FIPE (Fundação Institutode Pesquisas Econômicas) e oMinistério da Saúde.

A Sociedade Brasileira de Ne-frologia também participa desseprocesso com o objetivo de am-pliar e incluir novos procedimen-tos nefrológicos.

A atualização será quanto àcomposição e à renumeração dosprocedimentos. Em vista disso, aSBN quer realizar uma análise

crítica dos seus procedimentos. Ao lado estão as tabelas dos

procedimentos atuais de acordocom: Paciente agudo - tratamen-to sob internação (15.01.00-7),Transplante renal (15.03.00-8), ePaciente crônico - Tratamentoambulatorial (15.02.000-2).

A SBN solicita a colaboração detodos os membros da Sociedadecom propostas de modificação,ampliação ou inclusão dos proce-dimentos em nefrologia. Os in-teressados podem enviar suges-tões para a secretaria pelo e-mail:[email protected] ou pelo fax:(0xx11) 5573-6000.

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A Câmara de Comércio Exterior, em sessão do dia 22 de marçode 2001, com fundamento no inciso XIII do artigo 2º do Decretonº 3.756 de 21 de março de 2001, no Tratado de Assunçãopromulgado pelo Decreto nº 350 de 21 de novembro de 1991, nasdecisões nº 68/00 e 70/00, e na resolução nº 58/00 do Conselhodo Mercado Comum do Mercosul, decretou a Resolução nº 7:

Artigo 1ºA Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e asalíquotas do Imposto de Importação que compõem a Tarifa ExternaComum (TEC) ficam alteradas na forma abaixo:

Artigo 3º Fica alterada para 0%, como exeção temporária àTarifa Externa Comum, a alíquota do Imposto de Importação docódigo NCM 9018.90.40, de “Rins artificiais”.

Artigo 4º Esta resolução entra em vigor na data de suapublicação.

Decreto assinado pelo presidente da Câmara, Alcides Lopes Tápias.

Rins artificiais têm tarifa de0% para importação

15.02.001-0 Diálise peritoneal (por sessão)

15.02.003-7 Hemodiálise crônica - por sessão

15.02.004-5 Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD)

15.02.005-3 Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD)

15.02.006-1 Instalação de cateter permanente p/ diálise peritoneal

15.02.007-0 Retirada de cateter Tenckhoff

15.02.008-8 Teste de equilíbrio peritoneal (PE)

15.02.012-6 Teste do PAK (litíase)

15.02.013-4 Biópsia renal percutânea

15.02.014-2 Biópsia óssea percutânea

15.02.015-0 MAPA -Monitorização ambulatorial pressão arterial

15.02.016-9 Implante de cateter venoso de longa permanência

para hemodiálise

15.02.017-7 Retirada de cateter venoso de longa permanência

15.02.018-5 Teste de acidificação urinária

15.02.019-3 Tromboembolectomia de acesso vascular

15.03.001-6 Acompanhamento clínico no período de internação

do receptor e do doador (pré e pós-operatório

independente do tempo de duração)

15.03.002-4 Rejeição do enxerto – tratamento ambulatorial

avaliação clínica diária

15.03.003-2 Rejeição do enxerto – tratamento internado

avaliação clínica diária - por visita

15.03.004-0 Acompanhamento clínico ambulatorial

pós-transplante renal - por avaliação

15.03.005-9 Punção aspirativa renal para diagnóstico de

rejeição (ato médico)

15.03.006-7 Transplante duplo rim-pâncreas

acompanhamento clínico (15 dias)

15.01.002-3 Hemodiálise - por sessão - agudo

15.01.003-1 Hemoperfusão - por sessão

15.01.004-0 Punção biópsia renal percutânea

15.01.005-8 Hemofiltração 12 h

15.01.006-6 Plasmaferese - por sessão

15.01.007-4 Implante de cateter venoso central para hemodiálise

15.01.009-0 Ultrafiltração isolada

15.01.010-4 Hemodiálise contínua 12 h

15.01.011-2 Hemodiafiltração 12 h

15.01.012-0 Hemodiálise contínua arteriovenosa 12 h

15.01.013-9 Hemodiálise contínua venovenosa 12 h

15.01.015-5 Diálise peritoneal contínua 12 h

15.01.017-1 Implante de cateter peritoneal rígido

Implante de cateter peritoneal tipo Tenckhoff

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Novas diretorias eleitasSanta Catarina

Presidente: Luis Freyesleben Ferreira

AmazonasPresidente: Rolando Guilhermo Valenzuela

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Mais uma vez, a práticada canetada solucio-nou o atendimento

médico hospitalar em São Paulo.O fato é que os prestadores deserviços sofreram um cortelinear nas faturas de serviçosprestados em maio, que foramapenas pagas em julho, tanto nosetor de internação quantoambulatorial (14% e 7%, respec-tivamente). O significado da ope-ração é: os prestadores devemarcar com o financiamento dotratamento de pacientes do Sis-tema Único de Saúde (SUS).Como se não bastassem a desa-tualização das tabelas do SUS ea situação financeira das uni-dades de diálise, obrigadas porlei a contraírem dívidas a jurosescorchantes para a reciclagemde seus equipamentos, o corteunilateral se faz presente. Exa-tamente num momento em quetodos os fornecedores de ma-teriais importados, embalados naperversa especulação sobre ovalor da moeda brasileira, rea-justam seus preços, há um avan-ço na estratégia para se apo-derarem das unidades inde-pendentes (33% são multinacio-nais). O raciocínio seria apenasmaniqueísta, caso a política dedesnacionalização não estivesseproduzindo danos óbvios emtodos os setores.

O secretário estadual de saúdede São Paulo, JoséGuedes, laconica-mente se explica aojornal O Estado deSão Paulo, em 6de julho: “ a origemdo problema é quetemos menos re-cursos para o SUSdo que o volume degastos. Nosso tetode pagamento nomês de maio era de201 milhões, e onosso gasto foi de 219 milhões”.“Com recursos do tesouro eoutras fontes, conseguimos pagar

212 milhões”. Guedes diz aindaque o problema pode se repetir, eos prestadores só receberão o quenão foi pago se houver aporte derecursos do Ministério da Saúde.É claro que esse problema não énovo, e a cantilena se repete emtodos os estados brasileiros.

Ano passado omesmo expedien-te foi usado e, naocasião, garfaram20% das faturas,sendo que o com-promisso era a de-volução nos outrosmeses.

Nenhuma açãofoi feita para re-solver esses da-nos.Vale consi-derar que o Estado de São Paulotem características ímpares: é areferência nacional para pro-cedimentos de alta e baixa com-plexidade; é centro de migraçãoforçada de famílias inteiras porrazões de saúde, salários e opor-tunidades; atura os desmandosde um sistema privado de saúdeque remete ao SUS o ônus doseu negócio; e abocanha oslucros, porém nenhumaprovidência foi tomada ao longodesses anos.

Alegar ignorância sobre inci-dência, prevalência e custos dedoenças é bem pior do que ig-norar os caprichos da meteoro-

logia para justifi-car o apagão.

Não é possívelrecusar o trata-mento para pa-cientes que, semdiálise, inevita-velmente morre-rão. Nem muitomenos tratamen-tos como quimio-terapia, radiote-rapia ou drogascontra rejeição de

transplante. Será possível re-cusar stents, revascularizaçõesmiocárdicas, atendimento aos

traumas produzidos pela patologiadas grandes cidades, sem risco decatástrofe?

Há uma prática que deve teralgum fundo de verdade. Hospitaise prestadores aceitam essas ca-netadas sem contestações.

Nos tempos do velho Inamps, oprestador superfatu-rava e sabia que a fon-te pagadora glosa-ria.Ofertavam-se di-ficuldades para venderfacilidades.

O sistema se cor-rompeu às custas deum corruptor que ain-da guarda as caracte-rísticas do velho ditadorRafael Molina Trujillo,cuja saga está expli-

citada no recente romance deVargas Llosa: “A Festa do Bode”ou “Tudo Pode”.

O direito de reivindicações des-de os anos da ditadura jamais flo-rescerá desse modo. A cobrançae o pagamento devem se dar pormeio do entendimento da consti-tuição brasileira

A sociedade não se mobilizoucom Jatene pela CPMF que iriapara a saúde e, sim, pela PEC porrazões reais amparadas na argu-mentação do deputado EduardoJorge, atual secretário municipalde saúde de São Paulo.

Os resultados são os pacientesde São Paulo estarem sujeitos aficar sem tratamento por falta definanciamento.

Para resolver o teto de São Pau-lo ou de qualquer Estado, é pre-ciso dar as mãos com o médicoGeraldo Alckmim e não aceitardesmandos.

Deve-se unir pacientes, médicos,gestores, ministros e, assim, amenizaro sofrimento.

Espera-se que Guedes ajude aenfrentar a crise em São Paulo, eque Serra cumpra seu compromis-so com toda a nação.

Ruy BarataDiretor de Defesa Profissional

Não é possívelrecusar o

tratamento parapacientes que,

sem diálise,inevitavelmente

morrerão

As unidades dediálise nãopossuem

condições definanciar o

tratamento depacientes renais

O Estado de São Paulo pos-sui cerca de 11 mil pacientesrenais crônicos em tratamentorenal – hemodiálise, diálise pe-ritoneal e transplante renal.

A Secretaria Estadual de SãoPaulo dispõe de um sistema deunidades de diálise, que estãosubdivididas em públicas (15%)e conveniadas (85%), paraatender pacientes renais. Essasunidades trabalham sob finan-ciamento estabelecido por ta-belas impróprias definidas peloMinistério da Saúde.

As unidades de diálise noBrasil encontram-se em umasituação financeira precária, emparte devido aos gastos comcompras de equipamentosexigidos pela portaria ministerial(2044). A promessa de fi-nanciamento a juros compatí-veis desses equipamentos, deacordo com a capacidade deendividamento do sistema, nãofoi cumprida. Em conseqüênciadisso, as unidades de diálise bra-sileiras estão sendo compradaspor indústrias internacionais deequipamentos e insumos, comoas empresas Baxter e FMC(Frezenius Medical Care).

O corte médio de 7,5%, nasfaturas de serviços prestados epré-autorizados, realizado pelaSecretaria Estadual de Saúde,resulta em risco de morte aospacientes renais devido à des-continuidade de tratamento porfalta de verbas.

É necessário garantir o tra-tamento dos pacientes que ne-cessitam de diálise; devolver odinheiro confiscado pela Secre-taria de Saúde às UnidadesHospitalares, e investigar a in-costitucionalidade da ação dasindústrias de equipamentos einsumos.

Corte de verbas em unidades dediálise resulta em falta de tratamento

Entendaa denúncia

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As inúmeras e complicadasvariáveis que permeiam aoferta de tratamento dia-

lítico aos brasileiros continuam pro-duzindo encrencas fenomenais. Apedra da vez foi Teresina no Piauí.

Desde os primeiros dias de junho,os jornais de Teresina ecoam asocorrências do setor de diálise emmanchetes de primeira página. Osfatos se desencadearam a partirda denúncia de um paciente de quetodos os enfermos da Unidade deDiálise do Hospital UniversitárioGetúlio Vargas haviam contraídohepatite. Embora os índices dehepatite C no hospital fossemcomparáveis e equivalentes a todasas unidades da região, inclusive deoutros estados do nordeste, anotícia funcionou como centelha,deflagrando várias reações en-cadeadas, incluindo uma inspeçãorealizada pelo Ministério da Saúde.

Com base naconstatação deinadequações, acoordenadora dedefesa da saúdeno Piauí, promo-tora Clotilde CostaCarvalho, impetrouação e solicitou ofechamento tem-porário do serviçode hemodiálise noHospital GetúlioVargas.

A maioria doshospitais públicosdas grandes capi-tais encontra-seem estado precá-rio. O HospitalGetúlio Vargasestá dentro deste pros-pecto, porém, indepen-dentemente disto, ohospital possui 320leitos destinados àassistência e ao ensino.O hospital também constitui aporta de entrada principal parapacientes com insuficiência renale para casos de urgências de todasas naturezas no Piauí, como teste-

munha o presidente da SBN, JoãoEgídio.

Criada há 14 anos e dirigida pelonefrologista Rubens Nery Costa, aunidade de diálise atende 48 pacien-tes, entre crônicos e agudos, pro-venientes da “porta de entrada”,mas ainda trabalha com equipamen-tos de tanque. Por muitas vezes, oreferido nefrologista reivindicou nãoapenas equipamentos mais moder-nos como também recursos huma-nos, porém não foi atendido.

Diante da crise instalada, nãofaltaram culpas, remorsos, res-ponsabilidades e interesses ignó-beis. Uma audiência pública foiconvocada e os depoimentos pa-ralelos a esta questão emergiram,revelando a enorme gama de es-púrias variáveis, desde o uso in-devido de recursos para tratamentode hemodiálise a pacientes játransplantados fora de domicílioaté o eventual interesse de unida-

des de multinacionais nodesdobra-

mento da crise, sendo todas ig-noradas pelo poder públicopropositadamente.

Após dolorosas marchas e con-tramarchas, o resultado foi a de-

Crise da diálise afeta HospitalGetúlio Vargas em Teresina

terminação judicial de fechamentotemporário da unidade com o com-promisso das autoridades munici-pais e estaduais realizarem emcurto prazo as reformas neces-sárias: obra civil, contratatação ur-gente de fun-cionários eaquisição denovos equi-pamentos pa-ra a unidadede diálise.

O sobres-salto entre pa-cientes e fa-miliares de-terminou am-pla mobiliza-ção de rua por suas representaçõescom apoio dos funcionários do hos-pital. O resultado foi uma verdadeiraoperação de guerra, envolvendo asociedade piauiense, os gestores eas demais unidades para atransferência temporária dos renaisdo Hospital Getúlio Vargas e para oatendimento provisório de emergên-

cias na capital. A re-forma daunidadeserá su-pervisio-nada pelospacientes.

Apesarde peque-nos avan-ços namunicipa-lização, aincompe-tência doatual sis-tema, que

administraconjunturase ocasiona-lidades, nãopermite umplanejamen-

to sério e exeqüível. O sucatea-mento dos hospitais públicos e uni-versitários é uma realidade paraqualquer pessoa enxergar. As so-luções que passam por priva-

A incompetênciado sistema de

saúde nãopermite um

planejamentosério e exeqüível

tizações disfarçadas em fundaçõespúblicas servem apenas para en-acobertar negociatas, falsas li-citações e, no caso da nefrologia,propiciam o avanço das indústriasprodutoras de insumos e equipa-

mentos na área deprestação de ser-viços no setor pú-blico. Isto é, a pri-vatização dos lu-cros e a socializaçãodos prejuízos arca-das, principalmen-te, pelos setoresmais carentes dapopulação.

Denúncias a to-dos os escalões go-

vernamentais dirigidos por amplossetores da comunidade não têmfaltado. Há cinco anos, esta socie-dade se esgoela como “perdido nodeserto”, andando de “ceca emMeca”, denunciando e pedindoprovidências que não vêm. A des-lavada compra e venda de unidadespelas corporações estrangeiras sópode contar, portanto, em algumponto, com a coniviência devariados escalões da república.Pois até mesmo as recomendaçõesde comissões do Congresso Na-cional têm sido consideradas emvários níveis: federal, estadual emunicipal.Nenhuma dessas em-presas construiu sequer umaunidade. Apenas se aponderaramdo que já estava funcionando como aval de alguns nefrologistasequivocados e de outrosmalintencionados.

Sua meta é o apoderamento dasinstituições público-privatizadaspor meio de expedientes dequestionável lisura.

A SBN cumpre o seu papelnesta questão. É função de mé-dicos, profissionais da saúde epacientes juntar forças e denun-ciar o que ocorre em todos os fó-runs. Não dá para ocultar o des-caso com que a saúde é tratadaem todos os seus níveis.

Diretoria de DefesaProfissional

Manchetes na imprensa de Teresina:Foto à esquerda: Povo mobilizado contra o fechamento da

unidade do HGV, e foto à direita: O nefrologista RubensCosta reivindica melhorias na unidade, mas não é atendido

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Educação Médica Continuada é oprojeto prioritário da atual Diretoria daSBN. O objetivo é oferecer informaçõesatualizadas sobre a especialidade e aprática clínica aos sócios da SBN.

O projeto proporcionará, nos dias 19 a23 de novembro, a Semana de Ne-frologia, em que cada região do Brasilserá responsável por um dia de discus-são. O programa científico contará compalestras sobre nefrologia clínica, queserão dirigidas aos nefrologistas locais,médicos não-nefrologistas e estudantes.

Além deste evento, a SBN já dispo-nibilizou verbas para elaboração deoutros projetos.

Estatuto da SBNterá mudanças

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Pesquisa realizada pelo Departamentode Informática em Saúde e pela Diretoriada SBN, entre maio e junho, com 25%dos nefrologistas sócios da Sociedade Bra-sileira de Nefrologia, revelou que 97,8%possuem computador e, dentre estes,96,3% acessam a internet. O objetivo dapesquisa é identificar as necessidades dosnefrologistas na área de informática.

Os estados que mais contribuíram paraa realização da pesquisa e que, conse-qüentemente, declararam um maior graude interesse sobre computação foram: SãoPaulo (33%), Minas Gerais (12,7%), RioGrande do Sul (11,5%), Rio de Janeiro(11,5%) e Santa Catarina (5,1%).

A segunda parte da pesquisa está emandamento, e será publicada nas próximasedições do SBNInforma.

Sócios da SBNacessam internet

Conforme decisão da última Assem-bléia Geral, o estatuto da SBN será re-formulado. A reunião da comissão res-ponsável pelas propostas acontece no dia3 de agosto. Os sócios da SBN podemencaminhar sugestões à secretaria.

Semana deNefrologia

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Águas de Lindóia foi sededo VIII Encontro Paulistade Nefrologia e do Encon-

tro Paulista de Enfermagem emNefrologia, sob a presidência deCarlos Machado, entre os dias 9 e12 de maio, que tiveram como fo-co a atualização científica.

Os 160 artigos científicos que oencontro recebeu foram afixadosem forma de pôsteres e ficaramexpostos todos os diasdo congresso, possibi-litando uma maior parti-cipação e discussão en-tre os apresentadores evisitantes.

Os convidados inter-nacionais inovaram comtemas relacionados àsáreas de hipertensãoarterial, diálise, acessovascular, insuficiência renal agudae prevenção de insuficiência renal.

O italiano Alberto Zanchetti par-ticipou da mesa de abertura, quecontou com as presenças do titularde nefrologia da Unifesp/EPM,

Atualização científica marca 8ºEncontro Paulista de Nefrologia

Prova de título de especialista realizada nodia 9 de maio no VIII Encontro Paulista

Arthur Beltrame Ribeiro,Oswaldo Kohlman da Unifesp/EPM, Décio Mion da Univer-sidade de São Paulo, Celso Amo-deo do Instituto Dante Pazzanezzee Roberto Franco da Unesp deBotucatu.

Nobert Lameire e Giuliano Bru-nori fizeram apresentações nas á-reas de IRA (insuficiência renalaguda), IRC (insuficiência renal

crônica) e acessovascular.

Outra abordagemfoi a terapia itensiva,que ainda é uma dasáreas em que o ne-frologista mais atua.Há alguns anos, oConselho Federal deMedicina apresen-tou um relatório

médico e revelou que a metade dosmédicos plantonistas de UTIs énefrologista. Com esse argumento,os dois últimos presidentes da soci-edade de terapia itensiva e umpneumologista apresentaram atua-

lizações emressuscitaçãocardiopulmonare SARA-Insu-ficiência respi-ratória.

A enferma-gem se reuniu pa-ra discutir nãosomente temasna área de diáli-se, como tambémabordar assuntosda atualidade.

Os inúmerosexpoentes da nefrologia nacionalapresentaram novos assuntos nassalas científicas paralelas.

O encerramento do encontrorelatou o padrão de qualidade nasáreas de nefrologia e de diálise etambém nas áreas hospitalares doslaboratórios clínicos, bancos de san-gue e UTIs.

As novas perspectivas para im-plantar gestão de qualidade de saú-de nas unidades de diálise (ISO-9002), gerenciamento de qualidade

total, visão da AssociaçãoPaulista de Medicina e postura doInMetro (Instituto Nacional deMetrologia) e da ABNT (Asso-ciação Brasileira de Normas Téc-nicas) foram abordagens explo-rados no Congresso.

Mesmo com a redução de in-vestimentos pelas empresas far-macêuticas, a diretoria executivade enfermagem e de nefrologiarealizou um congresso relevante nocampo científico e social.

Encontro fez propostas paraa qualidade de

saúde nasunidades de

diálise do país

AMB promove ICongresso de Acadêmicos

A Associação Médica Brasileira (AMB) realizará o I Congressode Acadêmicos entre os dias 17 e 19 de agosto, no Paraná.

O principal objetivo é promover a integração dos estudantes demedicina da AMB. Além disso, o congresso irá preparar os futurosmédicos para o exercício profissional ao colocar em discussãotemas importantes como a formação médica, a relação das es-pecialidades com a residência médica e com a construção doSistema Único de Saúde (SUS), as dificuldades de realizar umapós-graduação no exterior, e a responsabilidade ética e jurídica nomeio acadêmico.

“Nossa entidade sente a necessidade de preparar os estudantespara a vida associativa e profissional, por isso esta será a principalação efetiva do nosso departamento. O projeto está bastanteadiantado e em fase de elaboração e viabilização,” explica ocoordenador do projeto e diretor acadêmico, Jurandir MarcondesFilho.

Ele ainda afirma que a expectativa para o I Congresso é muitoboa e pretende atender todos os anseios da classe estudantil doBrasil e da própria entidade.

Para mais informações sobre o congresso: (0xx11)3266-9412.

A Associação Paulista de Medicina (APM) e a AssociaçãoMédica Brasileira (AMB) realizarão fórum sobre aresponsabilidade civil, ética e penal do médico, em 11 de agosto,em São Paulo.

O fórum terá a participação de autoridades de Direito,incluindo ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ),desembargador do Tribunal da Justiça e médicos de todas asregiões do Brasil.

Os temas abordados estarão expostos nos seguintes painéis:“A Avaliação do Dano Moral”, “A Responsabilidade Penal doMédico”, “Reflexões sobre o Direito e a Medicina”, “O SigiloProfissional e a Requisição Judicial do Prontuário Médico”, “OMédico frente ao Código de Defesa do Consumidor”, “OsPrincípios Éticos Profissionais do Médico”, e “Ética Médicasob a Ótica do Judiciário”.

O fórum será realizado no Hotel Maksoud Plaza (AlamedaCampinas, nº 150, São Paulo), das 8h30 às 18h.

Informações sobre como participar do evento podem sersolicitadas pelo telefone (0xx11) 3188-4248 e 3188-4251 ou peloe-mail [email protected]

Fórum de responsabilidadecivil, ética e penal do médico

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