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V* "a^amawamawamãwamâmA Anno IV f. J3t i ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 4$Q00 Auno 16$000 .(Interiore Províncias) Trimestre..4_$5G0 Anno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica se to- aos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Recife—Terçasféiea 26 de Outubro de 1875 N. 714 i-íf JÈ3 ORGAO DO PARTIDO LIBERAL ""¦ æ¦ ¦ ' f ———,^^^' " ^~* - aín -kP . %a„parte Um "ymptoma, que me assusta pela liberdade das üações e da Igreja "acentralisação. Um dia os povos despertarão clamando .-Onde nossaB liberdades ? í. ieBLix.—Disc.no Congree. de Malinas. 1864. CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agra- dece a collaboracção. A correspondência politica será dirigida árua Duque de Caxiasn. 50 1-andar. Toda a demais correspon» dencia, annuncios ereclama» ções serão dirigidos para o es- criptorio datypographiaa rna ào IMPERADOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicção de hoje 1700. Aos Srs. assiarnantes Prevenimos aos Srs. assignan- es que até o fim de . Dezembro, não pagarem suas assignaturas vencidas, qne ser-lhes-ha suspen- saa remessa da folha. a província Recife, 26 de Outubro de 1875. Hiul*terio em socego Estão encerradas as câmaras. Começa o reinado do silenoio. Emquanto ellas func- cionam algumas vozes destacadas ainda-se erguem para apontar-lhes os erros e des- mandos do governo. Obrigavam no mesmo a confessar em pleno parlamento ató o cri- me de delapidação dos oofres públicos. A maioria era obediente e servil; porem, o paiz vai accumulando as licções daquellas scenas edificantes. A quietação completa vai ser de um anno, tempo de espera pela execução da famosa reforma eleitoral. Por todo este espaço fioa o governo em mar de rosas, livre dos adversários edoe amigos. Sem obrigações de formulas parlamen. tares, sem prestar contas dos seus actos sem dever ao menos de fallar, pode aoe con-' tmuar cobrindo a pasta do império com aquelle providencial emplastro de linhaça. Elles que estão retalhados por ambições pessoáes, por ganâncias de dinheiro, que vi- vem aos empurrões arrebatando a ossada do thesouro, que allivio não fornecemos taes ministros encerrando as câmaras ? A tal maioria conservadora vivia curvada ao aceno do governo, porem, queria a paga, e o dinheiro as ve^es não ohegava paia tan- tos. Nestes últimos annos, em que o voto de cada um delles tornou-se mais valioso pela reducção do numero dos governistas, augmentou-se a exigência dos pedintes; a cotação do voto subiu no" mercado do parla- mento, e o ministério de 7 de Março viu-se embaraçado para satisfazer as ambições. As empreza«, que.na Corte chovem sobre a pasta da agricultura não deixavam de ter cada uma dellns por sócio um deputado ao menos da maioria. O Sr. João Alfredo, quando ministro, no- meava escancaradamente deputados para cargos, oom os qunes, segundo o projecto de lei por ello próprio apresentado, seria.im- compatível; tal era a pressão, que sobre o ministro fazia o pedinte. Não admira por outro lado, que á tal pres- eão facilmente cedesse o ministro, que ja ha- via figurado de parte contratante em uma venda de Yoto, acabando por callotear esean- dalo-aiueute o vendedor. O ministério de 25 de Junho está livre destes atropellos, pode distribuir, durante um anno a ossada em boa paz e eooego, pois os amigos estão fora da camara, onde lhe po- diam fazer caretas. Deputados sem presti- gio real no paiz o que podem valer no iuter» vallo das sessões, quando não podem votar ? B aofcualmente, que a legislatura está finda, que a tleição delles depende do governo, hão de fazer boa cara mesmo quando os pedidos não forem satisfeitos. O gabinete vai lavar-se em agnas tran- quillas correntes; livre doa amigos vai go- urde ditosa paz e socego. Certos de que não se aproveitará desta tranqüilidade para fazer algum bem ao paiz, nós sentimol-a, pois ficamos até sem a con- '.solação do vel-o perseguido pelos amigos. mnm Xele^ramuias—Transcrevemos da folha official os seguintes : MONTEVIDÉO, 28 DE OüTUBRO. Noticias de Assumpção annunciam que, tendo-se declarado uma crise ministerial no Paraguay, acaba de organisar-se um novo gabinete. Londres, 24. Affirma-8e que a suspensão, annunciada, dos reparos a que se procedia na fragata en- couraçada brazileira Independência, teve por causa a fallenoia dos Srs. Dudgeon, empre- zarios encarregados da coustrucção desse navio. Berlim, 28. O Tribunal de Appellações regeitou a ap- pellação interposta pelo Conde dArnim, an- tigo embaixador da Allemanha em Pariz, da segunda sentença contra elle pronunciada. Munich, 22. Encerraram-se oe trabalhos da Dieta bá- vara. O ministério, apezar da opposição que en* .ontrou no seio da camara, consentio aoqui- escendo ao formal pedido do rei, em retirar a sua demissão, afim de evitar uma crise mi- nis terial no fim da sessão. E' provável que uma nova administração formará proximamenje. (Havas Rheüter.) Fallecimento-—Já não pertence ao numero dos vivos o conselheiro Monsenhor Francisco Muniz Tavares: deu a alma ao Creador na noite de 28 do corrente. Na historia desta provincia o seu nome occupa honroso lugar, tendo tomado parte activa na política não somente nos primeiros tempos da nossa existência social, mas ainda nos tempos coloniaes. Nesta época foi elle deputado as cortes de Lisboa, ahi distinguindo-ee pelo seu pa- triotismo, e princípios liberaes. Foi nessa òccasião que a sua palavra elo- quente, animada pela ardente chamma do amor á liberdade, conseguio do governo por- tuguez que os seus eompatriotas.victitnas da tyrannia e despotismo de Luiz do Rego, fos- ' sem soltos, e que a custa do governo da me- ' tropole voltassem ao Brazil. Tomou o finado patriota parte activa na revolução de 1817, sendo por esta òccasião conduzido as prizões da Bahia, pelo que foi incluído no numero glorioso dos martyres da liberdade. Foi o historiador desta revolução, o paiz, e ainda mais esta patriótica provincia, cuja dedicação á causa da liberdade nunca foi desmentida, muito deve-lhe por ter trans- mettido á posteridade om seus feitos gloriosos. Foi deputado por diversas vezes, presidio a nossa assembléa constituinte, e occupou muitos outros cargos públicos. 1'inha muitas distincções honoríficas, en- tre outras a dignataria do Cruzeiro e a com- menda de Christo. Ultimamente retirou-se á vida particular, trabalhando, porém, sempre para que para o futuro não ficasse entregue ao esquecimento as acções gloriosas de sua pátria, e para este fiin fundou o Instituto Archeologico, do qual foi presideute por mais de 14 annos, a cujas sessões foi sempre assíduo ate poucos dias antes de morrer. 0 seu corpo se acha embalsamado, confor- me disposera em seu testamento. Pranteamos a morte do illustre peruam- bucano, cuja memória será sempre honrada nesta província. Uma de capitão mor-Os en- carregados da gerencia da companhia per- nambucanade vapores costeiros, sabendo por annuncios publicados nos Diários desta cidade, que a companhia baiana mandava um dos seus vapores atè ao Ceará, tocando na Parahyba e Rio Grande, nada fez uo in- teresse do privilegio gue lhe concedeu o go- verno imperial. Na òccasião, porém, de chegar o marquez de Caxias da referida companhia baiana, quando tinha carga á bordo para aquelles portps, dirigiram-se ao Sr. Carvalho de Mo-1 raes pedindo-lhe a sua intervenção official em favor ãçs interesses particulares da compa- nhia pernambucana, e S. Exc. arvorando-se em autoridade judiciaria prohibio a sahida d'aquelle vapor para o norte ofiiciando á ai- fandegae a capitania dp porto. Poderia &. Exc proceder deste modo ? Os aviso* de 6 de* Março de 1860 e de 21 do mesmo mez de 1864, citados por S. Exc. nos seus ofícios, não não conferem ao presidente direito de embaraçar a sahida dos vapores da companhia baiana para onde qui- zerem navegar, como se oppõem ao acto de S. Exc, ucpá vez que não eonduzam carga nem passageiros para os portos privilegiados podendo, entretanto, conduzir para outros portos do norte. D'aqui se vê, que S. Exc procedendo cowo procedeo, obrou arbitrariamente, não levando em conta os actos do governo impe- rial nem tendo em consideração os interes- •ses do commercio para attender somente aos da companhia pernambucana. E cousa notável, quando o Sr. Carvalho de Moraes faz assim de capitão-mór consente, que os vapores da companhia baiaua condu- zam carga| passageiros para esta capital nas mesma^ condições em que se acha o mar- quèz de Cax\as para ir ao norte ! -Lavariatas—O Globo de 16 do corrente, commentando a segunda noticia dada pelo Jornal do Commercio sobre o atten- tado policiai na noite de 18, e que tranecre- vemos em npsso ultimo numero, exprimio-se nos seguintes termos : « hontem, pela leitura do Jornal do Commercin, tivemos conhecimento das partes officiaes dos aisturbios de 18 do corrente, verificando que além desse órgão particular de publicidade, nenhum outro teve a honra de ser contemplado pela autoridade, e por isso não admira tambem que o grande órgão, vinte e quatro horas-depois de tei escripto o que escreveu, e que transcrevemos, mudasse de pare- cer e nos desse nova edição sobre os acontecimen- tos, qual a que se em sua gazetilha de hon- tem. Transcrevemos, em lugar competente-, as partes offioiaes, a que ligamos pela foute a que procura origem, porque com o teste- munho occular e com o de pessoas altamente collocadus. o que são insuspeitas pelo seu ca- racter e pela sua posição, estamos autorisa- dos a declarar que se a histeria se escrevesse um dia com taes documentos adrede preparados, faltaria completamente a verdade. » Infelizmente a imprensa usa de. meias pa- lavras, quando com toda a sobranceria devia levantar-se para estigmatisar os attentados de um governo que pela força material pode fuzer-se valer. Não ó nesta provincia que ha jornaes como o Diário de Pernambuco, que no dia se» guinte se retractam do que na véspera ha- viam asseverado, cheios de indignação. No lugar competente damos espaço ao ar- tigo da Reforma sobro o vandalismo da po- licia da Corte, nessa noite de eterna vergo- nha para o Brazil! Umi appello ao publico—pe- dem-nos para publicar o seguinte : « Acham-se neBta cidade vindas de Goy- anna. duas pobres mulheres, uma das quaes quasi branca, que obtiveram de seu deposi- tario o praso de trinta dias para promove- rem os meios de Bua libertação. Em a noite de quinta feira foram ao Club Popular, onde os homens do povo, com os parcos meios a sua disposição, acolheram- n'as de um modo que fez honra aos seus sen- timentos. São dignas de toda a protecção do publico sempre generoso e compassivo. Quem quiser concorrer para este acto de philantropia, pode dirigir-se a rua Bella n- 6 ou mandar seu obulo ao escriptorio desta typographia.» Devem ser ai tendido* Não competirá a repartição das obras publicas in- telhgentemente dirigida pelo Sr. Victor Fournie, mandar collocar os lampeões que a assembléa provincial designou para a rua das Creonlas, na Capunga ? Parece-nos que compete; entretanto os moradores dessa rua estão sujeitos ás topa- das e quedas nas noites de escuro, porque o Sr. Fournié não fie importa muito cornos negócios de sua repartição, nem leva em conta as necessidades publicas. Faculdade de -Direito—Os exames desta faculdade devem começar no dia 29 pela prova escripta, sendo as turmas desta prova de 16 estudantes, no 1- e anuo, de 15 no 2-, e de 12 no 4- e 5-, sen- do as turmas do exame oral de 6 estudantes em todos os annos. Os lentes examinadores são os seguintes : ¦ 1- anno—Drs. Figueiredo, Pinto Júnior, e Pinto Pessoa. 2-anno—Conselheiro Silveira de Souza, e Drs. Pinto Pessoa, e Graciliano Baptista. 3-anno—Conselheiro Aguiar, Drs. Drum- mond, e Correia de Araújo. 4-»nno—Drs. Manoel Portella, Tarqui- nio, e Graciliano Baptista. 5- anno—Conselheiro Paula Baptista.Drs. Pereira do Rego, Aprigio (ruimarães e Cor- reia de Araújo. -Eiubalsamento 0 cadáver do illustre pernambucano monsenhor Muniz Tavares foi embalsamado pelos Dr". João Ra- mos, Pontual, é cirurgião Leal,que com toda perícia, e recursos da sciencia de que dis- põem, o fizeram de modo, a não deixar falta. Acha-se elle depositado em uma camara ardente no convento do Carmo, onde estará •m exposição até quinta-feira proxima.quan- do terá lugar seu funeral.- Em homenagem á memória do patrício distineto, e apreciação judiciosa ao trabalho intelligente dos Facultativos . que o embalsa- maram, convidamos ao respeitável publico que se digne comparecer a essa exposição merecedora de attençãò. Repartição de obras publi- ca*? T Seja-nos permettido interrogar .a administração da provincia. A' vista das incessantes aceusações que tem sido articuladas na imprensa contra a direcção da repartição das obras publicas, á vista dos esbanjamentos que tem sido de- nunciados, conservar-se-ha de braços cruza- dos o Sr. presidente, sem ao menos pugnar pela moralidade de sua administração.? Entendemos que são muito graves os fac- tos, para ser. m desprezados, e até hoje o Sr. Vi.tor Fournié não se dignou a produzir a sua defesa. Aguardamos providencias. Missa fúnebre—Amanhã; ás 8 ho. ras da manhã, a famiiia do finado Dr. Ale. xandre de Souza Pereira do Cirmo manda rezar missas no cenvento do Carmo, em commemoração do primeiro anniversario do seu fallecimento. "Vapor Ceara'—Telegramma che- gado ás 8 horas da noite de hontem, dava fundiado a aquella hora, em Maceió, este va- por brazileiro. ««verno do bispado—Por pro- vhão de 22 do corrente, diz o Diário de hon- tem que, foi reconduzido o Revm. Aoizio de Torres Bandeira, na vigararia da freguezia de Nos.a Senhora da Conceição de Naza- >reth em Pernambuco. ObitfiarÜOr-A. mortalidade do dia 21 do corrente, foi de 7 pessoas: As moléstias, que oceasionaram estesfal- lecimentos, foram as seguintes : Tuberoulospulmonareso, Vaçiolasii >i Espasmoi Cancro no peito.j Hérnia enguinali Syphilis congênitai A do dia 22, foi de 10 pessoas : Tuberculos pulmonares...2 Anazaroai EspasmoB\ Ascitei Convulsões i Vermes1

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Page 1: ORGAO DO PARTIDO LIBERAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00714.pdf · será dirigida árua Duque de Caxiasn. 50 1-andar. ... Começa o reinado do silenoio

V* "a^amawamawamãwamâmA

Anno IV

f.

J3t

i

ASSIGNATURAS(Recife)

Trimestre 4$Q00Auno 16$000

.(Interiore Províncias)Trimestre .. 4_$5G0Anno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica se to-aos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Recife—Terçasféiea 26 de Outubro de 1875 N. 714

i-íf JÈ3

ORGAO DO PARTIDO LIBERAL

""¦ ¦ ¦ ' f———,^^^ '" ^~*

- aín -kP . %a„parte Um "ymptoma, que me assustapela liberdade das üações e da Igreja "acentralisação.

Um dia os povos despertarão clamando .-OndenossaB liberdades ?í. ieBLix.—Disc.no Congree. de

Malinas. 1864.

CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agra-dece a collaboracção.

A correspondência politicaserá dirigida árua Duque deCaxiasn. 50 1-andar.

Toda a demais correspon»dencia, annuncios ereclama»ções serão dirigidos para o es-criptorio datypographiaa rnaào IMPERADOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicção de hoje 1700.Aos Srs. assiarnantesPrevenimos aos Srs. assignan-

es que até o fim de . Dezembro,não pagarem suas assignaturasvencidas, qne ser-lhes-ha suspen-saa remessa da folha.

a provínciaRecife, 26 de Outubro de 1875.

Hiul*terio em socegoEstão encerradas as câmaras. Começa oreinado do silenoio. Emquanto ellas func-cionam algumas vozes destacadas ainda-se

erguem para apontar-lhes os erros e des-mandos do governo. Obrigavam no mesmoa confessar em pleno parlamento ató o cri-me de delapidação dos oofres públicos.A maioria era obediente e servil; porem, opaiz vai accumulando as licções daquellasscenas edificantes.

A quietação completa vai ser de um anno,tempo de espera pela execução da famosareforma eleitoral.Por todo este espaço fioa o governo emmar de rosas, livre dos adversários edoeamigos.Sem obrigações de formulas parlamen.tares, sem prestar contas dos seus actossem dever ao menos de fallar, pode aoe con-'tmuar cobrindo a pasta do império comaquelle providencial emplastro de linhaça.Elles que estão retalhados por ambições

pessoáes, por ganâncias de dinheiro, que vi-vem aos empurrões arrebatando a ossadado thesouro, que allivio não fornecemostaes ministros encerrando as câmaras ?

A tal maioria conservadora vivia curvadaao aceno do governo, porem, queria a paga,e o dinheiro as ve^es não ohegava paia tan-tos. Nestes últimos annos, em que o votode cada um delles tornou-se mais valiosopela reducção do numero dos governistas,augmentou-se a exigência dos pedintes; acotação do voto subiu no" mercado do parla-mento, e o ministério de 7 de Março viu-seembaraçado para satisfazer as ambições.

As empreza«, que.na Corte chovem sobrea pasta da agricultura não deixavam de tercada uma dellns por sócio um deputado aomenos da maioria.

O Sr. João Alfredo, quando ministro, no-meava escancaradamente deputados paracargos, oom os qunes, segundo o projectode lei por ello próprio apresentado, seria.im-compatível; tal era a pressão, que sobre oministro fazia o pedinte.

Não admira por outro lado, que á tal pres-eão facilmente cedesse o ministro, que ja ha-via figurado de parte contratante em umavenda de Yoto, acabando por callotear esean-dalo-aiueute o vendedor.

O ministério de 25 de Junho está livredestes atropellos, pode distribuir, duranteum anno a ossada em boa paz e eooego, poisos amigos estão fora da camara, onde lhe po-diam fazer caretas. Deputados sem presti-gio real no paiz o que podem valer no iuter»vallo das sessões, quando não podem votar ?B aofcualmente, que a legislatura está finda,que a tleição delles depende do governo, hãode fazer boa cara mesmo quando os pedidosnão forem satisfeitos.

O gabinete vai lavar-se em agnas tran-quillas • correntes; livre doa amigos vai go-urde ditosa paz e socego.

Certos de que não se aproveitará destatranqüilidade para fazer algum bem ao paiz,nós sentimol-a, pois ficamos até sem a con-'.solação do vel-o perseguido pelos amigos.

mnmXele^ramuias—Transcrevemos da

folha official os seguintes :MONTEVIDÉO, 28 DE OüTUBRO.Noticias de Assumpção annunciam que,tendo-se declarado uma crise ministerial no

Paraguay, acaba de organisar-se um novogabinete.

Londres, 24.Affirma-8e que a suspensão, annunciada,

dos reparos a que se procedia na fragata en-couraçada brazileira Independência, teve porcausa a fallenoia dos Srs. Dudgeon, empre-zarios encarregados da coustrucção dessenavio.

Berlim, 28.O Tribunal de Appellações regeitou a ap-

pellação interposta pelo Conde dArnim, an-tigo embaixador da Allemanha em Pariz, dasegunda sentença contra elle pronunciada.Munich, 22.

Encerraram-se oe trabalhos da Dieta bá-vara.

O ministério, apezar da opposição que en*.ontrou no seio da camara, consentio aoqui-escendo ao formal pedido do rei, em retirara sua demissão, afim de evitar uma crise mi-nis terial no fim da sessão.

E' provável que uma nova administraçãoformará proximamenje.

(Havas Rheüter.)Fallecimento-—Já não pertence ao

numero dos vivos o conselheiro MonsenhorFrancisco Muniz Tavares: deu a alma aoCreador na noite de 28 do corrente.

Na historia desta provincia o seu nomeoccupa honroso lugar, tendo tomado parteactiva na política não somente nos primeirostempos da nossa existência social, mas aindanos tempos coloniaes.

Nesta época foi elle deputado as cortesde Lisboa, ahi distinguindo-ee pelo seu pa-triotismo, e princípios liberaes.

Foi nessa òccasião que a sua palavra elo-quente, animada pela ardente chamma doamor á liberdade, conseguio do governo por-tuguez que os seus eompatriotas.victitnas datyrannia e despotismo de Luiz do Rego, fos- 'sem soltos, e que a custa do governo da me- 'tropole voltassem ao Brazil.

Tomou o finado patriota parte activa narevolução de 1817, sendo por esta òccasiãoconduzido as prizões da Bahia, pelo que foiincluído no numero glorioso dos martyres daliberdade.

Foi o historiador desta revolução, o paiz,e ainda mais esta patriótica provincia, cujadedicação á causa da liberdade nunca foidesmentida, muito deve-lhe por ter trans-mettido á posteridade om seus feitos gloriosos.Foi deputado por diversas vezes, presidioa nossa assembléa constituinte, e occupoumuitos outros cargos públicos.

1'inha muitas distincções honoríficas, en-tre outras a dignataria do Cruzeiro e a com-menda de Christo.

Ultimamente retirou-se á vida particular,trabalhando, porém, sempre para que para ofuturo não ficasse entregue ao esquecimentoas acções gloriosas de sua pátria, e para estefiin fundou o Instituto Archeologico, do qualfoi presideute por mais de 14 annos, a cujassessões foi sempre assíduo ate poucos diasantes de morrer.

0 seu corpo se acha embalsamado, confor-me disposera em seu testamento.

Pranteamos a morte do illustre peruam-bucano, cuja memória será sempre honradanesta província.

Uma de capitão mor-Os en-carregados da gerencia da companhia per-nambucanade vapores costeiros, sabendopor annuncios publicados nos Diários destacidade, que a companhia baiana mandavaum dos seus vapores atè ao Ceará, tocandona Parahyba e Rio Grande, nada fez uo in-teresse do privilegio gue lhe concedeu o go-verno imperial.

Na òccasião, porém, de chegar o marquezde Caxias da referida companhia baiana,

quando tinha carga á bordo para aquellesportps, dirigiram-se ao Sr. Carvalho de Mo-1raes pedindo-lhe a sua intervenção officialem favor ãçs interesses particulares da compa-nhia pernambucana, e S. Exc. arvorando-seem autoridade judiciaria prohibio a sahidad'aquelle vapor para o norte ofiiciando á ai-fandegae a capitania dp porto. •

Poderia &. Exc proceder deste modo ?Os aviso* de 6 de* Março de 1860 e de 21do mesmo mez de 1864, citados por S. Exc.nos seus ofícios, não só não conferem ao

presidente direito de embaraçar a sahida dosvapores da companhia baiana para onde qui-zerem navegar, como se oppõem ao acto deS. Exc, ucpá vez que não eonduzam carganem passageiros para os portos privilegiadospodendo, entretanto, conduzir para outrosportos do norte.

D'aqui se vê, que S. Exc procedendocowo procedeo, obrou arbitrariamente, nãolevando em conta os actos do governo impe-rial nem tendo em consideração os interes-•ses do commercio para attender somenteaos da companhia pernambucana.

E cousa notável, quando o Sr. Carvalhode Moraes faz assim de capitão-mór consente,que os vapores da companhia baiaua condu-zam carga| passageiros para esta capitalnas mesma^ condições em que se acha o mar-quèz de Cax\as para ir ao norte !

O» -Lavariatas—O Globo de 16 docorrente, commentando a segunda noticiadada pelo Jornal do Commercio sobre o atten-tado policiai na noite de 18, e que tranecre-vemos em npsso ultimo numero, exprimio-senos seguintes termos :

« Só hontem, pela leitura do Jornal doCommercin, tivemos conhecimento das partesofficiaes dos aisturbios de 18 do corrente,verificando que além desse órgão particularde publicidade, nenhum outro teve a honrade ser contemplado pela autoridade, e porisso não admira tambem que o grande órgão,vinte e quatro horas-depois de tei escripto o queescreveu, e que transcrevemos, mudasse de pare-cer e nos desse nova edição sobre os acontecimen-tos, qual a que se lê em sua gazetilha de hon-tem.

Transcrevemos, em lugar competente-, aspartes offioiaes, a que só ligamos fé pela foutea que procura origem, porque com o teste-munho occular e com o de pessoas altamentecollocadus. o que são insuspeitas pelo seu ca-racter e pela sua posição, estamos autorisa-dos a declarar que se a histeria se escrevesseum dia com taes documentos adrede preparados,faltaria completamente a verdade. »

Infelizmente a imprensa usa de. meias pa-lavras, quando com toda a sobranceria devialevantar-se para estigmatisar os attentadosde um governo que só pela força materialpode fuzer-se valer.

Não ó só nesta provincia que ha jornaescomo o Diário de Pernambuco, que no dia se»guinte se retractam do que na véspera ha-viam asseverado, cheios de indignação.

No lugar competente damos espaço ao ar-tigo da Reforma sobro o vandalismo da po-licia da Corte, nessa noite de eterna vergo-nha para o Brazil!

Umi appello ao publico—pe-dem-nos para publicar o seguinte :

« Acham-se neBta cidade vindas de Goy-anna. duas pobres mulheres, uma das quaesquasi branca, que obtiveram de seu deposi-tario o praso de trinta dias para promove-rem os meios de Bua libertação.

Em a noite de quinta feira foram ao ClubPopular, onde os homens do povo, com osparcos meios a sua disposição, acolheram-n'as de um modo que fez honra aos seus sen-timentos.

São dignas de toda a protecção do publicosempre generoso e compassivo.Quem quiser concorrer para este acto de

philantropia, pode dirigir-se a rua Bella n-6 ou mandar seu obulo ao escriptorio destatypographia.»

Devem ser ai tendido* — Nãocompetirá a repartição das obras publicas in-telhgentemente dirigida pelo Sr. Victor

Fournie, mandar collocar os lampeões que aassembléa provincial designou para a ruadas Creonlas, na Capunga ?

Parece-nos que compete; entretanto osmoradores dessa rua estão sujeitos ás topa-das e quedas nas noites de escuro, porque oSr. Fournié não fie importa muito cornosnegócios de sua repartição, nem leva emconta as necessidades publicas.Faculdade de -Direito—Osexames desta faculdade devem começar nodia 29 pela prova escripta, sendo as turmasdesta prova de 16 estudantes, no 1- e 3«anuo, de 15 no 2-, e de 12 no 4- e 5-, sen-do as turmas do exame oral de 6 estudantesem todos os annos.

Os lentes examinadores são os seguintes :¦ 1- anno—Drs. Figueiredo, Pinto Júnior, ePinto Pessoa.2- anno—Conselheiro Silveira de Souza,

e Drs. Pinto Pessoa, e Graciliano Baptista.3- anno—Conselheiro Aguiar, Drs. Drum-

mond, e Correia de Araújo.4-»nno—Drs. Manoel Portella, Tarqui-

nio, e Graciliano Baptista.5- anno—Conselheiro Paula Baptista.Drs.

Pereira do Rego, Aprigio (ruimarães e Cor-reia de Araújo.

-Eiubalsamento — 0 cadáver doillustre pernambucano monsenhor MunizTavares foi embalsamado pelos Dr". João Ra-mos, Pontual, é cirurgião Leal,que com todaperícia, e recursos da sciencia de que dis-põem, o fizeram de modo, a não deixar falta.

Acha-se elle depositado em uma camaraardente no convento do Carmo, onde estará•m exposição até quinta-feira proxima.quan-do terá lugar seu funeral. -

Em homenagem á memória do patríciodistineto, e apreciação judiciosa ao trabalhointelligente dos Facultativos . que o embalsa-maram, convidamos ao respeitável publicoque se digne comparecer a essa exposiçãomerecedora de attençãò.

Repartição de obras publi-ca*? T Seja-nos permettido interrogar .aadministração da provincia.

A' vista das incessantes aceusações quetem sido articuladas na imprensa contra amá direcção da repartição das obras publicas,á vista dos esbanjamentos que tem sido de-nunciados, conservar-se-ha de braços cruza-dos o Sr. presidente, sem ao menos pugnarpela moralidade de sua administração.?

Entendemos que são muito graves os fac-tos, para ser. m desprezados, e até hoje o Sr.Vi.tor Fournié não se dignou a produzir asua defesa.

Aguardamos providencias.Missa fúnebre—Amanhã; ás 8 ho.

ras da manhã, a famiiia do finado Dr. Ale.xandre de Souza Pereira do Cirmo mandarezar missas no cenvento do Carmo, emcommemoração do primeiro anniversario doseu fallecimento."Vapor

Ceara'—Telegramma che- •gado ás 8 horas da noite de hontem, davafundiado a aquella hora, em Maceió, este va-por brazileiro.

««verno do bispado—Por pro-vhão de 22 do corrente, diz o Diário de hon-tem que, foi reconduzido o Revm. Aoizio deTorres Bandeira, na vigararia da fregueziade Nos.a Senhora da Conceição de Naza-

>reth em Pernambuco.ObitfiarÜOr-A. mortalidade do dia 21

do corrente, foi de 7 pessoas:As moléstias, que oceasionaram estes fal-

lecimentos, foram as seguintes :Tuberoulospulmonares o,Vaçiolas ii iEspasmo iCancro no peito. jHérnia enguinal iSyphilis congênita i

— A do dia 22, foi de 10 pessoas :Tuberculos pulmonares... 2Anazaroa iEspasmo \Ascite iConvulsões iVermes 1

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2 fc X '< . St" .

Tétano ". 1Febretyphica 1Beriberi 1

Leilões—Ha hoje os seguintes :Da armação, de amarello tudo envidra-

cada, mercadorias, e mais utensílios de lojade.seloiro, sita árua do Barão da Victorian.,27 ; pelo agente Pestana, na mesma loja,ás li horas.'!!_.

Da, loja de ferragem da rua do Barãoda Victoria n. 37, pertencente a massa falli-da de Rodrigues Ferreira &' C.; pelo agentePinto, na inesma loja, ás 11 horas.'

.—De fazendas, chapéos. para. homem esenhora e miudezas ; pelo agente Dias, arua Primeiro de Março n. 21, ás 11 horas.

De moveis, louças, vidros, 1 piano dejacarandá, 1 lustre para sala, 2 àrandellascom o respectivo registro de gaz, 1 cofre e 6cadeiras para cabélleiro ; pelo agente Remi-gio, á rua do Marquez de Olinda n. 53, ás11 horas.

Vapores esperados — Douro,da Europa, até 26 ; Neva, do sulj até 28.

Bazar «Ias Famílias — Estebem conhecido estabelecimento de fazendasfinas á rua Duque de Caxias n. 60 A, rece-beú um grande e especial sortimento de ob-jectos do ultimo gosto, taes como : capinhasde lã e seda, e de merino, vestuários paracreanças, faias de seda, popelinas de seda,chapéos, chapelinas, arminhos, etc, artigosestas mui apreciados pelos verdadeiros apre-«iadores da moda. São, pois, todos rogadosa prover-se do que ha de melhor e por preçorazoável.

Sempre novidades e maisnovi«lades ! — O Guarãng, á rua doDuque de Caxias n.' 75, acaba de receberpelo ultimo vapor cintos modernissimos decorrente, e de seda, assim como chape'os desol, com leques ; e, mais ainda, laços e gra-vatas para senhoras e tudo vende por preçosrazoáveis. Ao bello sexo cumpre pois inda-gar. Estão se acabando.

O Vel8_«> Casamenteiro—Acha-66 essa comédia nas livrarias :' Popular, In-dustrial, Universal e no becco da Congrega-ção encadernação. -

Os .Lazaristas e a poB.eia(REFORMA)

O Sr. chefe de policia da corte deu hon-tem uma triste copia de si.

S. Exc. e o conservatório dramático; oconservatório dramático e S. Exc. amotina*ram os arredores.do theatro S. Luiz, fizeramcorrenas á frente de urbanos e permanentesdebayoneta calada, tudo porque uma socie-dade particular quiz representar a portasfechadas o drama Os Lazaristas.

Excesso de autoridade, abuso de poder,prepotência marroquina, eis o que significaessa prohibição com todo aquelle apparatomilitar.

Que autoridade tem o conservatório dra-matico e o Sr. chefe de policia (que não émenos dramático) para intervir nos especta-culos particulares, nos divertimfntos lícitose de portas a dentro, quando ninguém se oc-cupa em indagar como se diverte a policia eonde passa ella as suas noites ?

A representação de um drama, offerecidaaos membros de uma associação particular,è tão do domínio do conservatório como aexhibição de uma peça de salão em casa dequalquer familia.

Estas peças de salão, como as escolhidaspelas sociedades particulares,náo estão abso-lutamonte sujeitas ao visto nem da mesa cen-soria, nem da secretaria da policia, j

Os Lazaristas foi, é certo, prohibido peloconservatório dramático 1 Essa prohibição,porém, só diz respeito aos espectaculos pu-blicos.

O publico está inteirado, de que uma as-sociação dramática particular, composta depessoas muito capazes, deliberou represen-tar Os Lazaristas, assim como tem represen-tado outras peças não submettidas ao con-servatorio e á policia.

Estava a sociedade em seu pleno direito.Constando,.porém, ao Sr. chefe de policia

que alguns bilhetes para o espectaculo par-ticular haviam sido vendidos, foi «prohibidaa representação».

A sociedade dramática, declarando quehaviam falsificado os seus cartões de entra-da, e em observância á ordem' policial, tor-nou de nenhum effeito os bilhetes de admis-são, e annunciou que só dariam direito aoingresso os recibos de mensalidades dos so-cios.

K"\-<H"Í ! A Província..-.

Não se podia mostrar maior docilidade áordem da autoridade. Dado oompleto ca-racter de urna reunião particular, foi o es-pectaculo annunciado para hontem, fecha-das as portas principaes do theatro, e ape-nas franqueada aos sócios e suas familias, aporta que tem o theatro S. Luiz para a ruaSete de Setembro.

Ao meio dia de hontem foi intimada a ac-triz Ismenia, corno emprezaria do S. Luiz,para não consentir na representação, e tran-car o theatro, impedindo o ingresso aquellesque o haviam alugado. ;

O advogado da emprezaria do theatro S.Luiz ponderou ap Sr. chefe de policia, argu-mentando com o direito contra a interven-ção da autoridade e do conservario em umacasa particular, pois esse era o caracter dòtheatro naquella noite.

A petição foi indeferida !Hontem ás 7 horas da noite, piquetes de

cavallaria cruzavam pelas ruas latbraes dotheatro, sentinellás de bayoneta calada fo-ram postadas nas portas do theatro, patru-lhas dobradas de urbanos e permanentes in-festavam a rua Sete de Setembro, dirigindochufas e ordens altanadas ás pessoas, ho-mens ou senhoras, que st "dirigiam á portado theatro S. Luiz.

Esteve, portanto, a paciência publica emprova, graças á tão ridioula e prepotente or-dem de uma autoridade que desconhece osseus deveres,que é mero instrumento de umapolitica de lazarentos contra lazaristas.

Protestamos em nome da liberdade dopensamento hontem violada pelo Sr. Dr.chefe de policia.

Infelizmente não faltou o sangue na co-media burlesca que. a policia representouhontem na porta do theatro S. Luiz, emsubstituição ao espeotaoulo prepotentementeimpedido.

Vendo o exercito de urbanos que o povoretirava-se pacifico da porta do theatro, oo-meçou a provocação por parte da polioia,dando em resultado o ferimento de algunscidadãos, um dos quaes, que nos consta ser.empregado da contadoria de marinha,.pas-sou ensangüentado pela rua do Ouvidoracompanhado por grande numero de pés-soas: /

Amanhã daremos a conhecer mais miúda-ráente ao pubiico as desagradáveis occurren-cias que ligeiramente noticiamos.

Acha-se presente em nosso escriptorio (9horas da noite) um digno cidadão que nosveio mostrar varias contusões e golpes queos urbanos lhe fizeram pelos braços e hom-bros.

Refere nos que tendo sido uma digna se-nhora, esposa do Sr. Corrêa Diniz, lançadapor terra, correram-lhe em auxilio, aos gri-tos do marido, diversos cidadãos, entre osquaes se achava o nosso informante maltra-tado.

Os urbanos avançaram para o grupo, desabre em punho, e foram golpeando a tortoe a direito. ' s ¦•

A' esta hora, fomos verificar, acham-setres feridos recebendo soccorros na pharma-cia do largo de S. Francisco, e entre ellesfigura uma senhora e o major Magalhães,que esfá gravemente acutilado no craneo.

Pedimos ao governo enérgicas providen-cias contra os attentados da policia.

A corte vai se tornando inhabitavel !De um lado os gatunos assaltam com o

maior desembaraço a propriedade alheia, deoutro a policia acutila pelas ruas impune-mente,

J_stra«la «le Ferro «Io Recifea Caxanga'

. Toda a vez que a lei que rege qualquersociedade, é calcada e substituída pelo arbi-trio, e callam-se os seus naturaes defensores,a cada um cabe o direito de protestar.

E'o que fazemos hoje.. >Acaba o gerente da via-ferrea do Recife á

Caxangá de estabelecer, ás sextas-feiras umtrem-especial que partirá do Monteiro á meianoite, sendo obrigado.cada passageiro a pa-gar 1$000 rs. por qualquer distancia aper-correr.

Esperávamos que o digno fiscal por partedo governo protestasse contra semelhantemedida; vemos, porem, que sanccionou-a ta-citamente.... ,<•

Cumpre-nos pois, mostrar que p regula-mento foi calcado, que a companhia vai fa-zer uma verdadeira extprsão, e,afinai espe-rar de S. Exc. o Sr. presidente da provinciaalguma providencia. >--,..<¦

Antes disso, indaguemos que ordem de

interesses demoveu o gerente Sr. Batterbee Ia dar semelhante ordem.

Todos nós que viajamos nessa linha fer-rea, sabemos que a empreza, que se tem tor-nado a mais relaxada no próprio cumprimen-to de seus deveres, chegando a ponto de tra-ser em imminente perigo a vida dos passa-geiros, não costuma inspirar-se no interessepublico ; por isto admirou-nos e muito que,a pretexto de beneficio ao publico, houvesseum trem especial á meia noite, partindo doMonteiro.

Causou-nos, este fato desconfiança e trac-tamo.3 logo de saber o que a tinha origi-nado.

Pois a empreza que nunca dá um tremdepois dos espectaculos ; que, para dal-os, é.preciso que alguém: se responsabilise pelasua lotação, como é que agora.sem mais nemmenos, para beneficiar o publico, faz partirum trem do Monteiro á meia noite. ?

Ficámos pesplexos, e quasi resolvidos acrer que a empreza procurava interpretar avontade do publico ; que no Monleiro have-riam festarn publicas todas ás sextas-feirase que a empreza para nos agradar, manda-dava um trem á meia noite, e quasi dos la-bios se nos escapa um brado de louvor, pri-meiro elogio que fazíamos a esta desmante-lada empresa...

Mas qual não foi a nossa surpresa, quan-do verificámos que a companhia não teve emvista satisfazer á.interesses do publico, e simprestar um serviço, um mero obséquio ao Sr.Antônio Luiz dos Santos, que achando-seactualraente no Caldereiro e recebendo ássextas-feiras, conseguio, sem obrigação ai-guma de sua parte, que a empreza fizessepartir do Monteiro um trem á meia noite,para transportar as suas visitas ? !

Como ó para obsequiar a um partioular,que quer ter a phantasia de se ver sercsdode amigos, a empresa põe um trem especial;e, para não 6er prejudicada, lança uma con-tribuição illegal sobre os passageiros, quan-do devia, como ate hoje tem feito, exigir queesse cavalheiro se responsabilisasse pela lo-tação, uma vez que,.para ter amigos em suacasa, não queria pôr-lhes á disposição umtrem especial por conta própria.

Isto era mais curiaL; mas, desde que o Sr.Antônio Luiz dos Santos não o quiz, a com-panhia não devia quebrar a norma de seu ]proceder ulterior.

Eis ahi a companhia, por attenções par-ticulares, fazendo um obséquio, que temnegado a todo mundo !

Tractemos, porem, do que mais interessa,porque ó uma arbitrariedade, contra a qualnem uma palavra deu o Sr. Dr. Paulo Joséde Oliveira ,

O gerente da empreza declara que porqualquer distancia a percorrer, pagará opassageiro 1$000 rs. ; como pôde determi-nar semelhante cousa e como o Sr. Dr. Pau-lo José de Oliveira nella consentia ?.

No contracto feito com o governo estáescripto que o preço de um passageiro nuncaexcederá de duzentos reis por mil braças, e nãose faz distincção da' viagens ordinárias ouespeciaes.

Se passar o precedente de que a compa-nhia pôde taxar o preço que lhe convier,nos trens especiaes, breve não teremos maissenão um ou dois trens ordinários e todosos mais especiaes, para assim augmentar areceita da empresa !

O trem de meia noite ou é um favor, umobséquio ao Sr. A. dos Santos, e nesse caso sódevem ser admittidos ; a elle os amigos deSS. que forem visital-o e que podem pagarainda mais do que mil reis, desde que odono da casa quer que elles a isso se sugei-tem ; ou ó para o publico e nesse caso acompanhia não pôde cobrar mais do que oque foi estipulado com o governo, muito em-bora seja o trem especial, por quanto nãoconsta que haja cWsula alguma autorisan-da semelhante cousa.

Resta-nos agora appellar para S.. Exc. oSr. Dr. Moraes Carvalho, pedindo lhe quenão consinta que o Sr. Batterbee, na com-panhia da qual é gerente, a seu Del talantetome medidas quo vem em detrimento dopublico e contra ás quaes se oppõe o con-tracto celebrado com o governo. .

Admira nos que o Sr. Dr. Paulo de Oli-veira,,homem'recto e enérgico, todos os diasnão chame ao cumprimento de seus devereso gerente desta empresa. S. S. que

'tèm're-

putàção firmada no conceito publico, devedar um testemunho inequívoco de que sabeexercer o cargo de fiscal que. lhe foi confiadopelo governo.. .... ...¦¦'¦. ,

.,,... Um assignante.

pindola de Mendonça queira dizer-nos algu-ma cousa a respeito, seja affirmativa sejanegativamento, porquanto bo ó exaoto queS. S. em troca de uma bofetada recebeu umafacada que o deitou por terra parece-nos,queS. S. não deve ignorar.

Aguardamos sequiosos a sua palavra e naespécie bem authorisada, que isto do umafacada náo é um—dá cá aquella palha—para então, escanchadas na palavra de S. S.respondermos ao supradito mencionado Sr.Marcelino da Costa Bello ; e, se não lhe dermaior encominodo, conte-nos aquella desa-vençaainha que deu em resultado ficarem osdous contendores com as camisas rotas.Sim ?

O informante da Provincia.

;.í.'í Seria5 verílaa-e ?E' de necessidade tirar se a limpo esse

negocio.

HF,

(ti ;.\'Mestre Braz á ponte.Que negocio é essede azeite dooe ?E' verdade, ou não, o que dizem ?Que mistérios são esses entre você e o

governador da escavadura n- 1 ?Houve, ou não houve bobagem no Zarcão ?Você não quer deixar esse maldito vicio

de roer, ate dinheiro de marinheiros ?Você julga, que por seu patrão está ma-

mando escandalosamente, você também pôderoer á vontade ?

Como você está enganado; meu Braz !Seu patrãp.é estrangeiro, e isso basta para

não soffrer uma palavra de penitencia ; prin-cipalmente nestes tempos de governo dadivina providencia; mas com você, que ècrioulo, o negocio muda de figura.

Tome meu conselho; se é verdade, o quese está rosuando por dentro da conservaçãoe nas águas do porto, ponha-se em guarda,porque seu patrão, para se mostrar severocom-os prevaricadores, é capaz (ie ordenar apresidência, que o mande guilhotinar.

Lembre-se, que o seu avelludado patrão édelegado da R. F.

O Gregorio.

Pergunta-se a' V. Fouriaie*Em que ficou a conta de ferro em dupli-

cata ?Ah ! Sabedorio ! »

____Pergunta-se a 13. DombreQuando presta conta do resto da putaba,

que recebeu ?

Hom'essa!

; ¦'• .\>

Folgamos de ler as beatices do Sr. Maroe-lino da Costa Bello estampadas no Diário dehoje.

Agora esperamos que o Sr. Manoel Es-

Em que terra estamos nós ?!As leis são unicamente para os pobres

nacionaes?! v\...O estrangeiro, audaz, insolente.accusando

pela opinião publica de crime de prevarica-ção, não encontra entre nós punição ! !

O que é isto ? !Que tempo é este ? !

Leiam por favor!Trata se da ponte do Tahyba.-Em 30 do Novembro de 1874 Fournié au-

torisa o recebimento de certas obras, median-te o abate dc 20 0[0 sobre o valor dellas, porsua má execução.

Em 18 de Dezembro do mesmo anno oempreiteiro assignou termo de responsabi-lidade por mais 3 annos, alem da epochada entrega definitiva de toda a obra, paragarantir a solidez de tal e tal obra.

No relatório de Fournié de 15 de Janeirodeste anno, depois de muito escovar ao em-preiteiro diz:

« Sinto-me ainda menos disposto a propor« ajV. Exc. circumstancias attenuantes a fa-.« vor desse arrematante, pela razão de ma.« ter desagrado sobre maneira o material«por elle empregado na -obra ; tijollos mal« cozidos, máu cimento' de Hamburgo., em« lugar do verdadeiro cimento de Portland,« prescripto pelo orçamento; argarnassa mal« preparada etc. » •

Agora, sendo ainda chefe, das obras publi-cas o engenheiro V. Fournié, apresenta esteá S. Exo. o Sr. Presidente da;Provincia umorçamento, supplementar de despezas jâ feitasna ponte do Tahyba pelo arrematante, novalor de nove contos e taiitos milrèie pedindoá S. Exc. que mande pagar esta quantia, vistocomo os arrombamentos ejendas das obras de-vem ser attribuidos ao inverno, e não a faltade segurança por má construcção.; o que tam-bem affirma o seu alter-ego Beringer. ... '.•-•"

O que significa isto ? „« Digam os sábios da escriptura,« Que segredos 8ão fcesses da natura.HonVessa 1

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A Província

MutualidadeAssociação brazileira de seguros

e benefícios mútuos sobre vida,contra-fogo e caixa geral d'eco-nomias mutuas.

Conselho fiscal..Conselheiro Joaquim Saldanha Marinho.

PresidenteJosé Alves Machado Júnior.

SecretarioConselheiro José Maurício Fernandes P.

de Barros.Dr. Domiciano Ferreira Monteiro de Bar-

ros.Dr. Pedro Ferreira de Almeida Godinho.

VoguesDr. João Pedro de Miranda.Dr. Nuno Alvares Pereira e Souza.Dr. Clemente H. Wilmot.Dr. Pedro Isidoro de Moraes.

SupplentesDirecção Geral

Commendador João Maria Pires CarmargoDirector Geral

Thomaz Cameron.Secretario

Banco do Brazil.Thesoilreirb ifi H*U.

Seguro sobre a vida dos escravosEsta importantíssima companhia, pelas

pelss combinações que pode desenvolver,mãosó fornece os meios de isenção do servi-ço militar, como garante a propriedadeescrava, pelo que chamamos a attenção dossenhores d'engenho para a seguinte expo-sição. '

Todo o proprietário de escravos pôde edeve entrar com elles para o seguro de vida-no quarto grupo--(sem perda de capital- -nemlucros—em caso algum, nem mesmo com amorte do segurado, com faculdade de liqui-dar—cada um anno—depois dos primeiroscinco) pois que encorra esta qualidade decontractos vantagens taes que se tornam co-nhecidas ao primeiro golpe de vista.

Apropriedade escrava está sugeita á eman-cipaçáo por pagamento pelo Estado, o quepouco e em pequena quantidade se realisarájentretanto que é amortalidade quem realmen-te tem de resolver este grande problema, po-rem com prejuiso total dos proprietários."

O seguro de vida proporcionado pela asso-eiação—Mutualidade—no quarto grupo—re-Bolve completa e satisfactoriamente o pro-blema, pois delle se aproveitando nenhumproprietário de escravo, poderá perder umsó real que tiver empregado h'esta qualidadede propriedade.

Com ,uma annualidade de 20$000 pa-ga por dous escravos e se quizer por um só ena mesma proporção por dez, vinte, cem oumais.terá no fim de vinte e cinco annos nãosò o valor actual do escravo segurado, maso seu duplo, como bem fielmente o demons-tram as tabellas adiante descriptas.

Ainda mais ; pôde morrer o escravo segu-rado ; desde que o proprietário subscriptorqueira obter os mesmos resultados é suffi-ciente continuar a realisar o pagamento daBubscripção; porquanto os capitães emprega-dos e seus respectivos lucros não correm ris-co em caso algum e podem ser recebidos emqualquer anno,uma vez terminado o primei-ro qüinqüênio.

COMMERCIO*

ALFANDEGA'DE PERNAMBUCO 25 DEOUTUBRO DE 1875.

Rendimento do dia 1 a 23 649:958$806« Idem do dia 25............ 26:260í$870

Outra consideração ainda: desde que mor-rendo um escravo segurado não perde o sub-scriptor o seu direito, com muito, maiorrazão não o perde, quando o tenha de1 ven-der, porque ou o comprador compra o direitodo seguro ou o subscriptor continua com omesmo direito".'

Além destas vantagens, fica existindo ou-tra, de não menor importância, como serápor certo a de ortifioar e robustecer o credi-to do proprietário de escravos que tiver se-gura esta qualidade de propriedade, tão su-jeita a reveses, principalmente ao de perdatotal pela eventualidade da morte.

Resta a demonstração dos cálculos do quepôde e>-deVé" produzir uma' subscripçãó de20$000, paga todos os annos, no fim de25 annos, e por certo, a força productiva ciojuro composto por nenhuma maneira pôdefazer-se comprehender como apresentandoos seguintes resultados baseados na pratica:

100$000—pagos annualmenle devem pro-duzir em effectivo . .

a 15 0{0 a 20 0*0No fim de 5 annos—669$750 893$000

de 10 dito—2:336$250 3:115$000de 15 dito—6:483$150 8:644$200de 20 di*o-16:801$875 22:402$500de 25 dito-42:748$225 56:687$700

a 25 0[0 a 80 0i0No fim de 5 annos— 1:025$900 1:175$600

de 10 dito— 4:156$600 5:540$500de 15 dito-- 13:710$800 21:747$200

. de 20 dito-i. 42:867.$900 81:921 $000

.,de-25 dito-l3l:848$600 322:244|490Se pois 100$000 para annualmente e dti-

rante vinte e cinco annos produzem tão ma-ravilhpsos resultados, pela mesma razão pro-duzirãò os mesmos effeitos 20$000, feita areducção na devida proporção, e assim tere-mos que20$000 subscriptos de annualidadee durante vinte e cinco annos devem pro-duzir :

No fim de 5—annos— 133$950de 10—ditos— 467$250de 15—ditos— 1:296$630de 20—ditos— 3:360|375de 25-ditos— 8:549$6'4S

ou 4:274$822 por escravo segurado ; e esteresultado não pôde soffrer duvida alguma,porque us exames de pessoas competentes ehabilitadas, feitos na escripturação da Asso-eiação, para serem apresentados á Assem-sembléa Geral dos Associados, prova a pontode sorprehender que o resultado do juro com-posto, no seguro de menor risco, produzioum lucro de 15 OjO aiínual, sem contar-seOOM A CADUCIDADE E MAIS VERBAS QUE DEVEMelevar este resultado.

Não é portanto de admirar que fazendo-seum seguro de vida á todo o risco, como é odo primeiro grupo, com uma imposição de100$000 annuaes ^e obtenha ho fim de 25annos mais de 320:000$000.

Esta qualidade de seguro, não deixa de of-ferecer grandes vantagens encarada em qual-quer sentido : Bupponha-se uma pessoa comfilhos legítimos e que tem um ou mais filhosnaturaes, aos quaes não pôde directamentegarantir um futuro—pois bem, se lhe fizerum seguro no primeiro grupo, com uma im-posição annual de 100$000 terá conseguidopara cada um destes infelizes nm futuro ga-rantido se o segurado sobreviver ; e se mor-

-rer durante os 25 arvnos perderá o suhscrip-tor a quantia com tiver entrado para o se-guro,mas lhe restará sempre a consolação dehaver cumprido nm dever.

Pnra outras informaçõos no escriptorio daCompanhia, á rua dos Ourives n. 49, Riode Janeiro ; e em Pernambuco, á rua doBarão da Victoria n. 15, 1- andar.João Martins de Andrade.—Inspector geral.

676:219$676Navios ádescar;gaparao.dia.26deQnoubro:

Vapor ingiez Douro, vários gêneros paraalfândega e trapiche Conceição.

Barca americana E. B. Yarrinhton, va-rios gêneros para trapiche Conoeiçao.

Brigue ingiez Kèwadin, farinha já despa-chada para o 1- ponto.

Patacho nacional Ormezinda, taboado jádespachado para o Ia ponto.

;;;OAPATAZlA DE PERNAMBUCORendimento do díaí a 23......' 12:068$470li4#Á! d° dÍa25-,aaaaaaa 698$926

VOLUMES SAHIDOS.Do dia 1 a 23...

dia 25Ia porta ...".".' .'2a dita . . . . . .',8'dita

Trapiohe Oouceição....Trapiche da Alfândega.,

235

30:280SERVIÇO MARÍTIMO .

Alvarengas descarregadas nos trapi-ohes d'alfándegado dia le 28...... 13

. Idemnodia.25 ..............:¦ •-.¦''-¦ ' ¦ ''¦/;<'_-__'

vi-.!Í í •* -.;- -í "ti- .'}•'•¦' if*J

' •"':' 1Qlo

Navio atracado do dia 1 a 23 7Idem do dia 25 ;

a ü? *j fi -,* -í /. i;-1> íí* í*

12:667$395

29:515

56125

' ; -

EditalDoutor Sebastião do Kego

Barros-de Lacerda, juiz dei direito especial do commercio,

da cidade do Kecife e seu ter-mo, capitai da proViricia dePernambuco, por S. Ií. o Im-perador,a que Deosguarde etc.

Faço saber aos que o presente edital vi-m que por parte de Maurício José dosntos Ribeiro, mo foi dirigida a; petição do3or seguinte :—Petição—Illm. :Sr. Dr.

Jaiz Especial do Commercio—Maurício Jo-d dos Santos Ribeiro, estabelecido nestac lade, credor de Gustavo dos ^PraseresBkyner, estabelecido em Mocoró, da quan-ti constante da lettra junta venci Ia e nãop ga e porque não se quer conciliar docu-nrato junto, por isto yemo supplicante re-qerer a V. S. que se digne mandar citarpir edictos o supplioado, visto achar-se au-sate em lugar inserto, para na primeirad ste Juizo vir assignar o praso da lei offe-rçer sua defeza ficando logo citado paratipos os mais termos atê a execução finalpagamento. O supplicante protesta levarei conta qualquer somma que tenha rece-b,;lo Assim destribuida. Pede a V. S. defe-rinento—E. R. M.—Recife 23 de setembrodjt 1875.—Advogado Ferreira Jacobida. Es-t|?à sellada na forma da lei. Na qual dei ocapacho seguinte :— Despacho—D. Comor^uer. Recife 7 de Outubro de 1875—Imos Lacerda. Em virtude deste meu des-pcho foi a mesma petição destribuida aoeiiriváo Ernesto Silva. E lendo o suppli-ci ite produzido suas testemunhas que jura-rín o allegado na petição apui copiada sei-ií os e preparados os autos subiram ami-na conclusão e nelles proferir a i<eutençadltheor seguinte—Sentença—Julgo r-'-oce-date a justificação e mando que a oitaçãod jutisficado, ausente, se faça por editaesa: xados e publicados, com o praso de 30d: s.—Custas ex-causa, Recife 21 de Ou-tiro de 1875—O escrivão fez passar o pre-sé^fce edital, pelo theor do qual chamo citoh por intimado ao réo justificado, para queci ipareça neste juízo dentro do praso de 80d: s contados da publicação do presente a-fiij de allegar o que for de justiça. E paraqe chegue ao conhecimento de todos man-di passar o presente que será publicadop a inprensa e affixado nos. lugares do cos-tme. Dado e passado nesta cidade do Re-c:3 de Pernambuco aos 22 de Outubro de1 fõ-T-Eu Ernesto escrivão o subscrevi—SUistião do Revo Ban os de Lacei da¦j - ^-TTín!^..

A ANÚNCIOSknsferencia para o dia 26 des-

te mez.ficou transferida a reunião dos credores

dpassa falífda da viuva Bastos, para ter.

CONSULADO PROVINCIALRendimento do dia 1 a 23 84:727$226

Idem do1d.ia25..'...'...'...;,'..:...-' &':695$845

-'¦• S6#'á7'f kwê ¦¦•# :Ú$-t P :;37:423$071

RECIFE DRAYNAGERendimento do dia 1 a 23...... $

« do'día-25;.5.!]'.^. $

RECEBEDORIADE RENDAS INTER-NASGERAES

Rendimento do dia 1 a 23 65:822$221

dem do dia 25. 2:307$716

58:129$937

?arte marítimaENTRADA—DIA 23

Biia—10 dias, barca franceza Annita, de39 toneladas, capitão Grillet, equipagemí, em lastro ;. á ordem.

Ili de Fernando—38 horas, vapor nacional¦iquià, de 223 toneladas, commandanteosta, equipagem 38, carga vários gêneros;Companhia Pernambucana, j'Ciáo e portos, intermediófi-4-'38 dias, sendo

) ultimo porto 2 dias, vapor ingiez Ligu-de; 2229 toneladas, commandante

axter, equipagem 106, carga differentesmeros ; a Wilson Brother & Qt . V

SAHIDAS*!..- ii .«••;-:<;

Baa—Patochó americano Lincoln, capitão''. M. Reed, em lastro.Ci il—Barca ingleza Imogerie, capitão W.

Thomaz, carga assucar. (CaSl—Lugar ingiez Stella, capitão Mit-

ell, carga assucar.rpool e portos intermédios—Vapor in-íz Liguria, commandante Baxter, cargamesma que trouxe dos portos do sal.

Li

ça-feira 26 do corrente, ás 11 hons da ma-nhã, na salla das audiências, afim de forma-rem o contracto de união dos credores, e pro-cederem a nomeação de administradores.

Recife, 22 de Outubro de 1875.Ignacio Nery F. da S. Lopes.

Procurador da massa.

rifei íiY .. r í;i 'üiÚ-ílti-

V;r^Víi^-j' \ 3 ' ~a/"*

M'

íftò aM vibCompanliia de IN avegação a va-

por Bahiano Limitado.Parahyba, Ríó Grande dd Norte e Ceara' Maceió, Ppnedb, Aracaju Bahia

Pára os portos acima pretende seguir atéo dia 27 do corrente o vapor Marquez de Ca-vias.

Recebe carga, encommendas, dinheiroa frete e passageiros: atratar na agenciado largo de Pelourinho n.Y.

AGENTESANTÔNIO LUIZ OLIVEIRA AZEVEDO

i&ür*avthl(ar¦:-:¦; -¦. ___

- ¦ /:-•::.o .r^\:

Dr. Alexrandre dê" Souza Pereira do* i Carmo.D. Anna Lins Accyoles do Carmo, e seus

filhos e nora tendo de mandar rezar missasno convento de Nossa Senhora do Carmo, ás8 horas da manhã dodia 27,"'por' alma do seununca assás chorado marido, pai e sogro ofinado Dr. Alexandre de Souza Pereira ãoCarmo, !• anniversario do seu passamentorogam as pessoas de sua amizade e aos senscollegas o obséquio de assistirem esse acto dereligião e caridade e cTesde já mostram-sereconhecidos.

Hotel da Sau'deNO FOGO DA PANELLA

< :¦ I -

(em frente a matriz)Acha-se aberto este hotel a concurrencia

pnblica, tendo os commodos precisos parahospedes. Ninguém que conheça quanto ésaudável este importante arrabalde deixaráde freqüentar este estabelecimento ou de pas-sar nelle a festa.

Ao publico"Alfrod Fauquau, coupeur français,fait partau respectabk public, de cette ville, qu'il fur

contraeté á Pariz por Mrs. A. Martins & C,pour prendre a sa charge Ia direction de leutatelier, et comme il est dejá en son emploi-par Ia presente il vient offrir ou public setservices artistiqaes et aussi garantir Ia bonsne execution de toutes sortes de pieces con-cernant, sa profission.

Alfred Fauquau.

Criado de 12 a 14 annosPara serviço da casa e algum mandado,

paga-se bem o aluguei*: a tratar em S. Josédo Manguinho, sitio de José Dnarte dasNeves.

OBSERVAÇÃOSuspendeu do laniarão para Montevidéo a

barca ingleza- Agastina, capitão P. Michon,carga a mesma que trouxe dé Montreal.

>' ;\ .ENTRADAS DO DIA 24'-Portos do norte— 8 dias, vapor nacional

Pernambuco, de 1,180 toneladas; óomman-dante capitão tenente Pedro H. Duarte,equipagem 49, carga differentes .gêneros ;a Pereira Vianna &C.

Maceió e portos intermédios—24 horas, va-por nacional Mandahú, àe 222 toneladas,commandante. Santos, equipagem 15, emlastro • á Companhia Pernambucana.

Aracaju e portos intermédios—5 dias, sendodo ultimo porto 13 horas, vapor nacionalConde d'Eu, de 292 toneladas, comman-dante Marcellino de Souza Pinto, equipa-gem 37, carga vários gêneros ; á Compa-nhia Pernambucana, '

, V1Bahia e portos intermédios—8 dias, sendo

do ultimo por 19 horas, vapor brasileiro.Marqurz de Caxias^ de 671 toneladas, com-mandante José'Maria Ferreira, j equipa-gem 28, carga vários gêneros; i Antônio 'L. de O. Azevedo & C.

OBSERVAÇÃOAté meio dia não houve sahidas e fundeou

no lamarUo uma barca ingleza, mas nãoteve oomrnunicação com a terra.

st*

Page 4: ORGAO DO PARTIDO LIBERAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00714.pdf · será dirigida árua Duque de Caxiasn. 50 1-andar. ... Começa o reinado do silenoio

A .Província

E' certo!A. MartiM*. & C.5 estabelecidos com

fabrioa de roupas para homens á rua do Ba-rão da Victoria n. 47, junto a Conceição dosMilitares, participam aos seus freguezes e atodas as pessoas que quizerem trajar comelegância e gosto que não obstante jà teremem sua officina o bem conhecido artista ta-lhador Belarmino Juvencio de Souza, aca-bamde contraotar em uma das melhores of-fioinas de Pariz (onde se achava empregado)o Sr. Alfredo Fauquau talhador francez quepela sus aptidão assegura aparfeição de qual-quer peça por elle executada. Participamtambém que receberam um explendido sor-timento de casemira, não bó em cortes paraoalças como em peças para costumes.

Convidam a todos a virem certificarem-sedè tão exacta noticia.

-.. ' BOM NEGOCIOPrecisa-se de trez contos de réis, dando-se

em hypotheca um prédio de muito maior va-lor : quem quizer, nesta typographia acharáinformações.

Casa e sitio no Be-beribe.

Aluga-se para festa ou por anno, a casa esitio do Dr. Castello Braaco no Beberibe : atratar no segundo andar do sobrado amarei-lo sito a rua do QuEimndo n.

Ensaios e estudosDE

PHILOSOPHIAE

roaTOB1AS BAKRETO DE MENEZES

Está a venda a primeira livração destaobra, contendo 150 paginas, em todas asno'8Ba's livrarias, a 2$000 cada exemplar.

Contem esta primeira livração os artigoseguintes:

A sciencia da alma, ainda é sempre contestada.

Uma excursão de dilettaute no domínio dascieneia bíblica.

Auerbach e V. Hugo.Sobre um escripto de A Herculano:Socialismo em. litieratura.A Musa da felicidade,

ADVOGADO

51} Wi¥.

41—EUA DA I. IPERADOK—41

O BÍUZILAgrícola, Industrial,

Commercial, Scien-tifico, Litterário eNoticioso.

' O E dictor e principal Eedactor do Perio-dico o Brazil Agrícola &, vendo o estadode Progresso de EegresBo, á que se acha rednzido este esperançoso Império, por faltade boa direcção dos dinheiros públicos vemofferecer o seu sincero e dedicado concursopara fazer sahii do caminho errado, que temlevado, em poucos annos, ao estado anormalem que entraram a Agricultura a Insduatriae o Commercio d'este immenso Império, par-ticnlarmente d^sta acabrunbada proviucia,pòr meio da publicação, regular e continuada 2*—Seria do Periódico o Brazil.Agrícolaque publicará dous números por mez ou 24números por anno pelo preço de 12$000 ca-da collecção pagas adiantadas em oceasião daentrega dò 1* numero

Se o numero dós rubscriptorea o permet-tir. oa dous primeiros uumeroe serão publicados no corrente cVosta mez de Outubro.

Eecife, 2 de-Outubro de 1875.F. M. Duprat.

AttençãoDionizio, subdito galisio, morador á rua Es-treíta n. 04,acha-se em seu elemento encum-bido de todas as novidades do município»visto como está habilitado na vida alheia,promettendo agradar como diário de npti-cias falsas e verdadeiras, pois é bastante en-tendido na arte de adular, alcuvitar e enrre-dar.

Por 25:000Aluga-se a casa térrea n. 25 á rua de Lo-

mas Valentinas : a tratar na rua do Vigárion. 1, 1- andar.

mmasssm __fc-ffi£a__£__fc$B_fês@ffi.

mo nioAnno 15$

Coroa de Ouro59 — EUA DA IMPEEATEIZ — 59' 1

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Sortimento completo de jóias.Compra, troca, doura e concerta qual

quer jóia com presteza e perfeição. 'I

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AO PUBLICOAntônio José dos Santos, morador a tra

vossa de S. José e official de encadernador dicaza do Sur. Cardozo-Ayree declara que nà.é elle o preso por distúrbio constante dapar^.official da policia (de hoje) e para livrar èduvidas de hoje em diante se assignará

Antônio José dos Santos Cruz.Eecife, 19 de Outubro de 1875.

Assigna-se para este importanto periódicona Livraria Popular.

BrindeToda a pessoa que assignar es+e periódico

na Livraria Popular n. 59 rua do Barão daVictoria. receberá como brinde um exemplardo

JBI.Bl. S JDO TATICAH.Odo grande tribuno Emilio Castelar, primo-rosamente vertido para portuguez :

LIVEAEIA POPULAE59 — IlUA DO BARÃO Da VICTORIA — 59

O BizouroPor motivoB de moléstias em seus redac-

torés, tem deixado de ser publicado o Bizou-ro, falta esta do que pedimos desculpa aosassignautes, promettendo ser breve a suacontinuação.

' A Redacção.

ATTENCAO!!O redactor do Encouraçado, tendo regres-

sado de sua viagem a A/aceio, onde fora ul-timamente scientifica que continua com es-criptorio á rua Primeiro de Março hotelBroudeux, onde poderá ser procurado das 9as 3 da tarde.

FOLHINHADE

VARIEDADESPARA O ANNO DE

1876Contendo além do computo eclesiástico k

lendário etc.um extracto da novíssima leW>recrutamento e regulamento do novo menVdo de S. José etc.: a venda na livraria UÍ-versai, rua do Imperador n. 54. í

A 400 réis

Boa acquisiçãoVendo-se conjuntamente ou cada uma je

per si, a casa, térrea n. 187 a rua de Vidllde Negreiros com um bom sotão, 8 portlsde frente, quintal e poço, própria para á-«um estabelecimento, e uma casinha no M-do da mesma casa com ura terreno que dli-tá para á rua de Luiz de Mendonça com }6palmos de frente e 85 de fundo : a tratar iarua do Duque de Caxias n. 60 A, loja.

Sitio que dá para viverVende se um sitio que tem mais de mil ©-

queiros, 6 viveiros com peixe, baixa para Sa-pim, diversas frueteiras, água, olaria, efe ;com porto de embarque quasi na porti omuito próximo a estrada do Giquiá, por < í-de passam as diligencias de Jaboatão ; ri i-de actualmente 2:000$000. Na rua Diiç iede Caxias n. 54,1- andar, _e informará;iii-nuciosamcmto a respeito.

O sitio e próprio para algum senhor deengenho que queira vir morar próximo asi-dade, descançaudo, e entretendo-se a o mis-mo tempo com alguma pequena cultura^a*ra o que tem terreno suficiente.

Para finadosNa rua do Cabugá n. 5 A, loja de cera en-

carrega-se de ornar catacumbas no ceinite-rio e nas igrejas ; ha bugias e vellas de ceratudo baratissiino n. 5, A.

CAXEIROQuem precisar de um caxeiro brazileiro

de 16 para 17 annos de idade para qualquerestabelecimento dirija-se a esta typographiaque lhe indicará.

Aviso!Francisco Fernandes de Mello, avisa aos

seus freguezes que continua a trabalhar nasua profissão de pintor, e em qualquer obratendente á sua profissão : pôde ser procura-do á rua do Torresn. 4.

J

Modi ta52

852-ÉUA DO BABÃO DA VICTOBIA

Primeiro andar.Mme. Duscable prepara, luva e refopia•chapéos, pondo os á ultima moda, tamím

corte, cose e prepara com o mais apujilogosto, vestidos para senhoras, costumes piracriauç«a e tudo com a promptidão que o!guez exigir.

Espera da Europa um completo eortiii n-todo boas aviamentos para seu trabiJio,por preço coramodiasimos.

Garante promptidão e perfeição.ü2 — Una do Barão da Victoria—55

| Thomaz Espiuca 1| Ceriirsiã 9>entista 1

MUDOU-SE IPara a rua Primeiro de Março (anti- j$

ga do Crespo) n. 14, 1- andar. |

Garantia de capitalPara remissão do serviço militar

CUNHA PINTO &0.Capital ne 100:000$000

RIO S&E JaWJBIKOEsta sociedade segura por módica quantiaa quem bo quizer isentar do serviço militar,

quando seja sorteado.Para as informações precizas encontrarão

o Sr. João Pereira Eego á rua do Marquezde Olinda n. 45, que preBta por obséquio.

Castellar'O I.E11 DO VATICANO

Acaba do chegar este importante livro dogrande tribuno E. Castellar a

LIVRARIA POPULARE<lft o re«

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AMAPEECISA SE de uma ama pnra cozinharta ratar na rua do Passeio n.. 54, loja.

João de Souto-Maiorou o

DELIKIODO

PATRIOTAPELO

DR. APRIGIO GUIMARÃESPersonagens — Familia Souto-Maior, Frei

Caneca, Antônio Carlos, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça etc, (pes-soai de 50 actores pelo menos).

Prólogo, Cadeia da Bahia,—O rei e o car-rasco,

1* quadro—Congresso de deoses.2* quadro—Palavra ao morto. .Acto I, Goyanna,. Bayardo Pernambucano.Acto II, Eecife,—A conspiração.1- quadro—Rebate falso. ,2§ quadro—Dies iro.Act. III, Recife,—Desempenho da palavra.Acto IV, Eecife,—O cedro no chão.Acto V,—Tejucupapo,—A voz de Deus.Assigna-se n'esta typographia, a 8$000 o

exemplar, pagamento adiantado.VAI ENTEAR NO PRELO."

PAEA EEMISSÃO DO SEEVIÇO MILLTAE

, Cnnlia Pinto & C. .CAPITAL 100,000$000

ÍMO E>E JT-AINTEIRO

Kemedio infallivelPAItA A

EMBRIAGUEZNabotica n. 3, do pateo do Carmo ha pa-

ra vender-se o excellente e infallivel remédiopara a embriaguez, assim o xarope de pontade inbaiba, composto e prep .rado pelo phar-maceutico José da Cruz tíaiito, sendo osseus effeitos o mas, completo e extr&ordina-rios para asthma, coqueluche, tosses, ner-VOS08, constipações e bronchites.

Deixo de publicar attestados, por ser esseremédio bastante conhecido pelos seus fe-lizes resultados, já attestado pelos médicosd'esta provincia.

Vende-se 3:00OJatas de folha nova, próprias para doce degoiaba : a tratar ua rua do Coronel SuaBBu-na n-244.

Páo d'Alho^ O Bacharel José' de Souto Lima, mu- Ew. dou-se da comarca de Santo Antão pa- $m ra a de Páo dAlho, onde continua a |jp| exercer a sua profissão de advogado, ssf_ Eeside na villa. §_\ m

Negreiros & Irmão

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Completo sortimento de jóiasde ouro, prata e pe-

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Piano de ErhardNa rua do Barão da Victoria a-14 1' an.

dar, ha um para se vender por preço commodo, e está em muito bom estado.

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.Antônio de Siqueira,

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Novo Mundora para o sexto anno.

Outubro 1875 á Setembro de 1876.15|000

Livraria Franceza.Typ. da Proviucia