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Órgão de publicação dos Atos Oficiais do Município de Mairiporã PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ Ano III - Número 141 Mairiporã, terça-feira, 07 de abril de 2009 Mais de 17,5 milhões de bilhetes vão concorrer a prêmios no quinto sorteio da Nota Fiscal Paulista Os 1.519.449 consumidores que forneceram o CPF em suas compras durante o mês de dezembro de 2008 concorrerão com 17.534.865 bilhetes eletrônicos a um milhão de prêmios no quinto sorteio da Nota Fiscal Paulista. São três prêmios especiais - de R$ 50.000, R$ 30.000 e R$ 20.000 - e mais 300 prêmios de R$ 1.000; mil prêmios de R$ 250, 15.000 prêmios de R$ 50, 76.303 prêmios de R$ 20 e 907.394 prêmios de R$ 10, somando R$ 12 milhões. Os prêmios em dinhei- ro poderão ser resgatados em até cin- co anos. Para consultar seus bilhetes, o consumidor cadastrado no progra- ma e que aderiu ao regulamento do sorteio deve acessar o site www.nfp. fazenda.sp.gov.br. O resultado será divulgado pela Secretaria da Fazenda até o dia 15. A apuração dos contemplados é feita de forma eletrônica, com base nos nú- meros sorteados na extração da Lote- ria Federal. No sorteio deste mês, será utilizada a extração do dia 8 de abril aplicada em sistema cujo algoritmo foi desenvolvido pelo Instituto de Pesqui- sas Tecnológicas (IPT). Todo o proces- so é acompanhado pela KPMG, em- presa especializada em auditoria. Cada R$ 100 acumulados em compras, com notas fiscais de qualquer valor, desde que contenham o CPF registrado no sis- tema, dá direito a um bilhete eletrônico para concorrer aos prêmios. Mensalmente a Secretaria da Fa- zenda distribui um milhão em prêmios nos sorteios da Nota Fiscal Paulista, conforme cronograma já estabelecido e que pode ser consultado no site do programa. Nos meses de maio (Dia das Mães), junho (Namorados), agos- to (Dia do Pais) , outubro (das Crian- ças) e dezembro (Natal), são sortea- dos prêmios especiais de R$ 200 mil, R$ 120 mil e de R$ 80 mil. Nos ou- tros meses, os prêmios para os três principais ganhadores são de R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil. A participação no sorteio da Nota Fiscal Paulista depende da adesão ao regulamento, que deve ser feita pela internet. Quem ainda não aderiu ao regulamento do sorteio, pode dar o aceite até o dia 25 de abril para parti- cipar dos sorteios a partir de maio. Quem já fez a adesão ao regulamento para sorteios anteriores não precisa se cadastrar novamente. A participação é automática, desde que o consumidor tenha realizado no período compras suficientes para conseguir bilhetes.

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Órgão de publicação dos Atos Oficiais do Município de Mairiporã PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ

Ano III - Número 141 Mairiporã, terça-feira, 07 de abril de 2009

Mais de 17,5 milhões de bilhetesvão concorrer a prêmios no quinto

sorteio da Nota Fiscal PaulistaOs 1.519.449 consumidores que

forneceram o CPF em suas comprasdurante o mês de dezembro de 2008concorrerão com 17.534.865 bilheteseletrônicos a um milhão de prêmios noquinto sorteio da Nota Fiscal Paulista.São três prêmios especiais - de R$50.000, R$ 30.000 e R$ 20.000 - emais 300 prêmios de R$ 1.000; milprêmios de R$ 250, 15.000 prêmiosde R$ 50, 76.303 prêmios de R$ 20 e907.394 prêmios de R$ 10, somandoR$ 12 milhões. Os prêmios em dinhei-ro poderão ser resgatados em até cin-co anos. Para consultar seus bilhetes,o consumidor cadastrado no progra-ma e que aderiu ao regulamento dosorteio deve acessar o site www.nfp.fazenda.sp.gov.br. O resultado serádivulgado pela Secretaria da Fazendaaté o dia 15.

A apuração dos contemplados é feitade forma eletrônica, com base nos nú-meros sorteados na extração da Lote-ria Federal. No sorteio deste mês, seráutilizada a extração do dia 8 de abrilaplicada em sistema cujo algoritmo foidesenvolvido pelo Instituto de Pesqui-sas Tecnológicas (IPT). Todo o proces-so é acompanhado pela KPMG, em-presa especializada em auditoria. CadaR$ 100 acumulados em compras, comnotas fiscais de qualquer valor, desdeque contenham o CPF registrado no sis-tema, dá direito a um bilhete eletrônicopara concorrer aos prêmios.

Mensalmente a Secretaria da Fa-zenda distribui um milhão em prêmiosnos sorteios da Nota Fiscal Paulista,conforme cronograma já estabelecidoe que pode ser consultado no site doprograma. Nos meses de maio (Dia

das Mães), junho (Namorados), agos-to (Dia do Pais) , outubro (das Crian-ças) e dezembro (Natal), são sortea-dos prêmios especiais de R$ 200 mil,R$ 120 mil e de R$ 80 mil. Nos ou-tros meses, os prêmios para os trêsprincipais ganhadores são de R$ 50 mil,R$ 30 mil e R$ 20 mil.

A participação no sorteio da NotaFiscal Paulista depende da adesão aoregulamento, que deve ser feita pelainternet. Quem ainda não aderiu aoregulamento do sorteio, pode dar oaceite até o dia 25 de abril para parti-cipar dos sorteios a partir de maio.Quem já fez a adesão ao regulamentopara sorteios anteriores não precisa secadastrar novamente. A participação éautomática, desde que o consumidortenha realizado no período comprassuficientes para conseguir bilhetes.

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Mairiporã, terça-feira, 07 de abril de 20092

A Imprensa Oficial de Mairiporã (Lei nº 2616/06) é uma publicação da Prefei-tura Municipal de Mairiporã, produzida pela Assessoria de Comunicação e Impren-sa. Circula semanalmente, podendo haver edições extras. Distribuição gratuita edirigida. Os exemplares podem ser encontrados em repartições públicas deâmbito municipal, bancas de jornais, postos autorizados ou serem retirados noPaço Municipal, localizado a Alameda Tibiriçá, 374 - Vila Nova - Mairiporã/SP. Jornalista Responsável: José Luis G. Moraes - MTB: 33.836

E-mail: [email protected] Telefone: (11) 4419.8065

C O M U N I C A D O

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ, VEREADOR VALDECIR ODORICOBUENO, ATENDENDO AO DISPOSTO NA ALÍNEA “j”, inciso III DO ARTIGO 21 DO REGIMENTOINTERNO, LEVA A CONHECIMENTO PÚBLICO, A NOMEAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DASVAGAS VERIFICADAS NAS COMISSÕES PERMANENTES DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDA-ÇÃO E EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL DESTA CASA DE LEIS, PARA O BIÊNIO2009/2010, PASSANDO A MESMA A SER COMPOSTA PELOS SEGUINTES VEREADORES:

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO:Walid Ali Hamid – DEM - PresidenteRicardo Vieira da Silva - PSDB – Vice-PresidenteÉssio Minozzi Junior – PR– SecretárioOsvaldo Loureiro Filho – PSDB – SuplenteGlauco Tadeu de Souza Costa – PR - Licenciado

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL:Éssio Minozzi Junior - PR - SecretárioMarco Antonio Ribeiro Santos - PSDB – Vice-PresidenteOsvaldo Loureiro Filho – PSDB - PresidenteDayvid José Ribeiro Alves – PSDC – SuplenteGlauco Tadeu de Souza Costa – PR - LicenciadoMairiporã, 2 de abril de 2009. VALDECIR ODORICO BUENO - Presidente.

AVISO DE LICITAÇÃOPregão Presencial nº 023/09 – Processo nº 2614/09

Objeto: Registro de preços, para eventual aquisição de gêneros alimentícios destinados à merendaescolar.Edital: O edital completo poderá ser consultado e/ou obtido a partir do dia 08/04/09 na sede destaPrefeitura Municipal, no Departamento de Materiais, sito à Alameda Tibiriçá, nº 374 – Mairiporã/SP, no horário das 8:00 hs às 11:30 hs e das 13:00 hs às 16:00 hs, e deverão trazer um CD VIRGEMe os dados pessoais ou da empresa para, à base de troca, retirar o Edital completo, ou através do sitewww.mairipora.sp.gov.brData de Abertura: 24/04/09 às 9:00 hs.Mairiporã, 06 de Abril de 2009. Márcia Siveli Oliani Andreazzi - AUTORIDADE COMPETENTE.

AVISO DE LICITAÇÃOPregão Presencial nº 022/09 – Processo nº 2618/09

Objeto: Registro de preços, para eventual aquisição de carnes destinadas à merenda escolar.Edital: O edital completo poderá ser consultado e/ou obtido a partir do dia 08/04/09 na sede destaPrefeitura Municipal, no Departamento de Materiais, sito à Alameda Tibiriçá, nº 374 – Mairiporã/SP, no horário das 8:00 hs às 11:30 hs e das 13:00 hs às 16:00 hs, e deverão trazer um CD VIRGEMe os dados pessoais ou da empresa para, à base de troca, retirar o Edital completo, ou através do sitewww.mairipora.sp.gov.brData de Abertura: 23/04/09 às 9:00 hs.Mairiporã, 06 de Abril de 2009. Márcia Siveli Oliani Andreazzi - AUTORIDADE COMPETENTE.

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Mairiporã, terça-feira, 07 de abril de 2009 3

DECRETO Nº 5.541, DE 30 DE MARÇO DE 2009

Dispõe sobre a Homologação da Deliberação do Conselho Municipal da Educação nº 02/2009, queinstitui as atuais Normas Regimentais das Escolas Municipais de Mairiporã.O PREFEITO MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ Senhor ANTONIO SHIGUEYUKI AIACYDA, usando de suasatribuições legais e;Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 em especial os Arts. 4º,5º, 11., 14., 18., 21., 22., 23., 24., 25., 26., 27., 29., 31., 34., 37. e 38.;Considerando a Lei nº 11.114/05 - altera os arts. 6º, 30., 32. e 87. da Lei 9.394/96, que tornaobrigatório o início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade;Considerando a Lei nº 11.274/06 - altera a redação dos arts. 29., 30., 32. e 87. da Lei nº 9.394/06,dispõe sobre a duração de nove anos para o Ensino Fundamental, com matrícula obrigatória a partirdos seis anos de idade;Considerando a Resolução C.N.E/C.E.B nº 03/05, que define as Normas Nacionais para ampliação doEnsino Fundamental de Nove Anos;Considerando a Lei nº 2.713/07 e suas alterações;Considerando a apreciação favorável por unanimidade do Conselho Municipal da Educação; DE-CRETA:Art. 1º Fica homologada na íntegra a Deliberação do Conselho Municipal da Educação nº 02/2009,que institui as novas Normas Regimentais das Escolas Municipais a partir de 4 de fevereiro de 2009.Art. 2º Este Decreto entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições emcontrário.Prefeitura Municipal de Mairiporã, em 30 de março de 2009. ANTONIO SHIGUEYUKI AIACYDA -Prefeito Municipal. LEONÍLIA LEITE - Secretária Municipal de Administração. LEILA APARECIDARAVAZIO. Secretária Municipal da Educação, Cultura e Esportes. Publicada e Registrada na Divisãode Secretaria desta Prefeitura Municipal, em 30 de março de 2009. ROSELI FERNANDES BERTUCCICANELLA - Diretora Administrativa Interino.

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO nº 02/2009

NORMAS REGIMENTAIS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE MAIRIPORÃTITULO I – DA CARACTERIZAÇÃO DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DAS ESCOLAS DEEDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL.Capitulo I – Da CaracterizcaçãoCapitulo II – Das FinalidadesCapitulo III – Dos ObjetivosCapitulo IV – Da Organização e Funcionamento da Escola MunicipalTITULO II – DA GESTÃO DEMOCRÁTICACapitulo I – Dos PrincípiosCapitulo II – Das Instituições Escolares

Seção I – Da Composição das Instituições Escolares Subseção I – Do Conselho de Escola Subseção II – Dos Conselhos de Classe Subseção III – Da Associação de Pais e Mestres Subseção IV – Das demais instituições

TITULO III – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃOCapitulo I – Dos PrincípiosCapitulo II – Da Avaliação do Ensino e da AprendizagemCapitulo III – Da Avaliação InstitucionalTITULO IV – DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINOCapitulo I – Da Caracterização, Etapas, Níveis e Modalidades de EnsinoCapitulo II – Do CurrículoCapitulo III – Da Educação EspecialCapitulo IV - Da Progressão Regular do AlunoCapitulo V – Dos Projetos Do Plano EscolarTITULO V – DA ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES TÉCNICO ADMINISTRATIVACapitulo I – Da Estrutura FuncionalCapitulo II – Da Equipe TécnicaCapitulo III – Da DireçãoCapitulo IV – Do Setor PedagógicoCapitulo V – Do Núcleo Administrativo e OperacionalCapitulo VI – Da SecretariaCapitulo VII – Dos Serviços AuxiliaresCapítulo VIII – Do Corpo DocenteTITULO VI – DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLARCapitulo I – Da CaracterizaçãoCapitulo II – Da MatrículaCapitulo III – Da Classificação e ReclassificaçãoCapitulo IV – Da Freqüência e Compensação de AprendizagemCapitulo V – Do Programa de Exercícios DomiciliaresTITULO VII – DOS DIREITOS E DEVERES DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVOCapitulo I – Dos Profissionais que Atuam nas Unidades Municipais de EducaçãoCapitulo II – Do Corpo DiscenteCapitulo III – Dos Pais de Alunos ou de seus ResponsáveisCapitulo IV – Das SançõesTITULO VIII – DAS DISPOSIÇÕESCapitulo I – Das Disposições GeraisCapitulo II – Das Disposições FinaisTITULO I – DA CARACTERIZAÇÃO DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DAS ESCOLAS DEEDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL.CAPITULO IDA CARACTERIZAÇÃOArt. 1º As Escolas Municipais criadas e mantidas pelo Poder Público Municipal e administradas pelaSecretaria Municipal da Educação, com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na Lei deDiretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, regulamentadas

pela Lei nº 2.160/02 e respeitadas as normas regimentais básicas estabelecidas, reger-se-ão pelapresente normas regimentais.§ 1º As unidades escolares que ministram Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação deJovens e Adultos e Educação Especial denominam-se Escolas Municipais, acrescidas do nome deseu patronímico.§ 2º As Escolas Municipais poderão ser agrupadas em Núcleos, se houver necessidade.§ 3º Entende-se Escola como espaço de formação e informação, onde os alunos têm acesso aoconhecimento, desenvolvem capacidades que conduzem à compreensão dos fenômenos sociais eculturais bem como, competências para poder lidar com novas tecnologias e linguagens capazes dese instrumentalizar para um processo de educação contínua e permanente.CAPITULO IIDAS FINALIDADESArt. 2º A Escola Municipal, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedadehumana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho.CAPITULO IIIDOS OBJETIVOSArt. 3º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, terá por objetivos proporcionarcondições adequadas para promover o bem estar da criança, seu desenvolvimento físico, emocio-nal, intelectual, moral e social, a ampliação de suas experiências e estimular o interesse da criançapelo processo do conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade.Parágrafo único. Dadas às peculiaridades do desenvolvimento da criança de zero a cinco anos, aEducação Infantil cumpre duas funções indispensáveis e indissociáveis educarem e cuidar.Art. 4º O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito na Escola Pública Municipal terá por objetivoa formação básica do cidadão, mediante:I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio daleitura, da escrita e do cálculo;II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, dos artigos e dosvalores em que se fundamenta a sociedade;III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conheci-mentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerânciarecíproca em que se assenta a vida social.Art. 5º A educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continui-dade de estudos no Ensino Fundamental na idade regular, através de oportunidades educacionaisapropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e detrabalho, mediante cursos.Art. 6º A educação especial tem como objetivo garantir atendimento adequado aos alunos comnecessidades educacionais especiais visando o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais,sociais, físicas e afetivas, com vistas ao exercício da cidadania e da autonomia.CAPITULO IVDA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA MUNICIPALArt. 7º As escolas organizar-se-ão para atender as necessidades sócio-educacionais e de aprendiza-gem dos alunos, em prédios e salas com mobiliário, equipamentos e material didático-pedagógicoadequado às diferentes faixas etárias, etapas e modalidades de ensino, com atividades escolaresdesenvolvidas por profissionais devidamente habilitados.§ 1º As escolas funcionarão em dois turnos diurnos e um noturno, admitindo-se um terceiro turnodiurno apenas nos casos em que a demanda escolar assim o exigir.§ 2º Os cursos que funcionam no período noturno terão organização adequada às condições dosalunos.Art. 8º A Escola organizar-se-á de forma a oferecer, no Ensino Fundamental, carga horária mínima de1000 (mil) horas anuais ministradas em no mínimo 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.I – Caso ocorra oferecimento do terceiro turno diurno, a carga horária mínima será de 800 (oitocen-tas) horas anuais ministradas em no mínimo 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, com nomínimo 4 (quatro) horas diárias;II – A duração de cada aula será computada em 60 (sessenta) minutos, com total de 5 (cinco) aulasdiárias para o Ensino Fundamental;III – As atividades da Educação Infantil serão desenvolvidas de acordo com suas especificidades em800 (oitocentas) horas anuais ministradas em no mínimo 200 (duzentos) dias de efetivo trabalhoescolar, com no mínimo 4 (quatro) horas diárias;IV – As atividades da Educação de Jovens e Adultos serão desenvolvidas de acordo com suasespecificidades em 400 (quatrocentas) horas semestrais ministradas em no mínimo 100 (cem) dias deefetivo trabalho escolar, com no mínimo 4 (quatro) horas diárias;V – Excepcionalmente, o ano letivo organizar-se-á independente do ano civil.§ 1º - As atividades de recreio, entrada e saída de alunos, serão consideradas momentos educativosde efetivo trabalho escolar previstos no Plano Escolar.§ 2º - Considera-se de efetivo trabalho escolar os dias em que forem desenvolvidas atividadesregulares de aula ou outras programações didático-pedagógicas, planejadas pela Escola desde quecontem com presença de profissionais habilitados e freqüência controlada dos alunos.TITULO IIDA GESTÃO DEMOCRÁTICACAPITULO IDOS PRINCÍPIOSArt. 9º A gestão democrática terá por finalidade possibilitar à Escola a co-participação de todos naunidade do processo educativo.Art. 10. O processo de construção da gestão democrática na Escola será fortalecido por meio demedidas e ações dos Órgãos Centrais e Locais responsáveis pela administração e supervisão daRede Municipal de Ensino, mantidos os princípios de coerência, equidade e co-responsabilidade dacomunidade escolar na organização e prestação de serviços educacionais.Art. 11. Para melhor consecução de sua finalidade, a gestão democrática na Escola far-se-á median-te a:I – Participação dos Profissionais da Escola e da Comunidade Escolar na elaboração da PropostaPedagógica;II – Participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar – Direção, Professores, Pais,Alunos e Funcionários – nos processos consultivos e decisórios, através do Conselho de Escola,Conselho de Classe e Série, Associação de Pais e Mestres e Organização Estudantil;III – Autonomia da Escola na gestão pedagógica, administrativa e financeira, respeitadas as diretri-zes estabelecidas pela Secretaria Municipal da Educação, visando maior qualidade de ensino;IV – Transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos, financeiros, garantindo-se aresponsabilidade e o zelo comum na manutenção e otimização do uso, aplicação e distribuiçãoadequada dos recursos públicos;

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Mairiporã, terça-feira, 07 de abril de 20094

V – Valorização da Escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo educacional.Art. 12. A autonomia da Escola, em seus aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, enten-didos como mecanismos de fortalecimento da gestão a serviço da comunidade, será asseguradamediante a:I – Capacidade da Escola coletivamente, formular, implementar e avaliar a sua proposta pedagógicae seu Plano Escolar;II – Constituição e funcionamento do Conselho de Escola, dos Conselhos de Classe e Série, daAssociação de Pais e Mestres e Organização Estudantil;III – Administração dos recursos financeiros, através da elaboração, execução e avaliação do respec-tivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou instituições escolares competentes,obedecidas à legislação específica para gastos e prestação de contas de recursos públicos.CAPITULO IIDAS INSTITUIÇÕES ESCOLARESArt. 13. As instituições Escolares terão a função de promover o processo de construção da autonomiada Escola, assegurando padrão adequado da qualidade do ensino ministrado, aprimorando as rela-ções de convivência intra e extra-escolar.Art. 14. A escola contará com:I – Conselho de Escola;II – Conselho de Classe;III – Associação de Pais e Mestres;IV – Outras Instituições Escolares criadas por legislação específica.Parágrafo Único – Cabe à Direção da Escola garantir a articulação das Instituições Escolares em proldo atendimento prioritário aos alunos.Art. 15. Todos os bens da Escola e das suas Instituições juridicamente constituídas serão patrimoniados,sistematicamente atualizados e cópia de seus registros encaminhados anualmente ao órgão daAdministração local.Art. 16. Outras Instituições e Associações poderão ser criadas desde que estejam explicadas no PlanoEscolar e aprovadas pelo Conselho de Escola e pela Secretaria Municipal de Educação, visandoexclusivamente à qualidade de ensino.SEÇÃO IDA COMPOSIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARESArt. 17. Todas as Instituições Escolares, órgãos colegiados, terão como finalidade precípua à qualida-de de ensino.SUBSEÇÃO IDO CONSELHO DE ESCOLAArt. 18. O Conselho de Escola constitui-se em colegiado de natureza consultiva e deliberativa,formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar eleitos por seus pares,sendo 50% (cinqüenta) de pais e alunos e 50% (cinqüenta) de servidores da Escola, presidido peloDiretor de Escola, membro nato, integrado por seguintes representantes:I – da Equipe Administrativa;II – da Equipe Pedagógica;III – do Corpo Docente;IV – de Pais e Responsáveis;V – da Equipe de apoio Administrativo;VI – da Equipe Operacional;VII – do Corpo Discente;§ 1º A composição do Conselho de Escola será de no mínimo de 6 (seis) e, no máximo 20 (vinte)componentes, proporcionalmente ao número de classes.§ 2º Do corpo Discente farão parte os alunos da Educação de Jovens e Adultos, caso a UnidadeEscolar atenda a esta modalidade de ensino.Art. 19. O Conselho de Escola tomará suas decisões, respeitando os princípios e diretrizes da políticaeducacional vigente, da proposta pedagógica da Escola e da legislação vigente, visando sempre ointeresse maior dos alunos.Art. 20. São atribuições do Conselho de Escola:I – Deliberar sobre:a) Solução de problemas administrativos e pedagógicos;b) Criação e regulamentação de instituições auxiliares da Escola;c) Programas de assistência social e material aos alunos e integração entre a escola, família ecomunidade;d) Medidas educativas que se fizerem necessárias.II – Emitir parecer sobre o Conselho e Plano Escolar, observadas as normas da legislação pertinentee as diretrizes da Secretaria Municipal da Educação.Art. 21. O Conselho de Escola reunir-se-á, ordinariamente, no início e final de cada semestre e,extraordinariamente, por convocação do Diretor de Escola ou proposta de, no mínimo, dois terços deseus membros.SUBSEÇÃO IIDO CONSELHO DE CLASSEArt. 22. Os Conselhos de Classe, responsáveis pelo coletivo de acompanhamento e avaliação doensino e da aprendizagem, organizar-se-ão de forma a:I – Possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e turmas;II – Propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino aprendizagem;III – Favorecer a integração e seqüência dos conteúdos curriculares de cada série/classe;IV – Orientar o processo de gestão do ensino;V – Avaliar, ao final de cada período letivo, o desempenho de cada classe, tendo como referencial operfil do aluno a ser definido pela Escola.Art. 23. Os Conselhos de Classe, além do Diretor de Escola e Coordenador Pedagógico, contarão comtodos os professores da mesma classe ou série/ano e com a participação de 2 (dois) alunos de cadasérie ou ano, independentemente da idade.Art. 24. Os Conselhos de Classe reunir-se-ão, ordinariamente, uma vez por bimestre, e, extraordinari-amente, quando convocados pelo Diretor de Escola.SUBSEÇÃO IIIDA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRESArt. 25. A Associação de Pais e Mestres (A.P.M.) reger-se-á por estatuto próprio.SUBSEÇÃO IVDAS DEMAIS INSTITUIÇÕESArt. 26. Outras instituições poderão ser estruturadas na Escola visando o bem estar dos alunos e dacomunidade.TITULO IIIDO PROCESSO DE AVALIAÇÃOCAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS

Art. 27. A avaliação da Escola, no que concerne à sua estrutura, organização, funcionamento eimpacto sobre a situação do ensino e da aprendizagem, constituem um dos elementos para a reflexãoe transformação da prática escolar e terá como princípio o aprimoramento da qualidade do ensino.Art. 28. A avaliação interna, processo a ser organizado pela Escola, e a avaliação externa, pelosórgãos locais e centrais da Administração, serão subsidiadas por procedimentos de observações eregistros contínuos e terão por objetivo permitir:I – O acompanhamento sistemático e contínuo do processo de ensino e de aprendizagem, de acordocom os objetivos e metas propostas no Plano Escolar;II – O acompanhamento do desempenho da direção dos professores, dos alunos e dos demaisfuncionários nos diferentes momentos do processo educacional;III – A participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela Escola;IV – A execução dos Planos de Ensino.CAPÍTULO IIDA AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEMArt. 29. O processo de avaliação de ensino e da aprendizagem será realizado através de procedimen-tos externos e internos.Art. 30. A avaliação externa do rendimento escolar, a ser implantada pela Administração, tem porobjetivo oferecer indicadores comparativos de desempenho, para tomada de decisões no âmbito daprópria Escola e nas diferentes esferas do sistema central e local.Art. 31. A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem, responsabilidade da Escola serárealizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um dos seus objetivos o diagnós-tico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular prevista edesenvolvida em cada etapa e série/ano.Art. 32. A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem terá por objetivos:I – Diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;II – Possibilitar ao aluno a auto – avaliação de sua aprendizagem;III – Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;IV – Fundamentar as decisões do Conselho de Classe quanto à necessidade de procedimentosparalelos ou intensivos de fixação, reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação ereclassificação de alunos;V – Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.Parágrafo Único. No calendário Escolar estarão previstas reuniões bimestrais do Conselho de Classe,dos Professores, Alunos e Pais para conhecimento, análise e reflexão sobre os procedimentos deensino adotados e resultados de aprendizagem alcançada.Art. 33. A avaliação do rendimento escolar do aluno será dialógica, com apreciação do desempenho,sempre que possível, na presença do aluno e seus responsáveis.Parágrafo único. As atividades de ensino, de aprendizagem e avaliação serão desenvolvidasconcomitantemente, ao longo dos períodos letivos, considerando os objetivos visados e o desenvol-vimento integral do aluno.Art. 34. Na avaliação do aproveitamento será utilizado inúmeras evidências de aprendizagem quedenotem as mudanças de comportamento produzidas pela incorporação do conhecimento, elabora-das pelo Professor sob acompanhamento do Coordenador Pedagógico ou, na inexistência deste, doDiretor de Escola, do Vice-Diretor de Escola .§ 1º Dentre as inúmeras evidências, o aluno será submetido bimestralmente, a pelo menos 2 (dois)instrumentos escritos, por área de conhecimento.§ 2º A avaliação para os alunos com necessidades Educacionais Especiais (NEE) que freqüentem salacomum, de recurso ou as de apoio, será feita conforme a Deliberação 001/2007 do Conselho Muni-cipal de Educação.§ 3º Na elaboração dos instrumentos deverá ser observada a preponderância dos aspectos qualitativossobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, sehouver.Art. 35. Na Educação Infantil, a avaliação será realizada mediante acompanhamento e registro dodesenvolvimento da criança, a serem definidos pela Equipe Escolar, tornando-se como referência osobjetivos visados para cada etapa de desenvolvimento, sem função de promoção ou pré-requisitopara o acesso ao Ensino Fundamental.Parágrafo Único. Os registros do desenvolvimento levarão em conta a visão integral da criança emseus aspectos físicos, motor, emocional, intelectual, moral e social.Art. 36. No Ensino Fundamental, cada aluno terá 4 (quatro) sínteses bimestrais e uma final dosresultados dos diversos instrumentos avaliatórios do aproveitamento, expressas em uma nota naescala de 0 (zero) a 10 (dez), sempre em números inteiros, que identificarão o rendimento do alunoem cada disciplina com relação aos objetivos visados.§ 1º Quanto maior a nota, mais significativo será o aproveitamento do aluno com relação aosobjetivos visados para o bimestre e/ou para o final da série/ano em cada disciplina.§ 2º A nota 5 (cinco) será a referência indicativa do aproveitamento mínimo esperado do aluno comrelação aos objetivos visados para o bimestre e/ou para o final da série/ano em cada disciplina.§ 3º No 1º e 2º ano do ensino fundamental de nove anos os alunos serão avaliados a partir da nota5 (cinco), observando, registrando e intervindo no desenvolvimento dos alunos para a continuidadeno 3º ano do Ensino Fundamental.§ 4º Além das notas, o professor deverá emitir parecer em complementação ao processo avaliatório.Art. 37. Os Conselhos de Classe reunir-se-ão bimestralmente ao final de cada período letivo paraanalisar os resultados das avaliações e decidir sobre: classificação, reclassificação, promoção, reten-ção e encaminhamento dos alunos para estudo de recuperação paralela e outras formas alternativasde aprendizagem.Art. 38. Serão considerados promovidos os alunos com freqüência igual ou superior a 75% (setenta ecinco por cento) do total de horas letivas e notas finais de 5 (cinco) a 10 (dez) em todas as disciplinasa partir do 3º ano / 2ª série do ensino fundamental;Parágrafo único. Os alunos que obtiverem freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco porcento) do total de horas letivas e notas finais, de 0 (zero) a 4 (quatro), em até duas 2 (duas) disciplinas,passarão pela apreciação do Conselho Final de Classe.Art. 39. Serão considerados retidos:I – alunos com freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas no anoletivo após comprovação das providências tomadas durante o processo adotadas pela escola;II – alunos com freqüência regular e notas de 0 (zero) a 4 (quatro) em três ou mais disciplinas.Parágrafo único. Os Pais ou Responsáveis, participes de todo o processo, co-responsabilizar-se-ãopelas decisões escolares.Art. 40. Na Educação de Jovens e Adultos cada aluno terá 2 (duas) sínteses bimestrais e uma final portermo e em cada disciplina, expressas em notas de 0 (zero) a 10 (dez), sempre em números inteiros,identificando o desempenho do aluno com relação aos objetivos visados.§ 1º Os Conselhos de Classe reunir-se-ão conforme art. 23 (vinte e três) destas normas regimentais,para decidir sobre promoção e/ou retenção dos alunos desta modalidade de ensino.§ 2º Os Alunos a serem promovidos deverão ter freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)

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em todas as disciplinas do total do ano letivo.Art. 41. Na Educação Especial a avaliação do processo aprendizagem deverá contemplar os objeti-vos educacionais desenvolvidos, visando a orientação das ações pedagógicas quanto à necessidadede adaptações curriculares, possibilitando aos alunos o acesso as situações.§ 1º O professor da sala de recursos que atende alunos com necessidades educacionais especiaisdeverá registrar a evolução do aluno, bimestralmente, em relatórios individuais e em ficha própria,conforme orientações específicas da Deliberação do C.M.E.01/2007. § 2º Na classe co-mum os alunos em atendimento na sala de Apoio ou Recursos, deverão ter adaptação curricular,conforme Proposta Educacional da Rede Municipal de Ensino de Mairiporã e orientações contidasna Deliberação C.M.E.01/2007, homologado pelo decreto 5.178/07.CAPÍTULO IIIDA AVALIAÇÃO INSTITUCIONALArt. 42. A avaliação institucional será realizada, através de procedimentos internos e externos,objetivando a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos,administrativos e financeiros da Escola, no exercício das suas funções sociais.Art. 43. A avaliação externa será realizada pelos diferentes níveis da administração, de forma contí-nua e sistemática e em momentos específicos.Art. 44. A síntese dos resultados das diferentes avaliações será consubstanciada em relatórios, a seremapreciados pelo Conselho de Escola e anexados ao Plano Escolar norteando os momentos deplanejamento e replanejamento da Escola.TÍTULO IVDA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINOCAPÍTULO IDA CARACTERIZAÇÃO, ETAPAS, NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOArt. 45. As Escolas de Educação Infantil organizar-se-ão em:I – Creche: com atendimento de 0 (zero) a 3 (três) anos de idade, a saber:a) Berçário I – de 4 (quatro) meses, a 1(um) anob) Berçário II – de 1(um) ano e 01 (um) mês, a 1(um) ano e 11 (onze) meses.c) Maternal I – de 2 (dois) anos a ; 2 (dois) anos e 6 (seis) mesesd) Maternal II – 3 (três) anos a, 3 (três) anos e 6 (seis) mesesII – Pré-escola: com atendimento de crianças de 3 (três) anos e 6 (seis) meses , a 5 (cinco) anos e 6 (seis) meses, assim definidas:a) Maternal II – de 3 (três ) anos e 1(um) mês a, 3 (três) anos e 6 (seis) meses;b) Infantil I – 3 (três) anos e 7(sete) meses a, 4 (quatro) anos e 6 (seis) meses.c) Infantil II – 4 (quatro) anos e 7 (sete) meses a, 5 (cinco) anos e 6 (seis) meses.Art. 46. O Ensino Fundamental será organizado em nove anos a partir do ano letivo de 2009 deacordo com a Lei Federal 11.114/05 e alterações contidas na Lei Federal 11274/06 e em conformida-de com o Decreto Municipal 5.526/09 e Deliberação do C.M.E nº 01/2009, substituindo gradativamentea organização do ensino fundamental de oito anos.Art. 47. O ensino fundamental de nove anos nas Unidades Escolares da Rede Municipal será distribu-ído em três fases:I – fase inicial: ciclo de alfabetização 1º ao 3º anoII – fase complementar 4º ao 5º anoIII - fase final 6º ao 9º anoArt. 48. O regime de progressão regular série/ano permanecerá nas turmas atendidas pelo ensinofundamental de oito anos e a partir do 3º ano do ensino fundamental de nove anos, onde admitir-se-á a retenção do aluno que não atingiu os objetivos mínimos previstos no ciclo de alfabetização.Art. 49. Os cursos de Educação de Jovens e Adultos oferecidos nas Escolas Municipais, atendendoJovens e Adultos a partir dos 14 (quatorze) anos de idade, organizar-se-ão em Termos semestrais:I – 1º Termo – equivalente ao 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.II – 2 º Termo – equivalente ao 3º ano do Ensino Fundamental;III – 3º Termo – equivalente ao 4º ano do Ensino Fundamental.IV – 4º Termo – equivalente ao 5º ano do Ensino Fundamental.CAPÍTULO IIDO CURRÍCULOArt. 50. Na Educação Infantil o Currículo, totalidade das experiências educativas planejadas eexecutadas pela Escola, abrangerá as áreas de conhecimentos envolvendo diferentes linguagensque contribuem para o desenvolvimento do aluno, norteados pelas Diretrizes Curriculares Nacionaispara a Educação Infantil, acrescidos dos projetos explicitados no Plano Escolar.Art. 51. No Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, nos termos da legislaçãovigente, o currículo, totalidade das experiências educativas planejadas e executadas pela Escola,contará com a:I – Base Nacional Comum, com as seguintes disciplinas;a) Língua Portuguesa;b) Matemática;c) Ciênciasd) História;e) Geografia;f) Arte;g) Educação Física.II – Parte Diversificada:a) Língua Estrangeira;§ 1º O Ensino Religioso, de freqüência facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadãoe constitui componente dos horários normais das Escolas Municipais de Ensino Fundamental, assegu-rando o respeito à diversidade cultural, religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.§ 2º O Plano Escolar de cada estabelecimento de ensino, definirá formas de integração da religiosi-dade às demais disciplinas.§ 3º A Educação Física constitui área de conhecimento regular para o ensino diurno.§ 4º As disciplinas terão vinculação com a vida cidadã, através de projetos envolvendo:I – Saúde;II – Sexualidade;III – Visão familiar e social;IV – Meio Ambiente;V – Trabalho;VI – Ciência e Tecnologia;VII – Cultura;VIII – Linguagens.Art. 52. O Ensino Fundamental de nove anos que consta com Proposta Pedagógica e Projeto PolíticoPedagógico re-elaborados, terá a matriz curricular atualizada de acordo com as legislações vigentesincluídas no plano escolar e proposta pedagógica da Rede Municipal de Ensino.CAPITULO III

DA EDUCAÇÃO ESPECIALDAS DEFINIÇÕES, FINALIDADES E OBJETIVOS.Art. 53. De acordo com a Deliberação do Conselho Estadual de Educação nº. 68/2007 em seu art. 3ºconsideram-se educandos com necessidades educacionais especiais:I. alunos com deficiência física, mental, sensorial e múltipla, que demandem atendimento educaci-onal especializado;II. alunos com altas habilidades, superdotação e grande facilidade de aprendizagem, que os levema dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes;III. alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento;IV. alunos com outras dificuldades ou limitações acentuadas no processo de desenvolvimento, quedificultam o acompanhamento das atividades curriculares e necessitam de recursos pedagógicosadicionais.Parágrafo único. Consideram-se, também, Necessidades Educacionais Especiais (NEE) alunos comdificuldades de comunicação e sinalização que demandem a utilização de linguagens e códigosaplicáveis como o Sistema Braile e a Língua Brasileira de Sinais, bem como métodos alternativos decomunicação.CAPÍTULO IVDA PROGRESSÃO REGULAR SÉRIE/ANOArt. 54. As Escolas Municipais com atendimento ao Ensino Fundamental e Educação de Jovens eAdultos adotarão o regime de progressão regular por série /ano, a partir do 3º ano do Ensino Funda-mental de 9 anos, garantindo-se a todos o direito público subjetivo de acesso, bem como a permanên-cia, aprendizado e sucesso.§ 1º Na progressão regular por série/ano o aluno será avaliado durante o processo e ao final doperíodo letivo será considerado promovido ou retido.Art. 55. A organização do Ensino Fundamental em séries/ anos favorecerá a continuidade do currícu-lo, garantindo atividades de fixação, reforço e recuperação aos alunos com dificuldades de aprendi-zagem, através de novas e diversificadas oportunidades para a construção do conhecimento e odesenvolvimento de habilidades básicas.CAPÍTULO VDOS PROJETOSDO PLANO ESCOLARArt. 56. O Plano Escolar é o registro e operacionalização da proposta pedagógica, que traça o perfilda Escola para o ano em curso, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla asintenções comuns de todos os envolvidos e norteia o gerenciamento das ações escolares.Parágrafo único. O Plano Escolar terá duração anual e será elaborado de acordo com as orientaçõese subsídios da Secretaria Municipal da Educação.Art. 57. Os Planos de Ensino, essência do Plano Escolar, terão por finalidade nortear o trabalhodocente e garantir a organicidade e continuidade do currículo.Art. 58. O Plano Escolar deverá ser aprovado pelo Conselho de Escola e homologado pelo SecretárioMunicipal de Educação, após parecer da Supervisão de Ensino.Art. 59. As Escolas poderão desenvolver projetos abrangendo:I – Atividades de fixação, reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de estudos;II – Programas de estudos para alunos com defasagem idade / série;III – Organização e utilização de salas ambiente, de leitura e laboratórios;IV – Grupos de estudo e pesquisa;V – Cultura e lazer;VI – Formação continuada;VII – Integração com a comunidadeParágrafo único. Os Projetos, integrados aos objetivos da Escola, serão planejados e desenvolvidospor profissionais da Escola sob apreciação da supervisão.TÍTULO VDA ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPESTECNICO - ADMINISTRATIVACAPÍTULO IDA ESTRUTURA FUNCIONALArt. 60. As Unidades de Educação possuem a seguinte estrutura funcional:I. equipe técnica;II. núcleo administrativo e operacional;III. apoio pedagógico;IV. corpo docente.CAPÍTULO IIDA EQUIPE TÉCNICAArt. 61. A equipe técnica, da qual fazem parte a direção e o setor pedagógico, será gerenciada peloDiretor de escola e tem por objetivo a organização técnico-administrativa e a integração de todos ossegmentos envolvidos na elaboração e execução da proposta pedagógica.CAPÍTULO IIIDA DIREÇÃOArt. 62. A direção é o centro executivo que preside todas as atividades de planejamento, organização,avaliação e integração no âmbito da Unidade Municipal de Educação e as articulações com acomunidade.Parágrafo único. Em todos os períodos de funcionamento da Unidade Municipal de Educação deveráestar presente um membro da direção.Art. 63. Integram a direção das Unidades Municipais de Educação o Diretor de Escola e o Vice- diretor.Art. 64. São atribuições do Diretor:I - representar oficialmente a Unidade Municipal de Educação perante entidades, órgãos governa-mentais e outros;II - assegurar o cumprimento da legislação em vigor e determinações das autoridades competentes;III - presidir gerenciar as atividades escolares e instituições complementares responsabilizando-se porseu funcionamento;IV - garantir a implementação e o cumprimento das diretrizes da Secretaria da Educação e atendersuas convocações e/ ou solicitações;V - coordenar a elaboração coletiva da proposta pedagógica da Unidade Escolar, assegurando suaimplementação, bem como os mecanismos de acompanhamentos e avaliação;VI - analisar os resultados das avaliações e coordenar que visem a melhoria da qualidade de ensino;VII – responsabilizar-se pelas reuniões de equipe escolar elaborando e discutindo as pautas dereuniões semanais, garantindo a operacionalização das ações;VIII - coordenar as reuniões pedagógicas semanais;IX - presidir as reuniões de Conselho de Classe estabelecidas em calendário escolar, bem comoaquelas que se fizerem necessárias no decorrer do ano letivo;X - articular a integração da Unidade Escolar com as famílias e comunidade;XI -garantir informações aos pais e responsáveis sobre a freqüência, avaliação e processo de aprendi-

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zagem;XII - comunicar ao Conselho Tutelar, por meio de relatórios, os casos de:a) maus tratos;b) omissão dos pais;c) reiteração de faltas injustificadas.XIII - estabelecer e zelar pelo cumprimento de normas disciplinares do corpo discente, em consonân-cia com as legislações vigentes, deliberadas pelo Conselho de Escola;XIV - atribuir classes, aulas e grupos entre docentes;XV - estabelecer horários e delegar tarefas inerentes aos profissionais da Unidade Municipal deEducação;XVI - acompanhar diariamente o registro de freqüência dos funcionários e encerrá-lo mensalmente;XVII - aprovar escala de férias do quadro de pessoal sem comprometer o atendimento e a organizaçãoda Unidade Municipal de Educação;XVIII - responsabilizar os profissionais que não atendam nestas Normas Regimentais e na legislaçãovigente, registrando ocorrências em livro próprio e encaminhando ao Supervisor de Ensino;XIX - assinar e conferir todos os documentos expedidos pela Unidade Escolar;XX - garantir a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;XXI - cumprir o Calendário Escolar, se necessário fazer adequações submetendo-o à apreciação doconselho de escola e parecer da supervisão de ensino.XXII - conhecer,dar ciência a equipe escolar de toda legislação escolar vigente.Art. 65. São atribuições do Vice-Diretor:I - responsabilizar-se pela Unidade Escolar nos horários compatíveis com o do Diretor e em seusimpedimentos legais;II - assessorar o diretor em suas atividades diárias;III - organizar os registros dos resultados do processo de avaliação;IV - participar, secretariar e lavrar atas de reuniões;V - participar da elaboração e execução do plano escolar e proposta pedagógica;VI - executar as tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Escolar, no âmbito de sua atuação.VII - conhecer e dar ciência de toda legislação escolar vigente a equipe escolar;VIII – organizar e acompanhar as reuniões pedagógicas, horários de trabalho pedagógico e demaisatividades pedagógicas nas escolas que não comportam coordenador pedagógico e nas que compor-tam ser participativo em todo processo.CAPÍTULO IVDO SETOR PEDAGÓGICOArt. 66. O setor pedagógico manterá a unidade e a continuidade do processo educativo, criandocondições para a execução dos objetivos da proposta pedagógica.Art. 67. São atribuições do Coordenador Pedagógico em conjunto com a direção das UnidadesEscolares Municipais;I - participar com a direção na elaboração coletiva do plano escolar e proposta pedagógica;II - acompanhar o desenvolvimento do processo educativo em todos os períodos de funcionamento daUnidade Municipal de Educação;III - caracterizar o grupo de docentes;IV - coordenar a participação de docentes no processo de avaliação, sistematizando dados e propon-do replanejamento de ações;V - participar das reuniões de pais e mestres, de colegiados quando eleitos e outras por designação dodiretor;VI - coordenar as reuniões de docentes e as de aperfeiçoamento profissional;VII - garantir que as reuniões de aperfeiçoamento profissional sejam destinadas a estudo, discussão epropostas de âmbito pedagógico;VIII - observar a sistemática de salas/classes visando o acompanhamento do processo de aprendiza-gem;IX - participar das reuniões de Conselho de Classe, garantido a analise criteriosa do processo educativo,subsidiando o corpo docente;X - participar das reuniões com a equipe escolar;XI - liderar a dinâmica do processo de aprendizagem promovendo a implantação e o desenvolvimen-to da proposta pedagógica;XII - planejar, orientar e avaliar periodicamente com a equipe de docentes, o processo de aprendiza-gem e de recuperação;XIII - coordenar os processos de classificação;XIV - orientar e acompanhar o processo de compensação de freqüência;XV - garantir a adequada utilização de recursos didáticos e materiais pedagógicos;XVI - acompanhar e orientar os registros do processo educativo;XVII - executar as tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Escolar no âmbito de sua atuação.CAPÍTULO VDO NUCLEO ADMINISTRATIVO E OPERACIONALArt. 68. O núcleo administrativo e operacional será responsável pela execução de serviços essenciaisao funcionamento da Unidade Escolar.Art. 69. Integram o núcleo administrativo e operacional:I. Secretaria;II. Serviços auxiliaresCAPÍTULO VIDA SECRETARIAArt. 70. A secretaria é o órgão administrativo encarregado do serviço de escrituração escolar, depessoal, de arquivo, da emissão e recepção de documentos relativos à Unidade Municipal de Educa-ção.Art. 71. O Secretário da Unidade Escolar é o responsável pelo funcionamento e expediente dasecretaria, podendo ser auxiliado em suas tarefas por funcionário qualificado;Art. 72. São atribuições do Secretário da Unidade escolar:I - organizar arquivos, assegurando a preservação de documentos pertinentes à vida escolar dosalunos e do quadro de pessoal;II - conhecer e coligir toda legislação escolar vigente:III - escriturar e expedir correspondências e documentações oficiais, mediante apreciação do diretor,obedecendo a prazos legais;IV - articular-se com a direção para que, nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultadosescolares referentes as programações regulares e especiais;V - responsabilizar-se pela escrituração e expedição de documentos escolares, bem como dar auten-ticidade pela oposição de assinaturas do Diretor;VI - conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis;VII - manter atualizada toda documentação escolar;VIII - executar tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Municipal de Educação, no âmbito de suaatuação.

Art. 73. A secretaria deverá manter atualizados arquivos os seguintes documentos:I. protocolo;II. inventário da Unidade Municipal da Educação;III. legislação escolar;IV. controle e freqüência do pessoal;V. termos de visitas de autoridades;VI. regimento e plano escolar;VII. correspondências expedidas e recebidas;VIII. registro de reuniões;IX. registro de eliminação de papeis;X. assentamento de papel;XI. matriculas, freqüentes e resultados de avaliação dos alunos;XII. histórico escolar;XIII. cadastro de concluintes;XIV. prontuários de funcionários e professores;XV. cadastro de alunos no programa de informatização do Estado de São Paulo.XVI. outros documentos pertinentes a funçãoCAPÍTULO VIIDOS SERVIÇOS AUXILIARESArt. 74. Integram os serviços auxiliares:I. inspetor de alunosII. ajudante geral;III. merendeira;Art. 75. São atribuições do Inspetor de Alunos:I - observar os alunos em todas as dependências da Unidade Municipal de educação, zelando peloseu bem estar, orientando-os no cumprimento das normas de conduta e organizando os grupos nosjogos e brincadeiras;II - acompanhar os alunos na entrada, saída, nos intervalos de aulas, recreios e ônibus escolar;III - zelar pela disciplina dos alunos nas áreas de circulação da Unidade Municipal de Educação;IV - atender as solicitações da direção e professores pertinentes ao trabalho pedagógico;V - verificar o estado geral das aulas antes e depois das aulas, comunicando à direção quaisquerirregularidades;VI - informar à direção e orientação educacional sobre a conduta dos alunos, comunicando ocorrên-cias;VII - colaborar na divulgação de avisos e instruções de interesse da direção;VIII - colaborar na execução de atividades cívicas, sociais, culturais e trabalhos curriculares comple-mentares;IX - executar as tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Municipal de Educação, no âmbito de suaatuação.Art. 76. São atribuições de do Ajudante Geral:I - executar tarefas de limpeza interna e externa do prédio, dependências , instalações, mobiliário eutensílios;II - executar pequenos reparos em instalações, mobiliários e utensílios;III - auxiliar na organização da Unidade Municipal de Educação;IV - auxiliar os alunos na higiene pessoal, quando necessário;V - executar as tarefas de manutenção e conservação do patrimônio escolar,VI - executar as tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Municipal de Educação, no âmbito de suaatuação.VII - Auxiliar a cuidar e educar os alunos.Art. 77. São atribuições da Merendeira:I - preparar as refeições para os horários pré- fixados pela direção;II - anotar a entrada e saída de gêneros alimentícios, diariamente, através de fichas de controle deestoque e o saldo na planilha mensal;III - conferir recibos e notas quando do recebimento de gêneros perecíveis ou estocáveis, desde quedelegado pelo responsável da Unidade Escolar, comunicando à direção eventuais alterações nascaracterísticas dos produtos;IV - obedecer aos cardápios estabelecidos;V - adequar o cardápio na falta de gêneros alimentícios, notificando à direção;VI - proporcionar aos alunos a formação de hábitos saudáveis e boas maneiras ao servir as refeições;VII - preparar o café a ser servido aos funcionários da Unidade escolar;VIII - executar as normas de estocagem e congelamento conforme orientações do nutricionista;IX - efetuar a higienização e a manutenção da limpeza de todos os equipamentos, utensílios,bancadas e área da cozinha e despensa;X - respeitar as normas de higiene pessoal, ética profissional emanadas pela Secretaria de Educa-ção,XI - executar as tarefas delegadas pelo Diretor da Unidade Municipal de Educação, no âmbito de suaatuação;CAPÍTULO VIIIDO CORPO DOCENTEArt. 78. Os membros do corpo docente, agentes diretos do processo educativo, são os responsáveispelo desenvolvimento e eficiência do trabalho pedagógico.Art. 79. São atribuições do Professor:I - ministrar aulas de acordo com o calendário escolar e sua carga horária e participar dos períodosdedicados ao planejamento e avaliação;II - participar da elaboração da proposta pedagógica, integrando-se à filosofia da Unidade Municipalde Educação e na conquista dos objetivos a que se propõe;III - responsabilizar - se pela elaboração e organização de atividades;IV - responsabilizar - se pela segurança dos alunos, disciplina e organização geral da classe;V - responsabilizar - se pelos ambientes da unidade de ensino, bem como pelo uso e conservação domaterial didático;VI - participar de reuniões, solenidades, congressos, eventos e atividades previstas no calendárioescolar ou para as quais for convocado;VII - empenhar-se em aperfeiçoar o seu trabalho como docente, mantendo-o atualizado;VIII - zelar pela aprendizagem dos alunos, refletindo continuamente sobre sua pratica pedagógica eestabelecendo estratégias adequadas para garantir o sucesso dos mesmos;IX - elaborar e manter atualizados os registros relativos ao processo educativo;X - registrar sistematicamente a freqüência dos alunos, notificando à equipe técnica dos casos defaltas consecutivas e freqüência irregular;XI - responsabilizar-se pelo processo de avaliação e recuperação dos alunos;XII - promover a chamada de pais ou responsáveis, conscientizando-os de suas responsabilidadesquanto ao acompanhamento do processo educativo;

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Mairiporã, terça-feira, 07 de abril de 2009 7

XIII - colaborar nas atividades de articulação com as famílias e a comunidade;XIV - propiciar brincadeiras e aprendizagens orientadas;XV - atender as crianças em suas necessidades básicas por meio de uma relação que possibilite oexercício da autonomia pessoal;XVI - executar as tarefas delegadas pela Direção da Unidade Escolar, integrando-se à filosofia detrabalho e na conquista dos objetivos a que se propõe.TÍTULO VIDA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLARCAPÍTULO IDA CARACTERIZAÇÃOArt. 80. A organização da vida escolar implica um conjunto de normas que visam garantir o acesso,a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno,abrangendo, no mínimo, os seguintes aspectos:I – Matrícula;II – Classificação e reclassificação;III – Freqüência e compensação de aprendizagem;IV – Programa de exercícios domiciliares;V – Expedição de documento de vida escolar.CAPÍTULO IIDA MATRÍCULAArt. 81. A matrícula dos alunos na Rede Municipal de Ensino será efetuada pelo pai ou responsávelou pelo próprio aluno, quando maior, observadas as diretrizes para atendimento da demanda escolare os seguintes critérios:I – Por ingresso, com base na idade, para Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental;II – Por classificação e reclassificação de acordo com as normas legais vigentes;§ 1º Para o ingressante no Ensino Fundamental, a matrícula estará aberta às crianças que completa-rem 06 anos no ano letivo de 2009, de acordo com a Lei Federal nº 11.274/2006 e DeliberaçãoC.M.E. nº 01/2009 Decreto nº 5.526/09.§ 2º A matrícula para o curso de Educação de Jovens e Adultos ocorrerá semestralmente no paraalunos maiores de 14 (quatorze) anos;§ 3º Para efetuação da matrícula do aluno, utilizar-se-á cópia de certidão de nascimento do mesmoe do comprovante de residência, com preenchimento da ficha cadastral, embora a ausência dedocumentação não constitua empecilho para efetivação da matrícula.CAPÍTULO IIIDA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃOArt. 82. A classificação ocorrerá:I – Por promoção, ao final de cada série/ano do Ensino Fundamental;II – Por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;III – Mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos anteriores,observado o critério idade e outras exigências específicas do curso.Art. 83. A reclassificação do aluno em série/ano mais avançada, terá como referência a correspondên-cia idade / série e a avaliação de competências nas disciplinas da Base Nacional Comum doCurrículo, em consonância com a proposta pedagógica da escola, ocorrendo a partir de:I – Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de avalia-ção diagnóstica ou da recuperação pós-período letivo;II – Solicitação do próprio aluno ou de seu responsável, mediante requerimento dirigido ao adminis-trador escolar.Art. 84 - São procedimentos de reclassificação:I – avaliação dos componentes curriculares;II – produção de textos em Língua Portuguesa;III – organização de comissão de três docentes responsáveis pela elaboração e correção das avalia-ções;IV - parecer do Conselho de Classe sobre o desenvolvimento do aluno para cursar a série/anopretendido;V – parecer conclusivo do diretor;VI análise dos documentos pelo Supervisor de Ensino, ratificando ou retificando o parecer apresenta-do. Art. 85. Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do primeiro bimestreletivo e, para o aluno recebido por transferência, em qualquer época do período letivo.CAPÍTULO IVDA FREQUÊNCIA E COMPENSAÇÃO DE APRENDIZAGEMArt. 86. A Escola Municipal fará controle sistemático da freqüência e desempenho global dos alunosàs atividades escolares e posteriormente, se necessário, adotará medidas para que os alunos possamcompensar as aprendizagens não realizadas em virtude de excepcionais ausências devidamentejustificadas.§ 1º As atividades a serem desenvolvidas serão programadas, orientadas e registradas pelo professorda classe ou área de conhecimento, a fim de sanar dificuldades de aprendizagem ocasionadas pelafreqüência irregular.§ 2º O não comparecimento e ou não cumprimento destas atividades poderá implicar na retenção doaluno.§ 3º As atividades de compensação de aprendizagens não eximem a Escola de adotar medidasprevistas no Estatuto da Criança e do Adolescente, nem da família e do próprio aluno a justificar suasausências.Art. 87. O controle de freqüência será efetuado, pela Escola, sobre o total de horas letivas, exigida afreqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) para aprovação.Parágrafo único. Poderá ser reclassificado o aluno que no ano letivo anterior não atingiu a freqüênciamínima exigida, mediante comprovação, pela Escola, dos processos formativos atingidos.CAPÍTULO VDO PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DOMICILIARESArt. 88. Cabe à Unidade Escolar expedir históricos escolares e declarações de conclusão de série,termo ou certificados de conclusão de curso que assegurem a clareza, a regularidade e a autenticida-

de da vida escolar dos alunos, em conformidade com a legislação vigente.Parágrafo Único. Em complementação ao disposto no caput deste art., a unidade escolar emitirárelatórios complementares, explicitados no Plano Escolar, sobre o desenvolvimento e rendimentoescolar dos alunos.TÍTULO VIIDOS DIREITOS E DEVERES DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVOCAPITULO IDOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NAS UNIDADES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃOArt. 89. Os profissionais que atuam nas Unidades Municipais de Educação têm direitos e deveresprevistos no Estatuto do Funcionário Público Municipal, no Estatuto do Magistério e na legislaçãoespecífica de natureza jurídica de seu vínculo empregatício.Art. 90. É dever de todos os participantes do processo educativo:I – conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo o seu cumprimento;II – estar sujeito ao horário de trabalho determinado pelo Diretor, segundo critérios estabelecidos pelaSecretaria da Educação;III - comparecer assiduamente e pontualmente em seu horário de trabalho , procurando comunicar,antecipadamente, eventuais faltas;IV- atender as convocações do Diretor e da Secretaria da Educação.CAPÍTULO IIDO CORPO DISCENTEArt. 91. Integram o corpo discente todos os alunos matriculados nas Unidades Municipais de Educa-ção, aos quais serão assegurados:I - as condições necessárias ao seu desenvolvimento integral, na perspectiva social e individual;II - o respeito aos seus direitos e suas necessidades fundamentais;III – condições de aprendizagem e acesso aos recursos e didáticos das Unidades Municipais deEducação;IV - recurso dos resultados finais de sanções que lhe forem impostas;V – representação à direção de assuntos do seu interesse.Art. 92. São deveres do aluno:I - contribuir para o prestigio da Unidade Municipal de Educação e manutenção da ordem;II – cumprir normas estabelecidas na Unidade de Ensino, bem como atender as determinaçõessuperiores;III – apresentar comportamento ético com relação aos colegas e profissionais da Unidade Municipalde Educação;IV – preservar o patrimônio escolar;V – executar trabalhos escolares com zelo e responsabilidade;VI – apresentar ao diretor solicitação para realização de atividades de seu interesse no âmbito daunidade Municipal de Educação;VII – comparecer às atividades escolares assídua e pontualmente, trajando uniforme e portandosomente o material solicitado;VIII – não portar material que represente perigo à saúde, segurança e integridade física e moral;IX – não fumar no recinto da escola.CAPITULO IIIDOS PAIS DE ALUNOS OU DE SEUS RESPONSÁVEISArt. 93. São deveres dos pais de alunos ou de seus responsáveis:I – efetuar a matrícula de seu filho ou tutelado na escola;II – responsabilizar-se pela freqüência em todas as atividades escolares;III – encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado, quando necessário;IV - atender as convocações da Unidade Escolar;V – acompanhar o desenvolvimento do processo de aprendizagem.Art. 94. São direitos dos pais de alunos ou responsáveis:I – receber informações sobre o processo pedagógico;II – contestar resultados finais;III – participar dos processos consultivos e decisórios por meio de representação no Conselho deescola e Associação de Pais e Mestres;IV – ter acesso ao presente Regimento Escolar.CAPITULO IVDAS SANÇÔESArt. 95. Todos os participantes do processo educativo estarão sujeitos a sanções e recursos previstos nalegislação vigente.TÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕESCAPITULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 96. A escola manterá a disposição dos responsáveis e alunos cópia do Regimento Escolar aprovado.Art. 97. Os alunos com Necessidades Educacionais Especiais da Rede Municipal de Ensino terãoatendimento apropriado através da avaliação de profissionais do Centro Municipal de Apoio e Forma-ção Francisco Tasso em conformidade com a Deliberação C.M.E. 01/2007 e Decreto 5178/2007.Art. 98. As Creches da Rede Municipal de Ensino de Mairiporã contarão com Normas Regimentaisprópria.Art. 99. A Rede Municipal de Ensino oferece a Educação Básica atendendo da Educação Infantil atéo 5º ano do Ensino Fundamental I e a Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.Art. 100. Os assuntos omissos e não previstos nestas Normas Regimentais Escolares serão apreciadose aprovados pelo Conselho Municipal da Educação, ou pelas autoridades competentes, incorporan-do as determinações das disposições legais ou normas baixadas pelos órgãos competentes.CAPITULO IIDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 101. O Conselho Municipal da Educação após a leitura na íntegra e análise das Normas Regi-mentais aprovou por unanimidade esta Deliberação.Art. 102. Esta Deliberação entra em vigor sendo retroativa a 4 de fevereiro de 2009, revogandoquaisquer outras disposições em contrário, em especial o Decreto nº 3.753/02.

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