organizaÇÃo pública plano de actividades e orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua...

20
Os trabalhadores VENCERAM! O Governo de coligação CAIU! Função Pública Revista do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte Dezembro 2015 · www.stfpsn.pt STFPSN Rua Vasco de Lobeira, 47/51 4249-009 Porto T 225574060 F 225507257 M [email protected] ORGANIZAÇÃO Plano de Actividades e Orçamento 2016 DESTAQUE Reivindicações para 2016 POLÍCIA MUNICIPAL Importância da formação VITÓRIA Governo PSD-CDS foi derrotado

Upload: trandieu

Post on 06-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

Os trabalhadores VENCERAM!

O Governo de coligação CAIU!

FunçãoPúblicaRevista do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte

Dezembro 2015 · www.stfpsn.ptST

FPSN

Rua

Vas

co d

e Lo

beir

a, 4

7/51

424

9-00

9 P

orto

T 22

5574

060

F 2

2550

7257

M

ger

al.p

orto

@st

fpsn

.pt

ORGANIZAÇÃOPlano de Actividades e Orçamento 2016

DESTAQUEReivindicações para 2016

POLÍCIA MUNICIPALImportância da formação

VITÓRIAGoverno PSD-CDS foi derrotado

Page 2: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

PORTO - SedeRua Vasco de Lobeira, nº 47/51, 4249-009 PortoT. 225574060 | F. 225507257 | [email protected]

BRAGA - DelegaçãoAvª Imaculada Conceição, nº 388, 4700-034 BragaT. 253610712 | F. 253267361 | [email protected]

BRAGANÇA - DelegaçãoEdifício Translande, Avª Sá Carneiro, r/c, loja 33, 5300-252 BragançaT. 273331642 | F. 273100120 | [email protected]

VIANA DO CASTELO – DelegaçãoRua do Anjinho, nº 43 – 45, 4900-320 Viana do CasteloT. 258823218 | F. 258070255 | [email protected]

VILA REAL – DelegaçãoRua Miguel Torga, nº 3, bl. A r/c, 5000-524 Vila RealT. 259324737 | F. 259100184 | [email protected]

Índice 2

03 EDITORIALORLANDO GONÇALVES

04 OPINIÃOVALDEMAR MADUREIRA

05 TEMAGOVERNO PSD-CDS DEMITIDO

07 ACTIVIDADESPLANO DE ACTIVIDADES 2016

14 ORGANIZAÇÃOPROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 2016

16 SECTORESAPOSENTADOS · POLÍCIA MUNICIPAL

18 PROTOCOLOSSAÚDE

Page 3: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

aros associados,

No passado dia 4 de Outubro o povo português demonstrou nas urnas o que já havia demonstrado múltiplas vezes em manifestações de rua, ações de protesto e greves. Mostrámos que estamos fartos de austeridade e ataques aos nossos direitos. A coligação que representou o governo dos últimos 4 anos perdeu mais de 700 mil votos e ficou em minoria na Assembleia da República. Os partidos que criticaram a austeridade neo-liberal e que prometeram mudar a política são hoje a maioria dos deputados que podem aprovar leis e revogar outras medidas que têm vigorado contra os nossos direitos. Os desmandos do governo anterior foram ainda maiores do que os que já tinham sido efectuados por anteriores governos. Os nossos salários foram brutalmente roubados, os nossos pensionistas/reformados também não escaparam ao roubo. Apesar de nos pagarem menos salário o horário de trabalho foi aumentado para muitos, as nossas carreiras passaram a ser uma miragem e a chantagem do despedimento passou a fazer parte da vida dos trabalhadores em ‘requalificação/mobilidade’. A austeridade e o destruir de direitos abateu-se sobre os trabalhadores da Administração Pública, contrariamente aos nossos governantes que, inclusivamente, ditaram benefícios em causa própria, tais como, as nomeações de amigos para as ‘assessorias’ milionárias, as comissões de corrupção (veja-se o caso dos vistos Gold e do ex-ministro Miguel Macedo, entre outros), entre outros exemplos que em nada dignificam o governo que ao mesmo tempo exige sacrifícios aos trabalhadores.

É altura de pôr fim a este regabofe. Os trabalhadores da Administração Pública exigem à actual maioria parlamentar que aprove de imediato as medidas e legislação para: · devolver todo o salário que nos foi retirado (‘cortado’ e roubado) · repor o horário de trabalho de 35h para todos · descongelar a progressão nas carreiras · acabar com a chantagem da chamada ‘requalificação/mobilidade’ e recolocar os trabalhadores que foram afetados · votar o aumento do salário mínimo para 600 € em 2016

A maioria parlamentar que se conformou na atual AR deve condicionar a governação à aplicação deste pacote de leis que devolvam o que foi roubado ao povo. Foi esse o sentido da decisão da maioria do povo português. Para impormos rapidamente essa mudança necessária é fundamental que o movimento sindical, a CGTP-IN e os trabalhadores em geral continuem a luta, para que possamos afirmar nas ruas a vontade de milhões de trabalhadores e jovens portugueses que querem dizer Basta! Mesmo com a alteração da correlação de forças na Assembleia da Republica estou certo que só conseguiremos que seja reposta a justiça social e os nossos direitos se lutarmos por isso como sempre fizemos, pelo que, desde já, na qualidade de Coordenador do STFPSN, assumo este compromisso de sermos intransigentes na luta e defesa dos direitos dos nossos associados assim como dos trabalhadores em geral.

C

EDITORIAL

Editorial3

EditorialOrlando GonçalvesCoordenador do STFPSN

Page 4: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

Opinião 4

coligação de direita, PSD/CDS-PP, sofreu nas eleições para a Assembleia da República, realizadas no último dia 4 de Outubro, uma pesada derrota. Perdeu mais de 700 mil votos, 12 pontos

percentuais, 25 deputados e, com isso, a maioria absoluta na Assembleia da República. Tal aconteceu, não obstante a campanha mistificadora de que o pior já tinha passado, a crise deixou de existir, a recuperação era evidente, enfim estávamos a entrar no paraíso terrestre. Esta propaganda, falsa e contrária aos próprios dados oficiais, foi matraqueada ao longo de muito tempo pelos membros do governo, em especial pelo primeiro-ministro, vice primeiro-ministro e ministra das finanças e, também, pela comunicação social que tomou partido de forma evidente nestas eleições. Uma comunicação social tomada pelos grandes grupos económicos que, na defesa dos seus interesses, definiu os seus inimigos, os seus protegidos de ocasião, e os aliados de sempre. Discriminou, silenciou, promoveu e defendeu, consoante lhe convinha. A imparcialidade e o rigor, princípios de uma verdadeira comunicação social, foram arquivados. Todos juntos, governo e comunicação social, quiseram apagar da memória e das vidas dos portugueses as consequências das políticas dos últimos quatro anos traduzidas no desemprego real de mais de um milhão e cem mil trabalhadores, da precariedade, designadamente nos novos contratos de trabalho em que atinge cerca de 80%, na diminuição dos salários, no aumento da pobreza, onde estão nesta situação ou em risco de nela caírem 2 milhões e 800 mil portugueses, no chocante aumento das desigualdades sociais, com mais ricos e cada vez mais ricos e mais pobres e cada vez mais pobres, na emigração de quase quinhentos mil portugueses, maioritariamente jovens e muito qualificados. Quiseram, ainda, silenciar o volume monstruoso da dívida pública no montante de mais de 230 mil milhões de euros, tendo com o governo PSD/CDS-PP sofrido um aumento de mais de 60 mil milhões de euros, isto não obstante os roubos aos trabalhadores, pensionistas, reformados e beneficiários de prestações sociais, assim como a venda de empresas e sectores estratégicos, em regra a grupos económicos e financeiros estrangeiros. Fizeram tudo isto, pensavam que eram favas contadas, mas subestimaram um aspecto importante que se revelou decisivo, a luta que foi desenvolvida ao longo dos quatro anos do governo da coligação de direita. Foram muitas as lutas, de grande e pequena dimensão, dos trabalhadores e do povo português. Foram lutas pelos salários, pensões e reformas roubadas, pelas prestações

sociais retiradas ou diminuídas, pelo direito ao trabalho e contra a precariedade, por condições para a continuação da actividade das micro, pequenas e médias empresas, sempre discriminadas enquanto as grandes e os grupos económicos têm o OE sempre a canalizar fundos, pela defesa das funções sociais do Estado, dos direitos dos seus profissionais e utentes, estes contra o encerramento de serviços, pela valorização do trabalho intelectual e artístico. Foram lutas, muitas, as que foram dinamizadas pelos sindicatos da Administração Pública filiados na CGTP a que os trabalhadores aderiram reclamando os seus direitos e a demissão do governo. Muitas lutas foram feitas, não será exagero dizer que muitas milhares, sendo certo que em muitos casos não foram obtidos os resultados imediatos que se pretendia. Mas todas elas, no seu conjunto, tiveram o resultado maior, aquilo que as unia, a derrota do governo PSD/CDS-PP e da sua política que empobreceu o país e os portugueses. Foi uma luta difícil, com sacrifícios, mas valeu a pena porque abriu um horizonte de esperança. Mas eles, todos eles, não se conformam com a realidade, dizem que ganharam as eleições e, por isso, têm o direito a formar governo. Esquecem-se, melhor querem fazer esquecer, que não há, nunca houve, eleições para primeiro-ministro, como foi denunciado, mas sim para 230 deputados a quem, nos termos da Constituição da República, compete a decisão quanto ao governo a exercer funções. E, contra os seus desejos, existe uma maioria resultante da vontade dos portugueses que rejeita a continuação de um governo PSD/CDS-PP e se disponibiliza para a viabilização de um outro governo que rompa com o caminho que vinha sendo seguido e promova uma outra política. Não aceitam isto, o PR dá-lhes cobertura e descontrola-se, mas não admira os seus comportamentos porque para o governo a Constituição foi um obstáculo às suas políticas terroristas e para o PR o juramento que fez de a cumprir e fazer cumprir foi apenas uma formalidade de cumprimento obrigatório. Sejam quais forem as circunstâncias, há hoje melhores condições para os trabalhadores e o povo não só recuperarem o que perderam ao longo destes anos, como avançarem na melhoria das suas condições de vida e contribuírem para o retorno do muito que o país perdeu consequência de políticas de depredação dos recursos nacionais. O povo e os trabalhadores, certamente, já aprenderam com a vida que nada é oferecido pelo poder, tudo é conquistado. Este foi o caminho, este é o caminho, este será sempre o caminho. Valeu a pena, valerá a pena! Hoje, com mais força e ânimo!

A

Valdemar MadureiraPresidente da Assembleia-Geral do STFPSN

A LUTA DERROTOU O GOVERNO PSD/CDS-PP:

A LUTA VAI SER DETERMINANTE

PARA A POLÍTICA QUE O PAÍS E O

POVO PRECISAM

Page 5: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

EDITORIAL

Tema05

A consumação da derrota que foi infligida ao PSD e ao CDS no passado dia 10 de Novembro conclui uma etapa decisiva de um longo processo de acção e de luta dos trabalhadores e do povo português contra a política de direita - aprofundada nos últimos quatro anos pelas medidas de agravamento da exploração, do empobrecimento e de retrocesso social – e pela afirmação de um Portugal com Futuro, que tenha no centro das suas preocupações os interesses dos trabalhadores, do povo e do país. Os trabalhadores e todos aqueles que travaram intensas lutas nos locais de trabalho e nas ruas de Portugal inteiro e que, dessa forma, permitiram parar muitos ataques do patronato contra os direitos dos trabalhadores, foram determinantes para conquistar aumentos salariais e defender os postos de trabalho e contr ibu íram decisivamente para o desgaste do Governo PSD/CDS e a erosão da sua base política, social e eleitoral, culminando com uma significativa derrota destes partidos nas eleições legislativas de 4 de Outubro. A rejeição do programa de Governo apresentado pelo PSD/CDS na Assembleia da República, com a consequente demissão imediata, é inseparável do imenso caudal de lutas que foram realizadas e constitui uma redobrada vitória dos trabalhadores e do povo que, aspirando a uma efectiva mudança de política derrotaram, mais uma vez, as manobras do grande capital e das forças ao seu serviço, com particular destaque para o Presidente da República, na tentativa de perpetuar o PSD/CDS no Governo. A nova relação de forças na Assembleia da República e as possibilidades que comporta, exigem dos trabalhadores e do povo português que se mantenham vigilantes e actuantes quanto a posições revanchistas e golpistas das forças retrógradas, e do próprio Presidente da República, que tem provas dadas na confrontação com as regras da democracia e na violação dos princípios constitucionais, decorrentes da sua preferência em servir os interesses do grande capital,

em detrimento dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país. Neste novo quadro da vida política nacional, o único caminho é o reforço da unidade e da organização dos trabalhadores nos locais de trabalho para prosseguirem a luta, condição necessária e insubstituível para a defesa dos seguintes objectivos imediatos:· Intensificar a acção reivindicativa e a negociação colectiva, exigindo respostas para os problemas dos trabalhadores, nomeadamente quanto ao aumento dos salários, o combate à precariedade e à defesa dos direitos, a redução dos horários de trabalho e o combate à sua desregulação, a melhoria geral das condições de trabalho;· Reclamar medidas legislativas que concretizem as aspirações dos trabalhadores quanto à mudança de política, designadamente: a revogação das normas gravosas da legislação laboral e a promoção da contratação colectiva, o que implica o fim da caducidade dos contratos colectivos; o aumento do salário mínimo nacional; a reposição integral dos salários e das pensões, bem como das 35 horas de trabalho na Administração Pública, dos feriados, férias e outros direitos roubados; a melhoria da protecção social aos desempregados e das prestações sociais aos trabalhadores e às famílias; a reversão das privatizações dos sectores e empresas fundamentais para o desenvolvimento do país e a defesa dos direitos e dos postos de trabalho; a valorização e defesa da Escola Pública, do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social pública, universal e solidária;· Exigir uma nova política para o País que, colocando os trabalhadores e o povo no centro de referência do desenvolvimento da economia, afirme os direitos, as conquistas, os valores e os ideais de Abril que a Constituição da República consagra.

Com os Trabalhadores, Lutar por um Portugal com Futuro!

Os trabalhadores venceram!

O Governo de coligação PSD/CDS CAIU!

Page 6: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

ASSEMBLEIA GERAL

DE ASSOCIADOS DO STFPSN

Porto, 11 de dezembro de 2015 | 9H30 Local: Auditório da Sede do STFPSN

Rua Vasco de Lobeira, nº 47, no Porto

Ao abrigo do artigo 62º, nºs 1 e 2, convoco a Assembleia Geral Ordinária do STFPSN para, nos termos previstos no artigo 61º, nº 1, alínea b) e 56º, alínea c), todos dos Estatutos do STFPSN, reunir no próximo dia 11 de dezembro de 2015, pelas 9H30, no Porto, no Auditório da Sede do Sindicato, sito à Rua Vasco de Lobeira, nº 47, com a Ordem de Trabalhos que abaixo se indica. Nos termos do artigo 63º, nº 1 dos citados Estatutos, a Assembleia Geral funcionará à hora marcada, verificada que seja a existência de quórum, ou uma hora mais tarde, com qualquer número de associados presentes.

Ordem de Trabalhos:

Ponto Único: Discussão e aprovação do Plano de Atividades e Orçamento

para 2016

Porto, 27 de outubro de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Valdemar Madureira)

Page 7: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

Os trabalhadores da Administração Pública e do Sector Social têm sido dos mais atingidos pelas nefastas políticas de austeridade dos sucessivos governos, não só sustentadas no memorando da troika, como nas políticas desenvolvidas por estes. O desinvestimento nos serviços públicos e o seu consequente desmantelamento, com vista à prossecução do objectivo central - a reconfiguração do Estado, incluindo a destruição e privatização das suas funções sociais e dos serviços públicos – leva a que recaiam sobre os trabalhadores muitas das consequências devastadoras das medidas dos anteriores governos. O STFPSN não é imune à destruição perpetrada na Administração Pública e sofre, directamente, as dificuldades com que os trabalhadores se debatem face ao agravamento da precariedade, do desemprego, da liberalização e desregulamentação dos direitos de trabalho, da imposição unilateral de horários de trabalho que destroem a conciliação da vida familiar com o trabalho. Os últimos anos têm sido duros para os trabalhadores, e para quem os defende e representa; porém, o caminho faz-se lutando e o STFPSN tem ocupado a linha da frente no combate contra as injustiças laborais que têm assolado o País. Os resultados das últimas Eleições Legislativas dão-nos a esperança de que novas pol í t icas possam ser implementadas e que, por via delas, os trabalhadores sejam respeitados e se acabe a humilhação imposta pelas Troikas (Nacional e Estrangeira). É neste quadro que os trabalhadores da Administração Pública vão continuar a lutar por objectivos que consideram justos, bem como exigir o cumprimento de promessas eleitorais que vão de encontro a esses objectivos e dos compromissos assumidos pelos partidos nas várias reuniões com associações sindicais. Mesmo em momentos complexos, a luta destes trabalhadores não parou, pois houve, da sua parte, a certeza de que só com a luta seria possível alcançar resultados positivos para si e para o país. Continuemos unidos e redobremos as forças, pois que o caminho até aqui não foi fácil; e fácil não será por diante. Lutamos contra a retirada dos direitos que nos assistiam, lutemos agora pela reposição daqueles. Derrotada a anterior maioria que, de forma tão arrogante e prepotente governou o país, torna-se agora fundamental informar, esclarecer, propor, mobilizar, exigir e lutar!

Nós, trabalhadores, ao reivindicarmos melhores condições de trabalho, a valorização das condições de exercício da nossa profissão e a dignificação profissional, defendemos, simultaneamente, os direitos de todos os cidadãos.

I - Salários e Pensões

1. A reposição imediata do valor integral dos salários, subsídios e pensões roubados desde 2011, incluindo as prestações sociais, bem como o descongelamento das progressões;2. Actualização dos salários e pensões de forma a compensar o brutal aumento do custo de vida e o seu reflexo nas famílias, desde 1 de Janeiro de 2011, propondo-se, nesse sentido, um aumento de 4% com um mínimo de 50 euros por trabalhador;3. Descongelamento da mudança de posição remuneratória e reposicionamento nos escalões da carreira correspondentes aos anos de serviço;4. Actualização do subsídio de refeição para € 6,50;5. Reposição do pagamento das horas extraordinárias com acréscimo de 50% pela primeira hora ou fracção desta e 75% por cada hora ou fracção subsequente em dia útil e a 100% por cada hora ou fracção em dia de descanso semanal (obrigatório ou complementar) e em dia feriado e reposição do descanso compensatório, bem como a reposição dos valores previstos em legislação especial relativamente ao pagamento de “Horas Penosas” e Extraordinárias;6. Actualização das restantes prestações pecuniárias em 4%;7. Reposição do pagamento do subsídio de Natal no mês de Novembro;8. A revogação das normas gravosas da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas;9. Eliminação total da Contribuição Extraordinária de Solidariedade e da sua substituição por qualquer outra prestação com o mesmo objectivo;10. Cumprimento por parte da CGA da legalidade relativamente ao cálculo das pensões.

PROPOSTAPLANO DEACTIVIDADESE ORÇAMENTOPARA 2016

INTRODUÇÃO

REIVINDICAÇÕESGERAIS

EDITORIAL

Actividades7

Page 8: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

II – Horários

1. Revogação das normas que prevêem as 40 horas na Lei n.º68/2013, de 29 de Agosto, e dos normativos da Lei n.º 35/2014, de 2 de Junho para garantia da reposição das 35 horas semanais, sem quaisquer outras condições, a todos os trabalhadores da Administração Pública, independentemente do vínculo laboral.2. Respeito pela contratação colectiva e revogação de todos os normativos legais de desregulamentação dos horários de trabalho;3. Reposição do horário de trabalho nocturno entre as 20 horas e as 7 horas do dia seguinte para todos os trabalhadores.

III – Férias e feriados

1. Reposição do número de dias de férias previstos no Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, tendo em conta que o aumento do número de dias de férias para os trabalhadores da Administração Pública resultou de anos de desvalorização dos seus salários e da inexistência de aumentos salariais.2. Reposição dos feriados roubados, uma vez que o período de vigência do PAEF já terminou, pelo que se exige que as medidas que eram «extraordinárias» não se transformem em permanentes.

IV – Emprego

1. Fim do encerramento, reconfiguração e privatização dos serviços públicos, em respeito pela Constituição da República Portuguesa e pelo cumprimento do papel do Estado na garantia das funções sociais;2. Aplicação do vínculo público de nomeação, com os efeitos daí decorrentes, a todos trabalhadores da Administração Pública, incluindo os que exercem funções nas EPE com contrato individual de trabalho;3. Reintrodução dos quadros de pessoal, em substituição dos mapas de pessoal, e actualização daqueles, tendo em conta as reais necessidades dos serviços;4. Integração dos trabalhadores em situação de mobilidade especial/requalificação nos quadros de pessoal;5. Resolução imediata das situações de precariedade, através da integração nos quadros de pessoal, dos trabalhadores que

desempenham funções correspondentes a necessidades permanentes dos serviços ou organismos, durante 3 ou mais anos de serviço, independentemente da situação contratual em que se encontrem, incluindo os trabalhadores desempregados colocados em serviços da Administração Pública e outras entidades ao abrigo de Programas Ocupacionais e de Contrato Emprego-Inserção e os falsos recibos-verdes, dando cumprimento à Directiva Comunitária n.º 1999/70/CE, do Conselho, de 28 de Junho de 1999, que impõe tratamento igual aos trabalhadores do sector privado e da Administração Pública;6. Realização de procedimentos concursais para garantir o desenvolvimento profissional dos trabalhadores nas respectivas carreiras, designadamente nas que se organizam verticalmente, e desbloqueamento dos concursos de ingresso pendentes;7. Revogação de todas as normas que, de forma directa ou encapotada, promovam o despedimento dos trabalhadores da Administração Pública, nomeadamente a mobilidade especial/requalificação, a mobilidade geográfica forçada e as designadas “rescisões por mútuo acordo”, reforçando o emprego público com direitos.8. Criação de uma entidade inspectiva independente, com competência para monitorizar, inspeccionar e punir as entidades administrativas que não cumpram a lei e os direitos dos trabalhadores.

V – ADSE

1. Consolidação da ADSE como sistema de saúde autónomo para todos os trabalhadores da Administração Pública, independentemente do vínculo contratual, a par do reforço e melhoria dos serviços prestados aos beneficiários;2. Reposição do desconto de 1,5% sobre 12 meses da remuneração base e não 3,5% sobre 14;3. Devolução de todos os descontos feitos acima dos 1,5% sobre 12 meses e a totalidade dos descontos feitos sobre os 13º e 14º mês, atento, inclusivamente, o excesso de receitas e o relatório do Tribunal de Contas sobre a ADSE.

VI – Outras matérias

1. Suspensão de todos os contratos de municipalização já assinados e fim deste processo, designadamente através da revogação Decreto-Lei n.º 30/2015 e todos os diplomas relacionados com estas matérias.

Actividades 8

Page 9: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

2. Revogação imediata da sobretaxa de IRS, o alargamento dos escalões de IRS e o aumento das deduções à colecta em despesas de saúde, educação, habitação, entre outras;3. Contagem integral do tempo de serviço retirado aos trabalhadores, para todos os efeitos, designadamente progressão e promoção na respectiva carreira e reposicionamento salarial;4. Revogação do SIADAP, sendo criado um sistema de avaliação de desempenho de carácter formativo, sem “quotas”, que tenha em conta o desenvolvimento profissional dos trabalhadores e que não promova a discriminação;5. Regulamentação e aplicação de todos os suplementos remuneratórios, designadamente do suplemento de risco, penosidade, insalubridade e falhas e regulamentação das profissões de desgaste rápido dando cumprimento a compromissos assumidos pelo governo e a decisões da Assembleia da República;6. Reposição das condições gerais para a aposentação sem penalização com 36 anos de serviço independentemente da idade, sendo salvaguardados regimes específicos, nomeadamente as profissões de desgaste rápido;7. Incidência dos descontos para a CGA sobre a totalidade das remunerações e suplementos auferidos pelos trabalhadores da Administração Pública em situação de cedência, mobilidade ou qualquer outra legalmente prevista, assegurando a entidade pública processadora da remuneração de modo a não prejudicar o valor de referência para efeitos de aposentação;8. Fixação da pensão de sobrevivência em 60% da pensão do cônjuge falecido e 70% no caso de mais de um beneficiário da pensão do cônjuge falecido, tal como se verifica no regime geral da Segurança Social;9. Concessão de condições específicas no acesso à aposentação sem penalizações, aos trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho e/ou doença profissional;10. Publicação obrigatória dos Acordos Colectivos de Empregador Público negociados e acordados, sem dependência de “homologação” do Ministério das Finanças;11. Reposição do crédito de 4 dias remunerados por mês para todos os membros dos corpos gerentes das associações sindicais, no respeito pelo princípio constitucionalmente consagrado da livre autonomia e independência de organização dos Sindicatos;

12. Reposição do direito de os trabalhadores utilizarem as horas previstas para participação em actividade sindical, designadamente reuniões, independentemente do local em que esta decorre;13. Dispensa de serviço dos trabalhadores para participação em processos eleitorais sindicais, sem necessidade de autorização e sem desconto do tempo nos créditos sindicais, nos termos do revogado artigo 241º do Regulamento do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas.14. Concretização do direito à formação profissional e contínua, nomeadamente sem o bloqueio por parte dos empregadores públicos na utilização do crédito anual de horas para participação nas acções de formação;15. Dedução em sede de IRS de todas as despesas resultantes do exercício da actividade profissional, sejam as que resultam de frequência de acções de formação, sejam as que decorrem da aquisição de equipamento e material indispensável a essa actividade.16. Valorização das carreiras existentes e criação de outras de acordo com as diferentes especificidades.O respeito e o cumprimento da Constituição da República Portuguesa, nomeadamente através da efectivação dos direitos sociais, económicos e culturais, é factor determinante e central para a existência de uma Administração Pública de qualidade, ao serviço das populações e do país!

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

1. Negociação do Caderno Reivindicativo dos trabalhadores não docentes dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário das Escolas da Rede Pública;

2. Criação da Carreira específica de Auxiliar de Acção Educativa que preveja inequivocamente o seu conteúdo funcional;

3. Continuar a luta contra o processo de municipalização das escolas;

4. Abertura de concursos para integração de todos os trabalhadores não-docentes, bem como os trabalhadores em situação precária tais como: Contratos de Emprego e Inserção e contratos a termo certo parcial;

5. Abertura de concursos para Encarregados Operacionais e Coordenadores de Assistentes Técnicos;

6. Criação de um Regulamento próprio que estabeleça regras quanto à deslocação de trabalhadores dentro dos Agrupamentos;

7. Exigir o pagamento do Abono para Falhas a todos os trabalhadores ( independentemente da categoria profissional) que lidem com dinheiro;

8. F o r m a ç ã o c o n t í n u a d o p e s s o a l n ã o - d o c e n t e , nomeadamente para os trabalhadores afectos a alunos com Necessidades Educativas Especiais;

9. Revogação da Portaria nº 29/2015, de 2 de Fevereiro (Portaria de rácios);

REIVINDICAÇÕESSECTORIAIS

EDITORIAL

Actividades9

Page 10: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

10.Acompanhar o processo de implementação de serviços partilhados da UP;

11.Reivindicar a igualdade de tratamento para os trabalhadores em Contrato Individual de Trabalho relativamente aos trabalhadores em Contrato em Funções Públicas, nomeadamente quanto às faltas para consultas e tratamentos médicos;

12.Lutar contra a extinção da carreira de investigação científica e o não reconhecimento dos bolseiros como investigadores científicos.

MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, DO EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL

ISS, IP.

1. Lutar contra o processo de racionalização de efectivos imposto pelo ISS, IP, empurrando os trabalhadores para o despedimento;

2. Abertura de procedimentos concursais para recrutamento de Trabalhadores em RCTFP acabando com o trabalho precário no ISS (os Contratos de Emprego e Inserção);

3. Abertura de procedimentos concursais para Chefes de Equipa;

4. Fim da privatização de serviços dentro do ISS-IP; 5. Cumprimento do ACEEP nº 9/2011;6. Lutar pela integração dos Assistentes Operacionais a

exercer funções da Assistentes Técnicos, garantindo a sua especificidade técnica e funcional;

7. Cumprimento dos horários de trabalho quanto aos períodos de atendimento/funcionamento.

Departamento de Jogos da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa

1. Revisão, em sede de negociação, do Acordo de Empresa para os trabalhadores da SCML.

IEFP, IP.

1. Pugnar pela transição para as Carreiras da Administração Pública;

2. Exigir ao CD do IEFP a correcta aplicação do SIADAP, repudiando qualquer atropelo à legislação penalizando, por essa via, os trabalhadores;

Centros Protocolares

1. Revisão, em sede de negociação, do Acordo de Empresa para o CFPIC - Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado de S. João da Madeira – Pólo de Felgueiras;

2. Exigir a correcta aplicação do AE – CFPIC quanto aos horários de trabalho;

3. Integrar, via Comissão Paritária do AE – CICCOPN, dotações no quadro de pessoal que permitam aos trabalhadores aceder a promoções nas carreiras profissionais verticais;

4. Concluir a negociação do AE – CEFPI, permitindo aos trabalhadores o usufruto dum instrumento regulamentador e que vá de encontro às suas expectativas profissionais;

5. Persistir na negociação/celebração de AE com os restantes Centros Protocolares.

Instituições Particulares de Solidariedade Social e Misericórdias Atendendo à celebração do novo CCT – CNIS:

1. Exigir a correcta aplicação do CCT aos trabalhadores das IPSS por parte das Instituições;

2. Negociar uma proposta de revisão da Tabela Salarial para 2016;

3. Continuar a exigir à C.N.I.S. o reconhecimento da carreira profissional de Director Técnico de Estabelecimento,

Actividades 10

Page 11: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

garantindo a estes trabalhadores uma revalorização salarial e reconhecimento do seu conteúdo funcional;

4. Pugnar pelo reconhecimento das carreiras de nível superior, nomeadamente, a sua revalorização salarial.

Atendendo à celebração do AE – UMP:

1. Insistir junto da UMP para que se estenda o AE às Misericórdias nelas filiadas através da publicação de um Acordo Colectivo de Trabalho;

2. Exigir aumentos salariais dignos para os trabalhadores das Misericórdias.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Autoridade da Segurança Alimentar e Económica

A ASAE é um órgão de polícia criminal e que obedece a regras específicas nas suas várias vertentes de actuação e como tal também os seus funcionários estão sujeitos a diversas especificidades da sua condição profissional, e por isso exigimos:

1. Um regulamento de horário de trabalho;2. O direito à jornada contínua e à protecção da parentalidade;3. Higiene, saúde e segurança no trabalho;4. Uma frota automóvel adequada aos percursos longínquos a

que foram sujeitos alguns trabalhadores após o fecho de serviços existentes em cada capital de distrito, passando assim a uma Unidade Regional do Norte, que inclui: Oliveira de Azeméis - Trás-os-Montes até Valença, Melgaço e Monção… - (sendo também um problema para os consumidores porque não têm proximidade com serviços de fiscalização e prevenção);

5. Reestruturação de carreiras;6. Abertura de concursos internos para a progressão nas

carreiras;7. Criação urgente do quadro de pessoal;8. Plano de formação articulado com o Plano de Actividade da

ASAE;9. Implementação de Subsídio de risco derivado das condições

penosas a que os trabalhadores estão sujeitos;

10.Integrar um regime de avaliação que não o SIADAP (este não pode ser aplicado de forma mecânica, na carreira de inspecção).

Infraestruturas de Portugal, S. A.

1. Acompanhamento do processo de incorporação por fusão na REFER, E. P. E. e subsequente transformação em Sociedade Anónima (IP, S. A.).

Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)

1. Acompanhar os processos relativos à reestruturação, fusão e extinção de serviços e aplicação da legislação sobre requalificação/despedimento, nomeadamente, na Entidade Regional de Turismo do Norte e no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P..

MINISTÉRIO DA CULTURA,IGUALDADE E CIDADANIA

Secretaria de Estado da Cultura

1. Lutar para que os interesses dos trabalhadores sejam acautelados no Regulamento do Horário de Trabalho da Direcção Regional de Cultura do Norte, no Regulamento Geral de Horário de Trabalho da Direcção--Geral do Património Cultural e no Regulamento de Fardamento, atendendo a que não foi possível a assinatura do ACEP;

2. A b e r t u r a d e p r o c e d i m e n t o s c o n c u r s a i s p a r a vigilantes/recepcionistas de modo a integrar os trabalhadores que se encontram com contratos a termo incerto;

3. Exigir Formação Profissional específica;4. Exigir a aplicação da legislação sobre higiene e segurança

no trabalho;5. Exigir o fim do recurso abusivo aos Contratos de Emprego e

Inserção.

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA

ICNF, I.P.

Reivindicar/Lutar/Negociar:1. Regulamentar horário de trabalho específico para os

Vigilantes da Natureza conforme Regulamentação prevista em legislação anterior, tal como o Dec.-Lei nº 470/99;

2. Revisão, valorização e continuidade da carreira específica;3. Renovação da frota automóvel para o exercício das funções

atribuídas aos Vigilantes da Natureza (conforme o Dec.-Lei nº 470/99);

4. Contra a imposição de objectivos (via SIADAP) para além do seu conteúdo funcional.

EDITORIAL

Actividades11

Page 12: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Autoridade Tributária e Aduaneira

1. A devolução do vínculo de nomeação aos trabalhadores em funções na AT;

2. Atribuição do estatuto de órgão de polícia criminal à AT e aos seus trabalhadores;

3. Negociação das carreiras específicas deste Ministério;4. Integração dos suplementos remuneratórios (FET e FEA)

nos vencimentos;5. Negociação do SIADAP específico da AT, de forma a que

este passe a ser um sistema com equidade e justiça;6. Negociação de um regulamento de horários para a AT;7. Negociação dum regulamento de mobilidade interna;8. Negociação do regulamento de uni formes dos

trabalhadores da AT;9. Desenvolver todos os esforços no sentido de reverter as

soluções apresentadas na sequência do caso “Lista VIP” e por respostas que tragam transparência sempre em respeito pela dignidade e honra dos trabalhadores da AT, assim como pelos direitos dos contribuintes;

10.Combater a criação de comités ou subcomités éticos de segurança ou controlo em que a representação das estruturas representativas dos trabalhadores não esteja assegurada num formato de paridade.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR

Direcção Geral de Alimentação e Veterinária

1. Exigir o cumprimento da legislação em vigor e o respeito pelos direitos dos trabalhadores, acabando duma vez por todas com práticas ilegais e um clima de terror, a roçar a “escravatura”, no que toca a horários de trabalho, pagamento do trabalho nocturno, pagamento de ajudas de custo, utilização de viatura própria, bem como, a regularização do trabalho precário;

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais

1. Acompanhar o processo reivindicativo dos trabalhadores dos serviços e organismos do Ministério da Justiça, consubstanciado no Caderno Reivindicativo, já entregue à Ministra da Justiça e cuja negociação se exige;

2. Exigir a negociação do Caderno Reivindicativo, já entregue, da carreira dos trabalhadores da vigilância electrónica.

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

1. Exigir o alargamento do quadro de pessoal da carreira de investigação e fiscalização;

2. Exigir a formação contínua dos funcionários;3. Lutar por um regulamento de horários de trabalho;4. Exigir a revisão do regulamento de colocações;5. Exigir a criação de condições dignas de trabalho nas

fronteiras.

Guardas Florestais integrados no SEPNA/GNR

1. Exigir abertura de concursos de promoção para mestre-florestal e mestre-florestal principal;

2. Atribuição aos Guardas Florestais dos suplementos de “exercício de funções em força de segurança”, de “patrulha”, de “escala” e “especial de serviço”;

3. A atribuição aos guardas florestais do passe social, para utilização em transporte público, nas condições fixadas para os militares da GNR;

4. A possibilidade de obtenção da carta de condução de viaturas, na escola de condução da GNR.

Polícia Municipal

1. Acompanhamento do processo do Caderno Reivindicativo, já apresentado ao MAI, para a resolução de um conjunto de problemas de ordem profissional e laboral, de que se destacam a clarificação do Estatuto da Polícia Municipal, a reestruturação da carreira e a clarificação da cadeia hierárquica nas polícias municipais;

2. Exigir a criação de carreira específica de polícia municipal (proposta entregue na SEAI em Agosto de 2014), designadamente no que concerne à especificidade das suas funções e à atribuição de subsídio de risco.

Actividades 12

Page 13: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Continuaremos a exigir, como trabalhadores e como utentes:

1. Uma maior fiscalização quanto às decisões tomadas, tendo em conta a realidade. Fruto das políticas do Governo PSD/CDS-PP que conduziram à entrega dos equipamentos públicos aos sectores privado e social;

2. Integração do subsídio de assiduidade no salário aos trabalhadores em Regime de Contrato Individual de Trabalho;

3. A reorganização dos actuais Agrupamentos de Centros de Saúde considerando os interesses das populações e dos trabalhadores dos Centros de Saúde;

4. A aplicação do Decreto-Lei nº 503/99 aos trabalhadores dos Centros Hospitalares, Unidades Locais de Saúde e Hospitais, E.P.E.;

5. A resolução de todos os casos de trabalho precário e criação de um regime específico de recrutamento de pessoal no Ministério da Saúde;

6. A aplicação da legislação quanto ao abono para falhas;7. A criação da Carreira Auxiliar de Saúde (antigas Carreiras

dos Serviços Gerais da Saúde), bem como a definição de conteúdos func iona is de outros t rabalhadores nomeadamente de Motorista e outros;

8. Renegociação da criação da Carreira especial do INEM;9. Renegociação da revisão da Carreira de Técnico de

Diagnóstico e Terapêutica equiparando-a à Carreira de Técnico Superior;

10.Renegociação da revisão da Carreira de Técnico Superior de Saúde para todos os profissionais;

11.Insistência na negociação de um ACEP para a ARS Norte, I.P. a fim de resolver diversos conflitos de horários de trabalho e atribuição do abono para falhas nomeadamente nos Centros de Saúde;

12.Insistência na negociação dos diversos ACEP com os Centros Hospitalares, Unidades Locais de Saúde e Hospitais, E.P.E.;

13.Renegociação do Acordo Colectivo de Trabalho para os trabalhadores em Regime de Contrato Individual de Trabalho com a equiparação ao Regime de Contrato em Funções Públicas.

MINISTÉRIO DA DEFESA

1. Acompanhamento do processo de reestruturação dos serviços departamentais das Forças Armadas.

CAR – COMISSÃO DE APOSENTADOS E REFORMADOS

1. Participar activamente nas lutas do Movimento Sindical Unitário e da Inter-Reformados;

2. Desenvolver lutas relacionadas com os aposentados/ reformados;

3. Proporcionar convívios, tertúlias e formação sénior aos aposentados/ reformados;

4. Continuaremos a intentar a criação de Comissões Distritais da CAR em Bragança, Viana do Castelo e Vila Real.

5.

EDITORIAL

Actividades13

Page 14: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

Organização 14PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 2016

PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 2016

RUBRICAS ORÇAMENTO 2016 PREVISÃO 2015 ORÇAMENTO 2015

Rendimentos

Qtz Estatutárias 1.020.000,00 1.027.000,00 1.000.000,00 Qtz Departamentos 924.000,00 930.000,00 907.200,00 Qtz Individuais 12.000,00 12.000,00 12.800,00 Qtz Transferências 84.000,00 85.000,00 80.000,00 Regulamento Prestação Serviços 2.500,00 6.000,00 0,00 Aplicação Regulamento 2.500,00 6.000,00 0,00 Comparticipações em Programas Financiados Estado 30.000,00 2.296,52 31.600,00 Comparticipação Ações de Formação Profissional 30.000,00 0,00 29.000,00 Comparticipação Estágios Profissionais 0,00 2.296,52 2.600,00 Outros Rendimentos 750,00 2.047,10 4.570,00 Restituição Impostos 250,00 497,10 850,00 Outros Rendimentos 500,00 1.550,00 3.720,00 Rendimentos Financeiros 3.500,00 4.500,00 10.000,00 Juros Obtidos 3.500,00 4.500,00 10.000,00 Total Rendimentos 1.054.250,00 1.035.843,62 1.046.170,00

Gastos

Qtz e Iniciativas Movimento Sindical 216.600,00 218.064,24 212.390,00 Quotizações estatutárias 165.600,00 166.714,24 162.390,00 CGTP-IN 81.600,00 82.160,00 80.000,00 FNSTFPS 81.600,00 82.160,00 80.000,00 Confederação Quadros Técnicos 2.400,00 2.394,24 2.390,00 Iniciativas Movimento Sindical 51.000,00 51.350,00 50.000,00 Comparticipação para União Sindicato do Porto 31.620,00 31.837,00 31.000,00 Comparticipação para União Sindicato de Braga 10.200,00 10.270,00 10.000,00 Comparticipação para União Sindicato de Viana do Castelo 4.080,00 4.108,00 4.000,00 Comparticipação para União Sindicato de Vila Real 3.060,00 3.081,00 3.000,00 Comparticipação para União Sindicato de Bragança 2.040,00 2.054,00 2.000,00 Ação Sindical 189.870,00 171.969,64 187.116,22 Remunerações Órgãos Sociais 5.000,00 4.380,00 2.500,00 Transportes, alojamento e refeições de Dirigentes Sindicais 41.000,00 32.000,00 41.000,000 Transportes, alojamento e refeições de Delegados Sindicais 5.000,00 3.500,00 5.000,00 Remunerações e encargos salariais com pessoal 45.000,00 45.000,00 45.075,58 Trabalhos Tipográficos 1.350,00 1.350,00 3.100,00 Combustíveis com viaturas 17.500,00 15.300,00 16.500,00 Jornais, Revistas e publicações não oficiais 100,00 100,00 100,00 Aparcamento e portagens de viaturas 9.000,00 9.000,00 6.000,00 Aluguer de viaturas ligeiras e autocarros 14.000,00 10.000,00 15.000,00 Comunicações postais 10.000,00 9.000,00 11.900,00 Telecomunicações (Telefones e Internet) 22.000,00 22.500,00 22.000,00 Seguros de viaturas 970,00 900,00 990,00 Seguros acidentes pessoais coletivos 450,00 450,00 461,00 Honorários com Assessor Imprensa 11.500,00 11.489,64 11.489,64 Conservação e reparação de viaturas 5.000,00 5.000,00 4.000,00 Publicidade e propaganda 2.000,00 2.000,00 2.000,00

Page 15: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

EDITORIAL

Organização15RUBRICAS ORÇAMENTO 2016 PREVISÃO 2015 ORÇAMENTO 2015

Administração e Gestão 369.980,00 378.253,70 372.156,19 Remunerações e encargos salariais com pessoal 287.000,00 279.000,00 272.268,25 Transporte, alojamento e refeições com funcionários 1.100,00 1.100,00 1.200,00 Eletricidade 15.000,00 15.000,00 15.000,00 Água 1.800,00 1.800,00 1.800,00 Ferramentas 200,00 150,00 200,00 Material Escritório 9.500,00 14.000,00 14.000,00 Rendas Instalações 16.980,00 16.980,00 17.544,60 Seguros edifícios e recheio 1.700,00 1.900,00 1.725,98 Honorários para gestão financeira 0,00 3.123,66 6.247,32 Honorários com serviços de informática 8.000,00 8.000,04 8.000,04 Honorários para serviços diversos 10.000,00 14.000,00 14.000,00 Conservação e reparações de imóveis 3.000,00 4.500,00 6.000,00 Conservação equipamentos administrativo e outro 3.200,00 5.000,00 4.850,00 Conservação e reparação equipamentos informáticos 1.500,00 1.600,00 1.250,00 Aluguer Operacional Equipamentos - Contratos 6.100,00 5.500,00 0,00 Outros Serviços – Imóveis – Condomínios 700,00 700,00 1.000,00 Materiais de Higiene e Limpeza 1.600,00 1.600,00 1.400,00 Vigilância e Segurança - Contratos 600,00 800,00 1.200,00 Impostos diretos e indiretos 2.000,00 3.500,00 4.470,00 Jurídico 249.400,00 272.050,00 262.091,70 Remunerações e encargos salariais com pessoal 172.000,00 192.000,00 188.812,02 Livros e documentação técnica 400,00 400,00 600,00 Honorários Advogados 72.500,00 75.000,00 69.679,68 Custas Judiciais 4.000,00 4.000,00 2.500,00 Transporte, alojamento e refeições com funcionários e outros 500,00 650,00 500,00 Outros Serviços aos Sócios 81.500,00 51.512,00 69.006,91 Remunerações e encargos salariais com pessoal 25.000,00 24.100,00 24.594,91 Formação financiada 30.000,00 0,00 20.000,00 Formação Interna do Sindicato 5.500,00 6.500,00 3.500,00 Unicepe, IPP, Conselho Português Paz e Cooperação 1.700,00 1.627,00 1627,00 Edição da Revista do STFPSN 18.000,00 18.000,00 18.000,00 Federação de Campismo e Associação Benéfica Emp. Comércio 1.300,00 1.285,00 1.285,00 Outros Gastos 6.450,00 5.294,00 6.294,00 Artigos para oferta 100,00 100,00 100,00 Transporte de mercadorias 100,00 100,00 100,00 Donativos 650,00 650,00 500,00 Multas fiscais e parafiscais 1.000,00 350,00 1.000,00 Correções Periódicas Anteriores 1.000,00 500,00 1.000,00 Serviços Bancários 3.600,00 3.594,00 3.594,00 Gastos antes Depreciações, Imparidades e Provisões 1.113.800,00 1.097.143,58 1.109.055,02

Resultado antes de Depreciações Congressos e Eleições -59.550,00 -61.299,96 -62.885,02 Depreciações 23.000,00 30.000,00 55.000,00 Total Gastos Antes Congressos e Eleições 1.136.800,00 1.127.143,58 1.164.055,02 Resultado Antes de Congressos e Eleições -82.550,00 -91.299,96 -117.885,02 Congresso CGTP-IN 15.000,00 0,00 0,00 Congresso FNSTFPS 7.500,00 0,00 0,00 Outros Congressos 3.000,00 0,00 0,00 Eleições 16.500,00 0,00 0,00 Total dos Gastos 1.178.800,00 1.127.143,58 1.164.055,02 Resultado Líquido de Período -124.550,00 -91.299,96 -117.885,02 Investimentos 7.000,00 3.000,00 6.500,00 Autofinanciamento (inclui investimentos) -108.550,00 -64.299,96 -69.385,02

Page 16: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

o longo dos últimos 4 anos de governo PSD/CDS e da sua política de exploração de desigualdades e de empobrecimento, dos trabalhadores, aposentados, reformados e do povo em geral, muitas foram as lutas desenvolvidas, pelas

Organizações representativas dos trabalhadores. Lutas essas, onde os Aposentados/Reformados da Função pública sempre estiveram presentes, contribuindo também para a mudança. Mudança que só se tornou possível com os resultados das eleições de 4 de Outubro, que rejeitaram o governo PSD/CDS e as suas políticas de direita. Mudança, reafirmada também no dia 10 de Novembro por milhares de Trabalhadores, Reformados e Aposentados na grande Concentração na Assembleia da Republica. Abriu-se uma janela de esperança para o futuro! E com confiança, vamos continuar a lutar por melhores condições de vida, pelo emprego, pelo descongelamento das pensões, por mais e melhor serviço nacional de saúde, pelo pagamento integral do 13º mês, pela revogação do aumento da taxa de 3,5% para a ADSE, pela defesa das funções sociais do estado, pelo fim das privatizações no sector dos transportes e por todas as reivindicações que a Frente Comum e a CGTP apresentaram nos cadernos reivindicativos para 2016. A Comissão de Aposentados/Reformados da Função Publica, vai continuar presente nas lutas convocadas pelo movimento sindical do STFPSN, e Inter Reformados. A 14 de Julho a Inter Reformados realizou um Debate sobre Organização de Reformados/Aposentados, em Lisboa na CGTP. A CAR esteve presente com 5 elementos que deram o seu contributo para este importante debate, no qual ficou concluída a importância da criação de comissões de reformados, o acompanhamento às existentes e a ligação às estruturas, a reafirmação das reivindicações especificas, unidade e convergência dos reformados, do setor publico e do privado.

Valorizar as lutas da IR.

Sensibilizar os trabalhadores para a importância de se manterem ligados ao sindicato no momento da sua Aposentação/Reforma.

Com o lema, “ORGANIZAÇÃO-AÇÃO-LUTAR PARA CUMPRIR ABRIL, a IR comemorou a seu 25º aniversário, dia 17 de Novembro com uma homenagem a todos os ex-dirigentes desde a sua fundação, com um debate e almoço convívio, culminando este dia com um programa festa, na Casa do Alentejo. A nível do Sindicato, a CAR, tem dado continuidade à formação Sénior, (RE)Formar e (RE)Agir, tertúlias e convívios. Dia 1 de Outubro comemoramos o Dia Internacional do Idoso e o 45º Aniversário da CGTP, com almoço convívio, no nosso Sindicato. Participámos com uma delegação de Aposentados do nosso Sindicato na Exposição da Frente Comum, “POR UM FUTURO DIGNO” no dia 8 de Maio em Lisboa, com o objectivo de dar a conhecer a evolução da proteção social e as consequências desastrosas da politica do governo PSD/CDS de destruição dos direitos dos aposentados/reformados. No dia 29 de Setembro a CAR e o Sindicato da Função Publica, com a participação da IR Porto expôs na Praça da Liberdade essa mesma exposição. Dia 21 de Novembro marcamos presença no convívio/magusto realizado pela IR Distrital na USP Porto, com a nossa exposição. Assim, vamos continuar na luta por melhores condições de vida. Contamos com todos os aposentados/reformados a participar em todas as iniciativas, sendo elas de luta, ou de convívio.

A luta continua PARA CUMPRIR ABRIL

A Comissão de Aposentados/Reformados da Função Publica

P.S. - Convidamos desde já os Aposentados/Reformados para a próxima iniciativa da CAR, A Festa de Natal, dia 9 de Dezembro das 9,30 às 17h, nas instalações do nosso sindicato. Todos são bem vindos, para passar um dia diferente.

A

Comissão de Aposentados/ Reformados da Função Pública

Valeu e vale a pena lutar

Sectores 16

Page 17: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

TESTEMUNHOS

“Em finais do mês de Outubro e meados do mês de Novembro de 2015, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte promoveu uma acção de formação para os seus associados da Polícia Municipal, sob o tema “Legislação e Segurança Rodoviária”. O desígnio é os seus associados/ profissionais adquirirem o saber-saber e o saber-fazer e com isso prestar não só um melhor serviço à comunidade, como também prevenir e dissuadir os comportamentos de risco que, de forma decisiva, contribuem para a produção de acidentes. É do conhecimento do cidadão comum que os estacionamentos de veículos nas passadeiras e de todo o estacionamento que faça perigar uma correta visualização por parte do peão, nos locais de atravessamento pedonal, são decisivamente potenciadores desse flagelo a que chamamos “acidentes de viação”. Este acontecimento foi assim extremamente meritório e de importância capital para os seus associados, cuja participação, anuência e satisfação foi extraordinariamente positiva. O meu bem haja pela iniciativa invulgar, pelo menos sobre esta temática, mas excepcionalmente positiva.“  Subcomissário Jacinto FerreiraDivisão de Trânsito do Comando Metropolitano do Porto

  “O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, como qualquer outro sindicato não tem como função primordial a formação, mas não podia deixar de dar o seu contributo a esta carreira tão específica. Os Polícias Municipais ao longo dos anos têm sido esquecidos quer ao nível da valorização das carreiras, quer ao nível da formação. Desde 2011 este sindicato luta em prol de uma dignificação da carreira. Em 2015 apostamos na formação específica para estes Polícias, uma vez que a grande maioria teve pela última vez uma formação específica de legislação rodoviária, aquando dos seus cursos de formação, já lá vão 15 anos. Desde então nunca mais tiveram uma actualização nesta matéria. O formador foi o subcomissário Jacinto Ferreira, da Divisão de Trânsito do Comando Metropolitano do Porto, que durante 18 horas transmitiu todo o seu conhecimento e experiência na parte do código da estrada, e da parte procedimental/ policial, onde todos os Agentes colocaram q u e s t õ e s , t i r a r a m d ú v i d a s e a d q u i r i r a m n o v o s conhecimentos.”Ricardo GuimarãesPolícia Municipal de Vila Nova de Gaia

“Confrontada com o planeamento de 18 horas de formação de Legislação Rodoviária, pareceu-me, deveras excessivo. Porém, com o passar das sessões, e num ambiente de descontracção e curiosidade, em que o Sr. Formador “vestia a nossa camisola”, o “excessivo”, tornara-se insuficiente. Havia sempre mais para saber e consolidar. Pela primeira vez após o curso, senti-me envolvida numa formação que se demostrara extremamente útil e esclarecedora para a nossa função diária. O entusiasmo era crescente a cada sessão, e pela primeira vez em 4 anos o tema “Código da Estrada” fazia-se ouvir por entre os corredores da esquadra. Os dias que se seguiam às formações eram de debate e troca de ideias, de dúvidas e esclarecimentos. Uma “simples formação” de Legislação Rodoviária tornara-se no elo de ligação e diálogo entre colegas. Quem frequentava a formação fazia questão de “passar o conhecimento adquirido”. Quem não frequentava, demonstrava dúvidas através de questões que gostariam de ver esclarecidas após a próxima sessão. Toda a equipa ficou unida em busca de um maior conhecimento essencial, sendo a Legislação Rodoviária parte integrante e relevante do nosso trabalho, que rege a nossa actuação diária. E assim num “passa a palavra entre colegas” se fomentou um novo teor de conhecimentos. Gostaria de agradecer – certa de que o faço em nome de todos – ao NOSSO Sindicato que nos proporcionou esta aventura pelo Código da Estrada. Aventura essa, liderada pelo Sr. Subcomissário Jacinto Ferreira, que para além de nos assoberbar com o seu conhecimento nato nestas matérias, conseguiu fazer com que o difícil parecesse fácil. Um excelente profissional que nos faz ter orgulho naquilo que com dedicação e empenho poderemos ser. Obrigada!”

“Todo o conhecimento genuíno tem origem na experiência directa” (Mao Tsé-Tung)

Rute Santos Pereira Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia

Polícias Municipais no STFPSN testemunham

A importância da formação para o cumprimento da missão

EDITORIAL

Sectores17

Page 18: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

Veja no interior desta revista as condições vantajosas deste novo seguro! Para mais informações sobre o cartão ACTIVECARE Geral (ex. coberturas, rede hospitalar, preços de referência…) ou sobre os Planos de Saúde “OPÇÃO 2 (A/A1) e OPÇÃO 3” (ex. condições, períodos de carência...) contacte:

Fidelidade Telef. 224663000STFPSN Telef. 225574060Boletim de Inscrição Disponível · no site Multicare - www.multicare.pt (cartões activecare – Geral – Proposta de seguro e informações PCs)· no site Sindicato - www.stfpsn.pt (seguros de saúde – Fidelidade – cartão Activecare – Proposta de seguro e informações PCs) · nas delegações STFPSN (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança)

Preencher e devolver para: Fidelidade – R. Comb. Grande Guerra, 168 4420-069 Gondomar ouSTFPSN – R. Vasco de Lobeira, 47, 4249-009 Porto / Fax: 225507257

Protocolos 18

Formação Profissional 2015+ Formação> Qualificação Além do seu plano de formação, o STFPSN realizou em 2015 cinco Seminários (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança), subordinados ao tema  “Horários, mobilidades e requalificação”, procurando chegar com maior proximidade aos trabalhadores de toda a região Norte, com o objectivo de destacar as principais novidades no âmbito destas matérias que têm sido objecto de sucessivas alterações legislativas. A anuência e a participação dos formandos (associados e convidados), bem como a sua apreciação global, foi muito positiva, incentivando a aplicação deste modelo de formação em iniciativas futuras. Salientamos e agradecemos a colaboração e o apoio logístico concedido pelos nossos Parceiros Protocolados (“Companhia de Seguros Fidelidade” e “MEO”) que em muito e aprazivelmente contribuíram para o sucesso destes Seminários.

ProtocolosSUPERADO = 18 euros por cartão de saúde!!! No âmbito do Protocolo do Seguro de Saúde Multicare/Fidelidade, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte informa com enorme satisfação que foi alcançado e SUPERADO o número de adesões ao Cartão ActiveCare Geral, pelo que todos os associados/famil iares STFPSN interessados, poderão usufruir de imediato das condições acordadas, nomeadamente 78% de redução no seu Cartão de Saúde, que se traduz em 18€ anuais, em detrimento de 82€ aplicados ao trabalhador não sindicalizado.Para mais informações sobre o Seguro de Sáude,Consulte: www.multicare.pt (Cartão ActiveCare Geral) ouContate: Fidelidade - 224663000 / STFPSN - 225574060

Page 19: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

AGARRA OS TEUS

DIREITOS

TOMA CONTA DO TEU FUTURO

SABE MAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS DA

SINDICALIZAÇÃO EM: www.stfpsn.pt

2015

CA

MPA

NH

A D

E S

IND

ICA

LIZ

ÃO

Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte

Rua Vasco de Lobeira, 47/51 4249-009 Porto

tel 225574060 fax 225507257 [email protected]

Page 20: ORGANIZAÇÃO Pública Plano de Actividades e Orçamento 2016 · em causa própria, ... e da sua política que empobreceu o país ... A consumação da derrota que foi infligida ao

HIGIENE PESSOALALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

CUIDADOS MÉDICOS

ENFERMAGEM E FISIOTERAPIA

TAREFAS DOMÉSTICAS

COMPANHIA PESSOALACOMPANHAMENTO AO EXTERIOR

MANUTENÇÃO E HIGIENE DO LAR

TRATAMENTO DE ROUPA

ACTIVIDADES DE LAZER