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  • Engrenagens

    Compilado por: Victor Franco CorreiaEscola Superior Nautica Infante D. Henrique - 2012

    Ref:Shigley , Mischke & Budynas Mechanical Engineering Des ign

    Escola Superior Nautica Infante D. Henrique

    ORGOS DE M`QUINAS

  • Engrenagens com rodas dentadascilindricas de dentes direitos

    Spur Gears

  • Engrenagens com rodas dentadascilindricas de dentes helicoidais

    Helical Gears

  • Engrenagens com rodas dentadascnicas com dentes

    direitos ou helicoidaisBevel Gears

  • Engrenagens com rodadentada e parafuso sem-fim

    Worm Gears

  • Nomenclatura

    FlancoPasso

    Espessura do dente(medida no dimetro primitivo) Crculo de Raz

    Dimetro da Raz

    Crculo de CoraDimetro da Cora

    Folga na Raiz

  • Conceito de linha de presso:

    a - primeiro ponto de contacto do dente da roda motora com o dente da roda movida

    b - ltimo ponto de contacto do dente da roda motora com o dente da roda movida

    A linha a-b a designada linha de aco

  • Relao entre o crculo de base e o ngulo de presso

    fcosrrB =

    ngulo de presso rB raio do crculo e base

    r raio do crculo primitivo

    Nota:Valor normalizado (sistema mtrico) mais usual para o ngulo de presso: 20

  • Np numero de dentes da roda motoraNg numero de dentes da roda movida

    p passo medido na circunferncia primitiva

    Verificam-se as relaes:

    logo:

    Esta relao define omdulo da engrenagem (sistema mtrico):

    expresso apenas em [mm] no SI.

    O passo poder ser expresso por:

    passo

    gg

    pp

    dNp

    dNp

    p

    p

    =

    =

    g

    g

    p

    p

    N

    d

    N

    d=

    g

    g

    p

    p

    N

    d

    N

    dm ==

    2/)( gpd ddc +=

    ppp

    mN

    d

    N

    dp

    g

    g

    p

    p ===

  • rp raio primitivo da roda motorarg raio primitivo da roda movida p velocidade angular da roda motora g velocidade angular da roda movida

    Igualando as velocidades tangenciais no ponto de contacto das circunferncias primitivas:

    ou:

    i relao de transmisso

    igrpr

    pg

    grgprpv

    ==

    == ww

    gNpN

    gdpd

    grpr

    pgi ====

  • Relaes geomtricas (rodas cilndricas):

    ha = m (salincia / adendum) hf = 1.25 m (reentrncia / dedendum) h = 2.25 m (altura do dente) Da = d + 2 ha (diametro de coroa)

    = d + 2 m = m(N+2)Df = m(N-2.5) (diametro de raiz)

    Dimenses normalizadas dos dentes: (Ref. Shigley)

    P : Diametral Pitch (inch-1)

    m : mdulo ( mm)

    d ou D: dimetro primitivo

    dN

    P =

    Nd

    m=

  • 2

    1

    1

    221 N

    Ni ==

    ww

    Trens de engrenagens

  • 2

    1

    1

    221 N

    Ni ==

    ww

  • 5

    1

    2

    1

    3

    2

    4

    3

    5

    4

    1

    2

    2

    3

    3

    4

    4

    5

    1

    551 N

    NNN

    NN

    NN

    NN

    i ====ww

    ww

    ww

    ww

    ww

    Veio 1Veio 2

    Veio 3 Veio 4Veio 5

    Trens de engrenagens

  • =

    =====2468

    1357

    2

    1

    4

    3

    6

    5

    8

    7

    1

    2

    2

    3

    3

    4

    4

    5

    1

    551 NNNN

    NNNNNN

    NN

    NN

    NN

    iww

    ww

    ww

    ww

    ww

    Veio 1

    Veio 2

    Veio 3

    Veio 4

    Veio 5

  • ...0952.05.10

    1212

    831607920

    1

    2

    2

    3

    3

    4

    1

    441

    ===

    ===

    ===

    B

    A

    D

    C

    E

    D

    NN

    NN

    NN

    iww

    ww

    ww

    ww

    Dados: Velocidade de rotao do veio de entrada: 1750 rpm.Numero de dentes das rodas conforme a figura.

    Calcular:Velocidade do veio de sada

    Velocidade do veio de sada: 1750 / 10.5 = 166.7 rpm

    com o sentido da rotao contrrio ao do veio de entrada.

    Exemplo:

  • Os principais factores de projecto que condicionam a capacidade de uma engrenagem, so os seguintes:

    Calor gerado durante a operao

    por vezes necessrio o arrefecimento forado com leo por forma a dissipar o calor gerado

    Falha dos dentes por ruptura

    falha esttica devido a flexo falha por fadiga devido a flexo repetida falha por fadiga com corroso por contacto

    Falha por desgaste excessivo por abraso das superfcies dos dentes

    Rudo resultante de velocidades elevadas, cargas elevadas, desalinhamentos de montagem, etc.

  • Esforos sobre os dentes (rodas de dentes direitos)

    Crculo primitivo

    ff

    sen

    cos

    WW

    WW

    r

    t

    =

    =

    O momento de toro T transmitido pela engrenagem pode ser expresso por:

    sendo d o dimetro primitivo da roda.A componente radial no contribui para a transmisso de potncia, mas tende a afastar as rodas entre si.

    A potncia transmitida P ser:

    ou

    Logo, a fora tangencial Wt, ser:

    tWd

    T2

    =

    602

    2nT

    fTTPp

    pw ===

    [ ] [ ] [ ]NmTrpmnWPnP

    T ;;260p

    =

    [ ] [ ] [ ] [ ]NWmdrpmnWPnd

    PW tt ;;;

    60p

    =

  • Exemplo:Ref: Shigley

    Considere o trem de engrenagens de dupla reduo, ilustrado esquematicamente na figura.

    Todas as rodas dentadas da engrenagem so cilndricas de dentes direitos. Considere o nmero de dentes de cada roda conforme indicado na figura.Considere que todas as rodas dentadas tm um ngulo de presso de 20. As rodas dentadas 2 e 3 tm um mdulo de 2.5 mm. As rodas dentadas 4 e 5 tm um mdulo de 3 mm.

    O pinho motor roda no sentido horrio a 20 rpm e transmite uma potncia de 1.5 kW ao trem de engrenagens.

    Calcular:a) Relao de transmisso final do trem de engrenagens.b) Foras radiais exercidas pelo veio b nos respectivos rolamentos. Nota: arbitrar os comprimentos dos veios ou assumir que as foras nas rodas 3 e 4actuam no mesmo plano.

  • Exemplo numrico: Ref. Ugural

  • Lewis foi o primeiro a propor uma formulao para o clculo da tenso de flexo nos dentes de uma engrenagem (1892).A tenso de flexo, para o modelo representado na figu ra, dada por:

    A tenso mxima ocorre no ponto a na base do dente.Aps um conjunto de manipulaes, possvel escrever:

    sendo p o passo (SI) e Y o designado factor de forma de Lewis que pode ser obtido numericamente para uma dada roda dentada.

    Esta equao considera apenas cargas estticas, no considera os factores dinmicos prprios da engrenagem e no considera a concentrao de tenses da base do dente.

    Dado que p= m , podemos obter a equao alternativa, em funo do mdulo:

    com Wt em N e bw e m em mm.

    2

    6tb

    lWI

    cM

    w

    t==s

    ps

    /YpbW

    w

    t=

    YmbW

    w

    t=s

    Flexo nos dentes (rodas de dentes direitos) - cont.

  • Tabela com os factores de forma originais de Lewis YShigley Mechanical Enigineering Design, 1st Metric Edition, 1986.

    O uso do factor de forma original de Lewis implica que o dente em anlise no partilha a fora tangencial e que a fora mxima aplicada na extremidade do dente.

    Na realidade, estas condies so excessivas. Mas por outro lado, como se disse atrs os efeitos dinmicos no estavam considerados e os efeitos da concentrao de tenses da base do dente, tambm no. Tambm os fenmenos de fadiga no so considerados nesta formulao.

    Assim, para o projecto efectivo de engrenagens foram propostos, ao longo dos anos, diversos factores de correco e, inclusivamente, equaes alternativas equao original de Lewis.

  • Efeitos dinmicos

    A introduo dos factores dinmicos devem-se origina lmente a Barth, ainda no sec. XIX. Barth exprimiu um factor dinmico , atravs de uma equao do tipo

    Para rodas dentadas de dentes rectos usa-se a frmul a (recomendada pela AGMA American Gear Manufacturers Association):

    Para rodas dentadas de elevada preciso com cargas dinmicas apreciveis, o factor recomendado pela AGMA do tipo:

    Introduzindo o factor dinmico na equao das tense s no dente, temos:

    -+

    = VV

    K v ,66

    2/1)200(50

    50

    VKv

    +=

    2/1

    2/1)200(78

    78

    +=

    VKv

    YmbKW

    wv

    t=s

  • Dimensionamento da roda dentada

    O dimensionamento das rodas dentadas um processo iterativo, pois o momento transmitido e a velocidade dependem, directa ou indirectamente, do mdulo m.

    O processo usual, consiste em selecionar um valor estimado para o mdulo m, e efectuar os seguintes clculos, sucessivos:

    1. Calcular o dimetro nominal:

    2. Calcular a velocidade tangencial no circulo primitivo:

    3. Calcular a fora tangencial transmitida:

    4. Calcular o factor de velocidade:

    5. Calcular a largura da roda dentada:

    onde a tenso admissvel para a flexo dos dentes.

    Nota importante:Na prtica necessrio efectuar o dimensionamento/verificao fadiga da roda

    dentada (ver procedimento especfico, e clculo dos factores de correco, em Shigley, Mischke, Budynas Mechanical Engineering Des ign).

    )(10 3 mNmd -=

    rpmnsmndV )/(60/p=

    )()( WattPcomNVP

    Wt =

    vK

    admv

    tw YmK

    Wb

    s=

    )(MPaadms

  • Geometria das rodas cilndricas de dentes helicoida is

    ngulo da hlice:

    passo normal: pnpasso transversal: ptpasso axial: px

    t

    n

    tx

    tn

    pp

    pp

    ff

    y

    y

    y

    tantan

    cos

    tan

    cos

    =

    =

    =

  • Esforos sobre os dentes (rodas de dentes helicoidais)

    Crculo primitivo

    axial.cos

    radialsen

    tangencialcos.cos

    yff

    yf

    senWW

    WW

    WW

    na

    r

    nt

    =

    =

    =

    A fora tangencial Wt, como anteriormente visto, dada por:

    Neste caso temos:

    Como normalmente Wt dado e as outras foras necessitam de ser calculadas, podemos escrever:

    [ ] [ ] [ ]NmTrpmnWPnd

    PWt ;;

    60p

    =

    yf

    yf

    coscos

    tan

    tan

    n

    t

    ta

    ttr

    WW

    WW

    WW

    =

    =

    =

  • O mtodo dos elementos finitospermite conhecer com preciso a distribuio de tenses nos dentes para as condies reais de engrenamento em condies estticas e dinmicas.

  • Notas sobre o processo tpico de seleco de um redutor de velocidade (dependente do fabricante)

    Exemplo: Redutor industrial David Brownwww.davidbrown.com