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Ano V / nº59 | Diretor: Norberto Luís | Periodicidade: Mensal | www.diariodalagoa.com | facebook.com/diariodalagoa | Fevereiro 2019 | Preço: Gratuito CDEAP promove a Vila de Água de Pau Oferta de alojamento na Lagoa aumenta em junho “A missão do Orfeão é de fazer a animação das celebrações litúrgicas da paróquia. Há também a componente profana, que também nos dá muito prazer fazer”. Pub. Pub. Página 07 A visita Pastoral decorreu entre 6 e 16 de janeiro. Segundo D. João, tratou-se de uma visita assente no propósito para a Evangeliza- ção. Páginas 08 e 09 Bispo D. João Lavrador em visita pastoral à Ouvidoria de Lagoa As Igrejas do Concelho de Lagoa - Rosário - Página 03 Orfeão de Nossa Senhora do Rosário celebra este ano o seu 20º aniversário Foto: DL Foto: DL Úlma página Páginas 10 e 11

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Ano V / nº59 | Diretor: Norberto Luís | Periodicidade: Mensal | www.diariodalagoa.com | facebook.com/diariodalagoa | Fevereiro 2019 | Preço: Gratuito

CDEAP promove a Vilade Água de Pau

Oferta de alojamento naLagoa aumenta em junho

“A missão do Orfeão é de fazer a animação das celebrações litúrgicas da paróquia.Há também a componente profana, que também nos dá muito prazer fazer”.

Pub.

Pub.

Página 07

A visita Pastoral decorreu entre 6 e 16 dejaneiro. Segundo D. João, tratou-se de umavisita assente no propósito para a Evangeliza-ção.

Páginas 08 e 09

Bispo D. João Lavradorem visita pastoral àOuvidoria de Lagoa

As Igrejas do Concelho de Lagoa

- Rosário - Página 03

Orfeão de Nossa Senhora doRosário celebra este ano o

seu 20º aniversário

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Diário da Lagoa | fevereiro 2019Página 02 EBI DE LAGOA/ EBI ÁGUA DE PAU

Memórias de Natal com o 4.ºI

À semelhança dos últimosanos, teve lugar, no dia 12 dedezembro, no Pavilhão Centralda Escola, um Mercadinho deNatal. Foi uma manhã animadaem que alunos e familiares,professores e funcionários ven-deram e compraram diversosprodutos, sobretudo alusivos ao Natal, muitasvezes produzidos pelos próprios.

Este ano, o mercadinho contou com a partici-

pação, não apenas dos alunos do segundo ciclo,mas também de turmas do primeiro ciclo e atédos alunos do Clube de Francês da ESL.

Natal na EB 2, 3 Padre João José do AmaralMercadinho de Natal

Cantata de Natal

No passado dia 9 de ja-neiro, cerca de 220 crianças doJardim de Infância da EBI deLagoa, assistiram, no Cinetea-tro Lagoense Francisco d`Ama-ral Almeida, à peça de Teatro“O Mercador de coisanenhuma”, realizada pelogrupo de teatro da AssociaçãoCultural “Porta 27”, vindo doPorto.

A atividade foi organizadapelo Departamento Curricularde Educação Pré-escolar evisava proporcionar momentosde diversão e convívio entretodas as crianças do Jardim deInfância assim como dar-lhes a

oportunidade de apreciar aarte dramática, desenvolvendoa espontaneidade e a criativi-dade dramática individual.

O evento foi do agrado deadultos e crianças, oferecendomomentos lúdicos, de boa-dis-posição e de interação entre osatores e o público. As criançaspuderam experienciar algumasemoções e senti-mentos, desen-volvendo a suasensibilidade aomesmo tempo queenriqueceram a suaformação cultural epessoal. Foi umaatividade muito esti-

mulante auditiva e visual-mente, sendo consideradauma mais-valia para todos,pois nem todas as famílias têma oportunidade de proporcio-nar às crianças o acesso à Artee à Cultura.

Departamento Curricular de Educação Pré-escolar

No dia 13 de dezem-bro, o Pavilhão Centralda EB 2,3 Padre João Josédo Amaral serviu depalco para a Cantata deNatal.

Ensaiados pelos docen-tes de Educação Musical,

os alunos que frequen-tam o Clube de Música,alunos do Programa Ocu-pacional e das turmas do3.º e 4.º ano da E B1/JIDr. Francisco Carreiro daCosta, proporcionaramaos presentes momentosde muita alegria.

No dia 14 de dezembro, para encerrar comentusiasmo e boa disposição o primeiro período,a EB1/JI José Pereira Botelho realizou a sua festade Natal, que contou com a participação de todaa comunidade educativa. Foi uma manhã muitaanimada, com muita cor, alegria, música e cora-ções cheios de amor.

Muito obrigada a todos os que não deixaramde estar no cineteatro Lagoense, para grandealegria dos mais pequenos.

Natal E.B.1/J.I. Dr. José Pereira Botelho

Ida ao teatro

Fotos: EBIL Uma leitura natalícia recheada de históriasdo passado

Engana-se quem pensa que o PaiNatal tem uma única história. Estafigura emblemática da quadra maisesperada do ano continua a fascinar ea surpreender grandes e pequenospelas inúmeras narrativas a queestá associada. Nem sempre tradi-cionais.

É o caso da história partilhadacom o 4.ºI, na última semana deaulas do 1.º período, na rubrica“Hora do conto” dinamizada pelaBiblioteca Escolar. O Pai Natal quenão comia Queijo ou O Pai Nataldas Memórias, de Isabel Zambujal,desvendou a estes alunos a importân-cia do passado e da invulgaridade dospresentes que matam saudades. Pre-sentes que, não sendo trotinetes nemconsolas, têm o poder de despertarrecordações antigas: uma declaraçãode amor esquecida, um candeeiro de

bebé, o primeiro dente de leite a cair eoutros mais.

Curiosos e muito participativos, osalunos do 4.º I descobriram, nesta ses-são, alguns destes “presentes-momen-tos” escondidos pela equipa dabiblioteca em caixinhas coloridas de

vários tamanhos. E, como verdadeiraspersonagens do conto, deram voz aosdesejos natalícios dos habitantes don.º 4 da Rua das Papoilas e conhece-ram um Pai Natal muito diferente dohabitual: pequenino, muito guloso e

sem dentes. “Recuo no tempo para registar o

passado das pessoas e oferecer-lhesmomentos em que foram felizes” ex-plica o pequeno Pai Natal saído do açu-careiro no início da aventura. E foi issomesmo que fez com estes finalistas do

1.º ciclo que adoram livros: levou-os numa viagem através destes úl-timos quatro anos de escola epô-los a relatar, à semelhança doque acontece na história contada,algumas das memórias alegresque viveram com a sua turma…uma peça de teatro, uma festa sur-presa de aniversário para a profes-sora e outras relíquias da sua

história escolar. Porque o Natal também é isto: re-

conhecer marcos, valorizar experiên-cias, partilhar o prazer de ler!

A equipa da Biblioteca EscolarFo

tos:

EBI

AP

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Diário da Lagoa | fevereiro 2019 Página 03ESL/ LOCAL

Caches temáticas na Lagoa

O Clube de Geocaching da Es-cola Secundária de Lagoa temconstruído, nos últimos dois anos,caches temáticas, com importân-cia histórica, cultural, científica eeducativa, para o Concelho deLagoa. Estas caches encontram-sedevidamente assinaladas nos “pla-cards turísticos”, da responsabili-dade da Câmara Municipal deLagoa, existentes em locais de pre-ceito deste concelho, bem comonos “panfletos informativos” dis-ponibilizados pela edilidade.Como

geocaches culturais foram cons-truídas as caches: “Cerâmica daLagoa” – GC7EXV3; “Os Bonecrei-ros da Lagoa” – GC7H0F2 e “O an-tigo Forno de Cal” – GC80BMR.

Como caches “históricas” foramproduzidas as caches: “LagoaStage” – GC7EXTT; “Luso” –GC7RBJF; e “Clube Náutico daLagoa” – GC7Z7ZP. Relativamenteao tema “Ciência”, foram elabora-das as caches: “Nonagon” –GC7ZJKW; “Casa dos Vulcões –OVGA” – GC811HP e “ExpoLab” –GC7R7WC. Relacionadas com

“Educação” foram publi-cadas as caches: “Clubede Geocaching ESL” –GC80T2X e “Geocachingna Lagoa” – GC7DHFB erelativas a “Religião”foram disponibilizadas ascaches: “Casa do Ro-meiro” – GC7EXV8 e“Nossa Senhora” –GC7RH1C. Neste mo-mento encontram-se emfinal de produção as ca-ches “Convento dos Fra-des”, “Tenda do FerreiroFerrador”, bem comooutras caches de inte-resse para o concelho.

O clube identifica-seno Geocaching como“ClubedeGeocachin-gESL”, podendo ser contatadoatravés do E-mail: [email protected] ou através da

página do Facebook: “Clube Geo-caching ESL”.

Luis Filipe Machado e Marco Pereira

Foto

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A edificação da atual Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Sabe-se que Álvaro Lopes doVulcão edificou uma ermida, aermida de Santa Maria do Rosário,no antigo lugar do Porto dos Car-neiros, exatamente disposta ondehoje se encontra a igreja paro-quial, tendo escrito, em testa-mento datado de 17 de maio de1543, que a dita ermida fora edifi-cada por ele, querendo ser nelasepultado.

Álvaro Lopes do Vulcão vem re-ferenciado como um dos ilustresna obra do padre João José Tava-res, tendo vindo da ilha daMadeira. Casou com MérciaAfonso, filha de Francisco Anes daPraia, de Vila Franca do Campo,homem muito honrado e rico.

Por alvará régio de 5 de abril de1593, e carta do bispo D. Manuelde Gouveia, datada de 27 desetembro de 1593, a ermida foielevada a paróquia, aquando da

elevação a paróquia do lugar doPorto dos Carneiros, servindo, por-tanto, a dita ermida como igrejaparoquial e tornando-se indepen-dente da igreja de Santa Cruz.

Em visita de 26 de outubro de1602, D. Jerónimo Teixeira Cabralconsidera que os melhoramentosrealizados na igreja, a conselho doLicenciado Manuel de Brito, vigá-rio da matriz da Ribeira Grande,aquando de visita datada de 25 desetembro de 1596, não foram pos-tos em prática.

O Licenciado Manuel de Brito or-denou “fazer uma capelinha nolado norte da ermida, junto àporta principal para a pia de bap-tizar, e no lado do sul um campa-nário para dois sinos e se faça acapela de novo por estar arrui-nada e ser obra antiga, bem comosacristia e armários e se acres-cente seis côvados da porta prin-cipal para diante e se levantem as

paredes”, tudoisto, crê-se, nosentido de se fa-zerem melhoriaspara que corres-pondesse a umaverdadeira igrejaparoquial.

Assim, o bispoD. Jerónimo Tei-xeira Cabralmanda que sefaça igreja novano sítio onde es-tava a antiga, aqual deverá tertamanho sufi-ciente para que

todos os paroquianos se possamacomodar – isto no início do séc.XVII. Contudo, a construção destanova igreja, no lugar da antiga er-mida, ficou envolta em vários atra-sos e problemas, sabendo-se queSimão da Costa Rezende, a 26 dejaneiro de 1675, considera que aigreja construída é limitada para opovo, assim como está muito da-nificada e o adro arruinado.

As mesmas considerações sãodadas por D. António Vieira Leitão,na sua visita de 10 de março de1699, sendo que, igualmente em1726, João de Sousa Freire afirmaque a capela-mor está com al-guma ruína, realça a indecência dasacristia e diz-nos que “a torre estáprincipiada e necessita levantar-seao menos quinze ou dezasseis pal-mos, fazer as sineiras e fechá-lapor cima com o seu zimbório”.

Em 1732, o licenciado André Ta-vares Raposo afirma, sabe-se, que

o campanário está arruinado eincapaz de ter sinos, sabendo-seque, em 1743, a situação era igual-mente insatisfatória, reclamando-se, pelo estado deplorável em quese encontrava o templo, a constru-ção de outro.

Essa construção realizou-se poriniciativa de Manuel Raposo daCâmara, natural de Santa Cruz,que, tomando posse como vigárioem dezembro de 1764, demoliu ovelho templo em 1765, sendo que,em 1767, começaram as obras quese prolongaram até abril de 1772.

Mas quem foi Manuel Raposoda Câmara? Segundo consta, ecomo já referi acima, era naturalde Santa Cruz, uma vez que a suafamília parece ter radicado na fre-guesia.

Tomou posse como vigário daIgreja de Nossa Senhora do Rosá-rio em dezembro de 1764. Sendonecessário proceder à construçãode um novo templo – o actual emhonra de Nossa Senhora do Rosá-rio –, procedeu à demolição doantigo em 1765. Em janeiro de1767, começaram as obras que seprolongaram até abril de 1772,tendo sido a nova igreja benzida,tal como a vemos hoje, pelo padreManuel Pacheco Raposo a 16 dejaneiro de 1773.

Há igualmente referência a umpadre Manuel Raposo da Câmara,tesoureiro também da Matriz deLagoa, que tomou a iniciativa deangariar donativos para a túnica,diadema de prata, cruz, andor e omais que foi necessário para que aimagem de Nosso Senhor dos Pas-

sos, na Matriz de Lagoa, fosse ex-posta ao culto público.

Manuel Raposo da Câmara erafilho de Gonçalo da Câmara Bet-tencourt e da Morgada do Vulcão,Joana Ataíde Corte Real. Devemos,portanto, a Igreja de NossaSenhora do Rosário, tal como avemos hoje, a ele, a ManuelRaposo da Câmara.

A 16 de janeiro de 1773, o padreManuel Pacheco Raposo, naturalda Ribeira Grande, benzeu a novaigreja (que é a atual), para lá setransladando o Santíssimo Sacra-mento.

A 19 de junho de 1782, dá-se aescritura de compra de umascasas para em seu lugar se levan-tar a dita torre. As notas do padreJoão José Tavares dizem-nos que a12 de março de 1792 “se princi-piou o lavrar a pedra para a torredo sino”, completando-se estatarefa a 7 de novembro de 1796,tendo os sinos sido postos a 27 denovembro de 1796, sendo cura opadre João José de Sousa Correia.

Júlio T. Oliveira

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TAVARES, 1979, pp. 84TAVARES, 1979, pp. 84TAVARES, 1979, pp. 84-85TAVARES, 1979, pp. 86TAVARES, 1976, pp. 86TAVARES, 1976, pp. 86FARIA, MATOS, 2007, pp. 106FARIA, MATOS, 2007, pp. 106TAVARES, 1979, pp. 87

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Página 06 REPORTAGEM / SAÚDE Diário da Lagoa | fevereiro 2019

Durante a semana de 13 a 20de janeiro, o programa "Wheel ofFortune" foi patrocinado por Por-tugal, Madeira e pelos Açores,onde passaram imagens excelen-tes do nosso arquipélago.

Hoje, alémdas Sete Cida-des e das Fur-nas, foi a vezda Louça daLagoa presti-giar o pro-grama e osAçores com avisita dosapresentado-res à Cerâ-

mica Vieira na Lagoa, onde, deresto, foram feitos os pratos pro-mocionais do programa do Canalde Televisão americano CBS.

Estive a acompanhar toda a se-mana o programa porque eradirigido a Portugal e em particu-

lar pelo que mostravam e comopromoviam os Açores. Muitobom investimento.

Ao contrario da RTP Internacio-nal que não passa de um desastrecom tantos programas inúteis edispensáveis para quem estalonge de Portugal e que o emi-grante gostaria de ver o que sefaz ou acontece no seu Pais eTerra Natal. Em vez disso, promo-vem e passam jogos inúteis quederam na televisão portuguesa,como o Joker, por exemplo, e ou-tras asneiras monumentais quenão interessam para nada aosemigrantes apesar de tersucesso em Portugal.

NOTÍCIAS DA AMERICA Rubéola

A rubéola é uma infeção viral,que geralmente não é grave, eaparece com maior incidência nascrianças.

Os primeiros sintomas asseme-lham-se aos da gripe e manifes-tam-se através de febre, tosse,secreção nasal, dores de garganta,de cabeça e nas articulações, apa-recem nódulos linfáticos clinica-mente esta situação é designadapor adenomegálias. Depois, entre3 a 5 dias surgem manchas verme-lhas pequenas com inicio no rostoe que progridem para o resto docorpo.

É uma infeção muito contagiosa,sendo transmissível pelo ar, atra-vés de gotículas ou aerossóis.

A fase de contágio compreendeos 7 dias que antecedem o iníciodo surgimento da exantema,(manchinhas na pele) e 7 dias apósterem surgido.

O tratamento para rubéola re-side no controlo dos sintomas dadoença com antipiréticos e anal-gésicos, para diminuir as dores e afebre, repouso e hidratação. Asmedidas de prevenção do conta-gio passam pelo isolamento dodoente. As roupas e objetos deuso pessoal devem ser separadosaté que a febre e as manchas de-sapareçam.

Rubéola durante a gravidez

Os sintomas da rubéola na grá-vida e nos bebés que foram conta-minados após o nascimento sãoos mesmos que os descritos ante-riormente. Porém, quando a mãeé infetada durante a gestação, obebé pode ser gravementeafetado.

Todas as grávidas que tiveramrubéola ou que fizeram a vacinatríplice viral, sem saberem queestavam grávidas, devem realizaros exames indicados pelo médicopara verificar a saúde e o desen-volvimento fetal. A exposição aovírus da rubéola durante a gravi-dez pode trazer graves conse-quências para o bebé.

As consequências da rubéola nagravidez estão relacionadas àrubéola congênita, que pode levarao aborto ou a graves malforma-ções fetais como: surdez, cegueira,catarata, microftalmia, glaucoma eretinopatia problemas cardíacos,lesões do sistema nervoso comomeningite crônica, retardo mentalmicrocefalia, púrpura, anemiahemolítica, problemas hepáticos,entre muitas outras.

A prevenção da rubéola é feitaatravés da vacinação.

A vacina protege contra trêstipos de doenças, a rubéola, osarampo e a parotidite maisconhecida por papeira. Esta vacinafaz parte do plano nacional devacinação. As crianças deverãoreceber duas doses da vacina con-tra o sarampo, papeira e rubéola,os adultos podem também servacinados.

As mulheres em idade fértil quenão tenham tido a doença devemestar vacinadas com duas doses davacina conta a rubéola até, pelomenos 3 meses antes de engravi-darem.Nas mulheres grávidas avacina está contraindicada.

A prevenção contra esta doençaé possível graças á vacinação.

Vacine-se.Vacine os seus filhos.

Dr. João Martins de SousaDelegado de Saúde de Lagoa

Comunidades Lagoenses27 milhões de America-nos viram a Louça daLagoa no WHEEL OFFORTUNE PROGRAM # Roda da Fortuna

Por: RoberTo MedeirOs

Os lagoenses e a comunidadeportuguesa em geral está a assis-tir, desde 4 de janeiro, a um pro-grama excelente de culinária numcanal americano de Rhode Island.

Tem sido de enorme sucesso, ecomenta-se entre os lagoenses, oorgulho em ter gente do seu con-celho a prestigiar Portugal e a en-

riquecer a gastro-nomia americanacom o seu contri-buto de emi-grante. Trata-se da“chef” Maria Law-ton que nasceu narua Formosa, nafreguesia do Rosá-rio e com seis anos emigrou com sua família para os EUA.

"Delegação de Artesãosdos Açores nas Celebra-ções do Dia de Portugal

em Fall River há já alguns anos"

Estes verdadeiros embaixa-dores dos Açores promoveram aregião e os seus municípios como seu talento, empenhamento enaturalmente com o seu artesa-nato. Quando alguém (...) um diaperceber e acreditar que o mer-cado americano e canadiano éque fará a diferença para a viabi-lidade do Turismo nos Açores, jáos artesãos do arquipélago, terãosido considerados os pioneirosdesta iniciativa 20 anos antes dosresponsáveis desta região consi-derarem esta realidade. Eles são

os primeiros, os melhores e maisresponsáveis promotores dosAçores, porque não dão prejuízo,não precisam, nem de licencia-tura, diploma ou cunha parajustificarem o motivo da sua des-locação, não recebem ajudas decusto, e são sempre tão deseja-dos, cada ano mais e mais...nasvárias cidades, escolas, universi-dades, galerias de arte e museusde New Bedford, Fall River, Taun-ton, Providence, Cumberland,Boston, Portsmouth, Dartmouth,onde são anualmente solicitadospara darem verdadeiras aulas deconhecimento empírico sobre aherança cultural das nossas artese ofícios dos Açores. Todos osanos passam na frente deles,mais de 250 000 visitantes para

apreciarem os seus trabalhos efazerem-lhes perguntas sobre osAçores. Portanto, foram eles quecomeçaram a promover a nossaterra e a convidar a conhecê-la,em diferentes lugares por ondepassaram e continuam a passar.

O meu papel junto destes arte-sãos, ao longo destes anos, (até2009 ao serviço da Câmara M. deLagoa e a partir daí através daAssociação Mosaico) tem sido nacoordenação, busca de novosmercados e parcerias para viabi-lizar anualmente novos projetoscom o propósito de levar, parafora da região, artesãos e artesa-nato, de todos os municípios e detodas as ilhas dos Açores.

Lagoense Maria Lawton faz sucesso com programa de culinária no PBS

Há muitos anos que eu já dizia isso…e hoje confirma-se

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Diário da Lagoa | fevereiro 2019 REPORTAGEM Página 07

Orfeão de Nossa Senhora do Rosário: a semente do padreJoão Leite que germinou até aos dias de hoje

OOrfeão de Nossa Senhora doRosário, constituído em 1999, poriniciativa do padre João Leite, sur-giu, conta-nos Ana Cordeiro, pre-sidente da Direção daquelainstituição, “depois de algumassolicitações para irmos cantar aum casamento ou festas dessegénero”, sendo que “ele [o padreJoão Leite] deu a ideia de que seriabom nós formarmos um grupo e,posteriormente, uma Direção”.

Em entrevista ao jornal Diário daLagoa, Ana Cordeiro adianta que amissão do Orfeão de NossaSenhora do Rosário é a de fazer aanimação de todas as celebraçõeslitúrgicas da paróquia, sendo que,sempre que a Igreja os chama, osmesmos marcam presença com asua voz.

“Como cantar é rezar duas vezes,ajuda as pessoas a meditar maisum pouco sobre aquilo que estãoa fazer. Tirando isso, há a compo-nente profana, que também nosdá muito prazer fazer. O ano de2018 foi um ano cheio dessas ati-vidades, que nos dão também apossibilidade de experimentartambém coisas diferentes, músicasdiferentes, de ampliarmos tam-bém o conhecimento. Há outraparte aqui, também, que é o con-vívio: há pessoas que vêm aquitodas as semanas, não só paracantar, mas também para estarem,para falarem, porque se criamlaços de amizade e de afeto entreo grupo”.

No ano transato, 2018, destaquepara a formação musical, realizadano início daquele ano, em queforam transmitidas noções básicasde música. Além da parte litúrgica,sublinhe-se os concertos com a

Banda Militar “que exigiu que nóstivéssemos um outro nível de pre-paração para os próprios concer-tos em si”.

“Há aqui gente”, refere Ana Cor-deiro, “com alguma idade e quenunca teve formação em línguasestrangeiras. O concerto de Natalfoi todo em inglês. Eles começampor reclamar um bocadinho, masdepois acabam por chegar lá”.

Destaque igualmente para o in-tercâmbio realizado entre o Coroe o Coral Polifónico do Oeste,tendo o grupo se deslocado a Por-tugal Continental.

“Nós tivemos aí duas partes dis-tintas: tivemos o privilégio depoder cantar no Mosteiro da Bata-lha. Da parte da tarde, na fregue-sia do grupo que nos acolheu,tivemos também a oportunidadede fazer um repertório de músicaregional e de levar e dar a conhe-cer um bocadinho do que é anossa cultura açoriana que é tãorica também nessa parte”.

Ao longo da história, o gozo pelaparticipação na festa em honra deNossa Senhora de Rosário, subli-nha Ana Cordeiro, está semprepresente, referindo a presidenteda Direção do Orfeão de NossaSenhora do Rosário , que “houvealgumas peças que realmente nosdeu muito gozo em chegar ao fimcom elas, pois após tanto trabalhoe tanta repetição conseguimosfazê-las. São peças que nós sabe-mos, à partida, que são difíceis,mas que, com muito trabalho, nósconseguimos, e é sempre um gozochegar ao fim e ver o trabalhofeito”.

Considerando que o padre JoãoLeite estaria orgulhoso do seuOrfeão, Ana Cordeiro adianta que,

para o futuro, os projetos focam-se principalmente no concerto deoutubro, “que nós temos emmente”.

“Gostaríamos de poder fazer,este ano, mais algum trabalho deparceria com a Banda Militar, paratermos a oportunidade de experi-mentar outro tipo de música. Esteano o Coro também tirou umadominga do Espírito Santo evamos ter essa vivência aqui tam-bém durante o ano. Para este ano,devemos também receber o outrocoro fruto do intercâmbio e, amédio-longo prazo, mais umasaída não será coisa que seja postade parte”.

Assumindo que a falta de “massahumana” é sobretudo o maiorobstáculo que o grupo enfrenta,Ana Cordeiro confessa que a faltaelementos masculinos é um pro-blema, estando a parte femininaequilibrada.

“Uma das coisas mais difíceis énós termos gente que esteja dis-ponível para cá estar, porqueimplica um compromisso musical,implica estar presente nosensaios: implica estarmos presen-tes”.

De referir, por último, que o Or-feão de Nossa Senhora do Rosárioé atualmente constituído por 35 a40 membros, sendo que as mulhe-res predominam, estando o grupocom as portas abertas a qualquerum que goste de cantar, quer sejado sexo feminino ou masculino.

O padre João Leite: o “pai” do Orfeão

de Nossa Senhora doRosário

Nasceu a 19 de dezembro de1928, na freguesia de NossaSenhora da Mãe de Deus, naPovoação.

O seu pai era João Leite e a mãeGermana da Conceição Raposo,ambos naturais da Povoação.

Tinha como avós maternos Ro-drigo Jacinto Raposo, natural daPovoação, e Filomena da Concei-ção Raposo, também natural daPovoação.

Como avós paternos tinha JoãoJacinto Leite, natural do Brasil, eEmília dos Anjos Leite, natural daPovoação.

Foi para o Seminário de Angracom 12 anos de idade, sendo con-siderado pelos seus professoresum aluno aplicado, trabalhador ecom boas notas. Foi ordenadosacerdote a 30 de maio de 1954,dia da Festa de Pentecostes, e ce-lebrou a sua Missa Nova a 15 deagosto, dia da Assunção de NossaSenhora, na Igreja Matriz daPovoação.

Foi inicialmente colocado na pa-róquia de Nossa Senhora da Apre-sentação, Capelas, no ano de1954. Seguiu-se a paróquia deNossa Senhora da Graça, no Faialda Terra em 1956, a paróquia deNossa Senhora da Luz, nos Fenaisda Luz em 1972, e finalmente em1979 foi colocado na paróquia deNossa Senhora do Rosário.

Esteve durante quase três déca-das ao serviço da paróquia deNossa Senhora do Rosário, naLagoa, mais concretamente 27anos. Em maio de 1979, celebrouas suas bodas de prata sacerdotaisnesta igreja e em maio de 2004celebrou as suas bodas de ouro,tendo a paróquia preparado umagrande celebração.

Em 2006, já muito cansado, vol-tou à sua terra natal, a Paróquia deNossa Senhora da Mãe de Deus, jácom alguns problemas de saúdeque se foram agravando.

Manteve conservada a Igreja efoi com ele que foram colocadosdois vitrais em 2000 (com as ima-gens de Nossa Senhora do Rosárioe Sant’Ana) e foi fundado o Orfeãode Nossa Senhora do Rosário.Temos também obras de restauroe conservação: o soalho, porexemplo. A própria casa paroquialfoi toda renovada, pois estavamuito degradada.

Fundou o Centro Sócio-Culturalde São Pedro, sendo o 1º presi-dente da Direção.

Era uma pessoa boa, caridosa eum sacerdote entregue à sua vidasacerdotal, não se desviando paraoutras tarefas. Era encontrado dia-riamente diante do Santíssimo emoração.

Faleceu na Povoação, a 3 de de-zembro de 2017.

DL/JTO

Foto

s: C

ML

Algumas imagens de atuações do Orfeão de Nossa Senhora do Rosário, uma delas com a Banda Militar.

Foto: DR

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Página 08 REPORTAGEM Diário da Lagoa | fevereiro 2019

Dom João Lavrador realizou, em janeiro último, a sua Visita Pastoral à Ouvidoria de Lagoa

Entre 6 e 16 de janeiro o Bispode Angra e Ilhas dos Açores esteveem visita Pastoral à Ouvidoria daLagoa. Segundo Dom João Lavra-dor, a Igreja tem e quer estar demãos dadas com os que servem aspessoas, colocando-se ao lado detodos, mas oferecendo o Evange-lho para fermentar esta culturadigna do ser humano. Diz D. Joãoser intenção de fazer a ligação dapalavra da Epifania com a reali-dade da vida da Igreja, onde des-tacou três realidades.

Primeiramente falou na encar-nação de Jesus, que se fez um denós, sendo necessário que cadaum assim O veja. “Temos que teresta realidade desta vida divinapresente em todos nós porquesomos a imagem de Jesus”, real-çou.

Num segundo aspeto, D. João

Lavrador falou na Epifania, namanifestação. “Jesus veio para serconhecido e não para ser igno-rado. Não só num contexto exte-rior. E quanta ignorância aindaexiste”, recordou.

O Bispo de Angra alertou para amuita idolatria que ainda existe,porque “Jesus ainda não se mani-festou, ainda não deixamos queEle se manifestasse na nossa vida.Ainda não tomou lugar pelo nocoração, nos afetos, na inteligên-cia”.

Um terceiro aspeto tem a vercom a universalidade. Segundorecordou D. João Lavrador, “nãopodemos reter Jesus para nós,mas temos o dever de O colocarpresente como o Salvador paratodas as pessoas, para além dasfronteiras da própria Igreja, dacomunidade, e por isso um teste-munho autêntico e verdadeiro”.

Dada a extensão da Diocese,estes são três temas que ajudam aperceber o que deve ser a visitapastoral, havendo a necessidadede chegar a todos. Dom JoãoLavrador diz que esta deve ser deexperiência. Segundo adiantou ementrevista ao Jornal Diário daLagoa, foram dias de diálogo sobreo que é e deve ser a Igreja, comoestá a comunidade, qual o seudinamismo.

No final da visita, Dom João La-vrador adiantou que, a todos osníveis, foi uma visita muito impor-tante.

Em entrevista ao nosso jornal,confessou que o que conta é daruma palavra de reconhecimentodo trabalho que se vai realizandoe também apelar a todos paraque, em conjunto, “se possa cons-truir uma sociedade mais justa,mais fraterna, a construir mais adimensão de uma paz entretodos”.

Dom João lavrador diz ter en-contrado muito empreendedo-rismo na Lagoa, a todos os níveis,e um sentido de otimismo muitointeressante, relevando este factocom muito apreço, do que é avitalidade do concelho.

O Bispo de Angra e Ilhas recordaque também teve a oportunidadede contatar com as realidadessociais, sobretudo das situaçõesde carência, onde diz que existeuma melhoria, havendo mais em-prego, melhor qualidade de vida,“mas está-se longe de atingir o

patamar em que todos possam tera sua dignidade salvaguardada,todos possam ter acesso ao traba-lho e, sobretudo, criar uma culturade dignidade de trabalho, deesforço, de escolaridade, da pes-soa de se colocar num patamar dereconhecer que a sociedade ofe-rece ferramentas para uma vidaem dignidade”, referiu.

Para Dom João Lavrador, alémde todo o trabalho que tem sidofeito, em termos de assistência,não chega, “é preciso repensar efazer mais, criar condições deescolaridade, de promoção social,de formação profissional, (…), queleve cada um a aproveitar osmeios que a sociedade dá, paraque, cada um possa crescer na suaprópria dignidade”.

No que toca à Igreja, Dom Joãodisse ter encontrado uma comuni-dade ativa, com um núcleo bas-

tante grande de movimentos, masque ainda está muito centrada nasdevoções tradicionais, havendoum desafio muito grande, ou seja,“sem deixar o seu contexto, temde estar no sentido formativo e derenovação permanente, assu-mindo a sua participação comuni-tária”.

Neste âmbito, o Bispo de Angrae Ilhas adiantou que há umdecréscimo muito grande na prá-tica religiosa dominical, não sendopróprio dos Açores, que é tidacomo uma região com esta práticaelevada, o que não está a aconte-cer. Acredita Dom João Lavradorque as ondas secularistas da socie-dade estão a atingir os Açores, nosentido duma vida pautada peloindividualismo que também está aatingir a região.

(continua página 09)

Algumas imagens da Visita Pastoral, que teve inicio com a receção ao Bispo na Matriz de Lagoa, em Santa Cruz. Fotos: DL

D. João também se encontrou com alguns empresários.

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Diário da Lagoa | fevereiro 2019 REPORTAGEM Página 09

Para o Bispo de Angra e Ilhas, a comunidade necessitade ter uma participação mais ativa na Igreja

Dom João Lavrador admite queos açorianos são boas pessoas,acolhem muito bem, mas depoisnão têm a apetência e não se sen-tem obrigadas a uma participaçãocomunitária, o que leva à deficiên-cia da centralidade que a Eucaris-tia deve ter na vida dos Cristãos.

É neste sentido que se tem quecaminhar, acreditando que é pre-ciso muita formação neste âmbito.“Tenho deixado este apelo emtodas as comunidades que voupassando, porque o Cristão hoje,dado o contexto social atual, dadaa degradação permanente davivência da fé cristã, tem de sercolmatada com uma formação aonível paroquial e sobretudo aonível de Ouvidoria” adianta oBispo.

Neste sentido, Dom João Lavra-dor vê com bons olhos o trabalhoque tem sido feito as chamadas“Escolas de Formação Cristã”, aonível de Ouvidoria.

Em relação ao movimento daCatequese, o Bispo de Angra eIlhas diz ser um movimento funda-mental e tem que ser cada vezmais incentivado, mas está tam-bém a passar por um desafiomuito grande, que tem a haver,não só com a catequese, ligada àParóquia e ao catequista, mas temque ter uma incidência na famíliae na comunidade cristã. “Estesquatro intervenientes, ou seja, ocatequisando, a catequista, a

comunidade e a família, têm deestar todos interessados na cate-quese, caso contrário corre-se umgrande risco, porque a família nãosecunda a catequese, e a comuni-dade por vezes está alheia à cate-quese, ficando só no catequista eno catequisando”.

Para o Bispo esta é uma situaçãoque se ultrapassa, apelando as fa-mílias que tem responsabilidade,porque a educação das criançasestá na família, e esta tem queacompanhar também na sua for-mação Cristã.

Dom João Lavrador faz um ba-lanço muito positivo da sua visitaPastoral, realçando alguns pontos,que considera como desafios para

caminhar em frente olhando ofuturo.

Por seu turno, para o Ouvidor daLagoa, a visita foi um momentoespecial de graça para as comuni-dades ao receber o Bispo D. João,sendo o dom da sua presença,motivo de alegria, conforto espiri-tual para todos e um momentooportuno para sentir e viver o pul-sar cristãos das gentes das sete co-munidades paroquiais daouvidoria.

Para o Pe. João Furtado, “esta foiuma ocasião singular para expres-sar a comunhão fraterna entretodos”.

Segundo recordou, “a visita pas-toral é também um momento

especial em que todos serão con-firmados no Espírito Santo, na fé eno amor, a Jesus Cristo”.

Foram onze dias onde o Bispo deAngra e Ilhas dos Açores teve aoportunidade de conhecer movi-mentos eclesiais, instituições, gru-pos, escolas, associações de carissocial, cultural e civil, empresas,(…) familiarizando-se assim com osproblemas e modo de viver dasgentes da Lagoa.

A Ouvidoria da Lagoa tem quase34 anos se existência, tendo sidocriada a de 8 de abril de 1985,sendo o primeiro Ouvidor o PadreAgostinho Inácio Machado. Atual-mente conta oito sacerdotes, ser-vindo as cerca de 18626 pessoas

(dados de 2011) que fazem parteda ouvidoria que vai desde aRibeira Chã ao Livramento. UmaOuvidoria que conta ainda comcinco sacerdotes naturais da Lagoaa servir outras paróquias, e doisseminaristas.

Em termos da Catequese, na Ou-vidoria de Lagoa estão cerca de1700 crianças, sendo orientadaspor 161 catequistas.

De salientar que Dom João La-vrador é o 39º Bispo de Angra eIlhas dos Açores, tendo sucedidoDom António Sousa Braga em2015.

DL

Na sua passagem pela Lagoa, Dom João Lavrador visitou alguns doentes das paróquias da Ouvidoria.

Foram vários os encontros que o Bispo de Angra e Ilhas realizou, passando pelas escolas, associações, assim como instituições públicas. Fotos: DL/ DR

Fotos: DR/ DL

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Página 10 REPORTAGEM/ DESPORTO Diário da Lagoa | fevereiro 2019

Clube Desportivo Escolar de Água de Pau promove atividades desportivas e recreativas para a comunidade

O Clube Desportivo Escolar deÁgua de Pau (CDEAP) é, atual-mente, uma associação sem finslucrativos, com estatuto de utili-dade pública, formada oficial-mente a 5 de maio de 2014. Foiformado com o princípio de setentar, junto da comunidade daVila de Água de Pau, promover ati-vidades desportivas e recreativasalém do futebol.

O jornal Diário da Lagoa esteve àconversa com o presidente daDireção do CDEAP, Pedro Pereira,que declarou ao nosso jornal que,antes do CDEAP, “na freguesiaexistia apenas futebol e estesjovens estavam ausentes de qual-quer tipo de conhecimento deoutras modalidades. Quando foicriado, foi criado pelos professoresno sentido de criarmos um clubeque pudesse alargar o leque deatividades desportivas da comuni-dade, quer das crianças , quer dosjovens, quer dos adultos”.

É, assim, atualmente, um clubeeclético, composto por onzemodalidades em funcionamento,em que, no entender do professorPedro Pereira, as mais visíveisserão, por ventura, o atletismo, ovoleibol, a natação, o badmíntone as atividades físicas no CentroComunitário, em Água de Pau.

“No badmínton, o ano passado,fomos o único clube da Lagoa ater badmínton. No voleibol, somosa única equipa da Lagoa que temmais de 80 atletas, sendo que es-tamos espalhados no concelhotodo. Trabalhamos no Cabouco,

trabalhamos no bairro, trabalha-mos em Santa Cruz. Temos aescola de voleibol espalhada peloconcelho da Lagoa. Atletismo:temos a nossa sede aqui [Água dePau] e trabalhamos aqui”, destacaPedro Pereira ao nosso jornal.

A Escola de Atletismo, refira-se,tem cerca de 70 e poucos atletas.Neste momento, é a modalidadeque, em termos de resultados des-portivos, apresenta mais resulta-dos, sendo a segunda maiorequipa de São Miguel e a maiorequipa do concelho de Lagoa.

Logo na primeira época despor-tiva destaque para o título regio-nal na disciplina de velocidade noescalão de iniciados masculinospelo atleta Rodrigo Borges, queresultou na primeira participaçãona maior prova nacional ao nívelda formação do atletismo emrepresentação dos Açores. Namesma época, também a nívelregional, apresentaram um vice-campeão de corta-mato de juvenismasculinos pelo atleta GonçaloAlmeida. Em termos locais, osatletas acima já mencionados, noscampeonatos oficiais da Associa-ção de Atletismo de São Miguel,trouxeram para Água de Pau otítulo de velocidade e de provascombinadas no escalão de inicia-dos masculinos e de corta-matono escalão de juvenis masculinos,respetivamente.

Já na segunda época desportiva,2017/2018, os atletas do CDEAPsuperaram os resultados do anoanterior. A nível regional, no esca-lão de infantis femininos, a atleta

Inês Pacheco obteve o título naprova de salto em altura e noescalão de juvenis femininos aatleta Marta Furtado o título deestafetas 4x100m juvenis femini-nos, o que culminou em mais umaparticipação no Torneio Nacionalde Olímpico Jovem, uma repetiçãodo ano anterior.

Salienta-se também o 3º lugarobtido na prova de triatlo técnicoe 60metros barreiras no escalãode infantis femininos pela mesmaatleta Inês Pacheco e o 3º lugar naprova de salto em altura juvenisfemininos pela atleta Marta Fur-tado.

Nas competições oficiais inter-nas, foram inúmeros os títulosobtidos ao nível de ilha, desta-cando-se os seguintes: triatlo téc-nico, 60 metros barreiras e saltoem altura no escalão de infantisfemininos pela atleta Inês

Pacheco, havendo ainda os 1000metros no escalão de benjaminsfemininos pela atleta FabianaMachado.

Na época que agora decorre, nocenário regional já contaram comvárias presenças no pódio no cam-peonato de Juvenis de Inverno:2°lugar na prova de salto em alturade feminino pela atleta InêsPacheco; 2°lugar na estafeta4x100metros femininos pelas atle-tas Inês Pacheco e Marta Furtado;3° lugar na prova de lançamentodo peso pela atleta Natália Medei-ros; 3° lugar na estafeta 4x100metros masculinos pelos atletasMiguel Bento e Rodolfo Ponte.

Localmente, a equipa já contaaté ao momento com o título desalto em altura em sala no escalãode infantis masculinos pelo atletaDanny Tavares.

Releva-se também, ao longo des-

tes três anos, o elevado númerode presenças no pódio em provasde estrada e corta-mato perten-centes ao calendário oficial deprovas da Associação de Atletismode São Miguel.

“Temos vários campeões regio-nais e vice-campeões regionaisnas várias áreas, desde o corta-mato, velocidade, salto em altura,estafetas. Inclusive, já tivemosatletas a participar na seleção Aço-res. Apesar da escola [de Atle-tismo] estar centrada em Água dePau, a nossa atividade não seestende apenas no centro de Águade Pau. Por exemplo, esses miú-dos de atletismo treinam no Com-plexo Desportivo das Laranjeiras etrabalham na Secundária de VilaFranca”, sublinha o presidente doClube Desportivo Escolar de Águade Pau.

(cont. pág. 11)

A natação é uma das modalidades com maior visibilidade do Clube Desportivo Escolar de Água de Pau. Fotos: CDEAP

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Diário da Lagoa | fevereiro 2019 REPORTAGEM/ DESPORTO Página 11

CDEAP é composto atualmente por onze modalidades

Ao nível da Natação, a Escola deNatação, sediada em Água de Pau,possui cerca de 70 atletas dos 3aos 12 anos, havendo depois oschamados quadros competitivos,que é a equipa mais avançada damodalidade, e que trabalha na pis-cina das Laranjeiras e na piscina deRabo de Peixe, destacando, PedroPereira, que esta é “uma equipaque está a trabalhar ao nível deuma equipa de primeira divisão.Eles trabalham 10 horas semanaise têm treinos bi-diários”.

“Com a estrutura que montámos

este ano, porque acreditamos queeste é um projeto que vai colocara natação no plano nacional, umavez que os resultados são tão evi-dentes, nós conseguimos colocarjá 7 atletas no campeonato regio-nal de categorias, tendo os mes-mos de realizar mínimos de acessoa essa prova”.

Com 55 atletas em competição –quadro local e regional -, emmarço, a equipa de absolutos, dos13 anos aos 18, irá ao campeonatode categorias e a equipa maisnova, de cadetes, irá ao Faial.

“No panorama regional, o pro-jeto de futuro é conquistar cam-peões regionais apesar de noúltimo campeonato de clubesregional já termos trazido duaspratas a uma bronze, com apenasum mês e meio de treinos. Agora,o objetivo é trazermos o máximode medalhas possível nesses cam-peonatos e começar a participarno campeonato nacional”.

Considera que “em Água de Pause está a construir uma coisa quementalmente para os miúdos oupara um pai era impossível: pôr

uma miúda de treze anos a levan-tar-se às cinco e meia da manhãpara sair de casa às seis, para semeter numa carrinha para ir trei-nar e voltar a estar na escola àsoito e meia da manhã, o que, navila de Água de Pau, na freguesiade Água de Pau, era impensável. Eisso está a ser feito. Não existemais nenhuma equipa a fazeristo”, admite Pedro Pereira.

“O CDEAP para nós é importanteno seio da escola, da comunidade,porque permite que muitos jovenssejam retirados de alguns proble-mas e esse é um papel que passapor nós”, acrescentando que “setu pedires para um pai acompa-nhar um miúdo, agora já come-çam, mas tem sido um trabalhonosso. Dizer a um pai para vir a umtreino levar um menino, inicial-mente era estranho. Agora jácomeça. Aquilo que os miúdosvivem, em termos de regras, devalores, que são instruídos, dadosou ensinados dentro dos clubessão de uma relevância muitogrande”.

Diz-nos, Pedro Pereira, que “odesporto moldou-me muito comopessoa: saber competir, saber lidarcom muitas circunstâncias deadversidade, saber lidar com afrustração. São coisas que o des-porto consegue transmitir”.

Relativamente a perspetivas defuturo, as mesmas prendem-secom a missão de se tornarem “umdos maiores clubes dos Açores”.

“O mais difícil é a mentalidadedas pessoas: o mais difícil é as pes-soas entenderem que o desportoé das coisas mais gratificantes quenós temos. Um atleta não tem deser campeão regional ou campeãonacional. Um atleta tem que serum jovem, bem formado, bemestruturado para que seja umhomem melhor. Ao termos umatleta agora vamos ganhar umavida futura”.

A terminar, Pedro Pereira adian-tou ao nosso jornal que no pró-ximo dia 10 de fevereiro o ClubeDesportivo Escola de Água de Pauirá organizar, mais uma vez, a Cor-rida de Água de Pau, sendo que,no entender do presidente daDireção daquela instituição,“vamos pôr a freguesia mais umavez no mapa, sem grandes investi-mentos, sem grandes alaridos,tendo cerca de 200 atletas a fazeruma prova de campeonato deestrada de São Miguel”.

DL/JTO

Outra das modalidades em destaque no CDEAP é o atletismo.

A Cidade de Lagoa vai ser palco da Taçado Mundo de Veteranos 2019, a decorrerentre 7 e 10 de fevereiro. Trata-se de umtorneio de futebol de 11, no qual irão par-ticipar 12 equipas de Portugal e Espanha.

Entre as equipas participantes, destaquepara a presença da equia espanhola RealSociedad Club de Fútbol. Do continenteparticipam os veteranos do Vitória FutebolClube; Estrela de Santo André; São Roque(Aveiro); CA Oviedo e Real Sport Clube.

Dos Açores, referência para a participaçãode seis equipas, nomeadamente os vetera-nos do Clube Operário Desportivo; SantiagoFC, Desportivo de São Roque; Vitória Pico

da Pedra; CU Micae-lense e Maia Clubedos Açores.

Os jogos irão-sedisputar nos camposJoão Gualberto Bor-ges Arruda na Lagoae Mestre José Lesteem Água de Pau.

De salientar queno dia 7 de feve-reiro, decorrerá aacreditação e apre-sentação do evento,

enquanto que, na sexta-feira, dia 8, durantetodo o dia, terá lugar a fase de grupos,sendo que no sábado, dia 9, decorrerão, aolongo do dia, as fases finais. No domingo,dia 10 de fevereiro, pela manhã, entre as09h e as 13h, terão lugar as finais do tor-neio, seguidas da entrega dos prémios.

Recorde-se que este é um evento que tema organização da Catchawards, empresa se-diada em Lisboa, ligada à organização deeventos desportivos e logística desportiva,e que conta com o apoio da Câmara Muni-cipal de Lagoa e da Associação de Futebolde Ponta Delgada.

DL

Lagoa recebe Taça do Mundode Veteranos em futebol

A Presidente da CâmaraMunicipal de Lagoa entre-gou, simbolicamente, umcheque de 1500,00€ ao pro-jeto solidário da Associaçãode Futebol de Ponta Del-gada, “Sentir a liberdadecom o futebol”.

Para a edil lagoense este éum projeto pioneiro e dignode apoio, pelo seu cariz so-lidário de dotar o polides-portivo do EstabelecimentoPrisional de Ponta Delgadade um relvado sintéticopara a prática qualitativa dofutebol entre os reclusos,dado que o polidesportivoque dispõem não apresentacondições para esta práticadesportiva.

Para além disso, esta ini-ciativa, além de ser um in-centivo à prática desportivaé, simultaneamente, umaforma de convívio, de de-senvolvimento do equilíbriofísico e mental e da imple-

mentação de valores sociaisentre os reclusos, incutindo-lhes, através do futebol paravalores tão imprescindíveiscomo o respeito, a lealdadee o espírito de equipa, fun-damentais para a sua rein-tegração social.

Para Ricardo Silva, coor-denador do projeto solidá-rio na AFPD, esta iniciativaprocura desenvolver valoresno processo de reintegraçãosocial dos reclusos atravésda prática do futebol, pro-movendo valores como ahumildade e espírito deequipa. Com um orçamentode 25.000€, a AFPD conta

com a colaboração dos clu-bes associados, municípiose freguesias, IPSS, empre-sas, instituições bancárias epublico em geral, tendo omunicípio de Lagoa sido aprimeira autarquia a res-ponder afirmativamente edando o exemplo que, se-gundo Ricardo Silva, “de-monstra o empenho esensibilidade para as causassociais da Câmara de Lagoa,acreditando que as restan-tes autarquias terão, tam-bém, a mesmasolidariedade e cooperaçãocom o projeto”.

Câmara apoia projeto “Sentira liberdade com o futebol”

Fotos: CDEAP

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Página 14 LOCAL / NECROLOGIA Diário da Lagoa | fevereiro 2019

NECROLOGIAVila de Água de Pau

Carlos Alberto Sousa RapousoIdade: 58 anosFaleceu: 03-01-2019

Freguesia de Santa Cruz

Maria Beatriz Sousa de LimaNasceu: 14-07-1935Faleceu: 26-12-2018

Freguesia de Santa Cruz

Maria GuilherminaNasceu: 11-09-1928Faleceu: 16-01-2019

Ficha TécnicaDiário da LagoaRegisto ERC: 126473Deposito Legal: 402139/15Propriedade: Símbolos e Cedilhas -AssociaçãoFundador: Norberto LuisDiretor/ Editor: Norberto LuisRedação: Norberto Luis (TE-563 A)

Direção Comercial: Suzi MonizColaboradores nesta edição:Julio T. Oliveira, Dr. João Martins deSousa, Luís Moniz, Roberto Medeiros,Funerária Carvalho.Periodicidade: MensalImpressão: Gráfica Funchalense.Rua da Capela da Nossa Senhora daConceição, nº 50 - Morelena2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal

Tiragem: 750 exemplaresSede: Rua Calhau D Areia, nº299560-057 Lagoa - AçoresEdição e Redação: Rua do Estaleiro,nº6, 9560-080 - Lagoa - AçoresEmail: [email protected]: 296 916 357/ 935 319 608

Estatuto Editorial disponível na páginada internet em:

http://diariodalagoa.com

nota: Os conteúdos dos artigos deopinião, aqui publicados, são da res-ponsabilidade de quem os assina.Os anúncios aqui publicados são daresponsabilidade dos respetivos anun-ciantes, salvo erro tipográfico.

Mais conteúdos aqui.

Freguesia de Santa Cruz

Carlos GomesNasceu: 23-04-1941Faleceu: 19-01-2019

Freguesia de Santa Cruz

José Francisco Melo BorgesNasceu: 26-06-1949Faleceu: 20-01-2019

Lugar da Atalhada (NªSª do Rosário)

David PereiraNasceu: 11-08-1944Faleceu: 24-12-2018

Lugar da Atalhada (NªSª do Rosário)

Fraçois PerradNasceu: 02-01-1952Faleceu: 06-01-2019

Freguesia de Nª Sª do Rosário

Aires Manuel Carvalho de ViveirosNasceu: 30-10-1946Faleceu: 23-12-2018

Vila de Água de Pau

Carlos Fernando Rodrigues MedeirosNasceu: 13-08-1974Faleceu: 25-12-2018

Freguesia de Nª Sª do Rosário

António PachecoIdade: 26-12-1946Faleceu: 19-12-2018

Faleceu o padreFélix Tavares Correia

O padre Félix Tavares Cor-reia, de 84 anos, faleceu estaquarta-feira, dia 16 de janeiro,segundo anunciou o Patriar-cado de Lisboa.

Nascido a 22 de março de1934, em Água de Pau, conce-lho de Lagoa, Açores, Félix Tava-res Correia entrou no Semináriode Santarém a 6 de novembrode 1947, onde permaneceu atéao ano 1950, passando despoispelo Seminário de Almada e o

Seminário dos Olivais; foi orde-nado sacerdote em 15 deagosto de 1960.

O Patriarcado de Lisboa re-corda, em comunicado, o traba-lho desenvolvido pelo falecidosacerdote, enquanto pároco,durante mais de quatro déca-das, bem como enquanto pro-fessor de Educação Moral eReligiosa Católica e vigário daVigararia Cadaval-Bombarral.

DL/IA

Freguesia do Cabouco

Armando Matos AlmeidaNasceu: 30-04-1952Faleceu: 03-01-2019

Freguesia do Cabouco

Francisco Matos RenquinhaNasceu: 06-03-1947Faleceu: 13-01-2019

Lagoa recebeu o V Fórum da Rede de Autarquias Participativas

O Cineteatro Lagoense FranciscoD´Amaral Almeida, na Lagoa, recebeu oV Fórum da Rede de Autarquias Partici-pativas, numa parceria entre a Rede deAutarquias Participativas – RAP e aCâmara Municipal de Lagoa.

Segundo Cristina, a Lagoa, como anfi-triã do evento, dará o seu contributo, noâmbito daquilo que tem desenvolvidoem termos de democracia participativae que se tem concretizado sobretudoatravés da implementação do Orça-mento Participativo Jovem”.

A edil salientou ainda que, na Lagoa“há grande abertura para o envolvi-mento dos cidadãos na vida do conce-lho, tendo em vista o compromisso deaumentar a transparência da atividade

autárquica, bem como onível de responsabilizaçãodos eleitos e da estruturamunicipal, no reforço dademocracia e no apoio aodesenvolvimento comuni-tário, posicionando aLagoa como um concelho,que oferece boas condi-ções e simplificação davida aos seus munícipes,através de uma gestão

pública transparente e participativa”.Segundo recordou, a autarquia la-

goense tem investido na democraciaparticipativa, nomeadamente com a im-plementação de sessões de EducaçãoPolítica e para a Cidadania, que incutenas camadas mais jovens o interessepela cidadania ativa, assegurando aconstrução de uma sociedade jovememinentemente democrática e, desde2016, com o Orçamento ParticipativoJovem, que foi uma grande medida departicipação direta dos jovens na vidapública do concelho.

Por seu turno, o Presidente da Redede Autarquias Participativas recordouque acompanha toda a dinâmica que éfeita na Lagoa, autarquia que afirma,vive, e pratica o compromisso da rede,

de uma democracia participativa, sendoaliás um dos bons exemplos a nívelnacional.

José Manuel Ribeiro salientou que ademocracia participativa é tentar quetodos participem no jogo democrático,sendo um dos objetivos do fórum o departilhar experiências e aprendizagens,onde apelou ao não haver medo deabrir a porta a novas experiências, por-que o resultado final será muito positivoem prol do bem comum, onde se pra-tica o pluralismo.

O também autarca diz ser necessáriofazer com que todos possam participarno jogo democrático, alertando para asfragilidades e ameaças, onde existequem explora as falhas do sistema de-mocrático, com desinformação e men-tiras, e onde surgem as recentes fakenews.

José Manuel Ribeiro recordou aindaque a rede está a aumentar, sendoatualmente mais de 60 as autarquiasligadas, ou seja, cerca de 20% do totaldo pais, mas salienta ser preciso ir maislonge. “Devemos ir mais longe no sen-tido de se perceber se estão todosenvolvidos”.

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Diário da Lagoa | fevereiro 2019 Página 15PASSATEMPO / HORÓSCOPO

Soluções dos passatempos.

Labirinto: Descubra o caminho correto.

Descubra as sete diferenças.

PASSATEMPO HORÓSCOPO DE FEVEREIROCarneiro (21/3 a 20/4)

A vida afetiva marca o momentopropício para descobrir contatos que serãoessenciais para o surgimento de ideias pro-motoras de oportunidades.

A nível profissional sentirá maiorcapacidade de decisão que servirá para de-monstrar as suas capacidades, lutando pelaevolução da carreira.

Touro (21/4 a 21/5)

A vida afetiva encontra-se em fasede estruturação e serenamente começaráuma fase propícia para o estabelecimentode uma relação vantajosa.

A nível profissional procurará alar-gar os seus horizontes através de estudosou contatos, que poderão criar novas for-mas de poder ganhar dinheiro.

Gémeos (22/5 a 21/6)

A vida afetiva marca um momentoadequado para proceder a uma análiseacerca dos aspetos da sua intimidade, des-cobrindo emoções ocultas.

A nível profissional, poderão surgirdificuldades financeiras que colocam àprova a sua capacidade de racionalmenteencontrar soluções válidas.

Caranguejo (21/6 a 23/7)

A vida afetiva permite-lhe estabe-lecer uma relação amorosa na base domútuo respeito entre ambos os elementosdo par, evitando mágoas.

A nível profissional atravessa umperíodo ideal para a realização de todo otipo de trabalhos que requeiram imagina-ção, fantasia e sensibilidade.

Leão (24/7 a 23/8)

A vida afetiva poderá estar maisinclinada para a necessidade de elevar oamor-próprio e crescer espiritualmente,através de cursos adequados.

A nível profissional dedicará maisatenção à execução de algumas tarefas queproporcionarão maior realização profissio-nal e reconhecimento.

Virgem (24/8 a 23/9)

A vida afetiva vivenciará o relacio-namento apaixonado e marcado pelo im-pulso sexual, após reajustes indispensáveispara o crescimento do par.

A nível profissional abre-se umnovo período de melhorias financeiras,através de apoios essenciais para a concre-tização dos seus planos.

Balança (24/9 a 23/10)

A vida afetiva está centrada noseu lar, família e vida romântica. A altura éótima para organizar as tarefas domésticase as questões íntimas.

A nível profissional esta poderá seruma ocasião apropriada para ultrapassarproblemas económicos, atuando com maisorganização.

Escorpião (24/10 a 22/11)

A vida afetiva reorganizada faci-lita-lhe a possibilidade de tratar da sua ali-mentação, projeção física e saúde, evitandosituações prejudiciais.

A nível profissional, sentirá umamaior clareza de pensamento e natural-mente vai desejar expor as suas opiniõescom mais abertura.

Sagitário (23/11 a 21/12)

A vida afetiva reflete o seu novoentusiasmo, positivismo e capacidade detomar iniciativas, proveniente a entrada doJúpiter nesta Constelação.

A nível profissional, poderá sentiruma nova motivação e surgirão ideias ex-traordinárias para melhorar a carreira comvantagens financeiras.

Capricórnio (22/12 a 20/1)

A vida afetiva precisa de ser ana-lisada, de modo a descobrir aquilo de querealmente necessita para evoluir em sinto-nia com a sua essência.

A nível profissional busque come-çar algo de novo ou esclareça situações quetem vindo a adiar, de maneira a trilhar umrumo mais norteado.

Aquário (21/1 a 19/2)

A vida afetiva demonstra a sua co-ragem de apresentar as ideias livremente eperceberá que começa a entrar numaépoca realmente mais tranquila.

A nível profissional, algumas bas-tante inovadoras podem obter apoios eserem levadas à prática. Abre-se uma novaetapa de crescimento.

Peixes (20/2 a 20/3)

A vida afetiva depende da capaci-dade de comunicação, aceitação e com-preensão de todos os intervenientes,porque da discussão surgirá a luz.

A nível profissional não tenha ati-tudes impulsivas adquirindo bens de quenão necessita e fazendo gastos supérfluos.A felicidade é “ Ser”.

Page 16: Orfeão de Nossa Senhora do Rosário celebra este ano o seu 20º … · 2019-02-05 · ram um Pai Natal muito diferente do habitual: pequenino, muito guloso e sem dentes. “Recuo

No próximo mês de junho, aoferta de alojamento vai aumentarna Lagoa, com a abertura do em-preendimento turístico ‘Sul InfinitoResort’, localizado na freguesia deSanta Cruz, com uma oferta para tu-ristas de classe de média alta.

Trata-se de um investimento pri-vado no valor de dois milhões deeuros, estando prevista a sua conclu-são em finais de maio.

Segundo o promotor deste em-preendimento, a unidade de turismotem um conceito de mar, com umavista mar, na costa sul da ilha, naquiloque considera ser uma mistura deconceitos, do que foi vendo ao longodas suas viagens pelo mundo.

Rodrigo Herédia destaca igual-mente a facilidade dos acessos rápi-dos entre várias cidades,nomeadamente Lagoa, Ponta Del-gada e Ribeira Grande.

Segundo adiantou aos jornalistas,numa visita realizada em janeiroúltimo, o ‘Sul Infinito Resort’ é com-posto por 12 apartamentos turísticos,com possibilidade de crescer para 14,de diversas tipologias. Segundo des-creveu, “serão suites, mas também

‘villas’, com piscina privada. No edifí-cio principal haverá mais duas ‘villasprime’ que terão um terraço comvista para o mar e jacuzzi”.

Segundo o promotor, a venda paraeste novo empreendimento turísticojá decorre em 3D, prevendo-se que aabertura seja feita com uma taxa deocupação a rondar os 100%.

Quem visitou este novo empreen-dimento turístico foi a SecretáriaRegional da Energia, Ambiente eTurismo, que adiantou tratar-se deum investimento perfeitamente inte-grado na zona onde se encontra ecom valências orientadas para o lazere bem estar, com capacidade paraqualificar a oferta turística.

Para Marta Guerreiro, estes novosapartamentos turísticos poderãofazer toda a diferença para o conce-lho da Lagoa, potenciando ainda maisos pontos turísticos existentes.

A governante recordou que se tratade um investimento com preocupa-ções de sustentabilidade, com aeficiência energética, o aproveita-mento das águas, onde realçou queos sistemas de incentivo premeiam evalorizam os investimentos que estãoenquadrados neste sentido, sendo o

caminho que se pretende seguir naRegião.

DL

Diário da Lagoa | fevereiro 2019Última LOCAL/ PUBLICIDADE

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Lagoa reforça a sua oferta turística

O novo empreendimento turistico deverá abrir ao público no próximo mês de junho. Fotos: DL