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Reunião Ordinária Ordem do Dia C C P P F F P P C C O O M M I I S S S S Ã Ã O O P P E E R R M M A A N N E E N N T T E E D D E E F F O O R R M M A A Ç Ç Ã Ã O O D D E E P P R R O O F F E E S S S S O O R R E E S S Dia: 20/10/2016 Horário: 09h00 12h00 Local: Laboratório do LIFE - IQ

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Reunião Ordinária

Ordem do Dia

CCPPFFPP

CCOOMMIISSSSÃÃOO PPEERRMMAANNEENNTTEE DDEE FFOORRMMAAÇÇÃÃOO DDEE PPRROOFFEESSSSOORREESS

Dia: 20/10/2016

Horário: 09h00 – 12h00

Local: Laboratório do LIFE - IQ

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COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES –

CPFP/CCG

Ana Archangelo – Presidente

Eliana Ayoub – Vice-Presidente

Susana Soares B. Durão /Frederico Normanha R. Almeida – Ciências Sociais

Daniela Gatti/Marisa Martins Lambert – Dança

Paulo José de Siqueira Tiné/Paulo Adriano Ronqui – Música

Sylvia Helena Furegatti / Marco Antonio A. do Valle – Artes Visuais

Márcio Antonio Cataia/ Wanilson L. Silva – Geografia

Ricardo Figueiredo Pirola/Rui Luis Rodrigues – História

Erika C. Marocco Duran/Edinêis de Brito Guirardello– Enfermagem

Paula Teixeira Fernandes /Marco Carlos Uchida – Educação Física

Marcelo Firer/Olivaine Santana Queiroz – Matemática

Alexandrina Monteiro / Gabriela Guarnieri de Campos Tebet – Licenciatura

Debora Cristina Jeffrey/Ana Elisa S. Q. Assis – Pedagogia

Adriana Vitorino Rossi/ Pedro Vazquez – Química

Abner de Siervo / Rickson Coelho Mesquita – Física

Cláudio Chrysóstomo Werneck/Fábio Papes - IB

Terezinha de Jesus M. Maher / Lauro José S. Baldini – Letras

Márcio Augusto D. Custódio / Daniel Omar Perez – Filosofia

VAGO - Representação Discente

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

13083-970- Campinas - SP - Brasil

(55-19) 3521-4126

Comissão Permanente de Formação de Professores

Pauta da Reunião de 20/10/2016 09h00 às 12h00 – Sala do LIFE – IQ

I–PARA DISCUSSÃO:

1. Síntese da gestão atual da CPFP (Biênio 2014-2016)

1.1 Programas Institucionais e Projetos coordenados pela CPFP

(Pibid, PLI, Life, Prodocência e Curso de Especialização Educação

de Crianças e Pedagogia da Infância – DedIC)

1.2 Conjunto de atividades realizadas

2. Apresentação da carta de intenções da próxima gestão (biênio 2016-

2018 – Ana Archangelo e Soely Polydoro

3. II Seminário da CPFP: os estágios em debate

3.1 Criação do GT Estágios da CPFP

3.2 Cadastro dos estágios no SAE

II – PARA APROVAÇÃO:

1. Relatórios das Reuniões:

1.1 Relatório de 19/05/2016 p. 001 a 006

1.2 Relatório de 02/06/2016 p. 007 a 010

1.3 Relatório de 23/06/2016 p. 011 e 012

1.4 Relatório de 18/08/2016 p. 013 a 018

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

13083-970- Campinas - SP - Brasil

(55-19) 3521-4126

2. Documento Procedimentos para tramitação dos Catálogos dos Cursos

de For ação de Professores p.019 e 020

III –PARA CIÊNCIA:

1. Forum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente

2. E si a Brasil 3. Moção sobre Reforma do Ensino Médio p.021 e 022

4. Outros

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Reunião CPFP

19 de maio de 2016

Página 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

RELATÓRIO DA REUNIÃO DE 19 DE MAIO DE 2016

No dia dezenove de maio de dois mil e dezesseis, reuniu-se a Comissão 1

Permanente de Formação de Professores (CPFP), na Cidade Universitária “Zeferino 2

Vaz”, em Campinas, sob a presidência da Professora Doutora Ana Archangelo, e vice-3

presidência da Professora Doutora Eliana Ayoub. Presentes os Professores Doutores: 4

Débora Cristina Jeffrey, Elaine Prodócimo, Marisa Martins Lambert, Sylvia Helena 5

Furegatti, Paulo José de Siqueira Tiné, Cláudio Chrysóstomo Werneck, Susana Soares 6

B. Durão, Marcio Augusto Damin Custódio, Ricardo Figueiredo Pirola, Abner de 7

Siervo, Marcelo Firer, Adriana Vitorino Rossi. Justificativas de Ausência: Lauro José 8

S. Baldini, Edinêis de Brito Guirardello, Rickson Coelho Mesquita, Márcio Antônio 9

Cataia. Senhora Presidente dá inicio à reunião agradecendo a presença de todos 10

mesmo em período de turbulência, devido às manifestações dos estudantes em relação à 11

situação político-econômica do nosso país e reivindicações junto à Reitoria. Neste 12

momento, a Presidente abre um espaço para ser pensado qual o papel da CPFP neste 13

cenário. Antes de começar a rodada para saber como estão as mobilizações nos 14

institutos, em relação aos alunos e aos impactos causados no andamento das atividades, 15

informa sobre a situação dos pareceres que estão pendentes na CPFP, explicando que 16

foram encaminhados da DAC para a CPFP os processos da Matemática, das Artes 17

Visuais e da Enfermagem para emissão de parecer e que, após análise do 18

material,considerou-se que são alterações que não demandariam parecer da CPFP. 19

Destaca que será elaborado um documento que definirá quais são as alterações dos 20

catálogos dos cursos de formação de professores que demandarão parecer da CPFP. 21

Relata que o parecer do curso de Ciências Sociais está pronto, aguardando documento 22

oficial assinado e o parecer do curso de Biologia está aguardando os desdobramentos 23

favoráveis da FE. A Senhora Presidente afirma que foi verificado o calendário da 24

DAC e que estes pareceres poderão passar para a aprovação na reunião da CCG do dia 25

02 de junho, dentro dos prazos. Neste momento, a Professora Elaine (Educação Física) 26

informa a todos que já encaminhou o projeto pedagógico do curso de Educação Física 27

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para o Conselho Estadual de Educação e está aguardando análise final dos conselheiros. 28

Senhora Presidente pergunta qual planilha, com relação às disciplinas relacionadas à 29

FE, foi utilizada para compor os documentos enviados para a CEE, e em seguida explica 30

que a planilha do curso 56, Licenciatura Integrada em Química e Física, da Faculdade 31

de Educação já foi aprovada e elaborada em acordo com os docentes da FE e, em 32

função disso na possibilidade de fazer a substituição, poderia ser utilizada como modelo 33

para se tornar “padrão”. Professora Eliana (Vice-Presidente) comenta que a planilha 34

foi enviada por e-mail e poderia ser utilizada como referência para compor a planilha 35

dos cursos. Professora Marisa (Dança) relata como foi o processo da elaboração da 36

planilha do curso de Dança e comenta que foi feita, junto com a Professora Ana Terra, 37

atualização de bibliografia, inclusive de algumas bibliografias da FE, mas sem falar com 38

ninguém. Professora Sylvia (Artes Visuais) expõe sua dúvida, pergunta se o assunto se 39

refere às solicitações do novo sistema da DAC de pareceres on-line de tomar ciência 40

quando houver mudança de disciplina da FE. Senhora Presidente responde que esta 41

planilha compõe documentos que foram solicitados pelo Conselho Estadual de 42

Educação para renovação de reconhecimento dos cursos. Professor Cláudio (Biologia) 43

ressalta que a negociação foi em paralelo e com diferentes conselheiros, e que 44

provavelmente esta planilha ideal da FE saiu ao mesmo tempo em que saiu a planilha do 45

curso de Biologia e de outros cursos. Afirma que o Professor Rogério teve mais 46

capacidade de argumentar e negociar sobre as disciplinas da FE. Professora Elaine 47

(Educação Física) fala que a questão colocada pela Professora. Sylvia é sobre a inserção 48

do catálogo no sistema, e pergunta se a última inserção é com a planilha atual. A 49

Presidente comenta que não sabe como foi feita a inserção pela FE, pois são cursos 50

diferentes. Professor Abner (Física) fala entender que por ser um processo novo de 51

informatização de um programa da DAC, neste momento é necessário o coordenador 52

inserir seu programa e dar ciência no conteúdo do programa dos outros cursos que têm 53

disciplinas que de uma forma ou de outra serão oferecidas. Relata que qualquer 54

mudança que tenha no programa, o sistema pede para o coordenador dar ciência e se o 55

coordenador de curso não der ciência no programa de outro curso o sistema não dá 56

continuidade e o catálogo fica travado. Pontua também que a DAC está solicitando 57

ciência da CPFP para qualquer alteração e mudança na estrutura curricular das 58

disciplinas de licenciatura. Conta que todo ano, mesmo que não houver alteração, o 59

sistema irá pedir o parecer da CPFP. Senhora Presidente esclarece já ter o 60

conhecimento deste fato e que está sendo elaborado um documento com critérios para 61

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orientação em relação à necessidade de pareceres da CPFP. Professor Marcelo 62

(Matemática) relata ter recebido milhares de solicitações para ciência. Professora. 63

Eliana (Vice- Presidente) comenta que vai checar com a FE se essa inserção neste 64

momento dialoga com a planilha. Professora. Sylvia (Artes Visuais) coloca que no seu 65

entendimento a Faculdade de Educação tem autonomia para alterar e atualizar 66

bibliografia, por isso a conduta dela foi de só tomar ciência, ela entende que o tamanho 67

das alterações é que modificam as relações entre os institutos que prestam serviço um 68

para o outro. Professor Claudio (Biologia) afirma que agora é o momento oportuno 69

para colocar estes apontamentos, por que a equipe que está desenvolvendo o programa 70

está mexendo no sistema e podem definir o que vai ser necessário ou não neste 71

processo. Professora Marisa (Dança) comenta que tem uma visão diferente da 72

Professora Sylvia , pois ela sente a necessidade de um diálogo entre os coordenadores 73

dos outros cursos de licenciatura com os coordenadores das licenciaturas da FE, acredita 74

que estas disciplinas fazem parte e interferem diretamente nas programações e formação 75

do aluno. Senhora Presidente relata que na FE tem uma Comissão de Graduação na 76

qual se dá esse diálogo. Professora. Marisa (Dança) coloca que depois da bibliografia 77

definida com a CEE, poderia começar uma troca mais clara. Professora. Sylvia (Artes 78

Visuais) pede para esclarecer se as licenciaturas e suas respectivas comissões de 79

graduação têm um representante na Educação, ela entende que é neste momento que 80

devem ocorrer estas trocas. Professor Claudio (Biologia) coloca que as disciplinas de 81

serviços são acordadas e quem oferece o conteúdo e disciplinas se desdobra para 82

contemplar as demandas dos cursos, o objetivo é atender. Professora Sylvia (Artes 83

Visuais) conta que foi estudar o que era disciplina de serviço e obteve a resposta de que 84

no regulamento da universidade não tem disciplina de serviço, aprendeu que a única 85

sugestão para fazer é dialogar melhor com a Faculdade ou Instituto que vai oferecer as 86

disciplinas (prestar serviço), uma vez que cada Instituto atende dentro do possível. 87

Professor Claudio (Biologia) pergunta se todos concordam que é fundamental acordo 88

com os outros cursos buscando solucionar os problemas para atender a demanda. 89

Professora Susana (Ciências Sociais) coloca que o IFCH também tem um 90

representante que atende a graduação e demanda dos alunos e que, na licenciatura, sua 91

atuação como coordenadora, tem sido no sentido de realizar estes acordos e em cada 92

caso é uma dinâmica, uma estrutura. Professora Eliana (Vice-Presidente) expõe a 93

configuração das instâncias, conta que no ano em que a CPFP foi criada, houve uma 94

mudança na configuração da Comissão de Licenciaturas da FE. Há duas Coordenações 95

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de Graduação, Pedagogia e Licenciaturas. A Coordenação de Licenciaturas atuava de 96

maneira similar ao que a CPFP faz hoje, ela tinha nas reuniões ordinárias um 97

representante dos Institutos em sua composição e também um representante da FE 98

participava das reuniões das CG com uma atuação intensa. Ela continua explicando que 99

as representações nas CG continuam, mas na Coordenação de Licenciaturas só ficou os 100

representantes da Física e Química por motivo do Curso 56 que fica locado na FE. O 101

coordenador de licenciatura coordena o curso 56 e também essa dinâmica de articulação 102

com as demais licenciaturas. Professora Eliana (Vice Presidente) vê a importância 103

deste diálogo, por ser muito delicado. Comenta que na FE os docentes não gostam de 104

usar o termo “disciplinas de serviço”, preferem disciplinas compartilhadas entre as 105

unidades. Professora Susana (Ciências Sociais) fala que a representante de licenciatura 106

na sua unidade, facilitou porque tem formação em Ciências Sociais. Professora Eliana 107

(Vice Presidente)explica que sempre foi assim, que os representantes atuam na área de 108

sua formação. Professora Adriana (Química) pede para se manifestar e fala que sua 109

unidade está sem representante da FE, que já solicitou, mas não obteve resposta. 110

Continua falando que ela é a representante do IQ e também não está sendo chamada 111

para participar das reuniões da Comissão de Licenciatura. Professora Eliana (Vice 112

Presidente) explica que a representação do IQ só é chamada quando o assunto é 113

específico do curso 56. Professor Marcelo (Matemática) diz que também não tem 114

resposta da Comissão de Licenciatura da FE e comenta que as reuniões de tem diversos 115

assuntos e que muitas vezes não são referentes à licenciatura, tornando enfadonho a 116

participação do representante, por isso ele acredita que a participação do representante 117

deve ser apenas quando o assunto é pertinente e importante. Senhora Presidente 118

pergunta se quando os coordenadores fazem a solicitação encaminham para a 119

Coordenação de Licenciatura ou para a Direção da Faculdade. Professor Marcelo 120

(Matemática) responde que encaminha para a Coordenação. Professor Fabio (Biologia) 121

comenta que encaminha para a Diretoria. Professora Adriana (Química) concorda que 122

nas reuniões das unidades têm diversos assuntos, mas ressalta que seria de bom tom os 123

representantes receberem a pauta com uma comunicação se seria importante a 124

participação do representante da unidade referente ao assunto tratado. Professora 125

Marisa (Dança) pede para elucidar uma dúvida de como é que funciona a relação da 126

CPFP com a Comissão de Licenciaturas e com os cursos de Graduação, e relata que seu 127

objetivo é efetivar esta relação para ficar mais eficiente quando existem as disciplinas 128

compartilhadas. Senhora Presidente afirma que esta discussão é importante e precisa 129

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ser feita, e afirma que este diálogo tem que ser feito entre as comissões de graduação. 130

Professora Adriana (Química) expõe que quando ouve falar que o docente é soberano 131

em escolher uma bibliografia e um programa, acredita que os cursos ficam 132

administráveis. Professora Eliana (Vice Presidente) intervém e diz que a palavra não é 133

soberania e sim autonomia, mas que o curso tem uma ementa a ser seguida. Professor 134

Cláudio (Biologia) explica qual é o trâmite em relação a fazer o catálogo, e fala que 135

quem determina a bibliografia é o professor, porém passa na congregação. Professora 136

Elaine (Educação Física) diz que no seu entendimento o professor tem um empecilho 137

com a autonomia, porque precisa respeitar o programa oficial que está registrado no 138

catálogo no sistema da DAC. Professor Marcelo (Matemática) fala que no programa 139

tem conteúdo que é essencial para a formação do aluno, e se o professor com sua 140

autonomia mudar, o programa deixa de ser essencial. Ele acredita que o papel do 141

coordenador é zelar para que os programas sejam cumpridos, o professor até pode 142

escolher bibliografia, pois tem diversos livros que falam do mesmo tema, mas tem que 143

ter compromisso com programa da disciplina. Professor Cláudio (Biologia) concorda 144

que a autonomia do professor é restrita, o professor até pode mudar a referência 145

bibliográfica, mas não pode mudar o conteúdo e programa. Senhora Presidente explica 146

que historicamente em um processo de anos foi estabelecido, entre a FE e os Institutos, 147

uma estrutura de oferecimento dinâmico das disciplinas, através de vários tipos de 148

projetos pedagógicos para atender expectativas de diversos cursos com projetos 149

diferentes, com formação específica. Ela fala também que neste Fórum, não é possível 150

arbitrar sobre algumas coisas, mas acredita que o que pode ser feito, é estabelecer o 151

dialogo. E comenta que quando falamos em apresentar no seminário (evento que será 152

realizado pela CPFP) o que está sendo pensado no que diz respeito às expectativas dos 153

cursos para os projetos de estágio, vislumbramos a possibilidade de encontrar algumas 154

diretrizes que sejam comuns a todos os cursos dentro de suas especificidades. Ela afirma 155

aindaque os coordenadores demonstram ter preocupações comuns e que como CPFP 156

poderíamos pensar em uma forma de diálogo entre as coordenações e entre os projetos 157

que podem fazer diferença na formulação e reformulação dos projetos. Professora 158

Susana (Ciências Sociais) descreve as dificuldades encontradas no diálogo com a FE 159

para estabelecer quais as disciplinas que podem ser oferecidas e para qual demanda, 160

tornando-se um entrave. Professora Eliana (Vice Presidente) explica que antes da 161

reformulação, o curso de Ciências Sociais tinha, assim como os outros cursos, as 162

mesmas disciplinas, o que era mais tranquilo para a gestão interna da FE. Atualmente, o 163

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currículo prevê que os estudantes possam cursar diferentes disciplinas do curso de 164

Pedagogia, cuja salas já estão lotadas, dificultando a gestão das turmas. Professora 165

Susana (Ciências Sociais) explica que os secretários estão gerenciando a distribuição de 166

alunos por disciplina para facilitar o atendimento dos alunos. Professora Eliana (Vice 167

Presidente) completa que isto acontece pela peculiaridade deste curso. Professora 168

Susana (Ciências Sociais) questiona sobre currículo, pergunta se seria importante 169

inserir língua estrangera no programa, e também pergunta se a CPFP vai discutir o GT, 170

sobre um processo de avaliação que o EA2

está articulando nos institutos. A Professora 171

Débora (Pedagogia) sugere que o Professor Sergio Leite apresente a proposta para os 172

coordenadores da CPFP. Senhora Presidente avisa antes de finalizar a reunião que 173

reunião da CPFP do dia 02 de maio, será mantida para aprovação de parecer dos cursos 174

de Biologia e Ciências Sociais, no horário regular da CPFP. 175

Campinas, 19 de maio de 2016

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02 de Junho de 2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

RELATÓRIO DA REUNIÃO DE 02 DE JUNHO DE 2016

No dia dois de junho de dois mil e dezesseis reuniu-se a Comissão 1

Permanente de Formação de Professores (CPFP), na Cidade Universitária 2

“Zeferino Vaz”, em Campinas, sob a presidência da Professora Doutora Ana 3

Archangelo, e vice-presidência da Professora Eliana Ayoub. Presentes os 4

Professores Doutores: Débora Cristina Jeffrey, Elaine Prodócimo, Marisa 5

Martins Lambert, Sylvia Helena Furegatti, Paulo José de Siqueira Tiné, Cláudio 6

Chrysóstomo Werneck, Susana Soares B. Durão, Marcio Augusto Damin 7

Custódio, Ricardo Figueiredo Pirola, Abner de Siervo, Marcelo Firer, Adriana 8

Vitorino Rossi. Justificativas de Ausência: Edinêis de Brito Guirardello, 9

Rickson Coelho Mesquita, Márcio Antônio Cataia. Senhora Presidente dá 10

inicio à reunião, agradecendo a presença de todos, apesar da greve. Comunica 11

que a reunião será curta, devido à reunião da CCG que acontecerá a seguir. 12

Senhora Presidente coloca para votação o relatório de reunião do dia 07 de 13

abril, sendo aprovado com uma abstenção. Senhora Presidente apresenta o 14

parecer do curso de Ciências Sociais e pergunta se há observações. Professora 15

Andréia (Ciências Sociais) esclarece que a coordenação do curso procurou as 16

coordenações de pedagogia e licenciaturas para fazer as alterações impostas pelo 17

Conselho Estadual de Educação – CEE. Ressalta que conseguiram manter o 18

núcleo comum do curso. Informa que foi necessário diminuir algumas 19

disciplinas, mas que o curso ficou satisfeito em geral com o resultado final da 20

reformulação. Senhora Presidente coloca o parecer para votação, sendo 21

aprovado por unanimidade. Senhora Presidente apresenta o parecer do curso de 22

Ciências Biológicas e pergunta se há observações. Professor Fábio (Ciências 23

Biológicas) agradece a avaliação da CPFP e informa que algumas mudanças 24

foram feitas após esta avaliação pelo Conselho Estadual de Educação. Esclarece 25

que as mudanças feitas não descaracterizaram os cursos e que os resultados 26

finais foram positivos. Professor Cláudio (Ciências Biológicas) diz que as 27

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02 de Junho de 2016

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mudanças que foram impostas eram relacionadas com as disciplinas da 1

faculdade de educação, principalmente de referências bibliográficas. Também 2

transformando duas disciplinas eletivas em obrigatórias. Ressalta que queria 3

resolver o problema sem criar mal estar entre as instituições. Senhora 4

Presidente coloca o parecer para votação, sendo aprovado por unanimidade. 5

Senhora Presidente apresenta para ciência as GR 10/2016 e 13/2016, que 6

tratam de contingenciamento das verbas e dos concursos. Informa que a GR 13 7

veio elucidar que as vagas para contratação de professores para as disciplinas de 8

LIBRAS não estarão no meio do contingenciamento de verba. Informa que a 9

Faculdade de Educação (FE) realizou o concurso e será responsável pela 10

disciplina de LIBRAS para o 4º semestre, nos cursos de Matemática e Dança. 11

Informa ainda que até que a contratação seja concluída, a disciplina será dada 12

por algum docente da unidade. Comunica que ainda não houve concurso na 13

Faculdade de Ciências Médicas (FCM), na área da FONO, mas que o curso que 14

seria atendido por eles fez uma alteração de semestralidade da disciplina, 15

ficando o oferecimento para 5º e 7º semestres. Explica que o Instituto de Estudos 16

da Linguagem (IEL) ainda está com concurso aberto e que precisará atender o 17

curso de Ciências Sociais no próximo semestre. Diz que embora isso seja de 18

alçada da direção da unidade, a CPFP está tentando colaborar para tentar 19

equacionar essa dificuldade. Sugere que a coordenação do curso de Ciências 20

Sociais procure tentar o diálogo para ver se há algo a ser feito. Acredita que os 21

cursos que tenham a disciplina de LIBRAS posteriormente em seu catálogo não 22

enfrentarão problemas, visto que as contratações terão sido efetuadas até lá. 23

Professora Andréia (Ciências Sociais) informa que a disciplina de libras foi 24

introduzida no catálogo do curso de Ciências Sociais desde 2013, e a sigla da 25

disciplina é uma EL e não uma LA. Questiona quem é o responsável pela 26

disciplina, se o IEL ou a FE. Senhora Presidente explica que para o curso de 27

Ciências Sociais a sigla é LA001, segundo informação da Diretoria Acadêmica 28

(DAC). Professor Rickson (Física) questiona o porque da criação de três 29

disciplinas e se há equivalência entre elas. Deste modo um aluno que deveria 30

fazer uma disciplina EL, poderia fazer uma LA. Senhora Presidente informa 31

que a equivalência foi dada para caso de eventualidades. Informa que há duas 32

turmas de matemática e uma de dança, por isso precisa ser feito um cálculo da 33

demanda esperada. Professor Fábio (Ciências Biológicas) pergunta se é 34

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Reunião CPFP

02 de Junho de 2016

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possível que haja uma turma grande com alunos de vários cursos ou se há 1

turmas com reserva de cursos. Senhora Presidente diz que não sabe como isso 2

foi estruturado, já que quem participou da reunião foram as direções das 3

unidades e a DAC. Informa que não é uma turma exclusiva para cada curso, que 4

haverá mais de um curso em cada turma. Senhora Presidente informa que nos 5

dias 30 e 31 foi realizado um seminário sobre a Base Nacional Curricular. 6

Convida a Professora Ângela Soligo para dar mais detalhes. Professora Eliana 7

(Vice Presidente) agradece a presença da professora Ângela e toda a sua 8

dedicação e empenho como coordenadora e no inicio do PIBID na Unicamp. 9

Professora Ângela Soligo (Faculdade de Educação) diz que não foram 10

convidadas universidades públicas que formam professores e que pesquisam no 11

campo da formação. Informa que o seminário foi feito às pressas, de modo que 12

muitos setores não puderam se organizar para comparecer. Diz que partiu de 13

uma organização chamada “Escola Sem Partido” e de um documento entregue 14

ao ministro da educação por um grupo que lidera esse movimento. Explica que a 15

ideia geral do documento é que em tese os professores estejam impossibilitados 16

de discutir questões sociais contemporâneas e caso aconteça seria considerado 17

um delito. Qualquer pessoa que se sinta de alguma maneira afetado por algo que 18

o professor disse em sala de aula, pode entrar com uma notificação extra 19

judicial, que é um processo contra o professor. Ou seja, qualquer tentativa do 20

professor em ampliar, discutir, refletir pode ser entendida como um viés 21

partidário. Informa que algumas questões ligadas aos direitos humanos estão 22

sendo entendidas como viés partidário, como por exemplo a discussão de 23

gênero, sobre homofobia e a discussão do racismo. Informa que também tramita 24

nesse momento no congresso uma proposta feita por deputados evangélicos de 25

que se retire qualquer conteúdo escolar ligado a qualquer menção a matrizes 26

africanas e de que se forneça bíblia para as escolas públicas. Acredita que isso é 27

muito sério. Diz que quando a Base Comum nacional foi discutida já se tiraram 28

alguns princípios fundamentais como refletir e combater a discriminação racial, 29

de gênero e orientação sexual. Diz que os aliados conservadores conseguiram 30

retirar essa base e agora querem retirar a possibilidade de o professor refletir 31

com seus alunos. Querem retirar de vez as discussões sociais. Informa que as 32

pessoas que participaram do seminário em sua maioria tinham essa tendência ao 33

conservadorismo no campo da educação. Acredita que a Unicamp precisa 34

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Reunião CPFP

02 de Junho de 2016

Página 4

refletir sobre isso e produzir algo para dizer à sociedade, que devemos nos 1

contrapor a essa decisão. Exemplifica que um professor de ciências ensinando a 2

teoria da seleção natural pode ser acusado de estar fazendo uma discussão 3

partidária. Lembra que há outro projeto tramitando que pede a inclusão do 4

ensino do criacionismo nas escolas. Senhora Presidente pergunta aos presentes 5

se há uma sugestão de encaminhamento. Professora Andréia (Ciências Sociais) 6

sugere que seja produzido um artigo para ser publicado na imprensa. Professora 7

Débora (Pedagogia) diz que está sendo feita uma manifestação das entidades 8

que representam a educação, como a ANPED (Associação Nacional de Pós-9

Graduação e Pesquisa em Educação) e a ANPAE (Associação Nacional de 10

Política e Administração da Educação). Professor Márcio (Geografia) informa 11

que também encaminhará uma moção contra o Escola Sem Partido. Professora 12

Marisa (Dança) informa que haverá uma reunião sobre o BNCC no CEE 13

(Conselho Estadual de Educação). Acredita que a comissão deveria tentar um 14

assento nessa reunião, assim como ela está fazendo. Professor Cláudio 15

(Ciências Biológicas) diz que é fácil vender para a sociedade uma escola sem 16

partido, mas o que deve ser combatido é a escola de um partido só. Senhora 17

Presidente sugere que no dia 23, na próxima reunião da CPFP, o tema seja 18

novamente discutido. Questiona os presentes se concordam que a reunião do dia 19

23 seja mantida apesar da greve. Professor Paulo (Música) acredita que é 20

importante o cuidado com o texto a ser elaborado. Observou que é claramente 21

um viés de direita, baseado no apoio que o projeto vem recebendo nas redes 22

sociais. Professora Ângela (Faculdade de Educação) sugere que a reunião do 23

dia 23 seja mantida, informando que esse é um item da pauta. Observa que é 24

importante mostrar nesse texto que o “Sem Partido” é uma mentira. Diz que 25

poderá produzir um texto até o dia 23 para ser aprovado na CPFP e divulgado na 26

imprensa. Professora Elaine (Educação Física) sugere que seja feita uma moção 27

de repúdio, vista a urgência do assunto, já que pode ser tardio esperar uma 28

manifestação da próxima reunião da CPFP. Senhora Presidente diz que a CPFP 29

irá buscar informações sobre o evento no CEE e tentará produzir a moção. 30

Senhora Presidente agradece a todos e encerra a reunião. 31

Campinas, 02 de junho de 2016

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Reunião CPFP

23 de junho de 2016

Página 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

RELATÓRIO DA REUNIÃO DE 23 DE JUNHO DE 2016

No dia vinte e três de junho de dois mil e dezesseis, reuniu-se a Comissão 1

Permanente de Formação de Professores (CPFP), na Cidade Universitária “Zeferino 2

Vaz”, em Campinas, sob a presidência da Professora Doutora Ana Archangelo, e vice-3

presidência da Professora Doutora Eliana Ayoub. Presentes os Professores Doutores: 4

Rogério Adolfo de Moura, Edinêis de Brito Guirardello, Marisa Martins Lambert, 5

Sylvia Helena Furegatti, Paulo José de Siqueira Tiné, Fábio Papes, Daniela Palma, 6

Marcio Augusto Damin Custódio, Ricardo Figueiredo Pirola, Márcio Antônio Cataia, 7

Adriana Vitorino Rossi. Justificativas de Ausência: Rickson Coelho Mesquita. 8

Senhora Presidente dá inicio à reunião, agradecendo a presença dos Professores Sérgio 9

Leite, Silvia Gatti e Maria Tereza Rodrigues que vieram discutir o sobre o “ Programa 10

de Valorização da Docência no Ensino de Graduação”. Informa que a reunião não será 11

deliberativa, embora haja o documento elaborado pela Professora Ângela Soligo (FE), 12

referente ao projeto “Escola Sem Partido”. Diz que enviará o texto por email, para 13

aprovação. Comunica que foi convidada para uma reunião do “Fórum Permanente 14

Estadual de Apoio à Formação Docente”, um fórum que estava desativado mas que será 15

reativado para discutir a política estadual de formação de professores tendo em vista a 16

necessidade de se elaborar um plano estratégico que vai constar no plano estadual de 17

educação e também foi aprovado em junho. Informa que na próxima reunião desse 18

fórum serão discutidos os estágios. Informa que não haverá reunião da CPFP antes do 19

fórum, portanto a presidência estudará os documentos de projetos já apreciados para 20

parecer. Diz que os coordenadores podem agendar um horário com a CPFP para discutir 21

os projetos de estágio de suas unidades, caso sintam necessidade. Comunica sobre a 22

aprovação do Plano Estadual de Educação, que afeta diretamente as universidades 23

públicas e a formação de professores. Professor Sérgio Leite (Convidado - EA²) faz 24

uma breve apresentação sobre o “Programa de Valorização da Docência no Ensino de 25

Graduação”, apresentando como surgiu o GT, como foi a sistemática de trabalho e 26

como as discussões culminaram na elaboração do documento final. Vários docentes se 27

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Reunião CPFP

23 de junho de 2016

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manifestaram em relação ao documento, trazendo questões, sugestões e críticas. 28

Professor Sérgio Leite (Convidado - EA²) solicitou aos professores presentes que 29

enviassem ao GT sugestões para contribuir na construção coletiva do documento. Ao 30

final de toda a apresentação houve um debate em que os professores fizeram 31

apontamentos de como estava o quadro geral de greve nas suas unidades e qual o papel 32

de cada um neste cenário. Senhora Presidente encerra a reunião. 33

Campinas, 19 de maio de 2016

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Reunião CPFP

18 de Agosto de 2016

Página 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

RELATÓRIO DA REUNIÃO DE 18 DE AGOSTO DE 2016

No dia dezoito de agosto de dois mil e dezesseis reuniu-se a Comissão 1

Permanente de Formação de Professores (CPFP), na Cidade Universitária 2

“Zeferino Vaz”, em Campinas, sob a presidência da Professora Doutora Ana 3

Archangelo, e vice-presidência da Professora Eliana Ayoub. Presentes os 4

Professores Doutores: Edineis de Brito Guirardello, Marisa Martins Lambert, 5

Sylvia Helena Furegatti, Paulo José de Siqueira Tiné, Fábio Papes, Daniela 6

Palma, Márcio Augusto Damin Custódio, Ricardo Figueiredo Pirola, Márcio 7

Antonio Cataia, Adriana Vitorino Rossi. Justificativas de Ausência: Marco 8

Carlos Uchida, Susana Soares B. Durão. Senhora Presidente dá inicio à 9

reunião. Senhora Presidente explica a relevância do documento “Critérios para 10

Emissão de Parecer da Comissão Permanente de Formação de Professores - 11

CPFP”. Esclarece que não é uma tentativa de burocratizar o processo, muito 12

pelo contrário. Esse documento é uma maneira de evitar uma instância 13

desnecessária no processo de alteração de catálogo dos cursos. Cita como 14

exemplo o grande volume de pedidos de alteração de catálogo para emissão de 15

parecer da CPFP, sendo que as alterações eram pontuais e não implicavam 16

qualquer alteração na concepção do curso, nem nas diretrizes de formação de 17

professores (aspectos que exigiriam o parecer da CPFP). Deste modo, foi 18

discutido pela presidência da CPFP, que há várias situações de alteração de 19

catálogo que não exigiriam um parecer desta comissão. Em conversa com a 20

Diretoria Acadêmica - DAC, foi citada uma deliberação do Conselho 21

Universitário - CONSU de 2013, onde entende-se que tudo deveria passar pela 22

CPFP. Por esse motivo o documento foi elaborado. Professora Adriana 23

(Química) diz que no sistema da DAC há um espaço para envio do parecer da 24

CPFP, sem o qual não é possível prosseguir. Deste modo a alteração deve ser 25

feita também no sistema da DAC. Senhora Presidente questiona se é o novo 26

sistema. Professora Adriana (Química) explica que não é possível prosseguir 27

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Reunião CPFP

18 de Agosto de 2016

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no sistema sem o envio do parecer. Professor Ricardo (História) parabeniza a 1

iniciativa de criar o documento. Questiona como ficam os trâmites no momento, 2

já que o documento está sendo aprovado agora. Senhora Presidente explica que 3

identificadas as alterações em que não há necessidade de emissão de parecer, a 4

CPFP está emitindo um oficio padrão, dizendo que aquela alteração não exige 5

parecer. Em poucos casos foi emitido um novo parecer. Senhora Presidente 6

coloca em votação o documento “Critérios para Emissão de Parecer da CPFP”, 7

sendo aprovado por unanimidade. Senhora Presidente dá as boas vindas aos 8

novos coordenadores associados dos cursos de História, Educação Física e 9

Ciências Sociais. Professor Rogério (Licenciaturas) dá as boas vindas aos 10

novos coordenadores e informa que esta será sua última reunião como 11

coordenador na CPFP. Agradece todo o apoio recebido durante a sua gestão. 12

Senhora Presidente agradece todo o empenho e envolvimento do Professor 13

Rogério como coordenador. Professora Eliana (Vice Presidente) agradece e 14

parabeniza o Professor Rogério. Senhora Presidente propõe a realização do II 15

Seminário da CPFP para o dia 29 de setembro, visto que as datas previstas 16

anteriormente foram prejudicadas por conta da greve. Informa que a previsão é 17

de um evento de dia todo. Senhora Presidente informa sobre o Fórum Estadual 18

Permanente de Apoio à Formação Docente, que vinha até 2016 focando apenas 19

no PARFOR, do qual a Unicamp não participava. Neste ano, este Fórum ganhou 20

um caráter diferente. Explica que em maio foi aprovado um decreto onde é dito 21

que o Ministério da Educação – MEC vai se tornar um gestor das politicas 22

nacionais em coordenação com as politicas estaduais de educação. Para fazer 23

isto, haverá um comitê gestor do MEC, no qual os estados estarão representados. 24

Explica que os estados precisarão elaborar um plano estratégico, a partir do qual 25

a avaliação e o acompanhamento das políticas serão feitos. Tal plano estratégico 26

será elaborado pelo referido Forum. Por conta disso, passa a ser relevante que a 27

Unicamp participe das reuniões. A presidência e vice-presidência da CPFP são 28

as representantes da Unicamp. Informa que a primeira reunião de 2016 ocorreu 29

no dia 14 de junho, quando foram definidas as prioridades pra discussão ao 30

longo desse ano, com a finalidade de elaboração desse plano. Comunica que a 31

primeira prioridade será discussão sobre os estágios. Coincidentemente, a CPFP 32

estava tentando desde o ano passado discutir os estágios dos cursos de Formação 33

de Professores. Explica que por esse motivo é interessante discutir os estágios, 34

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Reunião CPFP

18 de Agosto de 2016

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antes da próxima reunião do Fórum, que será em outubro. Por essa razão, a 1

sugestão é que o tema do II Seminário sejam os estágios. Professor Rogério 2

(Licenciaturas) informa que estará no exterior, mas que tentará construir com a 3

Coordenadora Associada, Elisabeth Baroli, para que possam contribuir com o 4

debate. Agradece a Professora Ana Archangelo pelo envio do material do debate 5

sobre o programa de residência da UNIFESP. Acredita que a Unicamp não 6

consegue discutir com eficiência as políticas de mobilidade. Pesquisou em 7

diversas páginas de institutos e não encontrou alusão nenhuma a projetos de 8

estágio. Diz que a “Prática como componente curricular” não existe na 9

Universidade. Sugere que os Projetos Políticos Pedagógicos – PPP sejam 10

discutidos juntamente com o Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI, 11

segundo consta na Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Educação – CNE. 12

Professora Eliana (Vice Presidente) explica que o “Fórum Paulista de Apoio à 13

Politica Nacional de Formação de Professores no Brasil” foi criado entre 2007 e 14

2008, quando o governo Federal lançou essa política. A Unicamp não participou 15

diretamente das discussões do PARFOR, que são cursos de primeira ou segunda 16

licenciatura para pessoas que já atuam na rede pública como professores. 17

Comunica que a CPFP considera importante o retorno da Unicamp participando 18

ativamente no Fórum. Sugere que seja feito um GT para discutir as práticas 19

como componente curricular e os estágios. Convida o Professor Rogério a 20

participar. Senhora Presidente concorda com o Professor Rogério. Lembra que 21

algumas discussões acabaram ficando pendentes devido à necessidade de 22

atender integralmente as exigências do Conselho Estadual de Educação – CEE. 23

Lembra ainda que surgiram novas demandas vindas das Diretrizes Curriculares 24

Nacionais – DCN, apesar de ter sido feita uma reformulação curricular será 25

necessário um novo investimento na discussão dos projetos, porque as DCNs 26

têm novas exigências, algumas delas em conflito com as exigências do CEE. 27

Informa que estão em trâmite as DCNs, a Base Nacional Curricular Comum, o 28

Plano Estadual de Educação, este último com duas metas que afetam específica 29

e diretamente o ensino superior e formação de professores. Senhora Presidente 30

explica sobre o Programa de Residência Pedagógica, da UNIFESP, que ocorre 31

ao longo da graduação e não ao final do curso. Professora Eliana (Vice 32

Presidente) lembra que foi lançado há alguns anos pela Secretaria Estadual de 33

Educação o Programa Residência Educacional. Onde os alunos iam para as 34

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Reunião CPFP

18 de Agosto de 2016

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escolas prioritárias. Informa que a SEE pediu que essa experiência fosse 1

validada como estágios curriculares. Diz que na época foi feita uma discussão na 2

Universidade, e decidido que seria considerado como estágio extra curricular. 3

Senhora Presidente diz que na primeira reunião do fórum foi sugerido que 4

fosse discutida a diferença entre os dois programas. Senhora Presidente abre 5

discussão para sugestões quanto ao seminário. Professor Paulo (Música) 6

informa que estará afastado na semana sugerida para o seminário, porém indica 7

a Professora Adriana Mendes, que está envolvida diretamente com estágios. 8

Professora Sylvia (Artes Visuais) questiona quantas apresentações o seminário 9

contemplará, já que ela estará retornando de um congresso e tem interesse em 10

participar. Senhora Presidente diz que isso também será discutido. Explica que 11

no primeiro seminário estavam previstos 3 cursos, mas que as apresentações não 12

ocorreram. No segundo seminário haveria uma sistemática mais resumida para 13

que mais cursos pudessem apresentar. Diz que como nenhuma das duas 14

tentativas foi bem sucedida, isso também poderia ser discutido. Professora 15

Adriana (Química) sugere que sejam discutidas no seminário as deliberações e 16

legislações que precisam ser levadas em consideração na reformulação dos 17

cursos. Explica que a química está no meio de uma grande reformulação e 18

precisará da ajuda dos coordenadores que já passaram por esse processo. 19

Professor Rogério (Licenciaturas) é solidário às colocações da Professora 20

Adriana. Sugere que se não houver espaço para todos os cursos, que sejam feitas 21

apresentações por área, de modo que as experiências sejam o mais abrangente 22

possível. Professora Marisa (Dança) concorda com a Professora Adriana. 23

Acredita que é mais fácil fazer as discussões olhando como cada curso criou 24

uma solução para as exigências do CEE. Sugere que em algum momento seja 25

feita uma apresentação dos cursos explanando como lidaram com essas 26

exigências das legislações. Professor Márcio (Geografia) se solidariza com a 27

Professora Adriana. Informa que a Geografia acabou de passar pela experiência 28

da reformulação. Agradece o apoio recebido da CPFP. Diz que as discussões no 29

seu instituto foram muito ricas. Comunica que após envio do projeto para o 30

CEE, o mesmo foi devolvido para preenchimento de planilha. Indigna-se, já que 31

foram gastos tempo e esforço na reformulação do projeto, para depois receberem 32

a planilha para ser preenchida com coisas que estavam claras no projeto. 33

Professora Sylvia (Artes Visuais) acredita que essas discussões relativas à 34

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Reunião CPFP

18 de Agosto de 2016

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legislação sejam feitas pontualmente nas reuniões da CPFP. Expõe um problema 1

com o CEE e os estágios. Professor Rogério (Licenciaturas) diz que os 2

institutos precisam de um retorno por parte da FE, alguns apontamentos em 3

relação à politica de estágios da universidade. Acredita que precisa ser feita uma 4

discussão em parceria com os institutos. Senhora Presidente questiona se todos 5

concordam com o dia 29 como data. Em votação, foi aprovado com 1 voto 6

contrário e 1 abstenção. Os membros da Comissão deliberam sobre a 7

organização do evento (horário, pauta) Senhora Presidente se solidariza com 8

a coordenação do Instituto de Química – IQ e se dispõe a ajudar no que for 9

necessário. Diz que há duas tarefas distintas, que deveriam estar integradas mas 10

não estão, que são as discussões do projeto e de sua concepção e as exigências 11

legais. Diz ainda que nem sempre aquilo que o CEE observa é aquilo que a 12

Unicamp considera mais importante. Acredita que vale a pena abordar no 13

seminário o grau de envolvimento das unidades para a formulação desse projeto. 14

Lembra que a CPFP fez um levantamento com as informações das novas 15

diretrizes curriculares, pra esclarecer que não haveria grandes reformulações a 16

serem feitas, além do que já havia sido feito. Lembra ainda que houve uma 17

apresentação das Professoras Dirce Zan e Adriana Varani mais detalhada sobre 18

as novas diretrizes. Professora Adriana (Química) relata que o projeto da 19

química foi desconfigurado, quando a Faculdade de Educação mudou a 20

concepção de estágio. Acredita na necessidade de buscar os objetivos coletivos 21

apesar da disparidade de características de cada uma das aulas. Professor Fábio 22

(Biologia) diz que ao observar as documentações apresentadas em reunião, 23

notou que foram adotadas soluções diferentes para os mesmos problemas, alguns 24

relacionados com legislação e outros com mudanças curriculares que já eram 25

necessárias dentro da Unicamp. Sugere que os coordenadores tenham acesso à 26

documentação de forma centralizada. Senhora Presidente avisa que os projetos 27

pedagógicos serão disponibilizados no site da CPFP. Professora Eliana (Vice 28

Presidente) informa que está sendo feito um levantamento dos projetos 29

pedagógicos atualizados e das legislações pertinentes para ser colocado no site 30

da CPFP. Professora Eliana (Vice Presidente) apresenta um rascunho de 31

programação para os coordenadores (anexo). Por sugestão do Professor Rogério, 32

a CPFP ficou de solicitar filmagem do evento. Professores discutem as questões 33

que serão usadas como guia para os GTs no dia d Seminário. Decidiu-se que o 34

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18 de Agosto de 2016

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evento seria aberto a todos os docentes da Unicamp. Professora Eliana (Vice 1

Presidente) informa sobre o calendário de reposição da FE. Senhora Presidente 2

informa sobre o trancamento de matrícula automático, da Diretoria Acadêmica – 3

DAC. Informa sobre a elaboração de horários e alteração de matrícula, outro 4

comunicado da DAC. Informa que a alteração de matrícula do segundo semestre 5

de 2016, conforme comunicado da PRG, o período é de 31/08 a 02/09. Informa 6

que o prazo final para retificação de média e frequência é dia 19/09. Senhora 7

Presidente encerra a reunião. 8

9

Campinas, 18 de agosto de 2016

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COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

13083-970 - Campinas - SP - Brasil

(55-19) 3521-4126 / 3521-4181

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CPFP - CCG - PRG / UNICAMP

Procedimentos para tramitação dos Catálogos dos Cursos de Formação de Professores

De acordo com a Deliberação CONSU-A-003/2013, de 26/03/2013, em seu Artigo, § 1º e §

2º, conforme segue:

§ 1º - A Comissão Permanente de Formação de Professores deverá zelar pela integridade e consistência acadêmica dos Cursos de Licenciatura, bem como pela cooperação entre eles.

§ 2º - As atribuições do § 1º serão exercidas através de emissão de pareceres, relatórios e sugestões que poderão ser encaminhadas tanto às unidades responsáveis por cursos de Licenciatura quanto à Comissão Central de Graduação. Em particular, a Comissão Permanente de Formação de Professores deverá elaborar pareceres sobre a estrutura

curricular, os projetos pedagógicos e as diretrizes curriculares de todos os Cursos de

Licenciatura. A Comissão Permanente de Formação de Professores também poderá consultar as unidades quando julgar necessário.

Deste modo, este documento tem como objetivo orientar as Coordenadorias de Graduação

dos Cursos de Formação de Professores, em quais casos, no que diz respeito aos catálogos

dos cursos, há a necessidade de análise desta instância.

Quando há necessidade de parecer da CPFP:

1. Proposta de curso novo.

2. Alteração do Projeto Político Pedagógico (PPP).

3. Alteração das diretrizes curriculares.

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COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

13083-970 - Campinas - SP - Brasil

(55-19) 3521-4126 / 3521-4181

4. Proposta de extinção de curso.

5. Alteração da concepção de formação de professores do curso.

6. Alteração de conjunto de disciplinas voltadas à formação didático-pedagógica ou

na organização de estágios.

7. Alteração de carga horária total do curso e/ou na justificativa, quando necessária,

para a manutenção ou para a sua mudança.

8. Alteração motivada por mudanças na legislação (estadual e federal).

9. Redução de créditos do curso em disciplinas específicas de formação de

professores.

10. Inclusão e/ou exclusão de disciplinas não equivalentes, específicas de formação

de professores.

11. Alteração de vetor, apenas quando altere a natureza da disciplina e a concepção

de formação de professores do curso.

12. Alteração de pré e co-requisitos, apenas quando altere significativamente o

percurso formativo do aluno.

13. Alteração de semestralidade, apenas quando altere significativamente o percurso

formativo do aluno.

14. Alteração de ementa, apenas quando altere caráter da disciplina (não necessita

de parecer: inclusão de frases que elucidem ou aprofundem ideias já

apresentadas na ementa original).

15. Atualização de bibliografia, apenas quando altere a natureza da disciplina e a

concepção de formação de professores do curso.

16. Alteração de código de disciplina, apenas quando altere caráter da disciplina e a

concepção de formação de professores do curso.

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COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

13083-970 - Campinas - SP - Brasil

(55-19) 3521-4884 / 3521-4883

MOÇÃO CONTRA A MEDIDA PROVISÓRIA 746/2016 QUE INSTITUIU POLÍTICA DE FOMENTO À IMPLEMENTAÇÃO DA ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL AO

ENSINO MÉDIO

Os coordenadores dos Cursos de Formação de Professores e demais docentes reunidos

no II Seminário da Comissão Permanente de Formação de Professores da Unicamp, no dia

29/09/2016, vêm publicamente manifestar-se contra a Medida Provisória proposta pelo MEC

que altera as orientações curriculares e organização do Ensino Médio, considerando:

- que a MP impõe supressão ou diminuição, no currículo, de conteúdos das Ciências

Humanas, como Sociologia, Filosofia, História, Geografia e também de Artes e Educação

Física;

Tal medida, além de fazer nosso Ensino Médio retroceder a uma superada visão

tecnicista de Educação, o que caminha na contramão das tendências e dilemas

contemporâneos, que demandam uma Educação orientada pelos Direitos Humanos;

- que a proposta de organização do Ensino Médio voltada, a partir da segunda metade dessa

etapa, para a especialização por áreas do conhecimento e interesses do aluno, retira dos

estudantes a efetiva possibilidade de acesso aos conhecimentos valorizados pela sociedade e

também porque simula uma liberdade de escolha que, na prática, não se efetivará, uma vez

que a própria medida faculta às escolas a oferta de algumas e não todas as áreas;

- que a Medida Provisória abre a possibilidade para que profissionais não licenciados tornem-

se professores, com o pretexto do “notório saber”; Essa proposta desconsidera totalmente a importância dos conteúdos do campo e da

pesquisa em Educação como formadores do professor, cujos conhecimentos são estabelecidos

como essenciais por toda a comunidade científica nacional e internacional;

Ignora os avanços alcançados no âmbito da formação de professores, entre eles o Pacto

Nacional para Fortalecimento do Ensino médio – que valoriza a experiência e o trabalho do

professor – e o PIBID – que representa necessária valorização da experiência de iniciação à

docência;

- que a reforma propõe aumento de carga horária/dia para os estudantes, sem a necessária

proposição de políticas de bolsa, já que porcentagem expressiva de estudantes do Ensino

Médio público necessita trabalhar para ajudar no sustento de suas famílias. A medida, assim,

gerará evasão e acentuará ainda mais a exclusão dessa etapa da escolaridade, aprofundando o

abismo da desigualdade social;

- que a Medida Provisória implicará alterações na vida das professoras e professores, em

função de reordenações curriculares e de carga horária;

Soma-se a isso o fato de que em nenhum momento a medida leva em conta as difíceis

condições de trabalho, salário e carreira dos educadores brasileiros. Daquilo, que cabe ao

MEC, que é a garantia de condições estruturais e humanas para que a escola cumpra sua

função educativa e social;

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COMISSÃO CENTRAL DE GRADUAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

13083-970 - Campinas - SP - Brasil

(55-19) 3521-4884 / 3521-4883

- que a medida desconsidera todo o processo de discussão que vinha sendo realizado nos

últimos 10 anos sobre a Educação e o Ensino Médio, com a participação de professores,

estudantes, pesquisadores, movimentos sociais.

- que a Educação, em especial a Educação Pública, não é propriedade de um governo, é um

bem essencial de toda a sociedade brasileira, e não pode ser gerida em uma perspectiva

privatista e usurpadora de direitos;

Face a esses graves indicadores, manifestamo-nos fortemente contra a Medida

Provisória 746/2016 que altera as diretrizes para o Ensino Médio brasileiro.

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