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ORDEM DE SERVIÇO Nº. 003/2017

Determina os procedimentos que deverão ser

adotados pelos servidores - estatutários, celetistas

estáveis, empregos públicos e cargos em comissão -

para entrega de atestados de saúde, encaminhamento

de licença saúde, registro de acidente de trabalho,

licença para acompanhamento familiar e licença

amamentação.

LUIZ CARLOS TELLES LOPES, Secretário Municipal de Administração, no

uso de suas atribuições legais;

Considerando a necessidade de compatibilizar os procedimentos realizados com

a atual legislação municipal;

Considerando de suma importância sanar qualquer lacuna quanto às orientações

prestadas ao servidor referente às circunstâncias vinculadas à sua saúde e de seus

dependentes, nos termos na Lei Municipal nº 730/94;

Considerando fundamental ajustar a rotina e esclarecer as diferenças entre os

procedimentos tornando-os mais eficientes e efetivos quando à entrega de atestado de

saúde, das situações de possível concessão de licença saúde, registro de acidente de

trabalho, licença para acompanhamento familiar e licença amamentação;

Considerando que o quadro de servidores municipais é composto de servidores

estatutários, celetistas estáveis, empregos públicos e cargos em comissão a necessidade

de orientar a distinção dos procedimentos;

RESOLVE:

DOS SERVIDORES

Art. 1. Os servidores que possuírem comprovantes/declarações de comparecimento e

atestado de saúde indicando e/ou justificando afastamento do trabalho, independente do

período, deverão levá-los ao conhecimento da sua chefia imediata para assinatura,

carimbo e data de apresentação no verso do documento, no prazo de 5 (cinco) dias

contínuos contados a partir do dia da consulta com o profissional de saúde.

Parágrafo único. O atestado de saúde deve conter nome do servidor, data da consulta,

especificação do tempo necessário de dispensa da atividade, preferencialmente o

diagnóstico constando o CID-10 (Código Internacional de Doenças), além de registro

dos dados de maneira legível e identificação do profissional responsável, mediante

assinatura e carimbo com número do Conselho Profissional.

Art. 2. Nos casos em que o servidor estiver impedido de se deslocar, poderá delegar a

terceiros, maior de 18 anos, a apresentação de seu atestado de saúde, bem como demais

documentos de saúde.

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Art. 3. Os atestados de saúde com período de afastamento superior a 15 (quinze) dias

contínuos deverão ser protocolizados, obrigatoriamente no C.A.S.A. conforme o prazo

estabelecido no art. 1º, viabilizando o devido agendamento da avaliação pericial para

análise quanto à concessão de licença saúde.

§ 1º. Os 15 (quinze) primeiros dias de que trata o caput do artigo serão computados por

um único atestado que registrar o afastamento do servidor de forma ininterrupta ou pelo

somatório de dois ou mais atestados de saúde, não havendo intervalo entre os

afastamentos.

§ 2º. A chefia deverá preencher formulário específico, juntando os atestados para o

devido encaminhamento, conforme procedimento estabelecido neste artigo.

Art. 4. Após avaliação pericial, o médico perito ou a Junta de Inspeção de Saúde emitirá

o laudo de licença saúde que deverá ser protocolizado no Departamento de Pessoal

Central.

Art. 5. O servidor que, no período de 60 dias após sua alta para retorno ao trabalho,

apresentar novo atestado de saúde indicando e/ou justificando afastamento do trabalho,

independente do período, deverá protocolizá-lo obrigatoriamente no C.A.S.A. conforme o

prazo estabelecido no art. 1º.

Art. 6. Os servidores celetistas estáveis, empregos públicos e cargos em comissão que

tiverem afastamento do trabalho por período superior a 15 (quinze) dias contínuos,

deverão protocolizar o atestado de saúde no Protocolo do Departamento de Pessoal

Central, no prazo estabelecido no art. 1º, bem como requerer a relação de salário para

proceder o encaminhamento do auxílio-doença junto ao INSS, sendo que, os cargos em

comissão ainda deverão solicitar a Declaração de Regime Jurídico.

Parágrafo único. O servidor que tiver o pedido de auxílio-doença indeferido, prorrogado

ou tiver alta pelo INSS deverá, obrigatoriamente, informar o Departamento de Pessoal

Central protocolizando o documento que comprove tal situação, antes de retornar as

suas atividades.

DA COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Art. 7. O acidente de trabalho deverá ser registrado através do preenchimento do

formulário de Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, assinado pela chefia

imediata e testemunhas, quando houver, juntamente ao Registro de Ocorrência Policial,

se o caso exigir, e comprovante do primeiro atendimento médico, devendo ser

protocolizados no C.A.S.A., viabilizando o devido agendamento da avaliação com a

equipe de segurança e medicina do trabalho, para caracterização ou não do acidente de

trabalho, observando os seguintes prazos:

I. Estatutário: 5 (cinco) dias contínuos ao da ocorrência.

II. Celetistas estáveis, empregos públicos e cargos em comissão: até o primeiro dia

útil seguinte ao da ocorrência.

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Art. 8. Nos casos em que ocorrer afastamento do trabalho superior a 15 (quinze) dias, o

servidor estatutário será encaminhado à nova avaliação médica no C.A.S.A. para a

concessão de licença saúde; o servidor celetista e cargo em comissão deverão ser

encaminhados ao Departamento de Pessoal Central e, posteriormente, ao INSS.

Parágrafo único. O servidor celetista e cargo em comissão que tiver a liberação para

retorno ao trabalho, só poderá retomar suas atividades laborais após protocolizar, no

Protocolo do Departamento de Pessoal Central, o documento que comprove tal situação.

DOS FAMILIARES

Art. 9. O atestado emitido para fins de Licença para Acompanhamento Familiar deve

conter nome do familiar e do servidor, data, especificação do tempo necessário para

dispensa da atividade, preferencialmente o diagnóstico constando o CID (Código

Internacional de Doença), além de registro dos dados de maneira legível e identificação

do profissional responsável, mediante assinatura e carimbo com número do Conselho

Profissional.

Art. 10. Para fazer jus a Licença para Acompanhamento Familiar, o servidor deve

comprovar parentesco.

§ 1º. Cônjuge, companheiros e filhos devem estar inscritos como dependentes na ficha

funcional do servidor junto ao Departamento de Pessoal Central.

§ 2º. Para comprovação de parentesco de avós, netos e irmãos, deve ser anexada ao

atestado, cópia de documento comprobatório.

Art. 11. Todo o atestado para acompanhamento de familiar, independente do período,

deverá ser levado ao conhecimento da chefia imediata do servidor para assinatura,

carimbo e data de apresentação no verso do documento, no prazo de 5 (cinco) dias

contínuos contados a partir do dia da consulta com o profissional de saúde.

Art. 12. Os atestados para acompanhamento de familiar com período de afastamento

superior a 15 (quinze) dias contínuos deverão ser protocolizados, obrigatoriamente no

C.A.S.A. conforme o prazo estabelecido no art. 11, viabilizando o devido agendamento

da avaliação para análise quanto à concessão de licença.

DA LICENÇA AMAMENTAÇÃO

Art. 13. O atestado de saúde emitido para fins de Licença Amamentação deve conter o

nome da criança, nome da servidora e data da consulta, além de registro dos dados de

maneira legível e identificação do médico especialista em pediatria, mediante assinatura

e carimbo com número do Conselho Profissional.

Art. 14. O atestado deverá ser levado ao conhecimento da sua chefia imediata para

assinatura, carimbo, data de apresentação no verso do documento, e protocolizado,

obrigatoriamente no C.A.S.A. no prazo de 5 (cinco) dias contínuos contados a partir do

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dia da consulta com o médico especialista em pediatria, viabilizando o devido

agendamento da avaliação médica para análise quanto à concessão da licença.

Art. 15. Em caso de não comparecimento em qualquer avaliação agendada no C.A.S.A.,

será tolerado apenas um reagendamento de data. A reincidência do não comparecimento

acarretará o arquivamento do processo sem realizar qualquer tipo de análise dos

documentos entregues em protocolo, diante do que será caracterizado como desinteresse

do requerente.

Art. 16. Os formulários citados nesta Ordem de Serviço encontram-se disponíveis no

site da Prefeitura Municipal de Alvorada - http://www.alvorada.rs.gov.br, no link do

Centro de Atenção aos Servidores de Alvorada – C.A.S.A.

Art. 17. Os Secretários Municipais são responsáveis por divulgar e fazer cumprir esta

Ordem de Serviço em suas respectivas Secretarias.

Art. 18. Esta Ordem de Serviço entrará em vigor 30 (trinta) dias após a data da sua

publicação, revogadas todas as disposições em contrário, em especial as Ordens de

Serviço nº. 010/97, 003/98, 007/98, 005/06, 007/09 e 001/13.

Alvorada, aos dois dias do mês de maio do ano de dois mil e dezessete.

Luiz Carlos Telles Lopes

Secretário Municipal de Administração