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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE OA1 N.º 33 - 27 de julho de 2016 O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, determina e manda publicar o seguinte: Directivas,Normas,InstruıeseAvisos 1 Louvores,CondecoraıesePrØmios 3 ExoneraıeseNomeaıes 7 Legislaªo 10 ActosdeHierarquiaSuperioraoChefedoEstado-MaiordaArmada 11 Portarias,DirectivaseDespachosdoChefedoEstado-MaiordaArmada 13

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MARINHA

ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 33 - 27 de julho de 2016

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, determina e manda publicar o seguinte:

Directivas, Normas, Instruções e Avisos 1

Louvores, Condecorações e Prémios 3

Exonerações e Nomeações 7

Legislação 10

Actos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 11

Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 13

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Diretivas, Normas, Instruções e Avisos

Avisos:

------- Escola Naval:

CONCURSO PARA PROFESSORES.

Nos termos do número 1 do artigo 112.º do Regulamento da Escola Naval está aberto

concurso documental entre Oficiais Superiores da Armada, de qualquer classe, para

preenchimento de uma vaga de professor da área científica de Engenharia Eletrotécnica e

Telecomunicações e Investigador do CINAV, de preferência com o grau de mestrado ou

doutoramento nesta área.

Os candidatos devem entregar na Secretaria Escolar da Escola Naval, até às 1700

horas do 10.º dia útil a contar da data da publicação deste anúncio na OA os seguintes

documentos:

a) Requerimento dirigido ao Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, pedindo

admissão ao concurso;

b) Nota de assentamentos;

c) Curriculum vitae do candidato contendo não só as informações da sua vida

académica, mas ainda a notícia de quaisquer provas da capacidade e de estudo a que se

tenha dedicado e, em geral todos os esclarecimentos que possam servir para ajuizar os

seus méritos;

d) Certidão comprovativa da classificação que obteve na sua formatura e em outros

graus académicos que porventura possua.

O júri do concurso é composto pelos seguintes elementos:

Presidente: Comodoro António Manuel Henriques Gomes

Vogais: Capitão-de-mar-e-guerra João Paulo Ramalho Marreiros*

Professor Doutor José de Almeida Sousa e Lobo

Capitão-de-fragata EN-MEC Helder Joaquim do Carmo Limpinho

Capitão-de-fragata EN-AEL RES Duarte Manuel da Conceição Palma

__________________ * Presidente do júri, em suplência.

------- Declaração de retificação n.º 761/2016:

RETIFICAÇÃO AO DESPACHO N.º 11781/20151, PUBLICADO NO DIÁRIO DA

REPÚBLICA, 2.ª SÉRIE, N.º 206, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015.

Por ter saído com inexatidão o despacho n.º 11781/2015, publicado no Diário da

República, 2.ª série, n.º 206, de 21 de outubro de 2015, a p. 30421, retifica-se que onde se

lê:

«[…] a contar de 21 de julho de 2015, data a partir da qual lhe conta a respetiva

antiguidade, de acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do

artigo 72.º, ambos daquele estatuto, em consequência da vacatura ocorrida em 21 de julho

de 2015, resultante da promoção ao posto imediato do 7100100 capitão-tenente da classe

de Médicos Navais João Pedro Vieira Branco.»

deve ler-se:

«[…] a contar de 13 de fevereiro de 2015, data a partir da qual lhe conta a respetiva

antiguidade, de acordo com o n.º 2 do artigo 176.º e para efeitos do n.º 2 do artigo 72.º,

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ambos daquele estatuto, resultante da alteração do quadro especial, aprovado pelo

despacho do ALM CEMA n.º 19/15, de 30 de junho de 2015.»

15-07-2016. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Manuel Fourneaux

Macieira Fragoso, almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 142, de 26 de julho de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).

__________________ 1 O Despacho n.º 11781/2016, foi publicado na OA1 n.º 43/15 de 21 de outubro – Promoções e Graduações de Oficiais.

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Louvores, Condecorações e Prémios

Louvores:

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 26 de julho de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 23 de maio de 2016,

pelo 33474 Vice-almirante ANTÓNIO MANUEL FERNANDES DA SILVA RIBEIRO, Diretor-Geral

da Autoridade Marítima, ao 388577 Contra-almirante FRANCISCO JOSÉ NUNES BRAZ DA

SILVA, o qual se publica:

O 388577, Contra-almirante FRANCISCO JOSÉ NUNES BRAZ DA SILVA, tomou posse

na Direção-geral da Autoridade Marítima (DGAM), como Subdiretor-geral, e no

Comando-geral da Polícia Marítima (CGPM), como 2.º Comandante-geral, há 1 ano,

exercendo as suas funções de elevado índice de exigência e responsabilidade funcional com

profundo rigor, extraordinária dedicação ao serviço e uma perceção completa do que, no

quadro atual, significa o exercício de cargos na estrutura da Autoridade Marítima Nacional

(AMN), e na DGAM e no CGPM em particular, características que lhe permitiram manter,

permanentemente, um elevadíssimo patamar de eficiência e um empenhadíssimo apego à

causa pública, apanágio de quem, com extraordinário brio, serviu a Marinha durante cerca

de 39 anos.

Oficial general extraordinariamente disciplinado, possuidor de firme carácter,

muitíssimo determinado e extremamente leal, muito ponderado, e detendo um muito sólido

conjunto de princípios e valores que lhe permitem manter, invariavelmente, um significativo

sentido de responsabilidade pública e institucional, o Almirante BRAZ DA SILVA, não

obstante não deter experiência anterior no âmbito da Autoridade Marítima, sempre exerceu,

como Subdiretor-geral e como 2.º Comandante-geral da Polícia Marítima, os seus muito

exigentes cargos com um extraordinário sentido do dever público perante matérias com

extrema atualidade, especial impacto e visibilidade exterior na sociedade, tendo colocado ao

dispor da Instituição toda a sua valiosíssima experiência, sendo o seu desempenho, também

por tais razões, a todos os títulos notável.

O significativo conhecimento agregado que o Almirante BRAZ DA SILVA possuía, já, de

funções anteriormente desempenhadas designadamente no Gabinete do Chefe do

Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional (AMN), em especial o

conhecimento das matérias tratadas, o quadro de relacionamento institucional com a tutela,

o tipo de reflexões que muito do contexto relativo aos assuntos da Autoridade Marítima

impõem, e o estudo e avaliação de precedentes, permitiram-lhe o exercício dos seus cargos

de forma sustentada e muito adequada, fator que, agregado aos seus métodos de trabalho,

e uso de dinâmicas funcionais, ágeis e eficazes, lhe permitiu assegurar a coordenação, a

alto nível da DGAM e do CGPM, das direções e serviços da estrutura central e dos órgãos da

estrutura desconcentrada.

Os excelentes resultados conseguidos, nomeadamente ao nível da coordenação e

articulação interna dos serviços centrais, do acompanhamento muito próximo que

constantemente garantiu com o Chefe do Gabinete do Diretor-geral, com os Serviços

Financeiros, com o Serviço de Combate à Poluição do Mar, com a Escola da Autoridade

Marítima e, no aplicável, com os assuntos que tratava e coordenava com a Direção de

Faróis, com o Instituto de Socorros a Náufragos, com o Gabinete Jurídico e com o

Coordenador do CGPM, permitiram-lhe deter, durante o seu exercício, um conhecimento

sólido e muito completo de toda a vasta tipologia de assuntos que se estudam, analisam e

decidem em âmbito da DGAM e do CGPM.

Mantendo uma relação funcional muito próxima, e rigorosa, com os serviços de si

dependentes, própria de quem tem uma muito sólida, e sustentada, formação militar, a

extraordinária e muito meritória ação do Almirante BRAZ DA SILVA foi especialmente sólida

e eficaz na forma como assegurou várias representações internacionais, em especial no

âmbito da European Coast Guard Functions Fórum, na World Conference on Drowning

Prevention 2015, e no acompanhamento dos assuntos da FRONTEX e da missão que a

Polícia Marítima assegura em espaços jurisdicionais da Grécia desde 2015, o que permitiu à

DGAM e ao CGPM reforçar uma presença institucional de grande valia para a afirmação

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externa da AMN e seus órgãos, bem como manter uma imagem de grande dignidade

funcional, com reflexos importantíssimos, naquele conjunto de matérias, para Portugal.

Por outro lado, o valor intrínseco do Almirante BRAZ DA SILVA, bem como a sua

experiência funcional e técnica anterior em matéria de infraestruturas, permitiram-lhe,

numa fase de consolidação estrutural quer no âmbito da DGAM quer no âmbito da Polícia

Marítima, encontrar as melhores e mais adequadas soluções, as quais por vezes exigiram

empenhos acrescidos da sua parte, o que sempre garantiu com vontade e muita

determinação.

Por toda a sua ação, que se estendeu, também, ao relacionamento com várias

instituições do exterior, e muito devido ao prestígio que granjeou durante as suas exigentes

prestações na Autoridade Marítima, o Almirante BRAZ DA SILVA mereceu, pelo seu apego,

dedicação e brilhantismo, o reconhecimento e respeito dos seus pares e superiores, bem

como de todos os órgãos e unidades de Marinha com quem a DGAM, quotidiana e

constantemente, se relaciona, prova irrefutável de que, muito devido à especificidade e

complexidade das matérias envolvidas, a experiência funcional e o valor curricular são

elementos fulcrais para o preenchimento dos mais altos cargos em âmbito da AMN.

Por estes motivos, e dando pública relevância a uma brilhantíssima prestação funcional

e a uma exemplar carreira de quase 39 anos de serviço na Marinha, é-me muitíssimo grato

e de toda a justiça dar público testemunho das relevantíssimas qualidades pessoais e

profissionais do Contra-Almirante FRANCISCO JOSÉ NUNES BRAZ DA SILVA, e louvá-lo pela

forma excecionalmente competente e distinta como desempenhou, no último ano, os cargos

de Subdiretor-geral da Autoridade Marítima e 2.º Comandante-geral da PM, entendendo que

dos serviços por si prestados resultaram honra e lustre para a DGAM e para o CGPM e,

consequentemente, para a Autoridade Marítima Nacional, daí advindo prestígio para a

Marinha, considerando-os, por tal facto, extraordinários, relevantes e distintos.

Condecorações:

Medalha Militar de Serviços Distintos - Ouro

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de julho de

2016:

O 275970 Contra-almirante EMQ Manuel Vitorino Nunes Teixeira termina uma longa

carreira de quarenta e seis anos ao serviço da Marinha com o exercício do cargo de

Coordenador dos Programas dos Novos Meios Navais, que exerceu desde março de 2011,

cargo onde prestou um inestimável apoio direto ao Superintendente do Material com

exemplar dedicação e competência.

Iniciou a sua carreira na Arma Submarina, onde desempenhou ao longo de catorze

anos e meio funções de cariz operacional nos três submarinos que compunham a classe

Albacora, tendo exercido nos últimos cinco anos o cargo de Chefe do Serviço de Máquinas

da Esquadrilha de Submarinos.

Em abril de 1989 abraçou um novo desafio na Direção de Faróis, onde no desempenho

das funções de Chefe do Serviço de Mecânica e Balizagem, participou na conversão do

acetileno para painéis fotovoltaicos na rede de boias e farolins do assinalamento da costa

portuguesa, bem como na automatização da totalidade dos faróis do continente, dos Açores

e da Madeira.

Iniciou depois uma nova comissão de serviço na ex-Direção do Serviço de

Manutenção, atual Direção de Navios, que culminou com o desempenho do cargo de

subdiretor de setembro de 2003 a setembro de 2005.

Em 2004, no âmbito do Programa Relativo à Aquisição de Submarinos destinados à

Marinha Portuguesa (PRAS) foi criada a Missão da Construção dos Submarinos (MCSUB),

incumbida de proceder à gestão técnica e de garantir o cumprimento do contrato de

aquisição dos submarinos 209PN de modo a assegurar a manutenção da capacidade

submarina, importante componente do sistema de forças nacionais. Em 1 de outubro de

2006, o Contra-almirante Nunes Teixeira, abraçou este projeto, que marcou a sua carreira

na Marinha, ao assumir as funções de presidente da Missão da Construção dos Submarinos

(MCSUB), na sequência de criteriosa seleção dos elementos da Marinha, norteada por

princípios de exceção e excelência adequados ao elevado grau de complexidade,

especificidade e sofisticação tecnológica inerente ao projeto de construção dos submarinos.

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No excelente desempenho como presidente da MCSUB evidenciou competência e

excecionais qualidades na gestão de um programa de reconhecida exigência, sustentada

numa exemplar dedicação ao serviço, assinalável capacidade de liderança, frontalidade,

lealdade e camaradagem, valores e qualidades que facilitaram uma gestão eficiente dos

recursos humanos da Missão de Acompanhamento e Fiscalização deste programa.

Desde a sua nomeação, até à entrega dos submarinos, período repleto de discussões e

profundas negociações, na procura de soluções técnicas que melhor servissem os interesses

do País, o Contra-almirante Nunes Teixeira pautou a sua ação por uma relação estreita com

a Delegação da MCSUB na Alemanha, transmitindo permanentemente a sua confiança e

proporcionando um apoio total à sua atuação, tanto nas relações com as suas contrapartes,

como com as autoridades portuguesas, postura que contribuiu decisivamente para o

inegável sucesso do projeto.

A par das inúmeras qualidades atrás elencadas, complementadas com profundos

conhecimentos técnicos, o Contra-almirante Nunes Teixeira, sempre focado na promoção de

formas de cooperação multilateral, enquadradas nas políticas de Pool & Sharing, com vista à

obtenção de redução dos custos de sustentação logística dos novos submarinos, foi decisivo

nas diversas negociações que conduziram à assinatura dos Protocolos de Aceitação

Provisória, e, finalmente, à Receção Definitiva dos submarinos Tridente e Arpão,

documentos que refletem um elevado sentido de responsabilidade na defesa intrínseca dos

interesses do Estado Português e da Marinha.

De facto, além do acompanhamento dos novos programas, onde se salientam a

construção dos submarinos, a construção dos navios patrulha oceânicos, a elaboração do

projeto das lanchas de fiscalização costeira, a aquisição dos rádios táticos GRC-525 e, mais

recentemente, a aquisição e operacionalização dos navios patrulha costeiros da classe Tejo,

o CALM Nunes Teixeira foi ainda responsável pela coordenação dos processos de

musealização de diversos navios abatidos ao efetivo. Releva-se o papel que desempenhou

no processo conducente à criação do Museu Subaquático ao largo de Portimão, e que

envolveu o afundamento dos navios, fragata Cte Hermenegildo Capelo, corveta Oliveira e

Carmo, patrulha Zambeze e navio hidrográfico Almeida Carvalho e mais recentemente na

preparação da Corveta General Pereira D’Eça para ser afundada no mar da Região

Autónoma da Madeira, potenciando várias atividades com relevância socioeconómica,

designadamente mediante o incremento de recursos piscícolas e do mergulho recreativo.

Igual relevo merece o papel desempenhado relativamente ao reforço do Pólo Museológico

de Cacilhas, designadamente no processo que culminou com a entrada em doca seca do

submarino Barracuda e a preparação deste navio para futura abertura ao público.

Na qualidade de Coordenador dos Programas dos Novos Meios Navais foi, igualmente,

um elemento muito ativo do Grupo de Acompanhamento Permanente das Operações de

Manutenção das Unidades Navais (GAPMAN) e do Grupo de Direção do Setor do Material

(GDSMAT), sendo os seus contributos determinantes para a qualidade dos trabalhos

daqueles órgãos de coordenação da atividade do setor do material.

Oficial general de trato afável granjeou em todos os que consigo privaram um

sentimento de profundo respeito e admiração, deixando por isso muitos amigos na Marinha

e um excelente exemplo de camaradagem para toda a Instituição.

Assim, é de inteira justiça e com o maior gosto que dou público testemunho do notável

exemplo de competência da sua longa carreira ao serviço da Marinha, marcada por

excelentes desempenhos, sustentados em sólidas qualidades profissionais, intelectuais,

morais e de carácter e numa permanente demonstração de um elevadíssimo sentido de

responsabilidade na salvaguarda dos superiores interesses do País, levando-me a qualificar

os serviços prestados pelo Contra-almirante Nunes Teixeira como extraordinários,

relevantes e distintíssimos, pelo que, nos termos da lei, lhe concedo a Medalha Militar de

Serviços Distintos – Ouro.

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Medalha Militar de Serviços Distintos - Prata

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 26 de julho de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a)

do número 1 do artigo 16.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha

Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata, ao

militar seguinte:

388577 Contra-almirante FRANCISCO JOSÉ NUNES BRAZ DA SILVA

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 6 de julho de

2016:

DESPACHO DE CONCESSÃO DA MEDALHA MILITAR DE SERVIÇOS DISTINTOS DE

PRATA.

O Capitão-de-fragata François Escarras desempenha as funções de Adido de Defesa

junto da Embaixada de França em Portugal desde setembro de 2013.

No cumprimento das suas funções, o Comandante François Escarras foi um adido

muito pró-ativo, tendo revelado uma permanente disponibilidade no âmbito das atividades

de cooperação entre os dois países.

Oficial cortês, diplomata e respeitador, demonstrou também elevadas capacidades de

organização e coordenação, características estas evidenciadas pelos resultados obtidos

aquando da reunião de Naval Staff-Talks, ocorrida entre as duas Marinhas em dezembro de

2015, em Paris.

Ao longo da sua comissão, a sua ação foi pautada por elevado rigor, grande

dinamismo e forte espírito de cooperação, tendo acompanhado diligentemente todos os

assuntos relacionados com a Marinha Portuguesa. No âmbito das suas competências,

procurou junto do MDN, da DGPDN, do EMGFA e da Marinha, encontrar soluções mútuas de

cooperação entre as Marinhas, principalmente na área da Segurança Marítima no Golfo da

Guiné, tentando influenciar um desfecho favorável em termos do apoio nacional à missão

francesa Corymbe.

O seu elevado profissionalismo e desempenho, em muito contribuíram para o êxito das

visitas de navios da França a portos nacionais e para o bom desenvolvimento de todas as

atividades planeadas e realizadas entre as duas Marinhas. No âmbito dos Planos Anuais de

Atividades dos Adidos Militares acreditados em Portugal, o Comandante Escarras participou

assiduamente nas atividades organizadas pela Marinha, tendo demonstrado grande e

detalhado interesse pelos assuntos abordados.

Militar cordial e empenhado, o capitão-de-fragata François Escarras foi um adido

extraordinariamente dedicado que acompanhou de forma atenta, permanente e diligente,

todas as visitas e atividades que envolveram militares franceses em Portugal e vice-versa,

em particular as visitas de S.ª Ex.ª o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e

Autoridade Marítima Nacional e de Oficiais Generais da Marinha a França, tendo contribuído

para a manutenção da excelente relação existente entre as Marinhas de Portugal e de

França.

Assim, é com inteira justiça que dou público testemunho do meu reconhecimento pela

atividade desenvolvida, de forma irrepreensível, pelo capitão-de-fragata François Escarras

nos cerca de três anos em que desempenhou as funções de Adido Defesa junto da

Embaixada da França em Lisboa, sublinhando a forma muito eficiente e profissional como

abordou os interesses de ambas as Marinhas, da qual muito beneficiou a Marinha

Portuguesa no cumprimento das suas missões, circunstâncias estas que me levam, nos

termos da lei, a conceder-lhe a Medalha Militar de Serviços Distintos – Grau Prata.

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Exonerações e Nomeações

------- Despacho n.º 9563/2016:

DESIGNAÇÃO COMO TÉCNICO ESPECIALISTA O CAPITÃO-DE-FRAGATA RUI

ALEXANDRE SOARES RIBEIRO LEITE DA CUNHA.

1 — O n.º 2 do meu Despacho n.º 3185/2016, 15 de fevereiro, publicado no Diário da

República, 2.ª série, n.º 43, de 2 de março de 2016, que designa como técnico especialista

o Capitão-de-fragata Rui Alexandre Soares Ribeiro Leite da Cunha, passa a ter a seguinte

redação:

«2 — Para efeitos do disposto nos n. os 6, 8 e 12 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º

11/2012, de 20 de janeiro, o estatuto remuneratório do designado é o dos adjuntos, com

opção pelo vencimento correspondente ao lugar de origem, sendo o vencimento suportado

pela Marinha.»

2 — O presente despacho produz efeitos a partir a 1 de julho de 2016.

3 — Publique-se no Diário da República.

12 de julho de 2016. — O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto de Azeredo

Ferreira Lopes.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 142, de 26 de julho de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

Estado-Maior da Armada, em 27 de julho de 2016

O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, INTERINO

Mário José Simões Marques

Comodoro

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ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário). Página_10

ANEXO B - Portaria n.º 225/2016: Portaria relativa à participação na missão militar European Union

Training Mission Mali, designada por “EUTM MALI”. Página_11

ANEXO C - Despacho n.º 9567/2016 - Procede à subdelegação de competências do Chefe do Estado-

Maior da Armada no Diretor de Abastecimento. Página_13

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Legislação

Legislação Diversa (Sumário)

------- Diário da República, 2.ª série, n.º 141, de 25 de julho de 2016:

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

Despacho n.º 9474/2016:

Decorrente da necessidade de dar cumprimento ao estatuído na Lei n.º 18/2016, de 20 de

junho, impõe-se alterar o estabelecido no Regulamento do Horário de Trabalho dos órgãos e

serviços da Direção-Geral da Autoridade Marítima, aprovado pelo Despacho n.º

13889/2013, de 27 de setembro, publicado a 31 de outubro de 2013.

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Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 30 (A) - V

------- Portaria n.º 225/2016:

PORTARIA RELATIVA À PARTICIPAÇÃO NA MISSÃO MILITAR EUROPEAN UNION

TRAINING MISSION MALI, DESIGNADA POR “EUTM MALI”.

Portugal, como membro da União Europeia, participa, desde 2013, na missão militar

European Union Training Mission Mali, designada por “EUTM Mali”, implementada pelo

Conselho da União Europeia, através da Decisão 2013/34/PESC, de 17 de janeiro de 2013,

em apoio à Resolução 2085 (2012), do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o

objetivo de formar e aconselhar “[...] as Forças Armadas do Mali (FAM) em operação sob o

controlo das autoridades civis legítimas, a fim de contribuir para restaurar a sua capacidade

militar de forma a que elas possam iniciar operações militares de combate destinadas a

restabelecer a integridade territorial do Mali e a reduzir a ameaça causada pelos grupos

terroristas”.

O lançamento da “EUTM Mali” foi autorizado pela Decisão 2013/87/PESC, de 18 de

fevereiro de 2013, do Conselho da União Europeia, por um período de 15 meses,

seguindo-se a Decisão 2014/220/PESC, de 15 de abril de 2014, do mesmo Conselho, que

aprovou a prorrogação do mandato da missão até 18 de maio de 2016. Consequentemente,

Portugal participou na “EUTM Mali” até 18 de maio de 2016, nos termos autorizados,

sucessivamente, pela Portaria n.º 116/2013, de 20 de fevereiro, publicada no Diário da

República, 2.ª série, n.º 43, de 1 de março de 2013, e pela Portaria n.º 596/2014, 8 de

julho, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 137, de 18 de julho de 2014.

Mantendo-se a conjuntura que determinou o estabelecimento da “EUTM Mali”, o

Conselho da União Europeia, através da Decisão (PESC) 2016/446, de 23 de março de

2016, alterou a referida Decisão 2013/34/PESC e prorrogou a “EUTM Mali” até 18 de maio

de 2018, tendo sido solicitado aos Estados Membros a continuação da sua participação

nesta missão da União Europeia, considerando as necessidades operacionais e o reforço das

capacidades das Forças Armadas do Mali.

As atividades desenvolvidas pela “EUTM Mali” são conduzidas em estreita coordenação

com outros agentes envolvidos no apoio às Forças Armadas do Mali, nomeadamente a

Organização das Nações Unidas e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.

O estatuto dos militares das Forças Armadas envolvidos em missões humanitárias e de

paz fora do território nacional, no quadro dos compromissos internacionais assumidos por

Portugal, está definido no Decreto-Lei n.º 233/96, de 7 de dezembro, alterado pelos

Decretos-Leis n. os 348/99, de 27 de agosto, e 299/2003, de 4 de dezembro, e aplica-se aos

militares das Forças Armadas envolvidos na presente missão.

O Conselho Superior de Defesa Nacional emitiu parecer favorável à participação de

Portugal nesta missão no ano de 2016, nos termos do disposto na alínea g) do n.º 1 do

artigo 17.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de

julho, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º 5/2014, de 29 de agosto.

A presente decisão do Governo foi comunicada à Assembleia da República, nos termos

do artigo 3.º da Lei n.º 46/2003, de 22 de agosto.

Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 12.º e nas alíneas f) e n) do n.º 3 do

artigo 14.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de

julho, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º 5/2014, de 29 de agosto, e nos termos

do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 233/96, de 7 de dezembro, alterado pelos

Decretos-Leis n. os 348/99, de 27 de agosto, e 299/2003, de 4 de dezembro, determina o

Governo, pelo Ministro da Defesa Nacional, o seguinte:

1 — A participação militar portuguesa na missão “EUTM Mali” é prorrogada até 31 de

dezembro de 2016, ficando o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas

autorizado a empregar e a sustentar, como contributo de Portugal para a referida missão da

União Europeia, um contingente constituído por um efetivo até 12 militares.

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2 — O contingente previsto no número anterior fica na dependência direta do Chefe de

Estado-Maior-General da Forças Armadas, nos termos a definir por este.

3 — Nos termos do n.º 5 da Portaria n.º 87/99, de 30 de dezembro de 1988, publicada

no Diário da República, 2.ª série, n.º 23, de 29 de janeiro de 1999, os militares que

integram o contingente nacional previsto no n.º 1 desempenham funções em território

considerado de classe C.

4 — A presente portaria produz efeitos desde 19 de maio de 2016.

12 de julho de 2016. — O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto de Azeredo

Ferreira Lopes.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 142, de 26 de julho de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

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Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 38 (A) - V

------- Despacho n.º 9567/2016:

PROCEDE À SUBDELEGAÇÃO E DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS.

Considerando a necessidade de aquisição de marine gasoil e gasóleo colorido

destinado à operação da esquadra da Marinha, no cumprimento das missões atribuídas.

Considerando as competências orgânicas atribuídas à Direção de Abastecimento pelo

Decreto Regulamentar n.º 10/2015, de 31 de julho.

Considerando terem sido observadas as disposições legais estabelecidas para a

realização de despesas públicas, nomeadamente o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 155/92,

de 28 de julho e o Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho.

Neste contexto:

1 — Atenta a conjugação do disposto no n.º 2 do Despacho n.º 965/2016, de 22 de

dezembro de 2015, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 13, de 20 de janeiro de

2016, com o disposto nos artigos 36.º e 38.º do Código da Contratação Pública (CCP),

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, autorizo a contratação de marine

gasoil e gasóleo colorido pela Direção de Abastecimento (NPD 3016020078), pelo preço

máximo de 921.400€ (novecentos e vinte e um mil e quatrocentos euros), bem como a

adoção do procedimento por contratação ao abrigo de um acordo-quadro, nos termos do

disposto no n.º 1 do artigo 259.º, do CCP.

2 — Nos termos da conjunção do n.º 2 do Despacho n.º 965/2016, de 22 de dezembro

de 2015, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 13, de 20 de janeiro de 2016, com

o disposto no artigo 109.º, no artigo 40.º, no artigo 67.º, no artigo 73.º, nos artigos 76.º e

77.º, nos artigos 98.º a 100.º e no artigo 106.º, todos do CCP, subdelego no Diretor de

Abastecimento, Capitão-de-mar-e-guerra AN Nelson Alves Domingos, com capacidade de

subdelegação, as competências para:

a) Proceder à aprovação das peças do procedimento por contratação ao abrigo de um

acordo-quadro;

b) Proceder à nomeação do júri do procedimento;

c) Adjudicar, notificar e solicitar os documentos de habilitação;

d) Aprovar a minuta dos contratos a celebrar no âmbito do presente procedimento;

e) Proceder à outorga, em representação do Estado Português, dos contratos a

celebrar, pelo preço máximo de 921.400€ (novecentos e vinte e um mil e quatrocentos

euros).

3 — Nos termos da conjugação do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de

julho, com o n.º 2 do Despacho n.º 965/2016, de 22 de dezembro de 2015, publicado no

Diário da República, 2.ª série, n.º 13, de 20 de janeiro de 2016, com os artigos 109.º e

325.º do CCP, subdelego no mesmo oficial, as competências para que sejam efetuados os

pagamentos decorrentes da respetiva execução contratual, e todas as notificações relativas

à execução material do contrato, nomeadamente as relativas a processos de

incumprimento, caso se verifiquem.

4 — O presente despacho produz efeitos a partir de 15 de julho de 2016, ficando por

este meio ratificados todos os atos praticados pelo Diretor de Abastecimento, Capitão-de-

mar-e-guerra AN Nelson Alves Domingos, que se incluam no âmbito desta subdelegação de

competências.

19-07-2016. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Manuel Fourneaux

Macieira Fragoso, Almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 142, de 26 de julho de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).