orÇamento pÚblico uma anÁlise

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ORÇAMENTO PÚBLICO: UMA ANÁLISE DO DÉFICIT E SUPERÁVIT NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA/RN 1 Wilson Silvestre da Rocha 2 Jadilson Gonçalves de Andrade 3 RESUMO - Esse artigo tem por objetivo geral dissertar sobre o orçamento público e objetivo específico fazer uma análise do déficit e superávit na administração do município de Macaíba/RN no período de 2006 a 2009. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva e explicativa. O Orçamento Público é o principal instrumento de planejamento e execução das receitas e despesas governamentais. Os componentes do Ciclo Orçamentário são: O Plano Plurianual (PPA) que é realizado no início de cada governo e defina as diretrizes e as prioridades da gestão para quatro anos e deve está em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na qual ele vai mostrar quais os objetivos e metas prioritárias para o ano e que deverá esta em conformidades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que rege sobre finanças e apresenta como princípio básico o equilíbrio entre receitas e despesas e por fim a Lei Orçamentária Anual (LOA) que podemos dizer que é o orçamento propriamente dito, pois detalham os orçamentos, prever os recursos para que as ações preestabelecidas na LDO sejam concretizadas proporcionando benefícios a toda sociedade. Analisando o resultado do quociente orçamentário conclui-se que o município de Macaíba/RN é economicamente estável, às vezes ocorrem pequenos déficits, todavia tão logo se consegue o ponto de equilíbrio econômico. Palavras-chave: Orçamento Público. Lei de Responsabilidade Fiscal. Plano Plurianual. Lei de Diretrizes Orçamentárias. Lei orçamentária anual. 1 INTRODUÇÃO O presente artigo discorre sobre o orçamento público: uma análise do déficit e superávit na administração pública do município de Macaíba/RN. É senso comum que a administração pública não visa lucros pois procura estabelecer o mais perfeito equilíbrio econômico entre suas ações, ou seja, entre suas receitas e despesas, tendo como um dos principais objetivos o bem-estar coletivo. Quando se trabalha com planejamento, seriedade e gestão eficaz dos gastos públicos, os resultados logo acontecem, consequentemente a população recebe melhores serviços, e os governantes, por sua vez, passam a ter índices elevados de aprovação por parte da população. Dessa forma, o que se questiona então é: O orçamento público auxilia a administração pública do município de Macaíba/RN a manter o equilíbrio econômico? 1 Artigo apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. 2 Graduando em Ciências Contábeis. [email protected] 3 Orientador Prof. Esp. Jadilson Gonçalves de Andrade. [email protected]

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Orçamento Público: Uma análise do défit e superávit na administração pública do Município de Macaíba/RN

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Page 1: ORÇAMENTO PÚBLICO UMA ANÁLISE

ORÇAMENTO PÚBLICO: UMA ANÁLISE DO DÉFICIT E SUPERÁVIT NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA/RN1

Wilson Silvestre da Rocha2 Jadilson Gonçalves de Andrade3

RESUMO - Esse artigo tem por objetivo geral dissertar sobre o orçamento público e objetivo específico fazer uma análise do déficit e superávit na administração do município de Macaíba/RN no período de 2006 a 2009. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva e explicativa. O Orçamento Público é o principal instrumento de planejamento e execução das receitas e despesas governamentais. Os componentes do Ciclo Orçamentário são: O Plano Plurianual (PPA) que é realizado no início de cada governo e defina as diretrizes e as prioridades da gestão para quatro anos e deve está em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na qual ele vai mostrar quais os objetivos e metas prioritárias para o ano e que deverá esta em conformidades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que rege sobre finanças e apresenta como princípio básico o equilíbrio entre receitas e despesas e por fim a Lei Orçamentária Anual (LOA) que podemos dizer que é o orçamento propriamente dito, pois detalham os orçamentos, prever os recursos para que as ações preestabelecidas na LDO sejam concretizadas proporcionando benefícios a toda sociedade. Analisando o resultado do quociente orçamentário conclui-se que o município de Macaíba/RN é economicamente estável, às vezes ocorrem pequenos déficits, todavia tão logo se consegue o ponto de equilíbrio econômico.

Palavras-chave: Orçamento Público. Lei de Responsabilidade Fiscal. Plano Plurianual. Lei de

Diretrizes Orçamentárias. Lei orçamentária anual.

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo discorre sobre o orçamento público: uma análise do déficit e

superávit na administração pública do município de Macaíba/RN. É senso comum

que a administração pública não visa lucros pois procura estabelecer o mais perfeito

equilíbrio econômico entre suas ações, ou seja, entre suas receitas e despesas,

tendo como um dos principais objetivos o bem-estar coletivo. Quando se trabalha

com planejamento, seriedade e gestão eficaz dos gastos públicos, os resultados

logo acontecem, consequentemente a população recebe melhores serviços, e os

governantes, por sua vez, passam a ter índices elevados de aprovação por parte da

população.

Dessa forma, o que se questiona então é: O orçamento público auxilia a

administração pública do município de Macaíba/RN a manter o equilíbrio

econômico?

1 Artigo apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, como requisito para obtenção do título de

Bacharel em Ciências Contábeis. 2 Graduando em Ciências Contábeis. [email protected]

3 Orientador Prof. Esp. Jadilson Gonçalves de Andrade. [email protected]

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2

Este artigo tem por objetivo geral dissertar sobre o orçamento público e

objetivo específico fazer uma análise do déficit e superávit no município de

Macaíba/RN no período de 2006 a 2009. Este estudo é relevante pois trata do

assunto tanto no aspecto teórico como prático oferecendo aos leitores um resultado

objetivo da situação econômica do município no referido período.

O artigo está estruturado da seguinte forma: na primeira parte introduz o

conceito de administração pública, as classificações das receitas e despesas

públicas, em seguida as definições de Planejamento Governamental e Orçamento

Público tendo em vista estarem intrinsecamente ligados e ocorrerem nesta

sequência e posteriormente vêm os conceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal

que serve de elo para o Ciclo Orçamentário instituindo-lhes diversos mecanismos

para o PPA, LDO e LOA.

No que diz respeito a metodologia aplicada, a pesquisa é bibliográfica, pois

conforme Lakatos e Marconi (2007, p. 185) “[...] abrange toda bibliografia tornada

pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais,

revistas, livros, pesquisas, monografias [...]”. Quanto aos objetivos pode ser

classificada em descritiva, pois observa, analisa e ordena dados, sem manipulá-los,

isto é, sem interferência do pesquisador (ALMEIDA, 1996). Ainda, pode ser

classificada em explicativa, pois aprofunda o conhecimento da realidade, explica a

razão, o pôrque das coisas (GIL, 2002).

Foi realizada uma coleta de dados a partir de livros técnicos especializados

nos conceitos de administração pública, dissertações, seleção de diversos artigos

científicos, monografias, revistas, internet e principalmente informações contidas nos

Balanços Gerais do município de Macaíba/RN.

Na prática a coleta de dados significa em colocar em andamento os

procedimentos planejados para se atingirem os objetivos do trabalho científico

(SANTOS, 1999). Os dados coletados foram analisados de forma organizada e

sistemática, comparando os diversos documentos, seus conceitos, assuntos,

levantando hipóteses, também foi realizada uma análise do Balanço Orçamentário

Público do município de Macaíba/ RN no período de 2006 a 2009, utilizando-se de

gráficos, quadros e informações contidas no relatório fiscal, documento instituído

pela Lei Complementar 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Compreende-se por administração pública toda máquina do estado

preordenada a prática das atividades públicas; ou seja; é o conjunto de agentes

atuantes, pessoas físicas e jurídicas com a incumbência de administrar o patrimônio

público, na intenção de satisfazer as necessidades da coletividade e proporcionar o

bem-estar de todos.

O conceito de Meirelles (2004, p. 64) é mais amplo:

Em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do governo; em sentido material é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos ou geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. Em uma visão global, a administração é todo o aparelho de Estado preordenado a realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.

A prática do gestor público deve seguir a um planejamento, tendo em vista o

desenvolvimento social e a melhor qualidade de vida dos seus munícipes, uma vez

que a administração pública, na condição de gestora do patrimônio público deve

também submeter-se e respeitar certos dispositivos legais tanto no que diz respeito

a obtenção de receitas quanto a execução de despesas.

2.1 RECEITA

A receita pública refere-se a todos os ingressos captados pelo Estado e que

serão usados para atender as necessidades da coletividade, já que a administração

pública não visa auferir lucros. Estas receitas não podem ser restituídas e estão

efetivamente sujeita ao recebimento em virtude da lei (KOHAMA, 2010).

A receita pública está dividida em dois grandes grupos: Receita Orçamentária

e Receita Extraorçamentária. Ambas pertencem ao Balanço Financeiro, enquanto a

primeira pertence ao Orçamento Público a outra é tratada apenas como entradas

compensatórias.

Quanto a Categoria econômica as receitas são classificadas em Receitas

Correntes e Receitas de Capital. As Receitas Correntes estão ligadas a economia e

representa as operações correntes não providas da alienação de bens.

Conforme explica Debus (2010, p. 67) Receita Corrente é:

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[...] quando seu pagamento, pelo contribuinte, e o correspondente ingresso dos recursos no Tesouro do Estado não causa qualquer impacto em termos de seu patrimônio, porque se trata de mera transferência de recursos do privado para o público. O principal exemplo de receita corrente é o tributo (imposto, taxa, contribuição social, etc.).

Já a Receita de Capital tem impacto direto no Patrimônio Público e seu

recebimento obedece ao regime de caixa, entre estas estão as Operações de

Créditos, Alienações de Bens, Amortizações de Empréstimos, Transferências de

Capital e outras Receitas de Capital (KOHAMA, 2010).

2.2 DESPESA

Na Contabilidade de Custos, as palavras custos e despesas frequentemente

causam confusão na concepção dos leitores desatentos, podendo ser confundidas

com desembolso e investimento. Conforme Martins (2003, p. 17) “Despesa é o bem

ou serviço consumido direto ou indiretamente [...]”. Na Contabilidade Pública sua

definição é mais complexa, e possui um teor essencialmente legal; refere-se a todo

pagamento efetuado a qualquer título pelos agentes pagadores.

Conforme conceitua Kohama (2010, p. 87):

Constituem Despesa Pública os gastos fixados na lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais; à satisfação dos compromissos da dívida pública; ou ainda à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a títulos de cauções, depósitos, consignações etc.

Portanto, despesa no setor público representa o dispêndio financeiro

realizado na obtenção de bens e serviços, ou ainda um sacrifício econômico do

Estado ou de outra pessoa de direito público que contribuirá para uma melhor

prestação de serviços, e consequentemente proporcionando a satisfação das

necessidades dos seus cidadãos.

2.3 CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

A despesa pública classifica-se em dois grandes grupos; a saber: Despesa

Orçamentária e Despesa Extraorçamentária, ambas pertencem ao Balanço

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Financeiro, enquanto a primeira é parte integrante do Orçamento Púbico e depende

de autorização legislativa, a outra não.

Conforme explica Carvalho (2005, p. 183):

Despesa Orçamentária: é a Despesa que esta incluída na Lei Orçamentária Anual e ainda as provenientes dos Créditos Adicionais; Extraorçamentária: é a despesa que não consta na Lei Orçamentária Anual, compreendendo as diversas saídas de numerários, decorrentes do pagamento de: Depósitos; Cauções; Pagamentos de Restos a Pagar, resgate de operações de crédito por antecipação da receita, quaisquer saídas para pagamentos das entradas

de recursos transitórios, etc.

Quanto à natureza, a Despesa Pública está dividida em três grupos:

Categoria econômica, Grupo da natureza da despesa e Modalidade de aplicação,

esta classificação em níveis de agregação é relevante, pois tem como finalidade

informar os meios utilizados na execução da despesa. Conforme enumera Kohama

(2010, p. 90), “na lei orçamentária, a descriminação de despesa, quanto a sua

natureza, far-se-a no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza e

modalidade de aplicação”.

2.4 CATEGORIA ECONÔMICA

Nesta categoria o conceito é abrangente referindo tanto a receita como a

despesa, fornecendo indicativos a despeito dos gastos públicos, e ainda possibilita

fazer uma avaliação do impacto das ações dos governos sobre toda economia, e

classificam-se em Despesas correntes e Despesas de capital.

Conforme explica Lima (2003, p. 59):

Despesa corrente: representa as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, respondendo pela manutenção das atividades de cada órgão / entidade; despesa de capital: representa as despesas que contribuem diretamente para formação ou aquisição de um bem de capital.

Ainda podemos acrescentar que as Despesas correntes são gastos de

natureza operacional realizadas pelas instituições públicas para manutenção e

funcionamento dos órgãos públicos. Na subcategoria de Despesas Correntes estão

as Despesas de custeio, as Transferências correntes; Pessoal e Reflexos; juros e

encargos da Dívida e outras despesas correntes e na subcategoria Despesas de

capital fazem parte: os Investimentos, as Inversões Financeiras e a Amortização.

(KOHAMA, 2010).

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2.5 GRUPOS NATUREZA DE DESPESA

É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características

quanto ao objeto de gasto, podendo relacionar-se facilmente com qualquer categoria

econômica da despesa, informa se a despesa é com pessoal e Encargos sociais,

Juros e Encargos da dívida, outras Despesas correntes, Investimentos, Inversões

Financeiras ou Amortização da dívida. Seu conceito está disposto na portaria

interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001.

Conforme Kohama (2010, p. 91) citando a Portaria Interministerial nº 163, de

04 de maio de 2001:

§ 2º Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto. § 3º O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros.

Este grupo de despesa é bastante específico e homogêneo, tais

classificações deste grupo trarão incontestáveis benefícios sobre todos os aspectos,

especialmente para o levantamento e análise de informações, tornando-se

facilmente identificável.

2.6 MODALIDADE DE APLICAÇÃO

Compreende-se por modalidade de aplicação as formas pelas quais os gastos

serão realizados, isto é, de que modo serão efetuadas as transferências dos

recursos para os outros órgãos, instituições e entidades (pública ou privada); se

dentro do país ou no exterior, ou se estes recursos serão aplicados diretamente pela

unidade detentora do crédito orçamentário (KOHAMA, 2010).

Segundo Lima (2003, p. 60) explica:

Transferências a União - despesas realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, mediante transferência de recursos financeiros da União, inclusive para suas entidades da administração indireta,

Transferências a Estados e ao DF - despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da administração indireta. Transferências a Municípios - despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da união ou dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.

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Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos - despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública [...]

Quanto à classificação da despesa, dá-se por meios de códigos e dígitos,

disposto na seguinte estrutura: xxxx.xx.xx – o código da natureza de despesa é

composto por seis até o nível de elemento ou, opcionalmente, por oito algarismos

com o desdobramento facultativo do elemento.1º - Categoria econômica da despesa,

2º - Grupo de natureza da despesa, 3º - Modalidade de aplicação, 4º - Modalidade

de aplicação, 5º e 6º - Elemento da despesa e por 7º e 8º sendo relativo ao

desdobramento do elemento de despesa (facultativo).

3 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

A função de planejar é um processo racional que visa definir objetivos e os

meios para concretizá-los, ou seja, a formulação sistemática de um conjunto de

decisões, devidamente integrado, que expressa os propósitos e condiciona os meios

para atingi-los. O processo de programar é parte integrante da função administrativa.

(Albuquerque, 2002).

No sentido de planejamento governamental, planejar é traçar plano de ação,

visando promover o bem-estar da sociedade, levando em consideração os escassos

recursos em face as necessidades crescente da população, ainda segundo Lafer

(1970, p. 7) “[...] o planejamento é um modelo teórico para ação, sendo a

organização racional e sistemática a partir de hipóteses sobre a realidade”. São três

os instrumentos básicos do Planejamento Governamental ou Orçamentário.

Conforme explica Debus (2001, p. 124):

[...] o Plano Plurianual – PPA, destinados as ações de longo prazo, coincidindo com duração de um mandato do chefe do executivo; o orçamento anual, para alencar os gastos de um exercício; a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, para servir de elo de ligação entre os dois instrumentos. A LRF procura aperfeiçoar a sistemática traçada pela norma constitucional, atribuída a novas e importantes funções aos dois últimos documentos.

No caso do município, o uso de tal estrutura deverá se adequar as

particularidades da gestão municipal, em que se evidenciarão nos aspectos

específicos da administração local, refletidos nos programas locais e no orçamento,

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ajustados pela lei orgânica em consonância com as normas estabelecidas na

Legislação Federal.

3.1 ORÇAMENTO PÚBLICO

É o mais importante instrumento de planejamento para a administração

pública onde constam especificadas e detalhadas todas as receitas e despesas que

serão executadas em determinado exercício.

Conforme explica Carvalho (2005, p. 21):

Orçamento é um instrumento de planejamento adotado pela administração pública – União, Estados, Distrito Federal e Municípios, realizado nas três esferas de poder – Executivo, Legislativo e Judiciário, o qual prevê ou estima todas as receitas a serem arrecadadas de fixa as despesas a serem realizadas no exercício financeiro seguinte, objetivando a continuidade, eficácia, efetividade e economicidade na qualidade dos serviços prestados à sociedade.

Na Legislação Brasileira, as características gerais da lei que regula o

Orçamento Público podem ser encontradas no artigo 2º da Lei Federal 4.320/1964, a

qual estabelece que o orçamento constará a discriminação da receita e da despesa,

de modo a evidenciar a política econômico-financeira do governo obedecidos os

princípios orçamentários da legalidade, periodicidade, exclusividade, unidade,

universalidade e ainda os princípios funcionais do equilíbrio, da especificação e da

publicidade (DEBUS, 2001).

Em síntese, o Orçamento Público é a materialização do plano das ações do

governo no qual demonstrará em valores numéricos para onde os recursos

arrecadados serão destinados de forma eficiente e eficaz, e assim proporcionando o

equilíbrio econômico-financeiro das contas públicas.

3.2 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A Lei de Responsabilidade Fiscal é uma lei complementar, que tem como

finalidade a regulamentação da Constituição Federal, na parte da tributação e do

orçamento, a LRF não veio para substituir a lei n° 4.320/64, que rege sobre finanças

públicas, existente há 46 anos. A LRF apresenta como princípio básico: o equilíbrio

entre as receitas e as despesas.

Seus postulados segundo Debus (2001, p. 122) são:

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Ação planejada e transparente; prevenção de riscos e correção de desvios que afetam o equilíbrio das contas públicas, a garantia de equilíbrio nas contas via cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas, com limites e condições para a remuneração de receitas com pessoal, seguridade, divida, operações de créditos, concessão de garantia e inscrições em restos a pagar.

O objetivo principal da LRF está disposto no seu artigo 1º, que consiste em

estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão

fiscal conferindo grande relevância ao acontecimento e fiscalização financeira,

impondo restrições ao poder executivo, dessa forma garantindo o controle dos

gastos públicos.

A LRF converge para o programa de ações planejadas e visíveis com

procedimento de gestão administrativa voltada a credibilidade e a afetividade de

políticas públicas, neste sentido, são três os instrumentos de planejamentos do

gasto público: O Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e

a Lei Orçamentária Anual – LOA, para estes fins são diversos os mecanismos

instituídos pela LRF.

Conforme explica Debus (2001, p. 123):

a) A participação popular na discussão e na elaboração dos planos e orçamentos,

b) A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o exercício, para consulta e a apreciação e instituições da sociedade;

c) A emissão de relatórios de gestão fiscal e da execução orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação.

A LRF requer, em síntese: a observação dos princípios: da necessidade de

ser instituído um processo de mudança no âmbito da gestão fiscal; o de ser

priorizada uma política administrativa de redução de despesas; o de se acabar com

certos privilégios existentes no setor público; o de se aumentar as receitas,

principalmente com adoção de uma política fiscal que reduza a sonegação; com

absoluta prioridade ao controle dos gastos e do endividamento.

3.3 CICLO ORÇAMENTÁRIO

3.3.1 Plano plurianual

Conforme dispõe § 1º do Art. 126 da Constituição Federal Brasileira de 1988,

o Plano Plurianual (PPA) é um dos principais instrumentos da administração pública.

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O PPA tem a função de estabelecer, nos casos dos municípios, as diretrizes,

objetivos e metas da administração local para as Despesas de capital e outras

necessidades, abrangendo um período de quatros anos (DEBUS, 2001).

Ainda explica Kohama (2010, p. 35) sobre o PPA:

O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixadas para um período, ao nível federal, e também quatro anos aos níveis dos governos estaduais e municipais.

De princípio, o texto aprovado pelo Senado Federal prévia a antecipação em

cento e vinte dias do prazo da proposta do PPA ao legislativo da elaboração de uma

política fiscal o que garantiria uma maior unidade entre as esferas federal, estadual e

municipal, todavia esta parte foi vetada pelo presidente da república, assim no

âmbito municipal fica existindo uma flexibilidade, podendo o prefeito em exercício

propor ajustes ao PPA, de acordo com as necessidades locais, desde que a

premissa de lei federal seja observada.

3.3.2 Lei de diretrizes orçamentárias

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um dos instrumentos de

Planejamento Governamental criado pela Constituição Federal de 1988 para orientar

a elaboração da LOA, e também prescreve sobre o equilíbrio das contas públicas,

determinando as metas fiscais que após sua aprovação passarão a ser

compromisso da administração pública.

Suas prerrogativas segundo Debus (2001, p. 124) são:

a) Dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas; b) Estabelecer critérios e forma de limitação de empenho, na ocorrência de:

arrecadação inferior ao esperado; de modo a comprometer as metas de resultado primário ou secundário ou ainda na necessidade de se reduzir a dívida ao limites estabelecidos.

c) Aprovar normais para o controle de custos de avaliação dos resultados dos programas financeiros pelo orçamento municipal.

d) Disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas. e) Definir o resultado primário a ser obtido com vistas à redução do montante

da dívida e das despesas com juros. f) Limitar a expansão de despesas obrigatórias de caráter continuado.

A LDO é uma lei ordinária, de iniciativa do poder executivo com validade

apenas para cada exercício administrativo; isto é, estabelece e dimensionam as

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prioridades das ações, metas fiscais e financeiras para cada um dos quatro

exercícios considerados no Plano Plurianual.

Ainda, integrará o projeto da LDO anexo das metas fiscais, que tem como

finalidade demonstrar as metas anuais com as respectivas justificações, que avalia o

cumprimento do que foi programado para o ano anterior, também mostra a evolução

do patrimônio líquido e a avaliação da situação financeira, além de outras

informações previstas nos § 2º do Art. 4º (KOHAMA, 2010).

Finalmente, deverá constar na Lei de Diretrizes Orçamentárias o anexo de

riscos, com a avaliação de eventuais passivos contingentes e outros riscos que

possam afetar as contas públicas (DEBUS, 2001).

3.3.3 Lei orçamentária anual

A LOA é igualmente obrigatória com validade para cada exercício fiscal, sua

elaboração e proposição cabe particularmente ao poder executivo segundo as

determinações dispostas na lei orgânica do município e que deve ser submetida a

apreciação do legislativo municipal, obviamente, para que as ações de governo, nela

contidas, seja concretizadas necessita está no orçamento anual.

Conforme explica Kohama (2010, p. 38):

Para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual, e obviamente, transformá-la em realidade, obedecida a lei de diretrizes orçamentárias, elabora-se o orçamento anual, onde são programadas, as ações a serem executadas, visando alcançar os objetivos determinados.

Então, a LOA consiste no orçamento propriamente dito, pois detalha

pormenorizadamente os orçamentos, prever os recursos necessários para que as

ações preestabelecidas na LDO sejam executadas, sendo assim, a lei orçamentária

anual constitui-se de uma excelente ferramenta de controle do orçamento público.

Segundo Kohama (2010, p. 35) a LOA compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos poderes executivo, legislativo e judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, II – o orçamento de investimento em que o estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e III – o orçamento de investimento de seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

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A publicação da LOA deverá ser publicada até o último dia do exercício

anterior, é importante frisar que segundo a Lei Orçamentária Anual somente poderá

incluir novos projetos depois de concluir os que estão em andamento e tendo já

honradas as despesas referente a conservação do patrimônio público, portanto o

planejamento e a execução dos programas de governo, consubstanciados no PPA,

LDO e LOA contribuirão para o equilíbrio das contas públicas.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Com base nos dados apresentados nos quadros 1 e 2 foi realizada uma

análise da evolução da Receita Corrente Líquida e do Quociente do Resultado

Orçamentário no período de 2006 a 2009. Os gráficos 1 e 2 permite uma melhor

visualização dessas informações facilitando o entendimento e a interpretação dos

resultados analisados.

QUADRO 1 – RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (2006 - 2009)

RECEITAS CORRENTES 2006 2007 2008 2009

Receitas Tributárias Receitas de Contribuições Receita Patrimonial Transferências Correntes Outras Receitas Correntes (-) Deduções Ded. de Receita p/ Form. do FUNDEB

2.826.648,64 564.412,80 261.411,78

52.487.533,17 452.483,07

4.086.010,50

3.228.328,20 657.897,52 130.959,24

57.855.602,04 1.832.321,00

5.192.113,64

5.067.854,92 744.702,75 388.340,23

69.004.266,81 813.354,50

6.667.682,04

5.583.232,11 805.644,35 378.120,26

71.382.881,58 893.425,79

7.457.837,63

Receita Corrente Líquida 52.506.478,96 58.612.994,36 69.350.837,17 71.586.466,46

FONTE: BALANÇOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA/RN

Page 13: ORÇAMENTO PÚBLICO UMA ANÁLISE

13

O gráfico 1 é elaborado com base nos dados do quadro 1, e evidencia a

receita corrente líquida que é o somatório das receitas efetivamente arrecadadas

nas seguintes categorias: a) tributárias; b) de contribuições; c) patrimoniais; d)

transferências correntes; e) e outras receitas correntes deduzidos dos valores que o

município contribui para a formação do FUNDEB. A RCL constitui um elemento

relevante pois seus valores vão refletir diretamente na apuração anual, e também

serve para fixação dos limites para as despesas com pessoal.

Analisando os resultados demonstrados verificamos um crescimento

significante desta receita no período de 2006 a 2007 em volta dos 11,63%, de 2007

a 2008 chegou a 18,31% e de 2008 a 9009 a RCL teve um crescimento de 3,22%,

este incremento ao longo dos anos tem sido preponderante para o objetivo

econômico-financeiro do município de Macaíba.

QUADRO 2 – RECEITAS REALIZADAS E DESPESAS EXECUTADAS (2006 - 2009)

RECEITAS/DESPESAS 2006 2007 2008 2009

Receita realizada 52.746.478,96 60.073.101,86 70.988.354,17 72.830.076,05

Despesa executada 57.191.497,77 57.905.326,69 70.088.844,64 74.249.426,71

FONTE: BALANÇOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA/RN

O gráfico 2 refere-se ao quociente do resultado orçamentário que é resultante

da divisão da receita realizada pela despesa executada e vai indicar a existência de

superávit ou déficit no exercício. A interpretação do quociente orçamentário oferece

três possibilidades: se o quociente for igual a 1 (=1), isso significa que o resultado

econômico é nulo, não houve superávit ou déficit, a segunda possibilidade, sendo o

quociente maior que 1 (>1) isto significa que a receita realizada é maior que a

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despesa executada, portanto, essa diferença representa um superávit orçamentário

e ainda existe a terceira possibilidade, quando o quociente desta divisão for menor

que 1 (<1), significa que a receita realizada é menor que a despesa executada, logo

a diferença vai representar um déficit orçamentário (KOHAMA, 2000).

Analisando a situação econômica do município de Macaíba/RN no período de

2006 a 2009, no exercício de 2006 os resultados apresentados demonstram um

déficit de 0,92 que representa o valor de R$ 4.445.018,81, em 2007 houve um

superávit de 1,03 que deu para pagar as contas restando ainda um saldo de R$

2.167.775,17, em 2008 apesar dos reflexos da crise financeira mundial que começou

em setembro, o município ainda conseguiu manter o superávit de 1,01 com um saldo

positivo de R$ 899.509,53, e em 2009, agravado pela crise financeira mundial o

resultado voltou a ser deficitário em 0,98 que representa um valor de R$

1.419.350,66. Analisando o resultado orçamentário como um todo podemos afirmar

que o município de Macaíba/RN é economicamente estável, e o Orçamento Público

tem realmente auxiliado a manter o equilíbrio econômico, às vezes ocorrem

pequenos déficits, todavia tão logo se consegue o ponto de equilíbrio, pois é

importante relembrar que a administração pública não busca resultados positivos

consecutivos, mas sim como aplicar de melhor maneira os recursos obtidos

mantendo o equilíbrio orçamentário e financeiro.

5 CONCLUSÃO

Esse artigo teve por objetivo abordar sobre do orçamento público fazendo

uma análise do déficit e superávit no município de Macaíba/RN no período de 2006

a 2009. Este estudo é relevante pois permite fazer uma avaliação objetiva da

situação econômica do município de Macaíba/RN no referido período. Para uma

melhor compreensão do tema e do resultado da pesquisa são essenciais e

indispensáveis os elementos conceituais como: Administração Pública, Orçamento

público, Planejamento Governamental, Lei de Responsabilidade Fiscal e os

componentes do Ciclo Orçamentário: PPA, LDO e LOA.

Conforme análise do gráfico da RCL observa-se uma curva ascendente

representando um crescimento sucessivo dessa receita, este incremento é

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importante pois reflete diretamente no resultado da apuração anual, a Receita

Corrente Líquida serve de base para vários cálculos inclusive para fixação dos

limites para despesa com o pessoal que segundo ainda a LRF não deve ultrapassar

os 60% desta receita.

De acordo com o gráfico 2, os dados revelam que em 2006 ocorre um déficit

de R$ 4.445.018,81 no erário público do município, mas nos anos seguintes de 2007

e 2008 seus resultados foram superavitários em R$ 2.167.775,17 e R$ 899.509,53

sucessivamente, e em 2009 os índices voltaram a cair em virtude da crise mundial

financeira. Com base nos dados apresentados se verifica que a situação econômica

do município de macaíba/RN no período de 2006 a 2009 é estável. Dessa forma

conclui-se que o orçamento público realmente auxilia a administração pública do

município de Macaíba/RN a manter o equilíbrio econômico, todavia, é preciso

vigilância e controle para que os déficits não venham a ser elevados o que causaria

a instabilidade econômica.

Em razão da complexidade da Contabilidade Pública e da matéria do

Orçamento Público, diversos estudos poderão ser realizados como, por exemplo, a

análise pormenorizada dos índices econômicos e financeiros tendo como base os

balanços orçamentário, financeiro e patrimonial e ainda se poderia analisar os

processos estatísticos de melhor previsão das receitas e despesas, etc. Portanto,

esse artigo não tem por pretensão encerrar a discussão a despeito desse assunto.

PUBLIC BUDGET: AN ANALYSIS OF THE DEFICIT AND SURPLUS IN THE PUBLIC ADMINISTRATION OF THE MACAÍBA/RN CITY

ABSTRACT - This article has for general objective to discourse on budget public and specific objective to make an analysis of the deficit and surplus in the administration of the city of Macaíba/RN in the period of 2006 the 2009. One is about a bibliographical, descriptive and explanatory. The Public Budget is the main instrument of planning and governmental execution of prescriptions and expenditures. The components of the Budgetary Cycle are: Plan Plurianual (PP) that government is carried through at the beginning of each and defines lines of direction and priorities of management for four years and must this in compliance with Law of Lines of Direction Budgetary (LLDB) in which it goes to show which objectives and goals with priority for year and that this will have in conformity with Law of Responsibility Fiscal (LRF) that it prevails on finances and presents as principle basic balance between prescriptions and expenditures and finally Law Budgetary Annual (LBA) that we can say that is the budget properly said, therefore detail the budgets, to foresee the resources so that the actions preset in the LLDB are materialize providing benefits to all society. Analyzing the result of the budgetary quotient it is concluded that the city of Macaíba/RN is economically steady; to the small times occur deficits, however so soon the economic break-even point is obtained. Keywords: Public Budget. Law of Fiscal Responsibility. Plurianual Plan. Law of Budgetary Lines of Direction. Annual Budgetary Law.

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REFERÊNCIAS

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LAKATOS, Eva Maria. Fundamento da metodologia. São Paulo: Atlas, 2007.

LAFER, Betty Mindin. Planejamento no Brasil. São Paulo: perspectiva, 1970. LIMA, Diana Vaz de. Contabilidade pública: integrando União, Estados e Municípios. São Paulo: Atlas, 2003

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