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Técnico Judiciário – Área Administrativa Orçamento Público Prof. Fábio Furtado

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Técnico Judiciário – Área Administrativa

Orçamento Público

Prof. Fábio Furtado

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Orçamento Público

Professor Fábio Furtado

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Edital

ORÇAMENTO PÚBLICO: Lei nº 4.320/1964: exercício financeiro; despesa pública (empenho, li-quidação, pagamento); créditos adicionais; restos a pagar; suprimento de fundos.

BANCA: FCC

CARGO: Técnico Judiciário - Área Administrativa

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Orçamento Público

Conteúdo da Aula

• Receitas Públicas – Conceitos e Classificações

1

RECEITAS PÚBLICAS

RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS(Ingressos Extraorçamentários)

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

Classificação quanto ao ingresso

2

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RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS(Ingressos Extraorçamentários)

-Cauções recebidas em dinheiro

-Retenções na Fonte

-Consignações em Folha de Pagamento

- Inscrição de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Operações de Crédito por Antecipação de Receita(ARO; Débitos de Tesouraria)

-Salários não Reclamados

-Depósitos Judiciais

-Serviços da Dívida a Pagar(“RP da Dívida Pública”)

3

RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS(Ingressos Extraorçamentários)

-Cauções recebidas em dinheiro

-Retenções na Fonte

-Consignações em Folha de Pagamento

- Inscrição de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Operações de Crédito por Antecipação de Receita(ARO; Débitos de Tesouraria)

-Salários não Reclamados

-Depósitos Judiciais

-Serviços da Dívida a Pagar(“RP da Dívida Pública”)

4

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Cauções Recebidas em Dinheiro

Exemplo:

EMPRESA X

R$ 120.000,00 (contrato de 12 meses)X 3%

R$ 3.600,00

C/C DO ÓRGÃO PÚBLICO

5

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 3.600,00

SF = AF (-) PFSF = 3.600 (-) 3.600SF = 0

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Cauções a Devolver 3.600,00

(dinheiro em caráter temporário)

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RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS(Ingressos Extraorçamentários)

-Cauções recebidas em dinheiro

-Retenções na Fonte

-Consignações em Folha de Pagamento

- Inscrição de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Operações de Crédito por Antecipação de Receita(ARO; Débitos de Tesouraria)

-Salários não Reclamados

-Depósitos Judiciais

-Serviços da Dívida a Pagar(“RP da Dívida Pública”)

7

Retenções e Consignações na Fonte

Folha de Pagamento de agosto/xxxxData do Pagamento da Folha: 31/08/xxxx

Valor Bruto

Retenção de IRConsignações:

- Previdência- Plano de Saúde

Valor Líquido

R$700.000,00

(200.000,00)(200.000,00)

__________

300.000,00

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Balanço Patrimonial

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 700

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Salários a Pagar 300Retenções a Recolher 200Consignações a Recolher 200

9

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 700(300)

400

SF = AF (-) PFSF = 400 (-) 400SF = 0

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Salários a Pagar 300Retenções a Recolher 200Consignações a Recolher 200

(dinheiro em caráter temporário)

10

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RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS(Ingressos Extraorçamentários)

-Cauções recebidas em dinheiro

-Retenções na Fonte

-Consignações em Folha de Pagamento

- Inscrição de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Operações de Crédito por Antecipação de Receita(ARO; Débitos de Tesouraria)

-Salários não Reclamados

-Depósitos Judiciais

-Serviços da Dívida a Pagar(“RP da Dívida Pública”)

11

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 5.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Fornecedores 5.000,00

12

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Balanço Patrimonial 31/12/xATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 5.000,00(4.000,00)1.000,00

SF = AF (-) PFSF = 1.000 (-) 1.000SF = 0

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Fornecedores 5.000,00

(4.000,00)Restos a Pagar 1.000,00

(dinheiro em caráter temporário)

13

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

14

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

15

Receitas Correntes / Tributárias

Impostos;

Taxas;

Contribuições de Melhoria.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

17

Receitas Correntes / Contribuições

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO

DOMÍNIO ECONÔMICOCONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DAS

CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICASCONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

19

Receitas Correntes / Patrimoniais

Aluguéis; Dividendos;

Juros ou Rendimentos de Aplicações Financeiras;

Arrendamentos;

Receitas de Concessões / Permissões;

Foros; Laudêmios

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

21

Receitas Correntes / Agropecuárias

Decorrem da exploração econômica, por parte do entepúblico, de atividades agropecuárias, tais como a venda deprodutos: agrícolas (grãos, tecnologias, insumos etc.);pecuários (sêmens, técnicas em inseminação, matrizesetc.); para reflorestamentos, etc.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

23

Receitas Correntes / Industriais

São receitas originárias, provenientes das atividadesindustriais exercidas pelo ente público. Encontram-se,nessa classificação, receitas provenientes de atividadeseconômicas, tais como: da indústria extrativa mineral; daindústria de transformação; da indústria de construção; eoutras receitas industriais de utilidade pública.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

25

Receitas Correntes / Serviços

São receitas decorrentes das atividades econômicas naprestação de serviços por parte do ente público, taiscomo: comércio, transporte, comunicação, serviçoshospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais,etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público,também chamado de tarifa. Exemplos de naturezasorçamentárias de receita dessa origem são os seguintes:serviços comerciais; serviços de transporte; serviçosportuários, etc.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

27

Receitas Correntes / Transferências

Daqui a pouco veremos Transferências Correntes eTransferências de Capital.

Assim poderemos verificar a diferença entre essas duasespécies de TRANSFERÊNCIAS.

O exemplo que trabalharemos mais adiante servirá de basepara estudarmos as receitas com transferências correntes ede capital, bem como as despesas com essas espécies detransferências.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

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Receitas Correntes / ORC

Recebimento ou Cobrança da Dívida Ativa;

Multas;

Juros de Mora;

Indenizações / Restituições

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Recebimento ou Cobrança da Dívida Ativa

Exemplo:

Contribuinte X

IPTU: R$ 1.000,00

Vencimento: 31/03/2004

31

1ª situação: 10/03/2004

R$ 1.000,00 IPTU RC/ Tributária

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2ª situação: 30/06/2004

R$ 1.000,00 IPTU

R$ 200,00 Multa e Juros de Mora

R$ 1.200,00

RC/ Tributária

RC/ ORC

33

3ª situação: 01/04/2007

R$ 1.000,00 Dívida Ativa

R$ 500,00 Multa e Juros de Mora

R$ 1.500,00

RC/ ORC

RC/ ORC

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

35

Balanço Patrimonial (Operações de Crédito)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 1 bilhão

Ativo Permanente(AP):

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Passivo Permanente(PP):(Dívida Fundada/Consolidada)Operações de Crédito 1 bilhão(Empréstimos a Pagar)

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

37

Balanço Patrimonial (Alienação de Bens)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 300 milhões

Ativo Permanente(AP):

Imóveis 300 milhões

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Passivo Permanente(PP):(Dívida Fundada/Consolidada)

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

39

Balanço Patrimonial (Concessão de Empréstimo)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 100 milhões

Ativo Permanente(AP):

Empréstimos a Receber100 milhões

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Passivo Permanente(PP):(Dívida Fundada/Consolidada)

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Balanço Patrimonial (Amortização de Empréstimo)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 100 milhões

Ativo Permanente(AP):

Empréstimos a Receber100 milhões

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Passivo Permanente(PP):(Dívida Fundada/Consolidada)

41

Fixando para a prova:

Operações de Crédito = Receita de CAPITAL(Pegar emprestado o CAPITAL principal)

Amortização da Dívida Pública = Despesas de CAPITAL(Devolver o CAPITAL principal)

“Juros” da Dívida Pública = Despesas “Correntes”

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Fixando para a prova:

Concessão de Empréstimos = Despesas deCAPITAL/Inversões Financeiras)(Emprestar o CAPITAL principal)

Receita com Amortização de Empréstimosanteriormente concedidos = Receita deCAPITAL(Receber de volta o CAPITAL principal)

Receita com “Juros” associados a esseEmpréstimo concedido = Receitas “Correntes”

43

Fixando para a prova:

Operações de Crédito por ANTECIPAÇÃO DE RECEITAORÇAMENTÁRIA = Receita Extraorçamentária

Amortização, Resgate, Liquidação, Pagamento de ARO =Despesa Extraorçamentária

“Juros” decorrentes desta ARO = Despesas “Correntes”

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

45

TransferênciasTRANSFERÊNCIAS CORRENTES:

Exemplo:

Foi firmado um convênio entre a União e um Municípiopara aquisição de medicamentos para a rede públicamunicipal. A União repassará ao Município um valor de R$1.000.000,00 para a realização dessa compra –despesacorrente/custeio ou despesa corrente/outras despesascorrentes/aplicações diretas/material de consumo/ drogase medicamentos = c.g.mm.ee.dd = 3.3.90.30.xx.

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Transferências

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES:

Para a União, que concedeu a transferência de recursos (R$1.000.000,00), esta é uma despesa corrente/transferênciacorrente.

Para o Município, que recebeu a transferência de recursos(R$ 1.000.000,00), esta é uma receita corrente/transferênciacorrente.

Vale ressaltar que este é o momento 1, isto é, o momento emque são realizadas as transferências. O momento 2 seráquando o Município começar a executar o objeto do convênio,ou seja, começar a realizar a aquisição dos medicamentos.

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Transferências

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL:

Exemplo:

Foi firmado um convênio entre a União e um Municípiopara a construção de um estádio de futebol. A Uniãorepassará ao município um valor de R$ 100.000.000,00 paraa realização dessa obra – despesa de capital/investimentosou despesa de capital/investimentos/aplicaçõesdiretas/obras e instalações = c.g.mm.ee.dd = 4.4.90.51.xx.

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Transferências

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL:

Para a União, que concedeu a transferência de recursos (R$100.000.000,00), esta é uma despesa de capital/transferênciade capital.

Para o Município, que recebeu a transferência de recursos(R$ 100.000.000,00), esta é uma receita decapital/transferência de capital.

Vale ressaltar que este é o momento 1, isto é, o momento emque são realizadas as transferências. O momento 2 seráquando o município começar a executar o objeto do convênio,ou seja, começar a realizar a construção do estádio de futebol.

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

(1) RECEITAS CORRENTES(RC)

(2) RECEITAS DE CAPITAL(RK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

§ 1º; § 4º- 1.Tributárias

- 2. Contribuições

- 3. Patrimoniais

- 4. Agropecuárias

- 5. Industriais

- 6. Serviços

- 7. Transferências Correntes

9. Outras Receitas Correntes

§ 2º; § 4º

- 1. Operações de Crédito

- 2. Alienação de Bens

3. Amortização de Empréstimos (concedidos)

- 4. Transferências de Capital

5. Outras Receitas de Capital(Superávit do Orçamento Corrente)

Art. 11, § 3º

Art. 11 da Lei nº 4.320/64

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LOA (Superávit do Orçamento Corrente)Receitas Previstas

Tributárias 700Contribuições 150Patrimoniais 50Total “RC” 900Total “Dinheiro previsto” 900SOC = 100

Despesas Fixadas(Créditos Orçamentários)

Pessoal 600Serviços de Terceiros 200

Total “DC” 800

Aquisição de Imóveis 100Total “DK” 100

Total “Cartão de Crédito” 90051

SLIDES PARA LEITURA

Receita, de acordo com o Manual de ContabilidadeAplicada ao Setor Público (MCASP), da STN – Parte I –Procedimentos Contábeis Orçamentários:

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Receita Orçamentária

O orçamento é um importante instrumento deplanejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada,e representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações derecursos em determinado período.

A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º,conjugado com o art. 57, e no art. 35 da Lei nº 4.320/64.

53

Receita Orçamentária

“Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas,inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo asoperações de credito por antecipação da receita, as emissões depapel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo epassivo financeiros .[...]Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º destalei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricaspróprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes deoperações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento”.

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Receita OrçamentáriaLei nº 4.320/64:

“ Art. 35*. Pertencem ao exercício financeiro:I - as receitas nele arrecadadas;II - as despesas nele legalmente empenhadas.”

Nota do Professor:* É o denominado Regime Orçamentário Misto:

Para receitas, regime orçamentário de caixa;Para despesas, regime orçamentário de competência.

Atenção: é diferente de Regime Contábil.55

Receita Orçamentária

Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial,a receita pode ser “efetiva” ou “não efetiva”:

Receita Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento doreconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial daentidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

Receita Orçamentária Não Efetiva – aquela que não altera asituação líquida patrimonial no momento do reconhecimento docrédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o casodas operações de crédito.

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Receitas

Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros noscofres do Estado denominam-se Receitas Públicas, registradascomo Receitas Orçamentárias, quando representamdisponibilidades de recursos financeiros para o erário, ouIngressos Extraorçamentários, quando representam apenasentradas compensatórias.

Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitasorçamentárias.

o MCASP adota a definição no sentido estrito; dessa forma,quando houver citação ao termo “Receita Pública”, implicareferência às “Receitas Orçamentárias”.

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Ingressos ExtraorçamentáriosINGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

São recursos financeiros de caráter temporário e não integram aLei Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário dessesrecursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituiçõesnão se sujeitam à autorização legislativa.

Exemplos: Depósitos em caução, fianças, Operações de Créditopor Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), emissão de moedae outras entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro.

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Receitas OrçamentáriasRECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

São disponibilidades de recursos financeiros que ingressamdurante o exercício orçamentário e constituem elemento novopara o patrimônio público. Instrumento por meio do qual seviabiliza a execução das políticas públicas. As receitas orçamentáriassão fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas eações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e àsdemandas da sociedade.

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Receitas Orçamentárias

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público,aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do Princípio Orçamentárioda Universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão dearrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no citado documento legal,não lhe retira o caráter de orçamentária, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964,determinar classificar-se como Receita Orçamentária toda receita arrecadada queporventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes deoperações de crédito, exceto: Operações de Crédito por Antecipação de Receita (ARO),emissões de papel- moeda e outras entradas compensatórias no ativo e no passivofinanceiro.

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Quanto à coercitividade: OBSERVAÇÃO:

A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência*, emOriginárias e Derivadas.

Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto,não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.

Nota do Professor:

* É a chamada, pela doutrina, classificação quanto à coercitividade.61

Quanto à coercitividade:

Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas pormeio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública.Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário doEstado (receita de aluguel), de preços públicos (tarifas), de prestação de serviçoscomerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

Receitas Públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poderpúblico por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucionalou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, asreceitas tributárias e as de contribuições especiais.

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Codificação da Receita

CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA

O § 1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita,mencionados no art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal.Convencionou-se denominar este código de natureza de receita.

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Codificação da Receita

CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA

A fim de possibilitar identificação detalhada dos recursos que ingressam noscofres públicos, esta classificação é formada por um código numérico de oitodígitos que se subdivide em seis níveis.

Categoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea: C O E R AA SS

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Codificação da Receita

Quando, por exemplo, o imposto de renda pessoa física é recolhido dos trabalhadores,aloca-se a receita pública correspondente na Natureza de Receita código “1112.04.10”,segundo o esquema abaixo:

Onde:1. Categoria Econômica: Receitas Correntes;1. Origem: Tributária;1. Espécie: Impostos;2. Rubrica: Impostos sobre o Patrimônio e a Renda;04. Alínea: Impostos sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza;10. Subalínea: Pessoas Físicas

C O E R AA SS

1 1 1 2 04 10

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Categoria Econômica da ReceitaCATEGORIA ECONÔMICA DA RECEITA

Os §§1º e 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam as ReceitasOrçamentárias em “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”.

A codificação correspondente seria:

CÓDIGO CATEGORIA ECONÔMICA1 Receitas Correntes2 Receitas de Capital

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1. Receitas Correntes

Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro,aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivosobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivosdefinidos nos programas e nas ações orçamentárias, com vistas a satisfazerfinalidades públicas.

De acordo com o §1 º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam-se comoCorrentes as receitas provenientes de Tributos; de Contribuições; da exploraçãodo patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas(Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outraspessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesasclassificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demaisreceitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).

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2. Receitas de Capital

Receitas Orçamentárias de Capital também aumentam as disponibilidades financeirasdo Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e das açõesorçamentárias, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversadas Receitas Correntes, as Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre oPatrimônio Líquido.

De acordo com o §2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dadapelo Decreto-Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são asprovenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituiçãode dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursosrecebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atenderdespesas classificáveis em Despesas de Capital (Transferências de Capital).

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Receitas de Operações Intraorçamentárias:

Operações Intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demaisentidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamentoda seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não representam novasentradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas movimentação dereceitas entre seus órgãos.

As Receitas Intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas naModalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entreÓrgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento daSeguridade Social” que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeitoda dupla contagem na consolidação das contas governamentais.

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Receitas de Operações Intraorçamentárias:

Dessa forma, a fim de se evitar a dupla contagem dos valores financeiros objeto deoperações Intraorçamentárias na consolidação das contas públicas, a PortariaInterministerial STN/SOF nº 338, de 26 de abril de 2006, incluiu as “Receitas CorrentesIntraorçamentárias” e “Receitas de Capital Intraorçamentárias”, representadas,respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas.

Essas classificações, segundo disposto pela Portaria que as criou, não constituemnovas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das CategoriasEconômicas “Receita Corrente” e “Receita de Capital”.

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ORIGEM DA RECEITA

A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas “ReceitasCorrentes” e “Receitas de Capital”, com vistas a identificar a naturezada procedência das receitas no momento em que ingressam noOrçamento Público.

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ORIGEM DA RECEITAOs códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordocom a Lei nº 4.320, de 1964, são:

1. RECEITAS CORRENTES 2. RECEITAS DE CAPITAL

1. Tributária 1. Operações de Crédito2. Contribuições 2. Alienação de Bens3. Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos 4. Agropecuária 4. Transferências de Capital5. Industrial 5. Outras Receitas de Capital6. Serviços7. Transferências Correntes9. Outras Receitas Correntes

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1. Receitas Correntes1. Receita Corrente - Tributária

Tributo é uma das origens da Receita Corrente na Classificação Orçamentária porCategoria Econômica. Quanto à procedência, trata-se de receita derivada cujafinalidade é obter recursos financeiros para o Estado custear as atividades que lhe sãocorrelatas. Sujeitam-se aos princípios da reserva legal e da anterioridade da Lei,salvo exceções.

O art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN) define tributo da seguinte forma:

"Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela sepossa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobradamediante atividade administrativa plenamente vinculada".

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1. Receitas Correntes1. Receita corrente - Tributária

O art. 5º do CTN e os incisos I, II e III do art. 145 da CF/88tratam das espécies tributárias impostos, taxas e contribuições demelhoria.

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1. Receitas Correntes2. Receita corrente - Contribuições

Segundo a classificação orçamentária, Contribuições são Origem da CategoriaEconômica Receitas Correntes.

As contribuições classificam-se nas seguintes espécies:

CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICOCONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICASCONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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1. Receitas Correntes

3. Receita corrente - Patrimonial

São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, porexemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participaçõessocietárias. São classificadas no orçamento como Receitas Correntes e deNatureza Patrimonial.

Quanto à procedência, trata-se de Receita Originária. Podemos citar como espécie dereceita patrimonial as compensações financeiras, as concessões e as permissões,entre outras.

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1. Receitas Correntes

4. Receita corrente - Agropecuária

São Receitas Correntes, constituindo, também, uma origem de receita específicana classificação orçamentária. Quanto à procedência, trata-se de uma ReceitaOriginária, com o Estado atuando como empresário, em pé de igualdade como oparticular.

Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividadesagropecuárias, tais como a venda de produtos: agrícolas (grãos, tecnologias, insumosetc.); pecuários (sêmens, técnicas em inseminação, matrizes etc.); parareflorestamentos, etc.

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1. Receitas Correntes

5. Receita corrente - Industrial

Trata-se de Receita Corrente, constituindo outra origem específica naclassificação orçamentária da receita. São receitas originárias, provenientes dasatividades industriais exercidas pelo ente público. Encontram-se nessaclassificação receitas provenientes de atividades econômicas, tais como: daindústria extrativa mineral; da indústria de transformação; da indústria deconstrução; e outras receitas industriais de utilidade pública.

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1. Receitas Correntes

6. Receita corrente - Serviços

São Receitas Correntes, cuja classificação orçamentária constitui origem específica,abrangendo as receitas decorrentes das atividades econômicas na prestação deserviços por parte do ente público, tais como: comércio, transporte,comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc.Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado detarifa. Exemplos de naturezas orçamentárias de receita dessa origem são osseguintes: serviços comerciais; serviços de transporte; serviços portuários, etc.

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1. Receitas Correntes

7. Receita corrente – Transferências correntes

Na ótica orçamentária, são recursos financeiros recebidos de outras pessoas dedireito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção oufuncionamento relacionadas a uma finalidade pública específica, mas que nãocorrespondam a uma contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuoua transferência.

Os recursos da transferência são vinculados à finalidade pública, e não à pessoa.Podem ocorrer a nível intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmo governo)ou intergovernamental (em governos diferentes, da União para Estados, do Estadopara os Municípios, por exemplo), assim como recebidos de instituições privadas.

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1. Receitas Correntes7. Receita Corrente – Transferências correntes

Nas Transferências Correntes, podemos citar como exemplos as seguintes espécies:

A. Transferências de Convênios:Recursos oriundos de convênios, com finalidade específica, firmados entre entidadespúblicas de qualquer espécie, ou entre elas e organizações particulares, pararealização de objetivos de interesse comum dos partícipes e destinados a custeardespesas correntes.

B. Transferências de Pessoas:Compreendem as contribuições e doações que pessoas físicas realizem para aAdministração Pública.

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1. Receitas Correntes9. Receita corrente – Outras receitas correntes

Neste título, inserem-se multas e juros de mora, indenizações e restituições, receitasda dívida ativa e as outras receitas não classificadas nas receitas correntes anteriores.Podemos citar como exemplos as seguintes espécies, entre outras:

RECEITAS DE MULTAS

RECEITAS DA DÍVIDA ATIVA

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1. Receitas Correntes9. Receita corrente – Outras receitas correntes

RECEITAS DE MULTAS

As multas também são um tipo de receita pública, de caráter não tributário,constituindo-se em ato de penalidade de natureza pecuniária aplicado pelaAdministração Púbica aos administrados. Dependem, sempre, de prévia cominaçãoem lei ou contrato, cabendo sua imposição ao respectivo órgão competente (poder depolícia). Conforme prescreve o §4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, asmultas classificam-se como “outras receitas correntes”. Podem decorrer dodescumprimento de preceitos específicos previstos na legislação pátria, ou demora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos prazosprevistos.

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1. Receitas Correntes9. Receita corrente – Outras receitas correntesRECEITAS DA DÍVIDA ATIVA

São os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveisem virtude do transcurso do prazo para pagamento. EsSe crédito é cobrado por meio daemissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita naforma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativacaráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário.

Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública proveniente da obrigaçãolegal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos emultas tributárias. Dívida Ativa Não Tributária corresponde aos demais créditos daFazenda Pública. As receitas decorrentes de dívida ativa tributária ou nãotributária devem ser classificadas como “outras receitas correntes”.

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2. Receitas de Capital1. Receita de capital – Operações de crédito

Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital”, são recursosfinanceiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação deempréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. Sãoespécies desse tipo de receita:

- Operações de Crédito Internas;

- Operações de Crédito Externas;

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2. Receitas de Capital2. Receita de capital – Alienação de bens

Origem de recursos da Categoria Econômica “Receitas de Capital”, são ingressosfinanceiros com origem específica na classificação orçamentária da receitaproveniente da alienação de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público.

Nos termos do ar. 44 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é vedada aaplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos queintegrem o patrimônio público, para financiar despesas correntes, salvo as destinadaspor lei aos regimes previdenciários geral e próprio dos servidores públicos.

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2. Receitas de Capital3. Receita de Capital – Amortização de Empréstimos

São ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ouempréstimos concedidos pelo ente público em títulos e contratos.

Na classificação orçamentária da receita, são receitas de capital, origem específica“amortização de empréstimos concedidos”, e representam o retorno de recursosanteriormente emprestados pelo poder público.

Embora a amortização de empréstimos seja origem da categoria econômica “Receitasde Capital”, os juros recebidos, associados a esses empréstimos são classificados em“Receitas Correntes / de Serviços / Serviços Financeiros”.

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2. Receitas de Capital4. Receita de capital – Transferências de capital

Na ótica orçamentária, são recursos financeiros recebidos de outras pessoas deDireito público ou privado e destinados para atender despesas em investimentosou inversões financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica; semcorresponder, entretanto, a contraprestação direta ao ente transferidor.

Os recursos da transferência ficam vinculados à finalidade pública e não àpessoa. Podem ocorrer a nível intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmogoverno) ou intergovernamental (governos diferentes, da União para Estados, doEstado para os Municípios, por exemplo), assim como recebidos de instituiçõesprivadas (do exterior e de pessoas).

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2. Receitas de Capital

5. Receita de capital – Outras receitas de capital

São classificadas nessa origem as receitas de capital que não atendem àsespecificações anteriores; ou seja: na impossibilidade de serem classificadas nasorigens anteriores.

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SLIDES PARA LEITURA

Codificação da Receita, de acordo com aPortaria STN/SOF nº 05/2015:

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Questões

RECEITAS PÚBLICAS: CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES

1. A receita pública, de acordo com a Lei nº 4.320/64, será classificada nas seguintes ca-tegorias econômicas:

a) Receitas de Custeio e Investimentos.b) Receitas Tributárias e Receitas de Capital.c) Receitas Correntes e Receitas de Capital.d) Receitas Orçamentárias e Extraorça-

mentárias.e) Receitas Financeiras e Patrimoniais.

2. A receita de aluguéis, recebida por um ór-gão público, é classificada como:

a) patrimonial.b) serviços.c) tributária.d) capital.e) contribuições.

3. A receita de dividendos distribuídos por empresa da qual a Prefeitura é acionista é classificada como:

a) de capital.b) Tributária.c) Patrimonial.d) Transferência intergovernamental.e) Industrial.

4. Assinale a alternativa que apresenta Receita Orçamentária/Corrente/ Patrimonial:

a) aluguéis.b) alienação de bens.c) operações de crédito.d) aquisição de imóveis.e) aquisição de material de consumo.

5. A receita gerada por meio de recursos fi-nanceiros recebidos de outras entidades de direito público ou privado e destinados ao atendimento de gastos, classificáveis em despesas correntes denomina-se

a) receita de serviços.b) receita de contribuições.c) receita patrimonial.d) transferências correntes.e) receita industrial.

6. A Lei nº 4.320, de 17/03/64, ao tratar da Lei de Orçamento e classificar a receita corren-te, considera as multas e a cobrança da dívi-da ativa como receitas

a) de capital.b) tributárias.c) patrimoniais.d) industriais.e) outras receitas correntes.

7. Os recursos referentes à venda de um terre-no pertencente ao Estado são classificados como:

a) receitas correntes.b) receitas de capital.c) receitas de serviços.d) receitas patrimoniais.e) receitas industriais.

8. Foi firmado um convênio entre a União e um determinado município para a construção de um estádio de futebol. A União repassará ao município o valor de R$ 100.000.000,00 para a realização desta obra. Como devere-mos classificar o recebimento deste valor por parte do município?

a) Receitas Correntes/Receitas Patrimo-niais.

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b) Receitas de Capital/Operações de Cré-dito.

c) Receitas de Capital/Transferências de Capital.

d) Receitas Correntes/Transferências Cor-rentes.

e) Receitas de Capital/Alienação de Bens.

09. Onde classificamos, respectivamente, as re-ceitas provenientes da cobrança de tributos e da alienação de bens?

a) Receitas patrimoniais e receitas de ca-pital.

b) Receitas de capital e receitas de servi-ços.

c) Receitas correntes e receitas de capital.d) Receitas correntes e receitas patrimo-

niais.

10. Assinale a opção que contém apenas recei-tas correntes.

a) Impostos, taxas, contribuições e aliena-ção de bens.

b) Cobrança da dívida ativa e aluguéis.c) Multas, juros de mora e operações de

crédito internas em títulos.d) Amortização de empréstimos, serviços

e agropecuária.

11. Aponte a opção que apresenta uma receita corrente

a) Patrimonial.b) Alienação de bens.c) Operações de Crédito.d) Amortização de empréstimos.

12. É exemplo de receita de capital:

a) Receita de alienação de bens.b) Receita patrimonial.c) Receita tributária.d) Receita industrial.e) Aluguéis de imóveis públicos.

13. Classificam-se como receitas de capital as receitas

a) industriais.b) de operações de crédito.c) provenientes da cobrança da dívida ativa.d) patrimoniais.e) decorrentes de indenizações recebidas

pelo ente público.

14. É exemplo de receita de capital:

a) receita decorrente de prestação de ser-viços.

b) receita industrial.c) receita da venda de títulos da dívida pú-

blica.d) receita decorrente da exploração de ati-

vidade agropecuária.e) receita de aluguéis, foros e laudêmios.

15. São receitas correntes:

a) as receitas orçamentárias.b) as receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de ou-tras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender a despesas classificáveis em despesas correntes.

c) as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dí-vidas; da conversão, em espécie, de bens e direi tos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, des-tinados a atender a despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superá-vit do orçamento corrente.

d) as receitas extraorçamentárias.e) Nenhuma das anteriores.

16. São receitas de capital:

a) as receitas orçamentárias.b) as receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, agropecuárias, indus-triais, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito

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público ou privado, quando destinadas a atender a despesas classificáveis em despesas correntes.

c) as provenientes da realização de re-cursos financeiros oriundos de cons-tituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direi tos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a aten-der a despesas classificáveis em despe-sas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

d) as receitas extraorçamentárias.e) Nenhuma das anteriores.

17. O superávit do orçamento corrente

a) é o balanceamento dos totais das re-ceitas e despesas correntes e constitui uma receita corrente.

b) é a diferença entre as receitas de capital e as despesas correntes e constitui uma despesa de capital.

c) é o balanceamento dos totais das re-ceitas e despesas correntes, sendo con-siderada uma receita de capital e não constituindo item de receita orçamen-tária.

d) é a diferença dos totais das receitas e despesas correntes, sendo considerada uma receita orçamentária de capital.

e) é o balanceamento dos totais das re-ceitas e despesas correntes, sendo con-siderada uma receita corrente e não constituindo item de receita orçamen-tária.

18. São receitas tributárias:

a) impostos, taxas e contribuições de me-lhoria.

b) receita de contribuições, receita patri-monial, receita agropecuária, receita industrial e receita de serviços.

c) impostos, taxas, receita de contribui-ções, receita patrimonial, re ceita agro-pecuária, receita industrial e receita de serviços.

d) impostos, taxas, contribuições de me-lhoria, receita de contribui ções, receita patrimonial, receita agropecuária, re-ceita industrial e receita de serviços.

e) Nenhuma das anteriores.

19. As receitas tributárias, as receitas de ser-viços e o superávit do orçamento corrente classificam-se, respectivamente, como re-ceitas

a) correntes, correntes e de capital.b) correntes, de capital e correntes.c) de capital, de capital e correntes.d) de capital, correntes e correntes.e) correntes, de capital e de capital.

20. Assinale a alternativa que apresenta Ingres-so Extraorçamentário:

a) rendimento de aplicações financeiras.b) operações de crédito por antecipação

de receita.c) impostos e taxas.d) cobrança da dívida ativa.e) multas.

21. É um exemplo de ingresso extraorçamentá-rio:

a) A venda de produtos agrícolas efetuada por uma autarquia.

b) O aluguel de imóveis de propriedade do ente público.

c) Os juros recebidos por aplicações finan-ceiras efetuadas pelo ente público.

d) O recebimento de foros e laudêmios pela União.

e) Os depósitos e cauções recebidas pelo ente público.

22. As receitas públicas podem ser classificadas sob diversos aspectos. Quanto à coercitivi-dade se classificam em:

a) orçamentárias e extraorçamentárias.b) correntes e de capital.c) derivadas e originárias.d) efetivas e não efetivas.e) ordinárias e extraordinárias.

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Gabarito: 1. C 2. A 3. C 4. A 5. D 6. E 7. B 8. C 9. C 10. B 11. A 12. A 13. B 14. C 15. B 16. C 17. C  18. A 19. A 20. B 21. E 22. D

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Conteúdo da Aula

• Despesas Públicas – Conceitos e Classificações

1

DESPESAS PÚBLICAS

DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

Classificação quanto à Natureza

2

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DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

- Cauções Devolvidas

- Retenções Recolhidas

- Consignações Recolhidas

- Pagamento de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Resgate de ARO

- Salários Reclamados

- Depósitos Judiciais Sacados

- Pagamento dos Serviços da Dívida a Pagar(Pagamento do “RP da Dívida Pública”)

3

DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

- Cauções Devolvidas

- Retenções Recolhidas

- Consignações Recolhidas

- Pagamento de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Resgate de ARO

- Salários Reclamados

- Depósitos Judiciais Sacados

- Pagamento dos Serviços da Dívida a Pagar(Pagamento do “RP da Dívida Pública”)

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Cauções Devolvidas

Exemplo:

EMPRESA X

R$ 120.000,00 (contrato de 12 meses)X 3%

3.600,00 C/C DO ÓRGÃO PÚBLICO

5

Balanço Patrimonial (quando a caução foi recebida)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 3.600,00

SF = AF (-) PFSF = 3.600 (-) 3.600SF = 0

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Cauções a Devolver 3.600,00

(dinheiro em caráter temporário)

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Balanço Patrimonial (quando da devolução da caução)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 3.600,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Cauções a Devolver 3.600,00

(Foi desembolsado o dinheiro que estava em caráter temporário)

7

DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

- Cauções Devolvidas

- Retenções Recolhidas

- Consignações Recolhidas

- Pagamento de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Resgate de ARO

- Salários Reclamados

- Depósitos Judiciais Sacados

- Pagamento dos Serviços da Dívida a Pagar(Pagamento do “RP da Dívida Pública”)

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Retenções e Consignações Recolhidas

Folha de Pagamento de agosto/xxxxRecolhimento em setembro de xxxx

Valor Bruto

Retenção de IRConsignações:

- Previdência- Plano de Saúde

Valor Líquido

R$700.000,00

(200.000,00)(200.000,00)

__________

300.000,00

DARF

GPS

FATURA

Em setembro

9

Balanço Patrimonial(na apropriação da Folha, reconhecendo as obrigações a pagar)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 700

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Salários a Pagar 300Retenções a Recolher 200Consignações a Recolher 200

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Balanço Patrimonial(no pagamento dos salários líquidos)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 700(300)400

SF = AF (-) PFSF = 400 (-) 400SF = 0

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Salários a Pagar 300Retenções a Recolher 200Consignações a Recolher 200

(dinheiro em caráter temporário)

11

Balanço Patrimonial(no recolhimento das retenções/consignações)

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 400

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Retenções a Recolher 200Consignações a Recolher 200

(Foi desembolsado o dinheiro que estava em caráter temporário)

12

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DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

- Cauções Devolvidas

- Retenções Recolhidas

- Consignações Recolhidas

- Pagamento de Restos a Pagar(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

- Resgate de ARO

- Salários Reclamados

- Depósitos Judiciais Sacados

- Pagamento dos Serviços da Dívida a Pagar(Pagamento do “RP da Dívida Pública”)

13

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 5.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Fornecedores 5.000,00

14

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Balanço Patrimonial 31/12/xATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 5.000,00(4.000,00)1.000,00

SF = AF (-) PFSF = 1.000 (-) 1.000SF = 0

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Fornecedores 5.000,00

(4.000,00)Restos a Pagar 1.000,00

(dinheiro em caráter temporário)

15

Balanço Patrimonial em x+1ATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Restos a Pagar 1.000,00

(Foi desembolsado o dinheiro que estava em caráter temporário)

16

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DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

17

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

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Despesas Correntes/Custeio

Lei nº 4.320/64:

“Art. 12, §1º. Classificam-se comoDespesas de Custeio as dotações paramanutenção de serviços anteriormentecriados, inclusive as destinadas a atendera obras de conservação e adaptação debens imóveis”.

19

Despesas Correntes/CusteioLei nº 4.320/64:

“Art. 13. Observadas as categoriaseconômicas do art. 12, a discriminação ouespecificação da despesa por elementos,em cada unidade administrativa ou órgãode governo, obedecerá ao seguinteesquema:

DESPESAS CORRENTESDespesas de CUSTEIO

Pessoal CivilPessoal MilitarMaterial de ConsumoServiços de Terceiros”

20

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DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

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Despesas Correntes/Transferências CorrentesLei nº 4.320/64:

“Art. 12, §2º. Classificam-se comoTransferências Correntes as dotaçõespara despesas às quais nãocorresponda contraprestação direta embens ou serviços, inclusive paracontribuições e subvenções destinadasa atender à manutenção de outrasentidades de direito público ouprivado”.

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TransferênciasTRANSFERÊNCIAS CORRENTES:

Exemplo:Foi firmado um convênio entre a União e um Município para aquisiçãode medicamentos para a rede pública municipal. A União repassará aoMunicípio um valor de R$ 1.000.000,00 para a realização dessa compra –despesa corrente/custeio ou despesa corrente/outras despesascorrentes/aplicações diretas/material de consumo/ drogas emedicamentos = c.g.mm.ee.dd = 3.3.90.30.xx.

23

TransferênciasTRANSFERÊNCIAS CORRENTES:

Para a União, que concedeu a transferência derecursos (R$ 1.000.000,00), esta é uma despesacorrente/transferência corrente.

Para o Município, que recebeu a transferência derecursos (R$ 1.000.000,00), esta é uma receitacorrente/transferência corrente.

Vale ressaltar que este é o momento 1, isto é, omomento em que são realizadas as transferências.O momento 2 será quando o Município começar aexecutar o objeto do convênio, ou seja, começar arealizar a aquisição dos medicamentos.

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Despesas Correntes/Transferências CorrentesLei nº 4.320/64:

“Art. 13...DESPESAS CORRENTESTRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Subvenções SociaisSubvenções EconômicasInativosPensionistasSalário-Família e Abono FamiliarJuros da Dívida PúblicaContribuições de Previdência SocialDiversas Transferências Correntes

25

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

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Despesas Correntes/Transferências Correntes/ Subvenções

Lei nº 4.320/64:

“Art. 12, §3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta Lei, astransferências destinadas a cobrir despesas de custeio dasentidades beneficiadas, distinguindo-se como:

I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ouprivadas de caráter assistencial ou cultural sem finalidade lucrativa;

II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicasou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril”.

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Despesas Correntes/Transferências Correntes/ SubvençõesLei nº 4.320/64:

“I – Das Subvenções Sociais

Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão desubvenções sociais visará à prestação essenciais de assistência social, médica eeducacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados aesses objetivos revelar-se mais econômica.

Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com baseem unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dosinteressados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.

Art. 17. Somente à instituição, cujas condições de funcionamento forem julgadassatisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização, serão concedidas subvenções”.

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Despesas Correntes/Transferências Correntes/ SubvençõesLei nº 4.320/64:

“II – Das Subvenções Econômicas

Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de naturezaautárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas, expressamente incluídas nasdespesas correntes do Orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.

Parágrafo único - Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:

a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços derevenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;

b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinadosgêneros ou materiais.

Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, à empresa defins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamenteautorizada em lei especial”. 29

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

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Despesas de Capital/InvestimentosLei nº 4.320/64:

“Art. 12, §4º. Classificam-se comoInvestimentos as dotações para oplanejamento e a execução de obras,inclusive as destinadas à aquisição deimóveis considerados necessários àrealização destas últimas, bem comopara os programas especiais detrabalho, aquisição de instalações,equipamentos e material permanentee constituição ou aumento do capital deempresas que não sejam de carátercomercial ou financeiro”.

31

Despesas de Capital/InvestimentosLei nº 4.320/64:

“Art. 13...DESPESAS DE CAPITALINVESTIMENTOS

Obras PúblicasServiços em Regime de Programação EspecialEquipamentos e InstalaçõesMaterial PermanenteParticipação em Constituição ou Aumento de Capitalde Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

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DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

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Despesas de Capital/ Inversões FinanceirasLei nº 4.320/64:

“Art.12, §5º Classificam-se como Inversões Financeirasas dotações destinadas a:

I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já emutilização;

II – aquisição de títulos representativos do capital deempresas ou entidades de qualquer espécie, jáconstituídas, quando a operação não importe aumentode capital;

III – constituição ou aumento do capital de entidadesou empresas que visem a objetivos comerciais oufinanceiros, inclusive operações bancárias ou deseguros”.

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Despesas Correntes/Inversões FinanceirasLei nº 4.320/64:“Art. 13...

DESPESAS DE CAPITALINVERSÕES FINANCEIRAS

Aquisição de ImóveisParticipação em Constituição ou Aumento de capital de Empresas ouEntidades Comerciais ou FinanceirasAquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresas em FuncionamentoConstituição de Fundos RotativosConcessão de EmpréstimosDiversas Inversões Financeiras

35

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

DESPESAS CORRENTES(DC)

DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

Arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64

- Custeio

- Transferências Correntes

SubvençõesSociais

(Sem finalidadelucrativa)

SubvençõesEconômicas

(Com finalidade lucrativa)

- Investimentos (agrega valor ao PIB)

- Inversões Financeiras (não altera o PIB)

- Transferências de Capital

36

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Despesas de Capital/Transferências de Capital

Lei nº 4.320/64:

“Art. 12, §6º São transferências decapital as dotações para investimentosou inversões financeiras que outraspessoas de direito público ou privadodevam realizar, independentementede contraprestação direta em bens ouserviços, constituindo essastransferências auxílios ou contribuições,segundo derivem diretamente da Lei deOrçamento ou de lei especial anterior,bem como as dotações paraamortização da dívida pública”.

37

TransferênciasTRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL:

Exemplo:

Foi firmado um convênio entre a União eMunicípio para a construção de um estádio defutebol. A União repassará ao Município umvalor de R$ 100.000.000,00 para a realizaçãodessa obra – despesa de capital/investimentosou despesa de capital/investimentos/aplicaçõesdiretas/obras e instalações = c.g.mm.ee.dd =4.4.90.51.xx.

38

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TransferênciasTRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL:

Para a União, que concedeu a transferência derecursos (R$ 100.000.000,00), esta é umadespesa de capital/transferência de capital.

Para o Município, que recebeu a transferênciade recursos (R$ 100.000.000,00), esta é umareceita de capital/transferência de capital.

Vale ressaltar que este é o momento 1, isto é, omomento em que são realizadas astransferências. O momento 2 será quando oMunicípio começar a executar o objeto doconvênio, ou seja, começar a realizar a obra deconstrução do estádio de futebol.

39

Despesas de Capital/Transferências de Capital

Lei nº 4.320/64:

“Art. 13...DESPESAS DE CAPITALTRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

Amortização da Dívida PúblicaAuxílios para Obras PúblicasAuxílios para Equipamentos e InstalaçõesAuxílios para Inversões FinanceirasOutras Contribuições

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DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

41

Categoria Econômica da DespesaCATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESAA despesa, assim como a receita, é classificada em

duas categorias econômicas, com os seguintescódigos:

CÓDIGO CATEGORIA ECONÔMICA3 Despesas Correntes4 Despesas de Capital

42

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Categoria Econômica da DespesaDESPESAS CORRENTES

Classificam-se nessa categoria todas asdespesas que não contribuem,diretamente, para a formação ouaquisição de um bem de capital.

43

Categoria Econômica da DespesaDESPESAS DE CAPITAL

Classificam-se nessa categoria aquelasdespesas que contribuem, diretamente, paraa formação ou aquisição de um bem decapital.

É importante observar que as despesasorçamentárias de capital mantêm umacorrelação com o registro de incorporação deativo imobilizado, intangível ou investimento(no caso dos grupos de natureza da despesa4 – investimentos e 5 – inversões financeiras)ou o registro de desincorporação de umpassivo (no caso do grupo de despesa 6 –amortização da dívida).

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GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA (GND)

É um agregador de elementos dedespesa com as mesmas característicasquanto ao objeto de gasto, conformediscriminado a seguir:

1 Pessoal e Encargos Sociais2 Juros e Encargos da Dívida3 Outras Despesas Correntes4 Investimentos5 Inversões Financeiras6 Amortização da Dívida

45

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

46

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1 – Pessoal e Encargos SociaisDespesas orçamentárias com pessoal ativoe inativo e pensionistas, relativas amandatos eletivos, cargos, funções ouempregos, civis, militares e de membros dePoder, com quaisquer espéciesremuneratórias, tais como vencimentos evantagens, fixas e variáveis, subsídios,proventos da aposentadoria, reformas epensões, inclusive adicionais, gratificações,horas extras e vantagens pessoais dequalquer natureza, bem como encargossociais e contribuições recolhidas peloente às entidades de previdência,conforme estabelece o caput do art. 18 daLei Complementar nº 101, de 2000.

47

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

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2 – Juros e Encargos da Dívida

Despesas orçamentárias com opagamento de juros, comissões e outrosencargos de operações de créditointernas e externas contratadas, bemcomo da dívida pública mobiliária.

49

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

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3 – Outras Despesas Correntes

Despesas orçamentárias com aquisiçãode material de consumo, pagamentode diárias, contribuições, subvenções,auxílio-alimentação, auxílio-transporte,além de outras despesas da categoriaeconômica "Despesas Correntes" nãoclassificáveis nos demais grupos denatureza de despesa.

51

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

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4 – Investimentos

Despesas orçamentárias com softwarese com o planejamento e a execução deobras, inclusive com a aquisição deimóveis considerados necessários àrealização destas últimas e com aaquisição de instalações, equipamentose material permanente.

53

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

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5 – Inversões Financeiras

Despesas orçamentárias com aaquisição de imóveis ou bens de capitaljá em utilização; aquisição de títulosrepresentativos do capital de empresasou entidades de qualquer espécie, jáconstituídas, quando a operação nãoimporte aumento do capital; e com aconstituição ou aumento do capital deempresas, além de outras despesasclassificáveis neste grupo.

55

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

(3) DESPESAS CORRENTES(DC)

(4) DESPESAS DE CAPITAL(DK)

Classificação quanto às Categorias Econômicas

A partir da Portaria STN/SOF nº 163/2001; MCASP

1 - Pessoal e Encargos Sociais

2 - Juros e Encargos da Dívida

3 - Outras Despesas Correntes

4 - Investimentos (agrega valor ao PIB)

5 - Inversões Financeiras (não altera o PIB)

6 - Amortização da Dívida

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6 – Amortização da Dívida

Despesas orçamentárias com opagamento e/ou refinanciamento doprincipal e da atualização monetáriaou cambial da dívida pública interna eexterna, contratual ou mobiliária.

57

Observação:

A Reserva de Contingência e a Reservado RPPS, destinadas ao atendimento depassivos contingentes e outros riscos,bem como eventos fiscais imprevistos,inclusive a abertura de créditosadicionais, serão classificadas, no que serefere ao grupo de natureza dedespesa, com o código "9".

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Codificação da DespesaCLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA

A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de: I – Categoria Econômica; II – Grupo de Natureza da Despesa; e III – Elemento de Despesa. A natureza da despesa será complementada pela informação gerencialdenominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar seos recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito damesma esfera de Governo ou por outro Ente da Federação e suas respectivasentidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da duplacontagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

59

Codificação da DespesaESTRUTURA DA NATUREZA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

O conjunto de informações que constitui a natureza de despesaorçamentária forma um código estruturado que agrega a categoriaeconômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento. Essaestrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas asesferas de governo.O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seisdígitos, desdobrado até o nível de elemento ou, opcionalmente, poroito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento:A classificação da Reserva de Contingência bem como a Reserva doRegime Próprio de Previdência Social, quanto à natureza da despesaorçamentária, serão identificadas com o código “9.9.99.99”,conforme estabelece o parágrafo único do art. 8º da PortariaInterministerial STN/SOF nº 163, de 2001.

60

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Codificação da Despesa

ESTRUTURA DA NATUREZA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAA estrutura formada por código numérico de 8 dígitos é:

Categoria Econômica, Grupo de Natureza Da Despesa, Modalidade deAplicação, Elemento da Despesa, Desdobramento Facultativo do Elemento deDespesa: c.g.mm.ee.dd

61

Categoria Econômica da DespesaCATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESAA despesa, assim como a receita, é classificada em

duas categorias econômicas, com os seguintescódigos:

CÓDIGO CATEGORIA ECONÔMICA3 Despesas Correntes4 Despesas de Capital

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GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA (GND)

É um agregador de elementos dedespesa com as mesmas característicasquanto ao objeto de gasto, conformediscriminado a seguir:

1 Pessoal e Encargos Sociais2 Juros e Encargos da Dívida3 Outras Despesas Correntes4 Investimentos5 Inversões Financeiras6 Amortização da Dívida

63

MODALIDADE DE APLICAÇÃO

A modalidade de aplicação tem porfinalidade indicar se os recursos sãoaplicados diretamente por órgãos ouentidades no âmbito da mesma esfera deGoverno ou por outro ente da Federação esuas respectivas entidades. Indica se osrecursos serão aplicados diretamente pelaunidade detentora do crédito ou mediantetransferência para entidades públicas ouprivadas. A modalidade também permite aeliminação de dupla contagem noorçamento.

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MODALIDADE DE APLICAÇÃO (alguns exemplos)

20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR90 APLICAÇÕES DIRETAS91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS,

FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL EDA SEGURIDADE SOCIAL

99 A DEFINIR65

MODALIDADE DE APLICAÇÃO

Existem outros códigos de modalidade deaplicação, como:

22 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA À UNIÃO31 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL - FUNDO A FUNDO

32 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL

41 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS - FUNDO A FUNDO42 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A MUNICÍPIOS71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS72 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A CONSÓRCIOS PÚBLICOS

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MODALIDADE DE APLICAÇÃO

90 – Aplicações DiretasAplicação direta, pela unidade orçamentária,dos créditos a ela alocados ou oriundos dedescentralização de outras entidadesintegrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ouda Seguridade Social, no âmbito da mesmaesfera de governo.

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MODALIDADE DE APLICAÇÃO

91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundose Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social

Despesas orçamentárias de órgãos, fundos, autarquias, fundações,empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dosorçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição demateriais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas econtribuições, além de outras operações, quando o recebedor dosrecursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresaestatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos,no âmbito da mesma esfera de Governo.

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Receitas de Operações Intraorçamentárias:Operações Intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais

entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamentoda seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não representam novasentradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas movimentação dereceitas entre seus órgãos.

As receitas intraorçamentárias são a contrapartida das despesas classificadas naModalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entreÓrgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento daSeguridade Social” que, devidamente identificadas, possibilitam anulação do efeitoda dupla contagem na consolidação das contas governamentais.

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ELEMENTO DE DESPESA

Tem por finalidade identificar os objetos degasto, tais como vencimentos e vantagensfixas, juros, diárias, material de consumo,serviços de terceiros prestados sob qualquerforma, subvenções sociais, obras einstalações, equipamentos e materialpermanente, auxílios, amortização e outrosque a Administração Pública utiliza para aconsecução de seus fins.

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ELEMENTO DE DESPESA (alguns exemplos)

01 Aposentadorias e Reformas 03 Pensões 11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 13 Obrigações Patronais 14 Diárias – Civil 15 Diárias – Militar30 Material de Consumo 33 Passagens e Despesas com Locomoção 36 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 51 Obras e Instalações 52 Equipamentos e Material Permanente 61 Aquisição de Imóveis

71

DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTODA DESPESA

Conforme as necessidades deescrituração contábil e controle daexecução orçamentária fica facultado porparte de cada ente o desdobramento doselementos de despesa.

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Codificação da DespesaExemplo:1. Despesas com Vencimentos e Vantagens Fixas de Pessoal.

Onde:3. Categoria Econômica: Despesas Correntes;1. grupo de natureza da despesa: Pessoal e Encargos Sociais;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;11. eelemento de despesa: Vencimentos e Vantagens Fixas de Pessoal;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código

atribuído pelo ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos dadespesa.

c g mm ee dd3 1 90 11 xx

73

Codificação da DespesaExemplo:2. Despesas com aquisições de materiais de consumo (medicamentos, merendas,

material de limpeza, material de copa e cozinha, material de expediente, etc.)

Onde:3. Categoria Econômica: Despesas Correntes;3. grupo de natureza da despesa: Outras Despesas Correntes;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;30. eelemento de despesa: Material de Consumo;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código

atribuído pelo ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos dadespesa.

c g mm ee dd3 3 90 30 xx

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Codificação da DespesaExemplo:3. Despesas com contratações de Serviços de Terceiros de Pessoa Jurídica

(fornecimento de Energia Elétrica, de água, de telefonia, de gás, manutenção doselevadores, etc.)

Onde:

3. Categoria Econômica: Despesas Correntes;3. grupo de natureza da despesa: Outras Despesas Correntes;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;39. eelemento de despesa: Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código atribuído pelo

ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos da despesa.

c g mm ee dd3 3 90 39 xx

75

Codificação da DespesaExemplo:4. Despesas com Obras e Instalações (Construção de Rodovias, Construção de

Escolas, Construção de Hospitais, etc.)

Onde:

4. Categoria Econômica: Despesas de Capital;4. grupo de natureza da despesa: Investimentos;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;51. eelemento de despesa: Obras e Instalações;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código atribuído

pelo ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos da despesa.

c g mm ee dd4 4 90 51 xx

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Codificação da DespesaExemplo:5. Despesas com aquisições de Equipamentos e Materiais Permanentes

(Ambulâncias, Veículos Oficiais, Tratores, Computadores, Mobiliário em Geral, CarteirasEscolares etc.)

Onde:

4. Categoria Econômica: Despesas de Capital;4. grupo de natureza da despesa: Investimentos;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;52. eelemento de despesa: Equipamentos e Materiais Permanentes;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código

atribuído pelo ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos dadespesa.

c g mm ee dd4 4 90 52 xx

77

Codificação da DespesaExemplo:6. Despesas com aquisições de Equipamentos e Materiais Permanentes USADOS,

de SEGUNDA MÃO (Ambulâncias, Veículos Oficiais, Tratores, Computadores,Mobiliário em Geral, Carteiras Escolares etc.)

Onde:

4. Categoria Econômica: Despesas de Capital;5. grupo de natureza da despesa: Inversões Financeiras;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;52. eelemento de despesa: Equipamentos e Materiais Permanentes;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código

atribuído pelo ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos dadespesa.

c g mm ee dd4 5 90 52 xx

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Codificação da DespesaExemplo:7. Despesas com Aquisição de Imóveis (não* necessários à execução de obras públicas)*Basta vir Aquisição de Imóveis. Para considerar como Despesas de Capital/Investimentos

tem que vir a observação “necessário à execução de obras”.

4. Categoria Econômica: Despesas de Capital;5. grupo de natureza da despesa: Inversões Financeiras;90. mmodalidade de aplicação: Aplicação Direta;61. eelemento de despesa: Aquisição de Imóveis;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código atribuído pelo ente

público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos da despesa.

c g mm ee dd4 5 90 61 xx

79

Codificação da Despesa

Exemplo:8. Foi firmado um convênio entre a União e umMunicípio para aquisição de medicamentos paraa rede pública municipal. A União repassará aoMunicípio um valor de R$ 1.000.000,00 para arealização dessa compra.

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Codificação da DespesaTRANSFERÊNCIAS CORRENTES:Para a União, que concedeu a transferência de recursos

(R$ 1.000.000,00), esta é uma despesa corrente/transferênciacorrente.

3. Categoria Econômica: Despesas Correntes;3. grupo de natureza da despesa: Outras Despesas Correntes;40. mmodalidade de aplicação: Transferências a Municípios;30. eelemento de despesa: Material de Consumo;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa:

depende do código atribuído pelo ente público (U, E, DF ou M),caso tenha desdobrado os elementos da despesa.

c g mm ee dd3 3 40 30 xx

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Codificação da Despesa

Exemplo:9. Foi firmado um convênio entre a União eum Município para a construção de umestádio de futebol. A União repassará aomunicípio um valor de R$ 100.000.000,00para a realização dessa obra .

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Codificação da DespesaTRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL:Para a União, que concedeu a transferência de recursos (R$

100.000.000,00), esta é uma despesa de capital/transferência de capital.

4. Categoria Econômica: Despesas de Capital;4. grupo de natureza da despesa: Investimentos;40. mmodalidade de aplicação: Transferências a Municípios;51. eelemento de despesa: Obras e Instalações;xx. ddesdobramento facultativo do elemento da despesa: depende do código

atribuído pelo ente público (U, E, DF ou M), caso tenha desdobrado os elementos da despesa.

c g mm ee dd4 4 40 51 xx

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SLIDES PARA LEITURA

Despesa, de acordo com o Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Público(MCASP), da STN – Parte I – ProcedimentosContábeis Orçamentários:

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SLIDES PARA LEITURA

No processo de aquisição de bens ou serviços por partedo Ente da federação, é necessário observar alguns passospara que se possa proceder à adequada classificaçãoquanto à natureza de despesa e garantir que a informaçãocontábil seja fidedigna.

1º Passo – Identificar se o registro do fato é de caráterorçamentário ou extraorçamentário.

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SLIDES PARA LEITURA

Orçamentários – As despesas de caráter orçamentárionecessitam de recurso público para sua realização econstituem instrumento para alcançar os fins dosprogramas governamentais. É exemplo de despesa denatureza orçamentária a contratação de bens e serviçospara realização de determinada ação, como serviços deterceiros, pois se faz necessária a emissão de empenhopara suportar esse contrato.

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SLIDES PARA LEITURAExtraorçamentários – são aqueles decorrentes de:

I) Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro –representam desembolsos de recursos de terceiros em poderdo ente público, tais como:

a) Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) – acaução em dinheiro constitui uma garantia fornecida pelocontratado e tem como objetivo assegurar a execução docontrato celebrado com o poder público. Ao término docontrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, ovalor será devolvido pela administração pública. Caso hajaexecução da garantia contratual, para ressarcimento daAdministração pelos valores das multas e indenizações a eladevidos, será registrada a baixa do passivo financeiro emcontrapartida a receita orçamentária.

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SLIDES PARA LEITURAb) Recolhimento de Consignações/Retenções – sãorecolhimentos de valores anteriormente retidos na folha desalários de pessoal ou nos pagamentos de serviços deterceiros;c) Pagamento das operações de crédito por Antecipação deReceita Orçamentária (ARO) – conforme determina a LRF, asantecipações de receitas orçamentárias para atender ainsuficiência de caixa deverão ser quitadas até o dia 10 dedezembro de cada ano. Tais pagamentos não necessitam deautorização orçamentária para que sejam efetuados;d) Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade eAuxílio-Natalidade – os benefícios da Previdência Socialadiantados pelo empregador, por força de lei, têm naturezaextraorçamentária e, posteriormente, serão objeto decompensação ou restituição.II) Pagamento de Restos a Pagar – são as saídas parapagamentos de despesas empenhadas em exercíciosanteriores.

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SLIDES PARA LEITURASe o desembolso é orçamentário, ir para o próximo passo.

2º Passo – Identificar a categoria econômica da despesaorçamentária, verificando se é uma despesa corrente ou decapital, conforme conceitos dispostos no item 4.3.1.1 desteManual.

3 – Despesas Correntes; e4 – Despesas de Capital.

Conforme já mencionado, as despesas de capital ensejam oregistro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ouinvestimento (no caso dos grupos de despesa 4 –investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro dedesincorporação de um passivo (no caso do grupo de despesa6 – amortização da dívida).

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SLIDES PARA LEITURA3º Passo – Observada a categoria econômica da despesa,o próximo passo é verificar o grupo de natureza dadespesa orçamentária, conforme conceitos estabelecidosno item 4.3.1.2deste Manual.

1 – Pessoal e Encargos Sociais;2 – Juros e Encargos da Dívida;3 – Outras Despesas Correntes;4 – Investimentos;5 – Inversões Financeiras; e6 – Amortização da Dívida.

Para efeito de classificação, as Reservas do RPPS e de Contingência serãoidentificadas como grupo “9”. Todavia, não são passíveis de execução, servindo defonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se daráefetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.

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SLIDES PARA LEITURA4º Passo – Por fim, far-se-á a identificação do elementode despesa, ou seja, o objeto fim do gasto, de acordocom as descrições dos elementos constantes no item4.3.1.4 deste Manual. Normalmente, os elementos dedespesa guardam correlação com os grupos, mas não háimpedimento para que um elemento típico de despesacorrente esteja relacionado a um grupo de despesa decapital.

Seguem exemplos (não exaustivos):

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SLIDES PARA LEITURA

GRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS ELEMENTOS

1 – Pessoal e Encargos Sociais

01 – Aposentadorias e Reformas 03 – Pensões 04 – Contratação por Tempo Determinado 05 – Outros Benefícios Previdenciários 11 – Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 13 – Obrigações Patronais 16 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Civil 17 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Militar

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SLIDES PARA LEITURAGRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS ELEMENTOS

2 – Juros e Encargos da Dívida

21 – Juros sobre a Dívida por Contrato 22 – Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato 23 – Juros, Deságios e Descontos da Dív. Mobiliária24 – Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária

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SLIDES PARA LEITURAGRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS ELEMENTOS

3 – Outras Despesas Correntes

30 – Material de Consumo 32 – Material de Distribuição Gratuita 33 – Passagens e Despesas com Locomoção 35 – Serviços de Consultoria 36 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 37 – Locação de Mão-de-Obra 38 – Arrendamento Mercantil 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

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SLIDES PARA LEITURAGRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS

ELEMENTOS

4 – Investimentos

30 – Material de Consumo 33 – Passagens e Despesas com Locomoção 51 – Obras e Instalações 52 – Equipamentos e Material Permanente 61 – Aquisição de Imóveis

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SLIDES PARA LEITURAGRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS

ELEMENTOS 5 – Inversões Financeiras

61 – Aquisição de Imóveis 63 – Aquisição de Títulos de Crédito 64 – Aquis. Títulos Repr. Capital já Integralizado

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SLIDES PARA LEITURAGRUPOS EXEMPLOS DE COMBINAÇÕES COM OS ELEMENTOS

6 – Amortização da Dívida

71 – Principal da Dívida Contratual Resgatado 72 – Principal da Dívida Mobiliária Resgatado 73 – Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada

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Questões

DESPESAS PÚBLICAS: CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES

1. De acordo com a legislação vigente, as des-pesas orçamentárias são divididas em duas categorias econômicas. São elas:

a) orçamentárias e extraorçamentárias. b) investimentos e inversões financeiras.c) correntes e de capital.d) custeio e transferências correntes.e) subvenções sociais e subvenções eco-

nômicas.

2. São despesas orçamentárias:

a) as despesas públicas que para serem realizadas dependem de autorização legislativa e que não podem se efetivar sem crédito orçamentário correspon-dente. Podem se subdividir em despe-sas correntes e em despesas de capital.

b) as despesas públicas que para serem re-alizadas dependem de autorização exe-cutiva e que não podem se efetivar sem crédito orçamentário correspondente.

c) as despesas públicas que para serem realizadas dependem de autorização legislativa e que podem se efetivar sem crédito orçamentário correspondente. Podem se subdividir em despesas cor-rentes e despesas de capital.

d) as despesas públicas que para serem realizadas independem de autorização legislativa e que podem se efetivar sem crédito orçamentário correspondente. Podem se subdividir em despesas cor-rentes e em despesas de capital.

e) Nenhuma das anteriores.

3. As despesas correntes são as despesas de natureza operacional realizadas para a ma-

nutenção dos equipamentos e para o fun-cionamento dos órgãos governamentais. E dividem-se em:

a) despesas de custeio, de capital e trans-ferências correntes.

b) despesas de custeio e de capital.c) despesas de custeio e transferências

correntes.d) investimentos e capital.e) Nenhuma das anteriores.

4. São despesas de custeio:

a) as inversões públicas.b) as dotações para manutenção de servi-

ços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conser-vação e adaptação de bens imóveis.

c) as dotações para despesas às quais não corresponda contrapres tação direta em bens ou serviços, inclusive para con-tribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras enti-dades de direito público ou privado.

d) b e c estão corretas.e) Nenhuma das anteriores.

5. São transferências correntes:

a) as inversões públicas.b) as dotações para manutenção de servi-

ços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender às obras de con-servação e adaptação de bens imóveis.

c) as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para con-tribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras enti-dades de direito público ou privado.

d) b e c estão corretas.e) Nenhuma das anteriores.

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6. As transferências efetuadas pelo ente públi-co destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de ca-ráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, são denominadas

a) subvenções sociais.b) suprimento de fundos.c) variações passivas.d) restos a pagar.e) transferências de capital.

7. As dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determina-dos gêneros ou materiais são consideradas como

a) investimentos.b) inversões financeiras.c) subvenções econômicas.d) transferências de capital.e) despesas e custeio.

8. São realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais, envolvendo, en-tre outras, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamen-tos, material permanente, títulos represen-tativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amorti-zações de dívida e concessões de emprésti-mos.

a) Despesas de investimentos.b) Despesas de capital.c) Despesas de inversões financeiras.d) Transferências de capital.e) Nenhuma das anteriores.

9. São investimentos:

a) as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as desti-nadas à aquisição de imóveis conside-rados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de ins-talações, equipamentos e rnaterial per-manente e constituição ou aumento do

capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

b) aquisição de imóveis ou de bens de ca-pital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quan-do a operação não importe aumento de capital.

d) constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a ob-jetivos comerciais ou financeiros, inclu-sive operações bancárias ou de seguros.

e) Nenhuma das anteriores.

10. São inversões financeiras:

a) as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as desti-nadas à aquisição de imóveis conside-rados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de ins-talações, equipamentos e material per-manente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

b) aquisição de imóveis ou de bens de ca-pital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quan-do a operação não importe aumento de capital.

d) constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a ob-jetivos comerciais ou financeiros, inclu-sive operações bancárias ou de seguros.

e) b, c, e d estão corretas.

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11. São transferências de capital:

a) as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as desti-nadas à aquisição de imóveis conside-rados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de ins-talações, equipamentos e material per-manente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

b) aquisição de imóveis ou de bens de ca-pital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quan-do a operação não importe aumento de capital.

d) as dotações para investimentos ou in-versões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contra-prestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxí-lios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dota-ções para amortização da dívida públi-ca.

e) b, c e d estão corretas.

12. Foi firmado um convênio entre a União e um determinado município para a construção de um estádio de futebol. A União repassará ao município o valor de R$ 100.000.000,00 para a realização desta obra. Como devere-mos classificar o gasto deste valor por parte da União?

a) Despesas Correntes/Custeio.b) Despesas de Capital/Investimentos.c) Despesas de Capital/Transferências de

Capital.d) Despesas Correntes/Transferências Cor-

rentes. e) Despesas de Capital/Inversões Finan-

ceiras.

13. Aponte a opção que apresenta somente despesas correntes

a) Pessoal; Inversões Financeiras; Material de Consumo.

b) Material de Consumo; Investimentos; Amortização da Dívida.

c) Pessoal; Juros da Dívida; Material de Consumo.

d) Investimentos; Inversões Financeiras; Amortização da Dívida.

e) Pagamento de Restos a Pagar; Cauções Devolvidas; Retenções Recolhidas.

14. Aponte a opção que apresenta somente despesas de capital

a) Pessoal; Inversões Financeiras; Material de Consumo.

b) Material de Consumo; Investimentos; Amortização da Dívida.

c) Pessoal; Juros da Dívida; Material de Consumo.

d) Investimentos; Inversões Financeiras; Amortização da Dívida.

e) Pagamento de Restos a Pagar; Cauções Devolvidas; Retenções Recolhidas.

15. Na construção de um imóvel, a operação classifica-se como:

a) investimentos; b) transferências de capital;c) inversões financeiras;d) aplicação de capital.

16. Despesas com pagamento pelo efetivo exer-cício de cargo, emprego ou de função de confiança no setor público, quer civil ou mi-litar, ativo ou inativo, bem como as obriga-ções de responsabilidade do empregador:

a) outras despesas correntes.b) pessoal e encargos sociais.c) outras despesas de capital.d) encargos sociais e consignações.

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17. Para efeito de classificação da despesa, nos termos da Lei Federal nº 4.320/64, conside-ra-se material permanente o de duração su-perior a:

a) um mês.b) dois anos.c) seis meses.d) um ano.e) cinco anos.

18. Um município qualquer pretende adquirir 05 ambulâncias. Para iniciar o processo li-citatório, o gestor deste município deverá reservar um valor referente a uma dotação orçamentária destinada a:

a) despesa corrente/outras despesas cor-rentes/aplicações diretas/material de consumo (3.3.90.30);

b) despesa de capital/investimentos/apli-cações diretas/equipamentos e mate-rial permanente (4.4.90.52);

c) despesa de capital/inversões financei-ras/aplicações diretas/equipamentos e material permanente (4.5.90.52);

d) despesa de capital/inversões financei-ras/aplicações diretas/material de con-sumo (4.5.90.30);

e) despesa corrente/investimentos/aplica-çõesdiretas/ equipamentos e material permanente (3.4.90.52).

19. Uma Prefeitura vai realizar uma obra para construir um Posto de Saúde. A obra pro-priamente dita está orçada em $ 17 milhões. As despesas com o planejamento das obras estão orçadas em $ 1 milhão e o terreno a ser adquirido, necessário para construir o referido Posto de Saúde, em $ 2 milhões. No orçamento a ser aprovado, a Prefeitura deve alocar recursos, classificando-os:

a) $20 milhões como Investimentos – Obras e Instalações.

b) $17 milhões como Investimentos – Obras e Instalações e $3 milhões como Despesas de Custeio – Outros Serviços e Encargos.

c) $17 milhões como Investimentos e $3 milhões como Inversões Financeiras.

d) $17 milhões como Obras e Instalações, $1milhão como Outros Serviços e En-cargos e $ 2 milhões como Inversões Fi-nanceiras.

e) $17 milhões como Obras e Instalações e $3 milhões como Inversões Financeiras.

20. A despesa com a compra de um terreno destinado à construção de um viaduto clas-sifica-se como:

a) Transferências de Capital.b) Transferências Correntes.c) Equipamentos e Material Permanente.d) Inversões Financeiras.e) Investimentos.

21. Ao adquirir um caminhão usado, uma Pre-feitura deverá classificar a despesa como:

a) Despesa extraorçamentária.b) Despesa de Custeio.c) Transferência de Capital.d) Investimentos.e) Inversões Financeiras.

22. Serão classificadas, como Transferências Correntes, as dotações para:

a) despesas as quais correspondam con-traprestação direta em bens ou ser-viços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à ma-nifestação de outras entidades de direi-to público ou privado.

b) investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independen-temente de contraprestação direta em bens ou serviços.

c) manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a aten-der as obras de conservação e adapta-ção de bens imóveis.

d) despesas as quais não correspondam contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e

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subvenções destinadas a atender à ma-nifestação de outras entidades de direi-to público ou privado.

e) planejamento e execução de obras, in-clusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à re-alização destas últimas.

23. Para seu próprio uso, o Tribunal Regional Eleitoral adquiriu prédio usado. O grupo de despesa que o contador classifica tal gasto é

a) Inversões Financeiras.b) Investimentos.c) Equipamentos e Material Permanente.d) Serviços de Terceiros.e) Despesa de Pessoal.

24. Os juros e encargos da dívida interna e ex-terna do ente público são um exemplo de despesa

a) extraordinária.b) por mutação patrimonial.c) de capital.d) extraorçamentária.e) corrente.

25. Gastos com Pensionista, Material Perma-nente e Concessão de Empréstimos classifi-cam-se, respectivamente, como:

a) Transferências Correntes, Investimen-tos e Inversões Financeiras.

b) Despesa extraorçamentária, Transfe-rências de Capital e Despesas de Cus-teio.

c) Despesas de Custeio, Inversões Finan-ceiras e Investimentos.

d) Transferências Correntes, Investimen-tos e Transferências de Capital.

e) Despesas de Custeio, Transferência de Capital e Investimentos.

26. É classificada como transferência de capital:

a) Amortização da dívida pública.b) Aquisição de material permanente.c) Participação na constituição de empre-

sas.

d) Aposentadoria paga pelo ente público.e) Subvenção social.

27. As despesas orçamentárias podem ser clas-sificadas segundo o critério de Grupo de Natureza da Despesa (GND). Os GND são:

a) Pessoal e Encargos Sociais; Juros e En-cargos da Dívida; Outras Despesas Cor-rentes; Investimentos; Inversões Finan-ceiras; Amortização da Dívida.

b) Pessoal e Encargos Sociais; Juros e En-cargos da Dívida; Investimentos; Amor-tização da Dívida externa.

c) Despesas de Capital; Juros e Encargos da Dívida; Inversões Financeiras; Amor-tização da Dívida.

d) Despesas com Pessoal; Encargos So-ciais; Despesas Correntes; Juros e En-cargos da Dívida.

e) Despesas Correntes; Despesas Financei-ras; Outras Despesas Correntes; Investi-mentos; Inversões Financeiras; Amorti-zação da Dívida.

28. A amortização de empréstimos decorrentes de antecipação de receita é uma despesa

a) extraorçamentária.b) orçamentária de capital.c) orçamentária corrente.d) que depende de autorização legislativa

para sua realização.e) que não afeta o saldo financeiro do

exercício.

29. De acordo com a Portaria Interministerial nº 163/2001, a estrutura de natureza da despesa se compõe de c.g.mm.ee.dd. Não compõe essa estrutura

a) categoria econômicab) grupo de natureza da despesac) modalidade de aplicaçãod) elemento de despesae) desdobramento, obrigatório, do ele-

mento de despesa.

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30. É considerada despesa por mutação patri-monial (despesa não efetiva):

a) pessoal e encargos sociais.b) equipamentos e material permanente.c) serviços de consultoria.d) subvenção social.e) juros sobre a dívida por contrato.

Gabarito: 1. C 2. A 3. C 4. B 5. C 6. A 7. C 8. B 9. A 10. E 11. D 12. C 13. C 14. D 15. A 16. B 17. B  18. B 19. A 20. E 21. E 22. D 23. A 24. E 25. A 26. A 27. A 28. A 29. E 30. B

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Conteúdo da Aula

• Estágios – Etapas – Fases – da Receita Orçamentária

1

Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

Previsão

Lançamento

Arrecadação

Recolhimento

2

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Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

Previsão

Lançamento

Arrecadação

Recolhimento

3

Previsão

Receitas Previstas

Tributárias 700Contribuições 150Patrimoniais 50

Total “Dinheiro previsto” 900

Despesas Fixadas(Créditos Orçamentários)

Pessoal 600Serviços de Terceiros 200Material de Consumo 100

Total “Cartão de Crédito” 900

Projeto de LOA

A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitasorçamentárias que constarão na proposta orçamentária.

4

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Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

Previsão

Lançamento

Arrecadação

Recolhimento

5

Lançamento

Carnê do IPTU

Contribuinte: Fulana de Tal

Valor do IPTU: R$ 1.000,00

Lançamento é o ato da repartiçãocompetente, que verifica a procedênciado crédito fiscal e a pessoa que lhe édevedora e inscreve o débito desta.

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Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

Previsão

Lançamento

Arrecadação

Recolhimento

7

Arrecadação

Corresponde à entrega dosrecursos devidos ao Tesouropelos contribuintes ou devedores,por meio dos agentesarrecadadores ou instituiçõesfinanceiras autorizadas pelo ente.

CONTRIBUINTE BANCO

IPTU

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Arrecadação

No estágio da ARRECADAÇÃO, ovalor já é de propriedade do EntePúblico. No entanto, ainda não estáefetivamente em seu poder. Issosomente acontecerá quando ocorrero estágio do recolhimento.

CONTRIBUINTE BANCO

IPTU

9

Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

Previsão

Lançamento

Arrecadação

Recolhimento

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Recolhimento

É a transferência dos valoresarrecadados à conta específica doTesouro, responsável pela administraçãoe pelo controle da arrecadação eprogramação financeira, observando-seo Princípio da Unidade de Tesourariaou de Caixa.

BANCO

CONTA ÚNICA

DO TESOURO

11

Recolhimento

É no estágio do RECOLHIMENTO que ovalor passa a ficar disponível paradesembolso.

BANCO

CONTA ÚNICA

DO TESOURO

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CONTRIBUINTE LançamentoR$

ArrecadaçãoR$

RecolhimentoR$

A 1.000,00 1.000,00 1.000,00

B 1.000,00 1.000,00 -----------

C 1.000,00 1.000,00 -----------

D 1.000,00 ----------- -----------

TOTAL 4.000,00 3.000,00 1.000,00

13

Perguntas:

1. Quanto foi executado de receita orçamentária?

R: R$ 3.000,00 (total arrecadado).

2. Quanto foi transferido pelo agente arrecadador aoente público, isto é, quanto já está disponível para oente público poder desembolsar?

R: R$ 1.000,00 (total recolhido).3. Qual contribuinte deverá ser inscrito em dívidaativa?R: O contribuinte “D” deverá ser inscrito em dívidaativa. (Lançamento: R$ 1.000,00 – Arrecadação: 0,00 =Dívida Ativa: R$ 1.000,00).

14

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SLIDES PARA LEITURA

Estágios ou Etapas ou Fases da ReceitaOrçamentária, de acordo com o Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Público(MCASP), da STN – Parte I – ProcedimentosContábeis Orçamentários e Manual Técnicode Orçamento (MTO), da SOF:

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As etapas da receita seguem a ordem de ocorrênciados fenômenos econômicos, levando-se emconsideração o modelo de orçamento existente noPaís. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com aetapa de previsão e termina com a de recolhimento.

As etapas da receita orçamentária são segregadas em:

Planejamento: Previsão;Execução: Lançamento, Arrecadação e Recolhimento.

Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

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Assim:

Planejamento:

Previsão;

Execução:

Lançamento;Arrecadação;Recolhimento.

Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

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Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

OBSERVAÇÃO:

Exceção às Etapas da Receita

Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos ostipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrerarrecadação não só das receitas que não foramprevistas (não tendo, naturalmente, passado pelaetapa da previsão), mas também das que não foram“lançadas”, como é o caso de uma doação em espécierecebida pelos entes públicos.

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Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

PLANEJAMENTO

Compreende a previsão de arrecadação dareceita orçamentária constante da LeiOrçamentária Anual (LOA), resultante demetodologias de projeção usualmente adotadas,observada as disposições constantes na Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF).

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1. PrevisãoA previsão implica planejar e estimar a arrecadação dasreceitas orçamentárias que constarão na propostaorçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidadecom as normas técnicas e legais correlatas e, em especial,com as disposições constantes na Lei Complementar nº 101,de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma:

Art. 12. As previsões de receita observarão as normastécnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações nalegislação, da variação do índice de preços, do crescimentoeconômico ou de qualquer outro fator relevante e serãoacompanhadas de demonstrativo de sua evolução nosúltimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquelea que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissasutilizadas.

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1. PrevisãoNo âmbito federal, a metodologia de projeção de receitasorçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação dedeterminada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-lapara o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos ematemáticos. A busca desse modelo dependerá do comportamentoda série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelosórgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos noprocesso.

A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação domontante de despesas que irão constar nas leis de orçamento,além de ser base para se estimar as necessidades definanciamento do governo.

O Anexo I do MCASP apresenta, a título exemplificativo, algumasfórmulas de projeção e as correspondentes hipóteses nas quais elasseriam utilizadas.

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Estágios, Etapas, Fases da Receita Orçamentária

EXECUÇÃO

A realização da receita se dá em trêsestágios: o lançamento, a arrecadação e orecolhimento.

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1. LançamentoO art. 53 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, define olançamento como ato da repartição competente, queverifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe édevedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art.142 do Código Tributário Nacional, lançamento é oprocedimento administrativo que verifica a ocorrência dofato gerador da obrigação correspondente, determina amatéria tributável, calcula o montante do tributo devido,identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe aaplicação da penalidade cabível.

Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registrocontábil do crédito tributário em favor da fazenda públicaem contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

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1. LançamentoObserva-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966, CódigoTributário Nacional, a etapa de lançamento situa-se nocontexto de constituição do crédito tributário, ou seja,aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.

Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei no 4.320, de1964, são objeto de lançamento as rendas comvencimento determinado em lei, regulamento oucontrato.

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2. ArrecadaçãoÉ corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouropelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentesarrecadadores ou pelas instituições financeiras autorizadaspelo ente.

Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320, de 17 demarço de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitasnele arrecadadas, o que representa a adoção do regime decaixa* para o ingresso das receitas públicas.

Nota do Professor:

* É o denominado regime orçamentário de caixa para asreceitas públicas. Não confundir com regime contábil, poiseste é de competência, tanto para as receitas quanto para asdespesas.

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3. RecolhimentoÉ a transferência dos valores arrecadados à contaespecífica do Tesouro, responsável pela administração epelo controle da arrecadação e programação financeira,observando-se o Princípio da Unidade de Tesouraria oude Caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320,de 1964, a seguir transcrito:

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á emestrita observância ao princípio de unidade de tesouraria,vedada qualquer fragmentação para criação de caixasespeciais.

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Questões

RECEITAS PÚBLICAS: ESTÁGIOS

1. São estágios da receita pública:

a) previsão, lançamento, arrecadação e empenho.

b) lançamento, arrecadação, recolhimento e liquidação.

c) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

d) lançamento, arrecadação, fixação e em-penho.

e) Nenhuma das anteriores.

2. Os estágios da receita são, em ordem cro-nológica,

a) lançamento, previsão, recolhimento e arrecadação.

b) lançamento, previsão, arrecadação e recolhimento.

c) previsão, lançamento, recolhimento e arrecadação.

d) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento.

3. O lançamento:

a) é a individualização e o cadastramento dos contribuintes, discrimi nados a es-pécie, o valor e o vencimento dos tribu-tos de cada um.

b) representa o momento em que o con-tribuinte liquida suas obriga ções para com o Estado.

c) é o ato pelo qual os agentes arrecada-dores entregam, diariamente, ao Tesou-ro Público, o produto da arrecadação.

d) nenhuma das anteriores.

4. A arrecadação:

a) é a individualização e o cadastramento dos contribuintes, discrimi nados a es-pécie, o valor e o vencimento dos tribu-tos de cada um.

b) representa o momento em que o con-tribuinte liquida suas obriga ções para com o Estado.

c) é o ato pelo qual os agentes arrecada-dores entregam, diariamente, ao Tesou-ro Público, o produto da arrecadação.

d) nenhuma das anteriores.

5. O recolhimento:

a) é a individualização e o cadastramento dos contribuintes, discrimi nados a es-pécie, o valor e o vencimento dos tribu-tos de cada um.

b) representa o momento em que o con-tribuinte liquida suas obriga ções para com o Estado.

c) é o ato pelo qual os agentes arrecada-dores entregam, diariamente, ao Tesou-ro Público, o produto da arrecadação.

d) nenhuma das anteriores.

6. Assinale a opção que traduz o conceito do estágio da receita pública, denominado de lançamento (fiscal).

a) Ato pelo qual os contribuintes compa-recem perante os agentes arrecadado-res e liquidam os seus compromissos para com o Tesouro.

b) Ato da repartição competente que veri-fica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

c) Ato pelo qual os agentes arrecadadores transferem, diariamente, o produto da arrecadação ao Tesouro.

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d) Ato pelo qual se registra, com o uso de contas devedoras e credoras, o valor a ser arrecadado pelo Estado.

7. Assinale a alternativa que representa o es-tágio da receita orçamentária, denominado de arrecadação.

a) Ato pelo qual os contribuintes compa-recem perante os agentes arrecadado-res e recebem os impostos cobrados a maior pelo Estado.

b) Compreende a entrega, diariamente, do produto da arrecadação por parte dos agentes arrecadadores ao Tesouro Nacional.

c) Momento caracterizado pela quitação dos débitos de origem tributária ou não para com o Tesouro Público, pelos con-tribuintes.

d) Procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, deter-minar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido e identifi-car o sujeito passivo.

8. Considere as seguintes informações:

1. Instituição bancária faz depósito do di-nheiro pago pelo Sr. X na conta da Prefeitura Municipal, três dias depois do pagamento.

2. O Sr. X, morador de determinada cidade, efetua o pagamento da taxa de limpeza pú-blica, em instituição bancária oficial.

3. Prefeitura Municipal emite guia da taxa de limpeza urbana a ser paga pelo Sr. X.

De acordo com a ordem de apresentação dos fatos, os estágios de realização da receita são:

a) lançamento, cobrança e arrecadaçãob) arrecadação, recolhimento e cobrançac) cobrança, recolhimento e lançamentod) recolhimento, arrecadação e lançamento

9. O estágio da receita orçamentária que cor-responde ao momento a partir do qual o numerário está disponível para o Tesouro, em obediência ao princípio da unidade de tesouraria, denomina-se:

a) arrecadação.b) lançamento.c) recolhimento.d) previsão.e) quitação.

Gabarito: 1. C 2. D 3. A 4. B 5. C 6. B 7. C 8. D 9. C

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Conteúdo da Aula

• Estágios – Etapas – Fases – da Despesa Orçamentária

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

Fixação

Empenho

Liquidação

Pagamento

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

Fixação

Empenho

Liquidação

Pagamento

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Fixação

Receitas Previstas

Tributárias 700Contribuições 150Patrimoniais 50

Total “Dinheiro previsto” 900

Despesas Fixadas(Créditos Orçamentários)

Pessoal 600Serviços de terceiros 200Material de consumo 100

Total “Cartão de crédito” 900

Projeto de LOA

A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídosnas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a seremefetuados pelas entidades públicas.

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Ordenador de DespesasDecreto-Lei nº 200/67:

Art. 80, § 1º Ordenador de despesas é toda e qualquerautoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho,autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio derecursos da União ou pela qual esta responda.

Art. 80, § 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não éresponsável por prejuízos causados à Fazenda Nacionaldecorrentes de atos praticados por agente subordinado queexorbitar das ordens recebidas.

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

Fixação

Empenho

Liquidação

Pagamento

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EmpenhoÉ o comprometimento do crédito orçamentário com ofornecedor que está sendo contratado.

É o comprometimento do crédito orçamentário com oservidor público.

É a utilização dos créditos orçamentários disponíveis. Écomeçar a gastar os créditos orçamentários.

O empenho é prévio, ou seja, precede à realização dadespesa e tem de respeitar o limite do créditoorçamentário.

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Receitas Previstas

Tributárias 700Contribuições 150Patrimoniais 50

Total “Dinheiro previsto” 900

Despesas Fixadas(Créditos Orçamentários)

Pessoal 600Serviços de terceiros 200Material de consumo 100

Total “Cartão de crédito” 900

LOA

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EmpenhoLei nº 4.320/64:

Art. 58. É o ato emanado de autoridade competenteque cria para o Estado obrigação de pagamentopendente ou não de implemento de condição.

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Empenho

Ø Licitação/Dispensa/Inexigibilidade

Empenho Ø Autorização

Ø Formalização (Nota de Empenho)

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Empenho

A licitação/dispensa/inexigibilidade precede ao empenhoda despesa e tem por objetivo verificar, entre váriosfornecedores, quem oferece condições mais vantajosas àadministração. Existem seis modalidades de licitação:concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão eo pregão.

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Empenho

A autorização constitui a decisão, a manifestação ou odespacho do ordenador, isto é, a permissão dada pelaautoridade competente para realização da despesa.Geralmente, nessa fase é emitida a Nota de Autorização daDespesa (NAD).

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Empenho

A formalização corresponde à dedução do valor dadespesa feita no saldo disponível da dotação e écomprovada pela emissão da Nota de Empenho que, emdeterminadas situações, previstas na legislação específica,poderá ser dispensada, como nos casos das despesasrelativas a pessoal.

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EmpenhoLei nº 4.320/64:

Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder olimite dos créditos concedidos.

------------------------------------------------------------CRFB/88:

Art. 167. São vedados:II – A realização de despesas ou a assunção de obrigaçõesdiretas que excedam os créditos orçamentários ouadicionais.

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Empenho

Lei nº 4.320/64:

Art. 60. É vedada a realização da despesa semprévio empenho.

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EmpenhoLei nº 4.320/64:

Art. 61. Para cada empenho será extraído um documentodenominado "nota de empenho" que indicará o nome docredor, a representação e a importância da despesa, bemcomo a dedução desta do saldo da dotação própria.

----------------------------------------------------------Art. 60, §1º Em casos especiais previstos na legislaçãoespecífica, será dispensada a emissão da nota de empenho.

----------------------------------------------------------

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EmpenhoMCASP:

O empenho será formalizado mediante a emissão de um documentodenominado “Nota de Empenho”, no qual deve constar o nome docredor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem comoos demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.

Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade donome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos,como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de umempenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo decredores (servidores).

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EmpenhoAssim:

O ato empenho (autorização da execução da despesa ecomprometimento do crédito orçamentário, isto é, autilização, a dedução do crédito disponível) não pode serdispensado para casos de realização de despesas públicasorçamentárias.

A emissão da Nota de Empenho pode ser dispensada emalguns casos.

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Empenho

Os empenhos podem ser classificados em:

üOrdinário;üGlobal;üEstimativo.

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Empenho

Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesasde valor fixo e previamente determinado, cujo pagamentodeva ocorrer de uma só vez.

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Empenho

Global: é o tipo de empenho utilizado para despesascontratuais ou outras de valor determinado, sujeitas aparcelamento, como, por exemplo, os compromissosdecorrentes de aluguéis.

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Empenho

Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesascujo montante não se pode determinar previamente, taiscomo serviços de fornecimento de água e energia elétrica,aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

Fixação

Empenho

Liquidação

Pagamento23

LiquidaçãoLei nº 4.320/64:

Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação dodireito adquirido pelo credor tendo por base os títulos edocumentos comprobatórios do respectivo crédito.

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Liquidação

Consiste em verificar que o FORNECEDORcumpriu, isto é, liquidou com a suaobrigação de entregar o material, oserviço, a obra.

FORNECEDOR ADMINISTRAÇÃO

• Material;

• Serviço;

• Obra.

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Liquidação

Lei nº 4.320/64:

Art. 63, §1º Essa verificação tem por fim apurar:

I – a origem e o objeto do que se deve pagar;

II – a importância exata a pagar;

III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir aobrigação.

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LiquidaçãoLei nº 4.320/64:

Art. 63, §2º A liquidação da despesa por fornecimentosfeitos ou serviços prestados terá por base:

I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

II – a nota de empenho;

III – os comprovantes da entrega do material ou daprestação do serviço.

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LiquidaçãoNota do Professor:

Esses documentos comprobatórios podem ser a Nota Fiscalou o Cupom Fiscal emitidos pelo fornecedor. Deve-severificar se, na Nota ou no Cupom, constam as assinaturas eas matrículas de servidores atestando que a mercadoria foidevidamente entregue ou o serviço foi executado acontento.

Geralmente, são necessários dois servidores para atestar anota ou o cupom fiscal.

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

Fixação

Empenho

Liquidação

Pagamento29

Ordem de Pagamento

Entre o estágio da liquidação e o estágio do pagamento,ocorre a chamada Ordem de Pagamento.

A Ordem de Pagamento é o despacho exarado porautoridade competente, determinando que a despesa sejapaga.

A Ordem de Pagamento só poderá ser exarada emdocumentos processados pelos serviços de contabilidade.

É nesse documento que o ordenador da despesa autorizao pagamento. É nele que vem apresentado o famosotermo “PAGUE-SE”.

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PagamentoÉ o último estágio da despesa. O pagamento da despesa será efetuadopor tesouraria ou pagadoria regularmente instituídas, porestabelecimentos bancários credenciados. O pagamento pode serrealizado da seguinte forma:

ücheque nominativo – mediante recibo do beneficiário;

üordem bancária – o órgão transfere ao banco a responsabilidade definalizar o pagamento, mediante débito em sua conta. É o meio depagamento mais utilizado atualmente, onde ocorre a transmissão dearquivo ao banco contendo a relação dos credores, nºs das respectivascontas-correntes para crédito e valores a serem creditados nas contasde cada credor.

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Pagamento

Após o fornecedor cumprir com suaobrigação contratual de entregar omaterial, o serviço ou a obra, cabe àAdministração cumprir com sua parte depagar pelo objeto contratado.

ADMINISTRAÇÃO FORNECEDOR

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PagamentoLei nº 4.320/64:

Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quandoordenado após sua regular liquidação.

Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado porautoridade competente, determinando que a despesa sejapaga.

Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá serexarada em documentos processados pelos serviços decontabilidade.

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SLIDES PARA LEITURA

Estágios ou Etapas ou Fases da Despesa Orçamentária, deacordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao SetorPúblico (MCASP ), da STN – Parte I – ProcedimentosContábeis Orçamentários:

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As etapas da despesa orçamentária são segregadas em:

Planejamento: Fixação;Execução: Empenho, Liquidação e Pagamento.

Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

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Assim:

Planejamento:

Fixação;

Execução:

Empenho;Liquidação;Pagamento.

Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

PLANEJAMENTO

A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda aanálise para a formulação do plano e das açõesgovernamentais que serviram de base para a fixação dadespesa orçamentária, a descentralização/movimentaçãode créditos, a programação orçamentária e financeira e oprocesso de licitação e contratação.

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1. Fixação da DespesaA fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leisorçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelasentidades públicas. A fixação da despesa orçamentária insere-se noprocesso de planejamento e compreende a adoção de medidas emdireção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveise observando as diretrizes e as prioridades traçadas pelo Governo.

Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos deplanejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de DiretrizesOrçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com aautorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentáriaanual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais nodecorrer da vigência do orçamento.

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2. Descentralizações de créditos orçamentáriosAs descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando efetuadamovimentação de parte do orçamento, mantidas as classificaçõesinstitucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidadesadministrativas possam executar a despesa orçamentária.

As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem comtransferências e transposição, pois:

Ønão modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias(créditos adicionais); eØnão alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do

crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.

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2. Descentralizações de créditos orçamentários

Quando a descentralização envolver unidades gestoras de ummesmo órgão, tem-se a descentralização interna, tambémchamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidadesgestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-áuma descentralização externa, também denominada dedestaque.

Na descentralização, as dotações serão empregadasobrigatória e integralmente na consecução do objetivo previstopelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente aclassificação funcional e a estrutura programática. Portanto, aúnica diferença é que a execução da despesa orçamentária serárealizada por outro órgão ou entidade.

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2. Descentralizações de créditos orçamentários

Para a União, de acordo com o inciso III do §1º, art. 1º, do Decreto nº6.170/2007, a descentralização de crédito externa dependerá de termo decooperação, ficando vedada a celebração de convênio para esse efeito. Éimportante destacar que o art. 8º da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010 (Leide Diretrizes Orçamentárias para 2011), dispõe que:

“Art. 8º Todo e qualquer crédito orçamentário deve ser consignado, diretamente,independentemente do grupo de natureza de despesa em que for classificado, àunidade orçamentária à qual pertencem as ações correspondentes, vedando-se aconsignação de crédito a título de transferência a unidades orçamentáriasintegrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

§1º Não caracteriza infringência ao disposto no caput, bem como à vedaçãocontida no art. 167, inciso VI, da Constituição, a descentralização de créditosorçamentários para execução de ações pertencentes à unidade orçamentáriadescentralizadora”. 41

2. Descentralizações de créditos orçamentários

A execução de despesas da competência de órgãos e unidades do Ente daFederação poderá ser delegada, no todo ou em parte, a órgão ouentidade de outro Ente da Federação, desde que se mostre legal etecnicamente possível.

Tendo em vista o disposto no art. 35 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereirode 2001, a execução de despesas mediante descentralização a outro Enteda Federação processar-se-á de acordo com os mesmos procedimentosadotados para as transferências voluntárias, ou seja, empenho,liquidação e pagamento na unidade descentralizadora do créditoorçamentário e inclusão na receita e na despesa do ente recebedor dosrecursos-objeto da descentralização, identificando-se como recursos deconvênios ou similares.

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2. Descentralizações de créditos orçamentários

Ressalte-se que, ao contrário das transferências voluntárias realizadasaos demais Entes da Federação, que, via de regra, devem serclassificadas como operações especiais, as descentralizações decréditos orçamentários devem ocorrer em projetos ou atividades.Assim, nas transferências voluntárias devem ser utilizados oselementos de despesas típicos destas, quais sejam 41 – Contribuições e42 – Auxílios, enquanto nas descentralizações devem ser usados oselementos denominados típicos de gastos, tais como 30 – Material deConsumo, 39 – Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, 51 –Obras e Instalações, 52 – Material Permanente, etc.

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3. Programação orçamentária e financeira

A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilizaçãodo fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando aoajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e daarrecadação.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá serestabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com oobjetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunçãode compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma buscade socorro no mercado financeiro, situação que implica encargoselevados.

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3. Programação orçamentária e financeira

A LRF definiu procedimentos para auxiliar a programação orçamentária e financeiranos arts 8º e 9º:

“Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em quedispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c doinciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e ocronograma de execução mensal de desembolso.[...]Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderánão comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominalestabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Públicopromoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta diassubsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo oscritérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias”.

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4. Processo de licitação e contratação

O processo de licitação compreende um conjunto deprocedimentos administrativos que objetivam adquirirmateriais, contratar obras e serviços, alienar ou cederbens a terceiros, bem como fazer concessões de serviçospúblicos com as melhores condições para o Estado,observando os princípios da legalidade, daimpessoalidade, da moralidade, da igualdade, dapublicidade, da probidade administrativa, da vinculaçãoao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e deoutros que lhe são correlatos.

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4. Processo de licitação e contrataçãoA Constituição Federal de 1988 estabelece a observância do processode licitação pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios,conforme disposto no art. 37, inciso XXI:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, aoseguinte:[...]XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras ealienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegureigualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçamobrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termosda lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômicaindispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações”.

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4. Processo de licitação e contratação

A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, regulamenta o art.37, inciso XXI, da Constituição Federal, estabelecendo normasgerais sobre licitações e contratos administrativospertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,compras, alienações e locações.

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Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

EXECUÇÃO

A execução da despesa orçamentária se dá em trêsestágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964:empenho, liquidação e pagamento.

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1. EmpenhoEmpenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é oato emanado de autoridade competente que cria para oEstado obrigação de pagamento pendente ou não deimplemento de condição.

Consiste na reserva de dotação orçamentária para umfim específico.

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1. EmpenhoO empenho será formalizado mediante a emissão de umdocumento denominado “Nota de Empenho”, do qual deveconstar o nome do credor, a especificação do credor e aimportância da despesa, bem como os demais dadosnecessários ao controle da execução orçamentária.

Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça aobrigatoriedade do nome do credor no documento Nota deEmpenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento,torna-se impraticável a emissão de um empenho para cadacredor, tendo em vista o número excessivo de credores(servidores).

Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota deEmpenho”, o empenho ficará arquivado em banco de dados, emtela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaboradopor cada Ente da federação em atendimento às suaspeculiaridades.

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1. EmpenhoQuando o valor empenhado for insuficiente para atender àdespesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado.

Caso o valor do empenho exceda o montante da despesarealizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente.

Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiversido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitidoincorretamente.

Os empenhos podem ser classificados em:

üOrdinário;üGlobal;ü Estimativo.

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1. EmpenhoOrdinário: é o tipo de empenho utilizado para asdespesas de valor fixo e previamente determinado, cujopagamento deva ocorrer de uma só vez.

Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para asdespesas cujo montante não se pode determinarpreviamente, tais como serviços de fornecimento deágua e energia elétrica, aquisição de combustíveis elubrificantes e outros.

Global: é o tipo de empenho utilizado para despesascontratuais ou outras de valor determinado, sujeitas aparcelamento, como, por exemplo, os compromissosdecorrentes de aluguéis.

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1. Empenho

É recomendável constar no instrumento contratual onúmero da nota de empenho, visto que representa agarantia ao credor de que existe crédito orçamentáriodisponível e suficiente para atender a despesa objeto docontrato. Nos casos em que o instrumento de contrato éfacultativo, a Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade desubstituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipóteseem que o empenho representa o próprio contrato.

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2. Liquidação

Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste naverificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos edocumentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivoapurar:

“Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direitoadquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentoscomprobatórios do respectivo crédito.

§1º Essa verificação tem por fim apurar:

I – a origem e o objeto do que se deve pagar;II – a importância exata a pagar;III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação”.

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2. Liquidação

§2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ouserviços prestados terá por base:

I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;II – a nota de empenho;III – os comprovantes da entrega de material ou daprestação efetiva do serviço”.

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3. PagamentoO pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meiode cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, esó pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como odespacho exarado por autoridade competente, determinando que adespesa liquidada seja paga.

A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentosprocessados pelos serviços de contabilidade.

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Questões

DESPESAS PÚBLICAS: ESTÁGIOS

1. São estágios da despesa pública:

a) fixação, empenho, liquidação e paga-mento.

b) previsão, empenho, liquidação e paga-mento.

c) fixação, empenho, arrecadação e paga-mento.

d) lançamento, empenho, liquidação e pa-gamento.

e) Nenhuma das anteriores.

2. Representa o empenho:

a) o procedimento administrativo desti-nado a escolher, entre fornecedores previamente habilitados e qualificados, aquele que apresentar proposta mais vantajosa. Destina-se a garantir a ob-servância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração.

b) o ato emanado de autoridade compe-tente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. Representa a garantia de que existe o crédito neces-sário para a liquidação de uma dívida assumida. É um dos mais importantes estágios da despesa pública.

c) o estágio que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos compro-batórios do respectivo crédito.

d) a fase final do processo da despesa pú-blica. Somente poderá ser efetuado, quando ordenado após sua regular li-quidação.

3. Representa a liquidação:

a) o procedimento administrativo desti-nado a escolher, entre fornecedores previamente habilitados e qualificados, aquele que apresentar proposta mais vantajosa. Destina-se a garantir a ob-servância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração.

b) o ato emanado de autoridade compe-tente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. Representa a garantia de que existe o crédito neces-sário para a liquidação de uma dívida assumida. É um dos mais importantes estágios da despesa pública.

c) o estágio que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos compro-batórios do respectivo crédito.

d) a fase final do processo da despesa públi-ca. Somente poderá ser efetuado, quan-do ordenado após sua regular liquidação.

4. Representa o pagamento:

a) o procedimento administrativo desti-nado a escolher, entre fornecedores previamente habilitados e qualificados, aquele que apresentar proposta mais vantajosa. Destina-se a garantir a ob-servância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administração.

b) o ato emanado de autoridade compe-tente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. Representa a garantia de que existe o crédito neces-sário para a liquidação de uma dívida assumida. É um dos mais importantes estágios da despesa pública.

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c) o estágio que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos compro-batórios do respectivo crédito.

d) a fase final do processo da despesa pú-blica. Somente poderá ser efetuado, quando ordenado após sua regular li-quidação.

5. De acordo com a Lei nº 4.320/64, a liquida-ção da despesa tem por objetivo determi-nar:

a) a origem e o objeto do que se deve pa-gar.

b) a importância exata a pagar.c) a quem se deve pagar a importância,

para extinguir a obrigação.d) Todas as alternativas anteriores.e) Nenhuma das anteriores.

6. De acordo com a Lei nº 4.320/64, a liquida-ção da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

a) contrato, ajuste ou acordo respectivo.b) nota de empenho.c) comprovantes da entrega do material

ou da prestação do serviçod) Todas as alternativas anteriores estão

corretas.e) Nenhuma das anteriores.

7. Assinale a opção que caracteriza a fase do empenhamento da despesa pública.

a) Cria para o Estado direitos a receber, pendentes de verificação de sua liqui-dez e certeza.

b) Implica o comprometimento do crédito orçamentário ou adicional, limitado ao total dos créditos concedidos.

c) Deve ser emitido em momento poste-rior à realização da despesa.

d) Pode ser feito por estimativa, para as despesas de valor certo e pagamento único.

8. As etapas a que se submetem as despesas, des-de a fixação até seu pagamento, devem neces-sariamente observar a seguinte sequencia:

a) empenho, licitação, ordem de paga-mento, liquidação.

b) licitação, liquidação, empenho, ordem de pagamento.

c) empenho, licitação, liquidação, ordem de pagamento.

d) licitação, empenho, ordem de paga-mento, liquidação.

e) licitação, empenho, liquidação, ordem de pagamento.

9. Levando-se em conta a Lei nº 4.320/64 e definição de Aliomar Baleeiro, segundo a qual “despesa pública é aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autori-dade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para execu-ção de fim a cargo do governo”, a despesa pública será realizada na seguinte ordem:

a) ordem de pagamento, empenho, liqui-dação da despesa e pagamento, desde que haja previsão orçamentária.

b) empenho, ordem de pagamento, liqui-dação da despesa e pagamento, inde-pendente de previsão orçamentária.

c) empenho, liquidação da despesa, or-dem de pagamento e pagamento, des-de que haja previsão orçamentária.

d) liquidação da despesa, empenho e pa-gamento, independente de previsão or-çamentária.

e) liquidação da despesa, empenho, or-dem de pagamento e pagamento, des-de que haja previsão orçamentária.

10. Na execução da despesa, o ato emanado de autoridade competente, que cria para o Esta-do obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição, denomina-se

a) contingenciamento.b) empenho.c) liquidação.d) pagamento.e) reserva.

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11. Quando ocorrer a anulação de um empe-nho, no exercício da sua emissão, a impor-tância anulada será

a) classificada como uma insubsistência passiva.

b) registrada como uma receita extraorça-mentária.

c) considerada receita orçamentária.d) revertida à dotação.e) contabilizada como uma variação ativa,

resultante da execução orçamentária.

12. Relacione as colunas a seguir. Posterior-mente, assinale a alternativa correta:

1. Ordinário

( ) quando destinado a atender despesas para as quais não se possa previa-mente determinar o montan-te exato.

2. Global

( ) quando destinado a atender a despesas contratu-ais e outras, sujeitas a parce-lamento, cujo montante exato possa ser determinado

3. Estimativo( ) quando destinado a aten-der a despesa cujo pagamento se processe de uma só vez.

a) 1, 2, 3.b) 3, 1, 2.c) 3, 2, 1.d) 2, 1, 3.e) 1, 3, 2.

13. Quando o empenho é destinado a atender despesas, cujo pagamento processe-se de uma só vez, denomina-se:

a) legislativo.b) judiciário.c) global.d) ordinário.

14. A fase da despesa que consiste na verifica-ção do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos compro-batórios do respectivo crédito, denomina--se

a) liquidação.b) empenho.c) pagamento.d) fixação.e) previsão.

15. Liquidar despesa pública é

a) pagá-la corretamente.b) subtrair seu valor do saldo da dotação.c) reservar orçamentariamente o valor

correspondente.d) verificar se o credor faz jus ao paga-

mento.e) anular a correlata Nota de Empenho.

16. Segundo o § 1º do art. 80 do Decreto-Lei nº 200/67, “toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recurso da União ou pela qual esta responda constitui

a) um detentor de cargo público efetivo”.b) um agente público”.c) uma unidade orçamentária”.d) um ordenador de despesas”.e) uma autoridade competente”.

Gabarito: 1. A 2. B 3. C 4. D 5. D 6. D 7. B 8. E 9. C 10. B 11. D 12. C 13. D 14. A 15. D 16. D

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Conteúdo da Aula

• Restos a Pagar

1

Restos a Pagar

Conceito:

Despesas EMPENHADAS, mas NÃO PAGAS até 31/12.

Lei nº 4.320/64:

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesasempenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro,distinguindo-se as processadas das não processadas.

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Restos a PagarClassificação:

Restos a Pagar PROCESSADOS(LIQUIDADOS)

Restos a Pagar NÃO PROCESSADOS(NÃO LIQUIDADOS)

3

Estágios, Etapas, Fases da Despesa Orçamentária

Fixação

Empenho

Liquidação

Pagamento

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Restos a Pagar

Estágios RPP RPNP

Fixação Fixação Fixação

Empenho Empenho Empenho

Liquidação Liquidação ---------------

Pagamento --------------- ---------------5

Restos a Pagar

Exemplo: Execução Orçamentária de 2007

F = 900E = 700L = 500P = 400

6

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Restos a PagarCálculo:

RP = E – P

RPP = L – P

RPNP = E - L

7

Restos a PagarExemplo: Execução Orçamentária de 2007

F = 900E = 700L = 500 200 RPNPP = 400 100 RPP

________300 RP

Obs.: Ocorreu, durante o ano de 2007,arrecadação, no valor de R$ 1.000. O saldo inicialda conta BANCOS era de zero.

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Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Referente à arrecadação de R$ 1.000, durante o ano de 2007.

9

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Fornecedores 500,00

Referente à liquidação de R$ 500, durante o ano de 2007, istoé, o reconhecimento da obrigação de pagar ao fornecedorque entregou à Administração o material, o serviço ou a obra.

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Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00(400,00)600,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Fornecedores 500,00

(400,00)100,00

Referente ao pagamento, no valor de R$ 400,00, isto é, aquitação de parte da obrigação da Administração junto aofornecedor, durante o ano de 2007.

11

Restos a PagarInscrição: 31/12/2007RPP = 100RPNP = 200RP (total) = 300--------------------------------------------------------No Balanço Financeiro:= Receita Extraorçamentária(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

No Balanço Patrimonial:= Passivo Financeiro (Dívida Flutuante)--------------------------------------------------------

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Balanço Patrimonial 31/12/2007

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 600,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)RPP (Fornecedores) 100,00RPNP 200,00

Referente à Inscrição dos restos a pagar (processados enão processados), em 31/12/2007.

• SF = AF (-) PF• SF = 600 (-) 300 (dinheiro em caráter temporário)• SF = 300 (dinheiro descomprometido)

13

Restos a PagarPagamento: durante o ano de 2008

(ano seguinte ao da inscrição)

RPNP = 200(após a devida liquidação da despesa)------------------------------------------------------------------No Balanço Financeiro:= Despesa Extraorçamentária

No Balanço Patrimonial:= Baixa do Ativo Financeiro (saída do dinheiro) e Baixa do Passivo Financeiro (baixa da obrigação)------------------------------------------------------------------

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Balanço Patrimonial em 2008

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 600,00(200,00)400,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)RPP (Fornecedores) 100,00RPNP 200,00(após a devida liquidação)

Referente ao pagamento de Restos a Pagar Não Processados, no valor de R$ 200,após a devida liquidação, durante o ano de 2008. Foi desembolsado dinheiro queestava em caráter temporário.

• SF = AF (-) PF• SF = 400(-) 100 (dinheiro em caráter temporário referente ao RPP)• SF = 300 (dinheiro descomprometido)

15

Restos a PagarCancelamento: 31/12/2008(final do ano seguinte ao da inscrição. Decreto 93.872/86)

RPP = 100 (Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária)----------------------------------------------------------Obs.: A STN dispõe que não deve haver cancelamento de RPP:Os Restos a Pagar Processados não podem sercancelados, tendo em vista que o fornecedor debens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e aAdministração não poderá deixar de cumprir com aobrigação de pagar.

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Balanço Patrimonial 31/12/2008

ATIVOAtivo Financeiro (AF):

Bancos 400,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)RPP (Fornecedores) 100,00

Patrimônio Líquido (PL): 100,00

Referente ao cancelamento do RPP, em 31/12/2008, gerando umaVariação Ativa em virtude do aumento do Patrimônio Líquido.

Obs.: Vale lembrar que, de acordo com a STN, não deve havercancelamento de RPP.

17

Restos a PagarPrescrição: 31/12/2012

5 anos após a data da INSCRIÇÃO.-----------------------------------------------------------

Exemplo: O credor reclamou em 2012 o nãorecebimento do fornecimento feito em 2007.

Como o RP já foi cancelado, deveremos quitar essaobrigação utilizando a dotação orçamentáriadenominada Despesas de Exercícios Anteriores (DEA),conforme o artigo 37 da Lei nº 4.320/64.

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Lei nº 4.320/64:

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para asquais o orçamento respectivo consignava créditopróprio, com saldo suficiente para atendê-las, que nãose tenham processado na época própria, bem comoos Restos a Pagar com prescrição interrompida e oscompromissos reconhecidos após o encerramento doexercício correspondente poderão ser pagos à contade dotação específica consignada no orçamento,discriminada por elementos, obedecida, sempre quepossível, a ordem cronológica.

19

Decreto nº 93.872/86:

Art. 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais oorçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficientepara atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bemcomo os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e oscompromissos reconhecidos após o encerramento do exercíciocorrespondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada aatender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoriaeconômica própria.[...]§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:[...]b) Restos a Pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscriçãocomo Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direitodo credor;[...]

20

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SLIDES PARA LEITURA

Restos a Pagar, de acordo com o Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), da STN– Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários:

21

Restos a PagarNo fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadase não pagas serão inscritas em Restos a Pagar econstituirão a dívida flutuante. Podem-se distinguir doistipos de Restos a Pagar: os Processados e os NãoProcessados.

Os Restos a Pagar Processados são aqueles em que adespesa orçamentária percorreu os estágios de empenho eliquidação, restando pendente apenas o estágio dopagamento.

Os Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados,tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriucom a obrigação de fazer e a Administração não poderádeixar de cumprir com a obrigação de pagar.

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Restos a PagarSerão inscritas em Restos a Pagar as despesas liquidadas e não pagasno exercício financeiro, ou seja, aquelas em que o serviço, a obra ouo material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelocontratante. Também serão inscritas as despesas não liquidadasquando o serviço ou material contratado tenha sido prestado ouentregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercíciofinanceiro, em fase de verificação do direito adquirido pelo credorou quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelocredor estiver vigente.A inscrição de despesa em Restos a Pagar não processados éprocedida após a anulação dos empenhos que não podem serinscritos em virtude de restrição em norma do ente, ou seja,verificam-se quais despesas devem ser inscritas em Restos a Pagar eanulam-se as demais para, depois, inscrevem-se os Restos a Pagarnão processados do exercício.

23

Restos a Pagar

No momento do pagamento de Restos a Pagar referentes àdespesa empenhada pelo valor estimado, verifica-se seexiste diferença entre o valor da despesa inscrita e o valorreal a ser pago; se existir diferença, procede-se da seguinteforma:

- Se o valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, adiferença deverá ser empenhada a conta de despesas deexercícios anteriores;

- Se o valor real for inferior ao valor inscrito, o saldo existentedeverá ser cancelado.

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Restos a PagarA inscrição de Restos a Pagar deve observar asdisponibilidades financeiras e as condições, de modo aprevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar oequilíbrio das contas públicas, conforme estabelecido na LRF.

Assim, observa-se que, embora a Lei de ResponsabilidadeFiscal não aborde o mérito do que pode ou não ser inscritoem Restos a Pagar, veda contrair obrigação no último ano domandato do governante sem que exista a respectivacobertura financeira, eliminando, dessa forma, as herançasfiscais, conforme disposto no seu art. 42:

25

Restos a Pagar“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art.20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrairobrigação de despesa que não possa ser cumpridaintegralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serempagas no exercício seguinte sem que haja suficientedisponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício”.

Portanto, é necessário que a inscrição de despesasorçamentárias em Restos a Pagar observe a legislaçãopertinente.

26

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Restos a PagarINSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

A norma estabelece que, no encerramento do exercício, a parcelada despesa orçamentária que se encontrar empenhada, masainda não tiver sido paga, será considerada Restos a Pagar.

O raciocínio implícito na lei é o de que a receita orçamentária aser utilizada para pagamento da despesa empenhada emdeterminado exercício já foi arrecadada ou ainda será arrecadadano mesmo ano e estará disponível no caixa do governo aindaneste exercício. Logo, como a receita orçamentária que ampara oempenho pertence ao exercício e serviu de base, dentro doprincípio orçamentário do equilíbrio, para a fixação da despesaorçamentária autorizada pelo Poder Legislativo, a despesa quefor empenhada com base nesse crédito orçamentário tambémdeverá pertencer ao exercício.

27

Restos a PagarSupõe-se que determinada receita tenha sido arrecadada epermaneça no caixa, portanto, integrando o ativo financeiro doente público no fim do exercício. Existindo, concomitantemente,uma despesa empenhada, deverá ser registrado também umpassivo financeiro; caso contrário, o ente público estaráapresentando em seu balanço patrimonial, sob a ótica da Lei nº4320/64, ao fim do exercício, um superávit financeiro (ativofinanceiro – passivo financeiro) indevido, que poderia ser objetode abertura de crédito adicional no ano seguinte na formaprevista na lei. Assim, a receita que permaneceu no caixa naabertura do exercício seguinte já está comprometida com oempenho que foi inscrito em Restos a Pagar e, portanto, nãopoderia ser utilizada para abertura de novo crédito.

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Restos a PagarDessa forma, o registro do passivo financeiro é inevitável,mesmo não se tratando de uma obrigação presente, poisfalta o cumprimento do implemento de condição, mas porforça do art. 35 da Lei nº 4.320/1964 e da correta apuraçãodo superávit financeiro, tem de ser registrado.

29

Restos a PagarAssim, suponhamos os seguintes fatos a serem registrados nacontabilidade de um determinado ente público:

1) Recebimento de receitas tributárias no valor de $1.000unidades monetárias;

2) Empenho da despesa no valor de $900 unidades monetárias;

3) Liquidação de despesa corrente no valor de $700 unidadesmonetárias; e

4) Inscrição de Restos a Pagar, sendo $700 de Restos a PagarProcessado e $200 de Restos a Pagar Não Processado ($900-700).

30

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Restos a PagarO ingresso no caixa corresponderá a uma receitaorçamentária. O empenho da despesa é um ato quepotencialmente poderá afetar o patrimônio, criando passivofinanceiro que comprometerá o ativo financeiro, diminuindoo valor do superávit financeiro. Após o cumprimento doimplemento de condição e a verificação do direito adquiridopelo credor, o patrimônio sofrerá alteração qualitativa ouquantitativa.

O reconhecimento da despesa orçamentária ao longo doexercício deve ser realizado no momento do empenho coma assunção de um passivo financeiro orçamentário.

31

Restos a Pagar

Nessa situação, todas as despesas serão inscritas em Restos aPagar, havendo segregação entre as liquidadas e não pagas eas não liquidadas. Assim, o total de Restos a Pagar inscritoserá de $900, sendo $700 referentes a restos a pagarprocessados (liquidados) e $200 ($900-$700) referentes arestos a pagar não processados (não liquidados). Dessamaneira, tem-se um superávit financeiro de $100, quecorresponde à diferença entre a receita arrecadada de$1.000 e a despesa empenhada de $900.

32

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Restos a PagarAssim, para maior transparência, as despesas executadasdevem ser segregadas em:

a) Despesas liquidadas, consideradas aquelas em que houve aentrega do material ou serviço, nos termos do art. 63 da Lei nº4.320/1964; e

b) Despesas não liquidadas, inscritas ao encerramento doexercício como Restos a Pagar Não Processados.

Despesas empenhadas, mas não liquidadas, inscritas noencerramento do exercício, correspondendo a Restos a PagarNão Processados.

O impacto da inscrição em Restos a Pagar no balançopatrimonial é mais detalhado na Parte V deste Manual –Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público.

33

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Questões

RESTOS A PAGAR

1. As despesas públicas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro denomi-nam-se

a) Restos a Pagar.b) Dívida Ativa.c) Despesas Pendentes.d) Despesas Complementares.e) Despesas Orçamentárias.

2. Constituem restos a pagar processados, as despesas que:

a) foram empenhadas, realizadas e pagas no exercício.

b) foram empenhadas, liquidadas e não pagas no exercício.

c) foram empenhadas, mas não foram li-quidadas e nem pagas no exercício.

d) foram empenhadas e canceladas no exercício.

e) não foram empenhadas no exercício.

3. Constituem restos a pagar não processados, as despesas que:

a) foram empenhadas, realizadas e pagas no exercício.

b) foram empenhadas, liquidadas e não pagas no exercício.

c) foram empenhadas, mas não foram li-quidadas e nem pagas no exercício.

d) foram empenhadas e canceladas no exercício.

e) não foram empenhadas no exercício.

4. Os restos a pagar não processados, caracte-rizam-se por não terem sido objeto de

a) protocolização.b) licitação.c) liquidação.d) anulação de empenho.e) ordenação de pagamento quando em-

penhadas.

5. Restos a Pagar:

a) provêm do regime de caixa da despesa, integrando a dívida flutuante.

b) advêm do regime de competência da despesa, compondo a dívida fundada.

c) subdividem-se em liquidados e proces-sados.

d) decorrem do regime de competência da despesa, compondo a dívida flutuante.

e) são despesas liquidadas e pagas no mesmo exercício de competência.

6. Analise os dados a seguir:

Despesa Fixada – 500.000Despesa Paga – 80.000Despesa Liquidada – 290.000Despesa Empenhada – 350.000

Pode-se afirmar que os valores de Restos a Pagar processados e não processados são, respectivamente, iguais a:

a) 60.000 e 210.000b) 150.000 e 270.000c) 210.000 e 60.000d) 350.000 e 210.000

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7. De acordo com o artigo 36 da Lei Nº 4.320/64, as despesas empenhadas, mas não pagas, até 31 de dezembro, serão ins-critas em Restos a Pagar, distinguindo-se as processadas das não processadas, configu-rando, nessa data, um passivo do ente pú-blico. Sua prescrição ocorrerá:

a) em 31 de dezembro do exercício subse-quente

b) após 5 anos, contados a partir da data de sua inscrição

c) após 5 anos, a partir da data da emissão do empenho que deu origem à despesa

d) por emissão de Medida Provisória do chefe do Poder executivo, quando con-veniente à Administração

Gabarito: 1. A 2. B 3. C 4. C 5. D 6. C 7. B

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Conteúdo da Aula

• Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)

1

DEADespesas de Exercícios Anteriores

Lei nº 4.320/64:

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para asquais o orçamento respectivo consignava crédito próprio,com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenhamprocessado na época própria, bem como os Restos aPagar com prescrição interrompida e os compromissosreconhecidos após o encerramento do exercíciocorrespondente poderão ser pagos à conta de dotaçãoespecífica consignada no orçamento, discriminada porelementos, obedecida, sempre que possível, a ordemcronológica.

2

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DEADespesas de Exercícios Anteriores

Decreto nº 93.872/86:

Art. 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamentorespectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las,que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos aPagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos apóso encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta dedotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada acategoria econômica própria.

3

DEADespesas de Exercícios Anteriores

Decreto nº 93.872/86:

Art. 22, §1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata esteartigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.

º

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DEADespesas de Exercícios Anteriores

Decreto nº 93.872/86:

Art. 22, §2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujoempenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramentodo exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, ocredor tenha cumprido sua obrigação;[...]

5

DEADespesas de Exercícios Anteriores

Exemplo:

Em janeiro do ano X, foi emitido um empenho estimativo, no valor de R$ 120.000,para despesas com consumo de energia elétrica, na natureza de despesa3.3.90.39.xx.

Durante a execução orçamentária do ano X, tivemos:

E: 120.000 (empenho estimativo);L: 90.000 (ref. faturas do consumo de janeiro a novembro do ano X);P: 90.000 (ref. faturas do consumo de janeiro a novembro do ano X);

Houve consumo durante o mês de dezembro do ano X, porém, até 31/12, a prestadora doserviço não encaminhou para o órgão a respectiva fatura de cobrança.

No final da execução orçamentária referente ao ano X, houve o cancelamentoparcial do empenho estimativo. Foi cancelado o saldo de R$ 30.000.

6

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DEADespesas de Exercícios Anteriores

Exemplo:

Em janeiro do ano X+1, foi encaminhada, pela prestadora de serviço, afatura de cobrança referente ao consumo de energia elétrica dedezembro do ano X.

Como devemos quitar essa despesa, levando-se em consideração queestamos no período da execução orçamentária de X+1?

R:

consumo de Dez/x = DEA da LOA de X+1

(Empenho DEA. Referente DC. Natureza da Despesa:3.3.90.92.xx)

7

Orçamento (Órgão “A”)Programa de Trabalho: xx.xxx.xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx Ano: X+1N.D(c.g.mm.ee.)

Descrição Valor (R$)

3.1.90.11 Vencimentos e Vantagens Fixas de Pessoal 100.000.000

3.1.90.13 Obrigações Patronais 22.000.000

3.1.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

3.3.90.30 Material de Consumo 2.000.000

3.3.90.39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 7.000.000

3.3.90.92← Despesas de Exercícios Anteriores← 1.000.000

Total – Despesas Correntes (DC) 133.000.0008

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Orçamento (Órgão “A”)Programa de Trabalho: xx.xxx.xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx Ano: X+1N.D(c.g.mm.ee.)

Descrição Valor (R$)

4.4.90.51 Obras e Instalações 10.000.000

4.4.90.52 Equipamentos e Materiais Permanentes 5.000.000

4.4.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

4.5.90.52 Equipamentos e Materiais Permanentes 500.000

4.5.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 500.000

Total – Despesas de Capital (DK) 17.000.000

Total Geral do Orçamento do Órgão “A” (DC + DK) 150.000.0009

DEADespesas de Exercícios Anteriores

Decreto nº 93.872/86:

Art. 22, §2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

[...]

b) Restos a Pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscriçãocomo Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direitodo credor;

[...]

10

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Restos a Pagar

Exemplo: Execução Orçamentária de 2007

F = 900E = 700L = 500P = 400

11

Restos a Pagar

Cálculo:

RP = E – P

RPP = L – P

RPNP = E - L

12

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Restos a Pagar

Exemplo: Execução Orçamentária de 2007

F = 900E = 700L = 500 200 RPNPP = 400 100 RPP

________300 RP

Obs.: Ocorreu, durante o ano de 2007, arrecadação,no valor de R$ 1.000. O saldo inicial da conta BANCOSera de zero.

13

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Referente à arrecadação de R$ 1.000, durante o ano de 2007.

14

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Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)

Fornecedores 500,00

Referente à liquidação de R$ 500,durante o ano de 2007, isto é, oreconhecimento da obrigação de pagarao fornecedor que entregou àAdministração o material, o serviço ou aobra.

15

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 1.000,00(400,00)600,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)Fornecedores 500,00

(400,00)100,00

Referente ao pagamento, no valor deR$ 400, isto é, a quitação de parte daobrigação da Administração junto aofornecedor, durante o ano de 2007.

16

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Restos a PagarInscrição: 31/12/2007RPP = 100RPNP = 200RP (total) = 300-------------------------------------------------------------No Balanço Financeiro:= Receita Extraorçamentária(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

No Balanço Patrimonial:= Passivo Financeiro (Dívida Flutuante)-------------------------------------------------------------

17

Balanço Patrimonial 31/12/2007ATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 600,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)RPP (Fornecedores) 100,00RPNP 200,00

Referente à inscrição dos Restos a Pagar (processados enão processados), em 31/12/2007.

• SF = AF (-) PF• SF = 600 (-) 300 (dinheiro em caráter temporário)• SF = 300 (dinheiro descomprometido)

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Restos a PagarPagamento: durante o ano de 2008

(ano seguinte ao da inscrição)

RPNP = 200(após a devida liquidação da despesa)------------------------------------------------------------------No Balanço Financeiro:= Despesa Extraorçamentária

No Balanço Patrimonial:= Baixa do Ativo Financeiro (saída do dinheiro) e Baixa do Passivo Financeiro (baixa da obrigação)------------------------------------------------------------------

19

Balanço Patrimonial em 2008ATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 600,00(200,00)400,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)RPP (Fornecedores) 100,00RPNP 200,00(após a devida liquidação)

Referente pagamento de Restos a Pagar Não Processados, no valor de R$200, após a devida liquidação, durante o ano de 2008. Foi desembolsadodinheiro que estava em caráter temporário.

• SF = AF (-) PF• SF = 400(-) 100 (dinheiro em caráter temporário referente ao RPP)• SF = 300 (dinheiro descomprometido)

20

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Restos a PagarCancelamento: 31/12/2008(final do ano seguinte ao da inscrição. Decreto nº 93.872/86)

RPP = 100 (Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária)-----------------------------------------------------------------------Obs.: A STN dispõe que não deve haver cancelamento de RPP:

Os Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados,tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriucom a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixarde cumprir com a obrigação de pagar.

21

Balanço Patrimonial 31/12/2008ATIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 400,00

PASSIVOPassivo Financeiro (PF):(Dívida Flutuante)RPP (Fornecedores) 100,00

Patrimônio Líquido (PL): 100,00

Referente ao cancelamento do RPP, em 31/12/2008, gerando umaVariação Ativa em virtude do aumento do Patrimônio Líquido.

Obs.: Vale lembrar que de acordo com a STN, não deve havercancelamento de RPP.

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Restos a PagarPrescrição: 31/12/2012

5 anos após a data da INSCRIÇÃO.-----------------------------------------------------------Exemplo: O credor reclamou em 2012 o não recebimento do fornecimento feito em 2007.

Como o RP já foi cancelado deveremos quitar esta obrigaçãoutilizando a dotação orçamentária denominada Despesas deExercícios Anteriores (DEA), conforme o artigo 37 da Lei nº4.320/64.

23

DEADespesas de Exercícios Anteriores

Significa que estou usando o ORÇAMENTO VIGENTE para quitarDESPESAS que são de EXERCÍCIOS ANTERIORES.

No exemplo anterior:

Estou utilizando o orçamento de 2012 para quitar uma despesaque ocorreu em 2007, isto é, em outro exercício.

Estou usando a DEA para quitar um Restos a Pagar com prescriçãointerrompida.

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Fábio Furtado

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Orçamento (Órgão “A”)Programa de Trabalho: xx.xxx.xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx Ano: 2012N.D(c.g.mm.ee.)

Descrição Valor (R$)

3.1.90.11 Vencimentos e Vantagens Fixas de Pessoal 100.000.000

3.1.90.13 Obrigações Patronais 22.000.000

3.1.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

3.3.90.30 Material de Consumo 2.000.000

3.3.90.39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 7.000.000

3.3.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

Total – Despesas Correntes (DC) 133.000.00025

Orçamento (Órgão “A”)Programa de Trabalho: xx.xxx.xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx Ano: 2012N.D(c.g.mm.ee.)

Descrição Valor (R$)

4.4.90.51 Obras e Instalações 10.000.000

4.4.90.52 Equipamentos e Materiais Permanentes 5.000.000

4.4.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

4.5.90.52 Equipamentos e Materiais Permanentes 500.000

4.5.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 500.000

Total – Despesas de Capital (DK) 17.000.000

Total Geral do Orçamento do Órgão “A” (DC + DK) 150.000.00026

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DEADespesas de Exercícios Anteriores

Decreto nº 93.872/86:

Art. 22, §2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

[...]c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigaçãode pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito doreclamante após o encerramento do exercício correspondente.

27

DEADespesas de Exercícios Anteriores

Exemplo:

O filho de um servidor nasceu em novembro do ano X,porém só deu entrada no salário-família em março deX+1.

Como devemos quitar essa despesa, levando-se emconsideração que estamos no período da execuçãoorçamentária de X+1?

R:Nov I------------I Dez/x = DEA da LOA de X+1

(empenho DEA referente DC)

Jan I------------I Mar/X+1 = Despesa Corrente da LOA deX+1 (DC do próprio ano)

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Fábio Furtado

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Orçamento (Órgão “A”)Programa de Trabalho: xx.xxx.xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx Ano: X+1N.D(c.g.mm.ee.)

Descrição Valor (R$)

3.1.90.11 Vencimentos e Vantagens Fixas de Pessoal 100.000.000

3.1.90.13 Obrigações Patronais 22.000.000

3.1.90.92← Despesas de Exercícios Anteriores← 1.000.000

3.3.90.30 Material de Consumo 2.000.000

3.3.90.39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 7.000.000

3.3.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

Total – Despesas Correntes (DC) 133.000.00029

Orçamento (Órgão “A”)Programa de Trabalho: xx.xxx.xx.xxx.xxxx.xxxx.xxxx Ano: X+1N.D(c.g.mm.ee.)

Descrição Valor (R$)

4.4.90.51 Obras e Instalações 10.000.000

4.4.90.52 Equipamentos e Materiais Permanentes 5.000.000

4.4.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 1.000.000

4.5.90.52 Equipamentos e Materiais Permanentes 500.000

4.5.90.92 Despesas de Exercícios Anteriores 500.000

Total – Despesas de Capital (DK) 17.000.000

Total Geral do Orçamento do Órgão “A” (DC + DK) 150.000.00030

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DEADespesas de Exercícios Anteriores

Prescrição:

5 anos após a data do ato ou fato gerador.

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SLIDES PARA LEITURA

Despesas de Exercícios Anteriores, de acordo com o Manualde Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), da STN– Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários:

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Despesas de Exercícios Anteriores

São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes decompromissos assumidos em exercícios anteriores àquele emque deva ocorrer o pagamento. Não se confundem comRestos a Pagar, tendo em vista que sequer foramempenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anuladosou cancelados.

33

Despesas de Exercícios Anteriores

O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas deexercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivoconsignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las,que não se tenham processado na época própria, bem como osRestos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissosreconhecidos após o encerramento do exercício correspondente,poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada noorçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre quepossível, a ordem cronológica.

O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas comexercícios anteriores cabe à autoridade competente paraempenhar a despesa.

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Despesas de Exercícios Anteriores

As despesas que não se tenham processado na época própriasão aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistentee anulado no encerramento do exercício correspondente, masque, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido suaobrigação.

Os Restos a Pagar com prescrição interrompida são aquelescancelados, mas ainda vigente o direito do credor.

Os compromissos reconhecidos após o encerramento doexercício são aqueles cuja obrigação de pagamento foi criada emvirtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamanteapós o encerramento do exercício correspondente.

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Questões

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIO-RES (DEA)

1. Uma despesa de um exercício nele não proces-sada, embora tivesse saldo suficiente, pode ser atendida no exercício subsequente por

a) crédito especial.b) dotação para isso suplementada no

exercício seguinte.c) despesas de exercícios anteriores, após

reconhecida.d) restos a pagar restabelecidos.e) dotação dessa mesma despesa, do

exercício seguinte.

2. O pagamento de restos a pagar com prescri-ção interrompida será classificado como:

a) despesa extraorçamentária.b) suprimento de fundos.c) despesas de exercícios anteriores.d) despesas de capital/amortização da dí-

vida.e) despesas correntes/juros e encargos da

dívida.

3. A prescrição das dívidas decorrentes de despesas de exercícios anteriores ocorrerá no seguinte prazo:

a) cinco anos contados da data do ato ou fato em que tiverem origem

b) três anos contados da data do fato ou ato em que tiverem origem

c) após esgotados todos os recursos jurídi-cos do credor

d) até o final do exercício financeiro se-guinte

Gabarito: 1. C 2. C 3. A

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Conteúdo da Aula

• Suprimento de Fundos (Regime de Adiantamento a Servidor)

1

Suprimento de Fundos

Lei nº 4.320/64:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos dedespesas expressamente definidos em lei e consiste naentrega de numerário a servidor, sempre precedida deempenho na dotação própria para o fim de realizardespesas, que não possam subordinar-se ao processonormal de aplicação.

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Suprimento de Fundos

Lei nº 4.320/64:

Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcancenem a responsável por dois adiantamentos.

3

Suprimento de FundosO suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos:

a) Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e comserviços especiais, que exijam pronto pagamento;

b) Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso,conforme se classificar em regulamento; e

c) Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidasaquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite

estabelecido em ato normativo próprio.

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Suprimento de FundosExemplo:

O servidor Fulano de Tal recebe suprimento de fundos no valorde R$ 4.000 para realização de despesas de pequeno vulto.

Empenho: R$ 4.000 em nome do servidor Fulano de Tal.

Há um prazo autorizado para aplicação (gasto) do recurso. OOrdenador da Despesa define qual será o prazo de aplicação dorecurso, sempre respeitando o prazo máximo e nuncaultrapassando 31 de dezembro.

5

Suprimento de Fundos

Na União, o prazo máximo de aplicação é de 90 dias.

No Município do RJ, por exemplo, o prazo máximo é de 60dias.

Cada Ente da Federação possui suas regras.

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Suprimento de Fundos

O valor de R$ 4.000 é depositado numa conta-corrente cujoresponsável pela movimentação é o servidor Fulano de Tal.

Na União, especialmente no Poder Executivo, é muitoutilizado como meio de pagamento de despesas realizadascom suprimento de fundos o Cartão de Pagamento doGoverno Federal (CPGF), mais conhecido como CartãoCorporativo.

7

Suprimento de FundosDurante o prazo de aplicação (gasto), o servidor vai realizando asdespesas (aquisições de materiais de consumo que não possuemestoque no almoxarifado, por exemplo), pagando-as com osuprimento de fundos. Junto com o material adquirido, porexemplo, o servidor leva para o órgão a Nota Fiscal de compra,que deverá ser atestada por outros servidores.

Essas notas fiscais farão parte do processo de prestação decontas.

O prazo para prestação de contas é de 30 dias.

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Suprimento de Fundos

Supondo que, dos R$ 4.000, R$ 3.800 foram gastos com despesasde pequeno vulto. Ocorreu uma sobra de R$ 200 de saldo doadiantamento (suprimento de fundos). Como ficará composto oprocesso de prestação de contas?

9

Suprimento de Fundos

üR$ 3.800 serão comprovados por meio das notas fiscaisdevidamente atestadas por outros servidores, comprovando queo material foi adquirido para utilização no serviço público.

üR$ 200 serão comprovados por meio do comprovante dedepósito na conta-corrente do órgão, demonstrando que oservidor suprido devolveu aos cofres públicos o valor nãoutilizado. Na União, é comprovado por meio do recolhimento deuma GRU (Guia de Recolhimento da União), no código específicodaquele órgão/unidade orçamentária.

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Suprimento de FundosEssa prestação de contas será examinada. Caso esteja tudocorreto, o ordenador de despesa emitirá um termo aprovando-a.

Caso tenha algo incorreto, o servidor poderá ser declarado emalcance, pelo ordenador de despesa.

11

Suprimento de FundosNão se concederá suprimento de fundos:

a) A responsável por dois suprimentos;

b) A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilizaçãodo material a adquirir, salvo quando não houver narepartição outro servidor;

c) A responsável por suprimento de fundos que, esgotado oprazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

d) A servidor declarado em alcance.

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SLIDES PARA LEITURA

Suprimento de Fundos (Regime de Adiantamento), deacordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao SetorPúblico (MCASP), da STN – Parte I – ProcedimentosContábeis Orçamentários:

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Suprimento de FundosO suprimento de fundos é caracterizado por ser umadiantamento de valores a um servidor para futura prestaçãode contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária,ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessáriopercorrer os três estágios da despesa orçamentária:empenho, liquidação e pagamento.

Em suma, suprimento de fundos consiste na entrega denumerário a servidor, sempre precedida de empenho nadotação própria, para o fim de realizar despesas que nãopossam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

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Suprimento de Fundos

Os arts. 68 e 69 da Lei nº 4.320/1964 definem e estabelecemregras gerais de observância obrigatória para a União, os Estados,o Distrito Federal e os Municípios aplicáveis ao regime deadiantamento.

Segundo a Lei nº 4.320/1964, não se pode efetuar adiantamentoa servidor em alcance nem a responsável por doisadiantamentos.

Por servidor em alcance, entende-se aquele que não efetuou, noprazo, a comprovação dos recursos recebidos ou que, caso tenhaapresentado a prestação de contas dos recursos, a mesma tenhasido impugnada total ou parcialmente.

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Suprimento de Fundos

Cada Ente da Federação deve regulamentar o seu regime deadiantamento, observando as peculiaridades de seu sistemade controle interno, de forma a garantir a correta aplicaçãodo dinheiro público.

Destacam-se algumas regras estabelecidas para esseregime:

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Suprimento de Fundos

O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintescasos:

a) Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem ecom serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

b) Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso,conforme se classificar em regulamento; e

c) Para atender a despesas de pequeno vulto, assimentendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassarlimite estabelecido em ato normativo próprio.

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Suprimento de FundosNão se concederá suprimento de fundos:

a) A responsável por dois suprimentos;

b) A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilizaçãodo material a adquirir, salvo quando não houver narepartição outro servidor;

c) A responsável por suprimento de fundos que, esgotado oprazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

d) A servidor declarado em alcance.18

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Questões

SUPRIMENTO DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)

1. Um numerário foi colocado à disposição de um funcionário ou servidor, a fim de lhe dar condições de realizar gastos que, por sua natureza, não podem obedecer ou sujeitar--se a trâmites normais.

Este processamento especial de despesa pública orçamentária denomina-se:

a) liquidação da despesab) créditos extraordináriosc) regime de adiantamentod) antecipação da despesa orçamentária

2. O suprimento de fundos consiste em um adiantamento de numerário concedido a servidor para atender a despesa que, por sua natureza, não pode obedecer ou sujei-tar-se a trâmites normais.

É passível de realização por meio de supri-mento de fundos a despesa:

I – com aquisição de medicamentos para es-toque.

II – pessoal do ordenador de despesas.

III – de pequeno vulto.

IV – que deva ser feita em caráter sigiloso, conforme regulamento.

V – com serviços especiais que exijam pron-to pagamento em espécie.

Estão certos apenas os itens:

a) I, II e III. b) I, II e V.c) I, IV e V.d) II, III e IV. e) III, IV e V.

3. Quanto a adiantamento a servidor é correto afirmar que:

a) somente se fará adiantamento a servi-dor em alcance.

b) é aplicável aos casos de despesas ex-pressamente definidas em lei e consis-te na entrega de numerário a servidor, sem necessidade de empenho anterior.

c) se fará no máximo três adiantamentos simultâneos ao mesmo servidor.

d) consiste na entrega de numerário a ser-vidor, sem necessidade de empenho anterior, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao pro-cesso normal de aplicação.

e) não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos.

4. O adiantamento:

a) é aplicável na realização de despesas que não possam subordinar-se ao pro-cesso normal de aplicação.

b) poderá ser efetuado a servidor em al-cance.

c) consiste na entrega de numerário a for-necedor e servidor em alcance.

d) não será efetuado a servidor que seja responsável por outro adiantamento.

e) deverá ser precedido de empenho na dotação própria, para as despesas que possam subordinar-se ao processo nor-mal de aplicação.

5. O suprimento de fundos:

a) pode ser efetuado a servidor que tenha a seu cargo a guarda do material a ad-quirir.

b) deve ser sempre precedido de empe-nho.

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c) não pode ser aplicado a despesas que tenham caráter sigiloso.

d) é adequado para realização de despe-sas de grande vulto, mas que tenham caráter de urgência.

e) não pode ser feito através do uso de cartão corporativo.

Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. A 5. B

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Lei nº 4.320/64

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro paraelaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,Estados, DF e Municípios.

Nota do Professor:Logo, é uma lei de caráter nacional, pois todos os Entes sãoobrigados a cumpri-la.

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TÍTULO IDa Lei de Orçamento

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita edespesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e oprograma de trabalho do Governo, obedecidos os princípios deunidade, universalidade e anualidade.

3

Art. 2º

§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:

I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;

II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as CategoriasEconômicas, na forma do Anexo nº 1;

III – Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

IV – Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

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Art. 2º

§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:

I – Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dosfundos especiais;

II – Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos nºs6 a 9;

III – Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho doGoverno, em termos de realização de obras e de prestação deserviços.

5

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas,inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigoas operações de credito por antecipação da receita, asemissões de papel-moeda e outras entradascompensatórias, no ativo e passivo financeiros.

Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesaspróprias dos órgãos do Governo e da administraçãocentralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar,observado o disposto no artigo 2º.

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Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotaçõesglobais destinadas a atender indiferentemente adespesas de pessoal, material, serviços de terceiros,transferências ou quaisquer outras, ressalvado odisposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

7

Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei deOrçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública devatransferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamentoda entidade obrigada a transferência e, como receita, noorçamento da que as deva receber.

§ 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, ocalculo das cotas terá por base os dados apurados nobalanço do exercício anterior aquele em que se elaborar aproposta orçamentária do governo obrigado atransferência.

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Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorizaçãoao Executivo para:

I – Abrir créditos suplementares até determinadaimportância obedecidas as disposições do artigo43;

II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro,operações de crédito por antecipação da receita, paraatender a insuficiências de caixa.

9

Art. 7º

§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará asfontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado autilizar para atender a sua cobertura.

§ 2º O produto estimado de operações de crédito e dealienação de bens imóveis sòmente se incluirá na receitaquando umas e outras forem especìficamente autorizadaspelo Poder Legislativo em forma que jurìdicamentepossibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.

§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafoanterior, no tocante a operações de crédito, poderá constarda própria Lei de Orçamento.

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Art. 8º A discriminação da receita geral e da despesa de cadaórgão do Governo ou unidade administrativa, a que se refere oartigo 2º, § 1º, incisos III e IV obedecerá à forma do Anexo nº 2.

§ 1º Os itens da discriminação da receita e da despesa,mencionados nos artigos 11, § 4º, e 13, serão identificados pornúmeros de códigos decimal, na forma dos Anexos nºs 3 e 4.

§ 2º Completarão os números do código decimal referido noparágrafo anterior os algarismos caracterizadores da classificaçãofuncional da despesa, conforme estabelece o Anexo nº 5.

§ 3º O código geral estabelecido nesta lei não prejudicará aadoção de códigos locais.

11

TÍTULO IDa Lei de Orçamento

CAPÍTULO IIDA RECEITA

Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelasentidades de direito público, compreendendo osimpostos, as taxas e contribuições nos termos daconstituição e das leis vigentes em matéria financeira,destinado-se o seu produto ao custeio de atividadesgerais ou especificas exercidas por essas entidades.

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Atenção!

Conceito de Tributo, de acordo com o artigo 3º doCTN:

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniáriacompulsória, em moeda ou cujo valor nela se possaexprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,instituída em lei e cobrada mediante atividadeadministrativa plenamente vinculada.

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Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categoriaseconômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

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Art. 11

§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, decontribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, deserviços e outras e, ainda, as provenientes de recursosfinanceiros recebidos de outras pessoas de direito público ouprivado, quando destinadas a atender despesas classificáveisem Despesas Correntes.

15

Art. 11

§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização derecursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; daconversão, em espécie, de bens e direitos; os recursosrecebidos de outras pessoas de direito público ou privado,destinados a atender despesas classificáveis em Despesas deCapital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

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Art. 11

§ 3º O superávit do Orçamento Corrente resultante dobalanceamento dos totais das receitas e despesas correntes,apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, nãoconstituirá item de receita orçamentária.

17

§ 4º A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

RECEITAS CORRENTESRECEITA TRIBUTÁRIA (Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria)RECEITA DE CONTRIBUIÇÕESRECEITA PATRIMONIALRECEITA AGROPECUÁRIARECEITA INDUSTRIALRECEITA DE SERVIÇOSTRANSFERÊNCIAS CORRENTESOUTRAS RECEITAS CORRENTES

RECEITAS DE CAPITALOPERAÇÕES DE CRÉDITOALIENAÇÃO DE BENSAMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOSTRANSFERÊNCIAS DE CAPITALOUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 18

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TÍTULO IDa Lei de Orçamento

CAPÍTULO IIIDA DESPESA

Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

DESPESAS CORRENTESDespesas de CusteioTransferências Correntes

DESPESAS DE CAPITALInvestimentosInversões FinanceirasTransferências de Capital

19

Art. 12.

§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotaçõespara manutenção de serviços anteriormente criados,inclusive as destinadas a atender a obras de conservação eadaptação de bens imóveis.

20

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Art. 12.

§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesasas quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços,inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender àmanifestação de outras entidades de direito público ou privado.

§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferênciasdestinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas,distinguindo-se como:

I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadasde caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ouprivadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

21

Art. 12.

§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para oplanejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas àaquisição de imóveis considerados necessários à realizaçãodestas últimas, bem como para os programas especiais detrabalho, aquisição de instalações, equipamentos e materialpermanente e constituição ou aumento do capital deempresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

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Art. 12.

§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotaçõesdestinadas a:

I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ouentidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operaçãonão importe aumento do capital;

III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresasque visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusiveoperações bancárias ou de seguros.

23

Art. 12.

§ 6º São Transferências de Capital as dotações parainvestimentos ou inversões financeiras que outras pessoas dedireito público ou privado devam realizar,independentemente de contraprestação direta em bens ouserviços, constituindo essas transferências auxílios oucontribuições, segundo derivem diretamente da Lei deOrçamento ou de lei especialmente anterior, bem como asdotações para amortização da dívida pública.

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Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, adiscriminação ou especificação da despesa por elementos,em cada unidade administrativa ou órgão de governo,obedecerá ao seguinte esquema:

DESPESAS CORRENTESDespesas de Custeio

• Pessoa Civil• Pessoal Militar• Material de consumo• Serviços de terceiros• Encargos diversos

25

DESPESAS DE CAPITALInvestimentos

• Obras públicas• Serviços em regime de programação especial• Equipamentos e instalações• Material permanente• Participação em constituição ou aumento de capital de empresas

ou entidades industriais ou agrícolas

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Inversões Financeiras

• Aquisição de imóveis• Participação em constituição ou aumento de capital de empresas

ou entidades comerciais ou financeiras• Aquisição de títulos representativos de capital de empresa em

funcionamento• Constituição de fundos rotativos• Concessão de empréstimos• Diversas inversões financeiras

27

Transferências de Capital

• Amortização da dívida pública• Auxílios para obras públicas• Auxílios para equipamentos e instalações• Auxílios para inversões financeiras• Outras contribuições.

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Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento deserviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a queserão consignadas dotações próprias.

Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadasdotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmoórgão.

29

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesacom pessoal, material, serviços, obras e outros meios de quese serve a administração publica para consecução dos seusfins.

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Art. 15.

§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-sematerial permanente o de duração superior a dois anos.

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Seção IDAS DESPESAS CORRENTES

Subseção ÚnicaDAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

I) Das Subvenções Sociais

Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão desubvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social,médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privadaaplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica.

Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com baseem unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dosinteressados obedecidos os padrões mínimos de eficiência prèviamente fixados.

Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadassatisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

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II) Das Subvenções Econômicas

Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das emprêsas públicas, de naturezaautárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamenteincluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do Estado, do Municípioou do Distrito Federal.

Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:

a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e ospreços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;

b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores dedeterminados gêneros ou materiais.

Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, aempresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessãotenha sido expressamente autorizada em lei especial.

33

Seção IIDAS DESPESAS DE CAPITAL

Subseção PrimeiraDOS INVESTIMENTOS

Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei deOrçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por suanatureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normasgerais de execução da despesa poderão ser custeadas pordotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

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Subseção SegundaDAS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

Art. 21. A Lei de Orçamento não consignará auxílio parainvestimentos que se devam incorporar ao patrimônio dasempresas privadas de fins lucrativos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se às transferênciasde capital à conta de fundos especiais ou dotações sob regimeexcepcional de aplicação.

35

TÍTULO IIDa Proposta Orçamentária

CAPÍTULO ICONTEÚDO E FORMA DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará aoPoder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas LeisOrgânicas dos Municípios, compor-se-á:

I – Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situaçãoeconômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada eflutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissosfinanceiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeirado Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante aoorçamento de capital;

II – Projeto de Lei de Orçamento;

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III – Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita edespesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àqueleem que se elaborou a proposta;

b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;

c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;

d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e

f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.37

IV – Especificação dos programas especiais de trabalho custeadospor dotações globais, em termos de metas visadas, decompostasem estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços aprestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira,social e administrativa.

Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cadaunidade administrativa, descrição sucinta de suas principaisfinalidades, com indicação da respectiva legislação.

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CAPÍTULO IIDA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

Seção PrimeiraDAS PREVISÕES PLURIENAIS

Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro deRecursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do PoderExecutivo, abrangendo, no mínimo um triênio.

Parágrafo único. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital seráanualmente reajustado acrescentando-se-lhe as previsões de mais umano, de modo a assegurar a projeção contínua dos períodos.

39

Art. 24. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capitalabrangerá:

I – as despesas e, como couber, também as receitas previstasem planos especiais aprovados em lei e destinados a atender aregiões ou a setores da administração ou da economia;

II – as despesas à conta de fundos especiais e, como couber, asreceitas que os constituam;

III – em anexos, as despesas de capital das entidades referidasno Título X desta lei, com indicação das respectivas receitas,para as quais forem previstas transferências de capital.

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Art. 25. Os programas constantes do Quadro de Recursos e deAplicação de Capital sempre que possível serãocorrelacionados a metas objetivas em termos de realização deobras e de prestação de serviços.

Parágrafo único. Consideram-se metas os resultados que sepretendem obter com a realização de cada programa.

41

Art. 26. A proposta orçamentária conterá o programa anualatualizado dos investimentos, inversões financeiras etransferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicaçãode Capital.

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Seção SegundaDAS PREVISÕES ANUAIS

Art. 27. As propostas parciais de orçamento guardarão estritaconformidade com a política econômica-financeira, oprograma anual de trabalho do Governo e, quando fixado, olimite global máximo para o orçamento de cada unidadeadministrativa.

43

Art. 28. As propostas parciais das unidades administrativas,organizadas em formulário próprio, serão acompanhadas de:

I – tabelas explicativas da despesa, sob a forma estabelecidano artigo 22, inciso III, letras d, e e f;

II – justificação pormenorizada de cada dotação solicitada,com a indicação dos atos de aprovação de projetos eorçamentos de obras públicas, para cujo início ouprosseguimento ela se destina.

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Art. 29. Caberá aos órgãos de contabilidade ou dearrecadação organizar demonstrações mensais da receitaarrecadada, segundo as rubricas, para servirem de base aestimativa da receita, na proposta orçamentária.

Parágrafo único. Quando houver órgão central de orçamento,essas demonstrações ser-lhe-ão remetidas mensalmente.

45

Art. 30. A estimativa da receita terá por base asdemonstrações a que se refere o artigo anterior àarrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bemcomo as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, quepossam afetar a produtividade de cada fonte de receita.

Art. 31. As propostas orçamentárias parciais serão revistas ecoordenadas na proposta geral, considerando-se a receitaestimada e as novas circunstâncias.

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TÍTULO IIIDa Elaboração da Lei de Orçamento

Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixadonas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o PoderLegislativo considerará como proposta a Lei de Orçamentovigente.

47

Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visema:

a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quandoprovada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovadopelos órgãos competentes;

c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que nãoesteja anteriormente criado;

d) conceder dotação superior aos quantitativos prèviamente fixados emresolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

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TÍTULO IVDo Exercício Financeiro

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

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Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas;

II – as despesas nele legalmente empenhadas.

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Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadasmas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se asprocessadas das não processadas.

Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditoscom vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serãocomputados como Restos a Pagar no último ano de vigência docrédito.

51

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais oorçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldosuficiente para atendê-las, que não se tenham processado naépoca própria, bem como os Restos a Pagar com prescriçãointerrompida e os compromissos reconhecidos após oencerramento do exercício correspondente poderão ser pagos àconta de dotação específica consignada no orçamento,discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, aordem cronológica.

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Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada noexercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento desteconsiderar-se-á receita do ano em que se efetivar.

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Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou nãotributária, serão escriturados como receita do exercício em que foremarrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

§ 1º Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazopara pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como DívidaAtiva, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e arespectiva receita será escriturada a esse título.

§ 2º Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza,proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais emultas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da FazendaPública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios,contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza,exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custasprocessuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos,indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveisdefinitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigaçõesem moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outragarantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

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§ 3º O valor do crédito da Fazenda Nacional em moedaestrangeira será convertido ao correspondente valor na moedanacional à taxa cambial oficial, para compra, na data danotificação ou intimação do devedor, pela autoridadeadministrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da DívidaAtiva, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária eos juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aosdébitos tributários.

§ 4º A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionadosnos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentesà respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e aoencargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 deoutubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 dedezembro de 1978.

§ 5º A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita naProcuradoria da Fazenda Nacional.

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TÍTULO VDos Créditos Adicionais

Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa nãocomputadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotaçãoorçamentária específica;

III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, emcaso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei eabertos por decreto executivo.

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Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende daexistência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedidade exposição justificativa.

§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que nãocomprometidos:

I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercícioanterior;

II – os provenientes de excesso de arrecadação;

III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentáriasou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma quejuridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

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§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positivaentre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se,ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e asoperações de credito a eles vinculadas.

§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins desteartigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mêsentre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se,ainda, a tendência do exercício.

§ 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientesde excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância doscréditos extraordinários abertos no exercício.

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Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto doPoder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao PoderLegislativo.

Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercíciofinanceiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legalem contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, aespécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde forpossível.

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TÍTULO VIDa Execução do Orçamento

CAPÍTULO IDA PROGRAMAÇÃO DA DESPESA

Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei deOrçamento e com base nos limites nela fixados, o PoderExecutivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesaque cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

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Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterioratenderá aos seguintes objetivos:

a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma derecursos necessários e suficientes a melhor execução do seuprograma anual de trabalho;

b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrioentre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzirao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito dodisposto no artigo anterior, levará em conta os créditos adicionais eas operações extraorçamentárias.

Art. 50. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante oexercício, observados o limite da dotação e o comportamento daexecução orçamentária.

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CAPÍTULO IIDA RECEITA

Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei oestabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorizaçãoorçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivode guerra.

Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outrasrendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verificaa procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve odébito desta.

Art. 54. Não será admitida a compensação da obrigação de recolher rendasou receitas com direito creditório contra a Fazenda Pública.

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Art. 55. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos dasimportâncias que arrecadarem.

§ 1º Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a somaarrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura doagente arrecadador.

§ 2º Os recibos serão fornecidos em uma única via.

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estritaobservância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquerfragmentação para criação de caixas especiais.

Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º destalei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias,todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações decrédito, ainda que não previstas no Orçamento.

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CAPÍTULO IIIDA DESPESA

Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridadecompetente que cria para o Estado obrigação de pagamentopendente ou não de implemento de condição.

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Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite doscréditos concedidos.

§ 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedadoaos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, maisdo que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.

§ 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir,por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depoisdo término do mandato do Prefeito.

§ 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casoscomprovados de calamidade pública.

§ 4º Reputam-se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atospraticados em desacordo com o disposto nos parágrafos 1º e 2º desteartigo, sem prejuízo da responsabilidade do Prefeito nos termos do Art.1º, inciso V, do Decreto-lei n.º 201, de 27 de fevereiro de 1967.

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Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensadaa emissão da nota de empenho.

§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante nãose possa determinar.

§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras,sujeitas a parcelamento.

Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado"nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e aimportância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotaçãoprópria.

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Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regularliquidação.

Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credortendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

§ 1º Essa verificação tem por fim apurar:

I – a origem e o objeto do que se deve pagar;II – a importância exata a pagar;III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá porbase:

I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;II – a nota de empenho;III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

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Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridadecompetente, determinando que a despesa seja paga.

Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentosprocessados pelos serviços de contabilidade.

Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoriaregularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, emcasos excepcionais, por meio de adiantamento.

Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderãoquando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadaspor órgãos centrais de administração geral.

Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações depessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando consideradaindispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadroscomuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislaçãoespecífica.

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Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, emvirtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem deapresentação dos precatórios e à conta dos créditosrespectivos, sendo proibida a designação de casos ou depessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionaisabertos para esse fim.

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Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos dedespesas expressamente definidos em lei e consiste na entregade numerário a servidor, sempre precedida de empenho nadotação própria para o fim de realizar despesas, que nãopossam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem aresponsável por dois adiantamentos.

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Art. 70. A aquisição de material, o fornecimento e aadjudicação de obras e serviços serão regulados em lei,respeitado o princípio da concorrência.

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TÍTULO VIIDos Fundos Especiais

Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por leise vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada aadoção de normas peculiares de aplicação.

Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiaisfar-se-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditosadicionais.

Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivodo fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercícioseguinte, a crédito do mesmo fundo.

Art. 74. A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiaresde controle, prestação e tomada de contas, sem de qualquer modo, elidir acompetência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

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TÍTULO VIIIDo Controle da Execução Orçamentária

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou arealização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bense valores públicos;

III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetáriose em termos de realização de obras e prestação de serviços.

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CAPÍTULO IIDO CONTROLE INTERNO

Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que serefere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ouórgão equivalente.

Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentáriaserá prévia, concomitante e subsequente.

Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituídaem lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo,levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveispor bens ou valores públicos.

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Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da propostaorçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controleestabelecido no inciso III do artigo 75.

Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, emtermos de unidades de medida, prèviamente estabelecidos paracada atividade.

Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãosequivalentes verificar a exata observância dos limites das cotastrimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro dosistema que for instituído para esse fim.

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CAPÍTULO IIIDO CONTROLE EXTERNO

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá porobjetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dosdinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo,no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dosMunicípios.

§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo,com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgãoequivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadorespara verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

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TÍTULO IXDa Contabilidade

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública asituação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas,efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentesou confiados.

Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgãoequivalente, a tomada de contas dos agentes responsáveis por bensou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviçosde contabilidade.

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Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma apermitirem o acompanhamento da execução orçamentária, oconhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custosdos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análisee a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras epatrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.

Art. 87. Haverá controle contábil dos direitos e obrigações oriundosde ajustes ou contratos em que a administração pública for parte.

Art. 88. Os débitos e créditos serão escriturados com individuação dodevedor ou do credor e especificação da natureza, importância e datado vencimento, quando fixada.

Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administraçãoorçamentária, financeira patrimonial e industrial.

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CAPÍTULO IIDA CONTABILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Art. 90 A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, omontante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhadae a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotaçõesdisponíveis.

Art. 91. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acôrdocom as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditosadicionais.

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Art. 92. A dívida flutuante compreende:

I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;II – os serviços da dívida a pagar;III – os depósitos;IV – os débitos de tesouraria.

Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício epor credor distinguindo-se as despesas processadas das nãoprocessadas.

Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos denatureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária,serão também objeto de registro, individuação e controle contábil.

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CAPÍTULO IIIDA CONTABILIDADE PATRIMONIAL E INDUSTRIAL

Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráterpermanente, com indicação dos elementos necessários para aperfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveispela sua guarda e administração.

Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis eimóveis.

Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá porbase o inventário analítico de cada unidade administrativa e oselementos da escrituração sintética na contabilidade.

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Art. 97. Para fins orçamentários e determinação dos devedores, ter-se-á o registro contábil das receitas patrimoniais, fiscalizando-se suaefetivação.

Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos deexigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender adesequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviçospúblicos.

Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação eespecificações que permitam verificar, a qualquer momento, aposição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços deamortização e juros.

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Art. 99. Os serviços públicos industriais, ainda que não organizadoscomo empresa pública ou autárquica, manterão contabilidadeespecial para determinação dos custos, ingressos e resultados, semprejuízo da escrituração patrimonial e financeira comum.

Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangemos resultados da execução orçamentária, bem como as variaçõesindependentes dessa execução e as superveniências e insubsistênciaativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

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CAPÍTULO IVDOS BALANÇOS

Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados noBalanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no BalançoPatrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundoos Anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativosconstantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesasprevistas em confronto com as realizadas.

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Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesaorçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos denatureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécieprovenientes do exercício anterior, e os que se transferem para oexercício seguinte.

Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados nareceita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesaorçamentária.

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Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará asalterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentesda execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial doexercício.

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Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

I – O Ativo Financeiro;II – O Ativo Permanente;III – O Passivo Financeiro;IV – O Passivo Permanente;V – O Saldo Patrimonial;VI – As Contas de Compensação.

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§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveisindependentemente de autorização orçamentária e os valoresnumerários.

§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores,cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outraspagamento independa de autorização orçamentária.

§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas eoutras que dependam de autorização legislativa para amortização ouresgate.

§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores,obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriorese que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

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Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá asnormas seguintes:

I – os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valornominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa decâmbio vigente na data do balanço;

II – os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo deprodução ou de construção;

III – os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado dascompras.

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§ 1º Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quandoem moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentesimportâncias em moeda nacional.

§ 2º As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos evalores em espécie serão levadas à conta patrimonial.

§ 3º Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.

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TÍTULO XDAS AUTARQUIAS E OUTRAS ENTIDADES

Art. 107. As entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive deprevidência social ou investidas de delegação para arrecadação decontribuições parafiscais da União, dos Estados, dos Municípios e doDistrito Federal terão seus orçamentos aprovados por decreto doPoder Executivo, salvo se disposição legal expressa determinar que osejam pelo Poder Legislativo.

Parágrafo único. Compreendem-se nesta disposição as empresas comautonomia financeira e administrativa cujo capital pertencer,integralmente, ao Poder Público.

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Art. 108. Os orçamentos das entidades referidas no artigo anteriorvincular-se-ão ao orçamento da União, dos Estados, dos Municípios edo Distrito Federal, pela inclusão:

I – como receita, salvo disposição legal em contrário, de saldo positivoprevisto entre os totais das receitas e despesas;

II – como subvenção econômica, na receita do orçamento dabeneficiária, salvo disposição legal em contrário, do saldo negativoprevisto entre os totais das receitas e despesas.

§ 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados,dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio dasentidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como receitade capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.

§ 2º As previsões para depreciação serão computadas para efeito deapuração do saldo líquido das mencionadas entidades.

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Art. 109. Os orçamentos e balanços das entidades compreendidas noartigo 107 serão publicados como complemento dos orçamentos ebalanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal aque estejam vinculados.

Art. 110. Os orçamentos e balanços das entidades já referidas,obedecerão aos padrões e normas instituídas por esta lei, ajustadosàs respectivas peculiaridades.

Parágrafo único. Dentro do prazo que a legislação fixar, os balançosserão remetidos ao órgão central de contabilidade da União, dosEstados, dos Municípios e do Distrito Federal, para fins deincorporação dos resultados, salvo disposição legal em contrário.

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TÍTULO XIDisposições Finais

Art. 111. O Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério daFazenda, além de outras apurações, para fins estatísticos, de interêssenacional, organizará e publicará o balanço consolidado das contas daUnião, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e outrasentidades, bem como um quadro estruturalmente idêntico, baseadoem dados orçamentários.

§ 1º Os quadros referidos neste artigo terão a estrutura do Anexo nº1.

§ 2º O quadro baseado nos orçamentos será publicado até o últimodia do primeiro semestre do próprio exercício e o baseado nosbalanços, até o último dia do segundo semestre do exercício imediatoàquele a que se referirem.

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Art. 112. Para cumprimento do disposto no artigo precedente, aUnião, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal remeterão aomencionado órgão, até 30 de abril, os orçamentos do exercício, e até30 de junho, os balanços do exercício anterior.

Parágrafo único. O pagamento, pela União, de auxílio ou contribuiçãoa Estados, Municípios ou Distrito Federal, cuja concessão não decorrade imperativo constitucional, dependerá de prova do atendimento aoque se determina neste artigo.

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Art. 113. Para fiel e uniforme aplicação das presentes normas, oConselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazendaatenderá a consultas, coligirá elementos, promoverá o intercâmbio dedados informativos, expedirá recomendações técnicas, quandosolicitadas, e atualizará sempre que julgar conveniente, os anexos queintegram a presente lei.

Parágrafo único. Para os fins previstos neste artigo, poderão serpromovidas, quando necessário, conferências ou reuniões técnicas,com a participação de representantes das entidades abrangidas porestas normas.

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Art. 114. Os efeitos desta lei são contados a partir de 1º de janeiro de1964 para o fim da elaboração dos orçamentos e a partir de 1º dejaneiro de 1965, quanto às demais atividades estatuídas.

Art. 115. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 17 de março de 1964; 143º da Independência e 76º daRepública.

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Questões

Lei nº 4.320/64

1. É correto afirmar que a Lei nº 4.320/1964 estatui normas:

a) gerais de Direito Financeiro, para elabo-ração e controle dos orçamentos e ba-lanços apenas da União;

b) específicas de Direito financeiro, para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos Municípios e do Distrito Federal;

c) gerais de Direito Financeiro, para elabo-ração e controle dos orçamentos e ba-lanços da União, dos Estados, dos Muni-cípios e do Distrito Federal;

d) específicas de Direito Financeiro, para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, e normas gerais de Direito Financeiro, para os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

e) específicas de Direito Financeiro, para elaboração e controle dos orçamentos e balanços apenas da União.

2. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o progra-ma de trabalho do Governo, com obediên-cia aos princípios de:

a) Pluralidade, Universalidade e Anualidade. b) Unidade, Universalidade e Anualidade. c) Unidade, Materialidade e Anualidade. d) Pluralidade, Materialidade e Conserva-

dorismo.

3. A Lei nº 4320/64 estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contro-le dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Fede-ral. Sobre o tema, leia as sentenças e assina-le a alternativa INCORRETA:

a) A Lei do Orçamento conterá a discrimina-ção da receita e despesa de forma a evi-denciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obe-decidos os princípios de unidade, univer-salidade e anualidade.

b) A Lei de Orçamentos não compreenderá nenhuma receita, somente as de opera-ções de crédito autorizadas em lei.

c) Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

d) A Lei de Orçamento poderá conter autori-zação ao Executivo para realizar em qual-quer mês do exercício financeiro, opera-ções de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

4. De acordo com a Lei nº 4.320 de 1964, todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quais-quer deduções. Assinale a alternativa corre-ta:

a) As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se--ão, como receita, no orçamento da en-tidade obrigada à transferência, e como despesas no orçamento da que as deva receber e para cumprimento o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior àquele em que se elaborou a proposta orçamentária do governo obrigado à transferência.

b) As cotas de despesas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir--se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber e para cumprimento o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício ante-rior àquele em que se elaboram a pro-

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posta orçamentária do governo obriga-do à transferência.

c) As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se--ão, como despesa, no orçamento da en-tidade obrigada à transferência, e como receita, no orçamento da que as deva re-ceber e para cumprimento o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior àquele em que se elaboram a proposta orçamentária do governo obrigado à transferência.

d) As cotas de despesas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se--ão, como receita, no orçamento da en-tidade obrigada à transferência e, como despesa, no orçamento da que as deva receber e para cumprimento o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior àquele em que se elaboram a proposta orçamentária do governo obrigado à transferência.

5. Assinale a alternativa incorreta.

a) A Lei de Orçamentos compreenderá to-das as receitas, exceto as de operações de crédito autorizadas em lei.

b) Acompanharão a Lei de Orçamento, os quadros demonstrativos da receita e pla-nos de aplicação dos fundos especiais.

c) Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

d) As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra se in-cluirão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

6. A Lei de Orçamento poderá conter autoriza-ção ao Executivo para:

a) Abrir créditos suplementares até de-terminada importância obedecidas as disposições do artigo 43 da Lei nº 4.320 de 1964 e realizar, em qualquer mês do exercício financeiro operações de cré-

dito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

b) Abrir créditos suplementares até de-terminada importância obedecidas as disposições do artigo 43 da Lei 4.320 de 1964 e realizar, no primeiro mês do exercício financeiro operações de cré-dito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

c) Abrir subvenções complementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43 da Lei 4.320 de 1964 e realizar, no primeiro mês do exercício financeiro, operações de cré-dito por antecipação da receita para atender a insuficiências de caixa.

d) Abrir créditos suplementares até de-terminada importância obedecidas as disposições do artigo 43 da Lei 4.320 de 1964 e realizar, no primeiro trimes-tre do exercício financeiro operações de crédito por antecipação da receita, para atender as insuficiências de caixa.

7. A proposta orçamentária que o Poder Executi-vo encaminhará ao Poder Legislativo nos pra-zos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á de: Mensagem, que conterá: exposição circuns-tanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos espe-ciais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particular-mente no tocante ao orçamento de capital; O Projeto de Lei de Orçamento; e Tabelas ex-plicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas dis-tintas e para fins de comparação:

a) A receita arrecadada nos quatro últi-mos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta; a receita prevista para o exercício em que se ela-bora a proposta; a receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; a despesa realizada nos dois últimos

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exercícios; a despesa fixada para o exer-cício em que se elabora a proposta; e a despesa prevista para o dois próximos exercícios a que se refere a proposta.

b) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta; a receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; a receita prevista para o exer-cício a que se refere a proposta; a des-pesa realizada no exercício imediata-mente anterior; a despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

c) A receita arrecadada nos dois últimos exer-cícios anteriores àquele em que se elabo-rou a proposta; a receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; a receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; a despesa realizada nos três últimos exercícios; a despesa fixada para o exercício em que se elabora a pro-posta; e a despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

d) A receita arrecadada no último exercício anterior àquele em que se elaborou a proposta; a receita prevista para o exercí-cio em que se elabora a proposta; a recei-ta prevista para o exercício a que se refere a proposta; a despesa realizada nos dois últimos exercícios; a despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e A despesa prevista para o próximo exer-cício a que se refere a proposta.

8. Considerando “V” para Verdadeiro e “F” para Falso, analise as afirmações abaixo acerca da elaboração do orçamento e assinale a alter-nativa que apresenta a resposta correta. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Or-gânicas dos Municípios compor-se-á de:

( ) Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico--financeira, documentada com demonstra-ção da dívida fundada e flutuante, saldos de

créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis.

( ) Projeto de Lei de Orçamento.

( ) Tabelas Explicativas das quais, apesar de não serem necessárias as estimativas de receita e despesa, constarão a previsão dos gastos para os próximos três exercícios.

a) V, V, V. b) F, F, F. c) V, V, F. d) F, F, V.

9. Leia as sentenças abaixo que dispõem sobre o orçamento público, programação da des-pesa e da receita, e assinale a alternativa correta:

I – Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

II – Nenhum tributo será exigido ou aumen-tado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a ta-rifa aduaneira e o imposto lançado por mo-tivo de guerra.

Estão corretas as afirmativas:

a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) As afirmativas I e II estão corretas. d) Nenhuma afirmativa está correta.

10. No que diz respeito ao orçamento público, analise o enunciado e as afirmativas abaixo, dando valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e, em seguida assinale a alternativa que apre-senta a sequência correta de cima para bai-xo.

( ) Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nelas fixados, o Poder Legislativo aprovará

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um quadro de cotas bimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autori-zada a utilizar.

( ) Nenhum tributo será exigido ou au-mentado sem que a lei o estabeleça, ne-nhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalva-dos a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra.

( ) São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com ven-cimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

a) V, F, F.b) V, V, F.c) F, V, V.d) V, V, V.e) V, F, V.

11. A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a natu-reza da procedência das receitas no mo-mento em que ingressam no orçamento. As Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente são:

1. Receita Tributária. 2. Receita de Contribuições. 3. Receita Patrimonial. 4. Receita Agropecuária. 5. Operações de Crédito. 6. Amortização de Empréstimos. 7. Receita Industrial. 8. Transferências de Capital. 9. Receita de Serviços. 10. Alienação de Bens. Estão corretas os itens:

a) 2; 3; 4; 5; 7 e 8, apenas. b) 1; 2; 3; 4; 7 e 9, apenas. c) 3; 4; 5; 6; 7 e 9, apenas. d) 3; 5; 6; 8 e 10, apenas.

12. São receitas correntes:

Contribuições de Melhoria.

Receitas Imobiliárias.

Participações e Dividendos.

Cobrança da Dívida Ativa.

Operações de Crédito.

Com base nas informações acima está cor-reto afirmar que:

a) Todas as afirmativas estão corretas.b) Apenas três afirmativas estão corretas.c) Apenas quatro afirmativas estão corretas.d) Todas as alternativas estão incorretas.

13. De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64, que estatui normas gerais de direito finan-ceiro, acerca da classificação das receitas, assinale a alternativa CORRETA:

a) Receita tributária: impostos, taxas, con-tribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições sociais.

b) Receitas diversas: multas, cobrança da divida ativa, receita industrial e outras receitas diversas.

c) Receita patrimonial: receitas imobili-árias, receitas de valores mobiliários, participações e dividendos e outras re-ceitas patrimoniais.

d) Receitas de capital: operações de cré-dito e alienação de bens móveis e imó-veis, apenas.

14. Sobre as Normas Gerais de Direito Financei-ro para elaboração e controle dos orçamen-tos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e algumas definições, leia as sentenças abaixo e assi-nale a alternativa correta:

I – Tributo é a receita derivada instituída pe-las entidades de direito publico, compreen-dendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigen-tes em matéria financeira, destinado-se o

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TRT-RN – Orçamento Público – Prof. Fábio Furtado

seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades

II – A receita se classificará nas categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

Estão corretas as afirmativas: a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) As afirmativas I e II estão corretas. d) Nenhuma afirmativa está correta.

15. Leia a definição abaixo e assinale a alterna-tiva que a completa corretamente a lacuna:

“São __________________ as provenientes da realização de recursos financeiros oriun-dos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito públi-co ou privado, destinados a atender despe-sas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.”

a) Receitas Correntes. b) Receitas Públicas. c) Receitas de Capital. d) Receitas Financeiras.

16. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

São _________ as provenientes da rea-lização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recur-sos recebidos de outras pessoas de direito ________, destinados a atender as despesas classificáveis em despesas ___________, e ainda, o superávit do orçamento corrente.

a) Receitas de capital / público ou privado / correntes.

b) Receitas de capital / público ou privado / de capital.

c) Receitas correntes / público / de capital.d) Despesas de capital / público ou priva-

do / correntes.e) Despesas correntes / privado / de capital.

17. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas. A ordem sis-temática das etapas da Receita Pública Orça-mentária inicia-se com ________________ e termina com _____________________. a) O lançamento / a arrecadação. b) A previsão/ a arrecadação. c) A previsão / o recolhimento. d) A arrecadação / o recolhimento.

18. Com base na Lei nº 4.320/64 que trata das Receitas Públicas, analise as informações abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) O lançamento da receita é ato da re-partição competente, que verifica a proce-dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o crédito desta.

( ) Não será admitida a compensação da obrigação de recolher rendas ou receitas com direito creditório contra a Fazenda Pública.

( ) Os agentes da arrecadação devem for-necer recibos das importâncias que arreca-darem. Os recibos devem conter o endere-ço da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data, a assinatura do agente arrecadador, os recibos serão fornecidos em duas vias.

( ) O recolhimento de todas as receitas far--se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer frag-mentação para criação de caixas especiais.

a) V, F, F, V.b) V, V, V, V.c) F, V, F, V.d) F, F, V, F.e) F, F, F, F.

19. Assinale a alternativa que completa corre-ta e respectivamente as lacunas. Estabele-ce o parágrafo único no art. 103 da Lei nº 4.320/64, que os Restos a Pagar do exercí-cio serão computados na ____________ compensar sua ______________________.

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a) Receita orçamentária/inclusão na despesa orçamentária.

b) Receita orçamentária/inclusão na despesa extraorçamentária.

c) Despesa orçamentária/exclusão na receita extraorçamentária.

d) Despesa extraorçamentária/exclusão na receita orçamentária.

e) Receita extraorçamentária/inclusão na despesa orçamentária.

20. A despesa será classificada nas categorias econômicas como: Despesas correntes e despesas de capital. São despesas correntes:

As Despesas de Custeio e;

As Transferências Correntes.

Indique a alternativa correta:

a) Classificam-se como Transferências Cor-rentes as dotações para despesas as quais correspondam contraprestação di-reta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras enti-dades no direito público ou privado.

b) Classificam-se como Despesas de Cus-teio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, exceto as destinadas a atender as obras de con-servação e adaptação de bens imóveis.

c) Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços posteriormente criados, inclusive as des-tinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

d) Classificam-se como Transferências Cor-rentes as dotações para despesas as quais não correspondam contraprestação di-reta em bens ou serviços, exceto para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entida-des de direito público ou privado.

e) Classificam-se como Despesas de Cus-teio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de con-servação e adaptação de bens imóveis.

21. São despesas de capital:

a) Despesas de custeio e transferências correntes.

b) Investimentos, despesas de custeio e transferências correntes.

c) Investimentos, inversões financeiras e transferências correntes.

d) Investimentos, inversões financeiras e transferências de capital.

22. A Lei nº 4.320/64 estabelece a classificação das inversões financeiras, cujas dotações são destinadas a:

I – Aquisição de imóveis, ou de bens de ca-pital já em utilização.

II – Aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qual-quer espécie, já constituídas, quando a ope-ração não importe aumento do capital

III – Constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetos comerciais ou financeiros, inclusive opera-ções bancárias ou de seguros.

Indique a alternativa correta:

a) Apenas a I esta incorreta.b) Apenas a II esta correta.c) I, II e III estão incorretas.d) I, II e III estão corretas.

23. Assinale a alternativa correta:

a) A Lei de Orçamento consignará dotações globais destinadas a atender indiferente-mente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

b) Classificam-se como Despesas de Cus-teio as dotações para manutenção de serviços a serem criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conser-vação e adaptação de bens imóveis.

c) Classificam-se como Transferências Cor-rentes as dotações para despesas às quais corresponda contraprestação di-

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reta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras enti-dades de direito público ou privado.

d) Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências des-tinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.

24. Assinale a alternativa incorreta.

a) Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os proje-tos de obras e de outras aplicações.

b) A cobertura dos déficits de manuten-ção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamen-te incluídas nas despesas de capital do orçamento da União, do Estado, do Mu-nicípio ou do Distrito Federal.

c) A Lei de Orçamento não consignará au-xílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos.

d) Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir--se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classifi-cadas entre as despesas de capital.

25. De acordo com a Lei nº 4.320 de 1964 e suas alterações, assinale a alternativa correta:

a) Em casos de déficit, a Lei de Diretrizes Orçamentárias indicará as fontes de re-cursos que o Poder Executivo fica auto-rizado a utilizar para atender a sua co-bertura.

b) Classificam-se como Transferências Cor-rentes as dotações para despesas as quais corresponda contraprestação di-reta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras en-tidades de direito público ou privado.

c) Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a exe-cução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter co-mercial ou financeiro.

d) São Transferências de Capital as dota-ções para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de di-reito público ou privado devam realizar, dependendo da contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo es-sas transferências auxílios ou contri-buições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial, bem como as dotações para amortiza-ção da dívida pública.

26. De acordo com a Lei nº 4.320 de 1.964, a despesa será classificada nas seguintes ca-tegorias econômicas:

I – Despesas Correntes: Despesas de Cus-teio e Transferências Correntes.

II – Despesas de Capital: Investimentos, Inver-sões Financeiras e Transferências de Capital.

Podemos afirmar que:

a) Serviços de Terceiros e Subvenções Sociais são Despesas Correntes e Obras e Material Permanente são Despesas de Capital.

b) Amortização da Dívida Pública e Ser-viços em Regime de Programação Es-pecial são Despesas Correntes e Inves-timentos e Aquisição de Imóveis são Despesas de Capital.

c) Constituição de Fundos Rotativos e Concessão de Empréstimos são Despe-sas de Capital e Juros da Dívida Pública e Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funciona-mento são Despesas Correntes.

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d) Amortização da Dívida Pública e Juros da Dívida Pública são Despesas Correntes e Equipamentos e Instalações e Obras Públicas são Despesas de Capital.

27. Fundamentalmente e nos limites das pos-sibilidades financeiras, a concessão de sub-venções sociais visará a prestação de servi-ços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementa-ção de recursos de origem privada aplica-dos a esses objetivos revelar-se mais econô-mica. Assinale a alternativa correta:

a) O valor das subvenções sempre será calculado mensalmente com base em unidades de serviços efetivamente pres-tados ou postos à disposição dos interes-sados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.

b) O valor das subvenções sempre será calculado bimestralmente com base em unidades de serviços efetivamente pres-tados ou postos à disposição dos interes-sados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.

c) O valor das subvenções sempre será cal-culado trimestralmente com base em unidades de serviços efetivamente pres-tados ou postos à disposição dos interes-sados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.

d) O valor das subvenções sempre que pos-sível, será calculado com base em unida-des de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de efici-ência previamente fixados.

28. A cobertura dos déficits de manuten-ção das empresas públicas, de nature-za autárquica ou não, far-se-á mediante ___________________ expressamente in-cluídas nas despesas correntes do orçamen-to da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.

Complete a lacuna:

a) Subvenções Econômicas.

b) Subvenções Financeiras.c) Inversões Econômicas.d) Inversões Financeiras.

29. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a admi-nistração publica para consecução dos seus fins. Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de du-ração superior a

a) 12 meses.b) 16 meses.c) 18 meses.d) 2 anos.e) 3 anos.

30. Estabelece a Lei nº 4.320/64 que a despesa pública, durante a sua execução, dispõe de três estágios: Empenho, liquidação e:

a) Faturamento. b) Controle. c) Recebimento. d) Pagamento.

31. A realização de despesas só é possível na seguinte sequência de estágios:

a) Empenho, licitação, liquidação e paga-mento.

b) Empenho, liquidação e pagamento. c) Licitação, empenho e pagamento. d) Licitação, empenho, pagamento e liqui-

dação.

32. Com base no art. 58 da Lei nº 4.320/64 o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Es-tado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empe-nho é formalizado mediante a emissão de um documento denominado:

a) Nota de empenho. b) Nota explicativa. c) Nota promissória. d) Nota de desempenho.

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33. De acordo com o art. 58 da Lei nº 4.320/64 empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obriga-ção de pagamento pendente, ou não, de im-plemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim espe-cifico. O empenho pode ser classificado em:

a) Ordinário, estimativo e parcial. b) Ordinário, líquido e parcial. c) Extraordinário, líquido e global. d) Ordinário, estimativo e global.

34. A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e paga-mento. Os Empenhos podem ser classifica-dos em:

I – Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

II – Estimativo: é o tipo de empenho utili-zado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrifi-cantes e outros.

III – Especial: é o tipo de empenho utiliza-do para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como por exemplo, os compromissos de-correntes de aluguéis.

Assinale a alternativa correta:

a) Todas as classificações estão corretas.b) Apenas I e II estão corretas.c) Apenas I e III estão corretas.d) Apenas II e III estão corretas.

35. Com base nos estágios da despesa pública, responda a alternativa incorreta:

a) Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de auto-ridade competente que cria para o Esta-do a obrigação de pagamento penden-

te ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orça-mentária para um fim específico.

b) O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de Empenho”, do qual deve cons-tar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.

c) Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na ve-rificação do direito adquirido pelo cre-dor tendo base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

d) O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de che-que nominativo, ordens de pagamen-tos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autori-dade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

e) Os empenhos podem ser classificados em Facultativo, Potencial e Geral.

36. Segundo a Lei nº 4.320/64 a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Essa verificação tem por fim apurar:

I – A origem e o objeto do que se deve pagar

II – A importância exata a pagar

III – A quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação

IV – A nota de empenho

Assinale a alternativa correta:

a) Todas estão corretas.b) Apenas 01 está incorreta c) Apenas 02 estão corretas.d) Todas estão incorretas.

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37. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a al-ternativa que apresenta a sequencia correta de cima para baixo.

( ) Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compre-endendo os impostos, as taxas e contribui-ções nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado--se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas en-tidades.

( ) São Receitas Correntes as receitas tri-butárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e ou-tras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando desti-nadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

( ) São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriun-dos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito públi-co ou privado, destinados a atender despe-sas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

( ) Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

( ) São Transferências de Capital as dota-ções para investimentos ou inversões finan-ceiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente-mente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferên-cias auxílios ou contribuições, segundo de-rivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dota-ções para amortização da dívida pública.

Aponte a alternativa correta:

a) V, F, V, F, F.b) V, V, V, V, V.c) F, V, F, V, F.d) F, V, F, F, V.

38. Assinale a alternativa correta:

a) Constitui unidade orçamentária o agru-pamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou a repartição a que se-rão consignadas subvenções próprias, e, em casos excepcionais serão con-signadas também créditos adicionais a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.

b) Constitui unidade orçamentária o agru-pamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias e em casos excepcionais serão consignadas dotações a unidades administrativas su-bordinadas ao mesmo órgão.

c) Constitui unidade orçamentária o agru-pamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que se-rão consignadas créditos orçamentários próprios, e, em casos excepcionais, se-rão consignadas subvenções a unidades administrativas subordinadas ao mes-mo órgão.

d) Constitui unidade orçamentária o agru-pamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que se-rão destinados orçamento próprio, e, em casos excepcionais serão destinados créditos suplementares a unidades ad-ministrativas subordinadas ao mesmo órgão.

39. Quando se diz que orçamento deve conter todas as receitas a serem arrecadadas e todas as despesas a serem realizadas no exercício financeiro, isto decorre da aplicação do princípio

a) do orçamento bruto.b) da exclusividade.

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c) da universalidade.d) da anualidade.e) da unidade.

40. Conforme a Lei nº 4.320/64, se não receber a proposta orçamentárias no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

I – Alterar a dotação solicitada para despe-sa de custeio salvo quando provada, nesse ponto, a inexatidão da proposta.

II – Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos ór-gãos competentes.

III – Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado.

IV – Conceder dotação superior aos quan-titativos previamente fixados em resolução pelo Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

Estão corretas:

a) Todas as afirmativas.b) Apenas as afirmativas I e II.c) Apenas as afirmativas II,III e IV.d) Apenas as afirmativas III e IV.

41. Conforme a Lei nº 4.320/64 serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Pertencem ao exercício financeiro: as receitas nele ________________; as despesas nele legalmente ________________.

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:

a) Arrecadadas – Empenhadas.b) Empenhadas – Arrecadadas.

c) Comprometidas – Desembolsadas.d) Orçadas – Empenhadas.

42. As autorizações de despesas não-computa-das ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento denominam-se:

a) orçamento.b) crédito orçamentário.c) superávit orçamentário.d) créditos adicionais.

43. Por crédito adicional entendem-se as auto-rizações de despesas não computadas ou insuficientes dotadas na lei orçamentária. Classificam-se em três espécies, a saber:

a) especiais, suplementares e ordinários.b) suplementares, especiais e extraordiná-

rios.c) superespeciais, global e comum.d) ordinário, global e estimativa.e) Nenhuma das anteriores.

44. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.

(1) Créditos suplementares.(2) Créditos especiais.(3) Créditos Extraordinários.

( ) Destinados a reforçar a dotação orça-mentária que se tornou insuficiente.

( ) Destinados ao atendimento de despe-sas decorrentes de guerra ou estado de ca-lamidade pública.

( ) Destinados a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária espe-cífica.

A sequência correta é:

a) 1,2,3.b) 3,1,2.c) 1,3,2.d) 2,1,3.e) 2,3,1.

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45. Serão autorizados por lei e abertos por de-creto executivo:

a) todos os créditos adicionais;b) os créditos especiais e extraordinários;c) somente os créditos especiais;d) somente os créditos extraordinários;e) os créditos suplementares e especiais.

46. Quais os créditos adicionais que dependem da prévia autorização legislativa e de indica-ção dos recursos disponíveis que compen-sarão a sua abertura?

a) Créditos suplementares e créditos es-peciais.

b) Créditos extraordinários e créditos es-peciais.

c) Créditos suplementares e créditos ex-traordinários.

d) Somente os créditos suplementares.

47. De acordo com o artigo 43 da Lei nº 4.320/64, a abertura dos créditos suple-mentares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para acorrer a des-pesa e será precedida de exposição justifi-cada. Consideram-se recursos, para o fim desses créditos, desde que não comprome-tidos:

a) o superávit financeiro apurado em ba-lanço patrimonial do exercício anterior.

b) os provenientes de excesso de arreca-dação.

c) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei.

d) o produto de operações de crédito au-torizadas, de forma que, juridicamente, possibilite ao Poder Executivo realizá-las.

e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.

48. As despesas públicas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro denomi-nam-se

a) Restos a Pagar.b) Dívida Ativa.

c) Despesas Pendentes.d) Despesas Complementares.e) Despesas Orçamentárias.

49. Constituem restos a pagar processados, as despesas que:

a) foram empenhadas, realizadas e pagas no exercício.

b) foram empenhadas, liquidadas e não pagas no exercício.

c) foram empenhadas, mas não foram li-quidadas e nem pagas no exercício.

d) foram empenhadas e canceladas no exercício.

e) não foram empenhadas no exercício.

50. Constituem restos a pagar não processados, as despesas que:

a) foram empenhadas, realizadas e pagas no exercício.

b) foram empenhadas, liquidadas e não pagas no exercício.

c) foram empenhadas, mas não foram li-quidadas e nem pagas no exercício.

d) foram empenhadas e canceladas no exercício.

e) não foram empenhadas no exercício.

51. De acordo com o artigo 36 da Lei nº 4.320/64, as despesas empenhadas, mas não pagas, até 31 de dezembro, serão ins-critas em Restos a Pagar, distinguindo-se as ______________ das _______________. Marque a opção que aponta os termos que, corretamente, completam as lacunas:

a) processadas; liquidadas.b) liquidadas; empenhadas.c) processadas; não processadas.d) empenhadas; não processadas.

52. O pagamento de restos a pagar com prescri-ção interrompida será classificado como:

a) despesa extraorçamentária;b) suprimento de fundos;c) despesas de exercícios anteriores;

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d) despesas de capital/amortização da dí-vida;

e) despesas correntes/juros e encargos da dívida.

53. A receita pública, de acordo com a Lei nº 4.320/64, será classificada nas seguintes ca-tegorias econômicas:

a) Receitas de Custeio e Investimentos.b) Receitas Tributárias e Receitas de Capital.c) Receitas Correntes e Receitas de Capital.d) Receitas Orçamentárias e Extraorça-

mentárias.e) Receitas Financeiras e Patrimoniais.

54. São receitas correntes:

a) as receitas orçamentárias.b) as receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, agropecuárias, indus-triais, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender a despesas classificáveis em despesas correntes.

c) as provenientes da realização de re-cursos financeiros oriundos de cons-tituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direi tos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a aten-der a despesas classificáveis em despe-sas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

d) as receitas extraorçamentárias.e) Nenhuma das anteriores.

55. São receitas de capital:

a) as receitas orçamentárias.b) as receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, agropecuárias, indus-triais, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas

a atender a despesas classificáveis em despesas correntes.

c) as provenientes da realização de re-cursos financeiros oriundos de cons-tituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direi tos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a aten-der a despesas classificáveis em despe-sas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

d) as receitas extraorçamentárias.e) Nenhuma das anteriores.

56. O superávit do orçamento corrente

a) é o balanceamento dos totais das re-ceitas e despesas correntes e constitui uma receita corrente.

b) é a diferença entre as receitas de capital e as despesas correntes e constitui uma despesa de capital.

c) é o balanceamento dos totais das recei-tas e despesas correntes, sendo conside-rada uma receita de capital e não consti-tuindo item de receita orçamentária.

d) é a diferença dos totais das receitas e despesas correntes, sendo considerada uma receita orçamentária de capital.

e) é o balanceamento dos totais das recei-tas e despesas correntes, sendo conside-rada uma receita corrente e não consti-tuindo item de receita orçamentária.

57. São receitas tributárias:

a) impostos, taxas e contribuições de me-lhoria.

b) receita de contribuições, receita patri-monial, receita agropecuária, receita industrial e receita de serviços.

c) impostos, taxas, receita de contribuições, receita patrimonial, receita agropecuária, receita industrial e receita de serviços.

d) impostos, taxas, contribuições de me-lhoria, receita de contribuições, receita patrimonial, receita agropecuária, re-ceita industrial e receita de serviços.

e) Nenhuma das anteriores.

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58. De acordo com a legislação vigente, as des-pesas orçamentárias são divididas em duas categorias econômicas. São elas:

a) orçamentárias e extraorçamentárias. b) investimentos e inversões financeiras.c) correntes e de capital.d) custeio e transferências correntes.e) subvenções sociais e subvenções eco-

nômicas.

59. De acordo com o artigo 12 da Lei nº 4.320/64, as despesas correntes dividem-se em:

a) despesas de custeio, de capital e trans-ferências correntes.

b) despesas de custeio e de capital.c) despesas de custeio e transferências

correntes.d) investimentos e capital.e) Nenhuma das anteriores.

60. São despesas de custeio:

a) as inversões financeiras.b) as dotações para manutenção de servi-

ços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conser-vação e adaptação de bens imóveis.

c) as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para con-tribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras enti-dades de direito público ou privado.

d) b e c estão corretas.e) Nenhuma das anteriores.

61. São transferências correntes:

a) as inversões financeiras.b) as dotações para manutenção de servi-

ços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender às obras de con-servação e adaptação de bens imóveis.

c) as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para con-tribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras enti-dades de direito público ou privado.

d) b e c estão corretas.e) Nenhuma das anteriores.

62. As transferências efetuadas pelo ente públi-co destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de ca-ráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, são denominadas

a) subvenções sociais.b) suprimento de fundos.c) variações passivas.d) restos a pagar.e) transferências de capital.

63. As dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais são consideradas como

a) investimentos.b) inversões financeiras.c) subvenções econômicas.d) transferências de capital.e) despesas e custeio.

64. São investimentos:

a) as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as desti-nadas à aquisição de imóveis conside-rados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de ins-talações, equipamentos e rnaterial per-manente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

b) aquisição de imóveis ou de bens de ca-pital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quan-do a operação não importe aumento de capital.

d) constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a ob-jetivos comerciais ou financeiros, inclu-sive operações bancárias ou de seguros.

e) Nenhuma das anteriores.

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65. São inversões financeiras:

a) as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as desti-nadas à aquisição de imóveis conside-rados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de ins-talações, equipamentos e material per-manente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

b) aquisição de imóveis ou de bens de ca-pital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quan-do a operação não importe aumento de capital.

d) constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a ob-jetivos comerciais ou financeiros, inclu-sive operações bancárias ou de seguros.

e) b, c, e d estão corretas.

66. São transferências de capital:

a) as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as desti-nadas à aquisição de imóveis conside-rados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de ins-talações, equipamentos e material per-manente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

b) aquisição de imóveis ou de bens de ca-pital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quan-do a operação não importe aumento de capital.

d) as dotações para investimentos ou inver-sões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam reali-zar, independentemente de contrapres-tação direta em bens ou serviços, cons-

tituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem dire-tamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

e) b, c e d estão corretas.

67. Quanto a adiantamento a servidor é correto afirmar que

a) somente se fará adiantamento a servi-dor em alcance.

b) é aplicável aos casos de despesas ex-pressamente definidas em lei e consis-te na entrega de numerário a servidor, sem necessidade de empenho anterior.

c) se fará no máximo três adiantamentos simultâneos ao mesmo servidor.

d) consiste na entrega de numerário a ser-vidor, sem necessidade de empenho anterior, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao pro-cesso normal de aplicação.

e) não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos.

68. Os créditos da fazenda pública, como em-préstimos compulsórios, contribuições esta-belecidas em lei, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, indenizações, reposições e alcances dos res-ponsáveis definitivamente julgados, quando vencidos e não pagos, constituem

a) Passivo Circulante.b) Dívida Fundada.c) Dívida Flutuante.d) Dívida Ativa Tributária.e) Dívida Ativa Não Tributária.

69. A receita proveniente da Cobrança da Dívida Ativa classifica-se como:

a) Patrimonialb) de Capitalc) Tributáriad) Diversas

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70. Consoante a redação da Lei no 6.830, de 22 de setembro de 1980, constituem dívida ativa da fazenda pública, exceto

a) a dívida definida como tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

b) a dívida definida como não-tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

c) qualquer valor, cuja cobrança seja atri-buída por lei aos Estados.

d) qualquer valor, cuja cobrança seja atri-buída por lei às estatais e às sociedades de economia mista.

e) qualquer valor, cuja cobrança seja atri-buída por lei às autarquias federais.

71. De acordo com a Lei nº 4320/64, os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como

a) estos a pagar não processados.b) transferência financeira.c) despesa de capital.d) receita corrente.e) dívida ativa.

72. De acordo com a Lei nº 4.320/64, é correto afirmar que os créditos provenientes de em-préstimos compulsórios, exigíveis pelo trans-curso do prazo para pagamento, serão inscri-tos, na forma da legislação própria, como

a) restos a pagar processados.b) dívida ativa.c) receita de capital.d) dívida fundada.e) despesa de capital.

73. A respeito dos créditos relacionados à dívida ativa de que tratam a Lei nº 4.320/1964, bem como seu reflexo no patrimônio do ente público, é correto afirmar, exceto:

a) créditos que não de origem tributária podem ser inscritos em dívida ativa.

b) os créditos não recebidos no exercício e inscritos em dívida ativa são reconheci-dos como receita orçamentária somen-te no exercício do recebimento.

c) os juros, as multas de mora e as atuali-zações incidentes sobre os créditos tam-bém constituem receitas da dívida ativa.

d) no âmbito da União, a apuração e ins-crição da dívida ativa devem ser realiza-das pelos órgãos da administração de-tentores dos créditos.

74. A Lei nº 4.320, de 17/03/64, ao tratar da Lei de Orçamento e classificar a receita corren-te, considera as multas e a cobrança da dívi-da ativa como

a) receitas de capital.b) receitas correntes/tributárias.c) receitas correntes/patrimoniais.d) receitas correntes/industriais.e) outras receitas correntes.

75. Em 02/01/2016, o Sr. Antônio, médico do Programa Saúde da Família, fez uma reclama-ção ao Setor de Recursos Humanos da Prefei-tura por não ter recebido o auxílio transporte referente aos últimos cinco meses do exer-cício de 2015. Verificada a procedência da reclamação, a despesa dela decorrente deve ser classificada, em janeiro de 2016, como

a) despesa de exercícios anteriores.b) pessoal e encargos sociais.c) indenizações e restituições.d) restos a pagar processados.e) inversões financeiras.

76. A firma "Desentupidora de Canos – Ltda" realizou um serviço para certo órgão públi-co federal em novembro de 2014, mas não recebeu o valor contratado, que era de R$ 1.800,00. No fim do ano seu crédito foi ins-crito em Restos a Pagar, mas não chegou a ser pago durante o exercício de 2015. Quan-do, em maio de 2016, a firma reclamou o seu crédito, a inscrição em Restos a Pagar já tinha sido cancelada. Mesmo assim, após o cancelamento da inscrição em Restos a Pagar, a Unidade pode pagar o tal serviço utilizando recursos da dotação destinada a atender

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a) despesas extraorçamentáriasb) despesas vinculadas a Restos a Pagarc) despesas de exercícios anterioresd) obrigações de exercícios anteriorese) não pode mais pagar; o débito já pres-

creveu

77. Assinale a opção que não é uma característica da despesa de exercícios encerrados também conhecida como despesa de exercícios anteriores.

a) São pagas à conta do orçamento do exercício.

b) A autoridade competente para o seu re-conhecimento é a mesma competente para a emissão da nota de empenho.

c) Restos a Pagar com prescrição inter-rompida podem ser pagos como despe-sas de exercícios anteriores.

d) Obrigação de pagamento criada em vir-tude de lei, mas reconhecido o direito do reclamante depois de encerrado o exercício correspondente, pode ser paga à conta de exercícios anteriores.

e) Não é necessário respeitar a categoria eco-nômica no reconhecimento da despesa.

78. De acordo com o artigo 34 da Lei nº 4.320/64, o exercício financeiro

a) compreende o período de execução do Plano Plurianual.

b) compreende 12 meses, podendo coinci-dir ou não com o ano civil.

c) coincide com o ano civild) poder ser definido livremente pelo or-

denador de despesa.e) coincide com o ano comercial.

79. De conformidade com o estabelecido pela Lei nº 4.320/64, é correto afirmar que:

a) o empenho de despesa é o ato emana-do de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamen-to pendente ou não de implemento de condição.

b) a despesa anulada no exercício reverte--se à dotação. A despesa anulada no exercício seguinte será considerada despesa extraorçamentária do ano em que se efetivar.

c) em hipótese alguma será dispensada a emissão da Nota de Empenho.

d) a dívida flutuante compreende apenas os serviços da dívida a pagar, depósitos e restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

e) o empenho da despesa pode exceder o limite de credito concedido.

80. Nas entidades de direito público, a dívida passiva compõe-se de

a) Dívida Flutuante e Dívida Fundada.b) Dívida Fundada Interna e Dívida Funda-

da Externa.c) Restos a Pagar, Dívida Flutuante e Servi-

ço da Dívida a Pagar.d) Restos a Pagar e Operações de Crédito

por Antecipação de Receita Orçamentá-ria (ARO).

e) Dívida Fundada e Serviço da Dívida a Pagar.

Gabarito: 1. C 2. B 3. B 4. C 5. A 6. A 7. B 8. C 9. C 10. C 11. B 12. C 13. C 14. C 15. C 16. B 17. C  18. C 19. E  20. E 21. D 22. D 23. D 24. B 25. C 26. A 27. D 28. A 29. D 30. D 31. B 32. A 33. D 34. B  35. E 36. B 37. B 38. B 39. C 40. A 41. A 42. D 43. B 44. C 45. E 46. A 47. E 48. A 49. B 50. C 51. C  52. C 53. C 54. B 55. C 56. C 57. A 58. C 59. C 60. B 61. C 62. A 63. C 64. A 65. E 66. D 67. E 68. E  69. D 70. D 71. E 72. B 73. D 74. E 75. A 76. C 77. E 78. C 79. A 80. A