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Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

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Orçamento público: entenda, participe e

garanta o melhor para sua cidade

Realização:

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Realização:

Orçamento Público e Políticas Públicas

Francisco Sadeck- Instituto Caliandra

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Orçamento Público

Arrecadação Tributária

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ArrecadaçãoArrecadação = Receita dos Governos.

Tributos: Impostos, Taxas e Contribuições

Tributos :Diretos RegressivoIndiretos Progressivo

Proporcional

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Tributo Direto

São aqueles cujos contribuintes são os mesmos que arcam com ônus da respectiva contribuição.

Os tributos diretos são os que incidem sobre a renda e o patrimônio, sendo assim chamados porque, em tese, não são passíveis de transferência para terceiros, significando que o contribuinte que o recolhe aos cofres públicos é o mesmo que efetivamente arca com o seu ônus.

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Tributo IndiretoSeriam os tributos para os quais os contribuintes poderiam transferir total ou parcialmente o ônus da contribuição para terceiros.

Os impostos indiretos são os que incidem sobre a produção e o consumo de bens e serviços, sendo passíveis de transferência para terceiros – o consumidor desses bens/serviços -, significando que sua incidência econômica – real – ocorre de forma indireta, mediada pela participação do contribuinte legal – o empresário produtor/vendedor – no processo.

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Regressivo, Progressivo ou Proporcional

O tributo é considerado regressivo quando o rico paga o mesmo o valor que o pobre, isso penaliza os mais pobres porque pagam mais impostos em relação a sua renda.

O tributo é considerado progressivo quando a situação ocorre de forma inversa, com ele mantendo uma relação positiva com o nível de renda

O tributo proporcional é quando não muda a estrutura da distribuição de renda. O ônus do tributo é o mesmo, independente da renda.

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Impostos e Transferências

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Realização:

Orçamento Público

Legislação

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Orçamento e Legislação

1964 - Publicação da Lei 4.320, que estabelece normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, e institui a metodologia do orçamento-programa para todas as esferas públicas.

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Realização:

Orçamento e Legislação

1988 - A nova Constituição, no Artigo 165, estabeleceu importantes mudanças na legislação orçamentária e a hierarquia dos instrumentos de planejamento de médio e curto prazos:

Plano Plurianual de Ação - PPA Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Lei do Orçamento Anual - LOA

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Realização:

Orçamento e Legislação

2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (101/2000)

A LRF, aprovada em 2000, pelo Congresso Nacional, introduziu novas responsabilidades para o administrador público com relação aos orçamentos da União, dos Estados e Municípios instituindo mecanismos de transparência fiscal e controle social dos gastos públicos, como limite de gastos com pessoal, proibição de criar despesas de duração continuada sem uma fonte segura de receitas, entre outros. A Lei introduziu a restrição orçamentária na legislação brasileira e criou a disciplina fiscal para os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

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Realização:

Lei do Plano Plurianual (PPA) O Projeto de Lei do PPA define as prioridades do governo por um período de quatro anos.

De acordo com a Constituição Federal, o Projeto de Lei do PPA deve conter “as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.

O PPA estabelece a ligação entre as prioridades de longo prazo e a Lei Orçamentária Anual.

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Prazos PPA

Envio da proposta do Executivo para o Legislativo:

até XX de agosto do primeiro ano do mandato

Aprovação da proposta pelo Legislativo:

até XX de dezembro

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Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A LDO

estabelece as metas e prioridades para o ano seguinte, orienta a elaboração do Orçamento, dispõe sobre alteração na legislação tributária,estabelece a política de aplicação das agências

financeiras de fomento (SUDENE, CODEVASF). Com base na LDO aprovada pelo Legislativo, o órgão central orçamentário elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte, em conjunto com os Ministérios ou Secretarias e as unidades orçamentárias dos poderes Legislativo e Judiciário.

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Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A LRF ampliou o significado e a importância da LDO.Com a LRF a LDO passa a dispor também sobre:

Equilíbrio entre receitas e despesas;Metas fiscais;Riscos fiscais;Condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;Forma de utilização e montante da reserva de contingência a integrar a lei orçamentária anual;Concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita.

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Realização:

Orçamento e Legislação

2006 – Proposta da Lei de Responsabilidade Fiscal e Social – LRFS.

Foi apresentada no dia 03/05/2006, na CLP, por iniciativa do Fórum Brasil de Orçamento (FBO) e demais organizações sociais.

Esta Lei visa discutir o papel do Estado na preocupação com políticas sociais, não apenas na disciplina fiscal como a LRF.

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Prazos LDO

• Envio da proposta do Executivo para o Legislativo:até XXXde abril

• Aprovação da proposta pelo Legislativo:

até XX de junho

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Lei Orçamentária Anual (LOA)

O governo define no Projeto de Lei Orçamentária Anual, as prioridades contidas no PPA e na LDO e as metas que deverão ser atingidas naquele ano.

A LOA disciplina todas as ações do governo. É dividida em Orçamento Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos das Empresas Estatais.

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Lei Orçamentária Anual (LOA) Orçamento FiscalDestina-se aos gastos dos três Poderes, fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Envolve todas as áreas da administração pública, exceto saúde, assistência social e previdência social.

Orçamento da Seguridade SocialCompreende as áreas de Saúde, Assistência Social e Previdência Social. Abrange todas as entidades e órgãos vinculados a essas áreas, da administração direta e indireta, bem como fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Orçamento de Investimentos das Empresas EstataisDemonstra o investimento de empresas em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto.

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Prazos LOA

Envio da proposta do Executivo para o Legislativo:

até XXX de setembroAprovação da proposta pelo Legislativo:

até XXX de dezembro

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Realização:

Natureza da Despesa

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Realização:

Ciclo Orçamentário

2010 Plano Plurianual 2013

LDO2010

LDO2011

LDO2012

LDO2013

LOA2010

LOA2011

LOA2012

LOA2013

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Realização:

Papel de cada Poder

• Executivo: Elaboração, Execução e Controle Interno.

• Legislativo: Apreciação, Aprovação e Controle Externo (com auxílio do TCU).

• Judiciário: Julgamento de irregularidades aferidas no controle.

• Ministério Público: Quando acionado, realiza investigação e abre processo para incriminar os responsáveis por irregularidades.

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Controle Social

Exercido pela sociedade para controle das ações governamentais, efetua-se no exercício da vontade autônoma da coletividade ao participar do processo de planejamento e execução das políticas públicas e na avaliação de seus resultados.

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Realização:

Controle Social

Na campanha eleitoral.

Na negociação do PPA, da LDO e da LOA.

No monitoramento da execução orçamentária.

No controle dos conselhos e fundos.

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Participação Social

Art. 255 - Fica garantida a participação popular na elaboração do orçamento plurianual de investimentos, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual e no processo de sua discussão.§ 1º - Para fins do disposto neste artigo, são considerados órgãos de participação popular:I - os diferentes conselhos municipais de caráter consultivo ou deliberativo;II - as entidades legais de representação da sociedade civil;III - as diferentes representações dos servidores junto à administração municipal.§ 2º - A participação das entidades legais de representação da sociedade civil a que se refere o parágrafo anterior poderá ser feita através de reuniões convocadas pelo Poder Público.§ 3º - Caberá à Câmara Municipal organizar debates públicos entre as secretarias municipais e a sociedade civil, para a discussão da proposta orçamentária, durante o processo de discussão e aprovação.

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C

O

N

T

R

O

L

E

Controle

social

Controle

interno

Controle

externo

POPULAÇÃO

GOVERNO

Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas - TCU

Controle Oficial

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ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL

DE AÇÃO GOVERNAMENTAL

PPAG 2010-2013

Denise BarcellosGerência do PPAG

Secretaria Municipal Adjunta de Orçamento Setembro/09

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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

PPAG – Plano Plurianual dePPAG – Plano Plurianual de Ação GovernamentalAção Governamental

LDO – Lei de Diretrizes LDO – Lei de Diretrizes OrçamentáriasOrçamentárias

LOA – Lei Orçamentária LOA – Lei Orçamentária AnualAnual

Do PPAG se derivam as LDO’s

e as LOA’s.

A LDO compreende as metas e prioridades

para o exercício financeiro subsequente, orientando a

LOA.

A LOA compreende os recursos

necessários para cada ação constante da LDO.

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Realização:

BASE LEGAL

Constituição Federal – Art. 165, 166, 167;

Lei de Responsabilidade Fiscal: integra os 3 instrumentos de planejamento previstos na CF;

Lei Orgânica Municipal – Art. 125, 126 e 127;

Portaria nº 42/99, da Sec. de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento, definiu que as ações governamentais deverão ter metas e que o município definirá sua estrutura de Programas.

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PPAG

É um instrumento de planejamento estratégico de médio prazo, que explicita diretrizes, objetivos, ações, programas e metas a serem atingidas pelo Governo.

Tem duração de 4 (quatro) anos, sendo os 3 (três) últimos do governo atual e 1 (um) ano da próxima gestão.

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OBJETIVOS

1- Definir metas e prioridades do governo municipal;

2- Organizar as ações em Programas, voltados para a oferta de bens e serviços que atendam demandas da sociedade;

3- Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais;

4-Permitir o gerenciamento das ações, atribuindo responsabilidade por seu monitoramento e resultados.

Transformar o Plano num instrumento de gestão, orientando a administração pública para resultados

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O CICLO DE GESTÃO DO PPAG

1. ELABORAÇÃOConstrução da Base Estratégica e

definição Programas, Ações e Sub-ações

5. REVISÃOAdequação do Plano às

mudanças internas e externas da conjuntura política,

social e econômica, pela alteração, exclusão ou

inclusão de programas, ações e sub-ações2. IMPLANTAÇÃO

Operacionalização do Plano aprovado pelo Legislativo,

com recursos dos orçamentos anuais

4. AVALIAÇÃOAcompanhamento dos resultados

pretendidos com o PPAG e do processo utilizado para alcançá-los

3. MONITORAMENTOAcompanhamento da execução

do Plano, identificação ecorreção de problemas

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Realização:

PREMISSAS E DIRETRIZESO Plano como instrumento para orientação estratégica e a gestão da ação de governo;

programas apoiados na demanda da sociedade e coerentes com o Plano de Governo Aliança por BH, agrupados por Áreas de Resultados;

Transparência da ação governamental de modo que o Plano e o Orçamento reflitam a ação do governo;

Alocação de recursos coerente com as projeções de receita e despesas e compromissos de responsabilidade fiscal;

Gerenciamento efetivo das ações e metas – controle da execução física e financeira, com monitoramento, solução de restrições, avaliação periódica de resultados e revisões.

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ELEMENTOS ESSENCIAIS DO PPAG

Base Estratégica

•Avaliação da situação atual e perspectivas para a ação municipal;

• Diagnóstico dos problemas e potencialidades da cidade;

• Levantamento das ações em andamento em cada área e das demandas da sociedade;

• Orientação estratégica do governo municipal e definição das diretrizes.

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Áreas de Resultado

Projetos SustentadoresProjetos Sustentadores

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Realização:

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO PPAG / Estrutura

Programas

Instrumentos de organização da ação governamental para enfrentar um problema ou responder uma demanda;

sintonia com a Orientação Estratégica e as Diretrizes.

Atributos do Programa: objetivo, justificativa, unidade gestora, horizonte temporal, valor, indicadores, ações, metas.

Tipos: Finalísticos e de Apoio Administrativo.

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Realização:

Operação da qual resulta um produto (bem ou serviço) ofertado à sociedade que contribui para

atender aos objetivos de um programa.

Atributos da Ação: objetivo, unidade(s) responsável(is), horizonte temporal, valor orçamentário, sub-ações,

metas.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO PPAG / Estrutura

Ações

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Realização:

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO PPAG / Estrutura

Sub-Ações

Desdobramento das Ações com identificação das metas físicas; consistência entre o valor e as metas

correspondentes.

Os produtos devem necessariamente contribuir para o alcance do objetivo dos programas.

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Realização:

DESAFIOS DA AGENDA MUNICIPAL

Unificar linguagens e definir critérios e mecanismos de M&A apropriados;

Uso dos resultados: conhecimento produzido utilizado para retroalimentar a gestão;

Definição e pactuação de indicadores p/ mensuração e julgamento;

Criação de rede intersetorial: compromisso/objetividade;

Sistematização de informações (planejamento/orçamento);

Contribuições e registros metodológicos: rigor e domínio.

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RESUMO DO CRONOGRAMA

03/Jun

Fase Qualitativa: Reuniões com órgãos

setoriais

13/Ago

Fase Quantitativa: Lançamento no SOF do orçamento e das

metas físicas

15/Jul 30/Set

Análise qualitativa/quantitativa e consolidação (SMAO)

Elaboração textos finais e conferência

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Realização:

“O bom governo é o que faz o que anuncia, no prazo certo, com a melhor qualidade, para o maior número de pessoas, ao menor custo possível”

Ronaldo Coutinho Garcia - IPEA

[email protected]

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

A hierarquia do PPA reflete a intenção do legislador constitucional em deixar nítido que as ações governamentais devem ser devidamente planejadas antes de entrarem em execução.

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A NECESSIDADE DA IMPLANTAÇÃO DA CULTURA DO PLANEJAMENTO

Administração Pública experimenta mudanças profundas na direção dos negócios públicos, seguindo a trilha da administração gerencial para garantir bons resultados. Implantar, de vez, a cultura do planejamento como função primordial na definição de ações a serem executadas em prol da sociedade é imperioso

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Realização:

PREMISSA FUNDAMENTAL

ESTRUTURAR TODA A AÇÃO GOVERNAMENTAL POR PROGRAMAS ORIENTADOS PARA A OBTENÇÃO DE RESULTADOS NA SOCIEDADE

Programa: - unidade de gestão - espaço para parcerias internas e externas - módulo de ligação entre planejamento e

orçamento.

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Realização:

Estrutura do ProgramaDenominação – Nome FantasiaJustificativa – Qual é o problema? Objetivo – Qual resultado a ser alcançado? Público Alvo – Quem será beneficiado? Estratégia de Implementação – Como fazer? Unidade Responsável – Quem fará? Gerente – Quem acompanhará? Horizonte Temporal – Por quanto tempo? Valor do Programa – Quanto custará? Indicadores – Como medir o resultado? Ações – O que será ofertado?

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Realização:

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO PROCESSO DO PPA

A participação da sociedade no debate deve se efetivar no momento de elaboração do PPA, garantindo a abertura desse espaço de participação cidadã, para que a sociedade civil organizada possa participar e monitorar todo o processo, incluído o de revisão, assim como da elaboração e controle dos instrumentos dos orçamentos anuais (LDO, LOA).

PROCESSO DE CONTROLE SOCIAL DA GESTÃO PÚBLICA.

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Realização:

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVOO planejamento participativo é parte intrínseca da estratégia de desenvolvimento de longo prazo, da consolidação do estado democrático e do fortalecimento da cidadania

No estado contemporâneo e democrático, a eficiência e a efetividade repousa sobre a radicalização dos espaços de diálogo, e compromisso com a sociedade.

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Realização:

REVISÃOTanto o PPA como a LOA não são peças rígidas ao ponto de não serem permitidas modificações, podem ser alteradas, conforme necessidade de ajustes para atender melhor a sociedade e a própria Administração.

Não se pode aproveitar a revisão para modificar totalmente as Peças, neste caso, não seria revisá-las, e sim refazê-las, o que acusaria a inexistência de planejamento.

LEIS ORÇAMENTÁRIAS NÃO SÃO PEÇAS DE FICÇÃO.

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Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOAAlguns casos que ensejam alterações no PPA:

Aporte financeiro para suprir necessidade de ações/programas;

Inclusão ou exclusão de ações;

Criação ou exclusão de programas;

Ajustes de metas físicas e financeiras;

Mudanças ou criação de novos indicadores.

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Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOA

A alteração deverá ser sempre por meio de lei, de autoria do Executivo, obedecendo o mesmo trâmite dos projetos originais.

A lei aprova o PPA poderá autorizar modificações menos relevantes por parte do Chefe do Executivo, tais como os ajustes de metas físicas e/ou financeiras, de ações, dentre outras. Contudo, a criação ou extinção de programas ou mesmo de ações, é conveniente que seja por lei específica.

Page 53: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOA

A lei poderá ainda, caso não haja disposição na lei orgânica ou outra lei municipal, prevê data para a revisão geral do PPA. Isto não prejudica as adequações que poderão acontecer conforme necessidade durante sua vigência, sempre por meio de lei.

Não se pode, portanto, esperar a revisão geral para formalizar e tornar legal as alterações de fato já ocorridas.

A lei de revisão geral serve, principalmente, para consolidar ou condensar todas as alterações acontecidas.

Page 54: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOAExemplo de situação que enseja alteração conjunta, respeitando a hierarquia

Lei que abre crédito especial, criando dotação no orçamento para investimento, com fonte de recursos de convênio:

o procedimento correto é criar primeiramente o programa no PPA, priorizá-lo na LDO, para posteriormente executar a despesa no orçamento. A própria lei poderá autorizar as alterações também do PPA e LDO, devendo essas serem efetivamente realizadas, sob pena de perder efeito legal.

Page 55: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOA

Durante a vigência do PPA, haverá quatro LDO’s e quatro Orçamentos Anuais, cujos projetos de lei serão apreciados pelo Legislativo, podendo sofrer emendas.

Conforme artigo 166, § 3º, inciso I, da CF/88, as emendas à LOA só poderão ser aprovadas se estiverem compatíveis com o PPA.

Conclui-se, portanto, que as emendas à LOA é que devem estar de acordo com o PPA, e não este se adequar às modificações propostas nas emendas.

Page 56: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOANão se pode alterar o PPA em decorrência de modificações de programação quando da elaboração da LOA. Esta não se destina ao planejamento da ação governamental, e sim apenas à quantificação dos recursos necessários à execução das ações que possibilitem o alcance dos objetivos traçados pelo PPA.

No caso de ocorrer fato dessa natureza, certamente caracterizará afronta ao disposto no artigo 166, § 3º, I, da Constituição Federal. Por força do mesmo dispositivo, as emendas à LOA deverão ser compatíveis, também com a LDO.

Page 57: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Revisão do PPA, LDO e LOAExemplos de situações que demandam revisão apenas da LDO/LOA:

- Ajustes das metas fiscais planejadas;- Ajustes no volume da reserva de contingência ou mudanças em sua destinação;- Modificações nas despesas de manutenção normais da máquina (desde que não compuseram o PPA).- No caso da criação de despesas obrigatórias de caráter continuado (execução prevista superior a dois anos), por força do art. 17, §4º, da LRF, estas devem estar compatíveis com o PPA e LDO.

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Realização:

Ciclo de Audiências Públicas para a discussão dos

projetos de Lei do PPAG 2010/2013

e da LOA 2010

Câmara Municipal de Belo Horizonte

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Realização:

Primeira Audiência Pública:

Dia: 6/10/09 - terça feiraHorário: 9:00hAssunto: apresentar os projetos de lei do Plano Plurianual de Ação Governamental do período de 2010 a 2013 - PPAG/2010-2013 - e da Lei do Orçamento relativo ao exercício de 2010 - LOA/2010.Expositores: Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, e o Secretário Municipal Adjunto de Orçamento, Geraldo Afonso Herzog.

Page 60: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Segunda Audiência Pública:

Data: 13/10/09 – terça-feiraHorário: 18:30hÁreas de Resultado:CIDADE SEGURA:- Vigilância Eletrônica;

- Espaço Urbano Seguro.

CIDADE COM TODAS AS VILAS VIVAS: - Vila Viva; - Habitação.

CIDADE COMPARTILHADA: - Orçamento Participativo e Gestão Compartilhada

Page 61: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Terceira Audiência Pública

Dia: 14/10/09 – quarta-feiraHorário: 9:00hÁreas de Resultado:CIDADE SAUDÁVEL:- Hospital Metropolitano;

- Saúde da Família;- Melhoria do Atendimento Hospitalar;- Gestão e Regionalização da Saúde.

CIDADE DE TODOS:- BH Cidadania e o SUAS (Sistema Único de Assistência social);

- Programa de Atendimento ao Idoso;- Direito de Todos;- Qualificação, Profissionalização e Emprego;- Promoção do Esporte

Page 62: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Quarta Audiência Pública

Dia: 20/10/09 – terça-feiraHorário: 14:00hÁreas de Resultado:Educação: - Melhoria da qualidade da Educação;

- Expansão do Ensino Infantil;- Expansão da Escola Integrada.

Cultura: - Rede BH Cultural.

Page 63: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Quarta Audiência PúblicaMODERNIDADE: - Gestão Estratégica de Pessoas;

- BH Digital; - Desburocratização e Melhoria dos

Serviços de Atendimento ao Cidadão; - Modernização dos Processos

Administrativos; - Modernização da Receita e

Captação de Recursos.

PROSPERIDADE: - Desburocratização e Melhoria do Ambiente de Negócios;

- Promoção de Investimentos; - Turismo em BH;

- Copa 2014.

Page 64: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Quinta Audiência PúblicaDia: 22/10/09 - quinta-feiraHorário: 14:00hÁreas de Resultado:

CIDADE COM MOBILIDADE: - Expansão do Metrô; - Implantação do Corta Caminho; - Conclusão das Avenidas Antônio

Carlos e Pedro I; - Prioridade ao Transporte Coletivo; - Gestão Inteligente do Transporte

Urbano; - Novos Terminais Rodoviários

Page 65: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Quinta Audiência Pública

INTEGRAÇÃO METROPOLITANA: - Desenvolvimento Integrado da RMBH.

CIDADE SUSTENTÁVEL: - Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos; - Recuperação Ambiental de BH; - Estruturação Urbana; - Parques e Jardins; - Movimento Respeito por BH; - Manutenção da Cidade.

Page 66: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

Sexta Audiência PúblicaDia: 23/10/09 – sexta-feiraHorário: 9:00hAssunto: discutir o Projeto de Lei da LOA/2010.Expositor: Secretário Municipal Adjunto de Orçamento, Geraldo Afonso Herzog.

EM TODAS AS AUDIÊNCIAS HAVERÁ O RECEBIMENTO EM TODAS AS AUDIÊNCIAS HAVERÁ O RECEBIMENTO DE PROPOSTAS PARA ALTERAÇÃO DOS PROJETOS, DE PROPOSTAS PARA ALTERAÇÃO DOS PROJETOS, APRESENTADAS POR ENTIDADES E CIDADÃOS APRESENTADAS POR ENTIDADES E CIDADÃOS PRESENTESPRESENTES

Page 67: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

Realização:

CRONOGRAMA DE TRAMITAÇÃO DOS PROJETOS DE LEI DO PPAG 2010 – 2013 E DA LOA PARA O EXERCÍCIO DE

2010

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Realização:

DATA FASE

30/9 Recebimento do Projetos pela CMBH.

23/10 Distribuição de avulsos aos vereadores e encaminhamento dos PL’s à Comissão de Orçamento e Finanças Públicas.

Realização de Audiência Pública.

26/10

a 4/11

Prazo para apresentação de emendas à Comissão (10 dias).

5 e 6/11 Recebimento ou não das emendas pelo Presidente da Comissão (2 dias úteis).

9/11 Distribuição do despacho de recebimento ou não das emendas.

10 e 11/11

Prazo para recurso contra o despacho (2 dias úteis).

12/11 Encaminhamento dos recursos à Comissão de Legislação e Justiça.

13 e 16/11

Emissão de parecer pela Comissão de Legislação e Justiça sobre os recursos

Page 69: Orçamento público: entenda, participe e garanta o melhor para sua cidade Realização:

DATA FASE

17/11 Encaminhamento do PL’s aos relatores da Comissão de Orçamento e Finanças .18 a

24/11 Emissão de parecer dos relatores sobre os PL’s e emendas (5 dias úteis).

25 a 30/11

Emissão de parecer pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas (5 dias seguintes).

Distribuição em avulsos do parecer da Comissão.

2/12 Apreciação dos PL’s pelo Plenário em turno único.

Encaminhamento à Comissão de Legislação e Justiça.

Prazo para a Comissão de Legislação e Justiça emitir parecer de redação final.Distribuição em avulsos do parecer de redação final.

Prazo para emendas de redação (5 dias úteis).

Apreciação pelo Plenário das emendas de redação.

até 31/12

Devolução ao Prefeito para sanção.