orÇamento pÚblico elaboraÇÃo da lei de diretrizes orÇamentÁrias - 2011 controle da execuÇÃo...
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ORÇAMENTO PÚBLICOORÇAMENTO PÚBLICO
ELABORAÇÃO DA LEI DE ELABORAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS -
20112011
CONTROLE DA EXECUÇÃO DOS CONTROLE DA EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS ANUAIS ORÇAMENTOS ANUAIS
Constituição 67 – EC 01/69
• Orçamento Anual– Administração Direta– Administração Indireta– Fundações e Fundos– (Orçamento da Previdência – s/
controle )
• Orçamento Plurianual de Investimentos– Receitas e Despesas de Capital –
Triênio
Art. 165. Leis de iniciativa “exclusiva” do Poder Executivo estabelecerão:
PLANO PLURIANUALAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASOS ORÇAMENTOS ANUAIS
• PLANO PLURIANUAL CF/88 – Art. 165, § 1°
• LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
CF/88 – Art. 165, § 2°, Art. 169, § 1°
• LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CF/88 – Art. 165, § 5°
• PLANO PLURIANUAL Art. 3º - Vetado (LRF)
Portaria 42/99 – Art. 2º
• LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS Art. 4º - Lei de Responsabilidade
Fiscal • LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Lei Federal nº 4.320/64
Art. 5º - Lei de Responsabilidade Fiscal
PLANO PLURIANUAL – CF/88 - Art. 165, § 1°
• PLANO DE GOVERNO
• PERÍODO DE GOVERNO
• DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS
• DESPESAS – CORRENTES / CAPITAL
PLANO PLURIANUAL
• LACUNA – PRIMEIRO ANO
• INVESTIMENTO INTEGRADO
• CONTEMPLA OS PROGRAMAS A SEREM DESENVOLVIDOS
• REVOLUÇÃO GERENCIAL
O QUE SE PODE DEIXAR DE FAZER DAQUILO O QUE SE PODE DEIXAR DE FAZER DAQUILO QUE SE ESTÁ REALIZANDO?QUE SE ESTÁ REALIZANDO?
O QUE SE PODE CONTINUAR A FAZER, MAIS E O QUE SE PODE CONTINUAR A FAZER, MAIS E MELHOR COM OS MESMOS RECURSOS?MELHOR COM OS MESMOS RECURSOS?
O QUE PRECISA E PODE SER FEITO E QUE NÃO O QUE PRECISA E PODE SER FEITO E QUE NÃO ESTÁ SENDO REALIZADO?ESTÁ SENDO REALIZADO?
PLANO PLURIANUAL - Municípios
2005 – ELABORAÇÃO DO PLANO 2006 / 2009 Curitiba– Lei Municipal nº 11.652, de 22 de
dezembro de 2005.– Lei Municipal nº 11.994/2006.
PLANO PLURIANUAL - Municípios
2009 – ELABORAÇÃO DO PLANO 2010 / 2013 Curitiba– Lei Municipal nº 13.378, de 11 de
dezembro de 2009.
2012 – ELABORAÇÃO DO PLANO 2014 / 2017
Plano Plurianual - Definição das prioridades e metas da Administração- Despesas de capital de cada exercício- Quantificar os objetivos e metas físicas eleitas- Instrumento de gestão – aferição dos resultados alcançados no atendimento das demandas da sociedade
- Plano Plurianual deve incorporar:- Indicadores de desempenho- Indicadores sociais
Plano Plurianual
Não deve ser elaborado de forma genérica, objetivando apenas atender os dispositivos constitucionais.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS CF/88 – Art. 165, § 2°
• CARÁTER ANUAL• PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO• ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA LOA• AJUSTAMENTOS NO PLANO PLURIANUAL
– Art. 133 – Constituição do Estado do Paraná• ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA• PROJEÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL• ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO E DESPESA PESSOAL• DISPOSITIVOS DO ART. 4° - LC 101/00
• PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO– PreferênciaPreferência– META – Objetivo Quantificado (prazo, tempo, geográfico)META – Objetivo Quantificado (prazo, tempo, geográfico)– Clareza Clareza
• ORIENTAÇÕES ELABOR. LEI ORÇAMENTÁRIA– Diretrizes / InstruçõesDiretrizes / Instruções– Atualização do Orçamento – Índice FixadoAtualização do Orçamento – Índice Fixado– Execução de 1/12 Avos do Orçamento – TCE/PrExecução de 1/12 Avos do Orçamento – TCE/Pr– Autorização para Abertura de Créditos SuplementaresAutorização para Abertura de Créditos Suplementares– Definição dos GastosDefinição dos Gastos– Destinação dos RecursosDestinação dos Recursos
• AJUSTAMENTOS NO PLANO PLURIANUAL– Reavaliação da conjuntura econômica e socialReavaliação da conjuntura econômica e social– Variação da Arrecadação – Positiva / NegativaVariação da Arrecadação – Positiva / Negativa– Alteração do AtendimentoAlteração do Atendimento
• ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA– Revisão e Atualização da Legislação TributáriaRevisão e Atualização da Legislação Tributária– Efeitos na ArrecadaçãoEfeitos na Arrecadação– Segurança aos Contribuintes Segurança aos Contribuintes – LDO – Lei Ordinária – Tributação – Lei ComplementarLDO – Lei Ordinária – Tributação – Lei Complementar– Percentual de Desconto – IPTU / ISS FixoPercentual de Desconto – IPTU / ISS Fixo
• APLICAÇÕES AGENTES FINANCEIROS DE FOMENTO– Recursos fiscais e parafiscaisRecursos fiscais e parafiscais
• PROJEÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL– Despesas de Manutenção - Prioridade sobre as Despesas de Manutenção - Prioridade sobre as
Despesas de InvestimentosDespesas de Investimentos– Prioridade para Conclusão das Obras Prioridade para Conclusão das Obras
Anteriormente IniciadasAnteriormente Iniciadas– Estabelece Percentual de InvestimentoEstabelece Percentual de Investimento
• ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO E DESPESA PESSOAL
– Concessão de Vantagem ou AumentosConcessão de Vantagem ou Aumentos
– Criação CargosCriação Cargos
– Alteração de Estrutura de CarreirasAlteração de Estrutura de Carreiras
– Admissão a Qualquer TítuloAdmissão a Qualquer Título – Concurso ou Tempo Determinado
– Limite para Despesas com Pessoal Limite para Despesas com Pessoal
– Limite para Despesas com Pessoal Limite para Despesas com Pessoal
Artigo 38 - ADCT - até 95 - 65% - Rec. CorrentesArtigo 38 - ADCT - até 95 - 65% - Rec. CorrentesLei Complementar nLei Complementar nºº 82/95 - 60% - Rec. Correntes 82/95 - 60% - Rec. CorrentesLei Complementar nLei Complementar nºº 96/99 - 60% - Receita 96/99 - 60% - Receita Corrente líquida Corrente líquida municipalmunicipal
Lei Complementar nLei Complementar nºº 101/2000 - 60% da receita corrente líquida 101/2000 - 60% da receita corrente líquida municipal municipal
54 % Executivo 54 % Executivo - Limite Prudencial - 95% = 51,30%- Limite Prudencial - 95% = 51,30%
- Limite Tribunal - Limite Tribunal - 90% = 48,60%- 90% = 48,60%
6 % Legislativo 6 % Legislativo ** - Limite Prudencial - 95% = 5,70%- Limite Prudencial - 95% = 5,70%
- Limite Tribunal - - Limite Tribunal - 90% = 5,40% 90% = 5,40%*Obs.: Art. 29-A, § 1º - 70 % da “Receita do Poder Legislativo”
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALLEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Dispor Sobre:Dispor Sobre:- Equilíbrio receitas/despesasEquilíbrio receitas/despesas- Critérios e forma de limitação empenhoCritérios e forma de limitação empenho- Normas de controle de custosNormas de controle de custos- Avaliação dos resultadosAvaliação dos resultados- Condições transferência de recursosCondições transferência de recursos
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALLEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Anexo de Metas Fiscais Anexo de Metas Fiscais - Estabelecer Metas Anuais- Estabelecer Metas Anuais
- Valores correntes e constantesValores correntes e constantes- Receitas e despesas Receitas e despesas - Resultado nominal e primário Resultado nominal e primário - Montante da dívida pública - triênioMontante da dívida pública - triênio
- Avaliação das Metas – exerc. anteriorAvaliação das Metas – exerc. anterior
- Demonstrativo das Metas AnuaisDemonstrativo das Metas Anuais
- Comparação das Metas Anteriores FixadasComparação das Metas Anteriores Fixadas
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALLEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Anexo de Metas Fiscais Anexo de Metas Fiscais - evolução do patrimônio líquidoevolução do patrimônio líquido- avaliação previdência - atuarialavaliação previdência - atuarial- compensação da renúncia de receitacompensação da renúncia de receita- margem expansão das despesas obrigatóriasmargem expansão das despesas obrigatórias
- Anexo de Riscos Fiscais Anexo de Riscos Fiscais - Passivos contingentesPassivos contingentes- Outros riscosOutros riscos
LDO 2011LDO 2011ANEXO DE RISCOS E METAS ANEXO DE RISCOS E METAS
FISCAISFISCAISPORTARIA N° 462, de 5 de Agosto de 2009
Aprova a 2ª edição do Manual de Demonst. Fiscais.
Vol. II - Anexo de Riscos Fiscais e de Metas Fiscais.
Manual de Demonstrativos Fiscais, o qual compreende os relatórios e anexos referentes aos demonstrativos descritos nos §§ 1º, 2º, e § 3º do art. 4º e nos artigos. 48, 52, 53 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que deverão ser elaborados pela União e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.
RGF – RREO – METAS FISCAIS – RISCOS FISCAIS
LDO 2011LDO 2011DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E
PROVIDÊNCIASPROVIDÊNCIAS
Nos termos do § 1º do art. 1º da LRF, “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas (...)”, razão pela qual o planejamento é essencial à gestão fiscal responsável. No processo de planejamento orçamentário, do qual a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – é parte integrante, o ente deverá avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, com o objetivo de dar maior transparência às metas de resultado estabelecidas, informando as providências a serem tomadas caso tais riscos se concretizem.
LDO 2011LDO 2011DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E
PROVIDÊNCIASPROVIDÊNCIAS
Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo.
O Anexo de Riscos Fiscais, como parte da gestão de riscos fiscais no setor público, é o documento que identifica e estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos.
LDO 2011LDO 2011ANEXO DE METAS FISCAISANEXO DE METAS FISCAIS
O Anexo de Metas Fiscais, que integrará o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, em atendimento ao disposto no § 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, deverá ser elaborado, de acordo com o § 2º do art. 1º da LRF, pelo Poder Executivo da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, abrangendo tanto o Poder Executivo quanto os Poderes Legislativo e Judiciário.
LDO 2011LDO 2011ANEXO DE METAS FISCAISANEXO DE METAS FISCAIS
O Anexo de Metas Fiscais abrangerá os órgãos da Administração Direta dos Poderes, e entidades da Administração Indireta, constituídas pelas autarquias, fundações, fundos especiais, empresas públicas e sociedades de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal e custeio, ou de auxílios para pagamento de despesas de capital, excluídas, neste caso, aquelas empresas lucrativas que recebam recursos para aumento de capital.
LDO 2011LDO 2011ANEXO DE METAS FISCAISANEXO DE METAS FISCAIS
a) Demonstrativo I – Metas Anuais (em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes);
b) Demonstrativo II – Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;
c) Demonstrativo III – Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas Fiscais Fixadas nos Três Exercícios Anteriores;
LDO 2011LDO 2011ANEXO DE METAS FISCAISANEXO DE METAS FISCAIS
d) Demonstrativo IV – Evolução do Patrimônio Líquido;
e) Demonstrativo V – Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos;
f) Demonstrativo VI – Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do RPPS (2084);
LDO 2011LDO 2011ANEXO DE METAS FISCAISANEXO DE METAS FISCAIS
g) Demonstrativo VII – Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;
h) Demonstrativo VIII – Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.
Lei de Diretrizes Orçamentárias
- Contempla os programas e ações prioritários da Administração, sob o ponto de vista da alocação de recursos
- Normas e parâmetros para orientação da elaboração da LOA
- Intermediária entre o PPA e a LOA
Constituição 67 EC 01/69
Orçamento Anual• Administração
Direta• Administração
Indireta• Fundações e
Fundos
(Orçamento da Previdência – s/ controle )
Constituição 1988
Lei Orçamentária Anual
• Orçamento Fiscal– 3 Poderes, Fundos,
Órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações
• Orçamento de Investimento
• Orçamento da Seguridade Social
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CF/88 – Art. 165, § 5°
• ORÇAMENTO FISCAL– Adm. Direta – Autarquias – Fundações -
Fundos
• ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO– Soc. Econ. Mista / Empresas Públicas
• ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL– Saúde – Previdência – Assistência Social
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CF/88 – Art. 165, § 5°
• ORÇAMENTO FISCAL– Orçamento fiscal referente aos Poderes da União (Estado,
Município), seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
• ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO– Orçamento de investimento das empresas em que a União (Estado,
Município), direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
• ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL– Orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CF/88 – Art. 165, § 5°
• ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO– Soc. Econ. Mista / Empresas Públicas– Contabilidade / Orçamento - Lei 6.404/76 *
Lei das S/As. - * Alterada pela Lei 10.303/01
– Despesas com aquisição de direitos do ativo imobilizado.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL CF/88 – Art. 165, § 5°
• ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL– Constituição Federal – 1988
• Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Plano PlurianualPlano Plurianual
Lei de DiretrizesLei de Diretrizes
Lei OrçamentáriaLei Orçamentária Executar os Programas e Ações Executar os Programas e Ações
Contemplar Programas e AçõesContemplar Programas e Ações Determinar Alocação de RecursosDeterminar Alocação de Recursos Normatizar Elaboração da LOANormatizar Elaboração da LOA Intermediária entre o PPA / LOAIntermediária entre o PPA / LOA
Despesas Capital / CorrentesDespesas Capital / Correntes Aferir Resultados AlcançadosAferir Resultados Alcançados Instrumento de GestãoInstrumento de Gestão Prioridades e MetasPrioridades e Metas PlanejarPlanejar
ORÇAMENTO - CONCEITOORÇAMENTO - CONCEITO
Orçamento – Elementos do Conceito
Documento de Natureza LegalContém a Previsão da ReceitaContém a Fixação da DespesaPeríodo Determinado de Tempo
ORÇAMENTO ORÇAMENTO
Lei de Meios Sinônimo de Lei Orçamentária ou Lei de Orçamento. Assim denominada porque possibilita os meios para o desenvolvimento das ações relativas aos diversos órgãos e entidades que integram a administração pública.
ORÇAMENTO - CONCEITOSORÇAMENTO - CONCEITOSOrçamento Público é um planejamento da aplicação
dos recursos esperados, em programas de custeios, investimentos, inversões e transferências durante um período financeiro. (João Angélico)
Orçamento é, na sua mais exata expressão, o quadro orgânico da economia pública. É o espelho da vida do Estado e, pelas cifras, se conhecem os detalhes de seu processo, de sua cultura e de sua civilização. (Professor Alberto Deodato)
Orçamento é uma conta que se faz para saber como aplicar o dinheiro que já se gastou. (Barão de Itararé)
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - Considerações
Orçamento Autorizativo – Característica autal do Orçamento Público no Brasil – Papel decorativo dos Parlamentos (Federal, Estadual e Municipal) na aprovação dos Orçamentos.
Orçamento Impositivo – Derivado de lei, obrigatoriedade de cumprimento.
•Orçamento Vinculativo – determina que a execução do orçamento público compreende o cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesLimite Legal para Suplementação
- CF/88 - Art. 167. São vedados:
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - Considerações
Limite Legal para Suplementação
- Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964
Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43.
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesLimite Legal para Suplementação
- Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º - Recursos
§ 2º - Definição de superávit financeiro
§ 3º - Definição de excesso de arrecadação
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesProjeto de Lei Complementar nº 135/96- Autor: Poder Executivo
- Regulamenta os prazos de envio dos orçamentos;
- Exige o cumprimento das metas do quadriênio;
- Limite de suplementação – 20%
- Regime de Competência;
- Reavaliação e depreciação dos bens
- Revoga a Lei nº 4.320, de 1964
- As peças orçamentárias deverão ser precedidas de metodologia e base técnica e cientifíca
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesAudiências PúblicasLei Complementar nº 101/2000
Art. 48. .... Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesAudiências Públicas
Lei Federal nº 10.257, 10 de julho de 2001.ESTATUTO DA CIDADE
Art. 4° Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
III – planejamento municipal, em especial:
f) gestão orçamentária participativa;
ORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesORÇAMENTO PÚBLICO - ConsideraçõesAudiências Públicas
Lei Federal nº 10.257, 10 de julho de 2001.ESTATUTO DA CIDADE
Art. 44. No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa de que trata a alínea “f” do inciso III do art. 4º desta Lei incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara Municipal.
ORÇAMENTO PÚBLICOORÇAMENTO PÚBLICOControle da Execução do Orçamento
• O Controle Interno é exercido por membros da própria administração (Executivo / Legislativo), e tem como função, informar os poderes das irregularidades ou ilegalidades de algum ato da administração pública, e também apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Compete a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas.
ORÇAMENTO PÚBLICOORÇAMENTO PÚBLICOControle da Execução do Orçamento
• O Controle Externo é exercido pelo Poder Legislativo (Câmaras, Assembleias e Congresso Nacional), com auxílio do Tribunal de Contas dos Estados, Municípios e União.
• Maior aproximação entre os Poderes Legislativos e as Cortes de Contas.
Controle da Execuç ão do Orçamento
- Função Fiscalizadora – A Câmara tem competência para fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, assim como de toda a administração indireta.
- É a Câmara que fiscaliza e julga as contas do Prefeito.
- Compete à Câmara o papel de sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.
Controle da Execuç ão do Orçamento
- LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LC 101/00- RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA –
RREO – PORTE DO MUNICÍPIO- RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF – PORTE DO
MUNICÍPIO
- VERIFICAÇÃO DOS LIMITES:- Educação (art. 212 CF/88 – Mínimo 25%- Saúde (EC 29/00 – Mínimo 15 %- Outras áreas (definido Leg. Local)- Despesas com pessoal- Serviço da Dívida- Precatórios- Previdência Própria - CRP
Controle da Execuç ão do Orçamento
- Controle Social
- Execução Orçamentária – Pari Passu (LC 131/09)
- Licitações – Acompanhamento da Abertura
- Audiências Públicas – Elaboração (Executivo) e discussão (Legislativo) dos Instrumentos Orçamentários (PPA, LDO e LOA)
Controle da Execuç ão do Orçamento
- Audiências Públicas Trimestrais - Gestor da Saúde – Art. 12 – LF 8.689/93 – Extinção do INAMPS
- Audiências Públicas Quadrimestrais – Prestação de Contas – fevereiro – maio - setembro
• Prestação de Contas à disposição dos cidadãos e instituições da sociedade para consulta e apreciação – Art. 49 LRF – Regramento anterior 60 dias
Controle da Execuç ão do Orçamento
• Lei Complementar nº 131, de 2009
Art. 48. ...Parágrafo único. A transparência será assegurada também
mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
Controle da Execuç ão do Orçamento
• Lei Complementar nº 131, de 2009
Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.
Controle da Execuç ão do Orçamento• Lei Complementar nº 131, de 2009Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.
,
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
Controle da Execuç ão do Orçamento• Lei Complementar nº 131, de 2009
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados a partir da data de publicação da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo.
Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23. (Ente não poderá – Receber Transferências Voluntárias).
Controle da Execução do Orçamento
Execução orçamentária Equilibrada• Déficit - condenável já que retrata
situação em que a administração gasta acima do que efetivamente arrecada. Colaborando com o endividamento do Município.
• Pagamento de juros, acréscimos, taxas, consequentemente há diminuição do patrimônio público.
Controle da Execução do Orçamento
Execução orçamentária Equilibrada
• Superávit – que parece elogiável – é reprovável na execução do orçamento público (dependendo do volume de recursos). As finanças públicas não devem ser administradas com o objetivo de lucro.
Controle da Execução do Orçamento
Execução orçamentária Equilibrada
Eventual superávit deve ter sua aplicação em investimentos. Obras de infraestrutura ou na melhoria da estrutura de prestação do serviço público (aquisição de equipamentos, maquinários novos, treinamentos).
Emendas – Leis OrçamentáriasEmendas – Leis Orçamentárias
Exemplo “a”Exemplo “a”
“ Art. .... O Poder Executivo Municipal fica autorizado a abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 20% (vinte por cento) do total da despesa, nos termos previstos no § 1º, do artigo 43, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Emendas – Leis OrçamentáriasEmendas – Leis Orçamentárias
Exemplo “b”Exemplo “b”
“Art. …. - Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 20% (vinte por cento) do valor fixado para cada dotação orçamentária, nos termos previstos no § 1º, do art. 43, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.”
Emendas – Leis OrçamentáriasEmendas – Leis OrçamentáriasVALOR DO ORÇAMENTO ANUAL = R$ 100.000.000,00
LIMITE SUPLEMENTAÇÃO 20% = R$ 20.000.000,00
ORÇADO ORIGINAL - SECRETARIA DE GOVERNO3.3.90.35 = R$ 50.000,00
Exemplo “a”Exemplo “a” ORÇADO ORIGINAL = R$ 50.000,00SUPLEMENTAÇÃO 20% = R$ 20.000.000,00T O T A L = R$ 20.050.000,00
Exemplo “b”Exemplo “b”ORÇADO ORIGINAL = R$ 50.000,00SUPLEMENTAÇÃO 20% = R$ 10.000,00T O T A L = R$ 60.000,00
Washington Luiz MorenoFones: (41) 3324-5972 / (41) 9967-
4052 E-mails: [email protected]