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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE PROGRAMA DE PÓS-GRAUÇÃO EM ECONOMIA - CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO JOSÉ RIBAMAR SOARES DA SILVA ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO: BARGANHA POLÍTICA NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO NACIONAL EM ANO ELEITORAL FORTALEZA 2013

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Page 1: ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO: BARGANHA POLÍTICA … · literatura que versa sobre o tema de ... distintos para o impacto do apoio político do estado ao ... Executivo detém poder

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE

PROGRAMA DE PÓS-GRAUÇÃO EM ECONOMIA - CAEN

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

JOSÉ RIBAMAR SOARES DA SILVA

ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO: BARGANHA POLÍTICA NO PROCESSO

ORÇAMENTÁRIO NACIONAL EM ANO ELEITORAL

FORTALEZA

2013

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JOSÉ RIBAMAR SOARES DA SILVA

ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO: BARGANHA POLÍTICA NO PROCESSO

ORÇAMENTÁRIO NACIONAL EM ANO ELEITORAL

Dissertação submetida para conclusão do Mestrado

Profissional em Economia do Setor Público do

Programa de Pós-Graduação em Economia do Setor

Público, junto ao Programa de Pós-Graduação em

Economia – CAEN.

Área de concentração: Economia do Setor Público.

Orientador: Prof. Dr. Andrei Gomes Simonassi.

FORTALEZA

2013

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JOSÉ RIBAMAR SOARES DA SILVA

ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO: BARGANHA POLÍTICA NO PROCESSO

ORÇAMENTÁRIO NACIONAL EM ANO ELEITORAL

Dissertação submetida para conclusão do

Mestrado Profissional em Economia do Setor

Público do Programa de Pós-Graduação em

Economia do Setor Público, junto ao

Programa de Pós-Graduação em Economia –

CAEN.

Área de concentração: Economia do Setor

Público.

Data da Aprovação:

BANCA EXAMINADORA:

______________________________________

Prof. Dr. Andrei Gomes Simonassi

Orientador

_______________________________________

Prof. Dr. Christiano Modesto Penna

Membro

_________________________________________

Prof. Dr. Francisco José Silva Tabosa

Membro

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À Márcia Maria Costa da Silva, esposa que jamais mediu esforço e dedicação, apoiando-me

em toda minha vida e pelo amor que me proporciona, acreditando e incentivando-me para o

meu crescimento intelectual, profissional, moral e espiritual.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me confiou à vida e me deu forças para concluir

mais esta empreitada.

Aos meus pais, que me ensinaram a dedicação e o valor dos estudos.

Aos colegas da Turma do Mestrado Profissional em Economia do Setor Público do

Programa de Pós-Graduação em Economia – CAEN.

Aos professores que se dedicaram em compartilhar conosco seus conhecimentos.

Aos Coordenadores e colaboradores do curso que contribuíram para o seu bom

funcionamento.

Ao meu orientador, Professor Dr. Andrei Gomes Simonassi, verdadeiro guia para

atingir o objetivo deste trabalho.

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RESUMO

A presente dissertação buscou investigar de que maneira o apoio político do Governo

Estadual ao Governo Federal seria capaz de influenciar os orçamentos da saúde e da educação

levando-se em consideração o período 2008-2012. Os resultados sugerem que o orçamento

público em cada área pode sofrer influências distintas com relação ao apoio do governo

estadual ao governo federal. Esse é um resultado ainda não relatado e que contribui para a

literatura que versa sobre o tema de barganha política. Os modelos estimados captam efeitos

distintos para o impacto do apoio político do estado ao presidente em termos do orçamento

liberado para educação e saúde, fato que pode refletir maior prioridade para os investimentos

em educação e/ou, segundo, que os demais governos tenham prioridade baixa com relação à

Saúde. Ademais constata-se que maior autonomia financeira e menor dependência de recursos

da União determinam positivamente o orçamento disponível em cada área analisada.

Palavras-chave: Orçamento Público, Saúde, Educação, Apoio Político.

.

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ABSTRACT

This thesis investigates how the political support of the State Government to the Federal

Government would be able to influence the budgets of health and education taking into

account the period 2008-2012. The results suggest that the public budget in each area can

undergo distinct influences with regard to the support of the state government to the federal

government . This is a result not reported and that contributes to the literature dealing with the

subject of political bargaining . The estimated models to capture the impact of different policy

support to the president of the state in terms of the budget released for education and health ,

which may reflect higher priority to investment in education and / or effects , according to

which other governments have low priority regarding Health Furthermore it appears that

greater financial autonomy and less reliance on federal funds positively determine the budget

available in each study area.

Keywords: Public Budget, Health, Education, Political Support.

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LISTA DE TABELAS

Tabela: 01: Estimativas Dos Modelos (1) A (4)....................................................................24

Tabela 02: Orçamento Público Da União Para Os Anos De 2008/2012 Com Dados Da

Receita Corrente; Receita Tributária; Transferência Corrente; Despesa Corrente;

Despesa Por Função Em Saúde e Despesa Por Função Em

Educação..............................................................................................................31

Tabela: 03: Orçamento Da União Para Educação. 2008/2013................................................35

Tabela: 04: Percentual De Evolução Do Orçamento Da União Para A Educação

2009/2013............................................................................................................36

Tabela 05: Orçamento Da União Para A Saúde. 2008/2013.................................................37

Tabela 06: Percentual De Evolução no Orçamento da União Para Saúde. 2009/2013...........38

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Orçamento da União para Educação (2008 a 2012), em milhões de R$.................14

Gráfico 2: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Educação nos

anos de 2009 a 2013...............................................................................................15

Gráfico 3: Evolução Regional dos Recursos do Orçamento da União na Educação nos anos de

2008 a 2012............................................................................................................17

Gráfico 4: Orçamento da União para os anos de 2008 a 2012 na Saúde..................................19

Gráfico 5: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Saúde nos anos

de 2009 a 2013.......................................................................................................19

Gráfico 6: Evolução Regional dos Recursos do Orçamento da União na Saúde nos anos de

2008 a 2012............................................................................................................20

Gráfico 7: Evolução Geral dos Recursos do Orçamento da União na Saúde e Educação nos

anos de 2008 a 2012 ..............................................................................................22

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SUMÁRIO

1 . INTRODUÇÃO...................................................................................................................11

2. ORÇAMENTO E APOIO POLÍTICO.................................................................................13

2.1 Orçamento da Educação...................................................................................................13

2.2 Orçamento da Saúde........................................................................................................17

2.3 Apoio ao Governo............................................................................................................21

3. MODELOS ECONOMÉTRICOS E RESULTADOS..........................................................23

4. CONCLUSÃO......................................................................................................................26

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1. INTRODUÇÃO

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, através do Comunicado

do Ipea nº 98, datado de julho de 2011, números que apresentam a evolução do gasto social

federal (GSF). O estudo foi elaborado pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea

(Disoc), a qual sugere que o gasto social do governo federal teve crescimento contínuo nos

últimos 15 anos, atingindo quase 16% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.

Isso significa que foram destinados a áreas como saúde, educação, previdência e

assistência social, entre outras, o equivalente a R$ 541,3 bilhões (em R$ de 2011). Em 1995,

o volume de recursos era de R$ 219 bilhões, pouco mais de 11% daquilo que a economia

brasileira produzia em um ano.

Ao comparar o gasto social com o PIB, torna-se permissivo observar a prioridade

macroeconômica da área social, e ter noção do esforço feito pelo governo e a sociedade,

dentro das possibilidades econômicas, para estabelecer políticas públicas focadas na esfera

social.

É importante ressaltar que estes gastos, assim como os demais realizados, têm com base

um Orçamento predefinido. O Orçamento Público do Brasil contém a estimativa de

arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização das

despesas do Governo, incluindo-se aí os gastos sociais federais supracitados.

Neste esteio, seria importante analisar de que forma o Orçamento sofre influencias de

fatores políticos, e de que forma o grau de autonomia/dependência dos Estados na execução

de seus gastos seriam capazes de influenciar o mesmo.

Trabalhos como Ravanelli, Costa e Bonacim (2012), por exemplo, mostram que a

probabilidade de um deputado federal votar com o Governo na Câmara na apreciação do

Orçamento da União aumenta em 20%, caso todas as emendas propostas pelos parlamentares

sejam executada. Esse resultado advém de um modelo empírico proposto com base na Teoria

da Agencia [ver Jehnsen e Meckling (1976)], a qual sugere que o Executivo seria um agente e

o Legislativo seria o principal.

Dentro deste problema agente-principal, os autores levantam a hipótese de que o

Executivo detém poder de barganha junto ao Legislativo na hora de votar recursos para o

Orçamento. Essa mesma ideia segue os trabalhos de Alston e Mueller (2001), Mueller e

Pereira (2002, 2003), Pereira e Mueller (2002) e Figueiredo e Lumongi (2002).

Este conjunto de trabalhos analisa a relação entre o Legislativo e o Executivo,

principalmente sob o âmbito da barganha como peça de governabilidade, e pressupõe que o

Executivo adquire apoio aos seus projetos através de benefícios concedidos aos congressistas.

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Assim, a barganha ocorreria através da execução de emendas parlamentares, as quais teriam

suas execuções utilizadas como forma de orientar o comportamento do Legislativo de acordo

com os interesses do Executivo.

Com efeito, a visão destes autores sugere a existência de um mecanismo institucional

que influencia a formulação do Orçamento, o qual pode ser visto como um jogo sequencial

em que Executivo e Congresso interagem em mais de uma ocasião, e onde o Executivo

participa desse jogo em uma posição mais favorável, pois se utiliza da assimetria de

informações e de mecanismos institucionais que lhe outorgam consideráveis poderes

discricionários.

Há diversos estudos que seguem esta mesma linha de raciocínio, sugerindo que fatores

políticos seriam capazes de influenciar a elaboração do orçamento e, por conseguinte, os

gastos com saúde e educação.

Uma outra questão importante ao se analisar os gastos nas esferas de saúde e educação

refere-se ao grau de autonomia/dependência dos Estados frente ao Governo Federal com

relação a execução do orçamento. Arraes e Lopes (1999), por exemplo, argumentam que, com

a promulgação da Constituição Federal de 1988, o país passou a observar uma substancial

ampliação do nível de recursos transferidos pela união às demais unidades federadas, cuja

finalidade perpassa pela ampliação do fenômeno denominado descentralismo fiscal.

Para os autores, a descentralização fiscal brasileira apresenta-se como epicentro

institucional da ampliação da autonomia e do poder decisório relativo ao ente federativo,

tendo como características relevantes a capacidade dos governos subnacionais em formular

políticas públicas orientadas localmente, associadas a um padrão de arrecadação compatível

fortemente decorrente das transferências intergovernamentais, cujas principais vias de receita

dessa natureza seriam decorrentes do Fundo de Participação Estadual.

A presente dissertação tem como objetivo investigar de que maneira o Orçamento de

educação e saúde podem ser influenciados por estes dois fatores, ou seja, de que maneira o

Orçamento destas pastas pode ser influenciado pelo apoio político e/ou pelo grau de

autonomia e dependência dos estados.

Após essa introdução, são analisadas as séries dos Orçamentos da Saúde & da

Educação, além de uma distinção destas séries com relação aos estados que apoiam (são do

mesmo partido), ou não, o Governo Federal. Posteriormente, as séries utilizadas na análise

empírica são definidas para, em seguida, propor-se um modelo estatístico com base em dados

em painel. Ainda na terceira seção os resultados advindos do mesmo são comentados. Por

fim, as principais conclusões do trabalho são tecidas.

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2. ORÇAMENTO E APOIO POLÍTICO

2.1 Orçamento da Educação:

O aumento do investimento total em educação como percentual do PIB é uma bandeira

da sociedade e um projeto de governo consubstanciado em iniciativas legislativas na busca de

fontes adicionais para a educação.

Conforme pode ser verificado no Gráfico 1, a seguir, houve uma evolução considerável

no investimento público total em educação nas três esferas de governo, de 4,5% em 2005,

para 6,1% em 2011, um incremento de 36% no período de 5 anos em que houve importantes

modificações na legislação, como a implantação do Fundeb e da queda da Desvinculação das

Receitas da União (DRU) para a educação, que garantiram recursos adicionais às suas fontes

de financiamento.

Gráfico 1: Orçamento da União para Educação (2008 a 2012), em milhões de R$.

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Gráfico 1: Orçamento da União para Educação (2008 a 2012), em milhões de R$.

Gráfico 1: Orçamento da União para Educação (2008 a 2012), em milhões de R$.

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Gráfico 1: Orçamento da União para Educação (2008 a 2012), em milhões de R$.

Gráfico 1: Orçamento da União para Educação (2008 a 2012), em milhões de R$.

Convém ressaltar que a linha progressiva de evolução do indicador até atingir a meta de

10% do PIB proposta no PNE irá requerer esforço conjunto entre os entes federados e aporte

adicional de fonte de recursos. Nos últimos anos houve um acentuado crescimento real no

orçamento total do MEC, como ilustra o gráfico a seguir. Sobretudo de 2008 a 2011, os

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recursos praticamente dobraram em termos reais, em grande parte por alterações em

dispositivos legais acordadas ente o governo e o Congresso. Os principais incrementos

resultaram de duas medidas: a multiplicação por dez da Complementação da União ao

Fundeb, em substituição ao Fundef, programada para incidir progressivamente entre 2007 e

2010; e a eliminação, também progressiva, entre 2008 e 2011, das substanciais perdas que a

Desvinculação das Receitas da União (DRU) e dispositivos antecedentes vinham aplicando,

havia dez anos, sobre a receita de impostos federais que é reservada constitucionalmente à

educação. Essas duas medidas representaram aproximadamente dois terços do incremento

ocorrido nos investimentos federais em educação a partir de 2008.

No Gráfico 2, observamos também, que os investimentos na educação, ressaltando os

anos pós eleitoral, 2011, 2012, uma desaceleração nos investimentos na educação,

dispensados pelo orçamento público.

Gráfico 2: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Educação nos

anos de 2009 a 2013.

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Gráfico 2: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Educação

nos anos de 2009 a 2013.

Gráfico 2: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Educação

nos anos de 2009 a 2013.

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Gráfico 2: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Educação

nos anos de 2009 a 2013.

Gráfico 2: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Educação

nos anos de 2009 a 2013.

A seguir a análise do Orçamento para a Educação é feito de maneira regionalizada. O

que se observa, em linhas gerais, é que, embora o Orçamento de Educação de todas as regiões

tenha crescido de forma sistemática, as regiões Sul e Sudeste tiveram uma elevação

substancial do mesmo no ano de 2011, enquanto que houve uma redução do crescimento nas

regiões Nordeste e Centro-Oeste.

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Gráfico 3: Evolução Regional dos Recursos do Orçamento da União na Educação nos anos de 2008 a 2012

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2.2 Orçamento da Saúde:

A responsabilidade de financiar a saúde continua do cidadão que o faz como pré-

pagamento aos governos. Daí para frente a responsabilidade de financiar passa a ser das 3

esferas de governo. Isto está definido na CF, depois reforçado na EC-29 e agora na LC 141.

Financiamento Municipal: Os Municípios devem destinar no mínimo 15% de seus

recursos próprios para a saúde. Nem todos os municípios ainda cumprem os mínimos mas a

perda é insignificante. A quase totalidade cumpre e o faz com mais recursos que os mínimos.

Em 2009 os municípios estavam colocando 21,9% de sua receita própria, em saúde. Em 2009

os municípios colocaram R$11,5 bi a mais que os mínimos legais, corrigidos pelo IGPM em

dezembro de 2010.

Financiamento Estadual: Os Estados devem colocar no mínimo 12% de seus recursos

próprios em saúde. Nem todos os estados ainda cumprem os mínimos. A maioria dos que

restam não cumprindo, representam pouco dinheiro a mais. De outro lado vários estados

gastam mais que o mínimo. Entre 2000 e 2009 os Estados que não cumpriram o mínimo

devem para a saúde R$31,8 bi, corrigidos pelo IGPM para dezembro de 2010.

Financiamento Federal: a União deve aplicar, desde 2000, em ações e serviços

públicos de saúde os recursos mínimos correspondentes ao valor apurado no ano anterior,

aplicada avariação nominal do PIB. A União nunca aplicou o mínimo da CF e usou de vários

artifícios para contabilizar errado, dando como cumprido. Pagou com dinheiro da saúde: o

Bolsa Família, os planos de saúde dos funcionários, a farmácia popular que tinha co-

pagamento do cidadão e cancelou restos a pagar sem compensá-los. Isto fez com que a União

entre os anos de 2000 e 2009 devesse cerca de R$20 bi ao SUS corrigido pelo IGPM em

dezembro de 2010.

Existem três evidências do desfinanciamento federal para a saúde desde a CF de 1988

e da EC-29 de 2000. Nada foi suficiente para que a União cumprisse seu compromisso legal

considerando que ela é a única esfera de governo que pode arrecadar dinheiro para a saúde

(impostos e contribuições) e que tem que repartir entre as três esferas de governo responsáveis

pela execução de ações e serviços de saúde.

Nos Gráficos 4 e 5, notamos um crescimento nos investimentos para a Saúde no Brasil,

em contrapartida uma variação nos percentuais de crescimento relativos ao Orçamento.

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Gráfico 4: Orçamento da União para os anos de 2008 a 2012 na Saúde

Gráfico 4: Orçamento da União para os anos de 2008 a 2012 na Saúde

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Gráfico 4: Orçamento da União para os anos de 2008 a 2012 na Saúde

Gráfico 4: Orçamento da União para os anos de 2008 a 2012 na Saúde

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Gráfico 4: Orçamento da União para os anos de 2008 a 2012 na Saúde

Gráfico 5: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Saúde nos anos

de 2009 a 2013.

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Gráfico 5: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Saúde nos anos

de 2009 a 2013.

Gráfico 5: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Saúde nos anos

de 2009 a 2013.

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Gráfico 5: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Saúde nos anos

de 2009 a 2013.

Gráfico 5: Evolução dos Recursos do Orçamento da União em Percentuais na Saúde nos anos

de 2009 a 2013.

Nos gráficos a seguir também pode ser feita uma análise do Orçamento de Saúde de

modo regional.

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Gráfico 6: Evolução Regional dos Recursos do Orçamento da União na Saúde nos anos de 2008 a 2012

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2.3 Apoio ao Governo:

Aqui, assim como em Arretche e Rodden (2004), aas barganhas política é um

componente central deste artigo. A ideia de que os presidentes brasileiros trocam gastos

localizados por apoio eleitoral não é nova.

Apoiado nos trabalhos de Samuels (2000), Abrucio (1998) e de Aretche e Roddden

(2004), aqui se procura observar se a existência de uma aliança política, ou seja, se a

similaridade de partidos entre Governadores de Estado e Governo Federal é capaz de

influenciar uma elevação dos recursos Orçamentários.

A seguir são expostos os gráficos de Orçamentos da Saúde e da Educação, assim como

os gráficos dos Orçamentos que estavam em linha com o Governo Federal, ou não.

O que aparentemente se observa nos gráficos anteriores é que os Orçamentos dos

estados que apoiam o Governo, tanto os da Saúde, quanto os da Educação, parecem ter se

beneficiado desta ligação a partir do ano de 2010.

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Gráfico 7: Evolução Geral dos Recursos do Orçamento da União na Saúde e Educação nos anos de 2008 a 2012 .

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3. MODELOS ECONOMÉTRICOS E RESULTADOS

A presente dissertação se propõe a analisar os efeitos de possíveis barganhas políticas, e

de dependência e autonomia financeira no Orçamento da saúde e da educação dos estados.

Para tanto, são propostos quatro modelos estatísticos com base em um painel de sete variáveis

contemplando as 27 unidades federativas brasileiras (26 estados mais DF) e levando em

consideração o período de 2008 a 2012. Estas variáveis são: (i) Orçamento da Saúde, (ii)

Orçamento da Educação, (iii) Apoio Político, (iv) Despesa com Saúde; (v) Despesa com

Educação, (vi) Autonomia Financeira; e (vii) Dependência Financeira.

Os quatro modelos econométricos propostos se resumem nas equações a seguir:

( ) ( ) (1)

( ) ( ) (2)

( ) ( ) (3)

( ) ( ) (4)

As variáveis empregadas nos modelos são as seguintes:

Sigla Variável

Orçamento da Educação

Orçamento da Saúde

Apoio Político

Despesa com Educação

Despesa com Saúde

Autonomia Financeira

Dependência Financeira

Nosso objetivo é estimar esses modelos com base no método dos mínimos quadrados

ordinários. Com o intuito de se manter uma análise mais simples, não se adentra em questões

como efeitos fixos e efeitos aleatórios. Além disso, possíveis problemas de endogeneidade são

descartados e testes de violação das hipóteses de MQO não são conduzidos, embora seja

possível se estender a análise nesse sentido sem maiores problemas.

A ideia por trás destes modelos é bastante simples, cabendo, ainda assim, alguns

adendos: A variável é uma dummy que assume valor unitário caso o partido do

Governador do Estado seja o mesmo do Governo Federal, e zero, caso contrário. As variáveis

“Autonomia” e “Dependência” são complementares e quando incluídas numa mesma

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regressão geram problemas de multicolinearidade, daí a segregação em duas equações para

cada Orçamento.

As estimativas destes quatro modelos vêm a seguir, na Tabela 1:

TABELA 1: Estimativas dos modelos (1) a (4):

Y=ln(ORCEDUC) Y=ln(ORCSAU)

Variáveis Explicativas Eq. (1) Eq. (2) Eq. (3) Eq. (4)

APOIOGOV

coef. 0,143148 0,127513 -0,103959 -0,087086

t-stat 1,887319** 1,837024** -2,710121* -2,577550*

E.P (0,0613) (0,0685) (0,0076) (0,0111)

LOG(X)

coef. 0,945613 0,881053 1,125012 1,062969

t-stat 17,25969* 13,58862* 46,89947* 13,58862*

E.P (0,0000) (0,0000) (0,0000) (0,0000)

AUTON

coef. 0,443479 0,178087

t-stat 2,017487* 1,490440

E.P (0,0457) (0,1385)

DEPEND

coef. -0,463953 -0,408026

t-stat -2,235577* -3,456322*

E.P (0,0271) (0,0007)

R² 0,765748 0,797273 0,951688 0,949651

R² ajustado 0,760383 0,792630 0,950582 0,948498

D.P. da Regressão 0,537641 0,541829 0,415227 0,416155

Estatística F 142,7422 171,7294 860,1835 823,6175

Prob(F) 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000

X=DESPEDUC X=DESPSAU

A técnica de dados em painéis exclui automaticamente a constante do modelo. Com

relação ao orçamento de educação, o que se nota é que a variável é positiva e

estatisticamente significante ao nível de 5%. Os efeitos desta variável no Orçamento de

Educação são muito próximos nos modelos (1) e (2) – cerca de 0,1431 e 0,1275,

respectivamente – e sinalizam que um maior poder de barganha política contribui para uma

maior receita orçamentária.

Como era de se esperar, se observa que quanto maior as despesas com educação, maior

o orçamento, pois o valor dos coeficientes associados à estas variáveis é positivo e

estatisticamente significante ao nível de 1%. Note-se ainda que, ao comparar as regressões (1)

e (2) observa-se que no primeiro caso as despesas com educação exercem efeito levemente

maior do que no segundo (0,94 contra 0,88).

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Com relação à autonomia e à dependência financeira, nota-se que a que quanto maior a

autonomia dos estados, maior tende a ser o orçamento, pois o coeficiente estimado desta

variável (0,4434) é positivo e possuí estatística t significante ao nível de 1% (2,0174). Já com

relação à dependência, o que se observa é que estados com maior dependência financeira

tendem a obter um orçamento para educação mais comedido, pois o coeficiente desta variável

é negativo (-0,46) e estatisticamente significante ao nível de 1%.

As estatísticas gerais para os modelos (1) e (2) sugerem que o modelo parece estar bem

ajustado aos dados, pois o R2 foi, respectivamente, de 0,76 e 0,79; o que sugere que, em

ambos os casos, o modelo estatístico é explicado pelos dados em aproximadamente 77%.

Além disso, o p-valor da estatística F (convergindo para zero em ambos os casos) sugere que

a hipótese nula de que os coeficientes da regressão são conjuntamente iguais a zero deve ser

rejeitada.

Passando para a análise dos modelos (3) e (4), ou seja, para os modelos cuja variável

dependente é o Orçamento em Saúde, o que se observa é que, em ambos os casos, a variável

apoio do Governo tem sinal negativo (-0,10 e -0,09, respectivamente) e estatisticamente

significante ao nível de 1%.

Assim como constatado nos modelos (1) e (2), o que se observa é que quanto maior as

despesas com saúde, maiores tendem a serem os Orçamentos dos estados. Em ambos os casos

os coeficientes estimados desta variável foi positivo (1,12 e 1,06, respectivamente) e

estatisticamente significante ao nível de 1%. Em tempo, note-se também que, assim como nos

modelos que explicam o Orçamento da Educação, o efeito desta variável é levemente mais

alto no modelo que aporta “Autonomia” do que no que faz uso da “Dependência”.

Por fim, com relação à adequação estatística dos modelos, ambas as estatísticas globais,

ou seja, R2 e estatística F sugerem que o modelo proposto se adéqua bem aos dados.

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4. CONCLUSÕES

O orçamento público é instrumento de planejamento das ações governamentais e dele

constam todas as receitas passíveis de serem arrecadadas num determinado exercício e sua

destinação, pelas ações explicitadas nos diversos projetos e atividades. Além de instrumento

de planejamento na formulação das ações de políticas públicas o orçamento passa a ser

ferramenta para a ação gerencial do Estado, visto que introduz novos conceitos e indicadores

que permitem avaliar a eficácia e a efetividade da prestação dos serviços públicos.

A presente dissertação buscou investigar de que maneira o apoio político do Governo

Estadual ao Governo Federal seria capaz de influenciar os orçamentos da saúde e da educação

levando-se em consideração o período 2008-2012. Esta linha de pesquisa não é recente e

nossos resultados parecem apontar para as mesmas conclusões dos estudos de Abrucio

(1994), Arretche e Rodden (2004), Arretche (2005), Cheibub e Figueiredo (2009), dentre

outros.

Entretanto, o que nossos resultados sugerem é que o Orçamento pode sofrer influências

distintas com relação ao apoio do governo estadual ao governo federal, dependendo do

Orçamento em questão. Esse é um resultado ainda não relatado, e que contribui para a

literatura que versa sobre o tema de barganha política.

Ao contrário do que foi visto nos modelos que explicam o Orçamento com Educação,

quando se trata do Orçamento para Saúde, a variável “Apoio Político” tem sinal negativo e

estatisticamente significante. Isto pode ter dois significados: primeiro, que o Governo Federal

tenha uma maior prioridade sobre os investimentos em educação, e/ou; segundo, que os

demais governos tenham prioridade baixa com relação à Saúde.

Isto sugere que o Orçamento, dependendo da pasta, parece responder de maneira

diferenciada com relação ao processo de barganha política. Em trabalhos futuros pode-se

adentrar mais em tais questões, investigando-se, inclusive, a possibilidade de máfias partido-

distintas em cada uma destas pastas.

É necessário ressaltar que o exercício empírico aqui realizado não trata de questões

importantes como a questão da possível endogeneidade entre variáveis e que se aborda um

período de tempo relativamente curto, apenas os anos de 2008 a 2012. Trabalhos futuros

também podem adentrar melhor nesta questão.

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11. TABELAS

TABELA 02: ORÇAMENTO PÚBLICO DA UNIÃO PARA OS ANOS DE 2008/2012

COM DADOS DA RECEITA CORRENTE; RECEITA TRIBUTÁRIA; TRANSFERÊNCIA

CORRENTE; DESPESA CORRENTE; DESPESA POR FUNÇÃO EM SAÚDE E

DESPESA POR FUNÇÃO EM EDUCAÇÃO.

UF Ano Apoio Gov. Educação Saúde Rec. Corrente Rec. Tributária Transf. Corrente Desp Corrente Desp Func Sd Desp Func Ed

ACRE 2008 1 21,9 111,7 2.791.461,2 560.163,7 2.046.178,8 2.079.273,8 430.746,3 599.948,1

ACRE 2009 1 33,4 157,1 3.091.974,4 588.057,1 2.122.858,0 2.412.211,8 538.738,9 629.899,2

ACRE 2010 1 66,8 153,4 3.367.652,1 714.039,8 2.260.627,8 2.739.927,8 585.725,4 692.733,5

ACRE 2011 1 89,6 175,5 3.771.196,4 743.492,0 2.738.607,6 3.046.923,2 564.114,6 669.853,9

ACRE 2012 1 88,4 199 4.181.084,8 954.773,0 2.835.724,2 3.593.266,0 656.099,9 768.244,3

ALAGOAS 2008 0 86,6 503,8 4.742.253,2 1.837.031,4 2.549.296,1 3.615.061,2 701.769,4 605.579,0

ALAGOAS 2009 0 112,5 633,5 4.882.240,2 1.975.458,6 2.556.666,0 3.965.984,7 899.423,3 618.868,7

ALAGOAS 2010 0 153,3 657,9 5.583.817,9 2.283.629,1 2.994.748,1 4.408.229,5 734.146,5 724.204,7

ALAGOAS 2011 0 213,2 784,4 6.309.604,6 2.624.164,9 3.388.964,8 4.727.877,4 755.271,2 807.204,7

ALAGOAS 2012 0 221,9 883 6.658.181,5 2.833.709,2 3.555.244,6 5.289.462,3 834.354,2 1.018.694,9

AMAPÁ 2008 1 15,5 98,7 2.807.983,7 450.276,6 2.101.895,9 1.971.501,9 334.549,2 572.956,2

AMAPÁ 2009 1 17,4 123 2.694.377,6 470.843,0 1.997.855,8 2.091.076,4 336.455,3 587.452,1

AMAPÁ 2010 1 35 128,8 2.973.787,7 556.877,0 2.228.527,2 2.317.897,8 360.531,8 657.061,5

AMAPÁ 2011 1 53,2 149,8 3.580.437,9 622.470,1 2.663.371,2 2.490.528,0 400.914,6 701.182,1

AMAPÁ 2012 1 67,5 163,3 4.112.686,1 843.193,0 2.781.770,1 3.050.468,1 516.381,7 782.331,5

AMAZONAS 2008 0 110,3 461 8.567.719,4 4.952.960,5 2.692.531,6 6.361.811,1 1.577.784,6 1.279.849,7

AMAZONAS 2009 0 125,2 610,3 8.302.362,3 4.642.084,6 2.401.559,3 6.785.162,9 1.906.306,5 1.289.093,6

AMAZONAS 2010 0 174 616,2 10.066.126,5 5.961.007,7 2.832.216,7 7.778.802,8 2.052.683,5 1.599.965,9

AMAZONAS 2011 0 244 722,6 11.419.660,4 6.405.568,9 3.098.767,5 8.752.721,9 1.847.750,8 1.618.033,4

AMAZONAS 2012 0 261,8 840 13.077.243,6 7.178.537,7 3.399.162,7 10.297.952,6 1.897.194,7 1.815.348,5

BAHIA 2008 1 287,7 2.287,20 20.172.955,3 10.886.567,7 7.284.668,6 17.002.089,9 3.213.101,9 2.909.692,1

BAHIA 2009 1 345,7 2.676,60 20.915.399,6 10.840.388,4 7.787.362,7 18.534.874,4 3.789.557,7 3.086.337,5

BAHIA 2010 1 440,9 2.831,70 24.652.004,7 12.876.988,6 8.818.200,3 21.502.299,4 4.111.582,9 3.119.185,4

BAHIA 2011 1 631,1 3.389,90 27.440.408,8 14.183.218,5 10.139.368,7 24.070.823,8 4.451.629,7 3.704.127,0

BAHIA 2012 1 676,9 3.900,00 30.557.271,7 15.864.323,8 11.028.725,6 27.075.280,9 5.017.619,6 4.088.684,1

CEARÁ 2008 1 184,2 1.312,10 11.148.682,7 5.314.953,5 4.605.709,4 9.202.017,9 1.241.215,6 2.546.719,1

CEARÁ 2009 1 222,4 1.538,10 11.992.539,9 5.799.444,3 4.757.474,1 10.492.697,5 1.492.611,9 3.061.646,6

CEARÁ 2010 1 317,4 1.696,30 13.905.613,5 6.966.702,0 5.226.596,2 12.325.234,4 1.984.582,1 3.718.746,7

CEARÁ 2011 1 474,3 2.093,20 16.692.331,3 7.817.749,3 6.161.766,2 13.472.581,2 1.760.211,0 4.016.071,9

CEARÁ 2012 1 1.800,00 2.200,00 16.696.244,8 8.891.278,0 6.494.305,5 13.742.252,3 2.126.755,3 2.460.507,3

DISTRITO

FEDERAL 2008 1 464,1 367,7 11.142.567,6 7.099.620,7 2.165.400,6 8.814.739,6 1.712.782,6 2.338.179,1

DISTRITO

FEDERAL 2009 1 744,5 445,1 11.912.482,0 7.392.530,0 2.370.129,1 10.076.173,4 1.720.797,4 2.754.558,0

DISTRITO

FEDERAL 2010 1 914,5 486,8 13.228.624,3 8.352.921,7 2.438.869,9 10.981.410,5 1.841.181,5 3.023.604,7

DISTRITO

FEDERAL 2011 1 1.203,20 552,1 14.681.589,6 9.366.541,1 2.692.112,3 12.496.113,9 2.308.965,1 3.259.484,4

DISTRITO

FEDERAL 2012 1 1.200,00 625,9 16.227.310,8 10.287.231,7 3.036.415,9 13.790.555,0 2.712.071,5 3.338.691,3

ESPÍRITO

SANTO 2008 1 130,5 578,9 10.783.974,1 7.727.338,8 2.027.193,3 7.639.360,6 1.042.656,7 1.041.562,5

ESPÍRITO

SANTO 2009 1 176,9 668,1 10.537.451,5 7.285.004,1 2.329.020,6 8.299.879,6 1.335.903,4 1.185.259,5

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UF Ano Apoio Gov. Educação Saúde Rec. Corrente Rec. Tributária Transf. Corrente Desp Corrente Desp Func Sd Desp Func Ed

ESPÍRITO

SANTO 2010 1 194,3 706,2 11.641.468,1 8.131.385,6 2.729.874,5 9.689.078,6 1.529.072,7 1.145.435,3

ESPÍRITO

SANTO 2011 1 288,3 796,4 13.766.320,3 9.528.840,3 3.329.747,8 10.835.868,7 1.469.627,3 1.130.292,0

ESPÍRITO

SANTO 2012 1 308,9 914,9 15.278.525,0 10.326.078,7 3.969.862,4 9.588.947,6 1.625.795,8 1.200.787,5

GOIÁS 2008 0 140,3 943,3 12.135.412,7 7.700.905,5 2.838.883,4 9.810.586,2 1.401.580,4 1.649.210,2

GOIÁS 2009 0 191 1.079,30 12.564.799,0 8.121.869,9 2.889.995,9 10.488.968,8 1.508.096,9 1.724.327,3

GOIÁS 2010 0 237,8 1.106,80 14.728.132,2 9.669.440,4 3.195.762,1 12.818.102,5 1.697.832,5 2.156.158,4

GOIÁS 2011 0 322,6 1.366,30 17.846.335,4 11.320.185,3 3.663.768,5 11.959.971,4 1.803.650,3 2.262.200,7

GOIÁS 2012 0 337,9 1.500,00 20.168.639,1 13.360.706,0 3.897.493,3 14.325.316,2 2.193.542,3 2.783.350,1

MARANHÃO 2008 1 141,3 1.008,60 7.910.982,6 2.741.029,6 4.440.999,0 5.699.621,0 974.462,3 1.103.711,8

MARANHÃO 2009 1 168,3 1.188,30 8.285.809,5 2.927.064,5 4.504.719,2 6.406.970,1 1.137.928,4 1.272.693,2

MARANHÃO 2010 1 239,7 1.245,00 9.194.638,3 3.469.312,8 4.883.049,9 7.376.867,8 1.300.135,6 1.459.978,3

MARANHÃO 2011 1 337,5 1.485,00 10.744.608,9 4.016.388,3 6.017.856,0 8.386.454,6 1.160.977,4 1.631.838,9

MARANHÃO 2012 1 333 1.600,00 12.291.591,6 4.539.284,5 6.281.368,6 9.614.666,4 1.381.024,7 1.771.328,3

MATO

GROSSO 2008 1 92,8 468,8 8.398.318,5 4.629.173,6 2.390.463,7 6.770.432,3 791.715,9 1.111.453,5

MATO

GROSSO 2009 1 131,2 598,2 8.873.418,4 4.867.978,7 2.456.775,2 7.767.421,8 884.268,1 1.167.838,3

MATO

GROSSO 2010 1 193,8 582,1 9.681.116,9 5.192.572,8 2.684.860,6 8.649.397,1 836.953,1 1.349.054,9

MATO

GROSSO 2011 1 257,5 698,7 10.871.902,5 5.749.470,7 3.080.045,3 9.581.753,1 913.106,4 1.144.787,3

MATO

GROSSO 2012 1 262,4 778,8 13.699.867,7 7.708.223,1 3.213.552,5 10.579.435,5 1.038.290,1 1.591.473,6

MATO

GROSSO DO

SUL

2008 0 88,3 467,5 6.870.740,7 4.626.355,8 1.616.549,5 5.556.147,8 613.179,4 831.328,1

MATO

GROSSO DO

SUL

2009 0 140,6 530,2 6.977.155,1 4.622.041,8 1.739.506,9 6.156.912,0 663.608,4 975.457,2

MATO

GROSSO DO

SUL

2010 0 183,2 562,2 7.535.406,5 5.067.531,0 1.805.319,0 6.830.826,3 737.888,9 886.881,2

MATO

GROSSO DO

SUL

2011 0 204,4 663,2 8.719.070,0 5.915.571,2 2.050.780,0 7.817.800,7 744.739,9 1.217.841,6

MATO

GROSSO DO

SUL

2012 0 234,8 714,5 9.529.653,3 6.385.737,0 2.302.186,2 8.643.080,4 677.292,2 1.373.432,7

MINAS

GERAIS 2008 0 644,1 3.202,60 42.378.959,6 27.040.370,0 8.530.939,1 33.601.586,3 3.634.767,8 4.988.072,5

MINAS

GERAIS 2009 0 932,6 3.693,80 41.063.482,8 26.800.687,2 8.826.211,7 34.329.236,1 3.987.585,3 4.863.489,4

MINAS

GERAIS 2010 0 1194,4 3.952,10 47.422.585,2 31.745.459,3 9.958.352,3 39.703.443,8 4.496.227,6 5.087.947,2

MINAS

GERAIS 2011 0 1.699,90 4.623,60 52.836.665,4 35.019.944,0 11.018.933,7 48.783.746,3 4.729.151,4 6.229.006,1

MINAS

GERAIS 2012 0 1.800,00 5.300,00 57.546.135,2 38.837.435,3 11.754.776,4 55.274.150,2 6.005.110,2 6.565.986,7

PARÁ 2008 0 182,1 959,3 10.168.125,5 4.683.925,8 4.570.249,1 8.089.407,8 1.457.105,3 1.431.988,0

PARÁ 2009 0 237,1 1.188,30 10.841.893,0 5.018.175,9 4.717.224,7 8.930.908,2 1.407.136,9 1.601.585,7

PARÁ 2010 0 308,9 1.213,20 12.338.475,2 5.725.828,6 5.210.784,6 10.158.797,9 1.819.899,0 1.812.500,0

PARÁ 2011 0 554,7 1.451,70 14.087.978,7 6.368.304,40 6.067.121,8 11.167.083,7 1.444.668,9 1.951.645,3

PARÁ 2012 0 554,2 1.500,00 17.068.566,2 7.890.956,2 6.583.704,6 13.426.470,3 1.988.444,5 2.295.968,3

PARAÍBA 2008 1 144,8 654,2 5.806.148,3 2.287.240,5 2.996.994,2 4.684.556,3 723.797,3 811.802,0

PARAÍBA 2009 1 207 792,1 6.257.240,4 2.564.445,3 2.968.729,6 4.704.368,3 996.515,3 1.052.151,3

PARAÍBA 2010 1 260,7 830,8 6.904.311,8 3.080.327,3 3.258.639,8 5.501.088,4 943.882,0 1.160.275,7

PARAÍBA 2011 1 338,2 991,9 8.053.986,5 3.441.159,8 3.890.195,7 5.781.778,6 880.563,1 1.259.052,6

PARAÍBA 2012 1 379,5 1.100,00 8.573.846,7 3.974.887,1 3.985.915,1 6.632.968,7 965.502,3 1.476.239,9

PARANÁ 2008 0 217,2 1798,9 20.530.162,0 13.646.675,4 5.101.857,3 16.775.263,0 2.134.853,8 4.840.874,8

PARANÁ 2009 0 301,3 2.044,70 21.673.425,3 14.409.601,8 5.366.286,7 17.945.974,3 2.283.696,9 5.278.685,0

PARANÁ 2010 0 385,7 2.223,10 24.214.400,2 16.214.942,0 5.904.033,4 19.876.326,5 2.571.480,6 5.872.273,9

PARANÁ 2011 0 649,6 2.627,40 27.768.170,2 18.666.005,3 6.679.780,4 23.024.846,2 2.731.602,9 6.273.619,3

Page 40: ORÇAMENTO PÚBLICO BRASILEIRO: BARGANHA POLÍTICA … · literatura que versa sobre o tema de ... distintos para o impacto do apoio político do estado ao ... Executivo detém poder

40

UF Ano Apoio Gov. Educação Saúde Rec. Corrente Rec. Tributária Transf. Corrente Desp Corrente Desp Func Sd Desp Func Ed

PARANÁ 2012 0 719,8 2.900,00 30.846.581,1 21.110.265,9 6.979.149,0 26.178.028,0 2.962.482,7 6.078.996,4

PERNAMBUCO 2008 1 268,4 1.455,40 13.628.856,9 7.120.386,5 5.460.264,5 12.373.361,4 2.538.584,2 1.720.347,5

PERNAMBUCO 2009 1 341,5 1.632,90 14.657.674,8 7.771.719,3 5.766.823,9 13.947.356,3 3.052.457,7 1.955.716,6

PERNAMBUCO 2010 1 414,2 1.782,50 17.282.282,6 9.528.753,3 6.466.443,2 16.318.603,0 3.430.332,2 2.354.644,6

PERNAMBUCO 2011 1 586,8 2.127,00 20.293.978,8 11.157.926,5 7.555.071,8 18.652.063,1 3.262.059,0 2.522.192,1

PERNAMBUCO 2012 1 631,7 2.400,00 21.778.058,8 12.140.927,3 8.002.808,9 20.960.063,5 3.688.073,5 2.701.538,4

PIAUÍ 2008 1 98,6 578,8 4.526.702,0 1.282.748,6 2.810.794,0 3.622.808,7 1.021.946,5 313.006,3

PIAUÍ 2009 1 126,7 680,7 5.245.373,5 1.865.161,8 2.864.057,8 3.914.613,2 764.085,1 727.824,6

PIAUÍ 2010 1 164,1 713,5 5.934.492,7 2.255.792,5 3.165.123,5 4.225.356,5 794.776,5 924.599,5

PIAUÍ 2011 1 239,6 845,6 6.086.725,1 1.923.136,1 3.646.992,2 4.741.111,6 803.585,5 1.007.122,6

PIAUÍ 2012 1 200,5 818,4 7.348.247,8 2.839.829,1 3.945.987,3 5.114.521,4 792.103,9 980.832,2

RIO DE

JANEIRO 2008 1 545,2 3.383,10 41.047.326,2 22.920.743,4 10.914.624,4 38.029.974,3 5.220.620,5 6.423.732,6

RIO DE

JANEIRO 2009 1 758,1 3.873,30 39.100.494,2 24.884.732,0 4.598.378,9 38.972.554,3 3.574.445,9 5.709.750,3

RIO DE

JANEIRO 2010 1 966,4 4.028,80 46.563.868,5 29.086.555,2 5.121.299,5 44.483.694,6 3.690.610,0 6.350.530,4

RIO DE

JANEIRO 2011 1 1.363,10 4.875,20 52.464.140,3 32.555.744,8 5.743.380,1 49.967.429,9 3.875.393,0 6.775.179,6

RIO DE

JANEIRO 2012 1 1.400,00 5.700,00 55.059.570,4 35.141.715,0 5.731.962,8 55.779.587,4 4.245.065,3 7.615.953,1

RIO GRANDE

DO NORTE 2008 0 115,5 545,1 6.122.837,7 2.715.114,0 3.017.446,1 5.117.996,2 890.326,8 919.310,8

RIO GRANDE

DO NORTE 2009 0 173,6 646,2 6.459.334,4 2.925.954,8 2.968.824,8 5.634.271,2 992.952,9 989.877,0

RIO GRANDE

DO NORTE 2010 0 230,8 699,3 7.421.765,6 3.432.401,4 3.461.432,5 6.189.187,7 916.073,6 1.051.741,4

RIO GRANDE

DO NORTE 2011 0 347,5 822,3 8.077.054,1 3.883.992,1 3.703.614,5 6.847.422,0 1.063.689,0 1.134.919,0

RIO GRANDE

DO NORTE 2012 0 376 947,6 9.120.525,8 4.369.594,6 3.958.302,8 7.809.750,8 1.237.404,4 1.523.994,3

RIO GRANDE

DO SUL 2008 0 287,2 1.995,60 24.659.512,5 17.099.109,8 5.053.489,8 20.422.879,2 2.014.346,1 3.842.063,1

RIO GRANDE

DO SUL 2009 0 530,2 2.117,60 26.157.932,9 17.859.070,1 5.282.843,4 25.983.787,5 2.402.686,3 4.186.830,2

RIO GRANDE

DO SUL 2010 0 761,1 2.260,80 30.796.292,8 21.419.582,0 5.971.846,0 30.151.892,9 3.209.855,1 4.757.527,8

RIO GRANDE

DO SUL 2011 0 1.011,40 2.684,10 32.760.444,0 22.795.745,5 6.444.843,7 32.613.441,7 3.419.082,0 5.051.670,1

RIO GRANDE

DO SUL 2012 0 1.100,00 2.900,00 35.296.218,4 24.904.059,3 6.569.924,1 37.780.623,8 3.950.784,2 5.710.601,7

RONDÔNIA 2008 1 32,6 220,1 4.298.019,8 1.903.737,1 1.900.308,1 3.115.293,3 443.316,4 614.548,4

RONDÔNIA 2009 1 39,9 286,4 4.398.708,0 2.045.629,1 1.886.385,2 3.539.151,9 505.846,4 671.506,1

RONDÔNIA 2010 1 66,5 283,6 5.087.412,7 2.473.217,8 2.069.202,0 4.065.844,3 607.099,9 741.899,2

RONDÔNIA 2011 1 99,4 334,5 6.160.453,3 2.831.786,6 2.523.873,3 4.732.333,1 693.520,5 851.344,1

RONDÔNIA 2012 1 113,7 387,2 6.445.832,6 3.032.793,4 2.561.055,2 5.313.289,7 712.035,3 898.586,7

RORAIMA 2008 1 20,3 69,4 1.970.403,4 378.446,3 1.468.553,7 1.441.185,7 309.691,5 395.341,9

RORAIMA 2009 1 28,9 85,2 2.046.508,0 427.356,8 1.472.565,3 1.551.560,2 358.297,6 374.122,1

RORAIMA 2010 1 43,7 97,5 2.282.723,0 510.140,7 1.590.091,6 1.748.167,7 357.809,4 427.153,5

RORAIMA 2011 1 73 111,5 5.280.982,3 535.116,0 4.448.313,7 2.451.337,0 327.732,4 460.754,2

RORAIMA 2012 1 74,6 131,6 2.935.880,2 576.136,4 1.960.397,6 2.251.210,1 388.900,9 441.852,4

SANTA

CATARINA 2008 0 166,4 985,2 12.016.469,5 6.928.368,8 3.279.930,2 9.142.069,8 1.020.117,6 1.766.123,8

SANTA

CATARINA 2009 0 218,4 1.191,50 15.000.023,1 9.885.360,7 3.917.465,4 10.238.135,3 1.759.236,3 1.868.881,1

SANTA

CATARINA 2010 0 356,7 1.289,40 17.359.182,4 11.950.269,2 4.049.099,3 11.609.996,1 1.844.160,9 1.968.741,5

SANTA

CATARINA 2011 0 521,1 1.475,60 20.281.870,9 13.722.374,4 4.520.063,2 13.424.081,5 2.075.412,9 2.112.786,4

SANTA

CATARINA 2012 0 523,9 1.700,00 21.386.978,2 15.017.411,5 4.599.953,7 15.500.703,2 2.189.518,4 2.495.090,7

SÃO PAULO 2008 0 618 6.897,90 107.691.111,1 85.749.011,5 9.908.845,9 106.698.811,0 12.685.933,3 22.868.535,4

SÃO PAULO 2009 0 744,2 7.919,60 113.623.911,1 89.345.606,3 10.250.995,8 112.208.911,0 14.170.226,2 23.741.634,3

SÃO PAULO 2010 0 668,7 8.223,90 131.059.911,1 103.219.911 11.626.773,4 126.058.811,0 15.085.480,6 23.213.120,4

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UF Ano Apoio Gov. Educação Saúde Rec. Corrente Rec. Tributária Transf. Corrente Desp Corrente Desp Func Sd Desp Func Ed

SÃO PAULO 2011 0 985,5 8.976,30 142.312.289,9 113.543.019,7 13.024.113,4 140.642.804,5 16.094.276,3 30.405.974,9

SÃO PAULO 2012 0 939,8 11.000,00 152.648.274,9 121.781.362,2 12.899.894,8 156.162.935,9 16.967.614,1 25.741.392,7

SERGIPE 2008 1 62,2 406,7 4.933.757,8 1.579.444,4 2.549.137,8 3.786.054,4 627.968,4 620.521,3

SERGIPE 2009 1 82,8 438,6 5.134.278,6 1.718.787,5 2.583.722,8 4.400.384,3 697.533,5 713.323,8

SERGIPE 2010 1 123,8 440 6.100.508,9 2.134.199,6 2.917.989,9 5.288.791,7 747.167,2 857.236,9

SERGIPE 2011 1 165 531,9 6.424.817,6 2.408.063,10 3.400.321,4 5.395.620,4 841.402,2 806.627,6

SERGIPE 2012 1 170,3 609,9 7.034.232,2 2.703.635,3 3.594.715,1 5.937.920,6 877.785,0 903.031,6

TOCANTINS 2008 0 50,3 259,2 4.323.631,4 1.108.764,8 2.804.587,3 2.870.540,4 573.292,5 678.615,8

TOCANTINS 2009 0 82,8 305,3 4.321.248,1 1.142.739,1 2.696.091,9 3.152.948,4 614.722,1 677.549,5

TOCANTINS 2010 0 117,6 317,8 4.943.635,8 1.394.655,6 2.975.360,4 3.732.488,8 682.795,0 697.098,3

TOCANTINS 2011 0 119,3 369,3 5.865.530,0 1.695.192,5 3.472.980,4 4.485.035,5 841.402,2 806.627,6

TOCANTINS 2012 0 121 429 6.432.340,3 1.912.664,8 3.591.758,6 5.064.388,2 905.489,8 916.872,5

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TABELA 03: ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA EDUCAÇÃO. 2008/2013

Nº ESTADO Ed2008 Ed2009 Ed2010 Ed2011 Ed2012 Ed2013

1 ALAGOAS 86,6 112,5 153,3 213,2 221,9 570,5

2 AMAZONAS 110,3 125,2 174 244 261,8 604

3 GOIÁS 140,3 191 237,8 322,6 337,9 899,8

4 MATO GROSSO DO SUL 88,3 140,6 183,2 204,4 234,8 619,3

5 MINAS GERAIS 644,1 932,6 1194,4 1.699,90 1.800,00 4.500,00

6 PARÁ 182,1 237,1 308,9 554,7 554,2 1.200,00

7 PARANÁ 217,2 301,3 385,7 649,6 719,8 1.500,00

8 RIO GRANDE DO SUL 287,2 530,2 761,1 1.011,40 1.100,00 3.200,00

9 RIO GRANDE DO NORTE 115,5 173,6 230,8 347,5 376 1.100,00

10 SANTA CATARINA 166,4 218,4 356,7 521,1 523,9 1.300,00

11 SÃO PAULO 618 744,2 668,7 985,5 939,8 1.200,00

12 TOCANTINS 50,3 82,8 117,6 119,3 121 280,7

13 ACRE 21,9 33,4 66,8 89,6 88,4 203

14 AMAPÁ 15,5 17,4 35 53,2 67,5 131,1

15 BAHIA 287,7 345,7 440,9 631,1 676,9 1.400,00

16 CEARÁ 184,2 222,4 317,4 474,3 1.800,00 1.200,00

17 DISTRITO FEDERAL 464,1 744,5 914,5 1.203,20 1.200,00 1.900,00

18 ESPÍRITO SANTO 130,5 176,9 194,3 288,3 308,9 765,3

19 MARANHÃO 141,3 168,3 239,7 337,5 333 769,2

20 MATO GROSSO 92,8 131,2 193,8 257,5 262,4 651,7

21 PARAÍBA 144,8 207 260,7 338,2 379,5 1.200,00

22 PERNAMBUCO 268,4 341,5 414,2 586,8 631,7 1.600,00

23 PIAUÍ 98,6 126,7 164,1 239,6 200,5 568,3

24 RIO DE JANEIRO 545,2 758,1 966,4 1.363,10 1.400,00 4.000,00

25 RONDÔNIA 32,6 39,9 66,5 99,4 113,7 224,2

26 RORAIMA 20,3 28,9 43,7 73 74,6 177

27 SERGIPE 62,2 82,8 123,8 165 170,3 448,4

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TALELA 04: PERCENTUAL DE EVOLUÇAÕ DO ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA A

EDUCAÇÃO 2009/2013

Nº ESTADO 2009 2010 2011 2012 2013

1 ALAGOAS 29,91% 36,27% 39,07% 4,08% 157,10%

2 AMAZONAS 13,51% 38,98% 40,23% 7,30% 130,71%

3 GOIÁS 36,14% 24,50% 35,66% 4,74% 166,29%

4 MATO GROSSO DO SUL 59,23% 30,30% 11,57% 14,87% 163,76%

5 MINAS GERAIS 44,79% 28,07% 42,32% 5,89% 150,00%

6 PARÁ 30,20% 30,28% 79,57% -0,09% 116,53%

7 PARANÁ 38,72% 28,01% 68,42% 10,81% 108,39%

8 RIO GRANDE DO SUL 84,61% 43,55% 32,89% 8,76% 190,91%

9 RIO GRANDE DO NORTE 50,30% 32,95% 50,56% 8,20% 192,55%

10 SANTA CATARINA 31,25% 63,32% 46,09% 0,54% 148,14%

11 SÃO PAULO 20,42% -10,15% 47,38% -4,64% 27,69%

12 TOCANTINS 64,61% 42,03% 1,45% 1,42% 131,98%

13 ACRE 52,51% 100,00% 34,13% -1,34% 129,64%

14 AMAPÁ 12,26% 101,15% 52,00% 26,88% 94,22%

15 BAHIA 20,16% 27,54% 43,14% 7,26% 106,83%

16 CEARÁ 20,74% 42,72% 49,43% 279,51% -33,33%

17 DISTRITO FEDERAL 60,42% 22,83% 31,57% -0,27% 58,33%

18 ESPÍRITO SANTO 35,56% 9,84% 48,38% 7,15% 147,75%

19 MARANHÃO 19,11% 42,42% 40,80% -1,33% 130,99%

20 MATO GROSSO 41,38% 47,71% 32,87% 1,90% 148,36%

21 PARAÍBA 42,96% 25,94% 29,73% 12,21% 216,21%

22 PERNAMBUCO 27,24% 21,29% 41,67% 7,65% 153,28%

23 PIAUÍ 28,50% 29,52% 46,01% -16,32% 183,44%

24 RIO DE JANEIRO 39,05% 27,48% 41,05% 2,71% 185,71%

25 RONDÔNIA 22,39% 66,67% 49,47% 14,39% 97,19%

26 RORAIMA 42,36% 51,21% 67,05% 2,19% 137,27%

27 SERGIPE 33,12% 49,52% 33,28% 3,21% 163,30%

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TABELA 05: ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA A SAÚDE. 2008/2013

Nº ESTADO Sd2008 Sd2009 Sd2010 Sd2011 Sd2012 Sd2013

1 ALAGOAS 503,8 633,5 657,9 784,4 883 769,8

2 AMAZONAS 461 610,3 616,2 722,6 840 741

3 GOIÁS 943,3 1.079,30 1.106,80 1.366,30 1.500,00 1.400,00

4 MATO GROSSO DO SUL 467,5 530,2 562,2 663,2 714,5 656,4

5 MINAS GERAIS 3.202,60 3.693,80 3.952,10 4.623,60 5.300,00 4.900,00

6 PARÁ 959,3 1.188,30 1.213,20 1.451,70 1.500,00 1.200,00

7 PARANÁ 1798,9 2.044,70 2.223,10 2.627,40 2.900,00 2.600,00

8 RIO GRANDE DO SUL 1.995,60 2.117,60 2.260,80 2.684,10 2.900,00 2.600,00

9 RIO GRANDE DO NORTE 545,1 646,2 699,3 822,3 947,6 766

10 SANTA CATARINA 985,2 1.191,50 1.289,40 1.475,60 1.700,00 1.600,00

11 SÃO PAULO 6.897,90 7.919,60 8.223,90 8.976,30 11.000,00 9.400,00

12 TOCANTINS 259,2 305,3 317,8 369,3 429 391,8

13 ACRE 111,7 157,1 153,4 175,5 199 177,5

14 AMAPÁ 98,7 123 128,8 149,8 163,3 256,5

15 BAHIA 2.287,20 2.676,60 2.831,70 3.389,90 3.900,00 3.300,00

16 CEARÁ 1.312,10 1.538,10 1.696,30 2.093,20 2.200,00 1.900,00

17 DISTRITO FEDERAL 367,7 445,1 486,8 552,1 625,9 525,2

18 ESPÍRITO SANTO 578,9 668,1 706,2 796,4 914,9 820

19 MARANHÃO 1.008,60 1.188,30 1.245,00 1.485,00 1.600,00 1.600,00

20 MATO GROSSO 468,8 598,2 582,1 698,7 778,8 696,1

21 PARAÍBA 654,2 792,1 830,8 991,9 1.100,00 982,4

22 PERNAMBUCO 1.455,40 1.632,90 1.782,50 2.127,00 2.400,00 2.100,00

23 PIAUÍ 578,8 680,7 713,5 845,6 818,4 871,6

24 RIO DE JANEIRO 3.383,10 3.873,30 4.028,80 4.875,20 5.700,00 4.400,00

25 RONDÔNIA 220,1 286,4 283,6 334,5 387,2 348,8

26 RORAIMA 69,4 85,2 97,5 111,5 131,6 106,7

27 SERGIPE 406,7 438,6 440 531,9 609,9 544,7

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TABELA 06: PERCENTUAL DE EVOLUÇÃO NO ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA

SAÚDE. 2009/2013

Nº ESTADO 2009 2010 2011 2012 2013

1 ALAGOAS 25,74% 3,85% 19,23% 12,57% -12,82%

2 AMAZONAS 32,39% 0,97% 17,27% 16,25% -11,79%

3 GOIÁS 14,42% 2,55% 23,45% 9,79% -6,67%

4 MATO GROSSO DO SUL 13,41% 6,04% 17,97% 7,74% -8,13%

5 MINAS GERAIS 15,34% 6,99% 16,99% 14,63% -7,55%

6 PARÁ 23,87% 2,10% 19,66% 3,33% -20,00%

7 PARANÁ 13,66% 8,72% 18,19% 10,38% -10,34%

8 RIO GRANDE DO SUL 6,11% 6,76% 18,72% 8,04% -10,34%

9 RIO GRANDE DO NORTE 18,55% 8,22% 17,59% 15,24% -19,16%

10 SANTA CATARINA 20,94% 8,22% 14,44% 15,21% -5,88%

11 SÃO PAULO 14,81% 3,84% 9,15% 22,54% -14,55%

12 TOCANTINS 17,79% 4,09% 16,21% 16,17% -8,67%

13 ACRE 40,64% -2,36% 14,41% 13,39% -10,80%

14 AMAPÁ 24,62% 4,72% 16,30% 9,01% 57,07%

15 BAHIA 17,03% 5,79% 19,71% 15,05% -15,38%

16 CEARÁ 17,22% 10,29% 23,40% 5,10% -13,64%

17 DISTRITO FEDERAL 21,05% 9,37% 13,41% 13,37% -16,09%

18 ESPÍRITO SANTO 15,41% 5,70% 12,77% 14,88% -10,37%

19 MARANHÃO 17,82% 4,77% 19,28% 7,74% 0,00%

20 MATO GROSSO 27,60% -2,69% 20,03% 11,46% -10,62%

21 PARAÍBA 21,08% 4,89% 19,39% 10,90% -10,69%

22 PERNAMBUCO 12,20% 9,16% 19,33% 12,83% -12,50%

23 PIAUÍ 17,61% 4,82% 18,51% -3,22% 6,50%

24 RIO DE JANEIRO 14,49% 4,01% 21,01% 16,92% -22,81%

25 RONDÔNIA 30,12% -0,98% 17,95% 15,75% -9,92%

26 RORAIMA 22,77% 14,44% 14,36% 18,03% -18,92%

27 SERGIPE 7,84% 0,32% 20,89% 14,66% -10,69%