oral oroeste€¦ · t- 8 2 2 - geral ral ree dr. luiz carlos marques arnaut oab 24.889 - pr fone:...

8
Edição Regional | www.jornalnoroeste.com Terça-feira, 08 de janeiro de 2019 Edição 1042 - Ano 24 “Deus seja louvado” E-mail: [email protected] JORNAL NOROESTE argos PÁG. 2 Férias para praticar atividade física ou para se divertir? Vamos refletir um pouco sobre ética? TECNOLOGIA SEGURANÇA PÁG. 5 PÁG. 5 Corpo de Bombeiros do Paraná cria aplicativo para alerta de clima 94% dos presos retornam das saídas temporárias no Paraná EDUCAÇÃO: MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares. PÁG. 3 SAÚDE: Mundo registrou 30 casos de pólio em 2018, diz OMS. PÁG. 3 Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil José Antônio Costa A racionalidade moderna e a radicalização da lógica neoliberal PÁG. 3 Saúde alerta para cuidados com as altas temperaturas PÁG. 5 ACESSIBILIDADE PÁG. 4 Uma cidade para todos Por definição entende-se a cidade como um bem público, ou seja, um bem de todos. Mas como se apropriar deste espaço urbano? Como cuidar e proteger as praças, jardins e calçadas?

Upload: others

Post on 26-Sep-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

Edição Regional | www.jornalnoroeste.com

Terça-feira, 08 de janeiro de 2019 Edição 1042 - Ano 24“Deus seja louvado”

E-mail: [email protected]

JORNAL NOROESTE

artigos

PÁG. 2

Férias para praticar

atividade física ou para se

divertir?

Vamos refletir um

pouco sobre ética?

TECNOLOGIA

SEGURANÇA

PÁG. 5

PÁG. 5

Corpo de Bombeiros do Paraná cria aplicativo para alerta de clima

94% dos presos retornam das saídas

temporárias no Paraná

EDUCAÇÃO: MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares. PÁG. 3

SAÚDE: Mundo registrou 30 casos de pólio em 2018, diz OMS. PÁG. 3

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil

José Antônio Costa

A racionalidade moderna e a

radicalização da lógica

neoliberalPÁG. 3

Saúde alerta para cuidados com as altas temperaturas

PÁG. 5

ACESSIBILIDADE

PÁG. 4

Uma cidade para todosPor definição entende-se a cidade como um bem público, ou seja, um bem de todos. Mas como se apropriar deste espaço

urbano? Como cuidar e proteger as praças, jardins e calçadas?

Page 2: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.comTerça-feira, 08 de janeiro de 2019

2 - GERAL JORNAL NOROESTE

Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PRFone: (44) 3026-6680

CONSULTORIA JURÍDICA

Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia, Presidente Castelo Branco, Floraí, Doutor Camargo, Uniflor, Cruzeiro do Sul, Paranacity e Colorado.

CIRCULAÇÃO

Permitido a utilização dos textos, desde que citada a fonteEXPEDIENT E

Hauney C. Malacrida(Jornal Noroeste)

PROGRAMAÇÃO VISUAL

R. Gov. Bento Munhoz da Rocha Neto, 354 - Sala 101 - Nova Esperança - PR

Jornal Noroeste Agora LTDA - MECNPJ 02.196.872/0001-00

NOROESTEJORNAL

FONE/FAX: (44) 3252-3908

www.jornalnoroeste.comE-mail: [email protected]

IMPRESSÃO

DIRETORES PROPRIETÁRIOS: Allexander Fernandes França | Osvaldo da Costa Paiva Filho | José Antônio Rodrigues da Costa

FILIADO A

PARANÁ

* O JN não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados

Editora Central LtdaCNPJ: 76.123.397/0001-70

Faça o download da edição completa no site jornalnoroeste.com

DESDE MAIO DE 1995

O Jornal Noroeste tem circulação bi-semanal no formato impresso e digital, sendo órgão oficial dos municípios de Nova Esperança e Pres. Castelo Branco

ARTIGO

VAMOS REFLETIR UM POUCO

SOBRE ÉTICA?

Não estranha que o tema ÉTICA inunde o noticiá-rio e as discussões informais, principalmente quando falamos sobre política ou convivência social! É incorreto pensar que ser diferente é agir com retidão (ser hones-to, portanto!), pois é fundamental sabermos o que são princípios éticos e valores, além de agirmos sempre pela conscientização e prática de condutas éticas.

Mas o que é essa tal de ética, mesmo?Em palestras, muitas respostas diferentes sobressaem

a tal indagação, indicando que ética pode ser um valor pessoal, mas de projeção coletiva, desejada por todos.

Segundo o Professor e Filósofo Mário Sérgio Cortella (2009), ética pode ser entendida como “o que marca a fronteira da nossa convivência; [...] é aquela perspectiva para olharmos os nossos princípios e os nossos valores para existirmos juntos [...]; é o conjunto de princípios e valores que orientam a minha conduta”. Clóvis de Barros destaca que ética se vincula à liberdade, à escolha sobre como viver, indicando que podemos viver de um modo diferente: nossa vida e convivência podem ser melhores do que são! Segundo ele, “a ética é a inteligência compar-tilhada, a serviço do aperfeiçoamento da convivência”!

Diferenciando-se dos animais irracionais, o ser hu-mano pode ser educado pela vida toda para observar, praticar e defender os valores da sociedade para melhor convivência. É parte da herança familiar, seja para res-peito aos mais velhos, amor ao próximo, obediência às orientações paternas, honestidade, solidariedade, etc.

As escolhas que fazemos na vida podem nos levar a cumprir normas internas de grupos a que aderimos por livre escolha (religiosos, filosóficos, políticos, vida em condomínios, associações profissionais, clubes, corpo-rações, etc...). Comprometemo-nos a observar e a prati-car sua ética! Escolhas que nos vinculam a determinadas consequências! As corporações possuem seus valores, princípios e ética e quando nos vinculamos a uma dessas organizações (concurso, filiação, sociedade, contrato de trabalho), passamos a observar sua ética.

No ambiente de trabalho, o rigor ético é crucial, compondo o comportamento de quem trabalha. Diz um ditado popular que “o errado é errado mesmo que todos o façam; já o certo é certo, mesmo que ninguém o faça!”. A subjetividade do conceito de certo e errado nos leva a perguntar em palestra sobre subtração de notebook do local de trabalho. A resposta unânime da plateia censura o ato, observando que além de incorreto é crime! Porém, ao perguntar se imprimir boleto particular na empresa é errado, algumas pessoas riem e outras dizem brincan-do não ser tão errado assim. No entanto, a ética deve se exteriorizar nas práticas mais simples, pois a prática de atos singelos não muito graves, mas proibida em norma interna, continua a ser errada, passível de punição! As-semelha-se a furar fila, estacionar onde é proibido, reter troco recebido a mais, não ser solidário.

A prática generalizada de infrações éticas, se ampla-mente tolerada por todos, pode ensejar casos de dilapi-dação do patrimônio público, superfaturamento, mau atendimento à saúde pública, insegurança, queda do nível de educação... Portanto, tudo depende de nós para melhor vivermos em sociedade!

Ser pobre não significa propensão para delinquên-cia, crime e desonestidade! A maioria da população é simples e honesta e quem pratica crimes e infringe as leis felizmente é minoria. São frequentes os casos de de-linquentes poderosos, milionários e até integrantes da classe política, os mais hábeis predadores dos cofres e recursos públicos. Curioso isso, não é?

Só a educação familiar para os valores éticos e morais mais valiosos nos depurará como Nação! Um mundo melhor e ético para todos, com respeito aos valores mais sublimes do ser humano depende da ação, dedicação e interesse de todos nós! Vamos fazê-lo?

*Suelen Silva Pereira e Luiz Antonio Bernardo (Advogados

Titulares do Escritório Bernardo e Pereira, em Nova

Esperança/PR, Especialistas em Direito e Processo do Trabalho)

Fernanda Letícia de Souza é professora nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

Férias para praticar atividade física ou para se divertir?

6 pequenas atitudes para mudar a sua vida profissional

As férias escolares se constituem em mo-tivo de comemoração

por parte das crianças e de preocupação por parte dos pais. Enquanto filhos sonham com as horas que poderão passar em frente à televisão ou computador, os pais per-dem o sono aflitos com as consequências que uma vida fisicamente inativa pode tra-zer a seus pimpolhos.

Em uma era em que a in-ternet proporciona acesso ilimitado a lazer sem sair do quarto, os índices de seden-tarismo e obesidade infantil crescem exponencialmente entre crianças e adolescentes. Segundo dados da Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), toda criança ou adolescente, entre 6 e 17 anos, que prati-que menos de 300 minutos de atividade física por semana já é considerado sedentário. A conta é simples e a meta fácil de atingir: basta realizar 60 minutos ou 1 hora de ativida-de física por dia de segunda a sexta-feira para fugir dessa estatística.

E as férias escolares são uma excelente oportunidade para começar. Não é preci-so fazer uma escolha entre praticar atividade física ou se divertir. Com um pouco de criatividade e disposição é possível ter algumas horas de diversão colocando o corpo para se movimentar.

Vale pular corda, brincar de pega-pega ou pique-escon-de, dar uma volta de bicicleta com a galera pelo condomí-nio, praticar habilidades sobre o skate ou patins ou até quei-mar calorias com jogos eletrô-nicos que simulam esportes.

A participação dos pais nesses momentos é funda-mental e muito bem-vinda. Afinal, a educação mais efeti-va se dá por meio do exemplo. Com organização é possível dedicar um tempo a melhorar a convivência familiar progra-mando uma caminhada no parque, um futebol na areia da praia, uma tarde na pisci-na do clube ou algumas horas num ginásio de escalada in-door, atividade física que tem conquistado cada vez mais adeptos de todas as idades.

Outra opção são as colô-nias de férias. Oferecidas por clubes e outras instituições, elas mesclam brincadeiras ao ar livre e na piscina com esportes de quadra e outras atividades de lazer. Além de manter uma rotina ativa, pro-porcionam às crianças intera-ção social e novas amizades.

Os benefícios de férias com mais horas de brincadei-ras ao ar livre são inúmeros. Desenvolvimento da coorde-nação motora, conhecimento do próprio corpo, tonificação da musculatura, fortaleci-mento dos ossos e controle do nível de açúcar no sangue e da

Que tal começar 2019 com novas atitudes que farão toda a di-ferença em sua vida profissional? Em seu livro, “O poder das peque-nas mudanças” (Editora Alaúde), a empresária e escritora Margaret Heffernan mostra como a intro-dução de hábitos simples e valores novos na rotina de trabalho po-dem gerar um impacto extrema-mente positivo nas organizações e aumentar a qualidade de vida dos funcionários, refletindo em suas vidas sociais e em suas famílias.

CONFIRA ABAIXO 6 DICAS DA AUTORA:

1 - Aprenda a ser um profis-sional monotarefa

Tentar fazer tudo transforma as pessoas multitarefa em edito-res ruins. Aqueles que tentam ser multitarefa constantemente acham difícil ignorar informações rele-vantes e demoram mais para se movimentar entre as tarefas. Se-gundo a autora, o modo como tra-balhamos cria o seu próprio círculo de feedback: quanto mais atenção tentamos prestar a tudo, menos discernimento teremos. Quando focamos em algo, aprimoramos nossa concentração e nos lembra-mos do que fizemos. Sentimo-nos menos exaustos. Então, a monota-refa – focar em uma só tarefa por vez – não é apenas mais eficiente, ela também nos torna mais capazes de usar o conhecimento que obti-vemos.

2 - Hora demais, produtivida-

de de menosConsideramos que trabalhar à

noite é heroísmo, jornadas longas são interpretadas como compro-metimento. Porém, a produtivida-de não é linear. Podemos trabalhar bem durante 40 horas por semana, mas não mais do que isso. Depois de 40 horas, ficamos cansados e co-metemos erros – e precisamos de mais tempo para consertar a con-fusão que fizemos. Após um estu-do realizado durante 40 anos com funcionários públicos, foi consta-tado que, a longo prazo, a jorna-da de trabalho estendida causa os seguintes efeitos: trabalhar por 11 horas ou mais por dia dobra o risco de depressão. Uma jornada de tra-balho de 55 horas semanais causa perda-cognitiva já na meia idade, incluindo diminuição do vocabu-lário, raciocínio, processamento de informação, capacidade de so-lucionar problemas, criatividade e tempo de reação. Essa deficiên-cia cognitiva leve era também um prognóstico de demência e morte precoce.

3 - Saia para caminharEstudos mostraram que a cria-

tividade aumenta quando tiramos uma folga. Quando distanciamos o olhar do trabalho e fazemos algo simples, como uma caminhada, acessamos outras partes do cérebro que nos ajudam a encontrar os in-

sights que necessitamos para che-gar ao entendimento ou à solução de um problema. Seja ao ar livre ou na esteira, já foi comprovado que caminhar melhora a geração de ideias novas e úteis. Por isso, antes um brainstorming, quando você ficar emperrado em um problema, ou só porque precisa de uma pausa colocar as ideias no lugar, saia para uma caminhada. Fazer uma cami-nhada de meia hora pode ser mais produtivo do que ficar até tarde no trabalho.

4 – Perguntas melhores, deci-

sões melhoresAs perguntas são o corpo e a

alma do conflito construtivo. Elas abrem caminho para o debate, que, quando bem-feito, nos ajuda a ver o que tendemos ignorar, desafian-do-nos a pensar melhor, pensar de outra forma. Em seu livro, Mar-garet aconselha que, no caso de decisões críticas, é recomendável nomear um “advogado do diabo”: alguém cuja tarefa será questionar para obter a desconfirmação, de-fender posições opostas e trazer à tona os dados e argumentos que foram deixados de lado.

5 - Tire o melhor proveito dos

errosNinguém está isento ao erro.

Entretanto, a forma como o enca-ramos pode ser feita de forma po-sitiva e produtiva. Se bem-inten-cionados, os erros não são motivo

de vergonha, mas de aprendizado. Em seu livro, a autora apresen-ta um caso de uma empresa que implantou o “grande livro negro”. Sempre que se cometia um erro, independentemente do nível hie-rárquico, a pessoa que o cometeu fazia uma anotação nele. Os novos funcionários liam o livro negro ao ingressarem na empresa. “Assim, um simples livro compartilha o aprendizado com os erros – para que eles não sejam repetidos – e transmite uma mensagem podero-sa: todos erram”, afirma Margaret. Poder e status não conferem ine-fabilidade; os erros são a via crucis do progresso.

6 - Não leve trabalho para

casa...nem para suas folgas e fé-rias

Pode parecer estranho, mas, para algumas pessoas, se desligar do trabalho exige um sacrifício so-bre-humano. Mas como em qual-quer forma de vício, há diferentes formas para você se “desintoxicar”. Em seu livro, Margaret fornece al-gumas dicas como agendar para as férias compromissos que sejam muito difíceis ou caros demais para serem desmarcados, desabi-litar o recebimento de e-mails fora do expediente e até mesmo excluir seu e-mail profissional do celular durante as férias. Essas são atitudes altamente recomendáveis para que operíodo de descanso seja real-mente reparador”, conclui a autora.

pressão arterial são apenas al-gumas das contribuições para o físico dos pequenos. No emocional, a prática de ativi-dade física através do brincar impulsiona o desenvolvimen-to cognitivo e social, melhora a autoestima e a concentração e contribui para a formação da personalidade, tornando a criança mais preparada para enfrentar desafios.

O ideal é deixar as horas em frente à televisão ou de navegação pela internet para os períodos da noite, quando o corpo precisa entrar num estágio de relaxamento para uma boa noite de sono. Em 2016, a Academia Americana de Pediatria divulgou novas diretrizes referentes ao tem-

po de exposição de crianças e adolescentes a telas de com-putadores e celulares. Segun-do os dados, para crianças entre 2 e 5 anos de idade o tempo não deve ultrapassar 1 hora diária. A partir dos 6 anos, o tempo de exposição pode aumentar gradativa-mente, mas nunca deve ser superior ao período dedicado à prática de atividades físicas e ao sono.

Num mundo cada vez mais digital, manter uma roti-na ativa e saudável estimulan-do as crianças a brincarem ao ar livre e praticarem atividade física diária é um grande de-safio para pais e educadores. Que tal dar o primeiro passo nessas férias escolares?

Especial para a Noroeste Revista

Page 3: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.com Terça-feira, 08 de janeiro de 2019

GERAL - 3JORNAL NOROESTE

MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares

A racionalidade moderna e a radicalização da

lógica neoliberal

Mundo registrou 30 casos de pólio em 2018, diz OMS

Com a posse do presi-dente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo

Vélez Rodríguez foram fei-tas, esta semana, mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pas-ta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico--Militares.

As novas secretarias e sub-secretaria são voltadas prin-cipalmente para a educação básica, etapa que compreen-de desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será  prioridade do governo. Para implemen-tar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das ma-trículas.

ESCOLAS CÍVICO-MI-LITARES

Baseado no alto desem-penho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o mo-delo. Segundo o  decreto  que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecre-taria para desenhar uma mo-delagem  de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos estados e muni-cípios.

É a chamada Subsecreta-ria de Fomento às Escolas Cí-vico-Militares. Pelo decreto, a

adesão de estados e municí-pios ao modelo será voluntá-ria. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerencia-dos, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção indivi-dual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contri-buirão com sua visão orga-nizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educa-cional”.

Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade.“Neste con-texto o Ministério da Educa-ção buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mú-tuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedo-res da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencial-mente em escolas em situa-ção de vulnerabilidade social e para as famílias que concor-dam com essa proposta edu-cacional.

NOVAS SECRETARIASAs duas novas secretarias

do MEC foram criadas a par-tir da extinção da Secretaria

EDUCAÇÃO

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas

de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializa-das de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre ou-tras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura volta-da para apoio a pessoas com deficiência.

A pauta ganhou destaque no governo com a primeira--dama, Michelle Bolsonaro, que é intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras). Na posse presidencial, ela  que-brou o protocolo e discur-sou em Libras. A secretaria

de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetiza-ção não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segun-do o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimen-to Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.

ESTADOS E MUNICÍ-PIOS

Para que essas medidas cheguem às salas de aula, será necessária a participação  de estados e municípios. As en-tidades que representam os secretários municipais e es-taduais de Educação ainda não se reuniram com a atual

gestão do MEC. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que re-presenta os estados, tem re-união agendada para o final deste mês.

A presidente do Consed, Maria Cecília da Motta, se-cretária de Educação do Mato Grosso do Sul, disse  que  a entidade  ainda não tem um posicionamento sobre as mu-danças, uma vez que muitos secretários assumiram nesta semana. Segundo ela, inde-pendentemente  do mode-lo escolar, cívico, militar ou cívico-militar, a prioridade dos estados, que são respon-sáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio, é a implementação do novo

Já no século 19, o soció-logo alemão Max Weber (1864-1920), em sua obra

A ética protestante e o espí-rito do capitalismo, publica-da em sua segunda edição em 1920, e também em sua conferência A ciência como vocação, de 1917, chamava a atenção para o fenômeno que ele denominou como “desen-cantamento do mundo”. Um processo que se caracteriza pela predominância de uma racionalidade técnica-instru-mental, uma cultura capaz de colonizar diferentes esferas da vida social, “uma gaiola de ferro” que nos aprisiona.

Nessa linha de raciocínio, nos parece razoável concor-dar com Pierre Dardot e Ch-ristian Laval. No livro A nova razão do mundo, de 2016, eles afirmam que a raciona-lidade técnica-instrumental analisada por Weber funcio-na atrelando os conhecimen-tos e tecnologias na busca incessante pelo lucro. Con-temporaneamente, tal fenô-meno assumiu contornos de

uma radicalização da lógica neoliberal.

O neoliberalismo há mui-to deixou de ser somente uma doutrina política e eco-nômica, passando a ser uma cultura social, uma forma de representação de mundo, universalizada e hegemôni-ca. Uma tese que encontra ressonância nos estudos de Richard Sennett, sociólogo norte-americano na univer-sidade de Nova York que es-creveu em 1999 seu famoso livro A Corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalis-mo.

Em resumo, as conclu-sões de Sennett apontam que a globalização competitiva afeta Estados, empresas, or-ganizações e indivíduos, ins-taurando uma competição generalizada que coloca as pessoas umas contra as ou-tras. Cria-se um expediente de sobrevivência, quem nem sempre se coaduna com a éti-ca e a moral. A exacerbação da competividade é a ferru-

gem que corrói o caráter.Em tal contexto, a racio-

nalidade neoliberal fratura, desagrega, isola e destrói.

Sennett ainda realizou estudos sobre as pessoas que perderam suas casas e econo-mias com a crise imobiliária nos Estados Unidos em 2008. Chocado, ele constatou que embora o sofrimento fosse coletivo, a resposta das pes-soas era individual. Milha-res de indivíduos e famílias foram se conformando em perder seus lares, sendo obri-gadas a morar em barracas, em trailers, com parentes e, em muitos casos, na rua.

Diante do exposto, cabe a indagação: estamos alheios à cultura neoliberal, ou tam-bém sofremos sua influência?

Se sofremos, onde pode-mos identificar seus sinais?

E por fim, a pergunta: continuaremos a reagir so-zinhos e isoladamente, ou seremos capazes de articular ações coletivas subvertendo a lógica individualista pelos vínculos de solidariedade?

Há 30 anos, o vírus selvagem da polio-mielite paralisava

cerca de 350 mil crianças em mais de 125 países todos os anos. Dados divulgados hoje (4) pela Organização Mun-dial da Saúde (OMS) mos-tram que, em 2018, apenas 30 casos da doença foram notificados em dois países – Afeganistão e Paquistão. O mundo, segundo a entidade, está à beira de um sucesso sem precedentes na saúde pública: a erradicação global da doença.

“A OMS e seus parceiros da Iniciativa Global para Erradicação da Pólio se comprometem a apoiar in-tegralmente os governos do Afeganistão e do Paquistão para combater a doença em seus últimos redutos e li-vrar-se dessa doença debili-tante de uma vez por todas”, destacou a organização, por meio de comunicado.

De acordo com a nota, a erradicação da pólio exi-ge altas coberturas vacinais em todo o planeta para que se consiga bloquear a trans-missão de um vírus extre-mamente contagioso. Infe-

currículo.No ano passado, o MEC

aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino, que define o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas em todo o país. O prazo para a implementação é o ano le-tivo de 2021, quando começa a valer o novo ensino mé-dio. “O nosso trabalho este ano todo é escrever o novo currículo, com a flexibiliza-ção. Ainda não sabemos o que vem de orientação, mas estamos organizando nosso movimento de formação em cima da BNCC”, disse Cecí-lia.

METODOLOGIAO presidente da União

Nacional dos Dirigentes Mu-nicipais de Educação (Un-dime), Alessio Costa Lima, disse esperar o detalhamento das escolas cívico-militares. Em relação à alfabetização, Lima destaca que os métodos aplicados no país são varia-dos e devem ser considera-dos nas ações.

“A diversidade que existe no nosso país, metodológica, de práticas pedagógicas, de cultura, precisa ser respei-tada. Nesse sentido, a nova secretaria tem que ter a sen-sibilidade para compreender todas essas nuances, para compreender os métodos aplicados”,  afirmou, acres-centando que a melhor prá-tica  "é aquela que o aluno aprende". Agência Brasil

Autor: Everson Araújo Nauroski é filósofo, cientista social, consultor e palestrante.

lizmente, segundo a OMS, algumas crianças permane-cem sem acesso às doses ade-quadas por motivos diversos, incluindo falta de infraestru-tura, localidades remotas, mi-gração, conflitos, insegurança e resistência à vacinação.

“A meta das equipes em solo no Afeganistão e no Pa-quistão é muito clara: locali-zar e vacinar todas as crianças antes que o vírus chegue até elas. Esses países alcançaram enorme progresso. Há 20 anos o poliovírus paralisava mais de 340 mil crianças em todo o Paquistão. Em 2018, apenas oito casos foram re-portados em alguns distritos.”

A OMS destacou, entre-tanto, que o processo de erra-dicação da pólio deve ser um esforço no sentido “tudo ou

nada” e que uma possível fa-lha em acabar com esses últi-mos redutos poderia resultar no ressurgimento da doença, chegando a até 200 mil novos casos em todo o mundo num prazo de dez anos.

“Estamos no caminho cer-to para alcançar o sucesso. Um Paquistão e um Afega-nistão livres da pólio signifi-cam um mundo livre da pó-lio”, concluiu a organização, citando que a erradicação da doença poderia economizar entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, sendo a maioria em países de baixa renda. “E os benefícios humanitários serão sustentados para as gerações futuras: nenhuma criança jamais seria afetada novamente por essa terrível doença”. Abr.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Page 4: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.comTerça-feira, 08 de janeiro de 2019

4 - GERAL JORNAL NOROESTE

Chirlei Silva Vieira*Arquiteta e UrbanistaFotos: Divulgação

Calçadas

Por definição entende-se a cidade como um bem público, ou seja, um bem

de todos. Mas como se apropriar deste espaço urbano? Como cuidar e proteger as praças, jardins e calçadas? Bem, seria possível passar boa parte desse artigo com questionamentos sobre como é o espaço urbano, mas as grandes perguntas são: por que? Para que? Para quem esses espaços são elaborados e constituídos?

A Constituição Federal Brasileira em seu artigo 24, inciso I, assegura o direito ao urbanismo, e tem como complemento o estatuto das cidades (Lei Nº 10.257/2001), que garante a todo brasileiro o direito de usufruir com igualdade a estrutura pública de sua cidade, bem como aos serviços públicos, à infraestrutura urbana, ao lazer, além do direito a cidades sustentáveis - entendido como o direito à terra urbana. Dentre os direitos garantidos aos cidadãos estão as calçadas, onde todos podem circular, acessar os serviços ou simplesmente caminhar. Entretanto, no cenário atual, facilmente se vê espaços públicos abandonados, sem conservação ou inexistentes.

Em sua maioria, identifica-se nestes espaços públicos o interesse individual de cada morador, onde priorizam o acesso dos veículos. A triste consequência deste processo em inúmeras vezes são as calçadas que atendem apenas aos carros, embora o poder público esteja olhando para esses espaços para além do automóvel, visando principalmente a acessibilidade.

É preciso compreender que esses detalhes que parecem insignificantes resultam, quando não pensados, em espaços públicos que não favorecem a qualidade de vida.

Para melhor esclarecer, seguem alguns exemplos de projetos com acessibilidade que não favorecem somente as pessoas com necessidades especiais, mas sim todos os pedestres.

O projeto de calçada desenvolvido para a Casa Cor (2015), pelo arquiteto paisagista Benedito Abbud, tem por intenção modificar a área de um ponto de vista da convivência, onde um número maior de pessoas na rua promove mais segurança.

Além de que a presença da vegetação desempenha papel comprovado contra a escassez hídrica, minimiza as ilhas de calor, aumenta a umidade do ar e retém a água no solo. Esse projeto foi desenvolvido com um Sistema Urbano de Drenagem Sustentável (Suds), com uma ideia simples de embutir no piso caixas que funcionam como bolsões para o excesso de chuva, evitando enchentes e hidratando a terra. Além de ser totalmente convidativa, acessível e caminhável.

Os sistemas de drenagem urbana sustentáveis são dispositivos e técnicas desenvolvidos sobre o tripé quantidade, qualidade e amenidade/ biodiversidade, as quais devem ser alcançadas de maneira equilibrada. Essa metodologia depende exclusivamente de projeto e a

intensão sustentável, humana e progressista onde o meio ambiente e as pessoas vem em primeiro lugar.

Para o desenvolvimento de um bom projeto são necessários apenas alguns passos como por exemplo:

SINALIZAÇÃO:Os pedestres também

precisam saber quais são as ruas mais próximas, os desvios e outras informações úteis. Ainda necessitam de informações sobre trajetos, como, por exemplo, mapas que identifiquem os lugares importantes em um raio de cinco minutos a pé.

SEGURANÇA PERMANENTE:A princípio, as calçadas são

percebidas como mais seguras durante o dia, devido aos comércios e vitrines nas ruas, criando “olhos” nas fachadas. Já a segurança noturna é algo que pode ser alcançado com uma iluminação de qualidade.

ESPAÇOS ATRAENTES:Calçadas com bancos,

vegetação são muito mais convidativas para que as pessoas se apropriem dos espaços, trazendo identidade de sua população.

CONEXÕES SEGURAS:Muitas vezes os pedestres

combinam as caminhadas com outros meios de transporte público, como ônibus ou metrô, no entanto, a qualidade e o desenho das calçadas precisam estar

conectadas e integradas às redes de transporte.

ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: As cidades necessitam criar

espaços públicos que sirvam a todos os usuários com o objetivo de permitir que as pessoas sejam autônomas, independentemente de sua condição física.

DRENAGEM EFICIENTE:Existem opções de drenagem

urbana com técnicas acessíveis aos municípios, como por exemplo Jardins de chuva e biovaletas que se encaixam em projetos das cidades sustentáveis e facilitam a drenagem da água da chuva.

SUPERFÍCIES DE QUALIDADE: Para que uma calçada funcione corretamente é necessário o acompanhamento de um projetista para fiscalizar a execução, o desenvolvimento da obra e os materiais, assim obter superfícies antiderrapante, estável e esteticamente coerentes.

DIMENSÕES ADEQUADAS: Em uma calçada existem três zonas: central, considerada livre e por onde circulam os pedestres (1,20m); de serviços, localizada em um dos lados da calçada e caracterizada por bancos e outros equipamentos (0,75m); de acesso, que é a conexão da área livre com as edificações e não tem medidas predefinida

As calçadas “vivas” oferecem soluções viáveis para as cidades e melhoram a qualidade de vida da população atendendo a exigências da sociedade contemporânea.

Exemplo de calçada construída para beneficiar o carro em detrimento do pedestre não oferecendo a mínima condição de acessibilidade.

Opção de drenagem urbana com técnicas acessíveis aos municípios

Acessibilidade universal

O projeto de calçada desenvolvido para a Casa Cor (2015), pelo arquiteto paisagista Benedito Abbud

Modelo de sinalização ao pedestre

Chirlei Silva Vieira* é Arquiteta e Urbanista pela Universidade Paranaense, Pós-graduanda no Instituto Federal do Paraná em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e pelo instituto Prominas em Engenharia Elétrica com Ênfase em Instalação Residencial.

Especial para a Noroeste Revista

Page 5: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.com Terça-feira, 08 de janeiro de 2019

GERAL - 5JORNAL NOROESTE

Saúde alerta para cuidados com as altas temperaturas

94% dos presos retornam das saídas temporárias no Paraná

Corpo de Bombeiros do Paraná cria aplicativo para alerta de clima

Cuidados devem ser reforçados para as crianças, idosos, doentes crônicos, grávidas, pessoas com mobilidade

reduzida, trabalhadores com atividade em ambientes abertos, praticantes de atividade física e pessoas que vivem isoladas.

Prazo para a volta ao sistema prisional terminou neste fim de semana. Os presos que não retornam passam a

ser considerados foragidos e podem regredir de regime.

Pelo celular, cidadão também tem informações sobre à localização de postos guarda-vidas das praias e a

balneabilidade das águas do Litoral. Está disponível para download no Google Play e no App Store, gratuitamente.

A Secretaria de Estado da Saúde está fazen-do um alerta sobre

os efeitos adversos das altas temperaturas. A maior preo-cupação é a conjugação de clima quente e baixos índices de umidade. Assim, a secreta-ria recomenda que a popula-ção tome medidas de prote-ção para o enfrentamento das temperaturas muito elevadas.

As orientações devem ser reforçadas principalmen-te para as crianças, idosos, doentes crônicos, grávidas, pessoas com mobilidade re-duzida, trabalhadores com

atividade em ambientes aber-tos, praticantes de atividade física e pessoas que vivem isoladas.

RECOMENDAÇÕESAumento da ingestão de

água ou sucos de fruta natu-ral, sem açúcar, e evitar o con-sumo de bebidas alcoólicas. Assegurar-se que as crianças se mantenham hidratadas e bebam bastante água ou su-cos de frutas sem açucar;

Evitar a exposição direta ao sol principalmente entre as 11 e as 17 horas, procurar ambientes frescos e arejados

ou climatizados;Bebês até seis meses não

devem estar sujeitos à “expo-sição solar, direta ou indire-ta”;

Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de duas em duas horas e após os banhos na praia ou pisci-na;

Usar “roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo”, chapéu de abas largas, óculos de sol e a evitar ativi-dades que exijam grandes es-forços físicos, nomeadamen-te, desportivas e de lazer ao

ar livre;Para quem tem de viajar

de carro, a recomendação é para o fazer nas horas de me-nor calor e não permanecer dentro de viaturas estaciona-das e expostas ao sol;

No caso de doentes crôni-cos, seguir a recomendação do médico assistente ou pro-curar serviços de saúde mais próximo;

Acompanhar os idosos e outras pessoas que vivam isoladas”, assegurando a sua correta hidratação e perma-nência em ambiente fresco e arejado. AEN

O balanço divulga-do nesta segunda--feira (7) pelo De-

partamento Penitenciário do Paraná (Depen) mostra que 94% dos presos libera-dos pela Justiça para pas-sar as festividades de fim de ano em casa retornaram para o sistema prisional. O prazo determinado para a volta das saídas temporá-

rias encerrou neste fim de semana.

Dos 1.952 detentos be-neficiados com portarias temporárias concedidas pelo Poder Judiciário, 121

não retornaram, o que re-presenta um índice de eva-são de 6, 2%. No ano passa-do, o índice de presos que não voltaram às unidades foi de 4,35%. Segundo o

Depen, apesar do peque-no aumento em relação ao ano anterior, os números são considerados normais e dentro da média registrada nos últimos anos em todo o

país.Os presos que não retor-

nam no prazo passam a ser considerados foragidos e podem regredir de regime. Nesses casos, as unidades

comunicam ao juiz respon-sável para que seja expedi-do um novo mandado de prisão.

BENEFÍCIO - As saídas temporárias são concedidas apenas aos detentos do re-gime semiaberto que apre-sentam bom comporta-mento e que já cumpriram um sexto da pena. AEN

O Corpo de Bombei-ros do Paraná criou uma plataforma

inédita para informação e serviços ao cidadão, por celular. O aplicativo é ca-paz de informar, em tempo real, as condições climáti-cas, a localização de postos guarda-vidas das praias e a balneabilidade das águas do Litoral. Está disponível para download no Google Play e no App Store, gratui-tamente.

Lançada em dezembro de 2018 para os sistemas Android e iOS, a platafor-ma é resultado de estudo que envolveu integrantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Uni-versidade Tecnológica Fe-deral do Paraná (UTFPR), para ser utilizado a partir da Operação Verão Para-ná 2018/2019. O aplicati-vo é pioneiro no Brasil ao

se basear no Protocolo de Alerta Comum (Common Alerting Protocol - CAP), desenvolvido pela Organi-zação Meteorológica Mun-dial, a qual estabelece pa-râmetros de alertas sobre as condições de clima que po-dem ser compreendidos em todo o planeta. É com os dados computados por esta organização que os alertas são emitidos e repassados aos usuários da região que será afetada.

“É um diferencial para a temporada de verão, pois as pessoas podem baixar o aplicativo gratuitamente e terem acesso a informações importantes, que facilitam o contato com o Corpo de Bombeiros em casos de emergência”, disse o coor-denador operacional da Operação Verão e Coman-dante do 8° Grupamento de Bombeiros, tenente-coro-

nel Gerson Gross.

GEOLOCALIZAÇÃO - De acordo com o Corpo de Bombeiros, o aplicativo utiliza uma tecnologia de geolocalização que informa ao usuário os alertas, con-tendo o tipo de fenômeno (chuva, granizo, ressaca, ventos fortes), data e hora de início e fim da condição climática, para que o cida-dão possa ter mais tempo de se preparar e se proteger. Além de cobrir o Litoral, o mapa de alertas abrange a Região Metropolitana, Curitiba e o Interior do Es-tado, de acordo com a loca-lização do smartphone do usuário.

GUARDA-VIDAS - Além dos alertas também há o serviço de localiza-ção de quartéis, postos de guarda-vidas e informa-

ções sobre as condições de balneabilidade das praias. Todos os pontos são atuali-zados em tempo real e con-tém informações comple-mentares, como no caso do endereço dos quartéis, que também indica um telefo-ne fixo para o contato. “O veranista tem mais como-didade para saber os locais onde há postos de guarda--vidas, os pontos próprios para banho, para que pos-sa curtir o verão com mais tranquilidade”, explicou o tenente-coronel Gross.

Também há orientações para que o cidadão tenha uma noção básica de situa-ções de emergência, como crises de asma, controle de hemorragia externa, crise convulsiva, desobstrução de vias aéreas em crianças, fraturas, manobras de de-sobstrução de vias aéreas e queimaduras. Além disso,

está disponível dicas de se-gurança para situações de alagamentos, prevenção de afogamentos e cartilhas de segurança.

GOVERNO DIGITAL - O sistema do aplicativo Bombeiros Paraná é inter-ligado à plataforma do Go-

verno Digital, ou seja, per-mite que o cidadão tenha acesso a outros serviços do Estado. Para baixar o apli-cativo não é preciso fazer cadastro, somente fazer o download no Google Play e no App Store gratuitamen-te.

AEN

Page 6: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.comTerça-feira, 08 de janeiro de 2019

6 - GERAL JORNAL NOROESTE

PUBLICIDADE LEGALATAS, AVISOS, BALANÇOS, EDITAIS, LEILÕES E OUTRAS PUBLICAÇÕES DE ORDEM LEGAL

Os arquivos foram enviados pelo município e publicados da sua maneira original, sem qualquer alteração ou redução no tamanho da fonte.

Fotografia: uma forma

de criar arte

Já pensou na fotografia além do "mo-mento decisivo"? Não, isso não quer dizer que descarto todos os ensina-

mentos clássicos do Cartier-Bresson e suas imagens incrivelmente lindas, pelo contrário, valorizo muito a possibilidade de capturar cenas da forma complexa que ele conseguia, esperando a hora certa de clicar. Mas podemos pensar nas imagens além de um registro da realidade, impri-mindo de forma mais acentuada a nossa expressão pessoal.

A foto contemporânea nos mostra in-finitas possibilidades de explorar nossa imaginação, e muito mais do que ser um expert em softwares de tratamento de imagem (isso é de extrema relevância), precisamos definir conceitos e trazer um pensamento mais subjetivo sobre o tema a ser registrado.

Vou exemplificar, se você deseja foto-grafar um tema abstrato, como a alegria, você vai buscar elementos para represen-tar esse sentimento: uma pessoa feliz, um ambiente colorido... Precisamos usar algo palpável para passar nossas ideias, mas po-demos dar o sentido que quisermos a essa matéria. Afinal, a fotografia é um recorte da realidade, não é a verdade absoluta do que foi capturado, temos a capacidade de direcionar o olhar, compor, enquadrar e clicar, deixando de fora o que não quere-mos mostrar, e ainda criar o clima perfeito com a finalização na pós-produção.

Podemos visualizar essa forma de ex-pressão nas imagens da fotógrafa ame-ricana Brooke Shaden (foto que ilustra a matéria), que cria cenas imaginadas, com referências na pintura e movimentos da arte como surrealismo. A artista usa a produção de forma equilibrada, escolhe atenta as locações e objetos de cena para compor imagens únicas, cheias de signifi-cados, belas e instigantes. Vale um Google no nome dela!

Temos inúmeras imagens à nossa dis-posição e ao nos dedicarmos a mostrar nosso ponto de vista sobre as coisas, ainda poderemos nos destacar. A fotografia tam-bém se modifica com o tempo, como as pessoas, como o mundo, e quem consome fotografia também quer se surpreender. Temos um leque de possibilidades, pode-mos e devemos explorar as ferramentas disponíveis de forma criativa e com bom senso, direcionada para a área que permite esse mergulho. Mas ainda tão importante quanto na época de sua criação, precisa-mos pensar nas imagens que produzimos, provocar sensações, e criar com consciên-cia e paixão.

E você, já criou arte através da sua foto?

*Por Charly Techio

*Charly Techio é supervisora do curso de Fotografia do Centro Europeu (www.

centroeuropeu.com.br), um dos mais tradicionais do país, e atua como fotógrafa e artista visual

Page 7: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.com Terça-feira, 08 de janeiro de 2019

GERAL - 7JORNAL NOROESTE

Otimismo na economia vai se refletirna ExpoParanavaí, avalia Mário Hélio

Acidentes na infância: quedas e queimaduras em casa

Exposição agropecuária será realizada em março e expectativa é que sejam realizados negócios na ordem de R$ 40 milhões

Dois estudos apontam novos fatores de risco para acidentes domésticos com crianças

“As melhores possíveis”. Assim o presiden-te da Sociedade Rural do Noroeste do Para-ná, Mário Hélio Lourenço de Almeida Filho, definiu suas expectativas em relação a 48ª Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Paranavaí (ExpoParanavaí). A Expo vai acontecer de 8 a 17 de março, no Parque Cos-ta e Silva, que já está sendo preparado para o maior evento do agronegócio regional e tam-bém a principal festa popular do noroeste do Paraná.

Ele explica as razões para o otimismo: “quando assumimos a presidência da Rural, em meados de 2015, o Brasil estava numa grave crise econômica e política e ainda as-sim conseguimos realizar as exposições agro-pecuárias. Agora, com os novos governos (estadual e federal) já instalados, a economia dando sinais de recuperação e um crescente clima de otimismo na população temos uma expectativa enorme em relação à próxima Feira”, diz o presidente.

Embora reconheça que até março even-tuais medidas anunciadas ou adotadas pelos novos governos ainda não terão efeitos prá-ticos, Lourenço de Almeida aposta que o cli-ma de otimismo que se instalou no país irá se refletir nos negócios contaminando o agro-negócio e, por consequência, as feiras agro-pecuárias. “Estamos saindo de um estado de letargia. E não somos só nós que estamos vendo isso. O mundo está otimista e dá sinais que quer investir no Brasil”, avalia.

Por conta deste novo ambiente, favorável ao aquecimento da economia, o presidente da Sociedade Rural acredita que a próxima edição da ExpoParanavaí deve realizar ne-gócios da ordem de R$ 40 milhões nas ati-vidades de agronegócios: comercialização

A maioria dos pais sabe bem com que facilidade as crianças podem cair de escadas ou de mesas. No

entanto, quando eles pensam em móveis macios e acolchoados, como camas e so-fás, estes parecem ser “uma ameaça me-nor”. Mas uma nova pesquisa, apresen-tada na conferência nacional de 2018, da Academia Americana de Pediatria (AAP) mostra que mais de 2 milhões de crianças, menores de 5 anos, foram atendidas, em emergências hospitalares, devido a lesões relacionadas a móveis macios e acolchoa-dos, entre 2007 e 2016.

Segundo os autores, os pais costumam deixar as crianças pequenas em camas ou sofás, afastando-se um pouco, não perce-bendo o quanto esta conduta é perigosa. A pesquisa mostra que quedas como essas são agora a fonte mais comum de lesões entre crianças pequenas. Na verdade, as crianças apresentam 2,5 vezes mais chan-ces de serem feridas por quedas de camas e sofás do que por quedas relacionadas às escadas.

Para o estudo, o primeiro a usar uma amostra nacionalmente representativa para estudar ferimentos relacionados ao leito e ao sofá, os pesquisadores analisa-ram dados do Sistema Nacional de Vigi-lância de Lesões Eletrônicas dos EUA, de 2007 a 2016. Eles descobriram que cerca de 2,3 milhões de crianças, com 5 anos de idade e mais novas, foram tratadas devi-do às lesões relacionadas com o mobiliá-rio suave, durante esse período de tempo, com uma média de 230.026 lesões por ano.

Dentre outras descobertas, o estudo também aponta que:

Aproximadamente 62% das crianças ti-veram lesões na região da cabeça e da face. Felizmente, o traumatismo grave, com ris-co de morte é raro, mas 2,7% dos pacientes foram hospitalizados;

Crianças com menos de um ano de ida-de, quando feridas – responsáveis por 28% das lesões entre os pacientes – são duas ve-zes mais propensas a serem hospitalizadas

de tratores e equipamentos agrícolas, troncos de contenção, caminhões e carros utilitários, gado de corte, reprodutores e matrizes etc. “A estimativa desta cifra é com base nos negócios que serão realizados e os prospectados duran-te os 10 dias de exposição”, explica.

INOVAÇÕES – Desde a posse da atual di-retoria, as exposições agropecuárias de Para-navaí vêm apresentando sucessivas novidades, como o Palco 2 RPC, para dar oportunidade a artistas em início de carreira que talvez não tivessem a oportunidade de se apresentar num evento desta magnitude, o retorno da Vitrine Rural, ainda que de forma compacta, shows de primeira linha beneficentes (este ano será com Rionegro & Solimões), cuja entrada é 1 quilo de alimento, incremento da praça de ali-mentação com o Food Truck e a remodelação dos recintos de leilões – em 2017 foi o de eli-te, que se transformou num salão multiuso e está sento utilizado para festas de formaturas, casamentos etc, e em 2018, foi o de gado ge-ral, que foi reformado, ampliado, climatizado e colocado dentro das normas do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.

Este ano o público e os expositores verão atendida uma de suas principais reivindica-ções, manifestada nas pesquisas que a atual diretoria faz em todas as edições da Expo: a construção de um novo conjunto de banhei-ros, com capacidade para atender quase que o triplo de pessoas do atual, que está sendo

construído em ponto estratégico. A Sociedade Rural vai investir cerca de R$ 300 mil (100% recursos próprios) para dar mais conforto a visitantes e expositores.

O público também notará que a taxa de ocupação do Parque vai aumentar significati-vamente. “Entre 2016 e 2018, dobramos o nú-mero de expositores e este ano queremos que a taxa de ocupação chegue muito perto dos 100% dos espaços disponíveis”, aponta Lou-renço.

ECONOMIA LOCAL – As exposições agropecuárias de Paranavaí têm reflexos po-sitivos na economia local, segundo explica o presidente. Aponta que hotéis, restaurantes, postos de combustíveis percebem claramente este incremento que o evento dá na economia local. “Algumas lojas já começam a colocar a moda country nas vitrines. As de calçados ex-põem as botas”, comenta.

Além disso, entre 70 e 80% das empresas que participam da praça de alimentação são de Paranavaí e região.

Mas talvez o que mais chama a atenção e se reflete na economia local é a geração de em-pregos temporários. “O parque de diversões é um bom exemplo: a empresa só traz o pessoal administrativo e os operadores técnicos dos equipamentos. Todo o resto: auxiliares, segu-ranças, bilheteiros etc são contratados aqui em Paranavaí”, conta o presidente.

Um levantamento, feito em 2017, mostra

que somente os expositores geraram 1.264 empregos temporários – aqui não estão in-cluídos montadores e seguranças por exem-plo. “Cerca de 85% destas vagas foram ocupa-das por gente de Paranavaí. Nossa expectativa é de que este ano, o setor comercial gere mais de 1.500 empregos temporários”, diz ele.

SHOWS E PÚBLICO – Lourenço de Al-meida também avalia que a 48ª ExpoParana-vaí pode bater recorde de público. Ele expli-ca que é difícil avaliar o número de pessoas que vão ver os shows. “Nós só temos controle sobre os pagantes. Mas no parque também estão os diretores, associados, expositores, trabalhadores e algumas autoridades que têm livre acesso. O que podemos dizer que um bom show, que chama a atenção do público, é aquele que tem mais de 10 mil pagantes. E os shows contratados para a próxima edição da Expo tem potencial para isso”, explica.

Nesta nova edição da ExpoParanavaí vão subir ao palco principal da Feira, além de Rionegro & Solimões na abertura, no dia 8 de março, Zé Neto & Cristiano (9 de março), Gustavo Lima (dia 15) e Henrique & Juliano (16). “Esta grade é de artistas que estão entre os 10 melhores ou talvez até entre os cinco melhores da atualidade no sertanejo. Então podemos até bater o recorde de 2017, quando tivemos as duas melhores bilheterias das his-tórias das exposições agropecuárias de Para-navaí”, finaliza o presidente.

do que as crianças com mais de 1 ano de idade;

Meninos (56% dos casos) são mais pro-pensos a se machucar do que as meninas;

Lesões na cama e no sofá, entre crianças menores de 5 anos, aumentaram em mais de 16% durante o período do estudo.

“Com as quedas de leitos e sofás atin-gindo um número tão grande e crescente de bebês e crianças pequenas há a necessi-dade de intensificar os esforços de preven-ção. Isso inclui lembrar aos pais de manter os olhos constantemente abertos e nunca se afastarem, quando as crianças estive-rem em superfícies elevadas, incluindo os móveis macios e acolchoados. Além disso, os resultados podem levar os fabricantes

a melhorar o projeto de segurança desses móveis e considerar a colocação de etique-tas de alerta. Por exemplo, os fabricantes de móveis podem aconselhar os consumidores a não permitirem que crianças pequenas sejam deixadas desacompanhadas em ca-mas, a não permitirem que as crianças pu-lem em cima de móveis acima de uma certa altura... É preciso comprometimento social para reduzir esse tipo de acidente”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Sopas instantâneas queimam quase 10.000 crianças por ano

Outro estudo, apresentado durante o mesmo evento, também destacou a im-

portância de prevenir acidentes com as crianças dentro de casa. Sopa e macar-rão instantâneos, feitos pelas crianças, no microondas, causam pelo menos duas de cada 10 queimaduras que as levam aos de-partamentos de emergência a cada ano.

“As queimaduras estão entre as princi-pais causas de lesões evitáveis em crianças. A pesquisa descobriu que os derramamen-tos de sopas instantâneas são responsáveis por um grande número dessas queimadu-ras dolorosas”, destaca o médico.

Os pesquisadores examinaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Le-sões Eletrônicas, entre 2006 e 2016, para identificar pacientes pediátricos cujas queimaduras foram causadas por “sopa instantânea”, “macarrão instantâneo”, “xí-cara de sopa” ou “água para fazer sopa instantânea”. Eles determinaram que essas queimaduras de escaldaduras afetam mais de 9.500 crianças anualmente, entre 4 e 12 anos.

A idade de pico para lesões instantâ-neas causadas por derrames de sopa é de 7 anos. Os pesquisadores também desco-briram que a área mais comumente quei-mada do corpo era o torso da criança, compreendendo 40% das lesões. Cerca de 57% das crianças queimadas eram do sexo feminino.

“Sopas instantâneas e macarrão em copos e tigelas pré-embalados podem pa-recer simples de preparar, apenas adicio-nando água e colocando-os no microon-das. Mas uma vez que eles são aquecidos, eles se tornam um risco de queimaduras. Os cuidadores precisam supervisionar de perto as crianças mais jovens que podem se machucar ao cozinharem sozinhas”, re-comenda o pediatra.

Para Chencinski, a indústria de produ-tos alimentícios também pode fazer mais e considerar mudanças estruturais nas embalagens desses alimentos para evitar lesões, tornando-as mais difíceis de derru-bar, por exemplo.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOMárcia Wirth

Page 8: ORAL OROESTE€¦ · T- 8 2  2 - GERAL RAL REE Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PR Fone: (44) 3026-6680 CONSULTORIA JURÍDICA Nova Esperança, Alto Paraná, Atalaia,

www.jornalnoroeste.comTerça-feira, 08 de janeiro de 2019

8 - GERAL JORNAL NOROESTE