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Oportunidades de negócio. - Financiamento apoios e incentivos á criação de negócios: Meios e recursos de apoio á criação de negócios: CCDRN: COMISSÃO EUROPEIA ADOTA ACORDO DE PARCERIA COM PORTUGAL PARA 2014-2020 -> A Comissão Europeia adotou o acordo de parceria com Portugal para o período 2014-2020, que estabelece a estratégia para a aplicação e gestão de fundos estruturais no país. Trata-se de um envelope financeiro de 21,46 mil milhões de euros que será aplicado através de programas temáticos e regionais. O apoio, do qual se destaca o Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020, gerido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), servirá para combater o desemprego e impulsionar a competitividade e o crescimento económico. Dos projetos a cofinanciar ganham relevo o apoio à inovação, à formação e ensino, ao empreendedorismo e ao combate à exclusão social. Com a adoção deste acordo, segue-se o lançamento dos programas temáticos e regionais e o respetivo lançamento das oportunidades de apoio. COMPETE: Sistema de incentivos à inovação – candidatura de projecto de novos bens/serviços/processos Este projecto tem como objectivos a promoção da inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor, o reforço da orientação das empresas para os mercados internacionais estimulando o empreendedorismo qualificado e o investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento. Saiba mais informações sobre os incentivos para projectos de novos bens, serviços e processos . Quem pode requerer? Empresas do sector da indústria; Empresas do sector do comércio;

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Oportunidades de negócio.

- Financiamento apoios e incentivos á criação de negócios:

Meios e recursos de apoio á criação de negócios:

CCDRN: COMISSÃO EUROPEIA ADOTA ACORDO DE PARCERIA COM PORTUGAL PARA 2014-2020

-> A Comissão Europeia adotou o acordo de parceria com Portugal para o período 2014-2020, que

estabelece a estratégia para a aplicação e gestão de fundos estruturais no país. Trata-se de um envelope

financeiro de 21,46 mil milhões de euros que será aplicado através de programas temáticos e regionais.

O apoio, do qual se destaca o Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020, gerido pela

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), servirá para combater o

desemprego e impulsionar a competitividade e o crescimento económico. Dos projetos a cofinanciar

ganham relevo o apoio à inovação, à formação e ensino, ao empreendedorismo e ao combate à

exclusão social.

Com a adoção deste acordo, segue-se o lançamento dos programas temáticos e regionais e o respetivo

lançamento das oportunidades de apoio.

COMPETE: Sistema de incentivos à inovação – candidatura de projecto de novos bens/serviços/processos

Este projecto tem como objectivos a promoção da inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor, o reforço da orientação das empresas para os mercados internacionais estimulando o empreendedorismo qualificado e o investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento.Saiba mais informações sobre os incentivos para projectos de novos bens, serviços e processos.

Quem pode requerer? Empresas do sector da indústria;

Empresas do sector do comércio;

Empresas do sector dos serviços;

Empresas do sector do turismo;

Empresas do sector da energia; Empresas do sector dos transportes e logística.

Onde posso requerer?

Através da Internet. Nota: O formulário encontra-se disponível apenas durante o período de candidaturas.

Page 2: oportunidadesdenegcio.doc

Quando posso requerer?

Após a abertura do concurso.

O que preciso para requerer?

» Documentos e requisitos;» Formulário de candidatura de projecto de novo bem, serviço ou processo ao sistema de incentivos à inovação.Nota: O formulário encontra-se disponível apenas durante o período de candidaturas.

Qual o custo?

Não tem custos.

CIEJD : Apoios à agricultura, pescas e desenvolvimento rural e regional

Através deste serviço é possível aceder a informação sobre candidaturas em aberto aos programas comunitários e nacionais para a agricultura, pescas e desenvolvimento rural e regional.FontesAs candidaturas apresentadas têm por base a consulta metódica do Jornal Oficial da União Europeia (JOUE) e do Diário da República (DR).Funcionalidades

Visualizar as últimas candidaturas;

Pesquisar candidaturas ou programas, a decorrer ou terminados, em formato web ou feeds RSS.

Quem pode requerer?

Qualquer cidadão ou empresa.

Onde posso requerer?

Através da Internet (Formato RSS).

Quando posso requerer?

Em qualquer momento.

O que preciso para requerer?

» Não tem documentos e requisitos.» Pesquisa de apoios à agricultura, pescas e desenvolvimento rural e regional.

Qual o custo?

Não tem custos.

Quais os prazos para a prestação do serviço?

No momento.

Page 3: oportunidadesdenegcio.doc

Outras informações

O Centro de Informação Europeia Jacques Delors apenas disponibiliza informação e documentação sobre os programas. Qualquer dúvida deverá ser remetida aos respectivos gestores dos programas.

ContactosMorada:Centro de Informação Europeia Jacques DelorsPalacete do RelógioCais do Sodré1200-450 LISBOA

Telefone:21 122 50 00

Fax:21 122 50 49

Email:[email protected] aqui para aceder a outros contactos

--------------//----------------

- Serviços e apoio públicos – programas e medidas:

IAPMEI

FINICIA| IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I.P.| MEI - Ministério da Economia e da Inovação

Objectivos: Facilitar o acesso a soluções de financiamento e assistência técnica na criação de empresas, ou em empresas na fase inicial do seu ciclo de vida, com projectos empresariais diferenciadores, próximos do mercado ou com potencial de valorização económica

Destinatários: Empreendedores e PME em fase de arranque: Eixo I - PME existentes ou em fase de criação; Eixo II – Empresas/start-ups e micro-empresas; Eixo III: Empresas de pequena dimensão, com actividade de relevância local

Apoios: Financiamento no arranque de empresas:

Eixo I – Projectos de Forte Conteúdo e Inovação: obtenção de 85% do capital próprio num valor máximo de 2,5 milhões de euros, através de operações de capital de risco, sendo os restantes 15% por assumidos pelos promotores ou por outros grupos de investidores; obtenção do capital alheio através da garantia mútua;

Eixo II – Negócios Emergentes de Pequena Escala: obtenção de 90% do capital próprio por uma sociedade de capital de risco para projectos até 50.000,00 euros, para necessidades superiores a este valor e até 100.000,00 euros, os promotores podem assegurar os recursos directamente ou por outros investidores; obtenção do capital alheio, para investimentos até 25.000,00 euros, com possibilidade de acesso a micro crédito bancário de médio/ longo prazo (superior a 3 anos), garantido a 75% pela intervenção do sistema de garantia mútua;

Eixo III – Iniciativas Empresariais de Interesse Regional: financiamento até ao limite de 45.000,00 euros sob a forma de empréstimo bancário de médio/ longo prazo, podendo as empresas serem financiadas até ao limite de 100% do seu investimento.

URL: www.iapmei.pt

Empreender +

| IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I.P.| MEI - Ministério da Economia e da Inovação

Page 4: oportunidadesdenegcio.doc

Objectivos: Captação de ideias de negócio e de meios de investimento

Destinatários: jovens com idade superior a 18 anos detentores de ideias (Pessoas singulares ou colectivas), e potenciais investidores (Detentores de capital, “know-how”, tecnologia, instalações, equipamentos)

Apoios: Bolsa de Ideias e de Meios; Competição de Planos de Negócio; Parcerias Científicas para a Inovação

URL: www.iapmei.pt

Programas de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego

| IEFP – Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I.P.| MTSS – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Objectivos: Apoio a projectos de criação de empresas que originem a criação de emprego e contribuam para a dinamização das economias locais, através de crédito ao investimento, com garantia e bonificação da taxa de juro;

Destinatários: Jovens à procura do 1.º emprego com idade entre os 18 e os 35 anos, inclusive, com o mínimo de do ensino secundário, Desempregados, Quem nunca tenha exercido uma actividade por conta própria ou de outrem;

Apoios:

Linha de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro:1. Linha MICROINVEST (até 15.000,00 euros de investimento e financiamento) 2. Linha INVEST + (15.000,00 a 200.000,00 euros de investimento, com um limite máximo

de financiamento até 100.000,00 euros (95 % do investimento e 50.000,00 euros por posto de trabalho criado) – 7 anos com 2 anos de carência de capital sendo o reembolso feito em 5 anos com prestações mensais constantes de capital (Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5%);

Apoio técnico à criação e consolidação de projectos que obtenham financiamento: acompanhamento do projecto aprovado e consultoria de apoio ao desenvolvimento do projecto

URL: www.iefp.pt

Instalação de Jovens Agricultores

| ProDeR – Programa de Desenvolvimento Rural| MADRP - Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Objectivos: Facilitar a implementação de novas iniciativas de jovens agricultores e a sua adequada formação e qualificação profissional, e promover o desenvolvimento e adaptação das explorações dos jovens agricultores

Destinatários: Jovens com idade entre os 18 e os 40 anos, com o 9.º ano de escolaridade, em regime de primeira instalação como agricultores e sob a forma jurídica de pessoa colectiva

Apoios: Apoio concedido sob a forma de subsídio não reembolsável, no valor de 40.000,00 Euros por beneficiário

URL: www.proder.pt

IEFP:

Criação do próprio emprego:

Page 5: oportunidadesdenegcio.doc

Promotores / Destinatários:

Apoios à Criação do Próprio Emprego por Beneficiários de Prestações de Desemprego - medida no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que consiste na atribuição de apoios a projetos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego, através da antecipação das prestações de desemprego, desde que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores subsidiados. Beneficiários das prestações de desemprego que apresentem um projeto que origine, pelo menos, a criação do seu emprego.

Nota: As prestações de desemprego referidas respeitam apenas ao subsídio de desemprego ou ao subsídio social de desemprego inicial

Apoios:

Apoio financeiro

Pagamento, total ou parcial, do montante global das prestações de desemprego, deduzido das importâncias eventualmente já recebidas

Possibilidade de cumulação com a modalidade de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro (linhas MICROINVEST E INVEST+)

Nota: O subsídio de desemprego ou o subsídio social de desemprego inicial a que os beneficiários tenham direito

pode ser pago parcialmente de uma só vez, nos casos em que os interessados apresentem projeto de criação do

próprio emprego sob a forma jurídica de trabalhador independente e as despesas elegíveis não ultrapassem o valor

do montante único.

Apoio técnico à criação e consolidação dos projetos - os projetos que obtenham financiamento ao abrigo desta medida podem beneficiar de apoio técnico à sua criação e consolidação, durante os dois primeiros anos de atividade, sendo este assegurado por uma rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais credenciadas pelo IEFP.

Atividades de apoio técnico:

Acompanhamento do projeto aprovado Consultoria na gestão ou na operacionalidade da iniciativa

Nota: Em caso de recurso ao financiamento de crédito MICROINVEST ao abrigo da medida Programa Nacional de

Microcrédito, podem também beneficiar do apoio técnico específico durante a fase anterior à submissão do pedido

de crédito.

Condições de acesso:

O promotor deve ter pelo menos 18 anos de idade à data da candidatura Os beneficiários não podem acumular o exercício da atividade para a qual foram apoiados

com outra atividade normalmente remunerada, durante o período em que são obrigados a manter aquela atividade

Page 6: oportunidadesdenegcio.doc

O montante das prestações de desemprego pode ser aplicado na aquisição de estabelecimento por cessão ou na aquisição de capital social de empresa preexistente que origine, pelo menos, a criação de emprego, a tempo inteiro, do promotor destinatário

No projeto que inclua, no investimento a realizar, a aquisição de capital social, esta tem de decorrer de aumento de capital social, isto é, o montante das prestações de desemprego só pode financiar o aumento de capital social, não podendo financiar a aquisição de partes sociais existentes

O projeto deve apresentar viabilidade económico-financeira

Notas:

(i) O montante das prestações de desemprego deve ser aplicado, na sua totalidade, no financiamento do projeto,

podendo ser aplicado em operações associadas ao projeto, designadamente na realização de capital social da

empresa a constituir

(ii) No projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social ou a cessão de estabelecimento, a

empresa cujo capital é adquirido ou a empresa trespassante do estabelecimento não pode ser detida em 25 % ou

mais pelo próprio, por cônjuge, unido de facto ou familiar do promotor até ao 2.º grau em linha reta ou colateral. A

empresa não pode, também, ser detida em 25 % ou mais por outra empresa na qual os sujeitos referidos no mesmo

ponto detenham 25 % ou mais do respetivo capital.

Legislação e normativos:

Portaria n.º 58/2011, de 28 de janeiro, que altera e republica a Portaria n.º 985/2009, de 4 de setembro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 95/2012, de 4 de abril (criação do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego - PAECPE)

Despacho n.º 7131/2011, de 11 de maio (definição do procedimento aplicável ao pagamento por uma só vez do montante global das prestações de desemprego)

Manual de Procedimentos do PAECPE (aplicável aos projetos apresentados a partir de 29 de janeiro de 2011)

Nota: No caso de projetos apresentados entre 5 de setembro de 2009 e 28 de janeiro de 2011, inclusive, aplica-se

este Regulamento

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Apoios à Criação de Empresas

Promotores / Destinatários:

Page 7: oportunidadesdenegcio.doc

Apoios à Criação de Empresas - medida no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que consiste na atribuição de apoios a projetos de criação de empresas de pequena dimensão com fins lucrativos, incluindo cooperativas, através do acesso a linhas de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro concedido por instituições bancárias.

Inscritos nos serviços de emprego, numa das seguintes situações:

desempregados inscritos há 9 meses ou menos, em situação de desemprego involuntário ou inscritos há mais de 9 meses, independentemente do motivo da inscrição

jovens à procura do 1.º emprego com idade entre os 18 e os 35 anos, inclusive, com o mínimo do ensino secundário completo ou nível 3 de qualificação ou a frequentar um processo de qualificação conducente à obtenção desse nível de ensino ou qualificação, e que não tenha tido contrato de trabalho sem termo

nunca tenham exercido atividade profissional por conta de outrem ou por conta própria trabalhadores independentes cujo rendimento médio mensal, no último ano de atividade,

seja inferior à retribuição mínima mensal garantida

Apoios:

Crédito ao investimento - O crédito ao investimento é concedido por instituições bancárias, através de 2 linhas de crédito, e beneficia de garantia, no quadro do sistema de garantia mútua, e de bonificação de taxa de juro.

Linha de Crédito - INVEST+

Montantes Prazos Taxa de Juro

Investimento Financiamento

superior a €20.000 e até

€200.000

até €100.000 2 anos de carência de capital

Reembolso no prazo de 5 anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital)

Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5%

(o 1.º ano de juros é integralmente bonificado e o 2.º e o 3.º ano são bonificados parcialmente pelo IEFP)

Nota: Os créditos a conceder, no âmbito do Invest+, têm como limites 95% do investimento total e 50.000€ por

posto de trabalho criado a tempo completo.

Linha de Crédito - MICROINVEST

Page 8: oportunidadesdenegcio.doc

Montantes Prazos Taxa de Juro

Investimento Financiamento

até €20.000 até €20.000 2 anos de carência de capital

Reembolso no prazode 5 anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital)

Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5%

(o 1.º ano de juros é integralmente bonificado e o 2.º e o 3.º ano são bonificados parcialmente pelo IEFP)

Apoio técnico à criação e consolidação dos projetos - Os projetos que obtenham financiamento ao abrigo desta Medida podem beneficiar de apoio técnico à sua criação e consolidação, durante os dois primeiros anos de atividade, sendo este assegurado por uma rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais credenciadas pelo IEFP.

Atividades de apoio técnico:

Acompanhamento do projeto aprovado Formação Consultoria na gestão ou na operacionalidade da iniciativa

Condições de acesso:

O promotor do projeto de criação de empresa deve ter pelo menos 18 anos de idade à data do pedido de financiamento, e não ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário

Pelo menos metade dos promotores têm de, cumulativamente, ser destinatários do programa, criar o respetivo posto de trabalho a tempo inteiro e possuir conjuntamente mais de 50% do capital social e dos direitos de voto

O projeto de criação de empresa na sua fase de investimento e criação de postos de trabalho não pode envolver:

a criação de mais de 10 postos de trabalho um investimento total superior a €200.000, considerando-se para o efeito as despesas em

capital fixo corpóreo e incorpóreo, juros durante a fase do investimento e fundo de maneio O projeto deve apresentar viabilidade económico-financeira A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar concluídas no

prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito

Notas:

Page 9: oportunidadesdenegcio.doc

(i) No projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social ou a cessão de estabelecimento, a

empresa cujo capital é adquirido ou a empresa trespassante do estabelecimento não pode ser detida em 25% ou

mais pelo próprio, por cônjuge, unido de facto ou familiar do promotor até ao 2.º grau em linha reta ou colateral. A

empresa não pode, também, ser detida em 25% ou mais por outra empresa na qual os sujeitos referidos detenham

25% ou mais do respetivo capital.

(ii) A nova empresa não pode estar constituída à data da entrega do pedido de financiamento, com exceção do

projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social.

(iii) A nova empresa deve ainda cumprir as obrigações legais e regulamentares a que se encontram vinculadas, nelas

se incluindo as de natureza fiscal e contributiva, nem ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário e

no sistema de garantia mútua.

Legislação e normativos:

Portaria n.º 58/2011, de 28 de janeiro, que altera e republica a Portaria n.º 985/2009, de 4 de setembro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 95/2012, de 4 de abril (criação do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego - PAECPE)

Manual de Procedimentos do PAECPE (aplicável aos projetos apresentados a partir de 29 de janeiro de 2011)

Nota: No caso de projetos apresentados entre 5 de setembro de 2009 e 28 de janeiro de 2011, inclusive, aplica-se

este Regulamento

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Micro Crédito

Programa Nacional de Microcrédito - medida no âmbito do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que consiste no apoio a projetos de criação de empresas promovidos por pessoas que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, através do acesso a crédito para projetos com investimento e financiamento de pequeno montante.

Esta medida é desenvolvida em parceria com a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES).

Promotores / Destinatários:

Page 10: oportunidadesdenegcio.doc

Pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social e que apresentem projetos viáveis para criar postos de trabalho

Microentidades e cooperativas até 10 trabalhadores que apresentem projetos viáveis com criação líquida de postos de trabalho, em especial na área da economia social

Nota: É concedida prioridade nos casos em que o beneficiário ou o contratado tenha idade compreendida entre os

16 e os 34 anos e seja desempregado inscrito no serviço de emprego há pelo menos 4 meses.

Apoios:

Linha de Crédito ao investimento com garantia e bonificação de taxa de juro - MICROINVEST - O crédito ao investimento é concedido pelas instituições de crédito ou pelas sociedades financeiras de microcrédito, através da linha de crédito MICROINVEST, beneficiando de bonificação de taxa de juro e de garantia, no quadro do sistema de garantia mútua. –

Montantes Prazo Taxa de Juro

Investimento Financiamento

até €20.000 até €20.000 2 anos de carência de capital

Reembolso no prazo de 5 anos com prestações mensais (amortizações constantes de capital)

Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25% com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5%

(o 1.º ano de juros é integralmente bonificado e o 2.º e o 3.º ano são bonificados parcialmente pelo IEFP)

Apoio técnico à criação e consolidação dos projetos - Os projetos integrados no Programa Nacional de Microcrédito podem beneficiar de apoio técnico à sua criação e consolidação, durante os dois primeiros anos, sendo este assegurado pelas entidades representativas do setor cooperativo e da economia social que integram a CASES ou por entidades constituintes da rede de entidades privadas sem fins lucrativos ou autarquias locais credenciadas pelo IEFP.

Atividades de apoio técnico:

Acompanhamento do projeto aprovado Formação Consultoria na gestão ou na operacionalidade da iniciativa

Page 11: oportunidadesdenegcio.doc

Condições de acesso:

O promotor do projeto de criação de empresa deve ter, pelo menos, 16 anos de idade à data do pedido de financiamento

Pelo menos metade dos promotores têm de, cumulativamente, ser destinatários do programa, criar o respetivo posto de trabalho a tempo inteiro e possuir conjuntamente mais de 50% do capital social e dos direitos de voto

O projeto de criação de empresa na sua fase de investimento e criação de postos de trabalho não pode envolver a criação de mais de 10 postos de trabalho

O projeto deve apresentar viabilidade económico-financeira A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar concluídas no

prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito Obter validação prévia da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES)

Notas:

(i) Não podem beneficiar do Programa Nacional de Microcrédito as entidades que já tenham beneficiado

anteriormente de apoio no âmbito das tipologias MICROINVEST ou INVEST+

(ii) No projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social ou a cessão de estabelecimento, a

empresa cujo capital é adquirido ou a empresa trespassante do estabelecimento não pode ser detida em 25% ou

mais pelo próprio, por cônjuge, unido de facto ou familiar do promotor até ao 2.º grau em linha reta ou colateral. A

empresa não pode, também, ser detida em 25% ou mais por outra empresa na qual os sujeitos referidos detenham

25% ou mais do respetivo capital

(iii) A nova empresa não pode estar constituída à data da entrega do pedido de financiamento, com exceção do

projeto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social, ou que seja promovido por

microentidades ou cooperativas até 10 trabalhadores

(iv) A nova empresa deve ainda cumprir as obrigações legais e regulamentares a que se encontram vinculadas, nelas

se incluindo as de natureza fiscal e contributiva, nem ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário e

no sistema de garantia mútua

Legislação e normativos:

Portaria n.º 58/2011, de 28 de janeiro, que altera e republica a Portaria n.º 985/2009, de 4 de setembro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 95/2012, de 4 de abril (criação do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego - PAECPE)

Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2010, de 4 de março (aprova o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social - PADES)

Manual de Procedimentos do PAECPE (aplicável aos projetos apresentados a partir de 29 de janeiro de 2011)

Nota: No caso de projetos apresentados entre 5 de setembro de 2009 e 28 de janeiro de 2011, inclusive, aplica-se

este Regulamento

Page 12: oportunidadesdenegcio.doc

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Investe Jovem

Programa destinado a promover a criação de empresas por jovens desempregados, através das seguintes modalidades de apoio:

Apoio financeiro ao investimento Apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores Apoio técnico na área do empreendedorismo para reforço de competências e para a

estruturação e consolidação do projeto

Destinatários:

Jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos, inscritos como desempregados no IEFP, e que possuam uma ideia de negócio viável e formação adequada para o desenvolvimento do negócio.

Requisitos do projeto:

Os projetos de criação de empresas devem respeitar, nomeadamente, os seguintes requisitos:

apresentar um investimento entre 2,5 e 100 x IAS apresentar viabilidade técnico-financeira não incluir, no investimento a realizar, a compra de capital social de empresa existente

Notas:

(i) A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho dos promotores associados ao projeto devem

estar concluídas no prazo de 6 meses a contar da data da disponibilização inicial do apoio financeiro

(ii) Durante esse período o projeto de criação de empresas não pode envolver a criação de mais de 10 postos de

trabalho, incluindo os dos promotores

(iii) Os projetos devem manter a atividade da empresa e, necessariamente, assegurar a criação do respetivo posto

de trabalho a tempo inteiro dos destinatários promotores, durante um período nunca inferior a 3 anos

(iv) Podem participar no capital social outras pessoas desde que 51% do capital social seja detido pelos destinatários

promotores

Apoios ao investimento

Apoio financeiro até 75% do investimento total elegível Este apoio só pode financiar o fundo de maneio indexado ao projeto até 50% do

investimento elegível, no limite de 5 x IAS* Os promotores devem assegurar, pelo menos, 10% do investimento total elegível, em

capitais próprios O apoio financeiro é atribuído sob a forma de empréstimos sem juros, amortizável no

prazo de 54 meses, nas seguintes condições:

Page 13: oportunidadesdenegcio.doc

Investimento total aprovado Prazos

≥ 2,5 x IAS e ≤ 10 x IAS - Período de diferimento de 6 meses, a contar da data da contratualização do apoio

- Reembolso nos 18 meses imediatamente subsequentes ao término do período de diferimento

> 10 x IAS e ≤ 50 x IAS - Período de diferimento de 12 meses, a contar da data da contratualização do apoio

- Reembolso nos 36 meses imediatamente subsequentes ao término do período de diferimento

> 50 x IAS e < 100 x IAS - Período de diferimento de 12 meses, a contar da data da contratualização do apoio

- Reembolso nos 48 meses imediatamente subsequentes ao término do período de diferimento

* Valor do IAS (Indexante dos Apoios Sociais): € 419,22

Nota: Os apoios financeiros não podem, no seu conjunto, ultrapassar o valor do investimento total

Financeiro até 75% do investimento total elegível Este apoio só pode financiar o fundo de maneio indexado ao projeto até 50% do

investimento elegível, no limite de 5 x IAS* Os promotores devem assegurar, pelo menos, 10% do investimento total elegível, em

capitais próprios O apoio financeiro é atribuído sob a forma de empréstimos sem juros, amortizável no prazo

de 54 meses, nas seguintes condições:-

Apoio á criação do próprio emprego dos produtores

Apoio financeiro sob a forma de subsídio não reembolsável, até ao montante de 6 x IAS* por destinatário promotor que crie o seu posto de trabalho a tempo inteiro, até ao limite de quatro postos de trabalho objeto de apoio

* Valor do IAS (Indexante dos Apoios Sociais): € 419,22

Nota: Os apoios financeiros não podem, no seu conjunto, ultrapassar o valor do investimento total

Apoio técnico:

Page 14: oportunidadesdenegcio.doc

Para desenvolvimento de competências na área do empreendedorismo e na estruturação do projeto – apoio assegurado por iniciativa e responsabilidade do IEFP

Para consolidação de projetos – apoio assegurado pela Rede de Entidades Prestadoras de Apoio Técnico (EPAT), credenciadas pelo IEFP.

Condições de acesso:

As novas empresas não podem ter iniciado a atividade à data da entrega do pedido de financiamento

Desde a data da contratualização dos apoios e até à extinção das obrigações associadas à execução do projeto, as novas empresas devem reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos:

encontrarem-se regularmente constituídas e registadas disporem de licenciamento e demais requisitos legais exigidos para o exercício

da atividade ou apresentarem comprovativo de terem iniciado o processo aplicável

terem a situação contributiva regularizada perante a administração tributária e a segurança social

não se encontrarem em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros concedidos pelo IEFP

terem a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito dos Fundos Estruturais

disporem de contabilidade organizada de acordo com o previsto na lei, quando aplicável

Legislação e normativos

Portaria n.º 151/2014, de 30 de Julho Regulamento

Outras:

Social Investe:

Programa de Apoio à Economia Social, concretizado numa linha de crédito bonificada e garantida, que visa facilitar o acesso a financiamento por parte de entidades que integram o setor social. Este programa é promovido e executado pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) e pelo IEFP.

Destinatários

Instituições particulares de solidariedade social

Page 15: oportunidadesdenegcio.doc

Mutualidades Misericórdias Cooperativas Associações de desenvolvimento local Outras entidades da economia social sem fins lucrativos

Apoios

Crédito bonificado e garantidoO crédito beneficia de garantia, no quadro do sistema de garantia mútua, de bonificação da taxa de juro e de bonificação da comissão de garantia.As operações elegíveis são classificadas em duas tipologias específicas, diferenciadas de acordo com o objetivo do financiamento e a preponderância das rubricas:

Eixo I – Investimento no reforço da atividade em áreas existentes ou em novas áreas de intervenção e modernização dos serviços prestados às comunidadesEixo II – Modernização da gestão e reforço da tesouraria.

Legislação

►Portaria n.º 42/2011, de 19 de janeiro (cria e regulamenta o Programa de Apoio à Economia Social - SOCIAL INVESTE)

Para mais informações consulte o site da CASES.

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-Banca, apoios privados e capital próprio:

Soluções Caixa Geral de Depósitos:

EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO

Financiamento à medida das suas necessidades

O Empréstimo de Médio e Longo Prazo, normalmente destinado a projetos de criação, expansão, modernização e desenvolvimento da atividade das empresas, associa ao projeto de investimento um plano de amortização que prevê a calendarização do reembolso do capital e o pagamento dos respetivos juros em função das necessidades da empresa e do investimento em causa.

Características:

Empréstimo destinado a facultar recursos para financiamento de investimentos; Taxa de juro indexada à Euribor. Podem ser disponibilizados mecanismos de proteção de risco da taxa

de juro; Montante em função das necessidades da empresa; Prazo negociado tendo em conta o tipo de investimento.

Vantagens:

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Possibilidade de adequar a libertação dos fundos e o plano de amortização às características do projeto;

Taxa de juro indexada à Euribor acrescida de spread em função da análise do risco de crédito.

LINHAS ESPECIAIS PME

Para apoio ao investimento das PME

Na Caixa encontra as melhores soluções para apoio das necessidades de investimento específicas da sua empresa.

LINHA DE CRÉDITO GARANTIDA COM AS SGMLinha de Crédito Especial para Pequenas e Médias Empresas (PME), com garantia mútua, criada no âmbito de

uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos e as Sociedades de Garantia Mútua (SGM).

LINHA DE CRÉDITO GARANTIDA COM AS SGM 

Um instrumento "facilitador" da concretização de operações de financiamento às PME

Esta Linha de Crédito Especial para Pequenas e Médias Empresas (PME), com garantia mútua, foi criada no âmbito de uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos e as Sociedades de Garantia Mútua (SGM), com o objetivo de melhorar as condições de acesso e assegurar preços mais atrativos no financiamento das PME Portuguesas.

CaracterísticasTipologia das operações de financiamentoApoio de tesouraria e/ou investimento (com exceção das operações que configurem simples reestruturação financeira ou respeitem a PME com atividade há menos de 3 anos).

As operações de crédito podem assumir as seguintes alternativas:

1º Escalão — Operações até 250.000 euros, com prazo ≤ 5 anosA decisão deste tipo de operações é efetuada na CGD, podendo as SGM confirmar ou recusar a aprovação da garantia mútua.

2º Escalão — Restantes operações (incluindo situações de análise casuística)Carecem de aprovação da CGD e das SGM.

"Pricing" máximo das operaçõesO pricing máximo das operações será determinado em função da "notação de risco" atribuída pela CGD ao cliente, tendo em consideração a percentagem de cobertura da garantia mútua. A taxa de juro do crédito bancário a aplicar é a Euribor, acrescida de um spread máximo até 5,75% e de uma comissão de garantia mútua máxima até 2,25%.

Participação mutualista A empresa beneficiária do crédito adquire obrigatoriamente ações da SGM no montante de 2% da garantia prestada (múltiplos de 100 euros), nas seguintes condições:

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a participação não pode ser objeto de transmissão até à extinção da garantia; é uma contragarantia da garantia prestada, ficando em penhor a favor da SGM que garante a

operação.

É assegurada a recompra das ações pela SGM à PME mutualista, pelo mesmo valor, uma vez terminada a operação, e caso esta queira vender.

VantagensObtenção de melhores taxas de juro Obtenção das garantias necessárias ao financiamento da sua atividade As ações das SGM ficam isentas de comissão de guarda, quando adquiridas por empresas mutualistas no âmbito da presente linha de crédito

Para mais informações contacte o seu Gestor, o Gabinete Caixa Empresas ou o Gerente da sua Agência da Caixa.

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TAE de 4,391%, calculada com base na TAN de 4,097% (Euribor 3 meses na base 360, arredondada à milésima, em outubro de 2014, acrescida de spread de 4,0%) para empréstimo de 200.000 euros, pelo prazo de 60 meses (com prestações de capital constantes, acrescidas de juros, pagos trimestral e postecipadamente) e com 80% de garantia mútua. Inclui juros, comissão de estudo, de contratação e de acompanhamento e gestão.

-> Parcerias:

Joit Venture:

Joint venture ou microempreendimento conjunto é uma associação de empresas,1 que pode ser

definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que

nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade

comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida

automaticamente após o seu término. Um modelo típico de joint venture seria a transação

entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção

civil, interessada em levantar um prédio sobre o local.2

Há várias empresas, de diversos setores da economia, que investem nesse tipo de sociedade. As

maiores joint ventures no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e

alimentação.3

Exemplos de Join Venture:

Rádio Disney Brasil pertence a Grupo OESP é uma Joint-venture com The Walt Disney

Company.

MTV Brasil pertencia ao Grupo Abril era uma Joint-venture com MTV Networks

atual Viacom.

Vivo TV pertence ao Grupo Abril e Telefônica (51% em joint venture com Telefónica).

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Vantagens e desvantagens da Joit VentureUma das principais vantagens da joint venture é que as empresas envolvidas partilham os riscos e custos dos projetos, o que é essencial tendo em conta que muitos desses projetos requerem um grande investimento na fase inicial. Além disso, a joint venture oferece a oportunidade de diferentes empresas aprenderem umas com as outras, ultrapassando os desafios de forma mais eficiente e competindo no mercado com mais competência.No entanto, a joint venture pode representar um maior risco de fracasso dos objetivos, porque a dinâmica de trabalho entre duas empresas distintas é sempre mais complicada, e a empresa menos competente poderá ser um empecilho para o sucesso do projeto. No âmbito da joint venture, iniciar e gerir os projetos requer bastante mais tempo e o processo de tomada de decisões fica menos flexível, já que é preciso gerir as ideias e vontades das duas (ou mais) empresas.

O que são alianças estratégicas?

Estabelecer uma aliança estratégica é o processo de promover e manter colaborações entre empresas

diferentes ou entre empresas, universidades e organizações de pesquisa e tecnologia. O princípio destas

alianças depende mais da confiança entre parceiros do que de contratos legais, embora as práticas e

contratos sejam também usados profusamente em colaborações.

Uma definição formal pode ser descrita como:

Uma aliança estratégica é uma relação formal constituída entre duas ou mais partes

para atingir um conjunto de objectivos acordados ou ir ao encontro a uma necessidade

crítica de negócios, mantendo-se como organizações independentes.1

Uma aliança estratégica pode apoiar significativamente a inovação na sua empresa ao usar o

conhecimento e competências de outros parceiros. Isto é particularmente importante em muitas PMEs

que não têm recursos suficientes para gerirem a suas próprias secções de I&D. Além do conhecimento,

competências e propriedade intelectual as empresas partilham produtos, canais de distribuição,

capacidade de produção, financiamento de projectos e recursos. O objectivo é obter mais benefícios ao

trabalhar em conjunto para partilhar conhecimento, recursos e riscos (que seriam obtidos por esforços

individuais).

Em suma, uma aliança pode ser vista como uma junção de forças e recursos, por um período

específico ou indefinido, para alcançar um objectivo comum.2

As alianças estratégicas permitem às empresas partilharem competências,

recursos, informação ou perícia. Em algumas situações, cada empresa individual

pode encarar uma aliança como uma forma de ajudar a sua própria empresa, vêem a

sua empresa ganhar acesso a competências de outras empresas, etc. Há também

situações em que a aliança é o foco essencial das organizações envolvidas – elas

partilham a produção de produto ou serviço e nenhuma empresa é directamente

responsável.

As alianças estratégicas estão ligadas a tendências no ambiente empresarial que inclui:o De-layering (redução dos níveis hierárquicos)

o Retirada de investimento e um enfoque no núcleo base do negócio

o A aplicação da análise da competência central

o Aumentar a complexidade de tecnologia e tornar ciclos de desenvolvimento mais céleres.

As alianças estratégicas são uma abordagem empresarial que podem ser geridas como uma técnica, mas

as novas alianças também podem ser vistas como um novo modelo ou estrutura de negócio.

As alianças estratégicas permitem às organizações:

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o Melhorar ou aumentar a sua capacidade e não só resolver ou satisfazer contratos

o Adquirir conhecimento para necessidades futuras

o Implementar proactivamente a estratégia tecnológica do negócio.3

As organizações podem estabelecer alianças estratégicas para solucionar problemas de agendamento e

recursos de uma forma ad hoc, algumas organizações formam consórcios4 para esse propósito.