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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSuperintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas EducacionaisPrograma de Desenvolvimento Educacional
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO
GINÁSTICA DA MENTE, DO JOGO DA VELHA AO XADREZ,
NA ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA
A d i e l A r a ú j oProfessor Especialista
Maringá - Pr
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da EducaçãoDiretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
P L A N O D E T R A B A L H O D O C E N T EMATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO
GINÁSTICA DA MENTE, DO JOGO DA VELHA AO XADREZ,
NA ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA
SUMÁRIO
A) FICHA CATALOGRÁFICA
B) INTRODUÇÃO
B.1 - OBJETIVO GERAL
B.2 - OBJETIVO ESPECÍFICO
C) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/ REVISÃO BIBLIOGRAFICA
D) MATERIAL DIDÁTICO
D.1) ESTRATÉGIA DE AÇÕES
I) AVALIAÇÃO
CONCLUSÕES FINAIS
J) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A) FICHA CATALOGRÁFICA
Ficha catalográfica Produção Didático-PedagógicaProfessor PDE/2008
Título Ginástica da mente, do jogo da velha ao moderno xadrez na abordagem crítico-superadora
Autor Prof. Espec. Adiel AraújoEscola de Atuação Colégio Estadual “ Vinícius de Morais” -
Ensino Fundamental e MédioMunicípio da Escola MaringáNúcleo Regional de Educação MaringáOrientador da IES Prof. Dr. Giuliano Gomes de Assis PimentelInstituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá - UEMÁrea do conhecimento Educação FísicaProdução Didático-Pedagógica Unidade didático-Pedagógica Relação Interdisciplinar História, Matemática, Geografia e Educação
Artística, Público Alvo Alunos da 7ª série do período vespertinoLocalização Colégio Estadual “Vinícius de Morais”
Rua Ataulfo Alves, n°254,
Bairro Cidade Alta – Maringá - ParanáApresentação O xadrez pode ser melhor aproveitado nas
aulas, junto aos nossos alunos e professores, principalmente na compreensão do confronto do aparelho ideológico do Estado, das relações da sociedade, da possibilidade de promoção por esforços próprios e principalmente em melhorar a atenção para analisar as possibilidades nas tomadas de decisões e suas consequências comparativamente aos Jogos Estratégicos de Tabuleiros( JETs) e a realidade posta aos filhos da classe proletária.
Palavras-chave Xadrez, estratégia, jogo, relações sociais
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CONTRATO DE CESSÃO GRATUITA DE DIREITOS AUTORAIS
Pelo presente instrumento particular, de um lado Adiel Araújo, brasileiro, casado, professor, CPF nº 738233339-68, Cédula de Identidade RG nº 4338318-3 residente e domiciliado à Viela João Pessoa nº 34, Vila Esperança, na cidade de Maringá, Estado do Paraná, denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu titular Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Secretária de Estado da Educação, brasileiro, portadora do CPF nº 392820159-04, ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:
Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra: Ginástica da mente, do jogo da velha ao moderno xadrez na abordagem crítico-superadora, cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como exemplificativamente os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA.
Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra autoral ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia, como exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer necessária para sua divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais.
Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias em qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas edições.
Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias quantas se fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente essas cópias.
Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.
Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual.
Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual período, salvo denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu vencimento.
Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as publicações em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988.
Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em outra(s) obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela CESSIONÁRIA, desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi, anteriormente, exteriorizada (e utilizada) no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR.
Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua exclusiva autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.
Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida, anteriormente, a qualquer título para outro titular, e que não foi publicada ou utilizada (na forma como ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor.
Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos em que as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização pela parte prejudicada.
Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas relativas ao cumprimento do presente contrato.
E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.
Curitiba, 02 de agosto de 2.010
______________________________________
CEDENTE
______________________________________
CESSIONÁRIA
______________________________________
TESTEMUNHA 1
______________________________________
TESTEMUNHA 2
http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec
B) TÍTULO
GINÁSTICA DA MENTE, DO JOGO DA VELHA AO XADREZ
C) INTRODUÇÃO
Na faculdade de Educação Física poucos praticavam o xadrez e conhecendo um
pouco desse fantástico jogo, resolvi representar o curso e aprofundar os conhecimentos
sobre essa modalidades.
Após formado observei que nas aulas de Prática de Ensino, os jogos de tabuleiros
ficavam restritos aos que tinham limitações físicas ou para compensar as aulas em dias
chuvosos, resolvi utilizar o jogo para obter mais atenção dos alunos. O grande obstáculo
era convencer os alunos que os jogos de tabuleiros poderiam proporcionar alegria
semelhante aos jogos de quadra com bola.
Atualmente existem muitas restrições por parte dos alunos em praticar o xadrez.
Todavia tem conquistado mais espaço proporcionando momentos desafiadores e
movendo aos alunos refletirem antes de agir, um dos principais fundamentos do xadrez e
uma forma de superação, mas não no sentido excludente do alto rendimento.
Metaforicamente, os jogos de tabuleiro conseguem representar a disputa de poder
das classes sociais, pois as peças possuem características e hierarquias de poder
similares àquelas encontradas na sociedade de classes. Neste sentido, o jogo é jogado
estrategicamente no sentido de expor os peões (ou proletários) na frente de batalha,
priorizando a defesa da burguesia (ou detentores do poder). É necessário repensar
pedagogicamente o significado do xadrez, colocando a estratégia a serviço da
organização da classe trabalhadora.
O jogo do xadrez apesar de ser considerado uma representação do poder feudal
para alguns profissionais da área, pode muito bem figurar os personagens representativos
das classes sociais distintas, onde cada equipe representa o Aparelho Ideológico do
Estado constituído, que enfrentará o outro para manter a hegemonia do poder capitalista.
Neste sentido elaborei um material que apoiará aos alunos e professores a
utilizarem o xadrez e alguns jogos adaptados, utilizando as peças e tabuleiros do xadrez,
considerando a dificuldade existente para adquirir ou montar um tabuleiro de xadrez em
escolas públicas do estado e as limitações de alguns profissionais sobre o conhecimento
e utilização desse jogo e deixando a pergunta:
Será que o jogo de xadrez pode auxiliar na compreensão das classes sociais e do
aparelho ideológico do estado, aos alunos filhos de proletários?
D.1 OBJETIVO GERAL
Encaminhar os alunos da 7º série a utilização e reflexão dos jogos de tabuleiros
que são citados nos DCEs para melhorar a concentração, a superação, a plasticidade
cerebral e a autonomia do raciocínio através dos Jogos Estratégicos de Tabuleiros( JETs),
aos alunos filhos de proletários que freqüentam a escola pública e almejam ter melhor
qualidade de ensino.
D.2 OBJETIVO ESPECIFICO
Desafiar o aluno a comparar as semelhanças e diferenças entre os oponentes na
partida de xadrez e o confronto de classes sociais na manipulação do Aparelho Ideológico
do Estado, assim como suas figuras personificadas no jogo.
E) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/ REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Os jogos passaram por mudanças que acompanharam os diferentes movimentos
sociais e culturais existentes no decorrer da história. O caráter lúdico dessa atividade foi
perdendo-se conforme apareceram os processos de urbanização, de industrialização e de
informatização, dando lugar a jogos individualizados de lutas e conquistas sob a
influência da mídia e da indústria cultural, ocultando um interesse político em manter
indivíduos cada vez mais consumistas e alienados pelo poder do ideário Neoliberal. Assim
sendo, o jogo estratégico perdeu sua característica primordial de educação e de
modificação da realidade social.
Apesar de ser apresentado superficialmente nas Diretrizes Curriculares da
educação básica, Educação Física, os jogos estratégicos necessitam de um
aprofundamento de conhecimento para melhor aproveitamento dos potenciais que podem
ser alcançados pelos profissionais que atuam na rede pública estadual e almejam ampliar
a percepção e a interpretação da realidade.( DECs. 2008Pág. 65).
Os jogos de reflexão existem desde os primórdios da humanidade como relata :
“Existiam a dama, o xadrez, os astágalos e os dados;”
(MANACORDA, pág.76, 2001)
Por esta razão é necessário conhecer melhor esta atividade, principalmente os que
não remetem apenas ao fator sorte, com dados ou cartas, pois a estratégia é necessária
em todo cidadão social para alcançar o auge do processo de hominização e modificar a
sociedade que está inserido .O jogo é uma invenção do homem, um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente. ( Coletivo de Autores, pág. 65.1992)
O xadrez conquistou o norte da África e Europa modificando-se conforme as
épocas nas quais eram praticadas, surgindo a substituições do soldado por peões; de
navios por torres de castelos; de conselheiro, por bispo e o surgimento da figura do líder
rei e rainha, sendo mantido apenas a figura do cavalo que personifica e representa a força
mais dinâmica do Aparelho Ideológico do Estado.
O intuito desse trabalho é comparar os personagens desse jogo com as
personagens das classes sociais, utilizando os estudos de Marx e Engels, para o
entendimento do xadrez como uma estratégia dos filhos da classe trabalhadora, que
estudam no ensino público e gratuito, a conhecerem a luta de classes, sendo essencial
recorrer aos autores que tratam da temática.
As classes sociais não podem ser confundidas com a quantidade de dinheiro que
cada um possui, por isso Marx afirma:
”A divisão em classes não está fundamentada nem na magnitude da fortuna, nem na da renda. O
sentido grosseiro transforma a distinção de classe segundo o tamanho da carteira do individuo. A
medida da carteira é de uma diferença apenas quantitativa, porque se pode sempre jogar um
indivíduo da mesma classe contra outro”.
O indivíduo não é imutável de classe social, lhe é permitido alcançar outra classe
galgando diferentes tipos de degraus, assim como ao peão na promoção da oitava fileira.
A luta de classes não pode ser restrita a apenas a supressão da classe burguesa,
é primordial que seja alcançado o equilíbrio social apregoado por comunistas, onde todos
tenham as regalias disponibilizadas e necessárias para a existência digna e não a
manutenção do assalariado com aviltantes restos de sua produção para que seja mantido
apenas vivo para continuar a produzir e engordar a opulenta classe proletária.
Para alcançar esse equilíbrio é fundamental extirpar a propriedade privada, a qual
é a origem de toda a discórdia social existente, porém seria necessário a existência de um
Estado igualitário, sem vícios tendenciosos do grandes cartéis capitalistas que permitiria
ao cidadão social a existência digna entre seus semelhantes e não a exploração
exacerbada e aviltante ao qual presenciamos.
A classe burguesa ao longo desses anos de capitalismo têm se utilizado do
aparelho ideológico do Estado para manter-se acima de toda e qualquer suspeita e
julgamento, colocando-se incólume e intocável permitindo a miserável e expugnante
disputa entre as migalhas de seus lucros, obtidos através da mais valia e exploração do
seu semelhante.
F) MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO
Esse material servirá de apoio para alunos e professores conhecerem o xadrez
sobre outras perspectivas, iniciando disponibiliza-se esse endereço eletrônico para que
conheçam um pouco do que o xadrez é capaz de realizar na vida de muitas pessoas.
http://video.google.com/videoplay?docid=-620714257511970545#
Na seqüência serão colocados os slides e suas explicações básicas sobre cada
quadro que surge e o possível encaminhamento para um avanço no conhecimento do
xadrez.
Slide 1
Apresentação do projeto, seus objetivos e identificação do professor PDE.
Slide 2
Origem histórica do xadrez e suas
principais lendas como a lenda de sissa, a
lenda do soldado e sua amada durante a
guerra que trocavam cartas e jogadas para
manter a chama do amor acesa e tantas
outras conhecidas.
Slide 3
Serão apresentados os JETs, ou seja,
alguns dos jogos que podem ser utilizados
para desenvolver algumas habilidades para
o xadrez com as peças do próprio xadrez.
Enfatizando a diferença entre os
jogos de sorte com dados e/ou cartas e os
de estratégias.
Slide 4
Neste momento será relembrado o
jogo da velha e praticado entre os alunos
utilizando as peças de xadrez, na
seqüência será utilizado também os
movimentos das peças torre, cavalo e
bispo apenas nas nove casas.
Slide 5
O jogo do Go será apresentado e
comentado, para ser jogado utilizando as
peças do xadrez e o tabuleiro,
diferenciando por usar os cruzamentos e
não os espaços das casas.
Slide 6
Esse jogo Yatizi, foi adaptado de um jogo que conheci há muito tempo, onde as
peças cercavam e deslocavam semelhante ao rei do xadrez.
Serão dois momentos distintos no jogo a colocação das peças em qualquer
parte do tabuleiro e os deslocamentos, podendo capturar em
qualquer um dos dois momentos desde que a peça fique entre duas oponentes na
vertical, diagonal ou horizontal.
Slide 7No detalhamento do tabuleiro e
suas colunas e fileiras, será utilizado às
demarcações algébricas e numéricas
para realizar o jogo da batalha naval
entre os alunos, sendo colocadas as
peças em formatos pré determinados
como submarino, porta-aviões,
destroyers e cruzador. Cada equipe irá
realizar seus tiros determinando a letra e
número, caso acerte poderá continuar ao
errar passará a oportunidade ao outro, vencendo quem destruir a esquadra adversária.
Slide 8
A colocação das peças é muita
importante, pois ao colocar o tabuleiro
com uma casa escura na direita, irá
inverter o rei e a dama e até os registros
de jogadas serão comprometidos num
evento oficial.
Slide 9
Existe uma pontuação de peças que
permite determinar um jogador vitorioso,
mesmo sem alcançar o xeque-mate,
conforme a regra do evento, além da
pontuação existe também a utilização do
tempo em relógio duplo com tempo
específico para cada competidor que
poderá também encerrar a partida.
Slide 10
Apresenta a diferença de deslocamento
e forma de captura do peão, realizando
o jogo de gato e rato no tabuleiro, onde
um peão deverá superar outros quatro
com deslocamentos diagonais até
cercar o oponente.
Slide 11
Apresentará a promoção do peão ao
alcançar a oitava casa, após a longa
disputa e enfrentamento que teve no
tabuleiro de batalha.
Slide 12
Apresenta a torre e seus
deslocamentos e formas de captura.
Slide 13
Apresenta o movimento especial da
torre com o rei no qual a melhor
oportunidade deve realizar para
protegê-lo, lembrando que não poderá
estar em xeque, nem as casas por
onde passará o rei poderão estar
sendo ameaçadas e nenhuma das
duas peças poderá ter movimentado
no jogo.
Slide 14
Demonstrará as casas que poderão
alcançar pela captura do cavalo
demonstrando sua versatilidade em
saltar sobre as outras peças e não ser
capturado.
Um desafio de fixação é realizar uma
volta com o cavalo pelos quatro cantos
do tabuleiro com 20 lances no máximo
utilizando a forma de “L”, saindo da
casa A 1.
Slide 15
A forma de deslocamento do bispo fica
sempre restrita a cor da casa que iniciou,
notando que as diagonais longas sempre
permitem um maior alcance de um
extremo ao outro do tabuleiro.
Slide 16
Na apresentação da dama será
mostrado o motivo de não chamar de
rainha, em função da letra inicial o que
evita confusões com o registro do rei.
O desafio de fixação é colocar oito
damas/rainhas no tabuleiro sem que
nenhuma ataque a outra
Slide17
Neste slide demonstrará a limitação de
deslocamento do rei, que apesar de tão
importante é muito limitado no
deslocamento e na captura.
Slide 18
Neste slide mostra umas das três
situações de ameaça ao rei que deve ser
avisado como xeque, entretanto neste
caso foi evitado, com a captura da peça
que ameaçava ao rei, no caso a dama
capturada pelo cavalo.
Slide 19
Neste slide a dama está ameaçando o
rei com xeque. Todavia o cavalo irá
interceptar colocando-se a frente do rei
para protegê-lo e ser protegido
Slide 20
O rei possui a única chance fugindo para
uma das casas acima ou abaixo. É
importante enfatizar que mesmo numa
situação desta o jogo pode acabar
empatado por afogamento, quando o rei
não está em xeque, mas todas as casas
em sua volta o deixam em xeque.
Slide 21
Enfim o xeque-mate será apenas quando o
rei não conseguir capturar a peça que
ministra o xeque, não conseguir colocar
uma peça protegendo e nem tão pouco
fugir com o rei para uma casa livre. Como
jogo de fixação um rei contra outro
ganhando aquele que chegar ao outro
extremo primeiro obedecendo às casas de
captura.
Slide 22
A contextualização do jogo de
xadrez ao conflito de classes sociais e ao
confronto de dois aparelhos ideológicos do
Estado opositores, um com a cor clara e
outro com a cor escura.
Slide 23
Apresenta as peças confeccionadas em
bisqui, as quais serão apresentadas
posteriormente durante as aulas e os
alunos poderão visualizar e utilizar as
peças conforme o debate que se propõe
das classes sociais e o confronto de
aparelhos ideológicos do Estado.
Slide 24
Apesar de aparentemente estar mostrando
novamente o peão, pretendo colocar a
figura do peão com formato modelado em
bisqui com a figura de um operário de
marmita e capacete para visualizar um
trabalhador.
Slide 25
Os próximos componentes serão todos
substituídos pelas peças modeladas em
bisqui, na representação da torre, será
mantida a torre com um policial em cima
dela.
Slide 26
Na figura do cavalo será apresentado um
cavalo montado por um personagem de
toga, que representará a classe acadêmica,
que pode alcançar pontos estratégicos na
sociedade de classe.
Slide 27
O personagem do bispo terá sua figura no
conselheiro político, aquele que nos quadros
extremos do tabuleiro alcança de uma
extremidade a outra e manipula conforme
seus interesses próprios.
Slide 28
A dama será representada por uma silhueta
feminina com um celular, um aparelho de
rádio/cd que representará as mídias que
tanto influencia a sociedade.
Slide 29
O rei será figurado pelo presidente com
suas mãos elevadas e uma faixa verde e
amarela. Lembrando que as peças
deverão utilizar as mesmas
movimentações das peças tradicionais.
Slide 30
Neste jogo os movimentos são os
mesmos do tradicional, a mudança
ocorre ao enfrentar simultaneamente
mais dois oponentes e a movimentação
do bispo poder formar um “Y” dentro do
deslocamento em diagonal, a vitória
também é obtida pelo xeque–mate,
entretanto pode dar continuidade até
sobrar apenas um rei.
Slide 31
Projeção de uma breve partida de xadrez do
endereço eletrônico abaixo;
http://www.videosdahora.com.br/videos/videosWMP.asp?cod=17776
http://mais.uol.com.br/view/124498
Slide 32
Apresentam os quatro principais livros
utilizados para montagem e execução
desse trabalho.
Slide 33
Agradecimentos finais e endereço
eletrônico
Na seqüência disponibilizará o site que retrata sobre a ética e valorização no
momento de suas promoções na vida, que se encontra no site:http://videos.bol.uol.br/#view/éticaelegancia-e-honestidade-oitava-casa-da-vida.04021B306D0919326
G) ESTRATÉGIAS DE AÇÕES
Ao iniciar um trabalho com os jogos de tabuleiros, é primordial avaliar o que os
alunos já conhecem e aproveitar seus conhecimentos, inclusive para estimular a
participação dos menos interessados neste tipo de atividade, considerando que na escola
em que se aplicará este material existe uma base estruturada sobre a iniciação ao xadrez,
caso contrário deverá ser iniciado desde as atividades mais elementares do jogo,
identificação de peças, movimentações e capturas.
Abordarei os jogos de tabuleiros que mais se conhecem e os que normalmente
podem ser adaptados ao tabuleiro de xadrez, facilitando a melhor utilização do material
confeccionado ou adquirido. Onde iniciarei uma discussão sobre as diferenças entre os
jogos com dados/cartas e os jogos de específicos de estratégias.
Apresentarei uma forma sistematizada de aprendizagem do xadrez, utilizando
jogos pré-enxadrísticos, variações de formas de jogar o xadrez, jogos pós-enxadrísticos.
Sendo utilizado como pré-enxadrísticos principalmente o jogo da velha, damas, yátizi,
jogo do go e outros que venham a surgir no decorrer do trabalho; entre as variações da
forma de jogar realizaremos experiências com mais de um rei, com todas as peças
deslocando conforme a dama e as atividades do tipo gato e rato, onça e cachorros, que
rei sou eu?; os pós-enxadrísticos são os desafios para aqueles que já sabem jogar o
xadrez, porém estão entediados e necessitam de desafios mais empolgantes, o jogo do
xadrez triplo, o jogo on-line, o xadrez australiano o resgate do chaturanga e outras formas
que venham a surgir, inclusive usando movimentos corporais como jogo das minas e
confecções de materiais alternativos para o jogo.
Os jogos de tabuleiro podem ser separados em dois grandes grupos distintos: os
que utilizam o dado para evoluir o jogo a própria sorte, tais como o gamão, war, ludo,
monopoly e outros que movimentam conforme a estratégia de seus jogadores, tais como
a dama e o xadrez, aos quais estaremos dando ênfase neste trabalho.
Primeiramente faz-se necessário conhecer um pouco da origem dos Jogos
Estratégicos de Tabuleiros (JETs), enfocando o xadrez, apesar de não existir uma origem
pontual e específica, a teoria mais aceita provém do jogo do noroeste da Índia
denominado “chaturanga” com um tabuleiro de 64 casas uni colores e quatro adversários
diferentes se enfrentando, cada qual com oito peças nos cantos do tabuleiro e utilizando
dados para os deslocamentos. Sendo elas quatro soldados na segunda fileira e na
primeira cada oponente possui um ministro, um cavalo, um elefante e um navio, utilizando
quatro cores diferentes pretas, verdes, vermelhas e amarelas. (Antônio Villar apud
CALDEIRA. 2008).
A estratégia principal será de familiarizar as peças de xadrez aos alunos através de
jogos adaptados, onde utilizam o tabuleiro de 64 casas, formando um processo
pedagógico mais lógico e desmistificando esse jogo como restritos aos intelectuais e
velhos.
Existem os jogos denominados pré-enxadrísticos, que familiarizam a alguns
movimentos e peças, todavia optarei por apresentar jogos que utilizem as peças do
xadrez, o tabuleiro de xadrez e jogos menos utilizados e conhecidos no meio acadêmico.
Utilizarei o jogo da velha, que com apenas nove espaços será jogado tentando
montar uma reta de três peças da mesma equipe na diagonal, vertical e horizontal,
perceberá que inicia-se as orientações espaciais utilizadas no jogo de xadrez, diagonal,
vertical e horizontal. Na seqüência será feita a variação com três peças distintas do
xadrez para se jogar: a torre, o cavalo e o bispo, onde cada equipe utilizará um de cada
tipo, ficando três casa livres. As peças serão colocadas na seqüência uma equipe após a
outra e depois deslocarão nos espaços vagos, tentando formar a linha reta de três peças
seqüenciais utilizando os movimentos atribuídos de cada uma delas.
O jogo do “go” é de origem asiática e consiste em cercar as peças adversárias,
fechando suas liberdades, são utilizadas as linhas cruzadas do tabuleiro e as peças são
colocadas exatamente nestes cruzamentos. Cada peça fica inicialmente com quatro
liberdades, que seriam as linhas decorrentes do cruzamento, onde foi colocada a peça, o
oponente precisa fechar as liberdades daquela peça e de outras que venham a se ligar a
ela, podendo fechar apenas uma ou um grande grupo, ao fechar as liberdades ele poderá
retirar as peças cercadas do tabuleiro, ganhando a partida.
O Yátizi é baseado num jogo da indústria de brinquedos coluna, onde as peças vão
se distribuindo em espaços diferentes com a finalidade de conquistar os territórios
adversários, na adaptação serão apenas dois oponentes que distribuirão as peças nos 64
espaços e posteriormente irão deslocar-se com a finalidade de eliminar o adversário
utilizando a movimentação do rei de apenas uma casa para qualquer sentido (vertical,
diagonal ou horizontal). A captura será realizada através de colocar o adversário entre
duas peças da mesma cor ou empurrar a peça adversária na extremidade do tabuleiro
para fora do jogo.
No jogo de damas, serão utilizadas algumas peças de xadrez preferencialmente os
peões, torres e bispos, sendo colocados nas três fileiras da mesma cor em diagonais para
enfrentar o adversário, perfazendo um total de doze peças enfileiradas em grupos, que
tentarão alcançar a extremidade oposta do tabuleiro, deslocando-se entre os espaços
diagonais da cor que iniciaram ou capturando as peças adversárias sobrepondo na casa
vaga seguinte.
O xadrez convencional, será ministrado após familiarizarem com os movimentos e
peças dentro do tabuleiro, propondo que comparem as peças com a sociedade existente
da forma que o peão seja o proletário, a torre a polícia que mantém o sistema capitalista
não permitindo a ninguém a promoção, o bispo são os conselheiros aos quais são
consultados para a manutenção do sistema, o cavalo personifica o acadêmico que ao
mesmo tempo atua como polícia e conselheiro para manutenção do sistema alienado em
seu deslocamento em forma de bispo e torre (uma casa diagonal e uma em vertical e/ou
horizontal formando um “L”) quando alcançarem esse nível será apresentado o desafio
mais audacioso do xadrez, o xadrez triplo, onde se enfrentarão três oponentes
simultaneamente.
Aprimorando os desafios do pensamento e do estudo das classes sociais, será
apresentado o xadrez com peças adaptadas as classes sociais para visualização e jogo
dos alunos, para que analisem e identifiquem qual tipo de papel estão a desenvolver e
qual deles pretende almejar.
H) RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS:
Sucata para confeccionar jogos aos alunos;
Quinze tabuleiros de xadrez oficial;
Trinta jogos de peças de xadrez;
Três relógios de xadrez;
TV pendrive;
DVD
Quadro negro e giz;
Tabuleiro e peças do xadrez de classes sociais.
I) AVALIAÇÃO
Um dos principais marcos de avaliação desse projeto, será a criação de um grupo
envolvido com o xadrez, que buscará manter as atividades e a interação com eventos que
venham a surgir, assim como a articulação para participação nesses eventos,
independente do professor estar a frente ou não, isso levaria a autonomia almejada por
todos e criação do clube de xadrez na escola, assim como a prática espontânea nos
horários disponíveis de atividades escolares dos JETs.
J) CONCLUSÕES FINAIS
O xadrez beneficiará na conquista de melhor auto-estima dos alunos, assim como
oportunizará saberes que serão ligados através de vivências nas partidas, proporcionando
mais ligações sinápticas e menos apoptoses, tais como:
A contemplação do espaço e sua localização, com o tabuleiro em suas
identificações por fileiras e colunas com letras e números, facilitando trabalhar latitudes e
até gráficos em matemática;
Propiciará aos alunos agitados que não admitiam perder, a superação e aprender
com as derrotas e vitórias que a vida os reserva;
Permitirá que alunos introvertidos consigam seu lugar de respeito e evidência
diante do grupo com atitudes positivas e ampliando sensivelmente seus grupos de amigos
seletos;
Esse jogo oportunizará a vários adolescentes e jovens participarem de
competições nos mais diversos níveis de idade, sexo e estudo, assim como conhecerem
outras cidades, estados e até outro país em intercâmbio internacional conforme as
oportunidades que venham a surgir.
Alguns conseguirão vislumbrar e comparar as peças com algumas pessoas na
sociedade, identificando a necessidade de superar os limites que a sociedade capitalista
muitas vezes quer lhe impor, onde ilude com pseudo-valorizações desde que ele não
ameace a confortável situação que está posta aos burgueses que impregnam e exploram
a sociedade atual.
Parte dos alunos compreenderão a necessidade de analisar perspectivas
futuras(lances) para evitar cair em derrotas, que em grande parte não se limitam a apenas
uma partida e sim a decisões sem precedentes na vida de cada um.
K) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ARCE, Alessandra e DUARTE, Newton, organizadores, Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin,
Ed. Xamã, 2006
CALDEIRA, Adriano; Para aprender e ensinar Xadrez, São Paulo, 2008
CAPARROZ, Francisco Eduardo, Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da escola: a Educação física como componente curricular, 2ª
ed. Campinas -SP, Autores Associados, 2005
Coletivo de autores - Metodologia do ensino de Educação Física, São Paulo,
ed. Cortez,1992
Educação Física /vários autores, Curitiba, SEED, 2006
FELIPPE, Wiliam, As classes sociais no capitalismo, Ed. José Luís e Rosa
Sunderman, coleção 10, São Paulo , 2008
FILGUTH, Rubens; Conto xadrez, Porto Alegre: Artmed, 2006
FILGUTH, Rubens; Conto xadrez: prático, Porto Alegre: Artmed, 2007
MANACORDA, Mario Alighiero, História da educação: da antiguidade aos nossos dias, 9º edição São Paulo, Ed. Cortez, 2001
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SETERS, Van Frits; tradução de FREITAS, Luiz Carlos Teixeira de – Manual Prático do Xadrez, Editora Hemus, São Paulo – SP, s. d.