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Por Isso os cientista; tle todo o mundo consideram que. os sofitif/co.s ubrlrtim "im nooo caminho" pura a conquista dos espaços «5 t/'/cos. /Vi loto ITASS) ctio treinado pelos sovié! vera os mu itrle.rals ¦fr—¦¦¦í MARIA ESTER BUEIIO AO BRASIL Mi!S UM TITULO MUNDiâi Foi coii(|iiisl:i.lo para n «nisll pela jnveni tenlsls. Marh» l-slcr Htieiio. em Winbledon, Inulaterra. .Maria l.sler UM">< vtuiccu uma súrle dc brilhante provas enlrenltindo ns mui..' ,es tenistas dn láiropit «los listados l "idos. "- rolou finalmente » campeã itortc-iinierlcaiin **•>*• Iene llartl. B assim o nosso pais projntli-se no cs- porte enlre os maiorals, mostrando fl"e nilo c -¦¦>¦ mente nu futebol quo damos -s cartas. IMPOSTOS: -POBREPAGA CADA VEZ MAIS -RICO CADA VEZ MENOS (6." página) BANCÁRIOS CONTRA FMI ' (3." página) ANO ! - RIO SEMANA DE/O A 16 DE JULHO 1959 N.< 20 'y-:,m^^^^^mmmm ^^^^Mm^fma, ^ m^^ammP*£j'^aSiPEBjjB HIMmm.'VmBhfi9«^kj^S^Affify'^f <i'"K•• t'l*lÈ^ ¦*'*'**¦¦''1S1 ^^^^^^^BSIXWw^BVÜIJVc9miAff)3.wK'f.^-í'- ^BflllB W\\\W bH K--d|^M I^DAÇÀO: AVENIDA-lÊti^S^Í'Sf - "^ 1711/I71Í JGHT ROUBA OM AJUDA GOVERNO (Na 3-a página) MORRERÁ CHESSMAN? Ksla a ofiffHi/iosa interroga- eâo aue .*e 'et 'm/e e»1 ,0f'° ° mundo. Como noa dias dia- rnaticos do julgamento e con- de.naç.ão de dois notáveis revolucionários UL-iarquisttia ¦ Stwco * Vaiaelll a utein:âo mundial eslá r.nllada neste momento para u torle da ci- dariáo americc.no Cen// Uo'--- sinari, o criminoso que na pri- srío de .Sou Çiientin te íom.oii escritor de luma uuii ersal, A v r( própria atividade inlelçc- tunl è unia prova do processo He recuperação tine. sojreu d'e- poit de preso. 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Serão os estudantes e tra- balhadores, que protestam porque não podem mais suportar a redução progressiva do seu poder aqui- sitivo? Serão os comunistas, aue não fazem senão on- entar a.luta contra a carestia, a fim de obrigar o go- vêrno a levar em conta os interesses vitais do povo? As ameaças-do coronel Chefe dc Policia deviam se- dirigidas, portanto, aos verdadeiros responsáveis mWMtWM pela carestia e pela indignação das massas, quo sao os mentores da pohlica econômica do governo. Não venham exigir que os irabalhcidores e os estudo ilcs se mantenham quietos e tranqüilos, quando os lacaios do Fundo Monetário Internacional Lucas Lopes, Po- berlo Campos, Garrido Torres e outios continuam a ter sinal verde no governo para sua alividcide anti- nacional, Náo venham pedir que o povo fique passi- vo, enquanto o governo continua a desvalorizai o cruzeiro, aumenta o cíolai -café, não toma nenhuma medida concreta para ampliar no so comércio exte- rior aos países socialistas, nem limiia as remessas cie lucros dos trustes. Se o governo descia põi lermo oo desconten* lamento popular, não o conseguiia com ameaças de repressão policial nem com pequenas concessões, co- mo a redução de 10% no aumento das tar,fos ric ônibus e lotações. Ou o Presidente Kubitschek muda de política, seguindo o iumo oairiótico e democra* tico que lhe tem sido Indicado pelos trabalhadores, pelas forças nacionalistas e pelos comunistas, ou lerá que enfrentar uma indignação crescente do povo Não conselhos nem ameaças que posscim im- pedir o crescimento da lula pacífica e organizada das massas contra a carestia e pela emancipação nacional.

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Page 1: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

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recuperados na anira do logro-te que i-Mou a terra. VsU

feito realizou-se a 2 de julho comute Os ene-.; suo os mato-res animais que fã atingiram tis camadas superiora dn

' atmosfera. Não é a primeira re; qne os soviéticos alcançameste sucesso. Experiências semeiliuntes ja se ejetuarayi . tnprincípios de 1058. Somente mais tarde os americanos con-seguiram lançar um rat.o e dois sagüis: «Experiência n-irande importância" é considerado o hoüo ft-í/O dos ser;,-ticos para o domínio dos tspaçns Interplanetários Vale das-íucar: o novo foguete russo era de uma única iase, o qu•uostra o sua formidável potência. Por Isso os cientista;tle todo o mundo consideram que. os sofitif/co.s ubrlrtim "im

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porte enlre os maiorals, mostrando fl"e nilo c -¦¦>¦

mente nu futebol quo damos -s cartas.

IMPOSTOS:

-POBREPAGACADA VEZMAIS

-RICOCADA VEZMENOS

(6." página)

BANCÁRIOSCONTRA

FMI' (3." página)

ANO ! - RIO SEMANA DE/O A 16 DE JULHO DÊ 1959 — N.< 20'y-:,m^^^^^mmmm

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GOVERNO(Na 3-a página)

MORRERÁCHESSMAN?Ksla a ofiffHi/iosa interroga-

eâo aue .*e 'et 'm/e e»1 ,0f'° °mundo. Como noa dias dia-rnaticos do julgamento e con-de.naç.ão de dois notáveisrevolucionários UL-iarquisttia ¦

Stwco * Vaiaelll a utein:âomundial eslá r.nllada nestemomento para u torle da ci-dariáo americc.no Cen// Uo'---sinari, o criminoso que na pri-srío de .Sou Çiientin te íom.oiiescritor de luma uuii ersal, Av r( própria atividade inlelçc-tunl è unia prova do processoHe recuperação tine. sojreu d'e-

poit de preso. Milhares e ml-'Mares de mem-tigcns de lotlosr>s países tem sido enviadasao governador da Califórniaide quem depende a comuta-

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surdo aumento de 40% nas passagens de ônibus e

lotações, o novo Chefe de Policia apressou-se a di-

zer à imprensa que tomaria «medidas enérgicas con-

tra os agitadores, e apelou aos estudantes para que

não se misturem com os comunistas . Na realidade,

as ameaças e conselhos caírem no vazio. Nem havia

entre os manifestantes ninguém interessado em pro-

mover desordens, nem ha polícia capaz de impedir

que os comunistas cumpram seu dever dc lutadores

ativos pelas causas populares.O fato indica que o governo cio si. Kubitschek

continua preocupado em enfrente, o descontenta-

mento gerado pela carestia, e nào cm combater as

causas que produzem a indignação das massas. Quem

é responsável pela irritação popular diante da nova

onda de aumentos de preços — do gás, da foice e

luz, dos ônibus e lotações? Serão os estudantes e tra-

balhadores, que protestam porque não podem mais

suportar a redução progressiva do seu poder aqui-

sitivo? Serão os comunistas, aue não fazem senão on-

entar a.luta contra a carestia, a fim de obrigar o go-

vêrno a levar em conta os interesses vitais do povo?

As ameaças-do coronel Chefe dc Policia deviam

se- dirigidas, portanto, aos verdadeiros responsáveis

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pela carestia e pela indignação das massas, quo sao

os mentores da pohlica econômica do governo. Não

venham exigir que os irabalhcidores e os estudo ilcs

se mantenham quietos e tranqüilos, quando os lacaios

do Fundo Monetário Internacional — Lucas Lopes, Po-

berlo Campos, Garrido Torres e outios — continuam a

ter sinal verde no governo para sua alividcide anti-

nacional, Náo venham pedir que o povo fique passi-vo, enquanto o governo continua a desvalorizai o

cruzeiro, aumenta o cíolai -café, não toma nenhuma

medida concreta para ampliar no so comércio exte-

rior aos países socialistas, nem limiia as remessas cie

lucros dos trustes.

Se o governo descia põi lermo oo desconten*

lamento popular, não o conseguiia com ameaças de

repressão policial nem com pequenas concessões, co-

mo a redução de 10% no aumento das tar,fos ric

ônibus e lotações. Ou o Presidente Kubitschek muda

de política, seguindo o iumo oairiótico e democra*tico que lhe tem sido Indicado pelos trabalhadores,

pelas forças nacionalistas e pelos comunistas, ou lerá

que enfrentar uma indignação crescente do povo

Não há conselhos nem ameaças que posscim im-

pedir o crescimento da lula pacífica e organizada das

massas contra a carestia e pela emancipação nacional.

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PAGINA 2 NOVOS RUMO$ 10a 16-7-1959

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CRÔNICAINTERNACIONAL••••••**•**••*

FnPTTFTF^I ^flVTFTTrn^ S#ü$ "^k* ,âo *«mb_m expostos »»m Nova Iorque. Levando cães a bordo, a tituloexperiência em vôos nos espaços cósmicos, os foguetes soviéticos já ultrapassa-

iam há muito o limite dos «400 quilômetros.

& URSS EM NOVA YORKA 30 de junho, inaugurou-se no Edifício Coliseu,

em Nove »orque, uma grande Exposição soviética.São 10 mil objetos, desde maquetas de centrais

atômicas, do quebra-gêlo atômico "Lênin", dos sput-niks e dos foguetes intercontinentais, até automó-veis, tratores, teleguiados, objetos de arte, amostrasdas conquistas dos cientistas soviéticos rre terreno dafísica nuclear, da química, da automatização e damecanização dos processos de trabalho, da instruçãoe sua ligação com a vida, da utilização da energiaatômica para fins pacíficos.

Como é natural (e já aconteceu na ExposiçãoInternacional de Bruxelas, no ano passado) os ame-manos demonstram particular interesse pela seçãodedicada às conquistas soviéticas no estudo dos es-paços cósmicos e à solução dos problemas ligadosaos vôos interplanetários. Os americanos voem, pelaprimeira vez, em tamanho natural, os modelos dostrês satélites soviéticos da Terra. í

Vejamos, em breves traços, alguns aparelhoscuriosos fabricados pela indústria soviética:

Oquo emite raios luminososregistra com grande exali-dão o número de parti-cuias cósmicas que noscercam ou fenômenos tãorápidos como o vôo de umabala ou o de um foguete.

O

^^ Um aparelho auto-Jj^^mático comum pa-•KWra venda dp refres-^¦^cos. Mas não é tão

comum assim. Se dele seaproxima um homem, ser-ve-lhe um refresco inco-lor; se 6 uma mulher quesc aproxima, o refresco éde côr grená. E o apare-lho não se engana uma sóvez. Baseia-se o seu fun-cionamento numa célulafotoeletrônica. Êste prin-cípio pode ser aplicado aoperações mais sérias. AUsina elétrica de Kras-noiarsk, por exemplo, de 4milhões e 200 mil quilowat*ts, tem suas eclusas movi-das automaticamente à dis-tância.

OAqui

uma cadeiralétrica. Mas não

.je destina a eletro-cutar ninguém. Ao

contrário, destina-se a vos-laur.-u* as forças das pes-soas fatigadas. Ao sentar-se alguém, a cadeira é liga-

Ja e o corpo sente os efei-tos de uma vibração que,depois de alguns minutos,

Os soviéticos estãok-expondo também

>.m novo tipo deri;rator: trator tele-guiado, que lavra a terrasem necessitar de tratoris-ta. Estar, máquina.já pas-sou da fase experimental eestá sendo empregada noscampos da URSS.

dos da produção de bens de americano comum ter uniarepresentação mais exatada viria do povo soviético.

Será lambem uma con-tribuição ao .-.orçamentodas relações amistosas on-Ire a URSS o os Estados

se realiza Unidos, tão seriamenteconstrução abaladas nos anos da guor-

ra fria mas que podem res-tatirar-se nos moldes de*ntes da Segunda Guerra"Mundial

e dos tempos daguerra, quando os doispaíses furam aliados na lu-Ia comum contra o fascis-mo.

Um aparelho deicinado a medir mi- consumo, do aumento dolésimos de segun- bem-estar do povo soviéti-do. Êste aparelho co, de seu nível cultural,

do desenvolvimento da saú-de pública. K" dada umaidéia das proporções enor-mes em queatualmente ade edifícios residenciais naURSS.

O

A Exposição Soviéticade Nova Iorque tem umnotável mérito: proporcio-nar aos norte-americanosuma v i s ã o panorâmicada URSS, e m b ora in-c ompl e t a. é claro. Opovo norte-americanodemonstra curiós idadecrescente pelas realizaçõesdo povo soviético. Durantecerca dc '10 anos procura-ram convencê-lo de que osocialismo reduzira os po-vos da URSS ã miséria, aoatraso mais completo, à

INTERVENCIONISTAS MA OEAProssegue a farsa da OEA. A reuniilo de 5 de Ju-

nho dessa Organização, em Washington, não deixa maisdúvidas quanto as verdadeiras intenções das que a pro-moveram: atribuir-lhe na pratica o papel quc lhe des-tlnaram seus Inspiradores — instrumento de Intervençãonos assuntos internos dos países ila América Latina. Ja-mais poderá passar peln cabeça de alguém que a OEAvá Intervir de qualquer forma nos Estados Unidos. Mastenta-se fazer com oue Intervrnha em países como aVenezuela ou Cuba, dê onde as ditaduras foram varridase onde so estabeleceram us liberdades democráticas.

As últimas reuniões da Organização dos Estados Ame-ricanos foram convocadas para servir precisamente aospropósitos das remanescentes ditaduras de sc manteremno poder a ferro e fogo. As "acusações" partem destavez do sanguinário tirano Trujillo, da República Domi-nicana. contra supostas tentativas de invasão de seuterritório.

A maneira como reagiram os representantes de Cubae Venezuela foi perfeitamente legitima: de repúdio àssórdidas manobras do ditador dominicano. A Venezuelarecusou-se inclusive a comparecer a reuniões semelhan-tes. Foi um escândalo, que as agências telegrá ficas ame-ricanas tentaram abafar, temendo a propagação dc umaespécie de revolta dos nnjos contra o "Colosso" doNorte.

Mas a manobra continua. Cogita-se agora de apll-cação do Tratado do Rio de Janeiro (dc 1049), conce-bido e realizado no período ascendente da guerra iria,objetivando naquele momento amarrar os países da Amé-rica Latina em alguma aventura guerreira dos EstadosUnidos. Agora, o feitiço volta-se contra o feiticeiro —ou melhor, contra os que se deixaram enfeitiçar pelasartimanhas do Departamento de Estado de WashingtomSão ditaduras em agonia que lançam mão do Tratadodo Rio de Janeiro ("proteção do hemisfério ocidentalcontra agressão exterior...") para subsistir num mundoque já não as comporta.

Como a proposta dominicana Invocando o Tratadodo Rio de Janeiro deixa os Estados Unidos em apurosfpor terem sido os seus inspiradores), .surgiu uma íór-mula conciliatória quc também serve às maravilhas aosinteresses dos Imperialistas ianques. Trata-se de convo-car uma reunião dos chanceleres do Continente.

í: sintomático que esta última sugestão tenha par-tido de outra ditadura, através de seu representante 'iaOrganização dos Estados Americanos, o rio Haiti. "Isto

permitiria aos ministros Investigar cm conjunto a situa-ção nas Antilhas, em vez de limitar-se às acusações daRepública Dominicana" — opinam as propugnadoresdessa fórmula.

Justamente isto querem os Estados Unidos. Porqueo que inquieta a Washington não é propriamente a Re-pública Dominicana: é Cuba. fi o estado do ânimo acen-dido nas Antilhas pela vitória do movimento revolucio-nano cubano, e seus reflexos evidentes em toda a Amé-rica Latina.

Não podemos esquecer que. consolidado o governo deFidci Castro, o Departamento rie Estado convocou umareunião fcujos resultado- ficaram secretos) de embai-xatlores norte-americanos nas Antilhas, fote fato é umrins sintomas das sérias (e justificadas" apreensões deWashington, Através ria convocação da reunião dos chan-céleres rio Continente pretende-sc firmar de qualquerforma o direito rie intervenção nos assuntos domésticosrios países da América Latina.

Aí c>tá mnis uma evidência de que os imperialls-1*k preferem as ditaduras, que vivem às suas custas elhes servem melhor, contra os povos qur oprimem.

1 -•.Z.-.-W.+ VWíiC 4-1

Estes são alguns exem-faz desaparecer todo sinal pios dos progressos da ei-de cansaço. ência e da técnica na União

Soviética.Adiante, um gera-lor de tensão de Mas a Exposição daim milhão de vol- URSS em Nova Iorque não ruína econômica. Os suput-

ts. que produz se limita aos avanços no niks foram como que umraios artificiais. Aparelhos domínio da ciência e da desmentido retumbante àelétricos portáteis cuja técnica de vanguarda. propaganda mentirosa do

anti-sovietismo e do anti-Os soviéticos procuram comunismo sistemáticos.

dar a conhecer, da melhor n poV(i nortP-americano (omaneira possível (e que muit,)s outros povos) açor-jamais pode ser completa f]ímim p;i,.,( n ren|jfiafic, Eatravés de uma exposição)o sistema de instruç«ão e,em particular, a prepara-ção de quadros científicos,assim como o fortaleci-mento dos laços entre aEscola e a vida.

portáteis cujfonte de energia é o Sol.

O A soldagem pelosom. Esúa máqui-aa destina-se asoldar metais a

frio. O ,iltra-som obrigaos átomos a passarem deum pedaço de metal a ou-tro, soldando-os. Adiante,uma instalação para fa-bricar tubos e fitas de me-tal fundido prescindindode toda elaboração mecá-nica. Um jato de plasma élançado a uma temperatu-ra de 50 mil graus Celsioe é rapaz t\c fundir qual-quer material, inclusive acerâmica.

Outra seção da Exposi-ção de Nova Iorque quetem interesse para desfa-zer preconceitos e idéiasfalsas sóbre a URSS: da-

agora, na Exposição Ini cr-nacional de Bruxelas (. ..10õX) o na de Nova lor-que, começam a conhecer averdadeira face da potén-cia socialista: suas reali-zaçõos, cada vez mais har-mônicas, no domínio dr. ei-ência, da 'écnica. da rui-tura.

A Exposição Soviética deNova Iorque vai contri-buir decisivamente para o

aumu-uu W__________-----¦¦¦¦¦••¦¦¦™¦¦¦^¦¦¦^™¦^™^™^¦,^^^™

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4 "¦ ÊS MMM ssÜL flfl» WmT<-__HPi#Mi|I| flfl M Wm.mW W*-m mmWÍÊÈm&mmmJ flfl fl fl SflKr - * fl ¦__é_?:-#'í4^'____I=*__:'-«fl-l _____) __p- jLmW-mm_jw_l flfl H__fl BE _r ________¦WB-WJWfl _____/__¦ Mm- •*____¦__________] ___¦ ____________________¦m\ BD__ áGfn_u_______t-_l m___I

O Presidente Eisenhower e o Vice-Presi dente Nixon foram dos primeiros v/sf-tentes ò exposição soviética em Nova Iorque. Aqui os vemos palestrando com o

Vice-Presidente do Conselho de Ministros da URSS, Koslov.

m^V^-- 7, ¦;:-.. »i |iÍ^^^lp^MK#ISi^

É|'-__'' - P& f*f: \ »¦'! f ?**f**'j". ( 7' '; -i%>y \ ¦'''•¦¦ .-JM^K

y__mm_m mu . ? wmw^ M r"3iMlmWmEkWMmmWi * ';*^4í*f !''* ¦ ¦ '"íi ¦*' X - A í:;^lwl:1______i

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fl-i _wJBi^»fl^-FÍ-B8 B_F F )"T7iUi JLn. flflX^fll ___Hl&-$. ¦%_______ _\msJM__w^_______________________^ ^1 wyaWy. WiMpMm WÊk^M si

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IR _M MÊÊ ____ Mmmmtw-&Blv1SSmimm mM-i^^'^.>:^>,:'vt^^Í^x^mmM -flvfll

B BBMwM Mê~ íiSMÊÈ flI Ifl BIIIIIB IHfipMI _RRI___h~«'*sIImI II II

0ftf\j TfpTT ^s'e ^ ° edifício nova-iorquino onde tol Instalada a

\j\JLiLÒLjU '

Exposição soviética. Três andares são ocupados comas 10 mil amos trás da Exposição.

0 QUEBRA-GÊLO ATÔMICO:-£^d-#ÍEde grande interesse dos visitantes a m<j qweta do primeiro quebra-gêlo atômico

dci^ mundo, construído pelos sovié ticos e nua *«-n o nome de "lênin",

OVOS RUMOS

Uirctoi — Mário AlretClcrfiilp Guttemberg

CavalcantiRedator-cheío — Orlando

Bomfim Jr.Secretário — Fragmom

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Facó,Pnuln Moita Lima Mariada C,r**çn, l.uis r.hílardlni,

MATRIZR-rrlarão: Ar. Rio Bnra-

co, 257, 17." andar, S/1712— Tel: 42-7344

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Page 3: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

— 10 a 16-7-1959

SUMOCConfessa:

NOVOS RUMOS PÁGINA 3

LIGHT ROUBA COMAJUDA DO GOVERNO

Tiilfi|m*I.i11.1 por um ro* n:"'o inonelúrio do goveiroquorlincnlo do informações desvia para um sistema deilo deputado Salvador l.o* roubo, já Pxauslivamciil'1sacco, a .SUMOC co ti fossou, cHra.lorlzado pela impic:oin oficio á Câmara, o vci sa o nas tribunas do Con-.-tiadoiro assallo que cl jítesso — as remessas ds-permitiu as finançaii .!.) juros*-» da Lighl o da dondl',iís. an ujnoedoi' às c.»i_i- .md Share —- quantia quepresas do grupo I.-*_;.•'. representa quase uni dé .cambio favorecido para 22 mo do déficit dn balançomilhões dc dólares, a liiu de piigiiiíienlos do Pais no'<. de remessas do juros mí- ano de 5S.bro empréstimos o finan- K' a seguinte a icl.v.vociamentos, em 2.'1 t\r alnil dos contraio.1- de vend. d"do ano passado. Assim, no . ínriblo fechados pela SImomenlo mesmo em que Y.<>(\ naquela data. segue-Tais se dobalo com um.i do as informações dada.*-crise cambial, sóbre cuja ,,,„ ,..,,, ,-„.,,,,,. ,. |j(|a. nagrav idade os e n t r c "iiis . ,.., ,,,, 11 ilini,,i d,i ( ,'imaM ;ii-l(ii a s tueliisiv r' da SIMOC, não se cansam dc "lepuiadu l.osaceo, na -.'-vociferar c exagerar, o ói sáo do último dia <:

Empresas Vencimento Importância

São Paulo LiglU S. A. ... L_'ii lil-ÕS US$ I.UOO.UÜI."'ia. Telefônica Brasileira; 2D-I1-.1S ãOO.IXJOCia, Telefônica Brasileira, 2il*12-ãS " ãOO.niHiSão Paulo Lighl S.**A.. ..... 2(1 I àil " .".._ih).(hhiCia, Telefônica Brasileira 20- _ .".:> " _.'_00.(.0_São Paulo Lighl S, 21) j .">!> " .."Hl.TIICia, Telefônica Brasileira. 20* ã-.*i!l " 2'17.2-illCi;i. de Cai i is Luz e Força

du Hin ile Janeiro Ltda. 2il "-õíl " 2.õ.2.l)l!lIdem 2U -li -,.9 " ãliS.õlil.-•,io Paulo l_l.el.if Co, Ltd. 20 li-ãíl " W2.VX-Brazilian llidro Klpiilrie So, . .Lula 211. li-ãíl " I,liii3.2ã2

The San Paulo "ias Co,Ltcla 2H. li-ãíl " Hi_.:tH.'-i

The Cily oi San los Impro-vemmiis Company Lida.. 20 ii ãli " _:"l.i.".*l

Cia. de Canis Lu/ e Forçadn Rio de Janeiro Lida.. 17 S*ãP " -I.2_HJ.UIM

* São Paulo Lighl S. 17- !)-ã!) " .",._ui>. Min

TOTAL: USS22.180.81.*)

. .- i ii I

(IFora lie Rumo•W'*-.:--

RAIMUNDO NONATO

«Os estudantes que prezem nossa querida Pá-tria, sobretudo se têm alguma religião, nã0 podemparticipar do Congresso de Viena», disse D. JaimeCâmara, no programa de rádio que se intitula "AVoz do Pastor» O Congresso a r-.e realizar em Vie*ua, acrescentou D. Jaime, -é de origem e finalida-des comunistas»

Na hipótese de s. ac«itar como verídica a afir-mação de D. Jaime sóbre os origens e finalidades docongresso de Viena, como se expliecria a implicânciado príncipe eclesiástico? A origem do cristianismo,todos o sabem, foi marcada e prejudicada em seusentido democrático pelo malogro do comunismo,cristão. No malogro do comunismo cristão, no entanto, deve-se ao fato de que êle ó se aplicava aocon-unio c não também à produção, que continuoua alimentar formas primitivas de exploração do ho-

mem pelo homem. Dai a falência do comunismocristão, pela qual náo podem ser responsabilizados,dois mil anos depois, os comunistas da época daconstrução socialista. . * •

A investida anticomunista do Cardeal na0 se

explica. Além do que, deixa na imaginação das ove

lhas mais espertas de seu rebanho uma duvida_.'.roz. Por que será D. Jaime contra o comunismo.Por que em sua forma cristã mostrou-se defeituosoe inconseauente? Ou por que- em sua forma atual,

marxista e leninista, desfecha golpes de morte na

exploração do homem pelo homem?

* * •

L

A ausência de uma definição nU>da torna d-ficil a

intenretacão do pensamento do pastor do Sumaré,

pois ao mesmo tempo D. Jaime desaconselha 0 com-

parecirnento a Viena (acenando discretamente com

a palmatória da excomunhão) e desperta, numa

involuntária tentação demoníaca, a curiosidadedc; jovens, com a afirmação de que quem tor a

Áustria -.arrisca-se a tornar-se, pelo menos, simpoti-

zanle de uma ideologia ateia». Tão forte., seiao os

encantos dessa ideologia?

O pior é que D, Jaime confunde os jovens numa

situc-ão de e pecial delicadeza. N0 momento exa-

to em qu- o conferencista do rádio aguça o apetite

dos moços para um fruto proibido, outro defenosrda mesma causa do prelado ilustre, o sr. Ure-v

Pearson, lança um brado de nlerta em seu livro. USA, secor.d classe power» Nesse livro, escrito de

parceria com Jack Anderson, Pearson, embora des-

cendenle dc uma raça de hereges, invade a searado D. Jaime, tratando de milaç. res Pearson afirmaester .envenodo de que a -'aída dr Rússia . «da

época do c:arrinh0 de mão prra a idade atômicaé o maior niilaçie ao-, tempos modernos».

D Jaime pretende ocullar a°s jovens o Con-

gresso de Viena Drew Pr ar um, bem mais Incido

que D. J...me, acu^a o governo americano de tei

escondido a seus compatriotas o í*rogi*esso da Umao

Soviética, a'.é 0 dio em que rão íoi mais possívelocullar com uma peneira nem o : °1 nern 0 primeirosputinik, "*m outubro de 1957, muito antes do oas-seio de ida e volta de dois cáe? e um coelho a ca-

madas superiores da atmosfera

Cabe salientar que as in-Ioi inações da. SUMOC rei"'*n-iii-.se apenas às remessasda Llght, Como, do lotairlc empréstimos o finaticiamentos sob o titulo deconcessionárias d"- servi-

.os públicos», registradospela SUMOC, cerca dc unilèrço cabem á Bond andShare pode-se estimar emquase 10 milhões tln dõla-res as remessa de jurospermitidos pelo governo, àmesma época, paia O nu.-i,. dc Gudiii c M. Sai-geiHKleva-se assim a lllll lolaldc 'IO milhões de dólares,, remessa paia o exteriordos dois holdings impe-r.inlistas dn energia eléiri-ca, somente no (|tie cou-cei ne às remesas "im* ohed.-.cm ao tiiLiIo nominalde juros, entre oiilllhro rieã8 c setembro do corrente:ino, excluídos portanlo oslucros i' dividendos.

Sabe-se', por outro lado.qiie mais da melado dessesetii prós limos e financiamentos SiUl OlllorgaclüS peloBanco Internacional, eomaval do governo brasileiro,A revista Dnsenvoloimenii- _,- Coii,liiiitura> i n." •"< 'ã9,

pág. 22t ie*_isiia os dadosfornecidos peta SUMOC -óbre a divida externa 'IoPais, n.i i|ital eslão, Inde-

•.idumenle incluídos, nseiiipiésiimos e financia*meiilos a legados pelaLi.lU "• pela Bond and Share, mun total de 2(50 milliôes de dólares. Ko tela-lórlo ã8 :"*9 do Banco Inter-nacional sc pode ler a rc-Iikjík- dos empréstimos for*iieeidos por este banco aosdois truste.*", até janeiro «le:.s. num total de 135 mi*lhões dc dólares.

No mesmo relatório dolilR12) se encontram as ia-\,is dc juros com que Io,,nit concedidos os emprés*limos, laxas que valiamnu 11ni 141 de *K.a.a„ masnunca atingindo ti'''. A oun,i metade de tais emprésimios e Chinaeiameiilos re[i.irie-sc enire o IC.ximbaiik.lambem a taxa que varitinientre 1 e ¦.''a.a., e emprésnmos nas matrizes nos Ks-lados Unidos •** no Canadáis suas filiais brasileiras,

Contudo, as informaçõesprestadas pela SUMOC,mesmo admitindo-se qncelas -e referem lambem aic-nessas atrasadas df juio-. indicam porcentagensmuito sti))eriores. São 22 e,por indução, 30'milhões dedólares de juros, num totalile empréstimos c financia-mentos de 2110 milhões tiedólares, Supor que tais iu

ios suo dc S', ia sera ollinlsmo, Onde eslA o mis-tério,

Lucrosfantasiados

K1 uni segredo d.* Polic.inelo. "* ompiósiiinnsconcedidos pelo lll li D c pcIn Kximbnrik, a laxas ile te .Y, a.a., com a ctiniplii idade do governo brasileiroc dos dirigtMiles dessesbancos, -.ie transferidospara as mairi/es; esias,pm sua vez, reomprcslamo dinheiro, paranlido peluTesouro Nacional, às suasfiliais brasileiri ¦-. *. ta sarie v, a.a. fisse ti'' "'H' 'ie

iiião.s sujas iôhre " (piaio Si*, peruando l-Vrrnrinem a imprensa s a d i aabrem o bico. ia lm iii.elu-sive confessado em teceuie publicação ificial daSUMOC,

Kua assim aberia, e<-i ancarada, uma sairia paia a remessa "le lucros ile«ais da LiglU e d.i Honri.md Share, < i sr. " IswalduLima Filho, em seu iillimodiscurso na Câmara "tosDeputados, fêz as cintas dfquanto custava is-i' assai-io organizado aos recursosnacionais, apenas no que

-i refere a um dessi mmcslilnos .aquele comedi-¦ iu pelo Kximbaiik á Llght,com garantia rio TesouroNacional, ile Pt) milhões riodólares, a juros de V • a.a,(i empréstimo foi tiaii--leririo para i\ mafriz, queo reempresiou" á Ligjlt, ajuros rie S',. Sáo. porluiii,, — disse o lider d". PTBna Câmara —- Ires nii lhões!• seiscenlo? mil dólaresanuais escamoteadoseconomia nacional, po

proces") indigno, i>"i umprocesso nocivo, extrema-mente nocivo ao-- nossosiiiierésses. >

QUO esse tipo de rouboestá sendo pialicaiio na es,*-i|-i das dezenas rie nu-lhões d.' dólares, ti nua In1(.,,.,. __ dólares vendido.*,i câmbio favorecido, na ta-\,i de d*. 51,32, enquanto,. preço real rio dólar sobe,*i três vezes esla quantia—.('• o que foi revelado ago

i ia pela SUMOC.

Carioca Não Quer IntervençãoNo auditó:io da ABI,

às 20 horos de sexto-feira, dia 10, realizar-se-á uma mcmifeslaçcioem defe-ra da outono-mia do Distrüo Fedeial,

particularmente contraa prorrogação dos iicin-dedos dos atuais verr.o-dores, conlra a inter-vençõò no Estodo c'ciGuanabara e pr'ci elei-cão de uma AssembléiaConstituinte.

A manifestação é pro-movida por diversos

partidos políticos, sindi-calos, organizações po-pulares, cujos represen-lantes estiveram reuni-dos no Fórum Geo-Poli-t,co do Estado da Gua-nabara, realizado na

sede do Partido Repu-

blicano, com o presen-ça do sr. João Macha-do, secretário de Saú-

de da PDF.

MENSAGEM A JK: POVOAponta o Caminho Ao Governo

Apoio em massa pelo rompimento com FMIRevela-se a convicção nacionalista do povo bra-

* sileir*Aspiração por uma nova política, independentee progressista

O ni.. du sr. JuecelinoKubitschek rompendo u"negociações cnin» o Brapile o fundo Monetário lutei--nacional, em face das exi-gênclas lesivas aos interês-s.-s nacionais r«- i t -.i -s poressa entidade, continua aencontrai- unia repercussãotalvez sem precedentes emiodo i> pais. N'a Câmara Ve-deral (- em muitas Assem-Idéias Estaduais, este foi o

problema que praticamentemonopolizou as discussõesdurante dias seguidos. Naimprensa e em inúmera?entidades, fêz-se sentir aenorme indignação tio povobrasileiro em face dn inso-lente intervenção do !*'MIcm no.-sso.s problemas Inter-nos. Toda a nação, enfim— excluindo-se apenas osentreguistas notórios, tendoá frente os lideres da UDN

- protestou .•om vcenién-.i„ repudianda i"'-'^ psliltentativo dc intromissãoimperialista . ni nossa vida

política.

Mensagens a J Kl'm,i das muilifestaçôo-*

nuiiji impressionantes domovimento nacional de re-

pulsa ao lrMl sâ° as men-sagem* (pie diàiiamente, detodos us ]'<"ii'r">* do pais, es-lá,, .-ondn rnviaicis an p:e*sidenti: dn liepiibliea Sãoteli ;*' amas. moções, nlaiixo-rissinaiios que, em nimeiodia ,, din maioi, chetuim aoi 'ateie Assim tem sidodesde ii dia I" do nu'*.- pas-saiu. quando o :*c. Kubits-. heli. no coriiicio realizadorn» jardins do Colete, nnuii-cioii oficialmente a inter-rupijân dos eiiiendlnientoscom i Fnndu Monetário.

Temos om mãos. forneci*das pela Agência Nacional,copias d«s mensagens roce-bida, pelo .'.ovei no duraii*t. umn semana de l a ".le julho, São muita**, cen-leiiiis 'le t elegia mas, dc(|iiasc Iodos ">.* Estadosdas capitais e de inúmerosmunicípio*- pio" cdenS'-.-*d. selôies n.** ninis diversos,cmboiH todo., revelem •¦niesnui decisão ile luta pela.•oinplcta independência d"

pais.Ui.. n i : e os Lelug'1-ama.i

desta semana destacam-se.,, dc ipiain, governadorr..

. a in a '/¦ o n a s Ai re ItioBranco e Paraíba ". da As-s -inblcin L e {fi .<• I o t i v a d»Bahia, de "i.". prefeitos muni-cipai?. 41 Câmaras Mlinici-pais. Tfi sindicatos e awvi-rifle*'*'**» profissionais f,e trn-

balhadores, IS (lirelóriosmunicipais de partidos idoPSD, PTB c PRÜ ,! «sso-rincões rurais, S organiza-r-õcs populares, organiza-iõi's patronais iAssociaçãodos Industriais dc Anúpo-lis e Assoe-iscão Comercialde Itajiibiii, várias entida-des estudantis c culturaisoi-ganizaçõPs do funcionalis-mos píihlicu i ConfederaçãoNacional t'.'i^ Servidores Pú-iilu, >..* do Bi-asll e variasuniões municipais!, etc

(>.< ferroviários dc Canopo_ ,, os trabalhadores deItuiutaba 'Mina- Gerais ienviaram vibrante.- men-a-•jens aprovadas em assem-bléias especialmente reali-zadas parn a discussão doraso do t-MI.

Convicçãonacionalista ,

As centenas de nien.ii-seus un igidas n >IK cai a. te-

i zaiam-se, unanimemente,pelu indignação nacionalante a insolência dos impe-

i ialis.tas noile-aniei-icanos..Ist,, revela quanto já é ar-raigada a convicção nacio-nalistii do povo brasileiro,em todos os recantos dopais

Jamais a nossa Pátria *¦¦"sujeitaria n imposições dos-cabidas, de vez que esta-mos .'in condições de en-frciiliir nossos pioblomas

- estas palav i ns (lo pi efei-lo i|t> Quiiinópolis "lioiási.si* Hélio CampoV Leão. de-finem o conteúdo dos inú-meros telegramas maneia^--,dos ao governo

Povo apontao caminho

As manifestações suscita-das pelo rompimento de

,IK com .. l**MI mostram, demaneira a. mais con.reta.(pio o povo brasileiro repu-ilia a; concessões entreguis-ta.- r- »M*:e do govêniri "|n«'è!o não -" mantenha a atl-Inde d * independência queassumiu frente ao FundoMonetário, mas dê novospasso-, com fhmezii o deci--a... no sentido ,|e uma po-liticn conseqüenteniente ns-uma lista. Ò prefeito de

Santa Teresa i Espirito San-im dia, .-ni sen telegrama,.pio no romper com o FMI,,, -o* Kubitschek trilha o, aniinho da aspiração donosso |)Ovo E o dirigentesindical d» Cruz dns Almas,operário Otávio Carbone,afirmou .|iie °s trabalha-'K»r__ •«__• di-aposto. a (oml-

quer sacrifício para o nbai*com .*. exploração de nossaPâü-ia . O preíeito ,- o pre-sident. da (-ámai-.i Munici-pai de Lobato " Para nii i de-

, laiam estai i*oiii qui Iquerresolução que venha '',,; ' *

dei a sobeinnia e "• inte-lés.-...- nacionais .

O entusiasmo uai íoii "1despeitado pelo ge. governo refleti' — conio ¦*"exprime nas inúnieias men-sngens enviadas a ¦II'* — aaspirai ão dc vastos selm * -

de nosso povo por uniu !'""Iili.il lealmente sobeian i

que nos Hlieite das pelas ¦'" / ^iniperialismo (- possibilite " *fò\

progresso independente «lopa:.-*, 15 o nue se expies.- ..

ji»i- exemplo, na men n,_c ailo sr. -\i*iial'ir.i Stekelb *

i*m nome dos iailustiiai- deAnápolis, que diz apoiai* ii"*.i*-io do sc ICnbits.-lu*:*:

uinn nova .* soberana !"'-litif..,, das relações extern:-*'.;.. nossa Pál i ia .

^"nhadI PAR^iq6°•vnJ-r_JLUX-ll-X>

BANCÁRIOS LATINO-AMERICANOSREPUDIAM EXIGÊNCIAS DO FMI

Mensagem ao cí.efe do governo brasileiro pelaatitude profundamente patriótica e america-nista assumida ante as imposições daquele

organismoiHiiante a reunia*", .ia ' ':".:.*.i* ia.

Ameiicana do.- i.lane; .-¦ realizada .

juidi" últilil.i, i'"ii apiiivad:inensagem, enviada ilo pueelino Kuliitschck:

"I.i. a politica do I'*M_ que ;"

p. lei d-* imptantai1 com a passiv a ilelii*ate li.ia.i" dr* alguns governailles, significa

, ,- ,|i.i mu i: •i.terável hiíhv.o ;i soberania dospio o.- ia'. iiio-aiiKM icanos .

\ (.'onfcdeiaçãti Ameiiéana i!>'s lia i, Que anle a atitndi |iioluiula-eári.is, eiu sua reiuiiãu realizada em Mon- menti' patriótica e amerieaiiista assu*.,,., idéu, a I") i"' juiiljo de IU-*'!1, ioiii a as- mula pelu governo do Brasil faz chegar¦i-tèneia d-* dd -.*.!".-* Ii:iue;ii'i<>.< "Ia A* ;, ,*.-t,. ,-eu mais cal so aplauso ¦¦¦*¦ reco-geiitina, Hiasil. Cliile, Paraguai. Peru •¦ nliecimeiiiu pcln exemplo ofei I" aos['iimnai: aleiila aos inoi.ivus .íue cm- p,,',,, livre., .i" mundo.,|,,¦!,,'-ai nm esta iciiiiiã... d ---l:ii:i:

.-,-,, lutai repiid ¦• ;r |i.i!ilie:i iiil.-iiita.ia ims pai:.'-.- "Ia *>" ' ¦ i I„,.;„ i*„ ,i„ Mucláiin Ini.'.: aciona!

¦i ii*,- ,,,:,:., ,-..liidi(.... " '.i.dialli,| ,i.i A nii-i ra deiiuiiciaiii :. "p,i ...",,im;(,iU|., „i,i„z., •i';.«"y;""^;:;:""'^^

!;i!:i,,,.s. , ,. „..„*,,¦., ,i„ sua sobc-a..*"':'' acenam ii uu on, ..^.^

|R, j,^ ,, ,,.,,,!;,maça., de uma \wg-eiicias poiíicas du I .Ml ]|]oi

juslj ( ^i;A (i u Ul|)|i ^ ,,„. ,(l.;: - Oue nao "• l.os.-.vel adn, . "I" ,,.,.„;

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7 . i.,ii!,. i.\pi*iiee -aa rrriil iaa>,*airiii: a r.-.r. a.. ,i- . iiiiiter i-iiiiliiu-iitiil para,,ue aqueles govei-no.*- '|ii'' -'* afastaramii,, seiitii p.ipulai* !>*. aaar item-se e a.l.it.-ni a c.iiulula <i*.t'- -ágnifiiiue paia seu*

nsecucãn de suas legitimas .*"»»-

a..;, nas heróicas lidas da Amei ira Latina'paia conscguii- -*.a iiulepeiidóncia de ''•"'•' ''"'"»'•"' ""

inialquei' jugo estrangei o. voltai a .'p..- S (.ue asp ra a .pie u primeiro be-,-as superadas pelos |"'"- ile todu o om lu-ficiái io dcsics propósitos -<*.ia o povotiiir.pti>. irabaliiadui* argentino, eni geral, e em

I i^(l,. ;l|"i| a amos que estes povos particular o sindicato bancáiin do pais:,*,,,, iil.iin direito a -ua liberilade poli- irmão, com cuia luta de hoje em defesa'ira •• . rnnômiea, destes princípios snlidnrizase totalmente»,

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-PAGINA 4 NOVOS RUMOS =_ 10 a 16-7-1959

NACIONALISTAPROTETORDA LIGHT

Recentemente o sr. JânioQuadros declarou que nãopermitiria que sua cnndi-cintura fosse caracterizadacomo entreguista e fez pro-fissão de Té nacionalista,embora «:in sentido puroda expressSo», 0 que ja dápara desconfiar. Disse maiso sr. Quadros que sempredefendeu s& interesses na-cionais em toda a sua ati-vidade publica. A afirma-çüo è muito Interessam?:,principalmente se n com-pararmos com a seguinte,feita quando ainda ern ís'o-vernadnr rie São Paulo; —'íDese.jn prestar minhas ho-menagens à São PauloLight, que através de tndoo meu governo sempre serevelou pronta a prestarserviços quando convoca-cia--. E não se trata de meraformalidade, pois o «auste-ro,- ex-governador falavana solenidade de asslnatu-ra de um convênio entre oEstado de São Paulo e arepresentantcdo truste, novãmente convocada a pres-tar serviços». Esclareceu ogovernador que se tratavade «soberbo exemplo de en-tendimento entre 0 Estadoe uma empresa privada»,que primava por seu «ele-vado espirito público.. Pa-lavras por palavras, a de-claraçáo pomposa de na-cionalismo dc» sr. JftnioQuadros já ficou bastantereduzida. Vamos, porém,aos fatos, que sao o quemni.s interessa, p vejamosqual a verdadeira posiçãode nosso ¦> novíssimo epuro nacionalista.

A históriaE' por demais conhecido

) problema da falia deágua em SSo Paulo. Váriassoluções se apresentaram,algumas, principalmente oaproveitamento dos ma-nanciais do Alto Tietê, abo-nadas por dois dos maisexpressivos técnicos nacio-nais no assunto, Saturninode Brito e Plinio WJiitaker.Essa, entretanto, nflo era asolução ideal para os «téc-nicosv do sr. Jânio Quadrosque preferiram colocar todoo sistema de abastecimen-to da Capital e do ABC'Santo André, São Bernar-do do Campo e São Caeta-no do Sul), na dependên-cia das represas da Light,Em compensação pelas

NO GOVERNO DE SAO PAULO, O HOMEM DAVASSOURA FÊZ CONCESSÕES VERGONHOSAS

AO TRUSTEReportagem de PAULO DE LUCCA

perdas da Light com a dl-minuição do volume deágua aproveitado para aprodução de energia nos re-servatórios Guarapiranga eBülings. o Estado de SSoPaulo realizaria, inteira-mente por sua conta, obrasde canalização de águapara aqueles reservatórios.

E' fato que o volume ea pressão qup os térnicosdo governo resolveram re-verter para o sistema Gua-rapiranga-Bililngs excedemem muito unia simplescompensação pelas perdaspor evaporação no sistemade canalização e esgotosdas águas retiradas paraabastecimento e devolvidasàs represas. Isto. portanto,já representa grande van-tagem para a Light, queaumenta seu potencial semgastar um centavo. Por ou-tro lado, a Light já havianegociado e concluído umacordo com o Estado deSão Paulo para a retirada,sem qualquer compensa-ção. inicialmente de quatrometros cúbicos de água porsegundo e. depois, de cincometros cúbicos por segundojá estando bastante adian-tadas as obras para a re-tirada desta última quan-tidade na épnea da assina-tura do convênio. Entretanto, neste segundo con-vènio, fienu estabelecidoque o truste seria compen-sado por toda retirada aci-ma de quatro metros cúbl-cos por segundo, até o limi-te de nove e meio metroscúbicos. Como se vè, o sr.Jânio nSo se faz de roga-do quanto â opulência deseus presentes, quando setrata da «grande benfeito-ra» da Rua Larga.

A luta peloCapivari

O grande prêmio do sr.Jânio Quadros à Light. en-tretanto. chama-se Capiva-ri. Embora nfio seja dasmais importantes, a lutapor êste rio tem sido dasmais duras e antigas. De

fato, iniciou se em 1919,quando a Companhia Pau-lista de Estradas de Ferroresolveu aproveitá-lo paraa eletrificação de parte desua rede. Entretanto, o projeto nfio Interessava áLight, que conseguiu aba-fá-lo. vinte anos mais tar-de, é a Sorocaba na que procura construir no local ausina do Capivari Em 1911,o decreto-lei 7.052 autorizao Estado de São Paulo aconstruir a usina para aeletrificação da Sorocaba-na. A Light. entretanto,continuava vigilante e tndopoderosa, e o projeto foipraticamente a r q uivado,Agora, procurando acabarde uma vez por todas coma ameaça ao seu menopó-lio e, ainda por cima. fazprum negócio rendoso semgastar nada. a Light en-contra seu maior defensorexatamente no noss0 «na-cionnlísta, no mais purosentldn da expressãoi-.

Sua excelência, entretan-to, como era de sp esperar,tem «motivos técnicos* pa-ra defender sua políticaentreguista. Quanto ao va-lor real de tais motivos,basta que se lembre o casode Caraguatatuba, onde aconstrução de uma reprê-sa era tecnicamente acnn-selhada <a capacidade pro-jetada da usina era de ummilhão de cavalos1, mas

no outro prato da balançaestava o monopólio daLight. que acabou ganhan-do a guerra do Paraíba ejogando as águas deste rioem sua represa do Ribei-rão das Lages. De qual-quer maneira, por maisqup seja <enorgètirr->men-te>- inferior a cons'ruçãode uma usina para 75 milcavalos no Rio Capivari.para a Sorocabana. um govêrno nacionalista não he-sitaria em preferi-la â re-versfio das águas do Capivari e seu afluente Monospara a represa Bülings.solução que reforça o mo-nopólio da Light. Graçasao sr. Jánin Quadros a Li-ght, que já havia submetido a Estrada de FerroCentral do Brasil no esbu-lho de Salm, estaria agoraem condições de liquidartambém cnm as pretensõesda Sorocabana. aumentan-do ainda mais seu podereconômico e político.

O problema daágua e sua

soluçãoO sr. Jânio Quadros, con-

tudo, tem outra desculpapara sua atitude «nacio-nalista-" na questão. Se-

gundo êle e seus «técnicos»,os recursos de água da re-gião da Capital são extremamente limitados, im-pondo-se, desta forma, me-didas urgentes e de grande alcance. Qualquer pes-soa medianamente infor-mada sôbre a questão ime-diatamente se lembrariados estudos de Saturninode Brito e Plinio Whltaker.que calcularam entre 20 e25 metros cúbicos por se-guncJo o volume de águaaproveitável para o abas-teclmento da Capital noAlto Tietê. Essa solução,combinada eom a amplia-ção pouco onerosa das Insfalações do Rio Claro, étao evidente que os mes-misslmos técnicos d" sr. Já-nio Quadros, nn estufo quoserviu de base parn a as-sinatura do convênio coma Light, lamentam qup te-nha sido relegada a se-gundo plano «ante a pri-mazia ou exclusividadeconferida às aduções doGuarapiranga*.

Além das vantagens jáindicadas quanto à quebraou redução do monopólioda Light. o aproveitamen-to do Alto Tietê apresentaainda as seguintes, reen-nheeirins inclusive por es-tudos dn Dppartatnento deAgun p Esgoto e da Comis-sfto Coordenadora, do Pia-no Geral de Abastecimen-to de Água de São Pauloque supostamente servi-ram de base ao ex-gover-nador paulista. Em pri-meiro lugar, prevendo umconsumo de trezentos metros cúbicos por dia por ha-bitante, bastante elevado,e uma população de 6 mi-

_tó_ib»_>i^'<íví--i"^v'^(í^íí>'^!¦'/ -'y&t&yt-¦*'v*f*y*"mm?- ¦ _ftíí'¦ ví?« $¦ )^isíÉ_i_t^- ^—SsfflSiÉ

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Jânio Quadros

lhftes 210 mil habitantesem 19R0. n município daCapitai necessitaria de 21metros cúbicos por segun-do de aduçfio de arrua.

Ora, já vimos que só oAlto Tietê garantiria ummínimo de 20 metros cúbi-cos por segundo. A con-clusfto das obras do RioClnrn, somada às outrasunidades já existentes, for-nécerifi. no total, cerca tic12 metros cúbicos por sc-gundo. perfazendo ummontante mais do qup su-ficipnte para o consumo dcSão Paulo até o fim do sé-culo. Em segundo lugar, àsadutoras do Rio Claro o doTietê podem funcionar porgravidade, p chegar à ei-dade nns pontos mais convoniontes e cnm a pressãomais elevada do que a ariu-torn do sistema Gunrapi-ranga-Billings.

Em terceiro lugar, a cons-

truçáo da represa do Tietêacima da cidade rie SãoPaulo viria regularizar ocurso do rio. evitando asatuais enchentes, posstbi-litarias porque a represada Light está situada abai-xo da cidade, e favorecemdo a navegação e o sanea-mentn das margens do rio.

Em ounrtn lugar, aságuas do Rin Claro e doTietê são de mais fácil emenos oneroso tratamento,não apresentando perigo àpopulação, eonio acontececom as águas provenientesda represa Hillings. con-forme reconheceu o pró-prio Departamento deÁguas e Esgotos. Final-mente, é o próprio DAEque reconhece, «se o as-sunto não fôr cuidndo nospróximos anos. poderão vira ser comprometidas aspossibilidades reais dessemanancial*, isto é, o Tietê.

OUE RUMOo Automóvel Nacional?

TOMARA

MÉXICO REBELDEpor JOHN REED

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Quando eomeçaram aser dados os primeirospassos para a instalação daindústria automobilísticaem larga escala no Brasil,já a indústria de autope-ças havia atingido conside-ràvol desenvolvimento. Du-rante a gaerra e nos prl-rr.elros anos do após-guer-ra, era difícil e às vezesimpossível importar peçase acessório.1 para automó-veis, que passaram, assim,a ser produzidos no país.üêste morin. a indústria deautopeças :,urgiu comouma indústria de reposi--ío.

Já em dezembro do 1956.afirma o sr. Sidney Lati-ri!, secretário-geral do Gru-po Executivo da Indústria

NAS BASES EM QUE FOI INSTALADA, A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍS-TICA É COMO UMA FACA DE DOIS GUMES: PODE CONTRIBUIRPARA A EMANCIPAÇÃO, COMO PODE LEVAR A UMA MAIOR DE-PENDÊNCIA DO CAPITAL ESTRANGEIRO — AS AMEAÇAS A QUEESTÁ EXPOSTA A INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS — A NACEONALI-ZACAO DOS VEÍCULOS — ÚNICO CRITÉRIO JUSTO: UMA POLÍTI-

CA DISCRIMINATÓRIA DE CRÉDITOReportagem de Josué ALMEIDA

GRANDE ATO COMEMORATIVODOS DOIS CINCO DE JULHO

Em comemoração aos dois 5de Julho realizou-se no auditiírín da ABI, quinta-feirai',it;m;i. o atn público promo-vido por uma comissão composta rios deputados' SérgioMagalhães, Domingos Velas-ro e Campos Vergai, generalFelicíssimo Cardoso e nr.-idê-mir0 Raimundo Firnrio, ;¦ «•sidente dn UNE N5n Vostante o miu tempo, uma as-sisténcia numerosa aplaudiucalorosamente os lideres na-qules movimentos e perso-nnl!,iude.s convidadas a participnr da mesa. entre asquais notamos: deputadosDomingos Velasco o Liei"Hauer; general FelicíssimoCardoso, general EduardoSous-j Mendes, Ronsral Hen-rique Cunha, general Samp-snn Sampaio, coronel SimasF.niiis erronol Pedro Mar-tins da Rocha, coronel Ca--tro Afilhado canilftn TrlfinnCnrr>a. jo-nn Ista Pedro Mo.ta I.'ma, comandam» rtoher-io Sisson professor HenriqueMiranda, nor si n em repre-senlp-ão do general JoaquimNunes de Carvalho, e umrepresentante dn presi' enteda "NE An ser convidadoLuis Carlos Prestes, chefedo Estado-Malor da ColunaInvicta o público lhe rendeu•ntuílástica homenagem.

o gpneral Henrique Cunhapronunciou uma conferência,em quo remontou às nrig nsrins dois surtos revoluciona-rin.; Historiou os feitos he-róicos dos lfi de Copacaba-na, dn Escola Militar do Rea-lenr-o, das guarnições de Ma-to Grosso. Sergipe p Ama/o-nas. dos levantes nn capitalrie São Paulo e Rln CrtinHedn Sul. b"m como a junçãodas forcas paulistas e rjnú-chns para a mr-rehn dn Colunn Miguel Costa-Pre-.tes,durante dois anos e rneio.por todn o interior do pnls.Filiou a essas lutes a insur-reiçíio viloriosn em 1930 nobojo dn qual se processaramas conquistas democráticas eproeressistas que vieram de-semhocai no atual movimen-to nacionalista,

Atendendo a um apelo dopresidente do ato. (jenpralFelicíssimo Cardoso. LuisCnrlos Prestas dirigiu brevespalavras de agradecim ntoao conf,irc.-nci:-t!i e un públi-co Acentuou a omoçfio comque evocava os companhel-to? dns memoráveis jnrna-rins rios õ ,le Julho e dn Co-lur.i com-, Siqueira Cntrir-os.Joaquim Távora Aníbal Re-névolo e tantos outros ofi-ciais e soldados tombados naluta Tendo comandado ei-

dnriãns nascidos em todas asregiões do Brasil- disse Pres-tes que podia testemunharsua abnegação p sun brnvu-ra, do que sc conclui que npovo brasileiro não o infe-rior a nenhum povo do mun-do e será capaz de conouistar, como iá o fizeram osgrandes povos dn China dnfnriin, da Indonésia, dn Eciln-' do Traque sua plenn emanelpacSo econômica e sun nu-lodeterminação. em relaçõesamistosas com todos os pai-ses

Depois de terem usado dnpalavra outros oradores, fn-lou o deputado DomingosVelasco, encerrando o ntn esubmetendo n nnrovaçáo riospresentes urn telegrrmi oVnplnuio ao presidente Jusec-lino Kubitsehek pela firmedecisão oposta às exigênciascolonialistas dn Fundo Mo-netnrio Internacional. Correluiu oue o exemplo dos he-role rio? 5 de Julho servede inspiração à luta stualdos brasileiros sob a ban-rieim nacionalista.

Enviaram telegramas deapoio ao ato justificando oseu nã0 comparecimentn, oalmirante Herculinn Cnsr-nr-dn. o general Euclides Her-mes ria Fonseca e o generalLeónidas Cardoso.

Automobilística (GE IA),o:-: investimentos na indús-Iria de autopeças monta-vam h 117 milhões de.dó-!.kos, ao passo que os nasfábricas de montagem deveículos eram de 90 mi-lliõe-s de dólares. Hoje. onumero de empresas pro-nuloras de peças e acesso-rios é rie cerca de 1.200 eo seu capital continua sen-tio predominantemente na-cional

Ameaces de Des-nacionalizaçãoü modo como está sen-

do instalada a indústriaautomobilística encerra sé-na:; ameaças de desnacio-nalizacflo ria.s empresas deautopeças,

Importação de equipa-mentos — Como é sabido,desde a Instrução 113 daSUMOC (hoje consolidadanc capitulo V do decreto3-2.82.0), o capital estran-(;eiro goza dc privilégiosem relação ao capital na-cional, para investir noBrasil. Tendo surgido comoindústria de reposição, aindústria de autopeças,para acompanhar os pro-grossos nesse setor, deveequipar-se de modo a tam-bém fabricai as demais pe-ças. Prc\ alocendo-se daposição de superioridadeim que se acham e das ne-cessidades da indústria deautopeças, as empresas es-trangeiras tratam, então,ue impor sua associaçãoàquelas, mediante a impor-tação de equipamento semcobertura cambial. São jadiversas as fabricas na-cionais de autopeças quetiveram de subordinar-seaquela participação, des-n a c i o n a 1 i z ando-se em

maior ou menor medida. E'sabido, por exemplo, quevárias das indústrias na-cionais de material ferro-viário, golpeadas pelapolítica entreguista do sr.Renato Feio. presidente daP.êde Ferroviária Federal,são hoje empresas mistasda indústria dc autopeças,geralmente com participa-cão de capital americano.

Imposição de marcas —Outra forma de desnacio-naiizaçâo da indústria bra-.'.ileiia é a imposição demarcas estrangeiras paraas peças aqui fabricadas.Por exemplo: uma fábricanacional produz determi-nada bateria, que tem mar-cn própria; então, a GMou a Ford festas imposi-ções partem geralmentedas empresas americanas,que dominam tradicional-mente o mercado nacionalde veicuios) alegam queseus veículos só usam ba-teria rie tal marca. Geral-mente sucede que o pro-riuto nacional é absoluta-rnente igual ao americano,mas o fabricante brasileiroè obrigado a adotar a mar-ca exigida pelo empresa-rio estrangeiro como con-riição para ser fornecedorda peça. Ora, isto implicano pagamento de «royal-ties à firma estrangeiradetentora da marca. E co-mo esses 'íroyalties'- sãopagos em dólares do pon-to de vista dos interês-ses gerais do pais o resul-tado, neste particular, é ne-gativo: antes nada paga-vamos ao estrangeiro parnproduzir tal peça: hoje, pa-ra funcionar n mesma pe-ça. temos que pagar uo-yalties'.

Em alguns casos, o GEIAt«a «posto restrições a tais

imposições. Nesse sentido,um papel de crescente im-port anciã vem sendo de-«empenhado pelo InstitutoTecnológico do Aeronáuti-ca, de S. José cios Campos.Além de prestar valiosa as-sistência técnica às empré-sas nacionais — gcralmen-te pequenas, pois cm suamaioria eram simples ofi-cuias que se ampliaram —o ITA realiza testes com aspeças fabricadas no Brasil,melhorando-Kies a quali-dade. Foi o ITA, por exem-pio, quem provou à GMque certo aço fabricado nopais em nada era inferiorao norte-americano, levan-cio. assim, aquela empresaa desistir de importar dosEstados Unidos uma peçafabricada com o material.

benção dedireitos

Se o Congresso não pror-rogasse ;i lei que concedevantagens cambiais à im-portnçáo de equipamentose autopeças, certamente amais atingida seria a in-dústria nacional, As em-presas estrangeiras, dadasa sua capacidade financei-ra e a nosiçno privilegiadado capital estrangeiro, es-sas pouco sofreriam. Mns,aprovada a prorrogação,também cias serão heneli-ciadas.

Nas bases cm que foiconstruída a indústria au-tornobilistica, chega-se aesta situação: sn se dese-ja preservar a indústrianacional, automaticamenteconcedem-se privilégios aocapital estrangeiro...

Segundo cálr'ulos doGEIA, em 1960, para in-vestimenta da ordem de300 milhões dc dólares nafabricação de veicuios, pró-

priamente dita, com predo-minio de capitais estran-gciros, a indústria de auto-peças contará com 400 mi-lhôes de dólares — sendoaqui a preponderância doscapitais nacionais.Nacionalização

dos veículosDe acordo com os progra-

mas aprovados pelo GEIA,em 1960 deverão ser os. se-guintes os índices de na-cionali::aç.io dos veículosproduzido.- no Brasil: ca-minhões, camionetas e fur-gões, 90%: jipes e automó-veis dc passageiros, 95%.Entende-se aqui, por na-cionalizaçuo, a parto empêr.o fabricada no Brasil.Segundo o valor, esse in-dice é, cm média. 10%,maisbaixo. Assim, um cami-nhâo que apresente o' indi-cc de ÜO',' dc nacionaliza-ção. em 1960, terá nuc im-porta' peças equivalentes a10',; rij áou peso e a 15%do seu valor, segundo eíti-mativn do GEIA.

No depoimento prestadoà Comissão de Economiada Câmara dos Deputados,o sr. Sidney Latini nfir-m-ou que as etapas de na-cionrlização previstas nor;decretos básicos do GEIAlêrn sido, dc um modo ge-ra), ultrapassados.

Como c lógico, porém,não decorre riessri naciona-liznçfm que a fabricaçãodas peça; e partes no Bra-sil signifique, na totalida-de, a economia dos dólaresque seriam necessários àsun importação. Dc fato,é preciso distinguir as pe-ças e partos fabricadas porempresas nacionais: as fa-bricadas por empresas na-

.(Conclui ua 11» paginai

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M> a H - 7 - W99 ¦ nilWlr .iiiiii NOVOS RUMOS PÁGINA 5

Bombardeio De TelegramasTodas As Segundas-FeirasSobre Kubitschek e JangoBftncAriofi d* todo o Pais

automclerào a Presidência• * YJce-Pre»idénoia daft*péi>Mca a uni verdadeirotombanfoio nc. telegramas,vtiàm» »k segundas-feiras,r*cl»m»ndo, até que sejamatandMb*. a adoção das se-tmmnimu medida* que há!»«#•« v*wi sondo reivin-<1í<*k)m: 1> publicação do(ttcveio íeeonheconclo aOCWTSf (Confederação Na-(•io«»l «tom Trabalhadoresmm )fertab«>leclincnlos rioCrédito i; '2' demissão dusr. E»k* Sadok da piesidéu-cm *o lAf*R •> nomearão,p«*a • «wgo vago, rie umd«* kèc kwiM^rio.v cujosikuwi; locam apresentados*o prp*id*ul? Kubilsehekp«i*s entiAndes sindicais.

1 dwwão aemi» loi ado-t*4a mi «pwiiião nacional*o* Wxíiios. realizada deJT a TB àe junho em Reei-tm, «nd« íoram também tic-h«4*ÍM M q-ue*l/ies rela-(tcmmám ram a instituiçãoéo jwtáno profissional,(|*t*dw>R t finquemos: e\l«H*o do trabalho aos sáb*do«: e eowvocáçSo doVTH Congrego Nacional,

MNCÁltftOt MUCiAM C AMPAMHA N AC I ON ALPARA JK CUMPRIR PROMESSAS: RECONHECI-MENTO CONTEC E DEMISSÃO ENOS SADOCK

pvugrMnado pa*a o pfitnei-ru sc«me#lre d« lSNi<).

Reconhecimentoda CONTEC

A decisão dos bancáriosde oficiar ou telégrafo;,Iodas as segundas-feiras,a,i Presidente e Vice-Pie-i-deiile da Jtopública, siei-cilando a publicarão do le-creio de reeoiiheeimeni') riaCtlNTKC. foi adotada rmvirtude da inexplicável a:;-l.udo dn presiilonlt! Ku ii-isehok que, embora i-¦:.%!oassinado o referido de re-W). impediu, até liuje. quoo mesmo tosse public.it!».

Trata-se rie um alo de(•.?Nceainímio das libenlí.-tU-s sindicais, exercido cií-retamente polo próprioProsidcnle tia Rcpúblii • eque \ Cln liierei.ciid i osmais \eemenles proUvilosnau apenas rios bancários,mas rie outras categoriasprofissionais rie irab.ilna-dores. O assunto, com ofei-to, foge da Arca espei.ilica

dits reivindicações de um>e*or profissional e ati.if;.,ite um modo geral, o riii, i-io de organização sindical,que tem sido tim dos puil-tos básicos, firmado com.iquestão rie princípio, cilotlos os congressos reali-zados no pais nestes úhi-n-ioh a nus.

Considerando ksse aspeo-lo da questão é quo osbancários, na reunião doRecife, resolveram a't).)Urpara h solidariedade tiotfidas as organizações sm-riicais. classisfas e estu-dantis. conclamando-as aque sc dirijam ao Presi(ienie e ao Vice presidenteda República solicilando,lambem, o reconhecimentoria CONTKC.

Fundação daCONTEC

A fundação da CO.NTKCatendeu a uma determina-Cão do VI Congresso .Nacio-'nal rios Bancários paraque as federa enes c ossin-

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¦a^MSSSsR^i^teí;; ¦ "^B 1^^ ^^ ^B^í B^^1 ^H mmí^A\m\\w

|H BJ^jÜ^^B ^fl l^^^k ^^T ¦Ammmví ^fc-^>SlH fl ^^B -MmWW ' ''.'...uflrCH-'

flfl '^dj^^fl ,-mh, à\W fljR-; '¦¦¦'> '^'^Ip^lÉ^^5^

O pwjidenfe Kubitschek, em companhio t/o vice João Goulart, quando, no en-fntro realizado com os dirigentes bancários no Palácio das taron/eiras, prome-th •?•»»«J•J¦ às reivindicações que lhes iormm apresentadas. Até hoje, entretan-

to, não as atendeu.

rinaio*. envidassem lodososesforços visando k criaçãoric novos Sindicatos e As-.«oeiações Profissionais, aflui (le facilitai' o eslabele-cimento da Confederação,

Por ocasião do VII Von-gresso, realizado em Rolol'loi i/cuilr. em abi il de .. .\$;*i. em virtude de haveriiAk Federações já iccoiihe-eidas e duas em.fase rie ie-conhecimento, resolveramos bancários, por uitaniini-dade. c.xlingulr a ComissãoHxeculiva Nacional dnsBancários o subislilui-lapela Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores emKmprôsas de Crédilo (CON-TRO, com o objetivo rieunificar Iodos ns bancários«io pais mim órgão único.A CONTKC, hoje. contacom o apoio unânime riasíi Federações que congre-gani os 90 sinilicalos, re-presenlanlcfi tle I3U milbancários.

O proce«so dc reconheci-mentó ria CONTEC, obctle-condo a iodas as exigôti-

i ias da Consolidação riasLeis do Trabalho, foi enca-mi nii ado, com pai ocor fa-vi rávol do Ministro do Tra-liatlio. ao 1'residcnle daHepública quc. em Hi demarço último, assinou odecrelo de rceonlioeiiiieniiida referida em idade lua-não permiliu até liojo quc„ mesmo fosse publicado.

Prometeu masnão cumpriu

No dia 28 (le abril, nas-5wdo,,.o Presidente ria Re-

piibilca, oin companhia 'rio

»r, João floulart, recebeuem audiência especial umacomissão dc bancários,composta de diligentes tiaCONTF.C (¦ de todas as fe-ciei ações do pais a ela li-lindas. .Na oportunidade,\>iri,'is ftsuntos foram Ic-vaniados eom o presidenteKubitaclick, inclusive osteliv*'ioiiatlos com o reco-nheermenlo ria Ctmfetler»*

ção e a óeniissào do aluaipresidente do IAPR, sr.r',iios Sarink dc Sá. 0 Pro-sidente da República, maisMllü vè/. piuilieloll ateu-dei ás reivindicações dusbancários, Alô hoje enlre-lanio, a slluação perinanece a niesma. Dal a tlceisãoda reunião naclunal rcnli/,l(la em Recife de t'ltiSi'11 -volvei' uma eaiiipíinliíi nacional visando a assegurari, direito de organizaçãosindical e a moralizaçãonn IAPR, raialelaineilleH(.|á encetaria a lula pelilapiovação da Lei Orgáiiien«Ia Previdência Social c ailo Direito tio i Ircve, e pelainstituição tio salário pro-fissioiial, quadros, t|iiin-q.iéi.i..- o extinção tio tu,-liar.ii mi.- sábados.

DIAS OUE VALEM ANOSROBERTO MORtNA

IM <tia« qut valem anos. Náo vei reproduzir exainW ot palavras escritas por Marx ao analisar

** econtoeimentos da Comuna de Poiis. Mas o con-V»i<Jo é é»te. E paia preparar esses dias se levam,ès réies onos e anos,

Todos nót esperamos que o dia 7 de agosto pió-xino »«ja um desses dias. Que valha por muitosMM, ou m«lhor, que resgate cerca de 12 anos de lu-tal c de espeta, de e.-perança e deí-encanto, que a-'massas trabalhadoras de nosso pais alimentam de?•r aprovadas pelo Parlamento o.s leis Orgânica dePrevidência Social e da regulamentação do direito deqieve. Tudo se léz. Apelou-se para os legisladores.Foram dados a eles estudos e propostas considera-dos como admiráveis trabalho-; de valor legislativo •Discutiu-se com eles nas casas legislativas e emnoHas reuniões. E com um detalhe: enquanto paranós militantes sindicais o tempo de intervenção é**mpre limitado, os legisladores podem falar à von-t«l«. Prometeram que até 1." de Maio de 1S58 (anl-tima promessa) ambas as leis estariam definiti-vãmente aprovadas. E assim por diante.

A!é agora nada de positivo. O projeto saiu daCémara dos Deputados. Está no Senado Federal.Ai se discutiu à vontade. O Senador Lima Teixeirajá deu teu relatório. Mas este torna a ser objeto dediscussões intermináveis, que será0 do mesmo teorquc as que têm sido realizadas.

Tudo i*so preparou, ou melhor, está preparando• grande dia de mobilização e de luta em prol daaprovação da> leis orgânica da previdência social edireito de greve.

Ê$se dia deve ser uma verdadeira demonstraçãode lórca dos trabalhadores e das organizações sindi-cais. Mas desde já realizar as assembléias em todosos sindicatos, preparar palestras nas fábricas, escla-recer a atitude do, legisladores e oroblemas da pie-vidíncia social e a neces idade absoluta de termoso direito de greve em vigor, Dará acabar com asameaças e a<, perseguições aot trabalhadores quan-do reclamam seus direitos.

Há um compromisso de alto a baixo. Desde ostrabalhadores nas fábricas até as Confederações.Diante dessa mobilização, cabe aos legisladores me-ditarem: eles serão responsáveis pelo que ocorrer.

A luta não deve ce?..ar um só momento. Que o.slegisladores sintam o peso da organização operária.Só assim eles se mexem. E' o que queremos. Aprovem as leis e sancione as mesmas o governo e todos«rá decidido.

CONSTRUÇÃO CIVIL

200 DELEGADOSNO I CONGRESSO

lL-

sai i PAI l.i i, ' l'u eus iail,, especiali — Terminounn dia I, ii 1 ' CongressoBrasileiro rios Tnilialhario-res mis liidúsi i ias ria Cons-tini.'.ii, ,. du Mobiliário. Cér-ca (pi lílKl delegados, repre-seniiiiirio mais ric lõ K.-ia-dus, participaram ri..-, rieeisòos dn ' mu Inv c, Kiiíbmaessas cal ('guri as profissiuuai- sejam das mais anil-.a-, e a prinieiia vez que

loali/.uii iiiii Congresso Na'cional e discutem cm con-junto, us problemas rio sa-laiin, legislação social, pie-vitléticia social, organizaçáo sindical, justiça rio ira-hallki c as questões tele-mulos au descnvolvimciiluocunòtnieii riu pnis.

(>s ilehaies. eomo cia rieespeitu, fmam muito \ i-vos. Cuia i| ueslãu niiiiiniliseiil i,la l"i a oxiilui.ii àoilesilliliiiiii ilus 11 a lia lli.mnir- da ousl i li,"Vn eiv ilTambém o.s problemas dalie-m ...ni/.u.u' ria caiejju-ria piufissiiiti.'i| e ria Imin,, ile iiiTo.niiiienlnçâii siniii, ,, I morei eram alençãiio.-peeial rins culISressislas.

A propusiçfiii itacitimilislados 11.iii,ilha,liiic^ loi realiiin.ida sob aplausos v i..u-rosos ile Iodos os partiei-pautes tio Congresso

PREVIDÊNCIA SOCIAL EDIREITO DE GREVE

fl fniiniesso .-iiuiimiu aparticipaçãu ativa dos ira-lia!' ado o~ nus atos pi" .ia-marios para ns dias 7 deagõ-ti) (, .'' ri,, niiiuhru dos-liit.vlu.s a c\ij;ir das auto

ridades a aprovação da I-eiorgânica «Ia PrevidênciaSocial c a do Ditou,, .de(ircve,

O COWGRESSO E OSSINDICATOS

Ki.uii lambem rieciriiiloque a> resoluções rio • '"'<

grosso sei au cw. iiulas tmmais ' ut in pi az.,) a lorius ossinriieati s. ,nulo ilcvoi.ii, seirie iioVii examinadas pelasrespectivas assembléias. A-resoluções serão submeti-das à apreciação rie lotlos,a fim dc que sejam postasom execução. Todos os par-licipanles dn Congresso in-maramVo compromisso ricpô-las cm prática.

O II CONGRESSO BELOHORIZONTE E BRASÍLIA

Soiá rea lizarin ii" prúMnio ann o -•' Congresso I 'local osiolliirin fui Belo II"li/unie. t> imeerrameiiiu.eni nu,,mi, será em Bi asilial'aia isso. loi eleita uma

t 'nin is-, i,, quo lei.i residcicia em Belu lloti/uiilc, oniua tni.s.--.i|) do uigaltizai u

i 'i.iiigressn,Para põt eni exe. ução a-

decisões riu Conclave. t"iam eleitos unia ComissãoKmtuIívh e um ConselhoConsultivo, composto ricmn representante rie cariaKsiatlu. eleito cm cada tf"uiáo cio pais. ricnlrn rie ",l1dias a contai rio lêl lllillo 'I"Congresso,

A Comissão loliuiil pns.selio atn rio enerriamcntn ceiurata imedjal;iincnlc i mali'. i'laric.

^^¦^M ti * * mM MÊMmWSÍmllttimi1!WmMm' -^ fe l t BkJ $(•

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I Kfl P*^i 1 1 Bv''' '¦¦'¦^nj Wm ' ^H Km I 1»

Aspecfo da mesa qoe presidiu cr sessão solene oe

comemoração do 40." aniversário t/o Sindicato rios

Padeiros do Distrito federal, que con/ou com o por-ticipação de inúmeras autoridades e lepresenfcirões

sindicais

Aumento De SaláriosExigem Os Padeiros

Os trabalhadores em padaria do DistritoFederal comemoraram o 4(i aniversário do seuSindicato eni plena campanha pelo reajusta-monto salarial. Rememorando as sirandes lu-ias chi corporação, a atual diretoria rio Sc-dicato. liderada por Inalclo Rocha, aproveitoua oportunidade » prestou contas dos enlen-(limemos tine vem sendo realizados com os pa-uoes visando a conquista de novo aumento érsalários, por categoria profissional, na seguiu-te base: padeiros, aniaieleíros, coiifeilciros elancheiros, aiiincnto cie 50'. : torneiros e oli-ciais cie con leiteiro, Dl'.; ajudantes tic luruo

p fernienteiro, 25' demais trabalhai

Outras ReivindicaçõesNu iMitPiidinicntos quo vem realizando !i.'i

cinco meses com o.s patrões, os trabaliiadnirsom padarias reivindicam ainda o estabeleci-monto de quadros de horário nos locai"- de l a-biilho; pagamento do repouso semanal renu -neraclo (direito estabelecido cm \'-i mas n.-.orespcilado pela grande maioria de empreua-dore.S1: desconto em folha das mensalirladcsdo Sindicalo: e criação do uma comiss o pa.ritana para solucionai' o.'; casos omessoe.

UNIÃO INTER- NA TECELAGEM CORCOVÃDC

%&£í% PEDIR AUMENTOCom a participação rio

1 HI delegados e ÒbVeiA.uloics.i;iÇjji'e.sonliiiy.lo quase 10inilliõcs dó fPanaIhurlorosriu comércio ric 3>l paises,loi fundaria, em junho pas-sario. cm Praga, a Uniãolnleriiaciuii.il rios Sindica-lns dos fraablliudoros noComércio. A reunião fuieu iMiciria pela KSM.

É CRIMEMas os veteranos (com estabilida*de) organizaram uma comissão

para lutar por novo salário

MOVIMENTO SINDICAICONFERÊNCIA

INTERNA.CIONAL DEMINEIROS

Convocada pela Federa-ção Sindical Muinli.il. reu-nil se a rie lã a lü do cot'-rente, em Kalou icc ' Pulo-ma', a III Conferência ln-lernacional tios Mineiros.Todas as en lidados sindicais. Illdislilllailicnlc. o-l.uisendo convidadas a cn\ i, rseus rcprcsentanlcs au con-clav e.

METALÚRGICOSCARIOCAS

Danilo ini' io à campa -tilia tic rea i-lamcniu su-lanai, os operários melalui.i.o. desta cidade !'¦¦'ijzartim uma ..i le nssembléiii nu l'a láeiu ria i ua\i,a Neri. ., liihcla (le .m

.in iii.) ainda nau foi ela-lii.l .nla. mas esla a c;il .'Oria Comissão rie Salários,iji,e se reuniu nu dia (í,

TRABALHADO-RESDAFOKKER

Depois rie üii (lias de lu-ias. os uperárius da KoUkel con ''..'in .nu l.i/elrou! que n presidente ,IKliianriasse ícahl ii a refeiila lálil ii a 'il'1 o\ ii"'-. le, liaria 111'íu- -' us anl i;:"-pn.piie: o.- quo requeiel„i . en'„ . Ida Ia ( K o|>e .1..... 1 ,.• .- ua ma Miliai.i;,,l o soll ]|o\ .1 lli

1 • lO.

PROFESSORESo professoi Bayard Bni

lei \ to 1 eleito para rinipairt p'vs'(!i''Hi ia dn Sindii .'1.1 o,,- i'toless('ircs cio Disfito :'. di ral. O pleito fuiI, ,,l,/.iui . m -i'...:iml., c;\ I, , .,, I f loi 111S p11 ' , 11o

imij lies liapas uue iiiiii.,'. ,-.¦ . ,> pn •., a oi>!i" cãn

ilo ¦',,.¦¦! 1111 lieccssái :0.

GARÇÔESVITORIOSOS

1 1.- ';.ii(.òi's obl i\ eram1"- .1 o,i|nil I,inte \ ilu: 1,110" a iii 1 isão ilo Supremo1, himal !•( clcriil <j 1 n• cm-

sii.i rou não ser a ..01 jeiaparlo 00 salário. ,.) fatoserá coiijpmoracki cm as-semblcia programada pa-r 1 o ptV.vimo ilia Iti, quan-rio mii ,atào a campanhapu 1 10 por cento dc ' au-nn uiu salarial,

AUMENTO DOSFUMAGEIROS

1)-: naballiariores na In-ri¦:-' ¦ a ilo fumo em assetiiiieio ni 1 1.1 a ma da jiarn olia i : Cj cm ienie, riecnli •:. " su. ie .1 atitude a lo-mai . 11; o ..- patines se ne.."',': a . o) 11 eilci u a 11-II 'i'' ".¦>

j ni coilln sulii il.,1-.: ¦ pela c lasse, ,\ m.spus-'..1 lios 1 ', i|iti".;. nio; c I seiã" :.. ciria mi piúMina sc-iniiiut.

DELEGADOELEITOR

1"' li ler li'iio\ 1,1110 ,\l\.i-T' i .' .1 Im elidiu l'1'i.'..i-(Io Kleiim pelo- iraballi.id nes d . I copnklimi, 1 is

leleyailos Kleiloies rias i|eIlia is fei io\ i.is leuilil sr 10postei iol liiciile, pai'.'! (•!'•j.'el o lcpie.->i'lll.Ulle ilu-II alialhailoies junto ,..

1 'oiiscllio i',iii.sitlii\ M ria !;.ile l''."i |o\ lál l.'l Kcilei al;

EMPOSSADODEMISTO-

CLIDESKm solenidade rcali/nda

no dia 3 rio cf 11 reu ie ' narua Maia l.a, eni,1. 17" foiempossaria a. ll(>\ a ilitci"ria oo Sindicato ti"- Kei ¦ru\ iai io- ria l.eiipn ilinaefinsiüuiri.i rios >|-s Ia mlo. lides Batista Ali-toiel. -lie Muaiuln Mello C l'|e ..,!A a.

t is lecelões d,, fac;- .1Ciii^iiv ado reiiii u ene-,assembléia n., serie rio <::-.-riu ain tios Têxteis paro discuiii a eialioi';,,,,,, ii,. umatabela .le rea iiisinmeiitu ,s;i-I.11..1I. A atual i.riicla riep.,'..\-iiiei.'o ric priaiui;,',,) | ...-Ilirefii, a que es!,,,, saihira'-lidos os Ir.ihalh.irioio.-', i ;ime- m,i que \ i;poia\ a entIíi.'l I, Trabailiiiririii i '¦ ¦ ilias,, ,,s lecelões, p,,;- w,.r. ;que sr e-|u|,-|.|n, iliilcii-llieille coiiseuiieiil aiin^iro salário minimo. Os pin-prietárins ria ('Ofciivatln,pni niiii'0 lado procuraml'>manter o atual sistema ,le(•.\plur,'ii.'àii. |iõem i ,, t niodos us |>abali ,.!'"(• 1 ?se le\ a ni.ilil ' i"'.i i 1 l.iluime rie irab*il;n,' l'aia c . 1-l,-i|. i|iie !iu\ us ii|ici'árin- c- .ia 11, riespeiliilos 1,, !i;c\ íesria teleiiria empresa te-'1-ceiam eleçci' uma Cons.i,. lie S.il.ilin cnlllp' ' !.l ie| [ ,1 h.t !b,'(iiiiir- f'i f'': li,: \\(*lu ai 'i- dc '•• p"iIo. .. Oi lt Íi'« Ilo .1 c. ' !il.nle.

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O opciáiio Pt-rkles doPizido ('foto; ciri ctunsioilo emos r/e tiahalho nnCorcovor/o, foi pósío nn, un porejue reivindicouuma nova tabela c/o sn-lário. Pêricles compareceun ossemblóici levando suasolidariedade cos ooíicjoj

companheiros.

Page 6: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

PAGINA 6 NOVOS RUMOS 10 a 16-7-1959

POLÍTICA DE IMPOSTOS CONTRA O POVO

PORRE PAGA CADA VEZ MAISE RICO CADA VEZ MENOS

SAO PAULO 'Do Correspendente — Bm dtecurao

pronunciado na AssembléiaLegislativa, o depuiado Ro-«fca Mendes fèz uma análisp* da política tributária noDitado, durante as gestõesd« governadores Adhemar«te Barros. Lucas Garcez *>Jlmlo Quadro*, riemons-rrando ter havido uma consrante no rpie concerne «oproblema da cobrança do*inwostoft.

ím sua oração, o depuliado ressaltou cinco as-pectos da política tributarw», «jue ae repetiram nastvtst g«rt6es citadas:

"1 —a cobrança de imposto*rttfdoa sistematicamenteos qne pndem e devem pa-gar. os rkos, e impõe ao*pobres — cu.io nível dc vi-rk é desolador —quase to-dns os encargos da manu-tençáo de «ua máquina; 2—• as percentagens dos im-postos diretos, principal-m*_te devidos pelos ricos,diminuem invariavelmente,«-quanto as dos indiretos,qne o povo paga com o sa-crifido de vestir c comer«ada vez menos, sobem; 3— a máquina tributáriade SP tem o dobro da ve-locidade na produção derendas faec * máquina daprodução, ewrwtrtuída pelaindústria c a agriculturareunidas, embora, paradoxalmente, o movimento daprimeira esteja subordi-nado ã aceleração da sw-punda: 4 — em dez anos11947-1957» «s atividadesptodotiva* do Kstado re-gistraram uma evolução de-ma v«~ • me'a em relaçào ao primeiro ano, en-quanto a receita tributa-ria registrou, no mesmo pe-riodo, uma triplicarão: Ti —Bnquanto o salário mínimoaumentou, em 15 anos —194sV58 —de Cr$ 390,00 para3.700,00, crescendo 9 **•7«s e meia. o imposto devendas e consignações, co-brado sobre a cume e ofei.ião. o arroz e a batata.o açúcar e o sal, o sapa-tn e o tecido, o P*o e omedicamento, elevou-se em11 anos - 1947-56 - deCrS 1.685.540.000.00 paraCr| 23.140.000.000.00. crês-rendo, assim, nada menoso> 34 vezes.

Assinalou o deputado Rocha Mendes que, nã0 obs-tante as diferenças do* interésses políticos rios trêsgovernos, seguiram eles amesma linha na cobrançade imposto.», caria uni rie-l«s dobrando a arrecadaçãomm que inaugurou a «tagestSn.

Adhemar de Barros co-meçmi com 3 bilhões decruzeiros e deixou o govêr-no com uma arrecadaçãode quase 6 bilhões. LucasOareez concluiu o seu pri-meiro »no com í> biHióesc ao encerrar a sua KPSi*o arrecadava 16 bilhões,Jânio Quadros, por sun ve/,começou arrecadando, em199S, 2rt bilhops iquase 7v&7,a< mais que Adhemaiem J^MT' e deixou o z'<-verno arrecadando em l^8a importância rie 39 hilhôes, praticamente do-

brando a sun arrecadaçãoinicial.

EHsourso do deputado Rocha Men-dos na Assembléia paulista, anaii-

OmHeiro do povo 9OfM|0 a orientação tributária dosgovernes de Ademar, Lucas Gar-

cez e Jânio QuadrosO imposto sóbre venda <

consignações, imposto queé pago com o dinheiro dasettmadas populares, repre-sentou, durante os 12 anosfocalizados, entre 72,2'r e80,4°r de toda a arrecada-ção tributária!

Para demonstrar a Hi.jtts-tica na cobrança de impo*los, o deputado apresentouo seguinte quadro das per-eentagens sobre o loial daarrecadação tributária:

Gestão Adhemar de Barras: IMPOSTOS DIRETOSlimposlos cobrados, na Miamaioria, sobre bens imó-veis e pagos, comei fácil-mente se pode notar, pelosrk-osi—22.1"* no inicio dogoverno, baixou para lri.l'<no fim do mandato. IM-POSTOS TND1RETOS (co-brados sobre os gêneros alimetfcios, vestimentas, cai-çados c demais produtos deprimeira necessidade. i|ue»ém reflexos sôbre <>s pio-ços desses artigos e sfto pa-gos pelas grandes massaspopularesi — 7õ.3'< no «»>¦cio e aumentado para80.6c;i, no fim do governo.

Gestão Lucas Garcez: IM-POSTOS DIRETOS—15,4Çino inicio paraI

J 1.2' no

fim. INDIRETOS — KM*Sp«ra 85,2">.

Gestão Jânio Quadro*:UtRETOS — 12.5', para9,6%. INDIRETOS — 84.3«ipara 86ft .

No quatlro do desenvol-vimento econômico, compa-rando-se esses vertiginososa ume n los da receita tributária verificados de 1947 a1998. com os Índices anuaisdo aumento da contribui-cio do Estado de S. Paulopara a renda nacional, opanorama é o seguinte:

Tomando como base oaaio 1ÍM7, a arrecada ção re-presentou CrS2.295,719.000,00 (Índice 1001p a renda nacional elevou-se a CrS45.867.300.000,00 (In-dice 1001. Em 1950 esses números foram: arrecadaçãoCrS 4.683,606.000,00 (índice2(Hi c renda nacional CrS71.162.900.000,00 055). EmL9f~: arrecadação CrS . . .9.2*.8-12.000,00 14031 e ren-da nacional CrSP22.034.000.000.00 (266). Em1955: arrecadação CrS . . .

?li.523.5U7.000,00 C7-01 ttenda nacional CrS ....IH4.313.900.000.00 14241, Km1957, a arrecadação assinalou CrS 26.065.543.000,00iÍndice 1.136), enquanto arendia nacional elevou-se aCrS 271.739.200.000,00 (Indi-«,. 592). Rases Índices demonslram a tendência doaumento desproporcional eprogressivo dos impostosem relação ao desenvolvi-mento econômico, deixandoclaro que a cobrança deimpostos em Sfto Paulocresce duas vezes mais rã-pidamente que a produção.

Carvalho Pinto:mesmo caminho

Prowseguindo em seu dis-curso, o depuiado RochaMendes focalizou o aluaigoverno paulista, chefiadopelo Sr. Carvalho Pinto, as-sinalando que o mesmocontinua seguindo a mes-ma política tributária. Aarrecadação do imposto dc

vendas e consignações nosprimeiros Ires meses ducorrente ano, de 10 bilhõese 714 milhões, significa, ltcontinuar como vai. que oSr, Carvalho 1'inio arreca-dará ate o fim do ano -1-bilhões, pois o aumento doprimeiro trimestre foi de1 _0.1'.. sobre o rnesm.i P»"rindo do ano anterior, Aarrecadação em 1958 at-in-giu os -3 bilhões, e nosseus três primeiros meses(oi de 4 bilhões e 867 nulliòcs de cru/ei ros.

Acentuou o deputado Ro-cha Mendes que o atualGovernador cie São Paulopromete introduzir unia s''rie de modificações no qu.:-dio da arrecadação tributa-nja. através, por exemplo,de medidas como a isençãodo impòsiii territorial ru-ral para aK propriedadesalé 20 alqueires, isenção doimposto de transmissão in-let-vivos para as proprledades até CrS 200.000.00,redução do Imposto tic ven-das e consignações nnmercado do algodão e au-mento dos impostos sol»reas grande? área", medidasessas a que se empresta osignificado rie primeirospassos P«ra « reformaagrária.

Todavia, esclareceu odeputado, há uma série ticreparos a fazer em relação

u essas medidas. A isençãoIndiscriminada do impostoterritorial para as propiie-dacles até 20 alqueires he-neficiaiiii o proprietário de.terras ferieis, próximas

<*svias de comunicação e do*coiiu-os urbanos, enquantoque o proprietário de umaárea de extensão penicomaior, digamos 25 alquei-res. cuja produção sc voonerada com o emprego deadubos e fertilizantes elem sua colocação no mer-cado sufocada pela dista""cia e pela ação dos acam-baiciulotes. verse ia obrí-gado a pagar o imposto.

A iniciativa rie umn ln-xação mais forte das áreasInaproveifadiis m e teceaplausos, A atenção V'UI\impostos como " territorialrural, que deve ser mn.r-i-railo não apenas como nie-dida de jusliça social, mas,principalmente, eomo me-dida eorretivíi, pode aluarcomo poderoso fator de pro-gresso, gerando verdadeiias medidas de reformaagrária. A taxação fone oprogressiva das áreas ru-i-als inaprovnllHdas, obrí-garia, sem dúvida, o seuaproveitamento e a eriaçaode riquezas, permitindo

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cilidades de trabalho seguro a militares dc famílias'do campe, desenvolvendoa renda interna. O depu-

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tUp. lecrio Men-et

lado Rt-x^a Mendes sitbli-nhoii ser partidário de umalaxáçao realmente progre^-siva e de justiça social, quenão leve em conta aponí4<ns terras Inaproveitadas,nias que constitua, além riodiselpllnamento ria reteti.cão e uso ria lerra. a alualivaçáo dos imposins clIrc•los p ;, obrígnlcirledadc dc„ povo não contribuir <onitá., elevadas parcelas parah manutenção da máquinario Kstado.

O deputado H..cha Men-des terminou seu dlscliroexorlando o governo de f>.Paulo a taxar com critériocívico e isenção de classeos grandes proprietário.',nuc podem t devem pagarc que veja wmn soluçánsadia para o aumente dareceita tributária lodo es-timulo r incentivo a rendainterna, á renda .nacional.

l_l_^___B __B_Hl_ ^^»_P»' jTt-H K '_^_r__3l l^_R 1 i^mmmm '^m

rrecariação do imposto rie reP«ru3 - «». ..._•¦*_* BI A rPANDE?

DESAPARECERÁ O TRICÔ DAS COXILHAS DO RIO GRANDE.

NETEIIEULM OS AMÍRICIJUHIIIUI NOSSA TIIIIMITIIA

Potfto SchiHinfl

No sesundo parte de »«« conferência pronwnc.odj

TsEB 7que eíamo, r.pro-urindo, c economia Poulo

ScfcíMfng onol/sa o Acordo firmado errtre o governo bro-

sil* ro l c dos Estodo, Unidos 5óbre trigo, con.,d.ran

jo-o wrm tentativa de Kfl.idação da trrtjcuhura «oco-

nal. Os frttffo» são nos»os. NR.

uigo \n-«»ile'vra, *r*

;.^,:;';,:'r;:;::,r:in;íri.l-':C"c:-;~ vssu _3_í rjsrs^rss:c ,|(. èsse acordo, mantidos .... íntegra os_ contratos

„, „ Argentina e Uruguai, o trigo naciona

de 957 958 ficaria excedente. 0 acordo do trigo

nadaRxe

vigen-iá na safra

aiiierica

110. ,om seus múltiplos MpecU*. repre*e..ta » «l"n - P«l»

u'JÍPcia econômica imperialista Lançando mao, '-"';'

-/dos seUs excedentes agrícolas . praUMiderain o« am«

, ;,> aniquilar a nascente trif.culU.ra braseira e, .o me mu

U.„,po expulsara Argentina e o I r.ugi.a. rie un. n.e . < < •

icloiúd. íugíndo k rept dos -dumpuig, a «'^ « ^

ciaria nãn o foi a preço vil, de qualidade sup i.... . A

contrário, o irigu americano ..nponadü a.,- ago.a, de l 1.

acordo, nos custou, en. ei-uxe...os, 40'.. n.a.s .1- que o P «l »«;

ouanlõ à qunli.la.le, nem existe lenno .1. pariu ao. .u

,. „ 0 pròti_l0 nacional, quer com o argHiluu..- un.BU.iii, ..»

o i^aniericano que lemos recebido , '- pc-ss.nia quada safra de l»52. coii^qüentemente .1- baixo leo. de p.inilir.,,-5,1 0 açúcar c.ue desta ve'/. dourou a pílula tino l«u o preço.mn\óprS.le paKnme„lo ea possibilidade de reaRHle en,

L-ntr.eiros.Conseiruida a auto-si.l"ic'.èlicia, dei.tio de pouco

riamoi. concorrendo no mercado u.ierna.-ioiial, A

trilicultores, esclarecida e «bat.va, i-onstiuu.-.dorsal -I" movimento nacionalista no sul do pais.il io anictuilar essa ameaça. •'„,„. n scr^nce «guinei tei

triticuhdrcs junto ao «.A-êrno .-entrai, teimoso em não com-

wmmmm^Vrrívl^Z^^o triKo ar ^ importado

, i , ii..,,,-,, Nacional de Desenvolvimento»eriWM ciiipri-Mauo, ao Ba ... N Rmba|xad«

Ame-lcononi.ee os restanU

\, iu-ôrdo estipula caproya-

T^vnp é; americ, para - finaneiamentoscâ0 Pmm lii, pelo «oi dcterniinaiido ainda que MimaS "T

fi Tb Sal do en présfunos íôsse destinada parasa^í.. rs ,é:"r,i.li::;;"r.r ¦sas.iSrrfisfrS™:-"- '•'í1is;"i'S:

, ofi ii âdi f.sse iiejróciu de .onipròsa jmuKla rle n<>a.,n-ionalidadu c piada: sabia-se, de a-U-mao, que.»

. U-!- I-ada .seria « llon.l atui Slu.re, Po,s os emprev,.;.„,. ,|,.siin-ul sscncialiiieiite a cciiistniçao dns In-

t ¦ furnas .-Três Ma.ias ta cariro do truste elétrico..„'„¦,, clima pi-qu.-na parte, ao tr.-cl.o rerroviano lasso

'. ," ; ;'„ iiioricano vende ao govèi-iio bras, e.m por:\|('U.ii banco imcional (de Desenvolvimento Kcono-

trigo excedente; parte do dinheiroli-ijr,, aos nininlioj niiciniiiiis iS-.'0llaii"'

Ue ¦

iki

r|(HT

U'1'iilld1l iiuoílll-C-létanieiKundiSul, iti

(Hiantidiul1tn i

anos esiiiclasse it".-n cripir.iiaRra neces-

llltel lllt-dlíiiico) celypui-iid.i com a

,'• emproiad». pnicidade, sob a garaiit.n tai,,,, jj pxt-ri rn".-1 ils. operai;ni1'irnia aiiieiicniin; " RN I'intpriueiliáiii'.- dn npcraea,.«N; . Kiiratilii' o pauanicnpa-rantir a reconi|'míiça<i 'I

porque tem mais es»n: da

11'ir.u

tn d'

UlISlc ailiel icllllO de ele-

governo brasileiro; hor; ,, jr<i\ êrn.i americano o umarnvc-riio brasileiro sã" sinip!'--1.

o encargo 'i'1 vender n 'siKa-nie.sino c, o que é essencial,

1,,-ãi, cruzeiros-dólare». Rim,.'.-,-,. dn varinção da eqttiva-

iC'-mc*ri mm M* *******

\NOTA ECONÔMICA IF,vc a-bril deste mio. real;-

zou-se, na (".dane do Mey "

g r,' reunião do ConselhoEconômico c Social da Oisa-niwçào eis- Nações Unir.i.Nrnn reunião, uni cies p'>n-,-iit, da ordem-dn-dia foi o cie-envolvimento eronônu. n rio

psises Mibclesenvolvidc* p' •fr.tr motivo, a reunião devia'i-snertsi espi-eial mterès-cnn Brasil, Nada se sabe, po-r^m, a respeito da partici-pação dos delegados bin-tirroí r,o Conselho Econômico iSocial da ONU. apesai dn

preocupação n;r sr- .Í,1""'Hter taoje a no»sa política ex-

terlw com a luta contra •-

íubdesenvolvimento em e.--

ca'a continental Aiem di.uo,m agências telegráficas Um-braram em dlnilgar o menos

possível a respeito do encon-tro rin México. Tinham mo

tivo pas'a t;,! "li;nclr t,nmr

podemos verificar agora atra-

res riu leitura (te jornais eu-

ropeus- Ê que, na eepital do

México, os representantes de

BomeroEos paú<* subdesen-

á\-protestaram, decontra a

vi ir, mosversa.-, maneiras,uniein econômica Inlernacio-nal que só é lavoravel ao s

paise? al.nmenle indn.-triali-znrios nrata-se nn caso, pvi-rièntementf. áor países impe-nulistfl.''.

Uni' fir-: pin'nlema.« localt-/v ,'s com nintoi' ènfas.pelo. dri'i..riin- dos paisessubdesei.volvido? !r''- a queria

ipslavcir, des "termos

SOIIIIISEWVOI^IIHISnu

íloe intercâmbio", ou seja,queda do poder t\(\ ti.sitivo dossc:;.- produtos <ie exportaçãono comércio cxlerioi' A é-t'pio'ptv'iiO. n iscrctèrlo-neraida ONC; Dag llf.nimarskjoicideclarou que a queda dospreços cias malèilas-primashavia reduzido a.- receitasdos paise,- subdeacnvolvido?ao ponto de fazer desapare-cer os pleito." do« ínvestiinen-ins p da ajuda econômica O

ppresriitantc rl" México no-• nu qne o declinai das pre-cos ria- matérlas-prima.4.combinado a slts dc,< pregosdos produtos manufaturados

n„ (.ur„o cie ano ILcM-lw-iR.,mi1B tido como resultadocar..-.ar uma perda cia ca-

pm Idade de imporUicão d o s

pBJses subdesenvolvidos cor-respondente n sfNlil Parl(de .-uas reservas dr ouro e rirdivisas ou a três vezes o va-lo-- rios empréstimos que lhesconcedeu, neste período, oBanco Internacional para aReconstrução e o Desenvolvi-nicnto.

Ba üante expressivo foi o dc-lecado do Paquistão Decla-rou que o seu país devia ex-

portai u dobro da quantidadedc mercídorlaa que exporln-rs .11. 19-10 para importar a

me.<ma quantidade dc pt"-ir.iios manufaturfldOB. E mas-

-,, ;, que êste lipu dr comer-no conduzia a estagnação «íio empobrecimento dos pai-ce; atrasados- Todos os pcu-^;. subdesenvolvidos repre-.sentados no Conselho, concordaram em que esla sin,a-i-áij náo poderia encontraíérmo senão com a Industria-lizaç-íio e n diveislficação tle-ruas economias.

Interessante e que um dotalvos dc sérias criticas foi iFundo Monetária Internado-nal. O delegado do PaquislãcZahirudcjin Ahmcd. protestoucontra a insiíténclo eNflE"-.ceia de estabilidade finan,oiiii. que marca a a.llucienlrra-conservadorn do FMIn ritmo rio desenvolvimentodeclarou o sr. Ahmed. é Uu

ou mais importante q u c aestabiildade. E se um desteselementos e dispensável, tra-ia-se da estabilidade. O rc-presetiinnte mexicano criti-cou a International FinanceCorpor<ition que. em mais dedois anos de existência, for-neo-u empréstimos cie sò-mente .. 13.342.000 dólares-obre um capital cie mais iW

m milhões dc dólares. Aforaisto, a maior parte dos em-préstimbs da instituição sedestinou a empresas estran-seiras instaladas nos paísessubdesenvolvidos, estimu-laudo muito |>ouco o desen-volvimonln ciar indústrias na-cionais.

Has.aiicw-»» *mda ni»i.'d a s doutrinas econômicas

uadieiouuK do Ookleuie —-ns fórmulas ja dwacredita-ii_j de uni litoeiabí—io cie- i-dente, vão o oportunista", co-ino a/irmow o Pelepario vene-metano — os clelecario.s denumerosos paises subdesen-volvidos insistiram na neces-sKlaric de uma planlficaeáo eno papel essencial do Estadono desenvolvimento induslii-al. O caráter geral desta u-u-delicia foi notado pelo ¦-"'->-secretário das Nações Unidii.-,para os assuntos econômico."c sociais, o qual declarou queii industrialização se Imvia'.ornado um processus oitíuit-/.acio. cuciii vez menos entre-une às incerteza.- ria emprè-sa privada.

Assinalaremos, por últimoqup os eleitos nefastos dndivisãn política do mundotambém mereceram comeu-lano nn reunião do MéxicoO representante dc Afennis-iftn exprimiu francamente seupp.-d!' pelo íal'i de que cousí-derações políticas retardem,':progresso d p certos paisessmbdenenrolvidos té o ca-

so, pock-ino.s esemplificar, ffoBiasili, KiMjuanto o secreta-nado da OpTI) declarava qu«,i programa d«- assisténe.»•ecnica tiuha sido retardadopela dificuldade cie recrutarum estado-maior eompetent*.o representante soviético re-velou qne o seu P*í:' «*vtaifereciclo os serviços de lflf,técnicos rins quais sowenU

'.üi haviam sido reertrtfldos. Onu,. iK-rnutc aprecia:' rieviriA-mente a pretenso espirito de•imparcialidade" ria ONU...

Os lato-, acima enumeradosmio suficientes para dar idciaviu estado de espirito reinanteentre os círculos dirigentesdos pnises subdesenvolvidos,mesmo daqueles que seguemuma política exterior reacio-nária, como o Paquistão. O go-vêrno brasileiro, entretanto,sp omitiu. Provavelmente, na-quelr momento, ainda tinhaesperança dc obter "m em-prestinm ei" Fundo MonetárioInternacional. O empréstimo,-p:ia o preço do silêncio e riemulta coisa ma;* Preço 9f\tafina! náo lo* pago..,

Page 7: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

Watt .7-.959 ===*--= •gwrS! jr:v.i." NOVOS RUMOS . .a *_¦*__*¦__> pAC IN A 7 •-•*-

MÀÜRICE THOREZ MO XV CONGRESSO DO P.C.F.:

uniiAü OPERARIA [ UNILICÃHIM 0 REGIME DE PODER PE»

buionte cinco dias, entre 24 e 26 de jvnho, rea-•fco_*»_ em rvry-sur-Seine, nc famoso "cinturão vermÊthc" que cerca Paris, o XV Congreíso do PartidoCommnmia francês.

tmte e o primeiro corrgretso dos comunistashamcasms depois da tubida de De Gaulle ao poder

da mttavratòo do regime antidemocrático. Rea-ftvov-*e num momento em que o sistema do poderp—êeeil começa a apresentar suas primeiros lendas,a sofrer o impacto cada vez mais forte da oposiçãodo. trabalhadores e de alguns setores das classesmidim. incapaz de por fim à guerra da Argélia,tie leolar das manas o Partido Comunista e de fi-9«fdor inteiramente crs liberdades democráticas, OeGcwlle encontra dificuldades cada vez maiores paraaplicar a política dos monopólios.

O XV CofigreMo assumiu, assim, o caráter ni-Héo dc uma demonstração de força e unidade davanguarda do proletariado francês, foi uma tomadade posição para a luta contra o regime do poderpesêoal. O único ponto inscrito na ordem-do-dia doCongresso foi também a paiavra-de-ordem dominantenas discussões, nos discun os, na$ resoluções: "Uniãodo. forças operárias e republicanas pela restauração

e renovação da democracia." A seguir publicamosum wjrnc do informe apresentado por MauriceThorez eo XV Congresso;

O REGIMEDE PODERPESSOAL

(¦ período decorrido des-de n XIV Coivgresso de no-so Partido. íoi caracteriza-rine.-menoialm.nte pela des-truioão rias instituições de-mocrática,. e o estabeleci-mento de um regime rie po*der pessnal sairio do com-plol rios facciosos. Esse rcgimfi se apoia sobro os de-mentos mais retrógrados,mais militaristas, mais co-lonialistas da grande bur-guesia. f"le abre o caminhoao fascismo.

A rliiadura do capital, o•poder rios grandes bancose rios monopólios loniousu,i (orma mais re*cioná-ria. encarnando se no re-prewnlanle da burocraciamilitar.

A REGRESSÃOECONÔMICA

A despeito dc lodus .r--discursos oficiais sobre o«snerguimenio-, a fumomia francesa se ei-cunirahoie em estado tle como-cão p de instabilidade Estasituação sc explica en; p;i-meiro lugar pela cuiijun-tura geral do nuindo " api-t alista: mas é singular-menie agravada pelas ir'percussões da guerra daArgélia, e a em rada em '• i*goi* ri,. Mercado l' iiiium.não pode deixai d. ap:ufundai' u desequilíbrio,

POLÍTICA¦SOCIALRETRÓGRADA

A politica social d'* g>'*>*rnn «gaullista e a mui*retrógrada que a Franca jáconheceu depois de Lava!e Pela in. Esta politica.aprrsentaria rn e a I i rosa-mente como uma espéi iede penitência passaijeita.reveste, em Iodos os dotuinios. tnn caráter sistcinAlioo, demonstrando que .-.•traia de uma orientação de

principio, ii»' unia tenl.ilivacoerente d,, capital finan-eeiro para relomar aos jra*balhadores o essencial dasvantagens conquistadas nocurso dc dezenas ile anosde luta.

PAUPERIZAÇAOABSOLUTA

E RELATIVAA realidade apresenta,

«ma vez mais. um crueldfrtneniido àqueles queBwgavam, nos últimos anos.s lei tendência! da paupe-rlzação absolula e relativada classe operária. Nossosadversários di/,iam que "nivel d. vida dos operáriostendia no capitalismo nàos baixar, mas a elevar-se,

. que, por conseqüência, omarxis.no. com suas teu-rias sóbre a agravação "IaIda de classes e sóbre aderrubada inelutável do ca-piialismo. estava refutado,'1'ódii a evolução "los acon-tecimentos icvela a incuii-sislêllcia dessas leses. ;t talsidade das pioíecias sòbie., evolução gradual .* >*spoiuànea do capitalismo aosócia lismo.

OS CAMPONE-SES E AS CA-

MADAS MÉDIASA calúnia j:iI ii uinunisla

.1 a! ü ; laçai, de .lie IIÓS >*•liijlllus u.s inimigos da |J<-ipiena propiieriade. senesimplesmente | ai., desv ;..i,i atenção du- V cio.•de,!,.-responsáveis pela esp" d iar.in campone*-.;! daipielcsque expropiIam cenienasd. milhares de pequenospiopi ieiái ios,

No- : .rn pensamos . uiuucei in- iev isionistas, (pie êpreciso abandonai os pe-quenos produtores, muitomenos a ittdai* os monopú;:.'s a elimina lo-, fcsie se-: ia u meio mais seguro tleentregai í'.s_.s pequenospiudututo* i demagogiafascista,

Todas as camadas midias, e igualmente um

grande númeid de peque*nos fabricantes, têm umhnrter.sis-. evidente na lutacontra a dominação dosro uno pó II os. lísic* é o terre*no de uma ampla alian-va rom a classe operáriapela restauração e a reno-facão da democracia,

O REGIME DOARBÍTRIO

A Constituição, que anil-\u ile fato a soberaniu na-cional e concwilra toda aautoridade nas mãos de umlu.mcm. não deixa nenhumpoder á Assembléia, queuma lei eleitoral Iníquatransforma numa caricaliira de representação "Iopovo, Ksta Assembléia des-pojutt a si mesma "ias pos-sibilidades — embora tãoreduzidas — que ainda tinha para emitir um voio.Km iodos os domínios agestão autoritária, o cultodo chefe substituem o con-nulo ileiiiocrálico. Os mi-iiisiros, simples emprega-dos escolhidos na maiorparle fora do Parlamenlo,agem de maneira dilato-iial. Tende-se a centralizarcada ve/ mais fortementeii poder do Eslndo, a esten-der o campo dc sua auto-ridade sóbre as iniciativasdos indivíduos e sóbre asatividades das associaçõesprivadas.

UM CANCRO: AGUERRA DA

ARGÉLIAA impotência da gtande

b.nguesia diante do pio-biema capital tia liquida-cão do colonialismo é aorigem da guerra da Argé*lia. K a guerra da Argéliaconduziu * ruína o regi-inr demociMlico na França.,

poder pe___al, a despei-to de lòdas as suas promes-sas. não soube senão continuar f agravar a guerra.Sua politica argelina sus-cila um« Inquietude e nmder-c onu-iiiaiiieillo cresceu*les.

As divi-igència.s enire asctiversiis tendências do ...-l.HÜalisiiui francês se re*velam secundárias, Neiiliu-ma das soluções apresen-ladas pm elas lem em coni_ a- aspirações niicionaisd,, povo argelino, seu ditei*lo á independência. Osmonopólios franceses que-rem s. entregar a explora-ç_u du petróleo do Saltaraem busca d" lc i*o "'apitaIislã >* eu: associai; Olll... giupos Hnanceirus cos-iiiopolila» sobretudo an-; In «axões e a lemâes I a I_ ,, verdadeiro cunlcúdo "I"plano de Cunstantine KsuiI ni Iii ir a supòe a manuleii-r.i.r di, doininio iniperialis-ia, i> que arai I ela necessa*ridinenie i, piosseguimeniu,. ,. iniensific içãii das lios

Mii Li (les,

O INTERNACIO-NALISMO E O

INTERESSENACIONAL

ü interesse da FlJliçu ep_i termo a unia gin-nA

wm salda, riiinosa do por-io de vista material e moral. pesadelo rie nossa juvetitude e atentado permii*nenle Ao renome de nossopais.

Assim, de noss_ parle,na questão da Argélia, háuma posição iniernaciona-lista, uma posição lenlnis-ia, de apoio aos povos colonlais, pelo direito de au-lodeterniinação, coinpieendendo inclusive o direitode separação. Mas há tam-bém u Interesse nacional,tanto "lu poillo-de-v isia daperspeeiiva — islo é. o culdado de não cavar umabismo entre o povo ilaFrança e o povo argelino— como no plano imediatoe num futuro próximo: numa França (pu- não si-iáainda socialista, ma- ondeo petróleo . os outros ie-cursos r-Mi.rg_tl.-OS esta liamem mãos da nação, comoprevê nosso programa, le-liamos interesso em tia-iai* cum um povo argelinoque fosse dono de seus ie-cursos petrolíferos e esea-passe á dominação anieri-canti.

POLÍTICAEXTERIOR DE

AVENTURAA politica exterior do re.

girtie • gaullista • é direta-incute contrária às aspira-çóes de nosso povo. quequer a paz, A dlstensão in-l_.nu-_i.na], a seguiança,o desarmameiiio. são asaspirações de milhões dcpessoas d"' nosso pais, Aman menção e o agrava-mento da tensão, iai é oobjetivo do governo, filenecessita da guerra fiiapara prosseguir as operações. militares na Argélia.I-Wmar melhor o poder da' rea-y&o na França, orgaiil-/ar de acordo ewn o Inte-résse dos monopólios a lu-ia colina a democracia e osocialismo na Europa e nomundo.

UNIR TÔDASAS FORÇAS

U pou-ci pessoal, apesard^ seu d-wplo recurso àameaça c a demagogia,ná.i conseguiu paralisar a

eoinlialiv idade dos operários,dos i aiuponeses, dos un:-veisilálios, das mulheres edo.s juvens, "lo-- antigoseoinbalenies, qu. se mo-viiiieiilain a medida emque descobrem as ícalida-.lc- slit politica d"' '-'«' ílatilie. As massas se empe-nliam nas pi imeiras ações,i'ada om dos ni"V imentosdiversos persegui' seu próprio objelivi), que sc pren*il,. a iiiii aspecto pai l iculard.i politica piai ii-ada pelo_.,\ ériio reaciuiiái iu, <"piobleina a resolver e n defazer convergir iodos essesmov imentos num feixe uni-co. reunindo todas as enei ¦yias populares para dar omáximo de força à lulaem favor d" restabeleci-mento e da relioVíiÇao da demui i a.ia. K' preciso autesd.* tudo lol '.a!''' ei a- filei*ia..s da e-las.st- operária', assegurai: sua unidade.

b^h ____RSv*__H mr «PHfk^T*R_VH^B

¦___!_! K^feiM •__t'Swrj| •__L_____SC^ *tv^^Mmw»¦ua ¦_¦< _.'*_&____¦

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____________________&____________k-'''••***<•'«''("ín /'rjQl n-W^Vl----r;'ii-_M-_Ív4S^-1^!---l -__,-â:>I HP;;ti ^m 109 liPii^i ii_¦ _________I___Li_7?l_x" T ^ ^BMwW ttti T_-__nnwi^i t i íBii Wt -É-MtirTlri Ia:1M4éíPP*«\ * *. \ , . p?;m^mmmmmmmmmmvg—ri^^^p u .*j*j|rv-_»______ll;___________________?________[BB?^'^ m WWÊm^^mm iW^Ê l__i 1IBmiy'^.¦**$¦. -..-. .r-«V--'.^-'.-.*^vi#Ss^>.<^^

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Bt-M-K- l-H^B1'' <^_B. wtmrWíWÊmmT ^^Pw •__H^lL ¦_______. JPPB WêÀ_B___c_____________ JdB ^b* __¦__¦ ..vi _________«____, _____ ^^K ^Hà. x-_L. ._____________________! _B_D-_-_-¦& * —mm^mfBHmmwm^Fim\ nt' •*^^B ^k^_______. " _^___________i______P''*<^_____________Et4H

¦|4i,l Mr,__il Wmtm wÈ>__r^* ¦" '**:w_PiP?^PIl ¦_____¦_¦ iB^^S^PP-HB fc*____É_Mfs'fito»-* - •*<Qmmmmmmmi}mW*i2uÊgsW&it..rmiZji^

Mourice Thorez e Joeques Duelos pales Iram com o chefe Wo ríelrgnçóo c/oPCUS, Mikhail Súslov, oo XV Congríiso do PCF.

UNIDADE COM OSSOCIALISTAS

No eoiiie(.'(. deste ano.qtlBllllo dns eleições legis*laiivas parciais e «obreiudo por ocasião das elei-i,'õcs municipais, ocoire.iium tatu (pie iiá iniilio lempo não se Vei ilicav a 1 'ma

fração impoitanie d"., ciei-tores socialistas voiini. se-ja pur listas de união da

(.'8C|Uérda, nas cpials estavarepresentado o Partido Co*iiiunisia. se.ia mesmo pori-andidaior, ou lista do Par-tido Comunista, Vemos assim (pie possibilidades sealuem aos com ti li islãs pa-ia desenvolverem seu esf.r.O ile unidade pela lia-sc. com a massa "lc ope*línios socialistas,

Programa de renovação da democraciaHa ra dar uma plalafor-

ma concreta ã aliança eu-ire a ('lasso operária, oscamponeses trabalhadores,os intelccluais e as classesmédias das cidades à alianca do Partido Comunis-ia min oiiuiis partidos de-inoorã ticos, é iiecessiirioelaborar um programa derenovação das InslIltiiçOesrepublicanas e da vida na-cional. Para isto empieen-"leu esforços o Partido •'"•munista. submetendo seuprojeto á discussão.

Na oídem politica pru-pomos a adoção poi uniuassembléia constituinte deum sistema de governoverdadeira menie democraiico (pie deveria basear senos scRuliites principio.-*:

O poder supremo per-tence, no Estado republii ani'. aos represen ia n les "1"povo, que são eleitos pelosufrágio universal direto nproporcional e cpie formamuma Assembléia nacionalúnica, ti fjovôrno emanadesta Assembléia r é res-ixmsável peranie ela

A representação propor-cional é n norma em tôdasas eleições, Todos os piei-los podem ler seus man-dalo.s revogados,* As liberdades e os direi

km do homem são Karanil-dos pela 1" i. e são aplica-das sanções s.vpm.. a""agentes «Io podei* que osviolem.

A polida e depurar!, edemocratizada, As oreaui-/.ações facciosas são disso!-vidas.

O exército profissionalé abolido. Ü exército, (piedeve estar ao serviço __*¦"•luslvo da nação, baseia-seoo serviço niililar a eu ri oprazo e subordinado de niodo absoluiu a«i poder civil.Pfoibc-àe toda a discrimi-nação política p social emsuas fileiras,* Um Ksiatuto deinocráii*i*n da função pública ga-ranllrã ns direitos do-t afien-les d,, Kstado. ao mesmoleni Pu "|Ue os associará eslicitamente à gestão dosserviços.

As liberdades munlcl-pais são restabelecidas eampliadas os prefeitos sãosuprimidos e seus podêrestransmitidos à assembléiali^partamenul.' Os juizes sfco e*e-il<>* pelo povo.' A Repúblic}- reconhececomo l<»i fundamenful aseparação rigorosa do Estado e da Igreja, da Esco-Ia e da Igreja.

WO CONGRESSO DO PC FRANCÊS - Asoecto do plenário.

FLAGRANTESDO CONGRESSO

O

A municipalidade de Ivrv, onde se realizou oCongresso, c um pequeno rincão comunista:'u banlieuc luuce* "lc Paris. Há trinta anos.;; comunistas vencem ali as eleições, con-

i., ,,,i hoie cooi mais de metade do eleitorado. KmIviy reside Maurice Thorez Quando entramos nessesubúrbio lloresconto. como que nos sentimos em ter-ritótio socialista. A ma mais movimentada lem o no-me dc Joseph Slallne. jleftonle do ginásio desportivoVugusle lielavne, onde se realizaram as sessões doCongresso, drapejam bandeiras vermelhas e tricolorese uu .i grande fláiiiuhi: Bem-vindos os delegados ao;.',' ri,i;_iesso do Partido Comunista francês .

O

A grandiosa sala do ginásio está decoradade azul, branco c vermelho. Ao fundo, a tii-buna revestida de vermelho ostenta a foicec o martelo e é encimada por um gigantesco

j...y,*l (|iie lepiere:.:.! a -Liberdade sóbre as barrica-o.-,, di- Delacroi.v, Ia* um lado da sala. os retratosde Marx, h'n«els e Lénin: "io outro lado, '.-s de Jaurés,Cuesde e Cachin. No salão há lugares para mais de.~,.ki delegados eleilos pelas federações do Partido Co-munista cm todo o pais, A iribuna c dominada pelolema que define todo o senüdo polilico do (.'ongresso:

União das torças operárias e republicanas pela res-I ão o a renovação da democracia .

©Assistiram

ao Congresso .'iu delegações dePartidos Comunistas de vários paises, e dc-'eiias de outros enviaram mensagens. A de-

I 'gaçâo ilo Partido Comunista, da Uniáo So-viéliea ío: dirigida pm Mikail Suslov, sendo saudadacalorosamente. Cm do.- momentos mai> emocionantesfui a leiitji-a "Ia iiieiisageni enviada/pelo Parlidíf Co-itiuiiisiu.da Arii•'• 11ti AchavauiiSe presenlip -t ffclega-{\^Ji±d&--^**f*-is-~t^i~rn'a: d'* tttba, da \'i*%ie_"iic|a. Uo("-híi*-' e do Bwisil*. A mensagem enviada poi Luiz Cai*los Prestes, em nome d" movimenlo comunista bra-

."¦-"•ir im acolhida com grande entusiasmo.

O

Rn tre os 5U7 delegados que participaram dnCo;;_ivsmi. havia -l-lu homens e II" mulheres,A idade média dos delegados era de ,':!7 is,podeiidose considerar vomo jovem a compo

das delegações num Paitido grande e amigo conm o francês, Quanto á composição social, õ.T, do-delegado-- ciam operários, liavia ainda lõ operáriosagrícolas e '21 camponeses õ" emptegados, IS qua*d ros técnicos, lã professores primários e secundáriose .],. professores universitários, alem de escritores esludai les, jornalistas, comercianlos e a ri es», os. .'!>.' de-le idos eram sindi. álizados na Ci "I",

0

0 Cougre.sso, cm soa última sessão, elegeu oComitê Central do Paitido, que se reuniu ime(Nulamente e reelegeu o Bureati Político;Maurice Thorez, Piançois Billoux, Laurenl

i ,, aiiuvii, Jacipies Duelos, Ktienne Fajon. Léon l'*ei.\Benoil Frachon, (.icorges Piischmaiin, RayniondCttiyol. Léon Mauvais. W.ildeck Rochel, Mareei Seiviu. Jcanette Vermersch. Como membros suplentes doBureati Polilico foram reeleitos: Gustavo Ànsarl, Roger Gaiaud,\ "' Georges Scgtiy. Km seguida, o ComitêCentral elegeu o Secretariado, composto de: MauriceThorez ser-relárin geral e .lacques Duelos WaldeckRochel, Mareei Seivin, Gaslpn Plissonier e Léo Fitrueres,

' O rádin . ? lelevisAtjsão submetidos •* um cnn*iróle rlemócràtico, .is,t,r*ju-rando sua imparcialidadeC sua nbJGlh idade,

ECONOMIAMODERNA

Depois rir* |p| estiihelíj.!•do os ftinriamonios d.i: li-nerdade.'.- píiblli as, o pro-grania deve assegurai a.ibasps materiais ria inde-pendência e da crandozario país, possibilitai o rie-senvolvimenio rie unia eco.nomia moderna, aproveita-mento dc iodos .... recur-sos nacionais.

Esla polilica exige * exploração intensiva e eonr-denada dos ricos recursosenergéticos da Krança, gra*ças ao dcscnvolvinieiitfj oapiodtiçàfi carh.iuifci.* riaenergia hidráulica -i" r*Iróleo r|c gás natural. r>a cri a ção rir-, uma grandeindústria atômica ..rten-lada par*-i n produr**?iopacifica K!a íupõp um im-pulso poderoso ás iiirliw-iria« fundampiilais: rletró-nica. Hp marpnr,.?; ferra-montas r aeronáutica.

A fim rlc om* o- recur->oç; p as riquezas liberarioupela aplicação riessp >. *stoprograma não ¦•leiam açar-n-harcados pm riPtrinienln d<>pais pelos irusiPi fianre-ses e estrangeiros .- Par-tido Comuni.Ma propõe anacionalização dos mono*-p*'dios Hp f-no p particular*menip ria indústria at-Vmi-rn. ria indústria petrclü"5*ra. ria jrranrip tndú.*nta . j ¦rWúrgira e química doahaneo. p rias eompanlTlm»-íe segurov.

• Em todos r.» escalões daviria Po-onén-pc'-!. sprá ur-tiiuirlo o poder dc Inicia-tiv a p dp c-onirólr rios trU-balhadores e rie suas orgia-nizaçóps, começando sp porrestabelecer e ampliai rnairihtiiçôe*- rpir eram .-onferidas orpiná ria mente ,.o«Comifés dr emp:''' a .

DEMOCRACIAE SOCIALISMO

Os trabalhadores comu-nisias sán panidáru-)*, irre-dutiveis ria democraciamais ampi** ria riemocra*cia proletária, da dpinocra.*cia socialista, illirlp ''Ins.-paicte lol ai men ir a c*>n-tradição inerente a flemo-craeia hurguesa, entrr •» li-bertlade formsl e a sujei-.,*án real, e r> r.. I "*•. rons^-qüentemenie cada porso-nalidade humana se ex*pande livremente Mas lV*-comunistas nAn ?c rlesintR.rrssam da forma que assu-me rm cada caso " "-C"*mr burguês, Nas cortdi-eòes cm rpir e-stào coloca.-rir,s s parlir rir ;n*sS, luta*iam r lutam eom t-VIa /»enêrcia contra " '""''•rea*ir.rinri d? dominação ea-pitalista r>*lo rmdri t*v»5*ri-ai pela eliminação .._«_[M-Klrr. prlo rp*rtabr|i>--in'>«n-in rias instituições ro-pu-blica nas

Cma democracia fraix^-sa renovada via cpa?. delimitar corilornir r*,.-. intp.icsses fundamentais dn po-vo r da nação, o campo rieação rios monopólios smicapa-* dr isoi^; r> capitalmonopolista - rie colocar ,xeconomia, caria '¦''¦'. mai.»,,i salvo rir s;í,i«, usurpaçòes.Poi sil;i \r: » democraciarei cirna a influêin n rias!ii..dili. rM.-oe-* na peiinnn-kia.Nán (pu p-,! verdadeiro,

¦ niilo dl/em "'¦ :¦'' lí l**u>l.->-ias, qur av refoiiv.a» na or-gani^.ai.-., ¦*•*,. .õmi'",! '10pais a*. mrd:das ''ip 11_._*.conira <—. trusics as n.acío-nali/açíie* possam rlispetisai a ievolução íi.ctalisla.\1a> c 1'Ci'io rp.ip r *¦ ."*. rp-foima-* podem niobilirMi asmassas r '"'ini 'ii*1 iu Pa ramudai . *i: pcsiç "¦' rir tórca,¦< rir i'I-":-*t na arena po-Iiin a

Não ha rnaü em 'v-K-<>'*|x'i' a um longo intervadohlsióriro entre a« traiisfer.maçõe's democráticas p asiransfotniaçóe? socialistas.A direção da lula politicdnr, povo pela classe oporá-iia, iáo manifesta em i os-;*o- dias aproxima p snlrlA.n duas pi a pas A demo-rracia .-• :,¦o'.',^¦,, ronffnua r-íar>--Tf**i-y.aT,-i n„ .-*-y*T»iiK.rrtc*.

Page 8: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

fA S NOVOS RUMOS ... 10 a 16-7-1959

MORAL CAPITALISTAE MORAL PROLETÁRIA

i ,àmr hrt'f: '».;,'¦•.' • >*

"O combate de classes —<t**m Mmince Thorez em seutn+crrmc — desenvolve-se'«iiwltnontü no terreno dnmoMií',

O Papa proclama qne o co-immismo òestrol a morai.Gwy Mollel br»nele eonlrai»w a bandeira cio "sodaHs-mo humanista" c do "num-

«rio livre'', Para os .sustenta-«ile- do capitalismo, no ma-tvrial de guerra contra os po-.ws, ns "valores espirituais"desempenham, no plano ideo-lógico tim papel semelhanlems dos "paras" iparti-qiiedis-Ms — N, do T • no setor' -social" ou ria bomba H nas"íekições internacional:-."

Êlcs sabem que os l.raballia-dores amam « retidão c adecência e procuram assimdesorientá-los, desacreditarperante ciei o comunismo.Dizem que negamos tudnmoral porque negamos aeKistcncia dc uma moral acl-ma rias classes e porque com-bolemos sua moral, aquelaquê justifica o perpetua oesmagumento do homem.

A moral de classeEsses virtuosos cavalheiros

proclamam com muito ro.-aoquo a moral eterna—protbe-o—

ROGER GARAUDYResumo da intervenção no XV Congresso do P. C. Francês)

exigia dos bUpos alemães ojuramento de lidolidacle aHitler. O fim justificava osmeios. E o t nn era a lutaContra o comunismo. Os bi.s-pos alemães proclamavamu n á n i ni e : "O chancelerAdoli HliJer deu-se conta *tempo da avalancha do boi-iihe\ istno Êle se consagrou alivrai desse perigo nossopovo alemão e o.» povos detodo o Ocidente, Os bisposalemães consideram seu de-ver apoiar o chefe du Rcidinesta luta, por iodo* os meios

recurso a certos meios como.por exemplo, a violência c aa.-tiica, Mas. como recorria-va Thorez, éle.* desmentempor seus «vos o que procla-ir....n rui palavras: sua in-ciigiiaçâo não é inspiradapela moral eterna, mas peloc-oniie cU classe.

Quando o exército sovié-tico derrota a conlra-revolu-cão em Budapeste, ou o exe:-cito chinês a derrota nn TI-bete, trata-se de crimes quoclamam ao* cens. Mas quan-do Franco ensangüenta aEspanha, aprisiona e fuziladurante vinte anos os- uiill-I antes operários c os repufcll-canos, o Papa o chama de"lilho bcin-amado". Quandoo almirante Thierry d'Argen-,lieu.quc c. ua vida civil, priorriu.* Carmelitas de Paris,Ixunbardeia Hal-Phong, Ia-/.(•'nio fi.0(1(1 vitimas na popu-iiifiio civil, e desencadeiaoito anos dr guerra assas*

• in.t, não incorre em ne-irluima penalidade de seus

- "periore.*; religiosos nem doVr.i.icimo.

Mitlcr pôde renova:', ri.-Oradour a Lidice e de Ai.--eliwitz, a Bui henwald, as fa-çíiiiliiií de Geugis Klitm r di'! amei lão na arte de -extei -minar niilliõe: de screr h .-mano*. Mns o Papa- depoisde nma condenação pin.to-nea nn racismo, jamais de-nnnciou a concordata que

rip que élcs dispõem no do-minio reliuioso". Efetlvanicn-ie. eles foram fieis a Hitleraté a sua queda, como hojeo são a Adenauor para cou-tiniiai a mesma einprè.*a rieclasse.

Quando se trata de com-bater o comunismo, nâo êa violência que n mora! con-ricüii, mas sim a objeção (ieconsciência Quando a Asso-ciacão da juventude católicaAlemã'1 reunida em Állen-berg, em 1954, num relato: iosobre a Comunidade cie Dc-fr.s.i Européia, preconiza a

-objeção. -de_ con.scicncia pain_ir opor ao rearmamento ale-mão, o Papa responde comforça que "11111 cidadão ca-tolico não pode fazei- apelo

a sua própria consciênciapara recusar-se a prestarserviços e cumprir os deve-res fixado* pela lei".

O fim justificaos meios

A íoci» Ac que o fim Jus-Ml ura os meios e. alia.-, umprincipio moral dc que aIgreja tem a paternidade ln-contestável. Quando, numacontrovérsia pública, o nuillocatólico general Massti res-ponde ao general Billeiit-justificando a necessidade datortura, ile tetonin exata-mente » argumentação di•Sáo Tomas de Áquino, escre-vendo: a tortura ou a imiti-laciiii pode ser "prescrita pa-ia o bem superior da socie-dade . Do mesmo mocio qu»'ii autoridade pública podeprivar alguém dn vida porcertos crimes graves, cia temIgualmente o direito de lhesuprimir um membro )x>i ric-litos menos graves",

A-.*;;n. % pretensa moraleterna, invocada pelo Papapaia -ua cruzada auticonnt-nista ou por Gu.v Molletparu justilicai' sua colabora-cão com ioda.- as forcas anil-operárias, é a moral de uma

clusse « • Instrumento dcMia dominação. Esta moraltem todos n> traços da elas->c a que cia serve: ela iíeita ii imagem cios senho-res e rios reis. superiores aostrabalhadores, e que lhesditam sempre unia lei abso-lula. uma lei que exige a re-slgnação e a submissão, umalei que tilltoca e maldiz a re-volta.

A Impostura própria « mo-r»l da classe doiiiinaiiie épretender julgar tio valormoral dos meios, enquanto.iutga apenas em função dosfins perseguidos: náo se con-(Icna a violência daquele quemantém o escravo encadeadoà permanência rie uma leinatural. O uso legal da fôr-<?a pela clasje dominante ê

que se chama direito. Arepressão também, mesmoquando feroz, é chamada dl-reno e bendita como tal,

O "grande Terror" jacobi-nu íez 1.60(1 vitimas, e o '1( i -ror branco dp 181ã dez vézejmais, As represálias contrad* insurretos de junho tleIK48 massacraram dez opera-rios para cada liomcni tom-Pado nas "torças da ordem".As orgias da Semana sai.-grenta e a» corte.* marciaisde Thlers massacraram 70.000coinimardos para vingar fi:treféns, Entretanto esta vin-lèncin dc uni por mil c atéhoje agitada como um espei -

ro. enquanto que ns feroci-ria.ip* da repressão forambenditas mn 1815 por Um TeDeum em Noire Dame e. de-pois tle 1871. pela consagra-cão de Paris ao Sagrado Co.-ração.

Todas as revoluções reuni-das liiistarMii infinitamenteinenas .'angue que os impe-rios - - sobretudo os impérioscoloniais: mas se maldizapenas aü Tioléncias das re-voluçòes.

A moraldo capitalismo

A própria existência do cn-piiàli.-mo r inconcebível semuma violência permanentecom:a o homem Os ideólo-vo* da burguesia, depois tieKant. repetem que « pri-

.meira regra moral é que uhomem deve ser tratadosempre como um tim e ia-mais como um ' meio. Ora. alei fundamental do ' desen-volviiiienio do ciipilalisinoia/ da imensa maioria do*homens precisamente ummeio: o trabalhador as.-nla-

mmW&A&^tàmmmm¦ mJ' T-m^Ê mJ^üftáÉI m

^mK<&<M^Êm. ¦^•Sjmm mmt

liado e. paia o capital, ummeio, um meio tle produção.O capitalista compra a forçade trabalho rie um operáriocomo uma mercadoria qunl-quer, o» antes, como umamercadoria rie um gêneroparticular: mercadoria queserve tle meio para realizarlucros. E arranca dela o ma-\imo com um lotai menos-prezo pela vida.

Do ponto-de-vista econô-inico. esse regime acumulaa riqueza num pólo r a ml-seria em outro, Do ponui-dc-vista moral, ele desenvolve acorrupção dos possuidores eo esmagamento dos explora-dos, o apodrecimento do ca-pilalismo engendrou o apo-drecimento da moral burgtie-s;i Quando o homem é de-unido o e 1 a propriedade,quando a lei do regime im-póe a conquista do lucro,iodas as relações humanaskhios o.* sentimentos, são vi-(indo.*: a lamiiin se coníiinoeeom a herança, o patriotis-ma tom o exuloração colo-uialista c cliauvinlsla, a li-liei dade com <> Individualismoegoísta, o humanismo com amentira necessária para mas-«a ar e perpetuar as rela-yões ric escravidão,

Torna-se indeciso o limiteenlre o jóso normal do re-«mie r o ciiior. A comissãopresidida peUi senador Ke-íni;vri¦ lem 19521 revelou quenos Estados Unidos ns reccl-ias provenientes ciu jogo drtrapaça, dn,- casas tle mie-ráncia, do trafico rio drogase tio roubo íi mão armadarepresentavam 17 bilhões ordólares, ou seja. o equivalentea um quarto tia.* receitas duRalado, Que há de assombro-so nisto' Enlre o ióço drtrapaça e o iôgo ria Bõ!.-.ihaverá umu diferença fiinda-mental ' O trafico de drogasnão c uma variedade (i.i eo-men .o e unia forma ric sua

Teoria e

liberdade? Será a prostitui-çáo outra coisa que não aextensão á mulher do piin-(ipio da exploração do ho-mem pelo homem?

A superioridademoraldo proletariado

Num regime baseado naexploração do homem pelohomem, a única maneira tlerespeitar a pessoa humanaé combater a exploração. Knão podercis amar os homenssr não odiais aqueles que odegradam e que o inalam.

Paia nós. comunistas, adignidade do homem ê fim-ção de sua luta real paraatingir o fim sublime queMarx r- Engels nos mostra-iam em seu Manifesto: 'Emlugar da amiga sociedadeburguesa, com suas classes eseus antagonismos de classe,fazer surgir uma sociedadeem que o livre desenvolvi-menlo de cada um será acondição do livre desenvol-vimento dt. todos". Somenteo .socialismo cria a.s condiçõesmateriais e sociais de umhumanismo real. Tal é nossoideal moral. 'Ial r nosso ob-.letivo.

E os meios *>«m atingi-lodecorrem desse fim: eu-quanto que o e-apiialisino,inimigo do homem, põe ne-cessàriamente em práticameios criminosos para atingirseu.- fins, os comunistas, aocontrário, não podem empre-K»: qualquer um meio. Ofim: criar para as mansas «acondições de »ma vida pie-namente humana, não podeser atingido senão pela lui adas própria* massas. Oponto t r i ti t a tio projetode T o * e í de nosso Con-gresso indica: "A instaura-çáo do socialiiino ¦***&¦ pori»ser o ato de uma facção quese organize Ha sombra. •conseqüência de um com-pioi" ou o resultado dr umaintervenção exterior que cm-pregue a violência contra »maioria de uni povo".

Paip mobilizar a.* massa*náo se pode empregar senãoos meios que aumentem acoesão da cltvsr operaria *rie seus aliado.», que exaltema confiança no objetivo, aconsciência Incida c a abne-gacão de cada combatenteproletário. Nfto é possível,então, utilizar meio.* qurdesmoralizariam as niiissns.

A moral do proletariadoua.-ce de •cn situação declasse: o vale: moral doproletariado náo decorre rirqur rir r a classe mais expio-i..«ia. oihis sofredora, mus de

ENTREGUISNO E OPOSIÇÃORESPOSTA AO LEITOR IMISCUI" CARDOSO IMi

ALMEIDA (DISTRITO FEDERAL)Km sua caria, comenta o leitor a atiltule assumida

pula direção ria II) N colocando-se em defesa rio fundoMonetário Internacional nas exigências ledas por esta eu-lidade ao governo brasileiro como condição paia aprovar» concessão rie novos empréstimos ao nosso país. «Estaé nma posição tipicamente enlregiiista», diz o sr. DtrceiiCardoso.

Realmente, n caso criado com o rompimento pelo «"-vérnii do sr. Juscelino kiiliilsclicl.. (Ias negociações comn FMI resultou, tfnlre outras coisas, uo riesiiiascaiaiiicnludo conteúdo «nliniicional ria política realizaria pelos diri-gentes da I DN. K seriiu para mostrar a lodo o povo,inclusive a certos setores que se deixam impressionar pelaagitação demagógica (lu sr. Carlos Lacerda, o verdadeirosentido ria «oposição* que •« lideres riêsse partido man-lem em face rio governo.

U caso rio FMI, ao lado rie posições anteriormenteassumidas pela direção udenisla como a aprovação doPlano Lucas Lopes e «Io veto tle JK que beneficiou asempresas estrangeiras concessionárias de serviço publico(reavaliação ric ativos), revela que a oposição ria UDNtem um limite sagrado, alem rio qual o partido ria «.eternavigilâncias esquece qualquer divergência e marcha ilemãos dadas com o governo, fislc limite — como riemons-tram claramente os exemplos citados — são os interessestios monopólio, imperialistas, principalmente os tios Kstn-dos Unidos. Fm lais circunstâncias, os dirigentes urie-lulas não vacilam, por exemplo, no Parlamento, em jogaro peso dos seus votos liara assegurar a vitória dc inicia-li«a> eiitreguislns partidas rio governo. K' sabido que aaprovação rio veto rie JK que beneficia a Lighl e a Bonriand Share permitindo-lhes reavaliar os ai'nos só se lonituipossível «raças ao apoio que lhe deu a liderança urienis-ta chegando ao ponto rie cabalar aberlameiilc a favorrio «elo.

Kticonlramo-iios. assiili, riianle desta realidade: quandose acham em jogo os interesses rios trustes imperialistas.

a direção (ia IDN se opõe ao governo desde qur êslc (casorio FMI) assuma uma atilude em defesa rio Brasil, masapoia decididamente o Calcle sempre que o governo (PlanoLucas Lopes, reavaliação rios alho*, ele.) se coloca emposições entrcgnislas, contrariando os interesses nacionais.

liai se conclui que. mais rio que oposicionistas, os lide*reu ria IT)N" caracterizam a sua atuação política pelasubserviência ante o imperialismo, especialmente o tiorle*americano. Eles são eiilreguistas, antes rie (lírio,

Naturalmente, isto não significa que sejam enlre-suistas Iodos os que acompanham a IDN. Há milharesrie brasileiros, sobretudo enlre a peqticna-burguesia. que.embora sendo patriotas e desejando ardentemente o pro-jiresso do Brasil, se deixam cnxaiiar por celtas campa-nlias rio sr. Lacerda — às vezes, em torno dc objetivosrazoáveis, mas rie importância secundária para a virianacional — perdendo rie -.isia o aspecto oue abordamosnesta nula, essencial para o presente e o futuro rio pais:

que posição assumem os ri ingentes, da IDN «qu lace rialula pela independência nacional, contra a espoliação aque nos suhmelem os monopólios iinpctialislas'.',

Exemplos como os que filamos acima não deixammargem a dúvida»: os dirigentes ria IDN xervem atilesrir tudo ao eiilreguisino

qur sua «ituflção de cla-see ial que rie nao *r pode li-b«i'lav senão destruindo to-

I a .mente o capitalismo qurdegrada o homem. O que lazse» valor moral náo è a mi-s.iia ou a infelicidade, e o(oiubatc.

Enquanto que para todasas i lasses dominantes. < tijamoral é fundada sóbrê a opo-.-.aao entre • inundo idealr a realidade lerreslie, eui es alma e o corpo, a virtudefundamental é « resigna cá ipara a- classrt oprimidas avirtude fundamental r a luta

Riu caria época, f- classe

as viirientr. aquela que * aportadora do futuro rio lio-nieiil, e aquela qur ab;r aoi aballiu criador o horizontemais vasto, ao colocar'asn Im òes dc produção em cor-respoiitléncia eom o rstarinda.* forças produtivas Kmnossa época. e-'ta clas.se é »i lasse operária, Lutando po:suas reivindicaijõcs ric (lasse,ela lula pi Io aocialismo, Esi»luia, a única que possibili-laia h cada lieinem o.- ineiuitlc seu pleno florescimento,dii ao piulctariado uma su-pe loridade moral nbmlutasniiir ioda- a.- outras classes,

f i "."' ',; =sr* HÍSTÒIIIA DO MOVIMENTO OPi*Á*IO XX)

0 objetivo dn AüüociiiçânInternncional dos Traba-Hiailorcs l Internacional ¦

era fundir em um enorme•M'icii() todos os elemen-

los uiiwis du classe operária do Europa o da Ame-nea... Tinha t|un ler uniluoprama que não fecliits-.'¦" h poii.i os trade-unionsll:^i('-|lS. ,111- plOlIClIlOIliSlilSttaiu c r:-. helu.i. italianos

' espanhóis e .'ins lassaiU'anos alemães i Knyels.lui prefácio de i-Siiu -..,,

Manilestn do Partido t'omunista -. A Liga riosromunisla ¦• deixara háinuiin de , -..isi ii Ii(|uidadapelos golpes (I.i reação ecio seu lugur ile, i,i surgiiuma (ug.iiiiz.iic.iii interna-cional com canicieiisiica.*-:,u\,i-y ;«i S < •« |«i, n 111 s u novasituação dos diferentes mo\ imcn.ios operários nacionais, uma urganização le¦.-.ii! i ;ip;iz tle unir essouio\ i111'¦ i*111-. (le ass-egurarsim iinidadi' de acào e deelevai o . in. junto do t'ii«n imenlo operário inlcnuiciu-nal a um nivel mais ele-\ ndo, ai ra\ és (i.i lula politica, Piira M.n\ e Kngelso seus coni pan hei ros co-tnunislas cia necessário,,-io enfrentar ésso problema,ter cm conta a situaçãoreal do inoviinpnln, pariiirlela, *'c.m, no mesmo lemPn, :¦..>' ri ficai ns princi|)i."sfiuidaniciilais da lula revnlitcionária proletária

O rvnnit" eleito para rerligi: os Eslalillos era <irn

•posto dc ju membros des

laçados dn mo\imento ope-iário inglês, francês, ale-mão, italiano, suiço c polo-nês, A Í5 de outubro deISti-l o Comitê atlr.uui o no-ine de Conscllio Cerol e de-signou de enlre os seuscomponentes uma Comis-são para n-digii os do-comentos fundamentais dauo\ u orga uiz.açãp: o Ma nifesto de Fundação e os Ks-laudos. Marx, membropermanente do Conselhoi isin e. membro com ati\ idade na sede do Conselho.instalada em Londres), hueleito para a Comissão deredação ma* estava doentemunido d.i piimeira reuniãodesta, Os proielns preliminitres dos dois documentosentão elaborados eraniir. litu falhos, linliam mui-los erros Marx nada (lis-s«. mas i onseguiti nue a('omissão o incumbisse de:e\ o- lo-. i io falo, rei tiutliuos eompleiainenle foimuito 11 i I ie i I f o rm ti l; 11 aroisii do modo rjuo nossosi oiiccilos npaiecesseni demuni ii a aceitai "I do poi todc \ isitii ai ii,il tio mti\ imen• o operário . Le\ni.i inuiiotempo até que o mo\ imenlo, renovado, permila .iantiga audácia dc lingun._,,.,ii — escrev ia M.ii x aF.ngels, ,-i I dc noi einb'0fie ISti-l.

(i-. dois proielns de M,n \foi rim unanimemente apm', .idos pelo ( Oliselho ( lei :i I,

No Manife lo de Fundaç;io Mi'ix f:,z em língua¦tui simples c '. igoiosa,

OS DOIS DOCUMENTOSBÁSICOS DA I INTERNACIONAL

rica de colorido c de extraordinária força tle con\ ie-(,-rfo. uni lie lanço dn desen«. ol\ imento do i apitalismo,do cuiiqueciménlo inaudilo da burguesia n da mi-séria catla vez niaioi duproletariado, dc 184S a ..18G4, mostrando o inc\ itá\ ei aguçamcnlo da luta declasses que acompanha a,i\ iinço do c a pita lismo.Apoiando-se neste balançona evolução coletiva donin\ imento operário, chegaás seguintes conclusões essenciais: conc|ttislai' o podei polilico lornoti.4i>. poilíinrti, ,i tarefa pi incipa I dn

i I,is.se operá ria ... l.incl.-iu.-Ulo (le é.XilO OS upe

i i'i: los po: silrm — o n Úlliero; mas os números só pe-.nn n,i balatiça quantlounidos pela associação eencabeçatlos pelo conhecimenlo . Sem esse laço deliaternidadc enlre os opei.i:ios dos diferentes paises, seill C|UC SO lllillll CI1 llil III

lirmemenle unido-: om tó-d,i- :is suas lulas pelaein.nii i|iac,'io. o resultadoserá o malogro cum um deseus esforços isolados. Pmisso é fundada a Internacional (is trnbnlhadure.-,ir", em luiiii (-(inira a polilica cxiciiia burguesa nc

guei. as de saque, de opresSáo d,- po\ ns. poi mna pnlilici (¦Morna tle iillereáiubio eni rc .is nações segundo

Mi

.is leis simples da moral c*da jusiicii . ,\ paz era as-sim proclamada como principio de política internado-nal da classe operária . (>documento termina com *imortal palavra dc ordemdo socialismo cientifico:Proletários de todos os pai-se, uni-vos!

o Manifesto dn Funda-çáo da 1 Internacional foio documento programaiicomais importante do prole-(ariado revolucionário vin-do à luz depois do M.initesto do Partido Comunis-Ia. Pile se eoniplerii ('0111ns pulavrns de inlioducão.ms -Kslalulos Provisórios,lambem elaborados |>« «iM.n \: a emancipação ilnsclasses Irabalhatloras dc\ei.i sei cdltqUistiUla pelospróprias classes trabalha-tloras , que lutam não pe-Ia criação de novos privilé-gios mas pela eliminaçãodc todo domínio dc classe.

A fonte do sen idão, da mi-séria dn degradação inieleclual e da dc|jf:ndénciapolítica na vida social é asujeição econômica do Ira-bnlliadoi nos mr)iio|)oliza-dores rios meios de ira liaUm . Portanto, lodo mm i

mcnto polilico dr\ o s,.| unimeio para atingii o olijeliiu primordial da emaneipação econômica das elasses trabalhadoras, fN-nemancipação ¦ não é uniproblema Im a I ou nacional, mas .sim um probleuni social, (pie abrange todos os poises onde existoa sociedade moderna i istoé. a sociodade capitalista >e cuja solução depende doapoio prático e teórico dospaises mais avançados .Por isso. funda-se a Associação Internacional dosTrabalhadores,

Os Kslalulos Pro\ isóriosda I Internacional são ex-Ireniamenle simples, con-laudo apenas 13 anigos, 11objelivo da Associação éeslilbelecel lllll ceolio (Ir

relações e de (.".«operaçãoentre as sociedades operáiías dos diferentes paisesvoltadas paia o mesmo ob-jelivo, isto é. a proteção, oprogresso e a completaemancipação da c 1 a s - eoperária tarl: 11, O óigàt) supremo da Associação era o Congresso (íerulO p e r á r i o, a realizai -seanualmente. Êle elegia umConselho Oral. cujos finsp altibuiçõc.s são expressa-nienie definidas. K' essenci*almcnle mu órgão inleinacional de ligaçãu enlieo-, difnrcnles grupos nacioilills (' locais i|;i Associacão, a fim dc que o-npp| ;'i rins de ciwlíi j».i i -possam estar constanlo-

niente inlonnatlos sohrr nmói imento de sua classeuo- demais paises 'an.Ce . (i ConsellK de\ ia pres-im contas de sua alivida-de atilo o i ongiesso, medi-mie relatório público. Deenlie o.* seus membros de-veria elegei os clenienlosicoossái ios para o ciimpi i-

incuto dc suas fuiiçóes,lais como um lesou-remi. um secretário-geial,secretarios*c o r respondeules para o conlacto com osdiferentes paises, etc. AAssociação aceitava ade-soes coletivas e individuaise seus EslalUlOS lliosllania importância do que associedades operárias locaisse unam em organizaçõesnacionais, r o p r esenladaspor órgãos ccnlrais rie ca-ráter nacional. Ficava tes-salvado, enlrelaitlo, a ca-da sociedaile o p e i á r i amanter sua própria orga-nizaçáo ao ingressai', naInternacional Para »--racciio nesta bastava coni oi (Nr coni os *cu- pi in ¦eipins c tleíciulé los.

Apnsar de seu carálel vx-Ireinamcmle amplo dc par-lido poliLi.ro operário Ia-gal dc massas, não é dill-cil reconhecei que a 1 In-lernaclonal tinha os semKslalulos luntlamenladoses <>:u'i.ilinente nu principiod" organização proletáriaó" 'cnlralismo democráti.'" que seria nuns tarded("0'i « oi-, i,i ni,,, r prà-ticameiite nor l.éuiii.

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10a 16-7-1959 NOVOS RUMOS = PÁGINA 9

Irmã Re Vanzetti Escreveà Esposa Re Sobell

Helen Sobell, esposa de Morton Sobell, atualmen-io cumprindo a pena de 30 ono§ de reclusão a quofoi condenado no mesmo processo em que foramcondenodos à morte Ethel e Jullus Rosemberg, rece-beu da Viçentino Vanzotti, irmã de Bartolcmou Van-zett', a carta qua abaixo transcrevemos, enviada da

pequena cidade italiana onde vive:Vil Lafalletto, 7 de Junho de

1959."Querida Sra. Morton So-

bell.A demora com que respon-

áu a sua «entlda carta de 29de abril foi motivada peladificuldade com que me de-írontei para encontrar umtradutor. Por favor, deseul-pe-me. Queria agradecer-lhe,antes de mais nada as ps-lavra* de estimulo em rela-Cfio aos esforços ora empre-endidos pela reabilitação damemória de meu irmlo e deNicola Sacco.

Não tenho nenhuma outraaspiração, nenhum outropensamento. Sei por expe-rlêncla própria quão profun-da é a sua dor motivada peloterrível destino que feriuseu esposo e sua família. Oseu grito, Já antes proferidopela avó do anarqulat* Ju-deu — "Conhece vooê dormaior que a minha!" — é umgrito profundamente humano.

81nto-me fundamente uni-da a voeô embora não sejapossível de forma considera-vei aliviar o seu sofrimento,de seus filhos e de sua mãe.

Se minha débil voz tivesseo peder de comover o coraçãodos impiedosos, torná-losjustos e serenos ero seu Ine-xorável veredictum, clamariaate o meu último alento: "sé-de Justes, compadecei-vos!"Nilo vos deixeis governarpor paixões, pelo ódio, pelosinteresses, temores ou vãoorgulho. Deixai quo as vos-sas ações sejam tais que aJustiça se desdobre como azule tranqüilo céu sem nuvens,de forma a que a humani-dade possa conservar a suafé em si mesma. Cuidai em

1.° Festivalde MúsicaPopularBrasileira

O Grômio Recreativo Edu-cação e Cultura, em prosse-guimento à difusão da mú-slra popular brasileira, farãrealizar hoje, no Auditóriodo Ministério da Educaçãoe Cultura, o I FESTIVALDA MUSICA POPULAR EFOLCLÓRICA.

Este festival conterá coma colaboração de diversosartistas amadores e proflsslo-nats, de grupos e Escolas deSamba e Frevo, tnls comoAlfamlro Carrilho, ValdemarHenrique, Jeanne D'Arc Ba-gueira Leal Martins Sam-paio, Nisla Jovlta, "PoetaVoador". Maria Helena Ra-poso, Escola de Samba Aca-dfmicos do Salgueiro, OrupoCama valesco Lenha dores,Grupo Afro-braailelro e mui-?os outros, cuja presença seráuma demonstração de pu-jança na valorização de umaarip que bem expressa o sen-timentalismo da gente doBrasil.

Com o 1° Festival de Mú-sica Brasileira, dentro do seuCiclo de Recitais, o Depar-tamento Artístico do GRECtenta instituir um órgão deeducação musical, numa or-riem crescente, para poderalcançar o terreno da músicaerudita, dentro de um cará-ter acessível à educação dopovo.

^

ESOPO NACHINA

A agência chinesa Si-nhuá informou que dentroem pouco será levada àcena em Pequim a peçario teatrólogo brasileiroGuilherme Figueiredo"Escpo". Será esta a pri-melra peça de autor bra-siisiro reprezentada naChina. i

A escritora* brasileiraEneid3 (de Mofais), quese encontra em visita àRepública Popular da Chi-na, declarou à Slnhuá quenão tem dúvidas quan-to ao sucesso de "Esopo"entie o público chinês-Acrescentou que de certoo povo brasileiro demons-trará interesse em ver umrie fcus melhores autorescontemporâneos dado aconhecer ao» chineses porartistas chineses.

que a palavra JUSTIÇA nftosoe como unia ironia a ne-nhum ouvido humano, masque dê paz a toda a huma-nidade.

Minha voz tem sido háanos voz que clama no rie-serto Todavia, não podemosdesistir de obter o nosso ob-jetivo. É a missão a que, pornossos entes queridos, porestes que sofrem agora e pe-los que já sofreram e aosquais devemos como últimotributo a reabilitação tle seunome, nos devotarmos até ao

fim.Junto ao meu coração

abraço teus filhos, sua pobremãe e a você também, aquem me unem os laços deimensa angústia e uma espe-rança comum: a liberdadepara seu esposo e a honrapara meu irmão e seu com-panheiro Nicola Sacro.

Falta-me habilidade paradirigir um apelo ao "NewYork Times". Caso o deseje,envie esta minha carta- Eítaspou:as palavras hão de darao povo americano uni poucode compreensão ante a sedede justiça quo me devora a

WÊ umW''' ^ ^^^.Xm\\\ WÉÈÊÊÊÊi m

m. UW.oW^-y^^A MÊmÊÊmmm

I VAN7KTTÍ

alma. Possam os Est.ídosUniclcs, os ileos c os podero-sos. dar um exemplo de mag-nanitnldatle e justiça, quesão privilégios dcs fortes.

Lamento ns limitações deminha cnpacklude de expres-sar.me. Lembre-me sempre,pois não a esquecerei jamais,e á sua querida família.

Sou sua dedicada ( as.) Vi-centin Vanzetti.

PS. — Pelos anexos desua carta, quc me foram tra-duzldos, tomej conhecimentoda penosa situação de seuesposo. Contudo, o fato deque alguma consideração lhefoi dispensada c a autoilza-çâo para a sua aproximaçãodele levam-nos a esperar pelomelhor. Coragem!"

No Japão, Passepartouf (Cantlnflas) mete-se numa curiosa aventura, terminando num efreo onda i eneon-frado por Mr. Fogg (David Nlven) e a indiana Aouda (Shirley MacLalno)

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VÊNUS EM NOVO MATERIAL4 Exposição dos progressos econômicos da URSS, aber-ta recentemente em Mosccw (mais de 200 hectares deárea. apresenta esta cópia de Vênus de /Mi/o. Não émàrmon e sim vidro químico e poiistirene, combinaçãoextremamente semelhante ao mármore só na sua apa-rência. Até mesmo uma inspeção acurada pode enga-nar à vista, de tal forma o novo material é semelhante

ao mármore.

^MK ^iIámwSmmmWi^-'\mmWi ' Sr^aB ÍKjQ^BÍH mmmW\'' ''W^D

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ARAGON oo lado do secrctário-geral do Partido Co-munista Francês Maurice Thorez, numa recente assem-bléia de jovens que desejavam eom o autor de "A

Semana Santa" discutir o seu novo romance.

A Revolução Constitucionalisbde São Paulo

Num grande romance dc AFONSO SCHMIDT — o novolançamento ria Edições Zumbi,

A LOCOMOTIVA<...é uma audaciosa incursão nos turbulentos suces-

sos da revolução rie .'12 de São Paulo, quando a nossa mo-cidade foi arrastada a uma luta fratlclda o desigual, Tra-ta-sp, portanto, rie uma obra tle primordial importânciano pnnoramn ria ficção nacional, nno lômente pela In-

contida Wrçn que emniin rie suas paginas, mas porqueralará fundo nn conseiflncln rios brasileiros».PKÇA-0 HO.IE MKRMO PELO REEMBOLSO POSTAL

— Preço CrS 120,00Livraria dns Itundriras

Rua Rlarhudo, 342 — Loja '3 Silo Paulo

A AMO EM SO DIASpiNALMENTE, com trôs

anos de atraso, o ca-rica pode agora assistir a AVolta ao Mundo em 80Dias o ospetaculoso filmeproduzido por MichaelTodd, falecido há cerca deum ano. Todd idealizoutransformar o romance deJúlio Verne num colossaldivertimento, utilizando pa-ra isto o processo panorft-mico Todd-Ao. As despe-sas impostas pela enormetela còneava do Todd-Aoconflnaram-no a uns pou-cos cinemas nos EstadosUnidos, sendo feitas cópiasem clncmascópio para exi-bicão em outras partes.Assim mesmo, foram ospe-cificadas dimensões mini-mas para o ..ócram panorà-mico e obrigatoriedade deInstalação sonora esteroo-fônica objetivando res-guardar o efeito do parti-cipação do espectador atra-vés da grandiosidade dasimagens e integração audi-tiva.

Michael Todd desejavafazer um espetáculo gran-dioso e divertido, conse-guiu-o graças aos novosprogressos técnicos de foto-grafia e sonorização. AVolta ao Mundo em 80Dias não fosse o uso dosrecursos oferecidos pela te-Ia larga e multiplicidadedas pistas sonoras perderiamuito do atrativo que pos-sui como ¦ show» colossalquo à. Essencialmenteconcebido como diverti-mento luxuoso, apoiou-sepubllcitàriamente na pre-sença meteórica do astrosconsagrados como: Marle-le Dietrich, Frank Sinatra,Charles Boyer, Martine Ca-rol, Fernandel, Buster Kea-ton, Joc Ilrown (o conheci-rio Eòoa Larga»), CharlesCoburn, Onrgo Raft, RedSkclton, Petor Lorro, John.Mills e outros.

Do livro de Júlio Verneos roteirlstas conservaramos episódios mais caracte-risíleos, eliminando muita

coisa e acrescentando ou-trás como o episódio espa-nhol. Da obra literária sal-vou-se o encanto da aven-tura pioneira com seusmúltiplos imprevistos, de-saparecendo o descritivoe o detalhe tão peculiaresaos livros de Júlio Verne.Procurou-se compensar oscortes com as imagensdando a correspondênciavisual, impressionando pe-Ia vastidão da fotografiade exteriores, pela paisa-gom variada a abrir-se dl-ante dos olhos surpresos,numa corrida ao redor doglobo. Particularmente fe-liz a escolha de David NI-ven e Cantinflas para in-tórpretos dos famosos per-sonagens da novela — obritânico Phileas Fogg esou criado Passepartout.

O diretor Michael Ander-son soube conduzir os atô-res com a sinceridade ecorreção necessárias ob-tendo do cômico Cantinflasum magnífico desempenho.Também a idéia de apre-sentar fragmentos da Via-gem & Lua de Georges Me-lies (1002) o genial realiza-dor dos primórdios do ci-nema e que primeiro adap-tou Júlio Verne é das me-lhoros. Encanta comocuriosidade histórica, sorvocomo padrão para medir oprogresso da técnica ompouco mais de 50 anos. E'um verdadeiro «achado»ao qual o público não ficainsensível. Das dimensõesdo filmo padrão passa-separa a vastidão ria telalarga, o colorido substitui opreto-p-branco, ao 'décor»rudimentar segue-se a ce-nografia luxuosa, o mo-desto acompanhamentopianistico apaga-se diantedo variado mundo dos sons(palavra, ruídos e música).

A Volta ao Mundo em 80Dias agrada pelo que temcomo fator de entreteni-mento o pela sua cuidadarealização, como espetáculocolossal. Fora disto não se

pode cogitar de sua impor-tància como filme de eleva-das ambições estéticas. Deseu gigantesco elenco, alémdos citados Nlven o Can-tinflas comparecem os coa-djuvantes Robert Newton(inspetor Fixl e ShirleyMacLaine (Aouda).

Há no filme o humor ca-ricatural que não poupa osexageros do conservadoris-mo inglês, nem os hábitosdesabusados dos ianques,nem as variações dos cos-tumes através dos paisesvisitados. Até mesmo o ci-nema, com seus galopes deíndios atacando trens, é go-zado nesta movimentadaviagem de nossos heróis.O bom-gôsto presidiu atudo e o fim desejado foialcançado — A Volta aoMundo em 80 Dias é umentretenimento agradáveldo principio ao fim. La-montamos, porém, que oelevado preço cobrado pelocinema lançador (Cr$ ....100,00) impossibilite, tem-poràriamente, a vis&o dafita para o grande públl--.-o. Mais cedo ou mais tar-de a película chegará aoscinemas de bairro e do in-teri»r. é uma questão detempo.

CINECLUBISMOProgramação do Grupo

,de Estudos Cinematográfi-cos da UUE para o mês dejulho;

A SEMANA SANTA.

90 EDIÇÕESEM MENOS DE UM ANO

"A Semana Santa", o novoromance rie Louls Aragon, éum rios mais espetacularessucessos de livraria ria Fran-ça em todo» os tempos. Pu-blicad.a a primeira cdlçftoem outubro do ano passado,transcorridos ixiuco mais de8 meses está com 90 edições!E' um recorde talvez no-mun-do.

O romance de Aragon foiobjeto tle atenção por parterie tados os críticos burguesesda França.

"A Semana Santa" já estátiaduzido para várias llnguaB,em dlferent*s países.

•'A Semana Santa", em fo-verelro déste ano, foi objetode longa apreciação na re-vista soviética Kommunist"

m." 31. "Um Rrande aconte-cimento na literatura pro-gressista estrangeira" — in-titula-se o artigo de "Kom-

numlft.". 'A rcpercuss&o fa-vorável despertaria por teteromance — diz-se no írtlgo

Dia 16 — Vive-se umasó vez — de Fritz Lang.

Dia 23 — Anjo — de Er-nert Lubitsch.

Dia 30 — Cantando naChuva — de Stanley Do-nen e Gene Kelly.

As sessões serão realiza-das às 18,30 horas no audi-tório da ABI. Informaçõesno local.

«Machadode Assis»

LIVRO DEASTRO) ILDOPEREIRA

1 volume de ensaiose apontamentos sobreo grande escritor bra-sileiro, com 280 págs.

A VENDA NALIVRARIA DA

.EditorialVitória.

Rua Juan PabloDuarte n. 50 (sob.)

RIO DE JANEIRO

— 6 uma prova do importan-te papel por è\e desempenha-do na luta lítero-soelal daatualidade. As forças pro-Rressist.as consideram o ro-m<ince de Aragon como umimportante acontecimento da

cultura nacional, cooslderan-rio-o como uma ata de acu-suçfio política e social, umaobra de educação do senti-mento nacional. O romancedo escritor comunista niopôde. ser silenciado pelos cri-tiros burgueses".

Concluindo, escreve "Kom-

muntst":"O romance de Aragon "A

Seman?. Santa".., enriquecea tradição do romance aooialfranc&s. O íxito de Aragon émais unia vitória da arte do

realismo progressista, deseus princípios Ideológicosartísticos, qur desvendam aoartista ilimitadas e tnesgotá-vels possibilidades plásticas,qualquer que seja o gêneroonde ele atue".

'I HB^Iu\ Ik^u¦mm B''ii^^m W^^B

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SlÍB^ÍK5»ffipS*»íTÍ «.. ...» "' ;.:^*^MhHSsSB£?l?Kí»S?S&Biii'<'>''' -'¦*>•"¦ ¦-.¦ ¦¦' -..¦'.-. .'--:v-":xv.&SraIfiíK^B

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^"PiwI^Pt"* !i%r~. ~¦¦' *r— h'<^M--ti*^!FÍAwmmWtmÊ

CONGRESSO DE CULTURA g/SOCIALISTA

De 8 a 11 de junho, realizou-se em Praga um con-grewo de Cultura Socialista. A ôle compareceram maUde 3 000 delegados tchecoslovacoJ, além de convidado!estrangeiros da França, Alemanha Oriental e Odden»tal, URSS. EE.UV., Viot-Nam, Coréia. Mongólia. índia,Bulgária, Rumânia, Hungria, Albânia, Polônia, Brasil.Doh Estados Unidos estavam presentes Paul Robeson,que cantou no encerramento do Conprer.so, sendo delKrantemente aplaudido; 0 escritor Arthur Kahn («AGrande Conspiração) e o compositor Earl Robinson.A delegação soviética era altamente representativa, fl-gurando entre seus membros 0 Ministro da Cultura.Mikhallov, o compositor Chostakóvltch e o escritor Só-boliev (presideatc da Uniã0 dos Escritores Soviéticos).Do Brasil se encoütrcv.-rn nre;onies Moacir Worneck •o jornalista Nestor de Holanda. Em crônica 2C «DW-rio Carioca» *.2«.VI) '5ste Ultimo escreve: «Nã0 houvenum só Instante, qualquer inclinação de caráter pou--tico ou doutrinário, durante os dias de debate. Delaparticiparam escritores e artistas de todas as formaçõesjwUticas. om perfeita harmonia». O Congresso de Cul*tura promovido pelos tchecoslovccos foi também umimportante balanço nas realizações culturalg efetuadasno pais depois da guerra. Na foto, o grande artistanorte-americano Raul Robeson, no Congresso de Praaa.

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.pmwÁ 10 'íoyos^MWQfc 10 a 16-7- 1959

BOND AND SHAREPROVOCA CRISE

NO GOVERNO BAIANO

rr*W£"'.'': y-^àmSxr''WM

SALVADOR I'.. Cones,pondentej Colocado naordem-rio-din pelo alo d,-, co-vernador Leonel Brizola, aoencampar a subsidiai!» daRond ttnri Slir.ro ciuicessin-nário rios sen ii ...* rie euei-.'ia elétrico na Capital aaú-.'i'a. o problema ria enerciHelétrica cen, mobilizando asatenções ri • opinião públican das forças políticas Iam.bém nn Bahia, .lá agora in-elusive, ameaça ciioi ti pri-meira crise no governo .'l|-"¦(•>• Magalhães, com a dl-«orgência de opiniões, im-eu próprio Secretariado, emlelaçâii íi Coiupunliia rieKiiergia Klétricn ria RhhiaCKEBi; também subsidiáriado trusle ianque Bond andShare, •• concessionária riadistribuição de energia elé-nica na capital baiana,

Aplausos aoGovernador

gaúchoA cnciii ipaçúo da CEFJRÇiS

;-'"ii. sr. Leonel Brizola meie-.«¦¦¦ii o entusiástico apoio dnpino btiiono, A AssembléiaLegislativa do Estado aproio tt, neste sentido, uma mo-eno iirireseninda pelo depu-tado Murilo Cavalcanti, rior'>|) \';iiii(s- Cnmm: ¦ de V"-""•adores de Municípios baia-:o.- aprovornm também mo-

c(i..s rie uplnusrns A fniãod'.^ Ksludnnli * tia Bahia e a\**."i cai. Baiana rios Es-ludaiites Secundários riivul.catam manifesto, apontando

,á Hnhia r, e.vpmhlu rio Rio¦; ande rio çut Sindicatos "iid«res sind'«'ais pronunein-ütni-sç no ."--nu sentido

N"o Miinieípíii de Feira deSfinli n . um rios mais ini-iioitantes do Estado onde a¦'•ince-s:'.. .Ia CEER deveteimioai •¦::) i'e,<is'.i |,rõ\i-mo, n Cá nira Municipalapro' ou. por i nanimídade,uni rc(|uerinienio dn verea-dor lluniheilo \irscaicnhas•• otitios. rui sentido da Pre-'Mura teça] encaminhairióíiln logo a reversihilidadedos bens, direitos p coneps.*'""¦-¦ atualmente em podeici subsidiária da Bonri andShaj-r», solicitando .'liridrr óinieín de enlendimenlos ene.o nçpnrlnmenln de Enereinpaifl estudar uma nov.-i íói-mula de realização desse*

Na situação atual dono«s0 pais, a batalha con-ira a carestia assume cadavez maior importância. £que precisamente nessele-rsno se reflete de maneiro particularmente agu-da a contradição principai dos nossos dias, a con-t.-ariicã0 entre a ncçãobrerrteira. de um lado e osexploradores imperialistasnorte-americanos e seusejentes internos, dq outro.Vi*ando a realizarão ciac :o'orncão do nosso povo,o imperialismo nerte-ame-rtecno recorro ceda vezmai, a medida-, no terr-no cciriómico e financeiroque c-gravam Ci condiçõesr!e vida em nos^o pa:s.Par-3 o funcionu:.:enio ec--.ii.1.ação da; bomba; dc«ucção qu; aqui instala-ram com a finalidade esF-'- fica de cerrear ocamas arcas g:on<.'es !u:ros,juro o ((royalties», os mo-nopólios norte-cir*?r'-ano':i-ipõem direta n indireta*rente medidas ~uç visamparalisar o desenvolvi-cento econômico do pate ccomentar a caresíia dn vi-da.

5 DE JULHO

HOMENAGEMA SIQUEIRA

CAMPOSc..:i'„ r. . * ,i .»

i.iorr 'oc- tio ii (it iiiio*'rã :;n\p>'i oe au,:/ i<«l-l .'H-1'ii •'- de S;i|i; ¦ rn t*'iin-oos prestou l". ".'.' ii.'i;:ei.i,T")í:Ciu ii':t.'i a !" iciilói i:( doliil;-' i-evoliletor • ii, au 'e-

n:iv 'sino .

'.. ui,. -.-Io le '.¦ .1 • "U ¦-" '<' '-

!¦-", Itl'di'1, lii'., ' 1 - --ro ;.- o c- rieial l'"'li'-'. os-ii ¦¦ o ; ui"

lho y.icioivli"':. T ,|,.t.-l"

II ¦'. c/cn; «uniu I •'.¦¦' '!.*-.- I'.- -i ¦•*•. ' 'ui.

r ¦10.1 (!¦• t!'j '" IV.»-' .1 r< i,; C-inos P. ' -c;.'" -. ¦' ' -"¦•ntirat ?.n '-'"::ç|o.y, do '

companheim da Coluna In-ricta

Juracy e Aliomar Baleeiro querem favorecer otruste — Vieira de Melo e Romulo de Almeida de-tendem a COELBA (empresa estatal)serviços n» Município, inde-pendentemente daquela em-presa estrangeira,

Desmascarandoa CEEB

Ainda na Assembléia l.o-çislativa, o deputario Hei-nieiiitn Dourudo '.PTN. im-ciou uma série do discursosdesmascarando implacável,monte a CEER O sr. liei-luenilo Dourado iá foi fuucionaiio da CEEB, tendo si-do llegalmeriie demiliduquando, na condição de pre-sidente do Sindicato dos Tra-balhadores em Energia Elé-inca da Bahia, assinou ummnnifeslo dc lideres sindi.cais, pedindo ,-, encampaçãoda empresa, Em -eus dis-cursos, após anullsar todo oprocesso de organização riaCEEB, o sr. Hermenito Pou-rado mcisiii.ii a chantagemria contabilidade da emprê--y denunciou ns tarifas es-torsivas e ie sabotagem pra-iu ada contra ., desenvolvi-mento industrial rio Estadn

Também o tleputado Honliooe Limn Santos falando••ni nome dr- Frente Pariu-inetilrir Nacionalista, um inreúne piais de tn deputadosestaduais, em discurso pro-nuneiado nu Assembléin Le-pslntivu. renfirn mi a posí-''ão flll KP\. -ui... :, ,.x.pjnrnçãn da CEEB. Declarouainda uue. ...i.,,, ;, enetlUl-pacuo da CEEB exige uniaserie dc providencias preli.minores a Frente Naciona-lisl.3 estnliclecin, como obje-i\\n imediato, •• fortaleci-mento •• desenvolvimento riaCOELHA, 'Companhia deEletricidade rio Estado daBnhiai, empresa do econo-nua mista, organizada naadministração Antônio Bal-bino pHra distribuição daenergia de Paulo Afonso, in-denendenle dn G-"ER.

\o\os pronunciamentossurgiram mundo a CEEB,tentando iludir a opinião'uiblira. ter publicar seu ha.lancn refeiepte rio exercíciori" 11.T1?, r>ni fine se .ipreson-'n como enipiésii ricfteifária,

".* deputados KcrmciuloDourado e Raimundo Reis1 PSD.) desfaz a farsa, mos-nando que a CEEB utiliza o'mesmo processo revelado pe-ia Comissão de Tombamen-to da CEERGS, isto o, a rc-mossa ilegal de lucros a li-lulo de pagamento rie jurosrie empréstimos feitos poisua própria uumi/, a Ame.lienii Power

CEEB e COELBAAnte a onda de denúncias

.- acusações contra a CEEB,o governador .liuacy Maga-Mines reafirmou posições tui*loriores o já conhecidas, de-cliirnndo-se p íi b 1 i cnmentccontrário á encampação des-ln empresa. Entretanto umaséria crise ameaça desenvol-i '-i se em seu governo. Iacp á necessidade de definii-¦¦ favorável á CEEB ou áCOELBA.

A Companhia de Eletrieidad" tio Estado da Bahia«COEI.BAí foi criada pelo¦oveiiiii Antônio Balhino,como sociedade de economia"ii-iii embora com prepon-deiãncia de cepilni.s do Es-tario nnra ns.segurat a riis-liihnicán direta da oneigJHd. Paulo Uonso. De uni nm-mania rio ">

sÍ5temtis elélricos, os sistemas Leste e Ca*. boeira rio Inferno iá estãoem i.i.iiii funeionamenln, osdiMiiais em fase rie proieia...o ..ii construção, benefi-('«.indo mais de HO Ir.c- lida-r|e« d,i Estado, Km cerca rieano .• meio, reali/nrani-seinvestimentos de 120 mi-Ihões r|e cruzeiros sunerio.i.-s aos feitos pela CEEB emdezenas de enos, Mais ain-di' comprando energia íiCHESF a S1.4ÍI o k\v (ener-ria termnelétriea, ria usina

ri.* Coleginc), ns taiifiu eo-bradas pela COET.BA são in-í.ii.ire.s às da CEEB, nue'•(-inipra enereia n npenns'1.7(1 i, kw i hirireVtriea da"s-inn de Paulo Afonso'.

Porisso mesmo, a COELBA' "iu merecendo a preferíbi-'•ia rie numerosos municípiosrin intej-ir.r Ainda |r.,.r.iil,.."icille. a Prefeituva rie .le.

t|iue firmou convênio cou, .,Departamento du Eletricidá-rie do Estado para distribui-çflo , de energia, concessãouue será transferida á CO-1'I.BA, logo que sua eslrtil.ii-ração legul seja completa-da O Secretário da Viaeão.sr. Tarcilo Vieira (|c. Melo.teailzou uma reunião cum osprefeitos de todos os muni-eipios do Recôncavo baiano,un qual foi fiimatla a opi.nino de que, nu concessãodos servit;os de elei ricidade,deveria ser dada lóda a y.i"-1'erôneia à C0EI,BA, Poste-íiormenle estos mesmosprefeitos, juntamente com o¦~r Vieira, de Melo. estive-iam com „ governador .lu-ii"-.- Magalhães, TambémUlitn comissão rias classesouservariora*' esteve com ,,

iovernador rio Estado, com-nrometendo-sp a participarfinanceiramente oo capitalria COELBA

O problema deCruz das Almas

M problema lomou.se muisirai e com o debato em lôr

no da concessão no niunici-nio de Cruz das Almas. ACEEB, durante Iodos õsie>ano-' desinteressou-se de'ampliar suas instalações,s' ndo dlrelamenle responsa-

•d neio pouco anroveila-mento dn enereia rio PautoUonso na R.ihia Ante oçvniplo do Rio Grande doSul ,* Mina? Corais, entre-tanto. » o desenvolvímenlo¦ ia COELBA. para impedir aexpansão desta «¦•morosa p'ambêm para dificultar suaencnmpação a suhsirtiáriada Bonri and Share na Bahia¦•sta manobrando no sentidod.- conseguir a.« concessõesem diversos raunieínios rininterior Tanto ,i CEEB comoa COELBA solicitaram da DLvisão de Acuas e Energia rioMinistério rie Arrricultura. aconcessão do serviço de ener-:ia elétrica em Cruz das Al-mas. Para a COELBA. estaconcessão ê psrtieulnvftion***Importante nnis, por sita lr>-cali/oc.-io Cruz dns Alnris

,-ilio..:„ . ,.,v . . i;oe.upii lima posição-chuie rieind.i (im sistema elétrico,oue abrange ainda ns mu-nieiplos de Castro Ah es. SFelipe. S. Antônio tle JesusXnzaré Sapeaçu. Conceiçãorio Almeidr'. Aratuipe .. .Ia.guaripe, O Conselho de Águase Energia ainda não ai"..vou decisão definitiva; en*iieianti). seu parecei a res-peito acusa frontnlnionle aCEER, ri firma li d o nao \eimotivos prra atendei suapretensãn, desde f|unntlo ¦•¦-ta empresa iamnis s,. in...,-copou em aumentai sua*instalações n i ¦¦ i cndeiiriotigora uproveitar-sc da eiii i-¦ia produzida pela CHESFdepois dr Iodos ésles an..-

¦ •io que se descurou de suasniuigncões contratuais

Crise Gover-namental

•Contra o próprio parecerdo Conselho de Águas ¦¦Energia, entretanto, o ...vernador Jurnc.v Miigalhõese seu Secretario ria Erzenria,sr. Aliomai Baleeiro orelen-deram desistir ri,, pedido d''concessão leito pelo Estudopara Cruz das Almas, favo-iccendo assim à CEEB (lnroblema foi debatido emtrês reuniões sucessivas (hSecretariado do governosem uue se clu".': .s-í' a tiliuisolução, devido a ficllle upo-sii;ãn rios srs. Tnrciln Vieirade Melo. Secretário ria Via-ção, e Rômuld Ahneirin >¦•cielário Si" • !'.'.*ta e nresi-dente ria CP'' O sr, Vienade Mulo teria declarado,mesmo, que renuncio ri ti seo rnvêrno ríáo préstíeiasse aCOBLBA favorecendo á CEEB.Embora ausente na ocsino, sittoi.-s* c|Uo tíunlicnio Secretário da Agricultura,deputado Lafavete Couti-nho, apoia firmemente nCOELBA e nleitea uma poliu-cr- mais firme conlra a <•*.-ploracão da empresa timeri-«aua CEER.

A questão ia está agilan-rio a ooiniflo pública, tudoindicando que dificilmenteos srs. Juracy Magalhã' s ¦¦Aliomar Baleeiro pori<i|âotc\?r avante seus propõxifils,face à resistência iiue ii.vi:-cotitrnm dentro do prónríosovêrno baiano. A Bahia nãopoderia rieixar Ar- se colocarna mesma posição patrióticado Rin Cirande rio Sul e rie

Minas t>r,its.

PRETENDERAM OS AMERICANOSANIQUILAR NOSSA TRIT1CULTURA

(Conclusão rin fi • pá&lnaj

lêin-ia eruzeiro-riólai' no louco do 4t'l ano- . foi necessáriogarantir u recomposição riu relação cruzeiros aplicável a tran

.-ação original (relatório citado). Trocando isso em miúdos:ii conversão inicial da., primeiras partidas recebidas há mai.-ou menos um uno e moio foi d>- t'r** 07,01) poi dólar, no rela-tório nfto consta qual ,. dólar a ser considerado pura a rcroni-pnsição dn relação eiuzeiros, se o dólai-custo (aplicado uninipiirtiii-ãii de trigo, fertilizante o combustíveis, que dobrou d--valer nesse período), n tlólar-fiseal ou o livre, Ent otudiitici'dos casos, houve uma grande desvalorização do rruzeil". que,i;i estará onerando, nesta altura, de niiuieirii ronsideravcl, oeusln original riu trigo,

0 quo se.rú riaiiui a dois ano.-, quando forem inicindas a-aniortizaeões, isso sem cogitai' dos últimos pagamentos, Iapor IfiOti'.' A clnusulii da leeoniposiçãii da relação cinzeiros-dólar anula, assim, por completo, :i \;uitagi-m da cumpra aprazo.

Vejamos, ainda, a apregoada concessão rio pagamento¦ ii. cinzeiros, inicialmente, logo rio recebimento do tricô .-aoentregues em cruzeiros, ú Embaixada Americana, lã'' dovalor do mesmo, para suas despesas de custeio. Normalmente,pura (a/.cr frente a essas despesas', a Embaixada recebe dólaic que aqui ,..incite em cinzeiros. Com o Acordo, deixarãode entrar esses dólares, anulando, pelo menn.K nn referenteaos IV. . a vantagem da economia rie dólares na importaçãoo., trigo líestiun 8a'! . Que furão os americano.-- com os mu-zeiros que não recebei ao longo 'le -10 anos'.' Levá-los ào paia..^ HE, \'\ . ou .-..ue-o tê-los-ão aqui em dólares-, i-eiuelêiirio

> -.-i- paia o exlerioi '.' K1 evitlctlte. 1'otlei'ÜO ainda utili;::.i é-:.*".-cruzeiros paru compra de produtos brasileiros pelo subfntura-mentn, de ações de firmiis nacionais ou ric terras no Aninzo*-_nas. mi ainda gastá-los mu turismo aqui no lirasil, eci -.raiiiio os dólares normalmente usados nessas operações. Amande vantagi>n li"ii reduzida a um melancólico empam N"'economizamos os dólares, pagundo-os em cruzeiros. Isso ' ¦'

primeiro tempo; rio segundo tempo, eles economizam o- doía.,-., ilevi)lv(>udi) nossos cruzeiriiilias, lxl, escore clássico.

Kssi, a situação da Ifiticultuvii nacional em inícios do.•om passado, \ confusão era total, Enquanto o trigo nacionalcomeçava a carunchiir nas '/.ônus rie produção, os portos tio,,-i,: mole eram atulhados do trigo americano (houveocasião que nada menos de -l'J navios americanos esti ceiamatracados u fuiitleiidos ao largo do porto tle Santos). 0 Daneoa.. HrusiL lace ao prejuízo t|iie tivera em couscqüéncin da .-uh.--tiiuiçáo, dentro dõ~esqueniii de tibusteciniento do mercado na-cional, do trigo argentino pelo americano (mais rnroí, prejuízo cs.-.' superior a 1 bilhão de cruzeiros, não mais inieiiiienearreirar-se da aquisição da safra nacional. Em reunião dadiretoria do Manco do lirasil. chegou a *er aventaria a hipótese,i • não iiiai- ser financiada a lavoura dp ti go,

Carecia selada, pela primeira vez, a sorte do digo naco-nal, ii Km (irande, porém, levantou-se mu defesa da principalriqueza dc seu. campos, Uma impressionante campanha, daqual participaram todas as forcas viwis do Estado pruriu'."-ns, sindicatos operai ios, entidades estudantis, partido-- polili-cs e imprensa - teve inicio. Os delegados eleito,; pelo VIICongresso Nacional rie Trilieultuni, realizado em Passo Eunrio,consegui ram ganhar para a causa do trigo nacional importanles setores na capital lederal. A Confederação Rural Ria.-o*leira, a Frente Parlamentar Nacionalista. :i 1'niâo Xaeioualdos Estudantes, ns Sindicatos c » Clube Militar passaram aapoiar nosso movimento.

Todo êjtse movimento, qu.' iria até una greve total llnlíioCirande, culminou com uma mudança dr orientação rio governofederal, Pressionado por todo- os lados, o governo reduziua'., mínimo as importações de trigo: Rio ¦¦ Sao Paulo chegai nma ficar com a farinha racionada poi mai- de quinze dias. tua."i, trigo nacional foi comprado até o último .-a.-o.

«São Paulo Mn

obiliza-se Para aonvetição Contra a Carestií

RAMIRO LUCHESIO, trabalhcidorc!, e o po-

vo dc São Paulo, que sen-tem na própria carne oselci'0', cia carestia, vêmdcr.de há muito lutandoconiia ela. Seja virandoneutralizar seu.; eleitosmóis func ;;o- no referemíe ao o r cair-o nio domésli-cr, através c'.ci luia por au-nianio de salírios; seja ba-íendo-Sf, diretamente pelacontenrão dos p-j-o-;; sejnlutando conlra- ai cau_ra:,¦naix pre-íundas o imediotei da onde tle -rcços ai-'os; sritt or.''-•:¦¦',¦> a rrodi-ürracão d- po!"::3 eConò-o*ica e finaiccha do 90-v^rn? toc^ral n a demissãod^s homens mer; comprometidos com t».i-a oolitice— o o?vo pc ilistn vem travci:-,-'o uma 'iftolha conIra a care tia,

li;: lu lute, o. trabalha-r!e:es e 0 povr.- se ergani-:am e se esdoie-iem, Noeu piocc iSo íoijase o am-

plic -e uma ampla íreniei.ornum do cliver n, classese camcrla-; e juntamentecom a luta geral ds novoprivo, tem clcan-a''o vitri-nas importanti-i, coino arssist^ncia mie o qovernele JK está opondo à apli

ca-ão loíol dr.s diretivas!j Fundo Monetário ln-"recrio, cl.

E*=sas vitórias decorrem'a compreensão crescente\r, narte das roa *as c.pe-r.n.o, e populrtrc';. bem°'no de sslores coda ver.

maiores da indo tr aii conerciantes '- íaxendeiros,te qu? is ""a diíiculda'tes cVuai'. pro-. ; 1 cin.cle tudo do do'í' .a oconC

• rica » fiinr.'::r-i anlircidnnslo qovóniü federal emconsonância nem n. exi-ciências do FMI, que aquitomaram a fonrio do plono de F"'*abiliracic Mone

tana, de autoria dop srs.Lucas Lopes, Hocctto Cam-pos e companhia. Cedendoa tais e>;i.;j=ncias, o govci-no do sr. juscelino Kubi-tschek concoic.ou com su-ce ívct-, niociíictíçõss cienoísu política cambial t-estimulou a ganância do-trusles norte-americanos.Peíde os privilórjios ab--u.-rio..; corjcsòid-is às- f::-.".-.as nor:D-t»meri:ano ¦ para sC e-italrslccerciri 00DtasU, a eniiega de Fer-naodo de Noronha, a liquidação do monopólio deimportarão -ic borracha,até às facilidades para a*exportações de lucros, iii-tos, royalties . etc existe'ôrlj ur-ia política antincicinna! que prejudica ostrabalhadores, o comércio.a intlústrid e a lavoura. Deoutro '«ndo. ci limitação denos o nercado externo, doqual c^íão excluídas oUnião Sovtetita e et China,cer. ti tui um des mais se-no.s entraves ao de-u?nvol-vimetno da nossa econo-mio.

O tato de, nos últimosquatro anos, a balança depagamentos do Brasil terum déficit de 920 milhões.Ie dólares, indica claramente para cio massas, o::de re-idem as cau-a^ do'nosso empobrecimento, dacarestia, Essa informação.divulgada pc.'0-'- própriosIrv.letins da SUMOC e cc:ruetitncla no Parlamente.•)õs cm evidência a maneiro -orno é sugado pelo.ru-ips noite americanos o"ito do tr^iictMio dos btaI' 0'TOS.Tais íotoi !"")i lc-vac1';

nrio apenas os organiza-çõe. operárias, estudcmli*" populares a protestaremcontra essa política do gov*'rno, coino também reprcsr;nt<into« de industriai1;,

comerciantes e lavradores.Repetidas vezes c FiKtera*çáo «ios Indústrias muni-festeu-se ccnl.-a a portaria113 da SUMOC e, em recen-te discurso, o seu presi-dente, st, Antônio Devisate,denunciou também os efeitos altamente negativospara a economia nacionald.i política '.eguida pelo si.Lucas Lopes. O Sirndicaloite Industriais de Autope-ca-; teve manifesta.-ão :.emelhante, enquanto as or-qcnirzações do comércio eda agricultura têm toma-:1o po ição, repetidas vê-zcs. a iervor do estabeleci-nisiito de relações com lo-do 1 o-i poises.

P.o -iic-m0 tempo queprocura responsabilizar ogoverno federal por esta si-tuação, o governador Carvul!i0 Pin|0 aplica umapoütica que mais agravaa.s condiçõ?s de vida dopovo paulista, pois sôbreele procuia atiror todas asdificuldades. Foi essa po-litica, pieconiiada pelo sr.Carvalho Pinto e apoiadavigcro-üRiente pete sr. Jâ-nio Quadros, que levou aoaumenio do imposto devende, e tonriignações —aumeut0 "ra-c,, ao qual aarrecedação desse, iributovai ultrapassai o dobro doano r o *ado; de 24 bilhões¦mi 1358, crtingirá 57. bi-Ihões de cinzeiros em 1959,à base da urrecedaçáo'dosprimeiros n-.eses e com aumcnto dc aliquotas. embo-11 a previsão anterior te-nha sido dc 36 bilhões.Além disso, o governo es-todual autorizou 0 aumen-to das ierrtes da Cia. Pau-I.i' te de Estrada de Ferrode 8%; autori-rou o aumen-lo da taxa de telefonemasinterurbanos, de 637»; au.tr>ri70ii o aumento das ta-rifas de energia oteti-iea e

pretende ainda beneficiara Light invertendo quatrobilhões e quinhentos mi-Ihões de cruzeiros na pro-dução de energia elétricadistribuída pelo fruste. Epreciso ter em conta aindaque esse mesmo governodo sr. Carvalho Pinto con-cordou com o racionamen-to da energia elétrica, comgraves prejuízos para oparque manufatureiro pau-lista, e, de maneira partieu lar. para Os trabalhado-re-;.

Paia aplicar essa polili-ca de carestia, não tem va-cilado o governo do sr.Carvalho Pinto em lançarmão da violência contra ostrabalhadores e contra opovo. Foi exatamente issoo que vimos quando dagreve dos ferroviários daCia. Paulista.

A Fôrça Pública foi ati-rada contra os trabalhado-res# como em Jundiaí. lti-rapina, etc. chegando atéa espancar o deputadoHarry Normanton; e, maisrecentemente, mandandoespancar a população dosubúrbio de Caieiras, emluta contra o escorchanteaumento de tarifas daspassagens suburbanas naEstrada de Ferro Santos aJundiaí.

Ao lado dessas medidasantipopulares e numa tt-n-tativa de dar cobertura pa-ra elas, o sr. Carvalho Pmto manda trombetear suadecisão de realizar uma re-forma agrária. Mas, emque consista até agora essareforma agrária? Seria elaefetivamente capaz de con-tribuir para o incentivo daprodução e para alargar omercado interno? Tantoquanto sabemos até hoje,ela s« limita a um projetod« lol estabelecendo; pri-m«tro, a Isenção do im*

posto de transmissão in-tervivos das propriedadesagrícolas de valor até duzentos m'l cruzeiros e bai-xa desse imposto em tran-sações idênticas, até seis-centos mil cruzeiros e. emsegundo lugar, isenção doimposto territorial ruralpara as propriedades agri-colas até vinte alqueires,que estejam sendo cultiva-das pelos seus proprietá-rios. Tais providências sãopor demais modestas paraterem qualquer conseqúên-cia séria, alem de pode-rem contribuir também, es-pecialmente nas proximi-dades dos grandes centros,para isentar de impostos degrande valor que estejamsendo reservadas pru-a es-peculações imobiliárias, Oque se impõe neste terre-no é gravar fortemente osgrandes latifúndios, prin-cipalmenfe os improduti-vos, bem como determinaro tombamento das terrasdo Estado. O Estado aindadispõe de milhares e mi-lhares do alqueires e poderecuperar uma boa partedas terras que governosanteriores permitiram quefossem «griladas» — demaneira a c|Ue possa teraplicação o artigo 110 daConstituição estadual, quedetermina a distribuiçãode terras ás famílias depequenos agricultores.

Também a política doprefeito da Capital temcontribuído para o agrava-mento das condições devida do povo. Elevando astarifas da CMTC e autori-r.ando a elevação das tari-fo-* de outras empresas detransportes urbanos, aumentando impostos e ta-xas, o governo do sr. Adhemar de Barros tem realiza-do também uma políticade carestia.

Os trabalhadores e o po-v0 lutam contra o cares-tia, exigindo dos diversosórgãos do poder púbiicomedidas de contenção dospreços. Embora procuran-do atenuar as conseqúências da carestia com a lu-ta pela elevação dos salarios, os trabalhadores- p opov0 sabem que o governodeve tomar medidas paraimpedir a onda permanen-te e avassaladora de altadç preços. Dai as exigén-cias crescente»; ctravés denumerosas passeatas, con-centraeões, greves, etc, vi-sando forcar o governo atomar medidas contra acarestia. Em algumas onor-(unidades, em conseauên-cia dessas lutas, órgãoc; dopoder chegaram a tomaralqumas medida» oarciais,sein tabelando géneros es-senciais, seja tomondouma ou outra orovidínciaporá o abastecimento domercado.

UM LEMBRETEAO SR. BORBA

Km seu artigo dc domingo íd-timo ("Diário üe Noticias"i. osr. Osório Borbu comenta ;i pn-sição dos membros cio PartidoSocialista Brasileiro 10 seu par-tido. do qual é um dos chefesnacionais, ante as ciindici.au-rns Lott, e Jânio. O sr. Borbacritica a posição da .seção remo-nal do PSB no DK ' recrmi"! -dando" o nome dc Lott á )).'•-sidênejn :1a Republica. E dise-:-da. Não esclarece sr* esta comJânio Quadros. Mas. depois :leearpir màguas, lança-se contraos comunistas, oue nada têm aver com a decisão da :,eção re-glonal rio PSB.

E afirma uma Inverdade: queos comunistas "sempre preferemvotar em luminares c flores ri.idemocracia estado-nocista, «-oinoLutero Van;:.s e cuejundo",

t)s comunistas, lembramos aosi'. Borba, (amais votaram emalgum candidato por ser estado-novista, Têm apoiado cândida-tos, de quaisquer partidos, (pieassumam determinados compro-tnissos perante o povo, Assimvotaram no sr Lutero Vaigaspara senador pelo DP, Votaramcm DoniuiLios Vclasco pai.,deiiiitarii) pelo Estado do Rin Fsufratraram o nome do sr. òstiiio Borba para Governador dePernambuco, dando-lhe uma \n-:acao maciça. Sc o sr Borbanao tni eleito a culpa uSn caneaos comunistas, cpte agiram p„ia com Mc com tória a lealdadeh oito uns rnnstii que n sr Bor-I» tonim 'ido estado-novist*.

Page 11: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

10 a 16 - 7 -1959 NOVOS RUMOS =PÁCINA 11

A MÚSICA BRASILEIRAPERCORRERA A EUROPAA 26 do corrente será ini-

ciado, no grande Estádio Cen-trai de Viena, o VII FestivalMundial da Juventude e dosEstudantes Pela Paz e a Ami-zarie. Participarão das progra-•nações culturais, artísticas edesportivas cerca de '20.000

jovens de 100 paises. O Bra-sil esiará presente com expres-siva delegação de mais de 200moços c moças de tnios osEstados e representando to-dos os setores da vida naci-onal.

Seguem

200 jovens de todo o país irão ao Festival de Vie- Siqueira ena — D. Jaime terá razão? — A história do dinhei- Luiz Gonzagaro que não vem de Moscou — Luiz Gonzaga e o

maestro Siqueira no júri internacionalReportagem de ZULEIKA ALAMBERT

D Jaimee a nossadelegação

os primeirosNo dia 7, zarpou do Rio de

Janeiro o 'Cabo de S. Viccn-te', levando mais de 100 Jo-vens vindos dc S. Paulo, Per-nambuco, Goiás e Alagoas,com destino a Viena. Nomesmo dia, por avião, seguiuum crupo de deputados pau-'istas.

Os demais delegados segui-rão por via aérea nos dias 14e 21 do corrente.

A representaçãoartística

O numeroso grupo que se-guiu por mar contou com a.presença do Trio Maraiá, ven-cedor do Prêmio RoquetePinto em S. Paulo, da pianis-ta Clarice Leite e a cantoraNely Angellini. Esses inter-prr-tes ria nossa música popu-lar c erudita formarão, aolado de Jorge Fernandes, LuizGonzaga e seu conjunto. Jor-ge Goular, Nova Ney, Túlio deL-iiios. Trio Abaeté, Alice Ri-beiro c Maestro José Siquei-ra. o principal núcleo artis-tico que representará nossopris nos diversos espetáculosque serão apresentados emViena.

'O Festival da Juventude,a realizar-se em Viena, é deorigem e finalidade comunls-Ia', disse D. Jaime ao micro-tone dn Rádio Ver-- Cruz.'Portanto, quem dele partlcl-par arrisca-se a tornar-sepelo menos simpatizante deuma ideologia ateia, aiitide-mocrát.ica e falsa', concluiuo cardeal.

Julgamos pitoresco recor-dar o fato, ao tomar conhe-cimento do nome de algumasdas conhecidas figuras danossa vida política, cultural,nrt;stica c religiosa que inte-gram a delegação, como é ocaso do Padre Daniel de Li-ma, professor da Faculdadede Filosofia de Pernambuco,especialmente convidado peloComitê Internacional rio Fcs-tival para abrir os debates rioSeminário dos Estudantes deFilosofia, em Viena. Podemoslembrar também o Dr. CiroRcclin, auditor da Justiça I li-litar e Presidente do Instltu-to Brasil-Estaclos Unidos nonordeste, o desembargadorAdauto Maia, o deputadofederal Almiiio Alvares A-fonso. presideite da dele -a-ção, Raimundo Eirado úa ~.i-

va, presidente an UN_, ivla-estro Siqueira, presidente daUnião dos Músicos do Pra-sil, a esposa dn senador Bar-

ros Carvalho, o professor A-belardo Rodrigues e mais de '20 deputados estaduais detodos os partidos politicos.bastante conhecidos por suasconvicções políticas, fllosó-ficas e religiosas.

O Norte brilhouQuem pa.isar nesses dias

peln Av. Rio Branco 1R5.s (i'.!3, verá em cima dnsmesas, cadeiras o sofás, ma-Ias dc todos os tamanhos,embrulhos, instrumentos mu-sicais. Pertencem nos delega-dos que vão chegando riosmais distantes pontos do pais.

Se bem que a maior parteda de:c,:.ção sejn constitui-da dc paulistas — mais de100 pessoas — desta feita oNorie brilhou. Compareceraao Festival com representan-tes do Amozonas, Pará, Per-nambuco. Alagoas, Paraíba,Bahia e Rio Grande do Nor-te. Deste último Estado iráuma representação oficial daAssembléia Legislativa, com-posta rins seguintes deputa-dos: Mor-rlr Torres Duarte(UDNi, Ângelo José Varela.(PDC. Luiz Inácio Mara-nhâo Filho .PTN), AluizioGonçalves Bezerra 'PSDi,Ramiro P. da Silva 'PTB)e Jérônimo Vinet RosadotPR).

De cn-de saiuo dinheiro

A'-ida sm sua palestra naRáciio Vera Cruz, D. Jaime

QUE RUMO "TOMARÁ 0 AUTOMÓVEL...(Conclusão ha '4*

página)cionais, mas que pagam«royalties» e assistênciatécnica ao estrangeiro e, fi-nalmente, as produzidaspor empresas estrangeirasno Brasil. Nos dois últimoscasos, há, evidentemente,a remuneração do capitalestrangeiro e a remessa delucros, juros, dividendos,«royalties», etc. para o ex-terior.

Cálculos elaborados peloGEIA estimam em 80 mi-lhões de dólares por ano.no máximo, as remessascorrespondentes a lucros,

Cooperativa deConsumo inau-gura sua nova

sedeA Diretoria ria Cooperativa

de Consumo Terra. Mar e Arpromoverá no próximo dia 12.ás 19 horas, a solenirinde deposse da nova sede da enti-dade, situaria na avenida Su-burbana, 1.496 O ato cons-tttuirá o coronmento dc umvelho sonho rios associadosda Cooperativa.

royalties e assistência técnica. A esses devem seracrescentados cerca do 50milhões anuais com a im-porlação de peças o partesque só, posteriormente, so-rão produzidas no pais. Se-gundo tais cálculos, o dis-péndio de divisas será me-nor quo o efetuado com aimportação de veículos es-trançoiros: no qüinqüêniode 1952-19501 foram gastosanualmente 140 milhões dedólares com a compra deveículos.

O problema docrédito

São considerados altos ospreços dos veicuios faliri-cados no Brasil. Entretan-to, estimam os técnicos ofi-ciais que Isto se devo àselevadas despesas de ins-talação da indústria, à pro-dutividade que ainda é.baixa o a outros fatores.Acrescentam, porém, que atendência é para a reriu-ção dos custos e do preço.

Em relação com isto, sur-ge um outro problema: co-mo vender a produção, cal-eularia anualmente em 170

QUEM VENCERÁ EMFILADÉLFIA ?

Concurso da Rádio de MoscouA 18 o li* de julho, realizar-se-á om Fila-

délfia (EUA) o «match»-revanche entre os se-lecionados de atletismo da URSS e dos EUA.Como se sabe, no ano passado, os esportistassoviéticos conquistaram a vitória pela contagemde 172 a 170.

A Rádio de Moscou abre neste momentoum concurso para os seus ouvintes brasileiros.O vencedor receberá uma taça e serão distribuí-dos vários outros prêmios como lembrança.Para habilitar-se aos prêmios é preciso respon-der às três seguintes perguntas:

Primara: Quem vencerá na contagem ge-ral de pontos por equipe?

Segunda: Será melhorado o recorde mundialdo tríplice salto? (Xa competição realizada emMoscou nr. ano passado, o snltador soviéticoOlég Riakhovski superou em tros centímetros amarca mundial que pertencia a Ademar Ferrei-rada Silva).

Terceira: Quem vencerá o decat-lon, o re-presentante da URSS ou o dos EUA?

As respostas para n concurso poderão serenviadas até o dia 17 de julho, o que será veri-ficado pela data do carimbo do correio.

Mandem as suas respostas para o seguinteendereço:

Rádio Central, Moscou, URSS, para o con-curso: «Quem vencerá em Filadélfia?»

mil veículos? A forma pre-conizada é a venda a pra-70, característica de todosos países capitalistas, nosúltimos tempos. E o capi-tal necessário para possi-bilitar o financiamentodestas vendas; é estimadoem 45 bilhões de cruzeiros,ai incluídos os veicuios —a prazos médios, de 18 a2-1 meses — C as autope-ças e matérias-primas —a prazos curtos.

Enquanto não se formarum mercado de crédito ade-quado no pais, é dos co-fres públicos que devemsair estes recursos. Mes-mo pondo dc parte o quoisto representará pata oagravamento do fenômenoinflaeionario, n quo ocorre-rá. inevitavelmente', ommaior ou menos medida,uma outra questão sc apre-senta: como financiar es-tas vendas? Anui. o únicotratamento que se nos afi-gura justo ó- a discrimina-ção contra aquelas emnré-sa onde é maior ou nxclu-

siva a particlnaçao do ca-pitai estrangeiro. Assim, éabsolutamente inaceitávelpara qualquer nacionalts-ta oue seiam tratados sobcritérios idênticos emprê-sa como a Fábrica Nacio-nal de Motores, de umanarte. o empresas como aFord e a General Motors,de outra. Não há nenhu-ma vantagem real para opais cm fortalecer as posi-çõos rie empresas estran-geiras.

Passo à frenteNum balanço do quo fi-

cou exposto neta c na rc-portarem precedente, pare-ce-no.s que a indústria au-tomobilistica poderá cons-tilulr-se num passo á fron-tn. no sentido dn emanei-pação econômica do pais,desde que a poli!ira rio go-võriin. efetivamente, so vol-tn no sentido <ln plenoapoio h Fábrica Nacionaldo Motores, do amparo oestimulo a Indústria na-cional de autopeças e dafabricação Integral dos vel-nulos no Brasil. Inúmera-veis são as: perspectivasi|ue abre ao desenvolvi-men rie um pais unia po-tonto indústria iiulomohi-iistlca. Mas' se prevalece-rem critérios ontreguistas eamanhã a General Motorso a Ford vierem a ,'iporic-rar-se tin mercado, então,an contrário, leremos dadoum passo atras. Infeliz-mente, é diante deste riile-ma mie us coisas estão co-locadas. O sentido em queèsse processo se desenvol-verá dependerá ria atua-cão rias forças nacionalis-tas.

insinuou que as passagensdos nossos delegados i.erâopagas pela União Soviética.Quem custeará a viagem detáo numerosa deiegaçào, sa-bondo-se que as despesas compassagens, alimentação, etc.,devam-se a mais de CrS

íü. 1)00,00 por pessoa? A res-posta nos ó du£a por MarcosJaimovich, tesoureiro cia Co-missão Brasileira: 'Alem deutilizar em larga escala osistema dc crediário, os dc-legados cobrirão suas despe-sas com economias próprias,ou com fundos arrecadadosatravés de interessantes ini-cinlivas'. Prosseguindo, citou-nos alguns exemplos: 'A se-nhorita Glória Loera e o jo-vem Natalino Rodrigues irãoa Viena com o dinheiro ar-recadado entre os metalúr-picos do D. Federal atravésria venda de votos para ele-i;cr a Rainha da JuventudeMetalúrgica. Iniciativa se-melhante permitirá a ida aoFestival da Jovem Rainhados Bairros de S. Paulo,eleita cm recente concursopromovido pela Federação dasAssociações dos Amigos dosBairros, naquele Estado'. Otesoureiro da Comissão acres-c-entou: 'Isto sem contar casoso uno o da Assembléia Legis-latlva do Rio Grande do Nor-t- que aprovou uma verba deCrS 500.000,00 para custearus despesas da sim delega-

Cerâmica dodo VitaSino,Arcos e Flechas

Nas prateleiras da sé«e daComisáo Brasileira do VIIFestival, como num bazar,misturam-se baianas de pano,balanganclans de Salvador,arcos o flexas dOs índios deGoiás postais de todas ascapitais brasileiras, etc. Embreve teremos ..i mais Oe 80figuras criadas pela arte po-pular de Vitalino, trajes ti-picos rio sertão nordestino, dospampas, e outros objetos ca-racterlsticos ria nossa terra.Destinnm-sc á grande expo-sicão internacional a reall-zar-se em Viena durante oFestival.

Física e artesplásticas

O Sr. Marcos Antônio Coê-lho secretário ria ComissãoBrasileira, falou a respeito

ria nossa participação no Fcs-tival; 'Concorreremos nosprêmios rio festival dc chie-ma com as seguintes pcllcu-Ias: Hebellüo em Vila Rica,Um dia na Rampa, c Cantodo Mar. Todos cies foram fei-tos por jovens cineastas oufalam dn vida cia nossa Ju-ventude. Também estaremosrepresentados no setor rinsartes plásticas. Levaremosumn serie de desenhos in-fantis ria Escolinha de Ar-te dc- Augusto Rodrigues emais rie 1200 gravuras de ar-listas baianos e que- serãolevadas pelo jornalista Paulo

O Comitê Internacional doFestival distinguiu o Macs-tro Siqueira e o compositorLula Gonzaga, convicando-o.s parn integrar o júri Inter-nacional para composiçõesmusicais e música foioorica,respectivamente.

Após o Festival .A delegação brasileira não

retornará imediatamente apóso encerramento do Festival.Viajará por diversos paisesda Europa e da Asla, emgrupos turísticos, ou ntenclen-rio a inúmeros convites feitospor organizações juvenis dês-ses países.

Os conjuntos artísticos,como o Trio Maraia, TrioAbaeté, conjunto de LuizGonzaga, cumprirão diversoscontratos já firmados com aAlemanha, Hungria, PolôniaTchecoslováqula, etc. Parair a China Popular estãoconvidados todos os deputa-dos federais participantes dadelegação.

CRIANÇAS E ANIMAISANA MONTENEGRO

O garoto, ao firmar-se no estribo do bonde tocou

de leve com a mão de llmpcsa duvidosa na m5o bem

cuidada da senhora. E foi o bastante para que elareclamasse indignada, contra todos os pobres e que-

s /moleques" do mundo, Nfio vê que ei. I., num

dia de domingo, buscar um infeliz cao sarnento «ja-

íl recolhe? à SÜIPA, atendendo a pedido fe to peloelefone? O moleque» olhou para ela admiradlssl-

mo e naturalmente pensou em todos os seus com-

ca au seloTo desuno de Karin, como é costume

dizei nos finafs dramáticos, encontramos uma aflr.

So multo comovente: «feição a animal cria ral-« ?»« nròfundas, que ela representa a presença deZ S

l„°t„PSd" Quem amará as crianças de m&os

sujas? VcS[conhecem"alguma sociedade protetora

deSSrmCNovTlorque. diz o cronista social bem ta,

formado, está sendo vendido com grande sucesso um

nSnKnSotÊtiU' £ vl.J.u po, =

todos of dias encontramos quem viaje para paísesde onde nos venham noticias da felicidade da popu¦lacfio infantil. Por isso, as perguntas va0 sendo fei-

tas sôbre cães: como vai passando o cãozlnho quevocê recolheu? e a sentença sôbre a cadelinha, o juizjá deu? que perfume você está usando em seus cães.

Enquanto isso, os «moleques», que têm mãos de

limpeza duvidosa, que nâo tem Sociedade protetora,sobem e descem nos estribos de bonde. Cuidado nãotoquem na senhora que vai buscar um pobre cãozi-nho sarnento!

Sá Freire Alvira AumentaTarifas e Zomba Bo Povo

Seis argumentos (pass agens de ônibus) que oPrefeito nâo pode relutar

Desde terça-feira está apopulação do Distrito Federalpagando um aumento queninguém — a começar peloprefeito — pode afirmar quenão seja absurdo: o dos õnl-bus e lotações. Decretado cmflagrante desrespeito à lei,o aumento revela até queponto vai a falta de serleda-de e, portanto, il desmorali-zação das autoridades muni-clpals, num gesto que é umaverdadeira afronta ao povocarioca. Vejamos porque:

1 — Dc acordo cem a let"775, de 1053, a revisão das ta-rifas de ônibus o lffrtfçôes nãose pode efetuar t^nao tle doisem dois anos. O presente au-mento (pois que a revisáoc sempre para mais, nuncapara reduzir as tarifasi édecretado menos rie um anodepois rio último.

2 — Pelo artigo 13 da mes-ma lei, a revisão deve serprecedida do exame contábilcia escrita das empresas pelarepartição competente ri aPrefeitura. Entretanto, talexame não foi feito. Em con-sci-.ucncia. ninguém pode sa-ber se os tarifas atuais ofe-recem às empresas remunera-çáo correspondente à máxi-ma permitida em lei, isto é,de 12 por cento exceto, e cia-ro, os próprios donos rie em-presas.

— Não tendo sido feitoo exame mencionado, não êdc admirar que algumas em-presas, cujos lucros já eramsatisfatório.;, venham a pu-bllco e declarem que nãci ne-cessitam dc tal ..umento.

— 0 resultado é a maiordesmoralização cias atltorida-cies municipais: quatro horas

depois de publicada a novatabela de tarifas, emitem notaoficial declarando que as em-presas que o desejarem po-deráo cobrar preços menores.Então, o aumento não foi de-cretado para atender as ne-cessldadcs mínimas das em-presas? Em que ficamos?

5 — Na mesma nota, pre-tende a Prefeitura fazer pas-sar o povo carioca como umaglomerado de imbecis: de-clara que o aumento máximodecretado foi de 40 por cento,mas o certo é que autorizaum aumento de 50 por centoe até mais em diversas Unhas.Por exemplo: a Unha 116 —Estrada de Ferro-Laranjel-ras — passou dc 4 para 6cruzeiros; a linha 123 — Es-trada de Fcrro-Gávea — pas-sou de fi para 9 cruzeiros.

fl — Mas, não fica al a des-moralização: em face dos pro-testos dc estudantes e líderessindicais, o mesmo preifeitoque autorizara o suposto au-mento máximo de 40 porcento -- para atender a ne-cessldadcs mínimas das em-presas — reduz èsse aumen-m dc 10 por cento. Por quenão o reduziu em 20 ou 30cento? Por que .iode reduzi-lo? sáo perguntas que o po-vi. faz, porque é quem vaipagar o aumento — aumen-to sensível — num servi-co essencial como o dos trans-portes.

violência das autoridades parareprimi-los, pois o que estásendo defendida é a própriabolsa do povo contra queminveste uma administraçãoinepta.

I

Emissõesda Rádio deMoscou para

o BrasilA Rádio de Moscoutransmite diàriamen-te, em língua portu-guèsa, das 19,30 às21 horas, hora do Riode Janeiro, pelos com-primentos de onda de19 e 25 metros.

Serge DorenskiNovamente noBrasil

nil dc Anciracie urari

PROTESTOS

Por todas estas razões sãoplenamente compreensíveis ejustificados os protestos sus-citados pelo aumento, desdeo momento mesmo em quefoi decretado. E nenhuma ra-7ão poderá justificar qualquer

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CARTA DO SERTA

i ZÉ PRAXEDI — 0 Poeta Vaqueiro

¦¦ÉM^^KiSp. -^dURIIO; -- Jjx$- ¦ -'r«$m\mm

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i

Carulina de Jizus:Arricibi lua cartaE lò nessa arrispondendoPara num caí im farta.

Eu num pensei qui São PaioTombem tivesse «favela».Terra de tanto dinhêro. .-„Mas num é pru brasilêroEssa cidade tão bela!

«Favela» do Canindé:Eu iníé (jostei do nome. '

ciando pnis ranha-céuVive o povo qui num come.Carulina e seus três fiolstão morrendo de fome!

A bassòra do douto .TãnoSó barre no calçamentoLevando todo dinhêroPrus grande divirtimento!Sua bassòra de dois bicoDexô o rico mais ricoE o pobe sem alimento!

Minha boa CarulinaPode vive tendo fé.Pôs vamo tê um BrasíPra Vera, João e Jusé.

Dispôs qui o 1'into ciscoO lutrá qui foi banidoEsse home da bassòra.Tá ficando cunbicido.

«Favela» do Canindé!O rio do Tietê!Tu é preta Carulina. ..São Paio é de raça fina.Num foi feito pra você.

Vem cá pru Hii de JanêroPias «favela» federá.Nessas cidade de taubaO pobe pode mora.O preto pode sem sustoPelas ruas passiá.A carta qui tu mandoNum pode sé pubricada.Percisa tê tantas linhaE rima cadenciada.Para o povo brasilêroPelo puéfa vaquêroSua históra foi contada.

Paciônça, minha nega.O dia santo vem perto*Será o dia füiz-Qui o Krasí fò discubertof

."rfWWW.

Com recitais marcadospara os dias 13 o 21, noTeatro Municipal, estaráentre nós êste mes ,-i con-vite cl.i Fraiieo-Brasileirade Intercâmbio Artístico ojovem e destacado pianis-ta soviético Serge Dorens'ci.

Inúmeros são os laurélsjá conquistados pelo artis-ta, apesar aa Mia poucaidade. Formado pelo Crn-servatórlo rie Moscou, ie-cehou n Medalha rie Ouro

ao terminar o curso, tm1955, participando do Con-curso Internacional de Pia-no r.o V Festival Mundialcm Moscou. Dorenski obte-ve o Primeiro Prêmio e aMedalha dc Ouro, Em 1957,participou do Concurso In-lernnciona] do Piano noRin rie Janeiro, onde tam-bém alcançou unia posiçãotic destaque. Em 19o8, comapenas 27 anis rie idade.Dorenski foi nomeado Ca-tedrfttico do Conservatóriorio Moscou.

Além dos concertos jãreferidos, no Teatro Muni-cipnl rin Rio de Janeiro,para ns quais iã há Ingres-sos à venda, Serge Dorens-ki deverá locar om Sao rau-lo rlém rie outras cidade»brasileiras.

Page 12: OM AJUDA GOVERNO - Marxists Internet Archive · Oi tovlct.ic.os acabam de attinalar mais um notável ixito ... rápidos como o vôo de uma bala ou o de um foguete. O ^^ Um aparelho

No Eiü Estrelas Uo "Balht" Soviéticor^^^B^_^T^*f**nFff*H**-W*Bf*W**--l-l--^ '—¦" -"•-Sr !ti*;'f'-^.*r^l-__W_y:*_t^MWÊS-fí-_l «u¦tM —_jp^^^_ggx^l^_ -yu^K^^» I^Bri^^H B^k i^v_:-;^'A.-iV~i*rt&V.:'.^^ WFSaflVflJI ^k\ ¦;¦'¦¦- .-^, ^fficg*£_%^ sfrjs

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_?fiff Delegados Irão a VienaParte da delegação brasileira ao

Festival da Juventude já sequiu pa-ra a Europa. Mais de 100 delega-dos — de São Paulo, Pernambuco,Goiás e Alagoas — partiram dia 7pelo navio «Cabo de S. Vicente».No mesmo dia, de avião, sequiu ou-tro grupo integrado por diversos

deputados paulistas Os restantesdelegados partirão nos próximosdias 14 e 21. O Brasil estará, assim,bem representado na grande festade amizade e paz. Na feto, delega-dos a bordo do «Cabo de S. Vic.n-te», confraternizando com outrospassageiros. -• (Rep. na II- página).

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Hailarinos de diversos teatios da União Soviética estrearam no dia 8 noMunicipal do Kio. com absoluto sucesso. Neste conjunto <|ue agora uosvisita se encontram algumas das melhores bailarinas da l USS: Dudins-kaia e Tikhomirovna. ICsta última iá é nossa conhecida, pois Icz parle daprimeira companhia de 'baileid soviético t|tie esteve no Brasil em l.>-">7. Asentradas para as quatro recitas do .Municipal loram vendidas com grandeantecedência. Na foto uma das bailarinas soviéticas em seu apartamento

no Hotel Gloria.

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Fome, miséria, analfabetismo, opressão cultural, pi-lhagem econômica — :7o al-.urnas das cbnseqüênc asdo colonialismo oue su.rr-eiou poves oa Ásia, Aípca,América atraves de g-;•'_-.¦--s sucassivas. Os paí:ss opri-midos conheceram d'.i.-.?;*..i*e scculcs a repressão e o ter-ror sangrento e enrijeceram sua fora de luta. Os colo-nizadores e imperialisias. fizeram correr rios de sangue

para manter seu domínio. Mos inutilmente. O fim da se-•aunda guerra mundial deu início a uma reviravolta na

Tração das antigas colônias e dos países semicoloniats.No breve prazo de 15'anos, mais de um bilhão e 450 mi-Ihões de seres humanos romperam os grilhões da opres-são estrangeira, formaram Estados independentes e mar-cham para-constituir sua própria vida nacional. A presen-ca dos navios de guerra, os desembarques de fuzileirosnavais e até mesmo cs ataques (como em Suez e no Li-bano) já não conseguem salvar as posições dos coloniza-dores. Eles são obriqados a bater em retirada, como

aconteceu com os franceses na Indochina, os holande-ses na Indonésia, os ingleses e franceses em Suez, os ame-ricanos no Líbano. Este movimento irresistível dá umanova característica à história de nossa época, conse-qüência lógica da vitória do socialismo numa série depaíses do globo O século do socialismo — o século doátomo e dos vôos interplanetários — é também o sé-culo em que o imperialismo e o colonialismo encontra»seu túmulo.