oletÍn informativo do - crebahia.org · curso de culinária galega. por mais um ano o evento ......

32

Upload: phamngoc

Post on 24-Jan-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

3

BOLETÍN INFORMATIVO DO CRE-NORDESTE

Nº 2, SETEMBRO-OUTUBRO 2012

Editorial:A VilaVisual Produções LTDARua Humberto de Campos,293-GraçaCep: 40.150-130 Salvador – Bahia - Brasile-mail: [email protected]

Co-edição:CRE-BA NordesteGráfica:Press colorDiretor de editoriação:Paco VilaDiretora Comercial:Mari FernándezRedação:CRE-BA NordesteEquipe da VilaVisualComunicação - InstituçõesDesign:Manuel XestosoDesenho Capa - Publicidade:Lidia Nokonoko

Conselho CRE-Bahia:PresidenteJose Vidal RivasSecretáriaMª de Fatima LorenzoConselheirosBenjamin Casales MartinezFernando Antonio Castro BarreiroDelia CerviñoMaria de Fatima BarralJose Luis Garrido Hermida

Contato com o CREEnd: Rua da Paciência nº 441 - RioVermelhoSalvador Bahia - BrasilCep: 41.950-010Fone: 33340241Email: [email protected]

Contato com a revista [email protected]

Editorialpor Jose Vidal Rivas, Presidente do CRE/Nordeste e CGRE/Brasil3

4

Sumário

Breves

5 Opinião Saludo del Cónsul de España en Bahía - Galicia Esporte Clube por F. Barreiro

Instituições e organismosNotícias sobre as instituições do Brasil e da Espanha de maior interesse paraa comunidade do exterior

7EntrevistaSantiago Camba, Secretario Xeral de Emigración de la Xunta de Galicia.14

16 Mundo empresarialpor Fabio Teixeira Pérez

Organismos OficiaisFundación Carolina17CulturaAxencia Galega das Industrias Audiovisuais (Agadic)21ReportagemEspanha romana

Atualidade

Agenda

222430

Queridos espanhóis, agradeço as mensagense felicitações recebidas dos residentes emIlhéus, Feira de Santana, Salvador,

Natal, Rio de Janeiro e de todo Brasil pelo lança-mento da nossa Revista. Saliento o entusiasmoigualmente demonstrado por autoridades daEspanha, estive com Nuñez Feijoo (Presidente daXunta de Galicia), Santiago Camba (SecretarioGeral de Emigración), Aurelio Miras (Director deMigrações do Governo da Espanha) e Nava Castro(Diretora Geral de Comércio da Xunta) dentreoutros, todos parabenizaram o trabalho desenvolvi-do, não posso deixar de agradecer a colaboraçãode Daniel Garcia, novo Cônsul da Espanha em Sal-vador que tem apoiado todos os nossos trabalhos,bem como os Conselheiros do CRE / Nordeste. Con-tinuamos a apoiar as Instituições que pertencem à

nossa comunidade, trabalhando para conseguirsediar a Seleção espanhola aqui em Salvador, nacopa 2014, intermediando com a SECOPA e umclube da Galícia para o Torneio Início de inaugura-ção da Arena Fonte Nova, estivemos com Manuelde la Cámara, Embaixador da Espanha durante suaestadia em Salvador onde foi apresentado à colô-nia, em fim trabalhando sempre com único objetivode unir e fortalecer nossa comunidade.

Volto a agradecer e solicitar que mandem car-tas e email com opiniões, de maneira que possa-mos aprimorar a revista e prosseguir com nossoobjetivo.

Muito obrigado, forte abraço,

Jose Vidal RivasPresidente do CRE Nordeste e CGRE Brasil

Editorial

4

Emissão de passaporte

O passaporte espanhol é um documento que servepara viajar e também identificar os imigrantes que resi-dem fora da Espanha. Devemos manter o passaporteatualizado, pois ele será solicitado para realização dequalquer tramite no consulado ou em Sección deEmpleo y Seguridad Social.

Se o seu passaporte venceu ou vai vencer nos pró-ximos 6 meses,procure o Consulado Geral da Espanhade segunda a sexta das 9h. às 13h., levando o passa-porte original vencido ou a vencer, uma fotocopia sim-ples da página onde está a foto, uma foto 3X4 de fren-te, colorida e atualizada, com o fundo branco, e R$60,25 em dinheiro.

Para solicitação do passaporte pela primeira vez,leve o original e uma fotocopia do Registro Civil Consu-lar ou Certidão de Nascimento Espanhol, uma foto 3X4de frente, colorida e atualizada, com fundo branco, eR$ 60,25 em dinheiro. Não precisa marcar.

O prazo para entrega do passaporte é de quarenta ecinco dias.

Breves

Apresentação da revista do CRE-Bahía

O primeiro número da Revista CRE BAHIA, foi apre-sentado aos meios de comunicação no Consulado daEspanha em Salvador - Bahia, na chegada do novo côn-sul D. Daniel Chamorro García que se apresentou tam-bém a todos os espanhóis e baianos.

O ato foi acolhido por jornais e televisões, fazendogrande sucesso do nascimento deste meio de comu-nicação.

O CRE e a editorial Vilavisual fizeram público o com-promisso da Revista para toda a Comunidade espa-nhola na emigração.

Na foto, José Rivas, Presidente do CRE; D. Daniel Cha-morro García, Cônsul de Espanha na Bahia e Paco Vila,Diretor de edição da Revista, no dia da apresentação.

Para netos de emigrantesAo cumprir 18 anos de idade e antes de cumprir os 21,os netos de emigrante espanhol, nascidos depois de08 de janeiro de 1985, deverão ir ao Consulado Geral edeclarar que desejam conservar a nacionalidadeespanhola. Caso não ocorra essa declaração, o interes-sado perderá a nacionalidade espanhola.

Atenção

A Consejeria Empleo y Seguridad Social Brasilia estáenviando aos beneficiários os formulários para renova-ção da Prestação Econômica por Ancianidade para oano de 2013.

Assim, as Conselheiras do CRE, Maria de FátimaBarral e Maria de Fátima Lorenzo, estão disponível noCentro Cultural Caballeros de Santiago para ajudar osbeneficiários a preencher os formulários.

Para isso, é só ligar e agendar através do telefone:3334-4342

Curso de Culinária Galega

O passado 29 de Outubro encerrou a quinta edição doCurso de Culinária Galega. Por mais um ano o eventofoi um sucesso. Liderado pelo Chef Francisco RomeroDíaz, o curso maravilhou os alunos que aprenderamem seu último dia o típico pulpo Galego, rosqui-lhas,patê de peixe, licor de ervas e a famosa empanadagalega.

Presente no último dia esteve o Presidente da Caba-lleros, Santiago Coelho Rodriguez Campo, e os direto-res Francisco Javier Garrido, Laureano Ventin, JoséBarcia Arruti e Manuel Miguez Garcia. Solenizando aocasião os alunos receberam seus certificados, dentreestes alunos estava a consulesa da Espanha CarmenAzor.

Nuevo Consejero Comercial

La Cámara de Comercio Brasil-España, informa queMurilo Fernandes Gabrielli es el nuevo Consejero Comer-cial de la Embajada de Brasil en España, sustituyendo enel cargo a Claudio Garón, que asume nuevas funcionesen China. Gabrielli, licenciado en Administración deEmpresas por la Fundación Getúlio Vargas de São Paulo,ha sido editor adjunto en el diario Folha de S. Paulo.

Como diplomático, ha desarrollado su carrera en lasEmbajadas de Brasil en Washington y en Ottawa.Hasta su nuevo nombramiento era el Director de Pren-sa Internacional de la Presidencia de la República enBrasilia.

Breves

5Opinião

Tras tomar posesión como CónsulGeneral de España con sede enSalvador de Bahía, con jurisdicciónen los nueve estados del Nordes-te, deseo aprovechar la ocasiónque me ofrece el boletín informati-vo del CRE para saludar a todos loscompatriotas residentes en estajurisdicción y expresar mi alegríapor poder servir a esta comunidaddel modo mas entusiasta y eficazposible.

En cooperación con el CRE,como órgano asesor del Consuladoy máximo representante electivode la Colectividad española en estazona del país, estoy tratando, encontacto con aquella institución ycon el Club Español de Bahía, deactualizar los locales de la cancille-ría consular para adaptarlos a lasnuevas necesidades de nuestroscompatriotas y de los ciudadanosbrasileños que precisaren realizaralguna gestión, incluyendo la emi-sión de visados, en el mismo.Esperamos que para el inicio delverano español ya estemos instala-dos en los nuevos locales que, gra-cias a la generosidad de la citadainstitución y, obviamente, al esfuer-zo y sacrificio de todas las genera-ciones de emigrantes que nos pre-

cedieron en esta zona, instalare-mos en el mismo el nuevo localconsular. La constante ayuda eneste propósito del Presidente ydirectivas del CRE, el Hospitalespañol, la Asociación de Caballe-ros de Santiago y, desde luego y enprimer término, del propio Club va ahacer posible el que, incluso entiempos de crisis y contracción pre-supuestaria, contemos con unasinstalaciones dignas y eficientes alservicio de todos.

El segundo empeño , ya iniciado,es contar con el personal necesariopar desarrollar el trabajo consularcon eficacia y rapidez para lo cualestamos gestionando la renovaciónde la plantilla, aumentándola, en loposible con algunos voluntarios dela propia colectividad, becariosvenidos desde España a través deprogramas de cooperación con losdepartamentos de relaciones inter-nacionales y de lengua española delas universidades, comunidades ycentros docentes de España y deBrasil, para facilitar una mas prontaatención a todos nuestros conciu-dadanos.

Una tercera vía de trabajo esprestar la atención que merecenlos Consulados honorarios en losnueve estados de la jurisdicciónque, ad honorem, y sin retribuciónninguna desarrollan su esfuerzo,benemérito en pro de nuestracomunidad, por el puro deseo deservir a España a través de sus ciu-dadanos y, a favor también, de losciudadanos brasileños que solicitanvisa para desplazarse hasta Espa-ña, o precisan información comer-cial, turística o especializada, parapreparar sus viajes a España o susrelaciones con nuestra patria.

Antes del finalizar el año, acom-pañando al Embajador de España,iniciaremos una ronda de visitas atodos los Consulados honorariosde la jurisdicción, para evaluar tantosus dificultades como sus necesi-dades y tener ocasión de escuchara la propia colectividad directamen-

te en sus aspiraciones, necesida-des, sugerencia o quejas.

En este primer mes de trabajohemos actualizado nuestra Web parafacilitar a los ciudadanos brasileñosel seguimiento de sus solicitudes devisados cuyo numero esta creciendoexponencialmente en Brasil, tantopor los nuevos programas delGobierno Brasileño en apoyo de lainvestigación, que generan miles denuevos desplazamientos a Españade estudiantes y profesores, comopor la creciente curiosidad y simpatíaque nuestro país genera en Brasil ysus ciudadanos como corresponde ala nación vibrante y riquísima en tra-dición, cultura, arte y ocio. Lacorriente migratoria de ciudadanosbrasileños hacia España no es ajenatampoco a ese creciente volumende desplazamientos y consiguientecarga de trabajo para este consuladoque cubre, en sus nueve estados dejurisdicción nordestina, a más de un32% de la población total de Brasil.

Con el deseo de llegar a conocera lo largo de mi periodo de servicioen este país, a todos Ustedes, lesdeseo lo mejor.

Saludo del Cónsul de España en Bahía

Sr. D. Daniel Chamorro García, Cónsul de Espa-ña en Bahía.

6 Opinião

No dia 1º deJaneiro de2013, comple-tará oitentaanos de funda-ção uma dasmais impor-tantes institui-ções espanho-las da Bahia: oGalícia EsporteClube. Criado apartir de ideiagenial de umgrupo de gale-

gos liderados por seu primeiro presi-dente, Eduardo Iglesias, o clube é aúnica instituição que especifica, emseu nome, a região originária dagrande maioria dos espanhóis queemigraram para a Bahia.

Mais que um clube de futebol, asua criação representou os anseiose a necessidade de integração deuma comunidade imigrante com opovo da terra. Além disso, signifi-cou a força e a pujança econômicadesta comunidade na época e, aomesmo tempo, reforçou os laçoscom a terra natal através de seussímbolos principais: o nome doclube e o escudo, emblema maiorde uma agremiação de futebol.Este, relaciona-se claramente coma bandeira da Galícia: fundo branco,faixa diagonal azul da direita para aesquerda e, a única diferença, aocentro a Cruz de Santiago, ao invésdo cálice amarelo com seis cruzes

ao lado, presentes na bandeira gale-ga. O tom do azul também é dife-rente.

Campeão baiano em 1937, quatroanos após a sua fundação, o clubedominou o cenário do futebol baianoaté os meados da década de 40 doséculo passado, quando obteve oinédito título de tricampeão baiano.Novo título seria conquistado em1968. Desde então o Galícia apre-sentou espasmos de ressurgimen-tos com os vice-campeonatos de1980,1982 e 1995.

Aos poucos, a coletividadeespanhola afastou-se do núcleocentral diretivo do clube tendoatualmente, poucos colaboradoresde origem espanhola. O rebaixa-mento para a segunda divisão dofutebol baiano ,em 1999,colocou aagremiação em um ostracismo doqual faz-se necessário resgatar. Oisolamento ao qual está relegado,seja por desinteresse da comunida-de, seja por atitudes de recusa sis-temática por parte de sucessivasdiretorias, a novas idéias e formasmodernas de administração de fute-bol , não pode continuar sob penade vermos a instituição soçobrarmais do que já está.

Realizaram-se as eleições para apresidência e o conselho deliberativodo clube, triênio 2013-2015, no dia 10de outubro de 2012, na sede provisó-ria do Clube Espanhol.

O Conselho de Residentes Espa-nhóis, cônscio da importância do

Galícia para a história da coletividadeespanhola na Bahia e no Brasil, parti-cipou, através de seus conselheiros,de gestões para a formação da próxi-ma diretoria. O presidente eleito,Dario Rego, mostra-se aberto ao diá-logo e com a clara percepção de quesomente com a união de todos osgalicianos, o clube retornará aosseus dias de glória.

É nosso dever, como espanhóis e,principalmente galegos, construir-mos um novo Galícia: transparente,com administração que se coadunecom o futebol atual. Renovar o Con-selho Deliberativo é necessidadepremente. Precisamos de novascabeças, com idéias transformado-ras, de um conselho que seja umfórum de discussão permanentesobre o clube, suas dificuldades enecessidades. Trabalhar junto com adiretoria por um clube novo e forte.

O diálogo direto e constante doclube com a comunidade espanholadeve ser feito para permitir a intera-ção necessária à colaboração constru-tiva de ambas as partes.

Ao aproximar-se de 80 anos defundação, o Galícia, que une em suatorcida espanhóis, seus descenden-tes e baianos sem nenhuma ligaçãocom a Galícia cumprindo o objetivode seus fundadores, tem a oportuni-dade, através da conjugação deesforços e novas formas de pensa-mentos, de voltar a ser o azulino quedomina corações e a alegria do fute-bol baiano.

Galicia Esporte Clube: renascer aos 80 anos

Fernando AntonioCastro Barreiro

Conselheiro do CRE-BA

7Brasil-Espanha: Instituições e organismos

Foram realizadas, na noite de segun-da-feira, 17/09, no Centro Espanhol,as eleições para o Conselho Delibera-tivo e para o Conselho Diretor do Galí-cia Esporte Clube. Em um concorridoevento que contou com mais de ses-senta pessoas, Dario Rego foi eleitopor aclamação o novo presidente doclube para o triênio 2013/14/15, emsubstituição a Raimundo Nonato Reis,que, por sua vez, foi eleito, tambémpor aclamação, novo presidente doConselho Deliberativo, substituindo aGenaro Porto no cargo. Foram tam-bém eleitos os demais membros doConselho Deliberativo para o novotriênio.

Na ocasião, Dario Rego anunciou acomposição de parte do novo Con-selho Diretor que lhe auxiliará naárdua tarefa de reerguer o tradicionalDemolidor de Campeões, que jáamarga 13 anos na Segunda Divisãodo Campeonato Baiano. A nova dire-toria contará com representantes dediversos segmentos do Galícia, dacolônia espanhola, da ATAG (Associa-ção Torcedores e Amigos do Galícia)e do grupo Galícia Forte.

A noite no Centro Espanhol este-ve marcada pela palavra união, jáque apenas uma chapa de consensoconcorreu a cada uma das eleições.A mesa compôs-se de Walter Leite Malvar, José Luis Garrido, GenaroPorto e, como convidado especial, o

representante deEdnaldo Rodri-gues, presidenteda FederaçãoBaiana de Fute-bol, Wilson Paim,que agradeceu oconvite e parabe-nizou o clubepelo consensoalcançado emtão importanteocasião.

Dario Rego,presidente elei-to, fez um discur-so dirigido atodos os galicia-

nos, agradecendo a participação naseleições e afirmando que é hora deconstruir um Galícia forte, com umobjetivo principal: retornar à PrimeiraDivisão. Dario prometeu escutartodos os lados, trabalhar em sintoniacom o Conselho Diretor, e colocarem prática medidas há muito alenta-das pelos granadeiros, tais comoaumentar o quadro social, imple-mentar um programa de sócio-torce-dor e reestruturar o Conselho Delibe-rativo.

O presidente em exercício, NonatoReis, por sua vez, agradeceu o apoiorecebido durante os seus anos à fren-te do clube, e desejou sorte à novadiretoria que tomará posse em breve.

André Presa, presidente do CentroRecreativo União do Rio Tea, fez umrápido discurso em que assegurouque as entidades ligadas à colôniaespanhola de Salvador estão e sem-pre estarão ao lado do Galícia, para oque der e vier. André reivindicou umaparticipação mais atuante destas enti-dades ao apoiar o clube, e pediu, porsua vez, que o Azulino esteja sempreaberto a esses apoios. Ele finalizoucom um «boa sorte a Dario, que Deuslhe ilumine e a colônia lhe ajude».

Durante a noite, foram vendidascamisas comemorativas dos 80 anosdo Galícia, confeccionadas pela Lotto,nas cores branca e azul, ao preço de80 reais. Quem ainda não adquiriu a

sua, pode fazer um pedido enviandoemail para [email protected] coquetel encerrou o evento,sublinhando ainda mais o clima geralde confraternização e união galiciana.As eleições tiveram cobertura da TVBandeirantes e da Rádio Metrópole,mostrando que o Galícia, apesar dasituação atual, ainda tem o seu lugarna mídia baiana.

Os membros do Conselho Diretorjá anunciados são os seguintes:

Vice-presidente Administrativo-Financeiro: Manolo MuiñosDiretor Administrativo-Financeiro:Roberto PresaVice-presidente de Futebol Profis-sional: Marcelino OliveiraDiretor de Futebol Profissional:José Luiz Garrido FilhoVice-presidente de Futebol Ama-dor: Amilton RegoDiretor de Futebol Amador: TiagoSeixasVice-presidente de Esportes Olím-picos: José Carlos EstevesDiretor de Esportes Olímpicos:Nivaldo BarretoVice-presidente de Patrimônio: Car-los CerviñoDiretor de Patrimônio: Orlando Cal-das BrandãoVice-presidente Social: Hermóge-nes NetoVice-presidente Médico: FernandoBarreiroDiretor Médico: Daniel Perez GarciaVice-presidente de Marketing: BetoOubinha Diretor de Marketing: Eduardo MattaVice-presidente de Comunicação:Ubaldo RiveraDiretor de Comunicação: Beto Bou-llosa1º Secretário: Marcos Rivas2º Secretário: Antonio Malvar Pazos1º Tesoureiro: Fernando Peleteiro2º Tesoureiro: Eduardo Santiago

As respectivas posses, tanto doConselho Deliberativo como do Con-selho Diretor, acontecerão em janei-ro de 2013.

Dario Rego eleito novo presidente do Galícia Esporte Clube

O anterior Presidente Raimundo Nonato Reis e o novo Presidente DarioRego

Ao contrário dos métodos tradicio-nais, o Curso Dinâmico de Espanholapoia-se nas diferenças entre o espa-nhol e o português, partindo do co-nhecimento prévio que o aluno já temde sua própria língua, dando ênfasetanto à gramática, a expressão oralquanto à escrita.

É um método inovador e eficiente,que fornece as ferramentas para queo aluno se expresse com fluênciatanto na língua falada quanto na escri-ta. Apresenta grande variedade detemas, textos variados, um extensovocabulário e diversas atividades edinâmicas de grupo.

Enquanto aprende o idioma, oaluno também conhece um pouco dacultura da Espanha e dos países daAmérica Latina. Dominar uma línguanão implica apenas entender as suasregras gramaticais, mas tambémcompreender suas característicasculturais.

O Curso Dinâmico de Espanholconta com uma página exclusiva nosite da Caballeros de Santiago(www.caballeros.com.br), em que oaluno encontrará textos, exercícioscomplementares, vídeos e links paraaprofundar seu aprendizado.

Segundo o diretor acadêmico daAssociação Cultural Hispano-GalegaCaballeros de Santiago, Antonio CarlosSanches, o Curso Dinâmico de Espa-nhol está revolucionando o cenário da

aprendizagem com ferramentas tec-nológicas, com aparatos de vídeos eimagens. «Na Caballeros de Santiago,somos adaptáveis para ensinar acrianças, jovens, adultos e aos maismaduros da melhor idade», afirmou.

«Trata-se de um método que trans-mite a cultura, a história e as varian-tes léxicas dos países hispano-falan-tes, lembrando que conhecer umidioma não implica apenas entendersuas regras, mas também a culturaque o forjou», completou o Coorde-nador Pedagógico da Associação Cul-tural Hispano-Galega Caballeros deSantiago, Alfredo Villalba.

O Curso Dinâmico de Espanholcomeça a ser oferecido aos alunos ini-ciantes, como Rafa e Pipo, já a partirdo 24 de agosto. O método foi fatordecisivo na escolha da Caballerospelos filhos do cantor Bell Marques.Desta forma, quando estiverem emshows, em outras cidades do país,poderão acompanhar os assuntos dasaulas através de um computador.

«Desde que assumi a presidênciada Caballeros de Santiago em 2010sentimos que precisávamos de novasdiretorias, incluindo a acadêmica. Anossa meta é modernizar sempre erevolucionar o mercado de ensinonos 52 anos de história da AssociaçãoCultural Hispano-Galega», explica opresidente.

Para isso, a Caballeros de Santiago

trouxe essa nova metodologia queenfoca o aprendizado da línguaespanhola para brasileiros e é exclu-siva da associação na Bahia, Sergipee nos demais estados do Nordeste.Outro destaque é que a Caballerosde Santiago também passa a emitira certificados de proficiência da Lín-gua Espanhola, nos mesmos mol-des aceitos pelas Universidade deSão Paulo (USP) e Fundação GetúlioVargas (FGV).

«Por felicidade, a nova metodologiada Caballeros começa no mesmomomento em que foi escolhida porRafa e Pipo Marques, filhos de BellMarques, do Chiclete com Banana,para estudar espanhol. Os padrinhosdessa nova metodologia são jovensque estão despertando para umacarreira artística na América Latina»,comemora Santiago.

«Eles terão tempo para estudarquando estiverem viajando, ao acom-panhar através do nosso site osassuntos das aulas e exercícios, entreoutros materiais audiovisuais, e tiran-do dúvidas com os professores. É ummomento de renovação da entidadeque completa 52 anos com um gran-de diferencial no ensino da língua ecultura hispano-americanas», afirmouo presidente.

INICIAL A1

Sábados13:00 às 15:30

Segundas e Quartas

07:00 às 08:4014:00 às 15:4018:00 às 19:40

Sextas

07:00 às 09:3014:00 às 16:3018:00 às 20:30

Terças e Quintas

09:00 às 10:4014:00 às 15:4018:00 às 19:4019:50 às 21:30

8 Brasil-Espanha: Instituições e organismos

Sobre o Curso Dinâmico de Espanhol

O segundo vice-presidente Laureano Ventin, os cantores Rafa e Pipo, o diretor acadêmico Antônio Carlos Sanches Cardoso e o coordenador pedagógico Alfredo Villalba

9Brasil-Espanha: Instituições e organismos

Além dos testes do pezinho, daorelhinha e do olhinho, exames detriagem para doenças congênitasrealizados na maternidade do Hos-pital Espanhol, desde julho, as

crianças que nascem na instituiçãotambém fazem o teste do coração-zinho. De acordo com a coordena-dora do Serviço de Neonatologia doHE, Dra. Délia Cerviño, o exame émuito simples, indolor e rápido.Consiste na realização da oximetriade pulso, procedimento que devefazer parte da rotina de todos osrecém nascidos.

A médica explica que o examenão invasivo é realizado na mão direi-ta e em um dos pés (direito ouesquerdo) do bebê, após 24h de seunascimento, para medir a oximetria,que aponta como está sendo a oxi-genação do sangue. «O teste docoraçãozinho é de extrema impor-tância, já que de 30% a 40% dosbebês que têm problemas cardíacosgraves recebem alta da maternidadesem o diagnóstico, já que essas mal-formações podem apresentar sinto-mas apenas algumas semanas apóso nascimento», destaca a médica.

Ainda de acordo com a especialis-

ta, caso sejam detectadas altera-ções na oximetria, o que pode carac-terizar alterações morfológicas nocoração, os bebês são encaminha-dos a outros exames, como o eco-cardiograma. O Diretor Médico doHE, Dr. João Antônio de Carvalho,destaca que a implantação do testedo coraçãozinho é um diferencialmuito importante para a instituição,como também para os hospitais degrande porte, já que todos precisamoferecer este teste, que é relativa-mente simples e beneficia ospacientes por identificar as dificulda-des congênitas do coração.

«Com a implantação do teste docoraçãozinho, nós conseguimosfazer uma interação significanteentre a equipe da cirurgia cardíacapediátrica com cardiologistas pedia-tras. Com isso, o nosso hospital estáentre os tops de linha em termos dequalidade e de prevenção das doen-ças do coração nas crianças», contaDr. Carvalho.

Hospital Espanhol implanta Teste do Coraçãozinho

A Dra. Délia Cerviño, coordenadora da Neona-tologia do HE, realizando o «teste do coração-zinho» em um recém-nascido

A oficina terapêutica de canto e percussão «CantaGalicia», idealizada pelo vicediretor de Beneficência,Manuel Miguez Garcia, e pela funcionária do Marke-

ting do HE, Gabriela Villariño, que conta com a ajudade alguns colaboradores da instituição, já começou.Os encontros acontecem todas as sextas-feiras, das15h às 17h, no auditório Galicia – Hospital Espanhol.Os cursos, que fazem parte do programa Saúde Sem-pre, criado pelo Núcleo de Atendimento ao Associado(NAS), são gratuitos e as inscrições devem ser feitasno NAS.

O diretor de beneficência, Manuel Miguez, desta-ca que as oficinas são de extrema importância, poisalém de contribuírem para melhorar a qualidade devida, promoverão uma grande interação entre osassociados e o hospital. «Nos encontros, voltadosaos associados de todas as idades, ensinamos atocar os diversos instrumentos galegos, entre eles,pandereta, culler e cunchas. Além disso, tambémcontamos com duas professoras de canto», contaMiguez. Em novembro, o Núcleo lançará as oficinasde trabalhos manuais.

Para maiores informações, ligue: (71) 3264-1650/1568

Participe das oficinas terapêuticas de canto e percussão do HE

10 Brasil-Espanha: Instituições e organismos

A Real Sociedade Espanhola de Bene-ficência – Hospital Espanhol – recebeuo primeiro certificado do Norte e Nor-deste como «Centro de Excelênciaem Cirurgia Bariátrica» pela SociedadeBrasileira de Cirurgia Bariátrica e Meta-bólica (SBCBM), que também entre-gou ao coordenador da unidade, Dr.Márcio Café, a «Certificação de Cirur-gião de Excelência», concedido pelainstituição norte-americana SurgicalReview Corporation (SRC), e pelaSBCBM. O médico foi o primeiro cirur-gião do país a receber este tipo de cer-tificação.

Iniciado em 2010, o programa Cen-tro de Excelência em Cirurgia Bariátricaé voltado aos médicos cirurgiõesmembros titulares da SBCBM e hospi-tais em que eles atuam. Para receberas certificações, o Hospital Espanhol eo Dr. Márcio Café foram avaliadosdurante visitas técnicas da equipe daSRC, representada pelo Dr. Neil E. Hutcher, ex-presidente da SociedadeNorte Americana de Cirurgia Bariátricae Metabólica, sendo um dos pioneiros

na realização desta cirurgia no mundo.O especialista já visitou mais de 40 paí-ses, realizando auditorias para centrosde excelência em cirurgia bariátrica.

O Dr. Neil E. Hutcher percorreu asinstalações do HE, acompanhado docoordenador do serviço, e conferiutoda a estrutura que envolve o serviço;avaliou médicos, equipes, procedimen-tos, equipamentos, como tambémtodo o suporte que a instituição ofere-ce para garantir a segurança do pacien-te, incluindo setores como a emergên-cia, Centro de Tratamento Intensivo(CTI), serviço de endoscopia, centrocirúrgico e consultórios médicos.

Atuando há mais de 20 anos emvídeo cirurgia avançada, o Dr. MárcioCafé coordena o Serviço de CirurgiaBariátrica do HE, que conta com umaequipe multiprofissional formada porcirurgiões e profissionais com largaexperiência na área, atuando de formaintegrada e humanizada. A equipe éreferência no tratamento da obesida-de e já realizou mais de dois mil proce-dimentos cirúrgicos. Dr. Café destaca

que a certificação como centro deexcelência e cirurgião de excelênciarepresentam o mais importante selode qualidade no mundo a respeito decirurgia bariátrica e metabólica. NosEstados Unidos, apenas os serviçosque possuem essa certificação sãoresponsáveis por mais de 95% detodos os procedimentos realizados.

«O HE, a partir destas certificações,evolui para a implantação da nova uni-dade de cirurgia bariátrica e metabóli-ca, que será implantada no 5º andar dohospital. Esta unidade proporcionará atodos os cirurgiões do Estado interes-sados em realizar cirurgia bariátrica umatendimento multiprofissional deexcelência, com apoio em tempo inte-gral de nutricionistas, psicólogos,enfermeiras, fisioterapeutas e médi-cos treinados para identificar qualquersinal ou sintomas de alerta e avisarimediatamente à equipe responsável.O hospital deseja se transformar nomaior centro de realização de cirurgiasbariátricas do Estado, atraindo cirur-giões de outros hospitais e do interiorpara realizarem as suas cirurgias comsegurança», destaca Dr. Café.

«O certificado conseguido pelonosso serviço de referência de Cirur-gia Bariátrica do HE é de extremaimportância. O HE se sente muitohonrado em participar deste circuito,ter se destacado e conquistadoestes certificados», destaca o DiretorMédico do HE, Dr. João Carvalho. Opresidente do HE, Demétrio Moreira Garcia, acrescenta que as certifica-ções são os frutos do reconhecimen-to dos serviços prestados na institui-ção centenária, e dos profissionaisque nela atuam. «A Diretoria, conse-lheiros e associados estão muitoorgulhosos com as conquistas»,conta o presidente.

Serviço de Bariátrica do HE é certificado como«Centro de Excelência»

Dr. Neil Hutcher, Dr. Márcio Café e Demétrio Moreira Garcia

12 Brasil-Espanha: Instituições e organismos

Com a proximidade da entrega da suanova sede, a diretoria do ClubeEspanhol iniciou as vendas de novostítulos de sócio-proprietário da agre-miação. De acordo com o presidenteHumberto Campos Peso, foi autoriza-da, inicialmente, a admissão de 1000novos associados, sendo que o pri-meiro lote de títulos (com 300 unida-

des), priorizou os ex-sócios e paren-tes dos associados ativos. «Agoracomeçaremos a trabalhar o segundolote com mais 300 títulos, aberto paratoda a comunidade soteropolitana.Estamos muito satisfeitos com oresultado da abertura de novos títu-los. A estimava inicial foi superadacom a procura de várias pessoas inte-ressadas em fazer parte da família

Clube Espanhol. E desse modo reite-ramos nosso compromisso de ofere-cer ao associado uma estrutura total-mente renovada e moderna», revelaHumberto Campos Peso.

A nova sede do Clube Espanhol,que será entregue no final desteano, contará com estacionamentoprivativo com mais de 400 vagas,piscina com raias olímpicas e 490m2

de superfície, piscina infantil, qua-dras poliesportivas, quadras de tênise squash, sauna, restaurantes, brin-quedoteca, escola de Dança, acade-mia, salão de eventos, restaurantes,entre outros. «Vale ressaltar tam-bém que a nova sede do clube seráautossustentável, com receitascapazes de manter o clube em fun-cionamento por pelo menos cincodécadas», confidencia o presidente.A pré-venda do segundo lote de títu-los está disponível através do sitewww.tituloclubeespanhol.com.br,que reúne informações atualizadassobre valores e formas de aquisição,ou na secretaria do clube, na RuaGuadalajara, nº 09, no Morro do Gato(Ondina).

Diretoria do Clube Espanhol libera venda novostítulos de sócio-proprietário

Núcleo feminino Hispano-Galego ganha novo projeto

O Núcleo Feminino Hispano Galego,vinculado à Associação Cultural Caba-lleros de Santiago, tem por objetivopreservar a cultura e identidadeancestral e fortalecer os laços entreos espanhóis e seus descendentesintegrados à comunidade baiana.

Em recentereunião integradapor algumas per-sonalidades femi-ninas hispanodescendentescom destacadaatuação profissio-nal em nossasociedade, foiapresentado umimportante proje-to sócio-culturalpor Amália Casal

Rey, Ex-Diretora do Centro de EstudosGalegos da Bahia, psicóloga e jornalis-ta, profissional de reconhecida atua-ção na difusão dos valores culturais nocontexto da emigração hispano-gale-ga na Bahia e na Galícia.

O Projeto, cuja promoção/realiza-

ção será de responsabilidadedo Núcleo Feminino Hispano-Galegode Caballeros de Santiago vem cobriruma lacuna no que diz respeito aodesenvolvimento de um trabalhosócio-cultural integrado, junto à comu-nidade baiana e hispano-descenden-tes, cuja finalidade será desenvolveroficinas de caráter artístico-cultural,direcionadas a crianças e adolescen-tes, da rede pública de ensino e a pes-soas de terceira idade. Funcionará emparceria com instituições e empresashispânicas e nacionaisl.

Em destaque a presença da Consu-lesa Carmen Azor, que recém chega-da a Bahia acompanhando ao seuesposo na pose do Consulado daEspanha, já se integrou comprome-tendo sua colaboração e esforço paraeste projeto e outros no futuro.

Posando nas instalações da Caballeros de Santiago: Maria del CarmenFidalgo Puga, Maria Ermita Blanco Baqueiro, Emilia Blanco, Amalia CasalRey, Palmira Presa, Consulesa da Espanha Carmen Azor, Marlene Campos Peso e Maria de Fátima Lorenzo.

Maquete de apresentação do novo clube

13Brasil-Espanha: Instituições e organismos

Apresentado como novo dirigentedo Consulado Espanhol em Salvador–que também tem jurisdição sobreos estados de Sergipe, Alagoas, Per-nambuco, Rio Grande do Norte,Paraíba, Piauí, Ceará e Maranhão–,no último dia 07 de agosto, em ceri-mônia presidida por José Vidal Rivas,Presidente do CRE/Nordeste eCGRE/Brasil, o Sr. Daniel ChamorroGarcia foi convidado pelo presidentedo Clube Espanhol, Humberto CamposPeso, para acompanhar de perto oandamento das obras de revitaliza-ção da agremiação. «Ficamos extre-mamente honrados de receber onovo cônsul onde, muito em breve,estará funcionando o novo ClubeEspanhol. As palavras de apoiodadas por Daniel Chamorro Garciareiteram a certeza de que estamosseguindo no caminho certo e queum futuro próspero e duradouronos espera», revela o presidente

Humberto Campos Peso. Durante avisita, Chamorro Garcia se impres-sionou com o projeto e foi mais uma aprovar e enaltecer a iniciativa de

recuperação, pela diretoria, da sededo Clube Espanhol, a mais tradicio-nal das instituições espanholas emterritório baiano.

Novo Cônsul da Espanha em Salvador visita obrasdo Clube Espanhol

Festividades Santiago Apóstolo 2012Mais uma vez a Associação Hispa-

no-Galega Caballeros de Santiagodeu início às festividades SantiagoApóstolo. Comemorada todo mês dejulho, a festa acontece anualmenteno Centro Recreativo União do RioTea e conta com uma assídua partici-pação de famílias e descendentes degalegos.

Na programação do evento esta-vam a sardiñada, uma tradição gale-ga que agradou a todos os convida-dos, missa em homenagem aoSanto Santiago, um churrasco comoalmoço e belíssimas apresentaçõesde danças típicas realizadas peloCorpo de Baile e o Grupo de Gaita deCaballeros de Santiago Los Celtasque resgataram as raízes galegas.

Ao término do evento, foram sorte-ados uma passagem a Espanha, ofe-recida pela AirEuropa e um churrascono Rincão Grill pela Bayres Corretora.

O Cônsul D. Daniel Chamorro (no meio do grupo) com a diretoria do Clube Espanhol na sua visitaas obras do novo Centro. À direita do Cônsul: Humberto Campos (Presidente do Clube), AntonioOgando, Mônica Baqueiro, José Severino e Carlos Cerviño. À esquerda do Cônsul: Roberto Garrido, José Luis Hermida, José Dominguez, Roberto Adami e Humberto Cal.

14 Entrevista

José Santiago Camba Bouzas (Ourense,1960). Licenciado en Medicina y Cirugía. En sutrayectoria política fué vicepresidente de laDiputación de Ourense, Consejero de Trabajoen Brasil y Delegado de la Fundación GaliciaEmigración en Argentina. En la actualidad esSecretario General de Emigración de la Xuntade Galicia.

Infatigable viajero y gran conocedor de laEmigración , ha visitado Bahía en varias oca-siones, manteniendo una estrecha relacióncon su Comunidad Emigrante.

¿Qué función cumple la Secretaríade Emigración de la Xunta de Gali-cia entre la Comunidad emigrantede Brasil? Nuestra función, en Brasil como enel resto de los países del mundo, esservir de enlace entre la Galicia terri-torial y sus hijos repartidos por todoel planeta. Se trata, por una parte, deuna función simbólica y cultural, defomento de las señas de identidadde nuestro pueblo, como la música,la lengua y la gastronomía propias,pero también de marcado caráctersolidario. En este sentido, basterecordar que, pese a la importantecrisis económica que atraviesa Espa-ña, el Gobierno gallego ha mejoradola cuantía destinada a ayudas asis-tenciales directas a los emigrantes.Es precisamente en tiempos de difi-cultades cuando es más necesariaesa solidaridad con los que peor loestán pasando.

Además, nos preocupamos pormantener una colaboración activa yestrecha con las entidades y casas deGalicia repartidas por el mundo, puesson los máximos y mejores represen-tantes del fenómeno asociativo de ladiáspora. En este sentido, valoramosy apoyamos la importantísima laborque el CRE desarrolla en Brasil.¿Cómo se combinan las accionesentre la Dirección General deMigraciones en Madrid y la Secre-taria de Emigración de la Xunta deGalicia? Puesto que pertenecen a administra-ciones distintas, cada una desarrollaprogramas específicos acordes a las

necesidades prioritarias de las colo-nias gallega y española en el exterior.Solemos coincidir en muchas de lasactuaciones, y buscamos comple-mentarnos en aquellas en las que esposible, especialmente para evitarduplicidades innecesarias, que es unobjetivo plenamente compartido porlos presidentes Rajoy y Feijoo.

Además, y puesto que la coloniagallega es, con diferencia, la másnumerosa en el extranjero, somos uninterlocutor respetado en el Gobier-no Central, en cuyas decisiones bus-camos siempre influir para la mejorade las condiciones de los gallegos, yespañoles en general, que seencuentran fuera del país, especial-mente de aquellos, como indicabaantes, que se encuentran en situa-ción más delicada.

Por otra parte, es bien sabido que elactual Director General ha sido figuraclave hace años en la Xunta, no envano fue conselleiro de Emigracióncon el Presidente Fraga, y por tantoconoce el terreno que pisa.¿Cómo ve la situación actual delas Instituciones y Asociacionescreadas por los emigrantes en elexterior? Creo que, salvo algunas excepcio-

nes, gozan de excelente salud. Espe-cialmente aquellas que se han preo-cupado por mantener la motivaciónasociativa entre los más jóvenes, lasque han otorgado el merecido prota-gonismo a la mujer, y de manerarelevante aquellas que han incorpo-rado las nuevas tecnologías a suquehacer habitual; éstas últimasestán llamadas, sin duda, a servir dereferente a las demás. En estosaspectos seguiremos incidiendo enel futuro, pues buena parte de larenovación y regeneración del senti-miento de galleguidad han de pasarpor estos ejes.¿Cómo se puede incentivar el com-promiso de los descendientes paragarantizar los vínculos con Españay Galicia en el relevo generacionalde la emigración? Desde las familias y las entidades dela diáspora, sé bien que se les intentaimbuir en ese espíritu, y también lointentamos desde la Administraciónmediante programas específicos paraque el idioma y la cultura gallegos lle-guen hasta ellos, y también tenganoportunidad de conocer temporal-mente Galicia, e incluso ayudarleseconómicamente para que puedancursar estudios aquí.

Santiago Camba, Secretario Xeral de Emigración de la Xunta de Galicia:«Los emigrantes son ciudadanos de pleno derecho»

15Entrevista

En este mundo globalizado, losjóvenes tienen todo el planeta alalcance de un clic. Y ahí sólo pode-mos competir mediante el apego a latierra y el fortalecimiento de la galle-guidad, labores en las que la familia yla comunidad son mucho más impor-tantes que esta Secretaría. De todasmaneras, hacemos todo lo posibleporque aquellos jóvenes que seponen al frente de las entidades en ladiáspora tengan todo el apoyo técni-co y humano necesario para desarro-llar correctamente su labor, y ene sesentido pueden estar seguros de querecibirán el máximo respaldo de laXunta.En base a la actualidad económicade España, ¿están garantizadoslos acuerdos sanitarios y las pres-taciones a particulares para losemigrantes? Es intención del Gobierno de España,y desde luego del gallego, mantener yhasta mejorar esas prestaciones. Losemigrantes son ciudadanos de plenoderecho de nuestro país, tal y comoreconoce la Constitución.

Quisiera recordar que Galicia hasido pionera en emitir una tarjeta sani-taria válida para los emigrantes queretornan o hacen una visita temporal aGalicia, y que garantiza exactamentelas mismas prestaciones que las deun residente definitivo; un sistemaque han copiado después otrasComunidades Autónomas de distintosigno político.

En cuanto al exterior, en Brasil ytambién en otros países saben quehacemos todo lo humanamente posi-ble por mejorar la asistencia que sepresta, tanto a través de los sistemassanitarios nacionales de cada país,como de las mutualidades convenia-das o puestas en marcha por la colec-tividad gallega en la diáspora.Qué es la Certificación de «Galegui-dade», que importancia tiene paralas asociaciones en el exterior? Hace algunos años, el Gobierno galle-go rompió una preocupante tenden-cia, la del surgimiento de algunas enti-dades con escasa o nula presenciaentre la diáspora gallega, que sinembargo decían representarla. Desdeentonces, se aplican criterios técnicosespecíficos para el reconocimiento dela Galleguidad, un reconocimiento

que, por supuesto, está abierto a nue-vas incorporaciones, siempre y cuan-do el proceso se desarrolle con limpie-za, transparencia, y acogiéndose a loscitados criterios.

Su importancia radica en que, seacual sea la denominación o naturalezade la entidad, el marchamo de «gale-guidade» oficializa que, en efecto, setrata de una asociación con un núme-ro y porcentaje significativos de emi-grantes gallegos en la comunidaddonde radique.¿Qué suponen para la emigracióngallega encuentros como el XPleno del Consello das Comunida-des, celebrado a finales de junio enSantiago de Compostela? Este Pleno ha sido un punto deencuentro excepcional para poner encomún, y en valor, experiencias de ladiáspora en distintos lugares de Espa-ña, de Europa, y de Latinoamérica. Ytambién una ocasión para reflexionarjuntos sobre algunos de los asuntosque preocupan a los emigrantes,como éstos por lo que me pregunta,por ejemplo.

Y además, y no es un asuntomenor, el Consello ha sido una oportu-nidad estupenda para estrechar lazosy vínculos entre la Galicia territorial y ladel Exterior, mejorar la comunicaciónentre los representantes de la diáspo-ra, y renovar o iniciar contactos perso-nales y profesionales.En estos momentos muchosempresarios y profesionales estándirigiendo su atención hacia Brasil.¿Qué análisis puede ofrecer sobreesta nueva forma de emigración? Brasil siempre ha tenido un lugar pre-ferente en el corazón de los gallegos.Por proximidad cultural e idiomática,Galicia y esa bendita tierra han estadosiempre íntimamente unidas. Y escierto que, de un tiempo a esta parte,esta ligazón se ha reforzado, segura-mente por la pujanza de la empresabrasileña y la situación de desamparode muchos trabajadores españoles.Se trata de una simbiosis interesante,pues conocido es el afán y productivi-dad de los gallegos en el trabajo, y laextraordinaria capacidad de crecimien-to que han desarrollado las empresasdel Brasil en los últimos años.

Eso sí, conviene aclarar que el emi-grante gallego actual en poco o en

nada se parece al de hace décadas.En general, el joven que hoy emigra aBrasil está muy formado académica-mente, capacitado técnicamente, aveces con años de experiencia previaen cada sector, y además es probableque ya haya viajado por varios países,condiciones que le permiten unosconocimientos y capacidades previasde las que se carecía antaño.El voto rogado es una de las gran-des preocupaciones del CRE y de laComunidad emigrante. ¿Cuál es suopinión al respecto? Desde el primer momento, elGobierno gallego se opuso a la últi-ma reforma de la norma que regulael sufragio emigrante, por considerarque el voto rogado contraviene elprincipio de igualdad y universalidadrecogido en la Constitución. Sinduda, éste será un aspecto a mejoraren los próximos meses, pues no dasatisfacción a nadie, y perjudica gra-vemente a la diáspora, no sólo a lagallega. Eso sí, cualquier reformadebe garantizar un voto limpio, demanera que las circunstancias delmismo validen la transparencia yregularidad del proceso.

Ya tenemos los precedentes de laselecciones autonómicas en las comu-nidades sin convocatoria electoral pro-pia (que coincidieron con las munici-pales), y de las elecciones generales,en las que los gallegos estrenábamoseste sistema; en ambos casos, el por-centaje de votos emitidos en la Emi-gración no llegó al 5 % del censo.Estas experiencias avalan de maneradefinitiva la necesidad de una reformade la norma, que garantice una partici-pación efectiva de la Emigración en laelección de los representantes delpueblo.

16 Mundo empresarial

Brasil es un mercado estratégicopara las empresas españolas quequieran internacionalizarse. EnG.O.C. siempre hemos estado con-vencidos del potencial de este entra-ñable país y, desde el 2008, opera-mos en este mercado a través denuestra empresa brasileña.

Ahora bien, no se trata de unnuevo Eldorado y existen muchasbarreras comerciales que dificultanel éxito de una empresa extranjeraen Brasil. Intentaremos divulgaralgunas de ellas. La realidad sólo se

comprende viviéndola, pero quizá sirva para muchasempresas ir avisado. Invertir en Brasil requiere más estrate-gia de lo que en principio se puede pensar.

En primer lugar, debemos tener claro el objetivo. Ennuestro caso, abordamos el mercado brasileño con voca-ción de permanencia, de manera que el aporte del exteriora nuestra cifra de negocios adquiera niveles significativos ysostenidos en el tiempo. Por tanto, a los efectos de esteartículo, pensaremos tácitamente en este objetivo, aunquemuchas de las barreras las encontraremos en cualquier cir-cunstancia y hay que analizar bien los riesgos e ir con piesde plomo.

Nuestros servicios se venden ganándonos la confianzadel cliente. Esto hace que el comienzo de nuestra aventuraexterior sea mucho más costoso. Si la internacionalizaciónpasa por ganar la confianza de los clientes potenciales endestino, debemos entender que esa confianza sólo se ganacon tiempo y dedicación. Y ambas cosas, tiempo y dedica-ción, tienen un coste que debemos financiar. No es desca-bellado que los primeros éxitos en el mercado se produz-can a partir del segundo año de trabajo comercial en él.Luego, antes de cualquier movimiento debemos disponerde un buen análisis del mercado y de si disponemos de losrecursos suficientes para desarrollar nuestra estrategia. Nohay nada más caro que encontrarnos al cabo de dos años

de esfuerzos que hemos equivocado el camino desde elprimer día.

El principal cliente de nuestros servicios (por más que,cada día más, las ingenierías debamos replantearnos elparadigma) es la administración pública. En este sentido, unbuen estudio de los pliegos de licitación, así como de lasleyes de contratos y reglamentos vigentes, nos dará muchainformación y nos librará de sorpresas posteriores. Nues-tros servicios se encuentran regulados, bien desde losórganos encargados de supervisar el ejercicio profesional,bien desde una legislación que expresa la voluntad delgobierno. Uno de los casos más extremos es, precisamen-te, la Ley de contratos brasileña (la conocida como 8666)que impone desde limitaciones a la prestación de serviciosprofesionales extranjeros hasta la preferencia a la produc-ción nacional en licitaciones públicas, restringiendo, en lapráctica, la participación de empresas no brasileñas en con-cursos públicos financiados con fondos propios. De lamisma manera, Brasil cuenta con unos eficaces organis-mos de carácter estatal que fiscalizan la experiencia de lasempresas y de sus profesionales y están encargados delreconocimiento de los títulos profesionales.

Afortunadamente, hay un mundo de servicios más alláde la obra en construcción. Las consultoras de ingenieríatenemos que desarrollar otro lenguaje, pensar en términosde colaboradores más que de proveedores para nuestrosclientes, aportando visión empresarial y no sólo la vertientepuramente técnica. Hoy no se pueden desligar los aspec-tos económico-financieros y de gestión del puro diseño; unproyecto es la suma de muchas disciplinas además de laingeniería entendida como hace cincuenta años. Hay quedesarrollar habilidades que añadan valor al servicio técnico;lo vemos en campos en pleno crecimiento como la implan-tación de medidas de sostenibilidad y eficiencia energéticaen la infraestructura construida. Claro, eso, entre otrascosas, implica una profunda transformación de las propiasestructuras empresariales de las ingenierías tradicionales.Brasil es el mercado propicio para eso. Es el momento deatreverse a cambiar.

La internacionalización de las empresas españolasen Brasil

Fabio TeixeiraPérez

El 20 de septiembre de 2012 tuvolugar la inauguración del II Encuen-tro de Jóvenes Líderes Iberoameri-canos El futuro: innovación yemprendimiento, que se celebró

en el Hotel Grand Palladium Imbas-sai de Salvador de Bahía. En la inau-guración, Jaques Wagner, Goberna-dor de Bahía, destacó la importan-cia de este Encuentro para propiciar

conocimiento e intercambio deexperiencias, además de fomentarel espíritu de solidaridad entretodos los países representados.yanimó a los jóvenes líderes a apos-tar por la innovación y la investiga-ción para impulsar el desarrollo delas naciones, sin dejar de estarsiempre abiertos al diálogo y el con-senso.

Un poco de historiaHace diez años, la Fundación Caro-lina puso en marcha, junto conBanco Santander y la FundaciónRafael del Pino, el Programa deJóvenes Líderes con el propósito deque anualmente los mejores univer-sitarios iberoamericanos conocie-sen la realidad española y europea yestableciesen contactos profesio-nales de mutuo provecho.

Con motivo de la conmemora-ción del X Aniversario del Programa,se celebró este encuentro, quecuenta con la asistencia de 120jóvenes participantes de todas lasediciones anteriores. La innovacióny la creatividad son los rasgos defi-nitorios del nuevo liderazgo en Ibe-roamérica.

Un liderazgo emprendedor queya ilustran las iniciativas privadas debase tecnológica y las industrias decontenidos culturales y encuentrasu poso en una comunidad de prin-cipios y valores afines. Un liderazgocuyo éxito requiere del apoyo inteli-gente de los gobiernos y ante todo,de la determinación de líderes capa-ces de adaptarse a las circunstan-cias de un presente globalizado yvibrante.

La convocatoria de Salvador deBahía estuvo enfocada a ceder elprotagonismo a esta élite emergen-te que ya está trazando las tenden-cias del futuro, a fin de que se reen-cuentren, intercambien las expe-riencias y habilidades adquiridas yrefuercen sus vínculos profesiona-les. Se trata en definitiva, de contri-buir a la gestación de una concien-cia generacional común.

17Fundación Carolina

La Fundación Carolina se constituye en octu-bre del año 2000 como una institución para lapromoción de las relaciones culturales y lacooperación en materia educativa y científicaentre España y los países de la ComunidadIberoamericana de Naciones, así como conotros países con especiales vínculos históri-cos, culturales o geográficos.

Por su naturaleza, mandato y funciones laFundación Carolina es una institución únicaen el sistema español de cooperación al des-arrollo, así como en el marco de la Comuni-dad Iberoamericana de Naciones.

Su singularidad se debe a:- La participación conjunta de actores públi-

cos y privados en su financiación, órganos degobierno y actuaciones.

- El papel que juega como puente y cataliza-dor de recursos entre administraciones yagentes descentralizados como grandesempresas, instituciones académicas, centrosde estudios u organizaciones no gubernamen-tales.

- La prioridad otorgada a las áreas de la cul-tura, la educación, la ciencia y la tecnologíacomo campos esenciales para la promociónde la cooperación internacional, el desarrollo,la lucha contra la pobreza y la garantía de unfuturo en paz y libertad.

- La apuesta por el equilibrio geográfico ypor la democracia paritaria de los beneficia-rios de sus programas.

Para la consecución de sus fines la FC des-arrolla cuatro programas:

Programa de FormaciónPrograma Internacional de VisitantesRed CarolinaVivir en España Vivir en España

Estos programas además de suponer unainversión significativa de recursos, generanun conjunto amplio y variado de relacionesentre actores relevantes del desarrollo enAmérica Latina y España que la FundaciónCarolina, dado su rol facilitador, pretendeconocer, aglutinar y propiciar.

II Encuentro de Jóvenes Líderes Iberoamericanos

La Fundación Carolina

Foto de grupo de los participantes en el II Encuentro de Jóvenes Líderes Latinoamericanos con elGobernador de Bahía, el Cónsul de España, el Presidente del CRE y miembros de la FundaciónCarolina y de las entidades colaboradoras.

18 Fundación Carolina

El II Encuentro de Jóvenes LíderesIberoamericanos se clausuró con lasintervenciones de Jesús Manuel Gra-cia Aldaz, secretario de Estado deCooperación Internacional y para Ibe-roamérica del Ministerio de AsuntosExteriores y Cooperación de España,de Antonio Prado, secretario ejecutivoadjunto de la Comisión Económicapara América latina (CEPAL) y de losdirectores de las instituciones organi-zadoras: Jesús Andreu, director deFundación Carolina, Amadeo Petitbó,director de la Fundación Rafael delPino y Afranio Pereira, director de ges-tión de Convenios, Comunicación yProyectos Especiales del Santander.

Gracia Aldaz destacó la importanciadel enfoque iberoamericano que elprograma de Jóvenes Líderes encar-na, y se refirió a la importancia de laeducación como motor para el cambioy como instrumento de progreso.

El Secretario de Estado ofreció alos Jóvenes Líderes la posibilidad dehacer llegar a la XXII Cumbre Iberoa-mericana, a través de la FundaciónCarolina, sus propuestas y reflexio-nes, su visión de Iberoamérica. Asi-mismo, manifestó a los jóvenes líde-res panameños su voluntad de quepuedan participar de una maneraespecial en la próxima Cumbre quetendrá lugar en Panamá . Gracia des-tacó la importancia de fortalecer laRed de Jóvenes Líderes Iberoameri-canos y ha puesto a su disposición,

de cara a próxi-mos encuentros,los Centros deFormación de laAgencia Españo-la de Coopera-ción Internacio-nal para el Des-arrollo.

Antonio Pradose refirió a laimportancia deeste encuentropara intercambiarexperiencias yconocer distintas realidades. Subrayóque es importante tener una dimen-sión global: aunque las sociedadesdeben buscar sus propios rumbos, esfundamental la cooperación. Mencio-nó también su confianza en la reper-cusión que van a tener las industriasde contenidos culturales latinas: «Unaconfianza que encuentra su funda-mento último en líderes como uste-des, una generación desde la que,mediante el trabajo continuado del díaa día, se está gestando una concien-cia latina global, por encima de cual-quier proyecto explicito de ingenieríasocial».

Petitbó se refirió a un liderazgoextendido a todos los campos y a lacompetencia como motor de progre-so y expresión de la democracia.«Quienes impulsan el cambio sonjovenes emprendedores, innovado-res, con capacidad de liderazgo. Vos-otros, con vuestro trabajo eficaz, con-tribuiréis a mejorar vuestras socieda-des: es vuestra misión, si no lo hicie-rais se os debería pedir responsabili-dad. Ahora, trabajad en red, esa es lamejor inversión que podéis hacer enestos momentos.»

Pereira destacó el gran valor dehaber realizado el Encuentro con lapresencia de empresas y autoridadesque pueden contribuir al desarrollo dela sociedad. Animó a los JóvenesLíderes a no desistir nunca de susadjetivos «Las negativas deben servirpara motivarles en sus objetivos, que

cada no sea un incentivo para seguirluchando».

Desarrollo de las jornadasDurante estos días se desarrollaroncinco sesiones de trabajo, en las queparticiparon personalidades de la vidapolítica, económica y social de paísesiberoamericanos, con los temassiguientes:

Líderes del cambio, en la que seanalizó el papel de los liderazgos en laformación de la sociedad civil iberoa-mericana y el diálogo trasatlántico.

Inversiones que benefician atodos, en la que se analizaron las con-diciones para promover las inversio-nes públicas y privadas, la seguridadjurídica, los apoyos públicos y loscompromisos empresariales.

El futuro: innovación y emprendi-miento, con el fin de poner énfasis enestas dos perspectivas, esencialespara la transformación de la realidad.

Educación y cultura: valiosas yrentables consideradas variablesestratégicas en el siglo XXI para gene-rar integración, identidad iberoameri-cana, un entorno propicio para las rela-ciones económicas, crecimiento ycohesión social.

Liderazgo: pensar en crecer, en laque se profundizará en el liderazgo yla creatividad como cualidades para lapuesta en marcha y desarrollo de ini-ciativas.

El Secretario de Estado de Cooperación Internacional clausura el II encuentro de Jóvenes Líderes Iberoamericanos

Stand de la Secretaria de Estado de la Copa delMundo Brasil 2014 (SECOPA), que estuvo pre-sente en todas las jornadas del Encuentro

Clausura del Encuentro de Jóvenes LíderesLatinoamericanos

D. Manuel de la Cámara (Córdoba, 1948), esLicenciado en Derecho e ingresó en el cuerpodiplomático en 1974. Ha estado destinado enlas representaciones diplomáticas en Irán,Austria, Organización de las Naciones Unidaspara el Desarrollo Industrial (ONUDI) y Marrue-cos. Fue subdirector general de RelacionesEconómicas Bilaterales, jefe de la OficinaComercial de España en Washington, repre-sentante permanente adjunto ante la OTAN ydirector general de Seguridad y Desarme y dePolítica Exterior para América del Norte.

En 2000 fue designado embajador deEspaña en Turquía y, posteriormente, fue sub-director general de América del Norte y segun-do jefe en la Embajada de España en Rusia.Antes de su nombramiento como embajadoren Brasil era subdirector general de Asia Meri-dional y Oriental.Señor Embajador, aprovechandosu experiencia internacional permí-tanos una pregunta muy general.Ante realidades como el extremis-mo religioso, conflictos bélicos olos complicados momentos econó-micos que vivimos, ¿cree que losseres humanos tenemos solución?Si, yo creo que tenemos solución, loque pasa es que algunas personasque actúan políticamente parece quequieran buscar lo que nos separa enlugar de lo que nos une a todos.

Precisamente en esta sede deCaballeros de Santiago que acabo deconocer y donde nos encontramos eneste momento, siento una gran satis-facción, porque creo que quienes cre-aron estas sociedades tenían unamentalidad abierta con el país que lesacogió, manteniendo sus raíces galle-gas y españolas. Creo que eso es lo

que hace falta, buscar lo que nos uneaunque nos separe el atlántico, sinreparar en las distancias ideológicas.Las relaciones entre España y Bra-sil siempre fueron buenas a pesarde problemas puntuales en lasfronteras. ¿Que se puede mejorar?Hemos mejorado bastante. Hemostrabajado mucho, tuvimos varias reu-niones y, actualmente, el numero depersonas no admitidas se ha reduci-do a un mínimo. Creo que lo quecambiado un poco es la visión deque realmente la mayor parte de lagente que viaja entre los dos países,son personas que quieren hacerturismo o negocios y no pretendentrabajar ni permanecer ilegalmente.El asunto está en el buen camino yde todos modos estaremos vigilan-tes para que los problemas no vuel-van a repetirse.Empresas y profesionales españo-les buscan horizontes y parece queasistimos a una nueva forma deemigración. ¿Es esto positivo?Es positivo en el sentido de que hayjóvenes en España que están dis-puestos a salir y trabajar duro paraprosperar, como hicieron muchaspersonas en el pasado. También esun poco triste porque perdemoscapital humano, personas muy bienformadas en nuestro país. Peroteniendo en cuenta que la situaciónactual es complicada en España,muchos buscan salida en lugarescomo Brasil, que siempre es un paísabierto y de acogida.¿Que suponen iniciativas como lasBecas de la Fundación Carolina enlas relaciones entre países? Las becas han servido para quemuchos jóvenes de países iberoame-ricanos pudieran hacer parte de susestudios en España. La FundaciónCarolina ha cumplido un papel muyimportante porque ha permitido quejóvenes que quizá no hubieran podidonunca conocer nuestro país, hayanpasado parte de su vida formándoseen él. Realmente es una gran política,creo que un joven que pasó algunos

años estudiando en España, siempreva a tener una relación especial con elpaís a lo largo de su vida.

La Fundación Carolina quiere crearuna red entre todos los que fueronbecarios, de manera que se manten-ga una relación entre ellos que puedaser vía de contacto comercial, econó-mico y personal.¿Que labores desempeña la Emba-jada en Brasil en la atención a losemigrantes españoles?Desempeña una labor extraordinaria:no dispone de muchos medios perosi de un gran entusiasmo. La Embaja-da trata de mantener la atención con-sular a todos los españoles residen-tes, asistir en lo referente a documen-tos, ayudas para retornar a España ycubrir sus necesidades. En todo casola colonia española en Brasil está muyestablecida y realmente es un mode-lo. Para mi es un placer estar aquí,con estos compatriotas que mantie-nen siempre sus raíces originales.¿Que importancia tiene el CREpara los Emigrantes?Creo que el CRE es fundamental,tiene la labor de aglutinar, de mante-ner los contactos y las relacionesentre los españoles. Agradezcomucho a los actuales responsablesde CRE en Bahía por su labor desinte-resada. Sé que dedican muchas horasde su tiempo libre para trabajar enesta labor y eso les honra. Creo queestán haciendo un trabajo muy buenoy efectivo, les felicito por ello.¿Cuales son los retos futuros de laEmbajada de España en Brasil?Los principales son incrementar toda-vía más la amistad y las relacionesentre ambos países. Tenemos unamagnifica relación pero creo que sepuede hacer mucho más. Quiero visi-tar todos los estados de Brasil; hayalgunos a los que nunca llegó elEmbajador de España y mi intenciónes que así sea, para poder enriquecermi conocimiento de Brasil y seguirtrabajando en esta responsabilidadtan apasionante, que es representar aEspaña en este gran país.

19Fundación Carolina

Manuel de la Cámara, embajador de España en Brasil

«El CRE es fundamental en las relaciones entre españoles»

20 Fundación Carolina

Nacido en 1960 en Zaragoza, el Secretario deEstado de Cooperación Internacional y paraIberoamérica, D. Jesús Manuel Gracia Aldaz,es Licenciado en Derecho y Filología por laUniversidad de Zaragoza e ingresó en 1985 enla Carrera Diplomática.Ha sido consejero de Cooperación para Cen-troamérica, cónsul general en Córdoba(Argentina), director general del Instituto deCooperación Iberoamericana y secretariogeneral de la Agencia de Cooperación Inter-nacional. Fue embajador de España en Cuba yministro consejero en la Embajada de Españaen Buenos Aires.

¿Qué importancia tienen las becasde la Fundación Carolina para lapolítica exterior de España?El programa de becas de la Funda-ción Carolina es una de las apuestasde inversión en el capital humano deAmérica Latina más significativas dela política exterior española. A travésde ellas se promueven las relacionesculturales y la cooperación en mate-ria educativa y científica, al tiempoque se establecen lazos duraderosde amistad entre todos los ciudada-nos iberoamericanos. ¿Qué medidas está tomando elGobierno sobre la homologaciónde titulaciones con América Latinay, en concreto, con Brasil?Por razones de seguridad jurídica ypara evitar el intrusismo profesional,la homologación de titulaciones estásupeditada a una serie de requisitosque, por vía de Tratado, pueden facili-tarse o aligerarse en determinadascircunstancias. Se trata de que losprofesionales que ejerzan en Españalo hagan con todas las garantías, las

mismas que, recíprocamente, se leexigen a profesionales españoles enotros países. ¿De qué manera puede afectar lacrisis económica a los programasde colaboración con América o a laatención a los emigrantes?El entorno económico ha cambiadoy, no sólo a España, sino a toda Euro-pa le está costando más de lo dese-ado recuperar la senda de crecimien-to. Ante esta difícil situación y pese alos ajustes presupuestarios, esta-mos haciendo todos los esfuerzosposibles para mantener los progra-mas de colaboración con una regiónprioritaria como América Latina, asícomo de atención y apoyo a los emi-grantes. España forma parte de la cúpuladel servicio europeo de acciónexterior y es responsable de lasrelaciones con Europa y Asia Cen-tral. ¿No debería estar al cargo delas relaciones con Latinoamérica?España es la principal defensora delos intereses de América Latina enEuropa y la puerta natural de accesode Europa a Latinoamérica. Españaestá poniendo todo su empeño paraque los asuntos latinoamericanosocupen un lugar importante en laagenda de la política exterior de laUE. En este sentido, el Gobiernoestá trabajando para garantizar eléxito de la Cumbre UE-América Lati-na que tendrá lugar en Santiago deChile el próximo enero. Con Latinoa-mérica y Portugal formamos, ade-más, una auténtica Comunidad Ibe-roamericana, que celebrará el 16 y 17de noviembre en Cádiz su cita anualmás importante.¿Cuáles son los objetivos de suMinisterio para ese evento?Queremos que la Cumbre de Cádizse traduzca en hechos concretos delos que puedan beneficiarse los ciu-dadanos. Hemos volcado todosnuestros esfuerzos para que sea unpunto de inflexión en este tipo decitas que, a menudo, transcendíanúnicamente por cuestiones ajenas alcontenido real de las reuniones.Queremos cambiar el foco de aten-

ción mediante acuerdos que ocupenel centro de la escena y que se tra-duzcan en beneficios tangibles paralos ciudadanos. ¿Qué papel juega Brasil en la polí-tica exterior de España?Es un país prioritario: durante los últi-mos años no se le había otorgado laimportancia que se merecía y ahoraqueremos corregir esta situación.Las relaciones entre los dos paísesson excelentes. La presidenta DilmaRoussef ha visitado España envarias ocasiones y tiene previstohacerlo, de nuevo, en los próximosmeses, pero también nuestro Rey,el presidente del Gobierno y elministro de Asuntos Exteriores yCooperación han visitado un paíshacia el que tenemos un gran afectoy en el que la mayoría de nuestrasgrandes empresas tienen destacadapresencia.El voto preocupa especialmente alos emigrantes, ¿se tomarán medi-das para garantizar y mejorar elejercicio de este derecho?En ocasiones se producen fallos queimpiden, en la práctica, el ejerciciodel derecho fundamental de votoque asiste a los emigrantes como alresto de los ciudadanos, pero puedogarantizar que el Ministerio de Asun-tos Exteriores está absolutamentecomprometido a corregir estosdefectos, dentro del marco legalvigente. Además, los servicios con-sulares de la Embajada y Consuladosde España en Brasil están a disposi-ción de todos los ciudadanos espa-ñoles para atender cualquier tipo degestión administrativa o reclamacio-nes relacionadas con esta materia.¿Algún mensaje para los emigran-tes en Bahía y en todo Brasil?Me gustaría trasladarles un calurosomensaje de afecto. España mantienemuy presente a todos aquellos que,por una u otra circunstancia, se vie-ron obligados a abandonar su país obien decidieron buscar otros horizon-tes vitales. Todos ellos son represen-tantes de nuestro país, del quehablan con nostalgia pero tambiéncon pasión.

Jesús Manuel Gracia Aldaz, Secretario de Cooperación Internacional

«España es la defensora de América Latina en Europa»

21Cultura

A Axencia Galega das Industrias Culturais promove ointercâmbio cultural com o Brasil

A Consellería de Cultura, Educacióne Ordenación Universitaria organizouo II Encontro Científico BilateralEspanha-Brasil, que aconteceu nailha de San Simón de 13 a 15 desetembro com a participação de des-tacados especialistas em gestão dainformação e do conhecimento, quese reuniram com o objetivo de anali-sar a Lei de Transparência e Acessodos cidadãos à informação pública.

Esta foi a segunda edição do Proje-to SICEB (Sociedade da Informação edo Conhecimento em Espanha e Brasil), com residência em SanSimón, a Illa do Pensamento, e des-envolvido através da Axencia Galegadas Industrias Culturais (Agadic) e a

Fundación Illa deSan Simón.

Impulsionadopelo InstitutoAgustín Millaresde Documenta-ção e Gestão daInformação daU n i v e r s i d a d e Carlos III deMadri e pelo Ins-tituto Brasileirode Informaçãoem Ciências eT e c n o l o g i a

(IBICT), a sua finalidade fundamentalé o estudo e análise das políticas degestão e acesso à informação e aoconhecimento em América Latina,em particular na Espanha e no Brasil,estabelecendo um debate a respeitodos principais indicadores e experiên-cias para a cidadania.

Brasil como paradigmaO encontro partiu do princípio de queBrasil se erigiu nos últimos anoscomo paradigma da eficiência na apli-cação de políticas de inclusão digitaldirecionadas aos grupos sociais maisdesfavorecidos. Isto permitiu quemais de trinta milhões de brasileirospassaram de um estado de pobreza

severa a atingir um grau de bem-estarsocial e educacional similar a parte dasociedade europeia.

Os relatores expuseram os parale-lismos existentes em Espanha e oBrasil e os problemas de transparên-cia informativa no país lusófono, aomesmo tempo que fez especial ênfa-se no caso da Galícia.

O encontro foi transmitido emstreaming através do canal SanSimón TV, que pode ser acessado apartir do site da Fundação Ilha de SãoSimão (www.illadesansimon.org).

Festival de San SebastiánPor outro lado, a Agadic promoveu,ainda, a deslocação à capital guipus-coana de uma delegação galega, inte-grada por representantes de um totalde 12 empresas, para participar deum encontro com produtores brasilei-ros. Esta reunião teve como finalida-de avançar com os projetos que seapresentarão ao Fundo de coprodu-ção Galícia-Brasil, cuja convocaçãoestá inicialmente prevista para iníciodo ano 2013.

Ainda, os produtores galegos tive-ram a oportunidade de participar doFórum de coprodução Europa-Améri-ca Latina, que organiza o próprio Fes-tival de Cinema de San Sebastián.

Ilha de San Simón na Ría de Vigo, onde foram os encontros Brasil-Galicia

22 Reportagem

Setecentos anos são muitosanos. E no entanto, setecentosanos foram os que durou a pre-

sença da civilização romana na Espa-nha. Ou, será necessário matizar, naHispânia, um nome que para os roma-nos não tinha conotações políticasnem administrativas, mas apenasgeográficas: Hispania era o nome querecebia a Península Ibérica.

Os romanos iniciaram a conquistada Península no século III ac, no con-texto da Segunda Guerra Púnica, etinha como objetivo cortar as linhascartaginesas que sustentavam a inva-são da península Itálica. Em poucomais de dez anos, Roma expulsava aCartago de Hispania, mas o domíniode toda a península seria um longoprocesso que duraria duzentos anos.

Durante todo esse período sucede-ram-se episódios militares que fazemparte da lenda. O líder dos Lusitanos,Viriato, é o protagonista de um dosmais conhecidos. A resistência contraos romanos dos galaicos (antigoshabitantes da Galícia) do monteMedúlio –que alguns estudiosossituam na área das Médulas enquantooutros acreditam estar na serra doCourel (Lugo)–, em que os últimosguerreiros preferiram se suicidar aentregar as armas aos conquistado-res, não goza de tanta celebridademas mereceria ser objeto de um argu-mento cinematográfico.

No entanto, a verdadeira conquistaaconteceu de uma forma muito mais

imperceptível. O que hoje chamamosde romanização é um processo demo-rado através do qual as línguas, os sis-temas de escrita e os costumes dospovos nativos foram praticamenteextintos em favor das formas da cultu-ra de Roma. A única exceção de umalíngua pré-romana sobrevivente é oeuskera: os romanos difundiam a suacultura de forma paralela aos seusinteresses comerciais e, os montesonde habitavam os bascos tinhamuma importância secundária para ametrópole. Por outro lado, na Gallaeciae na Lusitânia, onde os romanosencontraram uma valorosa resistênciaaté a época de Júlio César, a romaniza-ção seguiu um curso mais indolente:são testemunhas lugares como a citâ-nia do monte Santa Tegra, onde convi-veram durante muito tempo os costu-mes dos antigos galaicos com osnovos usos dos romanos.

Em todo caso, o modo de vidaromano estendeu-se inevitavelmentee os acampamentos militares queacolhiam as legiões foram sendosubstituídos pelas primeiras cidades

romanas. Tarraco (Tarragona), EméritaAugusta (Mérida), Itálica (cerca deSevilha), Bracara Augusta (Braga),Lucus Augusti (Lugo) ... foram ospólos a partir dos quais a cultura dosconquistadores começou a se espa-lhar. Roma, ainda, impulsionou o pro-cesso distribuindo terras entre os sol-dados deslocados para a península epermitindo a fixação de famílias quevinham em busca de terras férteis.

Descubrir a Hispânia romanaA geografia espanhola é abundanteem pontos que lembram a importân-cia da civilização romana na configu-ração da nossa cultura. Sua civiliza-ção ficou conhecida como a primeiraa se esforçar nas obras civis queasseguravam o progresso e a domi-nação do seu império e, neste senti-do, tiveram uma enorme importânciaas infraestruturas viárias. Os roma-nos planificaram uma inteligenterede de estradas que comunicavamtodos os pontos de produção econô-mica e de importância administrativae que cobria todo o território.

Espanha romanaA cultura romana permaneceu na península Ibérica por mais de setecentos anos

e prefigurou a nossa cultura e a nossa forma de ver o mundo.

As muralhas de Lugo falam-nos das dificuldades militares do Império Romano para acabar com aresistência dos galaicos (os antigos habitantes da Galícia). Abaixo, o castro de Santa Tegra (A Guar-da, Pontevedra), onde conviveram as culturas galaica e romana durante centenas de anos.

23Reportagem

Quem viajar pela península embusca dos restos da cultura romanapoderá avaliar o cuidado com que seprojetaram estas vias pelo fato deque uma grande parte dos seus tra-çados se aproveitou, atualmente, naconstrução de estradas e autoestra-das. A construção de pontes teveuma importância essencial na cria-ção da rede viária e, também destavez, são muitas as que sobreviveme continuam a cumprir a sua funçãonos nossos dias: a de Alcântara con-tinua a ser um paradigma, ainda quesão inúmeras as que permanecemespalhadas por todo o território. Oviajante tem que estar ciente de queestá a seguir os passos que dese-nharam os engenheiros romanos eque, portanto, está a assimilar opaís com os olhos daqueles con-quistadores.

Uma das paradas obrigatórias para

quem procura os vestígios de Romaserá Segovia. Diante da vista do aque-duto, admirará a perícia da engenhariaromana, a envergadura da arquiteturacivil e a qualidade de alguns monu-mentos que estão em pé dois milanos após a sua construção. A vistadas muralhas de Lugo –mais de doisquilômetros de defesa que pode seracessada por dez portas diferentes–da uma ideia da solidez da sua enge-nharia militar, mas também nos lem-brará a corajosa resistência que, emmuitas ocasiões, apresentaram ospovos conquistados. As termas sãotestemunhas de novos hábitos priva-dos e higiênicos. As de Alange (Extre-madura) e Lugo são lugares que devevisitar quem quer saber até que graude refinamento pode chegar a civiliza-ção latina.

Mas também na cultura e noscostumes deixaram os romanos a

sua marca. Sendo o teatro umainvenção grega, correspondeu a elesespalha-lo como meio de expressãoartística e de comentário social aolongo de suas fronteiras. Dentro dapenínsula ainda se podem visitar osde Mérida, Itálica, Sagunto, Clunia eZaragoza. Alguns ainda continuam aservir para os fins para os quaisforam concebidos e acolhem repre-sentações teatrais, nomeadamenteno âmbito de festivais que aconte-cem no verão.

Entretanto, não se deve perder devista que a maior contribuição dosromanos para a nossa cultura conti-nua a ser a língua: o espanhol, o por-tugués, o galego e o catalão são fi-lhas do latim e são o instrumento quemelhor permite conhecermo-nos anós próprios. É imprescindível, por-tanto, lembrar que Roma continua afazer parte de nossa identidade.

À esquerda, a ponte de Alcântara, sobre o rio Tejo. À direita, o teatro de Mérida, ainda na ativa.

24 Atualidade

Ópera Carmen, de Georges Bizet, seduz Salvador

A ópera Carmen aborda a história deuma bela cigana que trabalha numafábrica de cigarros na Praça de Sevi-lha, Espanha, e, por onde passa,envolve os homens com sua beleza epersonalidade. Um dos espetáculosmais executados em todo o mundofoi montado pela primeira vez em Sal-vador, no Teatro Castro Alves (TCA),entre os dias 13 e 17 de setembro.

O clássicomantém o textooriginal do com-positor francêsGeorges Bizet eexpõe, em quatroatos, a vida deuma mulher queenxerga amor epaixão como sen-timentos livres.No entanto, osencantos da pro-tagonista sãocapazes de apri-sionar os homense torná-los reféns

dela, e de si mesmos.À frente do projeto estuverom

Luciano Fiuza, presidente da ALBA eOseni Sena, vice-presidente e coor-denadora geral do espetáculo. Compreparação musical e regência dePino Onnis, concepção e direção deFrancisco Mayrink, direção de cenade Elisa Mendes, e produção culturalde Virgínia Da Rin, cenários de

Raúl Belém Machado e figurinos deAlfredo De Beirão, a ópera reunió aOrquestra Sinfônica da Bahia (OSBA)que esse ano também completa 30anos de fundação, o Coro da ALBA,o Coro Infantil do NEOJIBÁ e o Baléda Escola de Dança, Arte e CulturaGalega e Espanhola (EDACE) quecompleta 25 anos e tem à frente, abailarina e coreógrafa Tina Leiro.

Para o diretor Francisco Mayrink,ópera é junção de todas as lingua-gens artísticas. É um espetáculopara gente que tem sentimento. Emespecial, Carmen, que relata o amorem todas as dimensões. «Carmensignifica amor. É o sentimento, apre-sentado de diversas formas e eleva-do à enésima potência», destaca. Oespetáculo contou com apoio finan-ceiro do Fundo de Cultura daBahia/Secretaria de Cultura/ Secreta-ria da Fazenda/ Governo do Estadoda Bahia e patrocínio do Banco doBrasil, através da Lei Rouanet/Minis-tério da Cultura (MinC)/GovernoFederal.

Don Felipe y Doña Letizia presidie-ron la inauguración del «CongresoIberoamericano de las Lenguas en laEducación y en la Cultura. IV Congre-so Leer.es», que organizan la Organi-zación de Estados Iberoamericanospara la Educación, la Ciencia y la Cul-tura (OEI) y el Ministerio de Educa-ción, Cultura y Deporte, en el marcode sus respectivos programas para

el fortalecimiento de las Lenguas deIberoamérica en la Educación yLeer.es.

En su intervención, el Príncipe deAsturias afirmó que «el conocimien-to, la capacidad de innovar y el usointensivo de las nuevas tecnologíasde la comunicación y la informaciónson factores clave para generar creci-miento y bienestar», y calificó como«cada vez más decisivos» los proyec-tos compartidos que los países ibero-americanos llevan desarrollando enmateria educativa y cultural.

Las lenguas de Iberoamérica son,no cabe duda, una gran riquezacolectiva. Nuestros idiomas reflejannuestra historia, nuestras relacio-nes, nuestra cultura y nuestro estaren el mundo. Contamos con dosgrandes lenguas vehiculares, el

español y el portugués, que consti-tuyen, según han afirmado los Jefesde Estado y de Gobierno iberoame-ricanos, una base lingüística común.Por ello, y gracias a su afinidad, hoyse puede reconocer un gran espaciocultural e idiomático de alcance yproyección universal compuesto poruna treintena de países de todos loscontinentes y más de setecientosmillones de personas. Al mismotiempo, en la Comunidad Iberoame-ricana, tanto en su parte americanacomo en la ibérica, conviven otrosidiomas que enriquecen nuestraidentidad y afirman nuestra diversi-dad. Junto a la promoción del espa-ñol y del portugués debemosfomentar y proteger siempre lasdemás lenguas iberoamericanas,puso de relieve Don Felipe.

Los Príncipes de Asturias inauguran el CongresoIberoamericano de las Lenguas

El príncipe Don Felipe

Membros da EDACE com o cónsul D. Daniel Chamorro e a ConsulesaDona Carmen Azor na estrea da Opera

El 11 de septiembre se celebró enMadrid la reunión de ministros deEconomía de Iberoamérica, preparato-ria de la Cumbre Iberoamericana deCádiz del próximo noviembre. El análi-sis de los retos que plantea la econo-mía global, la reflexión sobre las razo-nes de la crisis que afecta sobre todoa Europa y el estudio de las posibilida-des de cooperación entre países hancentrado el encuentro.

El ministro español de Economía yCompetitividad, Luis de Guindos, fueel encargado de inaugurar esta reu-nión de alto nivel sobre «Retos y opor-tunidades de la economía mundial

desde una perspectiva iberoamerica-na», en la que participaron represen-tantes de veintiún países latinoameri-canos y un grupo de empresarios.

De Guindos mostró su confianzaen que las buenas perspectivas eco-nómicas de América Latina «fortale-cerán» el crecimiento de la UE, de ahíla importancia de impulsar las inver-siones y relaciones comerciales entreambas regiones. Manifestó su con-vencimiento de que «en un futuro pró-ximo Iberoamérica será uno de losmotores de crecimiento».

Por esta razón, dijo que «la apuestade España por América Latina está

fuera de toda duda, así como el com-promiso de los empresarios». Haapuntado que las relaciones comercia-les y financieras entre España y Lati-noamérica «son como una avenidacon dos direcciones, que permitenque tanto unos como otros se benefi-cien de los intercambios». En su opi-nión, «aún queda mucho por hacerpara mejorar esas relaciones, aunquehay que sentirse orgullosos de lo quese hizo en el pasado».

El ministro aseguró que esteencuentro es «fundamental por losriesgos a los que se enfrenta la eco-nomía mundial», de ahí que hayaapostado por que los distintos esta-dos apoyen el comercio y contribuyana eliminar las barreras que lo entorpez-can, «pues todo lo que vaya en contrade la libertad comercial redunda enperjuicio de las economías».

La reunión ha concluido con la apro-bación y firma de la declaración final,que se elevará a la consideración de laXXII Cumbre Iberoamericana de Jefesde Estado y de Gobierno que se cele-brará en Cádiz. En esta declaración seaboga por profundizar en la colabora-ción y cooperación entre los países ypor una mayor integración económicainterregional. Además, apuesta por«potenciar la integración económica,productiva y física entre nuestros paí-ses con objeto de revalorizar los mer-cados regionales y subregionales ydesarrollar la competitividad de nues-tras economías».

25Atualidade

Se prepara la Cumbre Hispanoamericana

Dilma Roussef confirma su asistencia a la Cumbre Iberoamericana. En la foto, con el presidentedel gobierno de España, Mariano Rajoy. Fuente: Pool / Moncloa

26 Atualidade

«Por Apolo, Esculapio, Higía y Panacea...»

ASOMEGA, la Asociación de Médi-cos Gallegos en Madrid, se constitu-ye en la primavera de 1994 con unaclara vocación de promover la comu-nicación interprofesional y humanaentre sus asociados.

LA PRESENCIA DE ASOMEGAEN EL ÁMBITO INTERNACIONALcobró impulso con la creación, en2008, de su sección americana enBrasil, una iniciativa de médicos bra-

sileños descen-dientes de galle-gos que trabajanen el hospitalespañol de SanSalvador deBahía y que fueapro- bada y rati-ficada por elpleno de suasamblea enMadrid; actual-mente se hanavanzado conver-saciones confines similaresen otros paísescomo Uruguay,

México o Venezuela.Para el presidente fundador y

actual presidente de honor –Dr. Ani-ceto Charro Salgado– Asomega es elfruto de muchos esfuerzos, no sólode sus asociados, sino también delas administraciones públicas, la uni-versidad, la empresa y de otroscolectivos gallegos de la diáspora.En este sentido, cabe destacar elinestimable apo-o de figuras políti-

cas como Manuel Fraga, JoséManuel Romay Beccaría, José MaríaHernández Cochón o José AntonioFerreiro Piñeiro; rectores de la Uni-versidad de Santiago, como DaríoVillanueva y Senén Barro; entidadesfinancieras, como Caixa Galicia,Caixa Ourense y más adelante Cai-xanova, y representantes de otrasasociaciones gallegas de Madrid,como Enrique Santín, de Aegama.Mención especial también merece lalabor desarrollada por otros equiposdirectivos que han estado al frentede la Asociación en distintas etapas,encabezados por los Dres. FranciscoRuza Tarrío y Francisco Ramón GarcíaFernández.

Sin lugar a dudas, de entre lasmúltiples actividades que desarrollaAsomega, las más lucidas y demayor repercusión mediática son laentrega de los premios Novoa San-tos y la imposición de la insignia deoro; esta última se concede a unapersonalidad gallega que haya reali-zado una labor destacada a favor deldesarrollo cultural o científico deGalicia, con notable beneficio social.

O Governo da Bahia apresentou noinicio do mês de setembro, em Madri(Espanha), para mais de 100 executi-vos de 71 empresas da área deinfraestrutura, o projeto do SistemaMetroviário de Salvador e Lauro deFreitas. O evento, na sede da Confe-deração Espanhola de OrganizaçõesEmpresariais (CEOE), fez parte damissão internacional, liderada pelogovernador Jaques Wagner, que seestendeu a Singapura e Abu Dhabi(Emirados Árabes), na Ásia, em buscade parcerias para as obras de mobili-dade urbana. A licitação da ParceriaPúblico-Privada (PPP) do SistemaMetroviário despertou o interessedos empresários espanhóis, que

virão à Bahia em novembro de 2012,segundo informou o diretor de Rela-ções Internacionais da CEOE, JoséGarcia-Morales.

Os espanhóis conheceram o pro-jeto do Sistema Metroviário e odetalhamento dos procedimentos ecritérios que serão adotados na lici-tação da PPP, bem como característi-cas da sua implantação e operação,que irão melhorar a mobilidade urba-na em Salvador e Região Metropoli-tana. Os integrantes da missão inter-nacional também destacaram outrasoportunidades de investimentos emtodo o estado, com destaque paraprojetos estaduais e federais deinfraestrutura. Também participaram

do encontro o embaixador do Brasilna Espanha, Paulo de Oliveira Campos, o secretário Estadual deDesenvolvimento Urbano (Sedur),Cícero Monteiro, o chefe de gabine-te da Sedur, Eduardo Copello, osuperintendente da Secretaria deIndústria, Comércio e Mineração,Paulo Guimarães, o presidente doConselho de Promoção Exterior daCEOE, Jose Luis González Vallvé e opresidente da Câmara de ComércioBrasil-Espanha, Jose Gasset.

A missão internacional visitoutambém o Metrô e o Centro deEmergência de Madri, e participoude reuniões com empresas es-panholas de infraestrutura.

Governo da Bahia apresenta projeto do sistemametroviário na Espanha

El presidente del Consello da Cultura Gallega, Ramón Villares Paz, recibióla insignia de oro de la Asociación de Médicos Gallegos, Asomega, demanos del presidente de la Xunta de Galicia, Alberto Núñez Feijóo, duran-te un almuerzo de hermandad en Cambados.

27Atualidade

Secretaría de Estado de la Copado Mundo da FIFA Brasil 2014(SECOPA). Estado y sociedad pro-movieron la participación baiana enla Copa del Mundo, basándose ensus representatividad histórico-cul-tural y en las experiencias en laorganización de mega-eventos ycomienzan a recoger los primerosfrutos de ese protagonismo, aten-tas a lo que en realidad tenemospor delante, el desafió de DOSCOPAS.

La primera, la del espectáculo,objeto de las mayores atencionespor parte de todo el mundo, cuyo

mayor incentivo es la conquista delhexacampeonato de fútbol paraBrasil.

Pero hay otra Copa en juego, lade las mejoras sociales, que es deentera responsabilidad de gobier-nos y sociedad, cuyo foco es lageneración de oportunidades parasegmentos merecedores de aten-ción e integración en el proceso delevento. Hablamos de los niños,jóvenes y adolescentes que preci-san de una red de protección socialpara defenderlos de la explotaciónsexual en los grandes eventos.

Nos acordamos de las personas

con deficiencias, que necesitan serrespetadas en sus derechos, sea elde la accesibilidad física, sea el dedisfrutar del espectáculo y el plenoacceso a los bienes y servicios ofre-cidos en el Mundial.

Nos acordamos también de la pro-tección a los derechos de los ancia-nos, personas que pueden ser incor-poradas en los procesos de cualifica-ción y voluntariado de la Copa. Denuestra responsabilidad en la incorpo-ración de nuestros ex-atletas, ídolosdel pasado, que pueden y deben serllamados al protagonismo del evento,pues son responsables de la llamaencendida de nuestra pasión por elfútbol-arte. De los ciclistas que recla-man respeto, vías y bandas urbanaspara bicicletas, de las oportunidadesde inserción socioeconómica paramujeres y grupos étnicos desfavoreci-dos, de la justa demanda de las comu-nidades de barrios para ser contem-plados en la recalificación urbana,mejores condiciones de transporte,seguridad y salud.

La Copa es un punto de partidapara afrontar esas cuestiones, nodebe ser vista como promesa opanacea de solución de un conten-cioso histórico de décadas, pero esun momento singular para replante-arnos nuestras ciudades, generarexternalidades positivas que hagande 2014 una COPA INCLUSIVA!

Mejoras sociales para Bahía

Un niño pescando en el Dique do Tororó, Salvador de Bahía, con las obras del estadio Arena FonteNova al fondo.

28 Atualidade

El Consejo General de la CiudadaníaEspañola en Exterior celebró los dias1 y 2 de octubre en Santiago de Com-postela, el I Pleno de su VI Mandato.En el acto inicial de las Jornadas, elConsejo proclamó nuevo Presidentea José Manuel Castelao Bragaña(Valga, Pontevedra, 1941), ratificandoasí la propuesta realizada por la minis-tra de Empleo y Seguridad Social,Fátima Báñez. Castelao Bragaña, sinembargo, se vió obligado a renunciarsolo cuatro días después (Ver páginasiguiente).

Marina del Corral anunció al orga-nismo que los presupuestos paraemigración del año 2013 volverán aser austeros aunque, según sus pala-bras, «la reducción viene unida a lagarantía de la atención a las personasmás necesitadas». Del Corral anunciótambién la presentación de los presu-puestos de su Secretaría para el día 4de Octubre, en el Congreso.

En su informe al I Pleno tambiénse refirió a la reforma de la Ley Orgá-nica del Régimen Electoral General(Loreg), que tanto malestar generóentre los españoles residentes en elexterior, afirmando que el Gobiernoes consciente de que los cambiosintroducidos para el ejercicio del votodesde el exterior ha dado lugar a unabaja participación electoral de losespañoles en el exterior.

En su intervención el subsecretariode Asuntos Exteriores y Cooperación,Rafael Mendivil, aseguró que losespañoles del exterior forman partede la política exterior de España.«Ustedes forman España, son marcaEspaña», dijo, destacando la impor-tancia de los CRE.

El Secretario General de Emigra-ción de la Xunta de Galicia, SantiagoCamba, en el momento de las inter-venciones de las Comunidades autó-nomas, dio la bienvenida a los Conse-jeros Generales y recordó que en laactualidad, son más de 400.000 losgallegos censados en el exterior.

Aurelio Miras Portugal, DirectorGeneral de Migraciones del Gobiernode España y Secretario del ConsejoGeneral de Ciudadania española en elExterior, reflexionó en su interven-ción, sobre la necesidad de interven-ción y renovación «o reinventamos elConsejo o lo tendremos muy difícil» y«necesitamos actuar de otra mane-ra», advirtió ante el pleno del CGCEE.

Miras Portugal diferenció entre dosestructuras de la emigración: las aso-ciaciones, «con una tradición másque centenaria», y los Consejos deResidentes Españoles (CRE), de losque se nutre el CGCEE. Se mostróconvencido de que «tenemos quereflexionar todos juntos, buscar cómosomos capaces de llegar a más y

enlazar mejor con el mundo asociati-vo», apuntó.

Miras Portugal señaló que haycerca de 1.800.000 españoles empa-dronados en el exterior y solo 27.000reciben pensiones asistenciales, ehizo hincapié en su deseo de transmi-tir que «la emigración no es unacarga».

En la segunda jornada del Pleno,se eligieron los integrantes de lascuatro Comisiones delegadas ( Dere-chos Civiles y Participación / Sociola-boral / Educación y Cultura / Mujeresy Jóvenes) y a los tres miembros dela Comisión Permanente, cargos querecayeron en Vicenta González, deUruguay; Ángel Capellán, de EstadosUnidos; y Eduardo Dizy, de México.

Asistencia social y derechos civilesEn esa jornada se formaron dosmesas redondas sobre «temas asis-tenciales» y «derechos civiles». En laprimera se abordó la defensa delmantenimiento de Programas Asis-tenciales. El Presidente del CRE Bra-sil, José Vidal Rivas, declaró en estamesa la necesidad de incrementar lasrelaciones de administración entreEspaña y Brasil para garantizar la res-puesta a los emigrantes.

En la segunda, las reflexiones secentraron en la reforma de la LOREGy el voto rogado, que según declara-

Reunión del Consejo General de la CiudadaníaEspañola en el Exterior I Pleno del VI Mandato del Consejo General de la Ciudadanía Española

en el Exterior, en Santiago de Compostela-Galicia.

29Atualidade

ciones de los ponentes es «injusto ydiscriminatorio».

Posteriormente intervinieron losrepresentantes de los grupos parla-mentarios del Congreso de los Dipu-tados, que tuvieron la oportunidad deexponer al Pleno sus programas poli-ticos en materia de Emigración.

En el acto de clausura comparecióla Conselleira de Trabajo y Bienestarde la Xunta de Galicia, Beatriz Mato,que declaró que el objetivo de laspolíticas individuales de la Xunta deGalicia para la emigración «es cubrirlas necesidades básicas de la genteque lo necesita». Para la atención delos españoles en el exterior valoróque deben desarrollarse políticassocio-asistenciales, deben coordinar-se las administraciones y debe haberapoyo a las entidades y refuerzo de lajuventud. Recordó que «uno de cadacuatro emigrantes españoles esgallego».

El Consejo, que finalizó su V Man-dato en septiembre de 2011, llevó acabo su renovación mediante loscorrespondientes procesos electora-les para designar a los ConsejerosGenerales de este VI Mandato. Elmandato de sus miembros tiene unaduración de cuatro años.

Además de la aprobación de la pro-

puesta de nuevoPresidente, elConsejo abordóla propuesta delReglamento defuncionamiento yla elección de losintegrantes delas ComisionesDelegadas y de laPermanente.

El ConsejoGeneral de la Ciu-dadanía Españolaen el Exterior esun órgano decarácter consultivo y asesor, adscritoal Ministerio de Empleo y SeguridadSocial. Su finalidad es garantizar laefectividad del derecho de los espa-ñoles residentes en el exterior a parti-cipar en los asuntos que les concier-nen y promover la colaboración de lasAdministraciones públicas en materiade atención a la ciudadanía españolaen el exterior y personas retornadas.

El CGCEE lo componen los Conse-jeros Generales, que son elegidos porlos Consejos de Residentes Españo-les en el Exterior (CRE), los represen-tantes de las organizaciones empre-sariales y sindicales más representa-tivas, los de las federaciones de aso-

ciaciones en el exterior, los nombra-dos en representación de cada unade las Comunidades y Ciudades Autó-nomas, y los designados en repre-sentación de Departamentos ministe-riales.

También forman parte del citadoórgano su Presidente, dos Vicepresi-dentes –la secretaria general de Inmi-gración y Emigración y el subsecreta-rio del Ministerio de Asuntos Exterio-res- y un Secretario, cargo que ejerceel director general de Migraciones.

El director General de Migraciones, AurelioMiras Portugal, entre José Rivas, Presidentedel Consejo de Brasil, y el VicepresidenteAugusto Vidal.

La Secretaria General de Inmigración y Emigración, Marinadel Corral, ocupará de forma interina la presidencia delConsejo General de la Ciudadanía Española en el Exterior,tras la dimisión de José Manuel Castelao Bragaña cuatrodias despues de ocupar el cargo, a raíz de la polémica quegeneró por unas palabras pronunciadas al término delencuentro. La desafortunada frase se produjo cuando en lasegunda jornada de la Junta General de Ciudadania Espa-ñola en el Exterior, Castelao Bragaña estaba reclamando elacta de la reunión a la mesa de educación del consejo querepresenta a los emigrantes, pero faltaba un voto para for-malizar el documento. «No pasa nada. ¿Hay nueve votos?Poned diez. Las leyes son como las mujeres, están paraviolarlas», dijo, según explicaron a fuentes periodisticasvarias de las personas que estuvieron en la reunión. Unaspalabras por las que ha pedido disculpas públicamente.

Según han declarado a agencias de información fuen-tes del Ministerio de Empleo, al cual está adscrito el Con-sejo General de la Ciudadanía Española en el Exterior, la

renuncia de Castelao Bragaña no afectará al normal fun-cionamiento de este órgano consultivo, cuya presidenciaserá asumida de forma temporal por Marina del Corral,hasta que se elija a un nuevo presidente.

Estas fuentes han explicado que la designación formalcomo presidente de Castelao Bragaña aún no se habíaratificado por parte de la ministra Fátima Báñez, una vezque había sido designado para el puesto por el pleno. Bra-gaña había sido elegido para el cargo con el 74 por cientode los apoyos del consejo.

Fuentes ministeriales han indicado que no tuvieronconocimiento de la frase que originó la polémica hasta querecibieron la queja de miembros del consejo varios díasdespués y han censurado el «error» que supuso por partede Castelao Bragaña estas «desafortunadas» palabras.

Según confirmó el propio Castelao Bragaña, la iniciativade renunciar al cargo, que ya había ocupado en 1998, par-tió de él mismo y su nombramiento formal estaba pen-diente de ser ratificado.

Castelao Bragaña dimite del cargo de presidente del CGCEE

La Secretaria General de Inmigración y Emigración ejercerá como presidenta

EMBAJADA DE ESPAÑA EN BRASILIA

CancilleriaSES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfonos: (55 61) 37 01 16 00Fax: (55 61) 32 42 17 81Correo Electrónico: [email protected]ía de DefensaSES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfono: (55 61) 32 42 81 20Correo Electrónico: [email protected]ía Cultural y de CooperaciónSES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfono: (55 61) 37 01 16 18Fax: (55 61) 32 42 17 81Correo Electrónico: [email protected] Consejería de EducaciónSES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfono: (55 61) 21 05 18 40Fax: (55 61) 21 05 18 15Correo Electrónico: [email protected]/exterior/br Consejería de Medio Ambiente, Medio Rural yMarinoSES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfono: (55 61) 34 43 31 84Fax: (55 61) 32 42 63 71Correo Electrónico: [email protected] Económica y ComercialSES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfono: ( 55 61) 32 42 93 94 Fax: ( 55 61) 32 42 08 99Correo Electrónico: [email protected]/ Oficina Técnica de Cooperación AECISES – Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4470429-900 Brasilia-DFTeléfono: (55 61) 34 43 33 03Fax: (55 61) 34 43 33 04Correo Electrónico: [email protected]

CONSULADOS HONORARIOS CIRCUNSCRIPCIÓNBRASILIAConsulado Honorario en Belém (PA)Trav. Padre Eustaquio, 1.10366023-710 Belém (PA)Teléfono: (55 91) 32 42 06 37Fax:(55 91) 32 42 73 74Correo Electrónico:[email protected]

Consulado Honorario en Manaus (AM)Alameda Cosme Ferreira, 1225 – Aleixo69098-000 Manaus (AM)Teléfono: (55 92) 36 44 63 58 Fax: (55 92) 36 44 63 94Correo Electrónico:[email protected]

CONSULADOS GENERALES

CONSULADO GENERAL EN PORTO ALEGRE (RS)Avenida Carlos Gomes, 222.- Conjunto 301 – BairroAuxiliadora90480-000 Porto Alegre (RS)Teléfono: (55 51) 33 21 19 01/ 33 21 11 66Fax: (55 51) 33 30 37 67Correo electrónico: [email protected] Honorario en Bagé (RS)Rua Monseñor Costábile Hipólito, 15096400-590 Bagé (RS)Teléfono: (55 53) 32 41 20 18Fax: (55 53) 32 42 21 83 Viceconsulado Honorario en Río Grande (RS)Rua Carlos Gomes, 697.- Apto.20596200-460 Rio Grande do Sul (RS)Teléfono: (55 53) 3232-8323 Viceconsulado Honorario en Sant'ana do Livra-mento (RS)Rua Nei Savi, 5497573-301 Sant'ana do Livramento (RS)Teléfono: (55 55) 32 42-62 41Viceconsulado Honorario en Uruguaiana (RS)Rua Estilac Leal, 316Caixa Postal, 47097500-970 Uruguaiana (RS)Teléfono: (55 55) 3412-4352Correo Electrónico:[email protected] GENERAL EN RIO DE JANEIRO (RJ)Dirección: Lauro M?ller, 116 Salas 1601/2 Torre Río Sul– Botafogo22290-160 Rio de Janeiro (RJ)Teléfono: (55 21) 2543-3200 / 2543-3112Fax: (55 21) 2543-3096Correo Electrónico: [email protected] Consulado Honorario en Belo HorizonteAvenida Contorno, 2318 Sala 602 –Bairro Floresta30110-060 Belo Horizonte (MG)Teléfono y Fax: (55 31) 32 26 59 71Correo Electrónico: [email protected] Honorario en VitoriaAv. Saturnino de Brito, 887, apto. 201 – Praia do Carmo20055-180 Vitoria (ES)Teléfonos: (55 27) 3347-2141Fax: (55 27) 3328-2274CONSULADO GENERAL EN SALVADOR (BA)Dirección: Rua Marechal Floriano, 21 – Canela40110-010 Salvador (BA)Teléfono: (55 71) 3336-9055 / 3336-1937Fax: (55 71) 3336-0266Correo Electrónico: [email protected]

Consulado Honorario en Fortaleza (CE)Av. Santos Dumont, 2122.- Sala 1306 (Manhatan Cen-ter)60115-000 Fortaleza (CE)Telefax: (55 85) 32 64 00 55Consulado Honorario en Natal (RN)Av. Engenheiro Roberto Freire, 2.624 Edificio GranadaFlat59090-000 Natal (RN)Teléfono: (55 84) 32 34 69 50 / 32 19 01 32Consulado Honorario en Paraiba (Joao Pessoa)Rua Sao Pedro Gonçalves, 7.- 1º andar - Viradouros58010-590 Joao Pessoa (Paraiba)Teléfono: (55 83) 32 22 17 30 Consulado Honorario de Recife (PE)Rua Serinhaém, 105 – Boa Viagem51020-280 Recife (PE)Teléfonos: (55 81) 34 65 74 74Fax: (55 81) 34 68 50 66Consulado Honorario en São Luis do Maranhão(MA)Praça Duque de Caxias, 365035-200 São Luis do Maranhão (MA)Teléfonos: (55 98) 32 43 60 39Fax: (55 98) 32 32 50 81Consulado Honorario en Teresina (PI)Av. Jockey Clube, 299.- Sala 10764049-240 Teresina (PI)Teléfonos: (55 86) 32 15 00 00 / 32 23 71 00Consulado Honorario en Maceió (Alagoas)Rua Jornalista Augusto Vaz Filho, 1012 - Farol57057-150 Maceió (AL)Teléfonos: (55 82) 32 41 25 16 CONSULADO GENERAL EN SÃO PAULO (SP)Dirección: Av. Brsil, Nº 948 – Jardim América01430-000 São Paulo (SP) Teléfono: (55 11) 3087 26 00Fax: (55 11) 30 63 20 48Página [email protected] Viceconsulado Honorario en Campinas (SP)Rua Duque de Caxias, 517 B13015-310 Campinas (SP)Teléfono: (55 19) 32 36 43 01Fax: (55 19) 32 36 43 01 Consulado Honorario en Curitiba (PR)Rua Visconde de Cerro Frío, 22181050-080 Curitiba (PR)Teléfonos: (55 41) 33 46 30 88Fax: (55 41) 33 46 33 77 Viceconsulado Honorario en São José do RioPreto (SP)Rua Voluntarios de São Paulo, 3066 - 9º Andar, Sala 91015015-909 São José do Río Preto (SP)Teléfono/Fax: (55 17) 32 33 69 11 Consulado Honorario en Santos (SP)Av. Ana Costa, 28611060-000 Santos (SP)Teléfono: (55 13) 32 34 97 88

30 Agenda