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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "CAMPUS DE RIO CLARO" INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS Tecnologias Sustentáveis Disciplina: Cultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Docente: Silvia Jardim

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA"CAMPUS DE RIO CLARO"

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS

Tecnologias Sustentáveis

Disciplina: Cultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Docente: Silvia Jardim

Grupo: Efigênia Rossi Fernanda Heloísa Passolongo

Marcella Cipolla Maluta Paola Pasqualini Gayego Bello

Richard Clayton Tomasella Richard Fonseca Francisco

Rio Claro/2009

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INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da existência humana, o homem construiu um estreito relacionamento com o ambiente no qual habitava, fator vital para o desenvolvimento e sobrevivência da espécie. Em um primeiro momento, o homem primitivo estabeleceu uma relação mais harmoniosa e integrada com a natureza, ao passo que explorava o espaço ao seu redor para extrair dele tudo de que necessitava. Para interagir com o meio em que vivia, a sociedade formulou conceitos, juízos de valor, normas sociais, instituindo um fator fundamental para consolidação desta relação: a cultura. Desta maneira, o ser humano passou a utilizar a cultura como instrumento para expressar sua visão de mundo, e a partir disso, adotar atitudes perante os fenômenos naturais do seu cotidiano.

Depois, à medida que se processou o desenvolvimento das sociedades, acarretando o crescimento populacional, as necessidades e anseios humanos aumentaram. Deste modo, há uma significativa elevação na taxa de extração de matérias-primas e insumos do meio ambiente, agravando a pressão antrópica sobre os recursos naturais. Portanto, a relação natureza versus homem alterou-se, passando este da condição de integrante a predador. Neste sentido, configurou-se um quadro dicotômico que separou o homem da natureza, a qual foi severamente subjugada. É relevante salientar que cada povo possui uma visão particular do meio ambiente, expressando necessidades de acordo com sua própria cultura.

Dentre os principais fatores que embasaram este ataque predatório aos recursos naturais e que impulsionam a humanidade neste aspecto, destaca-se a acumulação de riqueza como sinônimo de desenvolvimento (FURTADO, 2000). Para obtê-la, a sociedade sentiu a necessidade de selecionar meios para otimizar seus processos e recursos, ou seja, desenvolveu-se tecnologias pertinentes à cada povo e ao conhecimento científico da época. Muitos foram os movimentos sociais, tradições filosóficas e correntes intelectuais com a finalidade de organizar o pensamento científico e justificar este modelo expoliativo. É o caso do Iluminismo, movimento que ocorreu na França do século XVIII, baseado no uso da racionalidade humana e na ênfase no progresso. Anos mais tarde, estes ideais progressistas foram alcançados com sucesso, a partir do advento da Revolução Industrial, movimento que significou um conjunto de profundas mudanças tecnológicas e que afetaram sobremaneira o processo produtivo em relação aos aspectos socioeconômicos. Indubitavelmente, os preceitos da Revolução Industrial figuram como as bases do modelo desenvolvimento “insustentável” que se processa no cenário mundial. pautado basicamente em sistemas fechados, mecanicistas e deterministas, decorrentes da influência do paradigma cartesiano-newtoniano. No entanto, no findar deste século a humanidade assistiu a derrocada deste paradigma, o qual foi substituído por uma visão de mundo integradora, sística, conjuntiva e holística (ROHDE, 2003).

De acordo com Dupas (2008): “nos últimos anos o capitalismo global gerou uma tensão, que se encaminha para um impasse estrutural, a crise ambiental. Essa crise sem precedentes é provocada por um modelo econômico“sucateador” de produtos e “esbanjador”de energia, agora agravada pelos países que crescem a taxas elevadas”. Atualmente, a essência da lógica capitalista concentra seus esforços para tornar obsoletos o mais rápido possível os produtos existentes, processo denominado por “destruição criativa”, na qual cada nova tecnologia que surge se destrói ou se diminui o valor das anteriores.

Ainda segundo Dupas (2008), ao longo das ultimas décadas, a crise ambiental se fez sentir gradativamente, ao colocar em risco a estabilidade da espécie humana, visto que sua saúde e ações dependem do bom funcionamento dos ecossistemas, os quais se encontram em colapso, e de recursos naturais abundantes, atualmente escassos. Em virtude desta crise, surge o ambientalismo que é um movimento histórico em resposta ao aumento da pressão antrópica na biosfera. Este, em sua crítica ao modelo civilizatório ocidental, reprovou os paradigmas norteadores da sociedade industrializada de consumo, anteriormente citados. Como a crise promove uma necessidade de mudança, principalmente no setor industrial, responsável por atender as necessidades de consumo, o ambientalismo empresarial inicia o uso de uma ferramenta que parece auxiliar no impasse ecológico: a ISO 14.000 (LAYRARGUES, 2000).

Esse conjunto de normas visa atribuir ao produto uma vantagem competitiva, pois este é proveniente de processos de produção que utilizam tecnologias limpas, também conhecidas como tecnologias verdes, e

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que conseqüentemente minimizam os impactos ambientais gerados. Entretanto, vale salientar que os produtos de acordo com a ISO 14.000 necessitam de uma demanda, ou seja, um mercado consumidor “verde” (LAYRARGUES, 2000).

Por outro lado, esses novos produtos podem não ser a solução definitiva para a problemática ambiental, uma vez que, concomitantemente à redução dos impactos ocasionados por estes novos produtos, é necessária uma reeducação ambiental baseada na diminuição deste consumismo insustentável. Caso contrário, a adoção destas medidas não surtirá efeito algum, pois mesmo sendo produtos menos impactantes, também causam interferências negativas devido ao aumento de volume de resíduos produzidos.

Outra medida que pode vir a contribuir para amenizar os efeitos da crise ambiental, a respeito da geração de resíduos, é a reinserção no mercado de materiais atualmente inutilizados, tais como: plástico, alumínio, papel e resíduos eletrônicos, dentre outros. Como exemplos estão às estratégias para a reciclagem de automóveis. De acordo com Medina (2003), as vantagens consistem na economia de matéria prima utilizada e na disposição adequada dos resíduos. Mas como limitações, têm-se a diminuição da massa do automóvel em virtude da redução da participação dos metais na sua constituição, esses são os materiais mais recicláveis. Representam dificuldades, a falta de implementação de recicladores especializados e a ausência de um mecanismo que garanta o recebimento do automóvel pela empresa, responsabilizando-a bem como o consumidor pela destinação final do produto.

Além disso, muito pode se dizer sobre as questões entre a competitividade das empresas e o meio ambiente. Segundo Young & Lustosa (2001) esse intenso debate se dividiu em duas vertentes: uma que acredita na existência de um trade-off, que por meio de rígidas normas ambientais, traria benefícios sociais por meio de uma maior preservação ambiental e outra vertente que acredita que tais regulamentações poderiam reduzir a competitividade de algumas empresas que não possuem condições para se adequarem a elas.

Segundo Leff (2004), o modelo de desenvolvimento transferiu para a tecnologia a responsabilidade de solucionar as disparidades entre os países industrializados e os países em desenvolvimento. Mas o paradigma do desenvolvimento alicerçado na racionalidade econômica e tecnológica impõe limites ao crescimento gerando uma crise socioambiental, necessitando assim, de mudanças sociais mais profundas. Uma das maneiras para conseguir essas mudanças é a construção de um saber ambiental, primeiramente por meio da educação que promoverá mudanças qualitativas na sociedade, caso os conceitos aprendidos transpassarem o âmbito acadêmico e também auxiliarem os problemas locais encontrados. É neste contexto que se insere o conceito de desenvolvimento defendido por Sen (2000), em que o desenvolvimento de uma sociedade decorre não apenas da acumulação, como também da consolidação das liberdades individuais, as quais permitem que o desenvolvimento ocorra tanto na esfera individual como social, tornando o homem agente dele mesmo através de suas ações.

ALGUNS EXEMPLOS DE TECNOLOGIAS LIMPAS (VERDES)

Carregadores solares

Atualmente, a tecnologia é um dos grandes responsáveis pelo consumo dos recursos naturais do planeta Terra. Além da energia consumida durante o processo de produção, entra nesta conta também o desperdício de energia de aparelhos eletrônicos. Empresas de diversos países estão investindo no desenvolvimento de tecnologias limpas, devido ao fato de que a utilização da inovação verde permite adotar mais máquinas com o mesmo consumo de energia elétrica e reduzir os custos do orçamento das empresas. As tecnologias verdes são produtos com grande chance de crescimento no mercado, pois além de contribuírem com o meio ambiente, criam uma imagem de empresa sustentável para seu respectivo fabricante, característica que atualmente está sendo considerada pelos consumidores. O campo de tecnologia limpa engloba um grupo em constante evolução dos métodos e materiais, a partir de técnicas de geração de energia para os produtos de limpeza não-tóxicos. Dentre este grupo, estão os carregadores solares, que são produtos

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que possuem painéis solares policristalinos, com duas células que captam a energia solar ou qualquer tipo de energia luminosa disponível no momento, esses aparelhos são capazes de fornecer até 4.4 watts de potência elétrica, permitindo ao usuário a operação de aparelhos como celulares, GPS, rádios portáteis, palmtop, câmeras digitais, filmadoras, além de recarregar pilhas ou baterias (figura 1). Alguns carregadores solares são movidos a baterias solares (figura 2) e mantas captadoras de energia solar (figura 3).

As inovações tecnológicas verdes estão em constante mudança, sendo aprimoradas a todo o momento. Este é o caso do carregador solar dotado de painéis solares flexíveis (figura 4), que é capaz de captar a energia do sol e transformá-la em energia, como os carregadores citados anteriormente. A vantagem deste carregador está no fato de ser mais leve e portátil, podendo ser conectado diretamente ao aparelho que o usuário deseja carregar ou armazenar a energia para utilizá-la depois. Outra novidade de alta tecnologia é o guarda-sol que, apesar de ser pouco discreto, serve para proteger os pedestres do sol extenuante e armazenar energia através das placas solares finas incorporadas no tecido (figura 4).

Notebook solar

Esse computador é o mais evoluído quando o assunto é portabilidade, já que é movido a energia solar, por isso ele é ideal para quem pretende ficar livre das tomadas. O computador ainda utiliza materiais sustentáveis e biodegradáveis na sua composição, como bioplástico e a celulose, o que o torna fácil de ser reciclado ao final da sua vida útil (figura 5).

Bathman Player

O sistema denominado Bathman Player aproveita a força da água do chuveiro e a transforma em energia que, por sua vez, faz funcionar o sistema de som integrado ao chuveiro. Quanto mais forte a ducha, mais alto o som. É uma ótima maneira de economizar energia e ouvir música ao mesmo tempo (figura 6).

Blackle (ou Google Preto)

O Google, site mais acessado do mundo, resolveu aceitar a sugestão do blog ecoiron (ecoiron.blogspot.com), mudando a cor primária do site para a cor preta, em vez de branca, o que economiza cerca de 3 mil MWh por ano, energia suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes durante um mês.

Water Powered Alarm Clock

Este relógio foi desenvolvido para ser movido a água. Para entrar em funcionamento, é necessário apenas a adição de água no seu compartimento e ele começa a funcionar dentro de 3 minutos. Se o display ficar fraco, basta adicionar mais água (figura 7).

Isave

A cada descarga dada, se gasta 16 litros de água e um banho de 5 minutos consome 100 litros. Como a água tem se tornado o bem natural mais precioso do planeta, o chamado iSave pretende reduzir em 20% o consumo desse bem. A invenção do chinês Reamon Yu faz algo bem mais importante do que diminuir o fluxo da sua torneira: conscientiza o usuário. Uma tela led, acoplada a torneiras e chuveiros, mostra digitalmente o total de água que se está consumindo no momento. Se os números estão azuis, tudo bem. Números vermelhos indicam que o usuário ultrapassou o limite. Funciona com um dispositivo movido pela própria água (figura 8).

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Ecobook

A ASUS, empresa do ramo de informática criou uma linha especial para notebooks ecológicos: a EcoBook. O alumínio, o policarbonato e o magnésio são substituídos por produtos naturais, biodegradáveis e abundantes como a fibra de bambu e papel reciclado. Além disso, o plástico utilizado provém de matéria-prima reciclada, que é numerada para facilitar a reciclagem quando o produto for descartado.

Computador ecológico

O computador ecológico da Dell consome em média 70% menos energia que um computador convencional. Suas dimensões são cerca de 80% menores que as dos computadores padrão, o que faz com que seja necessário menos material para o seu desenvolvimento. Além disso, a embalagem do Studio Hybrid é produzida com 95% de material reciclável.

Celular fabricado com material reciclável

A Nokia definiu um novo conceito na fabricação de celulares, a fim de explorar as melhores possibilidades de sustentabilidade no design dos aparelhos. Garrafas Plásticas, latas de alumínio e pneus são usados como matéria-prima na produção dos mesmos, além de ainda da utilização de outras tecnologias na parte interior dos aparelhos para que economizar energia. Além do celular, a Nokia também desenvolveu o projeto “Zero Waste Charger”, que deu origem a um carregador pensando nos milhares de pessoas que desconectam o celular e deixam o carregador plugado na tomada. O carregador além de consumir menos 4% de energia, utiliza uma tecnologia que possibilita saber se o celular está conectado ou não para começar a puxar energia.

Kindle

O aparelho denominado Kindle é um mini notebook que possibilita o armazenamento das páginas de um livro, ou jornal, para que os usuários possam ler em qualquer lugar. Essa tecnologia é uma forma de evitar a derrubada de árvores para a fabricação de livros (figura 9). Com este aparelho é possível fazer o download no próprio aparelho por meio de uma tecnologia sem-fio chamada EVDO, oferecida por algumas operadoras de telefonia celular. O e-book pesa 300 gramas e tem capacidade de armazenar 200 livros, mas a memória pode ser expandida com cartões SD. Também reproduz música e documentos do Word ou PDF.

Filtro que transforma ar em água

O filtro denominado Aquamaker tem a capacidade de absorver a umidade do ar e de transformá-la em água. O Aquamaker tem um filtro que remove poeira, esporos e as bactérias e tem como objetivo de substituir os bebedouros tradicionais dos escritórios.

Lata de lixo inteligente

A lata de lixo inteligente Barcode Trashcan facilita a reciclagem, com ela as pessoas precisam apenas passar o código de barras do produto que será jogado no lixo na parte superior da lata, e um computador embutido analisa o tipo do material e abre a lata certa, diferenciando o tipo de material - metal, plástico, papel e vidro (figura 10).

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Celulares Eco Vision

Recentemente, na Europa, a empresa Siemens anunciou o desenvolvimento de propostas de construção de dispositivos sustentáveis. Em curto prazo, haverá no mercado novos modelos de equipamentos desenvolvidos nesse novo conceito verde. Nesse sentido inclui-se os telefones móveis da linha EcoVision, que são construídos com materiais recicláveis, orgânicos e eco plásticos. Dois modelos foram apresentados, o “Folha” e o “Solar”, completamente alimentados por energia solar (figura 11).

EMBALAGENS ECOLÓGICAS

O enfoque atualmente dado sobre os produtos ecologicamente corretos faz com que muitas empresas venham se adaptando para ganhar atenção de seus clientes. A preocupação com o meio ambiente vem se tornando um dos pontos importantes a ser considerado nas novas estratégias de marketing. Criatividade e meio ambiente tornam-se pontos chave.

Um dos produtos que agora vêm ganhando espaço são as sacolas ecológicas. De variadas formas e componentes, estão sendo incorporadas no mercado já a algum tempo.

O Brasil consome hoje cerca de 33 milhões de sacolas plásticas por dia. Isso equivale a 12 bilhões de sacolas todos os anos, que são dispensadas em lixões e aterros sem nenhum tipo de tratamento ou reciclagem. Como são extremamente leves, possuem baixo valor agregado e sua separação individual e reciclagem não são economicamente viáveis. Por isso a importância na procura de substituições para esse tipo de produtos.

Abaixo se encontra a descrição detalhada de algumas das novas alternativas:

Sacola Oxibiodegradável – ou D2W

Os produtos plásticos que recebem aditivos d2w™ (Res Brasil) em seu processo de fabricação têm uma vida útil definida. A velocidade da degradação destes produtos é influenciada por fatores ambientais tais como calor, exposição à luz do sol, oxigênio e o elemento do tempo. Assim, recomenda-se o armazenamento, dos produtos plásticos Oxi-biodegradável aditivados com d2w™ (figura 12), em ambiente protegido da luz, seco e frio que, não exceda, constantemente, a temperatura de 29ºC.

Sacolas de Algodão

Algumas empresas especializadas em produtos têxteis agora se prontificam em produzir tipos de sacolas ecológicas, ecobag, sacolas retornáveis, bolsas em tecido de algodão (figura 13), para supermercados, por exemplo.

Sacolas de Amido

Novidade agora são os bioplásticos. Sacolas de supermercado, tubetes para plantio de mudas, baldes, embalagens de alimentos e produtos de higiene e limpeza; tudo produzido com um material semelhante ao plástico, porém feito a partir do amido. Os biopolímeros são feitos a partir do milho, da batata, da mandioca e do girassol, e no ambiente são degradadas em poucas semanas (figura 14).

Também disponíveis no mercado, as embalagens retornáveis, ainda que discretamente, ganham espaço nas prateleiras. A Coca-Cola é uma das primeiras a se destacar nesta área. Futuramente a adoção das novas embalagens retornáveis será obrigatória. O recipiente de vidro que antigamente era utilizado volta em poucos exemplares em função da sua fragilidade.

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A praticidade e economia dos produtos vendidos em refis também ganham à simpatia do público. É o caso dos cosméticos e produtos de limpeza. Isso garante o reuso das embalagens com materiais que garantem maior resistência, porém menor degradabilidade.

Refil e plástico reciclado PET

Um exemplo de empresa com produtos de grande aceitação popular e que investe nas alternativas ecológicas é a empresa de cosméticos Natura. Uma das idéias que estão em prática são a venda do produto em refis e as novas embalagens que utilizam plástico reciclado de PET (figura 15). PET Retornável

O chamado Ref Pet (do inglês "refillable pet", ou pet reutilizável, numa tradução livre) é utilizado pela Spaipa, fabricante e distribuidora de produtos da Coca-Cola para o Paraná e parte do interior de São Paulo, e pela Femsa, responsável pelo engarrafamento e distribuição no restante de São Paulo e em Minas Gerais. Na primeira compra o preço é maior que o da embalagem PET comum, mas as seguintes custam menos por conta da troca do vasilhame, tendo assim uma economia de 15%.

O segredo da Ref Pet (que surgiu antes do Pet descartável) está nas sete camadas que formam o plástico. Toda vez que volta à fábrica a garrafa passa por um processo que elimina as camadas interna e a externa, que são substituídas por outras, de "Pet virgem". "As cinco camadas internas vão e voltam. Mas a que fica em contato com o líquido e com o exterior são sempre novas", diz Paulo Macedo, diretor de relações externas da Femsa. Para garantir que Pets mal utilizadas não sejam usadas no processo, a Spaipa comprou um equipamento chamado "sniffer" (ou cheirador). Apelidado de Maradona pelos funcionários, o "sniffer" detecta odores estranhos (álcool, produtos químicos) e faz o descarte.

Embalagens econômicas

A embalagem da marca H2OH!, utiliza menos plástico para sua confecção. Em uma parceria com a AmBev, a Pepsi desenvolveu uma tecnologia que faz uma mudança no tamanho do gargalo e tampas de suas embalagens e de todas as garrafas PET de 600mL de produtos Pepsi e AmBev. Com isso a empresa economiza cerca de 300 toneladas de matérias-primas no primeiro ano.

Embalagem de computadores e notebooks

A Dell, empresa de computadores, anunciou um plano para simplificar e revolucionar as embalagens para computadores (figura 16), o que resultará em uma economia estimada de mais de US$ 8 milhões1, bem como a eliminação de aproximadamente 9,7 mil toneladas de material de embalagem. Planeja reduzir os materiais de embalagens para desktops e notebooks em aproximadamente 10% mundialmente, aumentar o conteúdo sustentável em material de reforço contra choques em 40% e assegurar que 75% dos componentes de embalagens sejam facilmente recicláveis pelo consumidor até 2012.

A empresa está integrando tecnologia de proteção contra choques contendo bolhas de ar e materiais renováveis, incluindo polpa moldada e materiais 100% reciclados formados termicamente de Polietileno de Alta Densidade (PEAD). Os recipientes de leite e de detergente para roupa são exemplos típicos que compõem o fluxo de resíduos recicláveis PEAD. A idéia expõe que para esse ano (2009) a Dell integrará aproximadamente dois milhões de recipientes de leite reciclados em reforços contra choques, protegendo seu sistema Studio Hybrid. A embalagem do Studio Hybrid é produzida com 95% de material reciclável.

Rótulo biodegradável

A Bunge Alimentos optou pela utilização de um filme de PLA (poliácido lático), para o rótulo sleeve da embalagem do Óleo Cyclus. O PLA é obtido a partir da fermentação do amido, de fonte renovável, gerando o ácido lático, que após processo de polimerização resulta no polímero. O material é degradável em

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180 dias, regulamentado pela EN 13432 e ASTM D6400, de âmbito internacional. O PLA é um material compostável gerando em sua decomposição substâncias facilmente absorvíveis pela natureza.

Embalagem de Amido

Atualmente, está em desenvolvimento uma nova embalagem feita à base de amido de mandioca que poderá começar a substituir embalagens similares de poliestireno expandido, mais conhecido pelo nome isopor. Biodegradável, a nova embalagem foi desenvolvida por engenheiros da Empresa de Materiais Biodegradáveis (EMB) de Botucatu SP.

As novas embalagens são obtidas com aglomerado de bagaço de mandioca biodegradável termoplástico. O invento apresenta o processo de obtenção de material termoplástico biodegradável a base de bagaço de mandioca aglutinado com fécula de mandioca, destinado à confecção de embalagens biodegradáveis totalmente atóxicas, que após utilização podem ser incorporadas a ração animal.

O processo consiste basicamente em se aglomerar bagaço de mandioca aglutinada com uma pasta de fécula de mandioca em seu estado nativo pré gelatinizada ou não; na presença de um solvente a referida mistura é submetida a uma fonte de calor que promove uma expansão associada a uma aglutinação entre as partículas do bagaço de mandioca. O resultado da pesquisa com o amido de mandioca proporcionou a criação de três produtos: as bandejas biodegradáveis, os tubetes de plantio orgânico e o filme de amido solúvel (figura 17). As bandejas servem para acondicionar lanches, frios, verduras etc. Os tubetes substituem os tubos plásticos usados no plantio.

O iPhone também ganhará uma embalagem reciclável feita de amido. Segundo uma empresa holandesa, a PaperFoam, o iPhone 3G será acondicionado em uma bandeja reciclável feita de amido de batata ou de tapioca.

Papel Semente

Confeccionado com sementes, o papel desenvolvido pela desenvilvido pela ong Papel Solidário pode ser plantado depois de utilizado. Tem as mesmas características de um papel reciclado artesanal, mas com um diferencial: durante seu processo de fabricação, o Papel Semente Artesanal IPS recebe sementes diversas, permitindo que dele germine plantas e flores. Pode ser utilizado para a fabricação de cartóes, caixas, embalagens, envelopes e crachás (figura 18).

Garrafas de Papel

Solução criada pela Brandimage foi a 360 Paper Bottle (nome original), a primeira garrafa de papel do mundo, uma solução de sustentabilidade para as garrafas plásticas no mundo (figura 19).

BALADA SUSTENTÁVEL

Em Roterdã, na Holanda, o Clube Watt – “Sustainable Dance Club” – produz energia renovável com a energia clubber. Por meio da tecnologia batizada de “piezoeletricidade”, cientistas e investidores holandeses conseguem captar energia da pista de dança. Comprimida pelas pisadas e saltos, a plataforma abaixa até um centímetro, espremendo células que contém material piezoelétrico sob a pista, gerando cargas que produzem eletricidade. Segundo Aryan Tieleman, dono do clube, um casal dançando é capaz de gerar 40 watts de energia, que é o suficiente para acender uma lâmpada (figura 20).

O processo ainda é caro e ineficaz, produzindo apenas 10% da eletricidade consumida no clube, mas desponta nas idéias para produção e consumo mais consciente de energia. Em Londres, Inglaterra já existe um exemplar desta balada e em Xangai, China já está sendo construída também.

O Clube Watt ainda reutiliza a água da chuva e recicla os materiais consumidos na danceteria. Esse chão especial está em desenvolvimento em cooperação com a Universidade Técnica em Delf, na Holanda.

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COMBUSTÍVEL NA TOMADA

O Chevrolet Volt é a última esperança da abalada General Motors americana. Previsto para ser lançado em 2010, é um automóvel híbrido que pode ser carregado na rede elétrica.

O modelo possui um amplo ‘apelo ambiental’ pois não emite gases de efeito estufa, e é uma estratégia da empresa para receber socorro financeiro do governo norte-americano. Possui um preço estimado de 40 mil dólares (figura 21).

VEICULOS RECICLÁVEIS

O grande desafio automobilístico é aproveitar o máximo da reciclagem, produzindo com qualidade e amenizando cada vez mais os impactos ao meio ambiente. Assim, tendo em vista o conceito de sustentabilidade através do processo de inovação tecnológica, relacionando principalmente qualidade do produto e do meio ambiente, as montadoras começam a instalar estratégias de adequação em suas montadoras. Essa inovação tem como objetivo produzir de forma mais limpa, utilizando materiais e procedimentos menos poluentes e mais recicláveis, lembrando que a inovação e criatividade ajudam a produzir produtos cada vez mais aceitos conforme as exigências ambientais, tornando-os assim, mais competitivos no mercado. Algumas das tecnologias empregadas a esse setor, esta relacionada diretamente ao aumento da reciclabilidade do automóvel, a redução do consumo de combustíveis e matérias primas e o desgaste de materiais, e o desenvolvimento de novos materiais mais resistentes e recicláveis. Exemplos de tecnologias que estão em desenvolvimento são: pinturas mais resistentes à prova de risco; chapas de metal com propriedade de autoregeneração, ou seja, após uma batida o carro desamassa sozinho; vidros que mudam de cor conforme a luminosidade; materiais mais leves e resistentes e consequentemente a redução de emissões; plásticos mais resistentes ao calor (substituição aos metais) e pneus mais resistentes a pressão (menor o gasto e maior durabilidade do material).

CONCLUSÃO

Indubitavelmente, é fundamental o desenvolvimento e a atuação de novas tecnologias rumo à conquista e manutenção da sustentabilidade. Todavia, estas inovações por si mesmas não são capazes de solucionar todos os problemas advindos da interação homem versus natureza. Concomitantemente, é necessária uma mudança nos hábitos de consumo, que permeiam direta ou indiretamente a esfera cultural. Esta alteração deve contemplar dois fatores: os consumidores, adquirindo a conscientização ambiental e as empresas, reformulando o conceito e durabilidade dos produtos e interrompendo a “destruição criativa”.

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<http://www.ecologicpack.com.br>. Acesso em: 20/06/2009.

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<http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?set_albumName=album10&op=modload&name=gallery&file=index&include=view_album.php>. Acesso em: 20/06/2009.

<www.natura.com.br>. Acesso em: 20/06/2009.

<http://www.g1.globo.com/Noticias/Carros/foto/0,,14473342-EX,00.jpg&imgrefurl>. Acesso em: 22/06/2009.

<http://www.bluebus.com.br/show/2/84864/o_iphone_saira_em_embalagem_reciclavel_feita_de_amido - notícias do Blue Bus – 02/07/2008 >. Acesso em: 20/06/2009.

<http://embalagemsustentavel.wordpress.com/page/11/>. Acesso em: 20/06/2009.

<SBRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas http://sbrtv1.ibict.br/upload/sbrt5906.pdf?PHPSESSID=2ed6cbacaf95f07f632e9d0d8f1584d5>. Acesso em: 20/06/2009.

<http://www.embanews.com/premio/premio_2008/premio_2008/premio_tec_4.htm>. Acesso em: 20/06/2009.

<www.bungealimentos.com.br>. Acesso em: 20/06/2009.

<http://www.cajueventos.com.br – notícias 19/08/2008 - Coca-Cola ressuscita garrafa retornável, agora em versão PET. >. Acesso em: 20/06/2009.

ANEXO

Figura 1 - painel solar policristalino Figura 2 – bateria solar Figura 3 - mantas captadoras de energia solar

Figura 4 - carregador solar dotado de painéis solares flexíveis e guarda-sol que serve para carregar celulares

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Figura 5 – notebook solar Figura 6 – Bathman player Figura 7 – Relógio movido a água

Figura 8 – Isave Figura 9 – mini notebook Figura 10 – lata de lixo inteligente Figura 11 – eco celulares

Figura 12 – sacola Oxi-biodegradável Figura 13 – sacola de algodão

Figura 14 – sacolas de bioplástico

Embalagem de bioplástico produzida pela Biomater.

Sacola feita de biopolímero de batata que pode ser fabricada com o próprio resíduo da

indústria alimentícia

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Figura 15 – refis e embalagens de plástico reciclado Figura 16 – embalagem para notebook da Dell

Figura 17 – embalagens de amido de milho e mandioca

Figura 18 – papel semente Figura 19 – garrafas de papel

Figura 20 – balada sustentável Figura 21 – automóvel que pode ser carregado na energia elétrica

Tubetes feitos com amido de milho para plantio de mudas de plantas

Embalagens de aglomerado de mandioca