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Page 1: OK Princípios de Contabilidade Ok

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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE

Segundo a Resolução CFC 750/1993

(com alterações da Resolução CFC 1.282/2010)

Resolução original 530/1981

Profa Marcelo Resquetti Tarifa

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Introdução:

O que são Princípios de Contabilidade (PC)?

Placas de direção;

São conceitos básicos que constituem o núcleo

essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da contabilidade.

Surgem na década de 30 nos EUA como Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (PCGA) ou GAAPs;

No Brasil, surgem na década de 80;

Sua observância é obrigatória.

Na aplicação dos Princípios de Contabilidade a essência das transações (substância e realidade

econômica) deve prevalecer sobre a forma legal – PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA (Introdução à Teoria da Contabilidade – p. 98 a 100).

Exemplos: Recompra; Leasing financeiro; cheque pré-datado.

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Introdução:

O que são Princípios de Contabilidade?

Breve retrospectiva dos PFC.

Até 2008 – Existiam duas estruturas de princípios vigentes:

A) Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade (1986) – estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro

de Pesquisas Contábeis – IPECAFI, aprovado e divulgado pelo IBRACON, e referendado pela CVM (Deliberação CVM n. 29/1986), relativo à

conceituação dos P.F.C.

- Hierarquizava os princípios, segregando-os em 3 categorias:

Postulados ambientais; Princípios propriamente ditos; e Convenções Contábeis.

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Contextualização:

O que são Princípios de Contabilidade (PC)?

Breve retrospectiva dos PC.

Até 2008 – Existiam duas estruturas de princípios vigentes:

B) Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 1993) – Resolução CFC 750, de 29 dez. 1993. Foi alterada pela Resolução CFC n. 1.282/2010.

- A Partir da alteração os PFC passaram a se chamar Princípios de Contabilidade (PC).

- Não hierarquiza os princípios;

- Contempla 6 (seis) Princípios de Contabilidade.

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Contextualização:

Breve retrospectiva dos PC.

Atualmente:

A) Princípios de Contabilidade (CFC, 1993, 2010); E,

B) Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro /

NBC TG Estrutura Conceitual (CPC, 2011 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1), Res. CFC 1.374/2011 e Deliberação CVM 675/2011)

- Revogou a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC,

2008 – Pronunciamento Conceitual Básico).

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Contextualização:

Breve retrospectiva dos PC.

Atualmente:

A) Princípios de Contabilidade (CFC, 1993, 2010); E,

B) Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro /

NBC TG Estrutura Conceitual (CPC, 2011 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1), Res. CFC 1.374/2011 e Deliberação CVM 675/2011)

- Aborda:

Capítulo 1: Objetivo do Relatório Contábil-Financeiro;

Capítulo 3: Características Qualitativas da Informação contábil-financeira útil.

Capítulo 4: Definição, reconhecimento e mensuração dos elementos das demonstrações contábeis.

Page 2: OK Princípios de Contabilidade Ok

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Princípios de Contabilidade

1. Entidade; (Res. CFC 750 – art. 4º)

2. Continuidade; (Res. CFC 750 – art. 5º)

3. Oportunidade; (Res. CFC 750 – art. 6º)

4. Registro pelo valor original; (Res. CFC 750 – art. 7º)

5. Competência; (Res. CFC 750 – art. 9º) e

6. Prudência. (Res. CFC 750 – art. 10).

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Princípios de Contabilidade (PC):

Entidade: o Patrimônio da Entidade não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários. (p. 67-70)*.

* Páginas do livro Introdução à Teoria da Contabilidade (2009)

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Princípios de Contabilidade (PC):

Entidade;

Continuidade: pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

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Continuidade

A entidade irá operar por um tempo relativamente longo, indeterminado;

Pressupõe-se que a entidade está em andamento – “entidade em marcha” ou “going-concern”;

Continuidade X Descontinuidade;

Valores de entrada X valores de saída;

Valores de entrada: custo;

Valores de saída: valores de liquidação ou venda.

págs. 70 a 75 (Livro).

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Princípios de Contabilidade (PC):

Entidade;

Continuidade;

Oportunidade: refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes

patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. (p.100)

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Princípios de Contabilidade (PC):

Entidade;

Continuidade;

Oportunidade;

Registro pelo valor original: os componentes

do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. (p. 82 a 86).

Bases de mensuração: Custo histórico ou Variações do custo histórico: custo corrente; valor realizável; valor presente; valor justo e atualização monetária.

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Princípios de Contabilidade (PC):

Entidade;

Continuidade;

Oportunidade;

Registro pelo valor original;

Competência: os efeitos das transações e outros eventos devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Este princípio pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (p. 86 a 98).

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Princípios de Contabilidade (PC):

Entidade;

Continuidade;

Oportunidade;

Registro pelo valor original;

Competência; e

Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. (p. 108 a 109).

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Sobre os Princípios de Contabilidade (PC):

A observância dos PC é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade;

Na aplicação dos princípios a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (p. 98 a 100)

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Princípio da Competência – Res. CFC 750 (1993, 2010) – art. 9º

Registro contábil da receita ou despesa

quando elas ocorrem e não quando do pagamento ou recebimento.

A competência pode ser segregada em duas partes:

Reconhecimento (ou Realização) das Receitas;

Reconhecimento das Despesas e seu Confronto com as Receitas.

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Competência: Reconhecimento da Receita

Desdobramento do Princípio da

Competência (detalha e explica);

Mostra quando a receita ocorre e, portanto, devo registrá-la (ou contabilizá-

la);

Ver págs. 86 a 95 – seção 8.3 (Livro).

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Competência: Reconhecimento da Receita

Escolhe-se como ponto normal de reconhecimento

da receita aquele em que produtos ou serviços são transferidos ao cliente e não, propriamente, o ponto em que o dinheiro é recebido por esta transferência;

Condições: (pág. 87 – Livro)

Esforço para obter receita já foi desenvolvido;

Valor de mercado;

Conhecimento dos custos e despesas;

Razoável garantia de recebimento.

No entanto, a receita também pode ser reconhecida

em outros momentos.

Page 4: OK Princípios de Contabilidade Ok

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Serviços;

Receitas-

tempo;

Contratos a

Longo Prazo.

Mineração

(ex. metais

preciosos);

Crescimento

natural (ex.

gado, vinho)

Maioria das

vendas de

mercadorias

(transferência)

Vendas a

prestação;

Troca por

ativos fixos

sem valor

determinável

com precisão

DURANTE A

PRODUÇÃO

NA CONCLUSÃO

DA PRODUÇÃO

NO MOMENTO

DA VENDA

NO MOMENTO

DO PAGAMENTO

ÉPOCA DO REGISTRO:

Competência: Reconhecimento da Receita

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Reconhecimento das Despesas

Não está relacionado ao montante de recursos

efetivamente pagos;

Mas a despesa consumida no período (não importando se foi paga) para a obtenção de determinada receita (confrontação).

Exemplos.

Despesas de um período devem ser confrontadas com receitas do mesmo período.

Somente deixar de reconhecer com absoluta certeza.

Ver págs. 95 a 98 – seção 8.4 do Livro.