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    O JOGO E A CRIANA.

    ESCOLA SUPERIOR DEEDUCAO

    JOO DE DEUS

    Estudo de CasoPor

    Jos Adelino Duarte

    Professor orientador

    Jos anuel Correia

    estrado e! Ci"n#ias da Edu#a$%oSu&er'is%o Peda()(i#a

    Jun*o de +,,-

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    O JOGO E A CRIANA.

    ESCOLA SUPERIOR DE

    EDUCAO JOO DE DEUS

    Estudo de CasoPor

    Jos Adelino DuarteProfessor Orientador

    Jos anuel CorreiaRelat)rio a&resentado Es#ola Su&erior de Edu#a$%o Jo%o de

    Deus/ #o! 'ista o0ten$%o do Grau de estre e! Ci"n#ias daEdu#a$%o/ na es&e#ialidade de Su&er'is%o Peda()(i#a

    estrado e! Ci"n#ias da Edu#a$%o

    Su&er'is%o Peda()(i#a

    Jun*o de +,,-

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    Resumo

    Nos dias que correm, temos assistido a profundas mudanas que afectam o mundo e asociedade o que exige, por parte das escolas e dos que nela intervm, uma reflexo pararesponder aos novos desafios dessa mesma sociedade.

    A sociedade privilegia cada vez mais o conhecimento. A escola pode e deve ser um espaode inovao, de experimentao e de novos mtodos. imperativo implementar mudanasnecess rias e supervision !las com equil"#rio e maturidade.

    Actualmente, o f cil acesso $s novas tecnologias da informao e comunicao, leva a quemuitos alunos, por vezes, se sintam desmotivados pelos conte%dos ensinados na escola. Notamos um interesse cada vez maior pelas novas tecnologias e pelos meios audiovisuais.&esta forma, sentimos que necess rio um esforo suplementar, da parte do professor, para se adaptar aos interesses dos seus alunos de modo a integr !los no tra#alho escolar.

    'ste estudo analisa a utilizao do (ogo, quando usado como estratgia de ensino para criar

    motivao nos alunos e, dessa forma, potenciar as aprendizagens. )ensamos que esta poder ser uma hip*tese a ponderar para cativar os alunos na aprendizagem dos conte%dosdo curr"culo.

    Palavras-chave: +ogo -riana &esenvolvimento da criana 'nsino 'stratgias deensino otivao associada ao (ogo.

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    Abstract

    /n da0s li1e these, 2e have 2itnessed the profound changes affecting the 2orld andsociet0 2hich requires, #0 the schools and those 2ho are involved, a reflection to meet thene2 challenges of societ0.

    3he societ0 focuses increasingl0 on 1no2ledge. 3he school can and should #e an area ofinnovation, experimentation and ne2 methods. 4t is imperative to implement necessar0changes and monitor them 2ith #alance and maturit0.

    3oda0, eas0 access to ne2 information and communication technologies leads to that man0students feel discouraged #0 2hat is taught in school. 4t is o#served an increasing interest #0 ne2 technologies and the media. 3hus, 2e feel that should #e made an extra effort fromthe teacher to adapt to the interests of their students and the need to integrate into school2or1.

    3his stud0 examines the use of the game 2hen used as a strateg0 to create motivation for

    learning in students and thus enhance the learning. 5e #elieve this ma0 #e a chance toconsider, for encouraging students in learning the content of the curriculum.

    Keywords: 6ame -hild &evelopment of the child education teaching strategies 7easons associated 2ith the game

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    Agradecimentos

    Aos meus colegas de tra#alho e mestrado, pela cola#orao e apoio m%tuo que potenciou um esp"rito de grupo efectivo muito importante no decorrer na parte curriculardo mestrado.

    8 direco da 'scola 9eiral e aos meus colegas de tra#alho pela a(uda e compreenso prestadas.

    Aos meus pais, ao meu irmo e $ :usana pelo apoio e incentivo que sempre me deram.

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    NDICE

    INTRODUO......................................................................................................................................1

    1.1 APRESENTAO DA SITUAO.....................................................................................................................11.2 OBJECTIVO DO ESTUDO............................................................................................................................21.3 IMPORTNCIA DO ESTUDO.........................................................................................................................31.4 IDENTIFICAO DO ESTUDO........................................................................................................................51.5 LIMITAES.........................................................................................................................................81. APRESENTAO DO ESTUDO.......................................................................................................................!

    CAPTULO 1 REVISO BIBLIOGRFICA.............................................................................................11

    1.1 APALAVRA JO"O.................................................................................................................................111.2# O JO"O$EN%UANTO FEN&MENO 'UMANO......................................................................................................131.3 #DEFINIO DE JO"O...............................................................................................................................141.4 # POR %UE JO"A A CRIANA(......................................................................................................................1!

    1.5 O JO"O INFANTIL................................................................................................................................211. OJO"O COMO ESTRAT)"IA DE ENSINO.........................................................................................................221.6.1 O jogo educativo enquanto estratgia de ensino..................................................................221.6.2 Jogo, Desenvolvimento e Ensino............................................................................................23

    1.* JO"O E MOTIVAO..............................................................................................................................281.7.1 !otiva"#o...............................................................................................................................2$1.7.2 !otiva"#o e %nteresse............................................................................................................2&1.7.3 Jogo como 'actor de motiva"#o.............................................................................................3(

    CAPTULO 2 METODOLOGIA............................................................................................................31

    2.1 MBITO DA PES%UISA............................................................................................................................312.1.1 )onte*tuali+a"#o do m-ito da esquisa..............................................................................312.1.2 /etrato da Escola 0 lvo.........................................................................................................3

    2.2 FONTES DE DADOS...............................................................................................................................3!2.3 T)CNICAS E CRIT)RIOS DE RECOL'A DE DADOS...............................................................................................4+

    2.3.1 %nquritos or uestion4rio.................................................................................................... 12.3.2. Entrevista semi estruturada................................................................................................. 22.3.3 O-serva"#o 5atural e Directa.................................................................................................2.3. n4lise Documental...............................................................................................................

    2.4 INSTRUMENTOS...................................................................................................................................42. .1 %nqurito or question4rio..................................................................................................... $2. .2 ui#o da entrevista................................................................................................................ (2. .3 rel8a de O-serva"#o 5atural e Directa............................................................................... 1

    2.5 APRESENTAO DOS DADOS....................................................................................................................522. .1 )ritrio de 9ratamento de dados........................................................................................... 22. .2 rel8a de resenta"#o de Dados: ;nidade de n4lise 1.....................................................

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    3.2.1 ?ro ostas de jogos.................................................................................................................$&3.3 LIMITAES CONSTATADAS.......................................................................................................................!*3.4 NOVAS PISTAS....................................................................................................................................!*

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..........................................................................................................

    APNDICES......................................................................................................................................1!2

    AP/NDICE A 0ENTREVISTA FEITA .................................................................................................................1+3AP/NDICE B 0IN%U)RITOS POR %UESTION,RIO .................................................................................................1+!AP/NDICE C 0OBSERVAO FEITA ...............................................................................................................122AP/NDICE D 0AN,LISE DOCUMENTAL..........................................................................................................12!AP/NDICE E 0JO"OS ..............................................................................................................................131

    @adre+............................................................................................................................... ........ .......132Damas..............................................................................................................................................13$DominA.............................................................................................................................................1!astermind......................................................................................................................................1 6

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    INTRODUO

    1.1 Apresentao da Situao

    A escola de hoje ocupa um lugar de extrema importncia, na medida em que, emtempos passados, a educao era transmitida directamente de pais para filhos e poucoseram aqueles que tinham acesso a instituies escolares. Actualmente, o mesmo nosucede. Os pais tm pouco tempo de qualidade para educar os filhos, delegando essafuno directamente nas instituies educacionais. Assim, o n el que atingiu a nossacultura, no pode de forma alguma a mesma ser transmitida unicamente no quadro estrito

    da famlia. ! na infncia que a criana se prepara para o futuro, tendo de assimilarcorrectamente h"#itos, normas e alores sociais indispens" eis para o seu desen ol imentoe aceitao social.

    A instituio escolar tem uma enorme responsa#ilidade no desen ol imento dacriana. $o s% a criana passa grande parte do seu tempo, da sua ida, na escola, comotam#&m esta se tornou o factor de garantia de grande parte das aprendi'agens fundamentais para a ida em sociedade.

    $os dias que correm, a criana tem acesso a meios de comunicao muitodi ersificados o que o que a torna, por e'es, #astante mais desmoti ada pela forma comoos conte(dos so ensinados na escola. O ensino de e ser reali'ado de uma forma cada e'mais moti adora e que estimule a criana no seu interesse. )ma das formas de moti ar ascrianas a alcanar um o#jecti o & atra &s do jogo. Os jogos reali'ados pelos alunos do *+ciclo no s% constituem, para quem os o#ser a, uma forma importante que possi#ilita ao#ser ao de caractersticas indi iduais, como tam#&m representam um incompar" elmeio de aco, ao ser io dos educadores.

    O jogo pode ser considerado um auxiliar educati o e uma forma de moti ar osalunos para a aprendi'agem. $esse prisma, no se de e considerar apenas como umdi ertimento ou um pra'er. e er" ser associado a uma acti idade penosa ou de e serdestinado a ultrapass"-la para facilitar a reali'ao da aprendi'agem. oder" existir umarelao estreita entre a pedagogia praticada por um professor na sala de aula e jogo. O jogoimplica que haja esforo, tra#alho, disciplina, originalidade e respeito entre /jogadores0.Atra &s do jogo, a criana encontra uma forma de alcanar os o#jecti os traados de formamoti adora que a ele a. O jogo permite, igualmente, que a criana tenha uma ontade de

    *

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    se superar a si pr%pria, para alcanar o o#jecti o proposto. e er" ser reali'ado,igualmente, pela importncia que tem na psicologia infantil. ara que a criana aceda a umlugar participati o, como & desejo de todos os que se preocupam com a ele ao da culturada futura gerao, ela precisa de ser formada para interiori'ar conceitos to importantescomo, cooperao, entreajuda, respeito, lealdade, criati idade, entre outros.

    1er" o jogo uma acti idade importante no *+ ciclo2 oder" ser uma estrat&gia "lidana aprendi'agem dos conte(dos curriculares2 1o essas as estas questes que pretendemosaprofundar ao longo do projecto. A in estigao ai ser desen ol ida atra &s de pesquisacientfica, entre istas, inqu&ritos e de o#ser aes, fa'endo a#ordagens qualitati as, paraentender se o jogo, poder" ser, ou no, importante no *+ ciclo.

    3stamos conscientes de que os jogos estimulam os processos cogniti os, promo ema sociali'ao e, em funo do jogo que se reali'e, podero, inclusi amente desen ol er ascapacidades fsicas e percepti as, enriquecendo o imagin"rio da criana e sendo,simultaneamente, uma fonte de pra'er e moti ao para a criana, condio para que sereali'e um tra#alho efica'.

    1.2 Obje ti!o do "studo

    ! importante compreendermos que existe uma relao estreita e insepar" el entre o jogo e a sociali'ao, sendo extremamente importante nas relaes entre os /pares0.4ompreender o jogo, & uma tarefa f"cil de identificar sendo, no entanto, difcil de definir,considerando o seu lado o#scuro, impre is el e aleat%rio. rocuramos, atra &s desteestudo, perce#er "rias perspecti as do jogo5

    6 O jogo, enquanto acti idade, fa' parte integrante do desen ol imento da criana7

    6 Atra &s do jogo, & poss el compreendermos melhor a criana nos aspectos social eafecti o7

    6 O jogo pode ser utili'ado como um factor de moti ao na aprendi'agem dos conte(doscurriculares7

    O estudo do jogo apresenta-se como um fen%meno glo#al e complexo. essaforma, este estudo tem por #ase a seguinte questo de partida5 ser" o jogo uma #oaestrat&gia para criar moti ao com ista 8 aprendi'agem dos conte(dos curriculares2

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    retendemos entender se os jogos na sala de aula tornam as crianas mais moti adas para aaprendi'agem de conte(dos curriculares e se o jogo, enquanto acti idade dedesen ol imento glo#al, poder" ser importante para a criana. Atra &s de "ria #i#liografiaconsultada e da utili'ao de "rios instrumentos de recolha de dados, procuramoscompreender se o jogo poder" ser uma #oa estrat&gia para a aprendi'agem de conte(doscurriculares e, desta forma, potenciar o sucesso das aprendi'agens.

    :esmo nas acti idades li res que se reali'am no *+ ciclo, h" regras. O jogo & umaforma /inteligente0 de criar nas crianas uma auto-disciplina e sentido de cumprimento pelas regras propostas. As crianas tm uma perfeita noo de que se infringirem as regras, podero ser penali'adas no jogo. ;m a li#erdade de o fa'er, mas, se o fi'erem, tero de seresponsa#ili'ar pelos seus actos. O respeito e empenho na acti idade de jogo &inclusi amente, um exerccio de cidadania porque tam#&m na sociedade em que i emos,temos regras de conduta e leis que se no as cumprirmos, teremos de ser responsa#ili'ados pelos nossos actos.

    1egundo o pensamento de ?@, p.* B, /compreender o jogo &compreender a infncia0, ou seja, a criana de er" jogar para que tenha uma infnciasaud" el.

    ara CDgotsED# citado por Fishimoto =*>>GB, o jogo & um elemento & um elemento

    de desen ol imento da aco criadora da criana. $a actualidade, existe algum desinteresse dos alunos pelos conte(dos curriculares

    que so leccionados nos esta#elecimentos de ensino, o que se poder" de er a um grandeacesso a meios de comunicao di ersificados ou a uma metodologia de ensino rgida e pouco moti adora. O jogo & uma acti idade que se caracteri'a pela moti ao, entre outrosaspectos importantssimos, no desen ol imento da criana. Atra &s deste estudo de caso,tentaremos compreender qual o papel do jogo se associado 8 aprendi'agem das crianas.

    1.$ I%port&n ia do "studo

    O

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    estudo, de forma a compreender se o jogo &, de facto, importante para a criana, naaquisio de moti ao para a aprendi'agem dos conte(dos curriculares e no seudesen ol imento glo#al. 4omo considera $eto =*>>J, p.*?*B, /o jogo & um fen%menonatural que desde o incio tem guiado os destinos do mundo5 ele manifesta-se nas formasque a mat&ria pode assumir, na sua organi'ao em estruturas i as e no comportamentosocial dos seres humanos0. ara $eto =*>>JB, o jogo & uma das formas mais importantes docomportamento humano, desde o nascimento at& 8 morte, sendo essencial na formao daso#re i ncia e no processo de desen ol imento do homem. $eto considera que /os professores de eriam o#ter uma formao inicial, contnua e p%s-graduada maisconsistente e adequada so#re os fundamentos pedag%gicos e cientficos do jogo nodesen ol imento da criana0=p.*?KB.

    1egundo 4laparLde, citado por 4hateau =*>K B, o jogo fa' com que a crianadescu#ra as condutas superiores, tais como a autonomia, o cumprimento de regras, entreoutras, que so necess"rios quando se atinge a idade madura. Atra &s do

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    finalidade um o#jecti o. O educador tem uma aco fundamental na adaptao das regras,do espao, dos materiais e dos o#jecti os do >GB, / osin estigadores qualitati os frequentam os locais de estudo porque se preocupam com ocontexto. 3ntendem que as aces podem ser melhor compreendidas quando soo#ser adas no seu am#iente ha#itual de ocorrncia0 =p. GJB. Iogdan e IiElen =*>>GBconsideram que um dos primeiros elementos & o foco nos contextos naturais como fontesdirectas, le ando o in estigador qualitati o a preocupar-se mais com o processo do que

    com os resultados.1egundo Iell, um estudo de caso & o que est" /especialmente indicado para

    in estigadores isolados, dado que proporciona uma oportunidade para estudar, de umaforma mais ou menos aprofundada, um determinado aspecto do pro#lema em poucotempoQ0. 1egundo :ucchielli =*>JKB, o estudo de e centrar-se numa (nica pro#lem"tica,de endo o in estigador encontrar a unidade da situao dos dados #rutos recolhidos.

    :erriam, citado por 4armo e Merreira =*>>JB, resumiu as caractersticas de um estudo decaso qualitati o5

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    articular R porque se focali'a numa determinada situao, acontecimento, programa oufen%meno7

    escriti o R porque o produto final & uma descrio /rica0 do fen%meno que est" a serestudado7

    Heurstico R porque condu' 8 compreenso do fen%meno que est" a ser estudado7

    nduti o R porque a maioria destes estudos tem por #ase o raciocnio induti o7

    Holstico R porque tem em conta a realidade na sua glo#alidade. ! dada uma maiorimportncia aos processos do que aos produtos, 8 sua compreenso e 8 interpretao.

    Os estudos de caso recorrem a diferentes t&cnicas de recolhas de dados, tais como5 ao#ser ao, a entre ista, a an"lise documental e o inqu&rito por question"rio. $este estudode caso so utili'adas as t&cnicas de recolha de dados atr"s referidas.

    )m estudo tem alidade interna se o seu resultado est" em funo do programa ou a#ordagem a testar, mais do que outras causas norelacionadas sistematicamente com esse estudo. A alidade interna afecta anossa certe'a =certainlDB de que os resultados da in estigao podem seraceites, #aseados no design de in estigao.=;ucEman, *>>G, p.JB

    ara se garantir a alidade interna deste estudo, foi reali'ada uma triangulao, utili'andoas diferentes t&cnicas de recolha de dados e 8 an"lise dos dados recolhidos.

    A fia#ilidade pode ser garantida, so#retudo, atra &s de uma descrio pormenori'ada e rigorosa da forma como o estudo foi reali'ado, a qual implica, no s%uma explicitao dos pressupostos e da teoria su#jacentes ao pr%prio estudo, mas tam#&muma descrio do processo de recolha de dados e da forma como se o#ti eram osresultados0. =4armo et. al., *>>J, p.9*JB

    rocuramos, atra &s da descrio pormenori'ada, garantir a fia#ilidade e rigor do

    estudo, nomeadamente ao n el da recolha de dados e da forma como se o#ti eram osresultados.

    ?

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    1egundo Sin, citado por 4armo e Merreira =*>>JB, um #om estudo de caso de e tercinco caractersticas5 ser rele ante7 ser completo7 considerar perspecti as alternati as deexplicao7 e idenciar uma recolha de dados adequada e suficiente e ser apresentado deuma forma que moti e o leitor. ;am#&m e IruDne, , Herman, < e e 1choutheete, :.=*>> B, citados por Hert, :., ToDete, T., Ioutin, T. =9PPJB, consideram que o estudo decaso /toma por o#jecto um fen%meno contemporneo situado no contexto da ida real0=p.*KPB em que as /fronteiras entre o fen%meno estudado e o contexto no estonitidamente demarcadas0=p.*KPB. 1egundo e IruDne, , Herman, < e e 1choutheete, :.=*>> B, citados por Hert, :., ToDete, T., Ioutin, T. =9PPJB, o estudo de casocaracteri'a-se por reunir informaes muito numerosas e pormenori'adas com ista aa#ranger a totalidade da situao em causa. ! por essa ra'o que ele recorre a t&cnicas

    ariadas de recolha de dados =o#ser aes, entre istas, question"rios e an"lise dedocumentosB.

    $este, como em qualquer outro estudo, & necess"rio garantir a sua alidade e

    fia#ilidade.

    A alidade interna pode ser assegurada de diferentes formas5 por

    triangulao R utili'ando "rios in estigadores, "rias fontes de dados oudiferentes m&todos7 erificando se os dados recolhidos esto de acordo como que os participantes disseram ou fi'eram e se a sua interpretao foicorrectamente feita7 o#ser ando o fen%meno em estudo durante um perodolongo ou reali'ando o#ser aes repetidas do mesmo7 discutindo osresultados com outros in estigadores7 en ol endo os participantes comtodas as fases de in estigao.=Merreira et al., *>>J, p.9*B

    1endo este um estudo na "rea das 4incias da 3ducao, no se caracteri'a por ser

    um estudo de relao causa R efeito ou de erificao de hip%teses. ! um estudo em que pretendemos produ'ir ideias que ad m de realidades o#ser adas e aces interpretadas.

    essa forma, para se garantir a alidade interna deste estudo de caso, iremos recorrer 8triangulao de "rios dados, posteriormente 8 sua recolha atra &s de diferentes t&cnicas.

    A fia#ilidade pode ser garantida so#retudo atra &s de uma descrio pormenori'ada e rigorosa da forma como o estudo foi reali'ado, a qualimplica no s% uma explicitao dos pressupostos e da teoria su#jacentes ao pr%prio estudo, mas tam#&m uma descrio do processo de recolha de dadose da forma como se o#ti eram os resultados.=Merreira et al., *>>J, p.9*JB

    K

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    rocuramos garantir a fia#ilidade do estudo, atra &s da descrio pormenori'ada e rigorosada forma como o estudo ir" ser reali'ado, nomeadamente, ao n el da recolha de dados e daforma como se iro o#ter os resultados.

    1egundo Sin, citado por 4armo e Merreira =*>>JB, as cinco caractersticas de um #om estudo de caso so5 ser rele ante7 completo7 considerar perspecti as alternati as deexplicao7 e idenciar uma recolha de dados adequada e suficiente e ser apresentado deuma forma que moti e o leitor.

    1egundo Iogdan e IiElen =*>>GB, / os in estigadores qualitati os fa'em questoem se certificar de que esto a apreender as diferentes perspecti as adequadamente =...Beles reflectem uma preocupao com o registo to rigoroso quanto poss el do modo comoas pessoas interpretam os significados0 =p. *B. Iogdan e IiElen =*>>GB consideram que ain estigao qualitati a & descriti a, ou seja, os dados so recolhidos atra &s de pala rasou imagens e no de n(meros. Os resultados escritos da in estigao, contm citaesfeitas com #ase nos dados que iro su#stanciar e suportar o o#jecto do estudo. Atra &sdesta pesquisa, os in estigadores podem utili'ar dados de transcries de entre istas, notasde campo, fotografias, deos, documentos pessoais, memorandos e outros registosoficiais, respeitando a forma como foram registados ou transcritos e dando nfase 8 sua

    importncia para a finalidade do estudo.

    1.) *i%ita+es

    3m qualquer estudo de in estigao, & necess"rio assegurar a sua alidade efia#ilidade. A pro#lem"tica deste estudo de caso en ol e m(ltiplas dimenses ou conceitos=tipos de jogo, importncia do jogo no crescimento das crianas, importncia do jogo a

    n el cogniti o, etc.B o que implica que m(ltiplos factores actuem so#re as ari" eis doestudo. O estudo pode no incluir todas as ari" eis, so# pena de se tornar intermin" el.

    or esse moti o, irei dedicar especial ateno no jogo sim#%lico e na importncia que poder" ter, se for utili'ado como uma estrat&gia para a aprendi'agem dos conte(doscurriculares. $o entanto, ser" sempre tido em conta a importncia que este tipo deacti idade tem para a criana, tanto a n el sociol%gico, cogniti o, etc. A alidade internado estudo ser" garantida com a correspondncia entre os resultados e a realidade estudada.

    odero surgir outras limitaes, como a falta de tempo e de disponi#ilidade parareali'ar com as crianas acti idades que so (teis para chegarmos a uma concluso no

    J

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    projecto. A so#recarga hor"ria e a grande exigncia a n el curricular podero le ar a quese erifique essa limitao.

    1., Apresentao do "studoO estudo, reali'ado no :estrado em 1uper iso edag%gica, tem um (nico olume,

    apresentando uma organi'ao interna, estruturada por trs captulos, que procura seguir asorientaes, do ponto de ista formal, do rofessor

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    -ap tu/o 1 R"0ISO I *IO R34I-A

    1.1 A pa/a!ra 5o6o

    A pala ra >*B, & poss el solucionar o pro#lema atra &s da seguinteforma5

    nicialmente de emos admitir que jogos e jogo podem designar duas realidadestotalmente distintas. Assim, jogo & a instituio, fragmento de jogos7 jogos soatitude existencial, forma particular de a#ordar a ida que se pode aplicar atudo e no se liga a nada especificamente0=Iouquet, *>>*, p. B

    4omo refere Hui'inga =*>>*B, a pala ra e a noo de jogo foi-se construindo pelasdi ersas ci ili'aes, no tendo sido definida por nenhuma em particular numamentalidade cientfica, mas numa /mentalidade criadora0. $esse contexto, a pala ra e aideia encontrada para exprimir a noo de jogo & diferente em algumas lnguas.

    3m todos os po os encontramos o jogo, e so# formas extremamentesemelhantes, mas as lnguas desses po os diferem muitssimo, em suaconcepo de jogo, sem o conce#er de maneira to distinta e ampla como amaior parte das lnguas europeias =Hui'inga, *>>P, p.@GB

    Hui'inga refere "rios termos para definirmos jogo5 jogo, competio e acti idade l(dica7desta forma, distingue ci ili'aes que se aproximam de conceito de jogo por ele definidoe as ariaes etimol%gicas determinadas pelas ci ili'aes. Assim, identifica ci ili'aesque utili'am termos distintos para designar jogo e competio =ex5 gregosB de ci ili'aesque associam a pala raludus 8 de jogo como & o caso do portugus /jogo0, do francs/jeu0 ou do italiano /gioco0. ortanto, nestas ci ili'aes ludus e jogo tm o mesmosignificado.

    **

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    ara $eto =9PP*, p.*>GB, /jogarU#rincar & uma das formas mais comuns decomportamento durante a infncia, tornando-se uma "rea de grande atraco e interesse para os in estigadores no domnio do desen ol imento humano =QB0. $esse sentido,segundo $eto =9PP@B, o estudo do jogo e do desen ol imento da criana podem serconsiderados no m#ito da in estigao cientfica, como uma "rea de exclusi aa#ordagem.

    1egundo 4aillois, acti idade l(dica & expressa quando /o pra'er que se sente com aresoluo de uma dificuldade to propriamente criada e to ar#itrariamente definida, que ofacto de a solucionar, tem apenas a antagem de satisfao ntima de o ter conseguido0.=4allois, *>>P, p. PB $o pensamento grego, a etimologia da pala ra jogo era associada ao jogo decrianas, apresentando associado ao termo um car"cter de infantilidade. or esse moti o,tornou-se necess"rio criarem-se no os termos, como competio ou passatempo, parareferir o /jogo de adultos0.

    ara Hui'inga, podemos encontrar algumas culturas onde a a#straco de umconceito geral de jogo foi /to tardia e secund"ria como foi prim"ria e fundamental afuno do jogo0 =Hui'inga, *>>P, p.@GB. )m dos indcios disso, poderia ser a ausncia deuma pala ra indo-europeia comum para o jogo, ou das diferentes designaes germnicas

    indicando o mesmo o#jecto jogo. Hui'inga refere que a representao do jogo apresentadificuldades ao encontrar um termo que tenha o mesmo significado em todas asci ili'aes. As #arreiras impostas por "rias lnguas = oca#ul"rio escassoB tmcontri#udo na confuso do conceito de jogo com algumas das suas caractersticas,enfraquecendo a ideia de jogo.

    1eja qual for a lngua que tomemos como exemplo, sempre encontramos

    uma tendncia constante para enfraquecer a ideia de jogo, transformandoeste em uma simples ati idade geral que est" ligada ao jogo propriamentedito apenas atra &s de um de seus di ersos atri#utos, tais como a ligeire'a,a tenso e a incerte'a quanto ao resultado, a alternncia segundo uma certaordem, a li re escolha, etc.=Hui'inga, *>>P, p.G@B

    *9

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    1.27 O 5o6o# en8uanto (en9%eno :u%ano

    O B, /o jogo representa uma forma #"sicadas relaes humanas0. 4onsidera que os jogos constituem o campo de experimentaomais importante da metacomunicao. 1egundo Hui'inga, /todas as importantes manifestaes de cultura so dele

    decalcadasW 3m certos aspectos, tam#&m so regras de jogo as regras do direito, de t"cticamilitar, da contro &rsia filos%fica0 =*> *, p.JGB. ara o autor, o Homem desen ol e assuas capacidades de criao atra &s do

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    segundo o autor, o Homem pode jogar de di ersas formas5 pintando, recortando papel ouat& atra &s do xadre'.

    4hateau =*>K B, tal como Hui'inga =*> *B e 4aillois =*>>PB, considera que o KJB, /o jogador reju#ila por er o :undo atra &s da magia do jogo, como que suspenso das nossas iniciati as. A mo que segura a #ola, a mo que pairaso#re o ta#uleiro, & a mo do destino0 =p.9@B. ara a autora, o

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    Hui'inga =*> *B define o

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    mem%ria. ! transmitido, torna-se tradio0 =Hui'inga, *>>P, p.*9B. 4onsidera tam#&m que& uma acti idade em que h" regras de funcionamento essenciais para o seu funcionamento.

    6 /Veina dentro do domnio uma ordem especfica e a#soluta =QB 3le cria ordem e &ordem0 =Hui'inga, *>>P, p.*@B. 1egundo o autor, o jogo exige uma ordem suprema ea#soluta e qualquer deso#edincia poder" /deteriorar0 o jogo.

    6 /;odo o jogo tem regras0 =Hui'inga, *>>P, p.*GB. 1egundo o autor, os tipos de jogosesto sujeitos a regras que de em ser respeitadas pelos jogadores.

    Assim sendo, Hui'inga considera que todos os jogos de ero estar sujeitos a regras. 1econsiderarmos a regra como uma limitao ao jogo, e no seu desenrolar, poderemosdefinir que no existem jogos sem regras. or exemplo, se uma criana inicia um processode imitao de uma acti idade de um adulto, ela tam#&m se limita a determinadas regrasque constituem o jogo7 da mesma forma que, se uma criana ao em#alar uma #oneca paraque ela durma, ela nunca a ir" segurar pelos ca#elos ou deixar cair, porque existe umaregra implcita que rege como a /criana0 =#onecaB de e estar conforta elmente instalada para dormir. $este sentido, a criana no tem conscincia da regra su#jacente ao jogo

    =compreensoB, mas age como se tal regra determinasse a aco. ! como se a regrarepresentasse uma con eno e, assim sendo, a criana no teria o poder de a questionarou modificar. $o entanto, uma caracterstica importante do jogo & a possi#ilidade demudana de regras em comum acordo com os outros jogadores, antes de iniciar uma jogada ou de terminar um jogo. ara que tal acontea, & necess"rio que a criana tenhaconscincia das regras e as discuta com os seus ad ers"rios de jogo, constituindo o que podemos denominar regra social.

    $este sentido, CDgotsED =*>>*B no li ro / A Mormao 1ocial da :ente0, defendea concepo de regra su#jacente a toda e qualquer #rincadeira. $este caso, considerando o #rinquedo como jogo, preconi'a que5

    Qno existe #rinquedo sem regras. A situao de qualquer forma de #rinquedo j" cont&m regras de comportamento, em#ora possa no ser um jogo com regras formais esta#elecidas 8 priori. A criana imagina-se como

    me e a #oneca como criana e, dessa forma, de e o#edecer 8s regras docomportamento maternal.

    *?

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    =CDgotsED, *>>*, p.*P>B

    ara CDgotsED, uma situao imagin"ria, como a descrita atr"s, cont&m regras decomportamento, onde a criana representa o papel de me, o#edecendo 8s regras que

    regem esse comportamento material. a mesma forma, segundo CDgotsED, /o maissimples jogo com regras transforma-se imediatamente numa situao imagin"ria, nosentido de que, assim que o jogo & regulamentado por certas regras, "rias possi#ilidadesde ao so eliminadas.0 =CDgotsED, *>>*, p.*P>B. ortanto, a afirmao de que o jogotem regras, necessita de uma compreenso de regras ao n el de con eno, para que ascrianas pequenas, que ainda no tm conscincia da regra implcita no jogo, no sesintam o#rigadas a segui-la, quanto ao n el de regra social em que os indi duos podem

    orientar-se, questionar-se e modificar tais regras.iaget =*>KJB discute esta e oluo ao n el das regras do jogo. 3le distingue

    quatro est"dios relati os 8 pr"tica de regras5 no primeiro est"dio, o jogo da criana &indi idual e dirigido em funo dos seus desejos e h"#itos motores. $o existem regras,mas regularidades, pois as aces interrompem-se no momento em que o interesse j" noest" nelas. 4onforme a criana ai rece#endo as regras do meio em que est" inserida etenta imit"-las, ela atinge o segundo est"dio, chamado egocntrico. $este est"dio, a

    criana preocupa-se em imitar exactamente o jogo dos companheiros, no existindocompetio. As regras so aplicadas segundo a ontade da criana, mas j" se denota umatentati a de se su#meter 8s leis comuns =con enesB. ortanto, neste est"dio j" se o#ser aum incio de regra. $o terceiro est"dio, existe uma necessidade de entendimento m(tuo. ! quando acriana j" considera as aces dos seus companheiros, tentando super"- los.

    $o (ltimo est"dio, a criana torna-se capa' de codificar as regras e as partidas so

    minuciosamente regulamentadas. As crianas conseguem pre er, organi'ar e sistemati'artodas as excepes do jogo, antes mesmo de jog"-lo. O interesse & oltado para a pr%priaregra.

    3stes est"dios de e oluo de n eis e regras, apresentados por iaget, mostram, naerdade, a construo do pr%prio conceito de regra para a criana. 4omo uma regra, que a

    princpio se apresenta egocntrica, pertencente somente 8 criana e explicitada apenasatra &s das suas aces, pode transformar-se numa regra social que surge da pr%prianecessidade de /jogar com o outro0, de se relacionar com outras crianas, esta#elecendouma regra comum.

    *K

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    Vesta-nos somente concluir, neste momento, que a afirmao de que /tudo tem regras0,feita por Hui'inga e #astante identificada nas concepes de /senso comum0, pode serconsiderada, na medida em que se esta#elecem n eis de regras na e oluo dos jogos nacriana.

    ara 4laparLde =*>G?B, citado por 4hateau =*>K , p.*?B, atra &s do jogo & poss eldesco#rir-se as condutas superiores, considerando que, /=QBo jogo & o tra#alho, o #emde er, o ideal da ida. ! a (nica atmosfera em que o seu ser psicol%gico pode respirar e,consequentemente pode agir0. 1egundo este autor, & pelo jogo que /cresce0 a alma e ainteligncia. 4onsidera que uma pessoa que no sai#a jogar & uma pessoa triste, seminteligncia nem alma. 3ste autor d" #astante destaque ao papel do jogo na infncia,considerando que, se a criana no joga, poder" tornar-se um adulto que no sa#e pensar.

    1egundo 4allois =*> JB, o B, citado por Fishimoto =*>>G, p. B, o jogo diferencia-se dasoutras condutas atra &s de uma atitude mental distanciada da situao, pela incerte'a deresultados e pela ausncia de o#rigaes no seu engajamento. ! desta forma que seo#ser a o en ol imento que o indi duo tem no jogo. 1egundo o autor, o que diferencia ofacto de a criana no estar a #rincar e, de repente, comear a #rincar, & a inteno dacriana. 3sse facto, segundo o autor, demonstra a grande dificuldade em reali'ar pesquisasempricas so#re o jogo.

    Hui'inga, citado por Fishimoto =*>>G, p.GB, explicou, ao longo da sua o#ra, que o jogo & uma acti idade olunt"ria sujeita a regras =sem regras, deixaria de ser jogoB que no

    *J

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    pode ser definido por oposio a /s&rio0. A definio de jogo englo#a a expresso /s&rio0,mas no & poss el definirmos o jogo, como /no s&rio0. 1egundo este autor, as crianasmo#ili'am totalmente as suas foras no jogo e tm um grande respeito pelas regrasimpostas, de forma que o jogo no pode ser realmente definido por oposio ao /s&rio0.Tross =*>P9B, citado por 4hateau =*>K , p.9>B, considera que o jogo no & um treino, masa experincia do mesmo aca#a por ser um treino in olunt"rio para a ida s&ria.

    :ontaigne afirma que /o jogo & a acti idade mais s&ria da criana0. O K B, uma criana que no sa#e jogar poder" ser considerada um

    /pequeno elho0 porque se tornar", irremedia elmente, um adulto que no sa#e pensar. Afase da infncia &, portanto, uma aprendi'agem essencial para a idade madura. O jogo, tal

    *>

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    como o crescimento, ou o desen ol imento das funes, & essencial para que possamosfa'er um estudo da criana. A sua reali'ao no fa' crescer a criana, mas engrandece-acom as experincias que adquire na sua reali'ao. O jogo &, para a criana, um desafioque tem regras. $o & um simples di ertimento, mas aca#a por ser muito mais. A criana,que #rinca ao m&dico, le a a coisa to a s&rio, que no admite que faam troa.

    1egundo [ee, citado por 4hateau =*>K B,

    =QB se o#ser ares uma criana que #rinca, creio que a minha primeira coisaque os chocar" ser" a sua seriedade. Zuer faa um pastel de areia, querconstrua com cu#os, quer #rinque ao na io, ao ca alo, 8 locomoti a, quermarche como um soldado a defender o seu pas, %s ereis, olhando a sua face,que ela pe toda a sua alma no tema que encarna e est" to a#sor ida como %snas ossas in estigaes s&rias. 1e as #onecas esto doentes, e as crianas lhestiram a temperatura, o procurar o m&dico e lhes administram esses estranhose terrificantes rem&dios de que ordinariamente parecem necessitar as doenasdas #onecas, notareis que se trata de assuntos s&rios e que nada h" maisofensi o que inter ir com pala ras 'om#eteiras ou trocistas =QB =p.9 B

    Assim sendo, o jogo & uma acti idade l(dica com um car"cter s&rio, sendo, noentanto, diferente do que denominamos por ida s&ria. A seriedade do jogo implica uma

    fuga do mundo real, em que a criana se parece concentrar apenas na acti idade e esquecera realidade que a rodeia. Atra &s deste mundo l(dico criado pela criana, ela isola-se a simesmo7 deixa de estar no mundo dos adultos, e cria personagens como a de pai, a de me,a de rei. 3ste isolamento fa' so#ressair a personalidade e a imaginao da criana e & poresse moti o que se considera o jogo um meio de e aso e compensao. O mundo do jogo&, ento, uma antecipao do mundo das ocupaes s&rias e das preocupaes. 4onsidera--se, desta forma, o jogo como sendo uma preparao para a ida s&ria pela conquista da

    autonomia, da personalidade, e at& de esquemas pr"ticos que a acti idade adulta temnecessidade. A criana no adquire estes alores reali'ando coisas concretas, mas atra &sdo a#straccionismo. 4omo refere 4hateau =*>K B, atra &s de um exemplo, uma criana quenuma #rincadeira imagine que est" a co'inhar pedras, poder" atra &s desta conduta simplese a#stracta, um dia ir a tornar-se co'inheira.

    Ao jogar, a criana est" num mundo l(dico. $esse mundo, a criana pode #rincarao adulto porque i e num mundo diferente, sem que sofra comparaes.

    9P

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    1.) O 5o6o In(anti/

    1egundo 4hateau =*>K B, o jogo permite 8 criana uma fuga do mundo real. !, noentanto, uma acti idade com seriedade que, em oposio 8 ida real, tem um lado l(dico emisterioso. O jogo permite 8 criana uma fuga para um mundo em que ela & a criadora. $esse mundo, as regras do jogo tm um alor que no tm no mundo dos adultos. ;alcomo refere 4hateau =*>K p.9JB, /no podemos imaginar a criana sem os jogos e os seusrisos0.

    1egundo 1tanleD Hall, citado por $eto =9PP@, p. B, /a funo do jogo infantil &exactamente li#ertar a esp&cie humana destes resduos da mentalidade primiti a,empurrando-a na direco de formas superiores de pensamento.0

    1egundo Fishimoto =*>>GB, iaget o#ser a ao longo do perodo infantil trssistemas sucessi os de jogo5 de exerccio, sim#%lico e de regras.

    O jogo de exerccio, que se inicia durante os primeiros *J meses de ida, en ol e arepetio de "rias sequncias j" esta#elecidas de aces e manipulaes, no com umo#jecti o pr"tico, mas pelo pra'er de executar acti idade motoras de que a criana j" sere ela capa'.

    O jogo sim#%lico surge durante o segundo ano de ida, acompanhado, geralmente,

    com o aparecimento da linguagem e da representao. Atra &s do jogo sim#%lico, a crianaultrapassa a simples satisfao da manipulao. 4omea a fa'er a assimilao da suarealidade externa, fa'endo distores ou transposies. O jogo sim#%lico & isto pelacriana como uma forma de encontrar uma satisfao fantasiosa atra &s da superao deconflitos e de preenchimento de desejos. \ medida que a criana ai a anado na idade, acriana ai-se encaminhando para a realidade.

    osteriormente ao perodo compreendido entre os G e os K anos, a criana inicia um

    jogo de regras, que marca a transio da acti idade indi idual para a acti idadesociali'ada. 1egundo Fishimoto =*>>G, p.GPB, para iaget, /a regra pressupe a interacode dois indi duos e a sua funo & regular e integrar o grupo social. 3m suma, iagetconsidera que o jogo infantil progride de forma indi idual, deri ando da estrutura mentalde cada criana, s% podendo ser a pr%pria a explicar o seu percurso0.

    9*

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    1., O jo6o o%o estrat=6ia de ensino

    A pala ra estrat&gia em do grego antigo stratg =de stratos , ]ex&rcito], e ]ago],]liderana] ou ]comando] tendo significado inicialmente ]a arte do general]B. efine-secomo um conjunto dos meios e planos para atingir um determinado fim. 3sta pala racomeou por ser utili'ada originalmente na "rea militar, sendo actualmente utili'ada emmuitas outras "reas, como a dos neg%cios ou a da educao.Assim sendo, consideramos que as estrat&gias de ensino utili'adas pelos professores sotodos os meios, os planos e formas mais adequadas para conseguir umensinoUaprendi'agem efica'.

    1egundo Ier#aum, citado por Altet =*>>K, p. 9B, /o papel do professor & fa'eraprender melhor, atra &s da organi'ao de um ensino que respeite as fases e a l%gica daaprendi'agem, para ajudar os alunos a tomar conscincia daquilo que supe aprender0.Altet =*>>KB considera que a funo do professor, enquanto profissional da aprendi'agem,no & apenas a de transmitir conhecimentos, mas a de agir para que os alunos aprendam.

    ensa que o professor & um intermedi"rio entre o aluno e o sa#er, le ando em consideraoos processos de aprendi'agem, tornando-se um mediador entre o sa#er e o aluno,

    facilitando dessa forma as aprendi'agens. A autora considera que, desta forma, o professorao ajudar o aluno a aprender, ai facilitar a sua autonomia.

    1egundo e^eD, citado pela autora, /o homem aprende pela experincia0 =p. KB e &/o alor que lhes do os sujeitos que aprendem, que permite a aprendi'agem0 =p. KB. O professor utili'a "rias estrat&gias para atingir o seu fim. 3xistem "rias estrat&gias "lidas,no entanto, de em adequar-se 8s necessidades de quem se ensina, como considera Altet=*>>K, p. >B5 /no #asta que um determinado material e que alguns m&todos tenham sido

    efica'es noutros tempos, & necess"rio que haja uma ra'o precisa para pensar que am#os podem pro ocar uma experincia de qualidade educati a0.

    *.?.* R O jogo educati o enquanto estrat&gia de ensino

    $esta seco falaremos especialmente do alor pedag%gico do jogo, fa'endo uso da #i#liografia consultada e da nossa experincia pr"tica com jogos, em situaes de ensino.

    esta forma, a#ordaremos de que forma o jogo, enquanto acti idade, poder" ser uma

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    estrat&gia importante se associada ao ensino de conte(dos curriculares. $este sentido, procur"mos definir os moti os pelos quais o jogo poder" ser (til ao processo ensinoaprendi'agem e de uma forma mais alargada, no am#iente escolar. 4om isso, procura-se justific"-lo no contexto metodol%gico, apontando os "rios aspectos que en ol em a sua pr"tica em situaes de ensino, tais como o desen ol imento da criati idade, do raciocnio,a alori'ao da competio produti a e o pra'er o#tido na aprendi'agem. Acreditamosque discusses delineadas nesta seco nos possi#ilitem repensar o porqu do jogo no processo ensino aprendi'agem. $eto =*>>J, p.*?KB considera que /os professores de eriamo#ter uma formao inicial, contnua e p%s-graduada mais consistente e adequada so#re osfundamentos pedag%gicos e cientficos do jogo no desen ol imento da criana0. ara oautor, a in estigao so#re o jogo de eria tam#&m definir formas de inter eno, atra &sde projectos comunit"rios, em funo da respecti a realidade social.

    *.?.9 R

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    o#ser ao nas acti idades escolares. ;am#&m & comum ou irmos os pais di'er 8scrianas que, se reali'arem os tra#alhos de casa, podero, em seguida, jogar ou reali'aruma acti idade l(dica que gostem. o contr"rio, no. 1endo assim, o jogo, a #rincadeira,constitui um pr&mio e no uma necessidade da criana. or outro lado, a criana comea adesinteressar-se pelas acti idades referentes 8 escola, pois estas representam um o#st"culo8 #rincadeira, ou tam#&m uma forma de /punio0. /:as isto falseia a moti ao doestudo5 a criana no estuda para sa#er e se aperfeioar, mas para ter o direito de #rincar,de fa'er algo que lhe interessa mais0 =Amonach ili, *>>*, p.*GB. esta forma, de eremosconsiderar o estudo e a #rincadeira necess"rios ao desen ol imento de uma pessoa. 1eo#ser armos o comportamento de uma criana enquanto #rinca U joga, perce#emos oquanto ela desen ol e a sua capacidade de fa'er perguntas, encontrar diferentes solues para um pro#lema, a aliar as suas atitudes, encontrar e reorgani'ar a relao com osoutros, ou seja resol er pro#lemasQ

    $a fase infantil, a #rincadeira e o jogo desempenham funes psicossociais,afecti as e intelectuais #"sicas, no processo de desen ol imento infantil. O jogo apresenta--se como uma acti idade dinmica que satisfa' a necessidade de uma criana, entre outrase identes5 a de mo imento U aco. Assim considera CDgotsED =*>>*B5

    =QBse ignoramos as necessidades da criana e os incenti os que so efica'es para coloc"-la em ao, nunca seremos capa'es de entender seu a ano deum est"dio do desen ol imento para outro, porque todo a ano est"conectado com uma mudana acentuada nas moti aes, tendncias eincenti os. =p.*P B

    1egundo CDgotsED, o estudo do desen ol imento infantil pelo #rinquedo significa,num primeiro momento, determinar o processo de maturao das necessidades da criana,

    isto ser imposs el ignorar que a criana satisfa' certas necessidades num #rinquedo. or

    exemplo, para uma criana ainda no a que o pai ou a me a reali'ar uma acti idadedom&stica, ela tam#&m quer fa'-lo, imediatamente, mesmo no sendo poss el pelas pr%prias limitaes de dificuldade da acti idade em questo. A criana encara a acti idadecomo um jogo, uma ontade, uma necessidade sua que gosta a e pensa a poder ersatisfeita. Assim sendo, #rincar, & um tipo de acti idade em que o moti o est" no pr%prio processo, no seu conte(do, moti ando a criana para agir. Assim, / a ao l(dica & psicologicamente independente de seu resultado o#jecti o, porque a sua moti ao no

    reside no resultado.0 =[eontie , *>>*, p.9?B. ara a criana, o mundo do #rinquedoapresenta-se como ilus%rio e imagin"rio, propcio 8 reali'ao dos desejos no

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    operacionalmente reali'" eis. ;rata-se, portanto, de um mundo que poderamos denominarcomo metaf%rico, no qual ocorre a su#stituio de um o#jecto pertencente ao domnio dacriana por outro no acess el a ela. [eontie =*>>*B refere que a discrepncia existenteentre a necessidade de aco da criana e a impossi#ilidade de executar as operaesexigidas por tal aco, le am 8 criao de uma acti idade onde esse desejo possa serreali'ado, sendo que, segundo o autor, esta acti idade caracteri'a R se como l(dica, ouseja, sendo um jogo. esta forma, a aco operacional do jogo & estritamente real, namedida em que os o#jectos utili'ados pela criana, correspondentes 8 aco, so elesmesmos reais. 1egundo [eontie , & de ido ao facto de se manipularem de o#jectos reaisque podemos o#ser ar a dependncia de uma certa ha#ilidade, destre'a e de aco eaptido motora.

    CDgotsED =*>>*B defende que, durante a idade pr&-escolar ou idade escolar, asha#ilidades das crianas so alori'adas a partir do #rinquedo, do jogo, e a imaginaodelas, a ele & inerente. 1egundo o autor, ao #rincar, a criana, est" sempre acima da pr%priaidade, acima do seu comportamento di"rio, maior do que & na realidade. Assim sendo,quando a criana imita os mais elhos nas suas acti idades culturalmente padroni'adas, elagera oportunidades para o seu pr%prio desen ol imento cultural. esta forma, o jogo &uma acti idade que gera uma grande criati idade que se re ela #astante antajosa para a

    criana e respecti a aprendi'agem. 1egundo $eto =9PP*B, citando os autores A'e edo, Cander Fooij e $eto =*>>KB, 4hristie =*>>KB, essanha =*>>KU *>>GB, 4hristie =*>> B, CuEel=*>>*B, 1millansED =*>?JB, considera que

    o jogo pode ser utili'ado como um meio de utili'ao pedag%gica com umalinguagem uni ersal e um poder ro#usto de significao nas estrat&gias deensino-aprendi'agem. A existncia de am#ientes l(dicos em situaes deaprendi'agem escolar permite que as crianas o#tenham mais facilidade emassimilar conceitos e linguagens progressi amente mais a#stractas. Osestudos de in estigao tm demonstrado que a percentagem de crianas queforam estimuladas a partir de contextos l(dicos o#tm maior sucesso eadaptao escolar de acordo com os o#jecti os pedag%gicos perseguidos.=p.*>>B

    A discusso so#re o desen ol imento infantil, pelos jogos, pode ser retratada nocampo da sicopedagogia. :uitos te%ricos, tais como5 iaget, CDgotsED, :ontessori,

    ecrolD e Mroe#el esta#elecem esta discusso. :as no se restringem a isto e propem ainsero do jogo no contexto educacional.

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    1egundo iaget =*>KJB, ao jogar, a criana assimila a realidade e, desta forma,transforma-a, em funo das suas necessidades. 4onsidera importante que se esta#eleamsituaes fa or" eis ao jogo, em situaes educacionais porque atra &s delas, a crianaassimila a realidade intelectual, impedindo que permanea exterior 8 sua inteligncia. 3stainsero possi#ilitou e moti ou o surgimento dos jogos pedag%gicos, tam#&m designados jogos educacionais.

    4omo refere Fishimoto =*>>GB5

    =QB se a escola tem o#jecti os a atingir e o aluno a tarefa de adquirirconhecimentos e ha#ilidades, qualquer ati idade por ele reali'ada na escola

    isa sempre um resultado, & uma ao dirigida e orientada para a #usca definalidades pedag%gicas. O emprego de um jogo em sala de aulanecessariamente se transforma em um meio para a reali'ao daqueleso#jeti os. =p.*GB

    $este sentido, o jogo, enquanto acti idade li re, desencadeada pelos alunos eutili'ada pelo professor como estrat&gia, no contraria o papel da escola. 4ontinua a ser jogo, tem tudo o que essa acti idade representa e passa a ser um importante suportemetodol%gico para o ensino. 1egundo Fishimoto, /qualquer jogo empregado pela escola,

    desde que respeite a nature'a do ato l(dico, apresenta o car"ter educati o e pode rece#ertam#&m a denominao de jogo educati o.0 =p.99B 4onsidera tam#&m que todo o jogo,mesmo o utili'ado na escola como estrat&gia para moti ar a aprendi'agem, no deixa deser um jogo na sua essncia5 /=QBtodo o jogo & educati o em sua essncia. 3m qualquertipo de jogo a criana sempre se educa0 =Fishimoto, *>>G, p.9@B4hteau =*>K B afirma que uma educao limitada em jogos isolaria o homem da ida,fa'endo-o i er num mundo ilus%rio. :as, se a escola de e preparar para a ida, e at& ser

    a ida, & necess"rio ento que o tra#alho seja includo. O autor considera que a escolaapresenta uma diferenciao na nature'a de jogo e de tra#alho. :as, quando a escolaincorpora atri#utos, tanto no tra#alho, como no jogo, surge o designado jogo educati ocujo o#jecti o & estimular o interesse, a desco#erta e a reflexo.Mreinet =*>KJB, procura esta#elecer uma distino entre o jogo - tra#alho e o tra#alho R jogo, onde o jogo educati o toma o lugar do tra#alho, quando & preciso que o tra#alho dtanta satisfao como o jogo. O jogo como tra#alho ope-se ao tra#alho como jogo. $este

    sentido, defende uma escola tecnicamente preparada, onde se construa, no somente peloestudo, como tam#&m pelo tra#alho criador que & proporcionado pelo jogo.

    9?

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    1egundo iaget =*>KJB, no se pode negar a importncia psicopedag%gica dos jogos, segundo as formas de exerccio, sm#olo e regra. 3ste autor pensa que estas trsformas encontraro sempre espao na escola, em todos os n eis de ensino, desde queeficientemente tra#alhados. 4onsidera que, outro dos factores importante a serconsiderado, di' respeito ao papel do professor na seleco dos jogos a serem tra#alhadoscom os alunos, no acompanhamento e orientao deste tra#alho. O professor de er" /estar preparado0 para a utili'ao deste tipo de suporte metodol%gico em situaes de ensino. Asua inter eno de er" ser redu'ida para moti ar a cooperao entre os alunos, permitindoque eles tomem decises por si mesmos, desen ol endo a sua autonomia intelectual esocial. 3ntende tam#&m que o professor se de e limitar a dar as regras do jogo, ou aauxiliar os alunos a constru-las, permitindo que eles mesmos desen ol am as estrat&gias para encer o jogo.Fishimoto =*>>GB considera que a constituio de um am#iente de estmulo 8 #rincadeira,aos jogos, tem sido uma das grandes preocupaes da maioria dos educadores e profissionais das instituies infantis. Assim sendo5

    =QB a disponi#ilidade de mat&rias, o n el de er#ali'ao entre adultos ecrianas e aspectos educati os e corporais para estimular #rincadeiras =QB. A

    er#ali'ao do professor de e incidir so#re a alori'ao de caractersticas e possi#ilidades dos #rinquedos e poss eis estrat&gias de explorao. =p.9PB

    $o entanto, para que o jogo seja /inserido0 nas escolas, o currculo escolar de eriaser redimensionado, e de eriam ser criados espaos de tempo para os jogos, a fim de queeles sejam respeitados e assumidos como uma possi#ilidade metodol%gica ao processoensino R aprendi'agem. ;al como refere Fishimoto =*>>GB5

    Os conte(dos eiculados durante as #rincadeiras infantis #em como os temasde #rincadeiras, os materiais para #rincar, as oportunidades para interacessociais e o tempo dispon el so todos fatores que dependem #asicamente docurrculo proposto pela escola. $ormalmente, a criana precisa de tempo paraela#orar as ideias que encontra. 3 esse factor & #astante negligenciado pelamaioria das escolas que pri ilegiam as ati idades indi iduais orientadas.=p.@PB

    $esse contexto, o professor de e explorar "rios factores de cari'metodol%gico e de em fa'er parte do seu plano de aco. Os jogos, no contexto

    escolar, so, desta forma, uma das muitas estrat&gias a adoptar pelo professor.

    9K

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    1.> 5o6o e %oti!ao

    *.K.* - :oti ao

    1egundo Ialancho e 4oelho =*>>?B, o tema da moti ao est" ligado a "rios

    estudos relacionados com a aprendi'agem. A sua a#ordagem & difcil para os pr%prios psic%logos que se dedicam a esta tem"tica, isto ser uma "rea em que nemtodas as concepes so unnimes, resultando num conjunto de opinies que se torna #astante di ergente. $o entanto, um facto aceite e pro ado por todos os especialistas & que a moti ao

    & a /cha e da criati idade e que itali'a qualquer tipo de operacionali'ao.0 =p.*KB 1egundo Ialancho e 4oelho =*>>?B5

    6 o termo moti ao, /& um neologismo relacionado com o moti o =do latim motus R mo imentoB0 =p.*KB7

    6 o moti o /& aquilo que nos mo e, que nos le a a agir, a reali'ar qualquer coisa

    =QB tudo o que fa'emos & por um moti o.0 =p.*KB

    6 /moti ao, como processo, & aquilo que suscita ou incita a uma conduta , quesust&m uma acti idade progressi a, que canali'a essa acti idade para um dadosentido =QB pode-se designar por moti ao tudo o que desperta, dirige econdiciona a conduta0 =p.*KB.

    As autoras consideram que, atra &s da moti ao, consegue-se que os alunosencontrem moti os para aprender e para se aperfeioar, desco#rir e renta#ili'ar assuas capacidades. Veferem que a importncia da moti ao manifesta-se em todas asacti idades.

    3m did"ctica, uma das experincias que se tornaram conhecidas, foi a deHurlocE, em que foram o#ser ados, em simultneo, trs grupos de estudantes. 3mcada grupo, foram adoptadas atitudes diferentes, consoante o tra#alho reali'ado5 no

    grupo A foram utili'ados sempre o lou or e o elogio7 no grupo I foi, apenas,

    9J

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    utili'ada a censura7 no grupo 4 foi utili'ada a indiferena7 Os resultados foram muitofa or" eis no grupo A, muito superiores aos do grupo I, ligeiramente acima dos dogrupo 4, que ocupou o (ltimo lugar da lista.

    esta forma, conclumos que as atitudes que temos com os alunos, poderoinfluenciar o seu comportamento U desempenho.

    e eremos, no entanto, compreender que existem diferentes fontes de moti ao5

    6 nternas R o instinto7 os h"#itos7 as atitudes mentais7 os ideais7 o pra'er. 6 3xternas R a personalidade do professor7 a influncia do meio7 a influncia do

    momento7 o o#jecto em si.

    A moti ao designa-se por auto moti ao quando, parte do pr%prio aluno eo pr%prio tenta atingir os seus o#jecti os pelos pr%prios meios. Veferimo-nos aheteroa alio quando o aluno no tem moti os interiores para se dedicar 8s mat&riasem estudo, tornando-se necess"rio que o professor incenti e o aluno =atra &s deestmulosB, de forma a facilitar a aprendi'agem.

    *.K.9 R :oti ao e nteresse

    Ialancho e 4oelho =*>>?B, referem que os alunos que so estimulados a algoque lhes interessa, reagem fa ora elmente a esse estmulo7 no entanto, & poss el queas reaces no se tradu'am num acto intencional, que se poder" manifestar pelainaco do aluno. $a escola, o#ser amos de forma frequente a separao entre os interesses eos moti os. Apesar de os alunos terem desejo de aprender, e poder ha er interesse por muitas formas de aprendi'agem, nem sempre o interesse #asta para que o alunoconsiga reali'ar as acti idades propostas. $o h" necessidade de completar amoti ao, a no ser que o aluno no encontre ra'o suficiente para reali'ar otra#alho e no entenda que os esforos le am ao sucesso da acti idade. esta forma,conclumos que a moti ao na escola & intencional para que os moti os sejamatingidos. Zual a necessidade de moti ar os alunos2 $a escola, nem sempre os

    9>

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    alunos apreciam o alor dos tra#alhos propostos, porque nem sempre compreendema importncia da relao com a ida acti a. a a importncia moti ar para o processo did"ctico. 3xistem di ersas formas de moti ar, mas todas de ero assentar emexperincias interessantes, que condu'am a um fim alioso. O moti o de er" ariarconsoante o tipo de tra#alho, a idade dos alunos, os desen ol imentos fsico Umental,as atitudes, a destre'a, entre outros factores. $o entanto, de er-se-" alori'ar semprea aprendi'agem que o aluno procura reali'ar.

    *.K.@ R

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    -ap tu/o 2 ?"TODO*O IA

    2.1 @%bito da pes8uisa

    9.*.* R 4ontextuali'ao do m#ito da pesquisa

    A pesquisa & reali'ada numa escola na cidade de [is#oa. [is#oa & simultaneamente acapital e a maiorcidade de ortugal, situada no estu"rio do rio;ejo . Al&m de capital do pas, & tam#&m capital dodistrito de [is#oa, da regio de [is#oa, da _rea :etropolitana de

    [is#oa, e & ainda o principal centro da su#-regio estatstica daTrande [is#oa. Mundada em*9PP a. 4., [is#oa foi palco de muitos epis%dios da Hist%ria de ortugal.

    $este momento, [is#oa & uma cidade en elhecida com um decr&scimo de populaodesde *>J*. $a estrutura demogr"fica, as mulheres representam mais de metade da populao = G`B e os homens G?`. A cidade apresenta uma estrutura et"ria en elhecida,com 9G` de idosos =? anos ou maisB, quando a m&dia portuguesa & de *K`. 3ntre os maisno os, *@` da populao tem menos de * anos, >` est" entre os * e os 9G anos e @`

    dos 9 aos ?G anos de idade.4ulturalmente, [is#oa continua a ser o centro da cultura portuguesa. [is#oa dispe

    de numerosas uni ersidades p(#licas e pri adas =)ni ersidade de [is#oa, )ni ersidade ;&cnica de [is#oa, )ni ersidade $o a de [is#oaB, )ni ersidade 4at%lica ortuguesa, #i#liotecas =Ii#lioteca $acionalB e museus, destacando-se o:useu $acional de Arte Antiga, o :useu 4alouste Tul#enEian, o :useu do 4hiado , o :useu da _gua , o :useu da Marm"cia, o Ocean"rio de [is#oa, o :useu $acional dos 4oches =o mais isitado do pasB, o

    :useu :ilitar , :useu do A'ulejo , :useu da 3lectricidade, Mundao Arpad 1'enes R Cieira da 1il a, :useu Vafael Iordalo inheiro, :useu da :(sica , :useu do ;eatro , :useu do ;raje e o :useu da 4idade . $as salas de espect"culos destacam-se o4oliseu de [is#oa, a Aula :agna da )ni ersidade de [is#oa, o ;eatro $acional de 1. 4arlos = peraB, oM%rum [is#oa, os audit%rios da Mundao 4alouste Tul#enEian, do 4entro 4ultural de Iel&m e da4ulturgest, o a ilho Atlntico e a raa de ;ouros do 4ampo equeno.O concelho su#di ide-se em @freguesias e est" limitado a norte pelos municpios de

    Odi elas e [oures, a oeste por Oeiras, a noroeste pelaAmadora e a leste e sul peloestu"rio

    @*

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tejohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_Metropolitana_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_Metropolitana_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_Metropolitana_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_T%C3%A9cnica_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_T%C3%A9cnica_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_T%C3%A9cnica_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Nova_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Cat%C3%B3lica_Portuguesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Cat%C3%B3lica_Portuguesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Nacional_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Arte_Antigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Arte_Antigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Calouste_Gulbenkianhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Chiadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Farm%C3%A1ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Farm%C3%A1ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Farm%C3%A1ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ocean%C3%A1rio_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_dos_Cocheshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_dos_Cocheshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Militarhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_do_Azulejo&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Electricidadehttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Funda%C3%A7%C3%A3o_Arpad_Szenes_-_Vieira_da_Silva&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Funda%C3%A7%C3%A3o_Arpad_Szenes_-_Vieira_da_Silva&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_Rafael_Bordalo_Pinheiro&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_Rafael_Bordalo_Pinheiro&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_Rafael_Bordalo_Pinheiro&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_M%C3%BAsicahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_do_teatro&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_do_teatro&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_do_Traje&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Cidade_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Cidade_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Coliseu_de_Lisboa&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Coliseu_de_Lisboa&action=edithttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aula_Magna_da_Universidade_de_Lisboa&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_de_S%C3%A3o_Carloshttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rum_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_Calouste_Gulbenkianhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_Calouste_Gulbenkianhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_de_Bel%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_de_Bel%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Culturgest&action=edithttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pavilh%C3%A3o_Atl%C3%A2nticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_de_Touros_do_Campo_Pequenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_de_Touros_do_Campo_Pequenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Freguesiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Odivelashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Loureshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oeiras_%5C(Portugal%5C)http://pt.wikipedia.org/wiki/Oeiras_%5C(Portugal%5C)http://pt.wikipedia.org/wiki/Amadorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estu%C3%A1rio_do_Tejohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tejohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_Metropolitana_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_Metropolitana_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_T%C3%A9cnica_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_T%C3%A9cnica_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Nova_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Cat%C3%B3lica_Portuguesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Nacional_de_Portugalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Arte_Antigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Arte_Antigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Calouste_Gulbenkianhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Chiadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Farm%C3%A1ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Farm%C3%A1ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ocean%C3%A1rio_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.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    do ;ejo. Atra &s do estu"rio, [is#oa liga-se aos concelhos da:argem 1ul 5Almada, 1eixal, Iarreiro, :oita , :ontijo e Alcochete.[is#oa est" ligada 8 outra margem do;ejo por duas pontes5 a ponte 9 de A#ril, na partesul, inaugurada em? de Agosto de *>??, que liga [is#oa eAlmada e a ponte Casco da Tama =a maior ponte da 3uropaB, inaugurada em :aio de*>>J, que liga o nordeste dacapital ='ona do Oriente e1aca &mB 8 cidade de:ontijo .

    O aeroporto de [is#oa =aeroporto da ortelaB situa-se a K Em do centro, na 'onanordeste da cidade. O porto de [is#oa & paragem de numerosos cru'eiros e um dos principais portos tursticos europeus.

    A cidade dispe de uma rede ferro i"ria ur#ana e su#ur#ana com > linhas =sendo Gde metropolitano =metroB e de com#oio su#ur#anoB e **> estaes =GJ demetropolitano eK* de com#oio su#ur#anoB. A explorao da rede de metro & efectuada pela :etropolitano de [is#oa e a rede ferro i"ria su#ur#ana pelos4aminhos-de-ferro ortugueses =linhas deA'am#uja, 4ascais, 1intra e 1adoB e pela Mertagus =linha do eixo norte sul, entre Voma-Areeiro e 1et(#alB. As principais estaes do caminho-de-ferro so5Oriente, Vossio, 4ais do 1odr& e 1anta Apol%nia. A explorao dos autocarros, el&ctricos e ele adores =Iica, Tl%ria,[a ra e 1anta B. As principais ias que ligam a cidade ao restoda 'ona ur#ana so as auto-estradasA* =em direco a norte, por Cila Mranca de NiraB,AJ

    =tam#&m para norte, ia [ouresB,A =em direco a oeste, at&4ascaisB,A9 =para sul, porAlmadaB e A*9 =para leste, por:ontijo B.[onge do #ulcio da cidade grande, a escola com#ina o sossego de :onsanto com o #rua"do trnsito que circula nas no as ias que ligam Ienfica a Amadora e a 4ascais e a4ampolide e 8 onte 9 de A#ril.

    A escola locali'a-se numa 'ona a noroeste de [is#oa junto a :onsanto. O edifciodata do incio do s&culo NC e & neste momento um monumento da freguesia de Ienfica.

    @9

    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    Ienfica & umafreguesia portuguesa do concelho de [is#oa, com K,>G Emb de "rea e@J 9@ ha#itantes =9PP B. ensidade5 G J 9,P ha#UEmb. 3m Ienfica fica grande parte dogrande pulmo da capital portuguesa, oarque Mlorestal de :onsanto =cerca de dois terosB.

    As condies naturais do local, outrora um ale f&rtil com um curso de "gua,explicam que se tenha erificado a ocupao humana do territ%rio desde o incio dar&-Hist%ria.

    A presena muulmana fa'-se notar em Ienfica so#retudo pelas caractersticassaloias que os ha#itantes le aram at& aos&culo NC . O ano da criao da freguesia de Ienfica no & claro, mas supe-se que date dos primeirostempos da Veconquista, tal como sucedeu com a maioria das igrejas paroquiais com ain ocao de1anta :aria . A mais antiga referncia a1anta :aria de Ienfica data do ano de*@@K.

    Ienfica era ento uma aldeia de camponeses =os 1aloiosB, onde a#unda am hortas, pomares e jardins. 4om eles tam#&m algumas ordens religiosas se instala am no territ%rio.A partir de*K@P, erificou-se um grande aumento demogr"fico. sto de eu-se so#retudo aostra#alhos da construo doAqueduto das _guas [i res. 3 tam#&m as no as classesa#astadas foram fortemente atradas para a 'ona, sedu'idas pela paisagem.Aparecem as ligaes com transportes p(#licos, e assiste-se 8 di iso da par%quia em duas e

    ao crescimento da cidade. 3m*JJ separam-se do4oncelho de Iel&m para passarem a serterrit%rio de[is#oa.

    O territ%rio di ide-se e d" origem a1o omingos de Ienfica em *> >. A cidadecontinua a crescer de forma elo' e deli#erada. 4hegam mais homens ricos que tra'emrique'a e maior desen ol imento 8s terras. $a d&cada de P ha#ita am na "rea *K JG@ pessoas que cresceram para P PPP em quarenta anos.

    $os (ltimos de' anos dos&culo NN assiste-se a uma diminuio da populao para

    G9 PPP ha#itantes de ido ao en elhecimento da populao e 8 emigrao dos jo ens para'onas su#ur#anas da cidade. A maioria dos monumentos em Ienfica so quintas que seespalha am pelo territ%rio. A quinta onde a 3scola est" inserida & uma delas.

    Os primeiros registos de uma quinta neste local remontam ao ano de*KP9, tendosido utili'ada como pal"cio no princpio do s&culo N N. O palacete foi adaptado para ser poss el dar aulas no seu interior. Os jardinstornaram-se num recreio para os alunos da escola, onde lhes & permitido um contacto directo

    com a nature'a, mais concretamente o arque Mlorestal de :onsanto.

    @@

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    O arque Mlorestal de :onsanto situa-se, em grande parte, na freguesia deIenfica, no concelho de[is#oa. ;em uma "rea de mil hectares, cerca de *P` do concelho de [is#oa.! o principal pulmo da capital portuguesa.O parque inclui espaos l(dicos como o arque Vecreati o do Alto da 1erafina, o arqueVecreati o do Al ito, o arque Vecreati o do 4alhau, a :ata de 1. omingos de Ienfica eo 3spao :onsanto, os quais proporcionam aos ha#itantes e isitantes "rias acti idades,tais comodesportos radicais, caminhadas, acti idades ao ar li re, peas deteatro, concertos,feiras, exposies, e istas (nicas so#re a cidade de [is#oa.:onsanto & sem som#ra de d( ida uma mais alia para a cidade e para a 3scola. As primeiras sadas dos meninos de @ anos e as m(ltiplas caminhadas na nature'a so feitas em:onsanto. :onsanto & a nossa mata fant"stica que preenche o imagin"rio de todos osalunos.

    9.*.9 R Vetrato da 3scola U Al o

    A escola onde ser" reali'ado o tra#alho de in estigao qualitati a situa-se em[is#oa, junto 8 _rea Mlorestal de :onsanto. ! uma escola particular, rece#endo crianas

    pertencentes 8 classe m&dia-alta. ! um espao com muitos espaos erdes, locali'ada numstio #astante calmo e apra' el, sendo um local #astante propcio para as crianas #rincarem, e para o decorrer tranquilo das aulas. :esmo sendo um espao %ptimo para umaaprendi'agem harmoniosa, entendemos ser (til, nos dias, que correm in estigar o papel queo jogo tem para as crianas no s% no seu desen ol imento, como tam#&m se associados 8aprendi'agem, como forma de moti ao.

    O edifcio onde se encontra & um palacete do s&culo NC . ! de estilo #arroco e

    encontra-se #em conser ado. ;odos os anos so feitas o#ras de conser ao. esde a suaconstruo, foi pal"cio residncia, quinta particular, col&gio, casa de repouso e nstituto de3ducao nfantil. ertenceu a "rios propriet"rios, foi adquirido recentemente pela 4mara:unicipal de [is#oa, sendo neste momento atrim%nio :unicipal.

    4hegados 8 3scola e depois de passado o porto erde de ferro, acolhe-nos umamplo p"tio calcetado, cercado pelo palacete rosa, salpicado aqui e ali por canteiros e asos

    de flores que nos do as #oas- indas. \ hora de entrada e sada, o porto encontra-se

    @G

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Benfica_%5C(Lisboa%5C)http://pt.wikipedia.org/wiki/Benfica_%5C(Lisboa%5C)http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desportos_radicaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teatrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concertohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exposi%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Benfica_%5C(Lisboa%5C)http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desportos_radicaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teatrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concertohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exposi%C3%A7%C3%A3o
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    a#erto, mas nos anos mais recentes, por uma questo de segurana, o porto & fechadodurante o dia das >5G 8s *?5PP.

    \ direita, encontramos o edifcio principal que comporta a sala da entrada, asecretaria, o ga#inete da direco =que guarda material did"ctico, li ros para seremconsultados por alunos e professores, sala de acolhimento 8s famlias R em reunies particulares R aos professores e aos alunos e local de tra#alho da direcoB, a co'inha=onde, diariamente, so confeccionadas as refeies para alunos e todos os que tra#alhamnesta casaB, instalaes sanit"rias, a sala de professores =local de tra#alho, di"logo oudescanso dos profissionais que do nome 8 salaB, a sala de pintura =atelier de artes pl"sticasonde se desen ol em as acti idades de 3xpresso l"stica do *+ cicloB, a Ii#lioteca =antiga #i#lioteca do nstituto, hoje sala de :(sica e de VeuniesB, o Zuarto Vosa =1ala de nfantildos G- anosB.

    $o andar superior, esto as despensas, a sala das igilantes =onde costuram,engomam ou descansam