ofício da novena de natal 2010

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Palavra de Deus NA VIDA DO POVO Subsídio para Reflexão nas Comunidades Nº 4 - Ano XX - 2010 Diocese de São José dos Campos - SP

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Ofício da Novena de Natal 2010 Comunidades Eclesiais de Base de São José dos Campos-SP E-mail:[email protected]

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Page 1: Ofício da Novena de Natal 2010

Palavra de DeusN A V I D A D O P O V O

Subsídio para Reflexão nas ComunidadesNº 4 - Ano XX - 2010Diocese de São José dos Campos - SP

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A fi gura da capa é de Luís Henrique Alves Pinto - Artista da Caminhada

Na América Latina os Artistas da Caminhada Libertadora, com profética paixão pela realidade e pelo povo em seu labor, festa e testemunho, recupe-raram a Bíblia, a refl exão teológica e a própria realidade histórica e cultural como elementos inspiradores de sua arte, produzindo uma nova iconografi a. As pinturas dos Artistas da Caminhada representam um esforço de incul-turação da fé neste continente marcado pela dor e esperança. Trata-se do Caminho da estética a serviço da Libertação.

Luiz Henrique faz parte desta caminhada e coloca sua arte a serviço do processo de Libertação dos excluídos.

Fonte: Blog do Luíz Henrique - http://riquelhap.multiply.com/

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Palavra de Deusna vida do povo

DIA HORÁRIO ENDEREÇO

Anote abaixo o endereço, o dia e o horárioda Novena de Natal 2010.

Anotações:

Fonte: Ofício da Novena do Natal de Ir. Penha Carpanedo e Marcelo Guimarães. Imagens ilustrativas da novena: Cerezo Barredo e Luís Henrique Alves Pinto.

As fotos são do arquivo da equipe de comunicação das CEBs.

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ÍndiceApresentação ........................................................................... 04Introdução ............................................................................... 05 A novena de Natal ................................................................... 06As “antífonas do Ó” ................................................................ 07Roteiro desta novenaA novena de Natal .................................. 08Gestos para orar ...................................................................... 10Símbolo desta Novena .............................................................. 10Sugestões para uma Novena de Natal litúrgica, popular, ligan-do fé e vida .............................................................................. 11

Oração Inicial ......................................................................... 13Oração Final ............................................................................ 14

1º Dia da Novena .................................................................... 152º Dia da Novena .................................................................... 173º Dia da Novena .................................................................... 204º Dia da Novena .................................................................... 235º Dia da Novena .................................................................... 256º Dia da Novena .................................................................... 277º Dia da Novena .................................................................... 298º Dia da Novena .................................................................... 329º Dia da Novena .................................................................... 35

Dicas para celebração da Palavra nos setores ......................... 37Música ..................................................................................... 38Formação Litúrgica ................................................................. 43O Espaço Litúrgico .................................................................. 44 Maria, na Liturgia do Advento ............................................... 46Campanha para a Evangelização ............................................ 47

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Apresentação

Natal e Missão Caros(as) Animadores(as) de Pequenas Comunidades, olá!Chega em suas mãos o material que deverá ajudar toda a comunidade a se prepa-

rar para o Natal do Senhor. É apenas um instrumento para reunir as pessoas e as famílias. Sabemos que CEBs é muito mais que este livretinho. CEBs é uma maneira de ser Igreja nos grupos pequenos e diariamente. Há alguns que expressam que dia tal é dia de CEBs. Na verdade esta pessoa não entendeu ainda que CEBs é 24 horas por dia, 30 dias por mês e 365 dias por ano. Ou seja, a todo momento e em toda circunstância terá alguém em nome do Evangelho, na força do Ressuscitado, no dinamismo do Espírito e na realidade criativa do Reino para fazer acontecer a experiência de Deus em comunidade.

O Documento de Aparecida propõe a refl exão sobre Reino de Deus, justiça e caridade cristã, afi rmando que são sinais evidentes da presença de Deus a vivência pessoal e comunitária das bem-aventuranças, a evangelização dos pobres, o conhecimento e cumprimento da vontade do Pai, o martírio pela fé, o acesso de todos aos bens da criação, o perdão mútuo, sincero e fraterno, aceitando e respeitando a riqueza da pluralidade e a luta para não sucumbir à tentação e não ser escravo do mal (383). Também afi rma ser urgente criar estruturas que consolidem uma ordem social, econômica e política nas quais não haja iniquidade e onde haja possibilidades para todos (384). Podemos, ainda, ler que a Igreja tem como missão própria e espe-cífi ca comunicar a vida de Jesus Cristo a todas as pessoas, anunciando a Palavra, administrando os sacramentos e praticando a caridade, que se mostra mais nas obras que nas palavras (386). Santo Alberto Hurtado diz “Em nossas obras, nosso povo sabe que compreendemos sua dor” (386).

Se crermos que a Paróquia é Comunidade de Comunidades, devemos promo-ver uma ação pastoral que torne isso uma realidade efetiva. Vemos, por experi-ência, que as Pequenas Comunidades são caminho direto para relações pessoais e interpessoais, especialmente junto aos jovens, famílias e afastados. A renovação da Paróquia (172) poderá passar por uma nova mentalidade de uma Igreja com experiência de vida na base, mais próxima ao povo, formando novas lideranças e provocando vivências concretas diante da fé e da ação social. CEBs – uma proposta de Igreja nas casas. Pense nisso.

Reunindo-se ao redor da Palavra de Deus e da Eucaristia e outros sacramentos (175), quando possível, a Paróquia poderá realizar melhor sua missão, e as CEBs favorecem alcançar este grande e único objetivo da Igreja – evangelizar. Por isso, que tal trabalharmos melhor a CENTRALIDADE DA PALAVRA em nossos encontros, criarmos escolas que ajudem a formar cristãos comprometidos com sua fé (178) e permitirmos o povo a chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao compromisso social em nome do Evangelho, ao seguimento de novos serviços lei-gos e a educação da fé dos adultos? (178)

A Igreja existe “para fora” e não para si mesma!

Bons encontros!

Pe. Ronildo, assessor diocesano das CEBs(Comunidades Eclesiais de Base)

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INTRODUÇÃOTu vens, tu vens!

Eu já escuto os teus sinais! (Alceu Valença)

Tempo do Advento

Toda celebração cristã tem uma dimensão de espera do Reino. A cada dia suplicamos na oração do Senhor: “Venha o teu Reino!”. Entretanto, o Ad-vento nos é dado como um tempo mais intenso para proclamarmos a vinda do Reino de Deus em nosso mundo e para nos prepararmos para a sua vinda.

Cremos que o Senhor vem, independentemente de nossa conversão. É justamente porque ele vem tão certo como a aurora, apressamo-nos em pre-parar a sua chegada, abrindo os nossos braços e indo ao seu encontro com toda a ternura do nosso coração, como a noiva ao encontro do seu amado.

Nas duas primeiras semanas do Advento, nossa atenção se volta para a vinda gloriosa do Senhor, no fi m dos tempos. A partir do dia 15 de dezem-bro, lembrando a espera dos profetas e de Maria, a mãe de Jesus, prepara-mos mais especialmente o Natal, quando celebramos a vinda do Senhor em meio a nossa humanidade, no mistério de seu nascimento e de sua manifes-tação a todos os povos.

Assim, o tempo do Advento estabelece em nós um ritmo de espera, mar-cado pela escuta da Palavra e pela alegria, pelo anseio de paz e pela comu-nhão com todos os que esperam a manifestação de Deus, pela sintonia com o universo, em dores de parto, a espera da Redenção. Gememos em nosso íntimo, esperando a libertação de nosso corpo (cf. Rm 8,22-23), movidos pelo sentimento que levava as antigas comunidades a invocarem: Marana-thá! Vem, Senhor Jesus! (cf. Ap 22,20).

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A novena do Natal

A novena do Natal retoma, de forma latino-americana, a tradição de con-sagrar os últimos dias do Advento à imediata preparação do Natal. Celebrada especialmente nas famílias e nos grupos, em solidariedade com os doentes e com os mais pobres, atualiza o gesto de Maria em visita a sua prima Isabel (cf. Lc 1,39-45). Como elas, a novena oferece e acolhe a salvação e a paz.

A novena do Natal retoma o sentido de ansiosa espera pela vinda do Rei-no e assume, de um modo mais ardoroso, a atitude de vigilância, ajudando-nos a viver pessoalmente e a desejar, para o mundo e para todo o universo, a expectativa de um novo nascimento da salvação de Deus.

Oferecemos, aqui, um ofício da novena do Natal segundo a proposta do Ofício Divino das Comunidades, para dar a esta novena um caráter mais orante, tão ao gosto do povo de nossas comunidades. De fato, o estilo re-fl exivo e tão racional que geralmente caracteriza as novenas de Natal não coincide com a concepção de novena que o povo e a própria liturgia tem. Sem perder a relação com a vida e a dimensão de compromisso, nossa pro-posta resgata a tradição de orar com salmos, hinos e preces, e valoriza o jeito afetuoso da religião popular, procurando corresponder ao “fervor espiritual” que caracteriza a fé dos pobres.

Diferente das novenas de Natal que mudam a cada ano, o Ofício da Nove-na do Natal tem um caráter permanente, a fi m de que seus participantes a re-alizem e dela se apropriem como a sua celebração, conhecendo de antemão o que vai ser feito. É uma forma costumeira de começar, desenvolver e ter-minar - a de sempre - com elementos (hinos, salmos e preces) reconhecidos pelo povo como oração. O fato de retomar elementos tão ricos, a cada ano, dá a possibilidade de aprofundar o seu sentido, a luz dos fatos e da vivência da comunidade local. Embora a novena seja permanente, trata-se de um ro-teiro aberto as expressões e as particularidades de cada grupo.

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As “antífonas do Ó”O roteiro valoriza, de modo especial, as antífonas do Ó. São sete com-

posições poéticas que na tradição romana acompanham o Cântico de Maria nos dias da semana do Advento, de 17 a 24 de dezembro. A versão brasileira de Reginaldo Veloso acrescentou duas novas, inserindo as expressões Mis-tério e Libertação, para completar os dias da novena.

São chamadas “do Ó” por causa da exclamação com que se iniciam. Elas exprimem a admiração comovida da Igreja na contemplação do mistério da vinda de Cristo, invocado com títulos tomados de imagens bíblicas clás-sicas: Mistério, Libertação, Sabedoria, Guia da casa de Israel, Rebento de Jessé, Chave de Davi, Sol da Justiça, Rei das Nações, Emanuel.

Em alguns lugares do Brasil são muito conhecidas, chegando a dar um título curioso a devoção Mariana: “Nossa Senhora do Ó”. Sua origem re-monta ao século VIII. Seu autor é desconhecido, embora alguns atribuam ao papa Gregório Magno. Mas certamente era alguém com um profundo conhecimento das Escrituras, porque ligou várias passagens do Antigo Tes-tamento, criando algo novo e original.

Todas as antífonas têm uma estrutura semelhante: invocação ao Cristo, sempre iniciada em “Ó”, seguida do sentido desta invocação e um pedido. Num ritmo progressivo, a cada dia que passa aumenta a densidade da súpli-ca, conduzindo-nos para dentro do mistério do Natal que estamos para cele-brar, ajudando-nos a centrar no Cristo todas as nossas aspirações e desejos.

É uma súplica cheia de desejo dirigida ao próprio Cristo, para que venha salvar-nos sem demora. Ele é o mistério escondido e agora manifestado para trazer Boa Nova e libertação aos oprimidos. É ele a Sabedoria que saiu da boca do Altíssimo, o guia do povo em êxodo, o sinal para todas as na-ções, o portador da chave que liberta das prisões. Cristo é o sol nascente, o resplendor da Luz eterna para os que jazem nas trevas, o portador do nome divino, o Emanuel, Deus conosco - esperado pelas nações e desejado por todos os corações, aquele a quem invocamos com toda ternura de coração: “Vem, Senhor Jesus!”

“O desejo é a nossa oração”, dizia Santo Agostinho. Nosso desejo, no entanto, precisa ser educado. As antífonas não eliminam nosso desejo, mas o educam; libertam nosso desejo dos seus instintos egoístas; universalizam e dão densidade ao nosso desejo. Elas são expressão do Espírito que vem em nossa fraqueza e reza em nós.

As imagens, quase sempre evocando uma força que se revela na vida dos pobres e dos excluídos, conjugam os títulos divinos de Cristo com a huma-nidade Dele e com sua repercussão em nossa humanidade. Apresentando esses títulos, as antífonas evangelizam nossas imagens de Jesus Cristo.

Muitas vezes, construímos imagens não-bíblicas, não-cristãs, do próprio Senhor a quem seguimos. Elas nos ajudam, assim, a desenhar o rosto do Senhor, no qual pusemos toda a nossa esperança, e a viver com toda a in-tensidade, sem superfi cialidades e antecipações, o compasso da espera dos nove dias que preparam a festa do Natal do Senhor.

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Roteiro desta novena

O esquema que segue é uma sugestão adaptada do Ofício Divino das Co-munidades com os seguintes elementos:

Chegada O lugar da celebração - penumbra, clima de silêncio ... – favorece a en-

trada na própria casa, o encontro consigo mesmo(a), o centrar o coração e a mente no Senhor, com os irmãos e irmãs. Um pequeno refrão contemplativo às vezes ajuda. Em cada roteiro há uma sugestão, mas pode-se escolher outro. Não se trata ainda da abertura, mas de possibilitar um tempo de quie-tude, de oração pessoal que prepara o louvor comunitário.

Acendimento da vela Uma das imagens do Advento é a lâmpada acesa. Tal imagem evoca vigi-

lância, que é a atitude fundamental do Advento. Estando para iniciar a cele-bração - diziam os rabinos -, disponha-se a “acender o candelabro de Deus em seu coração, a retomar o caminho da misericórdia e a reavivar a alegria da gratidão”. Em nosso roteiro está previsto que a cada dia da novena se acenda uma vela. Cada dia, o ofício começa com o gesto de acendimento da vela, acompanhado de uma bênção (uma vela no 1º dia, duas no 2º e assim por diante).

Abertura Alguém entoa os versos e todos repetem. São versos bíblicos de invoca-

ção a Deus e de convite para o louvor inspirados no salmo 70(69), os quais já nos põem em sintonia com a memória que vamos fazer da espera do Senhor.

Recordação da vida O nosso roteiro traz uma pequena introdução, convidando para a recorda-

ção da vida, que não é nem refl exão de um tema, nem momento das preces, e sim memória de fatos, pessoas - reconhecidas como manifestações da vinda do Senhor - ou situações que precisam ser mudadas.

Hino Não é um salmo, nem um cântico bíblico, ainda que seja inspirado na

Bíblia. Destinado ao louvor de Deus, o hino expressa o sentido da hora, da festa ou do tempo litúrgico (cf. Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, n. 173). Sugerimos um mesmo hino para marcar a novena - “Ó vem a nós, Emanuel” -, mas há outras opções no fi nal do livro.

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Salmodia Os salmos são a referência primeira do nosso clamor e louvor. Cantou os salmos o povo de Deus da primeira aliança, e fi zeram dele ex-

pressão da sua oração Jesus, Maria, os apóstolos, as primeiras comunidades cristãs. Cantando os salmos, unimos nossa voz ao clamor dos oprimidos e ao louvor de todos os redimidos para bendizer a Deus que abre os céus e faz chover o Salvador.

Introduz o salmo: um versículo do Novo Testamento e uma pequena in-trodução fazem referência ao contexto do salmo e o atualizam. As antífonas ou refrões conferem matiz particular ao salmo, ajudando a compreender o seu sentido em relação ao mistério que celebramos. Um(a) cantor(a) entoa o salmo e a comunidade participa alternando em dois coros. No fi nal, há um tempo de silêncio; alguém pode repetir um verso que chamou a atenção. Entre uma repetição e outra, há uma pequena pausa para a escuta e a oração.

Leitura bíblica Há para cada dia uma pequena leitura bíblica ligada ao sentido da cele-

bração.

Cântico de Maria O Cântico de Maria dá graças ao Pai por sua manifestação na história.

Seguido da “antífona do Ó”, é um momento alto do ofício, pois não só men-ciona Jesus Cristo, como também anuncia a sua chegada.

Preces Alguém faz o convite e propõe a resposta, de preferência cantada. Após

as intenções que constam no texto, as pessoas podem apresentar esponta-neamente as suas preces. No fi nal, todos recitam ou cantam o Pai-Nosso, acrescentando: Pois vosso é o Reino, poder e a glória para sempre, como fa-ziam as comunidades dos primeiros séculos e como sinal de comunhão com as Igrejas evangélicas que mantêm o costume de rezar assim. Desse modo, cumprimos nossa vocação de interceder pela humanidade, como povo sa-cerdotal, retomando a insistente súplica da Igreja: “Vem, Senhor, Jesus”.

Bênção O ofício se conclui com uma bênção. Depois da bênção, o(a) dirigente

despede a assembleia convidando-a a prolongar o louvor nos afazeres da vida: “Bendigamos ao Senhor... “Quer dizer:” Continuemos a bendizer ao Senhor com a nossa vida, em cada situação concreta...”. A comunidade responde afi rmativamente e invoca a ajuda de Deus sobre todos, até mesmo para os irmãos e irmãs ausentes.

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Gestos para orar

É importante estar atento para as posições e os gestos do corpo, de acordo com o costume e a possibilidade do grupo.

O mais comum é que a comunidade esteja em pé para o acendimento da vela, os versos de abertura, a recordação da vida, o hino e a oração da coleta, como sinal de vigilância ao Cristo que vem.

A comunidade fi ca sentada para a salmodia, a leitura bíblica, o responso e a meditação.

O Cântico de Maria, as preces e a bênção são realizados estando a comu-nidade novamente em pé.

Em alguns momentos, como o refrão das preces ou o refrão da “Antífona do Ó”, o gesto de abrir os braços pode ajudar a vivenciar mais profundamen-te a dimensão de súplica e acolhimento da graça, que são gestos próprios do Advento e da Novena do Natal.

Símbolo desta novena

Bandeira da Paz

Providenciar uma bandeira branca de tamanho médio, de tecido ou de TNT (bandeira da paz), para que nela os participantes escrevam seus nomes durante a novena. Sugerimos que, no momento das preces, oremos segundo o que se pede no nosso íntimo, em nossa vida, na comunidade etc.

No último dia da novena, colocar a bandeira em destaque e rezar pelos participantes e suas famílias e por tudo que foi pedido no decorrer da novena. A bandeira pode ser entronizada por uma família, uma criança, um portador de necessidades especiais ou um idoso...

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Sugestões para uma Novena de Natal litúrgica, popular, ligando fé e vida.

Sem querer substituir o trabalho de análise e planejamento a ser re-alizado por cada instância pastoral que organiza as Novenas de Natal, seguem algumas sugestões para o aperfeiçoamento deste valioso instru-mento pastoral, complementando as questões levantadas no início:

1. Associar claramente a Novena ao Advento levando-nos a um cresci-mento na fé e na espiritualidade, na vigilância e na alegre expectativa do Reino de Deus entre nós. Usar as leituras bíblicas e os cantos próprios deste tempo litúrgico.

2. Na medida do possível, restaurar a ‘Semana Santa do Natal’, cantando o Ofício Divino com as antífonas do Ó.

3. Não mutilar o Ofício Divino das Comunidades usando apenas os ver-sos de abertura, sem os outros elementos (recordação da vida, hino, salmos, leitura bíblica, meditação, preces, Pai-Nosso, oração, bênção....). e sem o espírito de louvor e invocação para a vinda do Senhor e de seu Reino.

4. Tanto no Ofício Divino como na celebração da Palavra de Deus, in-corporar elementos da piedade popular (acolhida, nove velas, imagem do Menino Jesus, presépio, bênção da casa...), tudo de acordo com os costumes locais.

5. Cantar sempre em atitude de meditação, em clima de oração, de diálo-go com o Senhor, e não como ‘divertimento’ ou distração (‘cantar por can-tar’). Onde houver instrumentos musicais, que sejam tocados de tal forma que não abafem as vozes de quem canta.

6. Os salmos e outros cantos podem ser excelente ponto de partida para uma meditação em preparação ao Natal: por exemplo, observando e desco-brindo juntos o sentido do texto e a atitude espiritual que propõem e incen-tivam.

7. Combinar com antecedência quem irá proclamar o texto bíblico, para que a pessoa possa se preparar. Ler o texto na própria Bíblia.

8. Leitura bíblica e ‘leitura da vida’ (ou fato da vida) estejam relacionadas uma com a outra. Se possível, deixar que o próprio grupo traga os fatos de sua realidade.

9. Coordenar a meditação ou partilha da Palavra de Deus de tal forma que todas as pessoas possam dar sua palavra, se quiserem. Não deixar que alguém monopolize a fala.

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10. Se houver a proposta de uma ação, que seja feita no fi nal da medita-ção da Palavra de Deus (antes das preces); este é o momento mais indicado.

11. Não propor a cada dia uma ação impossível de ser realizada até o pró-ximo encontro. Cada pessoa poderia externar o que a meditação comunitária da Palavra de Deus lhe sugere. Ou combinar uma única ação, a ser realizada por todo o grupo, antes do fi nal da novena.

12. As preces sejam, de preferência, espontâneas e a resposta seja can-tada.

13. Não infantilizar as pessoas, pedindo que lêem as palavras de boas-vindas, as preces, etc... Deixar que o façam com suas próprias palavras.

14. Cuidar da participação das crianças e adolescentes. Se for o caso, pensar atividades ou responsabilidades próprias para elas/eles.

15. Avaliar a novena com os coordenadores: o que trouxe de proveito para o crescimento na fé das pessoas e para a vida comunitária? Que avan-ços houve em relação ao ano passado? O que deverá melhorar no ano que vem? E enviar para o e-mail:[email protected].

16. Sugestão para confraternização: Para o último dia da novena, pode-se combinar uma confraternização entre todas as famílias que foram visitadas. O nascimento de Jesus se dá em Belém, a Casa do Pão, é a ceia e o sinal que ele deixou para lembrar a sua presença no meio de nós.

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ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS

CHEGADA: silêncio – oração pessoalCantar um refrão meditativo: Senhor, nós te esperamos, nº 1, página 39

ou outro à escolha

ACENDIMENTO DA VELAAcender a vela correspondente no dia da novena.

Dirigente: Bendito sejas, Deus das promessas, porque iluminas as nos-sas vidas com a luz de Jesus Cristo, teu Filho, a quem esperamos com toda a ternura do coração. Amém.

ABERTURA − Vem, ó Deus da Vida, vem nos ajudar! (bis)Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)− Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis)Glória à Trindade Santa, glória ao Deus Bendito! (bis)− Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis)Nosso Senhor vem vindo, a Deus louvação! (bis)− De pé, vigilantes, lâmpadas nas mãos! (bis)Ele já está bem perto, nossa Salvação! (bis)

Dirigente: Irmãos e irmãs, o Senhor está perto! Sua graça e paz estejam com vocês!

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

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ORAÇÃO FINAL PARA TODOS OS DIAS

CÂNTICO DE MARIA– A minh’alma engrandece o Senhor / E exulta o meu espírito em Deus Salvador; – porque olhou para a humildade de sua serva, / doravante as gerações hão de chamar-me de bendita.– O Poderoso fez em mim maravilhas / e santo é seu nome!– Seu amor para sempre se estende / sobre aqueles que o temem;– manifesta o poder de seu braço, / dispersa os soberbos;– derruba os poderosos de seus tronos / e eleva os humildes;– sacia de bens os famintos / despede os ricos sem nada.– Acolhe Israel, seu servidor, / fi el ao seu amor,– como havia prometido a nossos pais, / em favor de Abraão e de seus fi lhos para sempre.– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. / Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

PRECESDirigente: Irmãos e irmãs, com Maria, aguardemos vigilantes a mani-

festação do Filho de Deus que a todos quer salvar.Todos: Maranathá, vem, Senhor Jesus!● Ó Cristo, faze de nosso coração e de todo o nosso ser a tua morada e

vem nos salvar!● Ó Cristo, assumiste nossa fraqueza e nossa pobreza, faze-nos fortes e

ricos em teu amor!● Ó Cristo, guia em teu caminho todos nós que te esperamos nas estra-

das deste mundo!

Preces espontâneas... (que nasçam da Palavra de Deus meditada e partilhada)

Dirigente: Já está bem perto a nossa salvação! Em comunhão com a criação inteira, que geme e sofre em dores de parto, rezemos a oração que o Senhor nos ensinou:

Pai nosso...

BÊNÇÃODirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com

todos nós, agora e para sempre. Amém!Dirigente: Bendigamos ao Senhor!Todos: Graças a Deus! Dirigente: O auxílio divino permaneça sempre conosco!Todos: E com nossos irmãos e irmãs ausentes!

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ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Iniciemos esta Novena do Natal tornando bem presentes todas as nossas preocupações, di-fi culdades, angústias, mas também realizações, anseios, esperanças..., enfi m, nossa vida que pede mais vida. Invocamos hoje o Senhor como Mistério de amor em nossas vidas. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus de bondade, olha o

1º Dia da Novena “Ó Mistério!”

teu povo reunido nesta novena de Natal. Dá-nos a graça de acolher, com muita alegria, nosso Senhor Jesus Cristo que vem, e anunciar com nossa vida o mistério da sua encarnação em nossa humani-dade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

4. SALMO 24 (rezado ou cantado)Dirigente: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor”! ( cf. Lc 19,38)Como uma procissão da arca de Deus em Jerusalém, hoje cantamos este louvor ao Senhor e meditamos sobre a justiça que ele pede para vi-vermos em sua comunhão

Refrão: Vem vindo o Senhor. Vem vindo o Rei da glória!Quem tem mãos inocentes, com Ele vai morar!Abri as vossas portas, que o Rei já vai chegar! (bis)

O mundo e tudo que há nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, to-dos os seus!Foi Deus que a terra construiu sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!

Quem vai subir ao monte santo ao Senhor, da sua casa vai ser mora-dor?Quem tem as mãos bem limpas de toda maldade e puro o coração na lealdade!

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Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? ...O Deus que tudo pode é o Rei da glória!Aos três: ao Pai, ao Filho e ao Con-fortador da Igreja que caminha o louvor!

5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Efésios 1, 9-10

6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − Se na linguagem comum Mistério tem o sentido de algo se-creto ou escondido, na Bíblia a pa-lavra adquire o sentido de tudo o que é revelado por Deus. É assim que Mateus mostra Jesus revelando o Mistério do Reino de Deus aos seus discípulos por meio de parábo-las (cf. Mt 13,11). É nesse sentido também que a Igreja primitiva em-pregava esta palavra para falar da própria vida de fé e de comunida-de, especialmente de Sacramentos, como o Batismo e a Eucaristia, cha-mados pelos primeiros cristãos de “os Mistérios”.

Leitor 2 – A palavra “Mistério” é usada especialmente para falar da pessoa de Jesus, não apenas porque Ele revela os mistérios do Reino aos pobres, mas porque Ele próprio é o Mistério deste Reino, escondido por gerações, e agora revelado a to-dos, pelo Espírito. O Mistério que a própria pessoa do Salvador realiza e cumpre e a decisão divina de, em Cristo, reconciliar todas as criaturas e de fazer todas as pessoas partici-parem de Sua Graça.

Leitor 3 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, reunidos nesta novena, aclamamos e procla-mamos Jesus como o Mistério de Deus, escondido por séculos, e ago-ra revelado aos pequenos, e pedi-mos que Ele se manifeste em nossas vidas como força de salvação e nos levante do chão.

Dirigente: Com Maria e os exclu-ídos de todos os tempos e lugares, cantemos a esperança que não enga-na. Celebremos a alegre expectativa daquele que vem vindo para saciar nossa fome e sede de justiça, Jesus Cristo, nosso Salvador.

CANTO: Ó...Ó Mistério(rezado ou cantado)Ó...Ó Mistério:Escondido há séculos nos céus, aos fi éis foste um dia revelado, e dos cegos os olhos recobrados, já se fi r-mam do coxo os passos seus, faz o pobre escutar a voz de Deus, vem, levanta do chão os humilhados, ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, o amanhã já se anuncia quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?

AVISOS/SUGESTÕES● Conversar sobre os gestos concre-tos da Novena de Natal: pessoal, do grupo/ rua, da comunidade e paro-quial.● Planejar a celebração de encer-ramento.

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Iniciemos este segundo dia de nossa novena, colocando no coração de Deus a vida dos peque-nos e dos pobres, dos que são explo-rados e gemem sob o peso de tantas opressões. Invocamos hoje o Senhor como Libertação. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel.(página 39 ou outro à escolha)

“Ó Libertação!”

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, padrinho dos pe-quenos, que enviaste teu Filho Jesus para cumprir tuas promes-sas de Libertação e renovar tua aliança com toda a humanidade, escuta as preces destes teus fi lhos e fi lhas em oração. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua mi-sericórdia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor! Amém.

4. SALMO 25 (rezado ou cantado)Dirigente: “A esperança não de-cepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nós” (cf. Rm 5,5).Com Maria, conscientes de nossas limitações e fraquezas, entreguemo-nos às mãos de Deus. Ele é o Deus da nossa esperança. Só Ele é a nossa salvação.

Refrão: Por ti anseia meu coração, Deus de Jesus, libertação! (bis)

A ti, Senhor, elevo a minh’alma, em ti, meu Deus, sim, muito eu confi o, jamais eu fi que envergonhado ja-mais triunfem meus inimigos.

Não fi ca mesmo envergonhado quem sua esperança em ti coloca; envergonhado há de fi car quem sem motivo te abandona.

A ti a glória, Deus salvador, teu Fi-lho deste-nos por Maria! Glória a Jesus e glória ao Divino, fonte de paz, de amor e alegria!

2º Dia da Novena

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5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Carta aos Gála-tas 4, 4-76. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − A história do amor de Deus por nós se confunde com a história da Libertação do seu povo. É assim que Deus se revela a Moi-sés: “Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel!...” (Ex 3,7-8). Essa palavra se cumpriu quando o Senhor tirou o povo da escravidão do Egito e o fez passar pelo mar a pé enxuto, concluindo com Ele uma aliança de amor no Sinai.

Leitor 2 – O êxodo tornou-se o núcleo e o centro da fé de Israel, o modo de ele relacionar-se com Deus. Quase como um refrão, nos diversos momentos da história do povo, registra-se que este invocou o Senhor na sua angústia e Ele desceu para libertá-lo. No contexto do cati-veiro da Babilônia, os profetas pas-saram a anunciar um novo êxodo e uma nova Libertação para o povo de Israel, dizendo aos cativos “saiam” e aos que estão nas trevas “venham para a luz” (cf. Is 49,9).

Leitor 3 – Na plenitude dos tem-pos, Deus cumpriu sua promessa e enviou o seu Filho, com o nome de Jesus, palavra que quer dizer “Deus liberta e salva o seu povo”. Ao co-meçar seu ministério, Jesus, na si-nagoga de Nazaré, proclamou para que veio: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me con-sagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a Libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4,18-19). E o anúncio se transformou em realidade, de forma que Jesus podia dizer aos enviados de João Batista: “Voltem e contem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos recupe-ram a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purifi cados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres é anunciada a Boa Notícia” (Mt 11,4-5).

Leitor 4 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, reunidos nesta novena, aclamamos e procla-mamos Jesus como Libertação, e pedimos que o Senhor, ungido pelo Espírito para libertar os pobres, li-berte-nos de toda escravidão e nos faça vencer o tempo da dor.

Dirigente: Com Maria e com os po-bres de ontem e de hoje, celebremos a Libertação que vem chegando e animemo-nos mutuamente para viver em solidariedade, colocando nossas vidas a serviço do projeto de Deus em Cristo libertador.

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CANTO: Ó...Ó Libertação(rezado ou cantado)Ó... Ó Libertação:Pelo Espírito Santo consagrado Boa Nova trouxeste aos oprimidos, confortaste os corações sofridos, os cativos por ti serão livrados, vem, liberta este povo acorrentado E o tempo da dor seja esquecido, ó, ó

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, já se acende a Estrela Guia quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?...

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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“Ó Sabedoria!”

ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Iniciemos este terceiro dia da Novena do Natal tornando bem presente as difi culdades que te-mos na vida, as vezes que não sabe-mos qual caminho seguir... Por isso, invocamos hoje o Senhor como Sa-bedoria. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, amigo dos pobres,

teu Filho Jesus se tornou para nós tua Sabedoria e enche nossas vi-das.Com a tua Justiça, escuta as preces destes teus fi lhos e fi lhas em oração. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua misericór-dia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

4. SALMO 27 (rezado ou cantado)Dirigente: “Eis a morada de Deus entre os humanos... Enxugará as lágrimas de seus olhos”(cf. Ap 21, 3-4).No meio das nossas difi culdades e lutas, o Senhor é a garantia da vi-tória. Cantemos nossa confi ança de que veremos a bondade do Senhor na terra dos vivos.

Refrão: O Senhor há de chegar, sua estrela já brilhou, sigamos sua luz, sigamos sua luz!

O Senhor é minha luz, Ele é minha salvação. O que é que vou temer? Deus é minha proteção Ele guarda minha vida: Eu não vou ter medo, não. (bis)

Quando os maus vêm avançando, procurando me acuar, desejando ver meu fi m, só querendo me matar. Inimigos opressores é que vão se li-quidar. (bis)

Glória ao Pai que nos acolhe, gló-ria a Cristo Salvador. Igualmente demos glória ao Espírito de amor. Deus é Mãe que nos consola, canta-remos seu louvor. (bis)

3º Dia da Novena

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5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Primeira Carta aos Coríntios 1,27-30

6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − Na Bíblia, a sabedoria, mais do que um conjunto de co-nhecimentos teóricos ou técnicos, signifi ca a compreensão do plano de Deus. É Deus quem possui a sa-bedoria e a força, a perspicácia e a inteligência (cf. Jo 12,13). Todos lembramos da passagem em que Salomão, ao começar o seu servi-ço de rei em Israel, pede ao Senhor sabedoria para governar e poder discernir entre o bem e o mal, rece-bendo de Deus um coração sábio e prudente (cf. IRs 3,9.12). A prudên-cia signifi ca a capacidade para go-vernar e repartir justiça. Dessa for-ma, a Sabedoria passa a ser uma das características do Messias esperado. O profeta Isaías, quando descreve os dons que o Espírito do Senhor concede ao menino que nasceu, o Emanuel (Deus conosco), coloca em primeiro lugar o espírito de inte-ligência e de sabedoria (cf. Is 11,2).

Leitor 2 – Nos livros sapienciais, o povo de Israel passa a entender a Sabedoria como uma das formas de descrever a ação de Deus ou como uma personifi cação do próprio Deus. Em Provérbios 8,22-36, por exemplo, lemos: “Eu, a Sabedoria, fui estabelecida desde a eternidade, desde o princípio, antes que a terra começasse a existir [ ... ]. Quando o Senhor fi xava o céu e traçava a abó-

bada sobre o oceano, eu aí estava [...]. Eu estava junto com ele, como mestre de obras. Eu era o seu encan-to todos os dias, e brincava o tempo todo em sua presença; brincava na superfície da terra, e me deliciava com a humanidade [...]”. A Sabedo-ria, que se estende vigorosamente de um extremo ao outro da terra e governa retamente o universo (cf. Sb 8,1), torna-se um modo de dizer o próprio jeito e agir de DeusLeitor 3 – É assim que a sabedo-ria se tornou uma das palavras para descrever a ação e o ministério de Jesus. Ele não apenas é o portador de um ensino com autoridade, mas é a própria Sabedoria que saiu da boca do Altíssimo e tomou conta de todo o universo. É assim que, na primeira carta aos Coríntios, Paulo nos fala de Cristo como a força e a Sabedoria de Deus (cf. I Cor 1,24).

Leitor 4 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, reunidos nesta novena, aclamamos e procla-mamos Jesus como Sabedoria, e pe-dimos que Ele venha nos ensinar os caminhos da prudência.

Dirigente: Com Maria e com todos os que vivem segundo a Sabedoria de Deus, demos graças ao Deus que nos ama com ternura de mãe e di-rige com amor os nossos destinos. Peçamos que Ele nos mostre o ca-minho da prudência e da justiça.

CANTO: Ó...Ó Sabedoria(rezado ou cantado)Ó...Ó Sabedoria:Tu saíste da boca do mais alto, os confi ns do universo atingiste, tu com força e ternura dirigiste este

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mundo por ti todo ordenado, vem mostrar o caminho consagrado da prudência, que ao justo um dia abriste, ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, vem do céu, Sabedoria, quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Iniciemos este quarto dia de nossa novena e, mais uma vez, lembramos a Deus o mundo que pode ser libertado com seu braço poderoso. Invocamos hoje o Senhor como Adonai. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, guia do teu povo, enviaste teu Filho Jesus, para ser nosso Cristo e Senhor, guia que nos conduz em teus caminhos. Es-cuta as preces destes fi lhos e fi lhas

“Ó Adonai!”

em oração. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua misericór-dia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

4. SALMO 80 (rezado ou cantado)Dirigente: “Pela entranhável mise-ricórdia do nosso Deus, nos visitará do alto o sol nascente” (cf. Lc 1,78).Peçamos ao Senhor que renove a unidade do seu povo dividido e ve-nha de novo nos guiar em nossa ca-minhada.

Refrão: Eis que de longe vem o Senhor para as nações do mundo julgar, e os corações alegres esta-rão como numa noite em festa a cantar!

Senhor Deus, ouve, escuta: do teu povo és Pastor; de tua tenda de bon-dade faze-nos ver o esplendor, teu poder desperta e vem, vem salvar-nos ó Senhor!

E a vinha que plantaste já não vens mais visitar? O cuidado de tuas mãos já nem queres mais olhar? desgalhada, murcha e seca, desse jeito vais deixar?

Sobre o povo que escolheste tua forte mão estende, tua face sobre nós resplender faze clemente, res-taurar-nos vem, Senhor, vem salvar a tua gente!

5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Carta aos Fili-penses 2,6.9-11

4º Dia da Novena

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6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − Quando Deus se revelou a Moisés, na sarça ardente, confi ou o seu nome: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,14). Essa expressão tra-duz o nome que em hebraico se es-creve com quatro letras, o qual é im-pronunciável, considerado sagrado pelo seu signifi cado. Desde então, invocar o nome do Senhor coloca-nos no contexto desta revelação, da liberdade e da aliança que nos narra Êxodo 6,20 e que culmina com o pacto no Sinai que, posteriormente, se expressara nos mandamentos. Os judeus, sempre que encontram no texto sagrado o nome de Deus - as quatro letras sagradas -, inclinam a cabeça e reverentemente dizem a palavra Adonai, que em hebraico signifi ca “meu Senhor”, para não pronunciar o nome de Deus e assim afastar a possibilidade de dominá-lo e manipulá-lo. Leitor 2 – A memória dos antigos prodígios do Sinai e a certeza da fi -delidade do Deus da aliança fi zeram crescer a certeza de que o “Senhor estendera outra vez sua mão para resgatar o resto do povo” (cf. Is 11, II). O salmo 130 é este grito de es-perança confi ante de que o Senhor virá; o salmista aguarda o Senhor como a sentinela, à aurora, porque o Senhor resgatará Israel de todas as suas faltas. Essas profecias se con-cretizaram na vinda de Jesus, cujo nome signifi ca “Deus salva”. Ele, por sua ressurreição, se tornou o Cristo e o Senhor, o Adonai.

Leitor 3 – É Ele a nova revelação do amor de Deus, quem nos dá a Nova Lei. É Ele o pastor e guia do seu povo. Ele mesmo, um dia, nos advertiu: “Quanto a vocês, nunca se deixem chamar de mestre, pois um só é o Mestre de vocês, e todos vo-cês são irmãos [...]. Não deixem que os outros chamem vocês de líderes, pois um só e o Líder de vocês: o Messias” (Mt 23,8-10).

Leitor 4 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, reunidos nesta novena, aclamamos e procla-mamos a Jesus como o Adonai, Pas-tor e Guia do seu povo, e pedimos que Ele venha nos salvar com seu braço forte e poderoso.

Dirigente: Com Maria, demos gra-ças a Deus porque nos revelou o se-gredo do seu nome: Senhor-Adonai. Peçamos que Ele nos liberte, como outrora fez com Moisés e o povo de Israel.

CANTO: Ó...Ó Senhor, ó Adonai(rezado ou cantado)Ó... Ó Senhor, ó Adonai: de Israel, do teu povo és o guia, Numa foguei-ra a Moisés te revelaste. No Sinai a teus servos entregaste. Uma Lei cheia de sabedoria, vem trazer a teu povo alforria, libertar com teu braço os que amaste, ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, do teu povo és o guia, quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?...

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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“Ó Raiz de Jessé!”

ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Neste quinto dia da no-vena, trazemos para nossa oração nossa vida e a nossa busca de Deus.Invocamos hoje, o Senhor como raiz de Jessé. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus das promessas, en-viaste teu Filho Jesus, broto nas-cido da antiga raiz, para renovar com a humanidade tua aliança de justiça. Escuta as preces des-tes teus fi lhos e fi lhas em oração.

Restaura-nos no teu amor, mani-festa a tua misericórdia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

4. SALMO 85 (rezado ou cantado)Dirigente: “A palavra se fez carne e habitou entre nós e contemplamos a sua glória” ( cf. Jo 1, 14).Voltando do cativeiro para a terra prometida, o povo agradece ao Se-nhor e implora que Ele complete a salvação.

Refrão: Das alturas orvalhem os céus e as nuvens que chovam jus-tiça, que a terra se abra ao amor e germine o Deus Salvador.

Foste amigo, antigamente desta terra que amaste, deste povo que escolheste; sua sorte melhoraste, perdoaste seus pecados, tua raiva acalmaste.

Escutemos suas palavras, é de paz que vai falar; paz ao povo, a seus fi éis, a quem dele se achegar. Está perto a salvação e a glória vai voltar.

Glória ao Pai onipotente ao que vem, glória e amor. Ao Espírito can-temos: glória a nosso Defensor! Ao Deus uno e trino demos a alegria do louvor.

5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Carta aos Roma-nos 15, 12-13

5º Dia da Novena

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6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − Davi, fi lho de Jessé, pas-tor de ovelhas, chamado por Deus a ser rei do pequenino Israel, rece-beu do Senhor, pelo profeta Natã, a promessa de um reino forte e está-vel: “[...] eu darei a você um grande nome, como o nome dos grandes da terra [...]. Eu livrarei você de todos os seus inimigos [...]. A dinastia e a realeza dele permanecerão fi rmes para sempre diante de mim; e o seu trono será sólido para sempre” (2Sm 7,9-16). Leitor 2 – Quando, séculos mais tarde, o reino de Israel se enfraque-cera, e a realeza de Davi parecia ter desaparecido, os profetas anuncia-ram a retomada das antigas promes-sas e o fl orescimento do tronco que parecia cortado: “Do tronco de Jes-sé sairá um ramo, um broto nascerá de suas raízes. [...] a raiz de Jessé se erguerá como bandeira para os po-vos [...]” (Is 11,1-10).

Leitor 3 – Na plenitude dos tempos, quando Deus enviou o seu Filho, Ele o confi ou a José, fi lho de Davi, da descendência de Jessé. Ele nas-ceu em Belém, cidade de Davi, para cumprir as Escrituras. E quando os magos, representando todas as na-ções, se dirigiram até Belém (cf. Mt 2,1-12) e o adoraram oferecendo seus presentes, a descendência de Davi se levantou como sinal para todos os povos. E por toda a vida Jesus foi reconhecido e aclamado como alguém da descendência de

Davi, na certeza de que as promes-sas tinham-se cumprido.

Leitor 4 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, contempla-mos e aclamamos o Cristo como Raiz de Jessé, como aquele diante de quem todos os povos se calam, e pedimos que Ele realize em nós a sua justiça.

Dirigente: Com Maria, demos gra-ças a Deus porque desponta do bro-to de Jessé: Jesus Cristo, Filho de Davi e Filho de Deus. Peçamos que Ele nos livre de nossas amarras e medos, de nossas faltas de fé e es-perança.

CANTO: Ó...Ó Raiz de Jessé(rezado ou cantado)Ó... Ó Raiz de Jessé: Estandarte bem alto levantado, um sinal para todas as nações, frente a ti fi cam mudos os barões, clama o povo e só quer ser escutado, vem, Senhor, libertar o escravizado, não demores, escuta as orações, ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, vem, dos tristes alegria quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?...

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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“Ó Chave de Davi!”

ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Iniciamos este sexto dia da novena apresentando a Deus to-das as realidades fechadas e não re-solvidas de nossa vida pessoal, co-munitária e social. Invocamos hoje o Senhor como Chave de Davi. Nes-ta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, segredo de vida, enviaste teu Filho Jesus, com as chaves do teu Reino para nos abrir as portas da vida. Escuta as pre-ces destes teus fi lhos e fi lhas em oração. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua misericórdia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nos-so Senhor. Amém!

4. SALMO 147 – A (rezado ou can-tado)Dirigente: “Vem, vou te mostrar a noiva, a esposa do Cordeiro” ( cf. Ap 21,9).O hino pela restauração de Sião lou-va ao Senhor que mostra seu poder na criação e em nossa história. Va-mos cantá-lo, agradecendo ao Se-nhor que se aproxima de nós.

Refrão: Jerusalém, povo de Deus, Igreja Santa, levanta e vai, sobe as montanhas, ergue o olhar: lá no oriente desponta o sol da alegria, que vem de Deus aos fi lhos teus: eis o teu dia!

Cantai a nosso Deus, ao som de vio-lões! Com nuvens cobre os céus, e desfaz os torrões! E faz brotar nos campos as ervas e os feijões!

Fornece o alimento às aves e ani-mais! Na força dos guerreiros, meu Deus não se compraz! Quem teme e nele espera lhe agrada muito mais!

Ao Pai do céu louvemos e ao que vem, cantemos; E ao Divino então, a

6º Dia da Novena

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nossa louvação! Os Três, que são um Deus, exalte o povo seu!

5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Apocalipse 3, 7-8

6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – re-frões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − A chave é o símbolo do poder supremo em um encargo. O profeta Isaías anuncia a investidu-ra de Eliaquim e diz: “Colocarei a chave da casa de Davi sob a res-ponsabilidade dele: quando ele abrir, ninguém poderá fechar; quando ele fechar, ninguém poderá abrir” (Is 22,22). Na missão do Servo, segundo o profeta Isaías, o Senhor o consti-tuiu para dizer aos cativos: “Saiam!” (Is 49,9), porque o Senhor chamou o Servo para que abra os olhos dos cegos, para que tire os cativos da pri-são, e da masmorra os que habitam nas trevas (cf. Is 42,7).

Leitor 2 – Jesus de Nazaré, ao ser batizado no Jordão, recebeu de Deus a mesma missão do Servo, de abrir ao pecador a possibilidade de livrar-se do domínio do pecado, e de abrir aos justos as portas do Reino dos céus. Por sua ressurreição, recebeu do Pai todo o poder no céu e na terra (cf. Mt 28,18). Por Ele, as promessas feitas a Davi se cumpriram.

Leitor 3 – Na espera amorosa do seu novo Natal, aclamamos e proclama-mos a Jesus como Chave de Davi, e suplicamos que se apresse em res-gatar defi nitivamente a humanidade que anseia pela realização do Reino de Deus entre nós.

Dirigente: Com Maria, demos gra-ças a Deus porque nos abre as portas da vida e do Reino por seu Filho Je-sus. Peçamos que Ele nos liberte das forças da morte.

CANTO: Ó...Ó Chave de Davi(rezado ou cantado)Ó ... Ó Chave de Davi: És o cetro da casa de Israel, tu que abres, e ninguém pode fechar, tu que fechas, e abrir quem poderá? Vem depressa esta raça acudir, algemado quem vai poder sair, se na sombra da morte é seu lugar? Ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, vem, Ó Cristo, Rei-Messias, quan-ta sede, quanta espera, quando chega, quando chega aquele dia?...

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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“Ó Sol do Oriente!”

ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Neste sétimo dia de nos-sa novena, trazemos para a nossa prece toda a realidade de trevas e escuridão e também de nossa reali-dade social e dos povos. Invocamos hoje o Senhor como Sol da Justiça. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, esplendor de luz, enviaste teu Filho Jesus, como Sol

do Oriente para nos conduzir nos caminho da paz. Escuta as preces destes teus fi lhos e fi lhas em ora-ção. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua misericórdia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

4. SALMO 147 – B (rezado ou can-tado)Dirigente: ”Vem, vou te mostrar a noiva, a esposa do Cordeiro” (cf. Ap 21,9).O hino pela restauração de Sião, louva ao Senhor que mostra seu po-der na criação e em nossa história. Vamos cantá-lo, agradecendo ao Senhor que se aproxima de nós.

Refrão: Jerusalém, povo de Deus, Igreja Santa, levanta e vai, sobe as montanhas, ergue o olhar: lá no oriente desponta o sol da ale-gria, que vem de Deus aos fi lhos teus: eis o teu dia!

Sua Palavra envia, corre veloz sua voz. Da névoa desce o véu, unindo a terra e o céu; as nuvens se desman-cham, o vento sopra e avança.

Ao povo revelou palavras de amor. A sua Lei nos deu e o Mandamento seu; com ninguém fez assim, amou até o fi m.

Ao Deus do céu louvemos e ao que vem, cantemos; e ao Divino, então, a nossa louvação! Os Três, que são um Deus, exalte o povo seu!

7º Dia da Novena

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5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Primeira Carta aos Tessalonicenses 5, 5-6.8

6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − A experiência que o povo de Israel fez de Deus foi, em várias ocasiões, expressa pela metáfora da luz e do sol. Ao voltarem, por exemplo, do cativeiro da Babilônia, os deportados eram animados pelo profeta Isaías com esta imagem: “Levante-se, Jerusalém! BriIhe, pois chegou a sua luz, a glória do Senhor brilha sobre você. Sim, a treva cobre a terra, névoas espessas envolvem os povos, mas sobre você brilha o Senhor, e sua glória a ilu-mina. Sob a luz de você caminha-rão os povos, e os reis andarão ao brilho do seu esplendor” (Is 60,1-3). Ou então com esta promessa: “O sol não será mais a luz do seu dia, e de noite não será a lua a iluminá-la; o próprio Senhor será para você uma luz permanente, e o seu Deus será o seu esplendor. O sol dela jamais vai se pôr, e a sua lua não terá mais minguante, pois o próprio Senhor será para você uma luz permanen-te” (Is 60,19-20). Assim também o profeta Malaquias: “Para vocês que temem o Senhor brilhará o sol da justiça [...]” (Ml 3,20).

Leitor 2 – Na plenitude dos tempos, o nascimento do Senhor foi expres-so, por Zacarias, pai de João Batis-ta, como “a visita do sol que nasce do alto, para iluminar os que vivem

nas trevas e na sombra da morte” (cf. Lc 1,78-79). João, ao falar do Verbo, anuncia-o como realidade de luz (cf. Jo 1,9). Quando o pro-feta Simeão, no dia em que Maria e José levaram o menino para ser apresentado no templo, tomou Je-sus em seus braços, proclamou-o como “Luz para iluminar as nações e glória de Israel” (Lc 2,32). E o Cristo mesmo se revela como a luz do mundo, e promete que quem o segue “não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida” (Jo 8,12). Desta forma, a comunidade cristã, luz do mundo e sal da terra (cf. Mt 5,13-14), é chamada a vestir as ar-mas da luz e a viver honestamente, em pleno dia (cf. Rm 13,12-14).

Leitor 3 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, aclamamos e proclamamos a Jesus como Sol do Oriente, estrela luminosa, e pe-dimos que Ele ilumine e expulse as trevas da gente e dos povos.

Dirigente: Com Maria, demos gra-ças a Deus porque faz brilhar sobre nós o Sol da Justiça. Jesus Cristo, seu Filho e nosso Senhor. Peçamos que Ele ilumine nossas trevas e nos-sas noites.

CANTO: Ó...Ó Sol do Oriente(rezado ou cantado)Ó ... Ó Sol do Oriente: És o Sol da Justiça que desponta, resplendor de uma Luz que não se apaga, quem habita nas trevas te aguarda, quem do cego pecado está na sombra, quem da morte adorme-ce, leva em conta, vem, Senhor, esta escuridão faz clara, ó, ó.

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Refrão: Vem, ó Filho de Maria, vem, raiar Sol da Justiça, quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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“Ó Rei das Nações!”

ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Neste oitavo dia da nos-sa novena, trazemos como clamor diante de Deus todas as divisões, separações, desigualdades, discri-minações que precisam ser supera-das. Invocamos hoje o Senhor como Rei das Nações e Desejado dos Po-vos. Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, Senhor do Uni-verso, enviaste teu Filho Jesus, Rei das Nações e Príncipe da Paz,

para conduzir-nos em teus cami-nhos de justiça. Escuta as preces destes teus fi lhos e fi lhas em ora-ção. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua misericórdia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

4. SALMO 24 (rezado ou cantado)Dirigente: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor” (cf. Lc 19,38)Como uma procissão da arca de Deus em Jerusalém, hoje cantamos este louvor ao Senhor e meditamos sobre a justiça que Ele pede para vi-vermos em sua comunhão

Refrão: Vem vindo o Senhor, vem vindo o Rei da glória! Quem tem mãos inocentes, com Ele vai mo-rar! Abri as vossas portas, que o Rei já vai chegar! (bis)

O mundo e tudo que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, to-dos os seus! Foi Deus que a terra construiu sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares!

Quem vai subir ao monte santo ao Senhor, Da sua casa vai ser mora-dor? Quem tem as mãos bem limpas de toda maldade e puro o coração na lealdade!

Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O Deus que tudo pode é o Rei da glória! Aos três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha o louvor!

8º Dia da Novena

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5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Apocalipse 11,15

6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − Quando, em 732 a.C., o rei da Assíria tomou os territórios da Galileia, todos em Judá passaram a temer a invasão. Mas o profeta Isa-ías mostrou que o Senhor libertaria os oprimidos e traria a paz. O que levou Isaías a essa luminosa espe-rança foi o nascimento de Ezequias, o fi lho-herdeiro do rei Acaz: “Por-que nasceu para nós um menino, um fi lho nos foi dado: sobre o seu om-bro esta o manto real e ele se chama ‘Conselheiro Maravilhoso’, ‘Deus Forte’, ‘Pai para sempre’, ‘Príncipe da Paz’. Grande será o seu domínio, e a paz não terá fi m sobre o trono de Davi e seu reino, fi rmado e reforça-do com o direito e a justiça, desde agora e para sempre [...]” (Is 9,5-6). No decorrer da história da salvação, este Rei da Justiça foi frequente-mente anunciado pelos profetas: “[...] Eu vou assentar no monte Sião uma pedra, pedra escolhida, angu-lar, preciosa e bem fi rmada; quem nela confi ar não será abalado” (Is 28,16).

Leitor 2 – Jesus de Nazaré con-sagrou todas as suas energias para iniciar e fi rmar o reinado de Deus. O Reino de Deus e, segundo os es-tudiosos, uma das palavras mais autênticas do Senhor, seu sonho e utopia mais profunda. “O Reino de Deus está próximo” foi sua primei-ra palavra (cf. Mc 1,15). Tornar o Reino presente no meio das pessoas

foi a essência de sua missão. E aos seus seguidores recomendava fazer da busca do Reino e da sua justiça a motivação fundamental (cf. Mt 6,33). Identifi cado com o reinado de Deus, Jesus tinha medo de ser pro-clamado rei (cf. Jo 6,15) e até mani-festou sua crítica radical aos reis da terra: “Os reis das nações tem po-der sobre elas, [...] entre vocês não deverá ser assim [...]” (Lc 22,25-26). Tendo sido aclamado como rei em sua entrada em Jerusalém fez questão de dizer claramente, no seu processo de condenação, que o seu reino não é deste mundo (cf. Jo 18,36) e que seu reinado consistia em dar testemunho da verdade (cf. Jo 18,37).

Leitor 3 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, aclamamos e proclamamos Jesus como Rei das Nações e desejado dos Povos, como pedra angular que reconcilia e une os opostos. Suplicamos a Ele que venha salvar a humanidade frágil que um dia criara do barro da terra.

Dirigente: Com Maria, demos gra-ças a Deus porque nos envia o Rei das Nações, Príncipe da Paz, Jesus Cristo, nosso Senhor. Peçamos a Ele que acabe com as guerras e reú-na todos os povos em fraternidade.

CANTO: Ó...Ó Rei das Nações(rezado ou cantado)Desejado dos Povos, Rei das Gen-tes, tudo ajuntas em ti, Pedra An-gular, inimigos tu vens apaziguar, vem salvar este povo tão dormente, pois do barro formaste o nosso ente, vem, Senhor, e não tardes, vem nos salvar, ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria,

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Deus da nossa alegria, quanta sede, quanta espera, quando che-ga, quando chega aquele dia?

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

O I Sínodo Diocesano vem despertar a Igreja de São José dos Campos para um grande impulso mis-sionário. Não podemos deixar de aproveitar esta hora da Graça. Espero das forças vivas da Diocese uma recepção criativa do Documento Conclusivo. Todas as comunidades pa-roquiais, pastorais, movi-mentos, espiritualidades e associações, ou seja, todas as forças vivas de nossa querida e amada Diocese, não podem dei-xar de questionar suas práticas, projetos e prioridades à luz do Documento Si-nodal. Daí surgirão iniciativas para a aplicação do Sínodo Diocesano. (...)

Este documento deve, junto com a Palavra de Deus, estar presente em todos os nossos planejamentos. Ele ga-rantirá nossa unidade: “A vocação ao discipulado missio-nário é convocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão”.

Dom Moacir Silva

Bispo Diocesano de São José dos Campos

o e a -s a s

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“Ó Emanuel!”

ORAÇÃO INICIAL(Página 13)

1. RECORDAÇÃO DA VIDADirigente: Para este último dia da novena, apresentemos a Deus to-das as esperanças, anseios, desejos, inquietações, nossas e de todos os povos. Invocamos hoje o Senhor como Emanuel, Deus conosco.Nesta comunhão, lembremos os fatos, as pessoas, os grupos... com quem queremos estar reunidos e unidos na oração nesta espera do novo Natal do Senhor.

2. HINO (rezado ou cantado) Ó vem, ó vem, Emanuel, (página 39 ou outro à escolha)

3. ORAÇÃOTodos: Ó Deus, que enviaste teu Filho Jesus para ser presença de amor em nossa vida, Deus conos-co, Emanuel. Escuta as preces destes teus fi lhos e fi lhas em ora-

ção. Restaura-nos no teu amor, manifesta a tua misericórdia e dá-nos a tua salvação. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

4. SALMO 80 (rezado ou cantado)Dirigente: “Pela entranhável mise-ricórdia do nosso Deus, nos visitará do alto o sol nascente” (cf. Lc 1,78).Peçamos ao Senhor que renove a unidade do seu povo dividido e ve-nha de novo nos guiar em nossa ca-minhada.

Refrão: Eis que de longe vem o Senhor para as nações do mundo julgar, e os corações alegres esta-rão como numa noite em festa a cantar!

Senhor Deus, ouve, escuta: do teu povo és Pastor; de tua tenda de bon-dade faz-nos ver o esplendor, teu poder desperta e vem, vem salvar-nos ó Senhor!

E a vinha que plantaste já não vens mais visitar?... O cuidado de tuas mãos já nem queres mais olhar?... Desgalhada, murcha e seca, desse jeito vais deixar?...

Sobre o povo que escolheste tua forte mão estende, tua face sobre nós resplender faze clemente, res-taurar-nos vem, Senhor, vem salvar a tua gente!

5. LEITURA BÍBLICALer pausadamente Apocalipse 21, 3-4

9º Dia da Novena

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6. MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS – silêncio – partilha – refrões

7. APROFUNDAMENTOLeitor 1 − Cerca de 730 anos antes de Jesus nascer, o reino de Judá foi ameaçado por seus vizinhos, para que se juntasse a eles em guerras e batalhas. O rei Acaz estava tentado a ceder, temendo uma invasão imi-nente. Nesse contexto, recebeu do profeta Isaías o sinal que necessi-tava: sua esposa dará a luz um me-nino, que seria chamado pelo nome de Emanuel - palavra que signifi -ca Deus conosco -, e, antes que a criança soubesse discernir entre o bem e o mal, o perigo passaria (cf. Is 7,14). O que foi dito naquele mo-mento tornou-se a espera do povo de Israel, lembrado da revelação de Deus a Moisés, como “Eu sou o que sou”, o Deus que está sempre com o seu povo, que acompanha a sua história e se compromete com a sua causa (cf. Ex 3,14).

Leitor 2 – No anúncio do nasci-mento de Jesus a José, o evange-lista Mateus citou esta profecia de Isaías. De fato, Jesus é o Deus co-nosco por sua presença e proximi-dade para com os pobres e por sua preocupação em derrubar todas as barreiras e a discriminação. Que o digam os doentes afastados do con-vívio por serem considerados peca-dores, os publicanos e cobradores de imposto, tratados como traidores dos povos, as prostitutas e as mu-lheres adúlteras votadas à morte por leis cruéis, os pagãos e estrangeiros considerados impuros, as mulheres e as crianças colocadas à margem

da vida social, os pobres explora-dos de todas as formas... Todos eles fi zeram a experiência do Deus co-nosco, registrada em cada página do Evangelho. Por isso, São Paulo, na carta aos Efésios, pode dizer que Jesus é nossa paz, porque “de dois povos, ele fez um só. Na sua car-ne derrubou o muro da separação: o ódio” (Ef 2,14).

Leitor 3 – Na espera amorosa do novo Natal do Senhor, aclamamos e contemplamos Jesus como Ema-nuel e suplicamos que Ele venha, enfi m, nos salvar.

Dirigente: Com Maria e com todos os pobres que esperam o Salvador, demos graças a Deus que se faz presença em nossa vida: Emanuel, Deus conosco. Peçamos que Ele nos salve.

CANTO: Ó...Ó Emanuel(rezado ou cantado)Ó...Ó...Emanuel:Deus conosco, ó Rei legislador, es-perança de todas as nações, deseja-do de todos corações, és dos pobres maior libertador, fi nalmente salvar-nos vem, Senhor, ó Deus nosso, ouve as nossas rogações, ó, ó.

Refrão: Vem, ó Filho de Maria, vem depressa, ó luz da vida, quan-ta sede, quanta espera, quando chega, quando chega aquele dia?

ORAÇÃO FINAL(Página 14)

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DICAS PARA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NOS SETORES

1. ACOLHIDAO animador ou alguém da comunidade faz uma acolhida, dando as boas vindas a todos.2. CANTO DE ENTRADAO Ministro saúda a todos em nome da Trindade Santa (pode ser cantado).3. ATO PENITENCIALPreparar antes com o animador ou espontâneo (em seguida pode-se cantar).4. MOMENTO DE LOUVOR (Se houver)Dentro desta celebração não necessariamente deverá rezar ou cantar o Hino de Louvor, conforme costume nas Missas. Aqui não é Missa e, por isso é mais fl exível.Também poderá ser realizado em outro momento da celebração, com ora-ções espontâneas e/ou com um canto de alegria e compromisso.5. ORAÇÃO DO DIACada um pode apresentar em voz alta suas intenções. Aproveitar os aniver-sários de vida (natalício), de casamentos, de batizado, de 15 anos... a con-clusão será feita pelo Ministro.6. RITO DA PALAVRALeitura do dia ou à escolha da equipe. (É bom que as leituras falem da vida de comunidade).7. PARTILHA• O Ministro e a assembleia podem partilhar as leituras.• A Comunidade deve usar sua criatividade com: encenações, teatros, sím-bolos etc... (não ultrapassar 10 minutos).8. ORAÇÃO DA COMUNIDADEPreparada antecipadamente ou espontânea.9. OFERENDASO Ministro orienta e motiva para a oferta da vida... (Canto)10. RITO DA COMUNHÃO (se houver)11. CANTO DE COMUNHÃO12. AVISOS / PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES13. BÊNÇÃO FINAL E CANTO

Importante:• Convidar todos da comunidade.• Se reunir antecipadamente com o Ministro e combinar como será a

Celebração, inclusive a parte de cantos, sempre levando em conta a reali-dade da comunidade.

• Preparar bem o local da Celebração.• Onde não houver Ministro para a distribuição da Eucaristia ou onde

não há orientação para tal distribuição, não deixar de Celebrar a Palavra de Deus.

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MúsicasMúsicasAdquira o CD

com todos os cânticosda Novena de Natal

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c

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REFRÂOS MEDITATIVOS

1. Senhor, nós te esperamos, Senhor não tardes mais! Senhor, nós te es-peramos, vem logo, vem nos salvar!

2.Quem cochila desperte, o que dor-me levante, preparemos a estrada do Senhor, caminhante

3. O Senhor vem céus e terras feste-jem bem.

4. Nossos olhos ganharão nova luz, com a tua presença, Jesus.

5. Vai mudar a secura, do chão brotará água pura.

Hinos

1. Ó VEM A NÓS, EMANUEL

Refrão: Dai glória a Deus, louvai, povo fi el, Virá em breve, o Ema-nuel

1. Ó vem! Ó vem Emanuel! És es-perança de Israel! Promessa de Li-bertação, vem nos trazer a salvação!

2. Ó vem aqui nos animar as nossas vidas despertar dispersas as som-bras do temor vem pra teu povo, ó Salvador.

3. Ó vem, Rebento de Jessé, e aos fi lhos teus renova a fé, que possa-mos o mal dominar e sobre a morte triunfar!

4. Vem, esperança das nações, habi-ta em nossos corações toda discór-dia se desfaz tu és, Senhor, o rei da paz!

2. Ó VEM, SENHOR

Refrão: Ó vem, Senhor, não tar-des mais, Vem saciar nossa sede de paz!

1. Ó vem, como chega a brisa do vento trazendo aos pobres justiça e bom tempo!

2. Ó vem, como chega a chuva no chão trazendo fartura de vida e de pão!3. Ó vem, como chega a luz que faltou só tua palavra nos salva, Se-nhor!

4. Ó vem, como chega a carta que-rida bendito carteiro do reino da vida!

5. Ó vem, como chega o fi lho espe-rado caminha conosco, Jesus bem-amado!

6. Ó vem, como chega o libertador das mãos do inimigo, nos salva, Se-nhor!

3. Ó VINDE, ENFIM

1. Ó vinde, enfi m, eterno Deus. Des-cei, descei dos altos céus. Deixai a vossa habitação, que a terra espera a salvação.

2. Que o céu roreje o Redentor, bai-xai as nuvens, ó Senhor! Germine a terra o nosso Deus, pra que nos abra os altos céus.

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3. Por que tardais, ó bom Jesus, em rebrilhar na vossa luz? Em trevas densas o mundo jaz; trazei a luz, o amor, a paz!

4. Ó vinde, enfi m, Senhor, a nós, ressoe no mundo a vossa voz. No mundo brilhe o vosso olhar. Ó vin-de, enfi m, sem demorar.

4. LÁ VEM, LÁ VEM

Refrão: Lá vem, lá vemJá se aproxima a redenção.

1. O sertão seco pela chuva a suspi-rar, dos oprimidos geme o peito em oração, vem, ó Senhor, nos libertar, não tardes mais, junte esse povo e realize a promissão.

2. A voz do anjo sussurrou nos teus ouvidos: “Ave Maria, serás mãe da Salvação”. Maria-Igreja, vai dizer aos oprimidos que a terra nova já se encontra em gestação.

3. Das encurvadas as cabeças se le-vantam, dos explorados unem-se as cansadas mãos. E os gemidos vão virando um forte canto, O pobre unido é sinal de Redenção.

5. O SENHOR VIRÁ

Refrão: O Senhor virá libertar o seu povo e do mundo velho nasce-rá o novo.

1. Se alguém tem sede procura a fon-te, nós procuramos o teu altar. Vem, ó Deus vivo, salvar teu povo, vem demora nos libertar!

2. Teu povo, outrora, sofreu no Egi-to todas as dores da servidão. Teu novo povo, também, sofrido, de ti espera libertação.

3. Marchaste, outrora, com teus amigos e os conduziste com segu-rança. Vem, novamente, marchar conosco, Senhor da história, nossa esperança.

4. Vem, sem demora, guiar teu povo pelos caminhos de cada dia. Se es-tás conosco, a noite é clara e até do pranto nasce a alegria

Cânticos

1. NATAL É CONVERSÃO

Refrão: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Na-tal se tornou conversão e te ensi-nou a viver

1. Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer irmão. Chegou a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para a conversão

2. Chegou a hora de viver o Cristo e acreditar que isto é se tornar maior/ Chegou a hora de pensar profundo e perceber que o mundo pode ser melhor

3. Será difícil tantas mãos unidas não fazer da vida um tempo igual. Será difícil tanto amor e afeto não tornar concreto o gesto do Natal.

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2. ABRE TUA PORTA

Refrão: Por que não respondes? Por que tu te escondes?Impedes Jesus de renascer! (2x)

1. Abre tua porta que alguém está batendo, abre tua porta que alguém está nascendo, é Jesus que vem a ti.

2. Tira este manto que veste o velho homem, tira da vida ideais que te consomem, abre a porta pra Jesus.

3. Quando acolheres idosos e crian-ças, pra cobri-los de paz e de espe-rança, é Jesus que vem a ti.3. NESTA RUA

1. Nesta rua, nesta rua este ano / nós iremos, nós iremos celebrar / a chegada, a chegada do Menino /que virá, que virá nos libertar (bis)

2. Se você, se você acreditar / no poder do Menino que virá / vai cha-mar, vai chamar, todo povo desta rua / pra melhor, pra melhor se or-ganizar (bis)

4. ANUNCIAÇÃO

Refrão: Tu vens, tu vens, Eu já escuto teus sinais

1. Na bruma leve das paixões que vêm de dentro / Tu vens chegando pra brincar no meu quintal / No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento / E o sol quarando nossas roupas no varal.

2. A voz do anjo sussurrou no meu ouvido /Eu não duvido, já escuto os

teus sinais/ Que tu virias numa ma-nhã de domingo/. Eu te anuncio nos sinos das catedrais.

5. HINO À FAMÍLIA

Refrão: Abençoa, Senhor, as fa-mílias, amém/ Abençoa, Senhor, a minha também!

1. Que nenhuma família comece em qualquer de repente/ Que nenhuma família termine por falta de amor/ Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/ E que nada no mundo separe um casal sonhador/ Que nenhuma família se abrigue de-baixo da ponte/ Que ninguém inter-fi ra no lar e na vida dos dois/ Que ninguém os obrigue a viver sem ne-nhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, no hoje e em função de um depois.

2. Que a família comece termine sabendo onde vai/ Que o homem carregue nos braços a graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor/ E que os fi lhos conheçam a força que bro-ta do amor

3. Que marido e mulher tenham for-ça de amar sem medida/ Que nin-guém vá dormir sem pedir ou dar o perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida/ Que a fa-mília celebre a partilha do abraço e do pão/ Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus fi lhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois/ Que no fi rmamento a estrela que tem maior brilho/ Seja a fi rme esperança de um céu aqui mesmo e depois.

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6. UTOPIA

Refrão: Vai ser tão bonito se ou-vir a canção, cantada de novo. No olhar da gente a certeza de ir-mãos: Reinado do Povo.

1. Quando o dia da paz renascer Quando o sol da esperança brilhar Eu vou cantar/ Quando o povo nas ruas sorrir e a roseira de novo fl orir, eu vou cantar!

2. Quando as cercas caírem no chão Quando as mesas se encherem de pão Eu vou cantar/ Quando os mu-ros que cercam os jardins/ destruí-dos, então os jasmins vão perfumar!

3. Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar! E o decreto que encerra a opressão assinado só no coração, vai triunfar!

4. Quando a voz da verdade se ouvir e a mentira não mais existir, será, enfi m, Tempo novo de eterna justi-ça/ Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: vai ser assim

7. ESTOU PENSANDO EM DEUS

Refrão: Estou pensando em Deus, estou pensando no amor. (bis)

1. Os homens fogem do amor e, de-pois que se esvaziam, no vazio se angustiam e duvidam de você. Você chega perto deles, mesmo assim ninguém tem fé.

2. Eu me angustio quando vejo que, depois de dois mil anos, entre tantos desenganos, poucos vivem sua fé. Muitos falam de esperança, mas se esquecem de você.

3. Tudo podia ser melhor, se meu povo procurasse, nos caminhos onde andasse, pensar mais no seu Senhor. Mas você fi ca esquecido e, por isso, falta amor.

4. Tudo seria bem melhor, se o Na-tal não fosse um dia, e se as mães fossem Maria, e se os pais fossem José, e se a gente parecesse com Je-sus de Nazaré.

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Formação Litúrgica

Toda nossa vida é liturgia, basta que a gente viva em comunhão com Je-sus Cristo, realizando a vontade do Pai, dando a vida pelos irmãos, na força do Espírito Santo.

Liturgia: Advento - Atitudes e símbolos O Tempo do Advento começa

com as Primeiras Vésperas do do-mingo que cai no dia 30 de novem-bro ou no domingo que lhe fi ca mais próximo e termina antes da oração da tarde na Véspera do Natal do Se-nhor. Este tempo tem dupla caracte-rística: sendo tempo de preparação para o Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus en-tre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, os corações se voltam para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fi m dos tempos. Por esse duplo motivo, o Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa.

A palavra advento signifi ca chegada. Chega à humanidade Aquele por quem se ansiou na esperança, cuja vinda os profetas anunciaram, convocan-do o povo a permanecer na espera e preparado.

Celebrar o Advento é festejar a novidade de Deus acontecendo em nossa vida! É deixar morrer em nós, em nossas comunidades, em nossa sociedade o que é velho e acolher aquilo que nos transforma e nos renova! É iniciar uma nova etapa em nossa caminhada para Deus e seu reino!

Esperar: no Advento somos convidados a reviver o tempo de espera do povo da Aliança pelo Messias e a aguardar em estado de preparação a festa do seu nascimento.

No Advento, podemos viver de forma renovada a espera pela vinda do Senhor na expectativa do Natal.

Vigiar: Vários textos da liturgia do Advento exortam à vigilância. “Vi-giai, portanto, porque não sabeis quando o senhor da casa voltará: à tarde, à meia noite, ao canto do galo ou de manhã, para que vindo de repente, não vos encontre dormindo (Mc 13, 33.35-36) e muitos outros.

Celebrar o Advento é festejar, na esperança a vinda defi nitiva de Jesus. O Senhor que já veio, o reino já começou! É festejar sua vinda, hoje, na nossa vida, em nossas comunidades...É procurar com João Batista, sua presença, é acreditar como Maria e Isabel, nas promessas de Deus. É deixar-se engravi-dar como Maria, pela Palavra e acolher o Senhor que vem.

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O ESPAÇO LITÚRGICO

No Advento o espaço litúrgico deve contemplar uma ornamentação sóbria.SÍMBOLOS

Alguns símbolos nos ajudam nesta espera alegre e vigilante:

A coroa do Advento

Com suas velas que se acendem progressiva-mente a cada domingo, expressa a nossa prontidão e abertura ao Salvador que vem.

Conforme Pe. Gregório Lutz ( Revista de Litur-gia, novembro-dezembro de 1999), a coroa do Ad-vento surgiu no fi nal do século 19, entre as comuni-dades evangélicas do norte da Alemanha. Passou a ser feita com ramos de uma espécie de pinheiro que permanece verde mes-mo nos invernos mais rigorosos. Junto aos ramos verdes, quatro velas e uma fi ta, originalmente, vermelha. O verde dos ramos lembra a vida que Cristo é e garante a todos, as bênçãos do seu nascimento; a luz das velas expressa a sua luz e a necessidade de seus seguidores serem luz para o mundo. Acender uma vela a cada domingo indica que a luz vai fi cando mais intensa até cele-brarmos o Natal, a festa da luz por excelência. Por isso mesmo, o restante da decoração natalina não pode estar pronta e completa, especialmente o presépio, antes do dia de Natal, pois a coroa perderia a razão de ser.

A forma circular da coroa pode lembrar o amor eterno de Deus, sem princípio e sem fi m. Lembra também a Aliança que Deus estabelece com a humanidade em Jesus Cristo.

A vela

Também utilizada em arranjos de Natal, sendo um recurso de iluminação natural que cria acon-chego e familiaridade. Sua luz é suave, não agride os olhos.

Segundo Anselm Grun (Natal, celebrar um novo começo, festa entre os tempos, Edições Loyola, p. 44) “A vela não apenas ilumina, também aquece. A luz da vela nasce da combustão da cera. Isso é imagem do amor de Deus que se consome.”

A vela tem cera e chama. Representam a natureza divina e a natureza humana de Cristo.

“A divindade de Deus resplandece justamente em sua natureza humana. A vela é, portanto, um mistério também de nossa própria encarnação. Em nosso corpo, a luz de Deus brilha neste mundo. Desde o nascimento de Je-sus, resplandece, na noite de nosso mundo, a luz de Deus em cada semblante humano.” (idem, p.49)

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Em nossas casas também utilizamos alguns símbolos:

A árvore de Natal

Simboliza, segundo a tradição da Igreja católica, a vida.

De acordo com o Pe. Gustavo Haas, assessor de liturgia da CNBB, a árvore deve começar a ser montada quando se inicia o Tempo do Advento. Vale lembrar ainda que não deve ser montada de uma vez. O ideal é acrescentar enfeites aos poucos, durante as quatro semanas do Advento que é, para os católicos, tempo de preparação.

A preparação da árvore deve ser in-tensifi cada na semana que antecede o Natal.

“ Até 16 de dezembro, tudo ainda é muito sóbrio. Só a partir do dia 17 que as leituras começam a falar do nascimen-to de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento de intensifi car a decoração da árvore”, afi rma Pe. Gustavo.

O presépio: “Aos poucos, pode-se começar montar a gruta, colocar os animais e os

pastores, mas Maria, José e o menino Jesus devem fazer parte do presépio apenas mais próximo do NATAL”.

A orientação para quem pretende seguir a tradição católica é não sofi sticar os pre-sépios com luzes e enfeites. É muito im-portante envolver as crianças na montagem dos presépios, para que elas percebam o real sentido do Natal.

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Maria, na Liturgia do Advento

Toda grande festa tem uma profunda preparação: assim, nós encontramos o verdadeiro signifi cado do Advento, como tempo propício para preparar a Solene Festa do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Toda a Igreja reúne-se em torno da Palavra de Deus para celebrar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus no seio de Bem-aventurada Virgem Maria.

O Advento é o tempo litúrgico mais Mariano do ano, embora na piedade popular apareça o mês de maio como o mês de Maria. Nas quatro semanas que antecedem o Natal, Maria se apresenta como a Arca da Aliança, o Ta-bernáculo de Deus aqui na terra, pois carrega no seu ventre o próprio Deus Filho.

Olhando para Maria, grávida por obra do Deus Espírito Santo, nós, cris-tãos, percebemos a força do seu SIM dado no momento da Anunciação, com muita liberdade e consciência de sua missão de Mãe do Redentor. Também em nossas celebrações, Deus Pai vem ao nosso encontro através de sua Pa-lavra e assim se estabelece um verdadeiro diálogo entre o Criador e sua criatura. Tendo Maria como modelo de fé, nós daremos também o nosso sim consciente e livre a Deus, buscando assumir nossa condição de discípulos missionários.

Neste tempo litúrgico encontramos ainda uma solenidade e uma festa Mariana. No dia 8 de dezembro, celebramos solenemente a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. “Maria é a toda santa, isenta de toda mancha de pecado, pelo Espírito Santo como que plasmada e feita nova criatura” (LG 56). Esta verdade de fé é celebra-da solenemente dentro do Advento. E no dia 12 de dezembro a Festa de Nos-sa Senhora de Guadalupe, padroeira do continente latino-americano.

“Nós vos louvamos, bendizemos e glori-fi camos pelo mistério da Virgem Maria, Mãe de Deus.” (Prefácio Advento II A)

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Campanha para a Evangelização

Todos os anos, no Tempo do Advento, a Igreja no Brasil realiza a Cam-panha para a Evangelização.

No terceiro domingo do Advento é feita a Coleta da Evangelização, uma oportunidade para despertar, na consciência de todos os católicos, a respon-sabilidade diante da missão evangelizadora. Este ano, a Campanha tem como tema: “Encarnação e nova criação”, e como lema: “Em Cristo, somos novas criaturas”. Sejamos generosos!

OBJETIVOS DA CAMPANHA DA EVANGELIZAÇÃO

a) Conscientizar que todos os cristãos, unidos a Cristo pelo Batismo, participam da missão evangelizadora da Igreja;

b) Motivar para a colaboração na mis-são da Igreja através do testemunho, das ações pastorais espe-cífi cas e da garantia de recursos materiais;

c) Apoiar a ativi-dade evangelizadora da Igreja;

A Igreja Católica motiva a Campanha da Evangelização no sentido de despertar a corresponsabilidade de todos os cristãos e cristãs para partici-parem da obra evan-gelizadora no Reino de Deus.

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Atenção

Depois da Novena de Natal, um novo Tempo Litúrgico se aproxima: o Tempo da Quaresma e Páscoa. Devemos fi car atentos em acolher bem o novo livreto, com o qual refl etiremos sobre a Campanha da Fraternidade 2011 com o tema: “Fraternidade e a vida no planeta” e “A criação geme em dores de parto” (Rm 8, 22).

A Capelinha Missionária(Tríptico do Cristo da Missão)

O Tríptico do Cristo da Missão ou Capelinha Missionária é um dos sím-bolos da Grande Missão Continental, na qual todos nós estamos inseridos.

Page 50: Ofício da Novena de Natal 2010

COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBs)

e-mail: [email protected] de São José dos Campos - SP

www.diocesesjc.org.br

MENSAGEM DE

NATAL“E o verbo se fez carne e

habitou entre nós...” (Jo 1,14)

A todos, um Santo Natal e um

ano novo de 2011 com muitas realizações!

Nós, da equipe diocesana das CEBs, desejamos a todos os

animadores(as) e participantes das CEBs da Diocese de São José dos

Campos um Natal repleto de paz e harmonia em sua família! Desejamos

que Jesus renasça e se abrigue no coração de todos vocês!

Especialmente, neste tempo de “Missão Continental”, “Missão

Diocesana” e estudo do Documento Conclusivo do 1º Sínodo Diocesano,

queremos ser discípulos missionários de Jesus, missionários da paz e da

vida.

Na certeza de que Deus continua caminhando conosco, ao nosso lado,

trabalhemos juntos para que os gestos bonitos de partilha, de

solidariedade, percebidos de modo tão forte no tempo do Natal,

continuem presentes o ano todo. Através da Assistência, Promoção

Humana e Transformação Social sejamos comunicadores da mensagem

de vida para todos, em especial, para os excluídos de nossas comunidades,

buscando a melhoria da qualidade de vida para todos.

Assim, com certeza, teremos um Natal feliz e também teremos um ano

novo repleto de felicidade, com as bênçãos de Deus e a proteção de Maria,

Nossa Mãe e de Nosso Senhor.