oficio 5229/2015-dof 0121472-63.2015.8.11 - anoregmt.org.br · de cuiabá ao 1® ofício de ......

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CORREGEDORIA-GERAL JUSrtÇA DE MATO GROSSO CREOiBI. IDADE -CniLERIDADE- CIDADANIA 2015-2016 OFICIO 5229/2015-DOF 0121472-63.2015.8.11.0000 Favor mencionar este número Cuiabá, 8 de outubro de 2015, Senhora Presidente: Porordenn da Excelentíssima Senhora Desembargadora Mana Erotides Kneip Baranjak-Corregedora- Geral da Justiça, encaminho a Vossa Senhoria cópia dos autos de Pedido de Providências n. 228/2015-DOF, para manifestação, nos termos e prazos assinalados com posterior comunicação a este Órgão. Atenciosi NILCEMEIRE DOSSANTOS VILELA Diretora do Departamento dXoríentação e Fiscalização (Autorizada a assinar pela Ordem de Serviço n ô 01/2013-CGJ) Ilustríssima Senhora MARIA APARECIDA BIANCHIN PACHECO Presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso - ANOREG-MT CUIABÁ - MT PP 228/2015-DOF Anexo: cópia integral dos autos 4283 Corregedoria Geral da Justiça - Centro Político Administrativo (CPA) - CEP 78050-970 - Cuiabá - Mato Grosw Departamento de Orientação e Fiscalização- Telefones: (65) 3617-3582/3250/3118 - 3617-3710 (fax) - Malote Digital; corregedoria-divisâo de protocolo ou e-mail: [email protected]

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CORREGEDORIA-GERAL JUSrtÇA DE MATO GROSSO

CREOiBII. IDADE -CniLERIDADE- CIDADANIA 2015-2016

OFICIO 5229/2015-DOF 0121472-63.2015.8.11.0000 Favor m e n c i o n a r es te n ú m e r o

Cuiabá, 8 de outubro de 2015,

Senhora Presidente:

Porordenn da Excelentíssima Senhora Desembargadora Mana Erotides Kneip Baranjak-Corregedora- Geral da Justiça, encaminho a Vossa Senhoria cópia dos autos de Pedido de Providências n. 228/2015-DOF, para manifestação, nos termos e prazos assinalados com posterior comunicação a este Órgão.

Atenciosi

NILCEMEIRE DOSSANTOS VILELA Diretora do Departamento dXoríentação e Fiscalização

(Autorizada a assinar pela Ordem de Serviço nô 01/2013-CGJ)

Ilustríssima Senhora MARIA APARECIDA BIANCHIN PACHECO Presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso - ANOREG-MT CUIABÁ - MT

PP 228 /2015-DOF Anexo : cóp ia in tegra l dos au tos

4 2 8 3 Corregedoria Geral da Justiça - Centro Político Administrativo (CPA) - CEP 78050-970 - Cuiabá - Mato Grosw Departamento de

Orientação e Fiscalização- Telefones: (65) 3617-3582/3250/3118 - 3617-3710 (fax) - Malote Digital; corregedoria-divisâo de protocolo ou e-mail: [email protected]

12147WO015,811.0000 Corregedoria Qeral flDriINISTRflTIVfl ESl^ADO DE MATOOROSSO SSt0' mIÓ2015 1 9 1 5 46 PODERJlíDOÁRIO Ne 121472/2015 COMARCA DE VARZHA GRANDE

DIRETORIA DO FORO

Offcío n.s 559/2015/DF/CA Várzea Grande, 27 de agosto de 2015.

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DESEMBARGADORA MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK CORREGEDORA - GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

Assunto: ID. 353229 Comissão de Assuntos Fundiários

Senhora Desembargadora Corregedora,

Conforme deliberado na segunda reunião realizada aos trinta e um (31)

dias do mês de julho (7) de dois mil e quinze (2015), às 14h# na Sala de Convivência da

Comarca de Várzea Grande, nos autos do Processo n.® 18153-10.2014.811.0002 - ID.

353229, solicitamos informações acerca da possibilidade da transferência do acervo das

matrículas e o registro/abertura das matrículas dos imóveis que se encontram nos Cartórios

de Cuiabá ao 1® Ofício de Várzea Grande, sem ônus.

A transferência sem ônus para nova circunscriçao Imobiliária, se Justifica

por sua finalidade, qual seja, agilizar o processo de regularização fundiária, o qual visa

auxiliar o desenvolvimento social e econômico deste Município, além do que objetiva

solucionar concretamente os problemas apresentados à Comissão de Assuntos Fundiários.

Respeitosamente,

Presidente; Dr. luís Otávio Pereira Mag

Membros; Dr. Alexandre Elias Filho

p

Av. Custeio Branco, s/n0., Agua Unipa, FÓnim de Várzea Grandc-MT-CEP;78.125-700-Td. (065)-3688-8485

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c

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO

COMAKCA O B - V t e g A GRANDE DggixyaãSopORO

Dr. Edivaldo Uma cie Melo

Sr. Suzílene Paula de Moares

Sr. Celso de Souza Brandio

Dr. Francisco de Pauia de Pi

José Carlos Ferreira de Arruda

Dr. Osmar Milan CapHé

João ciimaco Viana Filho

Sr.9 Sumala Leite de Almeida Guimará

Sr. Ciaido Celestino Batista

Av. Castelo Branco, í?/o0.. ÁguaUmpa, Fórum de Várzea Grande-MT-CEP:78.125-700-TeL (06S)-3688-8485

ESTADO OE MATO GM35SO PODERiUDKüÁFUO

COMARCA OE VÂR2£A GRANDE WRETQRIA E» FORO

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p a - M T

0 0 0 0 8 9

Ata da 29 Reunião da Comissão de Assuntos Fundiários de Âmbito

Munidpal da Comarca de Várzea Grande, Estado de Mato Grosso.

Aos trinta e um (31) dias do mês de Julho (7) de dois mil e quinze (2015), às 14h, na Sala de

Convivência da Comarca de Várzea Grande, nos autos do Processo n.o 18153-

10.2014.811.0002 — ID. 353229, compareceram os representantes das entidades convidadas

para composição da Comissão de Assuntos Fundiários de Âmbito Munidpal da Comarca de

Várzea Grande, criada pelo Provimento n.s 15/2014-CGJ. PRESENTES o MM. Juiz de Direito

Diretor do Foro da Comarca de Várzea Grande, Dr. Uils Otávio Pereira Marques; o

representante da Secretária Munidpal de Governo e da Procuradoria Geral do Município, Dr.

Edhraldo Uma dle Meio; a representante do Departamento de Engenharia do Município em

substituição legal, Sr. Suzllene Paula de Moares; o representante da Secretaria Municipal de

Agricultura e/ou Melo Ambiente, Sr. Celso de Souza Brandão; o Dr. Rodrigo Barbosa Abreu,

Promotor de Justiça; a Defensora Pública, Dr." Olzanir Figueiredo Canijo e o Defensor

Público Dr. Marcelo Rodrigues Leirião; a advogada Dr.» Fiávia Petersen Morettl, Presidente

da OAB Subseção de Várzea Grande; o Escrevente do l 9 Ofício de Várzea Grande, Sr. José

Carlos Ferreira de Arruda; a Tabeliã Interina do Cartório do 2» Offdo de Várzea Grande, Dr.«

Jamllly Castro da Silva; o assessor Jurídico da União Várzea Grandense de Associações de

Moradores de Bairros - Univab, Dr. Osmar Mlian Captié e a Sr,a wi lma Felflll. AUSENTE a

Promotora de Justiça, Dr.* Maria Fernanda Corrêa da Costa, diante da convocação pelo

Procurador Geral da Justiça; Dr. Alexandre Elias Filho, Juiz de Direito; a Sr.» Rosivete

Nassarden Metelo - Vice Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Várzea

Grande — AOVAG; a representante do Poder Legislativo a vereadora de Várzea Grande, Sr.®

Sumaia Leite de Almeida Guimarães; o assessor jurídico do Sindicato dos Produtores Rurais,

Dr. Armando Biancardinl Camila; o representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, 5r.

Francisco Mastin. inicialmente o MM. Juiz Diretor do foro expôs a Importância e a l

necessidade da atuação da Comissão de Assuntos Fundiários de Âmbito Municipal, . l i Administrativa do Foro ^ / X , ' t

Aw. Csrtek» Branco, s/n®., Ague Limpa ^ x / RSrum de Várzea GrarxSs-MT- CEP:7e,125-700 . / /

m {065)-3€8e-S485 e-maS: várzea^nde©tíTTt.jus.br

> ^ 1

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDÍC3ÁW0

CDUmA DE VÁRZEA GRANDE DIRETORIA DO FORO

GemniAdmtnlstrBt>va<iol:ofe Av. Ca^ek) Branco, s/tfl» Agua Umpa

F^runt <i« ̂ rtnaaGrarxíe-MT- CEP:7ai2S-700 Td. (065h3688-84€5 «-mail: vár2M.grandemimt>JS.br

c

realizando breve explanação sobre o prosseguimento das reuniões. Explicou que a segunda

reunião tem por objetivo receber a documentação apresentada pelos representantes para

mapear a situação fundiária da Comarca, bem como observar as atribuições da Comissão.

Ressaltou que a Comissão deverá analisar sobre a ordem de preferência e de Importância

dos casos concretos. Na seqüência, apresentou a Relação de processos de usucapião em

trâmite na Comarca, em que deverá ser solicitando aos Juizes das Varas a devida celeridade

na tramitação e julgamento^, à vista de que a regularização fundiária se trata de mecanismo

para o desenvolvimento social e econômico do Estado e visa a ordem social. O

representante da Secretaria de Engenharia do Munidpio passou a palavra e entregou para a

Comissão o Mapa do Município, um CB de dados e um Hesumo da questão fundiária do

Município, em que os loteamentos que estão em fase de regularização fundiária. O Sr. Celso

de Souza Brandão passou a relatar o mapeamento dos Imóveis em situação de risco,

apresentando 4 mapas que serSo encaminhados via correspondência a todos os

representantes da Comissão. O Sr. José Carlos Informou que o Cartório deverá fazer

escrituras públicas do Bairro Nair Sacre, para posterior registro do ioteamento em nome do

MunicfpiOj mas nâo foi possível diante de algumas irregularidades no projeto da Prefeitura.

O Sn Celso e o Sr. Osmar Milan Capllé r e d r a r a m o problema da transferência dos registros

dos imóveis do Cartório do 5 Ofício para o 1 Ofício, devendo ser verificado com a

Corregedoria Geral de Justiça a possibilidade de realizar essa transferência sem custos. A

Dra, FIávia Petersen informou que a transferência de dados seria dever da Corregedoria,

diante do ônus imposto ao detentor do Imóvel em pedir Certidão a outro Cartório em local

diverso do imóvel. O Dr, luis Otávio pontuou que a Sra, JamÜty e o Sr. José Carlos ficariam

responsáveis pela elaboração de uma minuta de Ofício à CGJ-MT para solicitar a

transferência do acervo das matrículas dos imóveis junto aos Cartórios de Cuiabá para o 1

Ofício de Várzea Grande, sem ônus. A Sra. Jamiliy se dispôs a trazer os materiais didáticos

sobre a regularizado fundiária, que será repassado para a Comissão por correspondência

eletrônica. O Dr. Marcelo Leiriâo registrou a situação crítica da Lagoa do Jacaré, em que há

várias invasões, devendo haver uma maior fiscalização do Poder Público Municipal. Na

seqüência, a Dra. FIávIa falou que o ponto mais Importante é regularizar a matrícuia j

ESTADO DE MATO «ROSSO PODfRJUOiCiÂRIO

COMARCA 0£ VÁRZEA < DIRETORIA DO FORO

o â

0 0 0 6 9 6

Imóveis^ que é a sua certidão de nascimento. Falou, também que o Bairro SSo Simao foi

desapropriado e até a presente data não foi regularizado, contudo a solução fundiária é de

fácil solução. O Dr. Marcelo Rodrigues Leíríão, Defensor Público, noticiou que as Cartas de

Aforamento ainda não foram declaradas válidas, O Dr, Capllé sugeriu que a Diretoria do Foro

aceitasse a declaração de validade de Carta de Aforam entos, que já foi autorizada por

algumas vezes. Contudo, o Dr. Luis Otávio informou que a regularização da Carta de

Aforamento deveria ser feita via judidal, diante da impossibilidade regulamentada pela

Corregedoria Geral da Justiça. A Dra. Olzanir Informem que o Dr. Munir deverá integrar a

Comissão, diante da especialidade perante a Defensoria Pública. Registrou, ainda, que as

ações de usucapião estão atrasadas diante da necessidade de juntar documentos, pois os

Cartórios encaminham CertidSo de ônus do imóvel, ao invés da Matrícula, informou que o

Bairro Terra Nova possui várias ações de usucapião, que já foram firmados vários acordos

com o núcleo da Defensoria Pública. Foi deddido pela Comissão que a Intermat deverá ser

convidada a participar da Comissão, sem direito a voto, nos termos do que dispõe o

Provimento n. 15/2014-CSJ. A Dra. Wilma expôs que os loteamentos devem ser cadastrados

e enviar a Carta Proposta para o Prefeito para incluir no orçamento da União, sendo que já

tem os projetos dos Bairros para apresentar ao Ministério das Cidades, devendo, apenas, ser

apresentado pela Prefeitura ao Ministério das adades. Expôs, ainda, que apresentará o

Projeto atualizado para a Comissão que, se entender necessário, poderá levar para a

Prefeitura. A Comissão deliberou em analisar o Provimento do CNJ que autoriza a isenção

dos emolumentos para os atos de registro de regularização fundiária; Ficou registrado que o

Distrito industrial n§o será objeto da ComIssSo de Assuntos Fundiários. Ao final, a CwnlssSo

pontuou as seguintes providências: 1) Oficiar ao intermat convidando para Integrar a

Comissão, sem direito a voto; 2) Elaboração de uma minuta de Ofício à CGJ-MT para

soilcltar/consultar a possibilidade de transferência das matrículas dos Imóveis que estão nos

Cartórios de CXiiabá para o l Ofício de Várzea Grande, sem ônus; 3) Oficiar aos Juizes das

Varas da Comarca de Várzea Grande solicitando que seja dada a devida celeridade na

tramitação e julgamento, à vista de que a regularização fundiária se trata de mecanismo

para o desenvolvimento social e econômico do Estado e visa a ordem social; 4) Apresentar a o

ContmlAtbnlnistnitlyadaForo Av. C3»elo Branco, s/n»., Água Limpa

Fórum de Várzea Grand*-MT- CEP:7&125-700 T«l. {065^3688-84^

0 9

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDÍOARIO

COMARCA OE VÁRZEA GRANDE DÍREKDRIA DO FORO

ordem de preferênda das matérias que serão apresentadas e serão postas para análise em

concreto pela diretoria. Encerrada a reunião às 16:16. Do que, para constar, foi lavrada a

presente ata que fida e achada-ynforme, vai, devidamente, assinada. Eu, Débora Chiodelli,

Gestora Administrativa, ........ digitei e subscrevi.

Dr. Uils arques, '

Dr. Rod de Abreu

Dr. Edivafdo Uma de Melo

Suzllene Paula de Moraes

Celso de Souza Brandão

Dr.B Olzanir Figueiredo Carrijo 1

Dr. Marcelo Rodrigues leirl

Dra. Fiávia Petersen Morettl

José Carlos Ferreira de Arruda

Dra. Jamlliy Castro da Silva

Dr. Osmar MIlan Caplié

Dra. Wilma Felflll

OmtnlAdmMitrathAl do Foro Av. Castelo Branco, s/t»^ Agua Umpa

Fònim de Várzea Grande-MT- CEP:78.125-700 TeL(Q65>-3688^4ffi •^l ! :ván«i^i>cÍB®tlmt]us.br

10

G REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo

Código de rastreabilidade: 81120151592907

Nome original: OFÍCIO 559.2015.pdf

Data: 01/09/2015 16:19:03

Remetente: DEOZITA BENEDITA DE SOUZA CAMPOS

GESTÃO DE PROCESSAMENTO DE AUTOS

TJMT

Prioridade: Normal.

Motivo de envio: Para conhecimento.

Assunto: OFÍCIO N.0 559/2015/DF/CA

10/09/2015 L 1 1 9 7 7

U Presidência da República ^

Casa Civi l Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI N 0 11.977. DE 7 DE JULHO DE 2009.

Conversão da Medida Provisória n0 459. de 2009 Mensagem de veto Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida -- PMCMV Texto compilado © a regularização fundiária de assentamentos localizados em

áreas urt)anas; altera o Decreto-Lei n 2 3.365, de 21 de junho de CReaulamento^ 1941, as Leis nâ§4.3801 de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31

de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, Vide Lei n0 12.868. de 2013 de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória n - 2.197-43, de

24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Vide Medida Provisória n0 656. de 2014 A/iaência)

0 VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DO P R O G í ^ M A MINHA CASA, MINHA VIDA - PMCMV

Seção I

Regulamento

Da Estrutura e Finafldade do PMCMV

Art. 1 e O Programa Minho CaoQ, Minho Vida—PMCMV oomproondo: •I—o Programa Nacional do Hobitoçõo UriDano—PNHU--

— o Programa Nacional do Habitação Rurol—PNHR-r — a - autorização para a União-tranoforir rooursoG ao Fundo de Arrendamento RcGidonciol—FAR o ao Fundo-do

Dcocnvolvimonto Social—FOSi íRavogado DOIO Modida Provlooria n9 614, do 20104 4V—a autorização para a União concodor subvenção ooonômioa-tondo om viota a implomontaçao do PMGMV-em

Municípioo com população do ató 60.000 (cinqüenta mil) habitantoo; (^Rovoaado pola Modida Provicona n0 51 d, 2010̂

V — g autorização para a União partioí^ar do Fundo Garantidor da Habitaçao Populíap—FGHab; e (Revogado pcio Mndida ProvÍQÓria n0 611. do 20404 . . .

VJ—a autorização para a União oonoodor oubvençõo ooonômioa oo Banco Nacional do Desonvolvimonto Eoonomioo o Social—BNDES. ^Revogado pola Modida ProviGória n0 51^. do 2010^

Art. 1 e O Programa Minha Caoa, Minha Vida PMCMV tom por finalidade criar mocaniomos do incentivo ò produção Soquio ição do novas unidadoa habitacionaio, rcqualificação de imóvoio urijanoo o produção ou reforma dc habitaçocc

•aio, para famílias oom ronda monoal do ató-doz oalárioG mínimoQ o oomproondo oo ooguintcc cubprogramac. ndacão dado pola Modida Provioória n0 õl^l. do 20101 . 0 c - i ^

i—o Programa hJacional do Habitação Urbana—PNHU; o (Redação dada polo Medida Provicona n Sl-l, de 2010^

tí—o Programa Nacional dc Habitoção Rural PNHR. fRcdacão dada pola Medida Provicoria n° £14, dc 2 0 1 ^ Parágrafo único. Para oo fino doota Lei, oonsidora oo: nnolufdo pola Modida Provioona n 611, dc.201^ 1 família: unidade nuolcar oompoota por um ou maio indivíduos que contribuem para o o ou rendimento ou tem cuac

dc-pc23c por cin ntrnflirin^, " nn nr-pnrinn. rnnnnhoGidao polo ordonamonto jundioo broGilciro, incluindo cc neotao o família unipooooal; rincluído pela Modida Provioória n0 6 1 1 do 2010^ . „ ^ 4 •

W—imóvel novo: unidade habitacional oom ató ocnto o oitenta diao do "habito GO , ou documento expedido polo órgão público muniolpal oompotonto ou, noo caGOO dc prazo ouponor, que nao tenha cido habitada ou nlicnadg- incluído pnln Medida Provioória n9 61-1. do 2010^ . , .

in ' oferta públioa do rocurGoo: prooodimonto realizado pelo Podor Hxccutivo F odcraj^ d cot inado^ a p roy c|"/c_0^ r^ inotituições finonceirao o agentes finanoeiroo do Siotema rinancoiro da Habi tação—Cn I para viabili::ar ac opcraçocc iirnui-tar no incioo III rin nrt ?6: rinduído ooln Medido Prnvinória n0 611. do 201 ^ u

dG inró ° 0 i L ° Í - ' ' a ° r0 ! lult ir ln- fi r r c i i p r n n n r - - n r - - " r " - " h-Mfr- lnmlr- nrimlUdn ainda J oiccuçao rio obrao o oorviçoo noGOOcanoc a

niudif lcjcão dr inn ; rincluído oola Modida Proví'-.^rin n° 611-^6^0404 . . . '• V g g r l o u r a ^ no inl^n dn oPOR- n (Incluído pola Mod.da

P ' gun, a n piu^i-dado n m l . i .u . ,1. n ^ u r n ^ l úu n nnnrrnpnde. lUi-jl, ;ob -1 - í r r - r r 1 " " " ' - ' " mnrll-intp -..nlririo, finc.liiidn pala Madnh P r T T n m n 511, do 2010)

Art. 12 O Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV tem por finaiidade criar mecanismos de incentivo à produção

1/35 h t tp : / /www.p lana l to .gov .b r / cc i v i L03 /_A to2007-2010 /2009 /Le i /L11977 .h tm

10/09/2015 L11977

e aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos e produção ou reforma de habitações rurais, para famílias com renda mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinqüenta reais) e compreende os seguintes subprogramas: (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011')

I - o Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU; e (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

I! - o Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

I - gmpo familiar: unidade nuclear composta por um ou mais indivíduos que contribuem para o seu rendimento ou têm suas despesas por ela atendidas e abrange todas as espécies reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro, incluindo-se nestas a família unipessoal; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

II - imóvel novo: unidade habitacional com até 180 (cento e oitenta) dias de "habite-se", ou documento equivalente, expedido pelo óigão público municipal competente ou, nos casos de prazo superior, que não tenha sido habitada ou alienada: (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

III - oferta pública de recursos: procedimento realizado pelo Poder Executivo federal destinado a prover recursos às instituições e agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habitação - SFH para viabilizar as operações previstas no inciso III do art. 22; (Incluído pela Lei n0 12.424. da 2011)

IV - requalificação de imóveis urbanos: aquisição de imóveis conjugada com a execução de obras e servaaij voltados à recuperação e ocupação para fins habitacionais, admitida ainda a execução de obras e serviços necessárioRI modificação de uso; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

V - agricultor familiar: aquele definido no caput, nos seus incisos e no S 2^ do art. 3^ da Lei nS 11.326. de 24 de iulhn de 2006: e (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

VI - trabalhador mral: pessoa física que, em propriedade njral, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 2 e -Q PMCMV tem como finolidodo criar moponiomop do incontivo à produção o ò oquioiçõo do novoo unidodos habitocionoio polao famílias com ronda monoal do otó 10 (doz) OQlárioo mínimos, quo rocidam om qualquer doo Munioípioo brasiloiros-.-

Art. -Para a implomontoçao do PMGMV, g -União, obsorvada o dioponibilldado orçomontário o finanooira^ tfteéeeão dado polo Modido ProviQória n0 511. do 30404

•' concedera subvenção oconomioa ao bonnfifiinrin pnrir.no fininn nn ^tn Hn ':>'?ntrntaç5o de financiamento hobitacional; (Incluído pola Modidn Proviocrin n0 61i1. dn-aQ404

•W tranofcnra-roouroos ao Fundo dc-Arrondamonto Rcoidenoial—FAR c ao- Fundo do DoaoRvolvimonto Sootai—FDS do que tratam, rcapoctivomonto, a Loí nQ 10.188. de 12 do fcvoroiro do 2001. G a Loi nQ 8.677. do 1:̂ i - - " " ^ N 1003: (Incluído pola Medida Provinnrin n0 611. dn^Q404 '

^ roolizara oforta publico do rocuroos dootinadoo à subvenção oconômica-ao bonoficiário posooa f ío i caTT 20 lS g Q G Q 0 m M u n ' 0 ' p ' 0 ! : i o o m P0Pu|a9Q0 do até cinqücnto mil habilantoo; (Incluído nnln Mndidn Proviaória n0 511. dr.

porticipara do Fundo Carantidor da HobitoçÕo Popular—FGHab; o (Incluído pela Medida Provír-ória n" 514 de 2Q:l-04 í

^ conccdcra oubvcngao oconomica atrovóo do Banoo Nacional do Dosonvolvimonto Econômico o Social—BNDEC, cob 3 modalidade do oqualizacao do taxas do juror. n mitmn nnnnrgnr fín^-inrnirnf "'•'p'-"--if|':'nmi?ntc nag opcraçõcc de !!rgr!'^'C1T»0olCÍt^%C l i n h 0 c o p o c " Q l P a r a infroootruturo cm projetos do habitação popular. (Incluído pela Medida PrQvr ni4a

Paragrafo unico. Para o exorcício do 2Q11, n t ] n i n n f i m mttnri-fnH-. ••tiii-r-.r rj»- r „ r M r . n ^ prcviüjtoc no: incicoc

n ? " l i a d Í ? ^ n i m a l 0 r D D P r 0 V Í 0 t 0 0 n 0 a r t 0 - 6 f t ' 1 2 1 1 8 0 1 0 d a L q í n e 1 1 - 0 7 7 - d G 2 0 0 0 - (Incluído golo Medidn Prnvir.nria

A í t* P a r f ® implementação do PMCMV, a União, observada a disponibilidade orçamentária e financeira-(Redacao dada oela Lei n0 12.4P4 de 2011)

h a w l i J \ n n ^ \ 0 n C e d e r ^ subvenção econômica ao beneficiário pessoa física no ato da contratação de financiamento habitacional, (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

J ' a n G f G r i r á r G c u r G 0 Q 0 0 r u n d Q d c An-ondamcnto RoGidonoial TAR o ao Fundo do Doocnvolvimonto Social r n r , 1 0 1 110 1 Q - 1 8 8 . d c 12 do fcvorciro do 2001. o a Lei no 8.677. rir. ir^ do iulhn dn.

409a (Incluído pcla Loi n0 12. •121. d n 5 0 4 ^ , II participam do rundci do Auendamcnta Ronirinnninl n y n mnHinn.n r n t 1 - , L L U | - - _

http://wvvw.planalto.gov.br/ccivilJ33/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977htm 2/35

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ae Fundo-de-9esGnvolvimonto S0e4ai—FDS do auo tratam. roopootívomontG.-a-tjei-n6 10.188^ do 12'de fevoroiro do 2001 ^^ a Loi n& 8.677. do 13 do iuiho do 1003: CRodaoão dada DOIQ Modiada Provioória n0 561. dO'20121

II - participará do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), mediante integralização de cotas e transferirá recursos ao Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) de que tratam, respectivamente, a Lei n-10.188. de 12 de fevereiro de 2001. e a Lei n - 8.677. de 13 de iulho de 1993: (Redação dada pela Lei n0 12.693. de 20121

!ll - realizará oferta pública de recursos destinados à subvenção econômica ao beneficiário pessoa física de operações em Municípios com população de até 50.000 (cinqüenta mil) habitantes; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

IV - participará do Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab; e (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

V ~ concederá subvenção econômica por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES, sob a modalidade de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros, especificamente nas operações de financiamento de linha especial para infraestrutura em projetos de habitação popular. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

§ I a A aplicação das condições previstas no inciso III do caput dar-se-á sem prejuízo da possibilidade de atendimento aos Municípios com população entre 20.000 (vinte mi!) e 50.000 (cinqüenta mil) habitantes por outras formas admissíveis no âmbito do PMCMV, nos temios do regulamento. (incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

§ 2o O regulamento previsto no § I o deverá prever, entre outras condições, atendimento aos Municípios com ^ p u l a ç ã o urbana igual ou superior a 70% (setenta por cento) de sua população total e taxa de crescimento populacional, entre os anos 2000 e 2010, superior à taxa verificada no respectivo Estado. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

Aflr-Sê"Paro o definição doo bonoficiárioo do PMCMV, dovom oor roopoitadao, alóm doo foixao do rondo, oo políticao ootaduois o municipaiG do atondimonto hobitooional, priorizando-oo, ontro oo oritórioo odotadoo, o tompo do-rosidônoia ea do trabalho do oondidoto no Município o a adequação ambiental o uriaoníotloa doo projotoo aprooontadoo.

Art. 3-—Para o indicação dos-beneficiáries-do PMCMV, dovorão oor obsorvadoo oo Qoguintoo roquioitoo: (RodacoQ dada oola Modida Provioória n0 5 1 1 do 20101

Para a definição doo-beBGficiários-de-PMCMV, dovom oor rcopoitadao, olóm doo foixas-do ronda-v<gontos na data da oolioitação-dos-bonofícioG, ao políticas-estaduais-o-muníolpoio dc atondimonto habitaoional, priorizando-so, entro-e& critórioo adotados, o tompo do rooidêfloia-ou do trabalho do candidato no Município o o adequação ambiental o urboníotica doo projetos apropontadoo. (Rodacão dada pcla Loi n0 12.350. do 20101

í—comprovação-de-quo o intoFessado intogra família com ronda monaal do ató dez goianos mínimoo; (Incluído nnia Modida Provisória n0 S I ! do 20101

—faixas do ronda dofinidao polo Podor Executivo Fodoral para cada uma das modalidadoo do oporaçoes; (Incluído pola Modida Provisória n0 5 1 1 do 30101

+44 prioridado do atendimento oo famílias residontoo om áreas do nooo ou insalubres ou quo tonham - side desabrigadas; o (Incluído pola Modida Provisória n0 6 1 1 do 20101

4V—prioridade-de-atendimonto-às famílias com-mulhoros rosponsáveis pola unidado familiar: {4ncluido -pola ^ ^ 4 ^ 0 Provioória n0 5 1 1 do 20101

Art. 3 a Para a indicação dos beneficiários do PMCMV, deverão ser observados os seguintes requisitos. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

I - comprovação de que o interessado integra família com renda mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinqüenta reais); (Incluído pela Lei nD 12.424. de 20111

II - faixas de renda definidas pelo Poder Executivo federal para cada uma das modalidades de operações, (Innluído pela Lei n0 12.424. de 20111

III - prioridade de atendimento às famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

IV - prioridade de atendimento às famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar; e (Incluído pela Le; n0 12 424. de 20111

V - prioridade de atendimento às famílias de que façam parte pessoas com deficiência. (Incluído pela Lei n0

17 424. de 20111

§ 12 Em áreas urbanas, os critérios de prioridade para atendimento devem contemplar também:

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I — a doação pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de terrenos localizados em área urbana consolidada para implantação de empreendimentos vinculados ao programa;

II — a implementação pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de medidas de desoneração tributária, para as construções destinadas à habitação de interesse social;

11! - a implementação pelos Municípios dos instnjmentos da Lei n - 10.257. de 10 de iulho de 2001. voltados ao controle da retenção das áreas urbanas em ociosidade.

§ 2a A/ETADOt

§ Torão prioridodo como •beneficiários os moradores do ossontomontoo irroguloros ocupados-por-populoçao-do baixo rendo que, om-razão do ostorom om ároos-do risco ou do outroG motivoo justificados no projoto do regularização fundiário, oxcopcionolmonte tivorom do oor rolooados.-não so-thes-aplieando o oortoio roforido no § 29.

§ 3Q O Podor Executivo Fcdoral-definiró: (Rodacõo dada pola Medida Provisória-n0 614. do-2010) I 00 parâmetroo do priorizagão-e enquadramento doo bonefioiárioo do PMCMV; (Incluído oola-Modida ProviGéfia

n0 51'1. do 2010^ \ i—os 11 mites"de ronda familiar, oxprooooo om moeda-oorr-entei-E (-Incluído DOIQ Medida' P-mvtoória n0 614-.-do

s o m —a poriodicidade-de-Qtuolizoção dossos limito&r (Incluído DOIO Modido Provisório n0 614. do 20104

§ Além doo eritcrieci ootobolocidoo no coput, oo Eotodoo, Munioípioo o Diotrito Fodoral poderão fixor outros efitórios do seleçõo de bonoficiárioQ do PMCMV, proviamonto oprovodos peles-respectivos conoolhoo locais do hobitQçõo, quonde exiotentoo, o om confonmidado com ao roopectivoo políticao habitacionais o ao rograo eotabolecidao pele Podor Executivo Fodorol. (Incluído pelo Medida Provisória n0 514. de 2010^

§-6s— r>c- ^ F"d"rn[ q i r nrlrrir-m nn PMCMV -irrnn r r^pnnnnvm prin r v c c u ç j c ^ i trabalho tóonico e social-póo ooupoçõe doo omproendimontoo Implantadoo, na formo eotobolccida em termo do odeoág^ oor definido om rogulomonto. (Incluído polo Modidn ProviQória n0 61-i. do 2010^

§ 3 2 O Poder Executivo federal definirá: (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011^

I - os parâmetros de priorização e enquadramento dos beneficiários do PMCMV; e (Incluído oela Lei n0 12 424 de 2011) 1

II - a periodicidade de atualização dos limites de renda familiar estabelecidos nesta Lei.

§ 42 Além dos critérios estabelecidos no caput, os Estados, Municípios e Distrito Federal poderão fixar outros critérios de seleção de beneficiários do PMCMV, previamente aprovados pelos respectivos conselhos locais de habitação, quando existentes, e em confonnidade com as respectivas políticas habitacionais e as regras estabelecidas pelo Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111)

§ 5° § 5^ Os Estados, Municípios e Distrito Federal que aderirem ao PMCMV serão responsáveis pela execução do trabalho técnico e social pós-ocupação dos empreendimentos implantados, na forma estabelecida em termo de adesão a ser definido em regulamento. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ e 2 Na atualização dos valores adotados como parâmetros de renda familiar estabelecidos nesta Lei deverão observados os seguintes critérios: (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

I - quando o teto previsto no dispositivo for de R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinqüenta reais), o valor atualizado não poderá ultrapassar 10 (dez) salários mínimos; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

II - quando o teto previsto no dispositivo for de R$ 2.790,00 (dois mil, setecentos e noventa reais), o valor atualizado não poderá ultrapassar 6 (seis) salários mínimos; (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

III - quando o teto previsto no dispositivo for de R$ 1.395,00 (mil, trezentos e noventa e cinco reais), o valor atualizado não poderá ultrapassar 3 (três) salários mínimos. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

Seção II Regulamento Do Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU

. , Aftr^4 o Progromo Nacional do Hobitaçao Urbana—P-MMI i tnm m m n tihjn^íwr. g produção c g aquiciçõo dc imóvel para oo oogmentoo populooionaio oom ronda familiar menoal de otó 6 (ceio) oalárieo mínimos.

§ 1& Incluem oo entre oo açõoo poocfveio do oorem roalizodao no âmbito do PNHU:

PrDVÍ2ârij adc " n 10)"^ 'Ç 5 ' : ' d 0 n Q V a 0 ü n ' d a d 0 0 h a b í t a c í o n a í s om áreas urbanao; (Rovogodo oelo Meriirin II (VETADQ4^

d c 2 Q 1 ^ roquQlificaçoo do imóvoÍG já ociotontco om áreao GonoolidadQo. (Revoando POIQ Mndirin Provioórin n0 ê U r

A aooiotenoia técnica devo fazer parto do composição do custoo do PNHU.-

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Art. 4 e O Programo Nacional do Hobitação Urbano—PNIHU tom por objetivo promover a produção ou aquioiçao do novao unidadoo habitacionaio ou a roqualifíoaçõo do imóvoio urbanoo. (RodooQo dada DOIQ (Vlodido Prcvloorio n0 514. do 2010)

§ 1& Para a implomontaçõo do PNHU. o União dioponibilizará roourooo na forma proviste-nos ínGÍsos I, II o III do art. ffiodaoão dada DOIO Modida Provioória n0 6 1 1 do 2010^

Art. 4 e Q-Programa Naolonal do-Habitação Urbana—PNHU tom por objetivo promovor a produção ou aquioíção de novas-üRÍdades habitacionaio ou a rcqualificação do ImóvQhs-tiFbaRe»: CRodaoão dada oola'Loi n0 12. •12 .̂ do 2011^

Art. 4 e Q Programa Nacional do Habitação Urbana—PNHU tom por objetivo promover-a-produfão ou oquioição do novao unidades habitacionaio ou a rcqualificação de imóvois urbanoG, deodo 14-do abril de 2000.—CRodacão dada pote Modida Provioória n0 651. do 201^^

Art. 4^ O Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU tem por objetivo promover a produção ou aquisição de novas unidades habitacionais ou a requalificação de imóveis urbanos, desde 14 de abril de 2009. (Redação dada pela Lei n0

13.043. de 2014^

§ I 2 Para a implementação do PNHU, a União disponibilizará recursos na forma prevista nos incisos I, II e III do art. 2- . (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

I - (revogado); (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011^

II - {VETADO);

III - (revogado); (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 - A assistência técnica pode fazer parte da composição de custos do PNHU. (Redação dada oela Lei n0

12.424. de 2011)

Art. 6e—Fioa a União autorizada a concodor oubvengão econômico no âmbito do PNHU ató o montante de R$ 2.500.000.000,00 (doio biihõoo o quinhentoo milhõeo do roaio). (Vido Modida Provlooria n0 514. do 2010. Viaônola) (Revogado pela Lei n0 12.424. de 201 "W

Parágrafo único.—Enquanto nõo-efetivado-o-aporto de roourooo de quo trata o caput, caso o-agento oporador-cte Ptindo do Garantia do Tempo do SoPi/iço—FGTS-tonha suportado ou vonha a suportar, com rccursos-das-dispcníbilidadoo otuaio do referido fundo, a-paroola da subvenção ooonômioa de quo trata o caput, terá direito ao roooarolmonto dao quantiao desembolsadas, dovidomonto atualizadas-pola•tax£(-Solic: A/ido Modida Provisória n0 614. do 2010. Viqêfteia^ (Revogado pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 6 e A. Para a implontaçõo do omproondimontos no âmbito do PNHU, dovorão oor oboervados: (Incluído -eefa Modida Provisória-n0 614. do 20101

\—localização do terreno no molha urijana-ou-em área do oxponoãc quo atenda aoo requisitos ootabelooidoo polo Podor Exocutivo Federal^ observado o rospectivo-plano diretor, quando oxistentej (Inoluído pola Modida Provioona n0

5 1 1 do 2 0 i m •H—agteqtiaçãe-ambiofttal do projoto; (Incluído pela Medido Provioória n0 614. do 201-64 4+4—infraootrutura báoioa-quo-pormita ao ligaçõoo domioiliaroo de obaotooimonto do agua o enorgia olotncarsoluçao

r~gntnmrntn "innítirin ••In" rir n r r^nn r " /Incluído pola Modida Provioono n4 514. de 9 0 4 ^ 4V—a oxiotônoia ou oompromisso do podor público looal do inotalação ou do ampliaçao dos equipomontoo o serviços

rolacionadoo o oduoação, oaüdo o lozor. (Inoluído oola Modida Provisóna n0 614. do 2&404

Art. 52-A. Para a Implantação de empreendimentos no âmbito do PNHU. deverão ser observados: (Incluído nela Lei n0 12.424. de 2011)

I - localização do terreno na malha urbana ou em área de expansão que atenda aos requisitos estabelecidos pelo Poder Executivo federal, observado o respectivo plano diretor, quando existente; (Incluído pela Lei n0 12.424, de 2011)

II - adequação ambiental do projeto; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

III - infraestrutura básica que inclua vias de acesso, iluminação pública e solução de esgotamento sanitário e d® drenagem de águas pluviais e permita ligações domiciliares de abastecimento de água e energia elétrica; e (Incluído nsía Lei n0 12.424. de 2011)

IV - a existência ou compromisso do poder público local de instalação ou de ampliação dos equipamentos e serviços relacionados a educação, saúde, lazer e transporte público. (Incluído pela Lei n0 12.424, de 2011)

Art Cft A oubvonQão oconômioa do quo troto o art. 5 6 oorá oonocdida familiar mcnonl d" nt" mmimnn nomonto no ato do contrataçoo da operação do financiamento, com o

objetivo do: 5 /35

h t tp : /Awww.p lana l ío .gov .b r / cc i v i l _03 /_A to2007-2010 /2009 /Le i /L11977 .h tm

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Art. 6 e A oubvonçQo cooRômica do quo troto o inciso I do art. 2& ooró oonoodido no oto do oontrotOQQO do oporoçoo do finanoiomcnto, com o objetivo dc: CRodoopo dedo pela Medida Províoória n0 514. do 2010')

Art. 6 - A subvenção econômica de que trata o inciso I do art. 2 a será concedida no ato da contratação da operação de financiamento, com o objetivo de: (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011^

\—facilitar o aquioiçoo do imóvel rooidonoial; ou i—fooiiitor • Qquioição, produçõo o roquolificQçõo do imóvol rooidonoiol; ou (Rodacão dodo polo Modido

Provisória n0 i172. do 2QQ0V

I - facilitar a aquisição, produção e requalificação do imóvel residencial; ou (Redação dada pela Lei n0 12.249. de 20101)

II - complementar o valor necessário a assegurar o equilíbrio econòmico-financeiro das operações de financiamento realizadas pelas entidades integrantes do Sistema Financeiro da Habitação - SFH, compreendendo as despesas de contratação, de administração e cobrança e de custos de alocação, remuneração e perda de capital.

§ 1e A oubvonção oconômloo no âmbito do PNHU oorá ooncodido 1 (umo) única voz para codo bonofioiório finol o ooró cumulativa, otó o limito-máximo a sor fixade-em oto do Podor Exooutivo, oom-os descontos habitacionais oonoodidoo Gom roourooo do Fundo do Gorontia de-T-empe-de Serviço—FGTSrnaG operações de finaneiamento realizadas no forma do art. 9& da-Lei-n^ 8.036. de 41 de maio do 1990:-

§ 1° A-9ubvonçQo coonômica-de-quo-trata o coput ooró oonoodido umo único vez por imóvol o por-bonoficiário o ooró cumulativo, otó o limito máximo a oor fixado em oto do Podor Executivo, oom oo doocontoo habitocionaio oonoodidoo noo opcrooõoo de financiamento roolizadoo no formo do ort. 0^ da Lei n0 8.036. de 11 de maio de 1000. oom rooumon rin Fundo do Gorantío do Tompo de Soiviço—FGTS. fRodoopo dado POIQ Medida Províoória n0 61/|. dn S6464 I II

§ 1 - A subvenção econômica de que trata o caput será concedida exclusivamente a mutuários com renda familiar mensal de até R$ 2.790,00 (dois mil, setecentos e noventa reais), uma única vez por imóvel e por beneficiário e será cumulativa, até o limite máximo a ser fixado em ato do Poder Executivo federal, com os descontos habitacionais concedidos nas operações de financiamento realizadas na forma do art. 9° da Lei n0 8.036. de 11 de maio de 1990. com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011^

§ 2 - A subvenção poderá ser cumulativa com subsídios concedidos no âmbito de programas habitacionais dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

§ 3e No 0000 do oporoçõoo rcolizodoo oom rocurooo previotoo no inoioo II do art. 2&, para fomílioo com renda monoal do oto R$ 1.305,00 (mil, trozentoo o noventa o cinco roaio), a subvenção coonômioo do quo trato o coput oorá concedido noo prootaçõoo do finonciomonto, oo longo do 120 (oento o vinte) mosco. (Incluído pola Loi n*? 12.424. dn 20444 ÍRovoaodo pola Modido Previoório n0 661. do 204^4 (Revogado pela Lei n0 12.693. de 2012^

§ ' l0 No hipótooo do § 3e: (Incluído pola Loí n0 12.13^. do 20144 (Revogado oelo Medida Proviaória do 2012') (Revooado pela Lei n0 12.693. de 2012^

^—a quitação antooipada do financiomonto implicará o pogamonto-do valor da dívida contratual do imóvol, oom o oubvonção ooonõmioa oonforido no forma dooto artigo; (Incluído oelo Loi n0 12.'12-1. do 2011^ (Pcvoa.-íde pcb Medida Províoória nQ 561. do 20124 (Revogado oela Lei n0 12.693. de 2012^

^—não 00 admito transforôncia intor vivoo do imóveio oom-a roopootiva quitação. (Incluído pola Loi n0 -I-2044} (RovoQodo polo Modido Províoóría n0 561. do 20424 (Revogado oela Lei nQ 12.693. de 2012^ 8

§_^—Soroo conoidorodoo nulos oo ooooõoo do diroitoo, promooooo do ooooõoo do diroitoo ou proourQçõoo que tonhom por objeto o compra o vondo ou promoooo do compra o vondo ou o ooooão-do imóveio odquiridoo oob ao rograo do PMCMV o quo ootcjom om dooacordo oom o Inoioo II do § A&. (Incluído onlo Loi n0 do 20144 (Revoando polo Medido Provioória n0 561. do 204^ (Revogado pela Lei n0 12.693. de 2012^

A-rt; 6S-A Ao oporaçooo roalizodao com rocurooo tranoforidoo ao FAR o ao FDS, confoime previsto no inoioo II do art.-2&, ficom condicionodoo o: (Incluído pelo Modido ProvIoorin n0 51^. dn-g0404

^ QXigonoia do portioipaçao financeira doo benoficiárioo, oob o foima do-prootoções moncoio; (Incluído pclo Medida Provisório n0 514. do 20104

^ quitoçao do oporaçao, om eoooo de morto ou involidoz permanonto do bonoficiário, som cobronço do contribuição-e (Incluído poia Modido Provinória n0 511. dn 20404 '

—ooborturo do donoo físicos ao imóvol, oom cobrança do contribuição do beneficiário. (Incluído poln Mndifia Provisóna n0 S t l . de 20104

§ 1^ Noo ornproondimontoo habitacinnnin vn.rtinniíTrnHnri prnrfit-riHnf nnm r.r- rr.nurn^g trato q c jput , inclucivc no-caoo dc roquolifioaçao do imóvoio urijanoo, ooró admitido a produção do unidadeo dootinadoo a-atividade oomeroiol a oloo vinculada, dovondo o rooultodo do ouo ocploraçõo oor dootinado intogrolmonto ao custeio do oondomínio, no fornio do regulamento; (Incluído pelo Modido Provioória n0 51 >1. do 20404

§ 2 a E vodado o olionoçao doo unidades dootinodoo o atividade oomeroiol de quo troto o § 1& polo condomínio o que ootiver vinculado. (Incluído pola Modidn ProvIoorin n0 51^. do-20404

5 3Q Scro dioponsada. na forma do rogulomontn. n pnrtinípnnnn fínnnr'ntr-^ Hnn trota o incico I bcr^ como Q cobertura o que o o reforo o inoioo II! do caput, noo opcroçõoo rcolizadas oom oo rocuroos transfcridoo ao FAR, quando cctao opcraçooo oojani vinculadoo o inton/onçõoo do urijonizoção do oosontomontoo prooárioo, oonoamonto migrado, manejo do aguos pluvioio e prevenção do dcolizomonto do enoootao quo dcmandom o roaooontomonto rcmancjamonto ou oubotituiçao do unidades habitocionoio, dcodo quo tais intorvonçõco: (Incluído nela Mr.riid.-í

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ProvÍQÓria nQ 511. do 3010) í—ociom oxooutadQO por moio do tronoforôncío obrigatória do rocurGOG do auo trato o ort. 1° do Loi n0 11.678.

gQ07H3fci dnoluído oola Modida Provisória n0 51-^. do 20104 •H sejam finanoiodaG por moio do oporoçõoG de^ crédito-ao-setor público^—oonforme hipótoooo dofinidao no

rogulomonto. (Inoluído oola Modida Provioória n0 514. do 2010) Art. 6 6 B.—Poro o ooncooGõo do oubvonção ooonômioo nao oporaçõoo do quo trata o incioo (H do art. 2^, fica

ootobolooido quo a instituição ou ogonto finanooiro portioipanto oó podorá rocobor roourooo otó o máximo do quinzo por conto do totol ofortodo om coda oforto públioa, no forma do rogulamonto. (Inoluído DOIO Modida Provioória n0 S l l - d e

§ 1e O Podor Executivo Fodoral dioporá noooooariamonto oobro oo Goguintoo oopootoo: (Incluído oola Modida ProviOQrio nl'> 511. do 3010)

\—valorco o limitoo dao oubvonçõoo individuolizadao a oorom dootinadoo o cada bonoficiario; (Inoluído aeta Modido Proviaória n^ 614. do 20-10̂ )

í i—romuncraçõo doo inotituiçõos c-agentoo finanoeiroo poloo oporaçeeG' roalizodoo; (inoluído oola Modiéa Provisória-nfi-614.' de 20104

—quantidade, oondiçõoo o modolidodoo do ofortao públioao do ootoo do oubvonçõoo; o (Inoluído oola Modida Provioório n0 611. de 2010)

IV tipolegio o padrão dao morodioo o da infroootrutura uriDona. (Inoluído pela Modida Provioório n0 S l l do 2010) § O Conoolho Monetário-Nacionol—CMN dofinirá-as instituiçooc o agonteo finanootfoS'do Sistema Finanooiro da

Habitação—SFH-que-podorão realizar oo operações do quo trota o caput, dosdo quo também outorizodao polo Bonoo Gentral do Brooil o polo Ministorio' dao Cidadoo, no âmbito-do GUOG oompotêneias: inoluído oola Modida Provioeria NS 6 1 1 do 26404

§ 8 e Oo Eotodoo o 00 MunioípioG poderão complementar o valor dao oubvonçõoo ooonômicao oom oróditoo Iributárioo, benofíoioo fiooaio, bono ou Gon/içoo ooonomioamGnto-monQuráveiQrOGS-ístônoia técnica ou-rooursos

—loncoiroo. (Inoluído oola Medida-ProviGoria n0 514. do 2010) Art. 6 e A. AG oporaçõoo roalizadao oom roourooo tranoforideo ao FAR o oo FDS. conformo provioto no incioo II do

ort. 2&, floom condioionodoo o: (incluído pela Lei n0 12.•121. do 2011) Art. 6° A .—Ao oporaçõoo roalizadao oom roourooo advindoo da intogrolização de ootoo no FAR o roourooo

tranoforidos-ao FDS,HDonforme-pi:evisto-neHBoiso H do caput do ort. 2a, ficam iimitadao a fomíliao com rendo monoal de ato R$ 1.306,00 (mil trezentos o noventa o cinco roaio), o condioionadoo a: (Rodaoão dada oola Mediada Provioória n0 661. do 2012)

Art. 6—A. As operações realizadas com recursos advindos da integralização de cotas no FAR e recursos transferidos ao FDS, conforme previsto no inciso li do caput do art. 2°, são limitadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.395,00 (mil trezentos e noventa e cinco reais), e condicionadas a: (Redação dada oela Lei n0 12.693. de 2012)

I - exigência de participação financeira dos beneficiários, sob a femia de prestações mensais; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

II - quitação da operação, em casos de morte ou invalidez permanente do beneficiário, sem cobrança de contribuição do beneficiário; e (incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

i l l - cobertura de danos físicos ao imóvel, sem cobrança de contribuição do beneficiário. (incluído pela Lei n0

•424. de 20114

§ 1 - Nos empreendimentos habitacionais em edificações multifamiliares produzidos com os recursos de que trata o caput, inclusive no caso de requalificação de imóveis urbanos, será admitida a produção de unidades destinadas à atividade comercial a eles vinculada, devendo o resultado de sua exploração ser destinado integralmente ao custeio do condomínio. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 - É vedada a alienação das unidades destinadas à atividade comercial de que trata o § 1 - pelo condomínio a que estiverem vinculadas. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 3Q Sorá diopensada, no ferma do rogulamonto, o portioipação financeira doo bonofioiános do quo trata o inoico I, bom pomo o cobertura o quo oo refere o incioo III do coput, nos oporaçõoo roolizodao com os rccurcoc transfcndoc ao FAR quondo cotas op?ro';,õcifj fornm \/inniiinHnn n intnrvnnçnnr, Ho urbonizocão do aGOontomontos prccánoo, cancamento integrado, manejo do águoo piuvloio o prevenção de doolizomonto do onoootao quo domondom^ ̂ r c o c c c n t o m e ^ rcmanojamonto ou oubotituição dc unidadoo hobitocionaio, desde que tais intervençoGo: (incluído pcb Lci n0 12.121, dc 2011)

\ oejam expoutodoG por meio do tranoforcncio obrigotória de rccurooo do que trota o arLJlQ_da Lci n _11.673, dc 26 dc novembro dcPQQZr^ (Inoluído pela Loi n0 12.121. do 20444

W oejam financiadao por nrioio do operações dc crédito oo octor público, conformo hipotoocc definidas rnniiLnmonto fln^luído PPIO Loi n0 12.424. do 20114 . , . . •

Q 0° Corão dioponsQdao. no fomia do rogulamonto, o participação financoiro dn caput o o cobortut^g quõ se refere^Inc iso III do oaputTnao oporagops c o i v ' m t o g m " : : 3 g a o

Cütac no FAR. innnrl" — npnr^nnnr-- (Rndoção dadn pr.ln Mediarln Proviogno n 561, do 2 0 ^ 7/35

http-./AA/vw.planalto.gov.br/ccÍvÍI_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm

10/09/2015 L11977 •I forem vinculadoo ÒG progromoçÕGO orçamontáríaG do-Programo do Accicraçõo do Croscimonto PAG c

domondom roaooontamonto, romanojomcnto ou oubotituição do uRidodos -habitacionoio; (Rodaçoo dada polo Modiada Provioória n0 561. do 2012')

Ü—forom viriGuladao a intorvonçõoo finonoiadaG por oporaçõoo do oródito ao sotor públloo, oonfomie hipotooos dofinidoG no rogulamonto, o demandem roaooontamonto, romonojamonto ou oubotituição do unidades-hobitooionaiG; ou (•Redocão dada -0010 Mediada Províséria n0 561. do 204^4

4+1—feFom dootinadas ao atendimento, noo caooo do situação do omorgônoia ou ootado-de-oolamidado pública feconiiooidoG poia União, a famílias dooabrigadas quo pordorom sou únioo imóvel: dnciuído eela Mediada Provioóna n0

661. do 2 0 4 ^

§ 3 - Serão dispensadas, na forma do regulamento, a participação financeira dos beneficiários de que trata o inciso I do caput e a cobertura a que se refere o inciso III do caput nas operações com recursos advindos da integralização de cotas no FAR, quando essas operações: (Redação dada oela Lei n0 12.693. de 2012^

I - forem vinculadas às programações orçamentárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e demandarem reassentamento, remanejamento ou substituição de unidades habitacionais; (Redação dada pela Lei n0

12.693. de 2012)

W—forom vinculadao a intorvonçõoo financiodao por oporoçõGS do oródito ao ootor público, oonfomio hipótoGoo definidos no rogulomonto, e demandarem reassentamento,^omanojamonto ou oubotituição do unidadoo habitacionais; et! (Redação dada Dela-L::ei-n9-4-2T693r de-20:l-2)

II - forem vinculadas a intervenções financiadas por operações de crédito ao setor púbiico, conforme hipóteses definidas no regulamento, e demandarem reassentamento, remanejamento ou substituição de unidades habitacionais; (Redação dada oela Medida Provisória n0 679. de 2015)

•W—forom destinadas ao otondimonto, noo casos-do-situação do emergência ou cotado de oalamídodo pública rooonhooidoo polo União, a famílias desabrigadas quo perderam oou únioo imóvol. (Inoluído oolo Loi n0 12.603.—áe

III - forem destinadas ao atendimento, nos casos de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pela União, a famílias desabrigadas que perderam seu único imóvel; ou (Redação dada oela Medida Provisória n0 679. de 2015)

•IV—forom vinculadao -a roaooontamontos do famfliao, indicodos—pelo-Podor Público municipal ou ostaduol, dccorrcntco de obrao vinouladao ò roaiizaçõo doo Jogos Rio 2016, do quo trata a Loi nQ 12.035, do 1° de outubro de 2000. (Incluído pola Modida Provisória n0 679. do 201 §4

IV - forem vinculadas a reas senta mentes de famílias, indicadas pelo poder público municipal ou estadual, decorrentes de obras vinculadas à realização dos Jogos Rio 2016, de que trata a Lei n 2 12.035. de l 2 de outubro de 2009. (Redação dada oela Lei n0 13.161. de 2015)

§-4-^ Exciusivamonto nas-0poraçõo6' proviotao no § 3e, oorá admitido atendimento a famíliao-Gom ronda monoal do otó R$ 2.700,00 (doio mil, ootocentoo o novonto roaio). (Incluído oela Mediado Provioória n0 561. do 2012^

§ 4 f i Exclusivamente nas operações previstas no § 3-, será admitido atendimento a famílias com renda mensal de até R$ 2.790,00 (dois mil, setecentos e noventa reais). (Incluído oela Lei n0 12.693. de 2012)

§ 6 6 ^^ao operações oom roourooo previotoo no caput: (Inoluído DOIO Mediada Provioório n0 661. do 2012) •1—a oubvonção ooonõmioa ooró oonoodida nas prootaçõoo do finanoiamento,- ao longo do oento o vinte moooo;

#f;telwdo pela Modiada Provisória n0 561. de 2 0 ^ ^—a-quitação ontocipoda do finanoiamento implicará o pagamento do valor da-dívida contratual do imóvol, oom a

oubvonção ooonõmioa conferida na forma deste artigo; (Incluído pola Modioda Provisória n0 561. do 2012) —RQO so admito tronsforônoia intor v ivos do imóveis oom a rospootiva quitação. ^weluído pola Modiada

Provioória n0 561. dn 2 0 4 ^

§ 5 2 Nas operações com recursos previstos no caput: (Incluído pela Lei n0 12.693. de 2012)

I — a subvenção econômica será concedida nas prestações do financiamento, ao longo de 120 (cento e vinte) meses; (Incluído oela Lei n0 12.693. de 201?)

II — a quitação antecipada do financiamento implicará o pagamento do valor da dívida contratual do imóvel sem a subvenção econômica conferida na forma deste artigo; (Incluído oela Lei n0 12.693. de 2012)

III — não se admite transferência inter v ivos de imóveis sem a respectiva quitação. (Incluído pela Lei n0 12.693. 06^2012}

S 6& Ac cooooco do direitos, promopogo do ooooõog dc diroitoo ou proouraçõcs quo tenham por objeto a compra c

htfp:/Avww.planai to. gov.br/ccivil__03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977 htm a ó b

10/09/2015 L11977

vondo, promoooo do oompm o vendo ou ocooão do imóvcio adquíridoo oob ao rcgrao do PMCMV, quando om dooacor^oy oom-o1 incioo III do oorão oonoídorodoo nulao. (Inoluído oola Mediada ProviGória n9 661. do 20121

§ e 2 As cessões de direitos, promessas de cessões de direitos ou procurações que tenham por objeto a compra e venda, promessa de compra e venda ou cessão de imóveis adquiridos sob as regras do PMCMV, quando em desacordo com o inciso III do § S2, serão consideradas nulas. Clncluído pela Lei n0 12.693. de 20121

§ 7& Noo oporoçõoo proviotao no § 3Q, o Gubvonçõo oconômioa será concedidor-no-ato da controtação do unidado habttee4onal, oxoluoivamonto para o bonofioiário quo comprovar a tituiaridodo o roguloridodo fundiário-de-imóvol do qual oGFá romovido, do imóvol quo foi dootmído ou do imóvol cujo uoo foi impodido dofinitivamonto, quondo nolo ootojo ou OQtivcooo habitando, na fornio do rogulamonto. (Incluído poía Modioda Provioório n0 561. do 20121

§ 7 2 Nas operações previstas no § S2, a subvenção econômica será concedida, no ato da contratação da unidade habitacional, exclusivamente para o beneficiário que comprovar a titularidade e regularidade fundiária do imóvel do qual será removido, do imóvel que foi destnjído ou do imóvel cujo uso foi impedido definitivamente, quando nele esteja ou estivesse habitando, na forma do regulamento. (Incluído oela Lei n0 12.693. de 20121

§ 8e E vedada a ooncoooão do oubvonçõoo ooonômicao lootroadoo noo rocunsoo do FAR ou FDS o bonofioiário quo tonho rocobido bonofíoio do natureza habitacional oriundo do roourooo orçamontórios da União, do FAR, do FDS ou do doocontoo habitacionaio conoodidoo oom rocurooo do FGTS, o)(ootuadao ao oubvonçõoo ou doooontoo dootinadoo ò aquisição de material do-conotrução-e-oqucloo provistoo no atendimento a famíliao nao oporaçõoo ootabolooldoo no § 3°, no forma do rogulamonto. (Inoluído oola Modiado ProvioóriQ n0 561. do 20121

§ S2 É vedada a concessão de subvenções econômicas lastreadas nos recursos do FAR ou do FDS a beneficiário _|Le tenha recebido benefício de natureza habitacional oriundo de recursos orçamentários da União, do FAR, do FDS ou de flescontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, excetuadas as subvenções ou descontos destinados à aquisição de material de construção e aquelas previstas no atendimento a famílias nas operações estabelecidas no § 32, na fomia do regulamento. (Incluído oela Lei n0 12.693. de 20121

§ 9 2 Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, em virtude do não pagamento da dívida pelo beneficiário, o FAR e o FDS, na qualidade de credores fiduciários, ficam dispensados de levar o imóvel a leilão, devendo promover sua reinclusão no respectivo programa habitacional, destinando-o à aquisição por beneficiário a ser indicado conforme as políticas habitacionais e regras que estiverem vigentes. (Incluído oela Lei n0 13.043. de 20141

§ 10.—Noo oaooo dc oporaçõoo proviotao no incioo IV do § 3°. fico dioponoado o atondimonto aoo diopooitlvoo ootobolocidoo no ort. 3° o cabora ao Podor Publioo municipal ou ootodual rootltulr intogralmonto oo rocurooo aportodoo polo FAR no ato da alienação do imóvol o bonofioiário final cujo ronda familiar monoal oxooda o limito ootabolocido no eaput. ^fiGÍiHdo-Dola Modida Provioória n0 670. do 201-61

§ 10. Nos casos de operações previstas no Inciso IV do § S2, fica dispensado o atendimento aos dispositivos estabelecidos pelo art. 3 2 cabendo ao poder público municipal ou estadual restituir integralmente os recursos aportados pelo FAR, no ato da alienação do imóvel a beneficiário final cuja renda familiar mensal exceda o limite estabelecido no caput deste artigo. (Redação dada oela Lei n0 13.161. de 20151

Art. 62-B. Para a concessão de subvenção econômica nas operações de que trata o inciso III do art. 2~, fica estabelecido que a instituição ou agente financeiro participante só poderá receber recursos até o máximo de 15% (quinze por cento) do total ofertado em cada oferta pública, na forma do regulamento, considerado o limite de 100 (cem) unidades habitacionais por Município. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 20111

§ I 2 O Poder Executivo federal disporá necessariamente sobre os seguintes aspectos: (Incluído pela Lei n0

12.424. de 20111

I - valores e limites das subvenções individualizadas a serem destinadas a cada beneficiário; (Incluído pela Lei n 0 12.424. d e 20111

II - remuneração das instituições e agentes financeiros pelas operações realizadas; (Incluído pela Lei n0 12.42fL de 20111

III - quantidade, condições e modalidades de ofertas públicas de cotas de subvenções; e (Incluído pela,,Lei,.n" 12.424. de 20111

IV - tipologia e padrão das moradias e da infraestnjtura uriDana, com observância da legislação municipal pertinente. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

S 2 2 As operações de que trata o caput poderão ser realizadas pelos bancos múltiplos, pelos bancos comerciais, pelas sociedades de crédito imobiliário, pelas companhias hipotecárias, por órgãos federais, estaduais e municipais,

9/35 http -7/vww.planalto.gov.br/ccÍvi l_03/_Ato2007-2010/2009/1-ei/LI 1977.htm

10/09/2015 L11977 inclusive sociedades de economia mista em que iiaja participação majoritária do poder público, que operem no financiamento de habitações e obras conexas, e pelas cooperativas de crédito que tenham entre seus objetivos o financiamento habitacional a seus cooperados, desde que tais instituições e agentes financeiros sejam especificamente autorizados a operar o programa pelo Banco Central do Brasil e pelo Ministério das Cidades, no âmbito de suas competências. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 3 - Os Estados e os Municípios poderão complementar o valor das subvenções econômicas com créditos tributários, benefícios fiscais, bens ou serviços economicamente mensuráveis, assistência técnica ou recursos financeiros. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011')

§ 4? É vedada a concoooõo do oubvonçõos -econômiooo do quo troto o incioo ll i-do oaput do ort. 2 9 o bcncfiGiário quo tonha rooobido bonoffoio do noturozo habitacional oriundo do roourooo orçamontárioo do União, do FAR, do FDS ou do doGoontoo habitocionaio concodidoo oom rocursoG' do FGTS, oxcotuadao os Gubvonçõos ou doQContoo dootinadoo ò aquioição do motorial do conotrução, na fonno do rogulomonto. (Incluído polo Modiada Provioória n0 561. do 2012^

§ 4^ É vedada a concessão de subvenções econômicas de que trata o inciso III do caput do art. 2 - a beneficiário que tenha recebido benefício de natureza habitacional oriundo de recursos orçamentários da União, do FAR, do FDS ou de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, excetuadas as subvenções ou descontos destinados à aquisição de material de constnjção, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei n0 12.693. de 2012)

Ari:. 7° Em CQGOO do utilizoçõo doo rocurooo da oubvonção do quo trata o ort. 5& om finolidodo divoroa do definido nooto Loi, ou om doo conformidade ao dioposto-F>e-Qrt.-e9,- sorá-exigida-o devolução ao orário do valor do subvonoão ooneodidQrQcroGcido do juroo o atualização-menotária, oom booo na romunoroçãe-dos rceüFses-quo oorviroiii du !uoli| eenõQGsão dO'subvenção, som-prejuízo dao ponolidadoo provistas om loir'

Art. 7 9 Em caooo do utilização doo rocurooo do quo troto oo inciooo I, II o III do ort. a 0 om finolidodo divoroa do éefinida-nosta-l=oír ofc>-em dooconformidodo-ao-díGpooto noo arts.- 6&, 6^-A o 6 e B, será-exigido-o-dovolução oo orário do valor-da-QubveRção-eoFHDodido, aoresoido-do juroo o atualização monotória, oom-baso-na romunoraçõo dos roourooo quo oon/iram do laotro ò oua conooooão, oom prejuízo dao ponolidadoo proviotao om loí. (Rodacão dada oola Modida Provisória n0 514. do 2010)

Ari:. 7 - Em casos de utilização dos recursos de que tratam os incisos I, II e III do ari:. 2 2 em finalidade diversa da definida nesta Lei, ou em desconformidade ao disposto nos arts. ô2, 6S-A e S^-B, será exigida a devolução ao erário do valor da subvenção concedida, acrescido de juros e atualização monetária, com base na remuneração dos recursos que serviram de lastro à sua concessão, sem prejuízo das penalidades previstas em lei. (Redação dada nela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. S2 Caberá ao Poder Executivo a regulamentação do PNHU, especialmente em relação:

I - à fixação das diretrizes e condições gerais;

II - à distribuição regional dos recursos e à fixação dos critérios com piem entares de distribuição desses recursos;

III — aos valores e limites máximos de subvenção;

IV - ao estabelecimento dos critérios adicionais de priorização da concessão da subvenção econômica; e

V - ao estabelecimento das condições operacionais para pagamento e controle da subvenção econômica.

Art. Oe A gootão oporpoionai doo roourooo do oubvonção do PNHU ooró ofotuodo polo Coí)(a Econômica Fodoral. Art. Oe A gootão oporaoionol doo roourooo dootinadoo ò oonooooão do oubvonção do PNHU de quo trata o incloo-t

art. 2e dosta Loi ooro ofotuodo polo Caixa Econômica Fodoral—CEF. (Rodaoõo-dado oolo Modido Provioória nQ 614. do a94m —

Art. 9 2 A gestão operacional dos recursos destinados à concessão da subvenção do PNHU de que trata o inciso I do art. 2 f i desta Lei será efetuada pela Caixa Econômica Federal - CEF. (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011 \

Parágrafo único. Os Ministros de Estado das Cidades e da Fazenda fixarão, em ato conjunto, a remuneração da Caixa Econômica Federal pelas atividades exercidas no âmbito do PNHU.

Art. 10. Competem aos Ministérios da Fazenda e das Cidades a regulamentação e a gestão do PNHU no âmbito das suas respectivas competências.

Seção III

Regulamento

Do Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR

Art. 11. O Programo Nacional do Habitação Rural—PNHR tom como finalidade ouboídior o produção ou a aquioição http://wvvw.planalto.gov.br/cciviljD3/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977 htm

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10/09/2015 L11977 >1 do moradia ooo oqrioultoroo fomilioroo. dofinídoQ noo tormop do ort. 3& da Loi n e 11.326. do 2^ do iulho do 3006. o trobolhadoroo ruroío.

Art. 11. O Programo Naolonal do Hobitação Rural—PNHR tom como finalidodo ouboidiar o produção do moradia aoo agrioultoroo famllioroo. dofínidoo noo tormoo do art. 3 e da Loi n 0 11.326. do 24 do iulho do 2006. o trabalhadoroo mroifí. ÍRodaoão dada DOIO Modida Provioória n0 >172. do 2000^

Art. 11. O Programa Nacional do Habitoção Rural—PNHR tom como finalidodo ouboidior o produção do moradia aoo agrioultoroo famllioroo. dofinldoo noo tonnoo do ari:. 3Q da Loi no 11.326. do 2A do iulho do 2006. o trabolhadoroo njmtr.. tfRodacãQ-dada-Gela Loi n0 12.240. de 2010^

Art. 11.—O PNHR tom como finalidodo ouboidiar a produção ou rofonna de imóvoio ooo agrioultoroo fomilioroo o trabalhadoroo ruraio, por intermédio do-oporaçõoo do repasso do roourooo do orçamonto gorai do união ou de financiamento habitacional oom roouroos do- Fundo do Garantia do Tompo -de-Serviço—FGTS. CRodacão-áada oola Modida Provioória ng

51-1. do 204-m Parágrafo único. A aooiotôncia técnica dovo fozor porto da oompooição do ouotoo do PNHR. S 1 e A aooiotônoia toonico dovo fazor parto da compeminão do cuotoa do PNHR. (Inoluído oola Modido Provinória n0

478. do 2 0 m S 2& Para efoitoo do PNHR. a produção oomproondo também a roforma do moradia, inoluído polo Medida Provioória

n0 178. do 2Qem Porágrafe-únioo.—A aasiatônola téonloa dovo fazor pnrto da oompocioao do oustOQ-do-PNHR.- (Rovoaodo oola

Modido Provioória n0 6 1 1 do 2010^ Art.--I-I:—Q PNHR-tom como finalidade ouboidiar a produção ou reformo do imóvoio ooo agrioultoroo fomilioroo o

tnabalhadoroo oiraio, por intermédio de oporaçõoo do ropaooo de roourooo do orçamonto gorai do União ou de financiamento habitacional oom rocumoo do Fundo do Garantia do Tompo do Sorviço FGTS. CRodacão dado oola Loi n0 12.424. do 2011^

Art. 11. O PNHR tem oomo finolidade ouboidiar a produção ou reforma do imóvcio ooo agrioultoroo familiareo o trabalhodoroo rumis, por Intermédio de-opcraçõeo do ropaooo do recursos do orçamonto geral do União ou do financiamento

zzibitocional oom rocurooo do Fundo do Gamntia do Tempo de Serviço—FGTS, doodo 11 do obril do 2000. fflodooão dada l.i Ml ilido Provioória n0 651. do 201

Art. 11. O PNHR tem como finalidade subsidiar a produção ou reforma de imóveis para agricultores familiares e trabalhadores rurais, por intennédio de operações de repasse de recursos do orçamento geral da União ou de financiamento habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, desde 14 de abril de 2009. (Redação dada pela Lei n0 13.043. de 2014^

Parágrafo único. A assistência técnica pode fazer parte da composição de custos do PNHR. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011^

y\rt-4fe—Fico 0 União autorizada a-concodor-subvenção econômica no âmbito do PNHR otó o montonto de R$ fiOD.OQQ.000.00 (auinhontoG milhõoo de roaioV •(Víde-Mcdido Provioória n0-514. do 2010. Viaônoia) (Revogado pela Lei n0

12.424. de 20111

Parágrafo único. Enquanto não efetivado o aporte de recursos de que trata o caput, caso o agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS tenha suportado ou venha a suportar, com recursos das disponibilidades atuais do referido fundo, a parcela da subvenção econômica de que trata o caput, terá direito ao ressarcimento das quantias desembolsadas, devidamente atualizadas pela taxa Selic. (Vido Medido Provisória n0 614. do 2010. Viqef>6fa^ (Vide Lei n0 12.424. de 2011. Vigência^

I Art-; 13. A GubvoRÇQO -eeenômioo do quo trato o ort. 12 acra concodido oomonto no ato da controtaçoo da operasse 00 finanoiomonto, oom o objetivo do:-

J—facilitara aquisição do imóvel rcoidonciol; i—fariilltnrn prnHiiçãQ dn imóvol rooidoncial: (Rodacão dada POIO Medida Provisóno n°-472, de 20êê^

Art. 13. Nos operaçõeo do quo trata o ort. 11, poderá oor oonocdida subvenção cconomioo, no ato da contrataçao do fin.nnninmn.ntn. nom o obiotivo do: (Rodaoão dado polo Medida ProvÍQÓria n0 5 1 1 de 26464

{—fi-inHitnrn prnriiinfín nii rnfnrmn do imóvol roGidonoiol: (Rodocão dado pola Medido ProviQono n0 614, de 2646^ j—fnniíitnr o pmdufjinQ do imóvol rosidoncial: (Rodocão doda oola Loi n0 12.240. do 2010) § I 6 A--subvenção oconômioa no âmbito do PNHR sorá concedida 1 (uma) unica voz para cada benefioiano final c

será cumulativa, até o limito móximo a oor fixado om oto do Podor Executivo, oom os doooontoo hobitaoionaiQ concedidos eem rocuroco do Fundo do Garantia do Tompo do Sorviço—FGTS, r̂ oo oporaçooo do finanoiomonto rcaliradac na forma de nrt. 0& da Loi 8.Q3fi- do 11 do maio do-4696r-

^ 1 e A subvenção econômica do PNHR será concedida uma única voz por imovol o por bonoficiáno c, cxcctuodoc oo oaooo provistoo no inoioo III do art. 13, ocrá cumulativa, até o limito máximo o oor fixado cm ato do Poder Executivo^ com 00 doocontoo hobitaGionais conGodidoo nao opcraçoco dc finonciamonto rcolizadao no f o ^ a d o ^ ^ 0 da L-eh-t#

a-ífi rin 11 rio maio do 1000. nnm mouroos do FGTS. (Rnrinnão dado noln Medida Provioona n 614^^6^649}

Art. 13. Nas operações de que trata o art. 11, poderá ser concedido subvenção econômica, no ato da contratação do financiamento, com o objetivo de: (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

I - facilitar a produção ou refonna do imóvel residencial; (Redação dada pela l e i n0 12.424, de 2011)

II - complementar o valor necessário a assegurar o equilíbrio econômico-financelro das operaçoes de financiamento

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realizadas pelos agentes financeiros: ou

III — complementar a remuneração do agente financeiro, nos casos em que o subsídio não esteja vinculado a financiamento.

§ 12 A subvenção econômica do PNHR será concedida uma única vez por imóvel e por beneficiário e, excetuados os casos previstos no inciso III deste artigo, será cumulativa, até o limite máximo a ser fixado em ato do Poder Executivo federal, com os descontos habitacionais concedidos nas operações de financiamento realizadas na forma do art. 9 a da Lei n - 8.036. de 11 de maio de 1990. com recursos do FGTS. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 2 A subvenção poderá ser cumulativa com subsídios concedidos no âmbito de programas habitacionais dos Estados, Distrito Federal ou Municípios.

§-3^. ^ concessõo-da-sübvonçõo oconômioQ dovoró guordar pr•6>^orcionQlidodo com'a ronda fomilior e o-volep-do fmóvol, olóm do oonsidorar QS difoFeRças-regionais.

§ 3 e Para definição doo bonoficiórioo do PNHR dovom oor roopoitodoo, oxcluQivamonto, oo fai)(oo do rondo, não oo aplicando oo domaio oritórioo OQtQbolooidoQ no ort. 3Q. (Rodaoão dada oola Modida Provioória n0 172. do 2000)

§ 8 e Para dofiniçõo doo bonofioiórioo do PNHR, dovom oor roopoitadao, oxoluoivamonto, ao faixas do ronda, não oo aplicando oo domais oritórioG ostabolocidos no art. 3e. (Reéaeãe-dada-oela Loí n0 12.240. do 2010)

§ 39 Para definição doo benoficiárioo do PNHR, dovorão oor roopoitadoo, occiuoivamonto, o limito dc ronda definido para o PMCMV o 00 foixoo do ronda dofinídoo polo Podor ExooutwQ-Federal.-não so aplicando oo domaio critóríoG ootobolocidoo noo tRGÍsoG III G IV do caput do art. 3&.-(RGdacão dodo polo Modida Provisória n0 514v do 2010)

§ 3 2 Para definição dos beneficiários do PNHR, deverão ser respeitados, exclusivamente, o limite de renda definido para o PMCMV e as faixas de renda definidas pelo Poder Executivo federal. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 11. Em caooo do utílizaçõo doo roourooo da oubvonção do quo trota o art. 12 om flnolidado divoroa da definido noota Loi, ou om doooonformidado ao diopooto no art. 13, oorá oxigido a dovólução ao orário do volor do oubvonção eoncedida, aor-eoeido de juroo o atualização monetário, Gorrt-baso na romunoroçõo doo roourooo que-sorviram do laotro ò oonooooão do oubvonção, oom prejuízo doo ponolidadoo proviotao om loi.

Art. M . Em ooooo do utilização doo roourooo de que trato o ort. 11 om finalidade divoroa da definida ncoto Lei, ou onfv-de&eoRformidado-ao-diopoGto no art. 13, oorá oxigída o devolução ao erário do volor do oubvonçãe-eonoodida, ocroocido do juroo o atualização monetário, com booo no remuneração doo rcourooo que oorvlrom do laotro ò oua oonooooão, oom prejuízo doo ponalidodoo previotoo cm lei. fRodocoo dodo oolo Modida Provioória n0 61^. do 2010)

Art. 14. Em casos de utilização dos recursos de que trata o art. 11 em finalidade diversa da definida nesta Lei, ou em desconformidade ao disposto no art. 13, será exigida a devolução ao erário do valor da subvenção concedida, acrescido de juros e atualização monetária, com base na remuneração dos recursos que serviram de lastro à sua concessão, sem prejuízo das penalidades previstas em lei. (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 15. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Seção, especialmente no que concerne à definição das diretrizes e condições gerais de operação, gestão, acompanhamento, controle e avaliação do PNHR.

Ari:. 16. A gestão operacional do PNHR será efetuada pela Caixa Econômica Federal.

Parágrafo único. Os Ministros de Estado das Cidades e da Fazenda fixarão, em ato conjunto, a remuneração da Caixa Econômica Federal pelas atividades exercidas no âmbito do PNHR.

Art. 17. Competem aos Ministérios da Fazenda e das Cidades a regulamentação e a gestão do PNHR no âmbito das suas respectivas competências.

Seção IV

Regulamento

Das Transferências de Recursos por parte da União e da

Subvenção para Municípios de Pequeno Porte

Art. 18. noa a União autorizada a tranoforir rcourooo para o Fundo do Arrondomonto Rooidonoiol FAR, otó o limito de-R$ 14.000.000.000,00 (quatorze bilhooo do roaio), o poro (D Fundo do Dooonvolvimonto Social—FDS. ate o limite dc R£ 500.000.000,00 (quinhentos milhõeo dc reoiG).-

Art. 18. Fico g União autorizado o tranoforir roourooo paro o Fundo do Arrendamento Rooidonoiol—FAR, otc o limite do R$ 16.600.000.000.00 (dozoaonir. hílhnn.n. o qninhnntnr míihnnr Hn ^ r n m ^ pun-jn fir Hrnenvolvimento CQCÍJI ^ o limito do R$ 600.000.000,00 (quinhentos milhõoa do roaio). (Rodacõo doda pela Medida Provisorig n0 Sl^l. dc

Dtf- a t J n ' â o a u t o r i 2 3 d a a transferir recursos para o Fundo de An^ndamento Residencial - FAR, até o limite de R$ 16.500.000.000,00 (dezesseis bilhões e quinhentos milhões de reais), e para o Fundo de Desenvolvimento Social -

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FDS, até o limite de R$ 500.000.000,00 (quinlientos milliões de reais). (Redação dada oeia Lei n0 12.424. de 20111

§ 1 e A liboraçQo doo rocurpoo polo União oorá efetuado no ômbito do PMCMV.

§ A liboroQõo dos roouroos do quo troto o caput ooró efetuado no ômbito do PMCMV o fioará oondioionada o quo, noo oporoQõoo roalizadao com ooses rocurGOG--(Redacão dada pelo Loi n0 12.058. do 20001 (Rovocado polo Modido Provioória n0 6 1 1 do 20101 (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

^—ooio OKÍgido g partioipgoõo doo bonofioiarioQ oob a forma do prootacSoo monooio: (Inoluído polo Loi n0 12.068. do 20091 ^Revoaado polo Modida Provioória n0 514. do 20101 (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

W—hajo o quitaçõo do oporoçõo, om oaooo do morto o involidoz pormononto do mutuário, oom cobrança do oontribuicõo do bonoficiario: o (Inoluído pola Loi n0 12.Q5fi. do 20001 (Rovoaado POIO Modido Provioória n0 5 1 1 do 201-Q4 (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

iW—hoio o cuotoio do donoo fíoicoo ao Imóvol. oom oobrançQ do contribuioõo do bonofioiário. (incluído BOIO Loi QS 12.058. do 20091 Rovoaado polo Medida Provioória n0 514. do 2 0 ' ^ (Revogado pela Lei n0 12.424. de 20111

§ 2S Enquanto nõo-efetivado o aporto do rooursoo do-qoo troto o coput, ooso-o-ogonto oporodor do PAR tonho utilizado ou-venho o utilizor ao dloponibilidadoo otuoio do roforido Fundo, om oontrotoçõoG-RO-âmblto do PMCMV, torá o FAR direito ao roooarcimonto dao quantiao dooomboloodoo, dovidamonto otualizodoo polo tgxo Solic. (Vido M o d i ^ Provioória n0 614. do 2010. Viaônoial (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

Art. 10. Fioa o União autorizodo a oonoodor oubvonção ooonômica, no montonto do otó R$ 1.000.000.000,00 (um bilhõo do rcois-)rpora implomontoção do PMCMV om Municípioo oom populoçõo-do otó 50.000 (oinquenta mil) liobitantoo o poro atondimonto o bonofioiárioo oom rendo familiar monoal do ato 3 (trõo) oalárioo mínimoo, por moio do inotituíçõoo fínoncoiros-QUterizodoo polo Banco-Contrai do Brooil ou do ogontoo financoiroo do Siotomo Finoneeiro da Hobitoção -

"J^ l I. (\i^ido Modido Provioória nft- 614. do 2010. Viaôncía^ (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

§ 1"—Qs- recursos roforidoo no ooput oorõo-olooodos medíanto oforto públioa-às instituiçõea-finonooiras o ooo ogontoo financoiroo, o oritório doo Miniotórioo da Fozondo o doo Cidadoo. (Rovoaado polo Modido Provioória n0 6 1 1 do 20101 (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

§ 2& Cada inotituiçõo financoiro ou ogonto finonooiro portioiponto oó podorá rocobor roourooo otó o máximo do 16% (quinzo poroontol do total ofortodo om oado oforto público. (Rovoaado pcla Modida Provioória n0 5 1 1 do 20"t64

§ ri6 A rrtgi linmnntnnnn Hnntn nrfign riir.pnrn nonn.nnnrinmnntn. finhrn nn noguintoo oopoctoo: (Rovcaado POlo Modldo Provioória n0 6 1 1 do 20101 (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

\—0S-voloros o limitos-dos-subvonçõos-individuolizodas o oorom dootinadoo o codo bonofioiário; (Rovoaado oela Mndida Provioória n0 5 1 1 do 2 6 4 ^ (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

— g romunoroçõo doo inotltuiçõoG financoiroo ou doo ogontoo financoiroo poloo oporaçõoo roalizodoo; (Rovooode polo Modida Provioória n0 514. do 20101 (Revoaado oela Lei n0 12.424. de 20111

m ao oondiçõoo o modolidodoo—do ofortoo—públiooo do ootoo dc oubvonçõoo, oomo tombóm—sua quontidadef (Rovoaado polo Modida-PFOvj&éFio n0 614. do 20101

I V — o tipologia o o padrão dos morodioo o do Infraootruturo urbano; (Rovoaodo DOIO Modida Provisono n0 514. -de 20101 (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111

V — o pormissõo polo Banco Control do Brasil, na osfora do ouo-oompotôncio o o oou oxeluoivo onteFie-e-disonçoo, paro quo OG Inotltuiçõoo finonoeiras referidas no ooput poooom-roollzor oporoçõeo no âmbito do PMCMV; (RpvpgqdQ,, BSÍa Mndida ProvioóriQ n0 514. do 26464 (Revogado oela Lei n0 12.424. de 20111

VI a- atribuição oo Conoolho Monetário Naolonal—CMN poro definir oo Inotituiçooo finonooiroG o os-agentes Bflwr.nlrnn rio SFH roforidoo no ooput: o (Rovoaado oolo Modida Provioório nQ 514. do 36464 (Revogado pela Lei n0 12.424,

2011^ V+l—0 pormisoõo poloo Miniotórioo do Fozondo o doo Cidadoo, no ooforo dc oua compotenoio c o-sou oxoluoivo

eritório, poro que oo inotituiçõeo financoiroo o -os agonteo finoncoiroo do SFH dofinidoo polo GMN poGoam realizar oporoçõoo no âmbito do PMCMV. (Rovoaado oolo Medido Provlooria n0 5 1 1 do 201-64 (Revoqado pela Lei n0 12.424, de 20111

§ 4^ Oo Eotodoo o 00 Municípios podorõo-complemontor o volor doo ropoosoo com oroditoo tributonos, benef+oios fiocoio, bono ou oorviçoo oocnomicomontc monourávoio. aooiotôncia tócnioo ou roourooo financoiroo. (Rovoqodo pelo Modida Pmvioório n0 6 1 1 do 20464 (Revoaado oela Lei n0 12 424. de 20111

§ 6 e A opiiooção-doo oondiçõoo provlGtoG nooto ortigo d o r o o á oom prejuízo do poooibilidodc do atondimonto oco MunioípioG do que trota o ooput por outroo formoo admiosívoio no âmbito do PMCMV? {Revogado polo Medida ProviGono :Br 5 1 1 do 20101 (Revogado pela Lei n0 12.424. de 20111

Seção V

Do Fundo Garantidor da Habitação Popuiar - FGHab

Art. 20. Fica a União autorizada a participar, até o limite de R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), de Fundo Garantidor da Habitação Popular - FGHab, que terá por finalidades:

\ qarontiro pagamento aoo ogontoo finanooiroo do prootoção. monoal do finanoiamonto habitooional no âmbito do Siotomo rinancoiro do Habitoção. devida por mutuário final, om oooo de dooomprogo c roduçoo tomporona da oapacidodc de pagam onto, poro fomíliao oom rondo monool do otó 10 (dez) oolánoo minimoo; o ! ^

H—Qooumir o ooldo dovcdor do finanoiamonto imobiliário, om caoo de morto o involidcz do rocuporoção rolativoo a donoo fíoicoo ao imóvel paro mutuárioo com rondo familiar monoal do oto 10 (dez) calánoc

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mínimos.

I - garantir o pagamento aos agentes financeiros de prestação mensal de financiamento habitacional, no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, devida por mutuário final, em caso de desemprego e redução temporária da capacidade de pagamento, para famílias com renda mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinqüenta reais); e (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

II - assumir o saldo devedor do financiamento Imobiliário, em caso de morte e Invalldez permanente, e as despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para mutuários com renda familiar mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinqüenta reais). (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 1& As oondigões-e-es-limítos das ooborturas-do quo trotam oo inoisoG I o II deste artige-scrão definidos no estatuto do FGHab.

§ 1e Ao ocndlQõoo o oo limitoo dao oobcrtunjo do quo tratam oo inoiooo I o II dooto artigo sorõo definidos no ootatuto do FGHob, quo podorá ootoboloccr oo oaooo om quo oorá oforoaido oomonto o cobertura do quo trato o incioo II. jR^dacão dada pela Medlda-PfQv4séFia-n° 472. de 2009^

§ 1 - As condições e os limites das coberturas de que tratam os incisos i e II deste artigo serão definidos no estatuto do FGHab, que poderá estabelecer os casos em que será oferecida somente a cobertura de que trata o inciso II. (Redação dada pela Lei n0 12.249. de 2010)

§ 2 2 O FGHab terá natureza privada e patrimônio próprio dividido em cotas, separado do patrimônio dos cotlstas.

§ S2 Constituem patrimônio do FGHab:

I - os recursos oriundos da integrallzação de cotas pela União e pelos agentes financeiros que optarem por aderir às coberturas previstas nos incisos 1 e 11 do caput deste artigo;

II - os rendimentos obtidos com a aplicação das disponibilidades financeiras em títulos públicos federais e em ativos com lastro em créditos de base imobiliária, cuja aplicação esteja prevista no estatuto social;

III - os recursos provenientes da recuperação de prestações honradas com recursos do FGHab;

IV - as comissões cobradas com fundamento nos incisos I e II do caput deste artigo; e

V ~ outras fontes de recursos definidas no estatuto do Fundo.

§ 4 2 Os agentes financeiros que optarem por aderir à cobertura do FGHab deverão integralizar cotas proporcionais ao vaior do financiamento para o mutuário final, na fonma definida pelo estatuto.

§ õ 2 A integrallzação de cotas pela União será autorizada por decreto e poderá ser realizada, a critério do Ministério da Fazenda:

I - em moeda corrente;

II - em títulos públicos;

III - por meio de suas participações minoritárias; ou

IV - por melo de ações de sociedades de economia mista federais excedentes ao necessário para manutenção de seu controle acionário.

§ 6 2 O FGHab terá direitos e obrigações próprias, pelas quais responderá com seu patrimônio, não respondendo os cotlstas por qualquer obrigação do Fundo, salvo pela integrallzação das cotas que subscreverem.

Art. 21. É facultada a constituição de patrimônio de afetação para a cobertura de que trata o inciso II do caput do art. 20, que não se comunicará com o restante do patrimônio do FGHab, ficando vinculado exclusivamente à garantia da respectiva cobertura, não podendo ser objeto de penhora, arresto, seqüestro, busca e apreensão ou qualquer ato de constrição judicial decorrente de outras obrigações do Fundo.

Parágrafo único. A constituição do patrimônio de afetação será feita por registro em cartório de registro de títulos e documentos.

Art. 22. O FGHab nâo pagará rendimentos a seus cotistas. assegurando-se a qualquer deles o direito de requerer o resgate total ou parcial de suas cotas, correspondente ao montante de recursos financeiros disponíveis ainda não vinculados às garantias já contratadas, fazendo-se a liquidação com base na situação patrimonial do Fundo.

^ r í :" 2 j" r e n c ' ' m e n t o s auferidos pela carteira do FGHab não se sujeitam à incidência de imposto de renda na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pela pessoa jurídica na forma da legislaçao vigente, quando houver o resgate de cotas, total ou parcial, ou na dissolução do Fundo.

http://www.plariaito.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm

10/09/2015 L-l-jgTy

Art. 24. O FGHab será criado, administrado, gerido e representado judiciai e extrajudicial mente por instituição) financeira controlada direta ou indiretamente pela União, com observância das normas a que se refere o inciso XXII do art. 42 da Lei n a 4.595. de 31 de dezembro de 1964.

§ 1 - A representação da União na assembleia de cotistas dar-se-á na fomia do inciso V do art. 10 do Decreto-Leí nS 147. de 3 de fevereiro de 1967.

§ 22 Caberá à instituição financeira de que trata o caput deste artigo, na forma estabelecida no estatuto do Fundo:

I - deliberar sobre a gestão e a alienação dos bens e direitos do FGHab, zelando pela manutenção de sua rentabilidade e liquidez, após autorização dos cotistas;

II — receber comissão pecuniária, em cada operação, do agente financeiro concedente do crédito, que poderá exigi-la do mutuário, desde que o valor cobrado do mutuário, somado a outras eventuais cobranças de caráter securitário, não ultrapasse 10% (dez porcento) da prestação mensal.

§ 32 A instituição financeira a que se refere o caput deste artigo fará jus à remuneração pela administração do FGHab, a ser estabelecida no estatuto do Fundo.

§ 42 O estatuto do FGHab será proposto pela instituição financeira e aprovado em assembleia de cotistas.

Art. 25. Fica criado o Comitê de Participação no Fundo Garantidor da Habitação Popular - CPFGHab, órgão colegiado com composição e competência estabelecidas em ato do Poder Executivo.

§ I 2 O CPFGHab contará com representantes do Ministério da Fazenda, que o presidirá, do Ministério do ^enejamento, Orçamento e Gestão e da Casa Civil da Presidência da República.

§ 2 - O estatuto do FGHab deverá ser examinado previamente pelo CPFGHab antes de sua aprovação na assembleia de cotistas.

Art. 26. O FGHab não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do setor público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes de seu patrimônio.

Art. 27. A garantia de que trata o inciso I do caput do art. 20 será prestada mediante as seguintes condições:

I - limite de cobertura, incluindo o número de prestações cobertas, a depender da renda familiar do mutuário, verificada no ato da contratação;

II - período de carência definido pelo estatuto;

lil - retomo das prestações honradas pelo Fundo na forma contratada com o mutuário final, imediatamente após o témiino de cada período de utilização da garantia, dentro do prazo remanescente do financiamento habitacional ou com prorrogação do prazo iniciai, atualizadas pelos mesmos índices previstos no contrato de financiamento; e

IV - risco de crédito compartilhado entre o Fundo e os agentes financeiros nos percentuais, respectivamente, de 95% (noventa e cinco por cento) e 5% (cinco por cento), a ser absorvido após esgotadas medidas de cobrança e execução

^ s valores honrados pelo FGHab.

Art. 28. Os financiamentos imobiliários garantidos pelo FGHab, na forma do inciso II do caput do art. 20, serão dispensados da contratação de seguro com cobertura de Morte, Invalldez Permanente - MIP e Danos Físicos ao Imóvel -DFi.

Art. 29.—O FGHob oonoodorá gorontio-poro otó 600.000 (oolooGfítoo mil) financiomontoo imobiliarioo oontrotodoo cxGluoivamonto no âmbito do PMCMV.

Art. 20. Q-FGHab oonoodorá garantia poro otó 1.400.000 (um milhão o quotrocontos mil) finanoiomontoo imobilianoo contratadoo oxoluoivamonto no âmbito do PMCMV. fRodaoão dada oola Loi n0 12.12^1. do 20444

Art. 29;—O FGHob oonoodoró gorontia para otó doia—milhõoo do financiomontoo—imobilianoo—contratadoo exoluoivQmcnto no âmbito do PMCMV. (RodQooo dada oola Modida Provioona n0 651. do 20444

Art. 29. O FGHab concederá garantia para até 2.000.000 (dois milhões) de financiamentos imobiliários contratados exclusivamente no âmbito do PMCMV. (Redação dada oela Lei n0 13.043. de 2014)

Art. 30. AG cobcrturaG do FGHab, doocritos no ort. 20, oorõc prootadas os opcraçoos do financiamento habitacional quo obodoçam òo ooguintoo condlQõoo:

[—aquioição do imóvoio novoo, com valoroo do financiamento limitadoo aoo dofinidoQ no ootatuto do hundo, ^ ooborturo para oomonto um únioo imóvol financiado por mutuário no âmbito do Siotoma Financoiro do Habitação;

prQvioão da ooborturo polo FGHab cxprosoa om olauoula oopccífioa doo oontratoo ocIobradoG ontro oz agcntcc finoncoiroo o 00 mutuárioo finaio. ( _ .

Paróqrofo único. O ootatuto do FGHob dofinirá o prazo dao coberturas ofcrocidao polo t-undo. t . . t . Art. 30- Ao ooborturao do FGHab, doocritoo no art. 20, oorão prootodao oo oporaçooo do finanoiamonto habitacional

noo coooo do: (Rodacão dada polo Modida Provioórin n0 A72. de-2Q994

15/35 http://www.planalto.gov.br/ccivi l_03/_Ato2007-2010/2009/i_ei/H 1977.htm

10/09/2015 L11977 1—produção-OU aquisição de imóvoio novos em-ároQG urbanas; (Rodaoão dada pela Modida Provioória n0 472,-de

M—roqualifioação do imóvoio já oxiotontos em áreas oonoolidadao no âmbito-do Programo Nacional de Habrtagae Urbana—PNHU; ou (Rodaoão dado oola Modida ProviGória n0 472. do 20004

W\—produção do moradia no âmbito do Programa Naolonal do Habitação Rural—PNHRr (Rodacão dada pola Modida Provisória n0 472. do 20004

§ 1 e A contratação dao coborturao do quo trota o oaput ootá oujoita òo ooguintoo oondiçõos: (Inoluído pola Modida Provioória n0 472. do 20604

1—00 valoroo do finonciamonto dovom obodocor aoo limitoo dofínidoo no ootatuto do Fundo; (Inoluído pola Modida Proviaória n0 472. do 20094-

H—a cobertura do FGHab ootá limitada a um único imóvol financiado por mutuário no âmbito do SFH; o (Incluído pola Modida Provioória n0 472. do 20094-

Hí—a provioão da oobortura polo FGHab dovo ootar oxprcooa om oláuoula oopocífica doo oontratoo colobradoo ontro 00 ogontoo finanooiroo o oo mutuários. (Incluído pola Modida Provioória n0 472. do 20004

§ 2° O ootatuto do FGHab definirá o prazo dao ooborturao oforooldao polo Fundo. (Ronumorado polo parágrafo único pola Medida Provisória n0 472-:-de-20Q94-

Art. 30. Ao coborturao do FGHab, doocritao no art. 20, oorão prootadao òo oporaçõoo dc finanoiamonto habitacional noo caooo do: (Redaeão dada-pelo Loi n0 12.240. do 20104

Art. 30. As-ooberturas do FGHab, doocritao no ort. 20, oorão prestodao òo oporaçõoo do finanoiomonto habitacional, o partir do 14 dc obril do 2000, noo oaooo do: (Rodacão dodo pola Modido Provioória n0 651. do 20144

Art. 30. As coberturas do FGHab descritas no art. 20 serão prestadas às operações de financiamento habitacional a partir de 14 de abril de 2009, nos casos de: (Redação dada pela Lei n0 13.043. de 2014^

I - produção ou aquisição de imóveis novos em áreas urbanas; (Redação dada oela Lei n0 12.249. de 20104

II - requalificação de Imóveis já existentes em áreas consolidadas no âmbito do Programa Nacional de Habitação UriDana - PNHU; ou (Redação dada pela Lei n0 12.249. de 20104

III - produção de moradia no âmbito do Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR. (Redação dada pela Lei n0

12.249. de 20104

§ I 2 A contratação das coberturas de que trata o caput está sujeita às seguintes condições: (incluído pela Lei n0

12.249. de 20104

I - os valores de financiamento devem obedecer aos limites definidos no estatuto do Fundo; (Incluído pela Lei n0

12.249. de 20101

II - a cobertura do FGHab está limitada a um único imóvel financiado por mutuário no âmbito do SFH; e (Iricluído pela Lei n0 12.249. de 20101

III - a previsão da cobertura pelo FGHab deve estar expressa em cláusula específica dos contratos celebrados entre os agentes financeiros e os mutuários. (Incluído pela Lei n0 12.249. de 20101

§ 2^ O estatuto do FGHab definirá o prazo das coberturas oferecidas pelo Fundo. (Renumerado pelo paránrafn único pela Lei n0 12.249. de 20101 n i t l l

Art. 31. A dissolução do FGHab ficará condicionada à prévia quitação da totalidade dos débitos garantidos.

Art. 32. Dissolvido o FGHab, o seu patrimônio será distribuído entre os cotistas, na proporção de suas cotas, com base na situação patrimonial à data da dissolução.

Seção VI

Da Subvenção Econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social - BNDES

Art. 33. Fica a União autorizada a conceder subvenção econômica ao BNDES, sob a modalidade de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros, especificamente nas operações de financiamento de linha especial para infraestrutura em projetos de habitação popular.

««« volume de recursos utilizado para a linha de que dispõe o caput deste artigo não pode superar R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais).

§ 22 A equalização de juros de que trata o caput deste artigo con-esponderá ao diferencial entre o custo da fonte de captaçao do BNDES e o custo da linha para a instituição financeira oficial federal.

t u iAr, :-,j34 ' ^ c ° n c e s s ã o da subvenção de equalização de juros obedecerá aos limites e normas operacionais a serem estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional, especialmente no que diz respeito a custos de captação e de aplicação CIOS recursos.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm 16/35

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Seção v n

Disposições Complementares

Art. 35. Os contratos e registros efetivados no âmbito do PMCMV serão formalizados, preferencialmente, em nome da mulher.

Art. 36 A. Nao hipótoooo do dioooluçõo do unrao ootávol, Gopara^ão ou divéFeíor-o-título de propriodado do imóvol adquindo no âmbito do PMCMV, na oonotôncio do casomonto ou-da-união ostável,-com subvongÕGS oriundao do rocursos do Orçamento Gorai da UniÕo,—do FAR o do FDS, ooró rogiotrado om nomo da mulhor ou a ola tronoforide7 iftdopondontomonto do tx)gimo do bono aplicável, oxcotuadoo oo oaooo quo envolvam rocurooo do FGTS. (Inoluído eeta Mediada ProvioóriQ n0 561. do 20121

Parágrafo único.—Noo oaooo om quo haja filhoo do caool o a guarda -seja- atribuída oxcluGivamonto ao marido ou companheiro, o título da propriodado do imóvol oorá rogiotrado cm oou nomo ou a elo tranoforido. (Inoluído Bete Modiada Provioória n0 561. do 20121

Art. 35-A. Nas hipóteses de dissolução de união estável, separação ou divórcio, o título de propriedade do imóvel adquirido no âmbito do PMCMV, na constância do casamento ou da união estável, com subvenções oriundas de recursos do orçamento geral da União, do FAR e do FDS, será registrado em nome da mulher ou a ela transferido, Independentemente do regime de bens aplicável, excetuados os casos que envolvam recursos do FGTS. (Incluído pela La! n0 12.693. de 2012)

Parágrafo único. Nos casos em que haja filhos do casal e a guarda seja atribuída exclusivamente ao marido ou companheiro, o título da propriedade do imóvel será registrado em seu nome ou a ele transferido. (Incluído oela Lei n0

12.693. de 2012)

IIII Ari:. 36. Os lotes destinados à construção de moradias no âmbito do PMCMV não poderão ser objeto de -ÍBmembramento, devendo tal proibição constar expressamente dos contratos celebrados.

Parágrafo único. A vedação estabelecida no caput perdurará pelo prazo de 15 (quinze) anos, contados a partir da celebração do contrato.

CAPÍTULO II

Regulamento

DO REGISTRO ELETRÔNICO E DAS CUSTAS E EMOLUMENTOS

Ari:. 37. Os serviços de registros públicos de que trata a Lei n - 6.015. de 31 de dezembro de 1973. obsen/ados os prazos e condições previstas em regulamento, instituirão sistema de registro eletrônico.

Art. 38. Os documentos eletrônicos apresentados aos sen/iços de registros públicos ou por eles expedidos deverão atender aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP e à arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico), conforme regulamento.

Parágrafo único. Os serviços de registros públicos disponibilizarâo serviços de recepção de títulos e de fornecimento de informações e certidões em meio eletrônico.

Art. 39. Os atos registrais praticados a partir da vigência da Lei n - 6.015. de 31 de dezembro de 1973. serão inseridos no sistema de registro eletrônico, no prazo de até 5 (cinco) anos a contar da publicação desta Lei. (Vi,d.e_Decreto n0 8,270. de 2014)

Parágrafo único. Os atos praticados e os documentos arquivados anteriormente à vigência da Lei n0 6.01.5,_de .31 de rip.zembro de 1973. deverão ser inseridos no sistema eletrônico.

Art. 40. Serão definidos em regulamento os requisitos quanto a cópias de segurança de documentos e de livros escriturados de forma eletrônica.

Art. 41. A partir da Implomontação do oiotoma do regiotro olotrônico de quo trota o art. 37, oo oorviçoo do rogiotroo públicos dÍGponibilizarão-ao Podor Executivo fodoral, por meio elotrônloo o oom ônuo, o acoooo òo informoçooo oonstanteo do oouo banooo do dodoo, conformo rogulomonto. • .j •

Art. 41. A partir da implomontação do oiotoma do regiotro olotrônico do quo trota o ort. 37, oo oorviçoo dO'rogiotroo públicoo dioponibilizarão oo Pedor Judiciário o oo-Podor Executivo fodoral, por moio olotronico e oom onuc, o acczzo ac informaçõoo oonotantoo do souo banooo do dadoo, conformo rogulomonto. (Redação dada pcla Medido Provioona n0

656. do 20444—A/iaônola) . - ^ • * • • n Parágrafo únioo. O doooumprimonto do diopooto no caput onoojará o aplioaçao dao ponao proviotao noçmc icoc í i a

IV rin caput art. 32 da Loi n0 8.035. do 18 do novembro do 4Õ94 (Incluído oola Modida Provioona n 656, de 2 0 1 ^ — (Vigência^

Art. 41. A partir da implementação do sistema de registro eletrônico de que trata o ari- 37, os serviços de registros públicos disponibilizarão ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo federai, por meio eletrônico e sem ônus, o acesso as informações constantes de seus bancos de dados, confomne regulamento. (Redaçao dada pela Lei n 13.097, de

http://www.plarialto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htrTi 17 /35

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2015') (Vigência^

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput ensejará a aplicação das penas previstas nos incisos II a

IV do caput do art. 32 da Lei n - 8.935. de 18 de novembro de 1994. (Redação dada oela Lei n0 13.097. de 2015) (Vigência)

Art. A2.—Ao cuotao o oo omolumontoo dcvídco poloo otoo do aborturo do matriculo, rcgiotro do incorporação, poroolomcnto do oolo, ovorboçõo do conotnjçõo, Inotítuição do-oondomínio, rogiotro do corto do habite-oo o domais atos Fefcrontes à eonotruçõo do omproendímentos no âmbito do PMCMV oorão roduzidoo om:

\—00% (novonto por conto) poro o eonotruçõo do unidadoo habitocionoio do otó R$ 60.000,00 (oooocnta mil roaio); 4+—80% (oitenta por conto) para a conotrução do unidadoo habitacionaio do R$ 60.000,01 (ooooonta mil roaio o um

contavo) o R$ 80.000,00 (oitenta mil roaio); o W—75% (ootonta o cinco por conto) pora a conotnjçõo do unidadoo habitacionaio do R$ 80.000,01 (oitenta mil rooio

e-um contavo)-a R$ 130.90Q,00-(<3Qnto o trinta mil rcaio).

Art. 42. Os emolumentos devidos pelos atos de abertura de matrícula, registro de incorporação, parcelamento do solo, averbação de constnjção, instituição de condomínio, averbação da carta de "habite-se" e demais atos referentes à constnjção de empreendimentos no âmbito do PMCMV serão reduzidos em: (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011 ' !

i - 75% (setenta e cinco por cento) para os empreendimentos do FAR e do FDS; (Redação dada pela Lei n0

12.424. de 2011^

II - 50% (cinqüenta por cento) para os atos relacionados aos demais empreendimentos do PMCMV. Í B e d ^ H dada pela Lei n0 12.424. de 2011^

III - (revogado). (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

§ I 2 A redução prevista no inciso I será também aplicada aos emolumentos devidos pelo registro da transferência de propriedade do imóvel para o FAR e o FDS. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 20111

§ 2 - No ato do registro de incorporação, o interessado deve declarar que o seu empreendimento está enquadrado no PMCMV para obter a redução dos emolumentos previstos no caput. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

§ S2 O desenquadramento do PMCMV de uma ou mais unidades habitacionais de empreendimento que tenha obtido a redução das custas na forma do § 2 2 implica a complementação do pagamento dos emolumentos relativos a essas unidades. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011^

Art. 43. Nao ooroe dovidao custoo o omolumontoo roforontoo a oocritura público, quando oota for exigida, ao rogiotro da alienação do imovol o do corroopondontoo garontiao roaio, o-aoo demais atoo rolativoo ao primeiro imóvel rooidoncial adquirido ou financiado pele bonoficiárie oom renda familiar monoal do ató 3 (trôo) oolárioo mínimoo.

Parágrafo único. Ao cuotao e omolumontoo do quo trota o oaput, no âmbito do PMCMV, oorão roduzidoo om: ^ 80% (oitonta per ocnto), quando oo imóvoio rooidenoioio forem dootinadoo o bcnefioiário-eom r o n d a - f a f f ^

monool ouporiora 6 (oeio) o ató 10 (doz) oalárioo mínimoo; o — 0 0 % (noventa por conto), quando oo imóvcio rooidonoiaio forem dcotinodoo o bonofioiário oom ronda familiar

menool ouponor a 3 (trôo) o igual ou inferior a16 (oolo) oalários mínimosT-

Art. 43. Os emolumentos referentes a escritura pública, quando esta for exigida, ao registro da alienação de imóvel e de correspondentes garantias reais e aos demais atos relativos ao imóvel residencial adquirido ou financiado no âmbito do PMCMV serão reduzidos em: (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011

I - 75% (setenta e cinco por cento) para os imóveis residenciais adquiridos do FAR e do FDS; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111 152

II - 50% (cinqüenta por cento) para os imóveis residenciais dos demais empreendimentos do PMCMV (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111 '

Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011^

I - (revogado); (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

II - (revogado). (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

Art. 43-A. (VETADO). (Incluído pela Lei n0 12.424. HR 20111

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm 18/35

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Art. 44. Os cartórios que não cumprirem o disposto nos arts. 42 e 43 ficarão sujeitos à multa no valor de até R$ 100.000,00 (cem mil reais), bem como a outras sanções previstas na Lei n - 8.935. de 18 de novembro de 1994.

Art. 44-A. Nos atos registrais relativos ao PMCMV, o prazo para qualificação do título e respectivo registro,' averbação ou devolução com indicação das pendências a serem satisfeitas para sua efetivação não poderá ultrapassar a 15 (quinze) dias, contados da data em que ingressar na serventia. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 1 ô Havendo exigências de qualquer ordem, elas deverão ser formuladas de uma só vez, por escrito, articüladamente, de forma clara e objetiva, em papel timbrado do cartório, com data, identificação e assinatura do servidor responsável, para que o interessado possa satisfazê-ias, ou, nâo se conformando, requerer a suscitação de dúvida. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 2 Reingressando o título dentro da vigência da prenotação, e estando em ordem, o registro ou averbação será feito no prazo de 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 3 f i Em caso de inobservância do disposto neste artigo, será aplicada multa, na forma do inciso II do caout do art. 32 da Lei n - 8.935. de 18 de novembro de 1994. com valor mínimo de 20% (vinte por cento) dos respectivos emolumentos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 45. Regulamento disporá sobre as condições e as etapas mínimas, bem como sobre os prazos máximos, a serem cumpridos pelos serviços de registros públicos, com vistas na efetiva implementação do sistema de registro eletrônico de que trata o art. 37.

CAPÍTULO III DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ASSENTAMENTOS URBANOS

Seção I

Disposições Prel iminares

Art. 46. A regularização fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Art. 47. Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se:

I — área uiiDana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica:

II — área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinqüenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestnjtura uri^ana implantados:

a) drenagem de águas pluviais urbanas;

b) esgotamento sanitário;

c) abastecimento de água potável;

d) distribuição de energia elétrica; ou

e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;

III — demarcação urbanística: procedimento administrativo pelo qual o poder público, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, demarca imóvel de domínio público ou privado, definindo seus limites, área, localização e confrontantes, com a finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses;

IV — legitimação de posse: ato do poder público destinado a conferir título de reconhecimento de posse de imóvel objeto de demarcação urbanística, com a identificação do ocupante e do tempo e natureza da posse;

V - Zona Especial de Interesse Social - ZEIS: parcela de área urbana instituída pelo Plano Diretor ou definida por outra lei municipal, destinada predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras especificas de parcelamento, uso e ocupação do solo;

VI - assentamentos irregulares: ocupações inseridas em parcelamentos infomnais ou in-egulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia;

VII - regularização fundiária de interesse social: regularização fundiária de assentamentos irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa renda, nos casos:

j ) cm quo tonham oido proonchidoo oo roquioitos para uouoapião ou GPnoGGOão do uoo oopcoial para fine dc

ffloradior 19/35

http://www ,planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm

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n ) nm qitn n f̂ irnn nrtnjn nfiipnrin Hn fnrmn mnnr.n O pnrífinn hfí, pn.ln mnnOQ. oinco anOQ: (RcdaCQO dodO-Bete Modida ProvisÓFio n0 614. do 2010")

a) em que a área esteja ocupada, de fomia mansa e pacífica, há, pelo menos, 5 (cinco) anos; (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

b) de imóveis situados em ZEIS; ou

c) de áreas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios declaradas de interesse para implantação de projetos de regularização fundiária de interesse social;

VIII - regularização fundiária de interesse específico: regularização fundiária quando não caracterizado o interesse social nos termos do inciso VIL

—ctapos do regularização fundióriaT-modidas jurídioao, urbafíísticos o ombientaio moncienadas-no art. 46 doota Loi, paroolamonto da globa om quadrao, poroolomonto dao quodroo cm lotoor-bom-eomo treehoo ou porçõoo do aooontamonte irregular objeto do regularização. (Incluíde-selo Modida ProvioóriQ-n0 514. de 2010')

§ 1^ A demarcação urbaníotica o a legitimação de poooe do que trotam oo inoiooo III o IV deote artigo não implicam a alteroçõo do domínie-dos bono imóveis oobro os quaio inoidirom, o que oomonto oo procosoaró oom a eonvorsõo da loqitimaeao do posso om propriodado. nos tormos do art. 60 doota Loi. (Inoluído pola Medida Provioório n0 614. do 2010

§ 2 e Som prejuízo do outros moioo de prova, o prazo do quo-trata-a alínoa 'a'"do inciso VII podorá oor domonotrade por moio do fotoo acroao da ocupaoão ao lonao do tompo oxiaido. (Incluído pola Modida Provioória n0 51<1. do 2010)

IX - etapas da regularização fundiária: medidas jurídicas, urt^anísticas e ambientais mencionadas no art. 46 desta Lei, que envolvam a integralidade ou trechos do assentamento in-egular objeto de regularização. (Incluído pela Lei 12.424. de 2011)

§ I 2 § 1^ A demarcação urbanística e a legitimação de posse de que tratam os incisos III e IV deste artigo não implicam a alteração de domínio dos bens imóveis sobre os quais Incidirem, o que somente se processará com a conversão da legitimação de posse em propriedade, nos temios do art. 60 desta Lei. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 2 § 2 - Sem prejuízo de outros meios de prova, o prazo de que trata a alínea a do inciso VII poderá ser demonstrado por meio de fotos aéreas da ocupação ao longo do tempo exigido. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 48. Respeitadas as diretrizes gerais da política urbana estabelecidas na Lei n^ 10.257. de 10 de iulho de 2001. a regularização fundiária observará os seguintes princípios:

I - ampliação do acesso à terra urbanizada pela população de baixa renda, com prioridade para sua pennanência na área ocupada, assegurados o nível adequado de habltabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental;

II - articulação com as políticas setoriais de habitação, de meio ambiente, de saneamento básico e de mobilidade urtDana, nos diferentes níveis de govemo e com as iniciativas públicas e privadas, voltadas à integração social e à geração de emprego e renda;

III — participação dos interessados em todas as etapas do processo de regularização;

IV - estímulo à resolução extrajudicial de conflitos; e

V - concessão do título preferencialmente para a mulher.

Art. 49. Observado o disposto nesta Lei e na Lei n0 10.257. de 10 de iulho de 2001. o Município poderá dispor sobre o procedimento de regularização fundiária em seu território.

fundiária. Parágrafo único. A ausência da regulamentação prevista no caput não obsta a implementação da regularização

Art. 50. A regularização fundiária poderá ser promovida pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e oelos Municípios e também por: K

I - seus beneficiários, individual ou coletivamente; e

II - cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais, oraanizações da sociedade civiI de interesse público ou outras associações civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou regularização fundiária.

- ,.. unioo. Oo logitimodoo proviotoo no coput poderão promovor todoo oo otoo noooooárioo ò rGgulorizaoão fundiona, inGluoivo oO1 atoo do regiotro. (Inoluído oola Medido Provisória n0 611. dc 2010)

( fi-A . p a r á 9 [ " a f o ú n i c o - Os legitimados previstos no caput poderão promover todos os atos necessários à regularização fundiána. inclusive os atos de registro. (Incluído pela Lei n0 12.424 de 2011)

htfp://www.planaIto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977 htm 20/35

10/09/2015 L11977

Art. 51. O projeto de regularização fundiária deverá definir, no mínimo, os seguintes elementos:

I - as áreas ou lotes a serem regularizados e, se houver necessidade, as edificações que serão relocadas;

II — as vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as outras áreas destinadas a uso público;

III - as medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística, social e ambientai da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei;

— a s oondiçõoo poro promover • ooguronço do população om oituoçõoo do risco; o

IV - as condições para promover a segurança da população em situações de risco, considerado o disposto no parágrafo único do art. 3° da Lei n0 6.766. de 19 de dezembro de 1979: e (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

V - as medidas previstas para adequação da infraestrutura básica.

§ I 2 O projeto de que trata o caput não será exigido para o registro da sentença de usucapião, da sentença declaratória ou da planta, elaborada para outorga administrativa, de concessão de uso especial para fins de moradia.

§ 2 2 O Município definirá os requisitos para elaboração do projeto de que trata o caput, no que se refere aos desenhos, ao memorial descritivo e ao cronograma físico de obras e serviços a serem realizados.

§ 3 2 A regularização fundiária pode ser implementada por etapas.

Art. 52. Na regularização fundiária de assentamentos consolidados anteriormente à publicação desta Lei, o -Município poderá autorizar a redução do percentual de áreas destinadas ao uso público e da área mínima dos lotes def in idos na legislação de parcelamento do solo urbano.

Seção II

Da Regularização Fundiária de Interesse Social

Art. 53. A regularização fundiária de interesse social depende da análise e da aprovação pelo Município do projeto de que trata o art. 51.

Parágrafo único. A aprovação municipal previsto no caput corroopondo oo-lloonciomonto ambiental o urboníotico do projoto do regularização fundiária do interesso sociai^dQSdc quo o Município tenha oonoolho do meio ombionto o órgão ombiontal capacitado.

§ I o A aprovação municipal prevista no caput corresponde ao licenciamento urbanístico do projeto de regularização fundiária de interesse social, bem como ao licenciamento ambiental, se o Município tiver conselho de meio ambiente e ói^ão ambiental capacitado. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2o Para efeito do disposto no § I o , considera-se órgão ambiental capacitado o órgão municipal que possua em seus quadros ou à sua disposição profissionais com atribuição para análise do projeto e decisão sobre o licenciamento ambiental. (Incluído único oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 3o No caso de o projeto abranger área de Unidade de Conservação de Uso Sustentável que, nos tennos da Lei n0

9 985. de 18 de iulho de 2000. admita a regularização, será exigida também anuência do órgão gestor da unidade. (Incluído único pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 54. O projeto de regularização fundiária de interesse social deverá considerar as características da ocupação e da área ocupada para definir parâmetros urbanísticos e ambientais específicos, além de identificar os lotes, as vias de circulação e as áreas destinadas a uso público.

§ 1 2 O Município poderá, por decisão motivada, admitir a regularização fundiária de interesse social em Áreas de Preservação Pemianente, ocupadas até 31 de dezembro de 2007 e inseridas em área urbana consolidada, desde que estudo técnico comprove que esta intervenção implica a melhoria das condições ambientais em relação à situação de ocupação irregular anterior.

§ 2 2 O estudo técnico referido no § 1 2 deverá ser elaborado por profissional legalmente habilitado, compatibilizar-se com o projeto de regularização fundiária e conter, no mínimo, os seguintes elementos:

I — caracterização da situação ambiental da área a ser regularizada;

II - especificação dos sistemas de saneamento básico;

III - proposição de intervenções para o controle de riscos geotécnicos e de inundações;

IV - recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização;

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V - comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental, considerados o uso adequado dos recursos hídricos e a proteção das unidades de consen/ação, quando for o caso;

VI - comprovação da melhoria da habltabilidade dos moradores propiciada pela regularização proposta; e

VII - garantia de acesso público às praias e aos corpos d agua, quando for o caso.

§ 3 e A regularização fhtndfária do intoroooo oociol-Gm-árcaG do prooorvQçõo pormononto podorá sor admitida poloo Eotodoo, na formo ootobolocida noo §§ 16 o 2e dooto artigo, no hipótooo do o Município nõo oor oompotonto poro o línnncíamontoümbiQntal oorroopondento. ("Incluído oola Modida-Provioório n0 614. do 2010")

§ 3o A regularização fundiária de interesse social em áreas de preservação permanente poderá ser admitida peios Estados, na fomia estabelecida nos §§ 1o e 2o deste artigo, na hipótese de o Município não ser competente para o licenciamento ambiental con*espondente, mantida a exigência de licenciamento uri^anístico pelo Município. (Incluído único pela Lei n0 12.424. de 2011^

Art. 55. Na regularização fundiária de interesse social, caberá ao poder público, diretamente ou por meio de seus concessionários ou pemiissionários de serviços públicos, a implantação do sistema viário e da infraestrutura básica, previstos no ^ 6^ do art. 2 - da Lei n 2 6.766. de 19 de dezembro de 1979. ainda que promovida pelos legitimados previstos nos incisos I e II do art. 50.

Parágrafo único. A realização de obras de implantação de infraestrutura básica e de equipamentos comunitários pelo poder público, bem como sua manutenção, pode ser realizada mesmo antes de concluída a regularização jurídica das situações dominiais dos imóveis.

Art. 56. O poder púbiico responsável pela regularização fundiária de interesse social poderá lavrar auto demarcação urbanística, com base no levantamento da situação da área a ser regularizada e na caracterização II ocupação.

§ I 2 O auto de demarcação urbanística deve ser instruído com:

^—pionto o momorioí doooritivo do ároo o oor rogularizodo, noo quoio conotom ouao modidoo porimotroio, área total, oonfrontontoo, Goordonodoo proforonoioimonto goon-oforonoiadao doo vórtiooo dofinidoroo do oouo limitoo, bom oomo oou número do motrícuia ou tranocrição o o indioaçõo do proprietário, oo houvor;

—planta do oobropoGiçõo do imóvol domorcodo oom o situação do óroo constonto no rogiotro do imóvoio; o ^—planto o momorial doocritivo do ároa o oor rogularizada, noo quaio oonotom ouao modidoo porimotroio, ároo totol,

oonfrontontoG, coordonodas proforonciaimonto goorroforonoíodoo dos vértiooo dofinidoroo do OOUG limitoo, númoro dos matnculQO ou transcriçõoo otingidoo, indicação dos propriotárioo idontifioadoo o ooorrôncia do oituaçõoo monoionodao no incioo I do $ 6&: (RodooQO dodo oolo Modido-ProviQóriQ n0 514. do 2010")

^—planta do Qobropooição do imóvol domorcodo com o oituaçõo do ároo conotonto do registro de imóvoio o, quando poosivol, oom o idontifiooçoo doo •situoçooo moRoionodoo no inoiso I do ^ 6&: o (Rodocão dodo oola Mcdid_aProvicório n0

61^1. do 204-64

I - planta e memorial descritivo da área a ser regularizada, nos quais constem suas medidas perimetrais, área total, confrontantes, coordenadas preferencialmente geon^eferenciadas dos vértices definidores de seus limites, número das matrículas ou transcrições atingidas, indicação dos proprietários identificados e ocorrência de situações mencionadas! l i inciso I do § S2; (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011^

II - planta de sobreposição do imóvel demarcado com a situação da área constante do registro de imóveis e, quando possível, com a identificação das situações mencionadas no inciso 1 do § 5a ; e (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011 \

III - certidão da matrícula ou transcrição da área a ser regularizada, emitida pelo registro de imóveis, ou, diante de sua inexistência, das circunscrições imobiliárias anterionnente competentes.

§ 2& No pooaibilidodo do o domarooçõo urijaníotica obrongor ároo público ou oom olo confrontar, o podor públioo deverá notificar-proviamento oo órgooo rooponsávcio polo adminiotraçõo patrimoníol doo domoio ontoo fodorodoo poro que infomiom oo dotôm o tituiaridodo do ároo, no prozo do 30 (trinta) diao.

^ O Poder Publico dovorá notificar oo -órgãos rooponsóvoio polo adminiotroçao patrimonial doo domoio ontos fcdcrodoc, prcviomonto ao oncominhomcnto do ntitn rin rinm.nm.nnno r r . j j n f r n imóvcig, para que zq monifostom no prozo do trinto dioo: (Rcdocoo dodo pclo Modido Proviaórío n0 514. do 2010')

I quanto o anuência ou opooiçao oo prooodimonto, no-hipótooo do ároa a oor domarooda abrongor imóvol públioo-(Inciuido oola Modido ProviGórin n0 611. do 20464 r. ,

quanto aoo limitoo dofínidoo no outo do rinmnrnonnn I ii+.nnfrtmr. no I n n fímn j - c r dcmarc jd j confrontar oom imovol publico: o (Inoluído oolo Modida Provioória n0 614. de 2010') . . cc detcm a tituiandado da arca, na hipótona Hr. inmrir.tnnni.-i Hn mgirtm rjp jrT1p0:i :3j[ : ij|jd:id d

í S o f 0 3 9 0 0 P r oP n G t a r i O G G r n ra^ão do improoioõo doo rogiotroo o]ciotGntoo. (Inoluído pola Modida Prnvír.nrín n0 611. rir.

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§ 2 - 0 poder público deverá notificar os órgãos responsáveis pela administração patrimonial dos demais entes federados, previamente ao encaminhamento do auto de demarcação urbanística ao registro de imóveis, para que se/ manifestem no prazo de 30 (trinta) dias quanto: (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

I - à anuência ou oposição ao procedimento, na hipótese de a área a ser demarcada abranger imóvel público; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

II - aaos limites definidos no auto de demarcação urbanística, na hipótese de a área a ser demarcada confrontar com imóvel público; e (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

lli - à eventual titularidade pública da área, na hipótese de inexistência de registro anterior ou de impossibilidade de identificação dos proprietários em razão de imprecisão dos registros existentes. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 32 Na ausência de manifestação no prazo previsto no § 22, o poder público dará continuidade à demarcação urbanística.

§ 42 No que se refere a áreas de domínio da União, apiicar-se-á o disposto na Seção lll-A do Decreto-Lei n - 9.760. de 5 de setembro de 1946. inserida pela Lei n - 11.481. de 31 de maio de 2007. e, nas áreas de domínio dos Estados, Distrito Federa! ou Municípios, a sua respectiva legislação patrimonial.

§ 6& Na hipótooo de o ontc público notifioodo comprovar quo dotóm o titularidade da arca, ooto dovorá oo monifcotar rolativamonto ao disposto no § 2e. incioo I. dooto ortíao:--(lnGÍuído pola Medida Provioória n0 614T-de-2010)

§ 5 a O auto de demarcação uri^anística poderá abranger parte ou a totalidade de um ou mais imóveis inseridos em uma ou mais das seguintes situações: (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

I - domínio privado com proprietários não identificados, em razão de descrições imprecisas dos registros anteriores; (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

II - domínio privado objeto do devido registro no registro de imóveis competente, ainda que de proprietários distintos; ou (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

III - domínio público. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 6&—Q-auto-do domarcação urbaníotioa podorá-abrangor porto ou totalidado do um ou maio imoveio de domínio: (Incluído pela Modida ProviGória nQ 614. do 2010)

4—privade-oujoo proprietarioG não tenham oido identifioadoo, om razão do deooriçõeo imprecisas dos registros antorioreo: (Incluído pela Medida Provicória n0 614. de 2010)

44—privnHn rp.giotradoo, ainda quo-de proprietárioo diotintoo: ou (Inoluído pola Medida Provisona n0 614. de 2Q4Q4 444—fiúblico. (Inoluído pola Modida Provioória n0 614. do 2010^

Art. 57. Encaminhado o auto de demarcação urbanística ao registro de imóveis, o oficial deverá proceder às buscas ira identificação do proprietário da área a ser regularizada e de matrículas ou transcrições que a tenham por objeto.

§ 1& Realizadao oo buooao, o oficial do rogiotFo-de imóvoio dovorá notificar peoooalmento o propnetano da-area- o, por editai, OQ-confrontantcs o ovontuaio intoressadoG para, querendo, oprooontarom, no prazo do 16 (<^tJin2-e)-dios7 impugnação à averbação da domaroação urbanfetisa:-

§"2& So o propriotório não-for-leealizado noG ondoroços oonotantoo do rogiotro do imovcio ou-naqueteG fomoeidoo polo podor público, o notificação do proprietário oorá realizada por odital.

§ 1& Roalizodao aa buocao, o oficial do rogfstro-de-imóveio deverá notificar o propnetano o oo oonfipntantcG da arca domaroada, pooooalmonto ou polo correio, com avioo dc rocobimonto,-ou. ainda, por oolioitaçao ao ofioial dc regiotro dc tftuloo o documontoo da comaroa da oituação do imóvol ou do domicílio dc quom dova rocobc ia, para, querendo, aprooentarom Impugnação à averbação da demarcação urbaníotioa, no prazo do quinze diao. ÍBsdgçao dada pela M c é j ^ Provioória n0 614.-do 2010)

§ 2° O Podor Público devera notificar, por odital, ovontuaio intoroooodoo, bom como o propnotano c oc confrontantcc do área demarcada, oo coteo não forem loeoiizadoo noo ondereçoo conotantoo do regiotro do imovoic ou naquclcc fomccidoG polo Podor Público paro notificação no fonna cotabcloeida no § 1e. (Rodaçao dodo pelo Medido ProviconQ__n_ f l U . do 2 0 4 ^

s 1 a Realizadas as buscas, o oficial do registro de imóveis deverá notificar o proprietário e os confrontantes da área demarcada, pessoalmente ou pelo correio, com aviso de recebimento, ou, ainda, por sohcitaçao ao oficial de feg^tro de títulos e documentos da comarca da situação do imóvel ou do domicilio de quem deva rec®^e"'®-apresentarem impugnação à averi^ação da demarcação uriDanística. no prazo de 15 (quinze) dias. (Redaçao dada pela Lei n° 1? 424. de 2011)

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§ 2 2 O poder público responsável pela regularização deverá notificar, por edital, eventuais interessados, bem como o proprietário e os confrontantes da área demarcada, se estes não forem localizados nos endereços constantes do registro de imóveis ou naqueles fomecidos pelo poder público para notificação na forma estabelecida no § 12. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 3 2 São requisitos para a notificação por edital:

I - resumo do auto de demarcação urbanística, com a descrição que permita a identificação da área a ser demarcada e seu deseníio simplificado;

II - publicação do editai, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, uma vez pela imprensa oficial e uma vez em jornal de grande circulação local; e

!il - determinação do prazo de 15 (quinze) dias para apresentação de impugnação à averbação da demarcação urbanística.

§ Doconido o prazo oom impugnaçõo, o domoroação urijoníQticQ dovorá oor ovorbodo no matrícula da ároo a oor regularizada.

§ Docorrido o prozo-sem impugnação, a domorooçõo-urbarfetioa oorá avorbada-nas-matríouloo oloonçadao-pcla planto o memorial indicodos-no-inciso I do S 1& do ort-:-66. (Rodacão dado oola Modida Provisória-ng-6-14. do 20404

§ 4 a Decorrido o prazo sem impugnação, a demarcação urbanística será averbada nas matrículas alcançadas pela planta e memorial indicados no inciso I do § I 2 do art. 56. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

Z 1'lrin hiTirriirln mntrínii i i r l i r|iiiil n i í r r i ' i f j r i nhji tn. i ' ír i rli HTIIÍ ' r r nhrrln rnm l in i r i i i pliintn r nn iin nu indioadoo no inoioo I do § I 6 do ort. 66. (Rovoaado oola Modido Provioória n0 6 1 1 do 20464

§ 5o (Revogado). (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

§ 6 2 Havendo impugnação, o oficial do registro de imóveis deverá notificar o poder público para que se manifeste no prazo de 60 (sessenta) dias.

§ 7 2 O poder público poderá propor a alteração do auto de demarcação urbanística ou adotar qualquer outra medida que possa afastar a oposição do proprietário ou dos confrontantes à regularização da área ocupada.

§ 8 2 Havendo impugnação apenas em relação à parcela da área objeto do auto de demarcação urbanística, o procedimento seguirá em relação à parcela não impugnada.

§ 92 o oficial de registro de imóveis deverá promover tentativa de acordo entre o impugnante e o poder público.

§ 10. Não havendo acordo, a demarcação uriDanística será encerrada em relação à área impugnada.

Art. 58. A partir da averbação do auto de demarcação urbanística, o poder público deverá elaborar o projeto previsto no art. 51 e submeter o parcelamento dele decon-ente a registro.

§ I 2 Após o registro do parcelamento de que trata o caput, o poder público concederá título de legitimação de p c ^ aos ocupantes cadastrados.

§ 2 2 O título de que trata o § I 2 será concedido preferencialmente em nome da mulher e registrado na matrícula do imóvel.

§ Noo oora conoodida legitimação do posoe 000 ooupontoo a serem roolooadoo om razão da implomontaçoo do projoto do rogulonzaçao fundiono do intoroooo oocial, dovondo o Pedor Públioo aoooguror-lhos o diroito ò moradia. (Inolalde pela Medida Provisória n0 51^. do 20101

§ S2 Não será concedido legitimação de posse aos ocupantes a serem realocados em razão da implementação do projeto de regularização fundiária de interesse social, devendo o poder público assegurar-lhes o direito à moradia. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

Art. 60. A legitimação do posoo dovidamonto rogiotrodo oonotitui diroito om favor do dotontor do POGOO diroto poro fino do moradia.

Paragrofo unico.—A logitimoção do poooo oorá oonocdida aoo moradoroo oodootradoo polo podor público doodo quo:

^—noo oojam oonooosionorioo, foroiroo ou propriotárioo do outro imóvol urbano ou rural; —p^ao Gojam bonofioiánoo do logitimoção do poooo concodido ontoriormontef-e-

^ 00 lotoo ou froçoo ideal noo oojam ouporioroo a 26Qm2 (duzontoo o oinquonto motroo quadrodool. (Revoaado pela Lei n0 12.424. de 20111 ' ísi

Art. 59. A legitimação de posse devidamente registrada constitui direito em favor do detentor da posse direta para

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10/09/2015 L11977 fins de moradia. (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 1 2 A legitimação de posse será concedida aos moradores cadastrados pelo poder público, desde que: (Renumerado do parágrafo único oela Lei n0 12.424. de 2011)

I - não sejam concessionários, foreiros ou proprietários de outro imóvel urbano ou rural; (Redação dada oela Lei n0

12.424. de 2011)

li - não sejam beneficiários de legitimação de posse concedida anteriomiente. (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

III - (revogado).

§ 2 2 A legitimação de posse também será concedida ao coproprietário da gleba, titular de cotas ou frações ideais, devidamente cadastrado pelo poder público, desde que exerça seu direito de propriedade em um lote individualizado e identificado no parcelamento registrado. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 60. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requererão oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos tennos do art. 183 da Constituição Federal.

§ I 2 Para requerer a conversão prevista no caput, o adquirente deverá apresentar:

I - certidões do cartório distribuidor demonstrando a inexistência de ações em andamento que versem sobre a posse J l ü a propriedade do imóvel;

i—oortidõoo do oartórie-dlsfalbuidor demonstrando o inoxiotõncia do açõoo om ondomonto quo carootorizom oposição Q POSSO do imóvol obioto DO'loaltimacão do POSSO: (Rodooão dada poia Modida Provisório n0 614. do 20-10)

II - declaração de que não possui outro imóvel urbano ou njral;

III - declaração de que o imóvel é utilizado para sua moradia ou de sua família; e

IV - declaração de que não teve reconhecido anteriormente o direito à usucapião de imóveis em áreas urbanas.

§ 2 2 As certidões previstas no inciso I do § I 2 serão relativas à totalidade da área e serão fornecidas pelo poder público.

§ -2^ - As oortidõoo proviotao no inciso I do § 1--sorao rolotivas ao imóvol objoto do Icgitimagao do poooo o oorão fornooidao polo poder-públloo. (Rodaoão dada-oela Modida PrQvíoória n0 61*1. do 204-0^

§ 3 2 No caso de área urbana de mais de 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados), o prazo para requerimento da conversão do título de legitimação de posse em propriedade será o estabelecido na legislação pertinente

_|Dbre usucapião. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 60 A. O título do legitimação do poooo podorá sor oxtinto polo Podor Público omitcnto quando constatado que-o bonoficiário não ostó na poooo do imóvel o-não houvo rogistro-dc OOOOQO do poooo. (Inoluído poia Modida Provisona n0 §44; do 2010)

Parágrafo único.—Após o-procodimonto-para extinção do título, o Podor Público solicitara oo oficial do regiotro do i m n u n i n .n nv /n rhnnnn rin n n i i nnnr.p.lnmnnto. nos t c r m o G do art. 260. inciso 111. da Loi n& 6.016, do 31 do dezembro do 1,^37 (Inoluído pola Modida Provisória n0 51-l. do 2010^

Art. 60-A. O título de legitimação de posse poderá ser extinto pelo poder público emitente quando constatado que o beneficiário não está na posse do imóvel e não houve registro de cessão de direitos. (Incluído pela Lei n0 12.424, de 2011)

Paragrafo único. Após o procedimento para extinção do título, o poder público solicitará ao oficial de registro de imóveis a averbação do seu cancelamento, nos termos do inciso líi do art. 250 da Lei n 2 6.015, de 31 de dezembro de 1973. (Inoluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

Seção III

Da Regularização Fundiária de Interesse Específico

Art. 61. A regularização fundiária de interesse específico depende da análise e da aprovação do pnojeto de que trata o art. 51 pela autoridade licenciadora, bem como da emissão das respectivas licenças uri^anistica e ambiental.

§ I 2 O projeto de que trata o caput deverá observar as restrições à ocupação de Áreas de Preservação Permanente e demais disposições previstas na legislação ambiental.

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§ 2 2 A autoridade licenciadora poderá exigir contrapartida e compensações urbanísticas e ambientais, na fonna da legislação vigente.

Art. 62. A autoridade licenciadora deverá definir, nas licenças uriDanística e ambiental da regularização fundiária de interesse específico, as responsabilidades relativas à implantação:

I - do sistema viário;

II - da infraestrutura básica;

III - dos equipamentos comunitários definidos no projeto de regularização fundiária; e

IV - das medidas de mitigação e de compensação urbanística e ambiental eventualmente exigidas.

§ 1 2 A critério da autoridade licenciadora, as responsabilidades previstas no caput poderão ser compartilhadas com os beneficiários da regularização fundiária de interesse específico, com base na análise de, pelo menos, 2 (dois) aspectos:

I - os investimentos em infraestrutura e equipamentos comunitários já realizados pelos moradores; e

II - o poder aquisitivo da população a ser beneficiada.

§ 2 2 As medidas de mitigação e de compensação uriDanística e ambiental exigidas na fonna do inciso IV do caput deverão integrar temio de compromisso, finmado perante as autoridades responsáveis pela emissão das licenças uriDanística e ambiental, ao qual se garantirá força de título executivo extrajudicial.

Art. 63. (VETADOI

Seção IV

Do Registro da Regularização Fundiária

Art. 64. O registro do parcelamento resultante do projeto de regularização fundiária de interesse específico deverá ser requerido ao registro de imóveis, nos tennos da legislação em vigor e observadas as disposições previstas neste Capítulo.

Art. 65. O registro do parcelamento resultante do projeto de regularização fundiária de interesse social deverá ser requerido ao registro de imóveis, acompanhado dos seguintes documentos:

I - certidão atualizada da matrícula do imóvel;

II - projeto de regularização fundiária aprovado;

l i l — instrumento de instituição e convenção de condomínio, se for o caso; e

IV - no caso das pessoas jurídicas relacionadas no inciso II do art. 50, certidão atualizada de seus atos constitutivos que demonstrem sua legitimidade para promover a regularização fundiária.

Paragrofo unico. O registro do porcolamcnto docorronto dc projoto de roqularizacão fundiário do intcrnnr.n ••m indopondc do atondimonto ooo roquioitoo oonotantoo no Loi n e 6.766. do 10 do dezembro do 1Q70. (Incluído pob Mcd Provisória n0 514. do 2010^

Parágrafo único. O registro do parcelamento decorrente de projeto de regularização fundiária de interesse social independe do atendimento aos requisitos constantes da Lei n 2 6.766. de 19 de dezembro de 197fl (Incluído pela Lei n0

12.424. de 20111

Art. 66. O registro do parcelamento resultante do projeto de regularização fundiária deverá importar;

I - na abertura de matrícula para toda a área objeto de regularização, se não houver; e

II — na abertura de matrícula para cada uma das parcelas resultantes do projeto de regularização fundiária.

Art. 67. As matrículas das áreas destinadas a uso público deverão ser abertas de ofício, com averiDação das respectivas destinações e, se for o caso, das restrições administrativas convencionais ou legais.

... A r í ' 6 8 ' . ^ ã o s e r ã o cobradas custas e emolumentos para o registro do auto de demarcação urbanística, do título de legitimaçao e de sua convereão em título de propriedade e dos parcelamentos oriundos da regularização fundiária de interesse social.

Seção V

Disposições Gerais

Estados eMunici^^ros3111"86 3 0 D i S t Ú t 0 F e d e r a l t 0 d a S 3 8 a t r i b u i ç õ e s e P^nrogativas dispostas neste Capítulo para os

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Art. 70.—Ao matrfoulQO oriundao do parcolomcnto rooultonto do rogularizaçâo fundiário do intcroooo oooíal não podorão oor obioto do romombramonto. ^Revogado pola Modido ProvioóriQ n0 614. do 2010) (Revogado pela Lei n0 12.424. d s j o m

Art. 71. As glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de 1979 que não possuírem X registro poderão ter sua situação jurídica regularizada, com o registro do parcelamento, desde que o parcelamento esteja j implantado e integrado à cidade.

§ I 2 A regularização prevista no caput pode envolver a totalidade ou parcelas da gleba.

§ 2 - 0 interessado devera apresentar certificação de que a gleba preenche as condições previstas no caput, bem como desenhos e documentos com as informações necessárias para a efetivação do registro do parcelamento.

Art. 71-A.—O Podor Público oonoodonte-podorá extinguir, por ato unllotorol, oom o objotívo-do viabilizor obrao dc utt)anização om aooontamontoo in^ogularoo do baixa renda o om bonofício da população moradora, oontratoo do conooooão do uoo oopooial para fino do moradia o do oonooooão do diroito rool do uso-firmodoo antoriormento ò-intorvonção na •roa. (Incluído pela Medida Províoória n0 614r-de-2010')

§ 1 e Somente podorão oor oxtintoo oo oontratoo rolativoo a imóvoio oituadoo om árooo ofotivamonto noooooáriao ò implomontação- das obrao do quo trato o oaput,—o - que dovorá oor juotifioado om—procedimento-- adminiotnativo próprio. (Inoluído pola Modida-Provisória n0 51<1. do 2040^

§ 2 6 — O bonoficiário do contrato extinto na formo do caput deverá ter garantido oou diroito a moradia, proforonoialmonte no área objoto do intoPi/onçQerPor meie-do centroto quo lhe aoooguro diroitoo roaio oobro outra unidade habitacional, oboervado o aplicooão do diopooto no art. 13 da Loi r\& 11.481. do 31 do maio do 2007. (Incluído pela Modido Provioória n0-514.-do 20164

Art. 71-A. O poder púbiico concedente poderá extinguir, por ato unilateral, com o objetivo de viabilizar obras de •Ibanização em assentamentos ín-egulares de baixa renda e em benefício da população moradora, contratos de concessão de uso especial para fins de moradia e de concessão de direito real de uso finnados anteriormente à intervenção na área.

(Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 1° Somente poderão ser extintos os contratos relativos a Imóveis situados em áreas efetivamente necessárias à implementação das obras de que trata o caput, o que deverá ser justificado em procedimento administrativo próprio. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 2 O beneficiário de contrato extinto na forma do caput deverá ter garantido seu direito à moradia, preferencialmente na área objeto de intervenção, por meio de contrato que lhe assegure direitos reais sobre outra unidade habitacional, observada a aplicação do disposto no art. 13 da Lei n - 11.481. de 31 de maio de 2007. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 72. Nas ações judiciais de cobrança ou execução de cotas de condomínio, de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana ou de outras obrigações vinculadas ou decorrentes da posse do imóvel urbano, nas quais o

SBponsável pelo pagamento seja o possuidor investido nos respectivos direitos aquisitivos, assim como o usufrutuário ou tros titulares de direito real de uso, posse ou fruição, será notificado o titular do domínio pleno ou útil. Inclusive o Dmitente vendedor ou fiduciário.

Art. 73. Serão assegurados no PMCMV:

I - condições de acessibilidade a todas as áreas públicas e de uso comum;

II - disponibilidade de unidades adaptáveis ao uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e idosos, de acordo com a demanda;

III - condições de sustentabilidade das construções;

IV - uso de novas tecnologias constaitivas.

Paragrafo único. Na ausência de legislação municipal ou estadual acerca de condições de acessibhdade que estabeleça regra específica, será assegurado que, do total de unidades habitacionais c o n s t r ^ l d / s . n o . a m . t ? l t ° d

í° cada Município, no mínimo, 3% (três por cento) sejam adaptadas ao uso por pessoas com deficiencia. (Incluído pela Lei n 1?.424. de 2011)

Art 73 A. Excetuados oo ooooo que envolvam recuroos do PCTS, oa contratos cm f mulhor ohofo do família, oom ronda familiar mensal inforior a R$ 1.306,00 t!'05_cnl0j;,!° UnTin C c S o r o S ^ dz PMCMV ou om programao de regularização fundiário dc intorosse social promovidoo PQ|0 U n i a o ' rcdoral ou Munioípioo. podorão oor firmados indepcndontomcntc da outorga üo conjugo, nan : ;G

jl h f^^Pj'°^an^dQ

nn- irt!- 1 £47 o 1 640 d-T Lei n& 10.406- dn 10 do janoiro do-gQOa—Código Civil. (Inr.liiidn pcb Lei n AiL. 73 A c S t o romrn . üu rCTC, o- nnntralu. .m gu,. n lirnrfmnrn fm.l ^n n

27/35 h t lp : / /www .planalto.gov.br/ccivl l_03/_Ato2007-2010/2009/L6Í/L11977.htm

10/09/2015 L11977 mulher chofo do família, no âmbito do PMCMV ou om progromao do rogulQtIzQQão fundiária do intoroGOO oocial promovidoo pclo União, EotodoG, Diotrito Fedcml ou Municípioo. poderão oor fimiodoo indopcndontemonto do outoipa do oônjugc, nfnntnrin n oplicação do disposto noo orto. 1.647 a-1.640 da Loi no 10.406. do 10 do janeiro de 2002 Codiao Gwrir (Redação dada Dela Modiado Provioória n0 661. de 20121

Art. 73-A. Excetuados os casos que envolvam recursos do FGTS, os contratos em que o beneficiário final seja mulher chefe de família, no âmbito do PMCMV ou em programas de regularização fundiária de interesse social promovidos pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, poderão ser firmados independentemente da outorga do cônjuge, afastada a aplicação do disposto nos arts. 1.647 a 1.649 da Lei no 10.406. de 10 de ianeiro de 2002 (Código Civill. (Redação dada oela Lei n0 12.693. de 2012^

§ 12 o contrato firmado na forma do caput será registrado no registro de imóveis competente, sem a exigência de documentos relativos a eventual cônjuge. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 20111

§ 2Q Prejuízos sofridos pelo cônjuge por decorrência do previsto neste artigo serão resolvidos em perdas e danos. (Incluído oela Lei n0 12.424, de 20111

Art. 74. O Decreto-Lei n 2 3.365. de 21 de iunho de 1941. passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 15.

^ 42 A imissão provisória na posse será registrada no registro de imóveis competente." (NR)

"Art. 32.

As dívidas fiscais serão deduzidas dos valores depositados, quando inscritas e ajuizadas.

§ 2 f i Incluem-se na disposição prevista no § I 2 as multas decon"entes de inadimplemento e de obrigações fiscais.

§ 3 a A discussão acerca dos valores inscritos ou executados será realizada em ação própria." (NR)

Art. 75. A Lei n a 4.380. de 21 de acosto de 1964. passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 30

I - pelos bancos múltiplos;

II - pelos bancos comerciais;

III — pelas caixas econômicas;

IV - pelas sociedades de crédito imobiliário;

V - pelas associações de poupança e empréstimo;

VI - pelas companhias hipotecárias:

VI i — pelos óipãos federais, estaduais e municipais, inclusive sociedades de economia mista em que haja participação majoritária do poder público, que operem, de acordo com o disposto nesta Lei, no financiamento de habitações e obras conexas;

VIII — pelas fundações, cooperativas e outras formas associativas para constnjção ou aquisição da casa própria sem finalidade de lucro, que se constituirão de acordo com as diretrizes desta Lei;

IX - pelas caixas militares;

X — pelas entidades abertas de previdência complementar;

XI - pelas companhias securitizadoras de crédito imobiliário; e

XII - por outras instituições que venham a ser consideradas pelo Conselho

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Monetário Nacional como integrantes do Sistema Financeiro da Habitação.

(NR)

"Art. 15-A. É permitida a pactuação de capitalização de juros com periodicidade mensal nas operações realizadas pelas entidades integrantes do Sistema Financeiro da Habitação - SFH.

§ 1 a No ato da contratação e sempre que solicitado pelo devedor será apresentado pelo credor, por meio de planilha de cálculo que evidencie de modo claro e preciso, e de fácil entendimento e compreensão, o seguinte conjunto de infonnações:

I - saldo devedor e prazo remanescente do contrato;

II - taxa de juros contratual, nominal e efetiva, nas periodicidades mensal e anual;

III - valores repassados pela instituição credora às seguradoras, a título de pagamento de prêmio de seguro pelo mutuário, por tipo de seguro;

IV - taxas, custas e demais despesas cobradas juntamente com a prestação, discriminadas uma a uma;

V — somatório dos valores já pagos ou repassados relativos a:

a) juros;

b) amortização;

c) prêmio de seguro por tipo de seguro;

d) taxas, custas e demais despesas, discriminando por tipo;

VI - valor mensal projetado das prestações ainda não pagas, pelo prazo remanescente do contrato, e o respectivo somatório, decompostos em juros e amortizações;

VII - valor devido em multas e demais penalidades contratuais quando houver atraso no pagamento da prestação.

§ 2 a No cõmputo dos valores de que trata o inciso VI do § 1a, a instituição credora deve desconsiderar os efeitos de eventual previsão contratual de atualização monetária do saldo devedor ou das prestações."

"Art. 15-B. Nas operações de empréstimo ou financiamento realizadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro da Habitação que prevejam pagamentos por meio de prestações periódicas, os sistemas de amortização do saldo devedor poderão ser livremente pactuados entre as partes.

§ 1 a O valor presente do fluxo future) das prestações, compostas de amortização do principal e juros, geradas pelas operações de que trata o caput, deve ser calculado com a utilização da taxa de juros pactuada no contrato, não podendo resultar em valor diferente ao do empréstimo ou do financiamento concedido.

§ 2 - No caso de empréstimos e financiamentos com previsão de atualização monetária do saldo devedor ou das prestações, para fins de apuração do valor presente de que trata o § I a , não serão considerados os efeitos da referida atualização monetária.

§ 3 a Nas operações de empréstimo ou financiamento de que dispõe o caput é obrigatório o oferecimento ao mutuário do Sistema de Amortização Constante SAC e de, no mínimo, outro sistema de amortização que atenda o disposto nos §§ •\Q e 22 entre eles o Sistema de Amortização Crescente - SACRE e o Sistema Francês de Amortização (Tabela Price)."

Art. 76. A Lei na fi niS. de 31 de dezembro de 1973. passa a vigorar com as seguintes alterações:

17. "Art.

Parágrafo único. O acesso ou envio de informações aos registros públicos

h t t p : / / w w w . p l a n a l t o . g o v . b r / c c i v i l j D 3 / _ A t o 2 0 0 7 - 2 0 1 0 / 2 0 0 9 A - e i / L 1 1 9 7 7 . h t r n 29/35

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quando forem realizados por meio da rede mundial de computadores (internet) deverão ser assinados com uso de certificado digital, que atenderá os requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP." (NR)

"Art. 167.

41. da legitimação de posse;

26. do auto de demarcação urbanística." (NR)

"Art. 221.

V - contratos ou termos administrativos, assinados com a União, Estados e Municípios no âmbito de programas de regularização fundiária, dispensado o reconhecimento de fimia." (NR)

"Art. 237-A. Após o registro do parcelamento do solo ou da incorporação imobiliária, até a emissão da carta de habite-se, as averbações e registros relativos à pessoa do incorporador ou referentes a direitos reais de garantias, cessões ou demais negócios jurídicos que envolvam o empreendimento serão realizados na matrícula de origem do imóvel e em cada uma das matrículas das unidades autônomas eventualmente abertas.

§ I 2 Para efeito de cobrança de custas e emolumentos, as averbações e os registros realizados com base no caput serão considerados como ato de registro único, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes.

§ 2 2 Nos registros decon-entes de processo de parcelamento do solo ou de incorporação imobiliária, o registrador deverá observar o prazo máximo de 15 (quinze) dias para o fornecimento do número do registro ao interessado ou a indicação das pendências a serem satisfeitas para sua efetivação."

Art. 77. O inciso VII do art. 20 da Lei n - 8.036. de 11 de maio de 1990. passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 20.

VII — pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído, observadas as seguintes condições:

(NR)

Art. 78. O inciso V do art. 42 da Lei n s 10.257. de 10 de iulho de 2001. passa a vigorar acrescido das seguintes alíneas t e u :

"Art. 40

V

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t) demarcação urbanística para fins de regularização fundiária;

u) legitimação de posse.

(NR)

Art—79;—O art. 2& do Modída Proviaorio r\& 2.-197-4S:-do 24 do aaos4o do 20Q1-:-DassQ-a vigorar oom o ooguinto FcdaçQo:

"Art. g 0 -—9s—agontoo—finanooiroo—de—SFH—oomonto—podorão—ooncodor financiamontoo hobitooionaíG com-cobertura ooouritório-quo-provojo, no-mínimoi' ooborturo aoo rioooo do morto o involidoz pormanonto do mutuário o do danos físiooo 00 imóvol. § 1 & —Poro o cumprimento do diopoGto no ooput, oo agontoo finoncoiroo, rospeitoda a livro eocolho do mutuário, deverão: \ dioponibilizar, no quolidade do ootipulanto o bonofioiário, uma quontidodo mínima do apóliooo omitidoo por enteo ooguradoroo divorooo, quo oboorvom a oxigônela-estobolocida-nQ coput; +4 aceitar—apólices—individuais—oprooontodos—peles—protondonteo—ae finanoiomonto, desde quo a cobertura securitário provioto observe o oxigônoia mínima- ostabelocida no oaput o o onto oogurador oumpra ao oondiçõos eotobelooidoo pelo Conselho Nooional do Seguros Privados—CNSP, para apólices dirocionadas a oporaçõos da oopécio. §-•2-—Som prejuízo da rogulamontação do seguro habitacionol polo CNSP, o Conselho—Monetário—Nacional—ostabelocora—as—Gondiçõeo—nocosoários—à implomontação do disposto no § 1& deste artigo, no que se reforo òo obrigações ées-agentes finaneeiros." (NR)

Art. 70.—Oo agentes finaneoiros do SFH oomonto podorõo ooncodor finanoiamontos hobitooionais-Gom cobertura Goouritário quo prevojo, no mínimo, oebertura-aos riscos de morto o involidoz pormanonto do mutuário o do donos físicos ao imóvel. (Rodacão doda pola Modida Provisória n0 478. de 2Q0Q)

§-4â—Paro o cumprimento do disposto-no oaput, os agentes finaneeiros, respeitada o livro escolha do mutuário, ágivorão: ÍRodocão dada DOIO' Modida Provisório n0 478. do 2000)

\—disponibilizar, na quolidodo-de ostipulonto o bonofioiáriot umo quantidade mínima do opólioes omitidos por entes BojtimHnrrir. Hiv/nrPtnjí, giin nhr.nn/nm n fiYigfifinin r!Rtnho.lnr.ídn ne-caput: O ÍRodocão doda-polo Medida ProviGéna-n0-4787 do 2000)

•H—aooitar apólices individuaio oprosontodos poloS' protondonteo ao finanoiomonto, dosdo quo o-ooborturo oocuntáno previsto obsorvo-a oxigõnolo mínima ostobolooido no caput o o ente segurador oumpra ao oondiçoeo ostabolooidoo polo Conselho Naeional de Seguros Privodos—CNSP7-paro opóllces dirooionadas a-oporaçõoo da ospoeio.-íBQdaQao doda^gete Modido Provisória n0 478. do 2009)

§ 2 - — S o m -prejuízo do regulamentoção—do seguro hobitaoionol polo CNSP, o Conselho Monotóno Nacionai ostobolDOorá as oondiçõos ncoosoários à implomontação do disposto no § 1& dooto artigo, no quo oe reforo ao obngopooo Hnfi ngontor. finonGoiros. (Redação dada oolo Medido Provioória n0 ^78. do 2000)

§ Nas oporações-em-que oejom utilizados recursos advindos do Fundo do-Arrondomonto Rooidonoiol FAR c do —ndo do Deoenvolvimonto Social—FDS, oo agontoo finonooiros podorõo diopensara eontrataçoo do seguro do quo trato o ^ ^ t r t r n o o hipótosoo om quo-es riooos-do morto o invalldez pormononto do mutuono o dc donos fisiooc ao imóvel cctcjom gnrnntirinr. pnJnn roGpootivos Fundos. (Incluído Dola Modido Proviaória n0 178. de 2069)

§ 4& Nas oporoçõeG do finanoiamonto na modalidade aquioição do matenal de oonotruçoo com recursos do FGTS, os agontoo finonooiros fieom autorizodoo o disponsor a contratação do ocguro do danos fisiooo ao imovol. (Lncluido pela Modída Provisória n0 478. do 2000)

§-6e Nao operações-do finonoiamento do habitação mrol, na modolidodo oquioiçao do matonol dc construção, com rccurcoc do F^TS, o? ngrntrn finnn'" r ' irnr nntnn-^-nHnn n Hirpnnr.nr a oontratocoo do ooguro do morte c invalidcz pormanonto do mutuário noo casos om que ostoo riscos contarem oom outra garantia. (Incluído pcb Medido Provicona=fr :

áin . do 2009) Art. 70. O ort Modido Provioória n& 3,107 43. do 2A do agosto do 2001. POSSO o vígoror com o ooguinto

redação:

-Art. 2& -—Qs—agentes—financeiros—de—SFH—somonte—poderão ooriccdcr finanoiomontos habitocionoio com cobortura securitário quo preveja, no mínimo? ooborturo ooo riscos do morte o invalldez permanente do mutuono o do donoo físicos 00 imóvol. § 1Q—Para o cumprimento do disposto no caput, os agentoo finanooiros, respeitada o livro escolho do mutuário, dovorão: i dioponlbilizor, no qualldodo do cotlpulontc o bonoficiono, uma quantidade mínima do apólicoo omitidos por entes seguradoros diversos, quo observem a oxigônoio ostobolocido no caput; - j * W oeeitar—opólioes—Hidividuais—aprosontados—pelos—prctcndcntcc^ ^ finanoiomcnto, desde que o ooborturo securitário previsto observe o ocigonoin

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mínimo ootQbolccida--no ooput o o ente segurador cumpro oo—condiçõoo OGtabolooidQo polo Conselho Nooional do Seguros Privüdoo—CNSP, poro apóliooo direcionadoo o oporoçõeo do oopóoio. § 2S—Som prejuízo do rogulomontoçõo do ooguro habitocíonol polo C^^SP, o Conoolho—Monetário—Nocionol eotobolooerá—as—oondiçõoo—nocoGoárloo—à implementação do diopooto no § 1 e doote artigo, no quo oe reforo òo obrigoçõoo doo ogontoo finanoeiroo." (NR)

Art. 70.—Co ogontoo finoncoiroo do SFH oomonto podorõo concodor financiamontoo hobitooionaio com oobcrturo oocuritária quo provoja, no mínimo, cobertura ooo rioooo do morto o involidos-pormononto do mutuárie-e-do danoo fíoicoo oo imóvel. (Rodacão dada Doio Modida Provioória n0 Sl^l. do 20101

§ 1^ Para o cumprimento do diopeoto no caput, oo ogontoo finanooiroo, roopoitoda a livro oocolha do mutuário, dovorão: (Incluído pela Modido ProviséFto-n0 514. do 20101

I—dioponibilizor, no quolidadc dc ootipuionto o bonofioiário, quantidade mínima do apólicoo omitidao por ontoo oegumdoroo divomoo. QUO oboorvem o oxiaôncia ootabolocido no ooput: (Incluído oola Modido Provioória n0 51'1. do 20101

•H—aceitar apólices individuais apreseRtadoo poloo protondontoo oo finonoiomonto; desdo-quo a cobertura-oocuritário prevista oboerve-a-exigêR6ia-mínima estabelecida no ooput o o onto oogurodor-cumpra as oondiçõeS' estabolooidao polo Conoolho Nooionol do Soquroo Privodoo -CNSP. paro-apéliGes-dlFeeiGnadas-a-oporacÕes-do OSPÓOÍQ.-(Incluído polo Moáléa Provioória n0 õ l ^ . áe-gQ-1-QI

§-g-—Sem—prejuízo "da regulomentoçõo do segure habitaoionoi polo—GNSP-,—o-Gonselho Monetário Nooional ootaboiooorá ao oondiçõoo noceooárioo ò implementação do diopooto no § 1& dooto artigo, no quo oo refere òo obrigoçõoo doo ogontoo finanooiroo. (Inoluído pela Medida ProviGória-n0 514. do 20101

§ 3 6 Nao oporoçõoo om que oojam utilizados rocuroco advindoo do Fundo do Arrendamento Rcoidonciol—FAR o do Fundo dO' Dosenvolvimente Social—FDS, os ogontoo financoiroo poderão dioponoar o controtação do ooguro do-qtfe4f !a^^ caput, nao hipótoooo cm quo oo riocoo dc morto o involidoz ponríononto do mutuário o do donoo fíoiooo ao4mével-est€^B qarontideo poloo roopcctivoo Fundoo. (Incluído oolo Medido Provioória n0 51^. do 20101

§ Nao operações de finonciomonto no modolidado do oquioição de matoriol do oonotnjção oom rocHFOoo do FGTS, oo ogontoo finanoeiros-f-ioam autorizodeo g-dispensar o oontrotapão do ooguro de donos-físiooo oo-imóvol. (Inoluído -Beta Medida Provioória-n0 514. do 20101

§ 6& Nao oporoçõoo do finanoiamonto de habitação rurol, na modalidade do oquioiçoo de motoriol do conotrução, oom roouroos do FGTS, oo-ogentoo financoiroo ficam autorizados o dioponoar o controtaçoo do seguro do morto o invalides pormononto do mutuório nos ooooo em quo ootoo risoco contarem com outro gorantio. (Inoluído pola Modida-ProviGoria^ 511. do 20101 —

Art. 79. Os agentes financeiros do SFH somente poderão conceder financiamentos habitacionais com cobertura securitária que preveja, no mínimo, cobertura aos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário e de danos físicos ao imóvel. (Redação dada pela Lei n0 12.424. de 20111

§ 1 - Para o cumprimento do disposto ne caput, os agentes financeiros, respeitada a livre escolha do mutuário deverão: (Incluído oela Lei n0 12.424. de 20111

I - disponibilizar, na qualidade de estipulante e beneficiário, quantidade mínima de apólices emitidas por entes seguradores diversos, que observem a exigência estabelecida no caput; (Incluído nela Lei n0 12.424. de 20111

II - aceitar apólices individuais apresentadas pelos pretendentes ao financiamento, desde que a cobertura securitlMJ prevista obseive a exigência mínima estabelecida no caput e o ente segurador cumpra as condições estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, para apólices direcionadas a operações da espécie. (Incluído oela Lei n0

12.424. de 20111

§ 2 - Sem prejuízo da regulamentação do seguro habitacional pelo CNSP, o Conselho Monetário Nacional estabelecerá as condições necessárias à implementação do disposto no § 1 2 deste artigo, no que se refere às obrigações dos agentes financeiros. (Incluído oeia Lei n0 12.424. de 20111

'S 'as 0 P e r a Ç õ e s e r n ? u e s e j a m utilizados recursos advindos do Fundo de Arrendamento Residencial - FAR e do Fundo de Desenvolvimento Social - FDS, os agentes financeiros poderão dispensar a contratação de seguro de que trata o caput, nas hipóteses em que os riscos de morte e invalidez pennanente do mutuário e de danos físicos ao imóvel esteiam garantidos pelos respectivos fundos. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 20111

cr-T-o ^ ^ Na*S 0 P e r a Ç õ f s d® financiamento na modalidade de aquisição de material de construção com recursos do p^a L e j 0 ^ 0 a i ^ 4 ^ df ia?niT°S autorizados a dispensar a contratação do seguro de danos físicos ao imóvel. (Incluído

§ 5^ Nas op^ações de financiamento de habitação rural, na modalidade de aquisição de material de construcão nZL e n C U r f 0 H d 0 F

tG T S ' OS a g e n t e s f i n a n c e i r a s f i c a m autorizados a dispensar a contratação do seguro de morte e i n S

permanente do mutuano nos casos em que estes nscos contarem com outra garantia. (Incluído r^ela Lei n0 1? 4?4. de 20111

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Aft. 70 A. Para conotrução, roforma ou roquQlificQÇQo dc-imóvoÍS' no âmbito do PMCMV, o Caixa Econômica Fodoro fioa-autonzado o adquinY, om nomo do FAR, o polo prazo-necoocário à oonolusão-das obras-o-tranoforônoia da unidado conGtnjida aoo bonoficiárioo do Programa: (Inoluído DOIQ Modida Provioória n0 614. de 2010^

•I—00 diroitoo do poGOo om quo ootivor imitido qualquer onto da fodoroção a partir do dooioõo proferida om proocooo judicial do deoapropriação om ouroo, conformo comprovado mediante rogiotro no Cartório do Rogiotro Gorai do imóvcio; o (Incluído oola Medida Provioória n0 61'1. de 2010^

—00 diroitos-reaio do uoo de- imóvol publico, do auo trata o aFt-.-?-0 do Deoroto Lei nà 271. do 28 do fovoroiro do 1067. (Incluído pola Modida Provisória n0 614r^o 201(?^

§ 1& A oquioição proviota no incioo I oorá condicionada ao compromiooo do onto público do tnanoforir o diroito do propriodado do imóvel, apóo o trânoito em iulaodo do ocntcnca do procogoo iudioial de deoapropriaoao: (Inoluído-eeía Modida Provioória n0 611. do 201 Q">

i—ao• beneficiário do PMCMVi-caoo a Gontenca-tenha sido proferida apés-o-prazo provioto no caput: ou (4ncluído oola Modida Provioória n0 61 do 2040^

W—ao FAR. oaoo a oentenca tenha oido proferida antes do prazo provioto no caput. (Inoluído polo Medida Provlooria n061^. do 20404

§ 2 e A tranoforôncia do quo trota o inoioo 1 do § I 6 oorá oondioionada ao odimplomento dao obrigoçõoo aoeumidao pelo benefioiário iunto ao FAR. (Inoluído pola Medida Provisória-n0 514. de-20104

§ 3^.-A aquioiçao proviota no inciso II do caput somente será admitida quando o diroito real do uoo for concedido por prazo indeterminado. (Inoluído pola Modida Provioória n0 614. do 2 0 1 ^

§ 4& Oo oontratoo de aquisição do imóvoio ou de direitos a eloo relativos pelo FAR oorõe colobradoo por-Instrumonto particular oom forca de eoeritum públioa o rogiotradoo om Cartório do Rogiotro de Imóvoio compotente. (Inoluído pola Modida Provisória n0 614. do 2010^

Art. 79-A. Para construção, reforma ou requalificação de imóveis no âmbito do PMCMV, a Caixa Econômica Federal H ^ a autorizada a adquirir, em nome do FAR, e pelo prazo necessário à conclusão das obras e transferência da unidade s j n s t r u í d a aos beneficiários do programa: (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

I - os direitos de posse em que estiver imitido qualquer ente da Federação a partir de decisão proferida em processo judicial de desapropriação em curso, conforme comprovado mediante registro no cartório de registro de imóveis competente; e (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011^

II - os direitos reais de uso de imóvel público, de que trata o art. 7 2 do Decreto-Lei n a 271. de 28 de fevereiro de 1967. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011)

§ I a A aquisição prevista no inciso I do caput será condicionada ao compromisso do ente público de transferir o direito de propriedade do imóvel ao FAR, após o trânsito em julgado da sentença do processo judicial de desapropriação. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 2 2 A transferência ao beneficiário final será condicionada ao adimplemento das obrigações assumidas por ele com o FAR. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 32 A aquisição prevista no inciso II do caput somente será admitida quando o direito real de uso for concedido por prazo indeterminado. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

§ 4 a Os contratos de aquisição de imóveis ou de direitos a eles relativos pelo FAR serão celebrados por instrumento ^sr t icu lar com força de escritura pública e registrados no registro de imóveis competente. (Incluído pela Lei n0 12.424, de

2011)

Art gn Afn.qirn n qiinntirinrin mínimn n qun no reforo o incioo II do S 1° do art. 2° da Medida Provioona n^-2Tl'97:;4g; de-24 do agosto do 2001. oola rooulamontada polo Conselho Monetário Naoional, os agonteo finanoeiroo podorao oferooer apenao uma apólice ao mutuário.

Artr 80. Ató quo a quontidade mínima a que oo refere o incioo I do § 1^ do art. 70 doota Loi soja nsgulamcntada pclo Conoolho Monetário Nacional, 00 agonteo financoiroo poderão oforecor aponoo uma apólice ao mutuano. (Rodaçao dado DOLO Modida Provisória n0 514. do 26404

Art. 80. Até que a quantidade mínima a que se refere o inciso I do § I 2 do art. 79 desta Lei seja regul^entada pdo Conselho Monetário Nacional, os agentes financeiros poderão oferecer apenas uma apólice ao mutuário. (Redação dada pfila Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 81. Ficam convalidados os atos do Conselho Monetário Nacional que relacionaram as instituições integrantes do Sistema Financeiro da Habitação.

Art. 81-A. Os limites de renda familiar expressos nesta Lei constituem valores máximos, admitindo-se a atualização nos temios do § 6^ do art. S2, bem como a definição, em regulamento, de subtetos de acordo com as modalidades operacionais praticadas. (Incluído pela Lei n0 12.424. de 2011)

Art. 22. r i c j autorizodo o finonciamonto para oquioigao de cquipomonto de energia oolar d o r n a e ^ o b r 3 z u a inotnln:?" mnmHinn niijnn fomílion aufiram no máximo ronda de 6 (ocio) oalanoG minimoo

33 /35 http:/AAWW .p lana l t o .gov .b r / cc i v i l _03 /_A to2007 -2010 /2009 / I_e i / L11977 .h tm

10/09/2015 1-11977

Art. 82. Fica autorizado o custeio, no âmbito do PMCMV, da aquisição e Instalação de equipamentos de energia soiar ou que contribuam para a redução do consumo de água em moradias. (Redação dada oela Lei n0 12.424. de 2011)

Parágrafo único.—No caoo do omproendimontoo com rocurooo do FAR, podorão oor finonoiadoG tombóm oquipqmcntoG do educação, saúdo o outros oquipamontoo ooolaio oomplemontaroo ò habitação, nos termos do rogulomonto. (Incluído oeja-l=Gj-n°-•12-;424. de-2Q-144 (Revogado pela Lei n0 12.722. de 2012)

Art. 82 A.—Enquonto não efetivado o aporto do roourooo nocossárioG QG oubvençõoo ooonômioas do que trotam os arto. 2°, inciooo I o II, o 11 doGta Loi, oboorvado o diopooto na loi orçamentária anuol, o agonto operador do FGTS o do FAR, quo tonha utilizado ao díoponibilidadoo doo roferidoo fundos em oontrataçõoo no âmbito do PMCMV, torão diroito ao rnr.r.nrnímnntQ dna quantioG doQombQlQQdaG. dovídamonto otualigadaQ pola taxa SELIC. (Incluído pola Modida Provisória n0

514. do 2010^

Art. 82-A. Enquanto não efetivado o aporte de recursos necessários às subvenções econômicas de que tratam os incisos 1 e II do art. 2 2 e o ari:. 11 desta Lei, observado o disposto na lei orçamentária anual, o agente operador do FGTS, do FAR e do FDS, que tenha utilizado as disponibilidades dos referidos fundos em contratações no âmbito do PMCMV, terá direito ao ressarcimento das quantias desembolsadas, devidamente atualizadas pela taxa Selic. (incluído pela Lei n0

12.424. de 2011')

Art. 82 B .—O PMCMV,-noG—tormoo do art. 1& desta-Loi, tem como meta promover a produção, aquisição, requalificação, o rofomia do doio milhõoo do unidadoo, a partir da publioação desta Modida Provioória, a dezembro do 201<1, roopoitodoo oo valoroo consígnadoo nao roopeotivao loio orçamontárioo anuaio. (Incluído oola Modida Provinória n0

514. do 2010^ Parágrafo único. As dírotrizoo para a continuidado do programa sorõo definidas no plano naoional do habitação o oor

aprooontado polo Podor Exooutivo, no prazo do quo troto o oaput. modíonto projoto de lei. (Incluído oolo Mor i j | | Provioória n0-514. do 2010') f l l

Art. 82-B. O PMCMV, nos tennos do art. I 2 desta Lei, tem como meta promover a produção, aquisição, requalificação e refomia de doís milhões de unidades habitacionais, a partir de I 2 de dezembro de 2010 até 31 de dezembro de 2014, das quais, no mínimo, 220.000 (duzentas e vinte mil) unidades serão produzidas por meio de concessão de subvenção econômica na forma do inciso I do § 1 - do art. ô^-B, nas operações de que trata o inciso III do caput do art. 2-, a beneficiários finais com renda de até R$ 1.395,00 (mil, trezentos e noventa e cinco reais), respeitados os valores consignados nas respectivas leis orçamentárias anuais. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011^

Parágrafo único. As diretrizes para a continuidade do programa poderão ser complementadas no plano nacional de habitação a ser apresentado pelo Poder Executivo federai mediante projeto de lei. (Incluído oela Lei n0 12.424. de 2011^

Ari:. 82-C. Para o exercício de 2011, a União fica autorizada a utilizar os recursos previstos nos arts. 22, 52, 12, 18 e 19 desta Lei. (Incluído oela Lei n0 12.424. rifi 2011^

Art. 82-D. No âmbito do PMCMV, no caso de empreendimentos constnjídos com recursos do FAR, poderá ser custeada a edificação de equipamentos de educação, saúde e outros complementares à habitação, inclusive em terrenos de propriedade pública, nos tennos do regulamento. (Incluído oela Lei n0 12.722. de 2012^

§ 1 - A edificação dos equipamentos de que trata o caput está condicionada à existência de compromisso prévio Goyemo Estadual, Municipal ou Distrital em assumira operação, a guarda e a manutenção do equipamento, imed ia tame^ após a conclusão da obra, e colocá-lo em funcionamento em prazo compatível com o atendimento da demanda do empreendimento, nos termos do regulamento. (Incluído nela Lei n0 12.722. de 2012^

§ 2 - Caso a operação não seja iniciada no prazo previsto no tenmo de compromisso, o ente responsável deverá ? o y 2 T c i r o FAR com os recureos gastos com a edificação, devidamente atualizados. (Incluído pela Lei n0 12.722. de

§ S2 Os equipamentos de que trata o caput serão incorporados ao patrimônio do ente público proprietário do ten-eno no qual foi realizada a edificação ou doados ao ente público responsável pela operação, guarda e manutenção, caso a edificação seja realizada em ten-eno de propriedade do FAR. (Incluído oela Lei n0 12.722. de 2n12^

§ 42 Quando a edificação tiver que ser realizada em ten-eno cuja propriedade não seja do ente público responsável pela operaçao, guarda e manutenção dos equipamentos, o termo de compromisso deverá contar com a participação de todos os entes envolvidos como também prever a obrigação de transferência do uso ou da propriedade para o mencionado ente responsável pela operacionallzação. (Incluído pela Lei n0 12.722. de 2012'>

Art. 83. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 7 de julho de 2009; 1882 da Independência e 1212 da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA L u i z P a u l o T e l e s F e r r e i r a B a r r e t o

http:/Avww.planalto,gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm 34/35

10/09/2015 L11977

G u i d o M a n t e g a

P a u l o B e r n a r d o S i l v a

C a r l o s M i n e

M a r e i o F o r t e s d e A l m e i d a

Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.7.2009

35/35 h t tp : / / vww.p lana l to .gov .br /cc iv i l_03 /_Ato2007-2010/2009/Le i /L11977.h tm

Corregedoria Nacional de Justiça

PROVIMENTO N0 44, DE 18 DE MARÇO P E 2Q15

Esiabelece nof i t ias gerais para p régísj to ' dá regularização fundiár ia urbana. ;;

S c ^ o 1

Disposições Gerais

A r t . I o , O processo e os atos de registro da regularização fundiária urbana,

sem prejuízo de outras normas aplicáveis, observarão O disposto, especialmente:

. • 1 - nos áns. 195-A e 195-B, o nos arts. 2 È Í - A a288-G, cia I m n, ê-Ò U de 3:1

de dezembro de 1973;

n - n o s arts. 46 a 71-A da Lei n. 1 i .977, de 7 de ju lho de 2009;

I I I - nos arts. 21 a 30 da Le i 11.952, de 25 de junho de 3009; e

i V - «este Provimento, complemcniado pelas Corregedoriás Gerais deSJustiça

de cada uma das unidades da F e d e r a ç ã o , atendidas as peculiaridades locais.

( ^ - - A a ^ - t o < n a / - d e q ^ Z Ó I O C O T

Corregedoria Nacional de Justiça

A r t , 2o. A prática registrai relativa à regularização fundiária - urbana

compreende, principalmente:

I - a abertura de matrícula, se nâo houver, para a área objeto de regularização;

II ~ o regisü-ó do parcelamento ou instituição de condomínio, resultante do

projeto de regularização fundiária;

l l í ~ a abertura obrigatória de matrícula para cada lote ou unidade atitônoma

referi da ao projeto de regularização fundiária; e

W - os atos de registro oü averbação dos títulos expedidos em favor dos

beneficiários do processo de regularização ftmdíária.

§ I o No registro da reguíarizaçao fundiária urbana serão mencionados os

niinieros das matrículas abertas para cada um dos imóveis correspondentes ao

parcelamento ou ao còndoníínio.

§ 2 As matrículas das áreas destinadas a uso público deverão ser abertas, com

averbação de suas destinaçõcs e. se for o caso, das limitações legais.

f v: v?

( ^ ^ 0 ' n á e ^ / 0 € ^ 0 Q ^ i á ü c c i ^

Corregedoria Nacional de Justiça

Art» 3o. Os atos de averbado ou de registro, no processo de regularização

fundiária urbana, serão feitos sempre em matrícula na circunscriçiío da situèçSo do

ih:jóvel, vcdadâ a áyçrbação à margem de transcrição ou de inscrição. |

Parágrafo único. O oficial de registro do local da situação dò imóvól abrirá

matrícula õ x q f f i c i o , quando necessário para fazer a averbação.

A r t . 4> : 0 proccísso e os atos de régistrò da regularização fandiáriátiirbaria

poderão fazer-se por etapas. 5

A r t . S0. O processo de registro da regularização fundiária urbana, em

quaisquer de suais fases, independerá de manifesíaçâo jut l icial ou do rcpresen|ante dq

Ministério Público, instaurando-se mediante requerimento esciiio, dirigido oficíjal

de registro da situação do imóvel. ^

.•!;j • .;§ ,1° Tratando-se de registro de párcelamento^ seiíão apresentados: e a|tuades4

" í '

com o requerimento: >

I - certidão atualizada da matrícula ou transcrição do imóvel, quando o

registro anterior estivér em circunscrição diversa;

... •: - . 1:

O Á a i C i o ^ n a i d e

Corregedoria Nacional de Justiça

I I - certidão atualizada de atos constitutivos, quando os requerentes forem

cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações

sociais, organizações da sociedade civi l de interesse público ou outras associações

civis que tenham por Tmalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urjbano ou

regularização fundiária urbana.

l i l - projeto dé regularização fundiária, aprovado pelo Poder Público

competente, com a definição, no mínimo, dos seguintes elementos:

a) planta do parcelamento assinada por profissional legalmente habilitado,

aprovada peíõ Poder Público, competente, contendo as subdivisões das quadras, as

dimensões e numeração dos lotes,, logradouros, espaços livres, vias de circulação

existentes ou projetadas, e outras áreas com dcstinação específica;

b) quadro indicativo das áreas ocupadas pelos lotes, logradouros, espaços

livres, vias de circulação existentes ou projetadas, e outras áreas com destinação

especifica, casotais dádós não constem de planta referida no inciso anterior;

c) memória! descritivo da gleba, da área parcelada, dos lotes, dos bens

públicos e das demais áreas;

cl) medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística, social

e ambiental da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e ambientais

< ^ V o ^ c c < m a / d e

Corregedoria Nacionai de Justiça

previstas em lei, em particular o licenciamento urbanisíicp c, quajidp exigivej,

ambiental;

e) ás condições para promover a segurança da população em situações de

risco, considerado o disposto no parágrafo único do art. 3o dá Lei 6.766, dé 19 dé

dezembro de 1979; e

{) as medidas previstas pára adequação dá infríiesírutura básica;: : -•

IV — instmmento de instituição, especificação e ctírivençííp de 'pondprnímo,

quando exígível. I;

§ Tratandorse de registro de condomínio edilíciò, além do requerimento e

dos documentos previstos no parágrafo anierior, serão também apresentados. e

autuados, caso já não constem dó projeto dê regularização fundiária urbana.

1 — projeto arquitetônico das edificações assinado por profissional legalmente

habilitado, aprovado pelo Poder Público competente, contendo as especificações

previstas ná legislaçâo municipal e nas diretrizes da Associação Brasileira de Normas

Tçcmcas-rr ABNT;

U - cálculo das áreas das edificações, discriminando, além da global, a das

partes comuns, e indicando, para cada tipo :de unidadb a respectiva metragem da área

5

• i'--i v

;!í;J

Corregedoria Nacional de Justiça

construída, e a fraçüo ideal no terreno e nas coisas comuns, a serem elaboradas com

base nas diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT; e

111 — memorial descritivo do terreno condommial. com descrição das unidades

autônomas, das áreas de propriedade e uso comum e das áreas de uso exclusivo, se

houver.

§ ,3o O registro do parcelamento decorrente de processo de regularização

f und ida de interesse social independe do atendimento aos requisitos constántes da

Lei 6.766, de: l9.de dezembro: de 1979.

§ 4o Independe de projeto de regularização fundiária urbana o registro:

i. - da sentença de. usucapião, da sentença cleclaralória ou da planta, elaborada

pai"a ouiorga adminíslraüva. de concessão de uso especial para fins de moradia; e

I I - dò parcelamento de glebas para fins urbanos anterior à vigência da Lei

6.766, de 19 dè dezembro de 1979. desde que o parcelamento esteja implantado e

integrado à cidade, nos termos do art. 71 da Lei n. 11.977, de 7 de julho de 2009.

A r i . 6o. No caso de qualificação negativa de registro ou de averbação da

regularização fundiária urbana, o oficial indicará por escrito as exigências c[ue devam

Corregedoria Nacional dé Justiça

ser ,satisf0itiasi Caso com elas não se conforme, o Interessado: podeíá requerer aó

piicial á susçitaçãò de dúvida, na forma do art. 198 dá Lei n. 6.015, dé 31 de

r - : í ; ;dèzèiTibrp de 19

i k é :.r:: •

A r t . 7o- Estâip legitimados a requerer o registro da regularização fundiária

urbana:

r ~ as pessoas.enumeradas no art. 50 da Lei n. 11.977. de ? de ju lho de 2009;

I I — qüèni haja promovido o parcelamento; pu J

I I I — qualquer .dós proprietários o u dos titulares de divèito real constántes dò

registro ou seus sucessores a qualquer título.

Parágrafo único.. O registro nSo eximo aquele que haja promovido o

parcelamento da responsabilidade civi l , administrativa o u criminaU aíndas^ue ele

próprio promova a regularização fundiária urbana.

A r t . 8°.. Para fins de regularização fundiária, o imóvel considera-^se urbano,

segundo o previsto hps incisos 1 e l i do art. 47 da Lei n. 11.977, de 7 deju lho de

.vví-i-

Corregedoria Nacionai de Justiça

2009» aiiida que esteja cadastrado como rural junto ao Instituto Nacional de

Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Parágrafo único. A regularização fundiária urbana independe de averbação de

canGéiáiü"ento :de cadastro do imóvel rural, cabendo ao registrador, após a cohciüsâo

dos. procedimentos de inscrição, enviar comunicação ao ÍNCRA para os devidos fins.

A r t . 5o . Para fins de regularização fundiária urbana, nos conjuntos

habitacionais, com abertura de ruas e compostos de edifícios de uso multifomíliar. o

teiTeno correspondente a um ou mais edifício de cada quadra será considerado como

lote do pàíicéiamerttoj ecada edifíciò ou conjunto de edifícios como um condomínio

edilício.

Seção l í

Da Regularização Fundiár ia dic Interc.sse Social

A r t . 10. Para os atos de registro de regularização fundiária de interesse social

é suficiente à declaração do Município de que a área pode ser objeto dessa

modalidade de regularização, segundo o previsto no art. 47, V i l , da Lei n. 11,977, de

7 de Julho de 2009.,

• i: •

O '

Corregedoria Nacional de Justiça

§ 10i Caberá à União, aos Estados ou ao Distrito Federal declarar que a área

pode sçr objeto de regularização fundiáriá de interesse social, quando um déles for o

. | . • . . . ••.••• ; :;f '"'f--.. ."í , ^

~ § 2® Nâb obstá à regularização a existência de áreas com ocuparão não

resídericiáí.

A r t . 11. A prenotação do requérjimento vigorará pelo prazo necessário â

finalizaçaò dos pirocedimentos registrais, mas cessarão aulomaíjcamenie seiiS efeitos

se, decorridos 60 (sesSema) dias de seu lançamento no L iv ro de Protocolo, o

reqiiérènte não tiver atendido às exigências indicadas peió registrador.

!;• ! ;r-•''i. >; • c ; ' • i

Seção i n

Da Demarcação Urbaníst ica c da Legi t imação de P o ^ é

A r t . 12. Ó ayerbamento da demarcação urbanística poderá ser feito ainda que:

/ I —hájá discordâtícià descritiva entre a área a ser regularizada é a constante

matrícula oü tranajrição;

1 1 - o auto de demarcação urbanística não conte com a anuência dos titulares

: - ; ; de ldomiuò d0, im^ desde qúc regularmente notificados ná fdnna preyistçno § l r -i í . ! > • . : ' . . • , , . , .i-

;• ;; ••ri i;' 'i'-.- • : •• • - - . . ' " *;• ''* !i'*r 3 . • - i - t

Corregedoria Nacional de Justiça

dó artigo 57 da Lei n. 11.977» de 7 de Julho de 2009, sem que haja impugnação ou que

está seja resolvida na forma da lei;

IIJ - a área a ser regularizada envolva mais de uma matrícula ou ira riso ri çã o,

coní proprietários distintos; ou

I V - a área a ser regularizada não conste do registro, no todo ou em pa^e.

A r i ; 13. Prenoiado o auto de demarcação urbanística e instruído ícom os

dócúmentos referidos no § I o do art. 56 da Lei n. 11.977, de 7 dc julho de ;2009, o

oficiál de registro, auíuando-os, iniciará o processo e promoverá as buscas para a

confirmação das identidades dos proprietários e titulares de imóveis confrontantes,

segundo o indicado pelo requerente, solicitando informações, se for o caso» aos

oficiais das circunscrições anteriores.

A r t . 14. Findo o processo de que trata o art. 57 da Lei n. 11.977, de 7 de julho

de 2009, o oficia} de registro.procederá à averbação da demarcação urbanística.

i I o A averbação da demarcação urbanística informará:

I - a área tota! c o perímetro correspondente ao imóvel objeto de

regularização;

II. - as matrículas e, se houver as transcrições alcançadas pcíó ::íiuto de

demarcação urbanística e. quando possível, a área abrangida em cada uma delás; e

Corregedoria Nacional de Justiça

r b l K : . :

. 1

••.• V,:;-:' •: :•

11! - a existência de áreas cuja origem n3o tenha sido identificada em t ^ o de

iraprecísõesdQsregislros anteriores.

§ 2o . averbação da demarcação urbanística serâ feita:

I - na matrícula que se abrir para a área demarcada e na málrícúla anterior; ou

I I — não sendo necessária a abertura de nova matricula; na matrícula atingida

pela demarcação urbanística.

§ '3** Sè: â jrtiatrícula anterior estiver em oiutra- d f c u n s c r i ^ ^ i m o j b i l í ^ a , o oficiai,

de registro noticiar-lhe-á a averbação da demarcação urbanística.

À r t J5. D oficial de registro abrirá matrícula para á área demarcada, se:

í —nSó houver r ^ i s t r o anterior;

n - o registro anterior for transcrição;

i n — o registro anterior for matrícula, mas a área demarcada não coincidir com

a que j á estiver matriculada; ou

:l V 1 p ; ; J y - j Q regisiro anterior fór matrícula de outra circunsGriçãd imobiliária.v

Parágrafo Único. Ná matrícula nova:

'i S

. .

. ; •.

.•i , .. • • íTJ : ' ; - • i ' i,';i . i i C u i ' ; ' ; ' ; - i N - i i ; ;

1;-..

Corregedoria Nacional de Justiça

I — ,a descrição jdo imóvel será a do auto de demarcação iirbamsticá, a ser

elaborada com os requisitos previstos nos artigos 176 e 225 dá Lei n. 6.015, de 31 de

dezembro £Íe 1973; e

n - nos campos referentes ao registro anterior e ao proprietário constarão:

a) a matrícula ou a transcrição anterior e o nome dos respectivos proprietários,

quando fôr possível identificar a exata origem da área demarcada, por meio de planta

de sqbréjsôsiçãb com os registros existentes;

b) a expressão "proprietário não identificado", quando não for possível

identificar a exata origein da parcela demarcada, dispensando-se, neste caso, os

requisitos dos itens 4 e 5 do inciso 11 do art. 176 da Lei n 6.015, de 31 de dezembro de

1973;e

ç j tia matrícula do lote ou da imidade autônoma, em vez do determinado nos

itens anteriores, na hipótese de multiplicidade de proprietários, a advertência

*iproprletáriós indicados na matrícula de origem' ,. no campo destinado à indicação do

proprietário.

< ^ < > n â e / A o ' O Á ^ o ú à m ^ l i d e

Corregedoria Nacional de Justiça

. 'À i t i 16. Tèndo havido demarcação urb^iiímicíu a cada uma das:, mâtrículas

emtériorcs atingidas por efeito do projeto de regularização^ apUcâr-se-á, :?quandó

cabível, o disposto no inciso l i dó § 10 do art. 14 deste Provimento.

Parágrafo único. Para a averbação da demarcação urbanística, fica dispensada

a1 d^gfiiíção do remanescente para as matrículas ou transcrições cujas á r e ^ .sejam

atíngidás apenas parei alniente.

Art. . 1% Em caso de impugnação do processo de averbamento da demarcação

urb^ís t ica. o of ic ial de registro dos imóveis deverá proceder à. tem^ti.va :de

cònGiíiação prevista no § 9o do art. 57 da l .êí n. 1 í .977, de 7 de ju lho dé 20d9:j

A r t . 18. A verificação dos requisitos da legitimação de posse de que traía o §

"3 o. do art.- 59. da Lei n. 11.977, de 7 de ju lho de 2009, será fpita pe lo ôrgão^público

çonéêdènte. •

Parágrafo único. Caso o título não fáça referência à verificação desses

requisitos, o of icial exigirá, para o registro, que o legitimado declare expressamente,

por escrito com firma reconliecida. que:

l a tino ê concessionário, fòreiro ou proprieiário dê'outro ímóvcí urbanâ ou

j rürái;.e

< ^ o m á e M . o O Á ^ ^ c i o ^ n a / q ^ A I c c c i

Corregedoria Nacional de Justiça

l í - nao é beneficiário dc legitimação dc posse concedida antcríormenfâ.

A r t 19. A conversão de legitimação de posse em propriedade será feita por

meio de requerimento oficial de registro, atendidos os requisitos previstos no arl. 60

da Lei n. 1 ] .977, çlc 7 de ju lho de 2Ô09.

Parágrafo único. As certidões previstas no inciso í do § I o do artigo 60 da Lei

n. 11.977. de 7 de ju lho de 2009, serão extraídas segundo buscas em nome do titular

da legitimação de posse, original e atual, e dos eventuais proprietários da gleba,

qúaqdo líoüver,

A r t . 20. Se o legitimado obtiver, do proprietário da área, título hábil para

aquisição do domínio, o registro será feito independentemente do prazo previsto no

árí. 60 da Lei n. 11.977, de 7 de ju lho de 2009. í

Seção I V

Oa Regularização Fund iár ia dc interesse Específico :

A r t . 21. As normas concernentes à regularização fundiária de interesse social

aplicam-se. no que couber, à regularização fundiária de interesse específico,.prevista

íio art. 47, VIU, da Lei n, 11.977, de? deju lho de 2009..

GorrêgédQria Nacional de Justiça

Seção V

I

Dá Regularização Fundiár ia dc Áreas Parceladas

A n t ç i d a Vigência da Le i n. 6766/1979

: ,Í:

;:l li-' • • • > > !

. ; M -

.. "" a • r •...•••

A r t . 22. Tratando-se dé áreas parceladas antes da vigência da Lci 6.76Ô, de 19

de dezembro de 1979, o registro da regularização fundiária será feito a requerimento

do interessado, dirigido ao oficial de registro de imóveis e aco!TiparJÍí|do dós

seguintes documentos:

1 - certidão da mátríçüla ou transGrlçãò referente á

parcelamento;

f ^p 1 ;iâe

U - planta e memorial descritivo do parcelamento objeto de regularização;

a Í Í I - documento expedido pelo Poder Executivo municipal que: pteste;

conformidade legal dò procedimento de regularização, observados os reqw|Sii0S

implaniação do parcelamento e de sua integração à cidade; fi : i

l y — próvá da responsabilidade técnica do profissional legalmente lial^iUtado a

que fo i confiada á regularização.

• 15 I b

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^ í M â e M o Q Á a o c o n ^ / c / e Q ^ / / s ( o ç a

Corregedoria Nacional de Justiça

A r t , 23. Consideram-se irregulares as. áreas parceladas antes da .v íg^c ia da

Lei 6.766, de, 19 de dezembro de 1979, quando se verííicar a falta der

I - aprovação, após a promulgação de lei municipal que passou a exigi-la para

projetos de parcelamento: ou

I I w inscrição do Ioteamento no registro de imóveis, após a entrada em vigor

do Dècretò-Lei n. 58. de 10 de dezembro de 1937, quando obrigatória fosse essa

inscrição, nos tennos de seu art. 1Q.

A r t . 24. A comprovação da época da implantação do parcelamento poderá ser

feiía mediante a apresentação de:

I — planta, ainda que de origem particular, desde que apresentada.e depositada

em qualquer repartição pública, incluídas as arquivadas no Registro de Imóveis;

i l — cadastramento municipal, lançamentos fiscais dc época ou certidão

emitida peja administração piibíica municipal;

n i — fotos aéreas encomendadas pelos poderes públicos; ou

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Corregedoria Nacional de Justiça

I V — compromissos de compra e venda em que a época dá cóntratãçãó possa

sercomprovada.

, A r t - 25. p s registros necéssárioa para a regularização fundiária na^ijsõtéigè

desta Seção poderão ser feitos pòr méío de pjanla aprovada, pelo Evlxinitípio^; p|rá' essa

tmalidade específica ou em quaisquer dos programas de regularização fündláriá

anteriores à Lei n. 11.977, de 7 de ju lho de 2009.

P á r á ^ f ó único. A certidão municipal indicando que: o pãrcelamento foi

implahtadò anles de 19 de dezembro dè 1979 é que está inlegrâdõ e cõnSQlJdàdò" à

cidade, Gòm irreversibilidade de ocupaçãò dispensará outras manifestações, licenças

ou alvarás.

A r i . 26. Tendo ocorrido destaques parciais por motivo de usucapião, ou de

registrp^df quaisquer títulos, a m ^ c u í a a ser aberta abrangerá ?ornente a|pàrte a

riòmomenío. ?'

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§ í 0 Poderá ser aberta matricula para toda a gleba, desde que a planta e o

memorial indiquem quais os lotes qucvppr já terem registro próprio, f icam excluídos

da reguiarização, devendo essa circunstância ser averbada na matricula. ||

I S- O requerente poderá, também, optar por fazer a regularizaçao emíetapas,

ainda que lote a lote. arquivando-se os documentos ao proceder-se à primeira

regulanzaçao, bastante mero requerimento quanto aos lotes seguintes.

17

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^ o / n á e é Â o d e Q ^ d é ü ^

Corregedoria Nacional de Justiça

Ar t . 2̂ 7. Quando não fbr verificada irregularidade alguma das mencionadas no.

ait. 22 deste Provimento, e faltár apenas a abertura de matrícula, o oficial de registro

poderá abri-la com base em planta» memorial descritivo ou documento ofiGial que

indique a posição do lote e da quadra, bem como suas medidas perimetrais.

Seção V I

Da Regularização Fundiária dc Condomínios

A r t . 28i Aberta a matrícula dá área em que estiver constniído o edifício» a

instituição dp condomínio será feita mediante requerimento acompanhado de planta

aprovada, comprovação do término e regularidade da construção, memóriàl dè

instituição de .condomínio e convenção aprovada na forma da lei, conforme p previsto

no § 2o dõ art. '5o deste Provimento.

Paragrafo único. Aplicam-se, no que couber, os dispositivos referentes à

regularização fundiária, especialmente quanto ap interesse social, à legitihiáção de

posse, ao registro dos títulos e à conservação de legitimação de posse em propriedade.

Corregedoria Nacional de Justiça

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;• .v -! Seção y i l

Do registro de títulos de aquIsiçâo iraobiUáría

;• :j

V í I-

A r t 29, Com o registro do parcelamento dò solo lirbãiio, ppd^rab ser

para os fmSi dos arts: 26, § ;6° e 41 da Lei n. 6.766, db 19 de d è z ^ b r o dc

1979, os compromissos de compra ou reserva de lote devidãmenfe quitados.

§ 1° Presume-se a quitação com o comprovante dò pagamenlo dá última

parcela do preço aquisitivo, nos termos do árt. 322 do Códígo Qivíí, acompai^ado de

certidão forense de inexistência de ação de cobrança ou de,; rescisão cointratúal,

bastando esta última se já decorrido o prazo dc prescrição, da pretensão ao

recebimento das prestações.

§ 2° Não havendo dúvida quanto à determinação e individuáção do imóvéUo

registro do título poderá ser feito ainda que não haja perfeita coincidência em sua

descriçãb do imóvel com a do registro anierior,

§ 3o Regularizado p parcelamento, se tiverem sido efetuados os depósitos de

1 : ! quç h^ ta :è^a i - t . da Lei n. 6.766, de de dezembt» de l979.:òju^;íCómRet^té,

: í - ' t ' ' i - : '

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( ^ o ^ ? i á e / Â o ' Q A / a M o ^ i a / d e

Corregedoria Nacional de Justiça

ouvidos rodos os interéssados e o Ministério Público, determinará o levantamenlo a

fevor de quem de direito.

§ 4o Em caso de impugnação que envolva matéria de alta indagação, as partes

serão remetidas âs vias ordinárias.

Seção V l l l

Dos emolumentos c dos tr ibutos

A r i . 30. Não serão cobradas custas e emolumentos para os. atos de registro

decorrentes de regularização fundiária de interesse social a cargo da administração

pública.

A r t . 31. Devem ser realizados Independentemente do recolhimento de custas e

emolumentos:

1 — o primeiro registro de direito real constituído em favor de beneficiário de

regularização fundiária de interesse social em áreas urbanas:

3 ^

Corregedoria Nacionai de Justiça

I I — a primeira averbação de construção residencial dc até 70 m 2 (setenta

metros quadrados) de edificação em áreas urbanas objeto de regularização fundiária

de imeresse social; f

I I I ~ o registro de titulo de icgitimação de posse, concedido pelè poder

público, de que iraia o art; 59 da Lei no 11.977. de 7 de ju lho de 2009, e; dé sua

CQnyersãO; em propriedade em imóvel.

; I^arágrafo único. Ó registro e a averbação dê que íratani 0s:in(íiS0SvÍ|H e I I I

independem da comprovação do pagamenlo de tributos, prcvidénciários incliisiVe.

A r t . 32. A averbação da construção civi l localizada em área objeto de

regularização fundiária urbana de interesse .soçiai, na forma da Lei no 11^977/09,

independé da apresentação da Certidão Negativa de Débito pára co m a Prefidêncía

Sòciál, rios termos da alínea "e " do § 6o do art. 47 da Lei n. 8.212. de 24 de julho dè

1991.

A r t . 33. Na regularização fundiária urbana de interesse cspecifico, cxjge-se a,

apresentação certidão negativa de débito para com a Previdência Sòciàl ri^ativa a

construção, ressalvados os casos de dispensa.

Parágrafo único. Independe de prazo de validade a certidão negativa de

débitos ilida pela previdêiicia social relativa à construção.

Corregedoria Nacional de Justiça

Seção I X

DÍJiposição FInat

Ar t . 34. Este Provimento entrará em vigor 60 (sessenta) dias depois' de sua

publicaç3o.

Ministr i N A N C Y A N D R I G H I

Corregç áora Naçional de Justiça

2 2

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DE MATO GROSSO

CREDiBIL IDADE • CELERIDADE • CIDADANIA

2015-2016 . '

Pedido de Providências - 228/2015 (0121472-63.2015)

Solicitante: DIRETORIA DO FORO D A COMARCA DE VÁRZEA

GRANDE/MT

Vistos.

Anteriormente à análise do pleito, encaminhe-se a

Associação dos Notários e Registradores - ANOREG/MT para que se manifeste

no prazo de 05 (cinco) dias.

Comunique-se o solicitante.

Intime-se. Cumpra-se.

Cuiabá, 25 de setembro de 2015

Desembargadora M A R I A E t ó x i D E S K N E I P B A R A N J A K Corregedora o€ral da Justiça

Corregedoria Geral de Justiça - Centro Político Administrativo (CPA) - Caixa Postal n0.1071 - CEP 78050-970 - Cuiabá - Mato Grosso - -Telefones: (65) 3617-3331 /3115

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R E C E B I M E N T O Nesta data, receoi estes autos Cuiabá. de da /

/ f - o y ^