oficina de poesia 8ºe

26

Upload: instituto-nunalvres

Post on 07-Mar-2016

220 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Uma oficina de poesia com o 8ºE

TRANSCRIPT

Page 1: Oficina de Poesia 8ºE
Page 2: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

FICHA TÉCNICA

Título: Poesia são as palavras a brincar…uma oficina de poesia

Editor: Instituto Nun’Alvres (issue)

Autor do texto: 8ºE_ 2012/13

Coordenação e Organização: Biblioteca Geral do Instituto Nun’Alvres

Page 3: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

PREFÁCIO

Dar a conhecer poemas e poetas e tentar destronar a ideia de que a

poesia é uma “coisa chata”, assim como levar os alunos a

acreditarem que são capazes de escrever poesia, são os objetivos

de “a poesia são as palavras a brincar…uma oficina de poesia”.

Tendo por base uma seleção de poemas com sonoridade e fáceis

de ser compreendidos, aborda-se as opiniões que os alunos têm

sobre a poesia, apresentando, também, a opinião dos escritores e

poetas.

Lê-se e dá-se a ler poesia. Ouve-se cantar poesia. Descobrem-se

temas que a poesia aborda, para perceber, como diz Luísa Ducla

Soares, que “a poesia é o que as palavras levam o nosso coração a

dizer”.

Terminamos, sugerindo aos alunos que façam lá um poema!

“Um poema maluco” ou “Amor em sms”, são as formas que o 8ºE

escolheu para se expressar.

Biblioteca Geral, Maio de 2013

Page 4: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 5: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Um poema maluco

Não sei por onde começar

talvez pelo fim

mas agora sei

vou comer um pudim

Agora que acabei

mas já não sei

não me lembro disto

só sei que parece um croissant misto

Olhei para o fundo

e vi tudo preto e branco

olhei melhor

e era um campo

Estou aqui

vou para ali

comi um pão

tenho que fazer a digestão

Bruno Castro; Eduardo Moreira; Raquel Martins; Liliana Paiva

Page 6: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 7: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Amor pode ser por fantasia

ou por verdade

podemos sentir alegria

e muita sinceridade

Quando estamos apaixonados

o nosso mundo é o mar de rosa

quando penso em ti

os meus sentimentos fazem sentido

quando olho nos teus olhos vejo sinceridade!

Mariana Ribeiro; Inês Andrade

Page 8: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 9: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

O ferreiro da vila

é um grande trapalhão

dou-lhe o item a melhorar

e ele parte-o com o martelão

este otário gasta,

o nosso dinheiro sem devolver

por isso estamos falidos

mas isso dá para ver

Vitor Hugo; Simão

Page 10: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 11: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Quando eu olho para ti

apetece-me beijar-te

mas quando não te vejo

fico com desejo

Quando te perder

eu vou chorar

quando te rever

não te vou querer perder!

Ricardo Marques; Ricardo Marinho

Page 12: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 13: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Um poema maluco

aqui vamos expressar

daqui até à lua

vamos viajar

vamos ser os reis

daquele sítio emocionante

o nosso amor, a nossa amante.

José Pedro; André Aguiar

Page 14: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 15: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Amor em SMS

Tu consideraste-me lixo

no fim da nossa relação,

nunca te vou esquecer

és o homem do meu coração…

Joana Queirós; Débora Vaz

Page 16: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 17: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Na escola há de tudo

como num supermercado

gente de todos os feitios

e carne em todo o lado.

Pessoas sempre na lua

como um astronauta perdido

à procura da casa

que lhe tinha desaparecido.

Carolina Guedes; André Araújo

Page 18: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 19: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Às vezes és trovoada

outras vezes és sol

és tão linda

que pareces um girassol

Michael Azevedo; Nuno Moura

Page 20: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 21: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Sou poeta

mas não gosto de

andar de bicicleta.

Chama-me meteorologista

é que eu acho que há um clima entre nós.

Por vezes o vento leva as folhas

por vezes o amor leva corações

mas não devemos sofrer

nem viver de ilusões.

Miguel; Margarida

Page 22: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 23: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

A é a Ana, abaixo da cama.

B é o Bruno, que arma em gatuno.

C é a Cristina, nada fora da piscina.

D é a Daniela, que meteu a cabeça na panela.

E é a Ester, que come tudo sem talher.

F é o Francisco, que come conchas do marisco.

G é o Gonçalo, ainda hoje levou um estalo.

H é a Helena, foi comida por uma hiena.

I é a Inês, que namora com um chinês.

J é o João, que come ratos no pão.

L é o Luís, que tira macacos do nariz.

M é Miguel, que come lenços de papel.

N é o Napoleão, que anda à luta com o leão.

O é a Olga, ainda hoje teve uma folga.

P é o Pedro, que tem cara de morcego.

Q é o Quim, meteu o pé no pudim.

R é a Rita, tem cara de batata frita.

S é a Sara, tem vinte borbulhas na cara.

T é a Teresa, come debaixo da mesa.

U é o Urbano, que enfiou a cara no cano.

V é a Vanessa, que come da travessa.

X é o Xavier, usa roupa de mulher.

Z é o Zé, que cheira a chulé.

Ana Filipa; Daniela

Page 24: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 25: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia

Page 26: Oficina de Poesia 8ºE

Oficina de Poesia