oficina de documentos - cras nordeste

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Fu n d ação d e A ssistên cia So cia l e C id ad ania P re fe itu ra M u n icip ald e P orto A legre F u n da çã o d e A ssistê n cia S o cia le C idadania

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Page 1: Oficina de documentos - cras nordeste

Fund ação d e A ssistência So cial e Cid adan ia

Prefeitura M unicipal de Porto A legreFundação de Assistência Social e C idadania

Page 2: Oficina de documentos - cras nordeste

A documentação pessoal, como A documentação pessoal, como registro de nascimento, carteira de registro de nascimento, carteira de identidade e título de eleitor, não identidade e título de eleitor, não pode ser sonegada a ninguém; é pode ser sonegada a ninguém; é como a certidão de batismo para o como a certidão de batismo para o acesso à cidadania. É preciso que acesso à cidadania. É preciso que não se cartorize a cidadania, mas não se cartorize a cidadania, mas que se cidadanize os cartórios que se cidadanize os cartórios (FALEIROS, 2003). (FALEIROS, 2003).

Page 3: Oficina de documentos - cras nordeste

OBJETIVO GERAL:OBJETIVO GERAL:

Fortalecer o usuário através da Fortalecer o usuário através da informação qualificada o acesso a informação qualificada o acesso a documentação civil, propiciando e documentação civil, propiciando e facilitando na confecção dos mesmos, facilitando na confecção dos mesmos, empoderando a este na superação da empoderando a este na superação da fragilização no processo de cidadania. fragilização no processo de cidadania.

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Roteiro:Roteiro:  1 - Cada participante ao chegar será preenchido a planilha 1 - Cada participante ao chegar será preenchido a planilha

com dados de identificação: nome, endereço, telefone de com dados de identificação: nome, endereço, telefone de contato, assinatura, programas sociais (PBF, BPC, etc.); contato, assinatura, programas sociais (PBF, BPC, etc.);

2 – Apresentação da Equipe Técnica;2 – Apresentação da Equipe Técnica;3 – Informes sobre os dias de atendimentos, etc...3 – Informes sobre os dias de atendimentos, etc...4- Política Nacional da Assistência Social, trazendo o objetivo 4- Política Nacional da Assistência Social, trazendo o objetivo

da oficina de documentos;da oficina de documentos;5 - Apresentação de cada participante e se já se dirigiram 5 - Apresentação de cada participante e se já se dirigiram

aos serviços que confeccionam documentos e como foi a aos serviços que confeccionam documentos e como foi a experiência.experiência.

6 – Explicação sobre os documentos importantes 6 – Explicação sobre os documentos importantes principalmente ”Certidão de Nascimento”.principalmente ”Certidão de Nascimento”.

7 – Verificar a demanda de cada participante, bem como 7 – Verificar a demanda de cada participante, bem como informação sobre a documentação necessária que será informação sobre a documentação necessária que será solicitado para realizá-lo, locais, etc...solicitado para realizá-lo, locais, etc...

8 – Fornece encaminhamentos, explanação de 8 – Fornece encaminhamentos, explanação de preenchimento do mesmo, bem como recurso (Vts) preenchimento do mesmo, bem como recurso (Vts) quando necessário;quando necessário;

9 – Agradecimento. 9 – Agradecimento.

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Objetivo Específico: - Potencializar a acolhida coletiva no CRAS

Nordeste, através de uma oficina de documento civil, na perspectiva do acesso as políticas públicas e serviços.

- Empoderar o sujeito visando à superação da fragilização no processo de cidadania, através de ações que irão se desenvolver na oficina informacional sobre documentação civil.

- Contribuir na conscientização do sujeito na luta por direitos e possibilidades de ampliar sua cidadania.

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Público Alvo: - Perfil de usuário com urgência na obtenção da

documentação, quando se destinam a obtenção de emprego, acesso a saúde, BPC (Benefício de Prestação Continuada), etc.

 Enfoque da Oficina de documentos: - Aberta.Número de Participantes: - 05 a 15 participantes.Periodicidade:- Semanal.

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A Oficina de documentos, tem como referencial A Oficina de documentos, tem como referencial ético-políticoético-político a defesa dos direitos sociais de a defesa dos direitos sociais de cidadania, levando o profissional a se posicionar na cidadania, levando o profissional a se posicionar na luta pela emancipação do usuário, ocasionando luta pela emancipação do usuário, ocasionando assim mudanças em suas vidas, através do assim mudanças em suas vidas, através do protagonismo dos mesmos e do coletivo. protagonismo dos mesmos e do coletivo.

“ “ As oficinas com famílias tem por intuito As oficinas com famílias tem por intuito suscitar reflexão sobre um tema de interesse suscitar reflexão sobre um tema de interesse das famílias, sobre vulnerabilidades e riscos, das famílias, sobre vulnerabilidades e riscos, ou potencialidades, identificados no ou potencialidades, identificados no território, contribuindo para o alcance de território, contribuindo para o alcance de aquisições, em especial o fortalecimento dos aquisições, em especial o fortalecimento dos laços comunitários, o acesso a direitos, o laços comunitários, o acesso a direitos, o protagonismo, a participação social e a protagonismo, a participação social e a preservação de riscos” (Caderno de preservação de riscos” (Caderno de Orientações PAIF, Vol 2, pág. 23) Orientações PAIF, Vol 2, pág. 23)

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Já como dimensão teórico metodológica, esta é ancorada na visão crítica e reflexiva com base Marxista em suas categorias: Historicidades, Totalidade, Singularidade. Através do mapeamento do território, de levantamento das demandas, na exposição das famílias aos riscos sociais, visando prevenir e garantir autonomia e empoderamento.

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  O empowerment possui quatro dimensões O empowerment possui quatro dimensões

para Faleiros, destacamos duas delas:para Faleiros, destacamos duas delas: - As práticas de coletivização que ajudam o - As práticas de coletivização que ajudam o

usuário a sair da compreensão individualista usuário a sair da compreensão individualista do seu problema, formando assim alianças do seu problema, formando assim alianças através da rede de usuários.através da rede de usuários.

- O fortalecimento do usuário implica a - O fortalecimento do usuário implica a relação de poder na intervenção relação de poder na intervenção profissional, deixando clara as informações profissional, deixando clara as informações e técnicas, onde são compreendidos os e técnicas, onde são compreendidos os papéis de cada um. (FALEIROS, 1999). papéis de cada um. (FALEIROS, 1999).

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Dimensões Técnico OperativaDimensões Técnico Operativa::- Escuta Sensível;- Escuta Sensível;- Acolhida - Acolhida - Entrevista- Entrevista-Encaminhamentos tanto no coletivo quanto no -Encaminhamentos tanto no coletivo quanto no

domicílio;domicílio;- Formulários de Acolhida (nome, endereço, telefone - Formulários de Acolhida (nome, endereço, telefone

de contato, assinatura, programas sociais)de contato, assinatura, programas sociais)- Prontuários- Prontuários-Contato com os serviços tanto municipais quanto -Contato com os serviços tanto municipais quanto

estados em se tratando de fluxos (cartórios, estados em se tratando de fluxos (cartórios, Junta Militar, Instituto de Identificação, Tudo Fácil)Junta Militar, Instituto de Identificação, Tudo Fácil)

- Busca Ativa;- Busca Ativa;- Recursos.- Recursos.

Page 13: Oficina de documentos - cras nordeste

Referências Bibliográficas:Referências Bibliográficas:- FALEIROS, Vicente de Paula. Ser Social, Art. nº - FALEIROS, Vicente de Paula. Ser Social, Art. nº

13, jul/dez, 2003. 13, jul/dez, 2003. - BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e - BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate a Fome- MDS, Orientações Técnicas Combate a Fome- MDS, Orientações Técnicas sobre o PAIF: Trabalho Social com Famílias do sobre o PAIF: Trabalho Social com Famílias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, Brasília, 2012/pg.23Família – PAIF, Brasília, 2012/pg.23

- FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em - FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. Serviço Social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.

- - Política Nacional de Assistência Social – Versão Oficial/2004 - Edit. Cortez

- Sistema Único de Assistência Social - MDS

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Muito ObrigadoMuito Obrigado

Sandra Regina Loeblein – Assistente Sandra Regina Loeblein – Assistente SocialSocial

Luis Matthes – Estagiário Serviço Luis Matthes – Estagiário Serviço SocialSocial