oficina de astrofísica básica - módulo iii - morte de estrelas

12
Oficina de Astrofísica Básica Marina Dal Ponte Tamara Salvatori Módulo III – Morte de Estrelas

Upload: tamarasalvatori

Post on 18-Dec-2014

297 views

Category:

Education


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Oficina de Astrofísica Básica

Marina Dal PonteTamara Salvatori

Módulo III – Morte de Estrelas

Page 2: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

O Módulo III abordará:

Anã Branca;

Supernova;

Estrela de Nêutrons;

Pulsar;

Buraco Negro Estelar.

Page 3: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Figura 1. Evolução estelar

Page 4: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Anã Branca

Se a estrela iniciar com massa entre 0,45 e 8 MSol, após consumir o hidrogênio no centro, passará pela fase de gigante e depois de supergigante e terminará sua vida como uma anã branca com massa da ordem de 0,6 MSol, raio de cerca de 10.000 km.

Sem mais produzir energia nuclear, só lhe restará a energia térmica, e ela continuará brilhando cada vez mais fracamente à medida em que for esfriando.

No diagrama H-R a estrela anã branca lentamente se moverá para baixo e para a direita à medida que esfria.

Figura 2. Casulo de uma anã branca

Page 5: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Supernova

Se a estrela iniciar sua vida com massa entre 8 e 25 Msol , ela terá uma morte catastrófica. Após a fase de supergigante, a estrela não tem mais combustível para gerar energia. Desprovida da pressão para balançar a gravidade, o núcleo colapsa violentamente sob seu próprio peso em alguns segundos. Assim, a matéria que forma a estrela é empurrada para fora com velocidades de milhares de quilômetros por segundo, um fenômeno chamado explosão de supernova. Tanta energia é liberada na explosão que a estrela brilha tanto quanto todas as estrelas da galáxia juntas.

Essas explosões espalham diversos elementos pesados no espaço, os quais se misturam ao gás e poeira existentes nas galáxias para serem incorporados na geração de novos sistemas estelares, planetas e possivelmente seres vivos.

Page 6: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Figura 3. Tycho's Supernova Remnant

Page 7: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Estrela de Nêutrons

Eventualmente, a região central da estrela supergigante pode sobreviver a uma supernova. A esta estrela residual, extremamente densa e pequena que sobrevive ao fenômeno de criação de uma supernova, damos o nome de estrela de nêutrons.

Essa estrela pode ter uma temperatura acima de 1 milhão de kelvins, massa de cerca de 1,46 MSol e raio de cerca de 20 km. Figura 4. Estrela de Nêutrons

Page 8: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Pulsar

Após uma explosão de supernova, uma estrela pode terminar sua vida como uma estrela de nêutrons. Estas estrelas se acham no limite da densidade que pode ter a matéria, o passo seguinte seria um buraco negro.

Porém, se esta estrela possuir campo magnético forte, ela emitirá radiação eletromagnética direcionada em um cone em volta dos pólos magnéticos, como um farol, e será um Pulsar (PULSating stAR).

Page 9: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Figura 5. A mão do Pulsar

Page 10: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Buraco Negro Estelar

São originados a partir de estrelas de alta massa (maior do que cerca de 10 vezes a massa do Sol), que, após passarem pelo estágio evolutivo da sequência principal e esgotarem seu combustível para fusão nuclear, passam pelo estágio de gigantes e supergigantes e depois explodem como supernovas.

Os buracos negros supermassivos podem ter sido originados do colapso gravitacional de imensas nuvens de gás ou de aglomerados de milhões de estrelas no centro das galáxias, que se formaram quando o universo era mais jovem e bem mais denso. Estimativas atuais, obtidas de observações de Quasares, indicam que os primeiros BNs supermassivos se formaram quando o Universo tinha menos do que 1 bilhão de anos de idade (a idade atual do Universo é de cerca de 13,7 bilhões de anos).

Page 11: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Figura 6. Buraco negro na Via Láctea

Page 12: Oficina de astrofísica básica - Módulo III - Morte de Estrelas

Morte de Estrelas

Referências Bibliográficas

FACCHINELLO, Carla Simone; SIAS, Denise Borges. Pulsares. Mestrado Ensino de Astronomia. UFRGS, Julho de 2003.

O Final de uma estrela. Observatório Educativo Itinerante. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/oei/stars/death/death_st.htm. Acesso em Jul 2013.

Tipos de Buracos Negros. Thaisa Storchi Bergmann. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/bn/>. Acesso Jul 2013.

Astronomy Picture of the Day. Disponível em <http://apod.nasa.gov/>. Acesso em Jul 2013.