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Oficina 2 e 3 Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnósco Local Guia do Tutor/Facilitador Belo Horizonte, 2009

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Oficina 2 e 3

Análise da Atenção Primária à Saúdee

Diagnóstico Local

Guia do Tutor/Facilitador

Belo Horizonte, 2009

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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAISAv. Augusto de Lima, 2.061 - Barro Preto - BH - MGCEP: 30190-002 - www.esp.mg.gov.br

Tammy Angelina Mendonça Claret MonteiroDiretora Geral da Escola de Saúde Públicado Estado de Minas Gerais

Thiago Augusto Campos HortaSuperintendente de Educação ESP-MG

Onofre Ricardo de Almeida MarquesSuperintendente de Pesquisa ESP-MG

Adilson Meireles PachecoSuperintendente de Planejamento, Gestão e Finanças ESP-MG

Harrison MirandaAssessor de Comunicação Social

Audrey Silveira BatistaAssessor Juridíco

Nina de Melo DávelAuditora geral

Michael Andrade MolinariCoordenador de Educação Permanente - SEDU/ESP-MG

Patrícia da Conceição ParreirasCoordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica - SEDU/ESP-MG

Ana Carolina da Silva CristianoDinalva Martins IriasEleni Fernandez Motta de LimaVirgínia Rodrigues BragaResponsáveis Técnicos/Coordenadoria de Educação Permanente - SEDU/ESP-MG

Revisão Técnico-Pedagógica:Agda Soares MartinsDinalva Martins IriasDulcinéia Pereira da CostaPatrícia da Conceição ParreirasThiago Augusto Campos HortaWagner Fulgêncio Elias

Produção Gráfica: Autêntica Editora

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAISRua Sapucaí, 429 - CEP: 30150-050 - Belo Horizonte - MGwww.saude.mg.gov.br

Marcus Vinícius Caetano Pestana da SilvaSecretário de Estado de Saúde de Minas Gerais

Antônio Jorge de Souza MarquesSecretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais

Helidéa de Oliveira LimaSubsecretária de Políticas e Ações de Saúde

Jomara Alves da SilvaSubsecretária de Inovação e Logística em Saúde

Juliana Barbosa e OliveiraSuperintendente de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde

Aline Branco MacedoGerente de Educação Permanente

Marco Antônio Bragança de MatosSuperintendente de Atenção à Saúde

ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:

Eugênio Vilaça MendesConsultor da Secretaria de Estado de Saúde

Maria Emi ShimazakiConsultora Técnica

Marco Antônio Bragança de Matos Superintendente de Atenção à Saúde

Fernando Antônio Gomes LelesEmpreendedor PúblicoGerente Adjunto do Projeto Estruturador Saúde em Casa

Wagner Fulgêncio EliasAssessor de Normalização

Luciana Maria de MoraesTécnica da Assessoria de Normalização

Marli NacifTécnica da Gerência de Atenção Primária à Saúde

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

SUMÁRIO

1. COMPETÊNCIAS .............................................................................................................. 5

2. OBJETIVOS...................................................................................................................... 5

3. ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES............................................................................................. 5

4. ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO.......................................................................... 6

1° Dia ................................................................................................................................. 8

Atividade I. Introdução e Dinâmica Inicial.......................................................................... 8

Atividade II. Análise do Período de Dispersão..................................................................... 8

Atividade III. A atenção Primária à Saúde.......................................................................... 10

Atividade IV. A APS no município de São Lucas............................................................... 16

2° Dia ............................................................................................................................... 38

Atividade V. A Territorialização, o cadastro familiar e a classificação das famílias por grau

de risco............................................................................................................................. 38

Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal................................................................. 53

Atividade VII. O período de dispersão............................................................................. 65

Atividade VIII. A avaliação e encerramento da oficina...................................................... 69

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

1 – COMPETÊNCIAS

Ao final desta oficina espera-se que os participantes tenham desenvolvido sua capacidade para:

• Realização do alinhamento conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde.

• Realização da análise sobre a situação da Atenção Primária à Saúde (APS) no município.

• Realização do Plano de Fortalecimento da APS no Município.

• Realização do alinhamento conceitual sobre territorialização.

• Compreensão e utilização dos instrumentos de territorialização, cadastro familiar e classificação de risco da família.

• Compreensão e utilização do instrumento de Diagnóstico Local.

2 – OBJETIVOS

Este módulo está estruturado para alcançar os seguintes objetivos:

• Relatar as atividades realizadas no período de dispersão, relacionadas à oficina “Redes de Atenção à Saúde”.

• Realizar alinhamento conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde.

• Realizar a análise sobre a situação da Atenção Primária à Saúde no mu-nicípio: cobertura e verificação dos princípios da APS.

• Realizar o Plano de Fortalecimento da APS no Município.

• Compreender as etapas do diagnóstico local.

• Compreender o conceito, o processo e as fases da territorialização.

• Compreender o conceito, objetivos, fases de aplicação e utilização das informações do cadastro familiar.

• Compreender e realizar a classificação por grau de risco da família.

• Conhecer o roteiro para o diagnóstico local e municipal.

• Realizar o diagnóstico local utilizando a Linha de Base do PD/APS.

3 – ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES

Esta oficina propõe uma nova proposta de trabalho e traz abordagens que propiciem o engajamento dos participantes no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre seu contexto e o processo a ser desenvolvido nas suas atividades.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

As estratégias educacionais a serem desenvolvidas têm por objetivo sub-sidiar os profissionais nas atividades a serem realizadas nos períodos de dispersão do Plano Diretor da APS e durante o exercício de sua prática nos municípios.

As atividades do módulo estão articuladas em suas unidades de forma a auxiliar os participantes no aprimoramento da prática profissional, que con-sistem em exercícios, trabalhos de grupo, mini-exposições, estudo dirigido, estudo de caso e trabalhos de campo.

Discussões estruturadas facilitarão a troca de experiências, e a construção de estratégias.

Os trabalhos de campo, realizados no período de dispersão, serão apresen-tados e avaliados no momento presencial no próximo módulo.

Este módulo tem uma carga horária total de 16 horas, distribuídas em dois dias de atividades.

4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO

Este Módulo tem uma carga horária de 16 horas, distribuídas em: atividades de grupo, discussões em plenária, Estudo de caso, exposições e orientações para o período de dispersão.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

1º DIA

SUGESTÃO DE HORÁRIO

ATIVIDADE METODOLOGIA

08:00 às 08:30Atividade IIntrodução e Dinâmica Inicial

Exposição Dialogada

08:30 às 10:00Atividade IIAnálise do Período de Dispersão

Trabalho em grupos

10:00 às 10:15 Intervalo

10:15 às 11:15Atividade IIIA Atenção Primária à Saúde

Estudo dirigido: leitura conjunta do texto de fundamentação teórica

11:15 às 12:00Atividade IVA APS no município de São Lucas

Estudo dirigido / Estudo de caso: Cobertura APS

12:00 às 14:00 Intervalo para almoço

14:00 às 16:00Atividade IVA APS no município de São Lucas (continuação)

Estudo dirigido / Estudo de caso: Verifica-ção dos princípios da APS e Plano de Forta-lecimento da APS

16:00 às 16:15 Intervalo

16:15 às 18:00Atividade IVA APS no município de São Lucas (continuação)

Plenária: relato dos grupos

2º DIA

SUGESTÃO DE HORÁRIO

ATIVIDADE METODOLOGIA

08:00 às 10:30Atividade VA territorialização, o cadastro familiar e a classi-ficação das famílias por grau de risco

Estudo dirigido: discussão de texto e estudo de caso

10:30 às 10:45 Intervalo

10:45 às 12:00Atividade VIO Diagnóstico Local e Municipal

Estudo dirigido: a Linha de Base do PDAPS

12:00 às 14:00 Almoço

14:00 às 15:45Atividade VIO Diagnóstico Local e Municipal (continuação)

Estudo dirigido: a Linha de Base do PDAPSPlenária: relato dos grupos

15:45 às 16:00 Intervalo

16:00 às 17:00Atividade VIIO período de dispersão

Exposição dialogada sobre as atividades do período de dispersão

17:00 às 17:45Atividade VIIO período de dispersão (continuação)

Planejamento das atividades do período de dispersão

17:45 às 18:00Atividade VIIIAvaliação e encerramento da oficina

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

1º DIA

ATIVIDADE I – INTRODUÇÃO E DINÂMICA INICIAL

Tempo estimado: 30 minutos

Objetivos:

• Saudar os participantes;

• Apresentar os participantes;

• Apresentar os objetivos da oficina;

• Explicar a metodologia de trabalho;

• Pactuar os compromissos com os participantes.

Desenvolvimento:

• Leitura e discussão das competências a serem desenvolvidas, dos obje-tivos e da programação da oficina;

• Cada tutor/facilitador deverá desenvolver a atividade de acordo com a realidade local.

ATIVIDADE II – ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE DISPERSÃO, RELACIONADAS A OFICINA I – “REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE”

Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos

Objetivo:

• Relatar as atividades realizadas no período de dispersão, relacionadas à Oficina 1 – “Redes de Atenção à Saúde”.

Desenvolvimento:

• Dividir em grupos, nomear um coordenador e um relator.

• Na Oficina de TUTORES, analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão, levando em consideração os seguintes itens:

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

• A interação entre o tutor universitário e o técnico da GRS na condução da implantação do PD/APS na microrregião.

• A interação do tutor universitário e o técnico da GRS com os facilita-dores nas oficinas microrregionais.

• O cumprimento do cronograma para as oficinas microrregionais.

• A realização da primeira oficina microrregional: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos.

• A elaboração dos relatórios de monitoramento da implantação do PD/APS.

• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para a apresentação das conclusões do grupo.

• Em seguida, o Coordenador da Universidade fará um relato geral sobre o andamento da implantação do PD/APS nas microrregiões sob respon-sabilidade da Universidade.

• Na Oficina de FACILITADORES, analisar as atividades realizadas durante o período de dispersão, levando em consideração os seguintes itens:

• A interação entre o grupo de facilitadores do município (se existirem mais de um).

• A interação entre os facilitadores e os participantes nas oficinas municipais.

• O cumprimento do planejamento para as atividades municipais de replicação da oficina e implantação dos produtos.

• A divulgação do PD/APS no município.

• A institucionalização do processo de implantação do PD/APS no mu-nicípio.

• A realização da primeira oficina municipal: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos.

• A elaboração dos relatórios de monitoramento da implantação do PD/APS.

• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para a apresentação das conclusões do grupo.

• Em seguida, um dos Tutores ou Técnicos da GRS, fará um relato geral sobre o andamento da implantação do PD/APS na microrregião.

• Na Oficina Municipal, analisar as atividades realizadas durante o perí-odo de dispersão pelos PARTICIPANTES, levando em consideração os seguintes itens:

• O cumprimento do cronograma para as atividades municipais.

• A divulgação do PD/APS no município.

• A institucionalização do processo de implantação do PD/APS no município.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

• A realização da primeira oficina municipal: avaliação de pontos fortes e pontos fracos e proposições de encaminhamentos.

• A aplicação dos instrumentos relacionados às redes de atenção à saúde da mulher e da criança e atenção em urgência e emergência.

• A aplicação do questionário de avaliação do estágio de desenvolvi-mento das redes de atenção à saúde.

• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para a apresentação das conclusões do grupo.

• Em seguida, o Facilitador Coordenador fará uma síntese do andamento da implantação no município.

ATIVIDADE III - A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Tempo estimado: 1 hora

Objetivo:

• Realizar alinhamento conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde.

Desenvolvimento:

• Esclarecer a dinâmica de leitura conjunta e dialogada do texto de fun-damentação teórica;

• Ler e discutir em plenária o texto de apoio “A Atenção Primária à Saúde”;

• Cada participante fará a leitura de um parágrafo a ser comentado pelo tutor / facilitador;

• O tutor / facilitador faz uma síntese final sobre o tema.

TEXTO DE APOIO

A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 1

I. O CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS, 2004) define:

“... a Atenção Primária é um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo que envolve: promoção, prevenção, diagnóstico, trata-mento e reabilitação. É desenvolvida por meio de exercício de práticas ge-renciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios (território-processo) bem delimitados, das quais assumem responsabilidade. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas

1 Texto organizado por Maria Emi Shimazaki

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

de saúde de maior freqüência e relevância das populações. É o contato pre-ferencial dos usuários com o sistema de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, acessibilidade (ao sistema), continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, vínculo, eqüidade e participação social. A Atenção Primária deve considerar o sujeito em sua singularidade, comple-xidade, integralidade e inserção sócio-cultural, e buscar a promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento das doenças e a redução dos danos ou sofrimentos que possam estar comprometendo suas possibilidades de viver de modo saudável.”

Para Starfield (2002)

“A Atenção Primária é aquele nível de um sistema de serviços de saúde que oferece a entrada no sistema para todas as novas necessidades e proble-mas, fornece atenção sobre a pessoa (não direcionada para a enfermidade) no decorrer do tempo, fornece atenção para todas as condições, exceto as muito incomuns ou raras, e coordena ou integra a atenção fornecida em outro lugar ou por terceiros.”

II. AS FUNÇÕES

A Atenção Primária à Saúde deve cumprir três funções essenciais (MENDES, 2002):

• Resolução: visa resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população;

• Organização: visa organizar os fluxos e contra-fluxos dos usuários pelos diversos pontos de atenção à saúde, no sistema de serviços de saúde;

• Responsabilização: visa responsabilizar-se pela saúde dos usuários em quaisquer pontos de atenção à saúde em que estejam.

III. OS PRINCÍPIOSA Atenção Primária à Saúde – APS deve ser orientada pelos seguintes prin-

cípios (STARFIELD, 2002): primeiro contato; longitudinalidade; integralida-

de; coordenação; abordagem familiar; enfoque comunitário.

O PRIMEIRO CONTATO

Para Starfield (2002), a APS deve ser a porta de entrada, ou seja, o ponto de entrada de fácil acesso ao usuário para o sistema de serviços de saúde.

O acesso foi definido por Millman (1993) como “o uso oportuno de serviços de saúde para alcançar os melhores resultados possíveis em saúde”.

A acessibilidade possibilita que os cidadãos cheguem aos serviços, ou seja, é o elemento estrutural necessário para a primeira atenção. Portanto, o local de atendimento deve ser facilmente acessível e disponível para não postergar e afetar adversamente o diagnóstico e manejo do problema de saúde.

Para Donabedian (1973), o acesso pode ser classificado em sócio-organiza-cional e geográfico. O primeiro diz respeito aos recursos que facilitam ou atrapalham (barreiras) os esforços dos cidadãos de chegarem ao atendi-mento. O segundo envolve as características relacionadas à distância e ao tempo necessários para alcançar e obter os serviços.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

A acessibilidade pode ser analisada através da disponibilidade, comodidade e aceitabilidade do serviço pelos usuários:

• A disponibilidade diz respeito à obtenção da atenção necessária ao usu-ário e sua família, tanto nas situações de urgência/emergência quanto de eletividade.

• A comodidade está relacionada ao tempo de espera para o atendimento, a conveniência de horários, a forma de agendamento, a facilidade de contato com os profissionais, o conforto dos ambientes para atendimento, entre outros.

• A aceitabilidade está relacionada à satisfação dos usuários quanto à localização e a aparência do serviço, a aceitação dos usuários quanto ao tipo de atendimento prestado e, também, a aceitação dos usuários quanto aos profissionais responsáveis pelo atendimento.

O acesso à atenção é importante na redução da morbidade e mortalidade. Evidências demonstram que o primeiro contato, pelos profissionais da APS, leva a uma atenção mais apropriada e a melhores resultados de saúde e custos totais mais baixos.

A LONGITUDINALIDADE

A longitudinalidade deriva da palavra longitudinal e é definida como “lidar com o crescimento e as mudanças de indivíduos os grupos no decorrer de um período de anos” (STARFIELD, 2002).

É uma relação pessoal de longa duração entre profissionais de saúde e usuários em suas unidades de saúde, independente do problema de saúde ou até mesmo da existência de algum problema.

Está associada a diversos benefícios: menor utilização dos serviços; melhor atenção preventiva; atenção mais oportuna e adequada; menos doenças preveníveis; melhor reconhecimento dos problemas dos usuários; menos hospitalizações; custos totais mais baixos.

Os maiores benefícios estão relacionados ao vínculo com o profissional ou equipe de saúde e ao manejo clínico adequado dos problemas de saúde, através da adoção dos instrumentos de gestão da clínica – diretrizes clínicas e gestão de patologias.

A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO

A integralidade exige que a APS reconheça as necessidades de saúde da população e os recursos para abordá-las. A APS deve prestar, diretamente, todos os serviços para as necessidades comuns e agir como um agente para a prestação de serviços para as necessidades que devem ser atendidas em outros pontos de atenção.

A integralidade da atenção é um mecanismo importante porque assegura que os serviços sejam ajustados às necessidades de saúde da população. Para tanto, faz-se necessário:

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

• O diagnóstico adequado da situação de saúde da população adscrita;

• O atendimento pela unidade básica de saúde – prevenção de doenças e agravos, restauração e manutenção da saúde – para dar conta dos problemas mais comuns ou de maior relevância;

• A organização das redes de atenção à saúde, para prestar atendimento às demais necessidades: a identificação de outros pontos de atenção necessários, o sistema de apoio – diagnóstico e terapêutico, o sistema logístico – transporte sanitário, central de agendamento de consultas e internamentos, prontuário eletrônico, etc.

A COORDENAÇÃOCoordenação é um “estado de estar em harmonia numa ação ou esforço

comum” (STARFIELD, 2002).

É um desafio para os profissionais e equipes de saúde da APS, pois nem

sempre têm acesso às informações dos atendimentos de usuários realiza-

dos em outros pontos de atenção e, portanto, há dificuldade de viabilizar

a continuidade do cuidado.

A essência da coordenação é a disponibilidade de informação a respeito

dos problemas de saúde e dos serviços prestados. Os prontuários clínicos

eletrônicos e os sistemas informatizados podem contribuir para a coor-

denação da atenção, quando possibilitam o compartilhamento de infor-

mações referentes ao atendimento dos usuários nos diversos pontos de

atenção, entre os profissionais da APS e especialistas.

A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA

Remete ao conhecimento pela equipe de saúde dos membros da família e dos seus problemas de saúde.

Na história da humanidade as organizações familiares vêm se diferenciando através dos tempos – dependendo do contexto sócio-econômico, dos valo-res, dos aspectos culturais e religiosos da sociedade em que de encontram inseridas - fazendo com que haja mudanças no conceito, na estrutura e na composição das famílias.

No Brasil, atualmente, tem se adotado um conceito ampliado e a família é reconhecida como um grupo de pessoas que convivam sobre o mesmo teto, que possuam entre elas uma relação de parentesco primordialmente pai e/ou mãe e filhos consangüíneos ou não, assim como as demais pessoas significativas que convivam na mesma residência, qualquer que seja ou não o grau de parentesco.

Para o Ministério da Saúde: “A família é o conjunto de pessoas, ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, que residem na mesma unidade domiciliar. Inclui empregado (a) domés-tico (a) que reside no domicílio, pensionista e agregados” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001)

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

No Brasil, a centralização na família é implementada a partir da estratégia de Saúde da Família, desde 1994. Esta estratégia é entendida como uma reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implan-tação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde.

Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade.

A centralização na família requer mudança na prática das equipes de saúde, através da abordagem familiar. A equipe de saúde realiza várias intervenções personalizadas ao longo do tempo, a partir da compreensão da estrutura familiar.

A abordagem familiar deve ser empregada em vários momentos, como por exemplo, na realização do cadastro das famílias, quando das mudanças de fase do ciclo de vida das famílias, do surgimento de doenças crônicas ou agudas de maior impacto. Estas situações permitem que a equipe estabe-leça um vínculo com o usuário e sua família de forma natural, facilitando a aceitação quanto à investigação e intervenção, quando necessária.

A associação da equipe com o usuário e sua família é um requisito básico para a abordagem familiar e fundamenta-se no respeito à realidade e às crenças da família, por parte da equipe de saúde.

A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA

A APS com orientação comunitária utiliza habilidades clínicas, epidemio-lógicas, ciências sociais e pesquisas avaliativas, de forma complementar para ajustar os programas para que atendam as necessidades específicas de saúde de uma população definida.

Para tanto, faz-se necessário:

• Definir e caracterizar a comunidade;

• Identificar os problemas de saúde da comunidade;

• Modificar programas para abordar estes problemas;

• Monitorar a efetividade das modificações do programa.

No Brasil, os agentes comunitários de saúde reforçam a orientação comuni-tária e possibilitam maior vínculo entre as equipes de saúde e as respectivas comunidades.

A orientação comunitária diz respeito também ao envolvimento da comu-nidade na tomada de decisão em todos os níveis de atenção. No país, este princípio tem se viabilizado através do controle social, com a instituição de conselhos locais e municipais de saúde, além das conferências de saúde.

IV. AS CONDIÇÕES CRÔNICAS

Um dos problemas centrais da crise dos modelos de atenção à saúde con-temporâneos consiste no enfrentamento das condições crônicas na mesma

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lógica das condições agudas, ou seja, através de tecnologias destinadas a responder aos momentos agudos dos agravos - normalmente momentos de agudização das condições crônicas, autopercebidos pelas pessoas - através da atenção à demanda espontânea, principalmente, em unidades de pronto atendimento ou de internações hospitalares de urgência ou emergência. E desconhecendo a necessidade imperiosa de uma atenção contínua nos momentos silenciosos dos agravos quando as condições crônicas insidio-samente evoluem.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2003), um sistema de Atenção Primária incapaz de gerenciar com eficácia o HIV/Aids, o diabetes e a depressão irá tornar-se obsoleto em pouco tempo.

Hoje, as condições crônicas são responsáveis por 60% de todo o ônus decorrente de doenças no mundo. No ano 2020, serão responsáveis por 80% da carga de doença dos países em desenvolvimento e nesses países, a aderência aos tratamentos chega a ser apenas de 20% (OMS, 2003).

Por este motivo, no sistema integrado, a Atenção Primária deve estar orien-tada para a atenção às condições crônicas, com o objetivo de controlar as doenças/agravos de maior relevância, através da adoção de tecnologias de gestão da clínica, tais como as diretrizes clínicas e a gestão de patologias.

V. OS PARÂMETROS

Existem alguns parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde que podem subsidiar o dimensionamento dos serviços e atendimentos, no âmbito da Atenção Primária à Saúde.

A Portaria 648, de 2006, estabelece que, para os grandes centros urbanos, o parâmetro para dimensionamento de Unidades de Atenção Primária à Saúde - UAPS deveria respeitar a proporção de 1 UAPS com Saúde da Fa-mília para até 12.000 habitantes e 1 UAPS sem Saúde da Família para até 30.000 habitantes.

Para a estratégia Saúde da Família, o Ministério da Saúde propõe uma equipe de saúde da família para, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas (Portaria 648, 2006).

Na estratégia do PSF, vem sendo usado o parâmetro de 1 equipe de saúde bucal Modalidade I (CD e Auxiliar em Saúde Bucal - ASB) ou Modalidade II (CD, ASB e Técnico em Saúde Bucal - TSB) para cada equipe médica/enfermagem.

O Ministério da Saúde preconiza 1 ACS para no mínimo 400 e no máximo 750 pessoas e cobertura de 100% da população da área de responsabili-dade da equipe.

A Portaria Ministerial 1101, de 2002, estabelece 2 a 3 consultas/habitante/ano, das quais 63% podem ser consultas médicas básicas.

A mesma portaria estabelece o parâmetro para a duração do atendimento:

• Médico: 15 minutos;

• Enfermeiro: 20 minutos;

• Dentista: 20 minutos (tempo considerado para um procedimento).

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 1101 de 12 de junho de 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 648 de 28 de março de 2006

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 399/GM de 22 de fevereiro de 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 493/GM de 13 de março de 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 698/GM de 20 de março de 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prá-tico do Programa Saúde da Família. Brasília: 2001.

BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2006. www.saude.gov.br/dab.

CONASS, Conselho Nacional de Secretários. Atenção Primária, seminário para a estruturação de consensos. Série CONASS documenta, caderno de informação técnica e memória de Progestores. Brasília, n. 2, 2004.

Deliberação CIB-SUS nº 287 de 17 de agosto de 2006.

DONABEDIAN, A. Aspects of medical care administration: specifying re-quiremnts for health care. Cambridge, MA: Harvard University Pess,1973.

MILLMAN, M. Acess to health care in America. Washington, DC: National Academy press, 1993.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Relatório mundial / Organiza-ção Mundial da Saúde – Brasília, 2003.

STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: equilíbrio entre a necessidade de saúde, serviços e tecnologias. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002.

ATIVIDADE IV - A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO LUCAS

Tempo estimado: 4 horas e 30 minutos

Objetivos:

• Realizar a análise sobre a situação da Atenção Primária à Saúde no mu-nicípio: cobertura e verificação dos princípios da APS;

• Realizar o Plano de Fortalecimento da APS no Município.

Desenvolvimento:

• Dividir em grupos, nomear um coordenador e um relator;

• Ler o texto de apoio “A APS no município de São Lucas”;

• Analisar a cobertura da APS no município de São Lucas;

• Realizar a análise qualitativa da APS no município de São Lucas, utilizando as matrizes de verificação dos princípios da APS;

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

• Realizar o Plano de Fortalecimento da APS no município de São Lucas;

• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para a apresentar as conclusões do grupo.

ESTUDO DE CASO:A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO LUCAS

DADOS DEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS:

O município de São Lucas está localizado no estado de São Pedro (um dos mais desenvolvidos do país), próximo da capital do estado, na região me-tropolitana, numa das regiões mais industrializadas do estado. É um muni-cípio exclusivamente urbano, ou seja, sem população rural. A economia é predominantemente conferida pela indústria automobilística.

O município tem uma população de 788.560 habitantes, sendo que 30% da população é usuária de planos de saúde. Da população, 52% é feminina e 48% masculina.

A população do município é constituída predominantemente por adultos, ou seja, 57% da população tem entre 20 a 59 anos, seguida de 19% dos adolescentes (10 a 19 anos), 17% de crianças (0 a 9 anos) e, por fim, 7% os idosos (≥ 60 anos).

A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

O município conta com 30 Unidades Básicas de Saúde - UBS, das quais, 27 são unidades convencionais (contam com clínicos, pediatras e gineco-obstetras) e 3 são exclusivamente do Programa de Saúde da Família - PSF.

O atendimento odontológico é realizado em 5 UBS de referência, com 2 CD e 2 ASB em cada uma dessas UBS, cumprindo um atendimento de 40 h/semana. Anualmente é realizado o levantamento de necessidades de saúde bucal de todos os escolares do ensino fundamental. Mensalmente é realizado pelos ASB a ação coletiva de escovação dental supervisionado junto a 6000 escolares.

O Programa Saúde da Família tem 16 equipes de saúde da família. Cada equipe é composta por 1 médico, 1 enfermeiro, 2 técnicos de enfer-magem e 5 ACS. No entanto, a distribuição não é uniforme e, metade das equipes, ou seja, 8 equipes concentram-se em uma única UBS – a UBS Vila São Jorge. Esta UBS tem uma população adscrita de cerca de 50.000 habitantes, perfazendo cerca de 6.250 pessoas, de população usuária do SUS, para cada equipe de saúde. As 2 outras UBS com PSF, comportam 4 equipes de saúde da família por UBS. Cada equipe é res-ponsável por 4.000 a 5.000 pessoas. Estas equipes têm muita dificuldade em viabilizar o acesso, a continuidade do cuidado e o vínculo com as famílias residentes em suas áreas de responsabilidade. As equipes não têm profissionais de saúde bucal. A população coberta com PSF totaliza cerca de 86.000 pessoas.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

Cada UBS convencional é responsável por cerca de 26.000 pessoas. Das 30 UBS, 15 estão localizadas em regiões de difícil acesso, ou distante de pontos de ônibus, ou em locais de alta periculosidade. Estas 15 UBS estão locadas em prédios antigos, com cerca de 200 m2 com manutenção predial precária. As demais 15 UBS são mais recentes, contam com cerca de 400 m2 de construção, mas também estão localizadas em regiões, consideradas pelos usuários como distantes dos terminais de ônibus.

O município conta com um total de 368 Agentes Comunitários de Saúde - ACS, para viabilizar a cobertura de 255.679 pessoas. Nas UBS convencionais, o cadastro é individual e nas UBS com PSF o cadastro é familiar. As equipes não trabalham com estratificação de risco familiar ou individual.

As UBS realizam cerca de 914.855 consultas/ano, ou seja, 1,16 consultas básicas/habitante/ano.

O agendamento de consultas básicas nas UBS é realizado apenas em alguns dias da semana, geralmente em 2 dias, no início dos turnos de atendimen-to. O agendamento é realizado por ordem de chegada na fila e não existe um processo padronizado de identificação do problema apresentado pelo usuário e a avaliação da gravidade do caso.

Para o atendimento odontológico, mensalmente são oferecidas em cada dos 5 UBS, 20 vagas à população em geral e agendadas 30 escolares para atendimento clínico individual, priorizado a partir de ordem de chegada na unidade de saúde, no dia definido para a marcação mensal.

As equipes de saúde não realizam ações para o acolhimento dos usuários nas UBS. As UBS com Saúde da Família atendem das 7 às 17:00 hs e as UBS convencionais, das 7 às 19:00 hs. Há uma pressão da população, em especial dos trabalhadores formais, para que as UBS funcionem até as 22:00 hs.

O atendimento nas UBS é focado prioritariamente na população materna e infantil. As UBS realizam ações de pré-natal e de puericultura. As ações de prevenção são voltadas para as mulheres (prevenção de câncer de colo uterino e mama) e crianças (vacinação). Os adultos e idosos com patologias crônicas têm dificuldade de acesso e de continuidade do cuidado nas UBS. Estas di-ficuldades podem ser evidenciadas pelas baixas coberturas de hipertensos e diabéticos acompanhados nas UBS. Além dos atendimentos aos usuários portadores de patologias como tuberculose, hanseníase, HIV/aids prestados exclusivamente pelo centro de especialidade sem a participação das UBS.

Todas as UBS dispõem de prontuários em papel para o registro das infor-mações pertinentes aos pacientes, pelas equipes multiprofissionais, mas os profissionais não preenchem o prontuário adequadamente. Não existe uma padronização para o arquivamento dos prontuários, nem tábua de tempora-lidade para a guarda dos mesmos. Os espaços destinados para arquivamento dos prontuários nas UBS estão repletos e alguns com dificuldade de acondicio-namento, localização dos mesmos e disponibilização para o usuário quando solicitado. A SMS não conta com comissão de revisão de prontuário.

Das informações para o usuário, a SMS padronizou o passaporte da criança com as informações referentes ao pré-natal, nascimento, vacinação, desenvolvimento pondero-estatural. Também padronizou o cartão da gestante, com as informa-ções referentes ao pré-natal. No entanto, o passaporte da criança e o cartão da gestante não são preenchidos adequadamente pelos profissionais.

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Os profissionais das UBS enviam os dados para o nível central da SMS para digitação e para alimentar os bancos de dados do Ministério da Saúde. Por problema na digitação dos dados, os sistemas de informação encontram-se defasados. Os relatórios do SIAB, SISPRÉNATAL e SISHIPERDIA, entre outros, não retornam para os profissionais das UBS.

Os profissionais não dispõem de protocolos clínicos padronizados para atendimento aos usuários e também não dispõem de um processo de edu-cação permanente. Ocorrem treinamentos fragmentados, de acordo com o interesse ou a necessidade identificada pelas coordenações centrais.

As equipes não contam com um sistema de apoio logístico (central de agendamento, sistema de informação, transporte sanitário) que viabilize a integração das UBS com a atenção especializada e, portanto, não conseguem viabilizar a integralidade do cuidado aos usuários e coordenar os fluxos e a atenção prestada em outros pontos de atenção.

As equipes do PSF não foram capacitadas para a adoção de instrumentos para a abordagem familiar (Genograma, FIRO, PRACTICE....) e, portanto, o atendimento ainda é focado no atendimento individual. Não existem critérios padronizados para a classificação por grau de risco dos indivíduos com patologia. Nos territórios das UBS com PACS, as visitas são realizadas exclusivamente pelos Agentes Comunitários de Saúde, mas sem critério de priorização sistematizada de acordo com as necessidades das famílias.

As UBS contam com Conselhos Locais de Saúde, mas estes não participam do planejamento e do monitoramento das ações desenvolvidas pelas equipes de saúde. A atuação dos conselheiros é de reivindicação e de reclamação quanto ao atendimento. Os conselheiros não são identificados pela co-munidade como seus legítimos representantes. As equipes de saúde não dispõem de materiais educatiivos e também não desenvolvem ações de educação em saúde voltada para a mesma.

As equipes de saúde não identificam de forma sistematizada as necessidades de saúde da comunidade residente no território e, portanto, não realizam a programação de atendimento, de acordo com a necessidade da população adscrita. Exceto as equipes do PSF, as UBS não trabalham com número de famílias ou pessoas vinculadas por equipe ou profissional de saúde. A SMS não realiza contratos de gestão com as equipes de saúde.

A ATENÇÃO SECUNDÁRIA

O agendamento para consulta especializada ocorre através de cotas pré-estabelecidas por UBS, mas, muitas vezes acontece por procura direta dos usuários aos Centros de Especialidades. O agendamento é feito por ordem de chegada do usuário, sem critério de classificação de risco ou priorização de atendimento. Quase todas as especialidades têm demanda reprimida. O tempo médio de espera entre a solicitação e a realização da consulta especializada é de 45 dias (de 15 dias a um tempo superior a 3 meses). A taxa de absenteísmo é de 35% em consultas especializadas.

Embora exista uma ficha de referência e contra-referência, esta, via de regra não é utilizada pelos profissionais nem das UBS, nem dos centros de referência. O município possui um Centro de Especialidades Odontológicas - CEO Tipo I, que tem sua programação dificultada pelo grande número de urgências que atende diariamente.

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A SMS conta com 1 laboratório de patologia clínica e de citopatogia próprio do município e 1 laboratório de patologia clínica contratado. Os exames po-dem ser coletados nas UBS, no Laboratório Municipal, nos pronto-socorros e nos centros de especialidades. O tempo médio de espera entre a solicitação e o resultado de exame laboratorial nas UBS é em média 15 dias, mas pode chegar a 50 dias. O absenteísmo dos pacientes para retornar para avaliar os resultados dos exames é de 25 a 30 %, não existem dados disponíveis sobre absenteísmo para coletar os exames. Não existe critério padronizado para solicitação de exames.

O Município possui um Laboratório Regional de Prótese Dentária - LRPD. A moldagem e adaptação das próteses é realizada no CEO e o encaminha-mento é realizado pelo serviço municipal de assistência social, funções que deveriam ser da APS.

A SMS não dispõe de uma relação padronizada de medicamentos munici-pais e não consegue viabilizar os medicamentos de uso contínuo para os portadores de patologias crônicas.

O atendimento em urgência e emergência é realizado em 5 Prontos So-corros – OS, sendo 1 central e 4 localizados em bairros periféricos. Não é realizada a classificação de risco dos pacientes e o atendimento é feito por ordem de chegada. A soma das consultas realizadas nos P.S, no município, totalizou 937.620 consultas/ano, perfazendo 1,18 consultas/habitante/ano. O PS Central oferece exodontia e abertura de câmara pulpar como atendimento às urgências odontológicas e funciona como referência para esses procedimentos pela UBS. O município não dispõe de um sistema de atendimento móvel de urgência – SAMU, mas conta com uma frota de ambulâncias própria, com 10 veículos.

A SMS não dispõe de uma central de leitos e os internamentos ocorrem com o acesso direto do usuário ao hospital ou encaminhado pelas UBS e PS. São realizados 60.855 internamentos/ano em um total de 5 hospitais próprios e contratutalizados. Não existe mecanismo para o retorno do paciente internado para a UBS, com garantia de continuidade do cuidado, quando necessário.

Os indicadores de morbi-mortalidade evidenciam problemas relacionados às doenças crônicas e apontam a necessidade de que Atenção Primária esteja voltada para a realização de medidas de prevenção primária, de identificação precoce e de controle das doenças crônicas pelas equipes de saúde.

QUESTÕES PARA ANÁLISE:ANÁLISE DA COBERTURA DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NO MUNICÍPIO DE SÃO LUCAS

A)Para a análise de cobertura do atendimento médico e de enfermagem da população na APS (utilizar a Matriz 1):

• Calcular a cobertura de PSF no município, utilizando a seguinte fórmula:

Cobertura PSF =

População cadastrada no SIAB x 100

População total

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

A população cadastrada no SIAB pode ser calculada somando-se o número total de usuários cadastrados por cada equipe de PSF do município.

O resultado encontrado – Cobertura PSF – é um valor percentual que não deve ser avaliado isoladamente. A população cadastrada no SIAB muitas vezes é superior à capacidade da equipe.

Assim, o número total da população cadastrada no SIAB, no município deve ser comparado com a capacidade total das equipes médicas / enfermagem de PSF do município. Para tanto, pode ser utilizado o seguinte cálculo:

• 1 equipe deve se responsabilizar, em média, por 3.000 pessoas;

• multiplicando-se o número total de equipes por 3.000, chega-se à capa-cidade média total de todas as equipes;

• comparar a população cadastrada no SIAB em todo o município com esta capacidade potencial das equipes e analisar se a cobertura está acima, abaixo ou dentro dos parâmetros propostos.

• Se no município existir o PACS, calcular a sua cobertura, utilizando a seguinte fórmula:

Cobertura PACS =

População cadastrada nas UAPS com PACS x 100

População total

A população cadastrada nas UAPS com PACS pode ser calculada somando-se o número total de usuários cadastrados por cada UAPS com PACS do município.

O resultado encontrado – Cobertura PACS – é um valor percentual que não deve ser avaliado isoladamente, porque a população cadastrada pode ser superior à capacidade dos ACS lotados nas UAPS.

Assim, o número total da população cadastrada nas UAPS com PACS, no município deve ser comparado com a capacidade total dos ACS lotados nestas unidades. Para tanto, pode ser utilizado o seguinte cálculo:

• 1 ACS deve se responsabilizar, em média, por 600 pessoas (média do parâmetro de ACS que vai de 400 a 750 pessoas por ACS);

• multiplicando-se o número total de ACS por 600, chega-se à capacidade média total de todos os ACS;

• comparar a população cadastrada nas UAPS com PACS em todo o mu-nicípio com esta capacidade potencial dos ACS e analisar se a cobertura está acima, abaixo ou dentro dos parâmetros propostos.

• Se no município existirem UAPS tradicionais, sem PACS, calcular a cober-tura da população, utilizando a seguinte fórmula:

Cobertura UBS =

População cadastrada nas UAPS sem PACS x 100

População total

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

A população de referência das UAPS sem PACS pode ser calculada subtraindo-se da população total as populações cobertas pelo PSF e pelo PACS.

O resultado encontrado – Cobertura UAPS convencionais – é um valor per-centual que deve ser avaliado considerando os seguintes aspectos:

• o parâmetro proposto pelo MS de 30.000 pessoas por UAPS;

• o número de profissionais médicos e enfermeiros que compõe a equipe desta UAPS;

• considerando que o parâmetro do PSF considera a proporção de 1 médico e 1 enfermeiro para cada 3.000 pessoas em média, uma UAPS responsável por 30.000 pessoas deveria ter uma equipe com pelo menos 10 médicos e 10 enfermeiros.

Esta análise vale também para as UAPS com PACS, quando se analisa a cobertura da atuação médica e de enfermagem.

• Calcular a cobertura total da APS no município, seguindo os seguintes passos:

• identificar a população cadastrada no PSF;

• identificar a população atendida pelas UAPS tradicionais, com PACS;

• identificar a população atendida pelas UAPS tradicionais, sem PACS;

• somar a população total cadastrada e aplicar a fórmula abaixo:

Cobertu-ra Total =

População total cadastrada x 100

População total

A Cobertura Total da APS no município deve ser considerada juntamente com as análises anteriores.

Além disso, devem ser considerados outros aspectos:

• equipes completas ou não;

• população urbana ou rural;

• condições de acesso.

B) Para a análise de cobertura do atendimento da população em Saúde

Bucal (utilizar a Matriz 2):

• Calcular a cobertura de PSF/SB no município, utilizando a seguinte fór-mula:

Cobertu-ra PSF =

População cadastrada nas equipes PSF/SB x 100

População total

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

É o mesmo cálculo realizado anteriormente para a cobertura de PSF relativo às equipes médicas e de enfermagem. Somente que será considerada a população sob a responsabilidade de equipes de saúde bucal.

O parâmetro utilizado para Saúde Bucal é o mesmo utilizado para a equipe médica e de enfermagem: 3.000 pessoas por equipe de PSF/SB.

O resultado encontrado não deverá ser avaliado isoladamente, pelo mesmo motivo. Assim, o número total da população cadastrada no SIAB, no mu-nicípio deve ser comparado com a capacidade total das equipes de PSF/SB do município. Para tanto, pode ser utilizado o seguinte cálculo:

• 1 equipe deve se responsabilizar, em média, por 3.000 pessoas;

• multiplicando-se o número total de equipes por 3.000, chega-se à capa-cidade média total de todas as equipes;

• comparar a população cadastrada no SIAB em todo o município com esta capacidade potencial das equipes e analisar se a cobertura esta acima, abaixo ou dentro dos parâmetros propostos.

• Se no município existirem UAPS tradicionais, com ou sem PACS, calcular a cobertura da população, utilizando a seguinte fórmula:

Cobertura UBS =

População cadastrada nas UAPS x 100

População total

São consideradas neste cálculo as UAPS com e sem PACS.

Para a equipe de Saúde Bucal deve ser mantido o mesmo parâmetro médio utilizado para a equipe de PSF, 3.000 pessoas por equipe de PSF/SB.

• Calcular a cobertura total da APS em Saúde Bucal no município, seguindo os seguintes passos:

• identificar a população cadastrada no PSF;

• identificar a população atendida pelas UAPS tradicionais;

• somar a população total cadastrada e aplicar a fórmula abaixo:

Cobertura Total APS =

População total cadastrada x 100

População total

• Analisar as taxas de cobertura calculadas diante da proposta ideal para a atenção primária em saúde bucal da população, considerando, entre outros fatores, o fato de a equipe estar completa ou não, e fazendo uma justificativa.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MATRIZ 1:

COBERTURA EQUIPES MÉDICA E DE ENFERMAGEM

COBERTURA PSF

COBERTURA PACS

COBERTURA UAPS (sem PACS)

COBERTURA TOTAL

ANÁLISE E JUSTIFICATIVA

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MATRIZ 2:

COBERTURA EQUIPES SAÚDE BUCAL

COBERTURA PSF

COBERTURA UAPS (com ou sem PACS)

COBERTURA TOTAL

ANÁLISE E JUSTIFICATIVA

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ANÁLISE QUALITATIVA DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NO MUNICÍPIO DE SÃO LUCAS

Para a análise qualitativa da APS no município, serão utilizadas as matrizes de verificação dos princípios da APS apresentadas a seguir (utilizar as Ma-trizes 3 a 9):

• O método consiste em refletir, discutir e pontuar os itens de verificação propostos.

• Os itens de verificação são frases afirmativas relacionadas aos princípios da APS, que constam no texto de apoio.

• Após a reflexão e discussão sobre os itens de verificação, o grupo deve responder e pontuar:

• Se considerar que “atende com excelência” deverá pontuar 4 pontos.

• Se considerar que “atende” deverá pontuar 3 pontos.

• Se “atende parcialmente” deverá pontuar 2 pontos.

• Se “atende de forma incipiente” deverá pontuar 1 ponto.

• Se “não atende” deverá pontuar 0.

• Para cada item de verificação deve-se conferir a pontuação e justificar.

• Na análise das equipes de saúde considerar equipes médica, de enfer-magem e odontologia.

• Após a pontuação de todos os itens, o grupo fazer a somatória total e calcular o percentual alcançado em relação à pontuação máxima estabelecida.

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MATRIZ 3:

PRINCÍPIO ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA

PRIMEIRO CONTATO

1. As UBS são a porta de entrada dos usuários para o sistema de serviços de saúde.

2. As UBS são de fácil acesso para os usu-ários residentes no território.

3. As UBS atendem em horário adequado às necessidades dos usuários.

4. As UBS estão dimensionadas para garantir a cobertura da população resi-dente no município.

5. As equipes de saúde da família/saúde bucal estão dimensionadas conforme os parâmetros preconizados pelo Mi-nistério da Saúde.

6. Na área coberta pelo PACS, os agentes comunitários de saúde estão dimen-sionados para viabilizar a cobertura da população, conforme os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde.

7. Existe um processo de avaliação inicial das necessidades dos usuários que acessam a UBS para a detecção dos casos de risco e priorização do atendi-mento.

8. Existem critérios padronizados de prio-rização de atendimento para os casos de urgência| emergência.

9. Existem critérios padronizados de cap-tação precoce de usuários para atenção programada (atenção às condições crô-nicas. Ex: hipertensos, gestantes).

10. O agendamento na UBS é realizado de modo a garantir o atendimento neces-sário a cada usuário.

TOTAL

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MATRIZ 4:

PRINCÍPIO ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA

1. As UBS estão estruturadas para atender os usuários em todos os ciclos de vida da família: infância, adolescência, vida adul-ta e velhice.

2. As UBS estão organizadas para viabilizar a continuidade do cuidado aos usuários com patologias e|ou condições crônicas: gestantes, hipertensos, diabéticos, tuberculose, hanseníase, transtorno mental, HIV/aids, cárie, doença periodontal. lesão de mucosa bucal.

3. As equipes das UBS acompanham a evo-lução clínica dos usuários portadores de patologias/condições crônicas (ex: hiper-tensos, diabéticos).

4. As UBS contam com protocolos clínicos para o atendimento dos ciclos de vida – criança, adolescentes, adultos e idosos – e das principais patologias crônicas – hipertensão, diabetes, tuberculose, han-seníase, transtornos mentais, DST, HIV, Aids, cárie, doença periodontal, lesão de mucosa bucal, etc - e condições crônicas – gestantes.

5. Os protocolos clínicos são utilizados roti-neiramente pelos profissionais das UAPS.

6. Os profissionais das UBS contam com um processo de educação permanente.

7. Cada equipe de saúde é responsável por um número de usuários/famílias residen-tes no território.

8. Existe vínculo entre a equipe da UBS e os usuários/famílias residentes no território de sua responsabilidade.

TOTAL

LON

GIT

UD

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LID

AD

E

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MATRIZ 5:PRINCÍPIO ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA

INTE

GRA

LID

AD

E1. A UBS viabiliza aos usuários os exames

laboratoriais quando necessário, no tempo adequado.

2. Os profissionais da UBS dispõem de critérios definidos para a solicitação de exames de apoio diagnóstico.

3. Os profissionais da UBS têm o retorno do resultado dos exames laboratoriais no tempo adequado.

4. A UBS viabiliza aos usuários consultas especializadas quando necessário, no tempo adequado.

5. Os profissionais da UBS dispõem de critérios definidos para a solicitação de consultas especializadas.

6. Os profissionais da UBS têm o retorno das informações da consulta especializa-da de forma adequada, para viabilizar a continuidade do cuidado ao usuário.

7. A UBS viabiliza aos usuários interna-mentos quando necessário, no tempo adequado.

.

8. Os profissionais da UBS dispõem de critérios definidos para a solicitação de internamentos hospitalares.

9. Os profissionais da UBS têm o retorno das informações referentes ao inter-namento, de forma adequada, para viabilizar a continuidade do cuidado ao usuário.

10. Os profissionais da UBS dispõem de critérios definidos para a prescrição de medicamentos de uso contínuo, para usuários portadores de patologias crô-nicas (ex: medicamentos para hiperten-são, diabetes, tuberculose, hanseníase, transtorno mental, entre outras).

11. A UBS viabiliza o acesso dos usuários portadores de patologias crônicas aos medicamentos de uso contínuo, para contribuir com a continuidade do cui-dado (ex: medicamentos para hiperten-são, diabetes, tuberculose, hanseníase, transtorno mental, entre outras).

TOTAL

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MATRIZ 6:

PRINCÍPIO ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA

1. A UBS tem prontuário para registro das informações do atendimento prestado pela equipe multiprofissional ao usuário.

2. Os profissionais da UBS preenchem o prontuário adequadamente.

3. O prontuário é arquivado de forma ade-quada para garantir segurança e sigilo das informações nele contida.

4. A SMS conta com comissão de revisão de prontuário.

5. Os profissionais da UBS preenchem ade-quadamente os instrumentos destina-dos aos usuários, como por exemplo, o cartão da gestante, a cartilha da criança, entre outros.

6. A UBS conta com um sistema de infor-mação adequado às necessidades da equipe de saúde, capaz de disponibilizar informações clínicas, epidemiológicas e gerenciais no tempo adequado.

7. Os profissionais das UBS alimentam os sistemas de informação do Ministério da Saúde de forma adequada e nos prazos estabelecidos. Ex: SIAB, SIASUS, SISpré-natal, SIShiperdia, SINAM, entre outros.

8. Os profissionais das UBS acessam os re-latórios dos sistemas de informação do Ministério da Saúde. Ex: SIAB, SIASUS, SISpré-natal, SIShiperdia, SINAM, entre outros.

9. A SMS dispõe de mecanismos para que as equipes de saúde realizem a progra-mação local adequada à população ads-crita e recursos disponíveis na UBS.

10. A SMS dispõe de um mecanismo de con-tratualização com as equipes de saúde da UBS, mediante metas pactuadas re-sultantes da programação local.

11. A SMS realiza o monitoramento das me-tas pactuadas na programação local.

TOTAL

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MATRIZ 7:

PRINCÍPIO ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA

1. A equipe de saúde realiza o cadastro de todas as famílias residentes no territó-rio.

2. A equipe realiza a classificação de risco para as famílias residentes no território de sua responsabilidade.

3. A equipe monitora as famílias de acordo com o grau de risco, priorizando as de maior risco.

4. A equipe de saúde utiliza os instrumen-tos de abordagem familiar. Ex: genogra-ma, listagem de problemas familiares, Firo, Practice, entre outros.

5. A equipe de saúde realiza ações de pre-venção de doenças/agravos de acordo com a necessidade das famílias residen-tes no território.

6. A equipe de saúde realiza ações de edu-cação em saúde voltada para as famílias de usuários portadores de patologias crônicas.

7. A equipe de saúde realiza visitas domici-liares de acordo com a necessidade das famílias residentes no território.

8. As equipes dispõem de materiais de educação em saúde, destinados aos usuários / famílias.

TOTAL

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MATRIZ 8:

PRINCÍPIO ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA

1. A equipe de saúde identifica de forma sistematizada e periódica as necessida-des de saúde da comunidade.

2. A equipe de saúde desenvolve ações de educação em saúde para a comunidade

3. A equipe de saúde desenvolve ações de prevenção de doença/agravos para a co-munidade.

4. A UBS conta com conselho local de saúde atuante.

5. O conselho local de saúde participa do planejamento das ações desenvolvidas pela equipe de saúde.

6. O conselho local de saúde participa do monitoramento das ações realizadas pela equipe de saúde.

TOTAL

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MATRIZ 9:

PRINCÍPIOSPONTUAÇÃO

MÁXIMAPONTUAÇÃO ALCANÇADA

% ALCANÇADO

PRIMEIRO CONTATO 40

LONGITUDINALIDADE 32

INTEGRALIDADE 44

COORDENAÇÃO 44

CENTRALIZAÇÃO NA FAMILIA

32

ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA

24

TOTAL 216

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ELABORAÇÃO DE PLANO PARA O FORTALECIMENTO DA ATEN-ÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO LUCAS

• Após a análise da APS no município de São Lucas, realizada no estudo anterior, o grupo deverá eleger os itens considerados críticos, ou seja, aqueles que devam ser priorizados para enfrentamento, pois têm maior impacto no sistema municipal de saúde.

• Para a priorização dos itens críticos, propõe-se a análise quanto: à gra-vidade, magnitude do problema e à viabilidade para o enfrentamento (técnica, política, administrativa e tempo).

• Após a priorização dos itens críticos, o grupo deverá realizar um plano de trabalho.

• Para tanto, propõe-se a utilização da Matriz Simplificada para o Plano de Ação para o Fortalecimento da APS no Município de São Lucas, que deve conter:

• os itens críticos;

• os objetivos a serem alcançadas;

• as ações a serem implementadas para o alcance dos objetivos;

• os responsáveis pelas ações;

• o cronograma para a realização das ações.

• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para apresentar o Plano para o grande grupo.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MAT

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MAT

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

2º DIA

ATIVIDADE V – A TERRITORIALIZAÇÃO, O CADASTRO FAMILIAR E A CLASSIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS POR GRAU DE RISCO

Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos

Objetivos:

• Compreender o conceito, o processo e as fases da territorialização;

• Compreender o conceito, objetivos, fases de aplicação e utilização das informações do cadastro familiar;

• Compreender e realizar a classificação por grau de risco da família.

Desenvolvimento:

• Formar um círculo com todos os participantes.

• Ler em plenária o texto de apoio “A territorialização”, dando oportuni-dade para todos.

• Após a leitura de cada trecho discuti-lo em conjunto, com comentários dos tutores / facilitadores.

• Em seguida, dividir em grupos, escolher coordenador e relator.

• A partir da leitura do texto de apoio e dos comentários, responder as seguintes questões:

• Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes de saúde no planejamento local? Justifique.

• Com que concepção de território as equipes de saúde das UAPS do seu município trabalhavam? Comente.

• As fases – de preparação, delimitação e apropriação do território – propostas no texto estão adequadas ao trabalho das equipes de saúde da UAPS do seu município para o processo de territorialização? Comente.

• Os perfis – território-ambiental, demográfico, sócio-econômico e ins-titucional – são pertinentes ao processo de territorialização, em seu município? Comente.

• Cada relator terá 10 minutos para apresentar o relato do grupo.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

TEXTO DE APOIO – A TERRITORIALIZAÇÃO1

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Segundo Mendes (1993), há, pelo menos, duas concepções de território aplicadas aos sistemas de serviços de saúde:

• Território-solo: definido por critérios geográficos, com uma visão estática que não acompanha as mudanças contínuas do território;

• Território-processo: definido por critérios geográficos, políticos, econô-micos, sociais e culturais, com uma visão dinâmica que acompanha as mudanças permanentes do território.

Com relação à sua divisão, os territórios podem ser:

• Território-distrito: obedece à lógica político-administrativa, sendo ade-quado para municípios de grande porte, para possibilitar a aproximação entre a administração pública e a população. Seu objetivo é a delimita-ção de um território administrativo-assistencial, contendo um conjunto de pontos de atenção à saúde e uma população adscrita, com vistas ao planejamento urbano e ações intersetoriais.

• Território-área: é um território-processo de responsabilidade de uma UAPS, com enfoque na vigilância à saúde. Corresponde à área de atuação de uma a, no máximo, três equipes de saúde. Seu objetivo é planejar as ações, organizar os serviços e viabilizar os recursos para o atendimento das necessidades de saúde dos usuários/famílias residentes no terri-tório, com vistas à melhoria dos indicadores e condições de saúde da comunidade.

• Território-microárea: é uma subdivisão do território-área de responsa-bilidade da equipe de saúde. Corresponde à área de atuação do ACS. Seu objetivo é a delimitação de espaços onde se concentram grupos populacionais homogêneos, de risco ou não, com vistas à identifica-ção das necessidades de saúde das famílias residentes, programação e acompanhamento das ações destinadas à melhoria das suas condições de saúde.

RESULTADOS ESPERADOS:

Objetivo: estabelecer as áreas de responsabilidade das equipes de saú-de, para que possam fazer o planejamento: diagnóstico, identificação e priorização dos problemas de saúde e programação, operacionalização e monitoramento das ações de saúde.

Metas:

• Identificar e cadastrar 100% das famílias residentes na área.

• Identificar 100% das lideranças comunitárias e entidades associativas e representativas da comunidade.

• Construir o mapa da área, localizando 100% das microáreas e identificando 100% dos aspectos geográficos, ambientais e sociais da área.

1 Manual da APS, SES de Minas Gerais, 2007 (no prelo)

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

OPERACIONALIZAÇÃO:

Fase preparatória:

• Identificar a existência de plano diretor municipal, projetos/estudos/mapas urbanos que contenham a identificação do território e a malha viária.

• Realizar o levantamento de dados de fontes do próprio município, plano municipal de saúde, Atlas de Desenvolvimento Social da FJP, do IBGE, Cadernos de Saúde e Sala de Situação nos sistemas de informações do Ministério da Saúde sobre os aspectos geográficos, populacionais, eco-nômicos, sociais, culturais e epidemiológicos.

• Adquirir o Mapa Base do município ou das áreas já definidas, com es-cala para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000 ou 1:50.000.

• Analisar os dados levantados.

Fase de delimitação do território:

• Considerar os seguintes critérios para delimitação do território:

– geográfico: barreiras, limites, áreas rurais;

– risco ambiental;

– densidade populacional;

– aspectos políticos, econômicos (modo de produção, renda), sociais, culturais;

– malha viária e meios de transporte;

– equipamentos sociais;

– pontos de atenção à saúde: UAPS, centros de especialidades, con-sultórios/ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, pronto-atendimentos, dentre outros.

• Consultar representantes da comunidade local (informantes chaves) para obter informações sobre o território-processo: aspectos geográficos, políticos, econômicos, sociais e culturais percebidos e de relevância para a comunidade.

• Delimitar os limites do território da UAPS, considerando inicialmente as barreiras geográficas, acesso da população à UAPS e dos profissionais aos domicílios, densidade populacional e número de equipes.

Fase de apropriação do território:

• Sinalizar no Mapa-base os aspectos definidos na fase de delimitação do território.

• Analisar o mapa-base com todas estas informações.

• Delimitar o território da UAPS ou fazer a sua revisão, caso já exista.

EXEMPLO DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA:

Mapa da área de abrangência do Núcleo Planalto que congrega três bairros

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

(Canaã, Jardim das Palmeiras, Morada Nova, Jardim Holanda).

Mapa de uma das áreas de abrangência do bairro Canaã que pertence

ao Núcleo Planalto

A CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA:

Etapa 1 – PERFIL TERRITORIAL – AMBIENTALUtilizar os dados coletados no processo de territorialização:Território:

• Extensão territorial em km2;

• Localização urbana ou rural;

• Distância do centro da cidade;

• Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se total-mente ou parcialmente incluídos.

Geografia e ambiente:

• Descrição do relevo;

• Existência de rios ou córregos, especificando se canalizados ou em leito natural; lagos e represas, naturais ou artificiais;

• Existência de fontes de água naturais, especificando a sua utilização pela população circunvizinha;

• Barreiras geográficas.

Delimitação do território da UAPS no mapa:

• Limites da área e das microáreas e localização de:

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

– Pontos de atenção à saúde: UAPS, centros de referência / especiali-dades, consultórios / ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, pronto-atendimentos e outros.

– Equipamentos e serviços sociais existentes: escolas, creches, cursos pro-fissionalizantes, associações, ambulatórios, hortas comunitárias, etc

– Áreas de lazer existentes: campos de futebol, pistas para caminhada, parques, etc

– Áreas de risco ambiental: lixão; áreas sujeitas a deslizamento, so-terramento ou inundação; fonte de poluentes (tipo, origem, etc); e outros riscos.

– Áreas de assentamentos e invasões;

– Áreas de aglomeração urbana: favelas, cortiços, etc.

• Áreas rurais: número de comunidades, ponto de apoio, distância da UAPS.

Urbanização – acesso:

• Pavimentação das ruas e avenidas.

• Transporte público.

• Malha viária, rodovias, ferrovias.

Características dos domicílios:

• No de domicílios segundo o abastecimento de água: rede pública, poço ou nascente, outros.

• No de domicílios segundo o tratamento da água no domicílio: filtração, fervura, cloração, sem tratamento.

• No de domicílios segundo o destino de fezes e urina: sistema de esgoto (rede geral), fossa ou céu aberto.

• No de domicílios com energia elétrica.

• No de domicílios segundo o destino do lixo: coletado, queimado ou acu-mulado a céu aberto.

Etapa 2 – PERFIL DEMOGRÁFICO:

• População total.

• População segundo faixa etária e sexo.

• População que tem plano de saúde.

• No total de usuários do SUS.

Etapa 3 – PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO:

• No de chefes de família analfabetos.

• No de famílias com renda familiar per capta inferior a R$ 60,00 (sessenta reais)2.

• No de famílias sem acesso à pasta e à escova de dente, por área.

2 Fonte: Programa Bolsa Família, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

• No de famílias segundo o grau de risco.

Etapa 4 - PERFIL INSTITUCIONAL

• Histórico da UAPS.

• Localização.

• Tipologia: PSF, PACS, Unidade Tradicional.

• Acesso à UAPS: topografia e transporte urbano.

• Horário de atendimento.

• Caracterização das UAPS em relação ao padrão mínimo determinado pela Resolução SES nº 1186, de 18/05/2007.

• Recursos humanos: número de profissionais por categoria.

• Conselhos Locais de Saúde: existência e atuação.

O CADASTRO FAMILIAR E CLASSIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS POR GRAU DE RISCO.

Desenvolvimento:

• Ler e discutir os textos de apoio: “O Cadastro Familiar” e “A Classificação da Família por Grau de Risco”.

• Cada grupo deve elaborar um estudo de caso.

• O estudo de caso deve descrever uma família da sua área de respon-sabilidade: composição familiar, condição de moradia, aspecto sócio-econômico cultural, doenças referidas e outros aspectos que o grupo considerar relevante.

• A seguir, metade dos integrantes daquele grupo vão para um outro grupo e vice e versa.

• A partir deste momento, os integrantes originais do grupo vão repre-sentar a família e os novos integrantes vão representar o ACS e outros integrantes da equipe de saúde.

• O objetivo é a simulação da aplicação do formulário do cadastro familiar do Prontuário de Saúde da Família pela equipe de saúde.

• A seguir, aplicando os critérios sócio-econômicos e clínicos apresentados, classificar a família quanto ao grau de risco.

• Fazer discussão sobre os instrumentos e a metodologia de aplicação.

• Os grupos devem apresentar o resultado do cadastro e da classificação familiar e relatar sobre a discussão realizada.

• Cada relator terá 10 minutos para apresentar o relato do grupo.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

TEXTO DE APOIO

O CADASTRO FAMILIAR 3

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

O cadastro é o primeiro passo para o conhecimento das famílias residentes na área de responsabilidade da equipe de saúde. Este conhecimento será complementado pelo levantamento de problemas familiares, classificação por grau de risco e desenho do genograma.

É um momento importante para estabelecimento do vínculo entre a equipe de saúde e a família, a partir do qual se dará o acompanhamento das várias situações apresentadas.

RESULTADOS ESPERADOS:

Objetivo: conhecer as famílias residentes nas áreas de responsabilidade das equipes de saúde, relacionando os seus integrantes, a situação de moradia e outras informações necessárias para a programação das ações de saúde.

Metas:

• Identificar e cadastrar 100% das famílias residentes na área de respon-sabilidade.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Fase preparatória:

• Realizar encontros preparatórios de toda a equipe para conhecimento do objetivo do cadastramento, da sua função como instrumento de diagnóstico da situação de saúde e de programação de ações, e como instrumento de educação da família (as orientações a serem feitas à família, em geral e sobre cada um dos itens pesquisados).

• Deverá ser apresentada e discutida a metodologia utilizada para o ca-dastramento, assim como o instrumento a ser aplicado.

• Organizar o cadastramento envolvendo toda equipe e identificando as microáreas, os ACS responsáveis, o número total e a relação de domicílios e definindo o cronograma de visitas domiciliares.

• Esclarecer as lideranças locais e solicitar a sua colaboração em caso de dificuldade de acesso a alguma área ou domicílio.

• Será realizado nas microáreas definidas no processo de territorialização.

• O responsável da aplicação do formulário é o Agente Comunitário de Saúde.

• Será utilizado o Formulário de Cadastro Familiar (ver em anexo) que contém os dados da Ficha A do SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica, acrescidos de algumas informações complementares.

3 Ver Manual do Prontuário da Família, SES/MG.

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Fase de execução:

• Aplicar o formulário em uma ou duas visitas domiciliares.

• Agendar previamente as visitas, de maneira garantir o tempo e as con-dições adequadas para a realização da entrevista e a maior participação de outros familiares.

• Priorizar na primeira etapa do cadastramento as famílias moradoras de aéreas de risco.

• Entrevistar preferencialmente o responsável da família, com a participa-ção de outros familiares sempre que possível.

• O ACS deve se apresentar à família, apresentar a toda a equipe de saúde e esclarecer o objetivo do cadastro.

• Indagar o entrevistado sobre cada um dos itens do formulário, de maneira objetiva, mas ao mesmo tempo acolhedora, deixando espaço para escla-recimento do significado e importância de cada aspecto e das dúvidas que surgirem.

• Anotar as respostas nos campos específicos do formulário, estando atentos a registrar também as impressões, questionamentos e aspectos não previstos anteriormente, mas importantes para o conhecimento daquela família.

• Orientar a família sobre a utilização das informações para a programação e organização do serviço de saúde.

• Realizar também orientações de educação em saúde sobre as condições e problemas identificados, como relacionamentos familiares, cuidados com o recém-nascido e outras faixas etárias de risco, consultas de controle na UAPS, armazenamento e administração de medicamentos, higiene do ambiente, acondicionamento do lixo, etc.

Utilização do cadastro:

• Lançar os dados do cadastro no SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica ou no Sistema de Informação Gerencial do município.

• Realizar momentos de apresentação e discussão da equipe sobre os dados coletados, para conhecimento da situação de saúde das famílias de cada microárea.

• Utilizar as informações para a classificação por grau de risco e para pro-gramação de ações necessárias para a melhoria da condição familiar.

• Atualizar o cadastro anualmente ou sempre que houver uma alteração importante da composição ou condição familiar.

ROTEIRO PARA PREENCHIMENTO DO CADASTRO:

Cabeçalho:

• UBS: nome da Unidade de Atenção primária à Saúde;

• ESF responsável: nome ou número da equipe de saúde responsável da microárea;

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• Data: dia, mês e ano de realização do cadastro;

• Endereço da família: nome da rua, avenida ou praça do domicílio, nú-mero e complemento do domicílio, nome do bairro; registrar ponto de referência quando necessário;

• Número de telefone do domicílio;

• Número de um telefone de contato do chefe da família (local de trabalho, parentes ou outros) para situações de urgência e outras;

• Número do CEP (Código de Endereçamento Postal);

• Código do município utilizado pelo IBGE;

• Código do Segmento Territorial: número de dois algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde;

• Código da Área: número de três algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde;

• Código da Microárea: número de dois algarismos, definido pela equipe de saúde;

• Código da Família: número de três algarismos, definido pela equipe de saúde;

• Localização: indicar se o domicílio está na zona rural ou urbana;

• Procedência: preencher em caso de mudança nos últimos 6 meses antes do cadastro.

Cadastro da família:

• Anotar os dados de todos os integrantes, de acordo com os campos indi-cados: chefe da família na primeira posição (No 1), integrantes maiores de 15 anos no quadro superior e integrantes com idade entre 0 e 14 anos no quadro inferior. A posição do integrante da família na composição da mesma, correspondente ao número de ordem da primeira coluna poderá ser usada em outros instrumentos de monitoramento.

• Nome completo da pessoa;

• Data de nascimento: dia, mês e ano;

• Idade em anos ou meses;

• Sexo: masculino (M) ou feminino (F);

• Alfabetizado: assinalar com X (sim ou não). É considerado alfabetizado o indivíduo que sabe ler e escrever no mínimo um bilhete. Aquele que apenas assina o nome não é considerado alfabetizado;

• Trabalho atual: sim ou não;

• Ocupação: tipo de trabalho que exerce;

• Renda mensal declarada em salários mínimos.

• Os campos Trabalho, Ocupação e Renda devem ser preenchidos para todos os integrantes que estão trabalhando no momento do cadastro, independentemente da idade, tipo de vínculo empregatício do trabalha-

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dor (quer o trabalhador esteja inserido no mercado formal ou informal de trabalho, inclusive na forma de trabalho familiar) e da faixa etária.

Situação da moradia e saneamento

• Tipo de casa: assinalar o tipo de parede da casa;

• Número de cômodos/peças do domicílio: considerar todos os comparti-mentos integrantes do domicílio com fins residenciais, inclusive banheiro, cozinha e os cômodos existentes na parte externa do prédio;

• Energia elétrica: marcar com um X se o domicílio possuir energia elétrica, mesmo que o fornecimento não seja contínuo, ou que a instalação não seja regularizada (ligação clandestina, “gato”, “gambiarra”);

• Destino do lixo: coletado, queimado ou enterrado, jogado a céu aberto;

• Tratamento da água feito continuamente no domicílio: filtração, fervu-ra, cloração ou sem tratamento; não considerar o tratamento da água realizado pela empresa fornecedora;

• Abastecimento de água: rede geral ou pública, poço ou nascente, ou outros fontes. A ESB (Equipe de Saúde Bucal) deverá obter informações sobre a fluoretação da água de abastecimento;

• Destino de fezes e urina domicílio: sistema de esgoto (rede geral), fossa ou céu aberto.

Outras informações:

• Plano de saúde: identificar se existe, nome e número de pessoas cobertas;

• Acesso a serviços de saúde em caso de necessidade: hospital, unidade de saúde, benzedeira, farmácia ou outros;

• Meios de comunicação que mais utiliza: rádio, televisão ou outros;

• Participação em grupos comunitários: cooperativa, grupo religioso, as-sociações ou outros;

• Meios de transporte que mais utiliza: ônibus, caminhão, carro, carroça ou outros;

• Atividades produtivas domiciliares: registrar SIM ou NÃO; se SIM, preen-cher o formulário Cadastro de Atividades Produtivas Domiciliares;

• Acesso à pasta e à escova de dentes: registrar SIM somente se todos os integrantes da família têm acesso individual; considerar NÃO acesso da família se pelo menos um integrante não tiver acesso individual. Nessa avaliação considerar que o acesso à escova deverá acontecer a partir de 18 meses de idade e que o acesso ao dentifrício será a partir de 6 anos.

Classificação de risco da família:

• Registrar a classificação por grau de risco feita pela equipe a partir dos da-dos coletados: SEM RISCO, BAIXO RISCO, MÉDIO RISCO e ALTO RISCO.

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TEXTO DE APOIO

A CLASSIFICAÇÃO POR GRAU DE RISCO DA FAMÍLIA4

Objetivos:

• Conhecer as famílias da área de abrangência da ESF;

• Identificar os fatores de risco presentes;

• Fazer a classificação por grau de risco.

Metas:

• 100% das famílias da área de abrangência classificadas por risco.

A família deve ser o primeiro sujeito do cuidado com a saúde dos seus integrantes e, para isso, precisa aprender a identificar todos os fatores que a colocam em risco e a como reagir diante destas situações. Portanto, esta atividade de classificação por grau de risco deve cumprir também este objetivo educativo para a família, além de levantar os dados para o planejamento das intervenções.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Serão usados os seguintes critérios para classificação:

1. Fatores sócio-econômicos:a) Alfabetização do chefe da família:

• É considerada de risco a família cujo chefe não é alfabetizado, ou seja, não sabe ler e não sabe escrever nem mesmo um bilhete simples.

b) Renda familiar:

• É considerada de risco a família em situação de extrema pobreza, ou seja, que têm renda per capta mensal de até R$ 60,00 (sessenta reais), tendo elas filhos ou não5.

• Cálculo da renda familiar per capta: somar o rendimento mensal de todas as fontes (salário, bolsa família, aposentadoria, etc.) recebido por todos os membros da família e dividir pelo número total de in-tegrantes.

c) Abastecimento de água:

• É considerada de risco a família cujo domicílio não tem abastecimento de água adequado, ou seja, não existe rede pública de abastecimento e a água é proveniente de poços, cisternas, nascentes naturais ou outras.

4 Manual da APS, SES de Minas Gerais, 2007. (no prelo)5 Fonte: Programa Bolsa Família, Ministério da Previdência e Assistência Social.

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PONTUAÇÃO

Nenhum dos fatores de risco 0

Presença de um dos fatores de risco 1

Presença de dois fatores de risco 2

Presença de três fatores de risco 3

2. Presença de condições ou patologias crônicas prioritárias: é considerada de risco a família em que um ou mais de seus integrantes apresentarem uma das seguintes condições ou patologias por ciclo de vida6:

a) Crianças com situações de risco do Grupo II:

• Baixo peso ao nascer;

• Prematuridade;

• Desnutrição grave;

• Triagem neonatal positiva para hipotiroidismo, fenilcetonúria, anemia falciforme ou fibrose cística;

• Doenças de transmissão vertical: toxoplasmose, sífilis, Aids;

• Intercorrências importantes, no período neonatal, notificadas na alta hospitalar;

• Crescimento e/ou desenvolvimento inadequados;

• Evolução desfavorável de qualquer doença.

b) Adolescentes de Alto Risco:

• Adolescentes com doenças sexualmente transmissíveis ou Aids;

• Adolescentes com gravidez precoce não planejada;

• Adolescentes com transtornos alimentares: bulimia e anorexia;

• Estejam fazendo uso/abuso de substâncias lícitas ou ilícitas (com des-taque ao uso do tabaco e do álcool);

• Sejam vítimas de exploração sexual ou que tenham sofrido abuso sexual;

• Com quadros de depressão;

• Tenham transtornos mentais e/ou risco de suicídio;

• Fogem com freqüência de casa ou se encontrem morando nas ruas.

c) Adultos com Risco Cardiovascular Alto ou Muito Alto:

• Grupo de risco alto: portadores de hipertensão arterial (HA) grau 1 ou 2, com 3 mais fatores de risco; ou portadores de HA grau 3, sem fatores de risco;

6 Ver Linhas-guias de Atenção à Saúde, SES/MG.

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• Grupo de risco muito alto: portadores de HA grau 3, que possuem 1 ou mais fatores de risco; ou portadores de HA com doença cardiovascular ou renal manifesta.

d) Adultos com Risco para Diabete:

• Não usuários de insulina, com hipertensão;

• Usuários de insulina.

e) Adultos com Alto Risco para Tuberculose:

• Usuários com antecedentes ou evidências clínicas de hepatopatia aguda ou crônica;

• Doente de aids ou soro positivo para o HIV;

• Antecedentes ou evidências clínicas de nefropatias;

• Suspeita de tuberculose multidrogarresistente;

• Tuberculose extrapulmonar (principalmente meningite tuberculose);

• Pacientes em retratamento por abandono, recidiva e falência.

f) Adulto com Alto Risco para Hanseníase:

• Surtos reacionais repetitivos;

• Relato de reações adversas aos medicamentos;

• Presença de seqüelas nos olhos, nariz, mãos e pés.

g) Adultos com Risco Grave para Saúde Mental:

• Usuários com transtornos mentais graves e persistentes;

• Uso prejudicial de álcool e outras drogas;

• Egressos de serviços de saúde mental.

h) Gestantes de Alto Risco:

• Dependência de drogas lícitas e ilícitas;

• Morte perinatal anterior;

• Abortamento habitual;

• Esterilidade/ infertilidade;

• Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico;

• Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada;

• Pré-eclâmpsia e eclâmpsia;

• Diabetes gestacional;

• Amniorrexe prematura;

• Hemorragias da gestação;

• Isoimunização;

• Óbito fetal;

• Hipertensão arterial;

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• Cardiopatias;

• Pneumopatias;

• Nefropatias;

• Endocrinopatias;

• Hemopatias;

• Epilepsia;

• Doenças infecciosas;

• Doenças auto-imunes;

• Ginecopatias.

i) Idoso com Alto Risco / Idoso Frágil:

• Idosos com ≥ 80 anos

• Idosos com ≥ 60 anos apresentando:

• Polipatologias (≥ 5 diagnósticos);

• Polifarmácia (≥ 5 drogas/dia);

• Imobilidade parcial ou total;

• Incontinência urinária ou fecal;

• Instabilidade postural (quedas de repetição);

• Incapacidade cognitiva (declínio cognitivo, síndrome demencial, depressão, delirium);

• Idosos com história de internações freqüentes e/ou no período de pós-alta hospitalar;

• Idosos dependentes nas atividades de vida diária básica - AVD;

• Insuficiência familiar: idosos que moram sós ou estão institucio-nalizados.

j) Outras condições ou patologias crônicas definidas como prioritárias

pela equipe de saúde.

PONTUAÇÃO

Nenhum dos componentes tem alguma condição ou patologia crônica 0

Apenas 1 dos componentes tem 1 patologia ou condição crônica 1

2 ou mais componentes têm 1 patologia ou condição crônica 2

1 ou mais componentes têm concomitantemente 2 ou mais con-dições ou patologias crônicas 3

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PASSOS PARA A CLASSIFICAÇÃO:

Passo 1: Fazer discussão sobre as famílias da área de responsabilidade a partir das informações do Cadastro Familiar e da ficha de Acompanhamento Familiar.

Passo 2: Identificar os fatores sócio-econômicos e as condições/patologias crônicas prioritárias pre-sentes na família.

Passo 3: Fazer a pontuação para cada um dos critérios.

Passo 4: Fazer a somatória das duas pontuações, chegando à pontuação total.

PONTUAÇÃO FINAL PARA CLASSIFICAÇÃO POR GRAU DE RISCO

CRITÉRIOS SÓCIO-ECONÔMICOS

Nenhum dos fatores de

risco

Presença de um dos fato-res de risco

Presença de dois fatores

de risco

Presença de três fatores

de risco

P 0 1 2 3

CRITÉRIOS CLÍNICOS

Nenhum dos componen-tes tem alguma condi-ção ou patologia crônica

0 0 1 2 3

Apenas 1 dos compo-nentes tem 1 patologia ou condição crônica

1 1 2 3 4

2 ou mais componentes têm 1 patologia ou con-dição crônica

2 2 3 4 5

1 ou mais componentes têm concomitantemente 2 ou mais condições ou patologias crônicas

3 3 4 5 6

Passo 5: Interpretação:

PONTUAÇÃO TOTAL GRAU DE RISCO

0 Sem Risco

1 Risco Baixo

2 – 3 Risco Médio

≥ 4 Risco Alto

Passo 6: Orientar a família sobre a sua situação e sobre os cuidados a serem tomados.

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Cronograma:

• A classificação de risco deverá ser feita no mesmo período do cadastro da família.

• A sua atualização deverá ser anual ou sempre que houver uma mudança significativa da situação familiar.

ATIVIDADE VI - O DIAGNÓSTICO LOCAL E MUNICIPAL

Tempo estimado: 3 horas

Objetivos:

• Conhecer o roteiro para o diagnóstico local e municipal;

• Realizar o diagnóstico local utilizando a Linha de Base do PDAPS.

Desenvolvimento:

• Dividir em grupos, nomear um coordenador e um relator;

• O grupo deve ler o estudo de caso “A Unidade de Saúde Santa Teresinha”;

• Em seguida, ler o texto de apoio “O Diagnóstico Local”;

• Aplicar o roteiro para o diagnóstico local, utilizando a Linha de Base do PDAPS;

• Responder à pergunta:

• Que análise o grupo faz dos dados coletados?

• Cada relator terá 10 minutos para apresentar as conclusões do grupo.

ESTUDO DE CASO

A Unidade de Saúde Santa Terezinha

A UAPS Santa Terezinha situa-se geograficamente na periferia do municí-pio de Quero-quero, no bairro Coqueiral, distando-se do centro da cidade aproximadamente 10 km. Possui uma equipe de saúde da família (contando com um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem, sete ACS), uma equipe de saúde bucal (com um cirurgião dentista e um auxiliar de consultório dentário) e com os seguintes servidores de apoio administrativo: um auxiliar de serviços gerais, uma copeira, uma recepcionista e um vigia. A unidade funciona de 7 às 18h ininterruptamente e todos os profissionais têm jornada de trabalho de 40h semanais. O conselho local é atuante, reúne-se mensalmente e avalia o desempenho da unidade.

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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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A unidade foi construída recentemente com recursos do Saúde em Casa de acordo com a resolução 1186/2007, sendo a única UAPS disponível para a comunidade.

Segundo dados do cadastro familiar e do SIAB, vive nesse território uma população de 3.000 habitantes, num total de 1.000 domicílios. Após le-vantamento local pela equipe de saúde identificou-se que nesse território o relevo é plano, com pouca pavimentação das ruas, sendo a maioria de terra batida. A população é desprovida de rede pluvial; quando chove a movimentação da população dentro do bairro fica dificultada. O bairro é servido por duas linhas de ônibus, sendo uma ligando bairro a bairro e a outra ligando bairro centro. A maioria dos domicílios desse território é de alvenaria, com acesso a energia elétrica. De acordo com dados do SIAB, quanto ao abastecimento de água, 80% têm água tratada chegando até o domicílio e quanto ao saneamento básico, apenas 50% têm rede de esgoto sanitário ligado aos domicílios. Nesses bairros a coleta de lixo ocorre duas vezes por semana, exigindo dos moradores um acondicionamento do lixo até a coleta. Nesse território existe uma escola pública de primeiro grau e próximo a ela há um campinho onde as crianças costumam jogar bola e que a população utiliza para caminhadas; há ainda um pequeno parque com brinquedos públicos.

Segundo os dados do cadastro familiar e do SIAB, 51% da população é feminina e 49% é masculina. A população dessa área é constituída por 3% de crianças menores de 1 ano, 7% de crianças de 1 a 4 anos, 12% na faixa etária de 5 a 9 anos, 8% de 10 a 14 anos, 11% de 15 a 19 anos, 52% de 20 a 59 anos e 7% de maiores de 60 anos (Vide tabela abaixo).

Nessa comunidade foi identificado no cadastro familiar e no SIAB que 250 famílias vivem com uma renda per capita inferior a R$60,00. Foi também identificado que 150 chefes de família são analfabetos, que 30% das famílias são de risco e que 10% da população têm plano de saúde.

Tabela 1Distribuição da População por faixa etária e sexo

Distribuição da População por faixa etária e sexo

Faixa etária População Total Masculino Feminino

< 1 ano 90 44 46

1 a 4 anos 210 103 107

5 a 9 anos 360 176 184

10 a 14 anos 240 118 122

15 a 19 anos 330 162 168

20 a 59 anos 1.560 764 796

60 a 79 anos 200 98 102

> 80 anos 10 4 6

Total 3.000 1.469 1.531

Fonte: Cadastro familiar/IBGE

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No quadro abaixo, temos algumas características epidemiológicas e assistenciais dessa população, encontradas no cadastro familiar, outros sistemas de registro da UAPS e em outras fontes de informação (SIAB, SINASC, SIS-Prénatal, SIM)

Tabela 2 Características epidemiológicas da população adscrita à UAPS Santa Teresinha

Características epidemiológicas da população adscrita à UAPS Santa Teresinha

Item Número Percentual

Crianças nascidas com baixo peso (último ano) 07(1) 8,8% das crianças nascidas

Crianças nascidas com prematuridade (último ano) 06(1) 7,1% das crianças nascidas

Crianças < 5anos com desnutrição moderada ou grave 15(1) 5,47% das crianças <5anos

Crianças < 5anos com doença respiratória moderada ou grave

16(1) 6% das crianças <5anos

Adolescentes grávidas no último ano 19(2) 21,72% do total de gestantes

Adultos e idosos com hipertensão (último ano) 319(3) 20% da pop > 20 anos

Adultos e idosos com diabetes (último ano) 127(3) 8% da pop > 20 anos

Adultos e idosos com transtornos mentais (último ano) 350(3) 22% da pop > 20 anos

Gestantes identificadas (último ano) 89(4) Nº total gestantes do ano anterior (nºDNV) + 10%

Gestantes de risco habitual (último ano) 75(4) 85% do total das gestantes

Gestantes de alto risco identificadas (último ano) 14(4) 15% do total das gestantes

Número de idosos/percentual sobre a população total (úl-timo ano)

189(5) 8% da população total

Número de pessoas com necessidades especiais 75(5) 2,5% da população total

Fontes:

(1) SIAB, SINASC, SIM, Cadastro familiar, outros sistemas de registro da UAPS

(2) Outros sistemas de registro da UAPS

(3) SIAB e outros sistemas de registro da UAPS

(4) SIAB, SIS-Prénatal, outros sistemas de registro da UAPS

(5) Cadastro familiar

Não foram identificados no SIAB, ou em outros registros da UAPS, casos de Tuberculose, Hanseníase ou HIV positivo em nenhum dos ciclos de vida.

Com relação ao atendimento na UAPS Santa Teresinha, temos os seguintes números (de acordo com SIAB, SIS-Hiperdia, SIS-colo, SIS-Prénatal, cartão espelho de vacina e outros sistemas de registro da UAPS):

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Tabela 3

Perfil de atendimento da UAPS Santa Teresinha no ano de 2006

Perfil de atendimento da UAPS Santa Teresinha no ano de 2006

Item Número

Nº crianças < 1 ano inscritas e acompanhadas na puericultura 78(1)

Nº crianças < 1 ano com vacinação em dia 77(1)

Nº crianças < 5anos com desnutrição moderada ou grave inscritas e acompanhadas (últi-mo ano)

13(1)

Nº crianças < 5 anos com doença respiratória moderada ou grave inscritas e acompanha-das (último ano)

15(1)

Nº adolescentes de 10 a 14 anos inscritas no programa de acompanhamento (último ano) 170(2)

Nº de adolescentes grávidas acompanhadas no último ano 17(2)

Adultos e idosos com hipertensão acompanhados (último ano) 250(3)

•Hipertensos de baixo risco acompanhados 101(3)

•Hipertensos de médio risco acompanhados 87(3)

•Hipertensos de alto e muito alto risco acompanhados 62(3)

Adultos e idosos com diabetes acompanhados (último ano) 110(3)

•Diabéticos s/ trat. Medicamentoso acompanhados 23(3)

•Diabéticos não usuários de insulina s/ hipert. Acompanhados 33(3)

•Diabéticos não usuários de insulina c/ hipert. Acompanhados 38(3)

•Diabéticos usuários de insulina acompanhados 16(3)

Adultos e idosos com transtornos mentais acompanhados (último ano) 280(4)

Nº de mulheres de 25 a 59 anos que realizaram coleta de exame papanicolau no último ano

224(5)

Nº de mulheres de 50 a 69 anos que realizaram mamografia no último anoDado

inexistente(6) Nº gestantes inscritas no pré-natal (último ano) 85(5)

Nº gestantes risco habitual acompanhadas, com no mínimo 6 consultas de pré-natal no último ano

73(5)

Nº gestantes alto-risco acompanhadas, com no mínimo 6 consultas de pré-natal no último ano

12(5)

Nº de idosos ≥80 anos inscritos no acompanhamento (último ano) 3(7)

• Idosos de 60 a 79 anos de alto risco 12(7)

Nº de usuários que realizaram ação coletiva de escovação dental supervisionada no último ano 100(8)

Nº usuários que fizeram avaliação individual de risco individual no último ano 345(2)

Nº usuários que realizaram primeira consulta odontológica no último ano 305(8)

Nº de usuários com tratamento completo na atenção primária no último ano 180(2)

Nº de usuários que receberam escova e dentifrício fluoretado no último ano 150 (2)

Fontes:

(1) Outros sistemas de registro da UAPS, cartão espelho da sala de vacina.

(2) Outros sistemas de registro da UAPS.

(3) SIAB, SIS-Hiperdia e outros sistemas de registro da UAPS.

(4) Outros sistemas de registro da UAPS.

(5) SIS-Colo, sistemas de registro da UAPS, SIS-Prénatal, outros sistemas de registro da UAPS.

(6) As mamografias são realizadas na policlínica do município e não há registros consistentes nos prontuários.

(7) Outros sistemas de registro da UAPS.

(8) SIAB, SIA e outros registros da UAPS.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

Como não foram identificados no SIAB, ou em outros registros da UAPS, casos de Tuberculose, Hanseníase ou HIV positivo em nenhum dos ciclos de vida, não há informações quanto ao atendimento de nenhum desses casos no perfil de atendimento dessa UAPS.

TEXTO DE APOIO

O DIAGNÓSTICO LOCAL E MUNICIPAL7

O Diagnóstico Local e Municipal reúne todas as informações necessárias para que a equipe de saúde conheça o território e a população residente sob a sua responsabilidade.

É de fundamental importância para que a equipe possa programar as ações de saúde e, posteriormente, avaliar o impacto destas ações na situação de saúde.

O conjunto de informações das várias áreas do município, somadas a infor-mações coletadas no município, permite o conhecimento da situação de saúde do município, o Diagnóstico Municipal.

RESULTADOS ESPERADOS:

Objetivo: conhecer o perfil epidemiológico da população e os fatores geo-gráficos, demográficos, políticos, econômico-sociais, culturais e institucionais que influenciam na saúde dos indivíduos e da comunidade.

Metas:

• Traçar o perfil demográfico e epidemiológico da população residente na área de responsabilidade da equipe de saúde.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Fase preparatória:

• Realizar encontros de toda a equipe para apropriação e organização do processo de diagnóstico situacional:

• Significado e objetivo do diagnóstico situacional;

• Roteiro para o diagnóstico local e municipal, incluindo os aspectos territorial-ambiental, demográfico, sócio-econômico-cultural, epide-miológico, de serviços e atendimentos, perfil institucional;

• Metodologia e instrumentos para cada etapa;

• Importância do diagnóstico situacional para a programação das ações da equipe na sua área de responsabilidade.

• Definir os responsáveis e o cronograma de cada etapa.

7 Manual da APS. SES de Minas Gerais, 2007 (no prelo)

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

• Realizar o levantamento de todos os dados existentes: territorialização, cadastro familiar, classificação de risco da família e outros.

• Esclarecer as lideranças locais e solicitar a sua colaboração sempre que possível.

Fase de levantamento de dados locais:

• Coletar os dados seguindo o roteiro para Diagnóstico Local.

• O roteiro apresenta os dados e as fontes para a sua identificação: os dados da territorialização, cadastro familiar e classificação de risco da família realizados pela equipe, assim como os dados dos sistemas de informação e de outros registros da própria unidade e da secretaria municipal de saúde.

• Para a obtenção das informações, é importante realizar entrevistas com informantes chaves – pessoas da comunidade local que têm informações e podem contribuir para o diagnóstico.

• Os dados deverão ser organizados por área de responsabilidade de cada equipe de saúde e, se possível, também por microárea, possibilitando um conhecimento mais preciso da sua população adstrita.

Fase de análise e apresentação dos dados:

• Realizar um encontro com toda a equipe para apresentação e discussão dos dados coletados.

• Comparar os dados com os parâmetros existentes e analisá-los, consi-derando as orientações apresentadas no roteiro.

• Elaborar um relatório do diagnóstico situacional da área de responsabi-lidade da equipe.

• O diagnóstico deverá ser repassado para a coordenação central da secre-taria de saúde, que o utilizará na elaboração do diagnóstico municipal.

Fase de levantamento de dados municipais:

• Coletar os dados seguindo o roteiro para Diagnóstico Municipal.

• Alguns dados requeridos correspondem à somatória dos dados dos diagnósticos locais das equipes de saúde. Outros devem ser levantados a partir dos sistemas de informação e de outros registros da secretaria municipal de saúde.

• Também no nível municipal é importante identificar e entrevistar os informantes-chave, como os integrantes do Conselho Municipal de Saúde e outras lideranças.

• Os dados deverão ser organizados seguindo os perfis territorial e am-biental, demográfico, sócio-econômico, epidemiológico e assistencial, considerando o território total do município e as áreas de responsabili-dade das equipes e unidades de saúde.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

Fase de análise e apresentação dos dados:

• Realizar um encontro com a equipe de coordenação central, envolvendo as gerências das unidades, para apresentação e discussão dos dados coletados.

• Comparar os dados com os parâmetros existentes e analisá-los, consi-derando as orientações apresentadas no roteiro.

• Elaborar um relatório do diagnóstico situacional de saúde do municí-pio.

• Apresentar o resultado para os demais técnicos da SMS, das demais secre-tarias da prefeitura municipal e para o Conselho Municipal de Saúde.

O Roteiro para Diagnóstico Local e Municipal, na sua versão completa, encontra-se como anexo deste guia. Será utilizada a título de exercício e de implantação no município, a Linha de Base do PD/APS, que reúne um conjunto de 74 indicadores relacionados à Atenção Primária à Saúde.

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ROTEIRO PARA O DIAGNÓSTICO DA LINHA DE BASE

DIMENSÃO  CATEGORIA No DE ORDEM 

INDICADOR 

Nome do município 

Código do município    

1  Índice de necessidade de saúde  

2  Índice de porte econômico 

3  Volume da população  

4  Percentual de população rural 

5  Percentual de idosos 

Identificação do Município 

Características socioeconômicas e demográficas 

6  Percentual de usuários de planos de saúde 

Gestão do sistema de saúde 

Gestão da UBS  7 Percentual de UAPS que têm gerência profissional 

Investimento municipal em saúde 

8 Gasto público municipal com saúde em relação ao PIB municipal  

9 Percentual de ESF que receberam o incentivo Saúde em Casa 

CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO 

Recursos para a saúde  Recebimento de 

Incentivos da APS pela SMS  10  SMS recebeu PAB‐Variável 

11  Percentual de UBS com PSF Adesão à estratégia da SF  12  Tempo de adesão à estratégia da SF 

13  Cobertura PSF 

14  Cobertura UAPS 

15  Cobertura total APS 

16  Relação habitante / ACS 

Cobertura do atendimento médico/enfermagem 

17  Relação habitante / UAPS 

18  Cobertura SB/PSF 

19  Cobertura SB/UAPS 

Organização e cobertura da APS 

Cobertura do atendimento de saúde bucal 

20  Cobertura total SB/APS 

Primeiro contato 

Longitudinalidade 

Integralidade 

Coordenação 

Centralização familiar 

ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS DA APS 

Orientação comunitária 

21 

Percentual médio alcançado pelas UBS´s nos itens de verificação de cada um dos princípios da APS em relação à pontuação máxima estabelecida 

22 Percentual de UAPS que têm delimitação de seu território 

PROCESSO DE TRABALHO NA APS 

23 Percentual de UAPS que realizam o cadastramento de todas as famílias residentes no território. 

PROCESSO 

PROCESSO DE TRABALHO NA APS 

ATENÇÃO PRIMÁRIA 

24 Percentual de UAPS que realizam classificação de risco 

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

DIMENSÃO  CATEGORIA No DE ORDEM 

INDICADOR 

 

25 Percentual de UAPS que monitoram famílias segundo grau de risco 

 

 26 

Percentual de UAPS que utiliza instrumentos de abordagem familiar 

27 Percentual de UAPS que estão organizadas para atender todos ciclos vida 

28 Percentual de UAPS que está organizada p/ acompanhar condições crônicas 

29  Percentual de UAPS que tem protocolos clínicos 

30 Percentual de UAPS que utilizam dados de sistemas de informação para planejamento e monitoramento de suas ações 

31 Número de consultas médicas básicas/ habitante/ano 

 

  32 Número de primeiras consultas odontológicas programáticas 

 33 

Percentual de UAPS que têm critérios e mecanismos de agendamento para consultas especializadas  

 ATENÇÃO ESPECIALIZADA 

34 Tempo médio de espera entre a solicitação e a realização da consulta especializada  

 

 

 35 

Percentual  de UAPS  que  têm  critérios  definidos para  a  solicitação  de  exames  de  apoio diagnóstico 

36 Existência de relação padronizada de medicamentos no município 

37 Percentual de exames dentro dos limites de normalidade (atendendo protocolo, exame negativo/positivo) 

PROCESSO DE TRABALHO NA APS 

APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO 

38 Regularidade do fornecimento de medicamentos de uso contínuo para os portadores de patologias crônicas 

  URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 

39 Número de consultas/habitante/ano realizadas nos Serviços de urgência e emergência 

  ATENÇÃO HOSPITALAR  40 Percentual de UAPS que solicita internamentos hospitalares de acordo com critérios definidos  

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

DIMENSÃO  CATEGORIA No DE ORDEM 

INDICADOR 

     41 Percentual de internações ocorridas por acesso direto do usuário ao hospital em relação ao total de internações   ...  

Conselho Municipal de Saúde atuante 

42  Freqüência das reuniões ...  

Existência de Conselhos Locais de Saúde atuantes 

43 Percentual de UAPS com CLS que participa do planejamento e monitoramento das ações desenvolvidas pelas ES 

Mobilização social 

Conferência Municipal de Saúde 

44  Conferência Municipal de Saúde realizada  ....  

45  Percentual de UAPS instaladas em prédio próprio específico para US 

Infra‐estrutura física 

46   Percentual de UAPS com área física adequada Estrutura física 

Infra‐estrutura de transporte 

47 Percentual de equipes que dispõem de transporte adequado   

Insumos  Medicamentos  48 

Percentual de UBS com adequada disponibilidade de medicamentos de uso contínuo para viabilizar o acesso dos usuários portadores de patologias crônicas 

Disponibilidade  49  Proporção de ESF completas 

50 Percentual de médicos do PSF com pós‐graduação em saúde da família 

51 Percentual de médicos da AP_convencional com pós‐graduação em saúde da família 

52 Percentual de profissionais de nível superior do PSF que fizeram o curso básico de SF 

Capacitação 

53 Percentual de profissionais de nível médio do PSF que fizeram o curso básico de SF 

  54  Percentual de médicos com acesso ao PEP  

55 Mediana de tempo de trabalho dos médicos do PSF, no município 

56 Mediana de tempo de trabalho dos médicos da AP_convencional, no município 

57 Mediana de tempo de trabalho das enfermeiras do PSF, no município 

58 Mediana de tempo de trabalho das enfermeiras da AP_convencional, no município 

 

 

ESTRUTURA 

Recursos Humanos 

  

  

  

  

  

  

  

Recursos Humanos 

  

  

  

  

  

  

Relações de trabalho e emprego 

59 Mediana de tempo de trabalho do CDs do PSF, no município 

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

DIMENSÃO  CATEGORIA No DE ORDEM 

INDICADOR 

60 Mediana de tempo de trabalho do CDs da APS convencional no município 

61 Mediana de tempo de trabalho das ACS na função, no município 

62 Percentual de médicos do PSF com contrato administrativo 

63 Percentual de médicos da AP_convencional com  contrato administrativo 

64 Percentual de enfermeiras do PSF com contrato administrativo 

65 Percentual de enfermeiras da AP_convencional  com contrato administrativo 

66  Percentual de ACS com contrato administrativo 

67 Percentual do CDs do PSF com contato administrativo 

68 Percentual de CDs da AP_convencional com contrato administrativo 

Baixo peso  69  Percentual de nascidos vivos de baixo peso  ... 

70 Coeficiente de incidência de sífilis congênita no município, 

Assistência pré‐natal 

Prevenção de Doenças Transmissíveis (colocar por extenso para não confundir)   71 

Coeficiente de incidência de tétano neonatal no município 

72 Taxa de internação por diarréia de crianças menores de 1 ano e de crianças de 1 a 5 anos 

Saúde da Criança 

73 Taxa de internação por doenças respiratórias agudas de crianças menores de 1 ano e de crianças de 1 a 5 anos 

74 Taxa de internação por infarto agudo do miocárdio  

75 Taxa de internação por acidente vascular cerebral 

76 Taxa de internação por insuficiência cardíaca congestiva 

Saúde do Adulto ‐ idoso 

77 Percentual de internações por complicações do diabetes mellitus 

RESULTADO 

Condições sensíveis à atenção ambulatorial 

Saúde Bucal  78  Proporção de crianças de 5 anos livres de cárie. 

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

DIMENSÃO  CATEGORIA No DE ORDEM 

INDICADOR 

79  CPOD – 12 anos 

80 Proporção de adolescentes com todos os dentes presentes 

81 Proporção de adultos com 20 ou mais dentes funcionais 

 

82 Proporção de idosos com 20 ou mais dentes funcionais 

83 Percentual de internações por condições sensíveis a atenção ambulatorial 

Todas as fases do ciclo de vida e condições  84 

Taxa de internação por condições sensíveis a atenção ambulatorial. 

 

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ATIVIDADE VII – ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DO PERÍODO DE DISPERSÃO

Tempo estimado: 1 hora e 45 minutos

Objetivo:

• Planejar o Período de Dispersão.

Desenvolvimento:

• Dividir em grupos, nomear um coordenador e um relator;

• Cada grupo deverá elaborar a programação para o período de dispersão, definindo para cada um dos produtos das atividades a serem realizadas e os responsáveis, prazos e recursos necessários para a sua realização;

• Cada relator terá aproximadamente 10 minutos para a apresentação das conclusões do grupo.

PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO

1. REPASSE DO CONTEÚDO DA OFICINA

• Esta atividade deverá ser realizada pelos facilitadores.

• Repassar o conteúdo da Oficina para todos os profissionais das Equipes de Saúde do município.

• Divulgar o conteúdo da Oficina para o Secretário e demais profissionais da SMS, para o Prefeito e gabinete, demais secretarias e para o Conselho Municipal de Saúde.

2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA APS NA UAPS

• Deverá ser realizada pela equipe de profissionais da UAPS.

• Realizar a análise da cobertura de atendimento da UAPS com relação à sua área de abrangência, considerando: a população adscrita, a tipologia (PSF ou convencional), número de equipes ou profissionais, área de atuação (rural ou urbana). Fazer esta análise tanto para o atendimento médico e de enfermagem, quanto para o atendimento em saúde bucal.

• Realizar a análise da APS utilizando as matrizes de itens de verificação dos princípios de primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, co-ordenação, centralização familiar e orientação comunitária e definindo a pontuação e a justificativa. Analisar a pontuação alcançada em relação à pontuação máxima para cada princípio.

• Repassar o resultado destas análises para o coordenador municipal, com vistas à elaboração do consolidado do município.

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

3. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA APS NO MUNICÍPIO

• Deverá ser realizada pelos facilitadores, gerentes e coordenações do nível central da SMS.

• Levantar o número de UAPS do PSF e aquelas convencionais, com o respectivo número de equipes e profissionais, identificando as equipes médicas/enfermagem e de saúde bucal.

• Levantar a população do município, fazendo um consolidado das popu-lações da área urbana e das áreas rurais atendidas pelas UAPS.

• Fazer o cálculo da cobertura de PSF, cobertura de UAPS convencionais, com e sem PACS, e cobertura total APS, para o atendimento médico/enfermagem e de saúde bucal.

• Identificar possíveis áreas e populações descobertas de atendimento.

• Fazer a análise da APS do município a partir da análise realizada por cada UAPS, fazendo uma média da pontuação dada a cada item de verificação e da pontuação total dada a cada princípio.

• Após a discussão e apresentação desta análise na próxima oficina, deverá ser formatado um documento para registro do trabalho desenvolvido e para avaliação comparativa a ser realizada posteriormente.

• Enviar as matrizes devidamente preenchidas e analisadas para o Técnico da GRS.

4. PLANO DE AÇÃO PARA O FORTALECIMENTO DA APS NO MUNICÍPIO

• Deverá ser realizada pelos facilitadores, gerentes e coordenações do nível central da SMS.

• Considerando a situação de saúde da APS de cada UAPS e de todo o município, identificar os itens críticos relativos a cada princípio da aten-ção primaria, ou seja, os itens que devem ser priorizados para enfren-tamento, devido à gravidade, magnitude do problema e viabilidade do enfrentamento.

• Elaborar o “Plano de Ação para o fortalecimento da APS no Município”, definindo para cada item crítico identificado o objetivo a ser alcançado, as ações que devem ser realizadas para alcançá-los, os responsáveis e prazos de cada ação.

• Uma vez definido, o plano de ação deverá ser operacionalizado pelas equipes de saúde, gerentes e coordenações da SMS.

• Enviar as matrizes devidamente preenchidas e analisadas para o Técnico da GRS.

5. TERRITORIALIZAÇÃO, CADASTRO E CLASSIFICAÇÃO DAS FA-MÍLIAS POR GRAU DE RISCO

• Deverá ser realizado pela equipe de profissionais da UAPS.

• Realizar a caracterização do território, segundo o Roteiro para o Processo

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

de Territorialização (perfil territorial-ambiental, perfil demográfico, perfil socioeconômico e perfil institucional) e elaborar o Mapa Inteligente.

• Cadastrar as famílias da área de responsabilidade utilizando o formulário Cadastro Familiar (Ficha A). Onde o cadastro já estiver pronto, avaliar a necessidade de atualização. Para os municípios com baixa cobertura de PSF ou PACS, o cadastro das famílias deverá ser planejado igualmente, mesmo que implique em outras estratégias e em um prazo maior do que o período de dispersão.

• Classificar as famílias por grau de risco, aplicando os critérios sócio-econômicos e clínicos (patologias e condições) do roteiro.

• Apresentar e discutir o resultado com toda a equipe.

• Apresentar e discutir o resultado com o Conselho Local de Saúde.

• Repassar o resultado destas análises para o coordenador municipal, com vistas à elaboração do consolidado do município.

6. DIAGNÓSTICO LOCAL

• Deverá ser realizado pela equipe de profissionais da UAPS.

• Realizar o diagnóstico local da área de responsabilidade da equipe, levan-tando de dados relativos aos indicadores da Linha de Base possíveis de serem conhecidos a nível do território de abrangência de uma equipe.

• Repassar o resultado destas análises para o coordenador municipal, com vistas à elaboração do Diagnóstico Municipal.

7. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL

• Deverá ser realizado pelos facilitadores, gerentes e coordenações do nível central da SMS.

• Analisar o resultado da territorialização, cadastro e classificação das famílias por grau de risco realizado pelas equipes de saúde.

• Analisar o levantamento dos indicadores da Linha de Base realizado pelas equipes de saúde.

• Realizar o levantamento complementar dos dados relativos aos indica-dores da Linha de Base e analisar o resultado.

• Realizar momento de apresentação dos diagnósticos locais das UAPS, pelos respectivos gerentes, e do diagnóstico municipal, pelos coorde-nadores do nível central, envolvendo o Secretário Municipal e outros coordenadores.

• Apresentar e discutir o diagnóstico com o Conselho Municipal de Saúde.

• Após a conclusão, deverá ser formatado um documento para registro do trabalho desenvolvido e para avaliação comparativa a ser realizada posteriormente.

• Enviar o documento elaborado para o Técnico da GRS.

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68

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

8. CONSOLIDADO MICRORREGIONAL

• Esta atividade deverá ser realizada pelo técnico da GRS.

• Recolher os produtos elaborados por todos os municípios (análise quan-titativa e qualitativa da APS; Plano de Fortalecimento da APS; análise da territorialização; cadastro e classificação familiar por grau de risco; diag-nóstico municipal) e fazer o consolidado e a análise microrregional.

• Analisar os Planos de Fortalecimento da APS, realizados pelos municípios, identificando os itens que devem ser apresentados e discutidos na CIB microrregional.

• Apresentar este resultado na próxima oficina.

PRAZOS:

• A replicação das oficinas para as equipes deverá ser iniciada imediatamen-te após a oficina de facilitadores, conforme o planejamento realizado.

• Os produtos descritos acima deverão ser concluídos dentro do período de dispersão, tendo como prazo máximo a data da próxima oficina.

PRÓXIMA OFICINA:

Tema:

Data: ___/___/2009

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69

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ATIVIDADE VIII – AVALIAÇÃO DA OFICINA

Tempo estimado: 15 minutos

Objetivo:

• Avaliar a Oficina II.

Desenvolvimento:

• Preencher a ficha de avaliação da Oficina.

• Receber a avaliação, tabular e entregar os dados consolidados para o coordenador da Universidade.

O Coordenador Universitário deverá enviar os dados tabulados (conforme cronograma pré-estabelecido), à ESP - MG através do email: [email protected].

• Caberá à ESP-MG consolidar os dados das ações educacionais e enviar o con-solidado da avaliação para a Superintendência de Atenção à Saúde / SES.

• Comentários finais.

• Data e Local da Próxima Oficina.

• Encerramento da oficina.

33

CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

ATENÇÃO

Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistemade avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações ne-cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.

ATIVIDADE 6: Pré-Teste

30 minutos

Objetivo

Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serãoabordados nesta semana.

Material

Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.

Desenvolvimento

1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo deavaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas queserão abordados na etapa;

2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certoou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor-tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;

3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.

Fechamento

Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possapassar para seu caderno de atividades

AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1

Nome: ____________________________________________________Turma: _______

Município: __________________________________________________GRS: _______

Leia com atenção o seguinte caso:

1 Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário deSaúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública doCeará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação emSaúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).

Manual do Docente.pmd 24/1/2008, 11:3233

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70

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

PRO

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71

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MATRIZ 1:

COBERTURA EQUIPES MÉDICA E DE ENFERMAGEM

COBERTURA PSF

COBERTURA PACS

COBERTURA UBS (sem PACS)

COBERTURA TOTAL

ANÁLISE E JUSTIFICATIVA

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72

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

MATRIZ 2:

COBERTURA EQUIPES SAÚDE BUCAL

COBERTURA PSF

COBERTURA UBS (com ou sem PACS)

COBERTURA TOTAL

ANÁLISE E JUSTIFICATIVA

Page 73: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

73

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

A A

LISE

DA

APS

PRIN

CÍP

IO:

PR

IMEI

RO

CO

NTA

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ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

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1. A

s U

BS

são

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orta

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sist

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ços

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aúde

.

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BS

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sso

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os

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rios

resi

-de

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no

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itório

.

3. A

s U

BS

ate

ndem

em

hor

ário

ade

quad

o às

nec

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des

dos

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rios.

4. A

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BS

est

ão d

imen

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adas

par

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co-

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ção

resi

dent

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mun

icíp

io.

5. A

s eq

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da

Saú

de.

Page 74: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

74

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

6. O

s ag

ente

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mun

itário

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abili

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ra d

a po

pula

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co

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me

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Min

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da S

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.

7. E

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prio

rizaç

ão d

e at

endi

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ara

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urgê

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| em

ergê

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.

9. E

xist

em c

ritér

ios

padr

oniz

ados

de

capt

ação

pre

co-

ce d

e us

uário

s pa

ra a

tenç

ão p

rogr

amad

a (a

tenç

ão à

s co

ndiç

ões

crôn

icas

. Ex:

hip

erte

nsos

, ges

tant

es).

10. O

age

ndam

ento

na

UB

S é

real

izad

o de

mod

o a

gara

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o at

endi

men

to n

eces

sário

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ada

usuá

rio.

TOTA

L

Page 75: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

75

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

A A

LISE

DA

APS

PRIN

CÍP

IO:

LO

NG

ITU

DIN

ALI

DA

DE

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

1. A

s U

BS

est

ão e

stru

tura

das

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nder

os

usuá

rios

em

todo

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cic

los

de v

ida

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míli

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ia, a

dole

scên

cia,

vi

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dulta

e v

elhi

ce.

2. A

s U

BS

est

ão o

rgan

izad

as p

ara

viab

iliza

r a c

ontin

uida

de

do c

uida

do a

os u

suár

ios

com

pat

olog

ias

e|ou

con

diçõ

es

crôn

icas

:•g

esta

ntes

,•h

iper

tens

os,

•dia

bétic

os,

•tub

ercu

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,•h

anse

nías

e,•t

rans

torn

o m

enta

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iv/a

ids,

•cár

ie,

•doe

nça

perio

dont

al.

•les

ão d

e m

ucos

a bu

cal

3. A

s eq

uipe

s da

s U

BS

aco

mpa

nham

a e

volu

ção

clín

ica

dos

usuá

rios

porta

dore

s de

pat

olog

ias/

cond

içõe

s cr

ônic

as

(ex:

hip

erte

nsos

, dia

bétic

os).

Page 76: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

76

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

4. A

s U

BS

con

tam

com

pro

toco

los

clín

icos

par

a o

aten

di-

men

to d

os c

iclo

s de

vid

a –

cria

nça,

ado

lesc

ente

s, a

dulto

s e

idos

os –

e d

as p

rinci

pais

pat

olog

ias

crôn

icas

– h

iper

tens

ão,

diab

etes

, tub

ercu

lose

, han

sení

ase,

tran

stor

nos

men

tais

, D

ST,

HIV

, Aid

s, c

árie

, doe

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perio

dont

al, l

esão

de

muc

osa

buca

l, et

c - e

con

diçõ

es c

rôni

cas

– ge

stan

tes.

5. O

s pr

otoc

olos

clín

icos

são

util

izad

os ro

tinei

ram

ente

pel

os

profi

ssio

nais

das

UB

S.

6. O

s pr

ofiss

iona

is d

as U

BS

con

tam

com

um

pro

cess

o de

ed

ucaç

ão p

erm

anen

te.

7. C

ada

equi

pe d

e sa

úde

é re

spon

sáve

l por

um

núm

ero

de

usuá

rios/

fam

ílias

resi

dent

es n

o te

rritó

rio.

8. E

xist

e ví

ncul

o en

tre a

equ

ipe

da U

BS

e o

s us

uário

s/fa

mí-

lias

resi

dent

es n

o te

rritó

rio d

e su

a re

spon

sabi

lidad

e.

TOTA

L

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77

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

A A

LISE

DA

APS

PRIN

CÍP

IO:

INTE

GR

ALI

DA

DE

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

1. A

UB

S v

iabi

liza

aos

usuá

rios

os e

xam

es la

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toria

is

quan

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eces

sário

, no

tem

po a

dequ

ado.

2. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

dis

põem

de

crité

rios

defin

idos

pa

ra a

sol

icita

ção

de e

xam

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e ap

oio

diag

nóst

ico.

3. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

têm

o re

torn

o do

resu

ltado

dos

ex

ames

labo

rato

riais

no

tem

po a

dequ

ado.

4. A

UB

S v

iabi

liza

aos

usuá

rios

cons

ulta

s es

peci

aliz

adas

qu

ando

nec

essá

rio, n

o te

mpo

ade

quad

o.

5. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

dis

põem

de

crité

rios

defin

idos

pa

ra a

sol

icita

ção

de c

onsu

ltas

espe

cial

izad

as.

Page 78: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

78

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

6. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

têm

o re

torn

o da

s in

form

açõe

s da

con

sulta

esp

ecia

lizad

a de

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a ad

equa

da, p

ara

viab

ili-

zar a

con

tinui

dade

do

cuid

ado

ao u

suár

io.

7. A

UB

S v

iabi

liza

aos

usuá

rios

inte

rnam

ento

s qu

ando

ne-

cess

ário

, no

tem

po a

dequ

ado.

.

8. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

dis

põem

de

crité

rios

defin

idos

pa

ra a

sol

icita

ção

de in

tern

amen

tos

hosp

itala

res.

9. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

têm

o re

torn

o da

s in

form

açõe

s re

fere

ntes

ao

inte

rnam

ento

, de

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a ad

equa

da, p

ara

viab

i-liz

ar a

con

tinui

dade

do

cuid

ado

ao u

suár

io.

10. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

dis

põem

de

crité

rios

defin

idos

pa

ra a

pre

scriç

ão d

e m

edic

amen

tos

de u

so c

ontín

uo, p

ara

usuá

rios

porta

dore

s de

pat

olog

ias

crôn

icas

(ex:

med

ica-

men

tos

para

hip

erte

nsão

, dia

bete

s, tu

berc

ulos

e, h

anse

nía-

se, t

rans

torn

o m

enta

l, en

tre o

utra

s).

11. A

UB

S v

iabi

liza

o ac

esso

dos

usu

ário

s po

rtado

res

de

pato

logi

as c

rôni

cas

aos

med

icam

ento

s de

uso

con

tínuo

, pa

ra c

ontri

buir

com

a c

ontin

uida

de d

o cu

idad

o (e

x: m

edic

a-m

ento

s pa

ra h

iper

tens

ão, d

iabe

tes,

tube

rcul

ose,

han

sení

a-se

, tra

nsto

rno

men

tal,

entre

out

ras)

.

TOTA

L

Page 79: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

79

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

AN

ÁLI

SE D

A A

PS

PRIN

CÍP

IO:

CO

OR

DEN

ÃO

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

1. A

UB

S te

m p

ront

uário

par

a re

gist

ro d

as in

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açõe

s do

at

endi

men

to p

rest

ado

pela

equ

ipe

mul

tipro

fissi

onal

ao

usu-

ário

.

2. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

pre

ench

em o

pro

ntuá

rio a

de-

quad

amen

te.

3. O

pro

ntuá

rio é

arq

uiva

do d

e fo

rma

adeq

uada

par

a ga

-ra

ntir

segu

ranç

a e

sigi

lo d

as in

form

açõe

s ne

le c

ontid

a.

4. A

SM

S c

onta

com

com

issã

o de

revi

são

de p

ront

uário

.

5. O

s pr

ofiss

iona

is d

a U

BS

pre

ench

em a

dequ

adam

ente

os

inst

rum

ento

s de

stin

ados

aos

usu

ário

s, c

omo

por e

xem

plo,

o

cartã

o da

ges

tant

e, a

car

tilha

da

cria

nça,

ent

re o

utro

s.

Page 80: Oficina 2 e 3 - ESP-MG - Escola de Saúde Pública do ... · Atividade VI. O diagnóstico Local e Municipal ... 4 – ESTRUTURA GERAL E PROGRAMAÇÃO ... Pré-Teste 30 minutos

80

Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ITEM

DE

VER

IFIC

ÃO

PON

TUA

ÇÃ

OJU

STIF

ICAT

IVA

6. A

UB

S c

onta

com

um

sis

tem

a de

info

rmaç

ão a

dequ

ado

às n

eces

sida

des

da e

quip

e de

saú

de, c

apaz

de

disp

onib

i-liz

ar in

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açõe

s cl

ínic

as, e

pide

mio

lógi

cas

e ge

renc

iais

no

tem

po a

dequ

ado.

7. O

s pr

ofiss

iona

is d

as U

BS

alim

enta

m o

s si

stem

as d

e in

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ação

do

Min

isté

rio d

a S

aúde

de

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a ad

equa

da e

no

s pr

azos

est

abel

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os. E

x: S

IAB

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SU

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ISpr

é-na

tal,

SIS

hipe

rdia

, SIN

AM

, ent

re o

utro

s.

8. O

s pr

ofiss

iona

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as U

BS

ace

ssam

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rela

tório

s do

s si

stem

as d

e in

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ação

do

Min

isté

rio d

a S

aúde

. Ex:

SIA

B,

SIA

SU

S, S

ISpr

é-na

tal,

SIS

hipe

rdia

, SIN

AM

, ent

re o

utro

s.

9. A

SM

S d

ispõ

e de

mec

anis

mos

par

a qu

e as

equ

ipes

de

saúd

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aliz

em a

pro

gram

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loca

l ade

quad

a à

popu

la-

ção

adsc

rita

e re

curs

os d

ispo

níve

is n

a U

BS

.

10. A

SM

S d

ispõ

e de

um

mec

anis

mo

de c

ontra

tual

izaç

ão

com

as

equi

pes

de s

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da

UB

S, m

edia

nte

met

as p

actu

a-da

s re

sulta

ntes

da

prog

ram

ação

loca

l.

11. A

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

ANÁLISE DA APS

PRINCÍPIOS PONTUAÇÃO MÁXIMA

PONTUAÇÃO ALCANÇADA % ALCANÇADO

PRIMEIRO CONTATO 40

LONGITUDINALIDADE 32

INTEGRALIDADE 44

COORDENAÇÃO 44

CENTRALIZAÇÃO NA FAMILIA 32

ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA 24

TOTAL 216

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

Anotações

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 2 e 3: Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local

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Escola de Saúde Pública do Estado de Minas GeraisSuperintendência de Educação

Secretaria de Ensino

CURSO:Município de Realização do Curso

FICHA DE MATRÍCULAIDENTIFICAÇÃO

Nome:Filiaçã : Pai:

Mãe:Data de Nascimento: / / Naturalidade: UF:Residência: (Av; Rua; Aptº, nº)Bairro: Cidade UF:CEP: Fone: ( ) e-mail:

DADOS ESCOLARES

Ensino Fundamenta ( ) Completo ( ) Incompleto Ensino Médio: ( ) Completo ( ) IncompletoGraduação: Pós Graduação:Mestrado: Doutorado:

DADOS PROFISSIONAIS:Local onde trabalha:Endereço:Bairro: Município: CEP:Fone: ( ) e-mail:Cargo/Função que exerce:

Assinatura do(a) aluno(a)Ciente Ciente

/ / / /

Maria de Fátima Camarinho Pereira Franca Thiago Augusto Campos HortaSecretária / ESP-MG Superintendente de Educação / ESP-MG

Autorização nº007018/07 – SRE Metropolitana A Superintendência de Educação – MASP 1189710-5

Autorizo

/ /

Tammy Angelina Mendonça Claret MonteiroDiretora Geral / ESP-MG

Autorização nº009414/08 – SRE Metropolitana A

Escola de Saúde Pública do Estado de Minas GeraisAv. Augusto de Lima 2.061 – Barro Preto – Belo Horizonte – MG

CEP 30.190-002 | Tel (31) 3295-5896 | www.esp.mg.gov.br

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1 de 3

 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 

    SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO Coordenadoria de Educação Permanente 

   

AVALIAÇÃO 

IMPLANTAÇÃO DO PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 

C:\Documents and Settings\XP.CASA\Meus documentos\Tales\Trabalhos\PDAPS\PDAPS Oficina 2 e 3- Tutor\word\Avaliacao12.doc

 

1. A oficina preencheu suas expectativas? 

(     ) SIM    (     ) NÃO    (     ) PARCIALMENTE 

 

2. O conteúdo se relaciona com seu trabalho? 

(     ) MUITO    (     ) POUCO    (     ) EM PARTE 

 

3. Assinale o número da alternativa que melhor expressar sua avaliação sobre os itens abaixo. 

1. ÓTIMO     2. BOM     3. REGULAR     4. DEFICIENTE     5. NÃO SE APLICA 

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO  1  2  3  4  5   

Atualização do conteúdo da disciplina    

Adequação da carga horária da disciplina ao seu conteúdo       Programação 

Bibliografia fornecida ou indicada            

Abordagem do conteúdo     

Atualização dos recursos didáticos (estudos de caso, exercícios...) 

     

Adequação do trabalho em grupo à atividade proposta      

Palestras individuais de convidados    

Aplicação das técnicas de ensino    

Metodologia 

Uso adequado das instruções de desenvolvimento da Oficina              

Qualidade do conteúdo (linguagem acessível)    Material didático 

Qualidade do guia (Diagramação)            

Organização da oficina (estrutura, preparação)    

Atenção aos problemas dos alunos    Coordenação da universidade 

Empenho na solução de problemas           

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 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 

    SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO Coordenadoria de Educação Permanente 

   

AVALIAÇÃO 

IMPLANTAÇÃO DO PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 

C:\Documents and Settings\XP.CASA\Meus documentos\Tales\Trabalhos\PDAPS\PDAPS Oficina 2 e 3- Tutor\word\Avaliacao12.doc

Didática     

Pontualidade      

Administração do tempo para a  programação proposta           

Domínio do tema      

Cumprimento dos itens da ementa    

Atenção ao grau de compreensão da turma    

Qualidade dos recursos audio‐visuais utilizados em aula           

Docente 

Capacidade para esclarecer dúvidas           

Didática     

Pontualidade      Docente convidado 

Domínio do tema            

Pontualidade     

Conhecimento adquirido     

Interesse pelo curso     

Atendimento às expectativas    

Desenvolvimento das atividades de concentração    

Interação com o professor    

Relacionamento com o grupo    

Aluno (Autoavaliação) 

Relacionamento com o docente           

 

Avaliação global da oficina 

 

 

4. O que poderia mudar para melhorar a oficina? 

    Escreva mais, menos ou igual para cada item. 

Carga horária  Conteúdo abordado  Estudo de caso  Trabalho em Grupo  Discussão em plenária          

  

5. Sugestões / Comentários. 

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