oeste semanal edição 13

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Ano I Nº 13 Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 Bahia Farm Show supera R$ 400 milhões Projeções indicam aumento de 25% a 27% nos negócios este ano TIRAGEM DESTA EDIÇ‹O: 7 MIL EXEMPLARES Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias Cidade homenageia o cafeicultor pioneiro João Barata HENRIQUE CABELO-2/6/2011 D epois de quebrar recorde de público e de expositores, a Bahia Farm Show de 2011 já superou o giro financeiro do evento em 2010 e deve fechar com movimentação acima de R$ 400 milhões. As projeções são feitas com base nos números fornecidos pelas principais instituições financeiras presentes ao evento. O Bradesco e o Banco do Brasil ha- viam fechado até a tarde de sexta-feira, 3, operações equivalentes a cerca de 60% do alvo. No caso do Bradesco, segundo informaram funcionários do banco, a instituição já havia alcança- do R$ 70 milhões em operações de crédito, ante meta de R$ 120 milhões. O Banco do Brasil havia contratado R$ 60 milhões em financiamnentos, com alvo de R$ 100 milhões. Tomando por base estas projeções iniciais e calculando o crescimento das vendas nos dois últimos dias de feira, os profissionais das instituições finan- ceiras projetam crescimento entre 25% e 27% sobre o volume total do ano pas- sado, o que seria suficiente para a Bahia Farm Show deste ano movimentar mais de R$ 400 milhões, ante os R$ 316 milhões do ano passado. O otimismo dos gerentes está balizado no fato de sexta-feira e sábado as ven- das serem maiores do que nos dias anteriores. “Temos várias propostas ainda em análise e para serem computadas em nossos números. Não estamos contan- do com os valores das operações registradas neste final de tarde e os que serão feitas amanhã (sábado, 4)”, disse um funcionário do Bradesco. Além das instituições financeiras, boa parte das empresas comemorava os resultados. Por volta das 16 horas, os estandes estavam cheios de potenciais compradores, inclusive no pavilhão coberto. No estande da Embraer, por exemplo, a festa era completa. Funcionários da companhia informavam que venderam dez aviões até as 16 horas de sexta-feira, em operações que totalizaram R$ 7 milhões.  O superintendente regional de Varejo do Banco do Brasil da região de Barreiras, José Marino Clerice, era um dos mais otimistas em relação aos resultados da Bahia Farm Show. “Vivemos um momento mágico no Oeste da Bahia, onde a tecnologia e a produção são das melhores no Brasil. Já superamos os resultados do ano passado em termos de operações de crédito”, disse José Marino Clerice, que coordena região da instituição financeira que englo- ba 72 municípios e 52 pontos de atendimento e agências no Oeste da Bahia. “No ano passado, fizemos R$ 53 milhões em operações de crédito. Faltando um dia e meio para a feira acabar, praticamente já atingimos R$ 60 milhões e vamos atingir a meta de R$ 100 milhões”, disse, destacando que a região apresenta um dos mais reduzidos índices de insolvência do Brasil. “Praticamente não existe isso nessa região. As condições são muito favoráveis”, disse. José Marino Clerice informou que as operações de custeio este ano, para a safra do próximo, refletem bem este momento fantástico da econo- mia regional. “Os agricultores já anteciparam a captação de recursos para o plantio da próxima safra, que só começa em setembro e outubro. Isso é um ótimo sinal”, disse. A Bahia Farm Show de 2012 já tem data marcada. Começará no dia 29 de maio e terminará em dois de junho. O diretor-superintendente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), organizadora do evento, Alex Rasia, informou que os números oficiais da feira estarão disponíveis na próxima semana. RAUL MARQUES, da Oeste Comunicação JOSÉ MARINO CLERICE

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Oeste Semanal Edição 13

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Ano I Nº 13 Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011❑ ❑

Bahia Farm Showsupera R$ 400 milhõesProjeções indicam aumento de 25% a 27% nos negócios este ano

T I R A G E M D E S T A E D I Ç ‹ O : 7 M I L E X E M P L A R E S

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço doexemplar em bancaR$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ Cidade homenageiao cafeicultor pioneiroJoão Barata

HENRIQUE CABELO-2/6/2011

D epois de quebrar recorde de público e de expositores, a Bahia Farm Show de 2011 jásuperou o giro financeiro do evento em 2010 e deve fechar com movimentação acimade R$ 400 milhões. As projeções são feitas com base nos números fornecidos pelas

principais instituições financeiras presentes ao evento. O Bradesco e o Banco do Brasil ha-viam fechado até a tarde de sexta-feira, 3, operações equivalentes a cerca de 60% do alvo. Nocaso do Bradesco, segundo informaram funcionários do banco, a instituição já havia alcança-do R$ 70 milhões em operações de crédito, ante meta de R$ 120 milhões. OBanco do Brasil havia contratado R$ 60 milhões em financiamnentos, comalvo de R$ 100 milhões.

Tomando por base estas projeções iniciais e calculando o crescimento dasvendas nos dois últimos dias de feira, os profissionais das instituições finan-ceiras projetam crescimento entre 25% e 27% sobre o volume total do ano pas-sado, o que seria suficiente para a Bahia Farm Show deste ano movimentarmais de R$ 400 milhões, ante os R$ 316 milhões do ano passado.

O otimismo dos gerentes está balizado no fato de sexta-feira e sábado as ven-das serem maiores do que nos dias anteriores. “Temos várias propostas aindaem análise e para serem computadas em nossos números. Não estamos contan-do com os valores das operações registradas neste final de tarde e os que serãofeitas amanhã (sábado, 4)”, disse um funcionário do Bradesco.

Além das instituições financeiras, boa parte das empresas comemorava osresultados. Por volta das 16 horas, os estandes estavam cheios de potenciaiscompradores, inclusive no pavilhão coberto. No estande da Embraer, por

exemplo, a festa era completa. Funcionários da companhia informavam que venderam dezaviões até as 16 horas de sexta-feira, em operações que totalizaram R$ 7 milhões. 

O superintendente regional de Varejo do Banco do Brasil da região de Barreiras, JoséMarino Clerice, era um dos mais otimistas em relação aos resultados da Bahia Farm Show.“Vivemos um momento mágico no Oeste da Bahia, onde a tecnologia e a produção são dasmelhores no Brasil. Já superamos os resultados do ano passado em termos de operações decrédito”, disse José Marino Clerice, que coordena região da instituição financeira que englo-ba 72 municípios e 52 pontos de atendimento e agências no Oeste da Bahia.

“No ano passado, fizemos R$ 53 milhões em operações de crédito.Faltando um dia e meio para a feira acabar, praticamente já atingimos R$ 60milhões e vamos atingir a meta de R$ 100 milhões”, disse, destacando que aregião apresenta um dos mais reduzidos índices de insolvência do Brasil.“Praticamente não existe isso nessa região. As condições são muitofavoráveis”, disse.

José Marino Clerice informou que as operações de custeio este ano,para a safra do próximo, refletem bem este momento fantástico da econo-mia regional. “Os agricultores já anteciparam a captação de recursos parao plantio da próxima safra, que só começa em setembro e outubro. Isso éum ótimo sinal”, disse.

A Bahia Farm Show de 2012 já tem data marcada. Começará no dia 29de maio e terminará em dois de junho. O diretor-superintendente daAssociação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), organizadora doevento, Alex Rasia, informou que os números oficiais da feira estarãodisponíveis na próxima semana.

RAUL MARQUES, da Oeste Comunicação

JOSÉ MARINO CLERICE

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 20112 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*7 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

N o dia 15 de março pas sa do, o siteDiáriodoOeste.com.br e este OesteSemanal, na edi ção de nº 2, noti cia ram

a des trui ção de árvo res na Avenida EnedinoAlves da Paixão, “coin ci den te men te em fren -te à nova loja da con ces sio ná ria Ford Buriti”,que seria inau gu ra da dias depois. Uma dasárvo res, loca li za da no can tei ro entre a ave ni -da e a BR, foi cor ta da rente ao chão. Árvoresurba nas só podem ser eli mi na das median tepare cer téc ni co que jus ti fi que a medida.

“O crime ambien tal foi come ti do por qua -tro homens que se dis se ram fun cio ná rioster cei ri za dos da Prefeitura de Luís Eduardo,mas não qui se ram se iden ti fi car”, infor ma vaa matéria.

Pessoa supos ta men te encar re ga da da ope -ra ção afir mou à repor ta gem da OesteComunicação, na oca sião, que a ordem parao corte par ti ra do secre tá rio de Segurança,Eder Fior, que negou ter dado auto ri za ção,ou orde na do o trabalho.

Procurada na época, a secre tá ria do MeioAmbiente, Fernanda Aguiar, disse que nãose lem bra va se havia auto ri za do o corte dasárvores.

Dias depois, em entre vis ta ao jor nal ClasseA, o dono do grupo Brandão e da BuritiVeículos, José Brandão, disse: “O ser vi ço dejar di na gem foi con tra ta do com o obje ti vo deape nas dar manu ten ção atra vés da poda deduas árvo res e subs ti tui ção de uma muda deplan ta por outra de espé cie mais ade qua da,orna men tal e de mesmo tama nho, ofe re cen docom isso con tri bui ção para a bele za e desen -vol vi men to des sas espé cies naque le local”.

A mesma decla ra ção foi repro du zi da pelosite do jor nal O Expresso.

A pro pó si to da decla ra ção dada pelo secre -tá rio Fior, negan do par ti ci pa ção no epi só dio,O Expresso escre veu, sem as devi das vír gu -las: “Ouvimos Éder Fior, hoje à tarde, quedecla rou ter acon se lha do, aos dire to res daempre sa a poda das árvores. Sem no entan toauto ri zar ou desau to ri zar a ação, mas queesta ria fazen do isso ofi cial men te”.

Resumindo: abate de árvo re em área urba -na, sem jus ti fi ca ti va téc ni ca, é crime e temautor confesso. Como se vê na foto que acom -pa nha esta maté ria, ali não houve “subs ti tui -ção de muda”, mas abate de espécie.

O tempo pas sou e a auto ri da de ambien taldorme tranquila. Para ela, tanto faz umaárvo re a mais ou a menos.

Mas eis que dois poli ciais apa re cem nareda ção da Oeste Comunicação com inti ma -ção para os sócios-diretores Pedro Callegarie Antonio Calegari.

Na sexta-feira, 27, os dois sócios se apre -

sen ta ram à Delegacia de Polícia Civil às9h50 em cum pri men to à inti ma ção, mar ca -da para 10 horas.

Passados 10 minu tos da hora deter mi na -da, um poli cial infor ma que “a outra parteestá sendo espe ra da”. Para que espe rar aoutra parte, não se informa.

Às 10h15, chega fun cio ná rio da BuritiVeículos, acom pa nha do de advogado.Mesmo atra sa dos, entram e den tro ficampor meia hora.

Só quan do saem, Pedro e Antonio sãochamados. Ouvem que con tra eles há queixa-crime por crime de calú nia e dizem à escri vãque recor rem ao direi to cons ti tu cio nal denada dizer. Assinam a afir ma ção e rece bemtermo de com pro mis so, em papel com nomeda Secretaria de Segurança da Bahia impres -so, de que ambos devem com pa re cer àaudiên cia pre li mi nar no Juizado EspecialCriminal da Comarca de Luís EduardoMagalhães no dia 10 de outu bro, às 14 horas.

Cumprida a deter mi na ção poli cial, os doissócios saem da Delegacia com duas cer te zas:

1. Lá são aten di dos dois tipos de “par tes”: a decida dãos comuns, que che gam na hora e levam“chá de cadei ra”, e a pri vi le gia da, que chega atra -sa da e é aten di da rapidamemte.

2. Na Cidade, quem vai parar na dele ga cia nãoé o sus pei to do crime, mas quem o denuncia.

Trechos da queixa. Este jor nal pediu e aPolícia pron ta men te for ne ceu cer ti dão daqueixa-crime apre sen ta da por advo ga do,supos ta men te em nome da empre sa Buriti.

“Compareceu nesta uni da de poli cial André

Ricardo Rossete Cardozo, ale gan do que nadata cita da acima, foi divul ga do no site no jor -nal Diário do Oeste, calu nias con tra a empre -sa Ford Buriti Veículos, atra vés de seus pre -pos tos quais sejam, Pedro Callegari, AntonioCalegari, e Elson Liper, jor na lis ta res pon sá velpelo mesmo, divul ga ram em seu site www.diariodooeste.com.br, noti cia inti tu la da“Árvores mor tas e muti la das por ordem denin guém”, na qual acu sou levia na men te acon ces sio ná ria de auto mó veis Ford Buriti deder ru bar árvo res e maltrata-las, as quais esta -vam plan ta das em via publi ca, ale gan do aindaque a cita da empre sa havia come ti do crimeambiental. Ocorre que diver sa men te do noti -cia do a empre sa Ford Buriti ape nas rea li zouuma peque na poda em árvo re que esta vamtocan do com seus galhos a rede elé tri ca nointui to de evi tar aci den tes e aumen tar a segu -ran ça no local, e mais neste dia a cita daempre sa, esta va rea li zan do o plan tio de maisalgu mas árvo res de fren te a sua nova sede, nointui to de pre ser var o meio ambien te”, diz aqueixa-crime, segun do a certidão.

A quei xa infor ma ainda que auto ri da desmuni ci pais “de manei ra ofi cio sa auto ri za -ram a rea li zar a poda de peque nos galhos efoi suge ri do aos mes mos para que veri fi cas -sem a pos si bi li da de da empre sa Ford Buritiauto ri za ção para cui dar do can tei ro que ficade fron te a sua sede”.

Diz ainda o quei xo so: “Referida noti cia élevia na, difa ma tó ria e total men te sem fun da -men to, tanto que outros jor nais locais apre -sen ta ram nota de repu dio ao publi ca do pelojor nal Diario do Oeste. Conforme infor ma çõesdo meio jor na lís ti co, o refe ri do jor nal fun cio naem nossa cida de de forma irre gu lar, já que emseus qua dros não exis te jor na lis ta habi li ta dopara a função. Diante do expos to requer quesejam toma das as media das cabí veis no intui -to de ave ri guar o nar ra do acima. É o regis tro”.

Em momen to algum o jor nal e o site acu sa -ram a Buriti Veículos ou seu dono José Brandão.

O pró prio José Brandão é quem confessanas decla ra ções que deu aos jor nais daCidade que rece bem seus anúncios.

Corte raso, rente ao chão, não é pequenapoda. É abate. E abate é crime.

P R E Z A D O L E I T O R

Em Luís Eduardo, quem é inti ma do à dele ga ciaé o denun cian te, não o sus pei to do crime

ABATE de árvo re em área públi ca é mis ti fi ca do como pequena poda e subs ti tui ção de espé cies

HEN RI QUE CABE LO

LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605, DE 1998)

“Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentaçãode logradouros públicos ou em propriedade privada alheia:Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa”.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 3

INTRO DU Ç‹O

O fos fa to (P) é um nutrien te extre ma men teessen cial para o solo e o que se per ce be deforma geral nos solos bra si lei ros é que elessão caren tes de P. Isso acon te ce como con se -qüên cia do mate rial de ori gem e da fonte inte -ra ção do P com o solo (Raij, 1991), em quemenos de 0,1% encontra-se em solu ção(Fardeau, 1996).

É fun da men tal, no entan to, deter mi nar arela ção entre o teor de nutrien te no solo e oren di men to da cul tu ra, para esta be le cer o nívelcrí ti co de P no solo, a fim de que sua apli ca -ção não seja feita sem neces si da de (Malavolta& Gomes, 1962).

A fos fa ta gem con sis te em adi cio nar o ele -men to fós fo ro, visan do cor re ção par cial outotal do solo com este nutriente. Os adu bosmais uti li za dos para cor re ção, são: Supersim ples, ter mo fos fa to ou fos fa tos naturais.Estima-se que para suprir a fome de fós fo rodo solo num per fil de 0 – 20 cm com teo resem torno de 30% de argi la são neces sá riosmais de 3.0 ton/ha de qual quer um dos insu -mos cita dos acima. A cor ri da desen frea dapara o fós fo ro, de com po si ção ácida, temauxi lia do o aumen to do custo de pro du çãocomo tam bém para o dese qui lí brio ambiental.O adubo solú vel em água, ime dia ta men te aocho ver, fica dis po ní vel no solo cau san do umcho que quí mi co muito gran de com enor meimpac to ambien tal, e logo após a sua solu bi -li za ção entra em con ta to com Alumínio,Cálcio, Magnésio, Ferro, Manganês e outrosele men tos do solo e se fixa, ou seja, voltapara a forma ori gi ná ria de inso lú vel (Marafiga,2002).

A apli ca ção de fer ti li zan tes fos fa ta dos emárea total (fos fa ta gem), no sis te ma de plan tiodire to, tem sido rea li za da em super fí cie semincorporação. Portanto, todas as prá ti cas demane jo que visam man ter ou incre men tar osníveis de maté ria orgâ ni ca podem resul tar embene fí cio no apro vei ta men to de P pelas plan -tas (Almeida et al., 2003).

Com base neste con tex to, a empre saInovação Agrícola C. P. A. S. P em par ce riacom a Gefoscal deu iní cio a um pro je to de trêsanos con se cu ti vos, com iní cio na safra2009/2010, com o obje ti vo de ava liar o efei toresi dual de fós fo ro P no solo atra vés da uti li za -ção do RMS – Repositor Mineral Sustentável –

Gefoscal, pro du to for mu la do com fos fa tosedi men tar de solu bi li da de gradual.

RESUL TA DOS

De acor do com os resul ta dos obti dos nasaná li ses rea li za das em pré-plantio, foi pos sí velobser var no tra ta men to 1 – R.M.S, que o gra -dien te de fós fo ro no per fil de 0 – 20 cm apre -sen ta va teo res de 13.2 mg/dm3 e no tra ta -men to 2 – P. F.(Padrão Fazenda) - observou-seteo res de 11.0 mg/dm3. Esses resul ta dos sãopro ve nien tes da média dos dez pon tos decole ta para ambos os tra ta men tos (T1 –R.M.S e T2 P.F.). De acor do com os resul ta dosilus tra dos no grá fi co 2, pode mos obser var queno per fil de 0-20 cm de pro fun di da de exis teum per cen tual dese já vel em fren te as con di -ções eda fo cli má ti cas do ambien te de cerrado.Os resul ta dos médios dos teo res de fós fo roapre sen ta dos na tabe la 1, mos tram que osteo res de fós fo ro extraí dos pelo méto doMehlich 1 encontram-se clas si fi ca dos den trodos limi tes de clas ses como teo res médios,levan do em con si de ra ção o teor de argi la de18% na área em que o ensaio foi conduzido.Com base nos resul ta dos médios de fós fo ropode mos rela cio nar os mes mos dire ta men tecom o per cen tual de maté ria orgâ ni ca no per -fil de 0 – 20cm de pro fun di da de (grá fi co 2),pois o acú mu lo de P em áreas cul ti va das emSistema Plantio Direto (SPD), resul ta da com -bi na ção da for ma ção e manu ten ção da palha -da na super fí cie do solo, da exclu são das prá -ti cas que pro mo vem o revol vi men to do solo edo tempo de ado ção do sistema. Os resul ta -dos de teo res de fós fo ro apre sen ta dos nosgrá fi cos 1, 5 e 6 evi den ciam a maior res pos tade P devi do a área estar em pro ces so evo lu ti -vo de ini cial para tran si ção do SPD (7 anos).Através dos resul ta dos encon tra dos no pri -mei ro ciclo do pro je to, a par tir dos dados depro du ção final por hec ta re (kg/ha), não hou ve -ram dife ren ças esta tís ti cas sig ni fi ca ti vas entreas cul ti va res de soja ava lia das quan do sub me -ti dos ao teste de Tukey a 5% de significância.Porém, den tro do con tex to prá ti co, obser-varam-se ganhos em pro du ti vi da de (kg/ha)em todas as cul ti va res do tra ta men to RMSquan do com pa ra do ao tra ta men to padrãofazen da (Tabela 1).

A falta de fós fo ro que solos bra si lei ros apre -sen tam faz parte das neces si da des atuais

den tro da agricultura. Manter a plan ta nutri dacom P é essen cial nas produtividades. Sendoassim, a uti li za ção do RMS – RepositorMineral Sustentável, refe ren cia do neste tra ba -lho, foi de gran de impor tân cia para a obten çãode resul ta dos coni ven tes com o aumen to nos

teo res de fós fo ro no solo. Além disso, oaumen to da pro du ti vi da de pode estar rela cio -na do com as ele va ções dos teo res de P alia -do ao per cen tual de maté ria orgâ ni ca encon -tra das no per fil de 0 – 20 cm de pro fun di da dedo solo.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 20114 B A H I A F A R M S H O W

Wagner diz que Estado édevedor, mas cobra do Oeste

O PRESIDENTE da Aiba, Walter Horita, a secretária de Saúde Maira de Andrada Santa Cruz, o prefeito Humberto Santa Cruz e o governador Jaques Wagner, na solenidade de abertura da feira.

„O Governo do Estado é deve dorda região Oeste”, disse ogover na dor Jacques Wagner

ao inau gu rar, às 11h desta terça-feira, 31, aBahia Farm Show, em Luís EduardoMagalhães. Ele reco nhe ceu que “falta muitacoisa”, mas que “de ano a ano, de passo apasso” o Governo, mesmo a rebo que do cres -ci men to da região, vem pro ven do ainfraestrutura.

O gover na dor res sal vou, porém, que osempre sá rios da região “não podem só recla -mar” e devem “com par ti lhar com o Governo”um fundo cujos recur sos seriam apli ca dos narecu pe ra ção de estra das vici nais da regiãopor meio de uma Parceria Público Privada(PPP), “de forma cor re ta e trans pa ren te”. Odinhei ro, assi na lou, aca ba ria vol tan do paraos empre sá rios, na forma de bara tea men todos cus tos com logís ti ca, e valo ri zan do opatri mô nio deles.

Wagner acon se lhou os empre sá rios a“sepa rar parte do dinhei ro” para apli car emtec no lo gia, que acaba mul ti pli can do o cresci-mento. E tam bém a inves tir no social, pois“nin guém pode cres cer sozi nho”. De acor docom ele, “a Bahia pre ci sa de um empre sá riomelhor e de um empre ga do melhor”.

O gover na dor lem brou que dois gran despro je tos que estão sendo toca dos pelosGovernos fede ral e esta dual – a Ferrovia deIntegração Oeste-Leste (Fiol), que sai deFigueirópolis, no Tocantins, pró xi mo à fron -tei ra com Goiás, e corta a Bahia até o lito ral -e o Complexo Intermodal Porto Sul, entreIlhéus e Itacaré – vão bara tear o custo doescoa men to da pro du ção agrí co la do Oeste.“Descemos o tra ça do do Porto Sul cinco qui -

lô me tros para paci fi car o Ibama. Espero queaté o final do meu man da to, em 2014, a Fioleste ja car re gan do os grãos do Oeste”, disse,des ta can do que pas sam pela região Oeste “osmaio res inves ti men tos em logís ti ca dos últi -mos 50 anos na Bahia, com recur sos dosgover nos fede ral e esta dual”.

Jaques Wagner não dei xou de men cio narque, quan do se melho ra uma estra da ou a redede ener gia, o patri mô nio dos empre sá riosaumen ta com a valo ri za ção do preço da terra.E lem brou que a Coelba está inves tin do R$220 milhões na região Oeste entre 2010 e2012.

Wagner des ta cou que a região Oeste tem amelhor pro du ti vi da de doBrasil e do mundo em soja,milho e algo dão e que será opri mei ro Estado do Brasil aregu la ri zar todas as pro prie -da des agrícolas. E, ainda, queo Estado tem hoje a maiorbacia lei tei ra do País, emJaborandi, “com pro du çãomelhor do que a das vacas daNova Zelândia”.

Sobre a cria ção do Estadodo São Francisco, que inclui -ria a região Oeste da Bahia,Jaques Wagner disse que res -pei ta a opi nião dos que a apóiam, mas con si -de ra que “é pos sí vel gover nar a Bahia comoum Estado só”.

“A Bahia era duas, uma livre da febre afto sae outra, na cha ma da zona tam pão, comaftosa. O Estado, em par ce ria com o Governofede ral, deu apoio ao Piauí duran te qua troanos e aca bou com a afto sa em toda a Bahia,bene fi cian do 15 mil pecua ris tas”, disse.

Durante a sole ni da de de inau gu ra ção, ogover na dor rece beu home na gem da orga ni -za do ra da feira, a Aiba-Associação dosAgricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) otro féu de per so na li da de impor tan te para odesen vol vi men to do Oeste baiano. Todo ano,a Aiba pres ta home na gem a uma per so na li -da de do agronegócio. Esta foi a pri mei rahome na gem pres ta da pela Aiba a um nãoprodutor. A jus ti fi ca ti va foi o apoio que ogover na dor tem dado à feira deste o seu iní -

cio, há seis anos, sem dei xar de com pa re cer anenhu ma delas, disse o pre si den te da Aiba,Walter Horita.

Ainda duran te a feira, o secre tá rio do MeioAmbiente, Eugênio Spengler, auto ri zou aamplia ção, por 120 dias, do prazo para os pro -du to res efe tua rem a regu la ri za ção ambien talde suas pro prie da des, ade rin do ao PlanoEstadual de Adequação e RegularizaçãoAmbiental dos Imóveis Rurais. O gover na dortam bém assi nou Ordem de Serviço para obrasde ele tri fi ca ção rural do Assentamento Rio deOndas, bene fi cian do mais de 260 habi tan tes,no âmbi to do Programa Luz Para Todos.

Empréstimos. Antes de dis -cur sar, o gover na dor assi nouainda auto ri za ção para que aAgência de Fomento doEstado da Bahia (Desenbahia)con ce da emprés ti mos pré-aprovados, no total de R$ 27milhões, para a região Oeste.Destes, R$ 15 milhões são pro -ve nien tes do BNDES, para aPrefeitura de Luís EduardoMagalhães. Esses recur sosserão inves ti dos em infraes -tru tu ra urba na, com obras depavi men ta ção, dre na gem e

ter ra ple na gem em 29 ruas, além de cons tru çãode pis tas, ciclo vias e passeios. Nove qui lô me -tros de ruas serão asfaltados. Foi apro va dotam bém finan cia men to de R$ 130 mil paraaqui si ção de duas ambu lân cias.

Governador afirma aoabrir a Bahia FarmShow que empresáriosnão podem só reclamar

Wagner é contraa divisão do

Estado em dois.‘É possívelgovernar a

Bahia como umEstado só’

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

HENRIQUE CABELO

Venda e assistência técnicaRua Castro Alves, 1317.Luís Eduardo Magalhães - BahiaTel: 77 3628-6885CEP: 47.850-000www.satelitte.net

PLANTÃO 77 9967-2002

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 5

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 20116 B A H I A F A R M S H O W

Para o agro ne gó cio, são qua tro os emprés-timos. O pri mei ro, no valor de R$ 1,7 milhão,para o Grupo Horita, que apli ca rá os recur sosna cons tru ção de dois silos metá li cos, cadaum com capa ci da de de arma ze nar 6.600tone la das de grãos, na Fazenda Querubim,em São Desidério. São duas ope ra ções: pelalinha Fundese-Proagro Investimento Fixo, oemprés ti mo é de R$ 814,2 mil, com prazo de72 meses e juros de 7% ao ano; a outra, pelalinha BNDES-Moderinfra, no valor de R$939,2 mil, com 72 meses de prazo e juros de6,75% ao ano.

O segun do, no valor de R$ 3,5 milhões, épara o Grupo Mizote, obje ti va a amplia ção dainfraes tru tu ra do con jun to de fazen das loca li -za do em São Desidério, atra vés da aqui si çãode duas colhe ita dei ras de algo dão, cinco pul ve -ri za do res e dois tra to res agrícolas. O emprés ti -mo sai pela linha Fundese-Proagro Máquinas,com prazo de 63 meses e juros de 7% ao ano.

O ter cei ro, no valor de R$ 3,2 milhões, épara a Agrosul Máquinas, com recur sos doPrograma de Desenvolvimento Social eEconômico (Prodese), obje ti va a implan ta -ção de uma filial da empre sa em SãoDesidério. A Agrosul é a maior con ces sio ná -ria de máqui nas agrí co las da região Oeste.

O quar to, no valor de R$ 3,5 milhões, para opro du tor Ademar Marçal, des ti na do a aqui si -ção de seis tra to res e qua tro colhei ta dei ras dealgodão.

Além des tes emprés ti mos, o Desenbahiafoi auto ri za do a dis po ni bi li zar R$ 80 milhõespara ope ra ções de cré di to pela nova linhaProagro Máquinas, que visa ao finan cia men -to de equi pa men tos agrí co las nacio nais eimpor ta dos, a juros de 7% ao ano. Podem serfinan cia dos até R$ 5 milhões em cada ope ra -ção para aqui si ção de tra to res, imple men tosagrí co las, colhei ta dei ras, sis te mas de irri ga -ção, veí cu los uti li tá rios com capa ci da de para1,5 tone la das e até aviões agrícolas.

Prefeito apela a bancos. O pre fei to de LuísEduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz,des ta cou que a Bahia Farm Show é a maiorfeira do agro ne gó cio do Norte-Nordeste ecul mi na todo um tra ba lho efe tua do na regiãoOeste. “É uma roda eco nô mi ca que gira a par -tir dela: os pro du to res rurais expõem, asempre sas  de máqui nas e imple men tos ven -dem, as fun da ções apre sen tam novi da destec no ló gi cas e os hotéis, bares e res tau ran teslotam, bene fi cian do toda a popu la ção de LuísEduardo”, disse.

De acor do com ele, a atual feira “refle te omomen to exce len te por que vem pas san do acida de que mais cres ce no Brasil”. Santa Cruzreco nhe ceu que o poder públi co vem atrás docres ci men to, mas des ta cou que nos últi mosdois anos a Prefeitura inves tiu R$ 30 milhõesem infraes tru tu ra no município. Ele disse que

só foi pos sí vel rece ber os R$ 15 milhões doBNDES para asfal ta men to, via o Desenbahia,que é o agen te finan cei ro da ope ra ção, por quea Prefeitura está em dia com todas as obri ga -ções (dívi das dei xa das pela admi nis tra çãoante rior) com órgãos esta duais e fede rais(prin ci pal men te com o INSS).

Acrescentou que na terça-feira, 31, estavasendo con cluí do o asfal ta -men to da pista do novo aero -por to de Luís Eduardo, comdois qui lô me tros de exten -são, na qual foram inves ti dosR$ 3 mi-lhões. O novo aero -por to, des ta cou, per mi ti ráque gran des aero na ves ope -rem em Luís Eduardo, levan -do os produtos agrí co las des -ti na dos à exportação.

Segundo o pre fei to, o desa -fio agora é con ti nuar o desen -vol vi men to e inte grar a agri -cul tu ra com a pecuária. Eleres sal tou que o Banco do Brasil tem um papelimpor tan tís si mo na região, mas pre ci saagora che gar à pecuária. Santa Cruz fez umapelo para que os ban cos con so li dem seuspro gra mas na região. “Pedimos que os ban -cos trou xes sem os pro gra ma (de finan cia -men to) para cá, mas nem sem pre eles foramimple men ta dos”, disse.

Aiba agra de ce, mas quer mais. O pre si den teda Aiba, Walter Horita, foi o pri mei ro a discur-sar. Ele agra de ceu a atua ção do gover na dorJaques Wagner em defe sa da inclu são, defen di -da pelos pro du to res, de mora tó ria de cincoanos para o des ma ta men to na região Oeste nonovo Código Florestal (a qual ter mi nou não

sendo incluí da no texto do rela tor AldoRebelo). Segundo Horita, os pro du to res doOeste são con ser va cio nis tas e atuam com res -pei to à natureza. Horita des ta cou que a regiãoOeste obte ve na safra 2010/2011 a maior pro du -ti vi da de em algo dão, e supe rou Mato Grosso eParaná na pro du ti vi da de de soja e milho.

Em segui da, o pre si den te da Aiba des ta cou aneces si da de de um pro gra made recu pe ra ção de estra dasvici nais no Anel da Soja, pro -pon do a cria ção de um fundoque per mi ta trans for mar opro gra ma em rea li da de, deforma a melho rar e bara tear oescoa men to da pro du ção agrí -co la do Oeste.

“Nós pode mos avan çar estapos si bi li da de de tecer umarede de malha rodo viá ria nooeste da Bahia, atra vés depar ce ria entre o setor públi coe o setor privado. Estamos

dis pos tos a con tri buir com parte do nossofatu ra men to para criar um fundo com estafina li da de”, disse.

Horita cobrou ainda mais inves ti men tos daCoelba na região Oeste. “Para ver ti ca li zar apro du ção, pre ci sa mos da ele tri ci da de, de formaa per mi tir o bene fi cia men to de pro du tos pri -má rios ainda nas fazendas. “Não encon tra mosa mesma velo ci da de do Estado no acom pa nha -men to do cres ci men to”, reclamou.

Presentes. Estiveram pre sen tes na aber tu -ra da Bahia Farm Show, além do gover na dor

Jacques Wagner, os secre tá rios de EstadoEduardo Salles (Agricultura), Cezar Lisboa(Relações Institucionais) e Eugênio Splenger(Meio Ambiente); o ex-deputado fede ralJoão Leão, atual chefe da Casa Civil daPrefeitura de Salvador; o pre si den te daDesenbahia, Luiz Petitinga; a supe rin ten -den te Federal de Agricultura na Bahia, MariaDelian; o supe rin ten den te do Ibama naBahia, Célio Costa Pinto; o dire tor deNegócios do Banco do Nordeste, PauloFerraro; e o supe rin ten den te esta dual doBanco do Brasil, Edson Cardozo.

Também esta vam pre sen tes os secre tá riosmuni ci pais Maira de Andrada Santa Cruz (deSaúde); Rodrigo Ferreira (de Indústria,Comércio e Serviços); e Sérgio Verri (deInfraestrutura); o depu ta do fede ral e ex-prefeito de Luís Eduardo Oziel de Oliveira; apre fei ta de Barreiras, Jusmari Oliveria; e opre si den te da Câmara Municipal de LuísEduardo, Domingos Carlos Alves dos Santos,o cabo Carlos.

A sole ni da de teve ainda a pre sen ça de pre fei -tos asso cia dos à UMOB – União dosMunicípios do Oeste Baiano: os de Formosa doRio Preto, Manoel Afonso Araujo (Neo); deMuquém de São Francisco, José NicolauTeixeira Leite; de Catolândia, Robson Almeida;de São Desidério, Zito Barbosa; de Riachão dasNeves, Marcus Vinícius do Nascimento; deCristopólis, Antonio Xavier; de Angical, GilsonBezerra de Souza; de Cotegipe, Gonçalo Prado;de Barra, Arthur Silva Filho; de Santa Rita deCássia, Romualdo Setubal; e o de Mansidão,Davi Frank Machado.

Empréstimospara o setoragrícola

BRINDE AO SUCESSO. Na Bahia Farm Show, Eugênio Splengler, secretário estadual de Meio Ambiente, Luiz Petitinga, presidente da Desenbahia;o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz e Walter Horita, presidente da Aiba, brindam ao sucesso da feira.

WILSON LIMA/PREFEITURA

Walter Horita:‘Precisamos de

eletricidadepara beneficar

produtosprimários aindanas fazendas’

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Gefoscal lança fosfatado RMS

A Gefoscal lan çou, na Bahia Farm Show,o fer ti li zan te fos fa ta do RMS Gefoscal,pro du to 100% natu ral e que se des ta ca

pela mis tu ra de rocha gens, que não dani fi camo solo. “É um fer ti li zan te novo, nacio nal, quemis tu ra rochas e gera exce len tes resul ta dospara os pro du to res”, disse o sócio pro prie tá -rio da empre sa, Pierre Barreto. RMS é a abre -via ção de Repositor Mineral Sustentável, pro -du to de des ta que no port fó lio da empresa.

Segundo Barreto, trata-se de um “adubo inte -li gen te”, que se inte gra facil men te a qual quercultura. Na sua com po si ção há fós fo ro, cál cio,man ga nês, silí cio, micro nu trien tes, enxo fre,car bo no, boro, zinco, ferro, cobre e molibdênio.“É o pri mei ro fer ti li zan te de ori gem sedi men tarnatu ral do País”, disse Barreto. No total, são 11nutrien tes, dos quais qua tro macro nu trien tes esete micronutrientes.

O sócio da Gefoscal lem brou, ainda, que auti li za ção do fer ti li zan te gera menor custo deapli ca ção de nutrien te no solo, uni for mi za adis tri bui ção de nutrien tes e ativa a micro bio lo -gia e cor ri ge a aci dez do solo. “O melhor é quepode ser usado para fer ti li za ção de qual quercul tu ra como soja, milho, fei jão, euca lip to,algo dão e até mesmo pas ta gens”, disse Barreto.

A dose reco men da da do fer ti li zan te para ascul tu ras de soja é entre 1 e 1,5 tone la da porhectare. Nas cul tu ras de milho, a dosa gemsuge ri da é de 1,5 a 2 tone la das por hec ta re,ante 1,8 a 2,5 tone la das por hec ta re nas cul tu -ras de algodão. Para as pas ta gens, a dosa gemé a mesma das cul tu ras de soja.

A empresa. A Gefoscal é uma empre sa deLuís Eduardo Magalhães, par cei ra daMbAC Fertilizantes, pro du to ra inte gra da dosfer ti li zan tes fos fa to e potás sio nos mer ca dos

bra si lei ros e latino-americanos.    “AMbAC vende amatéria-prima parao nosso pro du to, oRMS”, disse Barreto,cuja tra je tó ria é liga -da ao setor de fer ti li - zan tes bem antes dese tor nar um empre -sário.

Pierre Barreto foiven de dor de fer ti li -zan tes até que, hásete anos, resol veu

mon tar sua pró pria empre sa, apos tan do nosis te ma de rochagem. “A Gefoscal é umaempre sa fami liar, na qual todos são for ma dosem admi nis tra ção ou agronomia. Se não sãoainda pro fis sio nais, farão o curso”, disseBarreto, orgu lho so em mos trar o pro fis sio -na lis mo da empre sa em todos os segmetos.

Crescimento. As metas de cres ci men to daempre sa são excelentes. A Gefoscal espe racres cer 100% este ano. “O obje ti vo é pular das 55mil tone la das de fer ti li zan tes ven di das no anopas sa do para 200 mil tone la das em três anos”,disse Barreto. Para alcan çar este obje ti vo, aGefoscal tra ba lha para alcan çar clien tes res pon -sá veis por 140 mil hec ta res da área plan ta da noOeste da Bahia, dos dois milhões de hec ta res deplan tio total.

Sobre a Bahia Farm Show, Pierre Barretodisse ter obti do suces so logo nos pri mei rosdias, quan do fechou negó cio na faixa de 10 miltoneladas.  “É nossa ter cei ra par ti ci pa ção nafeira. Quando come ça mos, tínha mos umpeque no estan de na área coberta. Hoje, esta -mos com este mara vi lho so espa ço”, disseBarreto, apon tan do para a área da empre sa, naave ni da B, da área livre da Bahia Farm Show.

PIERRE BARRETO

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação A Tratormaster entrou na Bahia Farm

show com um port fó lio diver si fi ca do de pro -du tos, com des ta que para os da marca ingle -sa JCB, mon ta dos em Sorocaba, no Estado deSão Paulo. O maior des ta que da empre sa nafeira foi a esca va dei ra hidráu li caJS330LC/ME, com motor de seis cilin dros e239 hp de potência. A pro fun di da de de esca -va ção é de 5,96 metros, com peso ope ra cio nalde 32.288 quilos.

Esta esca va dei ra destaca-se das demaispor apre sen tar, entre outras qua li da des,maior pro du ti vi da de com baixo con su mo decombustível. Este con su mo redu zi do só épos sí vel dian te do sis te ma hidráu li co rege -ne ra ti vo que pos si bi li ta ciclos de tra ba lhomais rápidos.

A linha de pro du tos JCB, segun do infor -mou a empre sa, tem alto poder de resis tên -cia, com capô rebai xa do e gran de área envi -dra ça da para per mi tir maior visi bi li da deentre todos as esca va dei ras da categoria. Aempre sa garan te repo si ção de peças, casohaja neces si da de, bem como fer ra men tas nocha ma do pro ces so pós-venda. A empre saconta, ainda, com ofi ci na espe cia li za da compro fis sio nais trei na dos na fábri ca e frota deveí cu los para aten der os clientes. 

Nas empi lha dei ras, destaca-se a bati za dade Todo Terreno TFL 940, ideal para qual -quer tipo de solo. Tem motor JCB turbo de84 hps e torre dúplex de 3,6 metros, comaltu ra máxi ma dos gar fos tam bém de 3,6m emáxi ma da torre de 4,7m. A máqui na com -por ta até qua tro toneladas.

Na série de tra to res, destaca-se o MasseyFerguson da Série MF 4200/MF 4299, commotor AGCO Sisu Power. A aspi ra ção domotor é no sis te ma turbo, com potên cia de130 hps e tor que máxi mo de 1500 rota çõespor minuto. A cabi ne mede 12m por 4 m, comaber tu ra lateral.

A empresa. Fundada em 1998, aTratormaster é dis tri bui do ra de diver sasmar cas, entre as quais a JCB, que pro duzretroes ca va dei ras, esca va dei ras hidráu li cas,pás-carregadeiras, mini-retroescavadeira,loa dal, empi lha dei ras teles có pi cas e mar te -los Hidráulicos; a Massey Ferguson, de tra -to res agrí co las; a Muller, que faz rolos com -pac ta do res, tra tor com pac ta dor e tra tor flo -res tal; a Clark, espe cia li za da em empi lha -dei ras; a LDA; que pro duz espar gi do res deasfal to, com boios de lubri fi ca ção e carros-pipa, a CMV; de var re do ras e dis tri bui do resde agre ga dos; a Ticel, de usi nas de asfal to esolos, fil tros de manga e vibro aca ba do ras; aLavrale, roça dei ras arti cu la das; a Baldan,imple men tos agrí co las; e a Gamma Cobra,de dum pers e lim pa do ras de praia e tor resde iluminação.

A empre sa atua nos esta dos da Bahia e doSergipe, nas áreas agrí co la, ater ro sani tá rio,cons tru ção, flo res tal, lim pe za de praia, mine -ra ção e indústria. (R.M.)

Tratormastertraz máquinasda inglesa JCB

A linha Titanium era o gran de trun fo daArvus Tecnologia na Bahia Farm Show. OSistema Arvus de Agricultura de PrecisãoTitanium é um con tro la dor ele trô ni co de apli -ca ção de fer ti li zan tes, cor re ti vos agrí co las esementes. O sis te ma gera eco no mia de apro xi -ma da men te 20% para o pro du tor, pois garan tea apli ca ção da quan ti da de cor re ta de insu mosem cada peque na área a ser cul ti va da, afir ma ogeren te nacio nal de ven das da empre sa,Marcio Blau. Aumentos de pro du ti vi da de de25% tam bém podem ser obti dos atra vés daapli ca ção de cor re ti vos a taxas variáveis.

A Agricultura de Precisão é uma prá ti caagrí co la na qual utiliza-se tec no lo gia deinfor ma ção basea da no prin cí pio da varia bi -li da de do solo e do clima. A par tir de dadosespe cí fi cos de áreas geo gra fi ca men te refe -ren cia das, implanta-se o pro ces so de auto -ma ção agrí co la, dosando-se adu bos e defen-sivos. Consiste em um ciclo de aná li se da pro -du ti vi da de do solo, atra vés da colhei ta, aná li -se das carac te rís ti cas do solo (atra vés de cole -ta de amos tras ou ima gens de saté li te), e nocon tro le pre ci so da apli ca ção de insu mos ecor re ção da terra.

“A Arvus é a única empre sa nacio nal espe -

cia li za da na fabri ca -ção des tes pro du tospara agri cul tu ra depre ci são, com toda aassis tên cia téc ni capos sí vel”, disseBlau. Um dos des ta -ques da linhaTitanium é o atua -dor TX, con tro la dorele trô ni co de apli -ca ção de fer ti li zan -tes, cor re ti vos agrí -co las e sementes.

O con tro la dorTitanium destaca-se pela uti li za ção de tec -no lo gia GPS/DGPS para a loca li za ção do tra -tor, garan tin do apli ca ção loca li za da de insu -mos de acor do com Mapas de Aplicação le-vantados. “É o que de mais moder no temosneste seg men to”, garan tiu Blau.

Outro apa re lho da linha Titanium quemere ce des ta que é o CS, que per mi te ocon tro le das bar ras de pul ve ri za ção, evi -tan do a sobre po si ção de her bi ci da e deinsumos.

A empre sa ofe re cia ainda uma linha demoni to res, de fabri ca ção nacio nal, que servepara dar maior segu ran ça ao agri cul tor nocon tro le de todas as fases da produção.

Um dos lan ça men tos espe ra do pelo mer -ca do, segun do Blau, é o Titanium PilotoAutomático, que per mi te o coman do dos tra -to res, pul ve ri za do res e outras máqui nas emape nas uma tela. (R.M.)

Controladoreseletrônicos, otrunfo da Arvus

MARCIO BLAU

FOTOS DE RAUL MARQUES

PULVERIZADOR Metalfor 3.000 litros foi um dos destaques da Bamagril. Tem tratamento antocorrosivo com fundo epóxi, tanque de combustível com 190 litros e cabine sem sonorização e pressurizada.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 20118 B A H I A F A R M S H O W

A CASE, representada em Luís Eduardo pela Maxum Máquinas, apre-sentou a colhedora ALG Express 635, ideal para a cultura do algodão. A colhedora faz o enfardamento, tornando oprocesso de colheita mais eficiente e econômico, ao eliminar etapas.

A JACTO destacou-se com os pulverizadoresautomotrizes. O destaque foi o Uniport 3000 Plus Vortex, que possui tanquecom capacidade para até 3 mil litros.

A STARA, representada em Luís Eduardo Magalhães pela empresa Campoeste, exibiu na Bahia Farm Show o Imperador 3100, um pulverizador autopropelido com barras centrais, que permitem aplicação em velocidade de até 32 quilômetrospor hora.É equipado com motor de seis cilindros, turbinados, com 185 cavalos

A JOHN DEERE, representada em Luís Eduardo Magalhães pela Agrosul, trouxe para a Bahia Farm Show 2011 a colhedora de algodão 7760, que enfarda a fibra na colheita e simplifica o processo em relação ao sistema convencional. Segundo a empresa, a máquina gera economia, ao diminuir o uso de equipamentos e utilizar menos mão-de-obra.

PARA REFORÇAR sua atuação no segmento do agronegócio noOeste Baiano, a Massey Ferguson trouxe a colhedora MF 9790 ATR,equipada com Rotor de Tecnologia Avançada que oferece simplicidade de operação e fácil manutenção.

A VALTRA, marca da AGCO, representada en Luís Eduardo Magalhães pela Lavobrás, trouxe para feira os tratores da linha BT 210, com 210 cavalos de potência. Os tratores novo design de carenagem que permite facilidade das manutenções periódicas, além de melhor ângulo de visão para o operador. A transmissão é no sistema HiSix

A LDA Tanques trouxe vários espargidores à feira, com sistema de acionamento hidrostático total do equipamento e sistema de controle de vazão da bomba do asfalto, com haste manual, ou atomática, com sete metros de mangueira.

A TRATORMASTER, representante da marca inglesa JCB, exibiu na feira a escavadeira hidráulica JS330LC/ME, com motor de seis cilindros e 239 hp de potência. A profundidade de escavação é de 5,96 metros, com peso operacional de 32.288 quilos.

EssasmáquinasmaravilhosasNos cinco dias daBahia Farm Show,desfile de tecnologiaavançada para ocampo

FOTOS DE RAUL MARQUES E HENRIQUE CABELO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 9B A H I A F A R M S H O W

A Case IH do Brasil lan çou a colhei ta dei raALG Express 635 na Bahia Farm Show.Trata-se de um pro du to ideal para a cul tu rado algo dão, segun do o geren te nacio nal decon tas estra té gi cas para grãos, MarceloMacedo Gonçalves.

“A Module Express 635 é uma colhe do racom ple ta que, além de colher, faz o enfar da -men to, tor nan do o pro ces so de colhei ta maisefi cien te ao eli mi nar etapas. É a pri mei ra nomundo a fazer isso. Com a Express 635, ospro ce di men tos da colhei ta do algo dão redu -zem de cinco para três com ape nas um únicooperador. Isso dimi nui o custo de pro du ção,tor nan do a colhei ta muita mais ren tá vel”,disse Gonçalves. A Module Express temmotor com 400 cava los de potên cia e capa ci -da de para até 5.443 quilos. “É a melhor domer ca do”, garan te Gonçalves.

Para os pro du to res de café, a empre savende as colhe do ras Coffee Express 100 e200, com um sis te ma de vare tas de plás ti co,com adi ção de fibras. Isso per mi te a colhei tados grãos rapi da men te, após sua sepa ra çãodos galhos. Marcelo Gonçalves garan te que aCoffee Express auxi lia no con tro le fito-sa-nitário. “No momen to da colhei ta são remo -vi das as folhas não sadias”, disse.

A Case IH comer -cia li za as colhei ta -dei ras Axial-Flow7120/8120 , espe cí -fi cas para grãos,con si de ra das tam -bém de alto desem -pe nho por MarceloGonçalves. Acolhei ta dei ra domode lo 8.120 tempotên cia máxi made 468 cava los, comcapa ci da de dearma ze na men to do

tan que gra ne lei ro de até 12.330 litros e velo -ci da de máxi ma de des car ga do arma ze na -men to de 113 libras por segundo.

Na série de tra to res, a empre sa apre sen ta oMagnum 340, com potên cia máxi ma domotor de 390 cava los e capa ci da de de ele va -ção do levan te de 8.573 quilos. SegundoMarcelo Gonçalves, é o tra tor mais avan ça -do já pro du zi do no Brasil, com mane jo todoautomatizado.  “O Magnum ofe re ce exce -len te capa ci da de ope ra cio nal e na rea li za çãodaque las tare fas equi va len tes ao de umafrota de tra to res”, disse.

Mais vendas. Marcelo Macedo Gonçalves,disse que a empre sa fechou bons negó ciosma Bahia Farm Show logo nos pri mei rosdias. “No nosso grá fi co de ven das, a curva deope ra ções está ascen den te”, disse.

A empre sa pro duz colhe do ras de cana, cafée algo dão, além de dife ren tes tipos de tra to -res, pul ve ri za do res e plantadeiras. A Casetam bém apre sen tou na feira máqui nas parao setor de construção. Em Luís EduardoMagalhães, a repre sen tan te da empre sa é aMaxum. (R.M.)

Case IH lança colhe ta dei ra para algo dão

MARCELO MACEDO

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

Especializada em pro du tos para agri cul tu -ra de pre ci são, a Agrosystem tra zia, em seuport fó lio de pro du tos para a Bahia FarmShow, o moni tor PM 400, fabri ca do pelaDickey-John, empre sa ame ri ca na líder mun -dial em moni to res de plantio. A empre sa par -ti ci pa va da feira pela quar ta vez e espe ra vafatu rar 15% a mais do que no ano passado. “Oano pas sa do foi muito bom para a gente; esteano vamos cres cer com cer te za”, disse ocoor de na dor de Desenvolvimento da empre -sa, Hugo de Moraes Rissato.

Segundo Hugo Rissato, o moni tor PM 400moni to ra a dis tri bui ção de semen tes e adu -bos em plan ta dei ras com até 36 linhas. “Elepode ser colo ca do em qual quer mode lo deplan ta dei ra”, disse. O PM 400 pode ser per-sonalizado. O dono pode sele cio nar os parâ -me tros que dese ja visua li zar no console. Omoni tor arma ze na todos os dados da con fi -gu ra ção na memó ria, mesmo quan do omoni tor é des li ga do (memó ria não volá til),sendo que esta con fi gu ra ção pode ser pro te -gi da por senha.

Entre os des ta ques estão infor ma ções pre -ci sas sobre as semen tes por metro, que vãodesde o espa ça men to até a população. “Uma

das van ta gens do pro du to é que ele per mi te oplan tio à noite com total pre ci são, o quemelho ra o ren di men to da plan ta dei ra”, disseRissato.

A empre sa tam bém trou xe, entre outrospro du tos, o IntelliAg, um con tro la dor deaplicação-pulverização que per mi te moni to -rar o plan tio e con tro lar a apli ca ção de sóli -

dos ou não no solo,usan do um únicoequipamento. OIntelliAg, segun domate rial de divul ga -ção da empre sa,pode ser usado emquais quer cal ca rea -dei ras, dis tri bui do -res de adubo, plan -ta dei ras, semea dei -ras e pulve-rizadores.

O IntelliAg, entresuas carac te rís ti cas,ofe re ce infor ma -ções pre ci sas de

popu la ção, espa ça men to entre semen tes esemen tes por metro, com afe ri ções míni ma, média e máxi ma por linha. Além disso, pos -sui entra da para 16 sen so res de semen te ouadubo (expan sí vel até 200 sen so res).

A Agrosystem é uma empre sa de RibeirãoPreto, São Paulo, do Grupo Zurs. A com pa -nhia tem 21 anos de exis tên cia e é total men tebrasileira. Representa dife ren tes mar cas depro du to ras de máqui nas agrícolas. (R.M.)

HUGO RIS SA TO

Monitor per mi teplan tio à noite,com pre ci são

ABANDONO DE EMPRE GO

A fazen da Primavera, de pro prie da de de Jaime da Silva Morais, situa da no muni cí pio de SãoDesiderio, soli ci ta a com pa re ci men to do srº Clecio da Silva BispoPortador da CTPS nº.2055028 Serie 002-0 BA. No prazo de 5 (cinco) dias ao trabalho.Sob pena de carac te ri za ção do aban do no de empre go pre vis to no arti go 482, letra “I” da CLT.

HEN RI QUE CABE LO

RAUL MARQUES

EFICI¯NCIA NOS BASTIDORES DA BAHIA FARM SHOW

Há quem tra ba lha nos bas ti do res dos gran des even tos e sóapa re ce quan do sur gem problemas. Este é o caso da coor de na -do ra da Comissão de Atendimento ao Expositor da Bahia FarmShow, Regina Ribeiro. Sempre com um sor ri so nos lábios, elaaten dia a todos, inclu si ve à impren sa, sem fazer qual quer dis tin -ção por tama nho de empre sa ou simpatia. Tratamento igual paratodos, suces so abso lu to no tra ba lho de coordenação.

RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201110 B A H I A F A R M S H O W

Colheita e bene fí cio de

café compro fis sio na lis moe hones ti da de

Contatos: Fábio - 77 815-9980Valmir - 34 9984-1405Fabiano - 34 3831-4294val ca [email protected]

Agrosul lança colhedoraque enfarda algodão

A Agrosul, concessionária da John Deereem Luís Eduardo Magalhães, trouxe para aBahia Farm Show 2011 a colhedora de algo-dão 7760, que enfarda a fibra durante a col-heita e simplifica o processo da colheita emrelação ao sistema convencional. Segundoa fabricante, no sistema tradicional, o algo-dão colhido precisa ser descarregado e lev-ado para uma prensa para ser enfardado.Com o uso da colhedora 7760, o produtoreconomiza por usar menos veículos e tam-bém por utilizar menos mão-de-obra.

A empresa destaca que outra vantagem éque os fardos redondos saem da colhedoracobertos por um filme de polietileno, o quefacilita o transporte e processamento,protegendo a qualidade da fibra. 

A concessionária da John Deere tambémtrouxe novidade na linha de tratores, com12 diferentes modelos. Entre as novidadesestão modelos de menor porte, como ostratores 5075E, com motor com 75 cv depotência, financiados pelo programa MaisAlimentos, e dois modelos da série 8R, osde maior potência da empresa. Entre os demaior potência, os dois tratores expostosdessa linha são o 8320R, com motor de 320cavalos, e o 8270R, com 270 cavalos depotência.

A empresa também apresentou os mode-los da linha 7J –7185J, 7205J e 7225J - paraaplicações pesadas, como preparo de solo eplantio com plantadeiras a vácuo, e maisquatro modelos da série 6, com potência deaté 145 cavalos. 

As maiores. Entre as colheitadeirasdestacaram-se as 9670 STS e 9770 STS, osmaiores modelos produzidos no Brasil pelaJohn Deere, que funcionam com sistemade rotor. Para o plantio, as empresasmostraram as plantadeiras DB. A plan-tadeira 2130 pode plantar 30 linhas, comespaçamento de 45 centímetros. As pulver-izadoras modelo 4730 e 4630, que per-mitem a aplicação com alta precisão tam-bém em propriedades médias, tambémeram destaque no estande da JohnDeere/Agrosul.

Entre os produtos oferecidos pela JohnDeere na Bahia Farm Show estava o veículoutilitário Gator e os tratores de jardim. OGator, diz a fabricante, é o veículo adequa-do para uso no transporte de pessoas e depequenas cargas, no campo ou na cidade. Oveículo foi apresentado na nova versão, aXUV855D. Já os tratores de jardim LA135,com motor de 22 cv, e LA175, com motor de26 cavalos, vêm equipados com transmis-são hidrostática e comandos que simplifi-cam sua utilização.

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

A Pla do Brasil lan çou na Bahia Farm Showo pul ve ri za dor autopropelido. A empre sa éespe cia li za da na fabri ca ção de pul ve ri za do -res agrí co las auto pro pe li dos, de arras te e de 3pontos. O dire tor comer cial da empre sa,André Rorato, disse que exis tem dife ren ciaisneste novo pro du to, ainda iné di tos no mer-cado. Entre eles estão a capa ci da de de cargado tan que, de 3.500 litros, moto ri za çãoMercedes Benz de 220cv, com pro va da men teos mais eco nô mi cos do mer ca do, e tec no lo -gia do Túnel de Vento, pro du to incor po ra donos equi pa men tos da Pla atra vés de acor docomer cial com a empre sa israe len se DeganiaSprayers, espe cia lis ta neste items. “Tudo istotorna este equi pa men to o mais avan ça do emtec no lo gia que exis te atual men te no Brasil”,res sal ta Rorato.

O exe cu ti vo infor ma que o Túnel de Ventoé um sis te ma com pos to de tur bi na axial degran de vazão, o que gera aumen to da capa ci -da de ope ra cio nal, per mi tin do pro fun dapene tra ção dos pro du tos pul ve ri za dos, prin -ci pal men te em cul tu ras den sas como as dealgo dão e soja. Eficaz nas ope ra ções, o Túnelde Vento per mi te, pelo agi tar das folhas, queas gotas che guem a toda a super fí cie da plan-ta. É exclu si va men te com esta moder na tec -no lo gia que se torna pos sí vel a redu ção daderi va e da eva po ra ção e, em con se quên cia,ocor re dimi nui ção sig ni fi ca ti va dos ris cos decon ta mi na ção ao meio ambien te e maior efi -ciên cia no con tro le das pragas.

Já o motor, assi na lou, vem apre sen tan dodesem pe nho supe rior em eco no mia no con -su mo de com bus tí vel na ordem de 50%,com pa ra do aos moto res tradicionais. OH3500WS vem com a barra pul ve ri za do ra

tra sei ra e tem sus -pen são pneu má ti caativa, que ofe re cecon for to ao usuá rio,dura bi li da de para asbar ras, altu ra cons -tan te do chas si equa li da de no des lo -ca men to, com pen -san do as irre gu la ri -da des do ter re nodevi do a ampli tu dedo sistema. Umsegun do item queofe re ce eco no mia

no uso deste equi pa men to, acres cen tou, é osis te ma de des li ga men to auto má ti co dasseções da barra de pul ve ri za ção, que podesair de fábri ca com dife ren tes con fi gu ra ções,varian do desde 5 até 15 seções.

“Nossos equi pa men tos são os que pos si bi -li tam maio res varia ções na con fi gu ra ção notama nho das bar ras (desde 22 ate 31 metros)e quan ti da des de seções com o intui to demelhor se adap tar às neces si da des do pro du -tor”, disse Rorato.

A empre sa tam bém lan çou o H3000T,“único pul ve ri za dor do mer ca do com pos si -bi li da de de fazer duas ope ra ções simul tâ -neas; pul ve ri za ção e fer ti li za ção, o que pos si -bi li ta ao pro du tor eco no mi zar quan do daapli ca ção de clo re to ou na semea du ra decober tu ra”, des ta cou André Rorato. Eleacres cen tou que a Pla do Brasil é a empre sacom a linha mais com ple ta de pul ve ri za do resauto pro pe li dos do mer ca do, com ver sões detrans mis são mecâ ni ca e hidros tá ti ca, 4×2 e4×4, e com capa ci da de de tan que que varia de2500 a 3500 litros, de acor do com o maisade qua do para o produtor.

A Pla do Brasil tem a sua sede indus trialins ta la da no muni cí pio de Canoas (RS), nagran de Porto Alegre. Desde 2010, os pul ve -ri za do res auto pro pe li dos da Pla pas sam asair de fábri ca com moto res da MercedesBenz. (R.M.)

O pulverizadorautopropelidoda Pla do Brasil

ANDRÉ RORATO

Adubadora da Jumilpermite economiana distribuição

A Jumil apre sen tou na Bahia Farm Showvárias novi da des, com des ta que para a adu -ba do ra Precisa 6m3. “Este foi o nosso carro-chefe na Bahia farm Show”, disse FernandoGomiero, coor de na dor de fei ras da Jumil.Entre as van ta gens ofe re ci das pela adu ba do -ra Precisa estão o depó si to em aço inox oucar bo no, o acio na men to hidráu li co sem usode car dan, o alto ren di men to ope ra cio nal e asim pli ci da de na manu ten ção da estei ra,disse Gomiero, acres cen tan do que a adu ba -do ra con se gue fazer a dis tri bui ção commaior eco no mia na agri cul tu ra de precisão.

Outro pro du to que mere ceu des ta que daempre sa em seu estan de foi a plan ta deiraadu ba do ra Guerra JM7080PD MG, de plan -tio dire to, ideal para o plan tio e adu ba çãodire to de semen tes graú das como soja,milho, fei jão, amen doim, algo dão, sorgo egirassol. A adu ba do ra Guerra vem equi pa dacom chas si mono blo co para sis te ma dearras to, equi pa do com até oito rodas de acor -do com o tama nho do chassi. Há ainda aopção do pneu, o cabe ça lho esca mo teá velpara faci li tar o trans por te e arma ze na men toe o sis te ma caixa de câm bio para regu la gensde dis tri bui ção de adubo e sementes.

Já a colhe do ra de cereais JM390G foidesen vol vi da para ser aco pla da a tra to rescom potên cia míni ma de 75 cavalos. No casode cereais, a máqui na pos sui lar gu ra de tra -ba lho de dois metros, com nava lha de cortede 540 rota ções por minuto. Também adotao sis te ma de trilha gem axial. FernandoGomiero expli cou que esta colhe do ra temcapa ci da de de pro du ção esti ma da de até 50sacas por hora nas cul tu ras de milho, 30sacas na soja, 18 sacas no sorgo e 60 sacas naspla ta for mas de feijão. (R.M.)

Mais qua li da de na arma ze na gem da pro-dução. Este é a pro pos ta do sis te ma derefri ge ra ção/exaus tão da Cycloar, empre saque par ti ci pa va pela segun da vez da BahiaFarm Show. O con sul tor téc ni co daAgrocult – empre sa que pres ta ser vi ços àCycloar, Adriano Mallet, diz que o pro du topode gerar eco no mia de até 20% no pro ces -so total da pro du ção agrí co la e de 3% dosgrãos depositados.

“O sis te ma de exaus tão da Cycloar geraeco no mias fun da men tais para pro du to resde qual quer nível e para os arma zéns gra -ne lei ros em geral”, disse Mallet.

O sis te ma eli mi na o ama re la men to,mofo, inse tos e ardi dos dos grãos, entreoutros, pois evita o cha ma do efei to estu fanos silos. “O sol aque ce o silo e gera calor,que reti ra a umi da de dos grãos. Com anoite, este ar con den sa nas pare des dossilos geran do fun gos e o apo dre ci men to dediver sos grãos”, expli cou Mallet.

Esta tec no lo gia, segun do Mallet, cria umaespé cie de fura cão onde são arma ze na dosos grãos. Este ar forte cons tan te evita a con -den sa ção de umi da de nas pare des do silo.Segundo o con sul tor téc ni co, o alto teor deumi da de rela ti va de equi lí brio do ar é ofator iso la do mais impor tan te no desen vol -vi men to de fun gos, poden do resul tar na for -ma ção de poten tes micro to xi nas pre ju di -ciais ao con su mo, perda do poder ger mi na -

ti vo, redu ção dovalor nutri cio nal,alte ra ções no odor,resul tan do emgran des per das emqua li da de e quan ti -da de dos grãosarmazenados.

Outro fator evi -ta do pelo sis te made exaustão-aer-ação é a oxi ge na çãointer na das pare -des e do teto dossilos, tam bém pro -vo ca da pela con-

densação. O pro du to da Cycloar tem garan -tia de 10 anos. A empre sa pres ta assis tên ciatéc ni ca em todo o ter ri tó rio nacional.

A empre sa infor ma já ter como clien tesPaulo Mizote, Herberto Shermark,Condomínio Agropecuário Ceolin eempre sas como ADM do Brasil eTecnoseeds. (R.M.)

Cycloar traz sistemade exaustão naarmazenagem

ADRIANO MALLET

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 11

A SOJA, maior cultura, ocupa 46% da área plantada na região Oeste da Bahia CAROÇO DE ALGOD‹O estocado na Taji, no distrito industrial de Luís Eduardo Magalhães

Luís Eduardo, o Bric baianoMunicípio cresce em ritmo de gigantes e seu PIB com certeza já ultrapassou o de Barreiras

M ais pujante dos pólos do agronegóciobrasileiro, Luís Eduardo Magalhãesaguarda a divulgação de dados

regionais do Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE) de 2009 para comemorarsua inclusão entre as dez maiores economiasda Bahia. O Município fechou 2008 (últimodado disponível) na décima-terceira posição.

Seu Produto Interno Bruto (PIB), que em2006 foi de R$ 841 milhões, saltou para R$1,165 bilhão em 2007 (+ 38,5%) e para R$1,538 bilhão em 2008 (+ 32%).

Com certeza, já ultrapassou o PIB deBarreiras, que foi de R$ 1,186 bilhão em 2006,de R$ 1,407 bilhão (+ 27%) em 2007 e de R$1,597 bilhão (+ 13,5%) em 2008. De 2006 a2008, Luís Eduardo cresceu 82,8% eBarreiras, 34,6%.

A renda per capita em 2008 foi uma dasmaiores da Bahia – R$ 31.422,34 -, superandode longe os R$ 11.773 de Barreiras.

Crescimento acelerado. Luís Eduardo é umadas cidades que mais crescem no Brasil, o quejustifica o título de Bric baiano, alusão aospaíses que mais crescem no mundo (Brasil,

Rússia, Índia e China).A população, que era de 18 mil habitantes

em 2000, na emancipação, pulou para 60 milno Censo de 2010 do IBGE (aumento de328%) e, segundo estudo da Urban Systems,poderá ultrapassar Barreiras em 2018, se oritmo de crescimento continuar frenético.

A Taxa Geométrica de Crescimento Anual(TGCA) da população de Luís Eduardo foi de8,3% entre 2007 e 2009, enquanto a dosmunicípios da microrregião de Barreirasficou em 1,69%, de acordo com a UrbanSystems.

O Bric baiano é impulsionado peloagronegócio. Embora seu território tenhaapenas 405 mil hectares, dos quais 56% estãoocupados por lavouras, Luís Eduardo temsua economia movimentada por grandeparte da produção agrícola da região Oeste,que impulsiona sua agroindústria, ocomércio e os serviços.

Embora detenha em torno de 15% da pro-dução agrícola do Oeste, o município movi-menta mais da metade do que é colhido, viaprocessamento de grãos ou via exportação.

Aqui estão instaladas a maior esmagadorade soja da Bunge e da América Latina egrandes exportadoras, como a Louis Dreyfus.

O município é o quinto maior exportadordo Estado, com vendas de US$ 486 milhõesno ano passado, apesar da queda de 9,52% nacomparação com 2009. Barreiras exportouUS$ 262 milhões.

Para o mercado externo, saíram de LuísEduardo no ano passado 1,1 milhão detoneladas de soja e derivados, 38,8 miltoneladas de algodão e derivados, 4,3 miltoneladas de mamão e 1,5 mil toneladas decafé em grão.

Agricultura.A principal atividade é a agricul-tura, de alta tecnologia e produtividade, que

ocupa extensas áreas, muitas delas irrigadaspor pivôs. A agricultura familiar ocupa 12.500hectares, correspondentes a 3% do área total.  

As principais culturas são a soja, o algodão,o milho e o café, destacando-se no momentoo rápido crescimento do algodão. LuísEduardo produz também arroz, feijão, man-dioca, sorgo, mamão, laranja, limão, abacaxi,banana, goiaba e maracujá, segundo o CensoAgropecuário de 2009 do IBGE.

A pecuária é de alta qualidade tanto na áreagenética quanto na tecnológica. Destaca-seno momento a implantação da empresa deconfinamento Captar, para engorda de bois.Serão 12.500 cabeças por ano, de 2011 a 2014,totalizando 50 mil bois em quatro anos.

A pecuária conta com Serviço de InspeçãoMunicipal, recém instalado, e aguarda a próxi-ma inauguração de um abatedouro, abrindocaminho para o abastecimento local de carnese a fabricação de embutidos.

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

Fonte: Superintêndencia de Estudos Econômicos e Sociais daBahia (SEI)

Município US$ BilhãoCamaçari 2,38São Francisco do Conde 1,47Mucuri 0,923Dias D’Avila 0,607Luís Eduardo 0,486Eunápolis 0,441Ilhéus 0,268Barreiras 0,262Ipojuca 0,188

MUNICÍPIOS BAIANOS QUEMAIS EXPORTARAM EM 2010

PIB 2006INTERIOR BAIANO

Município R$ bilhão PosiçãoCamaçari 9,534 1ªSão Francisco do Conde 6,673 2ªFeira de Santana 3,853 3ªCandeias 2,236 4ªSimões Filho 2,152 5ªVitória da Conquista 1,904 6ªLauro de Freitas 1,770 7ªItabuna 1,579 8ªPaulo Afonso 1,544 9ªIlhéus 1,534 10ªDias D’Avila 1,332 11ªJuazeiro 1,313 12ªBarreiras 1,186 13ªJequié 1,132 14ªAlagoinhas 0,951 15ªIpojuca 0,934 16ªEunápolis 0,913 17ªLuís Eduardo 0,841 18ª

PIB 2007INTERIOR BAIANO

PIB 2008INTERIOR BAIANO

Município R$ bilhão PosiçãoCamaçari 10,401 1ªSão Francisco do Conde 7,144 2ªFeira de Santana 4,721 3ªCandeias 2,479 4ªSimões Filho 2,404 5ªVitória da Conquista 2,373 6ªLauro de Freitas 2,106 7ªPaulo Afonso 2,037 8ªItabuna 1,752 9ªIlhéus 1,706 10ªJuazeiro 1,467 11ªBarreiras 1,407 12ªJequié 1,289 13ªDias D’Avila 1,202 14ªLuís Eduardo 1,165 15ªAlagoinhas 1.080 16ªEunápolis 1,033 17ªMucuri 1,008 18ª

Município R$ bilhão PosiçãoCamaçari 10,474 1ªSão Francisco do Conde 9,002 2ªFeira de Santana 5,263 3ªCandeias 3,173 4ªSimões Filho 2,771 5ªVitória da Conquista 2,619 6ªLauro de Freitas 2,300 7ªPaulo Afonso 2,037 8ªItabuna 1,945 9ªIlhéus 1,632 10ªBarreiras 1,597 11ªLuís Eduardo 1,538 12ªJuazeiro 1,451 13ªJequié 1,387 14ªDias D’Davila 1,156 15ªAlagoinhas 1,155 16ªEunápolis 1,120 17ªSão Desidério 1,027 18ª

Fonte: IBGE Fonte: IBGE Fonte: IBGE

E N C A R T E E S P E C I A L

Luís Eduardo, o Bric baiano e Corrida para ultrapassar Barreiras, matérias publicadas naedição 3 de Oeste Semanal, foram as reportagens de maior repercussão no período de 12 edições do jornal. Por su-gestão do empresário Valdir Belchior e considerando público leitor não residente na Cidade e presente à Bahia FarmShow, Oeste Semanal republica as duas reportagens nesta e nas três páginas seguintes.

FOTOS DE: HENRIQUE CABELO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201112

2010 (Jan/dez) 2009 (Jan/dez) 2010/09US$ FOB Part. % US$ FOB Part. % Var. % US$

TOTAL DA ÁREA 486.286.790 100,00 538.035.395 100,00 -9,62

Total principais países 486.286.790 100,00 527.584.981 98,06 -7,83

Alemanha 136.736.436 28,12 198.710.300 36,93 -31,19Portugal 105.476.599 21,69 19.446.881 3,61 442,38China 63.296.753 13,02 76.673.857 14,25 -17,45Turquia 50.833.148 10,45 1.496.779 0,28 —-Reino Unido 22.902.855 4,71 47.226.987 8,78 -51,50Romênia 15.509.905 3,19 21.627.144 4,02 -28,29França 15.449.664 3,18 12.565.444 2,34 22,95Japão 14.457.594 2,97 6.395.152 1,19 126,07Coréia do Sul 12.145.058 2,50 55.158.455 10,25 -77,98Indonésia 10.562.224 2,17 6.774.914 1,26 55,90Espanha 5.548.998 1,14 39.779.578 7,39 -86,05Paquistão 5.427.161 1,12 2.858.708 0,53 89,85Taiwan 5.372.759 1,10 1.443.785 0,27 272,13Tailândia 4.546.301 0,93 1.870.240 0,35 143,09Bangladesh 2.903.323 0,60 1.266.985 0,24 129,15Holanda 2.428.755 0,50 387.904 0,07 526,12Itália 2.380.047 0,49 7.528.665 1,40 -68,39Vietnã 2.254.406 0,46 283.668 0,05 694,73Paraguai 1.829.797 0,38 0 0,00 0,00Argentina 1.676.231 0,34 791.050 0,15 111,90Venezuela 1.339.327 0,28 2.233.120 0,42 -40,02Bélgica 963.049 0,20 845.357 0,16 13,92Malásia 840.750 0,17 627.445 0,12 34,00Estados Unidos 811.702 0,17 2.271.163 0,42 -64,26Filipinas 335.907 0,07 0 0,00 0,00Israel 180.730 0,04 0 0,00 0,00Austrália 73.711 0,02 538.506 0,10 -86,31Canadá 3.600 0,00 46.840 0,01 -92,31Noruega 0 0,00 11.697.093 2,17 0,00Guatemala 0 0,00 7.038.961 1,31 0,00

Demais países 0 0,00 10.450.414 1,94 0,00

PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS

União Européia - UE 307.396.308 63,21 348.425.997 64,76 -11,78Ásia (excl. Oriente Médio) 122.142.236 25,12 153.373.239 28,51 -20,36Demais Europa Ocidental 50.833.148 10,45 1.496.779 0,28 —-Mercosul 3.506.028 0,72 791.050 0,15 343,21Aladi (exclusive Mercosul) 1.339.327 0,28 3.477.618 0,65 -61,49

Demais blocos 1.069.743 0,22 30.470.712 5,66 -96,49

PARA ONDE LUÍS EDUARDO EXPORTA

Fonte: Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

Principais pro du tos US$ FOB Part. % Kg líqui do US$ FOB Part. % Kg líqui do 2010/2009Total da área 486.286.790 100,00 1.148.685.273 538.035.395 100,00 1.246.638.419 -9,62Total dos prin ci pais pro du tos expor ta dos 486.286.790 100,00 1.148.685.273 538.035.395 100,00 1.246.638.419 -9,62

Outros grãos de soja, mesmo tri tu ra dos 236.448.287 48,62 605.422.819 246.043.673 45,73 576.292.664 -3,90Bagaços e outs. resí duos sóli dos, da extr. do óleo de soja 171.641.906 35,30 498.164.306 235.820.740 43,83 630.068.831 -27,22Algodão sim ples men te debu lha do, não car da do nem pen tea do 64.630.616 13,29 36.807.039 40.564.817 7,54 30.213.113 59,33Mamões (papaias) fres cos 5.442.449 1,12 4.373.470 4.388.221 0,82 3.798.405 24,02Outros tipos de algo dão não car da do nem pen tea do 2.995.175 0,62 1.538.742 0 0,00 0 0,00Café não tor ra do, não des ca fei na do, em grão 2.847.141 0,59 899.340 6.479.436 1,20 2.424.780 -56,06Lecitinas e outros fos foa mi no li pí dios 1.608.245 0,33 666.980 2.285.061 0,42 1.540.340 -29,62Línteres de algo dão, em bruto 417.083 0,09 511.757 0 0,00 0 0,00Outros áci dos gra xos monocarbox. ind. e óleos ácid. refin, 255.888 0,05 300.820 203.996 0,04 299.740 25,44Óleo de soja, refi na do, em reci pien tes com capa ci da de<=5L 0 0,00 0 2.233.120 0,42 1.988.400 0,00Pimentões e pimen tas, fres cos ou refri ge ra dos 0 0,00 0 15.236 0,00 11.697 0,00Figos frescos 0 0,00 0 650 0,00 137 0,00Mangas fres cas ou secas 0 0,00 0 445 0,00 312 0,00

2010 (Jan/Dez) 2009 (Jan/Dez) Var. % US$ FobO QUE LUÍS EDUARDO EXPORTA

Fonte: Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

Em todos os setores,números impressionantesda cidade que não pára

L uís Eduardo é um dos cinco muni cí piosbra si lei ros que sediam um dos maio reseven tos de equi pa men tos de alta tec -

no lo gia des ti na dos ao agro ne gó cio, aAgrishow.

Este even to,  que teve a sua pri mei ra edi -ção em  Ribeirão Preto (SP), e depois seexpan diu por Rondonópolis (MT) e Cascavel(PR), ado tou em Luís Eduardo, há quatroanos, o nome de Bahia Farm Show, sendorea li za do entre 31 de maio e 4 de junho.

Construção. O núme ro de alva rás para cons -truir tri pli cou de 2009 para 2010, pas san dode 320 para 940. Em 2011, até 15 de feve rei ro,foram 147 alvarás.

O núme ro de “habite-se” expe di dos dupli -cou, pas san do de 408 em 2009 para 834 em2010. Em 2011, até 15 de feve rei ro, foramexpe di dos 127 “habite-se”.

A cida de tem edi fí cios resi den cias de altoluxo, de seis a doze anda res, bem como con -do mí nios hori zon tais comcampo de golfe e pista depouso para peque nos aviões. 

Indústria. O par que indus trialde Luís Eduardo é com pos topor empre sas líde res em seusseg men tos, inclu si ve vintemul ti na cio nais, entre elas aame ri ca na Dow Agroscience,a fran ce sa Louis Dreyfuss e aespa nho la ESA.

Entre as empre sas pio nei -ras que se ins ta la ram nomuni cí pio, destaca-se aCeval, indús tria de esma ga -men to de soja incor po ra da pela BüngeAlimentos, hoje a maior uni da de esma ga do -ra de soja da América Latina.

Outra pio nei ra é a Galvani, único grupobra si lei ro na pro du ção inte gra da de fer ti li -zan tes fos fa ta dos, que come çou a ope rar emLuís Eduardo em 1992, quan do a cida deainda era dis tri to de Barreiras, cha ma doMimoso do Oeste.

No Centro Industrial do Cerrado (CIC),que ocupa área de 260 hec ta res (ou 3,1 mi-lhões de metros qua dra dos) na cida de, há 68empre sas, sendo 27 ins ta la das e 41 em insta-lação. Essas indús trias, quan do esti ve rempro du zin do a plena capa ci da de, terão gera do5 mil empre gos diretos.

Dentre os gran des gru pos nacio nais ins ta -la dos no Centro incluem-se Mauricéa,

Icofort, Coringa, Mongipex e São Braz.Comércio. O comér cio de Luís Eduardo é

sufi cien te para aten der a deman da de seushabi tan tes, tanto na área de ali men tos quan -to em pro du tos e imple men tos agro pe cuá -rios e cons tru ção civil.

O pró xi mo passo será a che ga da dos shop-ping-centers. Dois gru pos já com pra ram ter -re nos na cida de para construí-los.

O comér cio pros pe ra com o avan ço doagro ne gó cio, com des ta que para o de máqui -nas agrí co las e o de combustíveis.  

O comér cio de máqui nas agrí co las naregião Oeste da Bahia cres ceu 25% em 2010,fatu ran do cerca de R$ 400 milhões.

No comér cio de com bus tí veis destaca-se oPosto Imperador, com área de 73 mil metrosquadrados.

O posto rece be 6.900 cami nhões por mês evende uma média de 1,8 milhão de litros de die -sel por mês. Na época de colhei ta, as ven dasche gam a 3 milhões de litros de die sel por mês.

Comércio e ser vi ços con -cen tram 58,9% dos empre -gos for mais do município. Onúme ro total de tra ba lha do -res for mais em Luís Eduardodeve rá aumen tar 570% emdez anos (de 2010 a 2020),pulan do de 14,4 mil para 82mil, de acor do com a UrbanSystems.

Há seis bons hotéis nacida de, com diá rias aindabara tas em rela ção a outrascida des do inte rior e aopoder aqui si ti vo da popu la -ção local. No luxuo so Saint

Louis, com oito anda res e ele va dor pano râ -mi co, as diá rias vão de R$ 119 a R$ 350 (nasuíte pre si den cial). 

No entan to, os hotéis apro vei tam a super -lo ta ção da cida de duran te a Bahia FarmShow, de 31 de março a 4 de junho, para ele -var os pre ços, alguns deles che gan do a  tri-plicá-los. 

Empresas. O núme ro de empre sas exis ten tesem Luís Eduardo (incluin do micro empre sasindi vi duais) mais que dobrou em dois anos,sal tan do de 1.827 em 2008 para 4.600 em2010.

Luís Eduardo foi o pri mei ro muni cí pio doOeste a criar lei espe cí fi ca para micro empre -sas, em 2009, e tem hoje mais de 1 milcadastradas. 

A cida de está em pri mei ro lugar na Bahia eentre as pri mei ras do Brasil no per cen tual deempre sas for ma li za das em rela ção à popu-lação.

Se uma empre sa com ple tar um ano de vidana cida de, pode-se dizer que está ins ta la dadefinitivamente. No Brasil, é pre ci so com ple -tar cinco anos, perío do em que fecham 80%das que se ins ta lam, de acor do com o Sebrae.

Luís Eduardo, con tu do, enfren ta gra vespro ble mas em pra ti ca men te todas as áras deinfraes tru tu ra, da ener gia às tele co mu ni ca -ções, pas san do por trans por tes, esgo ta men to

sani tá rio, gale rias de águas plu viais, pavi -men ta ção asfá ti ca e habi ta ção para famí liasde baixa renda.

São cons tan tes os apa gões de ener gia elé -tri ca e os ser vi ços de tele fo nia, fixa ou celu lar,não são eficientes. Para fun cio na rem seminter rup ções, indús trias e ban cos, por exem -plo, são obri ga das a ins ta lar gera do respróprios.  Para não fica rem sem inter net,con tra tam mais de um provedor.

A boa safra deste ano, das principais cul-turas, é garan tia de que Luís Eduardo man te -rá o ritmo de cres ci men to acelerado.

Número deempresas

dobrou em doisanos, passando

de 1.827 em2008 para 4.600

em 2010.

E N C A R T E E S P E C I A L

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 13E N C A R T E E S P E C I A L

Estudo rea li za do pela empre sa pau lis taUrban Systems sobre o desen vol vi men -to socioe co nô mi co de Luís Eduardo

Magalhães prevê que o muni cí pio, em cená -rio “agres si vo” (ou pro je ção geo mé tri ca),deve rá ultra pas sar Barreiras em núme ro deempre gos for mais, já em 2013; em núme ro deempre sas, em 2018; e em popu la ção, tam bémem 2018.

Em cená rio “mode ra do” (ou ten dên cia decres ci men to), Luís Eduardo ultra pas sa ráBarreiras em núme ro de empre gos for mais,em 2022. Porém, não ultra pas sa rá Barreirasnem em núme ro de empre sas, nem em po-pulação.

O estu do da Urban Systems come çou emnovem bro de 2009. O tra ba lho foi con cluí doem janei ro de 2010 e o estu do foi entre gue àPrefeitura em abril. (Veja Box sobre o estu doe sua meto do lo gia).

População. Para pro je tar o cres ci men todemo grá fi co, a Urban Systems par tiu de esti -ma ti va do IBGE, que apon ta va 52.054 habi -tan tes em Luís Eduardo em 2009.

Os dados, con tu do, foram supe ra dos pelosdo Censo 2010, que apon tou 60.179 habi tan -tes em Luís Eduardo naque le ano. Ou seja, ocres ci men to popu la cio nal de Luís Eduardoocor reu em velo ci da de maior do que pre vi rao IBGE.

Assim, a Urban Systems,atra vés do con sul tor AndréCruz, refez as pro je çõesdemo grá fi cas espe cial men tepara o Oeste Semanal.

Pelo novo cál cu lo, LuísEduardo ultra pas sa ráBarreiras em popu la ção em2018, no cená rio agressivo.Naquele ano, Luís Eduardodeve rá ter 192.031 habi tan -tes, ante 176.812 emBarreiras, uma dife ren ça de15.219 habitantes.

A dife ren ça aumen ta riapara 39.535 habi tan tes em2019 (222.005 habi tan tes em Luís Eduardo e182.535 em Barreiras), e para 68.348 habi tan -tes em 2020 (256.657 habi tan tes em LuísEduardo e 188.309 em Barreiras).

Já no cená rio ten dên cia de cres ci men to,Luís Eduardo não ultra pas sa ria Barreiras empopulação. Em 2010, a dife ren ça a favor deBarreiras chega a 77.249 habi tan tes (137.428em Barreiras e 60.179 em Luís Eduardo).

A dife ren ça, porém, vai se estrei tan do atra vésdo tempo. Em 2018, seria de 34.620 habi tan tes,cain do pra ti ca men te à meta de da de 2010.

É inte res san te notar que no estu do ori gi -nal, a Urban Systems tomou como base ocres ci men to popu la cio nal médio (deno mi -na do Taxa Geométrica de CrescimentoAnual (TGCA) de cada um dos sete muni cí -pios da micror re gião de Barreiras no perío dode 2007 a 2009.

Foi cons ta do que a TGCA da micror re giãode Barreiras havia sido de 1,69%, enquan toLuís Eduardo apre sen ta ra a maior taxa, de8,3%.

Empresas. De acor do com o estu do, em2008 Luís Eduardo tinha 1.277 empre sas, ou54% das 2.364 empre sas de Barreiras. (Sãocon si de ra das ape nas as peque nas, médias egran des empre sas, sem incluir as indi vi -duais).

Para pro je tar o cres ci men to, a UrbanSystems tomou como base do cená rio agres -si vo o cres ci men to médio do núme ro deempre sas no perío do 2003 a 2008, repli ca doano a ano. Trata-se, por tan to, de um cres ci -men to em pro je ção geo mé tri ca, sem con si -de rar qual quer queda ao longo do tempo.

O estu do prevê que o núme ro de empre sasde Luís Eduardo pode dupli car em 2014, tri -pli car em 2017 e qua dru pli car em 2018.

Assim, em 2014 Luís Eduardo teria 2.803empre sas, ante 3.548 em Barreiras. O per -cen tual de Luís Eduardo em rela ção aBarreiras subi ria para 79% (ante os 54% de2008).

Em 2017, Luís Eduardo teria 4.153 empre -sas, ante 4.346 em Barreiras. O per cen tual deLuís Eduardo subi ria para 95,5%.

Em 2018, Luís Eduardo já ultra pas sa riaBarreiras, com 4.734 empre sas, ante 4.650.Em 2019, essa dife ren ça de 84 empre sas amais em Luís Eduardo seria amplia da para421, com 5.397 empre sas em Luís Eduardo e

4.976 em Barreiras.No cená rio mode ra do, ou

ten dên cia de cres ci men to,Barreiras con ti nua ria à fren -te de Luís Eduardo emnúme ro de empre sas pelomenos até 2025, quan do ter -mi nam as pro je ções daUrban Systems.

Contudo, a dife ren ça nonúme ro de empre sas entreBarreiras e Luís Eduardo,que era de 56% em 2005(1.956 empre sas emBarreiras e 854 em LuísEduardo), baixa para 28%

em 2025 (4.931 empre sas em Barreiras e3.741 em Luís Eduardo).

Empregos. De acor do com o estu do daUrban Systems, no cená rio agres si vo o núme -ro de empre gos for mais em Luís Eduardoaumen ta ria 570% em dez anos (de 2010 a2020), pas san do de 14,4 mil para 82 mil.

Luís Eduardo ultra pas sa ria Barreiras porpeque na dife ren ça já daqui a dois anos, em2013, quan do teria 24.276 empre gos for mais(ante 24.098 em Barreiras). A van ta gemaumen ta ria em 2014, com 28.889 empre gosem Luís Eduardo e 28.261 em Barreiras.

No cená rio ten dên cia de cres ci men to, onúme ro de empre gos for mais em LuísEduardo ultra pas sa o de Barreiras em 2022.Naquele ano, Luís Eduardo deve rá ter 36.362empre gos for mais, ante 33.942 em Barreiras.

O estu do da Urban Systems faz pro je -ções de cres ci men to de sete muni cí piosdo Oeste baia no da micror re gião deBarreiras : além de Barreiras e LuísEduardo Magalhães, Baianópolis,Catolândia, Formosa do Rio Preto,Riachão das Neves e São Desidério.

Para o cál cu lo da pro je ção do cres ci -men to eco nô mi co dos sete muni cí piosforam uti li za dos os dados do núme ro deempre sas e do núme ro de empre ga dos(com regis tro no Ministério do Trabalho)no perío do 2005- 2008).

O estu do apre sen ta dois tipos de pro je -ções: ten dên cia de cres ci men to e curva decres ci men to agres si vo (ou pro gres sãogeo mé tri ca).

A pri mei ra pro je ção tem como base ocál cu lo de Tendência, fór mu la esta tís ti caque cor ri ge o cres ci men to de acor do com aten dên cia de cres ci men to do perío do ana-lisado. Isso impe de que haja ape nas uma

pro gres são geo mé tri ca do crescimento.Já a curva de cres ci men to agres si va

tem como base o cres ci men to médio noperío do de 2003 a 2008, repli ca do anoapós ano. O cená rio é con si de ra do agres -si vo por levar em conta um cres ci men tocons tan te (sem qual quer queda).Apresenta, por tan to, um cres ci men to emProgressão Geométrica (PG).

Para a pro je ção de cres ci men to dapopu la ção, o cená rio agres si vo tomoucomo base o cres ci men to popu la cio nalmédio, deno mi na do Taxa Geométrica deCrescimento Anual (TGCA) de cadamuni cí pio no perío do de 2007 a 2009,repli ca da ano após ano.

O cená rio é con si de ra do agres si vo porcon si de rar um cres ci men to cons tan te daeco no mia no nível médio daque les trêsanos, sem con si de rar um desa ce le ra men -to, apre sen tan do por tan to um cres ci men -to em Progressão Geométrica (PG).

O ESTU DO E SUA METO DO LO GIA

Corrida para ultra pas sar BarreirasLuís Eduardo pode rá ter em breve mais empre gos, empre sas e popu la ção do que a cida de vizi nhaJO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

PRO JE ÇÃO DE CRES CI MEN TO POPU LA CIO NALCenário Município 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020Referencial Barreiras 129.501 135.650 137.832 137.428 138.748 138.919 139.856 140.282 141.048 141.588 142.279 142.869 143.526 144.139

LEM 44.265 48.977 52.054 60.179 64.939 71.942 77.449 83.954 89.794 96.077 102.065 108.249 114.303 120.443Agressivo Barreiras 129.501 135.650 137.832 137.428 141.826 146.364 151.048 155.881 160.870 166.017 171.330 176.812 182.470 188.309

LEM 44.265 48.977 52.054 60.179 69.572 80.432 92.986 107.500 124.279 143.678 166.104 192.031 222.005 256.657

O núme ro deempre sas de Luís

Eduardo podedupli car em 2014,tri pli car em 2017e qua dru pli car em2018, sobre 2008

Luís Eduardo Magalhães passa do forte desen vol vi men to agrá riopara o desen vol vi men to urba no, com a ins ta la ção de indús trias e do cres ci -men to e qua li fi ca ção dos seus esta be le ci men tos de apoio de comér cio eserviços. Também obser va mos impor tan tes inves ti men tos estru tu rais comofer ro vias ligan do norte, sul, leste e oeste, novos por tos no lito ral baia no e comisto o nas ci men to de uma nova era na logís ti ca nacio nal que podem favo re cerLuís Eduardo Magalhães. Isso vem atrain do para a cida de diver sas empre sase fun cio ná rios, o que pode rá consolidá-la como um dos prin ci pais cen trosurba nos do oeste da Bahia nos pró xi mos anos

Paulo Takito, dire tor da Urban Systems.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201114

CRESCIMENTO ECONÔMICO - NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS POR MUNICÍPIOS

Fonte: URBAN SYSTEMS

CRESCIMENTO ECONÔMICO - NÚMERO DE EMPRESAS POR MUNICÍPIOS

E N C A R T E E S P E C I A L

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 15

O TRATOR BX 6180 da Agrale, representada pela Missioneira, temcabine ergonômica e moderna, piloto automático e sistemas GPS ede monitoramento. A cabine é isolada de ruídos, poeira e vibração,além de ter os comandos bem próximos.

O TRATOR TM 7020 da New Holland teve boa demanda. Segundo a fabricante, oferece conforto e facilidade operacional para seus usuários. A linha é oferecida também com transmissão mecânica, para serviços pesados, nas versões Exitus ePlataformado.

A KOMATSU, representada pela FW Máquinas,destacou a linha de escavadeiras hidráulicas,entre as quais está a PC 200, com monitoramento do equipamento por satélite.

A JUMIL, representada pela Iropel, teve como carro-chefe a adubadoraPrecisa, de 6 m3. Entre as vantagens da adubadora estão o depósitoem aço inox ou carbono, o acionamento hidráulico sem uso de cardan,o alto rendimento operacional e a simplicidade na manutenção.

A BALDAN mostrou aos visitantes da feira o GTG Ro Flex, um guincho com duastoneladas de capacidade, com giro de até 100 graus ideal para carregar adubo.

Essasmáquinasmaravilhosas

Pulverizador da Masseypara qualquer terreno

A Massey Ferguson lan çou, na Bahia FarmShow, o pul ve ri za dor mode lo MF 9030,capaz de absor ver as irre gu la ri da des do ter -re no man ten do a esta bi li da de duran te a pul -ve ri za ção, geran do resis tên cia e dura bi li da desuperior. O coor de na dor comer cial daempre sa, Gilmar Bohn, expli cou que amáqui na, lan ça da no Oeste da Bahia, passa aser pro du zi da na fábri ca da AGCO, emCanoas, no Rio Grande do Sul, e está dis po ní -vel na rede de concessionárias. ”Nenhumoutro pul ve ri za dor apre sen ta a pro du ti vi da -de e a dura bi li da de do MF 9030, uma estru -tu ra robus ta, com máxi mo ren di men to”,disse. Bohn des ta cou que o chas si FlexFrame per mi te man ter a esta bi li da de dabarra em maio res velo ci da des de apli ca ção,fator que aumen ta con si de ra vel men te onível de resis tên cia da máquina.

Principal pro du to da empre sa na feira, oMF 9030 é equi pa do com um sis te ma detrans mis são hidros tá ti ca 4x4 cru za da per ma -nen te, com três velocidades. Este sis te ma tra -cio na a roda dian tei ra esquer da em con jun tocom a roda tra sei ra direi ta, e vice-versa, e como auxí lio do chas si Flex Frame man tém o pul -ve ri za dor sem pre tra cio na do em qual quertipo de terreno. “Esta máqui na é ideal para osgran des pro du to res por que agi li za todo o pro -ces so pro du ti vo”, disse Bohn.

Para refor çar ainda mais sua atua ção noseg men to, a fábri ca colo cou em des ta que naBahia Farm Show, a pul ve ri za do ra MF 9790

ATR, equi pa da comRotor de TecnologiaAvançada que ofe re -ce ao pro du tor ruraltec no lo gia de ponta,com sim pli ci da dede ope ra ção e fácilmanutenção. A em -pre sa tam bém apre -sen tou o pri mei ropul ve ri za dor feitona fábri ca daAmérica do Sul e ostra to res da SérieMF 4200 e da Série

MF 7000 Dyna-6. Gilmar Bohn des ta cou queo design, a fun cio na li da de, a ergo no mia e aforça que impul sio na ram as ven das dos tra to -res da série MF 4200 che ga ram aos mode loscompactos. “São vários mode los para todosos tipos de cul tu ra e uti li da de”, disse Bohn.

Pequeno no tama nho, mas gran de empotên cia e rendimento. Este é o slo gan dostra to res da linha MF 4200, que apos tam nasmaio res fun cio na li da des e rendimentos. Odese nho do tra tor é dife ren cia do, com pesosfron tais e um dese nho de linhas tido comoino va dor pelo fabricante. A máqui na é sim -ples para faci li tar o aces so a manu ten ções,redu zin do o tempo gasto nas ins pe çõesdiárias. O tan que é pro du zi do em plás ti cocom capa ci da de para 75 litros.

Bohn des ta cou que a Bahia Farm Show foium suces so, com ampla colo ca ção de produ-tos. “A safra deste ano foi muito boa e isso esti -mu lou as vendas. Estamos satis fei tos”, disse.

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

A New Holland, empre sa da área de equi -pa men tos para cons tru ção, infraes tru tu ra eagri cul tu ra do grupo Fiat, par ti ci pou daBahia Farm Show com dife ren tes pro du tosem seu estan de, como colhei ta dei ras, tra to -res, pul ve ri za do res e plataformas.

A linha TM dos tra to res New Holland teveboa pro cu ra pelos visi tan tes, por ofe re cercon for to e faci li da de ope ra cio nal aosusuários. A linha é ofe re ci da tam bém comtrans mis são mecâ ni ca, para ser vi ços pesa -dos, nas ver sões Exitus e Plataformado.

Os tra to res desta série destacam-se,segun do a fabri can te, pela robus tez e resis -tên cia, com oti mi za ção da rela çãocusto/bene fí cio em todas fases do trabalho.Os tra to res da linha TM são equi pa dos comum sis te ma hidráu li co dota do de bomba dealta vazão e embrea gem hidráulica.

Os pul ve ri za do res SP 3500, lan ça dos recen -te men te pela New Holland, tam bém se des ta -ca ram no estan de da Bahia Farm Show. O SP3500, segun do a fabri can te, é conhe ci do porsua esta bi li da de no con jun to e sus pen são ativade série que, segun do os ven de do res da empre -sa, pro por cio nam melhor desem pe nho nasarran ca das e em acli ves, con for to nas ati vi da -des diá rias e melhor uni for mi da de nas apli-cações. A pul ve ri za ção é feita por meio de umabomba cen trí fu ga em aço inox, e pro por cio naao pro du tor baixo custo por hectare. (R.M.)

GILMAR BOHN

Tratores TM forama maior atraçãoda New Holland

A Baldan Implementos Agrícolas, com sedeem Matão (SP), voltou à Bahia Farm Showpela terceira vez e dobrou a área de exposição.A previsão é de ter aumentado as vendas em20%”, disse o coordenador de publicidade eeventos, Luciano Gandini Pereira.

Entre os produtos que tiveram melhoraceitação do público estava a GTG Ro Flex, umguincho com duas toneladas de capacidade,com giro de até 100 graus e muito útil para car-regar adubo. “O produtor não precisa levartodos os sacos do produto de uma vez paraonde quer. O GTG permite a colocação parcialdo adubo, por exemplo, no carro ou namáquina, com segurança e facilidade”, disseGandini. Este implemento pode ser usado emtratores de 70 hps de potência.

Também fizeramsucesso as semeado-ras de precisão.todas com bom “Assemeadoras vêmcom ponteiras pro-tegidas por linhas depolietileno e vasosespaçantes ideaispara qualquer tipode plantação”, disse.

Gandini explicouque tanto asemeadora de grãofino quanto a de

grão contínuo tiveram boa resposta do mer-cado. “A semeadora de precisão que permitea regulagem foi um sucesso absoluto, com apossibilidade da programação da quantidadede sementes por metro”, disse. A Baldantambém trouxe para a feira vários tipos deroçadeiras e grades. (R.M.)

Baldan calcula altade 20% nas vendas

LUCIANO GANDINI

B A H I A F A R M S H O W

HENRIQUE CABELO

RAUL MARQUES

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201116

S E B A S T I Ã O N E R Y

SeixasSeixas conhe cia sua gente. Estava incré -

du lo:- O senhor já conhe ce a posi ção dos ou -

tros?- Todos me tele fo na ram hipo te can do soli -

da rie da de integral.- E o Virgílio?- Virgilio não tem problema. É meu com -

pa dre duas vezes.- E o Petrônio?- Petrônio é firme. É um homem de

esquer da, tem me estimulado.Manhã cedo de 1º de abril, Seixas embar -

cou no avião da FAB. O gover na dor LomantoJúnior, da Bahia, que tinha com bi na do irrecebê-lo no aero por to, lá não estava. NoPalácio da Aclamação, cara de pâni co,assom bra do, Lomanto cha mou Seixas a um

canto:- A situa ção virou, Seixas. Jango fugiu para

Brasília, Arraes está preso, per de mos a para-da. Eu tinha feito um mani fes to de apoio aJango ontem à noite, que o “Jornal daBahia”, que é matu ti no, che gou a publicar.

Mas já assi nei outro hoje de manhã eman dei para “A Tarde”, que é ves per ti no,divulgar. E a tele vi são e as rádios também.Este segun do está bom, como eles querem.Vou te dar uma cópia, para você che gar emSergipe e lan çar lá, que é batata. Aliás, foiredi gi do no coman do da Região. Você podeficar tranqüilo. É só assi nar, está segu ro”.

Lomanto

Seixas esta va per ple xo :- Sim, Lomanto, mas eu não vou fazer uma

A ameaça do dr. BatochioRIO - 31 de março de 1964, meia-noite. O Palácio das Laranjeiras era um pesadelo. As

tropas de Mourão Filho avançavam de Minas e Jango não sabia o que fazer. Chegam o gover-nador Seixas Dória de Sergipe e o ministro Osvaldo Lima Filho, da Agricultura. Jango setranca com os dois:

- Seixas, preciso de um favor teu. Quero que pegues amanhã bem cedo um avião da FAB esigas para o Nordeste colhendo assinaturas em um manifesto dos governadores que tu redi-girás, em apoio a mim. Acabei de falar com o Lomanto pelo telefone. Ele me leu um mani-festo de que gostei muito e já mandou para os jornais de Salvador, que publicarão amanhã.Passa na Bahia, articula-te com ele e vai procurar os outros

coisa desta, não. Vou para Aracajú, vou lan -çar um mani fes to, mas dizen do exa ta men teo que eu pen sa va até ontem. Quer dizer, oque eu e você pen sá va mos até ontem.

- Você está dizen do, no meu Palácio, queeu não tenho pala vra?

- Não. Não estou dizen do que você nãotem palavra. O que eu estou dizen do,Lomanto, é que você agora tem uma pala vradife ren te da minha.

Seixas foi para Aracajú, leu o mani fes to,saiu do Palácio preso, foi man da do paraFernando de Noronha, onde já esta vaMiguel Arraes e depois che ga ram DjalmaMaranhão, pre fei to de Natal, e Mario Lima,depu ta do socia lis ta e pre si den te do sin di ca -to dos Petroleiros da Bahia.

Lomanto foi ao “Jornal da Bahia”, reco -lheu o resto da edi ção, man dou quei mar opri mei ro mani fes to e vol tou para o Paláciotranquilo.

Palocci

Há duas sema nas o país espe ra uma pala -vra do chefe da Casa Civil, Palocci, sobre oapar ta men to de R$ 6,6 milhões e o escri tó -rio de R$ 800 mil que com prou em 2009 e,prin ci pal men te, sobre os R$ 20 milhões queganhou tam bém no ano pas sa do, dos quaisR$ 10 milhões depois da vitó ria de Dilma,cuja cam pa nha coman dou e cuja Comissãode Transição chefiou.

O Ministério Público Federal de Brasília já

lhe pediu infor ma ções sobre as “ope ra ções”,que o minis té rio da Fazenda e o MP con si de -ra ram “atí pi cas”. E o Procurador Geral daRepública, Roberto Gurgel, pediu “deta lhessobre o preço e a natu re za dos ser vi ços decon sul to ria que pres tou”, “para saber seabre inves ti ga ção”. Palocci pediu 15 dias.

Batochio

E logo sur giu uma situa ção patética. Ochefe da Casa Civil, que tem toda uma estru -tu ra de asses so ria poliíti ca, jurí di ca e deimpren sa, con tra tou um mes tre do Direito,dos maio res advo ga dos do país, ex-presi-dente da OAB, para res pon der por ele. E ares pos ta foi um desas tre, uma calamidade.

Em arti go na pági na 3 da “Folha”, pági na deedi to riais, o dou tor Batochio alega que o minis -tro não pode explicar-se por que “a lei impõesigi lo total a con tra to em que se acha esti pu la -da cláu su la de con fi den cia li da de, defi nin do suavio la ção como crime puni do com pri são”.

E “insis tir que sejam vio la das as cláu su lasde sigi lo é inci ta men to públi co à prá ti ca decrime. Pena de deten ção de três a seismeses”.

O dr. Batochio nos amea ça a todos daimpren sa como Médici nunca fez. E é pre ci -so liber tar urgen te o Beira-Mar, o Abadia, oNem, todos os tra fi can tes do país. Segundo odr. Batochio, foram con de na dos ilegalmente.São inimputáveis. Distribuem a droga comcláu su la de confidencialidade.

Pulverizador da Valtra,para qualquer tipo de solo

A marca Valtra, da fabricamte de máquinasAGCO, lan çou na Bahia Farm Show oPulverizador BS3020H. A máqui na tem fle -xi bi li da de capaz de enfren tar qual quer tipode solo, inde pen den te da velo ci da de de apli -ca ção, com chas si Flex Frame, sus pen sãopneu má ti ca ativa, trans mis são hidros tá ti ca4x4 cru za da e a vão livre de 1,5 metro.Segundo o fabri can te, o obje ti vo é absor veras irre gu la ri da des do ter re no e man ter está -vel a barra de pul ve ri za ção, o que garan temaior ren di men to e produtividade.

O gran de segre do deste pul ve ri za dor é ochas si Flex Frame que per mi te o fun cio na -men to da máqui na sem eixos rígi dos em rela -ção ao chas si, com a sus pen são pneu má ti ca eas fixa ções fei tas com para fu sos ao invés desolda. Outro deta lhe des ta ca do pela Valtra,repre sen ta da em Luís Eduardo Magalhãespela empre sa Lavobrás, é a capa ci da de daBS3020H trans por obs tá cu los de até 50 cen -tí me tros, sem que qual quer roda saia do solo,mais uma van ta gem da sus pen são pneu má ti -ca ativa. O sis te ma de trans mis são hidros tá -ti ca per mi te que as rodas tra cio nem em X, oque é con si de ra do van ta jo so pela fábrica.

Outra van ta gem com pos ta no pul ve ri za doré o motor AGCO Sisu Power, com seis cilin -

dros e potên cia de 200 cava los, com alto ren -di men to e baixo con su mo, com míni ma emis -são de poluentes. O motor é pre pa ra do paraope rar com B100 (100% Biodiesel). De acor docom a Valtra, a prin ci pal van ta gem do pul ve ri -za dor BS3020H no que rela cio na a sua con -ser va ção é a faci li da de de manu ten ção, semmis té rios para os téc ni cos, seja ao nível dosolo ou sobre a pla ta for ma de aces so à cabine.

A Usina Santa Cruz, em AméricoBrasiliense, São Paulo, foi um dos locais ondeforam rea li za dos os tes tes com o pro tó ti po doPulverizador BS2030H. Os téc ni cos da usinaava lia ram o desem pe nho do pul ve ri za dor pormais de seis meses, tota li zan do quase duasmil horas de testes.

Tratores. A Valtra tam bém trou xe para aBahia Farm Show, os tra to res de série BTHiSix. O tipo de linha é o BT 210, com 210cava los de potência. Os tra to res têm novodesign de care na gem que per mi te maior faci -li da de das manu ten ções perió di cas, além demelhor ângu lo de visão para o operador. Atrans mis são é no sis te ma HiSix, inte li gen te ecom powers hift de 24 velo ci da des à fren te e24 velo ci da des para ré. Isto per mi te fazer pro -gra ma ções para cada tipo de ope ra ção e rea li -zar tro cas de mar cha de forma muito maissim ples, sem o auxí lio de embrea gem e ala -van cas de câmbio.

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

A Jacto apre sen tou na Bahia Farm Showseu port fó lio de pro du tos, entre os quais sedes ta ca va o pul ve ri za dor auto pro pe li doUniport 3000 Plus Vortex. Top de linha, opul ve ri za dor vem com tan que de 3 mil litros emotor turbo com potên cia de 237 cavalos.Usando como com bus tí vel o Diesel ouBiodiesel B20, o pul ve ri za dor tem trans mis -são hidros tá ti ca, com peso de 10.450 quilos. O3000 Plus Vortex tem 3,75 m de altu ra e

7,85m de com pri men to, com lar gu ra de 3,2 m.Outro pro du to que se des ta ca va no estan de

da Jacto era a colhe do ra KTR Advance, comaltu ra de 5,10m e lar gu ra, já incluí da a bicagra ne lei ra, de 3,8m. A K-3 Millenium eraoutra atra ção, com altu ra de cinco metros elar gu ra com bica gra ne lei ra de 3,75m.

A adu ba do ra Uniport 3000 NPK tam bémera ofe re ci da pela Jacto. Com reser va tó riopara 3.000 qui los e motor a die sel ou bio -die sel B20, a adu ba do ra tem sus pen sãodepen den te com molas e amor te ce do reshidráu li cos e peso – vazio – de 10,9 mil qui-los. O com pri men to é de 8,6 metros, comaltu ra de 3,75 metros. O des ta que é para adosa gem, na faixa de 30 a 800 qui los porhec ta re. (R.M.)

Pulverizadortambém foidestaque da Jacto

A Agroimport, empre sa do Grupo Ferrarin,espe cia li za da no comér cio e dis tri bui ção deagro quí mi cos, esta va pre sen te na BahiaFarm Show pela segun da vez. Desta vez, aAgroimport trou xe uma novi da de: a linha defer ti li zan tes de empre sa colom bia naCosmoagro, que conta com dife ren tes tiposde pro du tos, um para cada tipo de solo.

Destacam-se na linha os pro du tos Cosmo-Quel, espe ci fi ca dos con for me a defi ciên ciade cada solo ou agri cul tu ra; entre eles está oCosmo Quel-Balance, um fer ti li zan te foliar

com ple to, indi ca do para cul tu ras de alta pro-dutividade. “Tem toda uma série de subs tân -cias que la ta das em sua fór mu la”, disse ogeren te comer cial da Agroimport, MarceloMartinelli. Os pro du tos da linha Cosmoagrosão em pó e podem ser adqui ri dos em emba -la gens de até 10 quilos.

A Agroimport ofe re cia tam bém outros pro -du tos de boa acei ta ção no mer ca do, como oino cu lan te para soja Biagro, de ori gem argenti-na. Como carac te rís ti ca prin ci pal, o ino cu lan tevem com ade si vo que per mi te ade rên cia total àsemen te de soja. Martinelli infor mou que se oBiagro for apli ca do cor re ta men te garan te omíni mo de 600 mil bac té rias por semen te. OBiagro pode ser adqui ri do em pó ou em líqui-do.A Agroimport tra ba lha com outras empre -sas, como a Atanor, Chemotecnica, Chemtura eSipcram Isagro. (R.M.)

Agroimport trazagroquímicos delinha colombiana

B A H I A F A R M S H O W

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 17C I D A D E

DIA BAIRRO VÍTIMA TIPO

ARROMBAMENTOS EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Em 34 dias, 46arrombamentos

Em 34 dias, de 30 de abril a 2 de junho, LuísEduardo Magalhães registrou 46 arromba-mentos. A onda de arrombamentos começouno último dia de abril e se intensificou na quar-ta-feira, dia 11 de maio, quando ocorreram seisdeles, sendo quatro no bairro Santa Cruz, omais visado pelos ladrões. Santa Cruz registrouainda outros quatro arrombamentos nomesmo dia, na segunda-feira, 30 de maio.

No período de 34 dias, Santa Cruz liderou oranking dos arrombamentos, registrando 23dos 46, ou 50% do total. Seguiram-se Jardimdas Acácias, com sete, Mimoso II, com qua-tro; Jardim Paraíso, com três; Florais Léa,Mimoso I e Vila Muriçoca, com dois cada; eCentro, Jardim Imperial e o Condomío VilaBorghesi (na divisa de Florais Léa comJardim Paraíso), com um cada.

Em apenas três dias, de 11 a 13 de maio –foram arrombadas e furtadas seis casas, umalojamento de construtora, um restaurante eaté igreja evangélica, com média de trêsarrombamentos por dia.

No total dos 34 dias, foram arrombadas 31casas, cinco lojas (uma de confeções, uma devideogames e duas de utilidades), um aparta-mento, um galpão, um alojamento, um salãode beleza, um bar, um restaurante, uma esco-la, uma igreja e um lava jato.

Nos 31 dias do mês de maio, só não foramregistrados arrombamentos em LuísEduardo em nove dias (2, 3, 4, 5, 14, 16, 19, 20e 27). Isso sem contar os casos não registra-dos na Delegacia de Polícia.

Luziane de Almeida da Silva Freitas,moradora do Santa Cruz, teve sua casaarrombada duas vezes, uma na quarta-feira,11, e outra na segunda feira, 30 de maio.

Nos 34 dias do levantamento, a Políciaconseguiu prender apenas dois ladrões. Issoocorreu na quarta-feira, 1º de junho, penúlti-mo dia do levantamento. Paulo da SilvaAlves, 31 anos, e Laiane Pereira da Silva, 19,foram presos por volta das 2h da madrugada,logo após invadirem uma casa na rua Piritiba,no Santa Cruz, cujo morador não foi identifi-cado. Da casa foram levados um aparelho deDVD, um notebook e R$ 700,00.

DA REDAÇ‹O

Acompanhe diariamente o noticiário policial da Cidade no site

D i a r i o d o O e s t e . c o m . b r

Sábado, 30/4 Mimoso II Antônio Deusdeth Nascimento CasaDomingo, 1/5 Centro Comércio Salão Sexta, 6 Santa Cruz Comércio Loja

Santa Cruz Maria Geraldo Silva CasaQuarta, 11 Mimoso II Acácio Almeida de Oliveira Igreja

Santa Cruz Luziane Almeida da Silva Freitas CasaSanta Cruz Marlei Machado CasaSanta Cruz Arlete Fernandes Oliveira RestauranteSanta Cruz Everaldo Dias dos Santos CasaJardim Paraíso Julio de Amorim Pinto Casa

Quinta, 12 Cond.Vila Borghesi Tania Rosa de Miranda AlojamentoMimoso I João Vicente da Silva Casa

Sexta, 13 Jardim Paraíso Silvia Dias CasaDomingo, 15 Florais Léa João Batista dos Magalhães CasaTerça, 17 Santa Cruz Jorge Trindade da Silva Casa

Jardim Imperial Alex Nunes CasaQuarta, 18 Mimoso II Oziel Alves de Oliveira CasaSábado, 21 Mimoso I Maria Luzinete Barbosa CasaDomingo, 22 Jardim Paraíso Donizete do Nascimento Casa

Santa Cruz Hamilton Oliveira de Souza CasaSegunda, 23 Santa Cruz Edinalva Batista da Silva Freitas Casa

Santa Cruz Alene de Souza Freitas LojaTerça, 24 Santa Cruz Israel dos Santos Loja

Vila Muriçoca Alípidio dos Santos BarJardim das Acácias J.T.S. Casa

Quarta, 25 Jardim das Acácias Ivaldo Tadeu Kurz dos Santos CasaJardim das Acácias Dani Antonio Lovizon Casa

Quinta, 26 Vila Muriçoca Joelson Carlos Moro Pereira GalpãoSanta Cruz Romalino Bem Casa

Sábado, 28 Santa Cruz Maria das Dores Serafim Apartamento Florais Léa Gilson Alves dos Santos Escola

Domingo, 29 Mimoso II Vagner de Oliveira Cunegundes DrogariaSanta Cruz Ildete Alves de Souza Casa

Segunda, 30 Santa Cruz Adriana de Oliveira Ramos CasaSanta Cruz Marivaldo Moraes dos Santos MetalúrgicaSanta Cruz Romildo Barretão Ferreira Casa Santa Cruz Luziane Almeida da Silva Freitas Casa

Quarta, 1/6 Santa Cruz Morador não identificado CasaJardim das Acácias José Nilton de Jesus Ferreira CasaSanta Cruz José Mário dos Santos Conceição CasaSanta Cruz Maria do Carmos dos Santos Silva Casa

Quinta, 2 Jardim das Acácias Neucione Araújo Sousa Lava Jato Jardim das Acácias Marcos Rogério da Silva Pestana Casa

Colisão de carros dirigidospor irmãos mata dois

Drogas apreendidas sãoincineradas no forno da Bunge

O que era para ser um dia de puro lazer ediver são ter mi nou em tra gé dia para umgrupo de ami gos e pes soas da mesma famí -lia, no sába do, 28 de maio. Dois irmãos diri -giam os car ros F 1000, placa JNW 0212, e aD20 placa BPI 2496. Decidiram, então,fazer uma dis pu ta para ver quem cor riamais e esco lhe ram como pista uma estra davici nal no Novo Paraná. Resultado: MatiasGonçalves de Oliveira, de 14 anos, e AlexSilva Feitosa, tam bém de 14 anos, que esta -vam na cor ro ce ria da D 20, mor re ram nahora quan do os car ros se toca ram na estrei -ta pista de terra e a D20 capotou. A bati da dei xou três feri dos, que foramaten di dos no cen tro de saúde Gileno de SáOliveira, em Luís Eduardo Magalhães.Foram medi ca dos Severino Feitosa, de 48

anos; Flavio Augusto F. da Silva, de 17 anos;e Edmar Valério Mendes, de 26 anos.Outro feri do foi leva do para o Hospital doOeste, em Barreiras, em esta do grave. OHospital do Oeste não infor mou o nome doferi do nem seu esta do de saúde. A PolíciaCivil não infor ma o nome dos con du to resdos dois carros.

A estra da vici nal em que acon te ceu o aci -den te tem bas tan te ondulações. Um fazen -dei ro, que foi tes te mu nha do aci den te, disseque vinha na dire ção con trá ria e só via os car -ros se aproximando. Segundo a polí cia, eledisse ter esca pa do de uma coli são fron tal porpouco. Este fazen dei ro pode ser deci si vo paraa apu ra ção total dos fatos, já que é o único quese pron ti fi cou a con tar o que aconteceu.

A equi pe da Polícia Civil que este ve nolocal para remo ver os cor pos infor mou queos car ros tinham nove ocu pan tes no total.

DA REDAÇ‹O

O forno da fábrica da Bunge Alimentosfoi o destino dos 30 quilos de cocaína,cinco quilos de maconha e de meio quilode crack, no final da manhã de quarta-feira, 1º de junho. As drogas incineradasforam apreendidas pelas polícias Civil eMilitar nos cinco primeiros meses de2011.

Segundo o delegado Rivaldo Luz, aincineração representa o trabalho daspolícias no combate ao tráfico de drogas,bem como mostra à população que osentorpecentes são comuns na cidade. “Porum lado, é a demonstração de que existeum serviço de combate às drogas, mas poroutro serve para alertar as pessoas de que

a circulação destes produtos está perto decasa, do trabalho, da escola”.

A ação foi conjunta entre a Secretaria deSegurança, Ordem Pública e Trânsito,Polícia Civil, Polícia Militar e Cipe Cerrado.A incineração teve acompanhamento deperito da Polícia Técnica, de um represen-tante do Ministério Público Estadual e dasecretaria municipal de Saúde, por meio daVigilância Sanitária. Também estiverampresentes os secretários municipaisFernanda Aguiar (Meio Ambiente) e ÉderFior (Segurança, Ordem Pública eTrânsito), o juiz Claudemir da Silva, a pro-motora Semiana Cardoso, os delegadosRivaldo Luz e José Resende de Moraes Netoe o comandante da 5ª CIA da PM, capitãoGama.

DA REDAÇ‹O

Dois crimes emapenas uma hora

O auxiliar de serviços geraisJoel Borges Alexandrino, 20anos, cometeu dois crimes emuma hora, na noite de domin-go, 29, no bairro Mimoso II:atacou uma estudante de 16anos, no intuito de estuprá-la,sem sucesso; em seguida,arrombou um caminhão eacabou agredido e preso.

A investida contra a jovemocorreu na rua São Francisco,próximo ao açougue Dragão. Ajovem conseguiu se desven-cilhar. Alexandrino fugiucorrendo para não seralcançado por populares.

Cerca de uma hora depois,Alexandrino arrombou umcaminhão Mercedez Benz, depropriedade de Édio AlvesBatista, na rua Jorge Amado,também no Mimoso II. Masfoi flagrado por vizinhos docaminhoneiro, que o reti-raram da cabine do veículo eo agrediram fisicamente.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201118 C I D A D E

FOTOS HEN RI QUE CABE LO

Otimismo com o Dia dos NamoradosLojas inves tem em pro mo ções, des con tos e pre sen tes per so na li za dos para atrair clien tes

Oamor está no ar, como diz a músi ca deJohn Paul Young (em inglês, Love is InThe Air), um dos hits mais exe cu ta dos

de todos os tem pos nas rádios e dan ce te riasde todo o Brasil, o comér cio de Luís EduardoMagalhães já res pi ra e trans pi ra o amor. ODia dos Namorados, no domin go, dia 12 dejunho, é o motivo. Lojas dos mais dife ren tesseg men tos já estão pre pa ra das para rece beros apai xo na dos, casa dos, namo ra dos, enfim,toda a sorte de pes soas que quer agra ciar seupar cei ro com uma lembrança. O comér cioquer é apro vei tar, na ver da de, esta últi madata fes ti va do semes tre, já que a pró xi macom gran de apelo comer cial só ocor re rá emagos to: o Dia dos Pais.

“As rosas não falam. Simplesmente asrosas exa lam o per fu me que rou bam de ti.”Cartola errou ao com por a música. Flores sãoum pre sen te pre fei to e que expres sam bem a

pai xão e o amor. É o que garan te a dona daCasa das Flores, Leoni Trento. “Recebemosenco men das dos mais dife ren tes tipos. Dehomens e de mulheres. Não impor ta o sexo,nem a idade”, disse. No ramo de flo res há bas -tan te tempo, Leoni garan te que esta data éuma das melho res para o setor. “Todo mundogosta de rece ber flo res, ainda mais no Dia dosNamorados”.

Leoni con tou que boa parte dos clien tes,além das flo res, opta por enviar um car tãojunto. “Para o Dia dos Namorados, a saídamaior é para os buquês. No Dia das Mães, sãoas ces tas de flo res”, disse. Curiosa é a dis tin çãoentre o tipo de flo res envia das pelos homens erapa zes apai xo na dos das que são ofe re ci daspelas mulheres. “Elas pre fe rem man dar rosasbran cas e amarelas. Gostam tam bém de man -dar lírios e cravos. Os homens, não; pre fe remas rosas tra di cio nais”, disse. Leoni lem bra queman dar um buquê de rosas ver me lhas comuma bran ca soli tá ria sig ni fi ca per dão poralgum erro cometido. “O Dia dos Namorados

pode ser ótimo tam bém para quem esti verpen san do em se recon ci liar”, disse.

Perfume. “E nesta lou cu ra de dizer que nãote quero, vou negan do as apa rên cias, dis far -çan do as evi dên cias, só sei que te amo...”. Otre cho da músi ca can ta da por Chitãozinho eXororó é incontestável. Ainda mais quan dose trata de perfume. Aquele que iden ti fi calogo quem o está usando.  Baseado nisso, ageren te da loja Kaibem inves te na área deperfumes. “É um perío do muito bom para avenda de per fu mes”, disse Fabiana Carla deAlmeida, para quem, ao con trá rio do que ou-tros seto res do comér cio pro pa lam, trata-sede um perío do melhor para ven das do que oDia das Mães ou o Dia Dos Pais.

Mas não é só per fu me -  como o tra di cio -nal Azzaro, moda nos anos 80 – que é o carro-chefe das ven das da Kaibem. “Como o nossocon su mi dor é jovem, há muita saída tam bémdas almo fa das de cora ção, dos car tões, daslembrancinhas. O char me é identificar-se

com o pre sen te para tor nar esta data ines -que cí vel”, disse Fabiana.

Café da manhã. “Seu amor ainda é tudo”. Otítu lo da músi ca can ta da pela dupla JoãoMineiro e Marciano pre ci sa ser provado.Comprovado. Quem ama sabe disso! E éneste ponto que entram as ces tas de café damanhã. “Quer prova melhor de amor do queenviar uma cesta de café da manhã, a pri mei -ra refei ção do dia, com tudo aqui lo que a pes -soa mais gosta de sabo rear?”, disse ElisiaFontenele, a geren te do Empório Amaretto.

A Amaretto ofe re ce várias opções de cesta decafé da manhã, que podem ser envia das à casado pre sen tea do ou da favorecida. “A pes soaesco lhe o que vai que rer que tenha na cesta decafé da manhã. É personalizada. Cada um faz asua. Do jeito que quer. Depois soma mos os pro -du tos e cal cu la mos o valor da cesta. A entre ga éem casa, desde que seja em Luís Eduardo. Semcusto adi cio nal”, disse Elisia, lem bran do que aAmaretto enco men dou cho co la tes daKopenhagen para o Dia dos Namorados.

Tania Stefanello, a outra geren te, des ta couque quem dese jar pode esco lher qual quer qui tu -te espe cial men te pre pa ra do pela equi pe doAmaretto, com o toque de uma bebi da sofistica-da. “Temos vários tipos de vinhos, de dife ren tesnacio na li da des, que podem ser incluí dos no pre -sen te”, disse. Tania e Elísia apos tam em ven dasmaio res tam bém este ano no dia dos namo ra -dos, lem bran do que uma boa bebi da, um cho co -la te de qua li da de e uma igua ria de pri mei ra cate -go ria têm efei to român ti co em qual quer relação.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

SILVANA SABADIM: pre sen tes per so na li za dos NEIDE RIBEIRO: pro mo ções para atrair clien tes LEONI TRENTO: mulhe res tam bém dão flo res ZILMA DE ANDRADE MENDES: novi da des à vista

ELISIA FONTENELE e Tania Stefanello, do Empório Amaretto, suge rem ces tas de café da manhã per so na li za das FABIANA CARLA DE ALMEIDA: perío do bom para venda de per fu mes

Quanto mais ami gos trou xer, maior será seu bônus.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 19C I D A D E

“Ela vem toda de bran co, toda molha da edes pen tea da, que mara vi lha é o meuamor!”. Jorge Benjor can ta va isso no iní ciodos anos 70. Que Maravilha era uma can çãoque fala va de uma pai xão ele tri zan te poruma jovem que caracterizava-se, basi ca -men te, por seu vestuário. E é por aí que aOeste Modas espe ra ven der mais no Diados Namorados. “As rou pas repre sen tammuito da pessoa. Por isso, esta mos fazen dovárias pro mo ções para atrair novos clien -tes”, disse Neide Ribeiro, pro prie tá ria daloja. “Temos chi ne los, cin tos, cami sas, ves -ti dos, blu sas, tudo que pode ser ofe re ci dode pre sen te neste dia”, disse. Neide garan tedes con to de 10% a quem pagar à vista.

“Detalhes tão peque nos de nós dois sãocoi sas muito gran des para esque cer”. Enem devem ser esque ci das, como a cita çãode uma das mais famo sas can ções deRoberto Carlos. Detalhes é o que não fal tamna loja Athenas. A loja vende desde cane cascom ins cri ções român ti cas e ori gi nais atéobje tos mais sofis ti ca dos e espe cí fi cos, paraos dias de chuva e um pro gra ma a dois.

É neste con cei to que apos ta a pro prie tá riada loja Silvana Sabadin. “Temos um públi cobem eclético. Adolescentes e pes soas demeia-idade. Vendemos desde pija ma atéobje tos para deco ra ção do quar to ou da sala,ou ainda peque nos qua dros para enfei tar acasa de um dos namo ra dos ou do casal”, disse.Silvana tem razão. A loja Athena vende aces -só rios femi ni nos, como anéis, até emba ra lha -do res de car tas auto má ti cos para um jogui -nho de canas tra a dois. Silvana é uma dascomer cian tes mais oti mis tas com o Dia dosNamorados. “Em rela ção ao ano pas sa doespe ro ven der 20% a mais”, disse.

“De cho co la te o amor é feito”. Sendoassim, a loja da Cacau Show espe ra sairvito rio sa em ven das neste seu pri mei ro Diados Namorados em Luís EduardoMagalhães. Inaugurada em 16 de dezem brodo ano pas sa do, a cacau Show espe ra quepre va le ça o dizer da músi ca gra va da porXuxa e pelo Trem da Alegria. “Estamosestu dan do as pro mo ções para o Dia dosNamorados, mas já temos várias ces tas compro du tos espe ciais para qual quer um fazersuces so”, disse a geren te da loja, Zilma Silvade Andrade Mendes. A Cacau Show vendevários pro du tos de cho co la te, com impor -tan tes diferenciais. “Temos cho co la te paradia bé ti cos e até para quem tem aler gia àlac to se”.

A alma da mulher. “Ninguém tem o mapada alma da mulher”, diz Zé Ramalho emuma de suas músicas. Da alma não, mas nasmãos pode estar defi ni do o mapa da minade uma boa relação. Especializada na vendade anéis, pul sei ras, reló gios e alian ças, aOnyx, do empre sá rio Flavio Gouveia, apos -ta na von ta de que mui tos casais têm defazer desta data a cele bra ção de com pro -mis so ou reno va ção do casamento. “Sãoalian ças de ouro para casais, de prata ou deaço para quem esti ver pen san do em umcompromisso. Vamos fazer várias pro-moções. Quanto mais alto o valor do pre -sen te, maior será o des con to”, disse.

Sobre o per fil de sua clien te la, FlavioGouveia foi mais um que disse ser bemdiversificada. “Não tem uma idade defini-da. Tem jovem, adul to e até idoso que vemcom prar um anel, uma alian ça para anamo ra da ou espo sa”, disse.

A cer te za dos comer cian tes em ter mos demaior núme ro de ven das este ano não é amesma em rela ção aos presentes. Entretodos os entre vis ta dos, só um res pon deu oque iria dar ao namo ra do ou namo ra da,mari do ou espo sa, no dia 12. TâniaStefanello, do Empório Amaretto, foi aúnica a con fir mar que daria um vinho caropara seu eleito. Os outros entre vis ta dosainda não esco lhe ram o que darão no dia 12.

Roupas eobjetos entreas opções

LOJAS investem em vitrines decoradas para chamar atenção dos consumidores

ALIANÇAS estão entre os presentes mais cobiçados para este diaFOTOS DE HENRIQUE CABELO

Cidade homenageiacafeicutor pioneiro

A his tó ria de vida, a ousa -dia e a visão de futu ro docafei cul tor João Barata, pio -nei ro no cul ti vo do café naregião Oeste da Bahia, mere -ce ram home na gem daPrefeitura de Luís EduardoMagalhães nesta quinta-feira, 2, duran te a BahiaFarm Show. O pre fei toHumberto Santa Cruz entre -gou uma salva de prata aoempre sá rio e pro du tor ruralLuiz Antônio Canssanção,que na oca sião repre sen tou osenhor João Barata. O home -na gea do não pode estar pre -sen te, por que está emPortugal, onde tam bém rece -be rá méri to do Governo por -tu guês, no pró xi mo dia 7.

“O senhor João fica riamuito hon ra do com essa ati tu de da Prefeitura.Como pro du tor, ele difun diu a cafei cul tu rapara toda a região”, disse Luiz Antônio.

João Barata, hoje com 92 anos, che gou poraqui aos 70, com o sonho de plan tar café. Parao pre fei to Humberto Santa Cruz, reco nhe cera impor tân cia dele para o agro ne gó cio lui se -duar den se é uma manei ra de agra de cer tudoque o agri cul tor pro por cio nou ao município.“Senhor João Barata é um exem plo de vida,de alguém que acre di tou no sonho e que, aos70 anos, veio de outro país para nossa regiãocom um desa fio”, relem brou, com ple men -tan do: “Se hoje temos pro du to res de café nonosso muni cí pio e se temos cerca de 15 milhec ta res do grão em Luís Eduardo, deve mosisso à ini cia ti va de João Barata”.

João Lopes, da Associação dos Produtoresde Café da Bahia, com par ti lha da mesma

opinião. Segundo ele, João Barata mos trou aregião para o res tan te do Brasil, e por causado suces so de sua pro prie da de atraiu outrosprodutores. “Ele plan tou uma semen te queesta mos cul ti van do”, destacou.

Como forma de reve ren ciar o cafei cul tor, aPrefeitura de Luís Eduardo reser vou em seuestan de um lugar espe cial, inti tu la do EspaçoJoão Barata – onde os con vi da dos são recep -cio na dos com café e quitutes.

Entre os pre sen tes na home na gem esta vamo pre si den te da Aiba, Walter Horita, o dire torda Abacafé – Associação dos Cafeicultores doOeste da Bahia, Antonio Guerreiro, o pre si -den te da Câmara de Vereadores, Cabo Carlos,o vice-presidente da Casa, verea dor AristonAragão, o pre si den te do Sindicato Rural,Vanir Kolln, secre tá rios muni ci pais, empre -sá rios e pro du to res rurais.

GL¯S NASCIMENTODa Assessoria de Imprensa da Prefeitura

PREFEITURA MUNICIPAL

HUMBERTO Santa Cruz e Luiz Antonio Canssanção

Consultor americano aconselha produtoresa antecipar venda de parte da safra

Os pre ços da soja e do milho estão em alta,puxa dos pela forte deman da e pelo climaadver so nos Estados Unidos e nas prin ci paisregiões produtoras. Esta é a prin ci pal razãoque levou o espe cia lis ta em com mo di ties JackScoville, vice-presidente da Price FuturesGroup, a suge rir aos pro du to res bra si lei rosque ope ram protegendo-se de pos sí veis que -das nos pró xi mos meses, ante ci pan do parteda venda da pró xi ma safra no mer ca do futuro.

“É melhor ven der parte da safra, espe cial -men te da soja e do milho, para apro vei tar osbons pre ços deste final do ano (agrí co la).Pode haver um ajus te em fun ção da forte ele -va ção”, disse. Scoville lem brou, antes de pro -fe rir pales tra na Bahia Farm Show, que avenda da pro du ção futu ra deve ser feita em25% e 30%, ape sar da expec ta ti va de uma boasafra. “Nunca devem ser nego cia dos mais de50% da pro du ção no mer ca do futu ro”, disse.

Scoville sus ten ta que a ten dên cia, porenquan to, é de estabilidade. “O mer ca do desoja e de milho está pro cu ran do uma tendên-cia. Isso deve ser bem lem bra do pelos pro du -to res”, disse.

Os pro ble mas eco nô mi cos que os “EstadosUnidos ainda vivem”, no enten der deScoville, não afe ta rão os pre ços das com-

modities. A seu ver, no entan to, não have ráqual quer queda da deman da, que per ma ne -ce rá fortalecida. “Os com pra do res não vãodimi nuir seus gas tos com os grãos, como omilho e a soja. O mer ca do deve per ma ne ceraque ci do”, disse Scoville.

No que diz res pei to ao milho, o vice-presi-dente da Price Futures Group, com sede emChicago, nos Estados Unidos, lem brou que omer ca do esta va aten to à safra ame ri ca na,que enfren ta pro ble mas com o exces so dechu vas, que tem atra sa do o plantio.  “Aexpec ta ti va da safra ame ri ca na é boa, nãodeve ser alte ra da por isso”, disse Scoville.

O cená rio para a soja já é dife ren te nosEstados Unidos. Em fun ção da menor ren ta -bi li da de, a área plan ta da de soja caiu fren te àde milho. A safra ame ri ca na deste pro du topara este ano é menor do que a dos anos ante -rio res e isso deve ser leva do em consideração.

Um ponto que alte ra ria a ten dên cia deesta bi li da de da deman da e o pos sí vel ajus tede pre ços, que seria bené fi co para o pro du tor,é a taxa cam bial do real fren te ao dólar. Umeven tual ajus te para mais nas cota ções dodólar bene fi cia ria os pro du to res bra si lei ros,que pre ci sa riam redi men sio nar a ante ci pa -ção das ven das no mer ca do de futu ros. (R.M.)

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201120

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

PING-PONG

Por que Luís Eduardo Magalhães?Sou de Maringá, no Paraná. Há seis anos,eu e meu mari do bus cá va mos um lugarpara cons truir um futuro. Um amigo nosindi cou a cida de e vie mos conhecê-la.Em uma sema na vol ta mos para bus carnossa filha e fazer a mudan ça, já com ocon tra to social de nossa empre sa nasmãos. Vimos o cres ci men to da Cidade efica mos encantados.Fomos aco lhi dospor pes soas que tam bém haviam saídode suas cida des em busca de um futu ropromissor.Saudade: Minha irmã Rosi e minhasobri nha Lara.Sonho: Ligar a TV e ouvir coi sas boas,sem tra gé dias o tempo todo.Inspiração: Meus pais e meu marido.Livro: Marley e eu...sou apai xo na da porcachorros.Viagem ines que cí vel: A Natal, maravi-lhosa. Medo: Solidão.Comida: Pizza.Pessoa: Minha filha.Arrependimento: Apenas do que dei xeide fazer. Não Vive Sem... Amor e alegria.Tecnologia: Fundamental em minhaprofissão.Futuro: Deus é quem sabe... mas pre ten -do ser feliz sem pre!

ROSIELE FAVOTO,Administradora e Diretora de

Marketing

vindo de Maringá (PR) e já é fã de LuísEduardo.

Mestrado em Araras

O den tis ta Gustavo Santos Ribeiro irá aAraras (SP) fazer mes tra do na área de orto -don tia e orto pe dia fun cio nal na FaculdadeUniararas. O mes tra do come ça dia 5 de julho eterá dura ção de três anos. Gustavo tem clí ni caodon to ló gi ca na Cidade, a Pró Sorriso. Ele nãoquer de forma algu ma ficar longe de LuísEduardo. Vai per ma ne cer moran do e tra ba -lhan do na Cidade, com a exce ção de umasema na que dedi ca rá ao mestrado.

Aniversariantes

Marcia Xavier e Karen Capeleto Franciscocome mo ra ram seus ani ver sá rios na quarta-feira, 1º de junho. Carlinhos Pierozan, nestesába do, 4, e Marcia Severo, na terça-feira, 7.

Como usar blush

O blush defi ne o rosto, dá um ar de saúde,cria um look sexy. O blush é mesmo um curin -ga da maquiagem. Você pode usá-lo para afi -nar o rosto ou deixá-lo mais anguloso.Passando de manei ra cor re ta, o blush podecor ri gir e valo ri zar os con tor nos. No rostooval, con cen tre maior inten si da de do pro du toabai xo das maçãs, Levando-o em dire ção àstêm po ras e orelhas. Para o rosto redon do,aplique-o das maçãs em dire ção à boca. Estaforma ofe re ce uma falsa pro fun di da de, afi -nan do o rosto. O rosto qua dra do deve rece bero pro du to em dia go nal, bem em cima dasmaçãs. Já no trian gu lar inver ti do, con cen tre opro du to nas late rais, levan do o esfu ma do emdire ção às maçãs. O único peca do é exagerar.

O s pais de Maria Clara Fischer Akama rece be ram ami gos e fami lia res para o bati za doda filha, um fim de sema na cheio de fes tas e come mo ra ções para a famí lia de MarcosAkama e Fernanda Fischer.  A peque na, mesmo com dor de gar gan ta, esta va feliz na

hora do batis mo, que acon te ceu no domin go, 22. Maria Clara tem um ano de idade. Ospadri nhos foram Celso Akama e Emmanuelle Mariussi. O bati za do acon te ceu na IgrejaNossa Senhora Aparecida, em Luís Eduardo Magalhães.

Batizado de Maria Clara

Xerifes gêmeosO casal Carolina Motta Tanase e Daniel

Tanase reu niu ami gos e fami lia res paracome mo rar o ter cei ro ani ver sá rio dos lin dosgêmeos David e Jonathan, no domin go, 29.O filme Toy Story foi o tema da festa esco lhi -do pelos pais dos meninos. Para a come mo -ra ção, os garo tos usa ram rou pi nhas iguais.De xeri fe! Estavam pre sen tes na festa a avómater na Elenir Mota, que veio de Brasília, ea tia Ariela, que veio de Bom Jesus, no Piauí.A come mo ra ção foi rea li za da na casa dospais dos ani ver sa rian tes, no bair ro TropicalVille.

Galinhada na chá ca ra

Os ami gos José Sartorio, CiriloCremonese, Brites, Nardelis Cremonese,Vanderli Barbosa e Cesar Prezotto orga ni za -ram um jan tar, na chá ca ra Rancho Verde,pró xi ma a Cidade, na quarta-feira, 25. Omenu ficou a cargo de Cirilo Cremonese,que ser viu uma deli cio sa gali nha da, pratotípi co apre cia do pelos sulistas. Familiares eami gos esta vam pre sen tes e colo ca ram opapo em dia com humor e descontração.

1À niver na CidadeO advo ga do Régis Adriano Ferreira come -

mo rou seu ani ver sá rio na terça-feira, 31, noespe ti nho do Gaúcho. Entre os con vi da dos,suas ami gas Lívia Motta, Danielle Luz,Naiane Scheffer, Aline Monique e RoniseKlein. “A noite esta va ótima, o ambien tedes con traí do e a com pa nhia dos ami gos tor -nou o meu pri mei ro ani ver sá rio na cida dealgo ines que cí vel”, diz Régis. Ele está háapro xi ma da men te seis meses na cida de,

NA GALINHADA, os amigos José Sartorio, Cirilo Cremonese, Brites, Nardelis Cremonese,Vanderli Barbosa e Cesar Prezotto.

NA INAUGURAÇ‹O de exposição de artes Plásticas, no Hotel Saint Louis, a secretária de SaúdeMaira de Andrada Santa Cruz, Léia Puton, Noêmia Schmitt, Camila Salomão e Márcia Winter.

WILLIAM, ao fundo, e os aniversariantesDavid e Jonathan Tanase.

RÉGIS ADRIANO FERREIRA, Lívia Motta,Danielle Luz, Naiane Scheffer (à frente), AlineMonique e Ronise Klein.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 21C I D A D E

Os premiados da Festa da ColheitaMais de 4 mil pessoas lotam centro de eventos na cidade, gerando arrecadação de R$ 180 mil

A fé, a gra ti dão, a cari da de, as doa ções e aale gria esti ve ram pre sen tes na Festada Colheita, rea li za da no domin go, 29,

no Centro de Eventos da Paróquia NossaSenhora de Aparecida, na CidadeUniversitária. Foram qua tro mil pre sen tes,entre famí lias, grupo de ami gos e gru pos decom pa nhei ros de trabalho.

Para alguns pre sen tes, além da fé, que mar -cou a missa cele bra da em agra de ci men topela farta colhei ta de 2010/2011, a sorte tam -bém este ve na festa. A famí lia de JonasMarcis era só felicidade. Ganhou o prin ci palprê mio do bingo bene fi cen te: um Ford Ka. Oprê mio foi divi di do, mas o casal Jonas e JoyceMarcis e o peque no Victor eram um dos doisgran des cam peões do dia festivo. A outra car -te la ven ce do ra do bingo do carro foi com pra -da por um grupo de fun cio ná rios daSecretaria muni ci pal de Agricultura.

Jonas Marcis dizia que ia com prar a partedo carro dos fun cio ná rios muni ci pais, masnão esta va nem se impor tan do com isso. “Oque impor ta é que eu ganhei. Nós Ganhamos.Eu e a minha famí lia”, disse, abra çan do espo -sa e o filho. Os fun cio ná rios da secre ta ria nãoesta vam no bingo. Jonas Marcis é comer cian -te na cida de, no ramo de jóias. Disse que vaitodos os anos à Festa da Colheita e par ti ci pasem pre que pode. “Este ano foi espe cial”,disse.

Trabalho e dedicação. Quem olha va a festanão per ce bia que a maior feli ci da de esta va dolado de lá dos bal cões de atendimento.Demonstrando muita satis fa ção e, prin ci pal -men te, orgu lho, a secre tá ria da Paróquia deNossa Senhora de Aparecida, Agnes Lodi,expli cou que a festa é um marco na cida depara todos que tra ba lham na agri cul tu ra ouque par ti ci pam da comu ni da de cató li ca deLuís Eduardo Magalhães. “Todos os anos,duas vezes por ano, temos duas fes tas impor-tantes. A da colhei ta, em maio, e a de NossaSenhora de Aparecida, em outubro. Todosaqui esta mos tra ba lhan do para anga riar fun -dos para novas obras de expan são na matriz”.

Agnes Lodi fez ques tão de mos trar todas asins ta la ções do Centro de Convenções. “Tudoaqui foi feito com doa ção de todos que tra ba -lham na festa”, disse. O pre si den te daComunidade Católica Ayrton da Silva infor -mou que pelo menos 100 pes soas tra ba lha -ram no even to, que con tou com um almo çofestivo. “Foram 15 bois”, disse Agnes Lodi.

Enquanto o almo ço era degus ta do portodos, o con jun to Alternativo, espe cia li za doem qua dri lhas, músi cas regio nais, gaú cha eser ta ne jo fazia um show. O con jun to che gou adei xar a pista cheia de casais que dan ça vam aosom de uma músi ca ser ta ne ja, uma gua râ4 niaou uma bala da dos Pampas. Um dos seus com -po nen tes, o músi co Roger Santos, estam pa vasua satis fa ção em estar ali. Ele era um dos quedis tri buíam brin des aos pre sen tes, atra vés desor teios, entre uma músi ca e outra.

Ayrton da Silva sor ria, tam bém orgu lho so,ao ser per gun ta do sobre o tempo de tra ba lhogasto para orga ni zar a festa. “Foram 30 diasde tra ba lhos inces san tes, de muita dedi ca çãoe empenho. Cada um fez uma parte. Seja nobingo, na parte de orga ni za ção, de divul ga -ção”, disse.

A equi pe lide ra da por Ayrton da Silva ecapi ta nea da pelo padre Eraldo Bispo da Silvacon se guiu ven der qua tro mil car te las para o

gran de momen to do dia, o bingo com cincoprê mios: R$ 2.000, R$ 3.000, R$ 4.000, umamoto ci cle ta e o Ford Ka. “Cada um pegou umbloco com dez car te las, no total de R$ 250, efoi ven der aos amigos. As ven das foram umsuces so”, disse.

Ayrton diss se que já orga ni zou três fes tasda Colheita, todos com boa arrecadação. “Napri mei ra festa da colhei ta que orga ni za mosobti ve mos R$ 105 mil. Na segun da festa, tive -mos R$ 166 mil. Para este ano, esta mos tra ba -lhan do com a pro je ção de R$ 180 mil. Todo odinhei ro será para as obras de expan são daigre ja Matriz e daqui, do cen tro de con ven -ções”, disse.

Agnes Lodi fez ques tão de lem brar que nodia 9 de julho have rá o baile do Chopp, tam -bém com cará ter beni fi cien te, com apre sen -ta ção da banda Universo.

Encostado em um dos bal cões, bas tan teaten cio so com os fiéis, o padre Eraldo nãoescon dia sua satisfação. “É muito bom vertoda a comu ni da de reu ni da em torno de ummesmo obje ti vo: agra de cer a Deus e a NossaSenhora pela colheita. Com o tra ba lho e adoa ção de cada um em torno desta Festa”,disse.

Ambiente para todos os gostos. Não haviado que recla mar da organização. A comi daera farta e havia cer ve ja, refri ge ran tes e atéágua de coco para quem pre fe re man ter aforma físi ca em dia. O ser vi ço de bar apre sen -ta va filas sem empurrões. O gui chê era único.Tudo o que qual quer um dos pre sen tes dese -jas se con su mir na festa tinha que ser pagoneste guichê.

Do lado de  fora do cen tro de con ven ções,um grupo de senho res e de jovens divertia-sejogan do bocha. Aliás, o que mais se des ta ca vaneste grupo era a inte gra ção entre senho res,homens de meia-idade e rapa zes, mos tran doas tra di ções locais.

Ao lado, crian ças divertiam-se em umacama elás ti ca, do tio pula-pula, mon ta daespe cial men te para eles. No fundo, havia umpeque no túnel  para subir até um escorrega.

Nos jar dins, gru pos de jovens na faixa de 14anos con ver sa vam, sem gri ta rias ou con-fusão. Ao lado, uma turma de menor faixaetá ria joga va futebol. Quatro tênis mar can doos gols. Ao fundo, na cape la, algu mas famí liaspas sea vam pelas ram pas pró xi mas ao esta -cio na men to, que, aliás, esta va super lo ta do,mas sem apre sen tar pro ble mas de dis pu tapor vagas.

Dentro do gal pão, várias mesas com pri dasdeco ra vam o salão, com o palco no meio.Todos con ver sa vam ao som do grupo demúsi cas regionais. Nos gui chês para a com -pra de car te las para o gran de prê mio datarde, as filas eram enormes. Todos com osR$ 25 neces sá rios para con cor rer ao Ka.

O Bingo. Todos sen ta ram e pre pa ra ram ascanetas. Estavam em jogo mais de R$ 50 milem prêmios. O com pra dor da car te la ganha -do ra não pre ci sa va estar neces sa ria men tepre sen te para levar o prêmio. Na hora decom prar a car te la, cada um preen chia umcupom, que devol via ao ven de dor, com nome,tele fo ne e endereço. Estes dados foram digi -

ta li za dos em umc o m p u t a d o r ,que avi sa vaquem era o ven -ce dor de cadarodada.

Foi por estarazão que os trêsp r i m e i r o sganha do res doBingo não esta -vam no cen trode con ven çõesquan do seusnomes foramanunciados. Oquin to prê mio –

o pri mei ro a ser can ta do no dia, de R$ 2.000,foi para Semiana Silva de Oliveira Cardoso,mora do ra do Jardim Paraíso. O quar to prê -mio, de R$ 3.000, foi para a car te la de núme -ro 1.172, com pra da tam bém por uma mulher,Sara Bianca Oliveira Cruz.

Daí para a fren te, os homens leva ram osqua tro prê mios maiores. Os R$ 4.000 saí rampara um ganha dor que não esta va pre sen te àfesta: Marcos Severo, que com prou a car te lade núme ro 2.206. A moto ci cle ta saiu paraFrancisco Arimatéia, da Fa zen da Aqui -dauana, que diz ter ido pela pri mei ra vez a umeven to deste tipo. Ele era o feli zar do dono dacar te la de Bingo de núme ro 3.921.

Para o últi mo bingo do dia, que teve comoganha dor o comer cian te Jonas Marcis, emo -ções espe ciais esta vam reservadas. Nos qua -tro prê mios ante rio res, por volta da 53ª bolasor tea da, o com pu ta dor anun cia va a car te lavencedora. No sor teio do carro, foram neces -sá rias quase 60.

Jonas levou o carro com a car te la de núme -ro 2.991. O pes soal do bolão da secre ta ria deAgricultura ganhou com a car te la de núme ro3.103. Restou defi nir como será feita a divi sãodo Ford Ka. Por enquan to, só está defi ni doque dia 12 de outu bro have rá outra festa. Emhome na gem a Nossa Senhora de Aparecida.

FAM¸LIAS, grupos de amigos, de empresários e visitantes lotaram dependências do Centro de Eventos da Paróquia Nossa Senhora de Aparecida

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

FOTOS DE RAUL MARQUES

JONAS MARCIS, Joyce Marcis e o pequeno Victor: alegria da vitória ARIMATÉIA ganhou a moto PADRE Eraldo Bispo

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201122

... Geovana Candido e Mariah Fioreze ... Priscila, Eduardo e Eder Maggioni ... Cristiano Stein e Guilherme Puton ... Sara Binoto e Flavia Zorzo

D ayanne Bortolozzo come mo rou seu ani ver sá rio na com pa nhia de fami lia res e ami gosno domin go, 29. Como de cos tu me, a come mo ra ção foi em sua resi dên cia e teve ani -ma ção de uma banda que toca va vários estilos. A festa durou até tarde e deu para

rever vários ami gos, já que ela retor nou há pouco tempo de Goiânia, onde cur sa vaArquitetura e Urbanismo. Dayanne está com seu pró prio escri tó rio no cen tro da cidade.

ComemoraçãoANIVERS˘RIO DE DAYANNE. Nathalia, Clair, Dayanne e Claudete Bortolozzo e RicardoMeurer (fren te); Edgar Bortolozzo,“Popi” (fundo).

e Gustavo Vanni na sexta, 3; HenriqueSchneider neste sába do, 4, e Lincon Junior eBeto Fulber no domin go, 5.  

Em casa

Jerusa Camilo este ve em Luís Eduardovisi tan do os pais e ami gos na sema na quepassou. Ela apro vei tou a sema na de folga noGipa ( Grupo Integrado de ProduçãoAnimal) onde faz está gio na UniversidadeFederal do Recôncavo da Bahia (UFRB),onde cursa medi ci na veterinária.

Em Brasília

André Nicolodi, Maicon Collet e CarolRedlich foram um dos mui tos lui se duar den -ses que esti ve ram em Brasília acom pa nhan -do o Red Bull X- Fighters, que ocor reu noúlti mo sába do, 28. O even to acon te ceu pelasegun da vez no Brasil e con tou pon tos parao cam peo na to mundial. O ven ce dor da etapafoi o pilo to norte-americano Nate Adams, “odes trui dor”, como é chamado. A Etapa con -tou com públi co recor de de apro xi ma da -men te 100 mil espec ta do res, e ainda teve apar ti ci pa ção da banda Charlie Brown Jr. Apró xi ma etapa será dis pu ta da na capi tal ita -lia na no dia 24 de junho.  

Noite SertanejaA noite de sába do, 28, com apre sen ta ção

da dupla Carlos e Jader, que estou rou nacena sertaneja. teve exce len te públi co emcasa notur na de Luís Eduardo. A maioratra ção foi a músi ca “Sou f...”, que toca emtodas as rádios e sons auto mo ti vos dosapre cia do res do estilo. A dupla agi tou opúbli co pre sen te com várias de suas músi -cas e alguns clás si cos sertanejos. O maiorsuces so da dupla não ficou de fora e foi

repe ti do várias vezes, todas com as vozesgri tan tes do públi co acom pa nhan do amelodia. Depois da dupla, a ani ma ção ficoupor conta do Dj Adriano, que tocou músi casde vários estilos.

Forró da LuaAna Paula Vargas este ve pre sen te no

Forró da Lua - tra di cio nal even to juni no deBarreiras - , que ocor reu na quarta-feira, 25.Nessa edi ção, o even to acon te ceu no EspaçoBartira Fest e teve a ani ma ção das ban dasBaião de 2 e Estakazero. Como todo ano, oeven to foi um sucesso.

DomingueiraMais uma edi ção da Domingueira Vip

ocor reu no últi mo domin go, 29. Com ani ma -ção da banda Muleke Travesso, nem a festado dia ante rior foi capaz de afas tar o públi co,que este ve em bom núme ro e ani ma do comosempre. A edi ção prova que os bala dei ros deplan tão de Luís Eduardo são muito ani ma -dos e ecléticos.

VisitaDoquinha Neto este ve em Luís Eduardo

no últi mo sába do, 28. Ele veio rever ami gos,e apro vei tar o fim de sema na na cidade.

SaudadeNa pró xi ma quarta-feira, 8, have rá missa

de um ano de fale ci men to de Rafael dosSantos, ou o Sono by night, como era con-hecido. A missa será rea li za da na Igreja daPraça Matriz, com ini cio as 19h30. EmGoioerê (PR), cida de natal, onde resi demalguns fami lia res, have rá missa no mesmodia, na Igreja do Jardim Curitiba.  

MotocrossHélio Brasil, Guilherme Gregório,

Guilherme Poyer e Everton Bosa, alguns dospra ti can tes do Motocross, espor te de gran depres tí gio na cida de, têm um pista pró pria detrei na men to e aper fei çoa men to das técnicas.Aos finais de sema na a pista encontra-sesem pre com mui tos moto quei ros, ora trei -nan do ou obser van do quem está por lá. Apista está loca li za da no final da AvenidaAyrton Senna, no bair ro Santa Cruz, pertodas mar gens do Rio de Ondas e está aber ta atodos os moto quei ros da região.

Comemoração II

Rogério Honório tam bém come mo rouseu ani ver sá rio no últi mo fim de semana. Acome mo ra ção foi pro lon ga da, come çan dona quinta- feira, 27, em um bar zi nho dacida de, com amigos. A festa “ofi cial” acon -te ceu no sába do, 28, em sua casa, commuita músi ca e gente bonita. A festa duroua tarde toda e aden trou a noite, quan do aturma se diri giu a uma casa notur na dacida de na qual toca va uma dupla sertaneja.A festa só ter mi nou na manhã do domin go,29. Foi uma come mo ra ção digna, para nãose esque cer tão cedo, e a do pró xi mo ano jápromete.

Comemoração III

Fernanda Bonni tam bém come mo rou seuani ver sá rio na últi ma semana. A festa acon -te ceu na sua casa, reu nin do ami gos e fami-liares. Animada com som mecâ ni co, a come -mo ra ção durou mais que o espe ra do e dei -xou os con vi da dos satisfeitos.

Aniversariantes

Walter Hugo Ferreira, LeonardoZempulzki e Naianne Comparin Anzilierona segun da, 30; Arthur Da Silva Vieira eLucas Osiro Brentan na terça, 31; MoniqueFernandes, Gabriel Cremone e MicheleZimmermann na quar ta, 1º; Jacson Tombinie Icaro Almeida na quin ta, 2; Eliara Moreira

NA BAHIA FARM SHOW. Bruna Santos eRenara Ribeiro ...

... Angelica Penteriche, Edurado Assunção eLuana Sartori

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 2011 23

AGENDA E PLACAR DO FUTEBOL AMADOR

Seletivo AmadorDomingo, 29/5Cica/Mazinho* 1 x 1Mangueirão(nos pênaltis, vitória doCica/Mazinho)União* 3 x 2 IpirangaVento em Popa* 4 x 2RomaMassa Bruta* 3 x 0Mangueirão* Classificados à terceira fase

Intermunicipal deSeleçõesSábado, 28/5Barreiras 0 x 1 LuísEduardoDomingo, 29/5]São Desidério 1 x 0 BarraCanápolis 1 x 2 Paratinga

Seletivo AmadorDomingo, 5/6Boa Vista x Portelinha

Flamenguinho x Juventus

Intermunicipal deSeleções

Sábado, 4/6Luís Eduardo x BarreirasDomingo, 5/6Santa Maria da Vitória xSão Félix do CoribeBarra x São DesidérioParatinga x Canápolis

Dois heróis da vitória

D ois personagens em dois tempos.Radinho aos 16 minutos do primeirotempo chuta com precisão, de fora da

área, e marca a favor de Luís Eduardo. Zaroi,no segundo tempo, defende um pênalticobrado pelo meia Toni, aos 19 minutos. Nomelhor jogo da seleção de Luís EduardoMagalhães no Intermunicipal de Seleções doOeste, os dois jogadores conduziram o time àvitória por 1 a 0 no jogo de ida das quartas definal, no sábado, 28, no estádio Geraldão, emBarreiras. A classificação às semifinais estámais próxima, com Luís Eduardo precisandoapenas de um empate, no jogo de volta, nestesábado, 4, no campo da Bunge. Em caso dederrota pela mesma diferença de gols, adecisão irá para a cobrança de pênaltis.Barreiras conquista a vaga no tempo normalem caso de vitória por dois gols de vantagem.

O jogo. Barreiras procurou o ataque logo noinício da partida. Em duas oportunidades, aequipe da casa chegou ao gol com um chute da

grande área e outro por cima da trave. Quandoo placar foi alterado por Radinho, aos 16 minu-tos, num forte chute de fora da área, Barreirasinvestiu com jogadas pelas laterais. Aos 29minutos, Zaroi fez duas defesas consecutivasnuma só jogada. Primeiro, num arremate deLuizinho que avançou pela esquerda. Emseguida, interceptou o rebote de Renatinho,frente a frente, quase na pequena área.

O zagueiro Fernando, uma das quatronovidades de Luís Eduardo na convocaçãopara este jogo, que substituiu o meiaMarquinhos, aos 36 minutos, quase ampliouaos 42 minutos. De fora da área ele arriscou,mas a bola passou por cima do travessão.

No segundo tempo, o téc-nico Reginildo França pos-tou a seleção de LuísEduardo mais atenta a nãocorrer risco de sofrer oempate. O time voltourecuado, à espera de umcontra-ataque para definiro marcador. Barreiras, porsua vez, lançou-se à frente.

Aos 19 minutos, a chancedo empate. O juiz marcapênalti e o meia Toni vaipara a cobrança. Zaroi sedesloca para o canto esquer-do do gol e espalma a bolapara a linha de fundo, evi-

tando o empate. Depois do pênalti des-perdiçado, o desespero tomou conta dos bar-reirenses, que chegaram com perigo aos 20minutos, 22 minutos e 24 minutos. LuísEduardo respondeu aos 34 minutos, comAlan, que ,de fora da área, arriscou e a bolapassou rente à trave direita de Gledson.Radinho quase marcou aos 39 minutos, apósconseguir se livrar da marcação e chegar até aárea, mas foi impedido por um corte dogoleiro Gledson que isolou a bola.

Aos 43 minutos, Ninho foi expulso após joga-da violenta. Três minutos depois, Zaroi nova-mente salvou Luís Eduardo ao defender umtiro à queima-roupa, próximo à pequena área.

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Zaroi formou um paredãopara evitar os gols deBarreiras; Radinho definiu avitória de Luís Eduardo

São Desidérioe Paratingapelo empate

Paratinga, atuando em casa, e SãoDesidério, jogando longe de sua torcida,estão a um empate da classificação àssemifinais do Intermunicipal de Seleçõesdo Oeste. Nos jogos de ida, Paratinga der-rotou Canápolis no reduto do adversáriopor 2 a 1, e São Desidério venceu em seusdomínios a seleção de Barra, por 1 a 0.

Canápolis e Barra precisam vencer porpelo menos dois gols de diferença paraseguir na competição. Vitória de uma destasduas equipes por um gol de vantagem leva adecisão para a cobrança de pênaltis.

A seleção de Barra enfrentou uma criseinterna no primeiro jogo das quartas de final.Nove jogadores do elenco trocaram o jogo daseleção pela disputa da semifinal do campe-onato de Xique-Xique. A ausência deles com-prometeu o rendimento da equipe comanda-da pelo técnico Domingos que logo após a der-rota para São Desidério, em entrevista à rádioVale do Rio Grande, de Barreiras, afirmou oafastamento definitivo dos desistentes.

A seleção de São Desidério derrotou Barrapor 1 a 0 neste domingo, 29, e está a umempate de conseguir a vaga para as semifinaisdo Intermunicipal de Seleções do Oeste. Deacordo com Esporte do Oeste, a seleção deBarra atuou desfalcada de nove jogadores quehaviam optado por jogar a semifinal docampeonato de Xique-Xique. Em entrevista àrádio Vale, de Barreiras, o técnico Domingosafirmou que os ausentes foram afastados emdefinitivo da seleção de Barra. Na outra parti-da, Paratinga venceu Canápolis, fora de casapor, 2 a 1 e precisa apenas de um empate nojogo de volta para garantir sua vaga.

DA REDAÇ‹O

Com 4 alterações, LuísEduardo enfrenta Barreiras

O retorno de Jerrão à zaga, a entrada deJúlio na lateral-esquerda, a saída deMarquinhos por contusão, substituído porJúnior no meio-campo e o deslocamento domeia Binho Geladeira para o ataque, no lugarde Ninho. Com estas mudanças, a seleção deLuís Eduardo entra em campo neste sábado,4, para decidir seu futuro no Intermunicipalde Seleções do Oeste. O jogo é o de volta pelasquartas de final, diante de Barreiras, nocampo da Bunge, às 15h30. Para LuísEduardo, que venceu o primeiro confrontopor 1 a 0, basta um empate para seguir nacompetição.

O técnico Reginildo França (Régis) acen-tua que a intenção é começar o jogo com atle-tas com características defensivas sem, noentanto, jogar recuado. “No caso do Júlio, porexemplo, ele é sobe mais na bola, é um later-

al-esquerdo que atua de maneira defensiva”,diz. “Isso não quer dizer que vou aguardar oadversário vir para cima, mas que é natural,pela necessidade de Barreiras em vencer ojogo, se lançar ao ataque”.

Portanto, a marcação vai ser o foco na par-tida de volta. “A atenção será redobrada nacobertura com o Marcinho na cabeça-de-área e Miltinho fechando a lateral-esquerda.Para uma eventual subida, é Marcinho quemvai cobrir a lateral-esquerda”.

No ataque, o meia Binho Geladeira entrano lugar de Ninho, expulso na partida emBarreiras. “O Binho vai ser o homem de lig-ação para conduzir a bola ao ataque. Ele vaiatuar da mesma forma que é acostumado ajogar em seu time, o Saqueiro”.

A equipe que entra em campo é Zaroi;Andinho, Ginor, Jerrão e Márcio; Júlio,Miltinho, Júnior e Binho Geladeira; Radinhoe Patrício.

DA REDAÇ‹O

LUCIANO DEMETRIUS

Vento em Popa, Cica/Mazinho, União eMassa Bruta estão garantidos na terceirafase do Seletivo Amador. As outras duasvagas serão disputadas nos confrontosentre Boa Vista x Portelinha eFlamenguinho x Juventus, no domingo, 5.As seis equipes classificadas vão ser divi-didas em chaves de três agremiações. Osjogos serão em sistema de ida. Os doismelhores de cada chave disputam assemifinais para se conhecer, então, osfinalistas da competição.

No domingo, 29 de maio, nos jogos damanhã, o União derrotou o Ipiranga por 3 a2 e o Cica/Mazinho venceu o Saqueiro nadisputa por pênaltis, após empate por 1 a 1no tempo normal. Nos confrontos datarde, o Massa Bruta eliminou oMangueirão com uma derrota por 3 a 0 e oVento em Popa passou pelo Roma por 4 a 2.

Arbitragem. Portelinha x Boa Vista, nocampo do Santa Cruz, domingo, 5, às8h30: Luís Souza Oliveira Filho, auxiliadopor Marcos dos Santos e Marcos AntônioFarias da Costa.

Flamenguinho x Juventus, no campodo Santa Cruz, domingo, 5, às 15h30:Glauter Figueiredo, auxiliado porFabiano Assis de Souza e GervazioSacramento de Souza.

Seletivotem quatroclassificados

ZAROI E RADINHO comandaram a vitória de Luís Eduardo

E S P O R T E S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 4 a 10 de junho de 201124 E S P O R T E S

BATE-BOLADesprendimento do poder público. É o

que o pre si den te da Sociedade Desportivado São Francisco (Sodesf ), DionísioTremura, pro põe às ligas ama do ras defute bol da região Oeste. “A maio ria delasdepen de dos órgãos públi cos para tudo, atépara pagar as taxas de um cam peo na to”,diz. “As ligas, assim como a Sodesf, são par -ti cu la res, pre ci sam dei xar da cul tu ra docabres to e cami nhar com as pró prias per -nas”. Sem rodeios, ele comen ta tam bémsobre as pre cá rias con di ções nos está dios,o des lei xo com a segu ran ça nos dias dejogos e faz um aler ta para que as sele çõesse orga ni zem, a fim de não cor re rem orisco de dis pu tar um cam peo na to mas nãoseguir adian te por falta de recursos. “É umtra ba lho que não vai valer nada”.

A Sodesf orga ni za a segun da edi ção doIntermunicipal de Seleções. Quais os avan -ços veri fi ca dos nes tes dois anos e o que podeser alte ra do?

Entre os par ti ci pan tes, uma gran de parteé depen den te do poder públi co, infe liz men -te ainda pre va le ce a cul tu ra do cabresto. Asligas ama do ras pre ci sam ser inde pen den -tes, ter auto no mia, não depen der somen tede verba das prefeituras. Fica difí cil fazerfute bol por que as pre fei tu ras pagam viaempe nho, é uma buro cra cia para receber. ASofesf tem seus cus tos, paga taxas e se asligas não tive rem força, os paga men tos nãosaem. O avan ço está na busca pela inde -pen dên cia que qua tro muni cí pios, os quaispre fi ro evi tar citar nomes, já assumiram.

Seleções que par ti ci pa ram da pri mei raedi ção estão ausen tes em 2010. O que faltaa estes muni cí pios para que man te nham asua base?

Cada desis ten te tem sua particularidade.Mansidão, vice em 2010, foi cam peã empúbli co mesmo man dan do seus jogos emBuritirama. Havia um apelo do públi co porseus jogos, mesmo enfren tan do 55 qui lô me -tros de estra da de chão. Essa sele ção nãopar ti ci pa atual men te por que, ape sar de tertido boa acei ta ção, pre ci sa antes ter seu está -dio, pois sai caro via jar em todas as vezesque vai jogar. Jaborandi tem ape nas umapes soa cui dan do do futebol. Catolândia tembom está dio, mas a divi são polí ti ca na cida denão per mi tiu que a equi pe par ti ci pas se doIntermunicipal este ano. Morpará, quedecla rou estar inca pa ci ta da por que seu está -dio é aca nha do e não teria como ban car osgastos. E volto àqui lo que disse ante rior -men te: as ligas pre ci sam de auto no mia paranão se atre lar a órgãos públicos.

Em ter mos de orga ni za ção, quais sele -ções hoje estão em con di ções de par ti ci parde com pe ti ções do âmbi to de um cam peo na -to como o Intermunicipal?

Paratinga, Bom Jesus da Lapa, Barra,Luís Eduardo Magalhães, São Desidério,Barreiras e Santa Maria da Vitória.

Diante da sua pre sen ça nos está dios nosjogos em 2011, quais as falhas que obser vouseja na estru tu ra des tes locais bem como naorga ni za ção das equi pes?

Grande parte dos está dios pre ci samelho rar os ves tiá rios e banheiros. ExcetoParatinga e Bom Jesus da Lapa, o res tan tepeca na sua parte física. Outra falha queobser vo é na segurança. Segurança é umpro ble ma que as ligas vão ter que resol vera par tir de 2012.

Em 2011, já foram detec ta dos pro ble mascomo o uso irre gu lar de atle tas acima daidade per mi ti da (caso de Formosa do RioPreto, que per deu os pon tos da vitó ria sobreSão Desidério) e dos atle tas de Barra, queopta ram por outro cam peo na to, dei xan do asele ção des fal ca da nas quartas de final.Diante des tes casos, como evi tar isso daquipor dian te?

É o costume. As sele ções pre ci sam ter emmente de que as equi pes são ama do ras, mas aati tu de é profissional. A nossa parte, da enti -da de, é ensi nar, orien tar, para depois punir.

Para evi tar cor rer risco de uma equi peclas si fi ca da não par ti ci par da com pe ti çãopro mo vi da pela Federação Baiana, aSodesf pensa em algum meca nis mo paraimpe dir que as desis tên cias acon te çam?

O meca nis mo é a informação. As ligas pre -ci sam se cons cien ti zar das taxas de ins cri -ção, da orga ni za ção, de que em caso de clas -si fi ca ção vão ter que jogar em locais maisdistantes. Por isso, é impor tan te se estru tu -rar para não ter que dis pu tar uma com pe ti -ção e depois não avan çar por falta de con di -ções financeiras. No Intermunicipal, dasoito sele ções que estão na segun da fase, trêssina li za ram que, mesmo clas si fi ca das, nãoirão adian te no Intermunicipal Baiano(Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribee Canápolis). Santa Maria da Vitória não énem por falta de recur sos, mas por que nãoregis trou seus atle tas em tempo hábil naFederação Baiana.

I Torneio de São João

DION¸SIO TREMURA

VENTO EM POPA classificou-se para a ter cei ra fase do Seletivo Amador ao der ro tar o Roma,no domin go, 29, por 4 a 2, no campo do Mimoso I. Os gols da equi pe ven ce do ra foram feitospor Patrício (duas vezes), Radinho e Ninho.

LUCIANO DEMETRIUS

OESTE COMUNICAÇÃO

Quatro categorias entram em quadra no domingo, 5, para disputar o I Torneio de São Joãode Futsal, no ginásio Terra Agrícola, no Jardim Paraíso. O local, tradicional pela organizaçãodo Torneio Terra Agrícola de Futsal Feminino, agora sedia uma competição para atletasmasculinos.

O torneio será disputado nas categorias fraldinha (nascidos entre 2003 e 2002), pré-mirim (2001 e 2000), mirim (1999 e 1998) e infantil (1997 e 1996). A abertura terá um jogoamistoso envolvendo as duas equipes da categoria chupetinha (2006 e 2004) que treinam naescolinha do próprio Terra Agrícola. “Apesar do caráter de demonstração desta partida entreesta categoria, os atletas também serão premiados para estimular os que estão iniciando nofutsal”, afirma a sócia-proprietária do ginásio Wilma Ferreira.

Dentre as equipes confirmadas estão o Terra Agrícola e Geração 21, ambas representadasnas quatro categorias. As equipes do Colégio Ottomar Schwenber e do Projeto Semeando oFuturo vão participar nas categorias pré-mirim, mirim e infantil. A Escola Espaço Livreentra em quadra com as equipes de fraldinha e pré-mirim.

Geraldão O está dio Geraldo Pereira Silva, em

Barreiras, rece beu o jogo da sele ção localcom Luís Eduardo Magalhães num ver da -dei ro tape te verde. Nenhuma osci la ção nogra ma do e a per cep ção de que o tra ta men tonaque la praça de espor tes é o mesmo des ti -na do a jogos de com pe ti ções profissionais.

Geraldinho

O pla car do Geraldo Pereira Silva é o car -tão de visi tas às avessas. Antes mesmo do

jogo come çar, o mar ca dor acu sa va Barreirascom três gols con tra o visi tan te que tinhaespa ço vazio no lugar de números. Fora isso,a parte supe rior, des ti na da à publi ci da de, foiarran ca da, sobran do ape nas as lâm pa dasexpos tas para visua li za ção públi ca, num tre -men do mau gosto estético.

Vergonha

Os dois maquei ros esca la dos para o jogode ida entre Barreiras e Luís Eduardo pres -ta ram um des ser vi ço de socorro. Deixandode lado a res pon sa bi li da de de aten di men to

aos atle tas, atua ram como tor ce do res arrua-ceiros. Primeiro, dis cu ti ram com o meiaNinho logo após sua expul são, no segun dotempo. Logo depois, ao con du zir o ata can teRadinho para fora do gra ma do, lar ga ram amaca com o joga dor nela, o que pro vo cou aqueda do atleta. Os maquei ros pres tamaten di men to aos joga do res e não estão àbeira do gra ma do para torcer.

Escândalo

A sema na come çou com uma bomba queaba lou o fute bol mun dial: a denún cia de queo Qatar “com prou” os direi tos para sediar aCopa do Mundo de 2022. Mensagens deemail entre o secre tá rio geral da Fifa,Jérôme Valcke , e o pre si den te da Concacaf

(enti da de sul-americana de fute bol), JackWarner , tinham em seu teor con ver sas for -mais que expli ci ta vam uma pos sí vel arma -ção para que o mun dial fosse dis pu ta do nopaís asiático.

Apesar disso...

... Joseph Blatter foi ree lei to pre si den te daFifa, na quarta-feira, 1. Nem mesmo a crisecom a denún cia da supos ta com pra de votosaba lou a cúpu la da maior enti da de do fute -bol mundial. Para impres sio nar, o pre si den -te, que está no poder desde 1998, anun ciouque a esco lha das pró xi mas sedes de Copa doMundo será por meio de con gres sos téc ni -cos, a fim de dar mais trans pa rên cia ao pro -ces so eleitoral.

21h00 Sport 4x1 Grêmio Barueri Ilha do Retiro 21h00 Goiás 1x0 ASA Serra Dourada

3ª RODA DA - 3/06/201121h00 Bragantino x São Caetano Nabi Abi Chedid 21h00 Portuguesa x ABC Canindé 21h00 Vitória x Guarani Barradão

3ª RODA DA - 4/06/201116h20 Ponte Preta x Icasa Moisés Lucarelli 16h20 Americana x Paraná Clube Décio Vitta 16h20 Salgueiro x Duque de Caxias Ademir Cunha 16h20 Criciúma x Náutico Heriberto Hülse 21h00 Ituiutaba x Vila Nova-GO Melão

BRA SI LEI RÃO 2011 SÉRIE B TERCEIRA RODA DA 31/05

18h30 Ceará x Botafogo Presidente Vargas 18h30 Fluminense x Cruzeiro Engenhão18h30 Palmeiras x Atlético-PR Canindé21h Figueirense x Atlético-GO Orlando Scarpelli

3ª RODA DA - 5/06/201116h00 Flamengo x Corinthians Engenhão16h00 Grêmio x Bahia Olímpico Monumental 16h00 Coritiba x Vasco Couto Pereira 18h30 América-MG x Internacional Morenão18h30 Santos x Avaí Vila Belmiro

BRA SI LEI RÃO 2011 SÉRIE A TERCEIRA RODA DA 4/06