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7/25/2019 ODARA | Caderno Tcnico

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ALGUMAS CONSIDERAES

Trabalho rduo, mas prazeroso. Esta foi a denio

da disciplina de Projetos para mim nesse semestre. Porisso, no vejo como no agredecer ao meu grupo,em primeiro lugar, que passou tanto tempo dedicadoao projeto, tolerou os momentos de tenso, choroujunto (tanto de frustrao quanto de felicidade)e construiu aos poucos uma experincia realmenteinesquecvel.

Gostaria de agradecer tambm aos professores, quetomaram a tarefa de introduzir-nos a uma arquiteturamais humana e sensvel. Nos ajudaram mesmo (eprincipalmente) nos momentos em que nada pareciadar certo.

Finalmente, cam agradecimentos tambm aosmoradores de Glaura, que foram extremamentereceptivos e zeram o projeto valer a pena.

IMAGENS:Igor Neves

PROFESSORES:Ana Paula Baltazar

Jos Cabral FilhoGuilherme Arruda

IsabelErica Mattos

Diego Fagundes

ARQUITETURA EURBANISMO - UFMG

FUNDAMENTAOPARA O PROJETO

DE ARQUITETURA EURBANISMO I

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GLAURA.............................................................................5LOCAL................................................................................7

REDE...................................................................................13OBJETIVOS..................................................................15MATERIAIS.......................................................................17DIVULGAO.............................................................19MONTAGEM.................................................................21 DIA 1........................................................................23 DIA 2........................................................................25

DIA 3........................................................................27MOMENTOS.................................................................29DICAS................................................................................37

SUMA

RIO


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GLAU

RA

Cidadezinha pequena e histrica, tranquila e defortes relaes familiares. Tem senhora que faz doces,tem igreja matriz, tem paixo por futebol. Casinhas

coloniais, de janelas que do para a rua e pessoassentadas na porta.

Tem tambm pessoas que passam apenas os naisde semana - os sitiantes - e casas novas que queremimitar as antigas, algumas delas cercadas por altosmuros.

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COMO ESCOLHER O LOCAL?

Gostar de um lugar sem imaginar uma instalao.

No descartar lugares por possveis diculdades.Pensar em tudo, menos na prpria interveno.Enm, no pr-gurar.

Para isso, escolhemos inicialmente trs possibilidades: a Praa da Matriz uma casinha antiga a PRAA DAS MERCS

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LOC

AL

Surpreendente.Depois de tanta dvida entre os trs lugares, foi assimque a Praa das Mercs se mostrou para o grupo.

Um lugar que, de certa forma, repele a entrada, mas maravilhoso para permanecer. Uma praa compotecial de vida incrvel, foi isso que notamos e oque nos fez amar cada vez mais a pracinha.

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SENTIR O QU?

Descobrir o que se sente num lugar, o que causa assensaes e tambm o que elas acarretam. Dessaforma comeamos a entender a pracinha e, paradeixar isso bem claro, uma rede de implicaes foifeita.

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R

EDE

Sons da naturezaCopa das rvores

Relevo irregular (vale, curvas) IMERSOPerceber melhor o espaoEstimular a concentrao

Ausncia de pessoasCasas de sitiantes

Distncia do centroMuros ISOLAMENTO

RepulsaMenos visitas

CapelinhaCruzeiro DEVOO TranscendnciaReexo

NaturezaImensidoHorizonte LIBERDADE

Vontade de correrExplorao do espao

Sons da naturezaPoucas pessoas e veculos

Isolamento TRANQUILIDADEVontade de permanecerVontade de deitar

Relevo muito ngremeViso limitada a partir da rua

rvores altas e densas

REPULSA/IMPARCIALIDADE

Ignorar o lugarNo permanecer

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O

BJETIV

OS

Trazer as pessoas para a Praa. Mostrar que a forterelao que elas tm com a rua pode ser tambm arelao com a Praa. Queramos realmente marcar

a Praa das Mercs na malha da cidade e nopensamento dos moradores de Glaura, transmitindoas sensaes que ela tinha nos passado para quemmais poderia aproveit-las.

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M

ATER

IAIS

CELOFANEBAMBUFITA ADESIVA

HOLOFOTESLMPADAS

SENSORES DE INFRA VERMELHOCAIXAS DE SOMFIOSARDUNOPROTOBOARD

LAPTOP

PROJETOREXTENSESLAPTOP

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DIVU

LGAC

AO

Cidadezinha parada pede propaganda. Fizemosyers e entregamos na rua e na escola para chamaras pessoas.

MUITO IMPORTANTE.

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MO

NTAG

EM

A preparao essencial. Fizemos as 330 ores queseriam colocadas na praa antes da viagem. Muitapacincia permeou o processo, tanto de fabricao,

quanto de espacializao.Separamos sons de ambientes caseiros (chaleira,porta batendo, descarga) que seriam tocados napraa, acionados pela passagem das pessoas entreas ores.

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DIA1

FINALMENTE EM GLAURA

Colocar as ores e espacializar os sensores. Tiramoso primeiro dia para isso.

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DIA2

CHOVE, CHUVA!

Chegamos ao segundo dia tendo chovido a noite

toda. O que fazer? Balanar todas as ores e coloc-las de novo. Alm disso, mais trabalho na colocao

dos sons.

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DIA3

PROJEES, POR FIM!

Tendo testado a projetor no segundo dia, nalmente

colocamos os sons tarde e as projees noite.Estvamos prontos!

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MO

MENTOS

Cansativos e emocionantes. Nossos dias em Glauraforam assim.Teve criana dando cambalhota no vale, correndo

entre as ores, brincando por toda a praa.Teve tambm gente se dvertindo com as projees elevando ores para casa.At o grupo chorou junto de esgotamento e,principalmente, de emoo e felicidade.

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DIC

AS

- Se achar um lugar que parece difcil, mas que interessante, no desista. Ele provavelmente vale apena.

- Se tiver um bloqueio criativo, no se desespere.Faa um brainstorm.- No divida funes no grupo de modo que apenasuma pessoa saiba fazer uma parte. Pode dicultarmuito o trabalho.- Se um imprevisto como uma capela com luzinhas denatal aparecer, no enlouquea. Ele pode vir a serum toque especial.

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CAMILA ODDIDIANDRA NOEM

GIOVANNA CAMISASSA

IGOR NEVESLETCIA MOREIRAPHILIP WEIMANN

STEPHANIE CABRAL


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