oclusão e enceramento

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62 PARTE II OCLUSÃO E ENCERAMENTO

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Page 1: Oclusão e Enceramento

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PARTE II

OCLUSÃO E ENCERAMENTO

Page 2: Oclusão e Enceramento

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INTRODUÇÃO

A origem etimológica da palavra oclusão é do Latim occlusione e

que significa o ato de fechar, o fechamento. Porém, a oclusão não se limita

apenas a uma posição estática de fechamento, mas também a dinâmica de

todo o Sistema Mastigatório.

Embora o estudo do Sistema Mastigatório ou Estomatognático esteja

dividido entre as mais variadas disciplinas (Anatomia, Histologia, Bioquímica,

Biologia, Fisiologia, Escultura, Prótese, Dentística e Radiologia), o seu

entendimento mais amplo e integrado se faz necessário para a compreensão

da verdadeira Odontologia.

O enceramento regressivo e progressivo, bem como a escultura,

constituem-se em indispensáveis exercícios para a reconstrução da morfologia

dental, pela remoção ou acréscimo gradativo de cera. O aluno ou profissional

poderá alcançar, segundo Netto e Zanatta, 1998:

maior destreza manual;

visão espacial dos movimentos mandibulares;

sensibilidade frente às pequenas variações de forma do dente;

compreensão da direção de cúspides, sulcos e cristas, altura,

profundidade e relações antagônicas essenciais à reconstrução

da estrutura dental.

Page 3: Oclusão e Enceramento

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1 MONTAGEM DOS MODELOS EM ARTICULADOR.

Neste exercício iremos realizar a montagem dos modelos de gesso no

articulador semi-ajustável para o estudo da oclusão e treinamento das técnicas

das técnicas de escultura dinâmica empregando o enceramento regressivo e

progressivo.

Para tal, os seguintes materiais são necessários:

Modelos das arcadas superior e inferior em gesso;

Articulador semi-ajustável tipo Wip Mix ARCON com regulagem da distância

intercondilar, guia condilar e ângulo de Bennett;

Manequim simulador de paciente dos laboratórios de pré-clínica com

modelo em resina epóxi devidamente montado;

Arco facial;

3 fragmentos de Cera n° 7 cortados em pedaços de 2 x 2cm,

Espátula 7;

Le Cron;

Lamparina a álcool;

Graal de Borracha;

Espátula para gesso;

Gesso comum;

Elásticos;

Antes de iniciar a montagem dos modelos, suas bases devem ser

sulcadas empregando um instrumento de Le Cron e imersos em água com os

dentes para cima, em um gral de borracha. A água não deve chegar a molhar

os dentes.

Page 4: Oclusão e Enceramento

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1.1 REGISTRO COM O ARCO FACIAL

Para iniciar a montagem devemos aquecer sobre a chama três

fragmentos de cera n° 7 e cola-los em três pontos na forquilha do arco facial,

conforme se observa na Figura 1.

Figura 1 – Colagem dos fragmentos de cera n ° 7.

A seguir deve-se aquecer a superfície da dos fragmentos de cera para

plastificá-los e levar a forquilha à boca do manequim, sobre os dentes

superiores, exercendo certa pressão para que os mesmos produzam uma

impressão sobre a cera. É importante que a haste da forquilha fique

centralizada com a linha média do paciente (Figura 2).

Figura 2 – Posicionamento da forquilha no arco superior.

A seguir deve-se testar a adaptação do modelo de gesso superior nas

impressões presentes na cera adaptada na forquilha. Realizar os ajustes que

forem necessários para que ocorra um perfeito assentamento.

Page 5: Oclusão e Enceramento

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A próxima fase da montagem requer que os alunos trabalhem em dupla.

Inicialmente identifique o arco facial Quick-Mount e o bloco de localização do

ponto Nasio (Figura 3).

Figura 3 – A) Arco facial. B) Bloco de localização do ponto Nasio.

Recolocar a forquilha da boca do manequim. Um dos alunos deve

segura-la em posição enquanto outro adapta o arco facial. Para tal, encaixe o

engate articulado do arco facial na haste da forquilha (Figura 4) e, a seguir,

encaixe as perfurações localizadas nas extremidades dos braços nos pinos

localizados nas regiões que simulam os meatos acústicos externos do

manequim. Aperte os três parafusos superiores do arco facial (Figura 5).

Figura 4 – Encaixe do engate articulado na haste da forquilha.

Page 6: Oclusão e Enceramento

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Figura 5 – Fixação dos parafusos.

A seguir deve-se fixar o indicador do ponto Nasio sobre a barra

transversal do arco, movendo o arco para cima e para baixo e estendendo a

vareta que suporta o bloco de resina, fazendo-o apoiar-se sobre o Nasio, de

modo que fique bem centrado. Aperte o parafuso de fixação (Figura 6).

Figura 6 – Fixação do ponto Nasio.

Empurre a articulação que está encaixada na haste da forquilha para

traz, deslizando-a até que ela se torne mais próxima do lábio, sem tocá-lo.

Aperte firmemente esta articulação com a chave hexagonal. Fixe agora a

articulação da barra vertical do arco, tomando o cuidado de não desviar ou

inclinar o arco fora de sua posição correta durante o aperto dos parafusos

(Figura 7). Utilize a mão livre para estabilizar o conjunto durante o apertar dos

parafusos, minimizando desta maneira o efeito de torção.

Page 7: Oclusão e Enceramento

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Figura 7 – Fixação da articulação da barra vertical do arco, estabilizando o

conjunto com a outra mão.

O arco facial corretamente posicionado no manequim pode ser

observado na Figura 8.

Figura 8 – Arco facial corretamente posicionado.

Tome nota da distância intercondilar aproximada, que se pode ler na

borda anterior do arco facial. Há 3 letras ou números separados por raias, que

correspondem às medidas: pequeno, médio e grande (Figura 9). Esta

informação deve ser anotada.

Page 8: Oclusão e Enceramento

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Figura 9 – Checagem da distância intercondilar.

Afrouxe o parafuso de fixação e retire o suporte do bloco Nasio. Em

seguida, afrouxe os três parafusos da parte superior do arco dando-lhe um

quarto de volta. Deve-se então soltar o conjunto e retirar da cavidade bucal do

manequim.

1.2 MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR

Os elementos condilares do articulador são postes rosqueados com

extremos em forma de bola, que podem ser fixados em três furos rosqueados,

marcados com as siglas P, M e G ou os números 1, 2 e 3. Os elementos

condilares devem ser fixados nos furos cujos números conicidam com o

registro do arco facial. Aperte firmemente os elementos condilares com uma

chave (Figura 10).

Page 9: Oclusão e Enceramento

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Figura 10 – Fixação dos elementos condilares de acordo com o registro do arco

facial.

Estabeleça a mesma distância intercondilar no corpo superior do

articulador. Em algumas marcas, isso é realizado acrescentando ou tirando

espaçadores dos pinos dos guias condilares (Figura 11 A). Em outras marcas,

esta regulagem é realizada girando-se o parafuso de ajuste localizado na

porção posterior do ramo superior do articulador (Figura 11B).

Figura 11 – A) Colocação de espaçadores. B) Regulagem do parafuso.

Page 10: Oclusão e Enceramento

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Ajuste as guias condilares com uma angulação de 30º como preparação

para colocação do arco facial (Figura 12).

Figura 12 – Ajuste da guia condilar.

O ângulo de Bennett deve ser ajustado em 15º, através do parafuso e

aleta de movimento lateral, situados na parte superior da guia condilar.

Figura 13 – Ajuste do ângulo de Bennett.

Fixe firmemente as placas de montagem nos ramos superior e inferior do

articulador. Retire o pino guia incisal. Tome o arco facial em uma das mãos e o

ramo superior do articulador em outra. Guie os pequenos pinos situados nas

faces externas das guias condilares, até encaixá-las nos orifícios das peças e

plástico nas extremidades do arco facial. Mantenha durante a operação o arco

apoiado contra o seu corpo, introduzindo primeiro um pino depois o outro

Page 11: Oclusão e Enceramento

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(Figura 14 A). Deixe a parte frontal do ramo superior do articulador apoiado

sobre a barra transversal do arco. Feche o arco firmemente e aperte o três

parafusos (Figura 14 B).

Figura 14 – A)Conexão do arco facial no ramo superior do articulador.

B)Apertamento dos parafusos.

Coloque o conjunto do arco e ramo superior sobre o corpo inferior do

articulador, apoiando a articulação do arco sobre o bloco de plástico que

constitui a mesa incisal (Figura 15).

Figura 15 – Apoio do conjunto arco facial e ramo superior sobre o ramo inferior

do articulador.

Assente com cuidado o modelo no registro na forquilha de mordida.

Misture gesso com água, nas proporções corretas, de forma que a consistência

Page 12: Oclusão e Enceramento

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fique cremosa e espessa. Levante o ramo superior do articulador e deposite

uma porção de gesso em cima da base do modelo (Figura 16).

Figura 16 – Fixação do modelo superior.

Feche o articulador até que a haste superior toque a barra transversal do

arco facial, resultando na união da placa de montagem com o gesso ainda

mole. Se necessário acrescente mais gesso para melhorar a retenção (Figura

17).

Figura 17 – Modelo superior adequadamente estabilizado.

1.3 MONTAGEM DO MODELO INFERIOR

Após a presa do gesso, remova o arco facial do articulador. Posicione o

pino guia incisal no ramo superior com a ponta arredondada voltada para baixo,

de forma que ambos ramos estejam paralelos entre si.

Page 13: Oclusão e Enceramento

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Coloque o ramo superior do articulador com o modelo superior montado

de cabeça para baixo, sobre a mesa do laboratório, com o pino guia incisal

para fora da borda da mesa. Oclua o modelo inferior no superior na posição de

máxima intercuspidação. Fixe os modelos com dois elásticos de borracha para

que se mantenham em posição até a completa cristalização do gesso.

Figura 18 – Oclusão e estabilização dos modelos com elásticos.

Coloque um pouco de gesso recém manipulado sobre a base do modelo

inferior e feche o articulador (Figura 19). Verifique se os elementos condilares

estão em sua posição mais retraída. Aplique mais um pouco de gesso para

melhorar a retenção. Se for necessário, as placas de montagem podem ser

removidas dos ramos do articulador para que as possíveis falhas entre os

modelos e as placas de montagem possam ser preenchidas.

Figura 19 – Modelo inferior fixado.

Page 14: Oclusão e Enceramento

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Na Figura 20 temos o resultado final após o término da montagem dos

modelos no articulador.

Figura 20 – Resultado final.

Com os modelos montados no articulador poderemos estudar a

dinâmica dos movimentos mandibulares e a influência das variações de alguns

determinantes da oclusão, tais como: inclinação da vertente articular da

cavidade glenóide (fossa mandibular), altura de cúspide, ângulo de Bennett,

guia incisal, guia canina, distância intercondilar, etc.

Page 15: Oclusão e Enceramento

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2. ENCERAMENTO PROGRESSIVO

2.1. Instrumental necessário

Lápis de cor (verde, vermelho, azul e preto)

Modelos montados no articulador

Le cron e Hollenback

PKT + discóidelcleóide

Hollenback 35

Lamparina - Espátula 7

Talco

Ceras coloridas

Pincel e escova macia

2.2. Demarcação dos modelos

Utilizaremos para a demarcação destes modelos, lápis nas cores

verde, vermelho, azul e preto.

Nos modelos: inferior e superior, com lápis verde, marcaremos nas

cúspides guias e de suporte, as arestas longitudinais mesio-distais do primeiro

pré-molar até o segundo molar.

Com lápis vermelho, marcaremos as arestas transversais

vestibulares, partindo do ápice de cada cúspide até o rebordo gengival

marginal livre (Figura 4). Estas linhas deverão ser paralelas ao longo eixo dos

dentes. Ainda em vermelho, determina-se o sentido das arestas das cúspides

que partem do ápice das cúspides e se dirigem em sentido lingual até o sulco

principal mésio-distal determinando o sentido de inclinação das vertentes

triturantes da face oclusal.

Page 16: Oclusão e Enceramento

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Figura 3- Marcação das arestas longitudinais.

OBS.: Realizar a demarcação no esquema acima.

Ainda em vermelho delimitaremos as arestas transversais

ocluso-linguais que partem do ápice das cúspides linguais e se dirigem

vestibularmente até o sulco principal mésio-distal. Também em lápis vermelho,

marcaremos as arestas transversais linguais partindo do ápice das cúspides

até o rebordo gengival (Fig. 5 e 6). Atenção especial deverá ser dada à união

entre a aresta transversal oclusal das cúspides mesiopalatinas nos molares

superiores, formando a ponte de esmalte.

Com o lápis azul, delimita-se por vestibular e lingual,

aproximadamente a metade da altura da coroa, que será a referência para o

desgaste do modelo. (Marcar nas Fig. 3, 7 e 8).

Page 17: Oclusão e Enceramento

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Figura 4- Marcação das arestas transversais nas face vestibular e lingual

Figura 5- Marcação das arestas transversais na face oclusal

Figura 6- Arestas transversais demarcadas em vermelho

Page 18: Oclusão e Enceramento

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Desenho esquemático dos arcos dentários, para serem demarcados

conforme os modelos.

Figura 7- Esquema dos arcos dentários – vista vestibular

Figura 8- Esquema dos arcos dentários – vista oclusal

Page 19: Oclusão e Enceramento

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Tomando-se a seguir os modelos articulados na mão, observa-se o

interrelacionamento entre os arcos, com uma oclusão onde cada dente do arco

oclui com dois outros. Observa-se durante a abertura e fechamento lentos dos

modelos, as cúspides de suporte (cúspides vestibulares inferiores e palatinas

superiores - VIPS), que sustentam o movimento de fechamento, mantém a

Dimensão Vertical de Oclusão e estabilizam a Oclusão.

As cúspides linguais inferiores e as vestibulares superiores são

denominadas cúspides guias e permitem o deslizamento das cúspides de

suporte durante os movimentos de lateralidade e protrusão.

2.3. DEMARCAÇÃO NOS MODELOS DOS CONTATOS EM OCLUSÃO

CENTRAL (OC).

Tomando-se os modelos articulados na mão, observa-se o

interrelacionamento oclusal destes e com o lápis preto, demarcamos os

contatos oclusais entre as cúspides de suporte (vestibulares inferiores e

palatinas superiores): no lado direito do modelo demarcamos as cúspides

cêntricas inferiores e seus contatos nos superiores e no lado esquerdo, as

cúspides cêntricas superiores e seus contatos nos inferiores.

A demarcação das áreas de contato inicia-se na crista marginal

transversal mesial do primeiro premolar superior (Fig. 9, Seta A).

A seguir, marcar o contato correspondente no pré-molar inferior. Há

apenas um contato localizado ligeiramente para distal da aresta transversal da

cúspide vestibular (Fïgura 10). Observar o modelo ocluído numa vista

póstero-anterior.

A cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior estabelece duas

areas de contato, uma na crista marginal distal do primeiro pré-molar superior e

outra na crista marginal mesial do segundo pré-molar superior. As duas áreas

de contato do segundo premolar inferior estão localizadas na aresta

longitudinal, sendo uma para mesial (A) e outra para distal (B) em relação ao

vértice da cúspide (Fig. 11).

Page 20: Oclusão e Enceramento

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Figura 9- Demarcação dos pontos de contato nas cristas marginais dos pré-

molares superiores

Figura 10- Marcação dos contatos correspondentes no pré-molar inferior

Figura 11- Marcação das áreas de contato na aresta longitudinal do segundo

pré-molar inferior

Page 21: Oclusão e Enceramento

82

Prossegue-se desta forma a localização dos contatos para os

demais dentes e no contato efetuado pelas cúspides mésio-vestibulares dos 1º

e 2º molares inferiores, verifica-se que ocorrem duas áreas de contato nas

cristas marginais dos molares superiores.

Encontramos também o contato em tripoidismo na fossa central dos

molares superiores, devido à oclusão nesta região das cúspides mediana e

disto vestibular dos 1º e 2º molares inferiores, respectivamente. Este contato

em três pontos ou tripoidismo é estabelecido devido a convergências para a

fossa central de três vertentes: vertente triturante distal da cúspide mésio-

vestibular, vertente triturante mesial da cúspide disto-vestibular e vertente

triturante mediana da cúspide mésio-palatina (Figura 12).

Figura 12- Áreas envolvidas no tripoidismo no primeiro molar superior

Demarcamos os contatos oclusais nos modelos superior e inferior,

podemos verificar a disposição das áreas de contato em Oclusão Central,

próximo ao sulco principal de direção mésio distal.

Vertente triturante distal (cúspide M-V) Vertente triturante mesial (cúspide D-V) Vertente triturante mediana (cúspide M-P)

Page 22: Oclusão e Enceramento

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Figura 13 - Cúspides cêntricas superiores e seus contatos nos inferiores.

Figura 14 - Cúspides cêntricas inferiores e seus contatos nos superiores.

Page 23: Oclusão e Enceramento

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2.4. ENCERAMENTO PROGRESSIVO - PASSOS (36, 12, 21, 23 e 27)

2.4.1. DESGASTE DO 36

Com o Le Cron desgasta-se o 36 até a metade da coroa.

Sobre a superfície oclusal desgastada do modelo, complementa-se o

traçado, localizando as arestas longitudinal e transversal de cada cúspide, para

situar seus vértices, orientando-se pelos dentes vizinhos (Figura 15).

Figura 15 - Desgaste do dente para realização do enceramento.

Através de uma espátula, passa-se uma fina camada de cera

pegajosa sobre a superfície recortada para melhorar a fixação do futuro

enceramento.

2.4.2. LEVANTAMENTO DOS CONES

A seguir, utilizando o instrumental de Peter K. Thomas (PKT),

iniciamos o levantamento dos cones vestibulares através do gotejador duplo

aquecido na chama da lamparina, colhendo uma pequena porção de cera

Page 24: Oclusão e Enceramento

85

amarela, levando no ponto de cruzamento do traçado da cúspide vestibular do

36 (Figura 16).

Continua-se este procedimento até obter a altura da cúspide, que

será determinada no movimento látero-protrusivo, executado pelo articulador.

Quanto à direção dos cones, existem dois fatores a serem

observados: o primeiro é quanto à orientação vestíbulo-lingual, de modo que os

cones se dirijam para o sulco principal do modelo superior. O segundo é quanto

à orientação mésio-distal, que seguirá a demarcação dos contatos no modelo

superior.

Figura 16 - Levantamento dos cones vestibulares.

Se a orientação dos cones não estiver correta, poderá ser corrigida

com um instrumento aquecido, procurando reorientá-to para a posição

adequada.

Para a obtenção do cone da cúspide mediana, os passos anteriores

serão repetidos, sempre realizando a oclusão dos modelos, para observar a

posição de intercuspidação, a lateroprotrusão e a protrusão. Também serão

observadas as orientações vestíbulo lingual e mésio distal do cone mediano.

Page 25: Oclusão e Enceramento

86

Segundo Lundeen, uma linha imaginária ântero-posterior, que passe

sobre as pontas dos cones vestibulares dos dentes inferiores, quando

sobreposta ao arco superior antagônico, passará pelos pontos de contato

centrico das cristas marginais e no centro da fossa central, sem fazer nenhum

contato.

Figura 17

Os cones não fazem contato em nenhum dos movimentos

excursivos.

2.4.3. CRISTAS OU ARESTAS TRANSVERSAIS VESTIBULARES

Inicia-se pelo cone mésio vestibular depositando-se cera vermelha

vestibularmente ao cone.

Obtém-se uma forma triangular preenchendo o espaço vestibular,

sem ampliar a base do cone. Avalia-se a altura do conjunto cone-vertente em

látero-protrusão.

Page 26: Oclusão e Enceramento

87

Deve-se tomar cuidado durante todo o enceramento, para não fundir

a cera anterior.

Durante o enceramento deve-se proceder a avaliação de cada

etapa, assim como a limpeza e polimento através do pincel.

2.4.4. VERTENTES LONGITUDINAIS DAS CÚSPIDES

VESTIBULARES

Agora com cera verde, realizamos a confecção dessas vertentes. A

cera é colocada, sem invadir a área da futura crista marginal, desde o ápice do

conjunto cone-vertente-vestibular.

Testa-se o relacionamento entre o vertente longitudinal e o modelo

antagonista através de um movimento de lateralidade.

Observa-se então, que as cúspides inferiores passam através dos

sulcos intermediários ou intercuspídeos dos dentes superiores. Os detalhes de

um arco auxiliam os do arco antagônico, através de movimentos executados

em articulador. Para tanto, a técnica de escultura a ser executada pelo aluno,

deve seguir os registros obtidos e transferidos para o articulador. Convém

esclarecer que não se pode imprimir à escultura, o nosso próprio conceito de

morfologia oclusal, cujos detalhes anatômicos não representam a realidade

oclusal.

Para a confecção da cúspide disto-vestibular do primeiro molar

inferior, cujo cone não foi levantado no modelo, procede-se assim: coloca-se

cera verde com o gotejador, desde a vertente distal da cúspide mediana até a

mesial do 2° molar inferior, sem invadir a área da crista marginal.

A seguir, com a cera ainda plástica, fecha-se o articulador em

Oclusão Central e executa-se o movimento de trabalho. Nota-se que o vértice

da cúspide disto vestibular do 1 ° molar superior demarca a altura e a situação

do sulco intercuspídeo que separa a cúspide mediana da disto-vestibular.

Após a confecção de todas as vertentes, passa-se ao acabamento e

limpeza do trabalho realizado.

Page 27: Oclusão e Enceramento

88

2.4.5. CRISTAS TRIANGULARES OCLUSAIS DAS CÚSPIDES

VESTIBULARES

São elevações que se estendem desde os vértices das cúspides até

a região do sulco principal mésio-distal, realizadas com cera vermelha e

constituem parte das denominadas vertentes oclusais.

Com o auxílio do gotejador verte-se a cera vermelha acompanhando

o formato triangular do cone.

A crista triangular da cúspide mésio-vestibular do molar inferior, é

esculpida arbitrariamente porque não apresenta contato devido a direção para

distal dos vértices das cúspides mésio-palatinas dos molares superiores.

É importante verificar uma correta localização dessas cristas

triangulares oclusais a fim de se reproduzir os contatos estabelecidos nos

modelos. (Figura 18).

Para verificarmos a localização dos pontos de oclusão, passa-se pó

de estearina, talco ou Branco de Espanha, sobre a cera antes do fechamento

do articulador em OC e em lateralidade, observando-se o lado de balanceio. A

cúspide mésio-lingual do 26 passa pela distal da crista triangular da cúspide

mediana do molar inferior, dessa forma observam-se as possíveis

interferências no lado de balanceio. Caso ocorram devem ser eliminadas,

mantendo-se as áreas de contato.

2.4.6. LEVANTAMENTO DOS CONES LINGUAIS

Estas são cúspides guias e apresentam as mesmas características

das cúspides vestibulares inferiores. São posicionadas mais próximas à face

lingual dos dentes de modo a estabelecer o trespasse horizontal e a

conseqüente proteção da língua.

As cúspides linguais do molar inferior são localizadas com maior

afastamento no sentido mésio-distal, para se evitar a interferência das

volumosas cúspides mésio-palatinas dos molares superiores na posição de

trabalho. São também, mais baixas que as vestibulares, quando medidas no

arco por meio de um instrumento reto.

Page 28: Oclusão e Enceramento

89

Características anatômicas que devem ser lembradas:

As cúspides linguais dos molares apresentam-se menores que as

vestibulares cerca de 1 mm.

Simulando um movimento de lateralidade, no lado de trabalho as

cúspides superiores palatinas e inferiores linguais não devem

fazer contato.

As cúspides vestibulares inferiores devem tocar o centro

vestíbulo-palatino dos dentes superiores em O. C.

Na confecção destes cones linguais dos dentes inferiores, deve-se

verificar a liberdade de movimentos pelos sulcos intercuspídeos e

intermediários nos movimentos lateral e protrusivo.

2.4.7. CRISTAS OU ARESTAS TRANSVERSAIS DAS CÚSPIDES

LINGUAIS

Deposita-se cera vermelha no lado lingual do cone, obedecendo-se

o formato de um triângulo de base semelhante a do cone e que converge para

o ápice de futura cúspide.

Page 29: Oclusão e Enceramento

90

2.4.8. CRISTAS TRIANGULARES OCLUSAIS DOS CONES

LINGUAIS

Também são executadas com cera vermelha, seguindo o formato do

cone inicial, convergindo em direção ao centro do dente, formando áreas de

contato para as cúspides mésio-palatinas do molar oposto.

Figura 18 - Cristas triangulares oclusais

Estes contatos nas cristas triangulares oclusais, serão verificados

colocando-se pó de estearina sobre a cera e fechando-se o articulador para

que haja o contato entre os modelos superior e inferior na posição de máxima

inter-cuspidação.

2.4.9. VERTENTES LONGITUDINAIS MESIAL E DISTAL DAS

CÚSPIDES LINGUAIS

São esculpidas em cera verde, deixando livre os espaços que

corresponderão às cristas marginais. Estas vertentes serão esculpidas

arbitrariamente, dando-Ihes a correta forma do dente. O sulco lingual é formado

na junção das vertentes de cera verde mesial e distal, lembrando-se que este

sulco é a trajetória do movimento de trabalho da cúspide palatina do molar

superior.

Page 30: Oclusão e Enceramento

91

2.4.10. CRISTAS MARGINAIS MESIAL E DISTAL

Confeccionadas com cera azul, com um gotejador, unindo as

vertentes longitudinais por mesial e por distal. (Figura 19).

Observando o modelo, verificamos que o contato nesta região para o

primeiro molar estará apenas na crista marginal distal, sendo que a mesial será

esculpida arbitrariamente devido à ausência de contato.

Figura 19 - Vista Oclusal Vista lateral

Terminada a execução das cristas marginais passa-se pó de

estearina sobre o enceramento e observa-se novamente todos os pontos de

contato e executam-se os movimentos de lateralidade e protrusão. Caso exista

alguma interferência esta deverá ser corrigida.

2.4.11. PREENCHIMENTO

Verificamos ainda, que existe uma série de vazios no modelo que

deverá ser preenchido com cera azul, procedendo-se o fechamento do

articulador a cada acréscimo para que não ocorram interferências.

Page 31: Oclusão e Enceramento

92

DETALHES FINAIS DO ENCERAMENTO

Com o auxílio de um Hollenback 3S, demarca-se os sulcos principal

e secundários, a crista marginal e os sulcos intercuspídeos. Com o instrumento

n° 3 PKT executa-se o alisamento dos sulcos.

Para a execução destes detalhes anatômicos, pode-se observar o

dente simétrico e procurar copiá-lo.

Terminada a escultura, passa-se novamente pó de estearina sobre o

enceramento, fecha-se o articulador em Oclusão Central, para que todos os

pontos de contato sejam demarcados e analisados. Em seguida executam-se

os movimentos de lateralidade direita e esquerda e protrusão, observando-se

as possíveis interferências, que deverão ser removidas, ou ausências que

deverão receber acréscimo de cera, reescultura e reacabamento.

2.4.12. RESUMO DOS PASSOS DO ENCERAMENTO

PROGRESSIVO

Desgaste do 36 até o terço médio.

Levantamento dos cones vestibulares (cera amarela).

Cristas ou arestas transversais vestibulares (cera vermelha).

Vertentes longitudinais das cúspides vestibulares (cera verde).

Cristas triangulares oclusais das cúspides vestibulares (cera

vermelha).

Levantamento dos cones linguais (cera amarela).

Cristas ou arestas transversais das cúspides linguais (cera

vermelha).

Cristas triangulares oclusais das cúspides linguais (cera

vermelha).

Vertentes longitudinais mesial e distal das cúspides linguais (cera

verde).

Cristas marginais mesial e distal (cera azul).

Preenchimento (cera azul).

Page 32: Oclusão e Enceramento

93

NOMENCLATURA

Anatômica Protética

Aresta longitudirais Vertentes transversais M e D

Rebordo gengival Rebordo marginal livre

Arestas transversais Cristas triangulares (face oclusal)

Aresta transversal oblíqua Crista oblíqua

Cúspides de suporte Contenção cêntrica

Cúspide de apoio

Cúspide cêntricas

Cêntricas de parada

Cúspides de toque

Cúspides de manutenção

Cúspides guias Cúspides não cêntricas

Cúspides de corte

Cúspides de proteção

Cúspides de ataque

Oclusão central (OC) Oclusão cêntrica (OC)

Máxima intercuspidação (MIC)

Posição de intercuspidação

Máxima (PIM)

Relação Central Relação Cêntrica

Posição de Eixo terminal

CÓDIGO DAS CERAS

AMARELA Cones.

VERMELHA Cristas ou arestas transversals a cristas

triangulares oclusais.

VERDE Vertentes longitudinais M e D.

AZUL Cristas marginais M e D

Page 33: Oclusão e Enceramento

94

2.4.13. ENCERAMENTO PROGRESSIVO PARA DENTES

ANTERIORES

Incisivo Central Superior

Lápis verde: demarcação da aresta longitudinal (borda incisal)

Lápis vermelho: demarcação das arestas transversais (referente

ao centro de cada um dos 3 lóbulos de desenvolvimento) por

vestibular e por lingual. (Figura 20)

Lápis azul: demarcação do meio da coroa (V e L)

Incisivo Lateral Superior

Lápis verde: demarcação da aresta longitudinal

Lápis vermelho: demarcação das arestas tranversais (apenas 2

p/ o incisivo lateral, nos lóbulos M e D) por vestibular e por

lingual. (Figura 20)

Lápis azul: demarcação do meio da coroa

Canino Superior

Lápis verde: aresta longitudinal

Lápis vermelho: demarcação da aresta transversal (apenas uma

referente ao centro do lóbulo central de desenvolvimento) por

vestibular e por lingual. (Figura 20)

Lápis azul: meio da coroa.

Figura 20- Representação das arestas tranversais p/ os dentes

anteriores

Page 34: Oclusão e Enceramento

95

Antes de procedermos ao desgaste ao meio para dar

continuidade ao enceramento progressivo, faremos uma análise

morfológica da oclusão anterior. Para tanto, primeiramente

demarcaremos em preto o centro eixo longitudinal dos dentes

inferiores e do lateral superior. O incisivo central superior será

dividido longitudinalmente em mais 2 porções entres os lóbulos

(Figura 21)

Figura 21- Demarcação longitudinal dos dentes anteriores com os

modelos articulados

Observando-se a Figura 21 e os modelos articulados,

procederemos à avaliação morfológica da oclusão anterior:

O traço correspondente ao longo eixo do incisivo central inferior

deverá coincidir com o tracejado entre os lóbulos mesial e

mediano do incisivo central superior.

O espaço interdental entre o incisivo central e lateral inferior,

deverá coincidir com o tracejado entre os lóbulos mediano e

distal do incisivo central superior.

Page 35: Oclusão e Enceramento

96

O traço correspondente ao centro eixo longitudinal do incisivo

lateral inferior deverá coincidir com o espaço interdental entre os

incisivos central e lateral superior.

O traço correspondente ao centro eixo longitudinal do incisivo

lateral superior deverá coincidir com o espaço interdental entre

os incisivos central e lateral inferior.

O traço correspondente ao centro eixo longitudinal do canino

inferior, deverá coincidir com o espaço interdental entre lateral e

canino superior.

Avaliação funcional dos modelos de estudo

Com os modelos em protrusão verifica-se o seguinte

relacionamento:

O traço correspondente ao longo eixo do incisio central inferior,

será coincidente com o traço do centro do lóbulo mesial do

incisivo central superior.

O traço correspondente ao longo eixo do incisivo central superior

será coincidente com o sulco interdental entre os incisivos central

e lateral inferior.

O traço correspondente ao longo eixo do incisivo lateral inferior

deverá ser coincidente com o traço do centro do lóbulo distal do

incisivo central superior.

O traço central do lóbulo mesial do incisivo lateral superior

coincidiu com o sulco interdental entre incisivo lateral e canino

inferior

O traço correspondente ao longo eixo do canino inferior

corresponderá ao traço central do lóbulo distal do incisivo lateral

superior.

Page 36: Oclusão e Enceramento

97

Figura 22- Esquema do relacionamento interdental em protrusão

Preparo dos dentes anteriores p/ o enceramento

Desgaste da metade das coroas

Figura 23- Esquema do desgaste da metade incisal das coroas

Figura 24- Esquema do desgaste da metade incisal da coroa do incisivo central superior

Page 37: Oclusão e Enceramento

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Reprodução das arestas transversal e longitudinal na porção

incisal (Figura 25)

Aplicação da cera pegajosa

Levantamento dos cones – amarelo

levantar os cones nos locais correspondentes às intersecções

das arestas transversais e a aresta longitudinal. (Figura 26)

Arestas transversais – vermelho

Aplicar a cera sobre a porção V e L dos cones. (Figura 27)

Figura 25- Reprodução das arestas transversal e longitudinal na porção incisal da coroa

Figura 26- Levantamento dos cones amarelos

Figura 27- Aplicação da cera vermelha correspondente às arestas transversais

Page 38: Oclusão e Enceramento

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Aresta longitudinal – verde

Aplicar a cera verde na metade vestibular dos dentes. (Figura

28 V)

Preenchimento e cristas marginais – azul

Aplicar a cera azul na metade lingual dos dentes. (Figura 28L)

2.4.14. INCISIVO LATERAL

Apenas dois cones (amarelo) (lóbulo mesial e distal);

Apenas duas arestas transversais (vermelho).

2.4.15. CANINO

Apenas um cone - amarelo;

Apenas uma aresta transversal central - vermelho;

Aresta longitudinal - verde;

Preenchimento - azul.

V L

Figura 28- Aplicação da cera verde na face vestibular e preenchimento da região das cristas marginais com cera azul na face lingual

Page 39: Oclusão e Enceramento

100

Figura 29- Representação esquemática do enceramento progressivo

dos dentes anteriores superiores

3. ENCERAMENTO REGRESSIVO: 45, 47, 14 a 16

3.1. PREPARO DO DENTE

Os dentes envolvidos deverão ser desgastados às metades de suas

coroas, conforme Figura 15.

3.2. ENCERAMENTO

3.2.1. Aplicação da cera pegajosa sobre a superfície.

3.2.2. Aplicação da cera azul fundida sobre toda a superfície do

dente, com rápidos movimentos da espátula n° 7 aquecida.

3.2.3. Correção dos limites do dente com a espátula aquecida, para

evitar falhas a irregularidades nas superfícies interna do padrão

de cera.

Page 40: Oclusão e Enceramento

101

3.2.4. Preenchido todo o dente com cera azul, em excesso,

lubrifica-se o dente antagonista e oclui-se os modelos entre si,

determinando-se a oclusão.

3.2.5. Contornos axiais - Os contornos proximais, contornos vestibular

e lingual são esculpidos com Hollenback 3S e instrumental de

PKT (brunidor de Hollenback modificado). A localização dos

contatos proximais dos dentes posteriores situa-se no terço

oclusal da coroa, exceto o contato entre o 1 ° e 2° molar

superior, que situam-se no terço médio e para vestibular,

determinando a ameia lingual mais ampla. O contato deve ser

mais extenso que um mero ponto, sem invadir a ameia.

A orientação para estabelecimento dos contornos no padrão de cera

é determinada pelo contorno dos dentes vizinhos.

Figura 30- Contorno das ameias vestibular e lingual

Page 41: Oclusão e Enceramento

102

O ponto mais proeminente das faces vestibular está localizado no

terço cervical, e da face lingual no terço oclusal (Figura 31).

Figura 31- Bossa vestibular e lingual

As curvaturas V e L estendem-se aproximadamente 0,5 mm aquém

do contorno da raiz.

Deverá haver uma continuidade das paredes axiais entre si, sem

que permaneçam ângulos vivos.

3.2.6. Morfologia Oclusal - terminado o enceramento dos contornos

axiais (vestibular, lingual, mesial a distal) inicia-se a escultura

da face oclusal.

3.2.6.1. Observação da impressão na cera da morfologia

oclusal do dente antagonista.

3.2.6.2. Estabelecimento das cristas marginais e dos sulcos

mésio distal e vestíbulo lingual, com Hollenback 3S.

Page 42: Oclusão e Enceramento

103

3.2.6.3. Respeitando a localização dos vértices das cúspides,

cristas marginais e ponte de esmalte, procede-se a

escultura das vertentes lisas e triturantes.

3.2.6.4. Verificar através dos movimentos funcionais a altura

das cúspides a os sulcos de escape. Neste momento

com um pincel de pêlo de camelo aplica-se sobre a

superfície de cera, pó de estearina e testa-se a

oclusão.

3.2.6.5. Características anatómicas finais:

1. Contornos axiais:

a) face vestibular e lingual - convexidade com

bossa localizada no terço cervical.

b) faces proximais - Mesial - superfície de contato

no terço oclusal e vestibular. Distal -superfície de

contato no terço médio e vestibular. A meias

espaço suficiente para alojar a papila.

2. Contornos oclusais:

a) Crista marginal (espessura e altura).

b) Vertentes (inclinação, direção, forma).

c) Ponte de esmalte (direção, largura e inclinação).

d) Sulcos de escape (direção, localização e

profundidade).

e) Cúspides (volume, altura, forma, direção).

f) Fossas (localização a profundidade).

3. Contatos Oclusais:

a) Crista marginal mesial.

b) Fóssula central (cúspide MV-DV-MP).

c) Crista marginal distal.

Figura 25- Reproduç

ão das arestas

transversal e

longitudinal na

porção incisal da

coroa