objetivos de desenvolvimento do milênio - casimiro de abreu ano de 2007

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    IDEALIZAOPrograma das Naes Unidas para

    os Assentamentos Humanos ONU-

    HABITAT / ROLAC e Petrobras:

    Ceclia Martinez Leal

    Diretora do Escritrio Regional

    para Amrica Latina e o Caribe do

    Programa das Naes Unidas para

    os Assentamentos Humanos ONU-

    HABITAT / ROLAC

    Paulo Roberto Costa

    Diretor de Abastecimento da Petrobras

    COORDENAO GERAL ESUPERVISOEscritrio Regional para Amrica

    Latina e o Caribe do Programa das

    Naes Unidas para os Assentamentos

    Humanos, ONU-HABITAT/ROLAC

    Erik Vittrup Christensen, Oscar

    Fernando Marmolejo Roldan, Fernanda

    Porto Aranha, Rayne Michelli Ferretti e

    Daniele Kowalski.

    FINANCIAMENTO EPARTICIPAO NO COMIT DECOORDENAOPetrobras, por meio do Centro

    de Informaes do Complexo

    Petroqumico do Rio de Janeiro

    - COMPERJ

    Abdo Gavinho, Paula Anasthcia

    de Amorim Santos, Marcelo Honor

    dos Santos, Carlos Renato Lemos

    Rodrigues, Isabela Lemos da Costa ePedro Carlos Lemos da Costa.

    PESQUISA, ANLISES EDOCUMENTAOUniversidade Federal Fluminense

    FACULDADE DE ECONOMIA

    Jorge Britto, Carlos Guanziroli, Alberto

    Di Sabbato, Ruth Dweck, Cludio

    Considera, Leonardo Mulls, Luciano

    Losenkan, Daniel Ribeiro de Oliveira,

    Gustavo Abraho Flores, Felipe

    Pinheiro, Patrcia Antunes Ferreira

    FACULDADE DE EDUCAO

    Jorge Nassim Vieira Najjar, SueliCamargo Ferreira, Crisostmo Lima do

    Nascimento, Alexandre Mendes Najjar,

    Gelcinete Lopes da Silva, Matheus

    Ribeiro Motta de Almeida, Valria da

    Silva Coelho

    INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO

    SOCIAL

    Joo Batista de Abreu Junior, Luiz

    Edmundo de Castro, Dante Gastaldoni,

    Wilson Soares de Magalhes, Denis

    Augusto Bueno de Camargo, Emily

    Luizetto de Carvalho, Erika Dallier,

    Heverton Souza Lima, Leonardo

    Nascimento, Luiz Guilherme Dias

    Fernandes, Maria Luiza de Castro

    Muniz

    INSTITUTO DE GEOCINCIAS

    Guilherme Borges Fernandez, Ral

    Snchez Vicens, Reiner Olbano Rosas,

    Eduardo Manoel Rosa Bulhes, Felipe

    Mendes Cronenberg, Thais Baptista da

    Rocha, Natalie Chagas Slovinski, Felipe

    Pires do Rio Mazur, Thais Dornellas

    INSTITUTO DE SADE DA COMUNIDADEEdna Massae Yokoo, Hlia Kawa,

    Luciana Tricai Cavallini, Ana Paula

    Costa Resendes, Andreia Sobral de

    Almeida

    NCLEO DE ESTUDOS E PROJETOS

    HABITACIONAIS E URBANOS

    Regina Bienenstein, Fernanda Snchez,

    Cssio de Almeida Freitas, Daniela

    Vieira do Amaral Correia, Epitcio

    Pandia Dias Reis, Carolina da Costa

    Leal, Daiane Santos Silva Viana, LuizEduardo Souza de Lima, Nbia Vitria

    Marquez Maruad Fe da Cruz

    GERNCIA FINANCEIRAFundao Euclides da Cunha (FEC)

    PROJETO GRFICOInstituto de Arte e Comunicao Social

    IACS/UFF, Laboratrio de Livre Criao

    Joana Lima, Marina Boechat e

    Rosa Benevento

    REVISOFernanda Porto Aranha

    IMPRESSOGrfica Minister

    EXPEDIENTE E CRDITOS

    AGRADECIMENTOS

    Os responsveis pelo Projeto gostariam de agradecer s seguintes instituies pela colaborao gentil na elaborao deste

    boletim: IBGE; Fundao CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; guas de Niteri; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.

    Nosso reconhecimento pela inestimvel contribuio nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),

    Prof. Roberto de Souza Salles; diretora do Escritrio Regional para Amrica Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.

    Ceclia Martnez Leal; a Francesca Pil (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento

    do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. lvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas MesquitaMartins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. Csar Von Dollinger,

    Fundao Euclides da Cunha (FEC), s equipes das prefeituras e populao dos municpios do CONLESTE (Cachoeiras de

    Macacu, Casimiro de Abreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Silva Jardim e Tangu).

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    O COMPERJ E O CONLESTE DESAFIOS PARA A REGIO

    A iniciativa da Petrobras de re-

    alizar investimentos da ordem de

    US$ 8,4 bilhes na implantao do

    Complexo Petroqumico do Rio de

    Janeiro (COMPERJ), no municpio de

    Itabora, trar mudanas significativas

    para a atual configurao econmica,populacional, urbanstica, habitacional,

    ambiental, de mobilidade urbana, orde-

    namento territorial, educao, sade e

    segurana urbana em toda a regio.

    Neste contexto, o Consrcio

    Intermunicipal de Desenvolvimento do

    Leste Fluminense - CONLESTE - surge

    como o instrumento de parcerias e de

    alianas intermunicipais, para propiciar

    solues integradas e compartilhadas

    aos desafios comuns, a fim de potencia-

    lizar os aspectos positivos do COMPERJe minimizar seus aspectos negativos. O

    consrcio assume o papel de integrador

    e planejador de polticas que possibili-

    tem o desenvolvimento sustentvel dos

    onze municpios que o conformam.

    Na regio do CONLESTE, os impac-

    tos positivos do COMPERJ podem con-

    tribuir para o alcance dos Objetivos de

    Desenvolvimento do Milnio (ODMs),

    desde que sejam implementadas pol-

    ticas pblicas a partir de uma agendaintegrada que norteie aes nos nveis

    local e regional.

    A PETROBRAS E O PACTOGLOBAL DA ONU

    Em sua trajetria,

    a Petrobras se destaca

    como pioneira ao aderir

    aos princpios do Pacto

    Global da ONU e assu-

    mir compromissos para

    que os Objetivos e as Metas do Milnio

    - estabelecidos por pases-membros das

    Naes Unidas - orientem sua poltica

    de responsabilidade social empresarial.

    Seguindo esses princpios, a

    Petrobras cria o Centro de Informaes

    do COMPERJ como modelo inovador

    na gesto inclusiva do conhecimento.

    Este centro ser responsvel pela pro-

    duo e disseminao de informaes

    e de dados nas reas ambiental, habita-

    cional, social, educacional, econmicae de sade, fornecendo insumos para

    a formulao de polticas pblicas na

    regio.

    O PROJETO DE OBSERVAOINTERNACIONAL DO COMPERJSOBRE OS ODMS NA REGIO

    Em consonncia com o Pacto

    Global, a Petrobras implementa um pro-

    jeto pioneiro: o monitoramento dos im-

    pactos de sua atividade industrial sobre

    os ODMs na regio do CONLESTE. Esteprojeto realizado em parceria entre o

    Centro de Informaes do COMPERJ,

    a Universidade Federal Fluminense

    (UFF) e o Programa das Naes Unidas

    para os Assentamentos Humanos

    (UN-HABITAT), tendo como objetivo a

    constituio de um banco de dados ge-

    oreferenciado com informaes socioe-

    conmicas e ambientais sobre a regio,

    assim como o desenvolvimento de com-

    petncias locais e regionais.Por meio de relatrios semestrais,

    o projeto acompanha os indicadores

    do Milnio, observando a evoluo das

    cadeias produtivas instaladas na regio,

    o fluxo escolar das redes pblicas de

    ensino, indicadores de sade materna,

    de mortalidade infantil, de doenas de

    maior incidncia e de violncia, a evo-

    luo dos assentamentos precrios, do

    uso e ocupao do solo, das condies

    de saneamento ambiental e das reas

    de preservao ambiental.

    O fortalecimento das competncias

    locais est sendo realizado por meio de

    cursos de capacitao em geoprocessa-

    mento para os gestores dos onze muni-

    cpios. Alm disso, ser implementado

    na regio o Prmio de Boas Prticas de

    Desenvolvimento Sustentvel, que pre-

    tende identificar, promover e divulgar

    os projetos de maior relevncia para a

    melhoria das condies de vida da po-

    pulao desses municpios.Espera-se que este boletim, que

    mapeia os indicadores do Milnio no

    ano de 2007, sirva de referncia aos

    governos e instituies do CONLESTE

    para a elaborao de polticas pblicas

    socioeconmicas e ambientais, capazes

    de inserir a regio em um processo de

    desenvolvimento sustentvel acompa-

    nhado da redistribuio de renda e da

    erradicao da pobreza.

    PREFCIO

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    NOTA SOBRE O PROJETO GRFICOOs coletivos humanos tendem a se organizar em torno

    de necessidades pontuais e efmeras, o que torna o fenme-

    no urbano algo mltiplo, complexo e polifnico. O projeto

    grfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que

    a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares

    e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados

    transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-

    te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-brir e ordenar padres que norteiem o crescimento sustent-

    vel dos municpios estudados.

    Joana Lima, Marina Boechat e Rosa Benevento

    LABORATRIO DE LIVRE CRIAO

    INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO SOCIAL

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    INTRODUO .................................................................................................................................................06

    ODM 1| ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME .............................................................................. 07

    ODM 2| UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR A COBERTURA DAEDUCAO MDIA E DA EDUCAO TCNICA PROFISSIONAL...................................................09

    ODM 3| PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES ......................12

    ODM 7| GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................ 14

    ODM 9| ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, COM REDUO DEDESIGUALDADES NA REGIO DO CONLESTE ................................................................................ 17

    SUMRIO

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    6

    Este boletim apresenta o panorama

    do municpio de Casimiro de Abreu no

    ano de 2007, representando a primei-

    ra medio dos indicadores do Milnio

    a partir da linha base (2000 2006),

    refletindo os impactos observados no

    primeiro ano aps o anncio oficial

    da implantao do empreendimento

    COMPERJ na regio.Durante os meses de novembro de

    2007 a maro de 2008, foi realizado um

    processo participativo de adaptao dos

    Objetivos, dos Indicadores e das Metas

    do Milnio para a regio do CONLESTE,

    que culminou com o estabelecimento

    de 8 Objetivos, 23 metas e 58 indicado-

    res. Neste processo, foi acordado que o

    Objetivo 8, relacionado a: estabelecer

    uma parceria mundial para o desenvol-

    vimento no se aplica ao escopo do

    projeto. Um objetivo adicional, o ODM9, foi elaborado e enunciado como se

    segue: acelerar o processo de desen-

    volvimento local com reduo de desi-

    gualdades na regio do CONLESTE.

    O sistema composto por 58 in-

    dicadores1, validados entre a equipe

    de UN-HABITAT e as seguintes equi-

    pes da UFF - Faculdade de Educao,

    Instituto de Sade da Comunidade,

    Instituto de Geocincias, Faculdade de

    Economia, Ncleo de Estudos e ProjetosHabitacionais e Urbanos (NEPHU) - com

    a participao de gestores locais do

    CONLESTE, foi organizado a partir dos

    seguintes critrios:

    Manuteno ou aproximao mxima

    dos indicadores sugeridos pela ONU;

    Seleo de indicadores diretamente

    relacionados meta (sensveis s mu-

    danas requeridas pela meta);

    Seleo de indicadores passveis de

    atualizao peridica, preferencial-

    mente anuais e com srie histrica

    disponvel a partir de 1990;

    Utilizao de bases de dados e meto-

    dologias consolidadas.

    A equipe do Instituto de Arte e

    Comunicao Social (IACS/UFF) do-cumentou por meio de fotografias e

    vdeos o processo das 65 reunies de

    trabalho, nas quais participaram os po-

    deres pblicos dos onze municpios que

    conformam o consrcio, as instituies

    que elaboram e sistematizam dados e

    informaes (IBGE, CIDE, DATASUS,

    INEP, UNYSIS-DATAMEC, IPEA, entre

    outras), as Comisses Municipais de

    Emprego e Renda, algumas Cmaras de

    Dirigentes Lojistas (CDL), os pesquisado-

    res da Universidade Federal Fluminense(UFF) e os especialistas do Programa das

    Naes Unidas para os Assentamentos

    Humanos UN-HABITAT.

    O princpio norteador do projeto

    o direito pleno cidade, que pressupe

    a erradicao da pobreza e a melhoria

    geral das condies de vida dos habi-

    tantes dos municpios do CONLESTE,

    em consonncia com os ODMs e com

    os princpios do Pacto Global da ONU.

    INTRODUO

    1 Nesse boletim, os indicadores referentes aos Objetivos do Milnio, ODM4 (Reduzir a mortalidade na infncia), ODM5 (Melhorar a sade materna) e ODM6 (Comba-ter o HIV/AIDS, a malria e outras doenas), bem como os indicadores de mortalidade no ODM9, no so apresentados por municpio. Os dados relativos a esses ODMsencontram-se no Boletim Regional 2007.

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    Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporo da populao com renda inferior a meio salrio

    mnimo mensal.

    Indicadores:

    Participao dos 20% mais pobres da populao na renda dos municpios

    Distribuio das pessoas abaixo da linha da pobreza

    ODM1ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME

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    ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome

    Os impactos do COMPERJ e o

    acompanhamento da evoluo do n-

    mero de famlias que pertencem s

    faixas de renda mais baixas nos muni-

    cpios do CONLESTE permitiro estabe-

    lecer indicadores de reduo da pobre-

    za e de desigualdade de rendimentos.

    Para calcular a renda da populao e,

    consequentemente, estimar a pobreza,

    utilizou-se a varivel renda do Censo

    Demogrfico IBGE do ano 2000. Para

    o ano de 2007, foi feita uma extrapo-

    lao com base na variao do PIB de

    cada um dos 11 municpios.

    Para anlise das condies de po-breza foi utilizado o critrio definido

    pelo Instituto de Pesquisa Econmica

    Aplicada (IPEA), que estabelece para o

    Estado do Rio de Janeiro os seguintes

    valores para definir a linha da pobre-

    za: R$117,34 para a regio metropoli-

    tana, R$99,56 para a regio urbana e

    R$89,61 para regio no-urbana (valo-

    res em reais do ano 2000).

    O municpio de Casimiro de Abreu

    apresentava, em 2007, uma porcenta-

    gem menor de pobres (4,9%) em rela-

    o ao conjunto do CONLESTE (23,2%)

    e em relao ao observado para o Estado

    do Rio de Janeiro (18,8%). Dentre os

    municpios do CONLESTE, Casimiro de

    Abreu ocupava a melhor posio emtermos dos nveis de pobreza.

    Distribuio da populao abaixo da linha da pobreza

    0

    5

    10

    15

    20

    25(%)

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do CensoDemogrfico 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE).

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    ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome

    ODM2UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR ACOBERTURA DA EDUCAO MDIA E DA EDUCAOTCNICA PROFISSIONAL

    META 3A Garantir que, at 2012, as crianas de todos os municpios do CONLESTE, independentemente de cor/

    raa, concluam o Ensino Fundamental.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nvel de ensino

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade

    Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Fundamental

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental

    Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental

    Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Fundamental

    META 3B Garantir a ampliao da cobertura no Ensino Mdio.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 15 a 17 anos, por grupos de idade e nvel de

    ensino

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade

    Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Mdio

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio

    Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Mdio

    Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Mdio

    META 3C Garantir a ampliao da cobertura na educao tcnica profissional.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas por grupos de idade nos cursos de educao tcnica

    profissional em nvel mdio, segundo o sexo

    Taxa de distoro idade / concluso dos alunos dos cursos de educao tcnica profissional em nvel

    mdio

    Taxa de permanncia dos alunos do Centro de Integrao do COMPERJ por curso, municpio e nvel

    de escolaridade

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    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    O acesso ao ensino fundamentalna regio do CONLESTE hoje prati-

    camente universalizado. Contudo, a

    reteno e a evaso escolar tm invia-

    bilizado que muitos percorram o fluxo

    escolar de maneira adequada. Assim, os

    indicadores referentes defasagem2em

    termos de idade e sexo para diferentes

    etapas do ensino refletem os principais

    problemas existentes na escola. A fim

    de garantir a meta de universalizao

    do ensino fundamental e ampliao do

    ensino mdio, necessrio implemen-tar polticas efetivas tanto de acesso

    quanto de permanncia na escola nes-

    tas duas etapas do ensino.

    Com relao taxa de masculinida-

    de, observa-se que o acesso de homens

    e mulheres ao ensino fundamental no

    apresenta discrepncias, embora esta

    mesma taxa mostre grande distoro

    entre os sexos quanto concluso des-

    te nvel de ensino. Para dar conta das

    metas deste ODM, sero necessrias

    polticas especficas para a manuteno

    dos alunos do sexo masculino no inte-

    rior da escola. Da mesma forma que o

    observado no ensino fundamental, a

    regio precisar de grande esforo para

    melhorar o fluxo educacional no ensino

    mdio, buscando equacionar o proble-

    ma das reprovaes, primeira causa dereteno.

    H de se atentar que o potencial

    aumento da demanda ocasionado

    pela implantao do COMPERJ pode,

    se no for desde j equacionado pelo

    Poder Pblico, trazer srias consequn-

    cias para as redes de ensino mdio,

    pela carncia de professores e prdios

    escolares.

    Os indicadores a e b referen-

    tes educao tcnica-profissionalainda esto sendo trabalhados e rece-

    bendo outro tratamento, em funo

    da inexistncia de um banco de dados

    oficial sobre tais questes. Quanto ao

    indicador c, referente aos cursos de

    capacitao do Centro de Integrao

    do COMPERJ, este comea a ser moni-

    torado a partir do primeiro semestre de

    2008, e, portanto, ainda no faz parte

    desta anlise.

    A taxa de matrcula bruta entre 7 e

    14 anos de idade apresenta o percentu-

    al de 100% como ideal. Ento, o muni-

    cpio de Casimiro de Abreu revela uma

    taxa muito elevada (140,13%), inclu-

    sive em relao as do CONLESTE e do

    Estado, indicando que houve retenes

    ao longo do processo de escolaridade,

    conseqncia das reprovaes. Atento

    ao Relatrio 2007, verifica-se que os

    ndices so altos em todas as sries

    do ensino fundamental, principalmen-

    te na 3 srie (166.29%) e na 6 srie(184.75%), essa ltima, certamente,

    por ser a primeira srie de uma nova

    organizao do trabalho pedaggico.

    Entretanto, preciso analisar os proble-

    mas de cada srie para o enfrentamento

    da questo do fluxo escolar, preocupan-

    te para a meta de universalizao desse

    ensino. Destaca-se, tambm, que em

    relao ao perodo de 2006 (142,34%)

    houve um pequeno decrscimo.

    A taxa de distoro idade/srie no

    2 Esta defasagem de idade e de sexo medida em termos das chamadas taxas de distoro. A distoro idade/srie refere-se diferena entre a idade real dos alunos matri-culados em determinada srie escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetncia). Com relao ao sexo dos alunos, chama-se taxa demasculinidade a diferena entre alunos e alunas matriculados ou concluintes dividida pelo nmero de alunos do sexo masculino.

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade.

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    120%

    140%

    160%

    Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro

    Fonte: INEP

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    25%

    30%

    35%

    40%

    Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro

    Fonte: INEP

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    11

    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    ensino fundamental aproxima-se dozero quo menor a reteno dos alu-

    nos ao longo do ensino fundamental,

    pois a taxa zerada mostraria no haver

    qualquer aluno com idade acima da re-

    comendada em qualquer srie desse n-

    vel de ensino. O municpio de Casimiro

    de Abreu apresenta taxa elevada, o que

    traduz a reteno de alunos em todas

    as sries do ensino fundamental (ver

    Relatrio 2007), consequncia das re-

    provaes escolares. A preocupao

    maior est no segundo segmento, em

    especial na 6 (42,69%) e 7 sries

    (40,15%), onde as taxas so muito

    elevadas, comprometendo a conclusodo ensino fundamental. Embora esse

    municpio apresente uma taxa inferior

    do Estado, consideramos que todas

    esto elevadas, principalmente a do

    CONLESTE. Em relao ao ano de 2006

    (34,42%), a taxa do municpio apresen-

    ta um decrscimo.

    A taxa de matrcula bruta entre 15

    e 17 anos de idade representa a relao

    entre os alunos matriculados nas trs

    sries do ensino mdio e a populao

    municipal de quinze a dezessete anos

    de idade. A taxa de 100%, considerada

    como ideal, indica que os alunos ma-

    triculados esto nas sries adequadas

    s suas idades. Casimiro de Abreu o

    nico municpio da regio que apresen-

    ta taxa muito elevada, o que demonstra

    a existncia de reteno ao longo do

    processo de escolarizao, conseqn-

    cia das reprovaes escolares. preci-

    so um cuidado especial com a 1 srie(182,59%) e nas demais sries, inves-

    tigando as provveis causas na supera-

    o das reprovaes ou da evaso es-

    colar. Em comparao com as taxas do

    CONLESTE e do Estado, esse apresenta

    taxa muito elevada. Em relao ao ano

    de 2006 (127,45%), o municpio teve

    um aumento significativo dessa taxa.

    A taxa de distoro idade/srie no

    ensino mdio se aproxima de zero,

    quanto menor for a reteno dos alu-nos ao longo do ensino mdio. Assim,

    o municpio de Casimiro de Abreu apre-

    senta uma taxa muito elevada de distor-

    o idade/srie, revelando a existncia

    de retenes em todas as sries desse

    nvel de ensino (ver Relatrio 2007),

    especialmente na 1 srie (60,93%).

    Esses ndices comprometem o ensino

    mdio e, consequentemente, a con-

    cluso desse nvel na idade adequada,

    exigindo a implementao de polticas

    pblicas que corrijam o fluxo escolar.

    Em comparao taxa do CONLESTE e

    do Estado, esse municpio apresenta

    um percentual um pouco mais elevado.

    Em relao ao ano de 2006 (43,16%)

    houve decrscimo.

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    120%

    140%

    160%

    Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro

    Fonte: INEP

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio

    49%

    50%

    51%

    52%

    53%

    54%

    55%

    56%

    Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro

    Fonte: INEP

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    12

    ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres

    ODM3PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E AAUTONOMIA DAS MULHERES

    Meta 4B Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gneros at 2012.

    Indicadores:

    Participao feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-

    gados nos municpios do CONLESTE

    Diferencial de remunerao por gnero e grau de instruo para diferentes setores de atividade

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

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    13

    ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres

    Este ODM trata da igualdade entreos sexos que, apesar de assegurada na

    constituio brasileira, ainda no uma

    realidade na prtica, considerando-se

    as grandes disparidades existentes em

    diversas reas da sociedade.

    No escopo deste Objetivo, os indi-

    cadores propostos visam acompanhar

    a participao feminina no mercado de

    trabalho da regio, bem como a dife-

    rena de remunerao entre homens e

    mulheres, no contexto de monitorar aevoluo da meta de igualdade entre os

    gneros.

    Em 2007, o percentual de mulheres

    no mercado de trabalho formal no mu-

    nicpio de Casimiro de Abreu (44,3%)

    era superior ao observado no CONLESTE

    (38,6%), no Estado do Rio de Janeiro

    (40,4%) e no Brasil (40,8%). Dentre

    os municpios do CONLESTE, Casimiro

    de Abreu ocupava a segunda posio

    em termos da participao feminina,ficando atrs de Mag (municpio que

    apresenta a maior taxa de participao

    feminina no mercado formal de traba-

    lho da regio).

    Quanto ao diferencial de remunera-

    o feminina no municpio de Casimiro

    de Abreu, observa-se que, em 2007,

    o valor do mesmo (102,1%), era su-

    perior ao observado para o CONLESTE

    (83,2%), para o Estado do Rio de

    Janeiro (83,2%) e para o Brasil (82,9%).No conjunto do CONLESTE, Casimiro de

    Abreu ocupava a segunda posio em

    termos do diferencial de remunerao

    feminina. Ou seja, ficava atrs apenas

    do municpio de Maric, apresentando

    um ganho salarial de 2,1% na remu-

    nerao mdia feminina em relao

    masculina para o mesmo posto de

    trabalho.

    Participao feminina no mercado de trabalho formal (percentual)

    35%

    36%

    37%

    38%

    39%

    40%

    41%

    42%

    43%

    44%

    45%

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de

    Janeiro

    Brasil

    Fonte: RAIS/MTE.

    Diferencial de remunerao feminina

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    110

    Casimiro de Abreu CONLESTE RIO DE JANEIRO BRASIL

    Fonte: RAIS/MTE.

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    14

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    ODM7GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

    META 9 Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas e reverter a perda de

    recursos naturais.

    Indicadores:

    Proporo de reas cobertas por florestas por municpio do CONLESTE

    Proporo das reas protegidas em unidades de conservao

    META 10A Reduzir em 20% at 2012, os domiclios sem acesso s redes gerais de gua e de esgoto e coleta de

    resduos slidos.

    Indicadores:

    Percentual de domiclios particulares permanentes urbanos com acesso rede de gua e rede geral

    de esgoto nos municpios do CONLESTE.

    Percentual da rea urbana com acesso coleta de resduos slidos nos municpios do CONLESTE

    META 11A At 2012, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de

    assentamentos precrios que moram nos municpios do CONLESTE.

    Indicadores:

    Percentual da rea ocupada por assentamentos precrios em relao rea urbana por municpio do

    CONLESTE

    Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos, por

    municpio do CONLESTE.Percentual de assentamentos precrios regularizados, em relao ao total de assentamentos prec-

    rios, por municpio do CONLESTE.

    Percentual de assentamentos precrios urbanizados (gua potvel, esgotamento sanitrio adequado,

    coleta de lixo domstico e vias caladas), em relao ao total de assentamentos precrios, por muni-

    cpio do CONLESTE.

    Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famlias com renda

    at seis salrios mnimos em relao ao total de domiclios em assentamentos precrios, por munic-

    pio do CONLESTE.

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    15

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    A maior parte do CONLESTE en-

    contra-se localizada dentro da Regio

    Ecolgica da Floresta Ombrfila Densa

    (Floresta Tropical Pluvial), parte do do-

    mnio do Bioma Mata Atlntica, que

    ainda se desdobra em ambientes de

    manguezais e restingas.

    Com base em dados do ano 2000,as reas urbanas ocupam um percen-

    tual representativo da rea total do

    CONLESTE (5,39%), concentrando-se

    em ncleos que acompanham quase

    de forma contnua os eixos rodovirios,

    com destaque para o aglomerado So

    Gonalo Itabora. Mesmo com altera-

    es associadas s atividades urbana e

    agrcola, as fisionomias ainda apresen-

    tam uma rea remanescente represen-

    tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE.

    Com relao meta que trata do

    acesso s redes de gua e esgoto, ser

    central o conceito de saneamento am-

    biental, entendido aqui como o acom-

    panhamento das reas ambientais etambm do conjunto das aes que

    envolvem abastecimento de gua, es-

    goto sanitrio e coleta de resduos s-

    lidos. O saneamento ambiental emerge

    como um dos pontos mais vulnerveis

    da chamada crise urbana. Neste senti-

    do, trata-se de um tema que demanda

    a urgente correo dos rumos adotados

    at o momento em parte significativa

    dos municpios brasileiros.

    O municpio de Casimiro de Abreu

    apresentava 43% de rea coberta por

    remanescentes florestais, concentrados

    nas reas de relevo mais acidentado.

    Nos domnios das colinas e plancies

    fluviais existe um amplo predomnio depastagens com a presena de peque-

    nos fragmentos florestais. Um enclave

    florestal importante est representado

    pelo fragmento que recobre o maci-

    o alcalino, conhecido regionalmente

    como Morro de So Joo, prximo

    zona costeira, que ilustra bem a pre-

    servao da floresta em reas mais

    Proporo de reas cobertas por florestas

    Fonte: Elaborado pela Equipe do Instituto de Geocincias com base em Imagens do Satlite SPOT do ano de 2005.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

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    16

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    escarpadas.

    Em 2007, o municpio de Casimiro

    de Abreu possua 5,6% de seu territrio

    protegido por unidades de conservao

    de proteo integral, representadas pela

    Reserva Biolgica de Poo das Antas

    e parte da Reserva Biolgica Unio,

    alm de vrias Reservas Particulares de

    Proteo do Patrimnio Natural (RPPN).

    No ano de 2007 foi criada a RPPN

    Matumbo, com rea de 29,84 ha, o que

    no alterou significativamente o percen-

    tual de rea protegida do municpio.

    Com relao ao percentual de domi-

    clios particulares urbanos com acesso s

    redes gerais de gua e esgoto no muni-

    cpio de Casimiro de Abreu, no ano de

    20073, o municpio apresentou 59,43%

    dos domiclios permanentes urbanos

    com acesso ao servio de abastecimen-

    to de gua, situao comparativamente

    pior que a encontrada no Estado onde

    o percentual de atendimento era de

    98,74%. Quanto ao servio de esgoto,

    neste mesmo ano, o municpio possua

    38,19% dos domiclios permanentes

    urbanos com acesso ao servio, valor

    tambm muito inferior ao observado

    no Estado (71,03%).

    A comparao desta situao com

    3 Para construo do perfil relativo ao ano 2007 no existem dados do IBGE para os municpios, portanto, as concessionrias responsveis pelas redes de abastecimento degua e de coleta de esgoto constituram-se nas principais fontes de dados. Diferente do Censo Demogrfico que no distingue os meios formais e informais de abasteci-mento de gua e esgotamento sanitrio, as concessionrias contabilizam apenas as ligaes formais. Para a obteno do nmero de domiclios permanentes urbanos, aconcessionria AMPLA, responsvel pelo abastecimento de energia eltrica de todos os municpios includos no CONLESTE, foi a principal fornecedora de dados, reconhecida

    pela abrangncia de seu servio e por possuir um banco de dados atualizado semestralmente.

    Proporo das reas protegidas em unidades de conservao

    Fonte: IBAMA e IEF-RJ

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    17

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    a encontrada em 2000 aponta para um

    decrscimo nos percentuais de domic-

    lios atendidos pelo servio de abasteci-

    mento de gua (de 83,88% a 59,43%),

    quanto para o de esgoto (de 49,61%

    a 38,19%). Note-se que no intervalo

    entre 2000 e 2007, o nmero de do-

    miclios permanentes urbanos cresceu

    168,06%, enquanto a rede de gua foi

    estendida em 84,40% e a de esgoto em

    100,33%. Portanto, apesar da proviso

    dos servios de saneamento ambiental

    de ter sido estendido no perodo, em

    ambos os casos, ela ainda ficou defa-

    sada em relao ao crescimento urbano

    observado.

    Com relao a assentamentos pre-

    crios, por dificuldades tcnicas rela-

    tivas obteno de imagens satlite

    e coleta de dados, o presente Boletim

    no contm anlises referentes META

    11. Tal anlise se prope a ser realizada

    bianualmente, sendo o prximo resulta-

    do para o ano de 2008.

    Percentual de domiclios urbanos com acesso rede de gua e rede de

    esgoto

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    gua 2007 98,74 48,2 59,43

    Esgoto 2007 71,03 20,9 38,19

    RJ* CONLESTE Casimiro de Abreu

    *Dados PNAD 2007. Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

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    18

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    META 12A Viabilizao de crescimento continuado da regio acima do crescimento do Estado e do pas.

    Indicadores:

    Evoluo do PIB a preos constantes

    Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecurio, industrial e de servios a preos

    constantes

    Participao do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecurio, industrial e de servios

    PIB per capita a preos constantes

    META 13A Atrao de mo-de-obra qualificada para a regio.

    Indicador:

    Evoluo do perfil de trabalhadores desligados e contratados na regio em termos de setor de ocu-

    pao, grau de qualificao e faixa de remunerao

    META 14A Melhoria do perfil do mercado de trabalho na regio.

    Indicadores:

    Evoluo da PIA, PEA e POC e de taxas de ocupao, participao e desemprego

    Distribuio da populao ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de

    rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade

    META 15A Dinamizao do padro de especializao produtiva da regio.

    Indicador:

    Especializao, concentrao e diversificao da estrutura produtiva da regio

    META 16A Dinamizao de cadeias produtivas locais

    Indicador:

    Identificao da estrutura e monitoramento do emprego de 4 cadeias produtivas na regio

    META 17A Fortalecimento do empreendedorismo na regio.

    Indicadores:

    Nmero de PMEs criadas na regio e empregos gerados por setor de atividade

    Evoluo do nmero de admitidos e desligados no setor de comrcio varejista

    ODM9ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,COM REDUO DE DESIGUALDADES NA REGIO DOCONLESTE

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    19

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    META 18A Adequao do suprimento de energia ao crescimento da regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Consumo residencial per capita da energia eltrica

    META 19A Adequao da malha de transportes ao crescimento da regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Evoluo da frota de veculos em termos absolutos e per capita

    META 20A Adequao da infraestrutura de telecomunicaes da regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Percentual de domiclios atendidos por linha telefnica

    META 21 Adequao da infraestrutura de ateno sade na regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Taxa de mortalidade geral e proporcional segundo causas selecionadas por sexo e faixa etria, nos

    municpios do CONLESTE

    META 22A Controle e reduo de indicadores de violncia na regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Taxa de mortalidade por causas externas selecionadas (agresses e acidentes de transporte) nos mu-

    nicpios do CONLESTE

    META 23A Melhoria das condies fiscais e da capacidade de investimento dos municpios.

    Indicadores:

    Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municpios da regio

    Dependncia de transferncia de recursos

    Receita e investimento per capita

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    20

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    O ODM 9 acelerar o processo de

    desenvolvimento local, com reduo das

    desigualdades na regio do CONLESTE

    foi elaborado a partir de uma adapta-

    o dos Objetivos de Desenvolvimento

    do Milnio da ONU a esta regio.

    Dentre as metas compreendidas neste

    ODM, destacam-se para anlise nesteboletim as seguintes reas: crescimento

    econmico na regio (PIB), mercado de

    trabalho e mo-de-obra, especializao

    produtiva, evoluo de cadeias produti-

    vas, empreendedorismo, fornecimento

    de energia e, por fim, um panorama

    das condies fiscais dos municpios.

    O PIB registrado no municpio de

    Casimiro de Abreu foi de R$ 1,59 bi-

    lho em 2007, o que equivale a uma

    participao de 6,8% no PIB da regiodo CONLESTE. Em termos comparati-

    vos, o municpio de Casimiro de Abreu

    ocupava a terceira posio em termos

    de participao no PIB da regio do

    CONLESTE, ficando atrs dos munic-

    pios de Niteri (o maior PIB da regio)

    e So Gonalo.

    Em 2007, o PIB per capita registrado

    no municpio de Casimiro de Abreu foi

    de R$ 56.028, ficando acima do PIB per

    capita mdio da regio do CONLESTE

    (R$ 10.266), do Estado do Rio de Janeiro

    (R$ 19.139) e do Brasil (R$ 13.843).

    Comparativamente aos demais munic-

    pios da regio do CONLESTE, Casimiro

    de Abreu ocupava a primeira posio

    em termos de valor de PIB per capita.

    Com relao criao de postos de

    trabalho, informaes levantadas a par-

    tir do Cadastro Geral de Empregados

    e Desempregados do Ministrio do

    Trabalho e Emprego (CAGED/MTE)

    para o municpio de Casimiro de Abreumostraram que houve uma retrao no

    nmero de postos de trabalho de me-

    nos 10 vagas, como resultado de 1.810

    admisses e 1.820 desligamentos. Em

    relao aos demais municpios da re-

    gio do CONLESTE, Casimiro de Abreu

    ficou na dcima primeira posio em

    termos de criao de postos de traba-

    lho, posicionando-se atrs de Niteri

    (municpio onde foi registrado o maior

    nmero de postos de trabalho cria-

    dos), So Gonalo, Rio Bonito, Itabora,

    Mag, Tangu, Maric, Silva Jardim,

    Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.

    PIB a preos constantes de 2007

    0

    200

    400

    600

    800

    1.000

    1.200

    1.400

    1.600

    1.800

    Milhes

    2007

    0,0%

    1,0%

    2,0%

    3,0%

    4,0%

    5,0%

    6,0%

    7,0%

    8,0%

    PIB % CONLESTE

    Fontes: PIB municipal IBGE; 2007 estimado mantendo propores em relao ao

    RJ de 2006; o deflator de 2007 foi calculado implicitamente a partir dos valoresnominais e reais do PIB trimestral do Brasil.

    PIB per capita a preos constantes de 2007

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    50.000

    60.000

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro Brasil

    Fontes: PIB municipal IBGE; 2007 estimado pela equipe de Economia combase na taxa de crescimento 2006-2008; OBS: o IBGE dever rever todasas populaes municipais em consonncia com as novas projees feitasem 2008 para Brasil e Ufs.

    Saldo lquido de admisses menos desligamentos

    1810

    -1820

    -10-2.000

    -1.500

    -1.000

    -500

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    Saldo

    Desligados

    Admitidos

    Fonte: CAGED/MTE.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

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    21

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    O nmero total de empregos for-

    mais no municpio de Casimiro de Abreu

    foi de 5.471 postos de trabalho em

    2007. Com este valor, o municpio de

    Casimiro de Abreu foi responsvel por

    1,61% do total de empregos formais

    existentes na regio do CONLESTE. Em

    comparao com os demais municpiosda regio, Casimiro de Abreu ocupava

    a oitava posio em termos de partici-

    pao no total de empregos formais,

    neste mesmo ano, posicionando-se

    atrs de Niteri (municpio que regis-

    trou a maior taxa de participao), So

    Gonalo, Rio Bonito, Itabora, Mag,

    Maric e Cachoeiras de Macacu.

    Quanto taxa de desemprego es-

    timada, esta atingiu no municpio de

    Casimiro de Abreu o patamar de 7,6%

    em 2007, ficando abaixo das taxas regis-tradas na regio do CONLESTE (10,4%),

    no Estado do Rio de Janeiro (10,2%) e

    no Brasil (8,2%). Com isso, o municpio

    de Casimiro de Abreu localizava-se, em

    relao aos demais municpios da re-

    gio, na primeira posio (junto com o

    municpio de Rio Bonito) em termos de

    menor taxa de desemprego.

    A remunerao mdia mensal da

    mo-de-obra formal empregada no

    municpio de Casimiro de Abreu foi

    de R$ 851, o que representava um va-lor inferior ao observado na regio do

    CONLESTE (R$ 1.010), no Estado do

    Rio de Janeiro (R$ 1.418) e no Brasil (R$

    1.241), em 2007. Com essa remune-

    rao mdia, o municpio de Casimiro

    de Abreu colocava-se, em relao aos

    demais da regio, na segunda posio

    em termos de melhor remunerao, fi-

    cando atrs de Niteri (que registrou a

    melhor remunerao da regio).

    O indicador de dinamizao do pa-dro de especializao produtiva4da re-

    gio trata do grau de concentrao das

    atividades produtivas no municpio de

    Casimiro de Abreu (0,205) que, compa-

    rativamente ao observado no conjunto

    da regio do CONLESTE (0,085), no

    Estado do Rio de Janeiro (0.092) e no

    Brasil (0,084), indica um maior nvel de

    concentrao produtiva neste municpio

    no ano de 2007. Em relao aos demais

    municpios da regio do CONLESTE,

    Casimiro de Abreu posiciona-se como

    o terceiro em termos de concentrao

    produtiva, ficando atrs de Silva Jardim

    Emprego formal no municpio

    -

    1.000

    2.000

    3.000

    4.000

    5.000

    6.000

    2007

    0,00%

    0,20%

    0,40%

    0,60%

    0,80%

    1,00%

    1,20%

    1,40%

    1,60%

    1,80%

    Emprego Formal % no CONLESTE

    Fonte: RAIS/MTE

    Taxa de desemprego

    0,0%

    2,0%

    4,0%

    6,0%

    8,0%

    10,0%

    12,0%

    Casimiro de Abreu Conleste Estado do Rio de Janeiro Brasil

    Fonte: Censo, PNAD e estimativas Economia.

    4 Este indicador foi avaliado por meio do ndice de Herfindhal a 2 dgitos, indicando o nvel de desagregao de setores econmicos utilizado. Este ndice foi calculado paraos diversos municpios e para o conjunto da regio considerando informaes relativas distribuio do emprego por diferentes setores de atividade (nvel de desagregao

    setorial a dois dgitos da classificao CNAE). Quanto mais prximo de 1 o ndice, maior a concentrao produtiva. Isto , menor o nmero de empresas em determinadaatividade econmica, com correspondente menor grau de concorrncia nestes setores econmicos.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

    22/25

    22

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    Remunerao mdia mensal dos trabalhadores

    0,00

    200,00

    400,00

    600,00

    800,00

    1.000,00

    1.200,00

    1.400,00

    1.600,00

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro Brasil

    Fonte: RAIS/MTE

    Concentrao produtiva

    0

    0,05

    0,1

    0,15

    0,2

    0,25

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de

    Janeiro

    Brasil

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da RAIS/MTE.

    Empregos em cadeias produtivas

    0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%

    Casimiro de Abreu

    CONLESTE

    Estado do Rio de Janeiro

    Brasil

    Cadeia Agroindustrial Cadeia Metal mecnica Cadeia Qumico-petroqumico Cadeia de Construo

    Fonte: RAIS/MTE.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

    23/25

    23

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    (municpio que apresenta o maior n-

    dice de concentrao da regio) e

    Guapimirim.

    Quanto evoluo de cadeias pro-

    dutivas no municpio, considerando as

    quatro cadeias produtivas seleciona-

    das para investigao Agroindustrial;

    Qumico-petroqumica; Metal-mecni-ca; Construo verifica-se que em

    2007, essas cadeias foram responsveis

    pela gerao de 562 empregos no mu-

    nicpio de Casimiro de Abreu, cerca de

    10,3% do total de empregos formais

    neste municpio, sendo que 42,53%

    concentravam-se na cadeia agroindus-

    trial; 48,22% na cadeia da construo;

    4,27% na cadeia qumico-petroqumica

    e 4,98% na cadeia metal-mecnica.

    Quanto ao fortalecimento do em-preendedorismo, em 2007, o nmero

    de pequenas e mdias empresas (PMEs)

    registradas no municpio de Casimiro de

    Abreu foi de 451, cerca de 1,74% do to-

    tal de PMEs da regio do CONLESTE. Em

    comparao com os demais municpios

    da regio, Casimiro de Abreu ocupava

    a oitava posio em termos de nmero

    de PMEs, ficando atrs dos municpios

    de Niteri (municpio que registrou o

    maior nmero de PMEs na regio), So

    Gonalo, Rio Bonito, Itabora, Mag,

    Maric e Cachoeiras de Macacu.

    Em termos de empregos criados

    pelas PMEs no municpio de Casimiro

    de Abreu, verifica-se que, em 2007, o

    montante gerado foi de 2.428 postos

    de trabalho, o que significa 1,32% do

    total de empregos gerados por PMEs na

    regio do CONLESTE. Em relao aos

    demais municpios da regio, pode-se

    verificar que o municpio de Casimiro de

    Abreu ocupava, em 2007, a nona posi-o em termos de nmero de empre-

    gos gerados por PMEs, ficando atrs de

    Niteri (municpio que registra o maior

    nmero de empregos gerados por PMEs

    na regio do CONLESTE), So Gonalo,

    Itabora, Rio Bonito, Mag, Maric,

    Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.

    O consumo de eletricidade per capi-

    ta registrado no municpio de Casimiro

    de Abreu foi de 727 kWh em 2007. Com

    este nvel de consumo, o municpio de

    Casimiro de Abreu ficou acima da m-

    dia registrada na regio do CONLESTE

    (691 kWh) e em terceira posio em

    Total de Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    2007

    0,00%

    0,20%

    0,40%

    0,60%

    0,80%

    1,00%

    1,20%

    1,40%

    1,60%

    1,80%

    2,00%

    Nmero de PMEs % no CONLESTE

    Fonte: RAIS/MTE.

    Volume de emprego gerado por Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    3.000

    2007

    0,00%

    0,20%

    0,40%

    0,60%

    0,80%

    1,00%

    1,20%

    1,40%

    Empregos em PMEs % no CONLESTE

    Fonte: RAIS-MTE.

    Consumo residencial per capita de energia eltrica (kWh)

    670

    680

    690

    700

    710

    720

    730kWh

    Casimiro de Abreu CONLESTE

    Fonte: Ampla/IBGE.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

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    24

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    termos de consumo de energia eltri-

    ca per capita, posicionando-se atrs de

    Niteri (municpio que registrou o maior

    consumo de energia eltrica per capita

    na regio) e Maric.

    Com relao situao fiscal do mu-

    nicpio, Casimiro de Abreu apresentava

    uma situao de dficit oramentrio de

    5%, em 2007. Ou seja, as receitas me-

    nores do que as despesas pblicas, situ-

    ao diferente da do CONLESTE, onde

    se pode observar um supervit de 1%;

    mas, semelhante do Estado do Rio de

    Janeiro, no qual se identifica um dficit

    de quase 60% no mesmo ano. J em

    termos de receita oramentria per ca-

    pita corrente, observa-se que, em 2007,

    o valor para o municpio de Casimiro de

    Abreu (R$ 4.419,59) foi expressivamen-

    te superior mdia do CONLESTE (R$

    855,93) e mdia do total do Estado

    do Rio de Janeiro (R$ 1.290,22).

    O municpio de Casimiro de Abreu

    apresentava um investimento per capi-

    ta em torno de R$ 286,98, em 2007,

    ficando acima da mdia da regio do

    CONLESTE (R$ 72,02), mas abaixo da

    mdia do Estado do Rio de Janeiro (R$

    308,82). Em relao aos demais mu-

    nicpios da regio, Casimiro de Abreu

    posicionou-se na primeira posio5em

    termos de investimento per capita.

    Receita Oramentria per capita corrente

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    3.000

    3.500

    4.000

    4.500

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ.

    Investimento pblico per capita

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ.

    5 No foi possvel realizar comparaes com o municpio de Rio Bonito devido falta de dados (ver Boletim Regional).

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007

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    APOIO

    PARCEIROS

    Municpio de Cachoeiras de Macacu

    Municpio de Casimiro de Abreu

    Municpio de Guapimirim

    Municpio de Itabora

    Municpio de Mag

    Municpio de Maric

    Municpio de Niteri

    Municpio de Rio Bonito

    Municpio de So Gonalo

    Municpio de Silva Jardim

    Municpio de Tangu

    Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense

    CONLESTE

    REALIZAO