objetivos de desenvolvimento do milênio - casimiro de abreu ano de 2007
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IDEALIZAOPrograma das Naes Unidas para
os Assentamentos Humanos ONU-
HABITAT / ROLAC e Petrobras:
Ceclia Martinez Leal
Diretora do Escritrio Regional
para Amrica Latina e o Caribe do
Programa das Naes Unidas para
os Assentamentos Humanos ONU-
HABITAT / ROLAC
Paulo Roberto Costa
Diretor de Abastecimento da Petrobras
COORDENAO GERAL ESUPERVISOEscritrio Regional para Amrica
Latina e o Caribe do Programa das
Naes Unidas para os Assentamentos
Humanos, ONU-HABITAT/ROLAC
Erik Vittrup Christensen, Oscar
Fernando Marmolejo Roldan, Fernanda
Porto Aranha, Rayne Michelli Ferretti e
Daniele Kowalski.
FINANCIAMENTO EPARTICIPAO NO COMIT DECOORDENAOPetrobras, por meio do Centro
de Informaes do Complexo
Petroqumico do Rio de Janeiro
- COMPERJ
Abdo Gavinho, Paula Anasthcia
de Amorim Santos, Marcelo Honor
dos Santos, Carlos Renato Lemos
Rodrigues, Isabela Lemos da Costa ePedro Carlos Lemos da Costa.
PESQUISA, ANLISES EDOCUMENTAOUniversidade Federal Fluminense
FACULDADE DE ECONOMIA
Jorge Britto, Carlos Guanziroli, Alberto
Di Sabbato, Ruth Dweck, Cludio
Considera, Leonardo Mulls, Luciano
Losenkan, Daniel Ribeiro de Oliveira,
Gustavo Abraho Flores, Felipe
Pinheiro, Patrcia Antunes Ferreira
FACULDADE DE EDUCAO
Jorge Nassim Vieira Najjar, SueliCamargo Ferreira, Crisostmo Lima do
Nascimento, Alexandre Mendes Najjar,
Gelcinete Lopes da Silva, Matheus
Ribeiro Motta de Almeida, Valria da
Silva Coelho
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO
SOCIAL
Joo Batista de Abreu Junior, Luiz
Edmundo de Castro, Dante Gastaldoni,
Wilson Soares de Magalhes, Denis
Augusto Bueno de Camargo, Emily
Luizetto de Carvalho, Erika Dallier,
Heverton Souza Lima, Leonardo
Nascimento, Luiz Guilherme Dias
Fernandes, Maria Luiza de Castro
Muniz
INSTITUTO DE GEOCINCIAS
Guilherme Borges Fernandez, Ral
Snchez Vicens, Reiner Olbano Rosas,
Eduardo Manoel Rosa Bulhes, Felipe
Mendes Cronenberg, Thais Baptista da
Rocha, Natalie Chagas Slovinski, Felipe
Pires do Rio Mazur, Thais Dornellas
INSTITUTO DE SADE DA COMUNIDADEEdna Massae Yokoo, Hlia Kawa,
Luciana Tricai Cavallini, Ana Paula
Costa Resendes, Andreia Sobral de
Almeida
NCLEO DE ESTUDOS E PROJETOS
HABITACIONAIS E URBANOS
Regina Bienenstein, Fernanda Snchez,
Cssio de Almeida Freitas, Daniela
Vieira do Amaral Correia, Epitcio
Pandia Dias Reis, Carolina da Costa
Leal, Daiane Santos Silva Viana, LuizEduardo Souza de Lima, Nbia Vitria
Marquez Maruad Fe da Cruz
GERNCIA FINANCEIRAFundao Euclides da Cunha (FEC)
PROJETO GRFICOInstituto de Arte e Comunicao Social
IACS/UFF, Laboratrio de Livre Criao
Joana Lima, Marina Boechat e
Rosa Benevento
REVISOFernanda Porto Aranha
IMPRESSOGrfica Minister
EXPEDIENTE E CRDITOS
AGRADECIMENTOS
Os responsveis pelo Projeto gostariam de agradecer s seguintes instituies pela colaborao gentil na elaborao deste
boletim: IBGE; Fundao CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; guas de Niteri; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.
Nosso reconhecimento pela inestimvel contribuio nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Prof. Roberto de Souza Salles; diretora do Escritrio Regional para Amrica Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.
Ceclia Martnez Leal; a Francesca Pil (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento
do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. lvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas MesquitaMartins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. Csar Von Dollinger,
Fundao Euclides da Cunha (FEC), s equipes das prefeituras e populao dos municpios do CONLESTE (Cachoeiras de
Macacu, Casimiro de Abreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Silva Jardim e Tangu).
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O COMPERJ E O CONLESTE DESAFIOS PARA A REGIO
A iniciativa da Petrobras de re-
alizar investimentos da ordem de
US$ 8,4 bilhes na implantao do
Complexo Petroqumico do Rio de
Janeiro (COMPERJ), no municpio de
Itabora, trar mudanas significativas
para a atual configurao econmica,populacional, urbanstica, habitacional,
ambiental, de mobilidade urbana, orde-
namento territorial, educao, sade e
segurana urbana em toda a regio.
Neste contexto, o Consrcio
Intermunicipal de Desenvolvimento do
Leste Fluminense - CONLESTE - surge
como o instrumento de parcerias e de
alianas intermunicipais, para propiciar
solues integradas e compartilhadas
aos desafios comuns, a fim de potencia-
lizar os aspectos positivos do COMPERJe minimizar seus aspectos negativos. O
consrcio assume o papel de integrador
e planejador de polticas que possibili-
tem o desenvolvimento sustentvel dos
onze municpios que o conformam.
Na regio do CONLESTE, os impac-
tos positivos do COMPERJ podem con-
tribuir para o alcance dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milnio (ODMs),
desde que sejam implementadas pol-
ticas pblicas a partir de uma agendaintegrada que norteie aes nos nveis
local e regional.
A PETROBRAS E O PACTOGLOBAL DA ONU
Em sua trajetria,
a Petrobras se destaca
como pioneira ao aderir
aos princpios do Pacto
Global da ONU e assu-
mir compromissos para
que os Objetivos e as Metas do Milnio
- estabelecidos por pases-membros das
Naes Unidas - orientem sua poltica
de responsabilidade social empresarial.
Seguindo esses princpios, a
Petrobras cria o Centro de Informaes
do COMPERJ como modelo inovador
na gesto inclusiva do conhecimento.
Este centro ser responsvel pela pro-
duo e disseminao de informaes
e de dados nas reas ambiental, habita-
cional, social, educacional, econmicae de sade, fornecendo insumos para
a formulao de polticas pblicas na
regio.
O PROJETO DE OBSERVAOINTERNACIONAL DO COMPERJSOBRE OS ODMS NA REGIO
Em consonncia com o Pacto
Global, a Petrobras implementa um pro-
jeto pioneiro: o monitoramento dos im-
pactos de sua atividade industrial sobre
os ODMs na regio do CONLESTE. Esteprojeto realizado em parceria entre o
Centro de Informaes do COMPERJ,
a Universidade Federal Fluminense
(UFF) e o Programa das Naes Unidas
para os Assentamentos Humanos
(UN-HABITAT), tendo como objetivo a
constituio de um banco de dados ge-
oreferenciado com informaes socioe-
conmicas e ambientais sobre a regio,
assim como o desenvolvimento de com-
petncias locais e regionais.Por meio de relatrios semestrais,
o projeto acompanha os indicadores
do Milnio, observando a evoluo das
cadeias produtivas instaladas na regio,
o fluxo escolar das redes pblicas de
ensino, indicadores de sade materna,
de mortalidade infantil, de doenas de
maior incidncia e de violncia, a evo-
luo dos assentamentos precrios, do
uso e ocupao do solo, das condies
de saneamento ambiental e das reas
de preservao ambiental.
O fortalecimento das competncias
locais est sendo realizado por meio de
cursos de capacitao em geoprocessa-
mento para os gestores dos onze muni-
cpios. Alm disso, ser implementado
na regio o Prmio de Boas Prticas de
Desenvolvimento Sustentvel, que pre-
tende identificar, promover e divulgar
os projetos de maior relevncia para a
melhoria das condies de vida da po-
pulao desses municpios.Espera-se que este boletim, que
mapeia os indicadores do Milnio no
ano de 2007, sirva de referncia aos
governos e instituies do CONLESTE
para a elaborao de polticas pblicas
socioeconmicas e ambientais, capazes
de inserir a regio em um processo de
desenvolvimento sustentvel acompa-
nhado da redistribuio de renda e da
erradicao da pobreza.
PREFCIO
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NOTA SOBRE O PROJETO GRFICOOs coletivos humanos tendem a se organizar em torno
de necessidades pontuais e efmeras, o que torna o fenme-
no urbano algo mltiplo, complexo e polifnico. O projeto
grfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que
a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares
e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados
transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-
te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-brir e ordenar padres que norteiem o crescimento sustent-
vel dos municpios estudados.
Joana Lima, Marina Boechat e Rosa Benevento
LABORATRIO DE LIVRE CRIAO
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO SOCIAL
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INTRODUO .................................................................................................................................................06
ODM 1| ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME .............................................................................. 07
ODM 2| UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR A COBERTURA DAEDUCAO MDIA E DA EDUCAO TCNICA PROFISSIONAL...................................................09
ODM 3| PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES ......................12
ODM 7| GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................ 14
ODM 9| ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, COM REDUO DEDESIGUALDADES NA REGIO DO CONLESTE ................................................................................ 17
SUMRIO
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Este boletim apresenta o panorama
do municpio de Casimiro de Abreu no
ano de 2007, representando a primei-
ra medio dos indicadores do Milnio
a partir da linha base (2000 2006),
refletindo os impactos observados no
primeiro ano aps o anncio oficial
da implantao do empreendimento
COMPERJ na regio.Durante os meses de novembro de
2007 a maro de 2008, foi realizado um
processo participativo de adaptao dos
Objetivos, dos Indicadores e das Metas
do Milnio para a regio do CONLESTE,
que culminou com o estabelecimento
de 8 Objetivos, 23 metas e 58 indicado-
res. Neste processo, foi acordado que o
Objetivo 8, relacionado a: estabelecer
uma parceria mundial para o desenvol-
vimento no se aplica ao escopo do
projeto. Um objetivo adicional, o ODM9, foi elaborado e enunciado como se
segue: acelerar o processo de desen-
volvimento local com reduo de desi-
gualdades na regio do CONLESTE.
O sistema composto por 58 in-
dicadores1, validados entre a equipe
de UN-HABITAT e as seguintes equi-
pes da UFF - Faculdade de Educao,
Instituto de Sade da Comunidade,
Instituto de Geocincias, Faculdade de
Economia, Ncleo de Estudos e ProjetosHabitacionais e Urbanos (NEPHU) - com
a participao de gestores locais do
CONLESTE, foi organizado a partir dos
seguintes critrios:
Manuteno ou aproximao mxima
dos indicadores sugeridos pela ONU;
Seleo de indicadores diretamente
relacionados meta (sensveis s mu-
danas requeridas pela meta);
Seleo de indicadores passveis de
atualizao peridica, preferencial-
mente anuais e com srie histrica
disponvel a partir de 1990;
Utilizao de bases de dados e meto-
dologias consolidadas.
A equipe do Instituto de Arte e
Comunicao Social (IACS/UFF) do-cumentou por meio de fotografias e
vdeos o processo das 65 reunies de
trabalho, nas quais participaram os po-
deres pblicos dos onze municpios que
conformam o consrcio, as instituies
que elaboram e sistematizam dados e
informaes (IBGE, CIDE, DATASUS,
INEP, UNYSIS-DATAMEC, IPEA, entre
outras), as Comisses Municipais de
Emprego e Renda, algumas Cmaras de
Dirigentes Lojistas (CDL), os pesquisado-
res da Universidade Federal Fluminense(UFF) e os especialistas do Programa das
Naes Unidas para os Assentamentos
Humanos UN-HABITAT.
O princpio norteador do projeto
o direito pleno cidade, que pressupe
a erradicao da pobreza e a melhoria
geral das condies de vida dos habi-
tantes dos municpios do CONLESTE,
em consonncia com os ODMs e com
os princpios do Pacto Global da ONU.
INTRODUO
1 Nesse boletim, os indicadores referentes aos Objetivos do Milnio, ODM4 (Reduzir a mortalidade na infncia), ODM5 (Melhorar a sade materna) e ODM6 (Comba-ter o HIV/AIDS, a malria e outras doenas), bem como os indicadores de mortalidade no ODM9, no so apresentados por municpio. Os dados relativos a esses ODMsencontram-se no Boletim Regional 2007.
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Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporo da populao com renda inferior a meio salrio
mnimo mensal.
Indicadores:
Participao dos 20% mais pobres da populao na renda dos municpios
Distribuio das pessoas abaixo da linha da pobreza
ODM1ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME
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ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome
Os impactos do COMPERJ e o
acompanhamento da evoluo do n-
mero de famlias que pertencem s
faixas de renda mais baixas nos muni-
cpios do CONLESTE permitiro estabe-
lecer indicadores de reduo da pobre-
za e de desigualdade de rendimentos.
Para calcular a renda da populao e,
consequentemente, estimar a pobreza,
utilizou-se a varivel renda do Censo
Demogrfico IBGE do ano 2000. Para
o ano de 2007, foi feita uma extrapo-
lao com base na variao do PIB de
cada um dos 11 municpios.
Para anlise das condies de po-breza foi utilizado o critrio definido
pelo Instituto de Pesquisa Econmica
Aplicada (IPEA), que estabelece para o
Estado do Rio de Janeiro os seguintes
valores para definir a linha da pobre-
za: R$117,34 para a regio metropoli-
tana, R$99,56 para a regio urbana e
R$89,61 para regio no-urbana (valo-
res em reais do ano 2000).
O municpio de Casimiro de Abreu
apresentava, em 2007, uma porcenta-
gem menor de pobres (4,9%) em rela-
o ao conjunto do CONLESTE (23,2%)
e em relao ao observado para o Estado
do Rio de Janeiro (18,8%). Dentre os
municpios do CONLESTE, Casimiro de
Abreu ocupava a melhor posio emtermos dos nveis de pobreza.
Distribuio da populao abaixo da linha da pobreza
0
5
10
15
20
25(%)
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do CensoDemogrfico 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE).
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ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome
ODM2UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR ACOBERTURA DA EDUCAO MDIA E DA EDUCAOTCNICA PROFISSIONAL
META 3A Garantir que, at 2012, as crianas de todos os municpios do CONLESTE, independentemente de cor/
raa, concluam o Ensino Fundamental.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nvel de ensino
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade
Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Fundamental
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental
Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental
Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Fundamental
META 3B Garantir a ampliao da cobertura no Ensino Mdio.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 15 a 17 anos, por grupos de idade e nvel de
ensino
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade
Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Mdio
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio
Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Mdio
Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Mdio
META 3C Garantir a ampliao da cobertura na educao tcnica profissional.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas por grupos de idade nos cursos de educao tcnica
profissional em nvel mdio, segundo o sexo
Taxa de distoro idade / concluso dos alunos dos cursos de educao tcnica profissional em nvel
mdio
Taxa de permanncia dos alunos do Centro de Integrao do COMPERJ por curso, municpio e nvel
de escolaridade
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ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
O acesso ao ensino fundamentalna regio do CONLESTE hoje prati-
camente universalizado. Contudo, a
reteno e a evaso escolar tm invia-
bilizado que muitos percorram o fluxo
escolar de maneira adequada. Assim, os
indicadores referentes defasagem2em
termos de idade e sexo para diferentes
etapas do ensino refletem os principais
problemas existentes na escola. A fim
de garantir a meta de universalizao
do ensino fundamental e ampliao do
ensino mdio, necessrio implemen-tar polticas efetivas tanto de acesso
quanto de permanncia na escola nes-
tas duas etapas do ensino.
Com relao taxa de masculinida-
de, observa-se que o acesso de homens
e mulheres ao ensino fundamental no
apresenta discrepncias, embora esta
mesma taxa mostre grande distoro
entre os sexos quanto concluso des-
te nvel de ensino. Para dar conta das
metas deste ODM, sero necessrias
polticas especficas para a manuteno
dos alunos do sexo masculino no inte-
rior da escola. Da mesma forma que o
observado no ensino fundamental, a
regio precisar de grande esforo para
melhorar o fluxo educacional no ensino
mdio, buscando equacionar o proble-
ma das reprovaes, primeira causa dereteno.
H de se atentar que o potencial
aumento da demanda ocasionado
pela implantao do COMPERJ pode,
se no for desde j equacionado pelo
Poder Pblico, trazer srias consequn-
cias para as redes de ensino mdio,
pela carncia de professores e prdios
escolares.
Os indicadores a e b referen-
tes educao tcnica-profissionalainda esto sendo trabalhados e rece-
bendo outro tratamento, em funo
da inexistncia de um banco de dados
oficial sobre tais questes. Quanto ao
indicador c, referente aos cursos de
capacitao do Centro de Integrao
do COMPERJ, este comea a ser moni-
torado a partir do primeiro semestre de
2008, e, portanto, ainda no faz parte
desta anlise.
A taxa de matrcula bruta entre 7 e
14 anos de idade apresenta o percentu-
al de 100% como ideal. Ento, o muni-
cpio de Casimiro de Abreu revela uma
taxa muito elevada (140,13%), inclu-
sive em relao as do CONLESTE e do
Estado, indicando que houve retenes
ao longo do processo de escolaridade,
conseqncia das reprovaes. Atento
ao Relatrio 2007, verifica-se que os
ndices so altos em todas as sries
do ensino fundamental, principalmen-
te na 3 srie (166.29%) e na 6 srie(184.75%), essa ltima, certamente,
por ser a primeira srie de uma nova
organizao do trabalho pedaggico.
Entretanto, preciso analisar os proble-
mas de cada srie para o enfrentamento
da questo do fluxo escolar, preocupan-
te para a meta de universalizao desse
ensino. Destaca-se, tambm, que em
relao ao perodo de 2006 (142,34%)
houve um pequeno decrscimo.
A taxa de distoro idade/srie no
2 Esta defasagem de idade e de sexo medida em termos das chamadas taxas de distoro. A distoro idade/srie refere-se diferena entre a idade real dos alunos matri-culados em determinada srie escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetncia). Com relao ao sexo dos alunos, chama-se taxa demasculinidade a diferena entre alunos e alunas matriculados ou concluintes dividida pelo nmero de alunos do sexo masculino.
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro
Fonte: INEP
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro
Fonte: INEP
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ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
ensino fundamental aproxima-se dozero quo menor a reteno dos alu-
nos ao longo do ensino fundamental,
pois a taxa zerada mostraria no haver
qualquer aluno com idade acima da re-
comendada em qualquer srie desse n-
vel de ensino. O municpio de Casimiro
de Abreu apresenta taxa elevada, o que
traduz a reteno de alunos em todas
as sries do ensino fundamental (ver
Relatrio 2007), consequncia das re-
provaes escolares. A preocupao
maior est no segundo segmento, em
especial na 6 (42,69%) e 7 sries
(40,15%), onde as taxas so muito
elevadas, comprometendo a conclusodo ensino fundamental. Embora esse
municpio apresente uma taxa inferior
do Estado, consideramos que todas
esto elevadas, principalmente a do
CONLESTE. Em relao ao ano de 2006
(34,42%), a taxa do municpio apresen-
ta um decrscimo.
A taxa de matrcula bruta entre 15
e 17 anos de idade representa a relao
entre os alunos matriculados nas trs
sries do ensino mdio e a populao
municipal de quinze a dezessete anos
de idade. A taxa de 100%, considerada
como ideal, indica que os alunos ma-
triculados esto nas sries adequadas
s suas idades. Casimiro de Abreu o
nico municpio da regio que apresen-
ta taxa muito elevada, o que demonstra
a existncia de reteno ao longo do
processo de escolarizao, conseqn-
cia das reprovaes escolares. preci-
so um cuidado especial com a 1 srie(182,59%) e nas demais sries, inves-
tigando as provveis causas na supera-
o das reprovaes ou da evaso es-
colar. Em comparao com as taxas do
CONLESTE e do Estado, esse apresenta
taxa muito elevada. Em relao ao ano
de 2006 (127,45%), o municpio teve
um aumento significativo dessa taxa.
A taxa de distoro idade/srie no
ensino mdio se aproxima de zero,
quanto menor for a reteno dos alu-nos ao longo do ensino mdio. Assim,
o municpio de Casimiro de Abreu apre-
senta uma taxa muito elevada de distor-
o idade/srie, revelando a existncia
de retenes em todas as sries desse
nvel de ensino (ver Relatrio 2007),
especialmente na 1 srie (60,93%).
Esses ndices comprometem o ensino
mdio e, consequentemente, a con-
cluso desse nvel na idade adequada,
exigindo a implementao de polticas
pblicas que corrijam o fluxo escolar.
Em comparao taxa do CONLESTE e
do Estado, esse municpio apresenta
um percentual um pouco mais elevado.
Em relao ao ano de 2006 (43,16%)
houve decrscimo.
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro
Fonte: INEP
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio
49%
50%
51%
52%
53%
54%
55%
56%
Casimiro de Abreu CONLESTE Rio de Janeiro
Fonte: INEP
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ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
ODM3PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E AAUTONOMIA DAS MULHERES
Meta 4B Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gneros at 2012.
Indicadores:
Participao feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-
gados nos municpios do CONLESTE
Diferencial de remunerao por gnero e grau de instruo para diferentes setores de atividade
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ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
Este ODM trata da igualdade entreos sexos que, apesar de assegurada na
constituio brasileira, ainda no uma
realidade na prtica, considerando-se
as grandes disparidades existentes em
diversas reas da sociedade.
No escopo deste Objetivo, os indi-
cadores propostos visam acompanhar
a participao feminina no mercado de
trabalho da regio, bem como a dife-
rena de remunerao entre homens e
mulheres, no contexto de monitorar aevoluo da meta de igualdade entre os
gneros.
Em 2007, o percentual de mulheres
no mercado de trabalho formal no mu-
nicpio de Casimiro de Abreu (44,3%)
era superior ao observado no CONLESTE
(38,6%), no Estado do Rio de Janeiro
(40,4%) e no Brasil (40,8%). Dentre
os municpios do CONLESTE, Casimiro
de Abreu ocupava a segunda posio
em termos da participao feminina,ficando atrs de Mag (municpio que
apresenta a maior taxa de participao
feminina no mercado formal de traba-
lho da regio).
Quanto ao diferencial de remunera-
o feminina no municpio de Casimiro
de Abreu, observa-se que, em 2007,
o valor do mesmo (102,1%), era su-
perior ao observado para o CONLESTE
(83,2%), para o Estado do Rio de
Janeiro (83,2%) e para o Brasil (82,9%).No conjunto do CONLESTE, Casimiro de
Abreu ocupava a segunda posio em
termos do diferencial de remunerao
feminina. Ou seja, ficava atrs apenas
do municpio de Maric, apresentando
um ganho salarial de 2,1% na remu-
nerao mdia feminina em relao
masculina para o mesmo posto de
trabalho.
Participao feminina no mercado de trabalho formal (percentual)
35%
36%
37%
38%
39%
40%
41%
42%
43%
44%
45%
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de
Janeiro
Brasil
Fonte: RAIS/MTE.
Diferencial de remunerao feminina
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
Casimiro de Abreu CONLESTE RIO DE JANEIRO BRASIL
Fonte: RAIS/MTE.
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ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
ODM7GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
META 9 Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas e reverter a perda de
recursos naturais.
Indicadores:
Proporo de reas cobertas por florestas por municpio do CONLESTE
Proporo das reas protegidas em unidades de conservao
META 10A Reduzir em 20% at 2012, os domiclios sem acesso s redes gerais de gua e de esgoto e coleta de
resduos slidos.
Indicadores:
Percentual de domiclios particulares permanentes urbanos com acesso rede de gua e rede geral
de esgoto nos municpios do CONLESTE.
Percentual da rea urbana com acesso coleta de resduos slidos nos municpios do CONLESTE
META 11A At 2012, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de
assentamentos precrios que moram nos municpios do CONLESTE.
Indicadores:
Percentual da rea ocupada por assentamentos precrios em relao rea urbana por municpio do
CONLESTE
Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos, por
municpio do CONLESTE.Percentual de assentamentos precrios regularizados, em relao ao total de assentamentos prec-
rios, por municpio do CONLESTE.
Percentual de assentamentos precrios urbanizados (gua potvel, esgotamento sanitrio adequado,
coleta de lixo domstico e vias caladas), em relao ao total de assentamentos precrios, por muni-
cpio do CONLESTE.
Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famlias com renda
at seis salrios mnimos em relao ao total de domiclios em assentamentos precrios, por munic-
pio do CONLESTE.
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ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
A maior parte do CONLESTE en-
contra-se localizada dentro da Regio
Ecolgica da Floresta Ombrfila Densa
(Floresta Tropical Pluvial), parte do do-
mnio do Bioma Mata Atlntica, que
ainda se desdobra em ambientes de
manguezais e restingas.
Com base em dados do ano 2000,as reas urbanas ocupam um percen-
tual representativo da rea total do
CONLESTE (5,39%), concentrando-se
em ncleos que acompanham quase
de forma contnua os eixos rodovirios,
com destaque para o aglomerado So
Gonalo Itabora. Mesmo com altera-
es associadas s atividades urbana e
agrcola, as fisionomias ainda apresen-
tam uma rea remanescente represen-
tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE.
Com relao meta que trata do
acesso s redes de gua e esgoto, ser
central o conceito de saneamento am-
biental, entendido aqui como o acom-
panhamento das reas ambientais etambm do conjunto das aes que
envolvem abastecimento de gua, es-
goto sanitrio e coleta de resduos s-
lidos. O saneamento ambiental emerge
como um dos pontos mais vulnerveis
da chamada crise urbana. Neste senti-
do, trata-se de um tema que demanda
a urgente correo dos rumos adotados
at o momento em parte significativa
dos municpios brasileiros.
O municpio de Casimiro de Abreu
apresentava 43% de rea coberta por
remanescentes florestais, concentrados
nas reas de relevo mais acidentado.
Nos domnios das colinas e plancies
fluviais existe um amplo predomnio depastagens com a presena de peque-
nos fragmentos florestais. Um enclave
florestal importante est representado
pelo fragmento que recobre o maci-
o alcalino, conhecido regionalmente
como Morro de So Joo, prximo
zona costeira, que ilustra bem a pre-
servao da floresta em reas mais
Proporo de reas cobertas por florestas
Fonte: Elaborado pela Equipe do Instituto de Geocincias com base em Imagens do Satlite SPOT do ano de 2005.
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ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
escarpadas.
Em 2007, o municpio de Casimiro
de Abreu possua 5,6% de seu territrio
protegido por unidades de conservao
de proteo integral, representadas pela
Reserva Biolgica de Poo das Antas
e parte da Reserva Biolgica Unio,
alm de vrias Reservas Particulares de
Proteo do Patrimnio Natural (RPPN).
No ano de 2007 foi criada a RPPN
Matumbo, com rea de 29,84 ha, o que
no alterou significativamente o percen-
tual de rea protegida do municpio.
Com relao ao percentual de domi-
clios particulares urbanos com acesso s
redes gerais de gua e esgoto no muni-
cpio de Casimiro de Abreu, no ano de
20073, o municpio apresentou 59,43%
dos domiclios permanentes urbanos
com acesso ao servio de abastecimen-
to de gua, situao comparativamente
pior que a encontrada no Estado onde
o percentual de atendimento era de
98,74%. Quanto ao servio de esgoto,
neste mesmo ano, o municpio possua
38,19% dos domiclios permanentes
urbanos com acesso ao servio, valor
tambm muito inferior ao observado
no Estado (71,03%).
A comparao desta situao com
3 Para construo do perfil relativo ao ano 2007 no existem dados do IBGE para os municpios, portanto, as concessionrias responsveis pelas redes de abastecimento degua e de coleta de esgoto constituram-se nas principais fontes de dados. Diferente do Censo Demogrfico que no distingue os meios formais e informais de abasteci-mento de gua e esgotamento sanitrio, as concessionrias contabilizam apenas as ligaes formais. Para a obteno do nmero de domiclios permanentes urbanos, aconcessionria AMPLA, responsvel pelo abastecimento de energia eltrica de todos os municpios includos no CONLESTE, foi a principal fornecedora de dados, reconhecida
pela abrangncia de seu servio e por possuir um banco de dados atualizado semestralmente.
Proporo das reas protegidas em unidades de conservao
Fonte: IBAMA e IEF-RJ
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ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
a encontrada em 2000 aponta para um
decrscimo nos percentuais de domic-
lios atendidos pelo servio de abasteci-
mento de gua (de 83,88% a 59,43%),
quanto para o de esgoto (de 49,61%
a 38,19%). Note-se que no intervalo
entre 2000 e 2007, o nmero de do-
miclios permanentes urbanos cresceu
168,06%, enquanto a rede de gua foi
estendida em 84,40% e a de esgoto em
100,33%. Portanto, apesar da proviso
dos servios de saneamento ambiental
de ter sido estendido no perodo, em
ambos os casos, ela ainda ficou defa-
sada em relao ao crescimento urbano
observado.
Com relao a assentamentos pre-
crios, por dificuldades tcnicas rela-
tivas obteno de imagens satlite
e coleta de dados, o presente Boletim
no contm anlises referentes META
11. Tal anlise se prope a ser realizada
bianualmente, sendo o prximo resulta-
do para o ano de 2008.
Percentual de domiclios urbanos com acesso rede de gua e rede de
esgoto
0
20
40
60
80
100
120
gua 2007 98,74 48,2 59,43
Esgoto 2007 71,03 20,9 38,19
RJ* CONLESTE Casimiro de Abreu
*Dados PNAD 2007. Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.
-
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
META 12A Viabilizao de crescimento continuado da regio acima do crescimento do Estado e do pas.
Indicadores:
Evoluo do PIB a preos constantes
Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecurio, industrial e de servios a preos
constantes
Participao do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecurio, industrial e de servios
PIB per capita a preos constantes
META 13A Atrao de mo-de-obra qualificada para a regio.
Indicador:
Evoluo do perfil de trabalhadores desligados e contratados na regio em termos de setor de ocu-
pao, grau de qualificao e faixa de remunerao
META 14A Melhoria do perfil do mercado de trabalho na regio.
Indicadores:
Evoluo da PIA, PEA e POC e de taxas de ocupao, participao e desemprego
Distribuio da populao ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de
rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade
META 15A Dinamizao do padro de especializao produtiva da regio.
Indicador:
Especializao, concentrao e diversificao da estrutura produtiva da regio
META 16A Dinamizao de cadeias produtivas locais
Indicador:
Identificao da estrutura e monitoramento do emprego de 4 cadeias produtivas na regio
META 17A Fortalecimento do empreendedorismo na regio.
Indicadores:
Nmero de PMEs criadas na regio e empregos gerados por setor de atividade
Evoluo do nmero de admitidos e desligados no setor de comrcio varejista
ODM9ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,COM REDUO DE DESIGUALDADES NA REGIO DOCONLESTE
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
META 18A Adequao do suprimento de energia ao crescimento da regio do CONLESTE.
Indicador:
Consumo residencial per capita da energia eltrica
META 19A Adequao da malha de transportes ao crescimento da regio do CONLESTE.
Indicador:
Evoluo da frota de veculos em termos absolutos e per capita
META 20A Adequao da infraestrutura de telecomunicaes da regio do CONLESTE.
Indicador:
Percentual de domiclios atendidos por linha telefnica
META 21 Adequao da infraestrutura de ateno sade na regio do CONLESTE.
Indicador:
Taxa de mortalidade geral e proporcional segundo causas selecionadas por sexo e faixa etria, nos
municpios do CONLESTE
META 22A Controle e reduo de indicadores de violncia na regio do CONLESTE.
Indicador:
Taxa de mortalidade por causas externas selecionadas (agresses e acidentes de transporte) nos mu-
nicpios do CONLESTE
META 23A Melhoria das condies fiscais e da capacidade de investimento dos municpios.
Indicadores:
Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municpios da regio
Dependncia de transferncia de recursos
Receita e investimento per capita
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
O ODM 9 acelerar o processo de
desenvolvimento local, com reduo das
desigualdades na regio do CONLESTE
foi elaborado a partir de uma adapta-
o dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milnio da ONU a esta regio.
Dentre as metas compreendidas neste
ODM, destacam-se para anlise nesteboletim as seguintes reas: crescimento
econmico na regio (PIB), mercado de
trabalho e mo-de-obra, especializao
produtiva, evoluo de cadeias produti-
vas, empreendedorismo, fornecimento
de energia e, por fim, um panorama
das condies fiscais dos municpios.
O PIB registrado no municpio de
Casimiro de Abreu foi de R$ 1,59 bi-
lho em 2007, o que equivale a uma
participao de 6,8% no PIB da regiodo CONLESTE. Em termos comparati-
vos, o municpio de Casimiro de Abreu
ocupava a terceira posio em termos
de participao no PIB da regio do
CONLESTE, ficando atrs dos munic-
pios de Niteri (o maior PIB da regio)
e So Gonalo.
Em 2007, o PIB per capita registrado
no municpio de Casimiro de Abreu foi
de R$ 56.028, ficando acima do PIB per
capita mdio da regio do CONLESTE
(R$ 10.266), do Estado do Rio de Janeiro
(R$ 19.139) e do Brasil (R$ 13.843).
Comparativamente aos demais munic-
pios da regio do CONLESTE, Casimiro
de Abreu ocupava a primeira posio
em termos de valor de PIB per capita.
Com relao criao de postos de
trabalho, informaes levantadas a par-
tir do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados do Ministrio do
Trabalho e Emprego (CAGED/MTE)
para o municpio de Casimiro de Abreumostraram que houve uma retrao no
nmero de postos de trabalho de me-
nos 10 vagas, como resultado de 1.810
admisses e 1.820 desligamentos. Em
relao aos demais municpios da re-
gio do CONLESTE, Casimiro de Abreu
ficou na dcima primeira posio em
termos de criao de postos de traba-
lho, posicionando-se atrs de Niteri
(municpio onde foi registrado o maior
nmero de postos de trabalho cria-
dos), So Gonalo, Rio Bonito, Itabora,
Mag, Tangu, Maric, Silva Jardim,
Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.
PIB a preos constantes de 2007
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
Milhes
2007
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
PIB % CONLESTE
Fontes: PIB municipal IBGE; 2007 estimado mantendo propores em relao ao
RJ de 2006; o deflator de 2007 foi calculado implicitamente a partir dos valoresnominais e reais do PIB trimestral do Brasil.
PIB per capita a preos constantes de 2007
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro Brasil
Fontes: PIB municipal IBGE; 2007 estimado pela equipe de Economia combase na taxa de crescimento 2006-2008; OBS: o IBGE dever rever todasas populaes municipais em consonncia com as novas projees feitasem 2008 para Brasil e Ufs.
Saldo lquido de admisses menos desligamentos
1810
-1820
-10-2.000
-1.500
-1.000
-500
0
500
1.000
1.500
2.000
Saldo
Desligados
Admitidos
Fonte: CAGED/MTE.
-
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21
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
O nmero total de empregos for-
mais no municpio de Casimiro de Abreu
foi de 5.471 postos de trabalho em
2007. Com este valor, o municpio de
Casimiro de Abreu foi responsvel por
1,61% do total de empregos formais
existentes na regio do CONLESTE. Em
comparao com os demais municpiosda regio, Casimiro de Abreu ocupava
a oitava posio em termos de partici-
pao no total de empregos formais,
neste mesmo ano, posicionando-se
atrs de Niteri (municpio que regis-
trou a maior taxa de participao), So
Gonalo, Rio Bonito, Itabora, Mag,
Maric e Cachoeiras de Macacu.
Quanto taxa de desemprego es-
timada, esta atingiu no municpio de
Casimiro de Abreu o patamar de 7,6%
em 2007, ficando abaixo das taxas regis-tradas na regio do CONLESTE (10,4%),
no Estado do Rio de Janeiro (10,2%) e
no Brasil (8,2%). Com isso, o municpio
de Casimiro de Abreu localizava-se, em
relao aos demais municpios da re-
gio, na primeira posio (junto com o
municpio de Rio Bonito) em termos de
menor taxa de desemprego.
A remunerao mdia mensal da
mo-de-obra formal empregada no
municpio de Casimiro de Abreu foi
de R$ 851, o que representava um va-lor inferior ao observado na regio do
CONLESTE (R$ 1.010), no Estado do
Rio de Janeiro (R$ 1.418) e no Brasil (R$
1.241), em 2007. Com essa remune-
rao mdia, o municpio de Casimiro
de Abreu colocava-se, em relao aos
demais da regio, na segunda posio
em termos de melhor remunerao, fi-
cando atrs de Niteri (que registrou a
melhor remunerao da regio).
O indicador de dinamizao do pa-dro de especializao produtiva4da re-
gio trata do grau de concentrao das
atividades produtivas no municpio de
Casimiro de Abreu (0,205) que, compa-
rativamente ao observado no conjunto
da regio do CONLESTE (0,085), no
Estado do Rio de Janeiro (0.092) e no
Brasil (0,084), indica um maior nvel de
concentrao produtiva neste municpio
no ano de 2007. Em relao aos demais
municpios da regio do CONLESTE,
Casimiro de Abreu posiciona-se como
o terceiro em termos de concentrao
produtiva, ficando atrs de Silva Jardim
Emprego formal no municpio
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2007
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
1,80%
Emprego Formal % no CONLESTE
Fonte: RAIS/MTE
Taxa de desemprego
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
Casimiro de Abreu Conleste Estado do Rio de Janeiro Brasil
Fonte: Censo, PNAD e estimativas Economia.
4 Este indicador foi avaliado por meio do ndice de Herfindhal a 2 dgitos, indicando o nvel de desagregao de setores econmicos utilizado. Este ndice foi calculado paraos diversos municpios e para o conjunto da regio considerando informaes relativas distribuio do emprego por diferentes setores de atividade (nvel de desagregao
setorial a dois dgitos da classificao CNAE). Quanto mais prximo de 1 o ndice, maior a concentrao produtiva. Isto , menor o nmero de empresas em determinadaatividade econmica, com correspondente menor grau de concorrncia nestes setores econmicos.
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007
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22
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
Remunerao mdia mensal dos trabalhadores
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1.000,00
1.200,00
1.400,00
1.600,00
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro Brasil
Fonte: RAIS/MTE
Concentrao produtiva
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de
Janeiro
Brasil
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da RAIS/MTE.
Empregos em cadeias produtivas
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%
Casimiro de Abreu
CONLESTE
Estado do Rio de Janeiro
Brasil
Cadeia Agroindustrial Cadeia Metal mecnica Cadeia Qumico-petroqumico Cadeia de Construo
Fonte: RAIS/MTE.
-
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23
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
(municpio que apresenta o maior n-
dice de concentrao da regio) e
Guapimirim.
Quanto evoluo de cadeias pro-
dutivas no municpio, considerando as
quatro cadeias produtivas seleciona-
das para investigao Agroindustrial;
Qumico-petroqumica; Metal-mecni-ca; Construo verifica-se que em
2007, essas cadeias foram responsveis
pela gerao de 562 empregos no mu-
nicpio de Casimiro de Abreu, cerca de
10,3% do total de empregos formais
neste municpio, sendo que 42,53%
concentravam-se na cadeia agroindus-
trial; 48,22% na cadeia da construo;
4,27% na cadeia qumico-petroqumica
e 4,98% na cadeia metal-mecnica.
Quanto ao fortalecimento do em-preendedorismo, em 2007, o nmero
de pequenas e mdias empresas (PMEs)
registradas no municpio de Casimiro de
Abreu foi de 451, cerca de 1,74% do to-
tal de PMEs da regio do CONLESTE. Em
comparao com os demais municpios
da regio, Casimiro de Abreu ocupava
a oitava posio em termos de nmero
de PMEs, ficando atrs dos municpios
de Niteri (municpio que registrou o
maior nmero de PMEs na regio), So
Gonalo, Rio Bonito, Itabora, Mag,
Maric e Cachoeiras de Macacu.
Em termos de empregos criados
pelas PMEs no municpio de Casimiro
de Abreu, verifica-se que, em 2007, o
montante gerado foi de 2.428 postos
de trabalho, o que significa 1,32% do
total de empregos gerados por PMEs na
regio do CONLESTE. Em relao aos
demais municpios da regio, pode-se
verificar que o municpio de Casimiro de
Abreu ocupava, em 2007, a nona posi-o em termos de nmero de empre-
gos gerados por PMEs, ficando atrs de
Niteri (municpio que registra o maior
nmero de empregos gerados por PMEs
na regio do CONLESTE), So Gonalo,
Itabora, Rio Bonito, Mag, Maric,
Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.
O consumo de eletricidade per capi-
ta registrado no municpio de Casimiro
de Abreu foi de 727 kWh em 2007. Com
este nvel de consumo, o municpio de
Casimiro de Abreu ficou acima da m-
dia registrada na regio do CONLESTE
(691 kWh) e em terceira posio em
Total de Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2007
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
1,80%
2,00%
Nmero de PMEs % no CONLESTE
Fonte: RAIS/MTE.
Volume de emprego gerado por Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
2007
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
Empregos em PMEs % no CONLESTE
Fonte: RAIS-MTE.
Consumo residencial per capita de energia eltrica (kWh)
670
680
690
700
710
720
730kWh
Casimiro de Abreu CONLESTE
Fonte: Ampla/IBGE.
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007
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24
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
termos de consumo de energia eltri-
ca per capita, posicionando-se atrs de
Niteri (municpio que registrou o maior
consumo de energia eltrica per capita
na regio) e Maric.
Com relao situao fiscal do mu-
nicpio, Casimiro de Abreu apresentava
uma situao de dficit oramentrio de
5%, em 2007. Ou seja, as receitas me-
nores do que as despesas pblicas, situ-
ao diferente da do CONLESTE, onde
se pode observar um supervit de 1%;
mas, semelhante do Estado do Rio de
Janeiro, no qual se identifica um dficit
de quase 60% no mesmo ano. J em
termos de receita oramentria per ca-
pita corrente, observa-se que, em 2007,
o valor para o municpio de Casimiro de
Abreu (R$ 4.419,59) foi expressivamen-
te superior mdia do CONLESTE (R$
855,93) e mdia do total do Estado
do Rio de Janeiro (R$ 1.290,22).
O municpio de Casimiro de Abreu
apresentava um investimento per capi-
ta em torno de R$ 286,98, em 2007,
ficando acima da mdia da regio do
CONLESTE (R$ 72,02), mas abaixo da
mdia do Estado do Rio de Janeiro (R$
308,82). Em relao aos demais mu-
nicpios da regio, Casimiro de Abreu
posicionou-se na primeira posio5em
termos de investimento per capita.
Receita Oramentria per capita corrente
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ.
Investimento pblico per capita
0
50
100
150
200
250
300
350
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ.
5 No foi possvel realizar comparaes com o municpio de Rio Bonito devido falta de dados (ver Boletim Regional).
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Ano de 2007
25/25
APOIO
PARCEIROS
Municpio de Cachoeiras de Macacu
Municpio de Casimiro de Abreu
Municpio de Guapimirim
Municpio de Itabora
Municpio de Mag
Municpio de Maric
Municpio de Niteri
Municpio de Rio Bonito
Municpio de So Gonalo
Municpio de Silva Jardim
Municpio de Tangu
Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense
CONLESTE
REALIZAO